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Resenha A competência na gestão de estoques é crucial para a eficiência das empresas, especialmente daquelas que lidam com produtos perecíveis. A gestão inadequada de estoque pode obviamente levar a enormes perdas, especialmente se existir um desequilíbrio entre a oferta e a procura. Para tornar o negócio melhor e mais rápido ao vincular fornecedores, produtores e clientes é imprescindível uma boa gestão da cadeia de suprimentos (GCS). Com a globalização foi preciso adaptar-se as necessidades dos consumidores agora mais exigentes, assim promovendo terceirizações e parcerias para que se mantenham enxutas e focadas em seu negócio principal. No caso do Hipermercado, um mau gerenciamento do estoque do iogurte X, é evidenciada pelo excesso de produtos com o vencimento próximo, desta maneira demonstrando a falta de uma estratégia eficiente para prever a demanda e giro de estoque, resultando em perdas financeiras significativas. A utilização de técnicas como FIFO para controlar o estoque ou métodos como PEPS e UEPS para ordenar o armazém, pode reduzir drasticamente tais problemas, mas requer a adequação dos pedidos às reais necessidades de consumo fazendo uma grande diferença em quanto você paga pelo que vende e quanto mantem armazenado. Método PEPS e UEPS O método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) e o método UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) são estratégias de gestão de estoque que influenciam significativamente o custo dos produtos vendidos e a valorização do estoque remanescente. Método PEPS O PEPS é uma metodologia onde os produtos mais antigos (os primeiros a entrar no estoque) são os primeiros a serem vendidos ou utilizados. Este método é particularmente útil para empresas que lidam com produtos perecíveis, pois ajuda a minimizar as perdas por vencimento. Além disso, o PEPS pode apresentar uma visão mais realista do valor do estoque, pois os produtos mais antigos, comprados a preços históricos, são os que primeiro saem do estoque, refletindo os custos mais recentes na avaliação do estoque final. Essa prática é benéfica em contextos inflacionários, pois os custos mais baixos são atribuídos ao custo dos produtos vendidos, enquanto os custos mais altos permanecem no estoque, potencialmente aumentando os lucros contábeis. Método UEPS O UEPS, por outro lado, prioriza a saída dos produtos mais recentes (os últimos a entrar no estoque). Este método pode ser vantajoso para empresas que não lidam com produtos perecíveis, pois os custos mais altos dos produtos mais recentes são atribuídos primeiro ao custo dos produtos vendidos, resultando em uma menor lucratividade contábil em tempos de inflação, mas uma melhor correspondência com os preços de reposição atuais. No entanto, o UEPS não é permitido em muitos países para fins fiscais, incluindo o Brasil, devido ao seu impacto na redução dos lucros tributáveis. Ambos os métodos têm suas vantagens e desvantagens e a escolha entre PEPS e UEPS deve considerar a natureza dos produtos, as condições econômicas e os objetivos contábeis e fiscais da empresa. No caso do Hipermercado Y, a implementação do PEPS seria mais adequada devido à perecibilidade dos produtos, ajudando a evitar perdas por vencimento e melhorando a gestão dos estoques evitando perdas.