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SE N A I- SP Métodos de Higienização e Manipulação de Alimentos SE N A I- SP BPF – Boas Práticas de Fabricação Boas práticas de fabricação são procedimentos necessários para obtenção de alimentos inócuos e saudáveis, isto é, que tenham a qualidade necessária para garantir ao consumidor ingestão segura. Esses regulamentos estabelecem os requisitos gerais (essenciais) de higiene e de boas práticas de fabricação para alimentos elaborados/industrializados para o consumo humano e se aplicam a toda a pessoa, física ou jurídica, que possua pelo menos um estabelecimento onde ocorram algumas das seguintes atividades: elaboração/industrialização, fracionamento, armazenamento e transporte de alimentos destinados ao comércio nacional e internacional. SE N A I- SP Portaria nº 326/SVS/MS de 30 de julho de 1997: aprova o Regulamento Técnico; "Condições Higiênicos-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores / Industrializadores de Alimentos". Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013: Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo Portaria 2619, de 06 de dezembro de 2011: Aprovar o Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento, comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas -, aditivos e embalagens para alimentos. Legislações SE N A I- SP Contaminação em alimentos é a presença de todo e qualquer material estranho, inclusive organismos e microrganismos indesejáveis ao produto. E esses materiais estranhos se tornam um perigo quando causam danos à saúde do consumidor. Ao ingerirem alimentos contaminados, as pessoas podem... Contaminação em alimentos ...se machucar... ...adoecer... ...e até morrer. SE N A I- SP Os perigos referem-se às condições e/ou contaminantes que podem causar injúria ou dano ao consumidor, por meio de uma lesão ou enfermidade, de forma imediata ou tardia, por uma ingestão única, ou por repetidas ingestões, de um alimento contaminado. Os perigos podem ser classificados como: físicos, químicos ou biológicos, incluindo-se neste último tipo o perigo microbiológico. Perigos SE N A I- SP Os perigos físicos envolvem contaminantes como objetos estranhos, visíveis, que podem causar qualquer tipo de dano ao consumidor. Tipos de Perigos SE N A I- SP Os perigos químicos estão associados ao uso de produto de limpeza, agroquímicos, à presença de metais pesados no solo onde são cultivados alimentos, aditivos químicos em excesso, drogas veterinárias e componentes químicos de embalagem. Tipos de Perigos SE N A I- SP Os perigos biológicos podem ser visíveis ou invisíveis a olho nu. O perigo biológico visível, pode ser observado em alimentos infestados com parasitas. O perigo invisível, é provocado por microrganismos que podem ser visualizados com auxílio de microscópio, nesta categoria incluem-se: fungos, bactérias, vírus. Tipos de Perigos SE N A I- SP Os microrganismos que provocam contaminação nos alimentos podem ser classificados como deterioradores e patogênicos. Microrganismos deterioradores: São aqueles que alteram as características dos alimentos como odor, sabor, cor, textura e que o ternam impróprios para consumo. Microrganismos patogênicos: São os que representam riscos à saúde do homem, causando doenças conhecidas como DTA’s (Doenças Transmitidas por Alimentos). Contaminação em alimentos SE N A I- SP De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) as doenças transmitidas por alimentos são definidas como: “o conjunto de sintomas originados pela ingestão de água e/ou alimentos que contenham agentes biológicos (por exemplo: bactérias ou parasitas) ou não biológicos (por exemplo: pesticidas ou metais pesados) em quantidades tais que afetam a saúde do consumidor em forma aguda ou crônica, a nível individual ou de grupo de pessoas”. DTA’s - Doenças Transmitidas por Alimentos SE N A I- SP As DTA’s podem provocar dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, e em alguns casos são fatais. Elas são classificadas como intoxicação ou toxinfecção. • A intoxicação é causada de toxina pré-formada no alimento, ou ainda pela ingestão de alimentos contaminadas por substâncias químicas. • A toxinfecção ocorre pela ingestão de alimentos contaminados por um grande número de microrganismos patogênicos que podem se multiplicar no organismo, invadindo a parede intestinal e disseminando para outros órgãos, além de produzir toxina no intestino, dependendo do patógeno (agente causador da doença). DTA’s SE N A I- SP É a transferência de substâncias estranhas, que podem ser de origem física, química e/ou biológica, entre alimentos. Contaminação cruzada SE N A I- SP É tudo aquilo que pode levar contaminação para o alimento. Ex.: cabelo no alimento (contaminação física). O manipulador é o veículo de contaminação, e o cabelo é o agente contaminante. Veículos de contaminação SE N A I- SP Muitos microrganismos surgem a partir de resíduos e restos de alimentos que caem no chão ou ficam na superfícies de manipulação. De forma preventiva é necessário realização a higienização nas áreas produtivas. A Higienização é o ato de limpar e desinfetar uma área, utensílio, recipiente ou superfície, tornando-os limpos e seguros para a manipulação de alimentos. Higienização SE N A I- SP A higienização compreende um conjunto de procedimentos higiênicos-sanitários que visam a garantir a obtenção de superfícies, equipamentos e ambientes com baixa carga microbiana residual. Esses procedimentos dividem-se basicamente em duas etapas: HIGIENIZAÇÃO = LIMPEZA + DESINFECÇÃO Higienização SE N A I- SP Fluxograma das etapas do processo de higienização Pré-lavagem Aplicação da solução de detergente Enxágue Aplicação da solução sanificante Enxágue (se necessário) Avaliação das superfícies higienizadas SE N A I- SP Tipos de resíduos O processamento ou manipulação de alimentos envolvem os seguintes resíduos: carboidratos, proteínas, lipídeos (ou gorduras) e minerais. Tipo de resíduo Solubilidade Facilidade de remoção Alterações devidas ao aquecimento da superfície Carboidratos Solúveis em água. Fácil. Caramelização: dificulta a remoção do resíduo. Proteínas Insolúvel em água; Pouco solúveis em ácidos Solúveis em soluções alcalinas Muito difícil Desnaturação: dificulta a remoção do resíduo. Lipídeos Insolúveis em água Solúveis em soluções alcalinas Difícil Polimerização: dificulta a remoção do resíduo. Minerais a. Monovalentes b. Polivalentes a. Solúveis em água e ácidos; b. Solúveis em ácidos a. Fácil b. Difícil Remoção mais difícil. SE N A I- SP A limpeza é uma operação que envolve a remoção de resíduos macroscópicos (visíveis a olho nu). Estes resíduos pode ser: terra, resíduos de alimentos, sujidades e/ou substâncias indesejáveis. Em geral , os métodos de limpeza envolvem a utilização de detergentes e eliminam até 99% de resíduos orgânicos e minerais presentes na superfície. A remoção desses resíduos é fundamental para o sucesso da etapa de desinfecção, pois a sua presença protege o microrganismos da ação dos sanificantes, reduzindo a eficiência desses. Limpeza SE N A I- SP Os detergentes são produtos elaborados com substâncias químicas capazes de retirar os resíduos aderidos às superfícies, devido a suas propriedades físico-químicas. Estes compostos separam as sujidades das superfícies que estão em contato, dispersando-as no meio. Os detergentes utilizados na remoção dos resíduos aderidos às superfícies exercem sua função atuando de várias maneiras. Detergentes SE N A I- SP Tipos de detergentesAção Definição Poder dissolvente Atua sobre os resíduos minerais resultando em produtos solúveis em água. Poder peptizante Atua sobre resíduos proteicos, dispersando proteínas pela formação de soluções parcialmente solúveis. Poder saponificante e emulsificante Atua sobre resíduos gordurosos, causando sua saponificação (transformação em sabões) e emulsão (ligação da gordura com a água). Poder sequestrante ou quelante Atua sobre minerais, como o cálcio e o magnésio, formando uma estrutura com estes metais e facilitando sua remoção. Poder tensoativo Atua reduzindo a tensão superficial do meio aquoso, de modo a aumentar a capacidade de penetração em resíduos; provocam ação molhante e penetrante. Poder de suspensão Atuam desagregando resíduos, ou seja, separando-os em pequenas partículas. SE N A I- SP A limpeza de equipamentos, utensílios e superfícies empregados nas indústrias de alimentos podem ser: • Via seco: - aspersão de ar; - raspagem. • Via úmida - uso manual de escovas e esponjas; - uso manual de aspersores de pressão (de água); - imersão; - máquinas lavadoras; - limpeza no lugar (CIP: Cleaning in place). Métodos de limpeza SE N A I- SP As etapas da remoção inicial dos resíduos aderidos nas superfícies dos equipamentos, bancadas e utensílios, com auxílio de escovas, espátulas e esponjas dupla face: • enxaguar com água na temperatura entre 35°C e 40°C; • aplicar a solução detergente adequada para remoção dos resíduos aderidos de forma manual e mecânica; • enxaguar com água na temperatura entre 35°C e 40°C, eliminando completamente a solução detergente. Métodos de limpeza SE N A I- SP A avaliação da operação de limpeza pode ser feita por meio da operação de : ausência de resíduos visíveis na superfície limpa e seca pela iluminação direta; ausência de manchas ou impregnações após a fricção de lenço ou de papel branco; ausência de odores. Avaliação da operação de limpeza SE N A I- SP A desinfecção tem por objetivo eliminar e/ou reduzir por métodos físicos e/ou agentes químicos os microrganismos a um nível que não comprometa a qualidade higiênico sanitária do alimento. Ao agentes químicos utilizados para esta etapa são denominados desinfetantes. Desinfecção Os desinfetantes são produtos elaborados com substâncias químicas capazes de eliminar ou reduzir o número de microrganismos aderidos às superfícies devido as suas propriedades físico-químicas. SE N A I- SP Os agentes desinfetantes utilizados na indústria de alimentos são classificados em: Agentes físicos – uso de calor na forma de vapor d’água ou água aquecida e o uso de radiação ultravioleta (UV); Agentes químicos – compostos clorados, compostos quaternários de amônio, compostos iodados, clorohexidina, ácido peracético, peróxido de hidrogênio, derivados de fenol e álcool. Recomendações de uso de agentes físicos mais usados na etapa de desinfecção: Tipos de desinfetantes Agente físico Condições de uso Vapor Aplicação direta durante 1 min sobre a superfície. Água quente Imersão, circulação, ou aplicação direta sob a superfície a 80°C durante 5 min. Ar quente Aplicação direta sob a superfície a 90°C durante 30 min. Radiação ultravioleta Aplicação de radiação ultravioleta provenientes de lâmpadas germicidas, em 254 nanômetros (nm), sobre a superfície ou ar do ambiente por determinado tempo. SE N A I- SP Tipos de desinfetantes Uso pretendido Sanificante Concentração (mg/L) Pisos de concreto Cloro ativo Amônia quaternária Até 1000 500-800 Esteiras de transportes Cloro ativo 300 Paredes e tetos de câmaras de refrigeração Amônia quaternária 500-800 Mãos de manipuladores Álcool 70% - Caixas monoblocos Cloro ativo 200 Superfícies porosas Equipamentos de aço inoxidável Pisos e paredes Cloro ativo Amônia quaternária 200 200 Recomendações de uso de alguns agentes químicos mais usados na etapa de desinfecção: SE N A I- SP Os compostos à base de cloro se destacam por serem eficientes contra muitos tipos de microrganismos, inclusive esporos. Não são afetados pela dureza da água (refere-se à quantidade de sais presentes na água como magnésio e cálcio), não deixam resíduos, tem dosagem simples e baixo custo. Uma solução clorada pode ser preparada da seguinte maneira: 10 ml (uma colher de sopa rasa) de água sanitária para uso geral a 2,0 – 2,5% em 1 litro de água ou 20 ml(2 colheres de sopa rasa) hipoclorito de sódio a 1,0% em 1 litro de água. Uma solução de álcool etílico a 70%(m/m), que também pode ser utilizada como sanificante, pode ser preparada da seguinte maneira: 185 ml de água (de preferência destilada) em 815 ml de álcool etílico 92,8° de acordo com INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas) 96°GL (Gay-Lussac). Tipos de desinfetantes SE N A I- SP Os métodos utilizados para a realização da etapa de desinfecção são semelhantes aqueles utilizados nos processos de limpeza. São todos via úmida, podendo fazer uso de utensílios como esponjas, aspersores de pressão e escovas, assim como também podem utilizar sistemas de imersão e clean place. Métodos de desinfetantes SE N A I- SP A indicação do tipo de detergente e/ou desinfetante está condicionada a: Natureza do resíduo a ser removido; Qualidade da água; Características da superfícies a ser limpa; Método empregado na limpeza (manual ou mecânica) Concentração do princípio ativo; Período de contato do detergente com o resíduo; Temperatura da solução. Fatores que interferem na escolha dos reagentes SE N A I- SP Para que os resultados sejam garantidos deve-se: • seguir as recomendações do fabricante referente à diluição, como aqueles especificadas na Ficha Técnicas e/ou FISPQs (Ficha de Informação de Segurança de produtos Químicos) dos detergentes ou desinfetantes; • usar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que estão comtemplados nas FISPQs tais como: luvas de látex, máscaras de proteção e aventais apropriados, que devem ser utilizados no momento da diluição e da aplicação do reagente químico; • todos os reagentes devem ser regularizados pelo Ministério da Saúde; Fatores que interferem na escolha dos reagentes SE N A I- SP A eficácia dos processos de higienização deve ser avaliada periodicamente de forma de garantir a produção de alimentos seguros, devendo-se adotar medidas corretivas em casos de desvios desses procedimentos. Os resultados dos testes podem ser comparados com as especificações ou as recomendações de órgãos oficiais ou entidades científicas (APHA - American Public Health Association, OMS - Organização Mundial de Saúde e a OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde). Em função dos resultados, mantêm-se as técnicas de higienização adotadas ou são tomadas medidas corretivas. Avaliação da eficácia da higienização SE N A I- SP Os seguintes controles podem ser incluídos para avaliar a eficiência do procedimento de higienização: concentrações dos princípios ativos das soluções desinfetantes; concentração dos detergentes; contagem microbiológica de superfícies de contato com alimentos (equipamentos e utensílios), manipuladores e ambientes. Avaliação da eficácia da higienização SE N A I- SP A metodologia utilizada para determinar a contagem de microrganismos de ser recomendada por entidades oficiais ou por entidades de reconhecida competência como APHA (American Public Health Association) e a AOAC (Association Official of Analytical Chemists). De forma geral os testes consistem em remover os microrganismos das superfícies e recuperá-los em meios de cultura e em condições de incubação apropriadas. Avaliação da eficácia da higienização SE N A I- SP Os principais testes utilizados para posterior contagem microbiana são: teste swab; técnica de rinsagem; placas de contato; sedimentação de microrganismos de ar em meio sólido; método esponja; impressão de microrganismos de ar em meio sólido; técnicas de atp-bioluminescência. Avaliação da eficácia da higienização SE N A I- SP • Os resíduos de alimentos impregnados nos utensílios, equipamentos e superfícies envolvidos com o processo produtivo favorecem a multiplicação de microrganismos e, consequentemente, a contaminação microbiológica. • Essa contaminação compromete a vida útil dos alimentos, portanto o processo de higienização deve ser realizados com rigor. Higiene dos utensílios, equipamentos e superfícies SE N A I- SP A falta de higiene pessoal do manipulador de alimentos é prejudicial a sua saúde e também causa a contaminação dos alimentos, resultando em perdas na produção e danos à saúde dos consumidores. Higiene pessoal do manipulador de alimentos SE N A I- SP • São considerados manipuladores de alimentos todos aqueles que podem entrar em contato com um produto comestível em qualquer etapa da cadeia alimentar (Germano, 2003), ou seja, todo o indivíduo que, de maneira direta e indireta, tenha contato com os alimentos como: um visitante a área de produção, o balconista, o entregador e o encarregado de estoque. Higiene pessoal do manipulador de alimentos SE N A I- SP A falta de higiene pessoal do manipulador de alimentos é prejudicial a sua saúde, como também causa a contaminação dos alimentos, resultando em perdas na produção e danos à saúde do consumidores. Banho completo diário; Dentes limpos; Unhas curtas e sem esmalte; Sapatos fechados e limpos; Uniformes completos e limpos; Cabelos limpos e protegidos por touca; Higiene pessoal do manipulador de alimentos SE N A I- SP Higiene pessoal Não usar joias, bijuterias, piercing ou qualquer outro tipo de acessório; Não comer, mascar, lamber nada na área de manipulação de alimentos; Homem com barba e bigodes raspados diariamente; Não usar perfumes e maquiagens; Lavar as mãos sempre que necessário. SE N A I- SP Higiene pessoal Higiene das mãos • A pele é um reservatório de diversos microrganismos, sendo que as mãos são as principais vias de contaminação durante a manipulação dos alimentos e, por esse motivo, devem estar sempre higienizadas. • As unhas devem estar mantidas curtas e limpas, pois microrganismos, possivelmente contido nas mesmas podem causar contaminações graves nos alimentos. Não devem ser esmaltadas, mesmo que com esmalte incolor, para que não se soltem das unhas e venham a contaminar o alimento. SE N A I- SP SE N A I- SP Durante a manipulação dos alimentos é vetado: falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir sobre os produtos; mascar goma, palito, fósforo ou similares; chupar balas, comer ou experimentar alimentos com as mãos; tocar o corpo, colocar o dedo no nariz, ouvido, assoar o nariz, mexer no cabelo ou pentear-se; enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta; fumar; tocar maçanetas, celulares ou em qualquer outro objeto alheio à atividade; fazer uso de utensílios e equipamentos sujos; manipular dinheiro e praticar outros atos que possam contaminar o alimento. Comportamento pessoal SE N A I- SP Requisitos para higienização de alimentos A higienização dos alimentos deve ser conduzida com uso de produtos registrados no Ministério da Saúde, tanto detergentes como desinfetantes. A limpeza de ver ser conduzida com detergente neutro (quando apropriado), enquanto que a desinfecção poder ser realizada com solução clorada ou ácido peracético. Higiene no processamento de alimentos SE N A I- SP Os hortiffruti que serão consumidos in natura, sem sofrer tratamento térmico, devem obrigatoriamente serem higienizados e os hortifruti que venham sofrer tratamento térmico, opcionalmente podem ser higienizados . A higienização dos hortifrruti é uma etapa do pré preparo essencial para prevenção da contaminação dos alimentos preparados, vistos que essas matérias-primas carregam em si grande quantidade de resíduos orgânicos proveniente de suas origens ou dos estabelecimentos comerciais e, consequentemente, grande carga microbiana. A higienização adequada dessas matérias-primas ajuda a reduzir quase que a totalidade dos resíduos orgânicos e até 75% da carga microbiana. Com isso, os riscos de contaminação dos alimentos preparados e transmissão de doenças através dos alimentos são reduzidos. Higiene no processamento de alimentos SE N A I- SP Exemplos de procedimento de pré-preparo de hortifruti • 1º passo: higienize adequadamente as superfícies onde será feito o pré-preparo dos hortifrúti. • 2º passo: deposite os hortifruti. • 3º passo: retire as partes estragadas ou que não serão utilizadas dos hortifruti. • 4º passo: lave os hortifruti com água corrente e potável. • 5º passo: prepare a solução clorada. • 6º passo: mergulhe os produtos em solução desinfetante por, no mínimo 15 minutos. • 7º passo: enxágue os hortifruti em água corrente e potável. • 8º passo: elimine o excesso de água. • 9º passo: acondicione os alimentos em recipientes adequadamente higienizados e cubra-os. • 10º passo: armazene os alimentos sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5°C. Higiene no processamento de alimentos Importante: Não se deve proceder à higienização dos hortifruti quando de seu recebimento no estabelecimento, somente deve ser realizada a higienização no momento de sua utilização. E também após a higienização que se deve proceder às operações seguintes de corte e porcionamento por exemplo. SE N A I- SP Exemplos de procedimento de pré-preparo de hortifruti • 1º passo: higienize adequadamente as superfícies onde será feito o pré-preparo dos hortifrúti. • 2º passo: deposite os hortifruti. • 3º passo: retire as partes estragadas ou que não serão utilizadas dos hortifruti. • 4º passo: lave os hortifruti com água corrente e potável. • 5º passo: prepare a solução clorada. • 6º passo: mergulhe os produtos em solução desinfetante por, no mínimo 15 minutos. • 7º passo: enxágue os hortifruti em água corrente e potável. • 8º passo: elimine o excesso de água. • 9º passo: acondicione os alimentos em recipientes adequadamente higienizados e cubra-os. • 10º passo: armazene os alimentos sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5°C. Higiene no processamento de alimentos Importante: Não se deve proceder à higienização dos hortifruti quando de seu recebimento no estabelecimento, somente deve ser realizada a higienização no momento de sua utilização. E também após a higienização que se deve proceder às operações seguintes de corte e porcionamento por exemplo. SE N A I- SP Requisitos para higienização de embalagem: • A higienização das embalagens dos alimentos deve ser conduzida obrigatoriamente em embalagens de alimentos perecíveis , antes da abertura das mesmas. • Opcionalmente, em embalagens de alimentos não perecíveis, antes da abertura das mesmas. • A higienização de embalagem devem ser feitas, preferencialmente, antes do armazenamento, mas pode-se optar por realiza-la imediatamente antes da abertura. É importante assegurar que as embalagens a serem higienizadas estejam íntegras e sejam impermeáveis. As operações de higienização das embalagens devem ser conduzidas com uso de produtos registrados no Ministério da Saúde, tanto detergentes como desinfetantes. A limpeza deve ser conduzida com detergente neutro, enquanto que a desinfecção pode ser realizada com solução clorada. Higiene no processamento de alimentos SE N A I- SP Requisitos para higienização de embalagem: • A higienização das embalagens dos alimentos deve ser conduzida obrigatoriamente em embalagens de alimentos perecíveis , antes da abertura das mesmas. • Opcionalmente, em embalagens de alimentos não perecíveis, antes da abertura das mesmas. • A higienização de embalagem devem ser feitas, preferencialmente, antes do armazenamento, mas pode-se optar por realiza-la imediatamente antes da abertura. É importante assegurar que as embalagens a serem higienizadas estejam íntegras e sejamimpermeáveis. As operações de higienização das embalagens devem ser conduzidas com uso de produtos registrados no Ministério da Saúde, tanto detergentes como desinfetantes. A limpeza deve ser conduzida com detergente neutro, enquanto que a desinfecção pode ser realizada com solução clorada. Higiene no processamento de alimentos SE N A I- SP Requisitos para higienização de produtos enlatados: A higienização das lata é essencial para prevenir contaminação dos alimentos, visto que, as latas são embalagens altamente contaminadas. Portanto antes da abertura, a empresa deve assegurar que as latas sejam submetidas a lavagem com água, detergente e um meio adequado de esfregação (esponja e escova) e desinfecção. • Pode-se utilizar imersão em solução clorada por 15 minutos. • Na maioria dos casos, não é indicada desinfecção por imersão em água quente. • Pode-se, em alguns casos, utilizar vapor d´água como forma de desinfecção. Higiene no processamento de alimentos SE N A I- SP Requisitos para higienização de embalagens plásticas ou de PVC: A higienização das embalagens plásticas e de PVC é igualmente essencial para impedir a contaminação dos alimentos, visto que, normalmente, essa embalagens são altamente contaminadas. A empresa deve assegurar que elas sejam submetidas a lavagem com água, detergente e um meio adequado para esfregação (esponja e escova) e desinfecção. Para desinfecção, pode-se borrifar solução clorada e deixar por 15 minutos. Deve-se assegurar, também, que esses procedimentos sejam realizados somente embalagens impermeáveis. Higiene no processamento de alimentos SE N A I- SP Requisitos para higienização de embalagens permeáveis: As embalagens de papel e demais embalagens permeáveis não devem ser higienizadas antes do uso. Portanto, deve-se tomar especial cuidado ao retirar produtos acondicionados em embalagens de papel, a fim de evitar que entrem em contato com a superfície externa da embalagem. Antes e após manipular embalagens de papel, as mãos dos manipuladores devem ser higienizadas. Higiene no processamento de alimentos SE N A I- SP A água utilizada, tanto no preparo dos alimentos como na limpeza dos utensílios e superfícies que entram em contato com os alimentos, deve ser potável. Sua qualidade deve ser controlada, independentemente das rotinas de manipulação dos alimentos. As condições de higiene das caixas d’água devem ser perfeitas, livres de resíduos na superfície ou no fundo. A higienização é indispensável a cada seis meses e quando houver ocorrência de acidentes que possam contaminar a água (animais mortos, sujeiras, enchentes etc). Qualidade da água SE N A I- SP O acúmulo de resíduo ou lixo é responsável pelo desenvolvimento de pragas e a proliferação de microrganismos, e, consequentemente, de focos de contaminação dos alimentos. Em razão dessa condição, o lixo deve estar em recipientes constituídos de material de fácil higiene com tampas acionadas por pedais. Esses recipientes devem ser esvaziados e higienizados no mínimo duas vezes ao dia para que não representem risco. O acondicionamento do lixo deve ser em área externa, fechada e de fácil lavagem, exclusiva para esse fim. Ao manipular os recipientes contendo o lixo, o manipulador deve usar luvas de látex. Manipulação, acondicionamento e eliminação de resíduo SE N A I- SP É um conjunto de ações preventivas e corretivas que devem ser tomadas com o objetivo de impedir que vetores como pragas urbanas causem problemas, incluindo a contaminação dos alimentos. Esse controle deve ser feito por profissionais credenciados de empresas especializadas, devidamente licenciadas e registradas. Controle integrado de pragas SE N A I- SP As medidas preventivas do CIP baseiam-se em evitar os quatro As: Acesso, Alimento, Água e Abrigo. Devem-se adotar algumas medidas para evitar os fatores que propiciam a proliferação das pragas: eliminar possíveis pontos de entrada das pragas, tais como portas e janelas mal vedadas, ralos sem proteção; colocar cortinas de ar nas portas de maior movimentação; usar portas com dispositivos, como molas, para permanecerem fechadas e vedadas com borrachas na parte inferior; tratar esgotos e bueiros externos. Os produtos utilizados para o controle de pragas devem ser registrados no Ministério da Saúde. O manuseio inadequado dessas substâncias causa contaminação química nos alimentos e sérios danos à saúde do operador. Controle integrado de pragas SE N A I- SP SE N A I- SP Número do slide 1 Métodos de Higienização e Manipulação de Alimentos Número do slide 3 Legislações Contaminação em alimentos Perigos Tipos de Perigos Tipos de Perigos Tipos de Perigos Contaminação em alimentos DTA’s - Doenças Transmitidas por Alimentos� DTA’s Contaminação cruzada Veículos de contaminação Higienização Higienização Fluxograma das etapas do processo de higienização Tipos de resíduos�O processamento ou manipulação de alimentos envolvem os seguintes resíduos: carboidratos, proteínas, lipídeos (ou gorduras) e minerais.��� Limpeza Detergentes Número do slide 21 Métodos de limpeza Métodos de limpeza Avaliação da operação de limpeza Desinfecção Tipos de desinfetantes Tipos de desinfetantes Tipos de desinfetantes Métodos de desinfetantes Fatores que interferem na escolha dos reagentes Fatores que interferem na escolha dos reagentes Avaliação da eficácia da higienização Avaliação da eficácia da higienização Avaliação da eficácia da higienização Avaliação da eficácia da higienização Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Comportamento pessoal Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Higiene no processamento de alimentos Qualidade da água Manipulação, acondicionamento e eliminação de resíduo� Controle integrado de pragas Controle integrado de pragas Número do slide 57