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TÉCNICA CIRÚRGICA
7º SEMESTRE 
MATERIAL DE ESTUDOS DE JAND’ RUSCHEL 
Atenção!
Este resumo serve apenas de material de apoio para estudo, em caso de dúvidas consulte o livro …
Dourados 2024
· Técnica Cirúrgica 
· Definição: 
· É o ramo da Medicina Veterinária que trata parcial ou totalmente as diferentes moléstias por processos manuais com a finalidade de produzir modificações úteis ao organismo animal.
· Etimologia: 
· Trabalho manual
· Operação
· Estudo particular das operações, constituindo-se no ato mais impressionante e de maior significado no tratamento cirúrgico, apesar de ser realizada em breve espaço de tempo.
· Divisão da cirurgia
· Geral
· Especialidades
· Porte da cirurgia
· Pequena
· Média
· Grande
· Objetivos 
1. Aumentar o valor econômico dos pacientes, através de cirurgias como a castração e o descorna;
 2. Valorizar os animais de estimação, por meio de operações como ovariohisterectomia e orquiectomia;
 3. Diagnóstico de doenças através de cirurgias exploratórias para visualização direta de um processo patológico ou da introdução de cateteres ou agulhas para coleta de amostras, injeção de contrastes e drogas, ou para medida direta de parâmetros fisiológicos como a pressão sanguínea;
4. Tratamento de doenças como a reparação de ossos fraturados
5. Pesquisar através da cirurgia experimental - oferece um importante
Recurso na pesquisa biomédica. 
· Técnica Cirúrgica 
· Execução dos tempos operatórios.
· Tática cirúrgica:
· É a conduta adotada nas diferentes fases de intervenção cirúrgica.
· Requisitos exigidos de um cirurgião veterinário 
· Conhecimento das disciplinas básicas
· Deve também ser clínico
· Conhecimentos profundos da cirurgia
· Deve ser hábil na execução dos atos operatórios
· Ser criativo e/ou inventivo
· Saber conduzir os períodos pré, trans e pós-operatórios.
· Deve conhecer a espécie ou a raça
· Possuir paciência em grau elevado.
· Ambiente Cirúrgico
· O centro cirúrgico é a unidade hospitalar onde são realizadas operações cirúrgicas e que requer suporte adequado, tanto da equipe de profissionais como dos aspectos técnico-administrativos, como estrutura física (layout), equipamentos, regimento, normas e
Rotinas, visando a prevenção e o controle de riscos. 
· O setor administrativo do centro cirúrgico dispõe de área própria, ficando separado da administração geral do hospital.
· Norma que regulamenta todos os projetos físicos
· Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 50/2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
· Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) instituiu a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 7.256 RESOLUÇÃO No 1.275, DE 25 DE JUNHO DE 2019
· Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de Estabelecimentos Médico-Veterinários de atendimento a animais de estimação de pequeno porte e dá outras providências.
· Classificação Centro Cirúrgico
· São consideradas três zonas distintas:
· Proteção
· Limpa 
· Estéril
· A ZONA DE PROTEÇÃO → é representada pelos vestiários masculinos e femininos, onde todos os integrantes das equipes de cirurgia, anestesia, enfermagem, técnicos e demais elementos que trabalham no centro cirúrgico trocam suas roupas por uniformes próprios, bem como colocam gorros, máscaras e propés de uso exclusivo no interior do ambiente cirúrgico.
· A ZONA LIMPA → é composta por todos os demais componentes do agrupamento cirúrgico, que não os vestiários, as salas de operação e as salas de subesterilização
· , e fica interposta entre as zonas de proteção e estéril.
· A ZONA ASSÉPTICA OU ESTÉRIL → é constituída pelas salas de operação e salas de subesterilização.
· Estrutura Física 
· A estrutura física também é dividida de acordo com o controle de assepsia que o ambiente requer. 
· Considerando este aspecto, ela é dividida em:
· Área restrita
· Área semi-restrita
· Área não restrita
· O sistema de ventilação
· Centro cirúrgico deve abranger três aspectos fundamentais:
· Prover o ambiente de aeração em condições adequadas; 
· Remover as partículas potencialmente contaminadas liberadas no interior das salas de operações; 
· Impedir a entrada no ambiente cirúrgico de partículas potencialmente contaminantes oriundas de áreas adjacentes ao centro cirúrgico. 
· Temperatura e a umidade 
· No centro cirúrgico devem ser mantidas constantes, em torno de 16,7 °C a 20 °C de temperatura e 50% ou menos de umidade,
· Ou de 20 °C a 24 °C de temperatura e de 50% a 55% de umidade,
· Ou de 20 °C a 25 °C de temperatura e de 45% a 55% de umidade.
· Foi demonstrado em humanos que somente na temperatura entre 24 °C e 26 °C todos os pacientes terminavam a cirurgia normotérmicos.
· Energia Elétrica 
· É fundamental para o bom funcionamento de um ambiente cirúrgico que o mesmo disponha de uma fonte geradora própria, permanente e independente de energia elétrica.
· Resolução 1.275 de 25 de julho de 2019
Estabelece que:
· O serviço do setor cirúrgico e de internação pode ou não estar disponível durante 24 horas por dia, devendo a informação estar expressa nas placas indicativas do estabelecimento, nos anúncios e nos materiais impressos.
· VII - no caso de o estabelecimento optar pelo atendimento cirúrgico, deverá dispor de:
a) ambiente para preparo do paciente contendo mesa impermeável;
b) ambiente de recuperação do paciente contendo:
1. Provisão de oxigênio;
2. Sistema de aquecimento para o paciente.
c) Ambiente de Antissepsia e Paramentação 
· Imediatamente adjacente sala de cirurgia, com pia e dispositivo dispensador de detergente e torneira ac acionáveis por foto sensor, ou através do cotovelo, joelho ou pé;
d) Sala de lavagem e esterilização de materiais 
· Contendo equipamentos para lavagem, secagem e esterilização de materiais por autoclavagem, com as devidas barreiras físicas;
e) Sala de cirurgia contendo
· Equipamentos para anestesia;
· Sistema de iluminação emergencial própria;
· Foco cirúrgico;
· Instrumental para cirurgia em qualidade e quantidade adequadas à rotina;
6. Mesa auxiliar
 7. Paredes e pisos de fácil higienização
· Observada a legislação sanitária pertinente;
8. Provisão de oxigênio;
9. Sistema de aquecimento para o paciente;
10. Equipamentos para intubação e suporte ventilatório;
11. Equipamentos de monitoração que forneçam, no mínimo, os seguintes parâmetros: 
· Temperatura, 
· Oxímetria, 
· Pressão arterial e 
· Frequência cardíaca;
· PARAMENTAÇÃO 
· É um conjunto de barreiras contra a invasão de microrganismos nos sítios cirúrgicos dos pacientes e para a proteção contra a exposição dos profissionais a sangue e outros fluidos orgânicos dos pacientes.
· Não é aconselhável o uso do conjunto cirúrgico por cima da roupa comum, pois a umidade transporta bactérias da
Superfície não estéril para a estéril.
· O gorro deverá cobrir completamente o cabelo.
· Adereços
· Propé
· Máscara
· Avental
· Cirurgião, auxiliar e o instrumentador
· ESCARIFICAÇÃO 
· É o preparo de mãos e antebraços de todos os integrantes da equipe cirúrgica e tem como finalidade exercer o bloqueio do crescimento bacteriano.
· Técnicas de escovação cirúrgica 
· Três desenvolvimentos principais na antissepsia de mãos cirúrgicas ocorreram na última década.
 (1) Deixar de usar escovas para escovar
 (2) A introdução de escovação com álcool
 (3) Redução na duração da escovação.
· Escarificação → procedimento:
· Localize escovas de escarificação, sabão antibacteriano, limpadores de unhas 
· Retire relógios de pulso e anéis
· Molhe completamente a mão e antebraços
· Aplique 2-3 jatos de sabão antimicrobiano nas mãos e lave mãos e antebraços
· Limpe unhas e áreas sub ungueais com um limpador de unhas sob água corrente
· Enxágue braços e antebraços
· Aplique 2-3 jatos de sabão antimicrobiano em mãos e antebraços
· Aplique 2-3 jatos de sabão antimicrobiano na escova de escarificação esterilizada
· O período de escarificação total deve ser de 2 a 3 min por mão e braço
· Método Cronometrado Anatômico
· Anote o horário de início; escarifique cada lado de cada dedo, entre dedos e para frente e para trás da mão por 2 min.
· Prossigaa escarificação até os braços, mantendo a mão mais alta que o braço
· Escarifique cada lado do braço até 7,5cm acima do cotovelo por 1 min
· Total deve ser de 2 a 3 min por mão e braço
· Método de Contagem de Golpes de Escova
· Aplique 30 golpes (um golpe consiste em movimentos para cima e para baixo e para frente e para trás) bem nas pontas de seus dedos.
· Divida cada dedo em quatro partes e aplique 20 golpes em cada uma das superfícies, incluindo os espaços entre os dedos
· Quando escarificar os dedos, faça-o desde a ponta até o punho
· Divida seus antebraços em quatro planos e aplique 20 golpes em cada superfície
· Enxágue a escova de escarificação debaixo de água corrente e transfira a escova para sua mão escarificada.
· Não enxágue a mão e o braço escarificados nesse momento
· Repita o processo em seu outro braço e mão
· Quando ambos os braços e mão estiverem escarificados, jogue a escova de escarificação na pia
· Começando nas pontas dos dedos de uma mão, enxague debaixo d ́água movimentando suas pontas de dedos para cima e para fora da corrente de água e deixando que o resto de seu braço seja enxaguado na saída da corrente.
· Sempre deixe a água correr das pontas de seus dedos até os cotovelos
· Nunca deixe as pontas de seus dedos ficarem abaixo do nível de seus cotovelos
· Nunca agite suas mãos para se livrar do excesso de água; deixe a água gotejar a partir de seus cotovelos
· Enxágue sua outra mão de modo semelhante
· Mantenha suas mãos para cima e na sua frente, de forma que possam ser vistas, e prossiga para área onde se veste o avental e se calçam as luvas.
· Secar as mãos e braços 
· Vestir avental 
· Método fechado de calçar a luvas 
· Método aberto de calças as luvas, quando nenhuma mão está em contato com lado estéril 
· Método assistido de calcar luvas 
· Método asséptico de retirar as luvas 
· INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
· Bisturi 
· É um dos instrumentais cirúrgicos mais antigos.
· É utilizado para realizar incisões precisas dos tecidos, causando mínimo danos às estruturas adjacentes.
· Tesoura
· Existem diversos modelos de tesouras cirúrgicas, com diferentes finalidades. 
· As funções das tesouras incluem cortar, dissecar, debridar ou divulsionar tecidos orgânicos. 
· Tesouras cirúrgicas também são usadas para cortar fios cirúrgicos, gaze, borrachas, plásticos etc.
· As tesouras cirúrgicas mais amplamente utilizadas em medicina veterinária são as Metzenbaum, Mayo
Uso geral.
· Mayo 
· É o modelo mais utilizado para longos cortes em tecidos.
· Matzembaum curva e reta
· Esta tesoura é mais indicada para o processo de divisão dos tecidos, ou seja, da diérese.
· Ainda que seja parecida com a Mayo, a tesoura Metzenbaum é bem mais leve e conta com alças mais longas.
· Costuma ser mais usada em tecidos delicados, mas também é indicada para cortes profundos no tecido.
· Tesoura com ponta romba, romba 
· Muito usadas para dissecação, ou seja, separação das camadas de tecidos do corpo: consiste em inserir a tesoura fechada e suavemente é aberta e puxada ato conhecido como Divulcionar tecido.
· Romba fina → mais usada para cortar fios e sutura
· Tesoura cortar fio metálico (alicate)
· Pinças de dissecação 
· Destina-se à manipulação de tecidos, variando em comprimento e formato das pontas, que podem ser com ou sem dentes de rato.
 Pinçar: pegar os tecidos, carne, órgãos e outros componentes do corpo;
· Grampear: fixar os tecidos sem que o médico necessite manusear o objeto;
· Acessar regiões difíceis: pinças curvas e longas servem para acessar regiões difíceis do corpo humano;
· Hemostática: capaz de segurar vasos e artérias para evitar hemorragias
· As pinças com dentes de rato
· São mais traumáticas, sendo utilizadas na preensão de tecidos mais densos como pele e aponeurose. 
· Sua ponta fina permite alcançar áreas de difícil acesso, tornando-a ideal para tarefas que exigem cuidado e precisão
 
 
· Pinça com ranhuras (sem dentes)
· As pinças sem dentes apresentam ranhuras transversais nas pontas devido ao seu pinçamento atraumático e destinam-se à manipulação de tecidos delicados como vasos, nervos e parede de vísceras destinam-se à manipulação de tecidos delicados
 
· Instrumentos de hemostasia 
· São instrumentos destinados a prevenir ou deter uma hemorragia ou impedir a circulação temporária de uma determinada região.
· Ambas pinças, traumáticas e não traumáticas – ou atraumáticas – servem para estancar hemorragias.
· A diferença é que as pinças traumáticas têm dentes bem finos.
· Já as pinças atraumáticas têm dentes em ranhuras e são ideais para pressionar vísceras e vasos maiores.
· Crille (reta e curva )
· Pinça hemostática de Crile é mais robusta do que a hemostática de 
Halsted.
· Possui ranhuras transversais em toda a porção preensora. 
· Essas características lhe permitem o pinçamento de pedículos sem que estes deslizem. 
· É encontrada nos tamanhos 14 cm a 16 cm de comprimento 
· Pinça hemostática Kelly
· Apresenta ranhuras dispostas transversalmente nos dois terços iniciais da garra, pode ser curva ou reta, com tamanhos entre 13 cm a 16 cm de comprimento. 
· São indicadas para o pinçamento de vasos e fios calibrosos.
· Hemostática de Halsted (Mosquito) 
· Uma pinça mais delicada que as anteriores, apresentando ranhuras transversais em toda a porção preensora e podendo ser reta ou
Curva. 
· Com 11 cm a 13 cm de comprimento, é indicada para o pinçamento de vasos de menor calibre e reparo de fios. 
· A pinça Hartmann-Halsted, também conhecida como mini-Halsted ou pinça-mosquito, diferencia-se da pinça de Haste apenas pelo tamanho 8 cm a 10 cm de comprimento.
· Pinça hemostática Kocher 
· É uma pinça robusta com ranhuras transversais em toda a extensão da porção preensora e apresenta dentes de rato nas suas pontas.
· Esse design aumenta a capacidade de preensão, tornando-a mais traumática. 
· Apresenta- se em tamanhos variados, retas ou curvas.
· A recomendação é que ela seja utilizada como última instância dentre as outras pinças, já que pode causar lesões e traumas no tecido.
· INSTRUMENTOS DE SÍNTESE 
· São instrumentos destinados à aplicação de suturas. 
· Os porta-agulhas variam de tamanho e modelo, dependendo do tamanho da agulha e do tipo de tecido a ser suturado.
· É um dos porta-agulhas mais utilizados pelos cirurgiões veterinários. 
· Este porta-agulha possui uma trava do tipo cremalheira situada distalmente ao polegar, sendo semelhante a uma pinça hemostática. 
· Sua lâmina é mais curta e mais larga quando em comparação com uma pinça hemostática. 
· Possui ranhuras em sua parte preensora, com uma fenda central em sentido longitudinal. 
· Estas características ajudam a impedir a rotação da agulha quando uma força é aplicada. 
· O mesmo porta-agulhas pode ser encontrado com a porção preensora das lâminas, feita com inserções de carboneto de tungstênio, sem a presença da fenda central. 
· Porta agulha Olsen-hager 
· Este modelo de porta-agulhas proporciona melhor preensão com uma durabilidade maior.
· Este porta-agulha é similar ao de maio Hegar, sendo muito utilizado por cirurgiões que operam sozinhos por ser uma combinação de porta-agulha e tesoura. 
· Sua principal vantagem é diminuir o tempo da sutura, pois o cirurgião não precisa trocar de instrumento após o término do ponto.
· Uma possível desvantagem é que podem ocorrer cortes do fio de sutura durante a realização do ponto caso o cirurgião não tenha familiaridade com o instrumento.
· Instrumentos Especiais 
· São instrumentos com funções variadas
· Pinças de campo operatório Backaus 
· São pinças projetadas para prender os panos de campo à pele do paciente
· Impedindo que estes deslizem no campo operatório durante o ato cirúrgico. 
· Também são utilizadas para fixar ao campo operatório mangueiras de sucção, borrachas, cabos de eletrocautério etc.
· As mais comuns são as pinças Backhaus. 
· Estas pinças penetram na pele, devendo ser afiadas e sem farpas.
· Pinças de Lorna e Edna 
· São pinças de campo não penetrantes, sendomais indicadas para fixar equipamentos aos panos de campo; devido ao fato de não serem perfurantes não contaminam o campo cirúrgico ao serem movimentadas.
· Pinças de tecidos 
· São pinças destinadas à preensão de
Tecidos, podendo ser traumáticas ou
Traumáticas.
· Pinça ALlis é uma pinça de preensão traumática que possui dentes na sua superfície de preensão, sendo indicada para uso em tecido conjuntivo ou planos fáscias,
· Não devendo ser utilizada em pele ou vísceras ocas. 
· Pinça Intestinal Bad Cock
· Trata-se de uma pinça menos traumática aos tecidos do que a Allis, tendo em sua superfície de preensão pequenas estrias longitudinais. 
· Porta agulha Mathieu
· O porta-agulha de Mathieu não possui anéis digitais. 
· Sua abertura é feita por uma mola em forma de lâminas. 
· Possui uma trava com catraca posicionada no final das hastes, que é travada ou destravada ao exercer uma compressão sobre as mesmas.
· CALSSIFICAÇÃO DAS FERIDAS OPERATÓRIAS
· As feridas podem ser classificadas de acordo com:
1. O agente causal;
2.  O grau de contaminação e;
3. O comprometimento tecidual.
· Classificação das feridas quanto ao agente causal:
· Incisivas ou cirúrgicas: 
· São feridas limpas produzidas por um instrumento cortante. 
· Para que haja a cicatrização deverão ser fechadas por suturas. 
· Os agentes utilizados são o bisturi, faca e lâmina; 
· Afatador Farabeuf
· São amplamente utilizados na medicina veterinária. 
· Têm comprimento e largura variados e são constituídos por uma
lâmina metálica com as extremidades dobradas .
· Seu uso é indicado para afastar pele, subcutâneo e músculos superficiais.
· Classificação 
· Esquema de disposição material na mesa 
· Contusas: 
· São feridas causadas por traumatismo de tecidos moles. 
· Geralmente a lesão é provocada por objeto rombo e é caracterizada por hemorragia e edema;
· Lacerantes: 
· São ferimentos caracterizados por margens irregulares. 
· Além disso são provocados por lesão por tração evidenciando um rasgo ou arrancamento tecidual.
· Exemplo: Mordedura de cão;
· Perfurantes: 
· São lesões caracterizadas por pequenas aberturas na pele com predomínio da profundidade sobre o comprimento. 
· Exemplo: ferimentos provocados por armas de fogo ou ponta de faca 
· Limpa 
· As feridas limpas não apresentam sinais de infecção. 
· Além disso, elas não atingem os tratos respiratórios, digestivo, genital ou urinário. 
· A probabilidade de ocorrência de infecção nas feridas limpas é bem baixa, cerca de 1 a 5%. 
· Exemplo: Feridas produzidas em ambiente cirúrgico
· Limpas-contaminadas: 
São fer ou que atinjam os tratos respiratórios, digestivo, urinário e genital. 
· No entanto, em situações controladas, o risco de infecção não ultrapassa 10%;
· Contaminada 
· São consideradas contaminadas aquelas feridas acidentais com mais de seis horas de trauma ou que tiveram contato com substâncias contaminadas como terra e fezes. 
· São exemplos as cirurgias que não respeitaram a técnica asséptica. Apresentam índice de infecção entre 20 a 30%;
· Feridas traumáticas recentes < que 4 horas 
· Aspecto de Ferida recente → avermelhada e sensível, presença de sangue 
· Grande falha na técnica asséptica Ex: deixar porta agulha cair no chão e usar, contaminado *
· Suja (infectada)
· Feridas traumáticas > 4 horas de existência ou tecidos desvitalizados ou corpos estranhos, com sinais nítidos de infecção 
· Encontrar vísceras perfuradas 
· Encontrar infecção bacteriana, aguda ou pus 
· Tecidos “limpos” cortados para acesso à um abcesso 
· Regiões de olho, boca e ânus, as pregas do animal para saber se está viável tem que sangrar e doer 
· Tipos de oclusão e cicatrização 
· Cicatrização de Primeira Intenção
· A cicatrização por primeira intenção ou cicatrização primária ocorre quando as bordas da ferida são aproximadas.
· São características da cicatrização de primeira intenção: 
· Ocorre sem a presença de infecção;
· Comumente, são feridas superficiais e agudas;
· As bordas são aproximadas para ocorrer a cicatrização;
· Não há perda de tecido ou há perda mínima;
· Há presença mínima de edema;
· Levam de 4 a 10 dias para fechar;
· A formação do tecido de granulação não é visível.
· A cicatrização de primeira intenção necessita apenas de curativo seco para proteger a região.
· Exemplo de feridas de primeira intenção:
· Queimaduras de 1º Grau;
· Feridas cirúrgicas em cicatriz pequena.
· Cicatrização de Segunda Intenção
· São características da cicatrização de segunda intenção:
· Pode ter ou não infecção;
· Não é possível aproximar as bordas da ferida que deverão permanecer abertas para que ocorra a contração e epitelização;
· Houve perda de tecido cuja ferida pode atingir tecido subcutâneo, músculo e até ossos;
· Apresenta um risco maior de infecção;
· Forma uma cicatriz maior;
· Como houve perda tecidual, a cicatrização deve iniciar de dentro para fora.
· Exemplo de cicatrização de segunda intenção:
· Feridas crônicas como as Úlcera
· Cicatrização por Terceira Intenção
· Diferentemente da cicatrização por segunda intenção, a cicatrização de terceira intenção é quando a ferida é fechada depois de um tempo aberta.
· A ferida deve permanecer aberta até que haja diminuição do edema ou infecção ou para permitir a retirada de exsudato.
· São características da cicatrização por terceira intenção:
· Presença de infecção na ferida;
· A ferida é mantida aberta e somente após o trata mento adequado deverá ser feito a aproximação das margens da ferida (pele e subcutâneo);
· Exemplo de cicatrização por terceira intenção:
· Feridas cirúrgicas, abertas e com dreno.
· CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS QUANTO AO COMPROMETIMENTO TECIDUAL:
· Estágio I: Não há perda tecidual com o comprometimento apenas da epiderme.
· Estágio II: Há perda tecidual com o comprometimento da epiderme, derme ou ambas.
· Estágio III: Comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, porém não atinge a fáscia muscular.
· Estágio IV: Há grande destruição de tecido, chegando a correr lesão óssea ou muscular.
· Instrumentos de Exposição 
· São utilizados para afastar tecidos, expondo os planos anatômicos ou órgãos de modo a facilitar a visualização do campo cirúrgico.
· Os afastadores são divididos em manuais e auto estáticos.
· SINAIS DE INSTRUMENTAÇÃO 
· INTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA 
· DIÉRESE→ dividir, cortar, separar 
· Separação de planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abertura de órgão ou região (cavitária ou 
Superfície) é rompimento da continuidade de um tecido 
· Pode ser classificada em:
· MECÂNICA → auxílio de instrumentos cortantes 
· Punção → drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos (agulhas ou trocáters)
· Secção → dividir ou cortar tecidos com usos de material cortante (bisturis, tesouras e laminas) - segmentação 
· Divulção → Afastamento dos tecidos no plano anatômico sem corta-los (afastadores, tesouras de ponta romba)
· Curetagem → Raspagem de superfície do órgão 
· Dilatação → Processo para se aumentar o diâmetro das estruturas físicas anatômicas (dilatadores específicos)
· Deslocamento →Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças deslocadoras)
· Física → auxílio de recursos especiais 
· Térmica → realizada com uso de calor, cuja fonte e energia elétrica (bisturi elétrico)
· Crioterápica → Resfriamento brusco e intenso da área (nitrogênio líquido)
· Laser→ realizada por meio de feixe de radiação, ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados e de alta potência, o mais usado é o laser de CO2 que melhor absorvido pela agua do tecido.
· HEMOSTASIA → processo pelo qual se previne, detêm ou impede o sangramento 
Pode ser feito por meio de:
· Pensamento de vasos 
· Ligadura de vasos 
· Eletrocoagulação 
· Compressão 
· Hemostasia prévia, preventiva ou pré-operatória 
· Medicamentosa →baseada nos exames laboratoriais 
· Cirúrgica → interromper em caráter provisório o fluxo de sangue, para prevenir ou diminuir a perda de sangue (garrote pneumático, faixa de march.)· HEMOSTÁSIA TEMPORÁRIA → feita durante a intervenção cirúrgica para deter ou impedir temporariamente o fluxo de sangue no local da cirurgia (compressão por instrumentais (pinças, aplicação a de medicações, usos de hemostáticos)
· HEMOSTÁSIA DEFINITIVA →Obliteração do vaso sanguíneo em caráter permanente (sutura, bisturi – eletrocoagulação, laqueadura, uso de hemostáticos).
· Ligadura definitiva após pinçamento 
· Ligadura por laçada ou transfixação 
· EXERÉSE → Cirurgia propriamente dita, tempo cirúrgico fundamental onde realmente e realizado o tratamento cirúrgico 
· Momento em que a cirurgião realiza a intervenção cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando → o diagnóstico, controle ou a resolução da intercorrência, reconstituindo a área, procurando deixa-la mais fisiológica possível.
· Instrumentos → Bisturis, tesouras, serras, etc.
· Síntese cirúrgica→ junção, união 
· Aproximar ou coaptar Bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a continuidade do processo de cicatrização, é a união dos tecidos 
· O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese (separação). 
· Instrumentos de síntese → Fios de suturas, grampos, agulhas e porta agulhas 
· Síntese pode ser:
· Cruenta → União do tecido por meio de sutura permanente ou removível 
· Incruenta → aproximação, união das bordas por meio de gesso, atadura ou adesivo 
· Imediata → imediatamente após cirurgia 
· Mediata → feita após algum tempo depois da incisão 
· Completa → em toda a extensão da incisão cirúrgica 
· Incompleta →aproximação ocorre em toda extensão do tecido deixando apenas uma abertura para colocação de um dreno 
· Funções do instrumentador 
· Conferir os materiais e equipamentos necessários para realização ato cirúrgico 
· Paramentar-se, de acordo com técnica asséptica, cerca de 15 min antes 
· Conhecer instrumentos cirúrgicos por seus nomes e organiza-los de acordo com sua utilização nos tempos cirúrgicos 
· Preparar agulhas e fios adequados a cada tempo cirúrgico, auxiliar cirurgião e assistentes na parlamentação 
· Auxiliar na colocação campos operatórios 
· Prever e solicitar material complementar ao circulante da sala 
· Responsabilizar-se pela assepsia, limpeza e organização ordenada e metódica dos instrumentos, desde início até fim da operação 
· Entregar os instrumentos com presteza, de acordo com sinal manual ou pedido verbal da equipe 
· Sincronizar tempos e ações manuais com cirurgião e o assistente 
· Desprezar material contaminado 
· Observar e controlar para que nenhum material permaneça no campo operatório 
· Auxiliar no curativo e encaminhamento do paciente à devida unidade 
· Conferir material após uso 
· Retirar material da sala de operação (SO) e encaminha-lo a (CME) esterilização 
· Organização da mesa conforme tempos cirúrgicos na sequência de uso
· Diérese →Bisturi e tesouras 
· Auxiliares de Preensão → pinças com dentes e sem dentes (Pinça Anatômica, Dente rato. 
· Hemostasia básica → haslted, criller, kelly
· Compressas → gases, cuba, etc.
· Exposição → Afastadores Farabeuf
· Hemostasia especial → badcock 
· Especiais → Allis, Bakaus
· Síntese → Fios de suturas, grampos, agulhas e porta agulhas 
 
· Limpeza e Cuidados com material cirúrgico 
· Objetivo → aumentar vida útil do material cirúrgico 
· Lavar com água destilada antes de ser esterilizado 
· Lavado imediatamente após uso 
· Água destilada ou deionizada 
· Sabão PH neutro entre 7 e 8
· Composição da equipe cirúrgica 
· Cirurgião →grande responsabilidade sobre procedimento 
· Anestesista → responsável em 3 fazes: pré, trans e pós-operatório (tem papel fundamental no sucesso da cirurgia 
· Auxiliar ou assistente → deve ser realizada por cirurgião veterinário 
· Instrumentador →bem treinado e entrosado com equipe para bom andamento cirurgia 
· Volante ou circulante 
· Classificação das operações 
· Segundo a perda de sangue → cruenta e incruenta 
· Segundo a Finalidade 
· Curativas ou de necessidade → São cirurgias realizadas para tratar doenças, aliviar sintomas ou corrigir problemas de saúde. 
· Visam salvar a vida do paciente são de extrema urgência
· Exemplos incluem a remoção de um apêndice inflamado, a correção de uma fratura ou a retirada de um tumor, Traqueotomias.
· Operações de extrema urgência → São procedimentos realizados em situações críticas, como traumas graves, hemorragias incontroláveis ou obstruções intestinais agudas. 
· Essas cirurgias visam salvar a vida do paciente e são realizadas imediatamente.
· Operações de urgência relativa → referem-se a procedimentos cirúrgicos que não são imediatamente emergenciais, mas que ainda requerem atenção rápida. 
· Essas operações são realizadas em pacientes com graves alterações funcionais ou condições que não podem ser adiadas por muito tempo 
· EX: piômetra → ovariosalpingoHisterectomia
· Operações em pacientes com graves alterações funcionais 
Nesta situação o cirurgião se depara com dois tratamentos eminentes: o da afecção Cirúrgica e o da alteração funcional 
· Exemplos →Cirurgia cardíaca, Cirurgia ortopédica em casos de fraturas complexas.
· Cirurgia abdominal para Obstruções intestinais em equinos → laparotomia e tratamento médico do desequilíbrio eletrolítico e endotoxemia.
· Segundo a finalidade 
· De conveniência → as cirurgias são realizadas por escolha do paciente ou por razões não urgentes realizadas em pacientes HÍGIDOS
· Elas não são essenciais para a saúde do paciente, mas podem melhorar a qualidade de vida (ESTETICA) ou finalidades econômica ou zootécnica: EX: ORQUIECTOMIA
· Experimentais → essas cirurgias são conduzidas com o objetivo de avaliar novas técnicas, dispositivos ou tratamentos. 
· Elas geralmente ocorrem em um contexto de pesquisa clínica ou ensaios clínicos 
Exemplos→ incluem procedimentos para testar novos implantes ou terapias inovadoras → RUMENOSTOMIA, ILEOSTOMIA 
· Segundo a técnica empregada 
· Conservadoras → essas operações têm como objetivo preservar o tecido ou órgão afetado. 
· Em outras palavras, o cirurgião procura manter a estrutura original o máximo possível. 
· Por exemplo → uma cirurgia conservadora pode envolver a remoção de uma parte de um tumor, mas preservando o restante do órgão.
· Mutiladoras → a cirurgia envolve a remoção total ou parcial de um órgão ou tecido. 
· Essas operações são necessárias quando o tecido afetado não pode ser preservado. 
· Um exemplo comum é a amputação de uma parte do membro.
· Reparadoras → operações reparadoras têm como objetivo corrigir ou restaurar algo que foi danificado, deformado ou perdido.
· Isso pode incluir reconstrução de tecidos, reparo de fraturas ósseas ou correção de defeitos congênitos EX: DERMORRAFIA
· Segundo resultado 
· Paliativa → essa categoria se aplica quando não é possível alcançar uma cura total. 
· Em outras palavras, a cirurgia visa aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida ou prolongar a sobrevida, mas não resulta em uma cura completa. 
· Um exemplo seria a remoção de um tumor em um paciente com metástase em outro órgão
· Radical → essa categoria envolve uma cura total da lesão.
· A cirurgia radical visa eliminar completamente a doença ou o problema.
· Por exemplo, a remoção completa de um tumor localizado sem metástase seria considerada uma operação radical.
· Segundo Prognóstico 
· Leve → refere-se a uma condição ou doença que geralmente não é grave e tem uma boa perspectiva de recuperação. 
· Sintomas são leves e não costumam causar complicações significativas. EX: DRENAGEM DE ABCESSSOS
· Grave → indica uma condição séria que pode ter consequências significativas para a saúde. 
· Pode exigir tratamento intensivo ou intervenções médicas imediatas. O prognóstico pode ser incerto e variar dependendo da situação. EX: PERITONITE →LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA 
· Reservado→ essa categoria sugere que o prognóstico é incerto ou que há uma mistura de fatores positivos e negativos. 
· Os médicos podem não ter certeza sobre o resultado final.
· Favorável →refere-se a uma condição em que o prognóstico é positivo. 
· A recuperaçãoé esperada e as chances de melhora são altas
· Desfavorável → indica um prognóstico negativo. 
· A condição é grave e as chances de recuperação completa são baixas.
· Divisão das operações 
· Preparatórias → São aquelas de precedem o ato operatório propriamente dito, EX: como CONTENÇÃO DO PACIENTE, TRICOTOMIA, ANESTESIA E PROFILAXIA DA INFECÇÃO 
· Gerais → são realizadas sem distinção em qualquer região do corpo EX: DIÉRESE, HEMOSTASIA, SÍNTESE E CURATIVO 
· Especiais → são realizadas em regiões especificas ou determinadas do corpo EX; OVARIECTOMIA, CHONCHETOMIA (corte pontas orelhas em cães)
· Terminologia cirúrgica 
· Visa identificar as diferentes intervenções cirúrgicas realizadas 
	Sufixo
	Manobra 
	Exemplos 
	Tomia 
	Incisão, Corte, Secção
	Esofagotomia 
Gastrotomia 
	Ectomia
	Ablação, Exérese, Retirada, Extirpação
	Orquiectomia
Histerectomia
	Stomia 
	Abertura para exterior 
	Rumesnostomia 
Uretrostomia
	Sufixo
	Manobra 
	Exemplos 
	Centese 
	Punção 
	Abnocentese
Artrocentese 
	Stasia
	Parar suturar 
	Hemostasia 
	Rafia 
	União, Sutura 
	Tenorrafia, Enterorrafia
	Esccopia 
	Exploração, Observação 
	Laringocospia Rinoscopia 
	Plastia
	Plástica, reparação 
	Otoplastia 
Dermoplastia
	Anastomose 
	União de orgãos 
	Enteroanastomose 
Uretrocistoanastomose 
	Dese
	Imobilização 
	Artrodese 
	Pexia 
	Fixação 
	Retropexia 
Abomasopexia 
	Clasia 
	Fratura 
	Osteoclasia 
· PREFIXOS MAIS USADOS EM CIRURGIA
	Prefixo
	Órgão
	· Abdomino
	· Abdomem
	· Adeno 
	· Glãndulas 
	· Cisto 
	· Bexiga 
	· Cole 
	· Vesícula 
	· Colo
	· Cólon
	· Colpo
	· Vagina 
	· Dermo 
	· Pele
	· Entero
	· Intestino
	· Gastro
	· Estômago
	· Histero
	· Útero 
	· Laringo 
	· Laringe 
	Mio
	· Musculo 
	· Nefro 
	· Rins 
	· Oftalmo
	· Olho
	· Oofor
	· Ovários 
	· Orqui 
	· Testículos 
	· Osteo 
	· Osso 
	· Procto
	· Reto
	· Rino
	· Nariz
	· Salpinge 
	· Tuba Uterina 
	· Toraco
	· Toráx
	· Traqueo 
	· Traquéia 
· Apesar da existência de nomenclatura e terminologias, algumas operações recebem Nomes particulares 
· EX: CESARIANA = HISTEROTOMIA
· OPERAÇÃO DE WILLIAMS= LARINGOTOMIA e extirpação da mucosa do ventrículo laríngeo em equinos
· Plano Operatório → é resultado de exame minucioso da situação pelo confronto da lesão e do paciente que a apresenta.
· É dividido em tempos operatório → que são as fazes de uma operação durante a qual é realizada uma parcela técnica, que tem duração variável. EX: DIÉRESE, HEMOSTASIA E SÍNTESE DOS TECIDOS 
· Método Operatório → é o plano principal da operação, segundo o qual está será EXECUTADA.
· Processo Operatório → é uma variação do Método 
· Momento Operatório → é a escolha do momento oportuno para realização da operação EX: em fazendas deve-se preferir período da manhã, evitando-se meses de verão.
· Campo operatório → é a região do corpo que que representa o LOCAL DA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA, sendo indicado por uma REFERÊNCIA ANATÔMICA 
· EX: LAPAROTOMIA MEDIANA PRÉ-UMBILICAL → GASTROTOMIA NO CÃO
· EQUIPE CIRÚGICA → constituída por → CIRURGIÃO, AUXÍLIAR OU ASSISTENTE, INSTRUMENTADOR, ANESTESISTA E VOLANTE OU CIRCULANTE. 
· FIOS DE SUTURA 
· Os fios cirúrgicos representam um dos componentes para a confecção de suturas e nós. 
· Eles são compostos por material de várias origens, que podem ser orgânicos ou sintéticos, apresentar configurações e características diferentes, e seu uso ser norteado de acordo com a sua indicação em diferentes situações e tecidos orgânicos.
· Quanto à qualidade 
· Resistência adequada 
· Mínima reação tecidual 
· Não se degradar em resíduos tóxicos 
· Não facilitar a infecção e permanecer estável na sua presença 
· Calibre e resistência cia constantes 
· Coeficiente de atrito adequado 
· Capacidade de manter a resistência até quando for necessário 
· Velocidade de absorção não afetada pelos líquidos corporais 
· Ser de fácil manuseio – nó fácil e firme 
· Elasticidade adequada 
· Não ser alterado com esterilização 
· Ter baixa capilaridade 
· Não alergênico, não mutagênico 
· Ser de baixo custo 
· Quanto a características 
· Servem de base para a escolha do fio a ser utilizado em determinada situação, considerando ainda o tipo de tecido e sua condição no momento do uso.Ex.: Presença de processo infeccioso, contaminação, isquemia e necrose
· Absorção de fluidos:
· É a capacidade de um fio de absorver fluido quando estiver totalmente imerso neste meio.
· Capilaridade:
· É a capacidade de um fio absorver fluido quando apenas uma de suas extremidades estiver imersa em um meio liquido;
· Configuração física
· É relacionada com a configuração
· Aderência bacteriana
· É a capacidade do fio de promover a aderência de bactérias a sua
Superfície, favorecendo a instalação do processo infeccioso
· Diâmetro
· É o calibre do fio determinado em milímetros. Comercialmente isto é expresso com uma numeração específica utilizando-se o número de zeros
· Quanto maior o número de zeros, menor é o fio.
· Esta característica também se relaciona com a resistência do material, portanto nem todo fio com a mesma numeração apresenta o mesmo calibre.
· Existe uma faixa de calibre do fio de acordo com a sua numeração.
· Por exemplo, um fio 2-0 absorvível apresenta uma faixa de calibre de 0,35 a 0,40 mm, enquanto um fio 2-0 absorvível apresenta uma faixa de calibre entre 0,30 a 0,34.
· A numeração dos fios varia de 12-0 (de 0,001 a 0,01 mm) a 3 (de 0,60 a 0,80 mm)
· Força tênsil
· Pode ser definida como a relação entre a somatória das forças necessárias para romper o fio e o seu diâmetro.
· Força do nó
· É a força necessária para que um nó escorregue, estando relacionada
Com o coeficiente de atrito do fio
· Elasticidade
· É a capacidade de distensão de um fio e seu retorno à forma original
· Plasticidade
· A capacidade do fio de se moldar à nova forma após ser tracionado.
· Este fio se adapta melhor à sutura confeccionada, diminuindo a
Possibilidade de seccionar as bordas da ferida;
· Memória
· Pode ser definida como a capacidade do fio de retornar a sua forma
· Original. 
· Fios com alta memória têm um manuseio mais difícil e maior
Possibilidade de desfazer o nó;
· Pliabilidade
· Representa a facilidade do cirurgião em manusear o fio
· Coeficiente de atrito
· É a capacidade do fio em deslizar pelos tecidos. 
· Quanto menor o coeficiente de atrito, maior a facilidade de deslizar pelos tecidos, entretanto também é maior a possibilidade de desfazer o nó
· Reação tecidual
· É a capacidade de um fio em induzir uma reação tecidual,
Ocasionada pelo tipo de material utilizado no fio, pelo trauma da
Passagem da agulha e pela isquemia provocada pela confecção
Do fio
· Antigenicidade e alerginicidade
· São características inerentes ao tipo de material que compõe o fio,
 Bem como a reação orgânica do paciente.
· Suturas → características 
· Absorvível 
· Curto prazo 
· Natural → Categute ( Uma a duas semanas degradação e absorção fio ) usado em suturas cavitárias , músculos e fáscias musculares na redução espaço morto .( causa rejeição tecidual)
· Sintético → Vicryl, Caprosyn, Polisorb, Rapide → reação tecidual menor, oferecem alguma dificuldade quanto ao manuseio e facilidade em desatar nó exigem sobreposição semi-nós de segurança (não são usados em sistema urinário e presença de infecção (tonam-se instáveis em locais que haja amônia)
· Médio prazo 
· Trançado → Vicryl ,Braide, Dexon
· Monofilamento →Monocryl e Dexon
· Longo Prazo
· Trançado →Nurulon
· Monofilamento → Maxon, PDS II, Biosyn
· NÃO ABSORVÍVEL 
· Natural → Seda → boa resistência, boa aplicação do nó, perde força tênsil em 2 anos, de baixo custo porém produz ulceração gastrointestinal, no trato urinário pode gerar Litíases, deve ser evitado em mucosas ocas de vísceras e feridas contaminadas, elevada reação tecidual 
Poder ser:
· Trançado → Nurolon, Ethibond, Supramid, Braunamid, Marsilene, Dracon, Tricon, Surgilon
· Monofilamento → Ethilon, Flexon, Prolene, Dermalon, Surgilene, Fluorofil
· Algodão→ resistente a tração, boa aplicação no nó cirúrgico podem ser multifilamentado, torcido ou trançado, sãode baixo custo, porém, alta capilaridade, fricção e reação tecidual (fistulas e granulomas)
· ÀCIDO POLIGLICOLICO → absorção em 120 dias 
· Absorvíveis 
· Naturais monofilamentares →Cagut Simples e cromado 
· Sintéticos - Multifilamento 
· Ácido Poliglicóicos (Dexon) → possui lubrificante, bem tolerado em feridas infectadas, perde força tensil em 21 dias 
· Poliglactina (VICRIL) → mais hidrofóbico e mais resistente a hidrólise, perde força tênsil em 21 dias, indicado para suturas internas, baixa reação tecidual
· Monofilamentar 
· Poliglecaprone (Monocril) 
· Polidioxanona (PDS) → maior flexibilidade, sofre degradação por hidrolise, perde sua força tensil em 56 dias, desvantagem em suturas continuas a realizar 7 nós.
· Poligliconato (Maxon) → mesmas qualidades que PDS, porem tem maior segurança no nó, absorção ocorre por macrófagos em 6 a 7 meses 
· Absorvíveis → sintéticos ou inorgânicos 
· Obtidos a partir de matais ou material sintético 
· Nylon → Monofilamentar leva 2 anos para perder força tênsil e multifilamentar, após 6 meses perde 100% força tensil, de baixa reação tecidual, baixa incidência de infecções, não deve ser usado em cavidades serosas ou sinoviais (fricção), manuseio difícil, baixa segurança no nó, escorregadio, memoria, necessário pelo menos 5 nós
· Polipropileno →cor azul ou rosa, força tensil inferior ao nylon, maior segurança no nó, confere sutura menos trombogênica, resistente a infecção bacteriana, manuseio escorregadio 
Poliéster →pode ser multifilamentar ou trançado, simples ou revestido (com silicone)
· Teflon→ para cirurgias plásticas 
· Ethiflex -. Cirurgias cardiovasculares e plásticas 
· Dracon→ cardiovascular 
· Possuem elado coeficiente de fricção, pouca força, reação tecidual em feridas contaminadas, no mínimo 5 lacadas 
SELEÇÃO MATERIAL DE SUTURA 
· Baseados em → propriedades biológicas do fio e situação clinica
· Princípios da seleção do fio de sutura 
· Resistência pelo menos igual ao tecido a ser suturado 
· A velocidade em que sutura perde força e a ferida adquire força devem ser compatíveis.
· Levar em consideração as alterações biológicas provocadas pela sutura e as propriedades mecânicas do fio devem ser semelhantes aos tecidos
· Pele → monofilomentar de Nylon e Polipropileno são mais indicados, evitar fios com capilaridade ou reativos.
· Subcutâneo→ indicados absorvíveis sintéticos, devido à baixa reatividade 
· Fáscia → indicados fios não absorvíveis (necessidade de prolongada resistência 
· Músculo → sintéticos absorvíveis e não absorvíveis.
· Vísceras ocas → absorvíveis sintéticos e não absorvíveis monofilamentares, evitar não absorvível multifilamentar e seda na vesícula urinaria.
· Tendão → nylon e aço (polidioxanona e poligliconato tbm são usados) 
· Vaso sanguíneo → prolipropileno (menos trombogênico), nylon, poliéster revestido.
· Nervo → Polipropileno e Nylon (baixa reatividade)
· Fios metálicos → mais usados em redução de fraturas, resistentes, nós de difícil aplicação manejo, tendência de cortar tecidos (pontas são pontos de irritação) requer instrumentos especiais para corte 
· Suturas e suas aplicações 
· Definição de suturas → manobra cirúrgica que tem por finalidade manter coaptadas as bordas e superfícies das feridas, permitindo a efetivação do processo de cicatrização. 
· É a união ou aproximação de estruturas através de um ou mais pontos 
· Suturas mecânicas → grampos metálicos ou absorvíveis, anéis para anastomose e adesivos biológicos 
· Usado para reconstruir diferentes planos que forram incisados na diérese ou para tecidos dilacerados em traumatismos 
· As suturas criam condições para que a cicatrização ocorra por primeira intenção 
· Princípios fundamentais → para que uma sutura seja perfeita ela possa obter uma cicatrização adequada deverá reunir as seguintes condições:
· Assepsia e ante- sepsia rigorosa 
· Hemostasia perfeita 
· Abolição de espaços mortos (aproximação tecido subcutâneo)
· Bordas e feridas limpas e sem anfractuosidades 
· Ausência de corpos estranhos, tecidos necrosados ou gangrenados 
· Posição anatômica correta (plano a plano)
· Tração moderada sobre fio de sutura obtendo a justaposição das bordas, tração moderada entre nos 
· Escolha corretas dos equipamentos e materiais de sutura 
· Classificação das Suturas 
Superficial → suturas de pele e subcutâneo 
Profundas → abaixo plano aponeurótico 
· Planos Anatômicos 
· Por planos → quando pontos abrangem camadas por camadas do tecido, tendo a vantagem de eliminar espaços mortos, considerado a técnica ideal 
· Em Massa → quando inclui todos os planos em um único ponto, servindo mais como ponto de sustentação dos tecidos.
· Mista → combinação das duas técnicas 
· Fios usados → absorvível e inabsorvível 
· Tipo de ponto usados:
· Simples → alças dos fios interior dos tecidos 
· Especial → aplicados para determinadas finalidade 
· Finalidade:
· Hemostática → prevenir ou coibir hemorragias 
· De aproximação ou União → reestabelecer integridade anatômica e funcional das estruturas 
· Sustentação → ponto de apoio para sustentar determinada estrutura em posição 
· Estética → técnica para obter confronta mento entre os planos e mínimo de traumatismo, visando cicatrizes perfeitas, aplicadas principalmente na pele.
· Espessura tecido 
· Perfurante total → atravessa toda a parede do tecido 
· Perfurante parcial -> atravessa apenas uma parte parede tecido
· Sequência dos pontos 
· Pontos separados → cada alça do fio corresponde a um nó, não havendo continuidade do fio entre as Alças 
· São de mais lenta elaboração, porém mais seguro, na eventualidade da soltura de ponto, não há prejuízo importante para o conjunto.
· Indicado para suturas em animais jovens pois permite o crescimento do tecido entre os pontos 
· Ponto Contínuo → existe a continuidade de pontos entre as alças, tendo apenas um no inicial e um nó final.
· De rápida elaboração, porem se houver soltura de um ponto pode prejudicar todo conjunto da sutura (afrouxamento).
· Tem tendência ao enrugamento em suturas lineares e encurtamento em suturas circulares.
· Exige técnica perfeita de elaboração → usado em suturas gástricas, cardiovascular e estética de pele.
· Posição das bordas:
· Invaginante ou de Inversão → posição das bordas para dentro do órgão → aplicadas em órgão oco com finalidade de justapor as paredes pela sua face externa para isolar parte interna que geralmente é asséptica. 
· Eversão → bordas ficam voltadas para fora, ficando em contato pela sua parte interna → aplicadas em suturas vasculares para justapor os endotélios entre si.
· Sentido das suturas 
· Em geral em suturas retilíneas contínuos se realiza da direita para esquerda (segurar a pinça com mão esquerda)
· Em suturas circulares (bolsa) inicia parte proximal ao cirurgião para facilitar posteriormente o ajuste do nó, após ponto a progressão sutura pode prosseguir sentido anti-horário.
· Suturas continuas nas incisões transversais inicia da parte proximal para distal.
· Nas suturas de pontos separados inicia fechamento com ponto no meio da incisão demais de maneira alternada até a síntese completa 
· TRANSFIXAÇÃO DAS FERIDAS → ultrapassa tecido de um lado para outro (tecidos macios)
· TIPOS DE PONTOS 
Ponto simples separado 
· Mais usado, proporciona a oclusão anatômica segura e tensão precisa da sutura (é uma sutura oposicional)
· Pode ser usada em qualquer tecido que não haja tensão: pele, subcutâneo, vasos, nervos, trato gastrointestinal 
Sutura em U ou Wolff ou ponto Colchoeiro
· São pontos mais fortes 
· Usado para produzir hemostasia em suturas com tensão: cirurgias de hérnia, suturas de aponeurose) ou em ferimentos extensos em pele de grandes animais 
· Em pequenos deve evitar usar para suturar a pele, pode diminuir a irrigação no local e retardar a cicatrização ou até provocar necrose 
Sutura em U em Pé ou Donatti
· 4 perfurações se encontram na mesma linha (longe, longe /perto perto) 
· Têm a finalidade de sustentação da pele (pele junto com subcutâneo) 
Usado em lacerações traumáticas de pele em membros de equinos, onde suprimentode sangue já pode estar comprometido 
· Vantagem de assegurar uma perfeita vascularização na zona da ferida, diminuindo perigo de necrose tissular das margens 
· Jaquetão ou técnica de sobreposição de Mayo 
· Utilizada para hérnia umbilical em grandes animais; 
· Introduz-se a agulha a 1,5 a 2 cm da borda do anel. O ponto de saída da 
· Agulha tem aproximadamente metade da borda do anel. A agulha é introduzida no Interior do anel a 1 cm da borda e paralela a borda 1 cm, voltando na outra borda 1,5 A 2 cm; 
· -As suturas são posicionadas e presas com hemostatos e após é feita tração 
· De todas fechando o anel. O resultado é uma sobreposição das bordas do anel
· Schiemieden - sutura seromucosa; 
· Evita a inversão da mucosa; 
· A agulha é passada de dentro para fora, repetindo-se a manobra do outro lado; 
· As bordas ficam bem confrontadas anatomicamente; 
· Geralmente utilizada como primeira sutura de órgãos ocos.
· Captonado 
· Sutura Wolff utilizada com tubo de silicone 
· Usado para diminuir a distensão dos tecidos, evitando que fio seccione (corte) o tecido 
· Sutura em X ou Sultan 
· Usada em régioes de grande resistência e grandes tensões, pode ser usada para pequenas perfurações 
· Também utilizada como ponto de apoio de uma sutura de hemostasia ou aproximação 
· Festonada 
· É passada por dentro do laço 
· Usada para dar firmeza a sutura longas 
· Usada em pele e musculatura (flancos de bovinos)
· Simples contínua 
· Fácil de rápida execução 
· Usada em tecidos que são elásticos e que não serão submetidos a uma Tensão considerável 
· Usada em vasos, músculos, aponeurose, tela subcutânea e pele
· Cushing
· Sutura invaginante seromuscular, não contaminada, utilizadas em órgãos ocos 
· Inverte a mucosa e aproxima a serosa 
· Connell 
· Semelhante a Cushing, mas é seromucosa; 
· Utilizada em órgãos ocos, inverte os tecidos.
· Swift 
· É uma sutura simples separada invertida, tendo as pontas para dentro ficando o nó para o lado da mucosa em órgãos ocos;
· O nó ficando para dentro da mucosa impede a aderência da sutura com outras vísceras; 
· É utilizado para suturar o esôfago.
· LEMBERT 
· É considerada a sutura clássica para a cirurgia gastrintestinal; 
· É uma sutura invaginante, usada como uma segunda sutura de oclusão para vísceras ocas; 
· A sutura é conduzida através do tecido da parte externa em direção a borda incisionada. 
· Ela penetra 0,5 a 1,0 cm através da serosa, muscular, submucosa, mas não através da mucosa. 
· A sutura sai do mesmo lado e emerge próxima a borda da ferida.
· Ela é novamente inserida junto a outra borda da incisão, passando em direção lateral através da serosa, muscular e submucosa, sendo mais uma vez trazida atravessando a muscular e a serosa 
· O espaço entre os pontos deve ser 0,5 cm; 
· Utiliza-se agulhas finas e semicircular
· A parede da víscera será automaticamente virada conforme for dado o nó, que não deve ser muito apertado; 
· É utilizada em órgão gastrintestinais, útero e rúmen de animais de grande porte
Sutura encavilhada 
· É o apoio de todas as alças da sutura em um cilindro colocado de cada lado da ferida, tendo a mesma aplicação da sutura anterior; 
· Sua vantagem é que não reduz o suprimento de sangue das bordas do ferimento em suturas com tensão
Kessler modificada 
· É uma técnica cirúrgica utilizada para reparar tendões, especialmente o tendão calcâneo. 
· Ela envolve a colocação de um nó na linha de sutura para melhor deslizamento e redução de atrito, o que pode ser mais eficaz do que o nó original Kessler, que é colocado na superfície do tendão
· Connel
· Invaginantes de órgão oco
· Perfurante total, ou seja, ele passa todas as camadas das futuras do tecido serosa submucosa mucosa
· Bailarina 
· fixação de cateter , sonda 
· Intradérmica 
· Efeito estético 
· Sequencia pontos simples longitudinais nas bordas pele
· Excelente confrontamento anatômico 
· Bolsa de fumo ou bolsa de tabaco 
· Sutura em continua posicionada em círculo ao redor de uma abertura, amarrada quando concluída toda a circunferência ao redor do circulo 
· Não penetra na mucosa 
· Usado para fechar trato gastrointestinal produzido por trocáter, apertar canais ou orifícios com efeitos hemostáticos ou isolar cavidades do exterior 
· Usado para fixação de tubos e cateteres 
INFECÇÃO E PROFILAXIA DA INFECÇÃO 
· O controle da infecção de uma ferida cirúrgica se tornou preceito dentro da cirurgia “ PRINCÍPIO ANTISSÉPTICO DA PRÁTICA CIRÚRGICA”
· INTRODUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO USO DE LUVAS (HALSTED 1913)
· Diferenciação de Assepsia de Antissepsia;
· ASSEPSIA→ impede a infecção bacteriana na ferida cirúrgica, e não causa a morte das bactérias após seu ingresso. (Prevenção da contaminação)
· ANTISSEPSIA: é a utilização de produtos em determinados locais contaminados por agentes infecciosos, com o objetivo de eliminá-los ou diminuir a sua proliferação para outras áreas.
· Degermação → outro processo de desinfecção conhecido e utilizado de modo mais corriqueiro é a degermação, que consiste na eliminação de sujidades e impurezas da pele, seja através de sabonetes ou detergentes líquidos específicos para a limpeza. EX: tomar banho e lavar mãos 
· A infecção e septicemia pós-operatórias estão entre a principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes cirúrgicos 
· Tempo de exposição tecidual também interfere na infecção cirúrgica.
· Para uma cirurgia “Limpa” o risco de infecção dobra para cada hora em que a ferida fica exposta na sala de cirurgia 
· Flora bacteriana endógena geralmente menos virulenta, mas podem causar infecção em locais não o de origem 
· Membranas e mucosas são habitada por bactérias anaeróbicas e as infecções causadas por elas são severas devidos as Exotoxinas.
· Infecções Mistas (anaeróbicas e aeróbicas) podem potencializar a virulência das bactérias.
FONTES DE CONTAMINAÇÃO DA FERIDA 
· Podem ser exógenas ou endógenas 
· Exógena → ar, instrumentos e fômites cirúrgicos, pessoas que circulam pelo ambiente 
· Endógenas → trato respiratório, gasto intestinal, urogenital e a pele 
· Tais microrganismo responde pela maioria da infecção pos operatórias e septicemias 
· Disseminação hematógena e linfática também põdem ocorrer porem e menos comum 
AMBEINTE TECIDUAL DA FERIDA 
· A produção da infecção numa ferida depende da quantidade de bactérias presente no local
· É necessário de tecido e viável para defesa contra bactérias invasoras 
· Fatores que inibem mecanismo locais de defesa → lesão tecidual, redução da irrigação sanguínea no local, presença de material estranho; 
· A vascularização e perfusão tecidual adequadas são necessárias para migração leucocitária até local 
· Isquemia tecidual reduz a reposta inflamatória 
· Epinefrina e choque pode causar vasoconstrição e isquemia 
· Corpos estranhos como fios de sutura, drenos, implantes ortopédicos potencializam infecções 
· Alguns Fios de sutura possuem capilaridade e aderência bacteriana 
· Implantes metálicos facilitam crescimento bacteriano através da formação de uma biopelicula bacteriana (glicocálix) sobre os mesmos, que dificulta a ação dos anticorpos sobre a bactérias inibe fagocitose dos leucócitos e ação dos antibióticos 
· Manipulação traumática dos tecidos, e tensão da sutura comprometem a irrigação tecidual favorecendo a infecção 
· Hematomas libera íons férricos da hemoglobina que inibem ação doa bacteriostáticos, assim como a morte intrafagocitária da bactéria
· Traumatismos, espaços mortos e variações de perfusão tecidual produzem hipóxia, reduzindo ação leucocitária.
· Prevenção de infecções da ferida cirúrgica 
· Ambiente operatório, preparação do paciente, o local (Campo) e a técnica cirúrgica merecem especial atenção
· A profilaxia adicional, na forma de antibióticos sistêmicos ou locais, antissépticos ou oxigeno terapia deve ser avaliada no pós-operatório em todos pacientes
· O ambiente cirúrgico é importante fonte de bactérias, número de pessoas afetam número bactérias presentes no ar e que podem se depositar sobre a ferida aberta 
· Porcentagens de infecçãoe menor para primeiras cirurgias realizadas no dia 
· Avalição das defesas do hospedeiro (estado geral) é o primeiro passo para prevenção 
· Infecções concomitantes como as de trato respiratórios, ouvido, pele e cavidade oral são razoes suficientes para adiar um procedimento cirúrgico não emergencial 
· Deve-se ainda, sempre que possível evitar internações pré-operatórias prolongadas, solicitar banho prévio do animal com sabão anti-sépntico e tricotomia momentos antes da intervenção cirúrgica.
· A desinfecção da pele pode ser feita com álcool etílico ou isopropilico (70% ou 95%).
· Tintura de clorexidina, tintura de Iodo, Solução detergente de clorexidina, soluções de iodo-povidona são os antissépticos mais usados para desinfecção cirúrgica.
· A técnica cirúrgica influência as condições do ambiente tecidual local os fatores que inibem os mecanismos defesa influenciam no percentual de infecção devido isso os antibióticos perioperatórios não compensam a técnica cirúrgica ou técnica de asséptica inadequada.
· Uso de dreno aumenta taxa de infecção (deve ser restrito ao acumulo de sangue, pus ou urina) pode resultar formação de abcessos além de infeções 
· Suturas, matérias estranhas etc. podem acentuar ou induzir a infecção 
· Feridas contaminadas devem ser lavadas abundantemente, com jatos, soluções salinas e auxilio de seringas agulhada 
· Profilaxia antibiótica é indicada em cirurgias consideradas limpas -contaminadas e contaminadas, não sendo necessárias em operações limpas (exceto quando a risco contaminação Ex: cirurgias ortopédicas).
· Os antibióticos profiláticos devem ser administrados antes da incisão cirúrgica, por via Intramuscular subcutâneas 
· Administração de antibióticos profiláticos não precisa ter continuidade por mais 24 horas após procedimento cirúrgico 
· Profilaxia da infecção 
· O rompimento da integridade dérmica propicia acesso de microrganismos aos tecidos internos.
· Antissepsia → conjunto de manobras utilizadas para destruir ou impedir que bactérias saprófitos ou patogênicas presentes nas mucosas e pele, bem como instrumentos e demais materiais necessários a intervenção cirúrgica.
· Assepsia→ precauções que cirurgião e seus auxiliares devem tomar com a finalidade de permitir tanto a ferida como material cirúrgico esteja livre de contaminação qualquer que seja.
· Quando atendemos aos métodos de antissepsia e assepsia, estaremos diante de uma condição asséptica 
· Na prática existem situações em que ato operatório não pode ser asséptico, algumas afecções que envolvam contaminação Ex: PIOMETRA. DRENAGEM DE ABCESSOS, CIRURGIAS DE CAVIDADE ORAL) e algumas cirurgias em grandes animais realizadas em estábulos ou a campo, não são consideradas assépticas.
· Esterilização e Desinfecção 
· Esterilização → refere-se à destruição de todos microrganismos (bactérias, vírus e esporos) sobre alguma coisa, refere-se geralmente a objetos que entram em contato com tecidos estéreis ou entram em sistemas vascular (Ex: instrumentos, campos cirúrgicos estéreis, cateteres e agulhas).
· Desinfecção → refere-se a maior parte dos microrganismos patogênicos presentes em objetos inanimados (não vivos).
· Anti- sepsia→ corresponde a destruição da maioria dos microrganismos patogênicos em objeto animados (Vivos), usa-se antissépticos para matar microrganismos presentes na pele do paciente mas a pele não fica esterilizada.
· MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO 
· Vapor, químico, plasma, radiação ionizante 
· Calor seco → estufas de esterilização e secagem – fornos Pasteur – temperaturas atingem 160º por 60 min →mais indicado para estetização de instrumental cirúrgico metálico.
· Autoclavagem → agua em forma vapor sob pressão → 120º a 130º temperatura e pressão 1 a 1,5 atm. por 3º a 40 minutos -. Indicado para esterilizar panos de campo, aventais, materiais de borracha, plásticos e compressas.
· Ebulição e fervura → agua em ponto de ebulição por 30 a 60 min →método precária → usado para eterizar vidrarias e instrumentos 
· Indicadores químicos → esparadrapos ou fitas empregados com material químico que muda de cor quando atinge determinada temperatura 9nao asseguram a esterilização, mas indicam que uma determinada temperatura foi atingida)
· Desinfecção 
· Realizada através dos usos de produtos químicos que extermine microrganismos 
· São escolhidos de acordo com duas finalidades 
· Geralmente são germicidas (exterminam microrganismos patogênicos)
· Alguns podem destruir um número limitado de microrganismos e outros podem destruir até esporos.
· Podem ser usados em objetos, materiais e instalações 
· Devem apresentar algumas propriedades como 
· Boa ação microbiana e germicida 
· Boa capacidade de penetração nos tecidos 
· Umectante 
· Boa atividade na presença de pus, sangue e tecidos necrosados 
· Não interferir no processo normal de cicatrização 
· Não corrosivos 
· Fácil aquisição 
· DESINFETANTES USADOS NA MEDICINA VETERIANÁRIA 
· Álcoois →isopropilico 70% e etílico 70%
· Mecanismo ação: desnaturação proteica, interrupção metabólica e lise celular 
· Precauções: corrosivos aço inox e voláteis endurecimento borrachas 
· Limitação: rápida evaporação 
· Atividades antisséptica muito boas 
· Aldeídos → Glutaraldeídeo e Formaldeído 
· Usado para desinfeção de equipamentos delicados 
· Formaldeído → usado para fumigação de ambientes 
· Compostos clorados → Hipoclorito de sódio 
· Limpezas de pisos e tampos 
· Precauções → é inativado por composto orgânicos, corrosivos se misturados com formaldeído resulta em produto carcinogênico
· Compostos iodados → Iodóforos (7,5%) solução de escarificarão pisos e tampos de coloração escuras 
· Limitações: exige contato prolongado com superfície, quando solução fica incolor não tem mais ação bacteriano no local 
· ANTISSÉPTICOS MAIS USADOS EM MEDICINA VETERIANRIA 
· Álcool etílicos 
· Compostos halogêneos → iodo e mais usado por ser eficaz, econômico e baixa toxicidade para tecidos (2 % L2 e 2% Nal).
· Compostos oxidantes -. Liberam oxigênio → peróxidos e pergamanato de potássio 
· Água oxigenada (H2O2) solução aquosa 3%→ breve ação germicida 
· Pergamanato de potássio → usados em ferido trato genital em grandes espécies e infusões 
· Derivados furano→ Nitrofurazona (Furacin) → usados em forma de pomadas ou pasta 
· Ácidos → agua boricada a 3 % → bacteriostático e não irritante para tecidos 
· Agentes Tensoativos → sabão →usados em processos supurativos em geral metrites, tonam pus fluido facilitando a eliminação.
Aula 04/04/24
· Descorna em bovinos
· Lado esquerdo para cima 
· 1 chifre faz com animal deitado, depois senta animal (ter agilidade até o animal sentar por causa rúmen) fazer percussão rúmen, se começar a estufar usar agulha para esvaziar gás, muito estufado usar Trocarter 
· Saco plástico por embaixo cabeça evitar contaminações, amarra saco e corda, saco ráfia (não amarra em membros)
· Em cavalos usa polainas 
· Fazer bloqueio na fossa temporal palpar introduzir até o fundo subir fazendo cordão puxando para fora (para zebuínos e taurinos são diferentes) como não sabe qual raça faz bloqueio na testa do animal após bloqueio, quem está operando deve ficar com a cabeça do animal entre as pernas, segurar entre as pernas.
· Fazer incisão até bater osso, contornar batendo com ponta bisturi até bater no osso da cabeça, 
· Faz bloqueio 5ml Lidocaína, bloquear na linha incisão, cordão anestésico base corno, vai usar total de 20 ml de Lidocaína para bloqueios, corte vai sair do canto corno até canto olho, corte entre os cornos e arredor, rebater pele fazendo triangulo na testa animal.
· Usar pinça bakaus para rebater pele, na hora que for serrar verificar sentido da serra, leve e empurrar com força, cuidar para não inclinar, tem de serrar reto. Retirar a pele da frente da serra com bakaus, 
· Ponto de referência, quando passa dedo osso fica mais rebaixado, este local ideal.
· Pontos usados → primeiro suturar pele com ponto em X (passa duas a 3 vezes e não amarra) pega ponta e deixa ele armado prensado pinça, passa festonado por dentro do X, terminar amarrar os 3 X 
· Deixar10 a 15 cm de ponta sobrando 
· 
· Castração e Protocolos Anestésicos Aplicados em Equinos
· Orquiectomia 
· ANATOMIA:
· São iguais para todas as espécies o que muda é o tamanho e localização 
· Tipos 
· Castração Aberta: Nessa técnica, a TÚNICA PARIETAL é incisada e mantida aberta → é uma das abordagens mais utilizadas.
· Castração Fechada: Nesse método, as túnicas não são incisadas, mas o procedimento ainda é realizado.
· Devido a hérnia intercostal em burro e jumentos recomenda-se castração fechada 
· Castração semifechada: Aqui, a túnica é aberta para o procedimento e depois suturada.
· Protocolo de castração cavalos → anestesia intravenosa total (AIVT)
· A intervenção, geralmente, é realizada a campo
· Procedimento Anestésicos 
· Dextomidina → dose: 0,33 ml para cada 100 KG
· EGG (Éter Gliceril Guaicol) → Acesso e Pressão gotejamento
· Cetamina → 2mg para cada 100 kg
· Reversor →Ioimbina
· Aferir respiração → gotejamento de acordo com a respiração animal 
· Pós-operatório → Antibiótico Gentop e Prador 
· Spray prata uso tópico
· Após a queda do animal deve-se cessar o gotejamento EGG e acioná-la novamente conforme parâmetros de respiração.
· Realizar Bloqueio:
1º Cordão → 20 ml
2º Testículo →20 ml
3º Linha de incisão→ 10 ml
· Observar o animal, a qualquer sinal que animal esteja voltando deve-se abrir o gotejamento EGG 
· Procedimento cirúrgico 
· Realizou-se anti-sepsia na região escrotal, com iodo povidine degermante, seguido de iodo povidine tópico. 
· Incidiuse a pele na região distal do escroto, paralelamente a rafe mediana, estendendo a túnica dartos e a túnica vaginal, o que possibilitou a exposição do testículo. 
· Neste momento procedeu-se a separação digital (com dedos) entre o cremáster e o plexo vascular. 
· O cremáster foi liberado do epidídimo na sua porção fibrosa distal.
· O cordão espermático foi ocluído com emasculador do tipo
Reimer de 24cm, no grupo 1, durante 3 minutos, em seguida o plexo foi seccionado a um centímetro abaixo do local emasculado.
· A ligadura vascular no grupo 2 foi realizada com fio de sutura 2,0 de espessura, posicionadas proximalmente no cordão espermático.
· A incisão permaneceu aberta para cicatrização por segunda
intenção, em ambos os grupos (evitar a contaminação iatrogênica)
· O plexo foi seccionado a um centímetro distalmente do nó de sutura 
· Repetiu-se o procedimento no testículo contralateral.
· Finalizou-se com lavangem do sangue remanecente no animal, uso tópico de spray prata 2 vezes ao dia, manter animal separado numa baia até completa cicatrização
· Considerações finais 
· Aplicação antibiótico deve ser feito antes do início da cirurgia 
· Após termino aguardar 15 min minutos até animal levantar, 
· Respiração torácica boa , significa que o animal está acordado 
· Animal deitado, usar polainas e cordas para tracionar membros inferior e superiores , usar colete 
· Realizar incisão, expor túnica (tbm retirada)
· Liga, transfixa e emascular (retira os testículos) 
· Assepsia e antissepsia → Iodo povidine degermante, seguido de iodo povidine tópico
· Equipamentos de diérese utilizados → bisturi, tesoura romba 
· Equipamentos de hemostasia utilizados → não foi utilizado 
· Equipamentos auxiliares utilizados → Pinça dente rato
· Equipamentos especiais utilizados → Emasculador 
· Equipamentos de síntese utilizados → fio sutura, agulhas, porta agulhas
ORQUIECTOMIA DE MACHOS CANINOS → fechada, semi-fechada e aberta
· É indicada em casos clínicos de:
· Criptorquidismo, 
· Neoplasias, 
· Hérnias ou para facilitar o manejo; 
· Evitar coberturas indesejáveis 
· Diminuir a agressividade do animal.
Técnica cirúrgica 
· Pré-operatório → administração de medicação pré-anestésica, tricotomia e canulação da veia, indução e bloqueio anestésico in loco.
· INCISÕES ESCROTAIS: pode-se fazer apenas uma incisão na linha medial do escroto ou pode-se fazer 2 incisões laterais, na linha média de cada um dos testículos.
· INCISÃO PRÉ-ESCROTAL: nessa técnica, apenas uma incisão é feita antes da área do testículo, realizada cranialmente à bolsa escrotal, na linha média, com extensão de, aproximadamente, 4 cm. Essa medida deve ter como referência a proximidade entre os testículos e pênis do paciente.
· Na orquiectomia fechada → secciona-se a pele e a túnica dartos, mas não é aberta a túnica vaginal, expondo-se o testículo que é exteriorizado. O cordão espermático intacto e as túnicas vaginais são obliterados através da confecção de ligaduras com ou sem transfixação, e posteriormente transeccionados distalmente .
· Orquiectomia semi-fechada → é feita seccionando-se a túnica do cordão espermático. O testículo e uma porção do cordão espermático são retirados pela incisão através de tração com os dedos (SCHUMACHER, 1992). Assim, a pele, a túnica dartos e a túnica vaginal são incisionadas expondo o testículo, epidídimo e o ducto deferente, mas não é feita a dissecação do funículo espermático. Esta técnica também proporciona a remoção de uma porção da túnica vaginal parietal e do músculo cremaster. A ligadura do funículo espermático deve ser feita sobre a túnica vaginal
· Orquiectomia aberta → é a técnica mais utilizada. Cada testículo é exteriorizado através de incisão da pele, túnica dartos e túnica vaginal parietal. Os testículos junto com o epidídimo são removidos, mas a túnica vaginal parietal, que reveste as estruturas testiculares e o músculo cremaster permanecerão no animal.
· O cordão espermático é dissecado da túnica vaginal e o ducto deferente e o plexo pampiniforme são ligados triplamente com fios de sutura sintéticos Absorvivel 2-0, o mais proximal possível através de ligadura com ou sem transfixação do músculo cremaster, a túnica vaginal e recolocada na bolsa escrotal (não necessita suturar ), o tecido subcutâneo é suturado com ponto simples continuo fio absovivel 2-0 ou 3-0 , realizar sutura intradermica em zigue –zague , pele deve ser suturada com pontos simples imterronpido , fio não absorvível sintético monofilamentar 
· Pós Operatório → Aplicar pomada cicatrizante com curativo no local , adm. medicamento para dor , monitorar temperatura corporal do paciente ate retornar da anestesia ,deixar em observação .
· A vantagem do método aberto consiste em ligaduras vasculares diretas e mais seguras. Porém com a abertura da túnica vaginal, expõem-se a cavidade peritoneal e as chances de remoção inadequada da túnica são maiores
· FRATURAS 
· Calo ósseo implantes ortopédicos 
· Calcificação direta 
· 6 meses para retirada 
· Raças tyos –fraturas transversas →Colocar placa compressiva → Relação implante ósseo é grande ( está na região zona de placa embaixo do osso , se não retirar a placa depois de osso vai sumir , região que está fixa n causa estress e osso some .
· Principal sinal clinico displasia 
· Cabeça baixa, passo curto , 
· Ferificar se anterior ou posterior 
· Ferifivar se direita ou esquerda 
· Quando faz a denervação → requisito para denervação :
· Ausência de luxação e sub-luxação 
· Obrigatoriamente para RX animal deve estar anestesiado recomendado exercício ( displasia necessita fortalecer a musculatura , pois ela causa frouxidão da musculatura ).
· Denervação → raspagem do nervo através do acesso cirúrgico , efetivo maioria das vezes animal volta usar membro afetado (sempre fazer denervação nos dois lados )
· Teste bipedal → colocar animal em pé ( nesse momento empurra duas cabeças fêmur em cima acetábulo ) .
ABORDAGEM CLÍNICO E CIRÚRGICO DA FIXAÇÃO DORSAL DE PATELA EM EQUINOS
· Fixação dorsal de patela 
· Pode ser trauma , genético , má formação , nutricional 
· Cavalo não faz contratura muscular para permanecer em pé 
· Ligamento patelar medial não consegue mais destravar, o animal fica com perna esticada
· hiperextensão do membro pélvico lateral ou bilateral 
· Se for bilateral vai ter perda de musculatura nos dois membros, sempre olhar a pinça do casco (avaliar estrutura que animal tem para fazer fisioterapia) se animal ainda tiver movimentos pode ser feito tratamento clinico.
· Lembrando que cirurgia e obrigado fazer quandocaso de emergência, quando vc único veterinário no local, caso contrário não e obrigado a fazer cirurgia, pode recursar a fazer encaminhando para outro profissional.
· Diagnóstico diferencial em equino e bovino são animais que podem ter fixação dorsal de patela 
· Dúvida câimbra ?? intoxicação Aroeira 
· Não é câimbra fixação dorsal patela animal estica a perna, já a câimbra e perda movimentação temporária 
· Tratamento - >Forma clínica fisioterapia ou cirúrgico 
· Tratamento clinico 
· Alongamento dos músculos, 3 a 4 vezes ao dia 
· Fortalecimento musculatura, puxar rabo fazendo que apoie membro fazendo a tonificação da musculatura 2 semanas
· Fazer animal andar de ré fortalecimento 
· Fazer animal andar subidas e descidas curtas 
· Recuperação 10 semanas 
· Prevenção animal sempre movimento 
· Cirurgia
· Realizada com o animal em posição deitado 
· Técnica usada → Desmotomia do ligamento patelar medial
· Anestesia→ sedação com 0,8 mg/kg de cloridrato de xilazina2 e 0,02mg/kg de tartarato de butorfanol3 , seguidos de bloqueio regional com cloridrato de lidocaína4
· DESMOTOMIA 
· Patelar medial (cortar ligamento)
· Maior problema é cortar ligamento certo, que e o patelar medial
· O envolvimento do ligamento patelar medial na FDP, está relacionada as características anatômicas da região, composta pela tróclea do fêmur e a superfície articular da patela. As superfícies da tróclea são ligeiramente obliquas com um sulco largo e profundo entre elas. Porém a crista medial é a maior, já a lateral é mais estreita e mais regularmente curva. A superfície articular da patela é bem menor do que a da tróclea
· Sempre corta parte interna da perna para fazer com animal deitado, permite flexão para identificar o ligamento correto é melhor
· Identifica a patela, identifica os ligamentos, faz uma incisão depois de estar bloqueado na parte interna coloca membro afetado para cima e flexiona o membro 
· Detomidina + bloqueio anestésico faz incisão, com pinça curva (kelly oo, crille curva) pinçar o ligamento por baixo e depois corta e depois solta e faz sutura 
· Quanto mais distal (mais próximo da tíbia mais seguro) chance de pegar outro ligamento menor.
· Vaca com fixação dorsal de patela direita, apresentando membro estendido → causar compressão dos órgãos pela elevação membros anteriores 
· Diagnóstico diferencial: síndrome cauda equina (neuromuscular) sinais clínicos incontinência urinaria , ascite não possível diagnosticar com RX , 
Conceitos 
EVISCERAÇÃO → pós cirúrgico paciente eviscerar, erro do cirurgião acarretando lesão abdominal , incluindo a ruptura de pele, subcutâneo
· EVENTRAÇÃO 
· Todas camadas rompidas menos a pele (sente intestino) rompe peritônio, fáscia e musculatura, porém as vísceras não ficam expostas ao ambiente ficam alojadas no subcutâneo
· Geralmente ocorre em casos de trauma, junto com eventração usa termo ÉRNIA INCISIONAL (paciente teimoso, não fez repouso).
· Motivos erniação: fragilidade musculatura ou trauma 
· Hérnia inguinal → em machos 
· Hérnias em fêmeas adultas ou senil 
· (Mastectomia) cadelas não castradas 
· Erniação de útero, ocorre acúmulo de gordura no ligamento redondo levando a uma erniação.
· Hérnia em si é hereditário (se pais ou avos tiveram, provavelmente filhos irão ter )
· Quando não é hereditário é causada por infecção umbilical 
· Realiza incisão em cima da hérnia, abre saco herniario, devolver , remove excesso pele , e sutura , fazendo a redução ERNIORAFIA .
· Toda mastectomia faz limpeza , ou faz ponto X no canal 
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