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Cartografia do Território 
Apresentação
A temática “cartografia do Território” vem assumindo, ao longo dos últimos anos, uma importância fundamental e única relacionada aos diagnósticos e à organização do espaço território, em qualquer escala- casa qual com sua importância 
Assim, cabe ao profissional de geografia estudar as diferentes metodologias para definição do espaço territorial e para estabelecimento das ferramentas de controle de gestão territorial. 
Regões geográficas intermediárias e imediatas 
Recorte das regiões geográficas imediatas e intermediarias, estabelecido pelo IBGE no ano de 2017, incorpora as mudanças socioeconômicas ocorridas no Brasil ao longo das últimas décadas.
O recurso metodológico para o estabelecidos dessas regiões se deu por meio de diferentes modelos territoriais provenientes de estudos, envolvendo os processos de transformação, a partir de elemento concretos, como a rede urbana, a hierarquia dos centros urbanos, entre outros.
Regiões Geográficas intermediarias (2017)
As regiões geográficas intermediarias correspondem a uma escala intermediaria entre unidades de federação e regiões geográficas imediatas, ou seja, são aquelas que organizam o território, articulando-o às regiões geográficas imediatas, por meio de um polo de hierarquia diferenciado. 
Exemplo: Curitiba (PR), Maringá (PR), Palma (TO), São Paulo (SP), Araçatuba (SP), Natal (RN), Manaus (AM), Salvador (BA), entre outras. 
Regiões geográficas imediatas (2017) 
Tem uma rede urbana como seu principal elemento de referência, sendo estruturadas a partir de centros urbanos próximos para satisfação das necessidades imediatas das populações. 
Exemplos: Foz do Iguaçu (PR), Ibati (PR), Porto Nacional (TO), Santos (SP), Natal (RN), Mossoró (RN), Tefé (AM), Parintins (AM), entre outras. 
Portanto, é fundamental ao profissional de geografia conhecer e entender o conceito de região e como se dá o processo teórico metodológico de sua definição, para delimitá-la com fins de planejamento e gestão territorial. Para tal, o IBGE realizou, no ano de 2017, a divisão das regiões geográficas brasileiras. 
Livro 
Introdução 
 O conceito de território está ligado à relação de espaço e poder. É importante defini-lo para estabelecer melhores organização territoriais, e isso pode ser feito das mais diferentes formas, uma vez que no Brasil temos: subdistritos, distritos, municípios, regiões geográficas intermediarias e regiões geográficas imediatas. 
Ao definir o espaço territorial, a cartografia ganha uma ênfase notória. É a partir dela que definimos a escala de trabalho e o nível de detalhes que queremos trabalhar. 
A instituição de um espaço territorial requer gerenciamento e gestão adequadas e seguras ao longo do tempo, por isso, há algumas ferramentas que tem por objetivos realizar um melhor controle deste espaço, assegurando padrões adequados de ocupação, ordenamento do espaço e a sustentabilidade no uso e na ocupação do solo. 
Neste capitulo, você vai ver uma explicação detalhada sobre as várias vertentes da relação entre cartografia e território, na qual serão identificados os espaços territorial municipal, distal e regional e as regiões e geográficas; em seguida serão explicas as a cartografia brasileira, as cartas topográficas e a carta do brasil ao milionésimo; e, ao final, será mostrada a importância dos zoneamentos para o planejamento dos recursos naturais, quando veremos um pouco mais da relação entre sociedade e ambiente. 
O espaço territorial municipal, distrital e regional. 
 O ensino da geografia começa pela definição do seu objeto de estudo. E, ao longo dos tempos, muitos foram os objetos de análise da ciência geográfica, cujo consenso hoje é o espaço geográfico. 
Na ciência geográfica trabalhamos com conceito- chave em diversos momentos ao longo de sua história. Inicialmente, os conceitos de paisagem, região e território foram tratados pela geografia tradicional (final do século XIX); o conceito evoluiu ao ponto de serem considerados em categorias de análise do espaço geográfico (PARANÁ, 2008),
Dito isto, o conceito de território que acontecera à delimitação e à ideia de relações de espaço e poder. É no território que acontecera a relação dialética de associação e confronto entre o lugar e o mundo, seja um território nacional, regional ou local (SANTOS,1996).
A partir do conceito de território, devemos destacar que constituição federal de 1988 é clara ao afirmar em seu Art.18, que a organização político-administrativa do Brasil compreende a União, os Estados, O distrito Federal e os municípios. Assim, os territórios Federais integram a União (Brasil, 1988). 
Os institutos Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta a relação de município, distritos e subdistritos que compõem a divisão territorial brasileira (Quadro 1).
De acordo com Castro, Gomes e Correa (1995), no senso comum, a noção de região parece estar relacionada a dois princípios fundamentais: Localização e de Extensão. Assim, emprega-se termos cotidianos, como “a região mais pobre”, a “região mais rica”, “região montanhosa”, a “região plana”, como referência a um conjunto em quem há referência a determinadas características socioeconômicas e ou naturais, distinguindo-as demais áreas. 
Na Geografia, a região é uma realidade concreta, física. Ao geografo, cabe desvendar, estudar, desvelara combinação dos fatores responsáveis por sua configuração. Vidal de La Blache (1921 apud CASTRO; GOMES; CORREA,1995) menciona que o método recomendado para isso é a descrição, pois só por meio desta é possível se aprofundar na complexa dinâmica que estrutura este espaço.
Considerando os pressuposto teórico- metodológico, o UBGE é o órgão do Governo Federal responsável por realizar a divisão territorial do brasil em regiões, que possui, por tanto “[...] um caráter cientifico pautado tanto por interesse acadêmicos, quanto por necessidades de planejamento e , mais recentemente, de gestão do território[..]” (IBGE,2017, documento on-line). Ao longo do século XX, o IBGE apresentou três proposta de divisão regional do brasil, sendo elas: zonas fisiográficas (décadas de 1940); microrregiões homogêneas (1968); e mesorregiões e microrregiões (1989). 
Levando em consideração as mudanças ocorridas na dinâmica econômica do mundo, as novas polarizações globais, bem como o processo de transformações que vem passando o território brasileiro, o IBGE lançou no ano de 2017 o documento intitulado divisão regional do brasil em regiões geográficas imediatas e regiões intermediarias.
“o recorte das regiões geográficas imediatas e intermediarias de 2017 incorpora as mudanças ocorridas no Brasil ao longo das últimas décadas [...]” (IBGE 2017, documento on-line), no qual o recuso metodológico valeu-se dos diferentes modelos territoriais provenientes de estudos pretéritos, envolvendo os processos de transformação a partir de elementos concretos como rede urbana, hierarquia dos centros urbanos, entre outros. Convém esclarecer que essa nova forma de enxergar e mapear o território em município, Unidade da Federação e Grandes Regiões; trata-se de mais uma opção, delineada pela dinâmica dos processos de transformação ocorridas ao longo das últimas décadas (IBGE 2017). O quando 2 explica diferença entre as regiões geográficas intermediarias e as regiões geográficas imediatas. 
Regiões geográficas intermediarias: As regiões geográficas intermediarias correspondem a uma escala intermediarias entre as unidades da Federação e as regiões geográficas imediatas. Preferencialmente, buscou-se a delimitação das regiões geográficas intermediarias com a inclusão de metrópoles ou capitais regionais. Em alguns casos, principalmente onde não existiam metrópoles ou capitais ou regionais, foram utilizados centros urbanos de menor dimensão que fossem representar-vos para o conjunto das regiões geográficas imediatas que compuseram as suas respectivas regiões geográficas intermediárias.
Regiões geográfica imediatas: As regiões geográficas imediatas têm na rede urbana o seu principal elemento de referência.Essas regiões são estruturas a partir de centros urbanos próximos são estruturas a partir de centros urbanos próximos para a satisfação das necessidades imediatas das populações, como compras de bens de consumo duráveis e não duráveis; busca de trabalho; procura por serviço de suade e educação; prestação de serviço públicos, com postos de atendimentos de institutos nacionais de seguro social (INSS), do ministério do trabalho e de serviço jurídicos, entre outros. Para cada região geográfica imediata existe um polo articulado de seu território. O polo, que pode ser um município isolado ou um arranjo populacional, dá o nome a essa região.
As regiões geográficas intermediarias são aquelas que organizam o território, articulando-o às regiões geográficas imediatas por meio de um polo de hierarquia diferenciado. Assim, tal proposta de regionalização do território brasileiro baseou-se na identificação de cidades- polo e dos municípios a elas vinculados (IBGE,2017) Observa-se na figura 1, o recorte do mapa do estado de Minas Gerais, mais preciosamente na região geográfica intermediaria de Ipatinga, da qual fazem parte integram a região geográfica imediata de Ipatinga, Caratinga e João Monlevade.
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