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Prévia do material em texto

Professor(a) Esp. Keith Suellen Silva de Lima
COMPETÊNCIAS E 
HABILIDADES PROFISSIONAIS 
BÁSICAS NA PODOLOGIA
 REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
 DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
 DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Giani Andrea Linde Colauto 
 DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
 DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel 
 SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
 COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho 
 COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
 REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling 
 Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
 Caroline da Silva Marques 
 Eduardo Alves de Oliveira
 Jéssica Eugênio Azevedo
 Marcelino Fernando Rodrigues Santos
 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Hugo Batalhoti Morangueira
 Bruna de Lima Ramos
 Vitor Amaral Poltronieri
 ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz 
 DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira 
 Carlos Henrique Moraes dos Anjos
 Kauê Berto
 Pedro Vinícius de Lima Machado
 Thassiane da Silva Jacinto 
 
 FICHA CATALOGRÁFICA
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
L732c Lima, Keith Suellen Silva de
 Competências e habilidades profissionais básicas na 
 podologia / Keith Suellen Silva de Lima. Paranavaí:
 EduFatecie, 2023.
 68 p.: il. Color.
 
 1. Podiatria. 2. Pés – Cuidado e higiene. 3. Pés – Doenças – 
 Tratamento. I. Centro Universitário UniFatecie. II. Núcleo de
 Educação a Distância. III. Título. 
 
 CDD: 23 ed. 617.585
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577
As imagens utilizadas neste material didático 
são oriundas dos bancos de imagens 
Shutterstock .
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da 
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la 
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
https://www.shutterstock.com/pt/
3
Professor(a) Esp. Keith Suellen Silva de Lima
Caro (a) aluno (a), seja muito bem-vindo (a) ao nosso curso de Competências e 
Habilidades Profissionais Básicas na Podologia. Eu vou acompanhá-los nesta disciplina, 
compartilhando minhas experiências de 6 anos de atendimento clínico e voluntariado com 
idosos, pacientes acamados e esportistas. Sou formada em Podologia pela Saetc em São 
José do Rio Preto/SP, com especializações em pés de risco e reflexologia podal pelo Se-
nac/SP. Também possuo formação em Administração de Empresas pela FEF/SP. Durante 
o curso, abordaremos diversas patologias e discutiremos como tratá-las com segurança 
tanto para o paciente quanto para você, podólogo(a).
CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/7623850552213427
AUTOR
http://lattes.cnpq.br/7623850552213427
4
Este material foi produzido de forma autêntica e atualizada para prepará-lo para o mer-
cado de trabalho, bem como para orientá-lo nas experiências que serão encontradas no dia a 
dia do consultório podológico. Nesta apostila, você aprenderá habilidades técnicas da podologia, 
biossegurança, ética profissional e uma anamnese adequada para diversas patologias existentes.
Além disso, serão abordados diversos tópicos relevantes para o desenvolvimento 
profissional na área da podologia. A Unidade I nos conduzirá a uma compreensão aprofun-
dada do comportamento e da ética profissional.
Na Unidade II, dedicaremos tempo para discutir sobre as habilidades profissionais 
necessárias nessa área específica. Além disso, aprenderemos sobre a elaboração de 
anamneses, a importância da biossegurança e a relevância da observação atenta durante 
os procedimentos. Esses aspectos são essenciais para a garantia de um ambiente seguro 
e para o estabelecimento de um diagnóstico correto.
Na Unidade III, nos concentraremos na identificação e no manuseio seguro dos 
instrumentos. Também serão apresentadas técnicas para minimizar o desconforto durante 
os procedimentos, priorizando o bem-estar dos pacientes. Essas habilidades são cruciais 
para a realização de um trabalho eficiente e de qualidade.
Por fim, na Unidade IV, concluiremos o conteúdo da disciplina com orientações 
específicas para cada quadro clínico. Nesta etapa, você aprenderá a adaptar os procedi-
mentos de acordo com as necessidades de diferentes grupos de pessoas, como idosos 
e indivíduos com doenças crônicas. Essa abordagem personalizada é fundamental para 
garantir o melhor atendimento possível e promover a saúde e o bem-estar dos pacientes.
Ao longo deste curso, você será capacitado(a) com conhecimentos teóricos e 
práticos necessários para atuar de forma ética, competente e segura. O desenvolvimento 
das habilidades profissionais e a compreensão dos princípios éticos serão fundamentais 
para sua atuação no campo. Estamos empolgados para acompanhá-lo(a) nessa jornada de 
aprendizado e crescimento profissional.
Bons estudos!
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
5
UNIDADE 4
Orientações para Quadros
Clínicos Distintos
Conhecimento e Manuseio
dos Instrumentos
UNIDADE 3
Habilidades Profissionais
UNIDADE 2
Comportamentos e Éticas
UNIDADE 1
SUMÁRIO
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
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Plano de Estudos
• Perfil Profissional do Podólogo
• Ética da Profissão 
• Linguagem e comportamento com o paciente
• Simpatia e Empatia
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar a postura correta a ser adotada pelo podólogo.
• Entender a empatia e o comportamento humanizado na profissão.
• Desenvolver a empatia a partir do olhar observador como habilidades 
essenciais para profissionais de saúde.
• Compreender os tipos de queixas trazidas pelo paciente e investigação do 
histórico que levou à patologia em questão.
• Realizar uma anamnese qualificada como meio de obter informações relevantes.
• Reconhecer que cada indivíduo possui diferentes níveis de tolerância à dor.
• Identificar o limite de cada paciente durante o procedimento, garantindosegurança e conforto.
Professor(a) Esp. Keith Suellen Silva de Lima
COMPORTAMENTOS COMPORTAMENTOS 
E ÉTICASE ÉTICAS1UNIDADEUNIDADE
7COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
INTRODUÇÃO
Olá, querido (a) estudante, que bom te ver nesta unidade de conhecimento sobre 
Comportamento e Éticas profissionais na podologia. O tema parece simples quando lem-
bramos de ética em qualquer profissão, logo, é necessário relembrá-lo para que sua rotina 
não caia no esquecimento ou entre no modo automático da profissão.
Somos profissionais e trabalhamos com pessoas, em vista disso, para que todo 
trabalho seja diferenciado é necessário a humanização, atendendo aos critérios que 
abordaremos nesta unidade. Dessa forma, no fim do dia, após vários atendimentos, nossa 
consciência estará tranquila por ter entregue um trabalho bem feito.
O que você entende sobre ética profissional? Como um profissional da área da 
saúde deve se comportar? Qual a linguagem adequada para tratar seu cliente? Reflita 
sobre essas perguntas e vamos juntos agregar mais em seu conhecimento. 
A imagem do profissional é construída degrau por degrau, estar atento constante-
mente e atualizado se torna o caminho para se destacar na área. Imagine cometer um erro 
de anamnese ou um deslize na biossegurança com seu cliente? Esses descuidos podem 
resultar na perda de anos de estudo e trabalho por parte do profissional, comprometendo 
sua credibilidade junto aos clientes.
Falhas humanas acontecem, para a correção dessas falhas existe um método 
adequado para reparar o dano causado ao cliente. Nesta unidade, abordaremos também 
que tipo de postura adotar diante de situações inesperadas.
Busque conhecimento e coloque em prática no dia a dia com humildade. Este é um 
dos caminhos para chegar ao sucesso profissional.
Venha conosco, que o primeiro tópico já vai começar!
PERFIL PROFISSIONAL 
DO PODÓLOGO1
TÓPICO
8COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Iniciaremos nossa linha de raciocínio, com base no processo educacional para en-
tendermos como a área da podologia evoluiu, conquistando seu espaço na atualidade com 
profissionais qualificados e comprometidos a melhorar a qualidade de vida de seus clientes. 
Dimensões psicológicas e pedagógicas fundamentam tanto as teorias sobre a apren-
dizagem como a formação por competências para diversas carreiras. Embora não se conheça 
todas as possíveis maneiras e processos usados pela mente para aprender, sabe-se que a 
aprendizagem, como uma mudança permanente na relação entre as pessoas e destas com a 
sociedade, pode ser desenvolvida de diversas formas de aprendizagem (COLL, 2000).
Sabe-se, também, que em nenhuma outra espécie essa relação com a vida coletiva 
tem uma influência tão profunda sobre o desenvolvimento do indivíduo como ocorre com os 
seres humanos. Sem a aprendizagem não seríamos capazes de funcionar como pessoas 
e membros de um grupo, ou sociedade (ELIAS, 2001).
A combinação entre os elementos “experiência”, “ambiente”, e “capacidades indi-
viduais/maturação” permite a constituição das diferentes maneiras de aprender. Desde a 
habituação (estímulo-resposta) aos condicionamentos clássicos e operantes até a formação 
de comportamentos complexos.
Trazendo para nossa realidade, na podologia, chegam pessoas com experiên-
cias de outras áreas de formação técnica ou muitas vezes sem nenhuma formação, mas 
experiências práticas como manicures por exemplo. Sendo assim, a aprendizagem por 
condicionamento (teoria comportamentalista), considerada, por muito tempo, uma das 
alternativas mais importantes para propiciar a aprendizagem, concebia a aprendizagem 
9COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
dos seres humanos somente como resposta aos estímulos do ambiente, eis o motivo de 
vivências para praticar o aprendizado teoricamente. 
A teoria cognitivista, por outro lado, elevou as pessoas a um patamar distinto ao 
compreendê-las como agentes/sujeitos e não meramente reagentes no processo de apren-
dizagem, visando que cada um absorvesse o conhecimento de uma maneira. 
Considera-se a ideia de um processo dinâmico na construção da aprendizagem 
(PIAGET, 1995), outros pesquisadores apontaram que esse desenvolvimento também está 
condicionado por dimensões não exploradas na formulação da teoria genética; observa-
ram que o contexto de vida, constituído pelas condições materiais e culturais (psicologia 
cultural), as experiências e a ação de terceiros na aprendizagem (teoria da atividade e 
zona proximal de desenvolvimento), bem como a teoria de que existem muitos domínios de 
atividades que não são comuns a todos nós quando crianças aprendizes, mostraram que 
o desenvolvimento e a aprendizagem ocorrem de modos distintos para as pessoas (COLL, 
2000; COLE, 1981; VYGOTSKY, 1977; 1999).
Na abordagem dialógica de competência, a construção de significado pressupõe a 
transferência da aprendizagem baseada nos conteúdos para uma aprendizagem baseada 
na integração teoria-prática. É na reflexão e na teorização a partir das ações da prática 
profissional, preferencialmente realizadas em situações reais do trabalho, que estudantes 
e docentes constroem e desenvolvem capacidades. 
Orientar o processo de ensino e aprendizagem por competência tem, por defini-
ção, um caráter prático e social. Os conteúdos passam a ser explorados considerando 
o significado a eles atribuídos e sua consistência e funcionalidade para o enfrentamento 
de situações reais e complexas, segundo padrões de excelência socialmente definidos. 
Logo, colocar em prática o conhecimento adquirido nesta unidade é a chave para facilitar a 
aprendizagem e técnicas ensinadas. 
Na área da saúde, este tema também tem ocupado um espaço cada vez mais 
expressivo e relevante levando em conta a ampliação da cobrança da sociedade por uma 
maior responsabilidade social, por parte das instituições formadoras e dos próprios pro-
fissionais, além dos desdobramentos desencadeados pelo processo de globalização, que 
passa a requerer padrões (LIMA, 2005).
No Brasil, novas exigências na formação profissional em saúde estão refletidas nas 
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação pela lei 4.024/1961 em várias 
carreiras, e propõem um novo perfil profissional fundamentado no desenvolvimento e na 
avaliação de competência dos egressos desses programas.
10COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
O desafio de participar ativamente da construção desse novo perfil profissional para 
as carreiras na área da saúde, vem constituindo uma importante abertura para a discussão 
das diferentes concepções de competência e, ainda, numa oportunidade de transformação 
da prática profissional (LIMA, 2005). 
As atuais políticas nacionais de saúde e de educação apontam para a necessidade 
de mudanças nos processos de formação profissional e têm estimulado e apoiado iniciati-
vas no sentido da ampliação da responsabilidade social e da pactuação para a definição de 
competência e para o desenvolvimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (LIMA, 2005). 
Cabe ressaltar que, embora as diretrizes curriculares sejam uma síntese das 
perspectivas de diferentes atores envolvidos na formação e apresentem os elementos e 
as dimensões dos novos perfis profissionais desejados, não há nenhuma explicitação da 
concepção de competência utilizada, existindo, ainda, uma certa confusão no emprego 
dos termos competências e habilidades, como por exemplo a forma de se comportar no 
seu consultório podológico não deve ser a mesma para quem já teve experiências na área 
da beleza. Uma linguagem mais técnica deve ser utilizada e o ambiente completamente 
preparado para procedimentos. 
O debate sobre campo e núcleo do trabalho profissional, é neste sentido, sobre 
as áreas de competência que caracterizam as diferentes carreiras da saúde também são 
aspectos importantes na definição de competência e, mais especificamente, na significação 
do processo de trabalho em equipes de saúde (CAMPOS, 2003).
A orientação dos currículospor competência, na área da saúde, implica na inserção 
dos estudantes, desde o início do curso, em cenários da prática profissional com a realização 
de atividades educacionais que promovam o desenvolvimento dos desempenhos (capacida-
des em ação), segundo contexto e critérios. Nesse sentido, cabe ressaltar como aspectos de 
progressão do estudante, o desenvolvimento crescente de autonomia e domínio em relação 
às áreas de competência fará a diferença de amadores para profissionais (LIMA, 2005). 
A partir do que já discutimos sobre a história do processo de aprendizagem e o 
comportamento de profissionais da saúde, agora você sabe como praticar a ética profissio-
nal da sua classe, no caso dos podólogos? 
Continue nesta jornada de aprendizado e descubra no tópico a seguir como exercer 
100% um trabalho com honra e ética.
ÉTICA DA 
PROFISSÃO2
TÓPICO
11COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Neste tópico, exploraremos o código de ética e trabalho para os profissionais da 
área de podologia. Você poderá ler na íntegra o código de ética que está disponível no site 
da ACAPO – Associação Catarinense de Podólogos.
Capítulo III – DOS DEVERES
Art.05 – Constituem deveres e princípios do Podólogo:
I – Deve o Podólogo tratar e respeitar com toda a dignidade e pudor, o paciente 
dentro de seu local de trabalho, independente da cor, etnia, condição social, 
política e crença.
II – Tem por obrigação dar toda assistência e atenção ao paciente sob sua res-
ponsabilidade.
III – É dever do podólogo atualizar-se com o avanço tecnológico e científico da 
profissão, participando de reuniões, cursos, seminários, congressos e eventos cul-
turais, para melhor servir aos seus pacientes e ao desenvolvimento da profissão.
IV – Para exercer a podologia com honra e dignidade, o podólogo deve ter seu 
trabalho remunerado de forma justa.
V – Ter consciência e responsabilidade plena de não exceder seu campo de ação.
VI – Observar as normas e determinações da Legislação Sanitária.
VII – Manter sob sigilo o nome do paciente. Excetuando-se a solicitação do Po-
der Judiciário.
Capítulo IV – DOS RELACIONAMENTOS COM OS COLEGAS
Art. 06 – São deveres para com os colegas:
I – Não praticar atos que impliquem em concorrência desleal para com os colegas
II – Quando solicitado a cooperar com um colega, procurar colaborar de maneira 
total, comunicando seu parecer ao mesmo; sem dar conhecimento ao paciente.
III – Respeitar em público seus colegas, com dignidade e consideração, de forma 
a não diminuir seu conceito perante a sociedade.
12COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
IV – O podólogo, pode ou não exigir remuneração a colegas.
V – Não ser conivente com erros técnicos e infrações éticas de um colega. 
 Capítulo VI – DOS PACIENTES
Art.07 – São deveres para com os pacientes:
I – É de competência do Podólogo, orientar e disciplinar os cuidados necessários 
para o bem-estar do paciente, assim como agir de maneira criteriosa na execu-
ção do tratamento podológico.
II – O Podólogo não deve induzir, persuadir ou recomendar ao paciente um pro-
fissional de seu conhecimento, sabendo que o mesmo é tratado por outro; e não 
ser quando solicitado pelo paciente a indicar outro profissional.
Capítulo VI – DOS OUTROS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Art. 08 – Relacionamento com outros profissionais da saúde:
I – O Podólogo, quando solicitado a cooperar com um profissional da saúde, 
deve dar o seu parecer ao solicitante, sem propor seus préstimos profissionais; 
a não ser quando solicitado pelo mesmo.
II – O Podólogo, quando recomendado por outro profissional da área da saúde, 
deverá executar o tratamento solicitado e orientar o paciente sobre outras podo-
terapias, se existentes.
Perceba que o profissional da saúde tem vários deveres a cumprir para o benefício 
de quem é atendido e também do próprio podólogo. Dos deveres citados acima pela ACA-
PO, no artigo 5 item III, ao realizar este curso, um dos itens citados já está sendo praticado. 
Agora para refletirmos, será que devemos orientar o paciente após realizar um proce-
dimento? O capítulo IV item I nos responde que sim. É de competência do profissional realizar 
a orientação, uma reeducação aos cuidados que o paciente deve tomar ao sair do consultório.
Não há nada de mais ou de extraordinário se pararmos para analisar que as ins-
truções deste exemplo de código e ética, são comportamentos no mínimo esperados pelo 
profissional. De qualquer maneira, vemos a necessidade de ter leis que regulamentam e 
regem o código de conduta para padronizar e manter uma ordem de classe.
A ética profissional envolve muitos comportamentos não citados por lei, onde cabe 
a cada profissional desenvolver o seu modo de agir com as pessoas. Nesta unidade traba-
lharemos a linguagem a ser usada, além de desenvolver empatia e simpatia no tratamento 
pessoal com cada paciente.
Digamos que estes são os toques diferenciais para que você se torne um pro-
fissional de destaque e conquiste seu paciente, logo, estará entregando mais do que o 
necessário, estará trocando gentileza, ouvidos e atenção.
Continue no tópico 3 sua jornada em busca de conhecimento, na qual discutiremos 
sobre a linguagem e o comportamento com o paciente para um atendimento de excelência.
LINGUAGEM E 
COMPORTAMENTO 
COM O PACIENTE3
TÓPICO
13COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Será que o podólogo do bairro A, atenderia da mesma forma um paciente que o 
podólogo do bairro B? Certamente não. Cada profissional terá sua própria conduta na hora 
de atender, mesmo que as orientações em termos éticos sejam as mesmas, a forma de se 
expressar e tratar o cliente serão diferentes.
Listamos algumas sugestões de como podemos nos comportar com os clientes 
antes, durante e depois do atendimento.
Mantenha respeito sempre. Toda relação, para dar certo, precisa de respeito mútuo, 
por isso, durante as consultas é muito importante que o paciente seja respeitado, tanto por 
você quanto pelos enfermeiros, atendentes e outros funcionários. Por exemplo, chamar 
o paciente pelo nome e ser o mais afetuoso possível — mantendo sempre a distância 
profissional necessária para criar um ambiente mais harmonioso — são formas de deixar o 
paciente mais tranquilo e confiante (IDE, 2016).
A próxima sugestão é usar uma linguagem clara e objetiva, na qual o paciente 
entenda as patologias que estão sendo tratadas. Pode acontecer dê o paciente se sen-
tir inseguro, ansioso ou triste ao lidar com informações relacionadas às doenças; mesmo 
porque, na maioria das vezes, ele conhece pouco ou nada sobre o assunto. Logo, por mais 
difícil e complicado que seja o diagnóstico, é muito importante ser transparente e dar as 
orientações necessárias de maneira clara e objetiva. Isso deixará o paciente mais seguro, 
solidificando a relação entre vocês, o que contribui inclusive para o sucesso de algum 
tratamento que ele porventura precise realizar (IDE, 2016).
14COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Agora, indicamos que seja um atendimento humanizado. É extremamente impor-
tante que toda a equipe de saúde trabalhe com um atendimento baseado na humanização. 
Há formas simples de apropriar essa característica no trato médico, por exemplo sabendo 
ouvir os pacientes; prestando um atendimento de qualidade; esclarecendo as dúvidas; 
tendo cuidado de evitar problemas e sabendo contorná-los; mantendo sempre um relacio-
namento interpessoal com cada um deles e até mesmo tratando-os como seres humanos 
providos de emoções e sentimentos. Cada paciente sente a dor de uma forma, o que uma 
onicocriptose (unha encravada) dói para dona Maria, pode ser o dobro de dor para o seu 
João, por isso a empatia deve ser desenvolvida.
Aprofundaremos sobre o desenvolver da empatia no último tópico, agora podemos 
dar mais uma sugestão?! Pontualidade nos atendimentos. Não há nada mais desconfortável 
que ficar horas esperando para ser atendido, em qualquer que seja a situação, não é mesmo?
Portanto, reforçando a dica de zelar pela humanização, sejapontual em seus atendi-
mentos. Desta forma, evite grandes atrasos e, caso ocorram, procure informar seu paciente, 
explicando e se desculpando de maneira respeitosa. Por mais que ele fique incomodado em 
esperar minutos a mais, se sentirá mais seguro e respeitado ao receber uma explicação.
Quando abordamos comportamento e linguagem pessoal, nos referimos ao con-
texto do espaço de atendimento, pois ambos estão interligados. Cuide da boa aparência 
da clínica ou consultório, mantenha a sala de espera e o consultório limpos, organizados, 
com boa iluminação e aromatizados para que seu paciente permaneça confortável durante 
a espera até o atendimento. Por isso, inclua artigos que tragam maior conforto e bem-estar, 
como revistas, televisão e música ambiente. Outro bom investimento é criar formas de 
avaliação, como formulários, para que eles avaliem o seu atendimento e o consultório de 
maneira geral, atribuindo notas e incluindo observações. Essa é uma ótima maneira de 
demonstrar que você se importa com a opinião de seus pacientes e busca manter um 
atendimento de excelência (IDE, 2016).
Invista no seu marketing pessoal, existem diversas maneiras de se apresentar 
adequadamente, melhorando sua imagem e atraindo mais pacientes. Invista por meio de 
atitudes pontuais, por exemplo: enxergue-se como uma marca; defina seus valores e sua 
missão; busque impressionar seus pacientes no primeiro contato; planeje maneiras de 
contornar problemas e agregar mais valor em seu trabalho (IDE, 2016).
Alguns comportamentos podem ser implementados com simplicidade em seu consultório, 
melhorando continuamente a relação com seu paciente. Preocupe-se em inserir essas atitudes 
diariamente na sua rotina e notará o reflexo delas na construção de uma carreira de sucesso.
SIMPATIA E 
EMPATIA4
TÓPICO
15COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Parabéns por chegar até aqui, este é o último tópico deste módulo e seguiremos 
investigando a distinção entre Simpatia e Empatia. Você sabe qual a diferença? 
Podemos dizer que esta é uma habilidade comportamental que deve ser desen-
volvida por todos que desejam encantar pessoas com seus atendimentos independente da 
sua área de atuação.
Ainda que ambos sejam considerados sentimentos positivos, a empatia e simpatia 
se comportam de maneiras distintas. Principalmente quando se está lidando com outras 
pessoas, a diferença de resposta se torna maior. Empatia é uma habilidade que pode unir 
as pessoas e fazer com que se sintam incluídas, enquanto a simpatia cria uma dinâmica de 
poder desigual e pode levar a mais isolamento e desconexão.
A simpatia é traduzida como um sentimento de companheirismo, relacionado ao cuida-
do ou preocupação com alguém. Geralmente pode ser expresso por meio de tristeza, pena ou 
compaixão por outra pessoa que se gostaria de ver melhor ou mais feliz. Um exemplo no qual 
a simpatia costuma aparecer é quando um paciente chega com a unha bem inflamada, dolorida 
pedindo socorro. O profissional, fará gestões de compaixão, pena, triste pelo ocorrido e entrará 
em ação para que o paciente se sinta melhor, demonstrando assim a simpatia (MENDES, 2020)..
Já a empatia envolve, além do reconhecimento do sofrimento, a capacidade de se 
colocar no lugar do outro e compreender seus sentimentos. Ou seja, depende de uma iden-
tificação e conexão emocional que passa por compartilhar emoções e sentir a motivação 
de ajudar (IDE, 2016). 
16COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Dica: Entender o que é empatia é importante e um diferencial entre profissio-
nais atualmente.
Com a propagação da internet, se tornou comum as comparações, críticas e outras 
atitudes que podem potencializar a autoestima de uma pessoa como diminuí-la devido à 
insensibilidade.
Diante desse cenário, muito se fala sobre empatia e a importância de praticá-la no 
dia a dia consigo mesmo e com todos a sua volta sejam pessoas conhecidas ou não.
A empatia é uma habilidade que se desenvolve ao longo da vida e que consiste na capa-
cidade da pessoa se colocar no lugar do outro sem julgamentos e grosserias a fim de entender 
como ela se sente, os seus pensamentos, opiniões, atitudes e outras escolhas que possa fazer.
Contudo, essa habilidade não é tão simples de se desenvolver. Na verdade ela re-
quer mudanças internas visando o autoconhecimento e autoconfiança, pois você consegue 
se colocar no lugar do próximo quando compreende a si mesmo e, portanto, entende que o 
ato de julgar o outro por ser ele mesmo não cabe a você e a ninguém.
Chegamos ao final da Unidade I, e não paramos por aqui, nossa jornada por co-
nhecimentos continua na Unidade II. Logo abaixo você encontrará elementos surpresas e 
indicações que vão agregar em sua formação. Continue estudando.
17COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
“A ética é a capacidade de reflexão, discernimento e ação, É preciso cultivá-la em nossas vidas” 
Livro: Pense Nisso Vol. I – AGUIAR 2020.
Vai uma dica de leitura que ajudará a refletir sobre como expressar seus conhecimentos, vendendo os seus 
serviços sem vender a sua “alma”.
Autor: Paulo Angelim
Editora: Mundo cristão 
Sinopse: Para alcançar o sucesso você não precisa ser um profissional moldado pelos valores da sociedade 
contemporânea, nem mesmo reproduzir o modelo falido de construção de carreiras vigente. Mas, será que 
existem outros caminhos que permitem a um profissional construir sua carreira e chegar ao topo desenvol-
vendo e exercitando o amor?
Sim, existe outro caminho, mais sólido, mais nobre e mais humano. Paulo Angelim revela como as palavras 
de Jesus, e mais especificamente as lições de suas parábolas, sinalizam o caminho que nos levará às res-
postas que você necessita.
18COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Veja como foi produtiva sua caminha nessa unidade, aqui aprendemos sobre os 
conceitos de simpatia e empatia, que farão toda a diferença no tratamento humanizado que 
cada cliente precisa. 
Nesta Unidade, você também aprendeu sobre como se comportar de forma técnica 
com uma linguagem adequada para cada paciente, pois nem sempre eles terão o mesmo 
conhecimento técnico que você estudou e por fim sobre a ética profissional da profissão.
Em vista disso, ressalto que nossa jornada em busca do conhecimento não para 
por aqui, explore outras ferramentas como livros, artigos, vídeos com base nessa temática, 
pois conhecimento nunca é demais. Espero você na próxima unidade. Aproveite as dicas 
complementares abaixo.
Até breve!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
19COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
Um estudo publicado, apresenta as relações do comprometimento com a ética 
profissional junto aos profissionais da área contábil, na tentativa de averiguar se o nível de 
introjeção dos valores éticos influencia o seu nível de comprometimento. Na etapa empírica, 
foram utilizados dois instrumentos de mensuração, sendo um relativo ao comprometimento 
organizacional de Medeiros (2003), adaptado para a profissão, com 28 (vinte e oito) indica-
dores e outro com 20 (vinte), construído a partir do teorizado por Lisboa et al. (1997), que foi 
inspirado no código de ética do contador gerencial do Institute of Management Accountants, 
como um conjunto de quatro preceitos mínimos: a competência, o sigilo, a integridade e 
a objetividade, que na visão dos autores, representam as bases mínimas exigidas num 
código de ética, analisados a partir das técnicas de análise fatorial, regressão linear e teste.
Fonte: Revista Scielo disponível em https://doi.org/10.1590/S1519-70772007000200006 na página oficial https://
www.scielo.br/j/rcf/a/gCtFRD8zydnCh4LPf7ShcYw/?lang=pt 
LEITURA COMPLEMENTAR
https://doi.org/10.1590/S1519-70772007000200006
https://www.scielo.br/j/rcf/a/gCtFRD8zydnCh4LPf7ShcYw/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rcf/a/gCtFRD8zydnCh4LPf7ShcYw/?lang=pt
20COMPORTAMENTOS E ÉTICASUNIDADE 1
MATERIAL COMPLEMENTAR
FILME/LIVRO
• Título: Efeito Borboleta 
• Ano: 2004
• Sinopse: Como suas ações interferem no mundo e na vida dos 
outros? Essa éuma das grandes questões do filme, claro que há 
outra grande questão. O que você faria se pudesse voltar no tempo e 
mudar as coisas que fez. As suas escolhas têm consequências para 
você e os outros e quão ético as pessoas são ao fazer essas escolhas. 
LIVRO
• Título: Comunicação Assertiva
• Autor: Débora Brum
• Editora: Literare Books International
• Sinopse: Comunicação assertiva. A comunicação faz parte da 
nossa vida, por meio dela construímos relacionamentos, influencia-
mos pessoas, vendemos ideias, convencendo, encantando, enga-
jando, incentivando, compreendendo e sendo compreendidos. Cada 
vez mais, as conexões humanas, o diálogo, a escuta e a troca de 
ideias estão se transformando em conexões virtuais, nem sempre 
tão efetivas na construção de relacionamentos saudáveis e equipes 
produtivas. Como adaptar a comunicação às demandas atuais, 
diante dos avanços tecnológicos e de novos hábitos adquiridos?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
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Plano de Estudos
• Modelo de consultório.
• Biossegurança.
• Postura na Anamnese.
• Saber observar.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar modelos de consultório e procedimentos 
seguros de acordo com a vigilância sanitária; 
• Compreender os tipos de biossegurança que previnem tanto 
paciente quanto o profissional; 
• Estabelecer a importância do olhar clínico em cada estágio do 
tratamento, seja ele único ou prolongado, chegando ao objetivo 
final que é a satisfação do paciente em ter sua patologia resolvida.
Professor(a) Esp. Keith Suellen Silva de Lima
HABILIDADES HABILIDADES 
PROFISSIONAISPROFISSIONAIS2UNIDADEUNIDADE
22HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
INTRODUÇÃO
Caro aluno (a), seja muito bem-vindo (a).
Chegamos à nossa Unidade II da disciplina de Competências e Habilidades Profissio-
nais Básicas na Podologia. Nesta unidade, discutiremos sobre as noções básicas para o de-
senvolvimento e o destaque profissional. Além disso, veremos como desenvolver habilidades 
de atendimento; acolhimento do espaço físico; atendendo às normas seguras da vigilância 
sanitária, o que será um divisor de águas aos olhos do seu cliente perante a concorrência.
E mais, exploraremos ainda nesta Unidade o universo da biossegurança, que ga-
rante o bem-estar tanto do paciente quanto do profissional; abordaremos as novidades em 
relação a medidas de segurança e prevenção, evitando contaminações no consultório.
Você sabia que a maioria dos materiais utilizados devem ser descartáveis? Os 
que não são descartáveis, como materiais em aço cirúrgico, devem ser esterilizados em 
autoclave? Imagino que não seja novidade, mas você sabe como realizar essa tarefa de 
forma econômica e eficiente?
Assim, iniciaremos esta unidade II, com diversas informações que contribuirão 
para a sua prática enquanto profissional na área da podologia. Além disso, a partir dos 
conhecimentos alcançados nesse curso, você estará habilitado para colocar em prática 
todo aprendizado, proporcionando um atendimento de qualidade que garanta o bem-estar 
e a satisfação do seu paciente.
 Bons estudos!
23HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
MODELO DE 
CONSULTÓRIO1
TÓPICO
Iniciaremos essa unidade a partir da seguinte análise: quando chegamos a um 
consultório, ou a um restaurante, a primeira impressão é sempre a que fica, tanto relação 
ao atendimento quanto na estrutura física do ambiente. Em se tratando do ramo alimentício, 
escolheremos o mais higiênico possível certo?
Da mesma forma que observamos outros estabelecimentos, quem vai montar o seu 
próprio negócio, é bom ter em mente que também será observado em vários aspectos, desde 
uma simples decoração até a organização, além do atendimento e claro, da segurança sanitária.
Neste tópico, vamos analisar um modelo de consultório podológico ideal para aten-
der com segurança e acolhimento seus clientes. Tudo pode ser simples, desde que seja 
limpo, com manutenção em dia, além das indicações de biossegurança sendo realizadas 
corretamente, com licenças sanitárias e municipais em dia. Com isso, seu paciente ao 
visitar nem que seja uma única vez, terá boas referências para indicar aos demais clientes. 
Agora pense o que não pode faltar em um consultório de podologia? Cadeira de 
atendimento para o cliente, cadeira para o profissional, banheiro limpo, recepção, espaço 
para descarte, detalhe que a cabine de atendimento deve estar separada da recepção 
e também da sala de esterilização. Bom, os detalhes são muitos e no conjunto de todas 
essas ações estudadas, será possível construir a imagem profissional desejada.
Para você entender qual o modelo ideal de um consultório, antes precisamos des-
cobrir qual a nossa imagem como profissionais. Assim, poderemos chegar a uma conclusão 
mais clara sobre tons que irão compor sua decoração. 
A decoração é um detalhe a parte. Saiba que a área da saúde segue um padrão 
de cores claras, como branco e azul, que remetem ao cliente limpeza, clareza dos proce-
24HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
dimentos que serão realizados e, consequentemente, segurança no trabalho profissional. 
Essa segurança tem que estar imposta na postura profissional? Sim, mas o ambiente em 
que se presta o serviço também ajuda a construir essa imagem para o cliente. 
Em vista disso, construir um modelo de negócio é construir a sua identidade, sua marca, 
seu perfil profissional. Muitos consultórios acabam não tendo sucesso pela falta de conforto aos 
clientes ou pelo difícil acesso. Cada detalhe precisa ser pensado desde a parte externa como:
 
• Escolha um ponto de fácil localização;
• Análise se o cliente terá acesso a estacionamento ou vaga em rua pública;
• O nome do consultório precisa estar virado para o fluxo dos pedestres e carros;
• Ter uma árvore ou plantas de entrada remetem bem-estar a quem chega;
• As paredes externas e principalmente internas não podem estar descascadas;
• Mantenha cores neutras e novas, nada de paredes desbotadas;
• Crie uma recepção segura e acolhedora com poltronas suficientes para pacien-
tes e acompanhantes;
• Disponibilize algum mimo como café, chá e o obrigatório bebedouro com água 
filtrada; 
• A cabine deve ter poucos itens como uma cadeira de atendimento, um armário, 
uma cadeira para o profissional e os aparelhos necessários de uso;
• Evite itens de decoração, tapetes, materiais que possam acumular resíduos do 
atendimento;
• Mantenha a sala de esterilização separada da cabine de atendimento; 
• Informe ao cliente os indicativos que os materiais estão devidamente esteriliza-
dos ou descartados;
• Mantenha lixos fechados e limpos;
• Use jalecos e equipamentos de EPI durante o atendimento;
• Mantenha o local arejado e ventilado;
• Utiliza boa iluminação para os procedimentos e para o cliente;
Com base nesses critérios, podemos compreender que construir uma imagem 
física não é nada difícil. Requer o desenvolvimento do olhar clínico e detalhista que contri-
buirá para que a clínica ou o consultório ganhe destaque e visibilidade, proporcionando o 
diferencial a partir do conforto e do atendimento humanizado ofertado a seus clientes.
25HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
Não basta ter um bom desempenhotécnico nos procedimentos, trabalhar com bom aten-
dimento, estrutura física serão a porta de entrada para o início de um grande sucesso profissional. 
De acordo com o especialista, “muitos profissionais tecnicamente competentes 
acabam se complicando na carreira porque ficam marcados por atitudes que poderiam ter 
sido facilmente evitadas” (GEHRINGER, 2008).
O modelo de negócio deve passar a identidade da Cultura local também, assim os 
pacientes sentirão familiarizados e seguros com a imagem apresentada. Busque referências 
de outras clínicas de saúde, hospitais reconhecidos da cidade que remetem transparência 
e segurança aos pacientes. Espelhar-se em padrões já estabelecidos, pode ajudar na acei-
tação dos clientes quebrando o primeiro impacto da insegurança.
Na maioria dos comércios de saúde, o que conta para a adesão do cliente será a segu-
rança no procedimento, que provavelmente já foi sugerido por outro usuário. Por isso, mantenha 
a clareza na comunicação, isso facilitará as indicações de um cliente chamando o outro, o 
famoso boca a boca, assim, seu modelo de consultório tenderá a crescer cada vez mais.
26HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
BIOSSEGURANÇA2
TÓPICO
Dando sequência no modelo de construção de um consultório, vamos dar con-
tinuidade no raciocínio sobre a higiene do espaço. Você aprenderá sobre as normas da 
vigilância sanitária, os tipos de desinfecção e esterilização, os equipamentos e materiais 
necessários e as boas práticas de biossegurança.
A biossegurança envolve normas sanitárias a serem regulamentadas por lei, bem 
como a segurança do profissional e do paciente contra contaminações. Entenda porque a 
biossegurança é tão importante. 
Basicamente, todos os ambientes de trabalho fornecem riscos aos seus traba-
lhadores. Um desses riscos são os biológicos, que além de serem nocivos à saúde de 
trabalhadores, também podem afetar o ambiente e terceiros. Um dos meios de prevenção 
desse risco é a biossegurança (NETO, 2020).
Principalmente quando se trata da manutenção dos ambientes, locais hospitalares, 
consultórios, laboratoriais e farmacêuticos, a biossegurança é um fator de prevenção fun-
damental para a segurança de todos os usuários.
São inúmeras as medidas de segurança que devem ser tomadas para garantir 
a integridade do profissional, para isso faz-se necessário o hábito das boas práticas e 
a fiscalização dos responsáveis por preservar a segurança da cidade, visto que muitos 
comércios são abertos constantemente.
A biossegurança possui normas empregadas para prevenir os trabalhadores de 
riscos biológicos e evitar acidentes de trabalho, agindo diretamente na contenção e elimi-
nação dos riscos de exposição. De acordo com a Lei 11.105 de 24 de março de 2005, Cap. 
27HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
I - as normas estabelecem segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção; a 
manipulação dos materiais; normas de transportes seguros e consumo final. Tudo é organi-
zado para que as medidas sejam seguidas em prevenção a riscos a saúde. 
As medidas de prevenção mais rigorosas são aplicadas em hospitais e instalações 
laboratoriais, no controle dos agentes biológicos. Os riscos biológicos podem ser considera-
dos microorganismos como, bactérias, fungos, protozoários, vírus, parasitas que ao invadir 
o organismo humano por via cutânea, digestiva e/ou respiratória causam algum tipo de 
patologia como, por exemplo, tuberculose, AIDS, hepatites, tétano, micoses (NETO, 2020).
As normas de biossegurança estão presentes na legislação brasileira para preservar 
a vida e promover mais segurança em qualquer atividade que envolva agentes biológicos, 
dispostas na Lei de Biossegurança 11.105 de 24 de março de 2015. No caso do consultório 
podológico, o profissional ficará exposto a todos os agentes biológicos citados.
De acordo com a lei e de biossegurança as principais medidas voltadas para reduzir 
os níveis de exposição aos riscos biológicos são:
EPI – Equipamento de Proteção Individual
• Luvas: para enfermeiros, médicos, agentes de laboratório, etc. Sendo descartáveis.
• Jalecos e aventais de manga longa: devem estar sempre fechados; lavados e 
descontaminados após o uso e nunca devem ser usados fora do ambiente de trabalho;
• Máscaras: para evitar a inalação dos agentes nocivos;
• Óculos de proteção, protetor facial: para evitar contaminação pelas vias 
aéreas;
• Sapatos fechados: também devem sempre ser lavados e esterilizados após o 
uso e jamais serem usados fora do ambiente hospitalar.
Realizando os devidos cuidados, o risco de contaminação será minimizado para 
paciente e, principalmente, para o profissional. A segurança para evitar a contaminação 
deve ser seguida conforme as leis de biossegurança e também as condutas da vigilância 
sanitária, que é regida pelos órgãos municipais de cada região. Cabe ao profissional estar 
munido de informações e enquadrar seu consultório dentro das normas corretamente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm
28HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
POSTURA NA 
ANAMNESE3
TÓPICO
Segundo Vitória (2016) a ficha de anamnese é peça-chave no sucesso da clínica, 
uma vez que, sem ela, o tratamento pode ser comprometido. Essa ferramenta poderosa serve 
para profissionais conheçam mais sobre o paciente. Ela auxilia na identificação do indivíduo, 
no seu diagnóstico, na escolha do melhor tratamento e na prevenção de problemas futuros. 
Uma anamnese bem feita permite que o profissional conheça hábitos e aspectos 
importantes sobre a vida do paciente. Esses fatores podem influenciar no diagnóstico e 
tratamento. Por exemplo, por meio da ficha anamnese é possível identificar se o paciente é 
fumante, se faz consumo de bebidas alcoólicas ou se tem alguma alergia, e principalmente 
se é diabético. Todas essas variáveis podem influenciar no protocolo de tratamento a serem 
tomados pelo podólogo (VITÓRIA, 2016).
Sem a ficha de anamnese o paciente pode ser colocado em risco ou o resultado 
pós-procedimento pode não ser satisfatório. Portanto, entendendo a importância de uma 
anamnese ela deve ser realizada em todas as áreas da saúde e até da beleza. 
A anamnese é bem simples e eficiente, construída por meio de perguntas realiza-
das ao paciente nos primeiros contatos. Assim, o profissional tem o registro do caso clínico, 
hábitos e histórico familiar. 
Entenda agora como fazer uma boa anamnese e a postura que o profissional deve 
tomar durante o questionário.
• Faça perguntas básicas: Para começar, reúna informações básicas, como 
nome e dados pessoais. Em seguida, pergunte qual é a queixa principal do 
29HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
paciente. Dependendo do seu ramo de atuação, a motivação pode ser estética 
ou relacionada a alguma dor, ou desconforto durante sua rotina diária. Observe 
também a classe social na qual esse paciente está inserido e descubra se há 
histórico de outras patologias. Estudamos em outros tópicos, que em periferias 
o esgoto de algumas regiões permanece a céu aberto, aumentando o risco de 
doenças epidemiológicas.
• Inicie a avaliação clínica: Para fazer uma boa anamnese é preciso checar os 
sinais clínicos do seu paciente, pergunte sobre a média da sua pressão arterial ou 
faça a aferição, observar a temperatura do corpo e, se necessário, medir a glice-
mia. Na sequência, faça um exame clínico e veja se há dor ou incômodo no caso 
dos pés. Anote tudo em um modelo de ficha que você mesmo pode criar colocando 
perguntas e as respostas logo a baixo com data e assinaturas do profissional.
• Explique os termos técnicos com simplicidade: Normalmente leva um tem-
po da consulta para realizar as perguntas ao paciente de forma rápida e direta. 
Contudo, é comum que o paciente fique ansioso e curioso, sempre explique cada 
passo a seguir antes de iniciar o tratamento. Após terminar o preenchimento das 
informações é importante explicar a importância da ficha de anamnese, mostrar 
como ela é essencialantes de escolher o protocolo de tratamento mais adequado. 
Oriente que ser claro e fornecer as respostas com sinceridade o paciente já ajuda 
no seu próprio tratamento por mais simples que seja o de uma onicocriptose (unha 
encravada). No fim da avaliação, agradeça por compartilhar as informações com 
você. Quando for criança, dirija o diálogo a ela com auxílio do responsável, para 
ganhar a confiança do pequeno(na). 
• Diagnóstico aberto, compartilhe com o paciente: Com todos os dados em 
mãos sobre o paciente, é hora de construir um diagnóstico sem pressa. Ligue 
as informações sobre o histórico do paciente com o problema relatado para 
analisar qual o procedimento adequado que será realizado. Concluímos que a 
ficha anamnese é o ponto de partida inicial como acolhimento do seu paciente. 
Posteriormente, mantenha uma postura de ouvinte, firme e segura ao chegar 
às conclusões de tratamento. Seguindo uma investigação clara e preventiva, a 
chance do protocolo dar errado será mínima. O sucesso depende do saber ouvir 
e observar para prosseguir com o direcionamento correto.
30HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
SABER OBSERVAR4
TÓPICO
Você já parou para observar uma criança que sabe manipular seus pais para con-
seguir o que deseja? Ou voltado para nosso ramo da saúde, pacientes que aumentam os 
relatos dos sintomas por ansiedade ou por vantagens de um simples atestado, por exemplo? 
Mas pode ocorrer também pacientes que omitem informações com medo do tratamento. 
Com base nesse questionamento, nosso estudo nesse tópico será direcionado sobre 
saber observar o paciente, uma vez que o olhar clínico pode dizer muito a respeito do paciente.
Muitas vezes o profissional da saúde acaba ficando confuso com as queixas e 
sintomas que o paciente relata, uma por não saber se expressar claramente ou outra por 
exagerar os sintomas de medo do que pode acontecer. 
Há situações em que uma simples unha encravada, o paciente pode chegar a des-
maiar de tanto que sua pressão abaixa pelas emoções do medo, insegurança do momento. 
É nessa hora que o profissional precisa saber observar a cor dos lábios, cor da pele na 
hora do procedimento e ir mantendo um diálogo seguro, tranquilo e explicativo sobre o 
procedimento que está sendo feito.
Algumas vezes durante o dia, nos perdemos em nossos pensamentos ou atraves-
samos o dia no piloto automático. No entanto, quando fazemos isso, perdemos a qualidade 
das informações que absorvemos para realizar nossas tarefas com eficiência. 
Observar não é o mesmo que ver. Ver é passivo e realmente segue meio que no 
automático. Por exemplo, você vê tudo ao seu redor enquanto trabalha, mas raramente 
procura olhar, analisar por informações específicas ou anotadas para usar mais tarde. A 
31HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
observação, é um processo de foco, atento e ativo, para coletar informações específicas, 
avaliar e usá-las mais tarde com segurança. 
Observar é permanecer com a atenção no momento presente, sem julgamentos e 
pré-concepções. É analisar o meio de tudo o que acontece para depois de algum tempo 
começar a criar uma linha de raciocínio sobre a ação que se terá. 
Muitos profissionais acabam perdendo clientes por não saber ouvir e nem observar 
com empatia, tema que trabalhamos em outro módulo lembra?
A empatia está associada com o observar. Seria uma forma de analisar de fora a 
situação mas se colocando no lugar do paciente por exemplo. 
O ato da observação é uma das habilidades que todo ser humano precisa desen-
volver para conseguir realizar feitos em sua profissão com prudência e qualidade. Além 
desta habilidade, podemos citar mais algumas para desenvolver além da observação, como 
autoconfiança, flexibilidade, organização nos atendimentos. 
São habilidades úteis para todo profissional que deseja se destacar acima do reconheci-
mento profissional, que busca transparência com seus pacientes através do seu conhecimento.
Investir em conhecimento é o investimento mais seguro para quem quer crescer 
pessoal e profissionalmente. Aprender, inovar e se transformar sempre é o lema de espe-
cialistas mais reconhecidos no mercado.
Ter um bom plano de desenvolvimento pessoal acarreta quase sempre em bons 
resultados profissionais. Se observe e invista em você para a partir daí aprender a observar 
todo o contexto a sua volta.
“Qual o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário?” 
Fonte: John Green (2006).
32HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
Uma pesquisa realizada sobre desenvolvimento profissional, traz questionamentos sobre as constantes 
mudanças no mercado de trabalho que têm demandado cada vez mais qualificação profissional das 
pessoas e contribuído para relevância das investigações sobre a compreensão do fenômeno Desenvol-
vimento Profissional. Assim, o presente estudo teve como objetivo realizar uma análise conceitual do 
Desenvolvimento Profissional, que é uma técnica indicada para processos de refinamento teórico. O re-
sultado desse estudo identificou que há grande convergência entre o que se chama de Desenvolvimen-
to Profissional no senso comum e a forma como o termo é entendido no contexto científico. O conceito 
é bastante utilizado nas áreas de Educação, Administração e Psicologia e está associado a crescimento, 
progressão, aumento de capacidades e competências.
Com a aceleração da produção de conhecimentos e dinamicidade dos ambientes laborais a temática do 
Desenvolvimento Profissional (DP) vem ganhando relevância e novos contornos. Embora resultados de 
pesquisas revelem um aumento expressivo nos estudos na última década (Monteiro e Mourão, 2017), 
o tema ainda é incipiente na literatura nacional e estrangeira (Hill, Beisiegel, e Jacob, 2013; Monteiro 
e Mourão, 2017). Para possibilitar melhor entendimento do conceito e dos usos que se faz do mesmo, 
este estudo apresenta uma análise conceitual do DP, uma vez que tal análise é um método indicado 
para processos de refinamento teórico.
O processo de amadurecimento profissional, associado à experiência laboral e ao crescimento das pes-
soas em suas fases de DP associa-se à aquisição e aperfeiçoamento de conhecimentos, habilidades e 
atitudes. Tal processo, por sua vez é considerado, em muitos casos, como preditores do desempenho 
no trabalho e da condição de empregabilidade.
Por fim, no campo da Psicologia o termo “desenvolvimento profissional” mescla conceitos advindos da 
Educação e da Administração, pois consiste da construção de conhecimento e de competências a partir 
tanto do processo de formação, como da prática profissional, com reflexos na práxis e nas interações 
sociais no ambiente de trabalho (Barbier, Chaix, & Demailly, 1994). O conceito inclui processos indivi-
duais amplos, como as transformações identitárias dos indivíduos, além das competências coletivas 
desenvolvidas ao longo da trajetória profissional (Paquay, Wouters, & Van Nieuwenhoven, 2012).
Fonte: Revsita Scielo , publicada em março/2018, vol.23/ disponível em http://pepsic.bvsalud.org/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2018000100005
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2018000100005
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2018000100005
33HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
Chegamos ao fim desta unidade cheia de reflexões profundas. No primeiro tópico, 
entendemos sobre os princípios básicos para montar um consultório, qual o modelo padrão 
para a área da saúde, bem como suas características para a construção de uma imagem 
acolhedora e profissional.
Depois estudamos sobre a biossegurança deste consultório. Não adianta ter uma 
boa estrutura física, moderna e não manter organizado, seguro e higienizado. Lembre-se 
que abordamos os materiais obrigatórios de EPI que protegem o paciente e o profissional 
contra a contaminação de agentes biológicos como fungos, bactérias e vírus.
Na sequência, entendemos sobre a ficha de anamnese. Uma ferramenta importanteno processo de tratamento seja o mais simples que for. Nesta ficha, o profissional coleta 
todas as informações do paciente antes de iniciar seu tratamento. É uma segurança para 
ambos que o processo seja realizado corretamente e com eficácia.
Por fim, abordamos a habilidade de saber observar. Observar seu paciente, o am-
biente a sua volta, as histórias que casa cliente relata sem se envolver mas tomando uma 
postura empática e humanizada. 
Concluímos, que são habilidades que se conectam formando o perfil profissional. 
Cabe a você querido (a) estudante, continuar em busca de autoconhecimento e desenvol-
vimento profissional de tantas habilidades que temos a capacidade de ampliar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
34HABILIDADES PROFISSIONAISUNIDADE 2
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO 
• Título: Manual de Biossegurança 
• Autor: Mário Hiroyuki, Jorge Marconi Filho e Rosário Hirata 
• Editora: Manole, 3ª edição (18 novembro 2016)
• Sinopse: A premissa da obra é difundir conceitos de biosseguran-
ça no sentido amplo (humana, animal e vegetal), estimular a cons-
cientização e a responsabilidade sobre a segurança, em diferentes 
ambientes de trabalho, assim como promover a uniformização de 
procedimentos para garantir a qualidade dos resultados de pesqui-
sas e atividades e a saúde dos operadores. Esta obra contribui para 
a atualização e estimula a educação continuada, na área de biosse-
gurança, pela difusão de práticas seguras em atividades de pesquisa 
e ensino, no ambiente de trabalho e na atuação profissional.
FILME/VÍDEO
• Título: O tigre branco 
• Ano: Janeiro 2021
• Sinopse: Baseado no best-seller do New York Times, O Tigre 
Branco conta a história de Balram Halwai (Adarsh Gourav) e sua 
ascensão meteórica de aldeão pobre a empresário de sucesso, na 
Índia moderna. Astuto e ambicioso, nosso jovem herói consegue 
se tornar o motorista dos milionários Ashok e Pinky, que acabam 
de retornar da América. Tendo a sociedade o treinado para uma 
única função - a de servir - Balram tornou-se indispensável aos 
olhos de seus ricos patrões. Contudo, após uma noite de traição, 
ele entende o quão longe esses senhores estão dispostos a ir para 
se protegerem. Prestes a perder tudo, Balram se rebela contra um 
sistema fraudulento e desigual, buscando, de vez, sua autonomia.
• Link do vídeo: https://youtu.be/VvdLnhocxGY 
https://youtu.be/VvdLnhocxGY
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Plano de Estudos
• Tipos de instrumentação.
• Formas de curativos.
• Técnica sem dor.
• Acompanhamento pós-curativo.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar dos tipos de instrumentação utilizada 
em nos procedimentos podológicos;
• Compreender os tipos de curativos nos membros inferiores;
• Estabelecer a importância das orientações ao paciente pós-
procedimentos com tratamentos, indolor.
Professor(a) Esp. Keith Suellen Silva de Lima
CONHECIMENTO CONHECIMENTO 
E MANUSEIO DOS E MANUSEIO DOS 
INSTRUMENTOSINSTRUMENTOS
UNIDADEUNIDADE3
36CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
INTRODUÇÃO
Caro aluno (a), chegamos à Unidade III do nosso curso de Competências e Ha-
bilidades Profissionais Básicas na Podologia. Nesta unidade, abordaremos conceitos e 
técnicas a serem utilizados nos procedimentos podológicos.
Ao procurar um podólogo, a maioria dos pacientes apresenta dor e desconforto nos 
pés. Cabe ao profissional de Podologia estar preparado para realizar técnicas indolores, uti-
lizando materiais adequados que permitam o corte correto da lâmina ungueal e a remoção 
precisa da espícula.
Nesta unidade, estudaremos os instrumentos utilizados na podologia, suas fun-
ções, materiais de fabricação e qual o mais adequado para pequenos curativos ou para o 
tratamento de unhas grossas.
Saiba que a escolha correta dos instrumentos facilitará o procedimento e contribuirá 
para o sucesso do acompanhamento pós-curativo.
Você já se perguntou qual seria o melhor alicate para se utilizar na borda ungueal? 
Ou qual bisturi facilita a remoção de calosidades dos pés? Nesta unidade dividida por quatro 
tópicos, estudaremos todas essas questões agora. 
Bons estudos!
TIPOS DE INSTRUMENTAÇÃO1
TÓPICO
37CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
Neste primeiro tópico, discutiremos sobre os tipos de instrumentos utilizados na po-
dologia. Para isso, faz-se necessário compreendermos brevemente a história do pedicuro 
calista e sua ligação com os instrumentos da odontologia.
A instrumentação rudimentar, usada no século passado e início do XX, consistia 
em canivetes e navalhas para desbastar calos e calosidades, para raspar e desencravar 
unhas. Eram manipulados por homens conhecidos como ‘’raspadores e curadores de ca-
los’’, ‘’operadores de calos’’ ou ‘’calistas’’, segundo Justino et. al., (2019).
Em 1930, a profissão começa a surgir dentro da legalidade no Governo Provisório 
de Getúlio Vargas, quando foi criada a Carteira Profissional Do Trabalhador. Para reque-
rê-la, era necessário ser sindicalizado para promover o andamento do pedido. Além disso, 
era necessário comprovar a profissão por meio de atestados emitidos por sindicato ou por 
duas pessoas que exercessem a profissão atestada (MANDELLA, 2018). 
Sem o reconhecimento e a sindicalização da profissão, não havia prova de ha-
bilitação profissional. Dois anos depois, os calistas foram obrigados a se sindicalizar ao 
Sindicato dos Oficiais de Barbeiros e Cabeleireiros do Estado de São Paulo. Em seguida, 
houve a necessidade de que esse mesmo sindicato estabelecesse escolas para o ensi-
no do respectivo ofício em suas sedes. Posteriormente, somente aqueles que exibissem 
Certificado de Habilitação Profissional emitido por escolas, poderiam ter suas Carteiras de 
Trabalho assinadas (JUSTINO, et al., 2019).
A organização Americana Dr. Scholl, fundada pelo Sr. Frank J. Scholl, que chegou no 
Brasil na década de 30, inaugurou sua primeira loja, na cidade de Rio de Janeiro, e em seguida, 
38CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
na cidade de São Paulo, na Rua do Arouche. O Dr. Scholl implantou o nome ‘’Quiropodia’’ (tra-
tamento dos pés com as mãos), e seus profissionais formavam-se em sua própria organização, 
sendo que o primeiro professor, foi o Enfermeiro Pedicuro Sr. Moura (MANDELLA, 2018).
O curso tinha a duração de dois a três meses, com aulas teóricas e práticas. Após 
esse período, os alunos começavam a trabalhar nas lojas ou concessionárias do Dr. Scholl. 
Esse sistema foi praticado até o ano de 1978.
Segundo Bombonato et. al., (2019), um novo decreto introduz modificações no 
Decreto anterior, alterando a denominação Pedicura por Pedicuro, portanto, surge uma 
nova denominação: ‘’Enfermeiro Pedicuro’’. Em um de seus artigos, ele menciona que ‘’não 
se aplicam aos Enfermeiros Pedicuros as exigências, [...] sendo suficiente para os profis-
sionais da época, realizarem as limpezas podais como auxiliar da área médica, não dando 
outro direito e considerações da profissão como especialistas.
Em 1957, a profissão passou a ser considerada ‘’Atividade Afins Da Medicina’’, e 
o Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia (SNFMF), órgão integrante do 
Departamento Nacional de Saúde(DNS), em sua Seção de Medicina, passou a fiscalizar, 
por intermédio das autoridades estaduais competentes, tudo quanto se relacionava ao 
exercício da medicina e das atividades afins, nas suas várias modalidades. Com passar 
do tempo foi exigido por nossos colegas, que fosse criado um exame para um profissional 
mais especificado, com o respectivo diploma registrado em São Paulo no antigo Serviço de 
Fiscalização do Exercício Profissional. MANDELLA (2019).
Em 1961, foi decretado que para o exercício da medicina, odontologia, farmácia, 
enfermagem ou outras profissões relacionadas com a arte de prevenir ou curar doentes, 
seria indispensável possuir o diploma ou certificado correspondente, outorgado por escola 
oficial, reconhecida ou equipada e estabelecimentos ou entidades outras, previstos ou 
autorizados em lei, conforme Mandella (2019).
As evoluções na profissão foram ocorrendo ao longo dos séculos até os tempos atuais, 
assim como os instrumentos que tiveram origem da odontologia sendo adaptados aos procedi-
mentos na podologia, visto que os mesmos materiais de pontas finas, cortantes com precisão, 
proporcionam um acabamento adequado nas bordas ungueais e na pele dos calcanhares. 
Os artigos ou instrumentos de trabalho são divididos em três categorias sendo: crí-
ticos, semicríticos e não-críticos, indicando os procedimentos higiênicos que devem ser 
tomados na podologia. Veja algumas classificações referente aos materiais segundo auto-
res, Justino et. al., (2019).
Críticos: são aqueles que entram em contato direto com a nossa pele, penetran-
do-a e chegando ao sistema vascular. Os artigos como bisturi, brocas e alicates como o 
exemplo da figura 1, são alguns exemplos e devem ser devidamente esterilizados. Caso 
contrário, há o risco iminente de infecção.
39CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
FIGURA 1 – MATERIAL CRÍTICO 
Fonte: Shutterstock - Id. 41891278
Semicríticos: os artigos semicríticos possuem contato com a pele, porém não de 
forma íntegra ou interna. São peças como pinça e estilete, por exemplo na figura 2 e devem 
ser sempre higienizados para matar microrganismos.
FIGURA 2 – MATERIAIS SEMICRÍTICOS
Fonte: Shutterstock - Id. 35394226
Não-críticos: não sofrem nenhum contato interno com a pele. Ainda assim, devem 
sofrer processo de higienização comum. Estão nessa lista, artigos como bandejas, estojos 
e mandril como apresentado na figura 3.
FIGURA 3 – MATERIAL NÃO-CRITICO
Fonte: Shutterstock - Id. 299191148
40CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
Existem ainda as normas gerais previstas nas leis municipais relacionadas à podo-
logia e estabelecidas pela ANVISA.
Veja a seguir um trecho da Resolução n.º 1558, de 23 de agosto de 2017, sobre o 
uso de equipamentos e materiais:
6.3 – Instrumentos em quantidade compatível com a demanda e os tempos ne-
cessários para a esterilização dos mesmos, mínimo de 6 (seis) jogos por pro-
fissional. Deverão constar no mínimo de alicate de unha, alicate de eponíquio, 
bisturi para calo, bisturi para calosidade, bisturi nuclear estreito, bisturi nuclear 
largo, cureta, pinça ou espátula, bandeja para instrumentos e lâminas para bis-
turi descartáveis;
6.4 – Toalhas descartáveis.”
Percebemos com a história da podologia como os procedimentos, normas de 
regularização, foram e continuam evoluindo para auxiliar na saúde dos membros 
inferiores. A podologia é um campo de ciência que deve ser sempre explorado 
para fins de aprimoramento constante, atualizando suas técnicas com auxílio de 
materiais cada vez mais específicos. 
Em vista disso, percebemos que cada instrumentação utilizada nos procedimentos 
tem critérios que necessitam de cuidados para esterilização e manuseio, conforme as ne-
cessidades de cada protocolo escolhido pelo podólogo. Sendo assim, seguir as instruções 
garantirá a segurança e eficiência no atendimento.
http://138.68.60.75/images/portarias/setembro2017/dia04/res1558.pdf
FORMAS DE 
CURATIVOS2
TÓPICO
41CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
Nossa pele é composta por camadas chamadas derme, epiderme e hipoderme. 
A pele é o maior órgão do corpo humano, sendo responsável pela proteção, regulação da 
temperatura e sensibilidade do organismo. Nesse sentido, para cada ferimento, existe um 
curativo adequado. Veremos as classificações segundo Polillo (2019):
Epiderme: a epiderme é a camada mais superficial da pele, em contato com o 
ambiente. Ela é formada por epitélio estratificado queratinizado e a vascularizada. A sua 
textura e espessura variam conforme a região do corpo, sendo mais fina na palma das 
mãos e mais espessa na planta dos pés.
Derme: a derme é a camada intermediária da pele, localizada entre a epiderme 
e a hipoderme. Ela é formada por tecido conjuntivo e apresenta-se mais elástica e firme, 
devido à presença de colágeno e elastina. Nessa camada da pele são encontrados os 
vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, terminações nervosas, folículos pilosos, glândulas 
sudoríparas e sebáceas (PLANETA BIOLOGIA, 2018).
Além disso, é dividida em duas camadas:
• Camada papilar: localizada abaixo da epiderme, com papilas que aumentam a 
aderência entre a derme e a epiderme. É constituída por tecido conjuntivo frouxo.
• Camada reticular: é uma camada mais profunda e espessa, sendo constituída 
por tecido conjuntivo denso, HEFFKO (2019). 
Hipoderme: A hipoderme ou tecido subcutâneo é a camada mais interna, porém, 
não é considerada parte da pele. Ela é constituída por células adiposas, fibras de colágeno 
e vasos sanguíneos.
Conforme estudos da revista Feridas por Heffko, (2019), a quantidade de células adi-
posas presentes varia de indivíduo para indivíduo e entre as partes do corpo. Essa camada 
https://www.todamateria.com.br/epiderme/
https://www.todamateria.com.br/derme/
https://www.todamateria.com.br/tecido-conjuntivo/
https://www.todamateria.com.br/glandulas-sudoriparas/
https://www.todamateria.com.br/glandulas-sudoriparas/
https://www.todamateria.com.br/hipoderme/
42CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
desempenha funções importantes como: isolar o corpo das variações externas do ambiente 
e fixar a pele aos órgãos e estruturas adjacentes. O corte na pele, por menor que seja, é um 
tipo de ferimento que ocorre frequentemente em ambientes domésticos (POLILLO, 2019).
 A seguir, veremos os cuidados que devem ser tomados principalmente em se 
tratando de pessoas idosas ou diabéticas.
Tipos e cuidados
Quando os cortes são superficiais, o organismo se encarrega de cicatrizá-los. Na cor-
rente sanguínea, existem plaquetas e proteínas encarregadas de formar coágulos para inter-
romper a circulação, assim que algum vaso se rompe (POLILLO, 2019). No entanto, algumas 
medidas simples adotadas no momento do acidente podem acelerar processo de recuperação.
• A primeira é lavar as mãos com água e sabão (qualquer sabão) antes de prestar 
o atendimento para não levar germes para a área afetada. 
• O passo seguinte é comprimir o local com gaze ou pano limpo até estancar o 
sangue e lavar o ferimento, também com água e sabão, para remover resíduos 
de sujeira.
Sobre a importância desses cuidados, Polillo (2019) ressalta que tudo isso deve ser 
feito com muito cuidado para não agravar a lesão.
Outra forma de cortar a pele seria pelas unhas encravadas. Conforme estudos do es-
pecialista Mandella (2013) onicocriptose é o nome cientifico que se dá à unha encravada, ou 
seja, um pedaço de espícula (unha) que penetra na pele, causado por um corte incorreto, uso de 
calçados apertados, meias apertadas, traumatismos como tropeções ou queda de objetos sobre 
a unha. Quando a unha encrava, geralmente há infecção e a formação de tecido granuloso.
No atendimento podológico, primeiramente é preenchido uma ficha de anamnese 
que busca todas as informações do paciente, inspeciona-se o pé, em seguida faz-se o 
procedimento, vale salientar que não é feito intervenção cirúrgica, pois aos podólogos, 
conforme estudamos no tópico anterior, é permitidosomente pela área médica qualquer 
necessidade de cirurgias mesmo que minimamente invasivas. 
Em vista disso, qual seria a técnica adequada que o podólogo poderia fazer em 
alguma ferida acometida nas unhas dos pés? 
Primeiro: faz-se assepsia, usam-se emolientes adequados e em seguida com mate-
riais esterilizáveis e descartáveis, ocorre o manejo dos instrumentos cortantes específicos, 
proporcionando redução da dor e risco de cortes indesejados.
43CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
Segundo: são realizados curativos usando soro fisiológico, algodão, cimento cirúr-
gico, óleo de girassol, pomada de sulfato de neomicina, gases ou silicone para separar a 
lâmina da granulação.
O paciente deve retornar após 48 horas para o segundo curativo. Caso o paciente 
não consiga comparecer, todas as instruções de como realizar a troca do curativo higieni-
zando corretamente, deve ser esclarecida no ato do atendimento. Sendo importante repetir 
o procedimento sucessivamente até desaparecer a infecção.
Quando necessário, usa-se órteses para corrigir a curvatura da unha e o seu cres-
cimento correto, porém cada caso deve ser analisado clinicamente, visto que tem lâminas 
que não aceitam a órtese e torna-se imprescindível a manutenção feita todos os meses 
pelo profissional de podologia para a resolução do problema. 
Ao direcionar sua atenção para a solução do paciente, os tratamentos de feridas 
nos pés, sejam eles causados por unhas, calosidades ou úlceras diabéticas, se tornam 
simples e seguros. O segredo para obter sucesso clínico está em acompanhar e manter-se 
atualizado constantemente.
TÉCNICA SEM DOR3
TÓPICO
44CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
O termo “mãos leves” como popularmente é conhecido na podologia, descreve o 
profissional capaz de realizar procedimentos sem causar desconforto adicional ao paciente.
Em vista disso, compreende-se que depende da prática no exercício da profissão, 
tendo em vista que após algum tempo exercendo, as mãos se habituam ao peso do bisturi 
e com a pressão exata para segurar um hálux inflamado. No entanto, há técnicas que 
podemos desenvolver, segundo Soares (2011), de acordo com cada patologia, tornando-as 
indolor e seguras ao paciente como aplicar pomada anestésica.
Em vista disso, é fundamental entender que o mecanismo de ação dos anestésicos 
na pele com a sensação de dor, depende da habilidade do sistema nervoso de transmitir 
os impulsos elétricos através da fibra nervosa. Essa propagação ocorre devido a diferentes 
concentrações de eletrólitos entre o meio intracelular, que apresenta maior concentração 
de potássio (K+) e menores concentrações de sódio (Na+), e o meio extracelular, em que as 
concentrações são invertidas (SOARES, 2011).
Quando há um estímulo do nervo, a membrana torna‐se permeável ao Na+, que se 
acumula na célula, e culmina em uma despolarização. Essa mudança na permeabilidade 
ao Na+ causa uma alteração no potencial elétrico através da membrana e a propagação 
desse potencial elétrico é chamada de potencial de ação. O nervo retorna ao seu estado 
de repouso ao mudar novamente a permeabilidade da membrana ao Na+ (SOARES, 2011).
Os anestésicos locais atuam na bomba de Na+ K+ ATP, impedindo o influxo de sódio 
e a propagação do estímulo de dor pelas fibras nervosas.
45CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
Cada profissional ao longo do tempo conseguirá perceber quais técnicas se adaptam 
melhor a cada paciente, logo, suas peles são diferentes e cada um tem sensibilidades dife-
rentes também. Veja nos tópicos abaixo as técnicas que facilitam um procedimento sem dor:
• UMEDECER A REGIÃO 
Em cortes de unhas secas, a lâmina torna mais espessa, quebradiça e cortante. 
Para alguns pacientes cortar uma simples unha pode ser dolorido ou causar uma 
certa gastura, bem como lixá-las. Neste caso, a simples ação de umedecer a lâmina, a tor-
nará maleável ao corte evitando que aconteça lascas das camadas, diminuindo a sua rigidez 
de queratina, diminuindo consequentemente o desconforto no paciente. (Dica da autora).
• ANTEPARO DE ALGODÃO 
Esta é uma técnica simples e eficaz quando o sulco ungueal apresenta granuloma. 
É necessário isolar o local inflamado para manusear a técnica de retirada da espícula sem dor. 
Para fazer a retirada dessa espicula no sulco ungueal, podemos afastar a pele da 
lâmina (unha), com um pequeno filete de algodão. Inserindo o pedaço de algodão no sulco 
ungueal, separando o que está inflamado da estrutura da unha, que naturalmente é rígida 
por suas camadas de queratina. (Dica da autora).
Para concluirmos a linha de raciocínio referente aos tratamentos de cortes e 
feridas na pele estudados neste módulo, acompanhe no último tópico desta unidade, que 
será o passo chave para um tratamento seguro, eficiente e eficaz.
ACOMPANHAMENTO 
PÓS-CURATIVO4
TÓPICO
46CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
Dentre todos os procedimentos abordados nos tópicos anteriores, este, sem dúvida 
alguma, demanda maior atenção além de uma abordagem clínica cuidadosa junto ao paciente.
Em virtude disso, sabemos da importância de cuidar dos pés de portadores de diabetes 
melittus em decorrência da sua demora cicatrização, conforme mencionado nos tópicos anteriores.
Vamos imaginar a seguinte situação: ao atender um paciente idoso com diabetes, 
que procurou o consultório podológico para retirar um pedaço de espícula do hálux direito. 
Após realizar o procedimento com sucesso, finalizado com curativo de cimento cirúrgico 
e retorno marcado após 3 dias. Caso este paciente não tenha retornado ao consultório 
e também não tenha realizado a troca do curativo em casa. Após 7 dias o mesmo hálux 
apresenta inflamação mais aguda no local. De quem será a responsabilidade? 
De ambas as partes, do profissional que não acompanhou o retorno e do paciente que 
não seguiu as instruções do profissional. Perceba que na área da saúde há responsabilidades 
a serem cumpridas por ambas as partes. Cabe ao profissional que contém mais instrução 
sobre os riscos presentes e futuros, acompanhe o processo até a cicatrização completa.
Em resumo, vamos listar alguns processos que facilitem o acompanhamento pós-
-curativo segundo as bibliografias estudadas: 
1° - Atualizar os dados cadastrais do paciente com telefone e ou responsável legal; 
2° - Anexar na ficha de anamnese se há risco de inflamação por comorbidade existente; 
3°- Agendar o retorno após 3 dias presencialmente; 
4°- Instruir sobre a forma de higienização diária após a remoção do curativo em casa; 
5° - Orientar o uso de calçados abertos até 100% da cicatrização.
São procedimentos simples que importam no resultado do atendimento clínico podoló-
gico. Por isso, é fundamental manter a atenção desde as perguntas da ficha de anamnese até o 
pós-curativo, isso contribuirá para o sucesso futuro de todas as técnicas realizadas e sua eficácia.
47CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
MANEJO DE CURATIVO PARA PACIENTE COM LESÕES DIABÉTICAS EM MEMBROS INFERIORES
Diabetes Mellitus, é uma doença comum na maior idade. Dentre todas as complicações que a doença 
causa, as lesões nos pés se tornam frequentes, causando úlceras, infecções e gangrena, popularmente 
conhecido como Pé Diabético. O objetivo foi estudar o manejo para a realização de curativos em indivíduos 
com Pé Diabético. A pesquisa foi realizada em 4 artigos e 1 revista, no mês de março de 2020. As fontes 
foram escolhidas por manterem um padrão de protocolo a ser seguido mundialmente pela área da saúde. 
Resultados: observou-se que a doença se tornou frequente e diante disso foi criado um protocolo para pé 
diabético, comprovado cientificamente, portadores de DM, devem realizar anualmente uma avaliação, ob-
jetivando uma atuação multidisciplinar, para que se possa estabelecer um plano terapêutico efetivo, elabo-
rando um plano de cuidados individualizado juntamente com complicações mais graves. O manejo básico é 
a limpeza regularassociada à proteção local, cobertura apropriada, aplicação de curativo oclusivo e calçado 
adequado, debridamento, proteção do leito de cicatrização, atentando-se para quadro de infecção.
Fonte: FROZZA SALVI, E. S. Manejo de curativo para paciente com lesões diabéticas em membros inferio-
res. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc Xanxerê, 2020. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/
apeux/article/view/24283. Acesso em: 26 jun. 2023.
Abordar alguns elementos relevantes do trabalho como higienização dos materiais; esterilização; 
instrumentos indispensáveis de uso diário; diferentes doenças que podem aparecer nas unhas, como 
identificá-las e proceder; tipos de massagens e a importância de materiais descartáveis, fazem parte das 
atualizações que todos os profissionais necessitam atualizar-se
Fonte: PRÔA e VIEIRA (2012)
https://periodicos.unoesc.edu.br/apeux/article/view/24283
https://periodicos.unoesc.edu.br/apeux/article/view/24283
48CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
Caro (a) aluno (a), chegamos ao final da unidade III, onde conhecemos mais sobre a 
história da Podologia, além dos instrumentos utilizados desde o início da profissão, que era 
pouco reconhecida, compreendemos também sua utilidade e importância na área da saúde. 
A profissão passou por grandes reformas e construções para se lapidar ao meio, a 
fim de levar mais qualidade, segurança tanto para pacientes quanto para os profissionais. 
Com a regularização a partir de sindicatos, tornou-se possível o reconhecimento e o cresci-
mento de cada profissional, que na época eram chamados de simples calistas.
Além disso, compreendemos também sobre são as camadas da nossa pele, que é o 
maior órgão do corpo humano, composta pela epiderme, derme e hipoderme. Assim, ficou claro 
que a nossa pele é responsável por revestir e nos proteger, de quaisquer cortes ou feridas abertas.
Você se lembra de quais cuidados com feridas tratamos nesta unidade? Formas de 
assepsia, métodos sem dor com uso de emolientes e pomadas anestésicos de uso tópico. 
São meios que facilitam o profissional a retirar a dor do paciente causada por um pedaço de 
espícula evitando ao máximo que ele sinta mais dor do que chegou ao consultório. 
Ao falar de dor, percebemos que cada paciente possui uma sensibilidade diferente. 
Portanto, é importante realizar uma ficha anamnese adequada, conversar abertamente e tocar 
cuidadosamente na região a ser tratada, a fim de proporcionar segurança e conforto ao cliente.
Abordamos, por fim, o tema do acompanhamento pós-curativo, que desempenha 
um papel fundamental na evolução do tratamento e no sucesso da resolução profissional. 
O acompanhamento após o procedimento é essencial para monitorar o progresso da cica-
trização, avaliar possíveis complicações e realizar ajustes necessários. Além disso, oferece 
a oportunidade de fornecer orientações adicionais ao paciente, promovendo a adesão ao 
tratamento e garantindo melhores resultados. O comprometimento com o acompanhamento 
pós-curativo demonstra a preocupação do profissional com o bem-estar e a saúde contínua 
do cliente, fortalecendo a relação de confiança e contribuindo para a satisfação do paciente. 
Aproveite!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
49CONHECIMENTO E MANUSEIO DOS INSTRUMENTOSUNIDADE 3
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO 
• Título: Podologia: Bases Clinicas e Anatômicas. 
• Autor: Armando Bega & Paulo Ricardo R. Larosa 
• Editora: Martinari 1°Ed. 
• Sinopse: Este livro é uma obra que acompanha o desenvolvimento e 
os novos enfoques da Podologia. Visando integrar os conhecimentos 
técnicos às áreas básicas da Anatomia e da Histologia, por meio de 
conceitos científicos, apresenta sob o aspecto clínico, reúne diversas 
imagens clínicas e anatômicas com enfoque nos membros inferiores 
e na podoposturologia, além de aspectos da imagenologia aplicada.
FILME/VÍDEO 
• Título: Flores de aço 
• Ano: 2012
• Sinopse: Tente não derrubar uma só lágrima assistindo Flores de 
Aço (Steel Magnolias no título original), um filme que conta a história 
de seis mulheres que são ao mesmo tempo delicadas como flores e 
fortes como aço. O longa de 2012, protagonizado por Queen Latifah, 
na verdade é um remake da versão original de 1989, que foi estrelado 
por divas do cinema como Julia Roberts, Sally Field e Dolly Parton. As 
seis “magnólias” são M’Lynn, Shelby, Truvy, Ouiser, Annelle e Clairee, 
seis amigas que estão sempre rindo das adversidades da vida e se 
apoiando nos momentos complicados. Mas a trama gira mesmo em 
torno de M’Lynn e Shelby, mãe e filha. Shelby é uma garota diabética 
que está prestes a se casar com um advogado. Apesar de manter a 
doença sob controle. Shelby às vezes tem crises de hipoglicemia, o 
que acaba mexendo com todos ao seu redor. Um dia antes do casa-
mento, ela já não tem tanta certeza se deve seguir em frente porque 
seu médico recomendou que ela não engravidasse, já que seria 
perigoso devido à doença. O casamento enfim acontece e quando 
começam sua vida juntos, Shelby e o marido decidem tentar adotar 
uma criança, mas, de novo, devido à diabetes tudo fica mais difícil.
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Plano de Estudos
• Conceitos e definições sobre paciente com boa saúde;
• Campos de estudo do paciente com diabetes;
• Breve histórico de pacientes transplantados;
• Tipos de tratamentos para o público infantil e idoso.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar sobre como a boa saúde influencia na 
cicatrização dos processos podológicos;
• Compreender os tipos de cuidados no atendimento de pacientes 
transplantados;
• Estabelecer a importância para um atendimento especializado com 
o público infantil e idoso. 
Professor(a) Esp. Keith Suellen Silva de Lima
ORIENTAÇÕES PARA ORIENTAÇÕES PARA 
QUADROS CLÍNICOS QUADROS CLÍNICOS 
DISTINTOSDISTINTOS
UNIDADEUNIDADE4
51ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
INTRODUÇÃO
Sejam bem-vindos à unidade IV, aqui estudaremos a fundo sobre como as condições de 
saúde de cada paciente interfere no processo de cicatrização nos procedimentos podológicos.
No ato de um atendimento, a primeira etapa é preencher a ficha de anamnese do 
paciente, conforme estudado na unidade anterior. Preencher os dados pessoais e realizar 
perguntas sobre o estado de saúde do paciente será o ponto de partida para escolher o 
melhor protocolo para o paciente.
Além disso, discutiremos sobre as pessoas que apresentam boa saúde, uma vez 
que essas tendem a ter uma cicatrização mais rápida do que aquelas que possuem ácido 
úrico elevado, por exemplo. Que tal analisarmos como o organismo reage em diferentes 
situações, como o de uma pessoa transplantada comparado ao de uma pessoa diabética?
Por outro lado, a comunicação com o público infantil deve ser diferenciada, lúdica, 
cuidadosa para não assustá-los caso cheguem ao consultório com medo. Você sabe como 
atrair a atenção de uma criança e ganhar sua confiança na hora do procedimento? 
Ainda nesta unidade, abordaremos assuntos relacionados ao tratamento especia-
lizado para cada grupo de pacientes, que são divididos em: boa saúde, diabéticos, trans-
plantados, crianças e idosos.
Precisamosdeixar claro que, quando o paciente apresenta boa saúde, sua cicatrização 
tende a ser melhor. No entanto, é importante ressaltar que mesmo nesses casos a atenção e 
o acompanhamento pós-curativo não devem ser negligenciados. A diferença é que, com uma 
saúde em dia, a imunidade é maior e o processo inflamatório tende a ser mais rápido.
 Ao final deste curso, você estará apto(a) a realizar protocolos específicos para 
cada público, o que aumentará a probabilidade de oferecer um bom atendimento duran-
te a execução da técnica, bem como na cicatrização de cada paciente. O conhecimento 
adquirido permitirá que você ajuste suas abordagens e procedimentos de acordo com as 
necessidades de cada indivíduo, garantindo resultados mais eficazes e satisfatórios.
Bons estudos!
PACIENTES COM 
BOA SAÚDE1
TÓPICO
52ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
Para iniciarmos essa unidade, proponho a seguinte reflexão: ter uma boa saúde é 
sobre não ficar doente? 
Muitas pessoas basicamente entendem que se resume a isso: não ficar doente com 
frequência e não precisar tomar remédios controlados. No entanto, ter boa saúde abrange 
mais do que isso. Envolve manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equi-
librada, prática regular de exercícios físicos, cuidados com a saúde mental e emocional, 
além de realizar check-ups médicos periódicos. Ter boa saúde significa estar em equilíbrio 
físico, mental e social, permitindo uma vida plena e satisfatório.
 Consideremos que ter boa saúde é ser um indivíduo que dorme bem, se alimenta 
adequadamente, pratica atividades físicas e mantém um peso ideal de acordo com sua altura. 
No entanto, surge a questão: qual é o peso ideal? O que significa se alimentar bem? Quantas 
horas de sono são consideradas adequadas? E quais atividades promovem a saúde? 
Para chegar a uma resposta não necessariamente absoluta, se faz necessário com-
preender sobre o desenvolvimento do corpo humano, na medida que permite compreender 
o funcionamento do sistema imunológico.
Segundo Martinez (1999), as mudanças das funções imunológicas podem ser 
acompanhadas por alterações gerais e tissulares locais, que cursam com a patologia in-
flamatória. Em consequência ao estado inflamatório gerado pelo exercício, as alterações 
da função imunológica são seguidas por modificações sistêmicas caracterizadas por hiper-
termia, astenia, predisposição a infecções, fadiga e alterações tissulares, que conduzem a 
uma redução das atividades comuns.
53ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
O sistema imunológico, na visão de Martinez (1999), compreende as vias principais 
através das quais o ser humano responde se adaptando aos desafios exógenos e endógenos. 
É formado por uma série de células e moléculas, distribuídas pelo organismo, imprescindíveis 
para a sua defesa frente as infecções e/ou situações que comprometam a sua integridade. As 
proteínas do sistema imunológico representam de 20 a 25% da concentração total de proteínas 
plasmáticas e o seu componente celular representa aproximadamente 15% das células corporais.
Entenda que o sistema imunológico precisa de proteínas para sua construção celu-
lar. Em vista disso, compreende-se que a alimentação balanceada auxilia o organismo a se 
manter forte, saudável, logo, iniciar uma alimentação rica em nutrientes, fortalecerá ao todo 
o sistema imune, (MARTINEZ, 1999).
Além da alimentação, a atividade física é outra ação fundamental para a imunidade. 
Para Campos (2010), nas últimas décadas tem aumentado o interesse científico sobre os 
efeitos do exercício físico no sistema imunitário. A procura por esta relação tem sido justifica-
da pela importância clínica que esta área representa no auxílio e melhora da função imune.
Para Krinsk e Silva (2008), há fatos sobre a relação do exercício físico e da infecção 
que apoiam a convicção anedótica de indivíduos praticantes de atividades físicas, baseadas 
em intensidades moderadas, apresentam uma menor incidência de quadros infecciosos.
 Possivelmente, a melhoria das funções dos macrófagos, imunoglobulinas e neu-
trófilos ocorre em decorrência do exercício físico. Portanto, o exercício físico desempenha 
um papel importante na modulação da resposta e função imunológica. Seus efeitos são 
mediados por fatores hormonais e estão associados a variações nos níveis de substratos 
metabólicos, que variam de acordo com a intensidade e duração da atividade.
De acordo com Belísio (2015), o sono é um dos processos fisiológicos mais estu-
dados no mundo e, atualmente, observa-se que a população mundial sofre com problemas 
relacionados ao sono, uma vez que afetam diretamente no rendimento escolar, no trabalho, 
na saúde e no desempenho cognitivo.
Qual é a relação entre todos esses dados sobre uma boa saúde e a podologia? 
Em geral, os pacientes que procuram os profissionais de podologia costumam apresentar 
algum tipo de processo inflamatório em seus pés. Nesse sentido, ter uma boa imunidade é 
um fator que influencia na rapidez da cicatrização.
Podemos concluir, neste tópico, que um paciente que não apresenta nenhuma comor-
bidade, não faz uso de medicamentos controlados e afirma ter uma boa imunidade, mas que 
possui onicocriptose no hálux direito, deve seguir o protocolo padrão de higienização e curativos. 
No entanto, devemos estar cientes de que a cicatrização desse paciente tende a 
ser mais rápida, desde que sejam seguidas as mesmas orientações de pós-curativo estu-
dadas na unidade III. Caso necessite relembrar as formas de curativos, volte para a unidade 
anterior ou prossiga com o próximo tópico de como tratar um pé de paciente diabético. 
PACIENTES 
DIABÉTICOS2
TÓPICO
54ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
A diabetes mellitus é uma doença que não escolhe idade ou sexo para se desen-
volver. Existem diferentes tipos de diabetes, que variam em gravidade e forma de mani-
festação. O tipo mais grave é aquele que requer atenção especial em relação a qualquer 
procedimento, incluindo a odontologia. Alguns procedimentos mais invasivos podem ser 
contraindicados devido à baixa capacidade de cicatrização em pacientes diabéticos.
É importante lembrar que a gravidade da diabetes não está diretamente relacio-
nada ao início da doença, mas sim às complicações e controle da condição. Além disso, 
é fundamental que o paciente diabético mantenha um bom controle glicêmico e siga as 
orientações médicas para minimizar os riscos de complicações e promover uma cicatriza-
ção adequada. Na podologia, encontramos situações semelhantes em relação aos pés que 
podem apresentar úlceras graves. O protocolo de curativos padrão pode não ser suficiente 
para fechar a ferida nesses casos, sendo necessária a utilização da laserterapia. 
Antes de explorarmos os protocolos mais adequados para os pés diabéticos, é 
importante entender como a diabetes afeta o organismo do paciente.
Segundo Gontijo et al., (2021), ‘’o diabetes é uma doença caracterizada por distúr-
bios metabólicos que resultam na elevação da glicose no sangue’’. Em vista disso, pacientes 
diabéticos necessitam de cuidados a fim de controlar os níveis de glicemia. 
Assim, uma das consequências dessa patologia é o surgimento do pé diabético, 
que se traduz em problemas circulatórios, neurológicos e ortopédicos. Outras intercorrên-
cias podem aparecer, como as úlceras arteriais e venosas, as quais, se não tratadas, têm 
significativa chance de evoluírem e levarem a amputação do membro inferior afetado. 
Os podólogos auxiliam a medicina na prevenção de problemas relacionados aos pés 
e são, portanto, os profissionais de saúde capacitados aos cuidados dessas úlceras. Além 
de atuarem de modo preventivo na orientação de pacientes, eles também desenvolvem um 
55ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
trabalho de acompanhamento e higienização. A profilaxia realizada por um podólogo é a 
melhor medida para o não surgimento de lesões nos pés e, na iminência dessas, caberá 
orientar opaciente de modo a não extensão do trauma (GONTIJO, et al., 2021).
Segundo Takaku (2006), ‘’são conhecidas a tipo 1 e o diabete tipo 2’’. Respectiva-
mente, os termos ‘’dependente de insulina’’ e ‘’não dependente de insulina”, anteriormente 
atribuídos aos dois tipos de diabete, foram descartados. A autora ainda acrescenta que à 
medida que os processos de patogênese do diabete têm sido elucidados, tanto em relação 
a marcadores genéticos quanto aos mecanismos da doença, cresce o número de tipos de 
diabete, permitindo uma classificação mais específica e definitiva.
Para Boulton et al., (2008) o exame clínico dos pés deve ser abrangente, capaz 
de identificar as diversas alterações que elevam o risco de desenvolvimento de úlceras’’. 
Dessa maneira, durante o exame físico, deve-se sempre avaliar:
QUADRO 1 - CRITÉRIOS DE ANÁLISE PARA O EXAME FÍSICO
 HIDRATAÇÃO
O profissional deve avaliar a hidratação dos pés. Na pre-
sença de neuropatia diabética, os pés frequentemente 
encontram-se com a pele ressecada (xerodermia), o que 
predispõe às fissuras e às ulcerações.
COLORAÇÃO, TEMPERATURA, DIS-
TRIBUIÇÃO DOS PELOS
Analisar se há anormalidades da coloração da pele 
(pele pálida, avermelhada, azulada ou arroxeada), 
pele fria e rarefação de pelos são sinais de insuficiên-
cia arterial e devem ser complementados com o exa-
me da palpação dos pulsos.
INTEGRIDADE DE UNHAS E PELE
Verificar se há atrofia de pele e/ou unhas (pele e/ou 
unhas quebradiças) pode ser um sinal de insuficiência 
arterial, devendo ser correlacionada com os demais si-
nais e sintomas característicos do quadro.
LESÕES ESFOLIATIVAS
Analisar se há umidade nos espaços interdigitais ha-
bitualmente (mas não obrigatoriamente) pruriginosas 
podem ser encontradas, indicativas de dermatofitose 
(tinea pedis ou micose superficial). Podem também 
ocorrer em outras localizações dos pés. São, frequen-
temente, porta de entrada para infecção bacteriana, 
devendo sempre ser buscadas e tratadas.
DISTROFIAS UNGUEAIS
Verificar se há (alterações do aspecto, da forma, da 
cor e/ou da espessura da unha, com ou sem perda 
da integridade) devem levantar suspeita de onicomi-
cose, idealmente devendo ser confirmada por raspado 
ungueal, sempre que disponível. São mais frequentes 
em pessoas com diabetes. Deve-se fazer diagnóstico 
diferencial com espessamento ungueal.
56ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
CORTE
O corte das unhas deve ser avaliado quanto a sua 
técnica. Elas devem ser cortadas sempre retas. O 
corte inadequado pode predispor um quadro de 
unha encravada.
CALOSIDADES
Analisar o (espessamento epidérmico causado 
por traumatismos locais recorrentes) são mais co-
muns em áreas de alta pressão na região plantar. 
São frequentemente predispostos por uso de cal-
çado inadequado
Fonte: Adaptado de BOULTON, et al., (p. 28, 2008).
Além disso, devemos realizar testes de sensibilidade, visto que em pacientes dia-
béticos, ocorre a perda da sensibilidade de dor na pele, aumentando o risco de acidentes 
como cortes e perfurações. 
 É possível realizar diferentes avaliações para verificar a sensibilidade dos pés, como 
testes táteis, dolorosos, térmicos e vibratórios. Além disso, a avaliação dos reflexos tendíneos 
e da função motora também é importante. O principal objetivo dessas avaliações é identificar 
a perda da sensibilidade protetora nos pés, classificar o risco e prevenir complicações. 
Os testes que se mostraram mais úteis para a pesquisa de neuropatia periférica no 
contexto do Pé Diabético foram as avaliações de sensibilidade tátil com monofilamento e 
vibratória (MCCULLOCH, 2012).
A ausência total ou parcial do reflexo Aquileu também constitui um importante sinal 
preditivo de processos ulcerativos nos pés e deve ser periodicamente avaliado (OCHOA-
-VIGO; PACE, 2005).
Formas de avaliar a sensibilidade segundo Ochoa-Vigo; Pace (2005)
Avaliação da sensibilidade tátil com monofilamento de Semmes-Weinstem. É rea-
lizado com monofilamento de 10 gramas (5,07 U) de Semmes-Weinstem. É o mé-
todo de escolha recomendado como exame de rastreamento de neuropatia diabé-
tica: tem boa relação custo benefício, alta reprodutibilidade confirmada por estudos 
prospectivos e elevada especificidade. (OCHOA-VIGO; PACE, p. 29, 2008).
Outra alteração grave nos pés causada pela diabetes é a isquemia crítica de membro. 
Para Paraskevas (2015) a isquemia crítica de membro é uma urgência médica, com elevado 
risco de perda da viabilidade do membro. Os seis sinais clássicos de isquemia aguda de 
membro são: dor, paralisia, parestesia, ausência de pulso, paralisia por frio e palidez. 
O autor ainda destaca que deve-se suspeitar de isquemia crítica de membro a partir 
dos sintomas listados a seguir: 
57ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
• Dor na perna em repouso.
• Gangrena.
• Feridas/úlceras que não cicatrizam no pé.
• Atrofia muscular.
• Rubor dependente.
• Palidez quando a perna é elevada.
• Perda de pelos sobre o dorso do pé.
• Unhas do hálux espessadas.
• Pele brilhante/descamativa (PARASKEVAS, 2015).
Um procedimento muito utilização na podologia é o desbridamento, saiba como 
proceder nos pés diabéticos: 
O debridamento: Debridamento (ou desmatamento) é a técnica de remoção dos 
tecidos queratinosos, grossos, por meio de mecanismo, enzimático, mecânico ou cirúrgico. 
O tecido possui excessiva carga bacteriana e células mortas que inibem a cicatrização. 
Com o debridamento, a pele volta ao estado limpo e cuidada.
Com o método mecânico é sempre mais rápido, no entanto, a escolha deve depen-
der do estado da ferida e da capacidade do podologo em retirar o excesso de queratina na 
primeira camada da pele.
Atenção: com o excessivo debridamento, pode resultar em um processo inflamató-
rio, piora na ferida e complicações graves. 
Podemos chegar a uma conclusão objetiva deste tópico: a diabetes requer atenção 
em pacientes de todas as idades. Sendo necessário realizar uma ficha anamnese deta-
lhada, incluindo investigações e exames clínicos, como o teste de sensibilidade. Essas 
medidas visam prevenir complicações e garantir um tratamento seguro e eficiente para o 
paciente, de forma profissional.
PACIENTES 
TRANSPLANTADOS3
TÓPICO
58ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
Os pacientes transplantados, ou seja, aqueles que receberam transplantes de ór-
gãos como rins, coração, entre outros, possuem organismos mais sensíveis e geralmente 
necessitam de acompanhamento médico contínuo ou podem fazer uso de medicamentos 
imunossupressores, o que pode resultar em uma certa fragilidade do sistema imunológico.
De acordo com Deboni (2020), pacientes transplantados de rins, ficam com a imu-
nidade mais baixa pelo uso da imunossupressão, com isso, devem se cuidar melhor do que 
qualquer outra pessoa, de sua alimentação evitando alimentos processados, consumindo 
mais frutas e verduras. 
Ao realizar algum procedimento como a onicocriptose com início de inflamação, os 
cuidados no protocolo deverão ser os mesmos como em pacientes portadores de diabetes 
mellitus, uma vez que são peles que precisam de mais tempo para se recuperarem de um 
processo inflamatório. 
Contudo, na ficha de anamnese é importante conter a informação sobre qual órgão 
foi transplantado, bem como a data e nome do remédio de uso contínuo. Dependendo do 
medicamento também pode interferir na cicatrização de uma lâmina com secreção purulenta. 
Por fim, é imprescindível garantir a esterilização adequada dos materiais utilizados 
nos procedimentos. Para esse público, é crucial evitar o contato indevido com materiais 
contaminados, a fim de prevenir a exposição a bactérias. Assim, ao realizar os procedi-
mentos com atenção e cautela, seja em pacientes diabéticos, transplantados ou com boa 
saúde, estará garantindo o bem-estar e segurança do seu paciente, proporcionando um 
atendimento efetivo e de qualidade.
PÚBLICO INFANTIL E IDOSO4
TÓPICO
59ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE4
Chegamos ao último tópico do nosso curso de Habilidades e Competências Profis-
sionais Básicas na Podologia. O foco desse tópico é voltado para o público infantil e idoso, 
que também necessita de cuidados específicos para garantir a saúde de seus pés.
Nesse sentido, podemos destacar que na infância, a pele costuma ser mais fina e lisa, 
enquanto nos idosos, apresenta-se mais flácida e enrugada devido ao processo natural de en-
velhecimento. Em vista disso, é importante considerar essas características ao realizar procedi-
mentos específicos para cada faixa etária, visando garantir a segurança e eficácia do tratamento.
Por isso, na podologia a forma de tratamento para este público deve ser a mais delica-
da e atenciosa possível. Não que sejam clientes especiais, pois todos devem ser tratados com 
respeito e atenção. O atendimento para esse público requer mais delicadeza seja ao explicar 
cuidadosamente como será realizado o procedimento, ou até mesmo ao apresentar os mate-
riais que serão utilizados. Essa atenção passa segurança, assim o profissional estará evitando 
aqueles reflexos que a criança ou o idoso acabam emitindo por medo involuntariamente.
 Qualquer movimento brusco na pele desse público pode resultar em pequenas 
lesões e, consequentemente, no início de um processo inflamatório.
Em virtude disso, situações como essa devem ser evitadas, pois a criança pode 
não saber proteger seu curativo e acabar batendo o hálux ao correr ou brincar. Da mesma 
forma, o idoso, com pele mais fina e imunidade debilitada devido à idade, também pode 
apresentar dificuldades na cicatrização.
• Se apresentar primeiro sem luvas, pegar na mão como acolhimento a fim de 
transmitir segurança;
60ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
• Orientar como será todo o procedimento e pedir para que não se movam duran-
te os cortes precisos na lâmina ungueal;
• Ao iniciar o procedimento com as luvas, manter as mãos com os instrumentos 
bem leves;
• Permanecer com alicates e bisturis firmes e atento a possíveis puxões ao refle-
xo involuntário;
• Instruir os pais no caso de menores e aos acompanhantes no caso de idosos, 
como realizar o curativo em casa; 
• Notar o retorno do pós-curativo informando tanto paciente quanto seus respon-
sáveis.
 De todos os públicos, há profissionais que podem se identificar mais com um deles 
do que com os outros. No entanto, o atendimento deve sempre ser humanizado, respeitoso e 
atencioso, independentemente da preferência pessoal. É essencial exercer cautela durante 
a anamnese para identificar as necessidades individuais de cada faixa etária e as patologias 
apresentadas. Parabéns por concluir mais um tópico desta unidade! Aproveite para explorar 
outros materiais adicionais que fornecerão dicas e aprofundamento do conhecimento.
61ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
Nesta unidade de estudos sobre orientação de quadros clínicos distintos, aborda-
mos os tipos de tratamentos e cuidados que devem ser tomados em pessoas diabéticas, 
transplantadas, com boa saúde, crianças e idosos.
Foi possível compreender que para pessoas com boa saúde, a cicatrização é melhor 
e mais rápida em comparação aos pacientes portadores de diabetes mellitus e transplan-
tados. Cada organismo reage de forma diferente em relação à imunidade, portanto, não é 
adequado aplicar o mesmo protocolo para todos os casos.
Além disso, estudamos as características necessárias para manter uma boa saúde, 
incluindo uma alimentação saudável, prática regular de atividades físicas e uma noite de 
sono adequada.
Por fim, compreendemos a importância do tratamento da pele em crianças e ido-
sos, que possuem características mais delicadas. Por serem um público com limitações na 
compreensão, é fundamental oferecer informações acolhedoras e orientações aos seus 
responsáveis ou acompanhantes.
Espero que todo o conteúdo apresentado ao longo do curso tenha contribuído 
significativamente para a sua formação como futuro podólogo. Esta unidade em particular é 
especialmente rica em conhecimentos relevantes para o seu desenvolvimento profissional. 
Recomendo que você continue aprofundando seu aprendizado por meio da pesquisa nos 
materiais complementares disponibilizados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
62ORIENTAÇÕES PARA QUADROS CLÍNICOS DISTINTOSUNIDADE 4
MATERIAL COMPLEMENTAR
FILME/VÍDEO
• Título: Osmosis Jones 
• Ano: 2001
• Sinopse: Osmosis Jones – Uma Aventura Radical pelo Corpo 
Humano (Título original: Osmosis Jones) é um longa de 2001, 
dirigido por Bobby Farrely e Peter Farrelly, que mostra a vida de 
Frank, um homem que apresenta hábitos de vida pouco saudáveis. 
O personagem alimenta-se mal, não pratica exercícios e possui 
hábitos de higiene bastante duvidosos. Por causa desses hábitos, 
ele entra em contato com bactérias e um vírus (Thrax) após ingerir 
um ovo que havia caído no chão. Thrax entra em seu corpo deter-
minado a destruí-lo. No entanto, esse vírus encontra um sistema 
complexo de defesa, no qual são encontrados os glóbulos brancos. 
Uma dessas células é Osmose Jones, que tentará destruir o vírus 
com a ajuda de Drix, uma pílula tomada por Frank que foi designada 
a trabalhar com Osmose. Enquanto Drix e Osmose tentam destruir 
o vírus, Frank passa a sentir os sintomas da infecção.
• Link do vídeo: https://youtu.be/Eq_ZGyDyQd4
LIVRO 
• Título: Podologia Infantil (2022)
• Autor: Silene Regina Savegnago Rodrigues 
• Editora: Clube de Autores 
• Sinopse: O livro de Podologia Infantil oferece um conteúdo com-
pleto sobre a saúde da criança, o mercado de trabalho do podólogo, 
o papel do profissional na abordagem e no tratamento em podologia 
e noções à cerca do Estatuto da Criança e do adolescente, bem 
como temas transversais que visam a importância de um atendimen-
to personalizado. O objetivo é fornecer ferramentas e conhecimentos 
técnicos para o seu aprimoramento e aperfeiçoamento profissional, 
qualificando-o como podólogo especializado em atendimento ao 
bebê, a criança e ao adolescente. O podólogo especialista tem plenos 
conhecimentos para aplicabilidade de orientações, técnicas podológi-
cas e condutas terapêuticas dentro do limite de atuação profissional. 
A podologia pediátrica é capaz de contribuir para a diminuição dos 
quadros álgicos em pediatria, bem como facilitar a pisada da criança 
após a intervenção podal, contribuir para o processo de hidratação, 
higienização e melhorar a qualidade de vida das crianças.
https://youtu.be/Eq_ZGyDyQd4
63
Prezado aluno (a) 
Esta unidade de ensino proporcionou uma ampla construção de conhecimentos para 
o aperfeiçoamento profissional. Agora, vamos relembrar os temas abordados ao longo das 
unidades para reforçar nosso aprendizado e evitar que o conteúdo aprendido seja esquecido.
Começamos com o tema “Comportamento e Ética Profissional”.
Na primeira unidade, abordamos temas relacionados ao perfil profissional do po-
dólogo, destacando a importância de não apenas dominar as técnicas, mas também saber 
como se relacionar com os pacientes.
Em seguida, estudamos sobre a ética profissional, discutindo a importância de 
adotar uma linguagem e comportamento adequados no tratamento dos pacientes. Essa 
conduta deve ser pautada pela simpatia e empatia, visando estabelecer uma relação de 
confiança e cuidado mútuo.
Por fim, o último tópico abordado nesta unidade foi o desenvolvimento profissio-
nal. Nessa etapa, enfatizamos a importância de buscar constantemente a atualização e 
o aprimoramento de conhecimentos e habilidades, a fim de oferecer um atendimento de 
qualidade e se manter atualizado com as melhores práticas da área
Ao partirmos para a segunda unidade, nos aprofundamos em assuntos de habilida-
des profissionais como: 
• Modelo de consultório
• Biossegurança
• Postura na anamnese 
• Saber observar, 
A partir disso, foi possível desenvolver um olhar macro do consultório, bem além de 
um simples atendimento.
Não podemos deixar de mencionar a importânciada terceira unidade, que desem-
penha um papel fundamental no desenvolvimento técnico do aluno. O aprimoramento dos 
conhecimentos sobre os tipos de procedimentos, técnicas de curativos e a aprendizagem 
de técnicas sem dor foi extremamente valioso para o nosso conhecimento, concorda?
CONCLUSÃO GERAL
64
Além disso, nesta mesma unidade, concluímos o tema com a discussão sobre o 
acompanhamento pós-curativo. Essa etapa é essencial para garantir a continuidade do 
tratamento e promover uma recuperação adequada para os pacientes.
Com isso, encerramos os assuntos abordados nesta unidade e nos preparamos 
para a última unidade: a orientação específica para cada quadro clínico. Nesta etapa final, 
aprendemos como adaptar os procedimentos para atender às necessidades de diferentes 
pacientes, levando em consideração suas condições clínicas específicas.
Ao chegarmos à unidade IV, podemos concluir o vasto arsenal de conhecimentos 
adquiridos, preparando-nos de fato para atender aos diferentes perfis de pacientes que 
podem procurar o consultório podológico, sendo eles:
1. Pacientes com boa saúde;
2. Pacientes diabéticos;
3. Pacientes transplantados;
E por fim, o público infantil e idoso. Esses são temas apaixonantes e construtivos 
para a área da podologia 
Concluímos que o estudante que desenvolve seu conhecimento nesses temas es-
tará mais preparado para atender ao público, tornando-se apto a fornecer um atendimento 
podológico eficiente e eficaz. Além disso, é importante mencionar os materiais comple-
mentares disponibilizados ao final de cada unidade, como dicas de livros, artigos e filmes, 
que agregam valor ao conjunto desta obra. Esses recursos adicionais proporcionam uma 
oportunidade de aprofundar ainda mais o aprendizado e complementar o conhecimento 
adquirido ao longo do curso.
Parabéns!
65
ABBAD, G; BORGES, J. E. Aprendizagem humana nas organizações e trabalho. In J. C. 
Zanelli, J. E. Borges-Andrade; BASTOS, A. V. B. (Orgs) Psicologia, organizações e tra-
balho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2014.
ABBAD, G; LOIOLA, E; ZERBINI, T; BORGES, J. E. Aprender em organizações e no traba-
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66
BRASIL, Resolução Lei. n.° 1558 de 23, agosto. 2017. Dispõe sobre o regulamento téc-
nico para funcionamento e licenciamento de estabelecimentos de podologia no âmbito do 
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