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Cena 1: O Salão do Burguês Fidalgo
Descrição de cenário: Um salão de festas, com lustres de cristal, tapeçarias e móveis elegantes.
Personagens:
Burguês Fidalgo: Um homem rico, vestindo roupas luxuosas e ostentando joias.
Convidados: Outros burgueses, todos em trajes sofisticados.
Ação:
O Burguês Fidalgo recebe os convidados com pompa e circunstância.
Eles conversam sobre negócios, política e fofocas da alta sociedade.
Burguês Fidalgo: (com um sorriso amplo) Sejam muito bem-vindos, distintos convidados! É um prazer recebê-los em minha humilde residência.
Convidado 1: (cumprimentando) A honra é nossa, caro anfitrião. Seu salão é a verdadeira representação do bom gosto e da opulência.
Convidado 2: (observando os arredores) De fato, cada detalhe aqui exala a sofisticação que só a verdadeira nobreza burguesa pode ostentar.
Burguês Fidalgo: (orgulhoso) Agradeço vossas palavras. Dizei-me, que novidades trazis do comércio das Índias?
Convidado 1: (entusiasmado) As notícias são auspiciosas! Os ventos têm favorecido nossas caravelas, e os lucros prometem ser exorbitantes este ano.
Convidado 2: (com um ar conspiratório) E quanto à política? Há rumores de mudanças iminentes no parlamento.
Burguês Fidalgo: (com um olhar astuto) Ah, sim, as rodas da política giram incessantemente. Mas, por ora, brindemos ao nosso sucesso contínuo!
Escrava: (servindo discretamente, pensativa) Eles falam como se o mundo fosse um tabuleiro de xadrez, movendo peças que somos nós, sem perceber que até peões têm o poder de derrubar reis.
Cena 2: A Escrava (Personagem principal)
Descrição de cenário: A cozinha da mansão, um espaço modesto e abafado.
Personagens:
(Personagem principal): Uma escrava jovem e inteligente, com olhos expressivos.
Cozinheira: Uma mulher mais velha, também escrava.
Ação:
(Personagem principal) prepara os pratos para o jantar da festa.
Ela ouve as risadas e vozes vindas do salão e sonha com uma vida diferente.
 Personagem Principal : (suspirando) Ah, como seria viver além destas paredes, onde a liberdade não é apenas um sonho distante...
 Cozinheira : (com voz suave) Menina, a vida é feita de realidades duras. Sonhar é um luxo que nem todos podem se permitir.
 Personagem Principal : (com um brilho nos olhos) Mas não é justo! Por que alguns nascem com o mundo aos seus pés e outros, como nós, apenas servem?
 Cozinheira : (olhando para o fogo) A justiça é uma dama que raramente visita estas terras. Aprendi a aceitar o mundo como ele é, não como eu desejo que seja.
 Personagem Principal : (determinada) Eu me recuso a aceitar que este é o único caminho. Há de haver algo mais, algo melhor para nós.
 Cozinheira : (colocando a mão no ombro da personagem principal) A esperança é um fogo que aquece, mas cuidado para não se queimar, minha jovem.
Cena 3: Execução de Punição e Açoitamento
Descrição de cenário: O pátio da mansão, onde os escravos são punidos.
Personagens:
Capataz: Um homem cruel, responsável pela disciplina dos escravos.
Escravos: Homens e mulheres, com medo e marcas de açoite.
Ação:
O Capataz seleciona um escravo que cometeu um erro durante a grande festa para açoitar publicamente como exemplo.
O pátio da mansão está tomado por uma atmosfera de medo e apreensão. Os escravos, com marcas visíveis de açoites anteriores, observam o Capataz, um homem cruel, preparar-se para mais uma demonstração de poder e controle. Nas sombras, uma figura oculta, a personagem principal, assiste a tudo com horror e crescente determinação.
Capataz: (Em tom severo) "Hoje, veremos o que acontece quando a ordem é desrespeitada. Tragam-me o culpado!"
Dois assistentes arrastam um jovem escravo para o centro do pátio. Ele está visivelmente apavorado e com as roupas rasgadas.
Capataz: "Este homem ousou cometer um erro durante a grande festa, envergonhando a todos nós. Que sirva de exemplo!"
O Capataz levanta o chicote, pronto para desferir o primeiro golpe. Os outros escravos murmuravam em voz baixa, incapazes de desviar o olhar.
Escravo 1: (Sussurrando para outro escravo) "Que injustiça... Ele não merecia isso."
Escravo 2: (Resignado) "Nada podemos fazer, a não ser suportar."
Nas sombras, a personagem principal observa com os olhos arregalados e as mãos trêmulas. 
Cada golpe no escravo é uma punhalada em sua alma.
Personagem Principal: (Pensando) "Não posso mais viver sob este jugo cruel. Preciso encontrar uma maneira de escapar desta prisão."
Após alguns minutos de tortura, o Capataz finalmente para, satisfeito com a lição aplicada. Ele se volta para os outros escravos com um olhar de ameaça.
Capataz: "Que isto sirva de aviso a todos! A desobediência não será tolerada!"
A personagem principal, ainda escondida, respira fundo e toma uma decisão crucial. Ela sabe que sua única saída é forjar uma carta de alforria e buscar a liberdade.
Personagem Principal: (Determinação nos olhos) "Chegou a hora de lutar por minha liberdade. Forjarei minha carta de alforria e escapar deste inferno."
Enquanto os outros escravos se dispersam lentamente, a personagem principal começa a traçar mentalmente seu plano de fuga, ciente dos riscos, mas decidida a não mais suportar a opressão que lhes é imposta.
Cena 4: A Descoberta do Segredo
Descrição de cenário: O escritório do Burguês Fidalgo, cheio de livros e documentos.
Personagens:
(Personagem principal): Investigando os pertences do Burguês Fidalgo em busca de sua carta de alforria.
Criado: Um homem leal ao Burguês Fidalgo.
Ação:
(Personagem principal) procura pelos documentos que garantiriam sua liberdade, mas acaba encontrando algo muito mais interessante, cartas antigas que revelam um segredo sombrio.
Ela descobre que o Burguês Fidalgo é filho de uma escrava, fruto de um relacionamento proibido.
 Cenário: O escritório do Burguês Fidalgo, cheio de livros e documentos.
 Personagem Principal: (Revirando papéis) Estes documentos são mais antigos do que eu imaginava. O que será que escondem?
 Criado: (Entrando abruptamente) Senhorita, o que faz aqui? Este lugar não é para curiosos.
 Personagem Principal: (Segurando uma carta amarelada) Eu... eu descobri algo. O Burguês Fidalgo, ele...
 Criado: (Interrompendo) “Não diga tolices! O Burguês é um homem honrado, de linhagem pura.”
 Personagem Principal: (Com determinação) “Não, Criado. Esta carta, ela revela a verdade. Ele é filho de uma escrava, fruto de um amor proibido!”
 Criado: (Desesperado)” Isso não pode ser verdade! Você deve guardar esse segredo, ou as consequências serão terríveis para todos nós!”
 Personagem Principal: (Resoluta)” Não posso. A verdade deve ser conhecida, não importa o custo. É o certo a fazer.”
 Criado: Guardas! Levem essa escrava de volta para a senzala, e deixem-na sem comida nem água por 3 dias!
A Personagem Principal fica em choque com a ação do criado e acaba não conseguindo sua carta de alforria nem provas concretas do que descobriu.
Cena 5: A Conspiração
 Descrição de cenário: O sótão escuro da mansão, o lugar que também era a senzala dos escravos, iluminado apenas por uma vela trêmula.
Personagens: (Personagem principal) e um grupo de escravos aliados. 
Ação: (Personagem principal) compartilha o segredo do Burguês Fidalgo com os outros escravos. Eles formam um pacto para usar essa informação a seu favor e planejam uma fuga coletiva.
A personagem principal conta para seus companheiros oque descobriu e bola um plano para desmascarar o senhor, que, apesar de possuir sangue de escravos correndo em suas veias, age como um nobre europeu de linhagem pura.
No sótão escuro da mansão, iluminado apenas por uma vela trêmula, a personagem principal reúne um grupo de escravos aliados. O ambiente é carregado de tensão e esperança, enquanto eles se preparam para ouvir um segredo que pode mudar suas vidas.
 Personagem Principal: (Com voz firme e determinada) "Meus amigos, reuni-vos aqui esta noite porque descobri algo que pode ser nossa salvação. O Burguês Fidalgo guarda um segredoterrível, um segredo que podemos usar a nosso favor."
 Escravo 1: (Curioso e apreensivo) "Que segredo é esse, companheira? E como isso poderá nos ajudar a escapar deste lugar infernal?"
 Personagem Principal: "O Burguês Fidalgo é fruto de um romance proibido, de um senhorio com uma escrava. Se isso viesse à tona, sua reputação seria destruída. Precisamos usar essa informação para voltar a sociedade contra ele e fugir desse lugar.
 Escravo 2: (Preocupado) "E se ele se recusar ou tentar nos enganar? Os riscos são imensos. Ele pode se tornar ainda mais cruel."
 Personagem Principal: (Com olhar determinado) "Sim, os riscos são grandes, principalmente porque não temos provas, mas a recompensa é maior. Se todos nós agirmos juntos, poderemos pressioná-lo. Além disso, temos um plano de fuga traçado. Precisamos aproveitar esta fraqueza do Burguês."
 Escrava 3: (Com esperança nos olhos) "Estou disposta a arriscar. Não suporto mais viver sob este jugo. Mas precisamos ser cuidadosos e estratégicos. Qual é o plano de fuga?"
 Personagem Principal: "Primeiro, na noite da grande festa, me infiltro enquanto sirvo os convidados. Em seguida, conseguirei aliados para nos ajudar."
 Escravo 1: (Com determinação) "Estou contigo, irmã. Esta é nossa chance de liberdade. Juntos, venceremos."
Todos os escravos presentes concordam, selando um pacto de união e coragem. A chama da vela trêmula reflete a nova esperança em seus olhos, enquanto se preparam para a ação decisiva que mudará suas vidas para sempre.
Cena 6: O Baile Mascarado 
Descrição de cenário: O grande salão agora está preparado para um baile luxuoso. 
Personagens: Burguês Fidalgo, Padre, Convidados, (Personagem principal) infiltrada.
 Ação: (Personagem principal) se infiltra no baile usando uma máscara. Ela serve os convidados, recolhendo informações e procurando aliados entre os burgueses.
Ela se aproxima para conversar com o padre e pedir por ajuda.
O grande salão está esplendorosamente adornado para um baile luxuoso. Convidados em trajes opulentos e máscaras elaboradas dançam e conversam ao som de uma orquestra. A personagem principal, disfarçada como uma serva e usando uma máscara, se movimenta discretamente entre os presentes, servindo bebidas e ouvindo atentamente as conversas. Ela se aproxima do padre, que está em uma conversa animada com o Burguês Fidalgo.
Personagem Principal: (Com voz suave, ao oferecer uma bandeja de bebidas) "Padre, aceitarias uma taça de vinho?"
Padre: (Aceitando a taça, com um olhar atento) "Sim, minha filha, agradeço."
Burguês Fidalgo: (Com um sorriso altivo) "Que a noite continue assim, próspera e cheia de alegria."
O Burguês Fidalgo se afasta, envolvido em conversas com outros convidados. A personagem principal aproveita a oportunidade para falar com o padre em voz baixa.
Personagem Principal: (Com ansiedade contida) "Padre, preciso de vossa ajuda. Minha alma está atribulada e minha situação é desesperadora."
Cena 7: O Encontro Secreto
 Descrição de cenário: Uma pequena capela distante da mansão. 
Personagens: (Personagem principal) e um jovem padre simpatizante da causa abolicionista. 
Ação: Por sorte ou concepção divina, a pobre escrava conseguiu um aliado no baile e se pôs a conversar sobre tudo aquilo que a indagava.
 (Personagem principal) e o padre conversam durante o baile luxuoso. Ele promete ajudá-la a obter a liberdade e oferece um esconderijo seguro.
(Personagem principal): Padre , vossa presença aqui é um sinal de esperança para minha alma atribulada.
Padre : (Personagem principal), a providência divina nos guia. Dizei-me, qual é o peso que carregais em vosso coração?
(Personagem principal): Vivo acorrentada pela servidão, mas anseio pela liberdade que me foi usurpada ao nascer.
Padre : A injustiça da escravidão é uma mancha na criação de Deus. Estou aqui para auxiliar-vos na busca pela liberdade.
(Personagem principal): Padre, temo pela minha segurança. Como posso confiar que este não é mais um engodo para me manter sob jugo?
Padre : Compreendo vossos receios, (Personagem principal). Mas juro por minha fé e minha vida que vos oferecerei um refúgio seguro.
(Personagem principal): Vossa oferta é generosa, e meu coração quer crer. Como se dará essa ajuda?
Padre : Tenho contatos que podem vos conduzir à liberdade. Mas deveis ser cautelosa, pois a jornada é repleta de perigos.
(Personagem principal): Aceito vossa ajuda, Padre. Que Deus nos proteja nessa empreitada.
Padre : Assim será. Agora, partamos discretamente, pois a noite é a aliada dos que buscam a justiça sob as estrelas.
Cena 8: A Traição 
Descrição de cenário: Os corredores sombrios da mansão à noite. 
Personagens: Criado, Burguês Fidalgo, (Personagem principal).
 Ação: O Criado, movido pela culpa, revela sobre a possível conspiração ao Burguês Fidalgo. O Burguês Fidalgo confronta (Personagem principal), que nega tudo, mas ele não está convencido.
Criado: (com hesitação) Senhor, há algo de grave que pesa em minha consciência... uma trama que se desenrola nas sombras desta casa.
Burguês Fidalgo: (surpreso) Prossiga, estou ouvindo. Que tipo de trama seria essa?
Criado: (olhando ao redor, nervoso) É uma conspiração contra vossa magnificência. A (Personagem Principal)... ela...
Burguês Fidalgo: (interrompendo) O quê? Contra mim? Explique-se imediatamente!
Criado: (com voz baixa) Ela planeja denegrir vossa posição e riquezas. Não posso mais guardar tal segredo.
Burguês Fidalgo: (com raiva) Isso é ultrajante! Vou confrontá-la agora mesmo.
(Personagem Principal entra em cena)
Burguês Fidalgo: (diretamente) É verdade que conspiras contra mim? Fala!
Personagem Principal: (com firmeza) Isso é um absurdo. Jamais tramaria tal coisa.
Burguês Fidalgo: (desconfiado) Suas palavras não me convencem. Haverá consequências se descobrir a verdade.
Apesar de desconfiado, o Burguês se contém por não ter certeza de suas acusações.
Cena 9: A Revelação Pública 
Descrição de cenário: O salão de festas durante um jantar importante.
 Personagens: Burguês Fidalgo, Convidados, (Personagem principal).
 Ação: (Personagem principal) interrompe o jantar e revela a verdadeira origem do Burguês Fidalgo. O salão cai em um silêncio chocado.
Personagem Principal:(levantando-se com um ar solene) Senhoras e senhores, peço vossa atenção para uma revelação de suma importância.
Burguês Fidalgo:(com um sorriso condescendente) Mas que interrupção inesperada é esta? Como uma escrava se atreve a falar perante nós, da nobreza?.
Personagem Principal: (com firmeza) Pois o senhor, que se diz fidalgo, não passa de um embusteiro. Sua nobreza é tão falsa quanto as joias que ostenta.
Convidado 1: (sussurrando para outro) Será verdade o que ele diz?
Convidado 2:(responde com incredulidade) Impossível! O Burguês Fidalgo é um pilar da nossa sociedade.
Personagem Principal: (apresentando um documento) Eu digo a verdade senhores! A concepção deste homem veio de um de nós, escravos, o que o faz tão nobre quanto uma mula.
Burguês Fidalgo: (pálido, tentando manter a compostura) Isso é um ultraje! Não passam de calúnias!
Convidados:(murmúrios se espalham pelo salão, e um silêncio chocado toma conta do ambiente)
Burguês Fidalgo: (Exclamando irritado) “O que uma mera escrava como você poderia afirmar? É evidente, senhoras e senhores, que essa escrava revoltosa apenas deseja me difamar. Não acreditem nessas palavras vãs que não carregam sentido algum!”
Os convidados parecem acreditar nas palavras do Burguês, mas as declarações da personagem principal nunca poderão ser esquecidas, e a dúvida sobre a origem do Burguês fica enraizada.
Burguês Fidalgo:” Guardas! Levem essa insolente para meu escritório!!”
Cena 10: O Confronto 
Descrição de cenário: O escritório do Burguês Fidalgo, agora em desordem.
 Personagens: Burguês Fidalgo, (Personagem principal).
 Ação: Burguês Fidalgo e (Personagem principal) têm um confronto tenso. Ele não admite sua origem e ameaça a personagem principal.
BurguêsFidalgo: (com um tom de desprezo) “Você realmente acredita que tem o poder de exigir algo de mim? Sua insolência é tão surpreendente quanto sua ignorância sobre o seu lugar no mundo. Suas acusações não têm provas, nenhum deles irá acreditar em você”
Personagem Principal: (firme e desafiadora) “Meu lugar é onde a liberdade reside. Não sou um objeto que você possa possuir ou descartar conforme sua vontade.”
Burguês Fidalgo: (arrogante) “Liberdade? Para alguém da sua… condição? Não me faça rir. Você e os outros são propriedade minha, e assim permanecerão.”
Personagem Principal: (com convicção) “Não somos propriedade de ninguém. E não descansarei até que cada um de nós respire o ar da liberdade. Isso não é uma ameaça, é uma promessa.”
Burguês Fidalgo: (ameaçador) “Cuidado, minha cara. Revelar minha origem pode ser perigoso para você. Há muitos segredos nestas paredes que podem levar à sua ruína.”
Personagem Principal: (corajosa) “Prefiro enfrentar a ruína do que viver ajoelhada. A verdade sempre encontra um caminho, e sua origem não será exceção.”
Burguês Fidalgo: (ameaçador) Tirem essa ninguém daqui!!!! Levem-na para a senzala. Depois decidirei sua punição.
Cena 11: A Fuga 
Descrição de cenário: A noite escura, com a mansão ao fundo.
 Personagens: (Personagem principal), escravos, o padre.
 Ação: Após chegar na senzala e contar sobre todo o ocorrido para seus companheiros, a personagem principal se prepara para a chegada do padre. (Personagem principal) e os escravos fogem sob a cobertura da noite. O padre os guia até o esconderijo.
Personagem Principal: Irmãos e irmãs, a hora é agora. Sob o manto da noite, devemos buscar nossa liberdade.
Escravo 1: Mas e os guardas? Eles não vão nos perseguir?
Personagem Principal: Temos um aliado inesperado. O padre nos guiará por um caminho seguro.
Padre: Deus está conosco nesta noite. Sigam-me silenciosamente, e eu os levarei ao esconderijo.
Escrava 2: E se formos capturados? O que acontecerá conosco?
Personagem Principal: Não seremos capturados. Estamos juntos nisto, e a união faz a força.
Padre: Rápido, sem mais demoras. A providência divina nos favorece, mas devemos agir com prudência.
Escravo 3: Então vamos, antes que a lua revele nossos passos.
Cena 12: A Perseguição 
Descrição de cenário: As florestas e campos ao redor da mansão. 
Personagens: Capataz e guardas, (Personagem principal), escravos.
 Ação: Durante a fuga, um dos escravos acaba quebrando um galho com o pé sem querer, isso chama a atenção dos guardas. O Capataz lidera uma perseguição implacável. (Personagem principal) e os escravos usam sua astúcia para despistar os perseguidores.
Capataz: (olhando ao redor) “O que foi esse barulho? Guardas, em formação! Algo se move entre as sombras das árvores.”
Guarda 1: (apontando) “Ali, senhor! Os escravos estão fugindo!.”
Capataz: “ O que estão esperando? Atrás deles!!”
Personagem Principal: (sussurrando para os escravos) “Rápido, sigam-me. Conheço um caminho através do riacho que irá confundir nossos rastros.”
Escravo 1: (ofegante) “Mas e se nos encontrarem? Não podemos correr para sempre.”
Personagem Principal: “Não vamos correr. Vamos ser mais espertos. Espalhem folhas sobre nossas pegadas e movam-se com cuidado.”
Capataz: (frustrado) “Eles estão brincando conosco! Aumentem o ritmo, não deixem que a noite caia sobre nossa caçada.”
Escravo 2: (com esperança) “Olha! A luz da mansão está ficando para trás. Talvez, só talvez, possamos realmente escapar.”
Cena 13: O sacrifício 
 Descrição: Ainda dentro da floresta em meio à sua fuga, um dos escravos acaba caindo de fraqueza e não consegue se levantar. A personagem principal viu a cena e voltou para ajudá-lo, mas no momento em que voltou, um dos guardas alcançou-os. O guarda e o escravo juntamente da personagem principal começaram a lutar ferozmente, cada um com seu objetivo em mente.
A luta se desenrola até o momento em que a personagem principal consegue imobilizar o guarda e ordena que o escravo fuja para salvar sua própria vida.
Personagem Principal: “Rápido, precisamos sair daqui. Você consegue se levantar?” 
Escravo: “Não consigo… minha força me abandonou.” 
Guarda: “Ninguém vai a lugar algum! Vocês são propriedade do senhorio!” 
Personagem Principal: “Sua visão de mundo é tão estreita quanto sua compaixão. Lutarei pela liberdade dele e pela sua iluminação.”
 Escravo: “Não… não arrisque sua vida por mim.”
 Personagem Principal: (enquanto luta com o guarda) “Silêncio! Sua vida vale mais do que qualquer corrente que tentem colocar em nós. Agora vá, eu cuidarei disso.”
(A luta continua, a personagem principal consegue uma vantagem)
Personagem Principal: “Agora, corra e não olhe para trás! Sua liberdade está além destas árvores!” 
Escravo: (hesitante) “Mas e você?”
 Personagem Principal: “Eu farei o meu sacrifício hoje para que você possa viver muitos amanhãs. Vá!”
(Escravo foge, deixando a personagem principal para trás enfrentando o guarda)
Enquanto a luta acontecia, o Padre e os escravos continuaram correndo até chegarem ao esconderijo, e estavam esperando pela personagem principal.
Cena 14: O Julgamento 
Descrição de cenário: Uma praça pública na cidade. 
Personagens: Burguês Fidalgo, (Personagem principal), cidadãos.
 Ação: Após ser capturada pelo guarda e levada de volta para a mansão do Burguês, leva a Personagem principal a um julgamento em praça pública, para enforcá-la sob as acusações de calúnia e revolta contra seu senhorio.
Burguês Fidalgo: (com uma voz imponente) “Reunimos-nos hoje para julgar esta transgressora das leis que mantêm nossa sociedade. Que suas ações sejam expostas e julgadas!”
Personagem Principal: (com firmeza, mas sem desespero) “As leis que defendes são as mesmas que oprimem e silenciam. Minha voz não será abafada pela injustiça.”
Cidadão 1: (indignado) “Ela desafiou a ordem! Deve haver punição para manter o equilíbrio!”
Cidadão 2: (hesitante) “Mas será que a ordem que mantemos é justa? Ou será que é o medo que nos governa?”
Burguês Fidalgo: (ignorando o cidadão 2) “Silêncio! A insolência desta mulher não será tolerada. Ela incitou revolta e calúnia contra mim, seu legítimo senhor.”
Personagem Principal: (olhando ao redor, para os cidadãos) “Eu incitei a verdade e a liberdade. E se por isso devo ser punida, que minha punição seja um grito de despertar para todos vocês.”
Cena 15: A Sentença 
Descrição de cenário: Praça pública. 
 Personagens: Burguês Fidalgo, (Personagem principal), cidadãos, escravos e o Padre.
 Ação:
(QUEBRA DE CENA)
A maior das reviravoltas que poderia se realizar foi concretizada. Um verdadeiro golpe de mestre foi desferido pelo criado leal do Burguês, que viu a oportunidade perfeita para se vingar de todas as afrontas e desmandos que suportou ao longo dos anos. O criado, astuto e determinado, procurou os escravos e entregou ao Padre um documento revelador, que expunha os laços sanguíneos do Burguês com uma mãe escrava. Solicitou, então, que o Padre fizesse justiça, colocando um fim à hipocrisia e à tirania do Burguês.
Criado: Reverendo, trago em minhas mãos a chave que desvendará as correntes da opressão e da falsa superioridade.
Padre: Que documento é este que carregas com tal urgência e fervor?
Criado: É a prova irrefutável dos laços sanguíneos que o Burguês sempre negou, mas que agora o ligam à humildade de uma mãe escrava.
Padre: Entendo a gravidade deste momento. E o que esperas que eu faça com tal revelação?
Criado: Peço que faça justiça, que a verdade seja proclamada aos quatro ventos e que o Burguês enfrente as consequências de sua herança negada.
Padre: Farei o que deve ser feito. A verdade não pode permanecer oculta, e a justiça divina há de prevalecer sobre as mentiras terrenas.
Criado: Agradeço-vos, padre. Hoje, a verdade será a tocha que iluminará a escuridão da ignorância e do preconceito.
(RETOMANDO A CENA EM PRAÇA PÚBLICA)
Descrição de cenário: Praça pública. Personagens: Burguês Fidalgo, (Personagem principal), cidadãos, escravose o Padre.
 Em meio a toda confusão gerada, surge um mutirão de escravos liderados pelo Padre.
Os escravos expõem o tratamento cruel que recebiam de seu senhor, o que espanta a população. O Padre expõe o documento, chocando todos os espectadores.
Burguês Fidalgo: (com uma expressão de desprezo) Que espetáculo é este que interrompe o julgamento? Não há decência nesta praça?
Padre: (erguendo o documento com gravidade) A decência foi abandonada quando a verdade foi ocultada, Burguês. Este documento revela mais do que você jamais quis admitir.
Cidadão 1: (murmurando para outro) O que será que o Padre tem em mãos? Parece sério.
Escravo 1: (com voz firme) O papel que o Padre segura é a prova de nossa humanidade, algo que o Burguês sempre nos negou!
Burguês Fidalgo: (tentando manter a compostura) São apenas palavras de rebeldes e traidores. Não há verdade em suas acusações!
Padre:(com voz ressoante) As palavras podem ser de rebeldes, mas a verdade pertence a todos. Este documento mostra que o Burguês Fidalgo partilha o mesmo sangue que condena.
Cidadão 2: (chocado) Compartilha o sangue? Isso muda tudo. Como pode julgar quando ele mesmo é parte do que julga?
Escravo 2: (aproximando-se do Burguês) Veja, senhor, como as verdades vêm à luz. O que dirá agora sobre sua linhagem?
Burguês Fidalgo: (abalado, mas desafiador) Isso não muda quem eu sou! Continuo sendo o Burguês Fidalgo, com ou sem este... este papel!
Padre: (olhando para a multidão) Que a justiça seja feita não apenas no papel, mas nas ações. Que este julgamento seja um reflexo da verdadeira justiça.
Cena 16: O Novo Amanhecer
Descrição de cenário: A praça da cidade. É uma manhã clara, mas a tensão paira no ar como uma nuvem densa. No centro da praça, a personagem principal está amarrada, pronta para sua execução. Uma multidão se reúne ao redor, incluindo o Burguês Fidalgo, cujo segredo mais profundo foi recentemente revelado.
O Burguês, com ódio fervente nos olhos, avança em direção à personagem principal. Suas veias saltam-lhe no rosto, e ele parece possuído por uma fúria incontrolável. Ele saca uma adaga da cintura e, sem hesitar, desfere um golpe fatal. A praça inteira fica em choque, o som do aço contra a carne ressoa como um trovão, e a personagem principal cai no chão, seu corpo amolecendo lentamente. O momento parece congelar no tempo.
Burguês Fidalgo: (Gritando descontrolado, com a voz tremendo de raiva e desespero) "Esta é a sua recompensa por ousar desafiar-me e revelar meu segredo! Que sirva de lição a todos!"
Os olhos da personagem principal, embora enfraquecidos, ainda brilham com uma chama de determinação. Ela olha para o céu, seu rosto se suavizando em um último suspiro de aceitação e esperança.
Personagem Principal: (Com voz fraca, mas resoluta) "A verdade não pode ser silenciada... Mesmo que minha vida se esvaia, meu espírito permanecerá."
A multidão, inicialmente paralisada, começa a reagir. Murmúrios de horror e indignação se espalham entre os presentes. Convidados e escravos olham para o Burguês com uma mistura de medo e desprezo.
Convidado 1: (Horrorizado, a voz trêmula) "Ele a matou! Como pôde cometer tamanha atrocidade?"
Convidado 2: (Indignado, com os olhos fixos no Burguês) "A dúvida sobre suas origens ficará para sempre marcada em nossa memória. Que justiça seja feita!"
O Padre, presente entre os espectadores, rapidamente se aproxima e ajoelha-se ao lado da personagem principal. Ele segura a mão dela, suas lágrimas silenciosas refletindo a tragédia do momento.
Padre: (Com voz embargada, sussurrando uma prece) "Que Deus tenha piedade de sua alma e que sua coragem inspire mudanças. Você não será esquecida, filha."
Os escravos, testemunhas deste sacrifício, começam a sentir uma nova força emergir dentro deles. A dor e a perda se transformam em determinação e coragem.
Escravo 1: (Chorando, mas com determinação crescente) "Ela se sacrificou por nós. Não podemos deixar que seu sacrifício tenha sido em vão. Lutaremos pela liberdade em sua memória."
O silêncio toma conta da praça, enquanto todos contemplam o trágico desfecho e a promessa de um novo amanhecer. A personagem principal, em seu último ato de bravura, plantou a semente da revolução. A verdade e a justiça, embora tardiamente, começarão a prevalecer. A praça, agora um lugar de luto, torna-se também um símbolo de esperança e renovação.
Cena 17 ( Final) : A Queda do Burguês
 Descrição de cenário: A mansão do Burguês Fidalgo, opulenta e grandiosa, mas agora envolta em um silêncio mortal. O sol se põe no horizonte, lançando longas sombras que parecem prenunciar o fim. 
 Dentro da mansão, o Burguês Fidalgo caminha de um lado para o outro em seu escritório luxuosamente decorado, mas seu semblante é o de um homem destroçado. O peso de sua origem, revelada e exposta, esmaga-o como um fardo insuportável. Ele pega uma garrafa de conhaque e serve-se de uma dose generosa, bebendo avidamente na tentativa de afogar sua dor e vergonha. 
 Burguês Fidalgo: (Murmurando para si mesmo, com os olhos vazios) "Não... não posso suportar isso. Minha reputação... minha honra... tudo destruído. Não sou um de... deles. Não posso ser."
 Ele joga o copo contra a parede com um grito de desespero, o som do vidro estilhaçando-se ecoa pela sala. Tremendo, ele abre uma gaveta e retira um revólver, sua mão firme e decidida. Ele se dirige até uma grande pintura de seus antepassados, todos nobres e orgulhosos. 
 Burguês Fidalgo: (Com a voz engasgada, olhando fixamente para a pintura) "Perdoem-me... eu falhei. Não posso viver com essa desonra. Prefiro a morte a admitir essa... ligação sanguínea impura."
 Ele se ajoelha diante da pintura, o revólver firmemente seguro em sua mão. Lágrimas escorrem por seu rosto enquanto ele fecha os olhos, buscando coragem em seu orgulho arruinado. 
 Burguês Fidalgo: (Sussurrando, com a voz embargada) "Que meu nome e meu sangue sejam apagados para sempre. Adeus."
 O som do disparo ressoa pela mansão, um eco sinistro de sua tragédia pessoal. O corpo do Burguês cai no chão, sem vida, enquanto a mansão permanece envolta em um silêncio sepulcral. 
	
 	Do lado de fora, a notícia da morte do Burguês rapidamente se espalha pela cidade. A praça, que testemunhou seu ato vil, agora é palco de murmúrios de alívio e aceitação. A revelação de sua origem, que ele tanto desprezou, torna-se um catalisador para mudanças profundas e duradouras na sociedade. 
 Enquanto o sol finalmente se põe, um novo dia se insinua no horizonte, trazendo consigo a promessa de liberdade e justiça. A memória da personagem principal e seu sacrifício perduram, inspirando todos a lutar por um mundo mais justo e igualitário. 
FIM.

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