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IRRIGAÇÃO E DRENAGEM ANDERSON RAFAEL WEBLER – Téc. Agropecuária, Eng. Agrônomo BRUNO RITTER WEGNER – Eng. Agrônomo Ciclo Hidrológico IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 2 Evaporação (E) – Processo pelo qual se transfere água do solo e das massas líquidas para a atmosfera. Transpiração (T) – Processo de evaporação que ocorre através da superfície das plantas. A taxa de transpiração é função dos estômatos, da profundidade radicular e do tipo de vegetação. Evapotranspiração (ET) IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 3 IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 4 IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 5 Transpiração IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 6 Processo de Evapotranspiração. Evapotranspiração (ET) Processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera através da evaporação (E) e da transpiração (T). A taxa de evapotranspiração é normalmente expressa em milímetros (mm) por unidade de tempo. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 7 Fatores que afetam a Evapotranspiração Fatores meteorológicos/climáticos: Radiação solar Temperatura do ar Umidade relativa do ar Velocidade do vento IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 8 FATORES QUE INTERFEREM NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO Estágio de desenvolvimento da cultura Período críticos de desenvolvimento IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 9 Altura e sombreamento da cultura sobre o solo (área foliar e espaçamento) Sistema de cultivo ( convencional e plantio direto ) IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 10 FATORES QUE INTERFEREM NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO Capacidade de água disponível IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 11 FATORES QUE INTERFEREM NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO Durante o crescimento vegetativo de uma cultura, o valor de Kc varia à medida que a cultura cresce e se desenvolve, do mesmo modo que varia com a fração de cobertura da superfície do solo pelo dossel vegetativo, e à medida que as plantas envelhecem e atingem a maturação. Por este motivo, calcula-se o Kc em função do IAF. COEFICIENTE DE CULTIVO IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 12 IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 13 IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 14 Cultura Kc ini Kc med Kc fim Altura máxima das plantas h (m) Profundidade máxima do sistema radicular Zr (m) Índice P OLERÍCOLAS DE PEQUENO PORTE 0,7 1,05 0,95 0,4 - - Cenoura - 1,05 0,95 0,3 0,5-1,0 0,35 Aipo - 1,05 1,00 0,6 0,3-0,5 0,20 Crucíferas (couve)7 - 1,05 0,95 0,4 0,4-0,6 0,40 Alho - 1,00 0,70 0,3 0,3-0,5 0,30 Alface - 1,00 0,95 0,3 0,3-0,5 0,30 Cebola - 1,05 0,75 0,4 0,3-0,6 0,30 Cebola verde - 1,00 1,00 0,3 0,3-0,6 0,30 Espinafre - 1,00 0,95 0,3 0,3-0,5 0,20 Rabanete - 0,90 0,85 0,3 0,3-0,5 0,30 OLERÍCOLAS TUBEROSAS 0,5 1,10 0,95 0,5 - - Beterraba - 1,05 0,95 0,4 0,6-0,1 0,50 Mandioca 1º ano 0,3 0,80 0,30 1,0 0,5-0,8 0,60 Mandioca 2º ano 0,3 1,10 0,50 1,5 0,7-1,0 0,60 Pastinaca 0,5 1,05 0,95 0,4 0,5-1,0 0,40 Nabo - 1,10 0,95 0,6 0,5-1,0 0,50 Beterraba açucareira8 0,35 1,20 0,70 0,5 0,7-1,2 0,55 15 EVAPOTRANSPIRAÇÃO (ET) • Evapotranspiração potencial de referência (ETo): evapotranspiração de uma cultura hipotética que cobre toda a superfície do solo (gramado), em crescimento ativo, sem restrição hídrica nem nutricional, com altura média de 0,12 m, albedo de 0,23 e resistência da superfície de 70 s m-1, sem restrições hídricas no solo e com adequada bordadura. • Evapotranspiração potencial (máxima) da cultura (Etm): é a evapotranspiração de determinada cultura quando há ótimas condições de umidade e nutrientes no solo, de modo a permitir produção potencial desta cultura no campo. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 16 Evapotranspiração real da cultura (Etr): é a quantidade de água evapotranspirada por uma determinada cultura, sob as condições normais de cultivo, isto é, sem a obrigatoriedade do teor de umidade permanecer próximo a CC. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 17 DETERMINAÇÃO DA ETC IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 18 Determinação da evapotranspiração (ET) • Métodos diretos: lisímetros de drenagem e pesagem. • Métodos indiretos: Tanque classe A, fórmulas empíricas, método de Penmann-Monteith IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 19 MÉTODOS DIRETOS: Lisímetro: depósito enterrado, aberto na parte superior, contendo o terreno que se quer estudar. O solo recebe a precipitação, e é drenado para o fundo do aparelho onde a água é coletada e medida. Medidas de umidade do solo: medir sucessivamente a umidade e estabelecer por o valor da evapotranspiração. arm/t = ET + Percolado IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 20 Os lisímetros, consistem de tanques contendo solo utilizados para estudar a dimânica da água no solo, mede diretamente a evapotranspiração (ET) de cultivos agrícolas e a evaporação de água em solo. LISÍMETROS IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 22 T P A VpVa ETpc em que: ETpc = evapotranspiração média da cultura [mm d-1]; Va = volume de água aplicado [L]; Vp = volume de água percolado [L]; A = área do tanque [m2]; T = intervalo entre medições [dia]; e P = precipitação ocorrida no período considerado [mm]. LISÍMETROS IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 23 Exemplo de aplicação: Com o objetivo de determinar a evapotranspiração para uma cultura de milho por meio de um lisímetro de percolação, foram levantados os seguintes dados: - volume de água aplicado (Va): 0,10 m3; - volume de água percolado (Vp): 0,05 m3; - área do lisímetro (A): 1,2 m2; - intervalo entre medições (T): 7 dias; e - precipitação no período considerado: não houve. a) Volume de água retido (Vr): Vr = Va - Vp Vr = 0,1 - 0,05 = 0,05 m3 = 50 L IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 24 2- 2Vr m L 67,41 m 2,1 L50 A Vr L 1- Vr d mm 95,5ETpc dias 7 mm 67,41 T L ETpc b) Lâmina equivalente ao volume retido (LVr): Sabendo-se que 1 L m-2 equivale a 1 mm, tem-se que: LVr = 41,67 mm c) Evapotranspiração média do período considerado (ETpc) TANQUE CLASSE A Tanque "Classe A" – US Weather Bureau IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 25 • O tanque classe A, que tem forma circular com um diâmetro de 121 cm e profundidade de 25,5 cm. Construído em aço ou ferro galvanizado, deve ser pintado na cor alumínio e instalado numa plataforma de madeira a 15 cm da superfície do solo. Deve permanecer com água variando entre 5,0 e 7,5 cm da borda superior. TANQUE CLASSE A • O fator que relaciona a evaporação de um reservatório e do tanque “classe A” oscila entre 0,6 e 0,8, sendo 0,7 o valor mais utilizado. ETo= Kp x ECA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 26 Vel. do vento (U) (m s-1) Posição do tanque R (m) Exposição A Tanque circundado por grama Exposição B Tanque circundado por solo nu UR média(%) UR média(%) Baixa 40% Média 40 - 70% Alta 70% Baixa 40% Média 40 - 70% Alta 70% Leve 2 1 0,55 0,65 0,75 0,70 0,80 0,85 10 0,65 0,75 0,85 0,60 0,70 0,80 100 0,70 0,80 0,85 0,55 0,65 0,75 1000 0,75 0,85 0,85 0,50 0,60 0,70 Moderado 2 - 5 1 0,50 0,60 0,65 0,65 0,75 0,80 10 0,60 0,70 0,75 0,55 0,65 0,70 100 0,65 0,75 0,80 0,50 0,60 0,65 1000 0,70 0,80 0,80 0,45 0,55 0,60 Forte 5 - 8 1 0,45 0,50 0,60 0,60 0,65 0,70 10 0,55 0,60 0,65 0,50 0,55 0,65 100 0,60 0,65 0,75 0,45 0,50 0,60 1000 0,65 0,70 0,75 0,40 0,45 0,55 Muito forte 8 1 0,40 0,45 0,50 0,50 0,60 0,65 10 0,45 0,55 0,60 0,45 0,50 0,55 100 0,50 0,60 0,65 0,40 0,45 0,50 1000 0,55 0,60 0,65 0,35 0,40 0,45 Tabela 3 - Valores dos coeficientes do tanque “Classe A” (Kp) OBS: Para áreas extensas de solo nu, reduzir os valores de Kt em 20% em condições de alta temperatura e vento forte, e de 5 a 10% em condições de temperatura, vento e umidade moderados. R (m) representa a menor distância do centro do tanque ao limite da bordadura (grama ou solo nu). Exemplo de aplicação: Um produtor de uvas possui um sistema de irrigação por gotejamento e deseja irrigar diariamente seu parreiral, devido ser um período de verão sem precipitações e com alta evapotranspiração. Entre o dia 04 e 05 de janeiro a evaporação do tanque classe A foi de 6,5 mm. Qual a dose líquida de irrigação que este deve fornecer no dia 05/01 sendo que as videiras estão na fase de colheita(Estádio V: Kc =0,7 ) e o tanque está circundado por grama em 10 m, com umidade relativa do ar acima de 70% e ventos fracos (kp = 0,85). Calcule a dose líquida a ser aplicada. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 28 Exemplo de aplicação: Dose líquida = Evap. Tanque x Kp x Kc Dose líquida = 6,5 mm x 0,85 x 0,7 Dose líquida = 3,8mm Analisando o resultado do cálculo podemos concluir que a dose líquida a ser aplicada deve ser de 3,8 mm, supondo que o sistema tenha uma perda de 5% durante a condução e a distribuição da água a lâmina real a aplicar será de 4,0 mm. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 29 Exemplo de aplicação: Tempo de irrigação: Para calcular o tempo que o sistema de irrigação ficará funcionando (Tempo de irrigação = Ti) é necessário saber a vazão do sistema, neste exemplo, a vazão é de 5mm/h, com isso procedesse o cálculo: Ti = Dose líquida (mm) / Vazão do sistema (mm/h-1 ) Ti = 4mm / 5mm/h-1 Ti = 0,8 horas ou 48 minutos Como observado no cálculo, o tempo que o sistema de irrigação ficará operando, para estas características do exemplo, será de 48 minutos, tempo necessário para aplicar uma lâmina de 4mm, que deixará o solo novamente na capacidade de campo. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 30 • Usando apenas a temperatura • Usando a temperatura e a umidade do ar • Usando a temperatura e a radiação solar • Equações de Penmann- Monteith (FAO 56) (insolação, temperatura, umidade relativa, velocidade do vento) MÉTODOS INDIRETOS EQUAÇÕES DE CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 31 http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 32 IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 33 IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 34 IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 35 MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH-FAO IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 36 DPV U 15,273T 900 r r 1 GR r r 1 ET 2 a c n a c o em que: ETo= evapotranspiração da cultura de referência [mm d-1]; δ= declividade da curva de pressão de vapor de saturação [kPa ºC-1]; = calor latente de evaporação [MJ kg-1]. rc = resistência do dossel da planta [s m-1]; ra = resistência aerodinâmica [s m-1]; Rn = saldo de radiação à superfície [MJ m-2 s-1]; G = fluxo de calor no solo [MJ m-2 s-1]; = constante psicrométrica [kPa ºC-1]; T = temperatura média do ar [oC]; U2 = velocidade do vento a 2 m de altura [m s-1]; DPV = déficit de pressão de vapor [kPa]; e 900 = fator de transformação de unidades. MANEJO DA IRRIGAÇÃO • Quanto irrigar? • Quando irrigar? IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 37 MANEJO DA IRRIGAÇÃO • Depende de: –Método de irrigação; – Sistema de irrigação; –Capacidade de infiltração de água no solo; –Disponibilidade de água no solo; –Características da cultura: evapotranspiração e necessidade hídrica; IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 38 MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE ÁGUA DE IRRIGAÇÃO Forma pela qual a água pode ser aplicada às culturas. Irrigação por aspersão Aspersão Convenvional Autopropelido Pivô central Irrigação por superfície Irrigação por sulcos Irrigação por faixa Irrigação por inundação Irrigação localizada Gotejamento Microaspersão o Subirrigação Escolha solo, topográfia, clima, cultura, disponibilidade água e de energia. MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 40 Consiste na condução da água sob pressão e distribuição por meio de aspersores instalados sobre estruturas móveis ou fixas. Possibilita a aplicação de água no solo através de equipamentos (aspersores) que direcionam o jato de água através do ar até o solo, simulando uma precipitação pluviométrica. Basicamente, um sistema de irrigação por aspersão é constituído de uma fonte de água, um conjunto moto-bomba, uma tubulação pressurizada e um conjunto de dissipadores de água (aspersores). IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO Culturas: Uma regra geral é que os sistemas por aspersão sejam aplicados a culturas que cobrem a maior parte da superfície do solo, durante boa parte do ciclo fenológico. Solos: Mais variados tipos de solos, o maior problemas está relacionado com a velocidade de infiltração básica. Eficiência: 60 a 90% Aspersão Convenvional Portátil Semi-portátil Fixo Autopropelido Vento Autopropelido Convencional Pivô central VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA ASPERSÃO A principal vantagem da utilização da aspersão é a uniformidade de distribuição da água de irrigação. A irrigação por aspersão não necessita da regularização da superfície do solo. Pode ser utilizado em praticamente todos os tipos de solo, além de possibilitar a aplicação de fertilizantes, herbicidas, pesticidas, etc. LIMITAÇÕES Elevado custo inicial para a implantação do sistema. No método de irrigação por superfície, a distribuição da água se dá por gravidade, através da superfície do solo. É o método com a maior área irrigada no mundo e no Brasil. VANTAGENS: Baixo custo Pode ser realizada irrigação sem energia elétrica Menor dependência da qualidade física e biológica da água LIMITAÇÕES: Acentuada dependência da topografia (sistematização) Inadequados aos solos excessivamente permeáveis Dificuldades para operação noturna e automação Tende a ter uma eficiência menor IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE Culturas: Teoricamente , qualquer cultura pode ser irrigada pro métodos de superfície. Todavia, para se obter boa uniformidade de aplicação de água as lâminas mínimas de irrigação devem ser superiores a 50 mm , o que não é adequado para culturas como hortaliças e algumas fruteiras, que requerem irrigações leves e frequentes. Culturas como, batata, citros e fumo etc… não toleram o solo saturado por muito tempo (sulcos). Solos: Velocidade de infiltração entre 12 e 70 mm h-1 Não se recomenda irrigar por superfície solos com Velocidade de Infiltração no extremo dessa faixa. Em solos com horizontes A e B pouco espessos, devem evitar métodos que requerem uma sistematização rigorosa do terreno. Declividade ideal é de 1% Eficiência: 40 a 80% Irrigação por sulcos Irrigação por faixas Irrigação por Inundação IRRIGAÇÃO LOCALIZADA No método da irrigação localizada, a água é, em geral, aplicada em apenas uma fração do sistema radicular das plantas, empregando-se emissores pontuais (gotejadores), lineares (tubo poroso) ou superficiais (microaspersores). A proporção da área molhada varia de 20 a 80% da área total, o que pode resultar em economia de água. Culturas: Hortícolas, frutíferas e ornamentais, recentemente vem sendo utilizado em grandes culturas (milho, feijão etc..). Solos: Mais variados tipos de solos, em solos com baixa capacidade de retenção, os métodos de irrigação localizada são mais eficientes que os de superfície e aspersão. Os métodos de irrigação localizada apresentam bom resultados em solos salinos. Eficiência: 88 a 94% em sistemas novos e, 70 a 85% em sistemas antigos. VANTAGENS A água é aplicada em pequenas vazões sob a copa das plantas, na região do sistema radicular. Reduz a superfície do solo molhada. Não molha as folhas. Reduz plantas invasoras. Alta eficiência de aplicação. Fertirrigação. LIMITAÇÕES Baixas pressões. Alto custo implantação. Sensível a entupimentos. Irrigação por gotejamento Irrigação por microaspersão Uso da Irrigação no Brasil 2004 Região localizada Pivô- central Aspersão Convencional Superfície Norte 4,5% 2,0% 9,2% 84,3% Nordeste 24,7% 15,0% 32,5% 28,3% Centro-Oeste 8,1% 60,9% 11,0% 20,0% Sudeste 11,8% 37,1% 29,5% 22,0% Sul 1,4% 2,9% 7,0% 88,7% Brasil 9,8% 20,6% 19,3% 50,3% Fonte: Christofidis (2006) e Censo Agropecuário. IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO 66 Exercícios de aplicação: Vr = Va - Vp 2-m Lxx A Vr LVr T L ETpc Vr Dose líquida = ECA x Kp x Kc Ti = Dose líquida (mm) / Vazão do sistema (mm/h-1 )