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Fisioterapia – Dermatofuncional 
Unidade 1 
• Anatomia e fisiologia dermatológica 
- Epiderme 
- Derme 
- Tela subcutânea (hipoderme) 
- Anexos da pele 
• Envelhecimento 
- Tipos de envelhecimento 
- Teorias sobre o envelhecimento 
- Modificações da pele com o envelhecimento 
- Técnicas de revitalização da pele 
• Acne 
- Etiopatogenia da acne 
- Classificação da acne 
-Tratamento da acne 
• Cosméticos 
 -Classificação da pele 
- Higienizantes 
- Esfoliantes 
- Nutrição 
- Fotoprotetores 
 
Anatomia e fisiologia dermatológica 
Você sabia que a pele é um órgão? Aliás, é o 
maior órgão do corpo humano – e, assim como 
nossos demais órgãos (coração, estômago, 
pulmões etc.), é uma estrutura viva que 
desempenha funções específicas. Então, vamos 
começar aprendendo sobre a anatomia e a 
fisiologia da pele e de outras estruturas que 
compõem o sistema tegumentar. 
 
A pele reveste toda a parte externa do nosso 
corpo, com exceção dos órgãos genitais. Sua 
principal função é de proteção, funcionando como 
uma barreira entre o meio externo e o interno. As 
proteínas e os lipídeos presentes na camada mais 
externa da pele impedem o atrito, a entrada de 
sujeira e de microrganismos, e a saída de água. 
Já a melanina, pigmento produzido pelos 
melanócitos, protege a pele da radiação 
ultravioleta. Finalmente, as células de 
Langerhans, presentes na epiderme, auxiliam na 
nossa imunidade celular, protegendo o organismo 
de ataques microbianos. 
Outra importante função da pele é regular a 
temperatura do corpo, auxiliando a manter nossa 
temperatura interna estável (em torno de 36 ºC). 
Essa função é exercida principalmente pelos 
vasos sanguíneos subcutâneos, que se contraem 
para conservar o calor e se dilatam para auxiliar 
na eliminação de calor, e pelas glândulas 
sudoríparas, que produzem suor para baixar 
nossa temperatura. 
A pele também age como uma reserva de 
nutrientes: armazena gordura na forma de 
triglicérides nos adipócitos da tela subcutânea 
(hipoderme). Finalmente, a moderação de 
impactos sensitivos é outra função da pele. 
Receptores de tato, pressão, calor, frio e dor 
presentes na pele captam esses estímulos e os 
transmitem até o sistema nervoso central (SNC). 
A pele é composta por três camadas: epiderme, 
derme e tela subcutânea (Figura 1). Na sequência, 
estudaremos cada camada, assim como os 
anexos cutâneos. 
 
EPIDERME 
A epiderme é a camada mais superficial da pele, 
com espessura muito delgada: menos de 0,12 mm 
na maior parte do corpo, segundo Guirro e Guirro 
(2003). 
É formada por tecido epitelial, composto por 
células chamadas queratinócitos (que produzem a 
queratina, uma proteína insolúvel, fibrosa, 
resistente e impermeável), por melanócitos 
(células que produzem a melanina, que dá 
pigmento à pele e aos pelos), pelas células de 
Langerhans (células de proteção e defesa) e pelas 
células de Merkel (responsáveis pela sensibilidade 
tátil). A epiderme não tem vasos sanguíneos, e as 
células de sua camada basal recebem nutrientes 
e oxigênio dos vasos sanguíneos presentes na 
derme por difusão. 
Apesar de sua pequena espessura, a epiderme é 
composta por células que se dispõem em quatro a 
cinco camadas, conforme demonstra a Figura 2. 
 
A camada mais profunda é chamada basal ou 
germinativa, e é constituída por células vivas, que 
estão constantemente se dividindo. Essas células 
empurram as células maduras para cima e vão 
perdendo água até morrerem e descamarem 
para a superfície. Em um indivíduo jovem, esse 
ciclo de renovação celular acontece a cada 28 a 
30 dias. 
Acima da camada germinativa, temos as 
camadas espinhosa, granulosa e lúcida (presente 
apenas na pele espessa), e, mais externamente, 
a camada córnea. Essa última é formada por 
vários planos de células mortas, achatadas, ricas 
em queratina, que conferem impermeabilidade e 
proteção à pele e são eliminadas regularmente. 
 
DERME 
Logo abaixo da epiderme, encontramos a derme. 
Segundo Guirro e Guirro (2003), a derme tem 
espessura média de 2 mm, é formada por tecido 
conjuntivo e, sobre ela, está apoiada a epiderme. 
É na derme que encontramos as fibras elásticas, 
colágenas e reticulares, os vasos sanguíneos, os 
vasos linfáticos e os nervos. Ela também contém 
as glândulas sebáceas e sudoríparas, que 
produzem, respectivamente, o sebo e o suor. 
A derme tem duas camadas: a derme papilar e a 
derme reticular. Na camada papilar, formada por 
tecido conjuntivo frouxo, encontramos as papilas 
dérmicas, projeções digitiformes que, por 
aumentarem a área de contato entre derme e 
epiderme, permitem a troca de nutrientes entre 
essas duas camadas. A camada reticular é 
constituída por tecido conjuntivo denso não 
modelado, e é nela que encontramos a maior 
parte das fibras (MARIEB; WILHELM; MALLAT, 
2014). 
 
TELA SUBCUTÂNEA (HIPODERME) 
Abaixo da derme, encontra-se a tela subcutânea, 
também denominada hipoderme. Camada mais 
profunda da pele, é formada por tecido adiposo e 
tecido conjuntivo frouxo. Guirro e Guirro (2003) 
listam as funções desse tecido adiposo: 
reservatório de energia, isolante térmico, 
modelagem da superfície corporal, absorção de 
choque e fixação de órgãos. A principal célula do 
tecido adiposo é o adipócito (Figura 3), capaz de 
armazenar gordura em seu interior sob a forma 
de triglicerídeos. 
 
Com o ganho de peso, a tela subcutânea fica 
mais espessa. Nas mulheres, a gordura 
subcutânea acumula-se inicialmente nas coxas e 
mamas. Nos homens, acumula-se inicialmente na 
parte anterior do abdômen (MARIEB; WILHELM; 
MALLAT, 2014, p. 115). 
 
ANEXOS DA PELE 
Completam as estruturas do sistema tegumentar 
os chamados anexos da pele, ou cutâneos: pelos, 
unhas, glândulas sebáceas e glândulas 
sudoríparas. 
 
Os pelos nascem dos folículos pilosos e são 
excelentes receptores táteis. Também servem 
para manter o corpo aquecido – função que, 
porém, foi diminuída ao longo da evolução 
humana. As unhas são feitas de queratina – por 
isso, são resistentes –, e sua principal função é 
nos auxiliar a pegar objetos pequenos e finos. As 
glândulas sebáceas produzem o sebo, que 
lubrifica e amacia nossa pele e nossos pelos. As 
glândulas sudoríparas, por sua vez, produzem o 
suor, auxiliando no resfriamento do nosso corpo. 
Envelhecimento 
É progressivo, inevitável e irreversível. Todos os 
nossos órgãos envelhecem; porém, é na pele que 
o passar dos anos torna-se mais evidente. Rugas, 
flacidez, manchas e diminuição dos pelos são 
alguns dos sinais de que já não somos mais 
jovens. 
O conhecimento sobre o processo de 
envelhecimento permite ao fisioterapeuta 
dermatofuncional lançar mão de várias técnicas e 
cosméticos para retardar o aparecimento desses 
sinais e promover uma revitalização da pele 
madura. 
TIPOS DE ENVELHECIMENTO 
Borges e Scorza (2016) explicam que há dois tipos 
de processo de envelhecimento: envelhecimento 
intrínseco e envelhecimento extrínseco. 
O envelhecimento intrínseco é o envelhecimento 
natural, incontrolável, determinado pelo passar 
dos anos e pela nossa genética. Já o 
envelhecimento extrínseco, também chamado 
fotoenvelhecimento, é provocado por fatores 
externos que aceleram o processo de 
envelhecimento, sendo a radiação ultravioleta 
proveniente do Sol o principal fator de 
envelhecimento da pele. Além dela, são 
responsáveis pelo envelhecimento extrínseco: 
radiação ionizante, poluição e fumo, entre outros 
fatores. 
 
Como podemos ver, não há como parar o 
processo de envelhecimento intrínseco. No 
entanto, podemos adotar, desde cedo, hábitos que 
retardem o envelhecimento extrínseco, mantendo 
a pele saudável e com aparência mais jovem. 
 
Podemos, portanto, dizer que o envelhecimento é 
multifatorial, com fatores de origem genética e 
ambiental. Vamos conhecer as teorias que 
explicam esse processo tão complexo. 
TEORIAS SOBRE O ENVELHECIMENTOAtualmente, uma das teorias mais aceitas sobre o 
porquê de envelhecermos é a teoria dos radicais 
livres. Conforme nos explicam Borges e Scorza: 
Os radicais livres são átomos ou moléculas com 
elétrons não pareados, ou seja, falta em sua 
estrutura química um elétron. Por esse motivo, os 
radicais livres atacam outras moléculas para 
“roubar” elétrons e, assim, tornarem-se estáveis. 
Essas moléculas atacadas se tornam radicais 
livres que irão tentar o mesmo com outras 
moléculas, estabelecendo uma reação em cadeia, 
que pode causar vários danos ao organismo, até 
o ponto em que a célula morre. Essa reação em 
cadeia é chamada de estresse oxidativo (2016, p. 
72). 
 
Com o tempo, cada vez mais as células sofrem os 
efeitos dos radicais livres. Na pele, as principais 
alterações acontecem nas funções biológicas das 
proteínas (como o colágeno) e do ácido 
hialurônico, que vão perdendo suas funções. 
Dessa maneira, a pele torna-se flácida e 
desidratada. 
Os radicais livres vêm de fontes internas, 
associadas a reações metabólicas de oxidação 
nas mitocôndrias, fagocitose durante o processo 
de inflamação e ação de enzimas que podem, 
indiretamente, produzir espécies reativas de 
oxigênio; porém, também há as fontes externas, 
como a radiação solar UVA, pesticidas, poluição, 
cigarros e estresse. 
Outra explicação para o envelhecimento 
relaciona-se aos telômeros. O envelhecimento é 
geneticamente programado por um tipo de “relógio 
biológico”, que pode localizar-se em toda a célula 
ou influenciar outros tecidos: é o telômero. Cada 
vez que a célula se divide, o telômero encurta-se 
ligeiramente, garantindo, porém, que a informação 
genética relevante seja copiada para a célula 
duplicada. 
Como os telômeros não se regeneram, chega-se 
a a um ponto em que, de tão encurtados, não 
permitem mais a ideal replicação cromossômica. 
Desse modo, a célula perde sua capacidade de 
divisão, desencadeando o processo de 
envelhecimento. Veja a representação desse 
fenômeno na Figura 5. 
 
Por fim, temos também a glicação. A glicose fixa-
se às fibras de colágeno e elastina da derme, 
enrijecendo e quebrando essas fibras; desse 
modo, a derme é danificada, perde sua 
elasticidade, e as rugas e a flacidez instalam-se. 
Tudo isso acarreta mudanças graduais na 
estrutura e na função da pele, que passa a 
apresentar sinais visíveis de envelhecimento. 
 
MODIFICAÇÕES DA PELE COM O 
ENVELHECIMENTO 
Durante o processo de envelhecimento intrínseco, 
as células vão perdendo a capacidade de se 
replicar e de captar nutrientes. 
As fibras colágenas, elásticas e reticulares vão-se 
degenerando, e surgem a flacidez e as rugas. A 
pele torna-se menos hidratada e elástica, e as 
glândulas passam a secretar menos sebo e suor, 
deixando a pele ressecada e áspera. Há um 
achatamento da junção dermoepidérmica, o que 
diminui a passagem de oxigênio e nutrientes da 
derme para a camada basal da epiderme 
(BORGES; SCORZA, 2016). 
Já no envelhecimento extrínseco, a pele 
envelhecida pelo sol apresenta-se amarelada, 
com pigmentação irregular, enrugada, atrófica, 
com telangiectasias e com lesões pré-malignas. O 
sol degenera as fibras elásticas e colágenas, o 
que torna a pele flácida e desvitalizada. Além 
disso, altera a permeabilidade da membrana 
celular, tornando ineficiente a absorção de água e 
nutrientes e deixando a pele com aspecto 
ressecado, com coloração ligeiramente amarelada 
e resposta imunológica diminuída (BORGES; 
SCORZA, 2016). 
 
Segundo Hirata, Sato e Santos, os 
envelhecimentos intrínseco e extrínseco 
sobrepõem-se, resultando na 
Formação de rugas, aumento da fragilidade e 
diminuição da cicatrização de feridas. A pele 
torna-se mais fina, pálida, seca e há um aumento 
de rugas. O sistema superficial capilar torna-se 
visível, desordens pigmentares aparecem, a pele 
perde a firmeza e as suas propriedades 
mecânicas. Células cutâneas se proliferam na 
epiderme dando aparência irregular. Há menos 
colágeno e fibras elásticas, resultando na 
diminuição da elasticidade da pele. Os fibroblastos 
e os queratinócitos se reproduzem mais 
lentamente. A função de barreira da pele é 
diminuída e o sistema de defesa da pele é menos 
eficiente, pois as células de Langerhans são 
exauridas e as que restam são menos ativas. A 
atividade do fibroblasto é diminuída, com síntese 
lenta de colágeno (2004, p. 419). 
A Figura 6 mostra algumas modificações da pele 
com o envelhecimento. Na derme, as fibras de 
colágeno atrofiam-se, e as elásticas rompem-se. 
Com isso, a derme perde sua capacidade de 
sustentação. A epiderme torna-se mais fina e 
desidratada, e surgem sulcos na superfície, 
formando as rugas. As glândulas sebáceas têm 
sua atividade diminuída e passam a produzir 
menos sebo, lubrificando e protegendo menos a 
pele. A melanina deixa de ser produzida na raiz do 
pelo, tornando-o branco. 
 
Um dos sinais mais evidentes do envelhecimento 
cutâneo são os sulcos ou pregas na superfície da 
pele, ou seja, as rugas. Elas podem ser 
classificadas em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rugas dinâmicas 
 
Rugas estáticas 
Durante o envelhecimento, a pele, principalmente 
das regiões expostas ao sol, fica mais propensa 
ao aparecimento de manchas – chamadas 
melanoses solares, lentigos solares ou manchas 
senis (Figura 9). Essas manchas são 
hiperpigmentadas, acastanhadas, causadas pela 
hiperprodução de melanina pelos melanócitos. 
 
 Manchas senis. 
Apesar do processo de envelhecimento ser 
inevitável, há diversas técnicas fisioterápicas que 
melhoraram o aspecto geral da pele, tornando-a 
mais hidratada, nutrida, luminosa e suave ao 
toque. 
TÉCNICAS DE REVITALIZAÇÃO DA PELE 
O processo de envelhecimento é natural e atinge 
a todos nós, mas isso não significa que não seja 
possível retardar o aparecimento de alguns sinais 
nem minimizar os efeitos do tempo na pele. 
As chamadas técnicas de revitalização da pele 
compreendem o uso de eletroterapia, de terapias 
manuais e de cosméticos, compondo protocolos 
de fisioterapia dermatofuncional para os diversos 
tipos e situações da pele. Os objetivos desses 
protocolos são: 
• Melhorar a qualidade e a aparência da pele 
da face, do colo e do pescoço; 
• Estimular o metabolismo cutâneo; 
• Potencializar a renovação celular; 
• Repor a umidade da pele; 
• Melhorar o contorno facial. 
 
Os equipamentos de eletroterapia podem ajudar a 
combater o envelhecimento. São eles: o laser de 
baixa potência; a radiofrequência; as 
microcorrentes; a vacuoterapia; o peeling de 
cristal; e o jato de plasma Alberini. 
Já em relação às terapias manuais, o 
fisioterapeuta pode utilizar técnicas de 
mobilizações manuais da face, visando alongá-la 
e liberá-la de aderências. Devido à plasticidade do 
tecido conjuntivo, essa técnica é capaz de alterar 
sua morfologia, gerando adaptações aos 
estímulos mecânicos e um “efeito lifting” (SILVA et 
al., 2013, p. 535). A massagem relaxante facial 
contribui para aumentar a circulação e, 
consequentemente, a nutrição das células, além 
de relaxar pontos de tensão e aumentar a 
permeação dos ativos dos cosméticos. 
Por fim, em relação aos cosméticos, destaca-se a 
importância do uso dos fotoprotetores e dos 
hidratantes cutâneos; dos retinoides e das 
vitaminas; e dos fatores de crescimento (COSTA, 
2012). 
 
Os antioxidantes têm funções muito benéficas ao 
organismo para proteção contra os radicais livres, 
sendo sua função primária o fornecimento de 
elétrons no intuito de reduzir a velocidade de 
iniciação e/ou propagação dos processos 
oxidativos, o que minimiza danos às moléculas e 
estruturas celulares. Esses antioxidantes podem 
ser obtidos por meio da alimentação ou pelo uso 
de cosméticos. Ativos como a vitamina E, a 
coenzima Q10 e os oligoelementos (zinco, selênio, 
cobre e manganês) auxiliam a neutralizar a ação 
danosa dos radicais livres e, consequentemente,reduzem o estresse oxidativo e o envelhecimento 
celular. 
Após anamnese e avaliação detalhada do tipo de 
pele do cliente, o fisioterapeuta lança mão de seus 
conhecimentos acerca dos recursos disponíveis 
na fisioterapia dermatofuncional e monta um 
protocolo individualizado para a revitalização da 
pele, diminuindo os sinais do envelhecimento e 
tratando queixas específicas. Além disso, orienta 
seus clientes a prevenirem o envelhecimento da 
pele, usando fotoprotetores e mantendo hábitos 
de vida saudáveis. 
Acne 
A acne é uma doença de pele que se traduz pelos 
indesejáveis cravos e espinhas, conforme vemos 
na Figura 10. Segundo a Sociedade Brasileira de 
Dermatologia (SBD), surge devido a um processo 
inflamatório das glândulas sebáceas e dos 
folículos pilossebáceos. 
 
Apesar de mais comum na adolescência, pode 
atingir também adultos – e afetar negativamente a 
autoestima do indivíduo. Por isso, é uma doença 
que precisa ser tratada. 
Há muitos mitos envolvendo a acne, assim como 
inúmeras “soluções caseiras” para eliminá-la. O 
fisioterapeuta dermatofuncional, portanto, deve 
estar preparado para avaliar o quadro de acne, 
propor o tratamento adequado para cada caso e 
orientar cosméticos e cuidados domiciliares que, 
mesmo não eliminando completamente o quadro 
de acne, possam minimizar as incômodas lesões. 
O primeiro passo para tratar a acne é, então, 
entender como ela se forma. 
ETIOPATOGENIA DA ACNE 
As glândulas sebáceas produzem o sebo, uma 
mistura de triglicerídeos, ácidos graxos e 
colesterol que lubrifica a pele e os pelos, evitando 
o ressecamento e impedindo a perda excessiva de 
água para a superfície. 
Quando há produção excessiva desse sebo, a 
pele torna-se lipídica (oleosa), o que favorece o 
aparecimento da acne, conforme a Figura 11. 
 
Segundo Costa, Alchorne e Goldschmidt (2008), 
os fatores implicados na etiopatogenia da acne 
são: hiperprodução de sebo glandular, 
hiperqueratinização folicular, colonização 
bacteriana folicular e liberação de mediadores da 
inflamação no folículo e derme adjacente. 
Alguns hormônios sexuais andrógenos, 
principalmente a testosterona, estimulam as 
glândulas sebáceas, que passam a produzir mais 
sebo. Esse sebo acaba por obstruir o folículo 
piloso. Há uma proliferação dos queratinócitos, 
gerando uma hiperqueratinização folicular. Isso 
torna o ambiente propício para o desenvolvimento 
bacteriano, principalmente para a bactéria 
Propionibacterium acnes. A pele torna-se 
inflamada, apresentando pápulas, pústulas e 
nódulos. 
A acne tem um componente hereditário. A 
influência da hereditariedade é maior quanto mais 
elevado for o grau da acne. 
Atualmente, temos vários tipos de tratamento para 
a acne, realizados por médicos, fisioterapeutas e 
esteticistas. O passo inicial para o bom tratamento 
é estabelecer qual o grau da acne, a partir da 
identificação dos tipos de lesão presentes. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA ACNE 
A acne aparece principalmente nas regiões em 
que há maior concentração das glândulas 
sebáceas: face, pescoço, costas, tórax, ombros e 
na porção superior dos braços. 
Comedões 
De início fechados, manifestam-se como 
pequenos grãos miliares, levemente salientes, 
brancos (comedão fechado, ou “cravo branco”). 
Quando o orifício folicular se dilata, o comedão 
oxida-se e torna-se escuro (comedão aberto, ou 
“cravo preto”). 
 
Pápula 
Surge como área de eritema e edema em redor do 
comedão, com pequenas dimensões (até 3 mm). 
 
Pústula 
Sobrepõe-se à pápula, por inflamação da mesma 
e conteúdo purulento. 
 
Cisto 
Grande comedão que sofre várias rupturas e 
recapsulações – globoso, tenso, saliente, com 
conteúdo pastoso e caseoso. 
 
Nódulos 
Têm estrutura idêntica à pápula, mas de maiores 
dimensões, podendo atingir 2 cm. 
 
 
 
 
O grau da acne é definido pelo tipo de lesão: 
 
 
Grau I 
Presença de comedões abertos e fechados. Não 
é inflamatória, e é denominada comedogênica. 
 
Grau II 
Presença de comedões abertos e fechados, 
pápulas e pústulas. 
 
Grau III 
Presença de comedões abertos e fechados, 
pápulas, pústulas e nódulos. 
 
Grau IV 
Comedões abertos e fechados, pápulas, pústulas, 
nódulos e cistos. 
 
Alguns autores citam, ainda, uma acne grau V, 
chamada acne fulminans, ou acne fulminante. É 
rara, mas bem grave. Ela é considerada uma 
doença sistêmica, pois, além dos nódulos 
inflamatórios e das crostas hemorrágicas, há 
artralgia (dores nas articulações) e febre. 
TRATAMENTO DA ACNE 
 
O tratamento da acne é multiprofissional, e 
envolve medicamentos, cosméticos e fototerapia. 
Além disso, é necessário atuar em todas as fases 
da sua formação, com os objetivo de: 
• Diminuir a atividade da glândula sebácea; 
• Diminuir a população da Propionibacterium 
acnes; 
• Corrigir a queratinização folicular; 
• Inibir a inflamação. 
O tratamento sistêmico – de responsabilidade do 
médico – utiliza antibióticos, terapia hormonal e 
isotretinoína. Já o tratamento tópico (fisioterápico) 
consiste em usar agentes de limpeza que 
controlem a produção e removam o sebo, além de 
ácidos que afinem a camada córnea. 
A limpeza de pele é fundamental no tratamento da 
acne, pois haverá a extração dos comedões e das 
pápulas. A camuflagem consiste no uso de 
maquiagem para camuflar (disfarçar) as lesões de 
acne e uniformizar a pele. O tratamento exige 
paciência e persistência; porém, os resultados 
compensam o tempo e o dinheiro investidos. 
 
Cosméticos 
Você sabe o que é um cosmético? Segundo 
Borges e Scorza (2016), é um produto destinado a 
embelezar a pele e seus anexos, sem afetar sua 
estrutura ou função (Figura 13). 
 
Os cosméticos são aliados importantíssimos nos 
tratamentos dermatofuncionais, e o fisioterapeuta 
deve ter segurança na escolha dos produtos que 
comporão seus protocolos de tratamentos e o 
seguimento doméstico. Assim, deve conhecer os 
principais compostos de um cosmético: princípio 
ativo, veículo, corante, fragrância, corretivos e 
conservantes (BORGES; SCORZA, 2016). 
Princípio ativo 
É responsável pela ação do cosmético na pele 
(BORGES; SCORZA, 2016). Exemplos: ácido 
hialurônico, azuleno, sílica, matrixyl e castanha-
da-Índia. Podem ter ação hidratante, adstringente, 
antirradicais livres, entre várias outras. 
 
Veículo 
É a substância que leva o princípio ativo para a 
pele e constitui a maior parte da formulação. É o 
que determina a forma física do cosmético – 
emulsão, gel, óleo etc. (BORGES; SCORZA, 
2016). 
 
Corante e fragrância 
São substâncias responsáveis pela cor e pelo odor 
do produto e visam ao aspecto comercial 
(BORGES; SCORZA, 2016), ou seja, não têm uma 
ação específica – e, em algumas peles, podem 
desencadear reações alérgicas. 
Corretivos 
São substâncias utilizadas para corrigir a fórmula 
do cosmético, conforme o efeito desejado 
(BORGES; SCORZA, 2016). 
 
Conservantes 
Servem para preservar o cosmético, assegurando 
seu prazo de validade e a segurança de seu uso 
(BORGES; SCORZA, 2016). Normalmente, são 
antimicrobianos e antioxidantes. 
 
Antes de o fisioterapeuta selecionar quais 
cosméticos usará no seu protocolo de tratamento 
ou indicará para uso doméstico, é necessário 
avaliar e classificar a pele do cliente. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PELE 
A polonesa Helena Rubinstein foi quem primeiro 
desenvolveu uma classificação da pele, utilizada 
até hoje. Essa classificação depende da 
quantidade da secreção das glândulas sebáceas 
(Borges; Scorza, 2016). 
• Pele alípica 
Seca, fina, descamativa, tem pouca produção de 
sebo. 
 
• Pele lipídica 
Oleosa, espessa, brilhosa, tem a produção de 
sebo aumentada. 
 
• Pele eudérmica 
Normal, lisa, não brilhante, com produção 
equilibrada de sebo. 
 
• Pele mista 
Produção de sebo aumentada na zona T (testa, 
nariz e queixo) e com a pele do restante da face 
eudérmica ou alípica. 
 
Outra forma de classificara pele é pelo fototipo 
cutâneo. Em 1976, o Dr. Thomas Fitzpatrick 
desenvolveu uma classificação da pele baseada 
na cor e na reação à exposição solar, 
estabelecendo seis fototipos, como demonstra a 
Figura 14. 
 
Fototipo I 
Queima com facilidade, raramente se bronzeia; 
muito sensível ao sol. 
Fototipo II 
Queima com facilidade, bronzeia muito pouco; 
sensível ao sol. 
Fototipo III 
Queima e bronzeia moderadamente; sensibilidade 
normal ao sol. 
Fototipo IV 
Queima pouco, bronzeia com facilidade; 
sensibilidade normal ao sol. 
Fototipo V 
Queima pouco, bronzeia bastante; pouco sensível 
ao sol. 
Fototipo VI 
Queima pouco e menos aparentemente; mais 
resistente ao sol. 
 
A partir da classificação da pele, levando em 
consideração o tipo, fototipo, grau de 
envelhecimento e outras características, é 
possível eleger os cosméticos. Esses cosméticos 
serão usados nas fases indispensáveis a todo 
tratamento dermatofuncional: higienização, 
esfoliação, nutrição e fotoproteção. 
 
HIGIENIZANTES 
O primeiro passo do cuidado com a pele é a 
higienização, que eliminará as impurezas da 
poluição, células mortas, suor, sebo e, 
eventualmente, maquiagem. 
O primeiro passo do cuidado com a pele é a 
higienização, que eliminará as impurezas da 
poluição, células mortas, suor, sebo e, 
eventualmente, maquiagem. 
Deve ser realizada com cosméticos e técnicas que 
não danifiquem a pele nem removam totalmente o 
manto hidrolipídico, o que comprometeria a 
proteção e a hidratação. 
São cosméticos higienizantes os sabonetes em 
barra ou líquidos, as espumas de limpeza, o leite 
de limpeza e a água micelar. Qual escolher, 
porém? Dependendo do tipo de pele, usaremos: 
 
• Sabonete e gel de limpeza 
São indicados para peles oleosas, por conterem 
maior poder adstringente e serem, normalmente, 
livres de oleosidade. 
 
• Leites e emulsões de limpeza 
Devem ser utilizados em peles secas e sensíveis, 
por conterem um teor oleoso maior, deslizarem de 
forma suave e serem facilmente removidos, 
evitando abrasão sobre a pele durante sua 
aplicação ou retirada, além de manterem a 
umectação superficial. 
 
• Sabonete líquido suave ou loção de 
limpeza 
Para as peles mistas, por constituírem o meio-
termo entre os limpadores citados anteriormente, 
ou seja, não adstringem demais e ainda mantêm a 
umectação da pele. 
 
O produto escolhido deve ser espalhado com as 
mãos pelo rosto e pescoço, em pequena 
quantidade, com movimentos circulares. Para 
retirá-lo, usar água fria. Água quente não deve ser 
utilizada, pois o calor dilata os poros. Outro 
cuidado a tomar é em relação ao pH (escala de 
acidez) do produto. Como o pH da nossa pele é 
ácido, devemos usar produtos que respeitem essa 
acidez, evitando higienizantes alcalinos. 
 
 
ESFOLIANTES 
 
A frequência da esfoliação dependerá do que foi 
analisado na avaliação inicial, ou seja, na 
classificação da pele. 
A frequência da esfoliação dependerá do que foi 
analisado na avaliação inicial, ou seja, na 
classificação da pele. 
A esfoliação consiste na eliminação das células 
mortas da camada córnea da epiderme, conforme 
ilustra a Figura 15. Objetiva suavizar a superfície 
cutânea, estimular o fluxo sanguíneo na face e 
facilitar a permeação dos ativos dos cosméticos. 
 
• Esfoliação/peeling físico 
Aplicação de cosméticos com substâncias 
abrasivas, como semente de damasco, casca de 
arroz, casca de noz ou sílica, em movimentos 
circulares que esfoliam mecanicamente a pele. 
 
• Esfoliação/peeling enzimático ou biológico 
Utiliza enzimas derivadas de frutas, como a 
papaína, bromelina ou quimotripsina, que 
quebram as ligações químicas dos queratinócitos 
e favorecem seu desprendimento. 
 
• Esfoliação/peeling mecânico 
Abrasão mecânica da pele, com o uso de cristais 
de óxido de alumínio (peeling de cristal) ou com 
uma lixa de ponta de diamante (peeling de 
diamante). 
 
• Esfoliação/peeling químico 
Uso de alfa-hidroxiácidos (AHAs), que reduzem a 
coesão entre os queratinócitos. Alguns dos ácidos 
mais utilizados para esse fim são o mandélico, 
salicílico e glicólico. 
 
NUTRIÇÃO 
Os nutrientes fundamentais para o bom 
funcionamento das células e estruturas que 
compõem nossa pele vêm principalmente da 
alimentação (é a nutrição “de dentro para fora”). 
Os nutrientes fundamentais para o bom 
funcionamento das células e estruturas que 
compõem nossa pele vêm principalmente da 
alimentação (é a nutrição “de dentro para fora”). 
Podemos, porém, reforçar essa nutrição com o 
uso de cosméticos, fazendo um processo “de fora 
para dentro”. 
Vitaminas e oligoelementos são nutrientes 
indispensáveis à saúde da pele. As vitaminas são 
micronutrientes, substâncias importantes para o 
bom funcionamento das nossas células. Podem 
ser adicionadas a cosméticos, como sabonetes, 
cremes e séruns. Entre as vitaminas mais 
importantes para a saúde da nossa pele, 
destacam-se: 
 
Clique nas abas para saber mais 
 
VITAMINA A 
Participa da conservação do tecido epitelial, 
regenerando o tecido e melhorando sua 
elasticidade. Também tem ação antioxidante, 
combatendo os radicais livres. 
VITAMINA C 
Também é antioxidante, auxilia na produção de 
colágeno e tem efeito clareador. 
VITAMINA B 
Antioxidante e regeneradora da pele. 
 
Os oligoelementos são minerais que participam 
das reações químicas do nosso corpo, 
melhorando o metabolismo celular e agindo como 
antioxidantes, minimizando os efeitos dos radicais 
livres. São eles: zinco, selênio, cobre e manganês. 
As argilas são ricas em oligoelementos e outros 
minerais e usadas em diversos tratamentos 
dermatofuncionais. Segundo Amorim e Piazza 
(2015), os benefícios das argilas incluem a 
purificação e a remineralização da pele, ação 
tensora e eficácia no controle da oleosidade. A cor 
da argila é determinada pelo principal elemento 
que a compõe. Assim, temos: 
 
Argila branca 
Rica em silício e alumínio, tem ação antisséptica, 
indicada para controle da acne. Também clareia a 
pele e, por isso, é indicada para tratar manchas. 
 
Argila verde 
Rica em silício e zinco, é adstringente e 
purificadora, indicada para controle da oleosidade. 
É ideal para peles lipídicas e acneicas. 
 
Argila amarela 
Rica em silício e potássio, induz a síntese de 
colágeno. É indicada para peles maduras e 
envelhecidas. 
 
Argila vermelha 
Rica em silício e óxido de ferro, regula o fluxo 
sanguíneo e tem efeito tensor. Indicada para peles 
desvitalizadas. 
 
Incluídas na composição de cosméticos ou 
utilizadas na forma de máscaras, as argilas têm 
lugar garantido nos protocolos dermatofuncionais. 
Nenhum protocolo dermatofuncional, porém, está 
completo sem a finalização dos fotoprotetores. 
 
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Curitiba: Contentus, 2020. 
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Vale do Itajaí, 2015. Disponível em 
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%20de%20amorim.pdf>. Acesso em: 4 mar. 2021. 
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