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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CURSO EM ENFERMAGEM 
8° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA 
UTILIZAÇÃO DE PRECAUÇÕES, 
COLETA DE MATERIAIS PARA EXAMES DE URINA, SANGUE E FEZES 
GASOMETRIA ARTERIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2024 
MONICA DOS SANTOS BATISTA 
UP20204915 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA 
UTILIZAÇÃO DE PRECAUÇÕES 
COLETA DE MATERIAIS PARA EXAMES DE URINA; SANGUE E FEZES 
GASOEMTRIA ARTERIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa apresentada ao curso de 
Bacharelado em Enfermagem da 
Universidade Paulista - UNIP, referente ao 
componente curricular para obtenção de nota 
complementar do estágio de laboratório, 
requisito para compor nota dos 8°período. 
Orientador: Prof. Pabloena da Silva Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2024 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 
2. ORGANIZAÇÃO DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA ............................... 5 
3. UTILIZAÇÃO DE PRECAUÇÕES ............................................................... 6 
4. COLETA DE EXAMES DE URINA, SANGUE E FEZES ............................ 7 
5. GASOMETRIA ARTERIAL .......................................................................... 8 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 10 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................... 11 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O estudo visa ressaltar a importância dos temas apresentados, como por 
exemplo, o carrinho de emergência que geralmente é utilizado em pacientes 
críticos, muitas vezes na UTI. 
Os asgasometria arterial, é uma atividade privativo do enfermeiro, o enfermeiro 
possui algumas responsabilidades como, por exemplo, os carrinhos de 
emergência, sendo responsável pela conferência dos carrinhos, o estudo abordou 
também sobre os exames laboratoriais, extremamente úteis ao tratamento do 
paciente, além de diagnosticar a patologia. 
 Durante as suas atividades laborais o enfermeiro deve ser gestor para 
conduzir da melhor forma possível a sua equipe de enfermagem, sempre 
amparado com a ética e o dever profissional, sendo fundamental o conhecimento 
de suas atividades, o diferencial do enfermeiro é a capacitação em realizar 
atividades que alguns julgam ser complexos, além de entender quais os riscos e 
as precauções que exige a sua profissão. 
As utilizações de precauções surgiram há muitos anos atrás, sendo atualmente 
indispensável como uma das estratégias de prevenção afim de evitar a 
disseminação de contaminações. Em 1863 Florence Nightingale já utilizava 
estratégias de precauções para minimizar os riscos de transmissão, evidenciando 
os cuidados com os pacientes e com o meio ambiente (CARDOSO, SILVA, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. ORGANIZAÇÃO DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA 
 
A portaria nº 2.048, de 5 de novembro de 2002 do Ministério da Saúde, 
determina que todas as unidades que prestam atendimento à saúde devem seguir 
um espaço onde ficam armazenado os medicamentos e materiais essenciais ao 
primeiro atendimento e estabilização de urgências que ocorram nas proximidades 
da unidade ou em sua área de domínio, até a viabilização da transferência para 
unidade de maior porte, quando necessário. 
O carrinho de emergência é um armário contendo medicamentos e 
equipamentos úteis para atender pessoas em urgência e emergência. É uma 
ferramenta útil, estrutural e móvel, que guarda os principais insumos para serem 
usados em urgências e emergências em que o tempo é um fator determinante. 
(BERNOCHE et al., 2019). 
O carrinho de emergência é uma das ferramentas para atender em casos de 
parada cardiorrespiratória. A (PCR) é uma interrupção súbita e inesperada da 
circulação sistêmica e das funções respiratórias do indivíduo, resultando na 
deterioração sistêmica e morte, principalmente se não houver uma adequada 
intervenção profissional (MACHADO; REZENDE, 2013; VENÂNCIO, et al, 2010; 
KNOPFHOLZ, et al, 2012; SOUZA; OLIVEIRA, 2011). 
O objetivo dos carrinhos de emergência é orientar, padronizar e tornar mais 
fácil o entendimento visando uma assistência mais segura e eficiente. 
O público alvo é o de urgência e emergência, hospitais e ambulatórios, para 
que dessa maneira possa ser ofertado imediato atendimento em situações de 
risco a vida. 
 
A composição do carro de emergência quanto à estrutura e componentes 
segue essa sequência: 
 Base superior: Desfibrilador, caixa com os laringoscópios; caixa com 
materiais de intubação (opcional); impressos de controles; 
 Lateral: Tábua de compressão, suporte de soro e cilindro de oxigênio; 
 Gavetas. 
Os medicamentos são denominados na cor vermelha. 
Materiais para acesso Intramuscular possuem a cor amarelo. 
Materiais para suporte ventilatório cor verde. 
Material de Cateterismo, soluções e soros a cor azul. 
 
 
3. UTILIZAÇÃO DE PRECAUÇÕES 
 
Medidas simples sobre a utilização de precaução podem reduzir ou mesmo 
evitar a disseminação dos microorganismos (BOLICK, 2000). 
Os riscos de transmissão de microorganismos de um paciente para o outro é 
frequente, por esse motivo faz-se necessário possuir conhecimento sobre os 
mecanismos de transmissão e seguir os métodos de precaução para cada tipo de 
precaução. 
 O profissional de saúde enfrenta constantemente riscos de contaminação, 
estes devem estar atentos quanto a esses riscos, sendo um fator importante o uso 
adequado de equipamentos de proteção individual. Antes mesmo de identificar 
uma doença transmissível é necessário adotar as medidas de precaução padrão 
que devem ser utilizadas para todo e qualquer paciente, isso independente do 
diagnóstico ou do estado infeccioso (OLIVEIRA, CARDOSO, MASCARENHAS, 
2010). 
Há três tipos de precauções, sendo por aerossóis, por gotículas e através do 
contato, elas podem ser utilizadas isoladamente ou combinadas entre si. 
(APECIH, 2012). 
Precaução de Contato: Higienização das mãos; Avental; Luvas e Quarto 
privativo. 
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, 
varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no 
curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido. 
Precauções para Aerossóis:Higienização das mãos; Máscara Cirúrgica; Quarto 
privativo; Máscara PFF2 (N-95) (profissional). 
Indicações: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use 
óculos, máscara cirúrgica ou avental quando houver risco de contato de sangue 
ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes. Mantenha a porta 
do quarto fechado. 
Precauções para Gotículas: Higienização das mãos; Máscara Cirúrgica 
(paciente durante o transporte);Máscara Cirúrgica (profissional) e Quarto privativo. 
Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, 
rubéola, etc. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente 
pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância 
mínima entre dois leitos deve ser de um metro. O transporte do paciente deve ser 
evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda 
sua permanência fora do quarto. 
4. COLETA DE MATERIAIS PARA EXAMES DE URINA, SANGUE E FEZES. 
 
Os exames são extremamente necessários para a saúde, pois além de 
detectar patologias, os exames permitem em tempo hábil o tratamento adequado. 
Os exames periódicos são importantes para avaliar nosso estado de saúde, 
muitas doenças são silenciosas e muitos sintomas possuem diferentes patologias. 
Diante do exposto, o exame de sangue é uma das ferramentas mais importantes 
para os médicos, uma vez que pode identificar uma série de informações sobre o 
corpo. 
O laboratório de análises clínicas tem como objetivo, certificar o atendimento 
comeficiência e segurança, tendo a função de emitir laudos confiáveis em tempo 
reduzido, direcionando o paciente a conduta clínica da equipe, em relação a sua 
saúde (Boechate et al., 2021). 
Os exames de fezes compreendem diversos testes que podem chegar ao 
diagnóstico de doenças gastrointestinais e infecciosas, como as parasitárias. 
A análise das fezes permite a detecção de microrganismos, como vermes, 
bactérias, vírus e protozoários, que podem causar problemas de saúde. 
Várias doenças parasitárias são raras e acidentais, mas cerca de 90 espécies 
que hospedamos são relativamente comuns, dentre as quais algumas causam 
doenças do mundo, como, por exemplo, a malária, a amebíase e a 
esquistossomose, incluídas na meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) 
para erradicação na próxima década (PINTO et al., 2011). 
O exame de urina faz a análise de vários parâmetros e substâncias que podem 
estar presentes na urina. Levando ao diagnóstico de algumas doenças 
relacionadas ao aparelho urinário e doenças sistêmicas e suas complicações. 
Fazer exames de sangue regularmente colabora para o diagnóstico precoce e 
para a prevenção de muitas doenças e, assim, para um tratamento mais eficaz. 
Principais doenças que são diagnosticadas por esse exame. 
Inflamações e infecções; Patologias cardíacas; Diabetes; Pressão alta; 
Sobrepeso e obesidade; Diversos tipos de câncer; Problemas na vista; Dermatites 
e doenças de pele. 
A periodicidade para fazer o exame de sangue varia de acordo com: Idade; 
Gênero; Histórico familiar; Quadro geral de saúde de cada paciente. 
 
 
 
 
http://www.clinicadobem.com.br/blog-post/diabetes-quais-sao-os-tipos-como-prevenir-e-tratar
http://www.clinicadobem.com.br/blog-post/exame-de-vista-com-qual-frequencia-fazer
http://www.clinicadobem.com.br/blog-post/quando-procurar-um-dermatologista
5. GASOMETRIA ARTERIAL 
 
A gasometria arterial (GA) é um exame que permite a avaliação da condição 
respiratória e metabólica, esse exameserve para medir o nível das concentrações 
de oxigênio e verificar o distúrbio do equilíbrio ácido-base, da oxigenação do 
sangue arterial e da ventilação alveolar (FERNANDES et al, 2012). 
 As informações atendem a compreensão da complexidade e da técnica, bem 
como os distúrbios ácido-base envolvidos na clínica do paciente, o diagnóstico 
são as condutas terapêuticas a serem tomadas por profissionais da área médica. 
A gasometria arterial tornou-se um exame de rotina ao longo dos anos nas 
unidades de emergência e de terapia intensiva. 
Equilíbrio ácido-base 
O corpo humano funciona em equilíbrio entre o pH ácido e básico, entre 
o CO2 (ácido) e o HCO3 (base), na produção de substâncias ácidas e básicas 
que precisam ser eliminadas, seja por via metabólica ou respiratória, para manter 
esse equilíbrio e um bom funcionamento. 
Nosso corpo elimina o CO2 através do pulmão e elimina HCO3 por excreção 
renal, sendo os mecanismos que mantêm o pH dentro dos valores normais para 
funcionamento. 
Os valores de referências, considerados normais na Gasometria Arterial são: 
 
A primeira coisa a ser analisada é o pH. Se o pH for < 7,35, o corpo encontra-
se em acidemia. Se o pH for > 7,45, o corpo encontra-se em alcalemia. 
Depois de analisado o pH, analisa-se o CO2 e o HCO3 para identificar a 
acidose ou alcalose: 
Acidose respiratória: acidemia com o CO2 alto e o HCO3 normal 
Acidose metabólica: acidemia com o HCO3 baixo e o CO2 normal 
Acidose mista: HCO3 estiver baixo e o CO2 alto, simultaneamente 
Alcalose respiratória: alcalemia com o CO2 baixo e o HCO3 normal 
Alcalose metabólica: alcalemia com HCO3 alto e o CO2 normal 
Alcalose mista: HCO3 alto e o CO2 baixo, simultaneamente 
 
O terceiro passo na avaliação é avaliar a compensação. 
pH 7,35 – 7,45 
pCO2 35 - 45 mmg 
HCO3 21 – 27 mEq/L 
pO2 80 - 100mg 
Acidose metabólica: a compensação ocorre por meio da hiperventilação 
(objetivo de reduzir CO2). 
Alcalose metabólica: há sinais de hipoventilação com o objetivo de reter CO2 
Acidose respiratória: ocorre uma retenção de HCO3 
Alcalose respiratória: ocorre eliminação renal de HCO3. 
A Alcalose metabólica 
Na alcalose metabólica há uma diminuição na excreção de HCO3. 
Acidose respiratória 
Na acidose respiratória ocorre um aumento da pCO2, na maioria das vezes 
causada por doenças que levam à hipoventilação. 
Alcalose respiratória 
A alcalose respiratória ocorre devido a hiperventilação, que resulta na queda 
de CO2. As causas podem ser centrais, como ansiedade, gestação, dor, 
tireotoxicose e AVE ou pulmonar, como pneumonia, asma, TEP e IC 
A avaliação dos parâmetros são essenciais para se obter um resultado, A 
avaliação das medições de gases dos parâmetros fornecem informações 
importantes sobre a condição clínica do paciente, Além de ajudar a classificar a 
gravidade da insuficiência respiratória (MUSUMECI MM, et al .,2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/post/pneumonia-viral
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O estudo possibilitou demonstar que o enfermeiro deve estar atualizado e 
capacitado. Sendo essencial que o enfermeiro esteja sempre se atualizando. 
O estudo fez-se necessário pela pesquisa obtida de temas e assuntos 
importantes para a área da saúde, tais como, por exemplo, a coleta de sangue 
arterial, visto que esse é um exame essencial e complexo, pois é através dele que 
a equipe pode evitar complicações e até mesmo estabilizar o quadro clinico do 
paciente. É de suma importância à necessidade do enfermeiro em interpretar o 
resultado do exame, outros temas foram importantes também para a realização 
desse estudo, como por exemplo, os exames de urina, fezes e sangue, os 
carrinhos de emergência e por fim a utilização de precauções que os profissionais 
de saúde devem ter na realização de suas atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR. Precauções e isolamentos. APECIH: 1999, 2 ed. São Paulo.1999. 
 
BOLICK, D.; BRADY, C.; BRUNER, D.W.; EDELSTEIN, S.; LANE, K.; 
MCLAUGHLIN, M.B.; et al. Segurança e controle de infecção. Rio de Janeiro (RJ): 
Reichmann & Affonso; 2000. 
 
BOECHAT, Natália Gomes; MENEZES, Patrício. A fase pré-analítica na gestão da 
qualidade em medicina laboratorial: uma revisão breve. Revista Brasileira de Análises 
Clínicas, p. 337-343, 2021. 
 
CARDOSO, R. S.; SILVA, M. A. A percepção dos enfermeiros acerca da comissão de 
infecção hospitalar: desafios e perspectivas. Texto contexto - enferm. Florianópolis, v.13, 
n.spe, 2004. Disponível em . Acesso em: 13 mar. 2012. 
 
Fernandes TOV, Queiroz RS, Jesus RS, Vasconcelos LS. Desenvolvimento de software 
para interpretação de dados gasométricos aplicável em unidades de terapia intensiva. 
Fisioter. 2012 June;19(2):141-146. 
 
MUSUMECI MM, et al. Recursos fisioterapêuticos utilizados em unidades de terapia 
intensiva para avali ação e tratamento das disfunções respiratórias de pacientes com 
COVID-19. Associação Brasileira Fisioterapia Ciência, 2020; (supl.1): 73-86 
 
PINTO, Carlos José Carvalho; GRISARD, Edmundo Carlos; ISHIDA, Maria Márcia 
Imenes. Parasitologia. Florianópolis: CCB/EAD/UFSC. 136p. il, 2011.

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