HISTÓRIA DA MODA

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HISTÓRIA DA MODA
Como tudo começou
Segundo o livro "Historie des costumes du monde", de Patrícia Rieff Anawalt, esta é a vestimenta mais antiga de que se tem registro. Trata-se da parte de cima de um vestido da primeira dinastia egípcia, a Tarkhan, cerca de 3.000 a.C. Era feita de linho e com mangas plissadas. O vestido era constituído por um tubo de tecido que formava o corpo da peça e, à ela foram adicionadas duas mangas. Detalhe: o plissado não era feito a partir das dobras nas peças, mas de resina. (Fonte: site sanduíche de algodão).
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O ato de utilizar vestimentas é muito antigo. Então vamos voltar um pouco no tempo, no período Paleolítico (do surgimento da humanidade até 8000 a.C.). Este é o primeiro e o mais extenso período que conhecemos da história da humanidade. Nele surgiram  os primeiros hominídeos, antepassados do homem moderno. E este era o modo como se vestiam.
As roupas eram feitas com peles de animais e as mulheres que as confeccionavam, eram coloridas e tinham vários enfeites. Elas limpavam e curtiam essa pele até deixa-las bem macias. Usavam agulha de osso e fios de costura eram tendões, tripas secas ou tirinhas de couro. Eles também faziam joias e adornos de âmbar ,marfim e conchas. 
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Já no período Neolítico (de 8000 a.C. até 5000 a.C.), época em que o homem já havia aprendido o cultivo da agricultura e consequentemente poderia se estabelecer em apenas um local, produzir coisas novas, e porque não dizer "roupas novas". 
O linho e a lã foram cultivados e tratados a princípio com a técnica de feltragem. Depois surge a tecelagem, substituindo as peles de animais como matéria-prima.
Produziam saiotes e outras peças decorados com franjas, conchas, sementes, pedras coloridas, garras, dentes de animais e etc.
As roupas usadas nesse período Neolítico podem ser ilustradas pela figura do homem de Ötzi, o homem da idade do gelo, mesmo que ele não tenha sido britânico e nem vivido no período Neolítico, mas sim, um pouco mais tarde, na Idade do Cobre.
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Reconstituição das roupas do homem de Ötzi, o homem do gelo, que viveu provavelmente cerca 33.000 A.C na Era Calcolítica (Idade do Cobre), morto com cerca de 45 anos de idade.
Saia de cordas, terminado em franjas, fechada em torno da cintura com um tecido. Cinto com disco de metal. Roupas encontradas na tumba de Egtved, início da Idade do Bronze, Museu Nacional, Copenhague, Dinamarca.
Roupa Masculina: Túnica em peça única, mais ou menos retangular, presa aos ombros, encontrada em Trindhöj, Museu Nacional, Copenhague, Dinamarca.
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A Moda no Século XVIII
Este é o século dos exageros. Com seus penteados altíssimos e vestidos bufantes, afogadas entre babados e rendas, as mulheres das Cortes pareciam peças de arquitetura. Fora dos palácios, as mulheres comuns reproduziam esses estilos com volumes menos extravagantes, buscando uma silhueta mais prática e, ainda assim, elegante e digna
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O Estilo Rococó (1690/1789)
Primava pelo exagero e pela ostentação, esse estilo teve sua expressão nas artes, arquitetura e moda. O nome rococó tem origem nas palavras francesas rocaille (pequenas pedras) e coquilles (conchas), o estilo caracteriza-se pela presença de volume e de muitos ornamentos. 
A Moda no Século XIX
As roupas nessa época foram influenciadas pelo Neoclássico, após a Revolução Francesa em que as mulheres gostariam de abandonar os espartilhos, saiotes e saltos para adotar vestidos simples, porém essa mudança só acontece definitivamente no final do século.
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Ao longo do século XIX, a industrialização na produção de roupas e tecidos espalhou-se para outros cantos do mundo. A indústria têxtil ficou firmemente estabelecida nos Estados Unidos, França, Alemanha e no Japão.
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Aos poucos as roupas ocidentais foram substituídas pelas tradicionais. Mas algumas pessoas ainda preferiam usar roupas feitas por um artesão, quando podiam pagar. Outras pessoas, principalmente as que moravam em lugares isolados, continuaram a fabricar tecidos e roupas em casa.
Nesse século as roupas passaram a ficar mais simples e leve.
Começou a ser usado camisas e saias  ( que deveriam serem usadas juntas) e logo se tornaram tendência entre as mulheres de classe trabalhadora.
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As mulheres usavam vestidos longos, daqueles que eram cheios de saias e geralmente tinham espartilhos durante o dia, chapéus (que só eram permitidos durante o dia).
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Os vestidos de noite tinham decotes e nos pés usavam botinhas ou sapatinhos. As mais pobres também usavam vestidos, porém de um tecido menos nobre e com poucos enfeites ou saias e botinhas. Joias eram muito utilizadas e os cabelos deveriam estar no alto.
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Dentro de casa, usava-se um robe originalmente concebido como “robe de chambre” que dispensava o uso de espartilhos.
Os tecidos eram de fibras naturais como algodão, linho, lã, sedas. Mas já existiam variedades de tramas com os crepes, chamalotes, veludos, tafetás, cetins, cassas, gorgorões, etc.
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A Moda masculina no século XIX era bem formal para nós. Os homens usavam um terno (que poderia ser de vários tecidos e cores, mediante a cada ocasião) que levava colete, golas que deveriam ser bem engomadas para que o colarinho ficasse sempre no alto, chapéus e bengalas que poderiam ser usados de dia. Durante a noite usavam casacos e podiam usar cartolas. Em casa era permitido usar o famoso robe de chambre.
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A Moda no Século XX
1910
Década da 1ª  Guerra Mundial: a mulher é inserida no mercado de trabalho;​ as barras das saias e dos vestidos subiram até as canelas por um motivo funcional: é mais fácil de se movimentar assim.
Mary Phelps criou o primeiro soutien: desenvolveu uma espécie de porta-seios, tendo como materiais dois lenços, uma fita cor-de-rosa e um cordão.​
A silhueta em S deu lugar a Linha Império, que sobe a cintura para logo abaixo do busto.
Paul Poiret é um estilista francês que tem o mérito de livrar as mulheres do espartilho, fazendo releituras de quimonos e reinterpretações do quíton grego. Ele instaurou na sociedade francesa o Orientalismo, na qual adotou estilos inspirados na cultura oriental, principalmente nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial. Importava tecidos do Oriente e colocava turbantes coloridos decorados com plumas nas suas modelos.
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1920
Estampa cubista; ​
A era do jazz;​
A mulher era segura de si;​
Predominava o cabelo curto, cloche, ombro nus e sapato pulseira;​
Referências da época:​ Coco Channel;​
Madeleine Vionnet​
Vestidos soltos parecidos com sacos ou batas que terminavam no joelho, sem cintura marcada ou acinturados na altura do quadril, tecidos finos de cores pálidas, golas peter pan, blusas e saias estilo marinheiro, eram tendência nessa década.
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“ Uma moça deveria ser duas coisas: refinada e fabulosa.”​
Coco Chanel​
1930
Queda da bolsa de valores gerou uma crise mundial; uma moda mais sóbria, sofisticada com ares de recessão, imperava o desemprego;​
As curvas das mulheres foram redescobertas e expostas de maneira refinada;​
Silhueta de sereia, costas de fora, frente única, ombros largos.
Criação do Shape A com as saias godêe evasê.
As capas, boleros e luvas, que eram usados tanto no inverno quanto no verão.
Referências esportivas: a moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. 
 
Fim da 2ª Guerra mundial;
1942 a Coca-Cola chega ao Brasil.
Louis Réard, cria o 1º biquini em 46.
Silhueta Ajustada, Chapéu, turbante e saia curta;
Com a escassez da seda devido a guerra, passou-se a utilizar o tecido artificial. 
Muitas das roupas dos anos 40 tinham ombros arredondados, mangas largas, corpetes cheios com cintura moldada. Silhueta estreita e cintura marcada. As saias eram retas com pregas invertidas para facilitar o movimento. Alguns projetistas de moda inspiravam-se em ideias romantizadas de trajes camponeses e até leve inspiração medieval.
A calça passou a ser utilizada como algo utilitário, no trabalho, no campo na praia.
 
 
1940
1950
Marcados por grandes avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais;​ conhecido como “Anos dourados”;​ esbanjava glamour;​ seduzida pelo romantismo e feminilidade;​ as mulheres eram vaidosas e discretas.​ O exemplo mais concreto desse novo momento é o New Look Dior, que com sua silhueta marcada e saia volumosa, acaba por conquistar de vez os corações femininos. As roupas se avolumam e retomam sua importância na sociedade. Saltos altos, luvas, joias e acessórios de luxo estão em evidência. Estampas como o poá ganham espaço. A saia midi é ovacionada. Por outro lado, vestidos e saias curtas são vistos como sinônimo de desrespeito. 
1960
Minissaia, vestido trapézio ou tubinho, hot pants, tecido metálico, estampas variadas e ousadas, cabelos curtos e cílios bem marcados estilo boneca e pérolas, marcaram essa década
1970
O início dos anos 70 herdou o visual hippie, com suas calças boca de sino e vestidos românticos, cheio de flores e franjas. As estampas psicodélicas e coloridas, tão reproduzidas durante toda a década, tiveram origem em 1969, na famosa coleção do estilista italiano Emilio Pucci. Mas os anos 70 também foram marcados por um estilo eclético teve muitas referências de outros movimentos culturais como o Black Power e punk. O glam rock surgiu naquela época, com o look inconfundível de David Bowie. Isso, é claro, sem contar a influência das discotecas. 
1980
Ombros estruturados e, na maioria dos casos, presentes em blazers e vestidos, o brilho do metalizado, paetês e veludo molhado era essencial na hora de montar uma produção fashionista e super moderna. Conjuntinhos de alfaiataria,  cintura alta, calça baggy ombros à mostra e mix de brincos, pulseiras, colares e acessórios para o cabelo - todos juntos no mesmo look.
1990
Marcada pelo minimalismo e o estilo grunge, peças que não podiam faltar nos guarda roupas dessa década são: calça bag, vestido camponesa, camisa xadrez, tops que deixavam barriguinha à mostra, camisetas básicas, macacão estilo jardineira, blusa ou agasalho amarrado na cintura, tênis, inclusive com plataforma. Os casacos super coloridos, os macacões jeans, as calças amplas e mega estampadas, os tênis Jordan, as camisetas oversized e o boné virado para trás também marcam a época.
Calças de cintura baixa, gloss na boca, cintos diferentes, tops retos, lenço na cabeça, jeans sem bolsos, brilho e muito glitter, aplicações, conjunto de veludo, bonés, argolas e tic-tacs. 
2000
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