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CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 1 
Anotações 
 
 
MÓDULO 1 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 2 
Anotações 
 
 
MÓDULO 1 
 
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO: SUPERFÍCIE; LIMITES; 
LINHAS DE FRONTEIRA; 
PONTOS EXTREMOS 
 
O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no oeste da 
região Nordeste e tem como limites o Oceano Atlântico (N), o Piauí (L), Tocantins (S e SO) e o 
Pará (O). Um pouco Maior que a Itália e um pouco menor que a Alemanha, o estado ocupa 
uma área de 331.983,293 km². A capital é São Luís, e outras cidades importantes são Açailân-
dia, Imperatriz, Timon, Caxias, Codó, Bacabal, Balsas e Santa Inês. 
 
 Localização: Região NORDESTE; MEIO NORTE 
 Ponto mais alto: localizado na Chapada das Mangabeiras (804 metros) 
 
 
 
PONTOS EXTREMOS 
 
 Ao Norte – corresponde à foz do rio Gurupi – no município de Carutapera. 
 Ao Sul – Nascente do rio das águas quentes, Tabatinga, Mangabeira – município de 
Alto Parnaíba. 
 Ao Leste – Foz do rio Parnaíba, confluência com o Iguaraçu – município de Araioses 
 A Oeste – Confluência do rio Tocantins com o Araguaia – município de São Pedro da 
água Branca. 
 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 3 
Anotações 
 
O Maranhão é quase totalmente delimitado por água, por isso é quase uma ilha: 
 
 Ao Norte, limita com o Oceano Atlântico 
 Ao Sul, limita com os Estados do Piauí e Tocantins – linha divisória (rio Tocantins e Manoel 
A. Grande) separa MA-TO. 
 Ao Leste, limita com o estado do Piauí – linha divisória (rio Parnaíba) separa MA-PI. 
 A Oeste, limita com os estados do Pará e Tocantins – linha divisória (rio Gurupi) separa 
MA-PA. 
 
RESUMO: 
 
 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
DIVISÃO DO TERRITÓRIO MARANHENSE 
 
As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualiza-
ção da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, 
que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, 
substituíram as microrregiões. Na divisão vigente até 2017, os municípios do estado estavam 
distribuídos em 21 microrregiões e cinco mesorregiões, segundo o IBGE. 
 
 
 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 4 
Anotações 
 
 
Outra proposta de regionalização do território são as regiões ecológicas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 5 
Anotações 
ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) – 
PARQUES NACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 6 
Anotações 
o APAS 
o Delta do Parnaíba - PI, CE e MA (1996) 
o Serra de Tabatinga - MA, TO e BA (1990) 
o APA do Itapiracó - São Luís-MA 
o APA do Maracanã - São Luís – MA 
 
 PARQUES NACIONAIS 
 Parque Nacional da Chapada das Mesas 
 Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses 
 Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba 
 
 PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES 
 
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é o destino perfeito para aqueles que 
buscam aventura e contemplação da natureza!! 
Caminhar sobre as areias brancas do maior campo de dunas do Brasil, se refrescar 
em lagoas de água cristalina e observar o pôr-do-sol são experiências únicas que você levará 
para o resto da vida. Tudo isso com a emoção de um passeio fora de estrada em veículos 4x4 
credenciados especialmente adaptados para percorrer o terreno arenoso e alagado da restinga 
dos Lençóis Maranhenses. Aqueles que preferem caminhadas longas e interação com comuni-
dades tradicionais, podem ainda se aventurar a atravessar o campo de dunas e ter a experiên-
cia de pernoitar nos oásis do “deserto brasileiro”. 
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado no litoral oriental do estado 
do Maranhão, é o principal destino indutor do turismo no estado. Está inserido no Cerrado mas 
apresenta forte influência da Caatinga e da Amazônia, sendo encontradas espécies comuns 
destes 3 biomas. Em seus 155 mil hectares, abriga ecossistemas diversos e frágeis, como a 
restinga, o manguezal, e um campo de dunas que ocupa 2/3 da área total da unidade, sendo o 
principal atrativo do Parque Nacional devido as lagoas interdunares que se formam no período 
chuvoso da região.O parque está inserido em 3 municípios maranhenses, que dispõem de 
estrutura para recepção e condução de visitantes, Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz. 
 
PARQUE NACIONAL CHAPADA DAS MESAS 
 
O Parque Nacional da Chapada das Mesas foi criado, principalmente, por se tratar de 
uma área de Cerrado intocada ameaçada pela recente expansão da fronteira agrícola e side-
rúrgica no MA. Além disso, a UC protege mais de 400 nascentes de importantes cursos d'á-
gua. 
O PNCM está localizado numa região com potencial turístico reconhecido. Além das 
inúmeras chapadas tabulares de arenito (algumas com inscrições rupestres), a região da Cha-
pada das Mesas é famosa pelas inúmeras cachoeiras de águas límpidas e de temperatura 
agradável. Áreas modificadas há muito tempo e/ou com grande presença de famílias e comu-
nidades não fazem parte do Parque Nacional, por isso, a maioria dos atrativos turísticos da 
região, como a Cachoeira da Pedra Caída, Encanto Azul, Cachoeira de Santa Bárbara, Portal da 
Chapada, dentre vários outros, estão somente na área de entorno. No interior do Parque exis-
tem 2 atrativos que são explorados turisticamente há muitos anos (Cachoeira de São Romão e 
Cachoeira da Prata) e que recebem especial atenção da equipe de gestão visando a minimiza-
ção dos impactos gerados. Atualmente, a principal contribuição do PARNA ao turismo da região 
está na atuação da Brigada de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que está em seu 
segundo ano, agora com 14 brigadistas, e trabalha na UC e no entorno, preservando as áreas 
de Cerrado, as belezas naturais e conscientizando a população. O Parque Nacional da Chapada 
das Mesas ainda não está aberto à visitação, em seu entorno, contudo, existem diversos atra-
tivos, onde é possível desfrutar da natureza com respeito e consciência. 
 
(Fonte: Cadastro Nacional de Unidades de Conservação. www.mma.gov.br. Última atualização: 
29/11/2007. Acesso em: 22/04/2010). 
 
Objetivos básicos de promover o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos flo-
restais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o 
apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais. A 
região se caracteriza pela presença de singulares morros escarpados em forma de mesetas, 
esculpidos no arenito pela ação dos ventos e das chuvas, além de diversos cursos d'água com 
belíssimas cachoeiras. A vegetação de cerrado, em excelente estado de conservação, abriga 
uma fauna composta por elementos partilhados com a Amazônia e a Caatinga. A Chapada das 
Mesas já é um destino ecoturístico internacionalmente conhecido e a criação da unidade de 
conservação irá ordenar tal atividade na região. Além de viabilizar a sustentabilidade do ecotu-
rismo, o Parque Nacional da Chapada das Mesas irá ordenar a ocupação do território e prote-
gerá a cabeceira de diversos rios. 
(Fonte: Governo do Maranhão, s/data). 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Delta_do_Parna%C3%ADba
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Serra_de_Tabatinga&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=APA_do_Itapirac%C3%B3&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/APA_do_Maracan%C3%A3
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSOCDL UEMA 2020  P á g i n a | 7 
Anotações 
 
ESTADUAL DO SÍTIO RANGEDOR 
 
O Parque Estadual do Sítio do Rangedor, localizado no Município de São Luís foi criado 
pelo Decreto nº 21.797, de 15 de dezembro de 2005 a princípio na categoria de Estação Eco-
lógica. Sua categoria foi redefinida pela Lei nº 9.864, de 04 de julho de 2013, quando passou a 
integrar a categoria da unidade de proteção integral. Localiza-se no município de São Luís, 
com uma área total de 126 hectares, a Estação Ecológica do Sítio do Rangedor garante a pro-
teção de uma importante área de águas subterrâneas e funciona como reguladora climática da 
ilha de São Luís. A área abriga a fauna e flora remanescentes da urbanização da Ilha de São 
Luís, atuando, como refúgio para espécies como jacaré, raposa, cotia e diversas aves. 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO ITAPIRACÓ 
Localizada no município de São Luís, com uma área total de 322 ha (trezentos e vinte 
e dois hectares), a Área de Proteção Ambiental do Itapiracó foi criada através do Decreto Nº 
15.618 de 23 de junho de 1997. A APA abrange uma vegetação remanescente da floresta 
amazônica, abrangendo mata de galeria, que protege as nascentes do riacho Itapiracó, tem os 
seguintes limites: ao Norte, Conjunto Parque Vitória; ao Sul, Condomínio Itapiracó; a Oeste, 
Conjunto IPEM Turu; a Leste, Conjunto COHATRAC e Loteamento SOTERRA. Além da conser-
vação da fauna e da flora, a APA do Itapiracó apresenta importante papel na manutenção do 
microclima da Ilha de São Luís. Foi A Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Natu-
rais-SEMA concluiu a primeira etapa do projeto de revitalização da APA, melhorando a infraes-
trutura a fim de viabilizar uma área de passeio, com atividades educacionais, recreativas e 
ambientais para a população de São Luís. 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BAIXADA MARANHENSE 
 
Compreendendo uma área de 1.775.035 hectares, a Área de Proteção Ambiental da 
Baixada Maranhense foi criada pelo Decreto Nº 11.900 de 11 de junho de 1991, incorpora uma 
complexa interface de ecossistemas ou incluindo manguezais, babaçuais, campos abertos e 
inundáveis, uma série de bacias lacustres em sistema de “rosário”, um conjunto estuarino e 
lagunar e matas ciliares – todos abrigando rica e complexa fauna e flora aquática e terrestre, 
com destaque para ictiofauna, avifauna migratória e permanente e às variedades de espécies 
da flora local e regional considerados alguns daqueles ecossistemas como Reservas Biológicas. 
Possui características fisiográficas marcantes como terras baixas, planas inundáveis, caracteri-
zada, por campo, mata de galeria, manguezais de bacia lacustre. Em sua vegetação destacam-
se: castanheiras, gameleiras, embaúbas, cedros e babaçuais. Nas ilhas flutuantes, encontram-
se: buritis, aningas e embaúba. Na fauna encontram-se diversos animais, exemplo: as aves 
como a garça branca, a garça azul e as jaçanãs que são bem abundantes. Os mamíferos mais 
comuns são: a raposa, guariba, macaco-prego, caititu, veado, guaxinim, paca e tamanduá. 
 
PARQUE ESTADUAL DO BACANGA 
 
O Parque Estadual do Bacanga foi criado pelo Decreto Nº 7.545, de 07 de março de 
1980, com uma área de 2.633 hectares. O Parque preserva uma parte da floresta amazônica 
protetora dos mananciais, que alimentam a represa do batatã, responsável por um terço do 
abastecimento da Ilha de são Luís. O Parque está localizado a Sudoeste do centro urbano, 
entre a margem direita do Rio Bacanga e a região do maracanã. Sua vegetação apresenta 
árvores como o angelim, a barrigudeira, o babaçu, o buriti e muitas árvores frutíferas. Na 
fauna, encontram-se animais como bicho-preguiça , cotias e várias espécies de aves, como o 
pica-pau amarelo, maracanã-do-buriti e gavião-da-calda-branca. 
 
PARQUE ESTADUAL DO MIRADOR 
 
O Parque Estadual do Mirador encontra-se a 500 km de distância da capital São Luís, 
foi criado através do Decreto nº 7.641/80 de junho de 1980 e teve seus limites redefinidos 
pela Lei Estadual Nº 8.958 de 08 de maio de 2009, com uma área de 766.781,00 mil hectares. 
O Parque Estadual do Mirador protege as nascentes dos rios Alpercatas e Itapecuru, na Região 
Centro-Meridional do Maranhão. Destacam-se na sua vegetação as árvores de pequeno porte, 
retorcida de casca grossa, típicas do cerrado, entre elas: pau-terra, pequi, lobeira, murici, 
sucupira e jatobá. A mata ciliar é constituída principalmente por palmeiras de buriti. Entre as 
espécies da fauna, podem ser encontradas algumas ameaçadas de extinção como: urubu-rei, 
tatu-canastra e cachorro-do-mato-vinagre. Outras espécies importantes são: papagaios, peri-
quitos, pedrizes, seriemas, gatos maracajás, veados cobras e tatus. 
 
 
 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 8 
Anotações 
 
PARQUE ESTADUAL MARINHO DO PARCEL DE MANUEL LUÍS 
 
 
Maior banco de corais da América do Sul, o Parque Estadual Marinho do Parcel de 
Manuel Luís foi criado pelo Decreto Nº 11.902 de 11 de junho de 1991. Com uma área de 46 
mil ha, localiza-se no Litoral Ocidental do Estado, a 45 milhas náuticas da costa maranhense, 
no município de Cururupu, sendo que o local mais próximo, em terra firme é a ilha de Bate 
Vento na Resex de Cururupu. Com relação a São Luís, o Parque dista cerca de 100 milhas, ao 
norte da Baía de São Marcos, tendo como ponto mais próximo (50 milhas), a ilha dos Lençóis. 
Nas formações coralinas observa-se grande variedade de peixes multicoloridos, como peixe-
papagai, sargentino, peixe-borboleta e outros de maior porte, como meros e garoupas, além 
de tartarugas marinhas. 
 
PARQUE ESTADUAL MARINHO BANCO DO ÁLVARO 
 
Essa Unidade foi criada pela Lei Nº 10.172, de 12 de dezembro de 2014, com períme-
tro de 45.274,73 hectares. 
 
PARQUE ESTADUAL MARINHO BANCO DO TAROL 
 
Possui o perímetro de 34.229,40 hectares e foi criado pela Lei Nº 10.171, de 12 de 
dezembro de 2014. 
O Parque Estadual Marinho Banco do Álvaro e o Parque Estadual Marinho Banco do 
Tarol tem como objetivo a proteção ambiental, estimulando a educação ambiental e a pesquisa 
científica de seus atributos ambientais. 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA DA FOZ DO RIO PREGUIÇAS – PEQUENOS 
LENÇÓIS, REGIÃO LAGUNAR ADJACENTE 
 
Criada a partir do Decreto 11.899 de 11 de junho de 1991, abrange parte dos municí-
pios de Barreirinhas, Tutóia e Araioses, num total de 269.684,3 hectares. A Área de Proteção 
Ambiental da Foz do Rio Preguiças – Pequenos Lençóis está localizada no Litoral Oriental Ma-
ranhense, da foz do Rio preguiças a foz do Rio Parnaíba. Possui relevos planos, cordões de 
dunas, ilhas sedimentares e sistemas deltaicos estuarinos, e lagunares. Diferencia-se do Par-
que Nacional dos Lençóis Maranhenses, por ter um litoral mais recortado e uma vegetação 
bem mais abundante. 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DAS REENTRÂNCIAS MARANHENSES 
 
A Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses está localizada no litoral 
ocidental maranhense, de Alcântara até a foz do Rio Gurupi, englobando os municípios de 
Cedral, Guimarães, Mirinzal, Bequimão, Cândido Mendes, Cedral, Porto Rico do Maranhão, 
Apicum-Açu, Serrano do Maranhão, Turiaçu, Luís Domingues, Godofredo Viana, Cururupu, 
Bacuri, Carutapera e Alcântara. A APA foi criada pelo Decreto Nº 11.901 de 11 de junho de 
1991 e ocupa uma área de aproximadamente 2.681.911,2 km² (dois millhões, seiscentos e 
oitenta e um mil, novecentos e onze vírgula dois hectares). A região costeira é bastante recor-
tada de baías, enseadas e estuários. Possui extensos manguezais com elevada produtividade 
pesqueira, há abundância de aves litorâneas, como o guará que nidifica e reproduz na Ilha do 
Cajual, em Alcântara. Entre os mamíferos encontramos o boto e o peixe-boi. 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO MARACANÃ 
 
Com 1.831 hectares, a Área de Proteção Ambiental do Maracanã foi criada pelo De-
creto 12.103 de 01 de outubro de 1991 e limita-se ao norte com o Parque Estadual do Bacan-
ga e ao Sul com o Rio Grande. Essa regiãofica a 18 Km do centro de São Luís e apresenta 
florestas de galerias entremeadas por igarapés de água doce, terras baixas e formações, coli-
nosas. Possui típica vegetação de várzea, predominando juçara, babaçu. A fauna apresenta 
espécies como: juritis, rolinhas e pipiras-azuis. 
 
APA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA DE UPAON-AÇU – MIRITIBA – ALTO DO RIO 
PREGUIÇAS 
 
Localizada no Litoral Oriental e Golfão Maranhense, a Área de Proteção Ambiental de 
Upaon - Açu - Miritiba - Alto do Rio Preguiças possui uma área de aproximadamente 1.535.310 
ha (hum milhão, quinhentos e trinta e cinco mil, trezentos e dez hectares). A APA foi criada 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 9 
Anotações 
pelo Decreto Nº 12.428 de 05 de junho de 1992, é uma região caracterizada pelas formações 
pioneiras representadas pela vegetação de mangue e restinga, cerrado e áreas de contato 
floresta decidual/cerrado/caatinga. 
É uma região que apresenta uma rica biodiversidade, tanto da fauna quanto da flora. 
Pode-se encontrar vegetação de restinga, cerrado e caatinga como alecrim-da-praia (Bulbos-
tyllscapillaris C. B. Clarck), babaçu-do-cerrado (Orbignyaoleifera) e sabiá (Mimosa caesaipiniae-
foliaBenth), respectivamente. Já a fauna é representada pelo peixe-boi marinho (Trichechus 
manatus), pela avifauna, tanto residente como migratória como, marrecas, pernaltas, maçari-
cos, batuíras, entre outras. As principais espécies da ictiofauna são a tainha, a sardinha, a 
pescada, a serra, o bandeirado e o camurupim. 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA NASCENTE DO RIO DAS BALSAS 
 
Localizada no sul do estado do Maranhão, entre a Serra do Penitente e a Chapada das 
Mangabeiras, com área estimada em 655. 200 ha. (seiscentos e cinquenta e cinco mil e duzen-
tos hectares), foi criada pelo Decreto Nº 14.968 de 20 de março de 1996. A princípio a Unida-
de foi criada como Reserva de Recursos Naturais da Nascente do Rio das Balsas, porém de 
acordo com o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza do Maranhão – 
SEUC, CAPÍTULO: XIII, Art. 85 e § 1º a categoria Reserva de Recursos Naturais passa a ser 
Área de Proteção Ambiental. A APA abriga as nascentes do Rio das Balsas e sua criação visou 
assegurar a qualidade das águas e a proteção da biodiversidade típica dos cerrados maranhen-
ses. 
 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DOS MORROS GARAPENSES 
 
Á área de Proteção Ambiental dos Morros Garapenses está localizada entre os municí-
pios de Buriti, Duque Bacelar, Afonso Cunha e Coelho Neto. A APA foi criada a partir do Decre-
to Nº 25.087 de 31 de dezembro de 2008 e possui área de 375,00m² (trezentos e setenta e 
cinco metros quadrados) e perímetro de 80,00 metros (oitenta metros). Entre seus objetivos, 
está à preservação de um dos maiores sítios paleobotânicos do Brasil e das características 
geoambientais do Cerrado Norte-Maranhense e das Matas dos Cocais, do Leste do Estado. 
Compreende um domínio de natureza bastante frágil, com grande predisposição à extinção da 
fauna e flora. 
 
PARQUE ECOLÓGICO ESTADUAL DA LAGOA DA JANSEN 
 
A Lagoa da Jansen foi transformada em Parque Ecológico através do Decreto Nº 4878 
de 23 de junho de 1988, com área total de 196,9650 há, para fins de “uso público, diversões, 
esportes e áreas verdes dentro dos limites a serem fixados pelo Poder Público”. A Lagoa da 
Jansen se encontra em uma região urbanizada, localizada no município de São Luís, capital do 
Estado do Maranhão, entre os bairros do São Francisco, Ponta D’areia, Renascença I e II, e 
Ponta do Farol, totalmente habitada em seu perímetro marginal, rodeada por pavimentação de 
calçadas, ciclovias e estradas asfaltadas. Em seu entorno encontram-se moradias em forma de 
casa e edifícios, além de prédios comerciais, bares e restaurantes. Apesar de todos os impac-
tos que sofre a laguna, esta ainda abriga grande diversidade de espécimes da fauna, com 
relação à ictiologia é composta de herbívoros, onívoros e a maioria de carnívoros, além disso, 
existe uma maioria de peixes migradores/colonizadores, que utilizam a laguna, provavelmente, 
como refúgio sazonal. Também foi observado a presença de jacarés, jiboias (Boa constrictor), 
iguanas (Iguana iguana) e morcegos. Com relação à avifauna foi observado a presença de 
batuíra, jaçanã, gaivota, trinta-pernilongo, talha-mar, maçarico entre outros. 
 
Disponível em: 
http://www.sema.ma.gov.br/conteudo?/430/Unidades_de_Conserva
%C3%A7%C3%A3o Acesso em 07 jun. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.sema.ma.gov.br/conteudo?/430/Unidades_de_Conserva%C3%A7%C3%A3o
http://www.sema.ma.gov.br/conteudo?/430/Unidades_de_Conserva%C3%A7%C3%A3o
 
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Anotações 
 
 
CLIMAS DO MARANHÃO: 
PLUVIOSIDADE E TEMPERATURA 
 
 
 
 
 
A massa Equatorial Atlântica forma os vento alísios de nordeste, cujos deslocamentos me-
ridionais mais importantes ocorrem no verão-outono. Sua atuação determina, para o norte do 
Brasil, o regime pluviométrico denominado de Equatorial marítimo com totais pluviométricos 
que variam entre 1.000 e 1.600 mm. 
 
 CURSO CDL UEMA 2021 (GEOGRAFIA DO MARANHÃO) 
 
CURSO CDL UEMA 2020  P á g i n a | 11 
Anotações 
A Massa Equatorial Continental origina-se na região equatorial amazônica sendo marcada, 
portanto, pelas baixas pressões e por ser uma área continental muito aquecida. Apresenta-se, 
portanto, instável e portadora de elevadas temperaturas e umidade. As amplitudes térmicas, 
diária e anual, são geralmente baixas. No verão, as calmarias e os ventos fracos atraem os 
ventos oceânicos e alísios provocando precipitações abundantes, do tipo convectivas, denomi-
nadas de aguaceiros tropicais. 
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é uma linha de instabilidade resultante 
da convergência das massas de ar Equatorial Atlântica e Equatorial Continental. Situada nas 
proximidades do Equador geográfico, para ela convergem os ventos constantes denominados 
de alísios de nordeste, quando procedentes do hemisfério norte, ou de sudeste quando reali-
zam o percurso sul-norte. 
De um modo geral não se pode falar de grandes variações nos componentes climáticos do 
Estado, especialmente da amplitude térmica, onde as medias térmicas acima de 24º C são 
comuns, assim como chuvas de verão e outono, com índices pluviométricos superiores a 1.200 
mm. 
 
1. As precipitações diminuem de oeste para leste em função das modificações das carac-
terísticas da massa equatorial continental em seu deslocamento oeste-leste, respon-
sável pelas chuvas intensas de verão. 
2. Os maiores índices são observados na porção noroeste do território maranhense, que 
possui características amazônicas, como em Turiaçu, com 2.196 mm anuais e Zé Do-
ca, com 1.836 mm ao ano. 
3. Comportamento semelhante ocorre na direção norte-sul: em São Luís chove, em mé-
dia 2.328 mm, graças às influencias tanto da mEc quanto da mEa. Com o ligeiro au-
mento da continentalidade e uma pequena redução das temperaturas médias a pluvi-
osidade de Barra do Corda reduz-se para 1.244 mm e para 1.288 mm, em Grajaú. 
4. Tropical: Aw – Predomina na parte centro-sul e sudeste do Maranhão. Corresponde 
ao clima que recebe a menor quantidade de chuva. A média pluviométrica anual é da 
ordem de 1.200 mm. As temperaturas são elevadas, com médias térmicas anuais en-
tre 25 e 27 °C. Sob este clima a vegetação dominante é o cerrado. Montes (1997; p. 
33) considera duas formações para esta parte do Maranhão: a Floresta Ombrófila, nas 
áreas um pouco mais úmidas, como Açailândia e Imperatriz e a da Floresta Estacio-
nal, onde decresce a pluviosidade, como na região de Grajaú (Figura 9). 
5. Tropical úmido: Aw’ – Clima predominante na maior parte do estado do Maranhão. 
Ocorre em toda a faixa litorânea, na baixada, no nordeste e na região dos cocais, on-
de está situado o municípios de Caxias.Caracteriza-se por apresentar índices pluvio-
métricos regulares entre 1.600 e 1.800 mm. As temperaturas, mínimas, médias e má-
ximas, são normalmente elevadas. 
 
A média anual é superior a 24 °C. 
 
 O oeste maranhense está dentro da área de atuação do CLIMA EQUATORIAL com 
médias pluviométricas e térmicas altas. Já na maior parte do Estado, se manifesta o 
CLIMA TROPICAL com chuvas distribuídas nos primeiros meses do ano, mas o estado 
não sofre com períodos de seca. 
 
• No território maranhense, observamos a fidelidade às características da tro-
picalidade, entre as quais destacam-se no contexto natural: 
• Elevadas temperaturas durante o ano 
• Alto índice pluviométrico 
• Dias e noites com a mesma duração 
• Existência prática de apenas uma estação do ano – o verão. 
 
 
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Anotações 
 
 
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS: 
FLORESTA, CERRADO E COCAIS 
 
 
1. Amazônico 
2. Caatingas 
3. Cerrados 
4. Mares de Morros 
5. Araucárias 
6. Pradarias 
 
 
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Anotações 
 
 
 
 
A vegetação presente no Maranhão reflete os aspectos transicionais entre o clima su-
perúmido característico da região Norte e da Região Nordeste, com aspectos de semiárido. Em 
virtude dessa posição, as condições edafoclimáticas do Estado ocorrem com grande variabili-
dade, proporcionando o surgimento de diversos ecossistemas. No Maranhão vamos encontrar 
desde ambientes salinos, com presença de manguezais, vegetação secundária, grandes áreas 
com babaçuais, até vegetação de grande porte com características do sistema amazônico. 
 
 
 
 Amazônia: Predominante no oeste do Estado e encontra-se muito devastada em 
consequência das siderúgicas de ferro gusa. 
 
 
 
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Anotações 
 Esta imagem é parte da publicação "Amazônia Maranhense: diversidade e conserva-
ção". Bioma no Maranhão recebe pouca atenção do poder público, da ciência e da população 
maranhense. Crédito: Divulgação/Goeldi 
 
 Disponível em: https://www.oeco.org.br/reportagens/25649-amazonia-maranhense-
requer-atencao-para-continuar-existindo/ Acesso em 31 jul. 2018 
 
 Cocais: Mata característica do Maranhão onde predomina o babaçu e carnaúba. Cobre a 
parte central do Estado. 
 
 
Disponível em: https://fradeonline.blogspot.com/2015/03/Easpectos-da-mata-dos-cocais.html. 
Acesso em 31 jul. 2018 
 
 
 Campos: Próxima ao Golfão Maranhense, tem como característica vegetação herbácea 
alagável pelos rios e lagos da Baixada Maranhense. 
 
 
Disponível em: http://oimparcialblog.com.br/bastidores/2015/12/28/baixada-maranhense-a-
beira-de-um-colapso/. Acesso em 31 jul. 2018 
 
 Mangues: Predominam no litoral maranhense desde a foz do Gurupi até a foz do Periá. 
 
 
Disponível em: https://oimparcial.com.br/cidades/2018/04/voce-sabia-area-de-mangue-do-
maranhao-e-a-maior-do-brasil/. Acesso em 31 jul. 2018 
 
 
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Anotações 
 Cerrado: vegetação predominante no Maranhão. Formada por árvores de porte médio e 
vegetação rasteira. 
 
 
 
Disponível em: http://www.suacidade.com/20120810/cerrado-maranhense-ameacado-por-
focos-de-incendio. Acesso em 31 jul. 2018 
 
 
 
 
 
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Anotações 
 
 
 
 
 
 
 
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Anotações 
 
 
 QUESTÕES – MÓDULO 1 
 
01. (IGO TIAGO 2018) Com relação à superfície do Maranhão, marque a alternativa INCOR-
RETA: 
 
a) Com uma área de 331.983 km2, o Maranhão ocupa a oitavo lugar no cenário nacional 
e o segundo no cenário nordestino. 
b) O Ponto mais altodo estado fica localizado na Chapada das Mangabeiras (804 metros) 
c) O litoral do Maranhão possui 640 km de extensão e vai da foz do rio Gurupi até a foz 
do rio Periá. 
d) O estado possui o 2º maio litoral do Nordeste e do Brasil. 
 
02. (FSADU) A primeira divisão regional do Estado do Maranhão foi elaborada pela Superin-
tendência de Desenvolvimento do Maranhão, em 1970. No mesmo ano, o IBGE propôs a 
divisão do Maranhão em: 
 
a) 5 macrorregiões e 21 microrregiões. 
b) 6 mesorregiões e 22 microrregiões. 
c) 5 mesorregiões e 21 microrregiões. 
d) 6 macrorregiões e 21 mesorregiões. 
e) 5 mesorregiões e 21 macrorregiões. 
 
 
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Anotações 
03. (FSADU) Em que Microrregião Maranhense o Caju deixa de ser um produto nativo de 
plantação doméstica e passa a adquirir um perfil de produto agrícola com alto valor co-
mercial na sua produção de castanha? 
 
a) Microrregião Aglomeração Urbana de São Luís 
b) Microrregião dos Lençóis Maranhenses 
c) Microrregião da Baixada Maranhense 
d) Microrregião do Médio Mearim 
e) Microrregião Gerais de Balsas 
 
A divisão do Brasil de acordo com o IBGE considera 5 macrorregiões brasi-
leiras, sendo que em cada estado podemos dividir as mesorregiões e as microrregi-
ões. Esse critério leva em consideração como condicionante o quadro natural e 
como determinante o quadro social. As redes e os fluxos são considerados os eixos 
de articulação dos lugares. Sobre essas divisões e a organização do espaço mara-
nhense, responda as questões que se seguem. 
 
04. Maranhão se insere na região Nordeste, na sub-região Meio Norte, e apresenta 5 Mesor-
regiões e 21 Microrregiões. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
05. A mesorregião do Centro maranhense abrange o vale do médio Mearim, caracteriza-se por 
ser uma das mais antigas áreas de colonização e povoamento do interior maranhense; a 
agricultura, a Pecuária e a extração do Babaçu na área de Cocais são as principais ativida-
des econômicas nela desenvolvidas. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
06. A mesorregião do Oeste maranhense é onde encontramos algumas poucas manchas de 
carrascos nos vales dos rios Itapecuru e Parnaíba; nesta mesorregião, além da pecuária 
extensiva, merece destaque também a extração do Babaçu. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
07. A mesorregião econômica do Norte maranhense caracteriza-se como sendo a mais impor-
tante do Estado, nela está situada a Ilha do Upaon –Açu ou do Maranhão, engloba o Lito-
ral e a Baixada. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
08. (PAES/UEMA) Maranhão encontra-se entre os grandes polos pesqueiros nacionais, embora 
essa atividade ainda seja praticada de forma bastante primitiva com o uso de instrumen-
tos artesanais. O litoral maranhense é bastante favorável à pesca devido 
 
a) à existência de grandes berçários (mangues), à extensão de mais de 1200 quilôme-
tros de litoral, à afluência de rios que trazem nutrientes da bacia amazônica. 
b) à pouca população que mantém estoques pesqueiros significativos, aos nutrientes 
trazidos pelos rios, às grandes áreas de dunas e mangues. 
c) à extensão, à grande plataforma continental, aos estuários fluviais, às marés e cor-
rentes marinhas. 
d) à grande quantidade de manguezais, à abundância de mão-de-obra tradicional alta-
mente especializada e à facilidade em transportes favoráveis aos grandes centros 
consumidores do Centro-Sul. 
e) à facilidade de escoamento da produção para o Centro-Sul, à existência de grande li-
toral, ao grande número de barcos e a investimentos em alta tecnologia de pesca. 
 
09. (PAES/UEMA) Na Sub-bacia hidrográfica do Rio Maracanã, na Ilha do Maranhão, existem 
duas Unidades de Conservação (UCs). São elas, o Parque Estadual do Bacanga e a Área 
de Proteção Ambiental (APA) do Maracanã que sofrem impactos ambientais,apesar dos 
objetivos de proteção que as norteiam. 
 
Fonte: SÂO LUÍS (Prefeitura). Projeto Recuperação das águas degradadas de recarga e des-
carga do Aquífero Barreiras da Sub-bacia do Rio Maracanã – Nº 574484/2008. São Luís, 2011. 
 
 
 
 
 
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Anotações 
As Unidades de Conservação (UC's) foram criadas para 
 
a) utilizar os seus recursos sob quaisquer formas e processos. 
b) expressar esforços do homem para alterar as condições do ambiente. 
c) diminuir a degradação ambiental, explorando os recursos da natureza. 
d) conservar o estado de equilíbrio do ambiente e dos recursos naturais. 
e) racionalizar as intervenções em determinado lugar com foco na satisfação do homem. 
 
10. (FSADU) “A Chapada das Mesas, situada no extremo sul do Maranhão, quase na divisa 
com o estado do Tocantins, que ainda preserva trilhas aquáticas, pouco navegadas por 
ecoturistas aventureiros, é mais um daqueles segredos guardados no interior do Brasil.” 
 
(www.chapadasdasmesas.com.br) 
 
São os principais municípios maranhenses, na rota do ecoturismo, da Chapada das Me-
sas: 
 
a) Estreito, São João Paraíso e Imperatriz. 
b) Imperatriz, Balsas e Carolina. 
c) Alto Parnaíba, Porto Franco e Balsas. 
d) Carolina, Estreito e Riachão. 
e) Tasso Fragoso, Alto Parnaíba e Riachão. 
 
11. (IGO TIAGO) Observe os climogramas e marque a alternativa correta sobre os mesmos: 
 
 
 
a) ClimaEquatorial: Porção Oeste e Noroeste do estado, chove mais de 2000 mm/ano, 
com chuvas regulares e abundantes durante 9 meses no ano, é representado pelo 
segundo gráfico. 
b) Clima Tropical Úmido: centro do litoral, centro do estado, sudoeste e sul. Boa 
quantidade de chuvas, concentradas de dezembro a junho. Chove em torno de 1700 
mm/ano. É representado pelo segundo gráfico. 
c) Clima Tropical com Estação Seca: Nordeste do litoral até o Sudeste do estado. 
Chuvas nos cinco primeiros meses do ano. Em torno de 2200 
mm/ano.Érepresentadopeloprimeiro gráfico. 
d) Clima Equatorial Úmido: apresentasemelhanças com o clima da Amazônia, embora 
com menor volume de chuvas no Maranhão, é representado pelo primeiro gráfico. 
 
O Maranhão é o estado nordestino que apresenta uma variedade na sua co-
bertura vegetal. Possuindo expressiva diversidade de domínios florísticos, incluindo 
Florestas Equatoriais, Cerrados, Mata dos Cocais, Campos e Vegetação Litorânea 
(Mangues e Dunas). Em relação à cobertura vegetal do Maranhão, responda os 
itens de 12 a 16. 
 
12. A floresta equatorial está na pré-amazônia, é arbórea e densa, mas ultimamente tem sido 
devastada pela exploração madeireira para indústria de móveis e construção de casas. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
13. O cerrado é uma formação vegetal complexa no estado. Caracteriza-se por ser retorcida 
(casca grossa) e a economia nessa formação baseia-se na agricultura da soja, arroz e mi-
lho. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
 
 
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Anotações 
 
14. A mata dos cocais é característica do estado, pois as palmeiras do babaçu, da carnaúba, 
tucum, juçara e buriti são abundantes no seu território. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
15. Na baixada maranhense temos os campos de formação herbácea que sofrem inundações 
pelos vales dos rios Parnaíba e Tocantins. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
16. A vegetação litorânea é dividida em duas formações típicas: no litoral oriental temos as 
dunas e no litoral ocidental os mangues. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
CEBRASPE – UnB – 2017 
 
O estado do Maranhão é um dos dez maiores estados do Brasil e contempla 
três diferentes biomas: o Cerrado; a Amazônia e uma pequena porção do bioma 
Caatinga. Acerca desse assunto, julgue os itens seguintes. 
 
17. As dunas do litoral maranhense resultam da ação do clima semiárido presente em grande 
parte do oeste do estado. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
18. Na Floresta dos Guarás, situada no litoral maranhense a oeste da capital São Luís, estão 
alguns dos mais extensos e bem conservados manguezais do Nordeste, lugares de grande 
concentração de ninhais e dormidouros de aves como o Guará. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
19. A área de proteção ambiental dos Lençóis Maranhenses é uma reserva extrativista onde é 
permitida a exploração sustentável dos mangues e da mata de cocais pelas populações lo-
cais. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
CEBRASPE – UnB – 2017 
 
Figura I 
 
 
 
 
 
 
 
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Anotações 
Figura II 
E 
 
F. Mendonça; Dani Oliveira I. M. Climatologia: noções básicas e climas 
do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007 (com adaptações). 
 
Tendo como referência inicial as figuras precedentes e considerando que o estado do Mara-
nhão situa-se em uma região controlada por massas de ar quente, julgue os próximos itens. 
 
20. A regularidade térmica observada na cidade de São Luís aolongo do ano, conforme indica-
do na figura I, deve-se ao efeito da continentalidade. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
21. A maior pluviosidade nos meses de março e abril na porçãonorte do estado do Maranhão 
é efeito da zona de convergência intertropical (ZCIT). 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
22. Em relação à variação sazonal, na cidade de Colinas,as temperaturas do ar mais elevadas 
ocorrem entre os mesesde setembro e dezembro, em virtude das massas de ar seco. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
23. (INAZ do Pará 2018) Com nascente na serra do município de Mirador e desembocando na 
baía do arraial em São Luís, o Rio Itapecuru é o mais maranhense de todos os rios. As 
águas do Itapecuru são responsáveis por abastecer com água potável quase metade da 
população do Maranhão, cerca de 55 municípios do estado. 
 
Disponível em: <https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia...>Acesso em: 
10/04/2018, com adaptações. 
 
Apesar dessa importância, esse rio sofre um processo de degradação que é provocado, 
dentre outros fatores, pelo (a): 
 
a) Desmatamento indiscriminado das matas de cocais por comunidades extrativistas do 
babaçu. 
b) Intensa utilização de mercúrio na garimpagem do ouro praticada nos seus principais 
afluentes. 
c) Prática intensiva da pesca artesanal voltada à exportação, realizada no curso médio e 
nas proximidades da sua foz. 
d) Desmatamento praticado nas suas margens e a contaminação pelo lançamento de li-
xo e esgoto devido à expansão urbana. 
e) Implantação recente de polos industriais em suas margens a exemplo da empresa 
Alumar (Consórcio de Alumínio do Maranhão S.A.). 
 
 
 
 
 
 
 
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Anotações 
 
24. (CESPE 2017) O clima quente e úmido do estado do Maranhão deve-se à 
 
a) proximidade com o Equador, o que garante a expressiva incidência solar durante todo 
o ano e, consequentemente, altas temperaturas. 
b) alta latitude em que o estado se situa, o que facilita a entrada de ventos alísios, car-
regados de umidade e responsáveis pelas chuvas. 
c) faixa litorânea maranhense, que impede a presença de clima seco. 
d) topografia do estado, que favorece o aquecimento adiabático e a evaporação da umi-
dade do ar, o que promove altos índices pluviométricos. 
e) presença da floresta tropical amazônica, que recobre a maior parte do estado e é res-
ponsável pelas chuvas abundantes. 
 
25. (PAS – UEMA 2019) 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO – MÓDULO 1 
1 – C 8 – C 15 – E 22 – C 
2 – C 9 – D 16 – C 23 – D 
3 – B 10 – D 17 – E 24 – A 
4 – C 11 – D 18 – C 25 – C 
5 – C 12 – C 19 – E 
6 – E 13 – C 20 – E 
7 – C 14 – C 21 – C

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