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FP103 – Fundamentos da educação especial: processos de atenção à diversidade
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
Nomes e sobrenomes dos estudantes:
Cassilca Aida Cangongo /AOFPMME4927262
 Etelvina Paulina Kopitule Kapingala / AOFPMME 5204487;
Gourgel Escórcio Tarciso Soquele / AOFPMME4984118; 
José Eduardo Lisboa /AOFPMME4620299.
Código: FP103
Curso: Mestrado em Educação
Grupo: 2023-15
Data: 09-01-2024
Índice
Introdução	3
O caminho para a integração	4
Conceito de necessidades educativas especiais (NEE)	5
Objetivo geral	5
Objetivos específicos	6
Metodologia	6
O uso da informática através do atendimento educacional especializado (AEE)	6
Desenvolvimento dos trabalhos no Softwares Educativos:	7
Recursos utilizados:	7
Responsáveis pelas atividades aplicadas:	8
Equipe parceira:	8
Registros de atividades realizadas e desenvolvimento da aprendizagem:	8
Avaliação	8
Conclusão	9
Referências	10
Introdução
A integração visa unificar a educação regular com a educação especial, oferecendo um conjunto de serviços a todas as crianças, em função das suas necessidades de aprendizagem, uma vez que a integração implica que crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) devam ser matriculadas numa escola regular e, também, as que frequentem os Centros de Ensino Especial possam ir para escolas regulares, numa modalidade de integração, com vista a favorecer a integração na fase adulta.
O atendimento educativo dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) tem vindo a evoluir ao longo dos tempos, reflectindo os diversos contextos culturais e políticos de cada época. Consequentemente, a intervenção educativa dos alunos com problemas começa a ser entendida como um conjunto de necessidades específicas de educação, cuja identificação e intervenção deve acontecer o mais precocemente possível, baseando-se a avaliação nas competências e potencialidades do aluno, em oposição aos aspectos clínicos.
Assim, ao falarmos de alunos com NEE, deixamos de falar no sentido de uma necessidade específica que se pode atribuir exclusivamente ao aluno, mas também às interacções desta com o meio ambiente.
Contudo, sabemos que não basta colocar um aluno com NEE numa sala do ensino regular, sobretudo se ele tiver uma problemática grave, para se poder afirmar que ele está incluído. Ele só estará de facto, se tiver condições físicas e humanas, se existir empenho e disponibilidade por parte dos agentes educativos, se lhe forem criadas oportunidades para interagir com os seus pares sem problemas, partilhando os mesmos espaços e proporcionando-lhe estímulos que facilitem o seu processo de ensino/aprendizagem. Por conseguinte, incluir alunos com NEE requer uma intervenção educativa que possibilite o seu progresso na escola, o que, dependendo da problemática, implica alterações a nível do currículo, das estratégias e dos recursos, que, por vezes, não são fáceis de concretizar se a sala de aula continuar tradicional.
Desta forma, compete à escola inclusiva criar as condições e proporcionar os meios adequados, para que todas as crianças se possam desenvolver o mais harmoniosamente possível, independentemente das suas necessidades específicas.
Considerando que a integração é a união da educação regular com a educação especial, no presente trabalho abordar-se-á situações ligadas ao processo de integração: alunos com Necessidades Especiais, os teóricos desta perspectivas e suas ideias principais.
O caminho para a integração
Para melhor compreensão da questão em estudo, torna-se necessário a especificação de alguns conceitos. Para o efeito, considerando aquilo que determina a norma, à luz da legislação escolar em vigor no país, o Decreto Presidencial n.º 20/11, de 18 de Janeiro, que Aprova o Estatuto da Modalidade de Educação Especial, é por excelência uma das fontes para o enquadramento conceptual do assunto em estudo.
Assim, no seu número 1 do Artigo 3.º deste decreto define-se a Educação Especial como “a modalidade de ensino transversal que disponibiliza recursos específicos para o atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais”. 
Ao passo que NEE (Necessidades Educativas Especiais) “são as demandas exclusivas dos sujeitos que, para aprender o que é esperado para o seu grupo de referência, precisam de diferentes formas de interacção pedagógica e/ou suportes adicionais tais como recursos, metodologia e currículos adaptados, bem como tempo diferenciados, durante todo ou parte do seu percurso escolar”.
Desta definição entende-se que o aluno com NEE é aquele que no processo de ensino-aprendizagem carece de demandas exclusivas para aprender o que é esperado para o seu grupo de referência e que necessita de formas de interacção pedagógica diferenciadas no período da formação.
Justificativa
Segundo a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994, P.6), “Existe o consenso crescente de que as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ser incluídos nas estruturas educativas destinadas a maioria das crianças, jovens o que conduziu ao conceito da escola inclusiva”. 
Mediante a este encaminhamento a educação faz um árduo caminho na luta pela inclusão, das pessoas com necessidades educacionais especiais – NEE, onde resgatam e reforçam o sentimento humano, na luta da educação para todos, independentemente de qualquer condição natural ou adquirida; pois têm surgido muitos paradigmas sobre qual melhor maneira destas pessoas serem alcançadas através da educação podendo desenvolver suas habilidades e aprendizado para a vida inteira. 
Pois, pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - NEE, não devem ser tirados o direito de ser trabalhar em grupo, para melhorar o desenvolvimento de suas competências gerais, como trabalho em grupo, comunicação oral e escrita, o uso de tecnologias da informação, a comunicação e habilidade intelectual para o sucesso da aprendizagem; independentemente das suas necessidades. 
Com isso, nossa pesquisa traz a necessidade de rever esses valores, posturas, concepções para chegamos ao Ápice: que é mudar! Mudança essa, que uma pessoa seja cadeirante e não aleijada, pois o preconceito e a discriminação trás para os alunos a sensação de viver em uma sociedade repleta de diversidade: étnico-racial, religiosa e cultural.
Sanches (2005), afirma que gerar uma escola inclusiva se constitui em um grande desafio da educação atual. Segundo a autora, vivenciar uma educação inclusiva “Leva a escola a responsabilidade de excluir para incluir e de educar a diversidade dos seus públicos, numa perspectiva de sucesso de todos, pois cada um, independentemente da sua cor, raça, cultura, religião, deficiência metal, psicológica ou física”. (Sanches,2005. P.128).
Com tudo, em todos os momentos, se faz necessário compreender, que para conseguimos vivenciar essa mudança, a escola precisa ser um espaço democrático, que humanize a aprendizagem e assegure, o desenvolvimento de todos os alunos, para esse trabalho temos como foco a deficiência Motora.
Conceito de necessidades educativas especiais (NEE)
Segundo Miranda Correia (2012) as NEE dizem respeito a um conjunto de fatores de risco ou de ordem intelectual, emocional e física que podem afetar a capacidade de um aluno em atingir o seu potencial máximo no que concerne à aprendizagem, académica e sócio emocional. Na perspectiva do autor estes fatores podem afetar uma ou mais áreas do funcionamento do aluno e podem ser mais ou menos visíveis ou, como sublinha, podem, assim, originar “incapacidades” ou “talentos”.
A deficiência é subdividida em quatro modalidades principais: física, psíquicas, sensoriais e intelectual com tudo, a nossa pesquisa encontramos as limitações de mobilidade, habilidade motora reduzidas e diversidade funcional física, o termo que privilegia o movimento da vida independente das dificuldades existente e temos como campo de ação o Liceu Rei Ndunduma, Cuito-Bié. 
Objetivo geral
Desenvolver uma cultura de respeito as diferenças, criando possibilidade de acesso as pessoas com Deficiência Motora, e desenvolvendo estratégias que ajudem a transformara escola em um espaço inclusivo, imprescindível em que as estratégias pedagógicas sejam diversificadas, com base nos interesses, habilidades e necessidades de cada um. Tornando-se viável a participação efetiva, em igualdade de oportunidades, para o pleno desenvolvimento de todos.
Objetivos específicos
· Conhecer novas formas e metodologias de trabalho na diversidade que permitem o aprendizado em diferentes formatos; favorecendo aos alunos o desenvolvimento de suas habilidades e proporcionar o apoio necessário ás suas dificuldades motoras;
· Explorar projeto educativos com base no estudo de caso de um aluno com necessidades educativas especiais – NEE, associadas á deficiências motora, para superar suas dificuldades nas seguintes áreas: cognitiva, sócio educacional, acessibilidade e motora;
· Estimular o desenvolvimento cognitivo para que se perceba capaz de aprender acreditando em si e em suas potencialidades;
· Utilizar as novas tecnologias, para que permita maiores interação do grupo, onde o aluno, seja incluído no processo.
Metodologia
Segundo Blanco (2015, p.18) os professores devem oferecer uma variedade de atividades e materiais que permitem que determinados conteúdos funcionem com diferentes graus de complexidade e até mesmo com conteúdo diferente. A mesma atividade pode abordar diferentes conteúdos e inversamente o mesmo o mesmo conteúdo pode ser trabalhado através de várias atividades. 
O uso da informática através do atendimento educacional especializado (AEE)
A tecnologia assistiva é um recurso ou uma estratégia utilizada para ampliar ou possibilitar a execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com deficiência. Na perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva é voltada a favorecer a participação do aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais comuns. São exemplos de tecnologia assistiva na escola os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade, localização, a sinalização, o mobiliário que atenda às necessidades posturais, entre outros. 
O professor fará, junto com o aluno, a identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses "problemas" e identificando as "habilidades do aluno", o professor pesquisará e implementará recursos ou estratégias que o auxiliarão, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola.
A era digital e tecnológica nos alcançou e seus e benefícios devem ser estendidos para a integração e inclusão dos alunos com necessidades especiais. Nas modificações existentes na contemporaneidade, surgem possibilidades para que pessoas com deficiência possam atuar de maneira relevante frente às novas tecnologias, sem que tenham qualquer prejuízo por possuírem limitações.
Nesta perspectiva os alunos atendidos nas salas de atendimento educacional especializado (AEE) têm a oportunidade de desenvolverem suas capacidades e habilidades através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), uma vez que se compreendem estas novas tecnologias como facilitadoras do processo de aprendizagem.
Frente ao presente cenário, existem inúmeros enfrentamentos para que estas ferramentas tecnológicas tenham sua eficácia atingida, principalmente por se tratar da inserção de um fato novo, que exige aos profissionais das instituições de ensino a reflexão de suas práticas pedagógicas, a fim de aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem.
Desenvolvimento dos trabalhos no Softwares Educativos:
· Os trabalhos também serão desenvolvidos por meio dos softwares educativos com jogos para desenvolvimento de habilidades motoras, tendo como exemplo a plataforma Playroom, plataforma desenvolvida para pessoas com falta de acessibilidade. Os objetivos desta plataforma são: incentivar a habilidade motora, trabalhando a interação com as demais crianças online, além da aprendizagem interação e sociabilidade. Os trabalhos serão realizados tanto individual como em duplas de alunos, para promoção da aprendizagem colaborativa (Aula interativa e colaborativa com avaliação).
Recursos utilizados: 
· Jogos estilo quebra-cabeça, dominó, Cartazes com figuras e gravuras; Alfabeto manual; Alfabeto móvel; TV; Vídeo; Computador; Internet; Cola; Tesoura; Fantoches; Pincéis de quadro branco; Massa de modelar; Material Dourado; Alfabeto ilustrado; Jornais e revistas; Réguas; Livros de histórias infantis; Jogos matemáticos; Jogos online; Tinta guache; Gesso, telas para fazer artes e pintura, lápis, borracha.
Responsáveis pelas atividades aplicadas: 
· Sala de Aula Comum: Professor Regente; Sala de Recursos Multifuncionais: Professor do atendimento educacional especializado; Família: como apoio em tarefas escolares.
Equipe parceira: 
· Profissionais do Ensino (Professor Regente e Professor do AEE), Interlocução entre sala comum e AEE; Família; Equipe Gestora; Alunos; Funcionários da escola;
· Equipe multidisciplinar (Médico, Psicopedagogo, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional).
Registros de atividades realizadas e desenvolvimento da aprendizagem: 
· Os registros serão completados após cada aula e analisados os avanços da aprendizagem quanto à autonomia, comunicabilidade, organização do pensamento, autoestima e socialização. Estes registros servirão para avaliar quanto ao seu nível de interesse, concentração, participação, rendimento escolar. Também, terá o propósito de reformular as atividades ou de avultar de acordo com o desenvolvimento alcançado. Nesses registros serão relatadas as mudanças constatadas em sala de aula, na escola e na família.
Avaliação 
As estratégias e metodologia utilizadas no decorrer das aulas, seguirão sendo avaliadas analisando a resposta dada pelo aluno, quanto ao sucesso de seu desenvolvimento. Os questionários de entrevista e avaliação pedagógica, os relatórios feitos no atendimento educacional especializado (AEE), assim como o Plano Educacional Individual, serão instrumentos que trarão mais informações e ajudarão para que os resultados sejam discutidos pelos professores Regente e AEE, assim como pela família e pelo próprio aluno. A avaliação do desempenho do aluno acontecerá continuamente junto a uma equipe multidisciplinar. 
Conclusão
Sabe-se que a diferença é inerente à condição humana e sua valorização é fundamental para a educação, com vista a inserir todas as crianças nas relações sociais. Portanto o processo de inclusão educacional é uma das grandes questões enfrentadas pela escola em nosso tempo pois envolve muitos complexos desafios que exigem a colaboração de todos para o seu enfrentamento pois a educação deve considerar a pluralidade e diversidade das ideias e da existência.
Referências
CRA (2010). Constituição da República de Angola.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca – Espanha, 1994.
Decreto Presidencial nº 20/11, de 18 de Janeiro, Diário da República, nº 11-I Série.
FUNIBER (2023). Processo formativo das pessoas com deficiência. In: Fundamentos da educação especial; Processos de atenção à diversidade. Barcelona. Espanha
Miranda, Luís Correia. (1997). Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares: Coleção Educação Especial. Porto Editora.
Sanches, I. (2005). Compreender, agir, mudar, incluir: Da investigação-acção à educação inclusiva. Revista Lusófona de Educação, 05, 127-142
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