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Cuidados Paliativos Doenças crônicas avançadas Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e Doença Renal Crônica (DRC) Aline Fátima Alves Teixeira Médica Horizontal - Equipe de Cuidados Paliativos do Hospital da Baleia Médica Assistencial - Equipe de Cuidados Paliativos domiciliares da PBH Objetivos da aula Compreender a abordagem de CP no contexto de falências orgânicas cardíacas e renais Reconhecer pacientes que se beneficiam dessa modalidade de assistência , através de escalas diagnósticas e prognósticas Identificar , avaliar, gerenciar e tratar os principais sintomas decorrentes da insuficiência cardíaca e doença renal crônica avançadas QUEDA DA TAXA DE MORTALIDADE QUEDA DA TAXA DE FECUNDIDADE AUMENTO do envelhecimento e de doenças crônicas As últimas décadas do século XX foram marcadas por uma profunda transição demográfica e epidemiológica; Maior morbidade e processo de morte lento e prolongado As pessoas estão morrendo sozinhas, com sintomas físicos não controlados e com questões psicossociais e espirituais não resolvidas. Assistência Paliativa Doenças crônicas mais comuns Segundo a OMS, 58 milhões de pessoas morrem/ano no mundo Trajetórias típicas de doenças para condições crônicas É nesse contexto desafiador de envelhecimento populacional com aumento progressivo de doenças crônicas e subsequentes falências orgânicas que o CP se apresenta como modalidade imprescindível de assistência. Quais falências orgânicas que abordaremos hoje? Insuficiência cardíaca crônica Insuficiência renal crônica São doenças graves e ameaçadoras a vida Necessitam de abordagem paliativa desde o diagnostico A grande maioria desses pacientes, em fases avançadas de doença, falecem em modalidades de SAV recebendo cuidados desproporcionais as suas condições clínicas atuais e indesejados pelo paciente Insuficiência cardíaca e Doença renal crônica Declínio funcional e progressivo Sintomas físicos e psicológicos associado É preciso prever PRECOCEMENTE toda a evolução da doença e estimular paciente e familiares a construírem as Diretivas antecipadas de vontade para elaboração do plano de cuidados Decisões técnicas são decisões médicas! As DAV devem refletir os desejos do PACIENTE .... Principio da autonomia Principio da não maleficiência Em outras palavras .... Fase de evolução da doença Chance de reversibilidade Prognóstico Funcionalidade e nutrição atual do paciente Determinará Se há indicação de SAV ou não Não podemos atribuir ao paciente ou familiar / representante legal o pesar e a responsabilidade dessa decisão O que nos respalda? DESDE 2006 O CFM RECONHECE QUE O FATO DE TERMOS UM RECURSO NÃO NOS OBRIGA A UTILIZA-LO E SUGERE QUE: Artigo 1: É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. Artigo 2: O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar. Como identificar que o paciente encontra-se em terminalidade de doença? Pergunta surpresa Avaliação da funcionalidade Avaliação de Indicadores gerais e específicos de deterioração clínica Escala NECPAL Protocolo SPICT – Indicadores gerais Protocolo SPICT – Indicadores específicos Escala de PPS Identificação do paciente com necessidade de cuidados paliativos Identificação dos critérios de gravidade e ou terminalidade da doença Construção do plano de cuidados Insuficiência cardíaca Falecem em 5 anos Doenças cardiovasculares Doenças do aparelho circulatório (principal causa de morte no mundo) Dos pacientes que necessitam de CP 38% possuem DCV OMS – prevalência de 23 milhões de pessoas no mundo (IC) Quando encaminhados - 90% estão sintomáticos ou em estágio avançado Brasil – 2 milhões de pessoas acometidas Portadores de Insuficiência cardíaca Insuficiencia cardiaca 1st Qtr 2nd Qtr 80 20 Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC) Agressão miocárdica Disfunção cardíaca Leva a Queda do DC Aumento da resposta neuro-hormonal (SNS e SRAA) Vasoconstrição, taquicardia , aumento da retenção de sódio e água Crônica Progressiva Curso variável em tempo e intensidade Incurável **Hipotensão/Hipoperfusão sistêmica Principal causa de internações hospitalares no mundo. Apresenta altas taxas de morbimortalidade Impacto importante na qualidade de vida do paciente e familiares. A cada agudização da doença o paciente perde funcionalidade significativamente! Evolução natural da Insuficiência cardíaca Atraso no reconhecimento da necessidade de CP Apesar no número crescente de cardiopatas ... Manejo inadequado de sintomas Classificação Insuficiência Cardíaca Classificação de IC pela NYHA I Sem limitação para atividade física. Atividades físicas habituais não causam fadiga, palpitações ou dispnéia II Leve limitação a atividade física. Confortável em repouso. Atividades físicas habituais causam fadiga , palpitações ou dispneia III Limitação acentuada a atividade física. Confortável em repouso. Atividades menos intensas que as habituais causam fadiga, palpitações ou dispneia. IV Incapaz de realizar qualquer atividade física sem desconforto. Sintomas de IC em repouso. Se qualquer atividade física é realizada, o desconforto aumenta. Classificação Insuficiência Cardíaca Classificação de IC pela AHA A Risco de desenvolver IC, mas ainda sem doença estrutural perceptível e sem sintomas atribuíveis a IC B Pacientes que adquiriram lesão estrutural cardíaca, mas sem sintomas atribuíveis a IC C Pacientes com lesão estrutural cardíaca e sintomas atuais ou pregressos de IC D Pacientes com sintomas refratários ao tratamento convencional IC avançada ou IC terminal Evolução da doença e piora dos sintomas/ descompensações Má aderência ao tratamento Infecções Arritimias Evolução natural da doença Prognóstico Fase 1 Fase 3 Fase 2 Estabilidade Hospitalizações mais frequentes com queda gradual da funcionalidade Deterioração clínica inexorável com período de semanas a dias de vida Principais fatores prognósticos PPS < 50 ou classe funcional NYHA III/IV Disfunção orgânica associada (principalmente síndrome cardiorrenal) Sintomas de difícil controle Caquexia cardíaca Hipoalbuminemia e/ou hiponatremia persistente BNP mantido alto Necessidade de suporte inotrópico Choques recorrentes de cardioversor-desfibrilador implantável Impossibilidade e/ou intolerância a medicamentos que modificam a doença Maior necessidade de uso de diurético ou seu uso parenteral Consideração sobre tx cardíaco ou dispositivo de assistência ventricular FE é marcador de gravidade (mas pacientes podem apresentar boa funcionalidade e longevidade com FE reduzida ) Principais sintomas associados a ICC e seu manejo DISPNÉIA DOR FADIGA DEPRESSÃO Principais sintomas associados a ICC e seu manejo É fundamental a adequação terapêutica da IC para um bom controle dos sintomas, principalmente evitando-se a hipervolemia. Melhora do DC Diminuição da atividade da Renina-Angiotensina Diminuição da hipervolemia Controle de sintomas Inotrópicos e dispositivos de assistência ventricular Diuréticos IECA e BRA Opióides e benzodiazepínicos Principais sintomas associados a ICC e seu manejo Dispnéia Mais prevalente (90% ICC avançada) Congestão pulmonar Sarcopenia Comorbidades pulmonares Medo Ansiedade Pânico Depressão Sensação de morte Para instituir tratamento: Necessidade de identificação da causa Dispnéia Principal causa: Congestão pulmonar O que fazer? Reduzir causa principal de congestão Congestão pulmonar – Diurético de alça (principalmente) Furosemida Congestão sistêmica – associação de diuréticos (atenção a viade administração – há redução de absorção intestinal) Atenção a disfunção renal - compreensão da fase da doença, prognóstico , capacidade de reversão, expectativas e metas de cuidados **Ultrafiltração para controle de sintomas ? Avaliar valores, metas de cuidados e riscos do procedimento Dispnéia Oxigenioterapia – Usado se hipoxemia documentada – no entanto estudos são controversos quanto ao benefício Morfina – Melhora a dispneia, capacidade e tolerância ao esforço. Não há consenso sobre a dose inicial padrão. Recomendado : 15 a 30 mg de morfina VO/dia Dose de resgate : 1/6 da dose diária. **Se piorar função renal – avaliar redução da dose Se componente ansioso associado **VNI pode ser considerada – facilita troca gasosa, reduz esforço inspiratório e consumo energético – valores do paciente (avaliar) Fadiga Principais sintomas associados a ICC e seu manejo Prevalencia de até 60% dos pacientes com ICC Associada a pior qualidade de vida, prognóstico e mortalidade Abordagem deve ser multiprofissional (fisioterapia, psicoterapia) Pode ser causada por redução do DC, sarcopenia, distúrbios do sono, depressão e/ou ansiedade Fases precoces: reabilitação física Fase final de vida: poupança de energia Corticóides Acetato de megestrol **Dobutamina **Digoxina Dor Principais sintomas associados a ICC e seu manejo Subdiagnosticada e subtratada Prevalência variável de 24 a 84% Natureza MULTIFATORIAL Pode ser proveniente de : angina refratária, congestão gastrointestinal , edema grave, imobilidade Dor anginosa: Betabloqueadores, BCC Dor não anginosa: Opióides/ evitar AINES (nefrotóxicos e retentores de agua e sódio) NÃO ESQUECER DO COMPONENTE DE DOR TOTAL Depressão Ocorre em até 70% dos pacientes com IC avançada Associada a maior taxa de hospitalização , pior qualidade de vida e prognóstico Quanto mais grave a depressão pior são os sintomas físicos Uso com segurança de IRRS Tricíclicos podem causar hipotensão postural ,aumento de QT e propiciar arritimias Principais sintomas associados a ICC e seu manejo Edema Atinge principalmente MMII Com a evolução da doença progride para dorso, sacro e MMSS Pode gerar complicações com lesões de pele , infecções Abordagem multiprofissional com cuidados com a pele exercícios, posicionamento de membros, métodos compressivos Tratamento: Restrição hidrossalina e uso de diuréticos Sintomas gastrointestinais Principais sintomas associados a ICC e seu manejo O baixo DC associado a congestão hepática e de alças intestinais são responsáveis pela gênese desses sintomas Náusea Metoclopramida/ bromoprida e ondasetrona **Cuidados com Haloperidol – Aumento do intervalo QT e arritmias ventriculares Constipação Associar laxativo emoliente com irritativo Ascite Associada a disfunção ventricular direita **Considerar paracentese de alívio Insuficiência renal crônica A doença renal crônica consiste na perda PROGRESSIVA e IRREVERSÍVEL da função dos rins. Doença renal Crônica Doença Renal Crônica SINTOMAS QUALIDADE DE VIDA Doença renal Crônica Doença renal Crônica Aumento do número de pacientes em diálise no mundo POPULAÇÃO EM DIÁLISE NOS EUA > 100.000 pacientes em diálise/ano aumento de 10%/década IDADE MÉDIA 64,5 ANOS 40% SÃO DIABÉTICOS 30% TEM IC OU DOENÇA CORONARIANA 10 % TEM DOENÇA CEREBROVASCULAR 9% NÃO APRESENTA COMORBIDADES MÚLTIPLAS COMORBIDADES PACIENTES EM DIÁLISE BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA IDOSOS SOMATÓRIO DE FALÊNCIAS ORGÂNICAS COM PERDA EXPRESSIVA DA FUNCIONALIDADE A diálise torna-se procedimento de difícil manejo POR ISSO... Maior consciência sobre a gravidade das doenças e prognósticos, além dos riscos e malefícios associados a diálise nesse contexto x GARANTIR O ACESSO A CUIDADOS PALIATIVOS ADEQUADOS, POIS ESSES FAZEM PARTE INTEGRAL DA ASSISTÊNCIA CLÍNICA A PACIENTES COM DRC TERMINAL. COMITÊ DE SUPORTE RENAL (2017) MANEJO CONSERVADOR ABRANGENTE OTIMIZAR QUALIDADE DE VIDA TRATAR SINAIS E SINTOMAS DA DRC FINAL SEM DIÁLISE OU TRANSPLANTE PRESERVAR A FRR PELO > TEMPO POSSÍVEL INDICAÇÕES DE MCA Pergunta surpresa com resposta negativa Queda de funcionalidade Admissões hospitalares repetidas no último ano Doença avançada, deterioração, piora dos sintomas Multicomorbidades Não indicação de SAV Ausência ou falha do TMD Perda ponderal > 10% /6 meses Desnutrição grave com albumina <2,5mg/dl INDICADORES GERAIS Baixa tolerância ou aderência a diálise Pacientes que optam não iniciar TRS, são retirados da mesma ou escolhem não retornar à diálise após perda do enxerto renal Sintomas pioram com diálise INDICADORES ESPECÍFICOS QUEM SE BENEFICIA DO MCA? x Pacientes com baixa funcionalidade e/ou Síndrome de fragilidade Idosos com > 75 anos REDUÇÃO DA TFG COMO INICIAR OS CUIDADOS AO PACIENTE COM DRC TERMINAL? COMUNICAÇÃO Prognóstico SUPERESTIMADO pode levar a tratamentos inadequados e desproporcionais A maioria dos pacientes DESEJAM saber do seu prognóstico e trajetória futura da doença Portadores de DRC – PROGNÓSTICO limitado Esclarecer que a diálise pode ser interrompida, explicar o curso provável e oferecer assistência em CP DIALISAR OU NÃO DIALISAR? Em muitos casos a diálise passa a ser procedimento de difícil manutenção clínica e com mais malefícios do que benefícios ao paciente. Muitas vezes a diálise pode potencializar a ocorrência de sintomas É importante Respeitando os princípios da BIOÉTICA: AUTONOMIA BENEFICÊNCIA NÃO MALEFICÊNCIA JUSTIÇA Discutir a não indicação de diálise ou sua interrupção MANUTENÇÃO DA VIDA? QUALIDADE DE SOBREVIDA? PROLONGAMENTO TERAPÊUTICO INÚTIL? (DISTANÁSIA) JUNTOS DEVEMOS ENTÃO REVER OS OBJETIVOS DO TRATAMENTO .... RECOMENDAÇÕES PARA INTERRUPÇÃO DE DIÁLISE Pacientes com capacidade decisória que recusam ou solicitam interrupção da diálise Pacientes que não tem mais capacidade de tomada de decisão e que já expressaram recusa em seguir com diálise ou exigem que a mesma seja interrompida Pacientes incapazes de tomar decisões e representes legais recusam continuar com a diálise ou exigem que a mesma seja interrompida Pacientes com profundos distúrbios neurológicos graves e irreversíveis Pacientes com DETERIORAÇÃO CLÍNICA E FUNCIONAL, com evidência de intolerabilidade com a diálise Condição médica impede o processo técnico porque o paciente não é capaz de cooperar ou porque está muito instável Aqueles com doenças terminais de causas não renais Aqueles com DRC 5, >75 anos e preencham dois ou mais dos seguintes critérios de mau prognóstico: - Resposta de NÃO ficaria surpreso se o paciente falecer em 6m a 1 ano - Escore de comorbidade alto - Funcionalidade prejudicada - Desnutrição crônica grave com albumina sérica < 2,5 mg/dl PACIENTES DE MAU PROGNÓSTICO OU PARA QUEM A DIÁLISE NÃO PODE SER FORNECIDA DE FORMA SEGURA E APÓS INTERROMPER A DIÁLISE OU OPTAR POR NÃO INICIAR O PROCEDIMENTO? GARANTIR AO PACIENTE ACESSO AOS CUIDADOS PALIATIVOS INFORMAR A PACIENTE E FAMILIARES O PROGNÓSTICO SOBREVIDA APÓS SUSPENSÃO TRS Média de 6-8 dias (30 dias) SOBREVIDA ESTIMADA DOS QUE DECIDIRAM NÃO INICIAR TRS Média de 6 meses (24 meses) Sintomas a paliar HIPERVOLEMIA Controle de ingesta de líquidos e sódio Diuréticos de alça DISPNÉIA SOBRECARGA DE VOLUME (Diuréticos e restrição de fluidos ) ANSIEDADE (Psicoterapia e ansiolíticos como Midazolam) ACIDOSE METABÓLICA (Bicarbornato oral 1-2 mEq/dia de 12/12h) DISFUNÇÃO CARDIOPULMONAR EAP (VNI) DOR NOCICEPTIVA E NEUROPÁTICA PARACETAMOL (3G/DIA) DIPIRONA (6G/DIA) TRAMADOL (CORRIGIDO) METADONA E FENTANIL PREGABALINA E GABAPENTINA (CORRIGIDAS) ADT OU ISRSN MORFINA COM CAUTELA, DOSES REDUZIDAS E MAIORES INTERVALOSS CODEÍNA NÃO É INDICADA NA DRC FAGIDA DEXAMETASONA 2 – 4 MG/DIA IBP ORIGEM MULTIFATORIAL E DE MANEJO DIFÍCIL PRURIDO UM DOS SINTOMAS MAIS DESCONFORTÁVEISE ASSOCIA-SE A REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA , INSÔNIA E DEPRESSÃO VIAS NÃO HISTAMINÉRGICAS ANTIHISTAMÍNICOS SÃO POUCO EFETIVOS HIDRATAÇÃO DA PELE (ÓLEOS DE BEBÊ E CREMES EMOLIENTES ) CAPSAICINA CREME 0.025 A 0,03% (2-4X/DIA) GABAPENTINA ATÉ 300 MG/DIA PREGABALINA ATÉ 75 MG/DIA MIRTAZAPINA ATÉ 15 MG/DIA **Quelantes de fósforo e análogos VIT D podem ajudar ANOREXIA MIRTAZAPINA 15MG A NOITE DEXAMETASONA 2-4 MG DE MANHÃ DISGEUSIA , XEROSTOMIA E DISTÚRBIOS DA MOTILIDADE INTESTINAL NÁUSEAS E VÔMITOS ZONA DE GATILHO UREMIA VIA DOPAMINÉRGICA ANTIDOPAMINÉRGICOS HALOPERIDOL (ATÉ 10 MG/DIA ORAL OU 5MG/DIA SC) METOCLOPRAMIDA 60 MG/DIA REFEIÇÕES REGULARES E FRACIONADAS LÍQUIDOS GELADOS ENXAGUAR CAVIDADE ORAL COM BICARBONATO DE SÓDIO E GENGIBRE DEPRESSÃO Psicoterapia Tempo hábil? Sertralina INSÔNIA HIGIENE DO SONO ATIVIDADES FÍSICAS REGULARES, QUANDO POSSÍVEL. HIPNÓTICOS DE CURTA DURAÇÃO : LORAZEPAM E ZOLPIDEM Diálise Paliativa e hemodiálise incremental – o que é e quando indicar? Diálise paliativa Procedimento que visa essencialmente controle de sintomas (dispneia) sem preocupação com parâmetros numéricos de função renal Hemodiálise incremental Modalidade de CPR cuja prescrição é ajustada para a FRR do paciente, de forma individualizada, a fim de preservá-la Considerações finais As evidênciais atuais indicam que as práticas de cuidados de fim de vida desses pacientes não condizem com as preferências destes Muitos pacientes acabam por falecer em situações de SAV e em amplo sofrimento total Identificar esses pacientes Construir plano de cuidados invidualizado e adequado aos seus valores e desejos A abordagem interdiscilplinar são essenciais para garantia da qualidade assistencial desses pacientes, além da adequação dos recursos em saúde A avaliação prognóstica, o planejamento de cuidados com antecedência, o desenvolvimento de DAV, o manejo farmacológico de sintomas, além da abordagem de aspectos sociais, sofrimento psicológico e espiritual que podem desenvolver, são ESSENCIAIS para a assistência de qualidade desses pacientes. Deixar de oferecer cuidados paliativos a esses pacientes e familiares é promover uma assistência incompleta e insuficiente. Considerações finais Obrigada ! Cuidados paliativos não é sobre morrer (apenas) é sobre como viver até la. image2.png image3.jpg image4.jpg image5.jpg image6.jpg image7.jpg image8.jpg image9.jpg image10.png image11.webp image12.jpg image13.png image14.jpg image15.jpg image16.png image17.jpeg image18.jpeg image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png Microsoft_Excel_Worksheet.xlsx Sheet1 Insuficiencia cardiaca 1st Qtr 80 2nd Qtr 20 image25.png image26.png image27.jpeg image28.jpeg image29.png image30.png image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg image37.jpeg image38.jpeg image39.jpeg image40.jpeg image41.jpeg image42.jpeg image43.png image44.jpeg image45.jpeg image46.jpeg image47.jpeg image48.jpeg image49.jpeg image50.jpeg image51.jpeg image52.jpeg image53.png image54.jpeg image55.jpeg image56.jpeg image57.png image58.jpeg image59.png image64.jpeg image60.jpeg image61.png image62.jpeg image63.jpeg image65.jpeg image66.png image67.jpeg image1.jpeg