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Professor Wagner Damazio 
1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas) 
 
 
 
 
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c)correto. A autoridade ou servidor deve comunicar à autoridade competente as situações em que 
ocorrerem os casos de impedimento, nos termos do art. 19 e parágrafo único da Lei 9.784/1999, in 
verbis: 
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade 
competente, abstendo-se de atuar. 
 Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos 
disciplinares. 
d)incorreto. Aquele que se enquadrar nos casos de impedimento do art. 18 da Lei 9.784/1999 é 
impedido de atuar no respectivo processo: Ӄ impedido de atuar em processo administrativo o 
servidor ou autoridade que (...)” 
e) incorreto. Aquele que se enquadrar nos casos de impedimento do art. 18 da Lei 9.784/1999 é 
impedido de atuar no respectivo processo: Ӄ impedido de atuar em processo administrativo o 
servidor ou autoridade que (...)” 
Gabarito: Letra C. 
 
6. 2018/VUNESP/CÂMARA DE ITAQUAQUECETUBA-SP/Procurador 
É correto afirmar a respeito da delegação e avocação da competência administrativa: 
a) as decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente essa qualidade. 
b) a legislação pátria permite, em certos casos, a transferência de todas as funções do 
delegante para o órgão delegado. 
c) a legislação brasileira não permite a delegação revogável ou por tempo indeterminado. 
d) o princípio da hierarquia, que rege a avocação, permite que a atividade avocada abranja a 
integralidade das competências do órgão inferior. 
e) praticado o ato por autoridade, que age por delegação, eventual medida judicial contra o 
ato deve ser ajuizada contra a autoridade delegante. 
Comentários 
a) correto. Nos termos do §3º, art. 14, da Lei 9.784/1999, in verbis: 
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. 
(...) 
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e 
considerar-se-ão editadas pelo delegado. 
b) incorreto. Admite-se apenas delegação de parte da competência a outros órgãos. Além disso, 
existem algumas matérias que são vedadas a delegação, como se vê a seguir: 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar 
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam 
 
 
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hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole 
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos 
colegiados aos respectivos presidentes. 
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
 I - a edição de atos de caráter normativo; 
II - a decisão de recursos administrativos; 
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. (grifos não constantes do 
original) 
c)incorreto. É admitida a delegação revogável, nos termos §2º do art. 14, da da Lei 9.784/1999, in 
verbis: 
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. 
(...) 
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. 
d)incorreto. É permitida apenas parte da avocação da competência do órgão inferior. 
e) incorreto. Depois que ocorrer a delegação de competências, a autoridade delegada responde por 
suas ações, nos termos do §3º, art. 14, da Lei 9.784/1999, in verbis: 
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. 
(...) 
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e 
considerar-se-ão editadas pelo delegado. 
Gabarito: Letra A. 
7. 2018/CESPE/TJ-CE/Juiz de Direito 
À luz da Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção correta com relação à competência administrativa 
e à relação hierárquica existente no âmbito da administração pública. 
a) A competência administrativa pode ser renunciada em hipótese de acordo entre os órgãos 
públicos envolvidos. 
b) A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é condição 
imprescindível para a delegação da competência administrativa. 
c) A delegação de competência de órgãos colegiados é possível, desde que não se trate de 
matéria de competência exclusiva, de decisão de recursos administrativos ou de edição de atos 
de caráter normativo. 
d) O ato de delegação retira a competência da autoridade delegante e confere competência 
exclusiva ao órgão delegado. 
e) A avocação temporária de competência é permitida, em caráter excepcional e por motivos 
justificados, entre órgãos da administração pública, independentemente da relação 
hierárquica estabelecida entre eles. 
 
 
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Comentários 
a) incorreto. A competência é irrenunciável, cabendo apenas a delegação e avocação, nos termos 
do art. 11 da Lei 9.784/1999, in verbis: “Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação 
legalmente admitidos.” 
b) incorreto. Não é necessário haver a subordinação entre os órgãos para ocorrer a delegação de 
competências, nos termos do caput do art. 12 da Lei 9.784/1999, in verbis: 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar 
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole 
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos 
colegiados aos respectivos presidentes. (grifos não constantes do original) 
c)correto. O tema é tratado no parágrafo único do art. 12 e incisos I, II e III do art. 13, ambos da Lei 
9.784/1999, in verbis: 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar 
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole 
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência 
dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. 
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
 I - a edição de atos de caráter normativo; 
II - a decisão de recursos administrativos; 
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. (grifos não 
constantes do original) 
d)incorreto. A competência é irrenunciável, cabendo apenas a transferência dela mediante 
delegação e avocação, nos termos dos arts. 11 e 12 da Lei 9.784/1999, in verbis: 
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída 
como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.” 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, 
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe 
sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de 
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
e) incorreto. A avocação requer que haja a relação de subordinação entre os órgãos, nos termos do 
art. 15 da Lei 9.784/1999, in verbis: “Serápermitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão 
hierarquicamente inferior.” 
Gabarito: Letra C. 
 
 
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8. 2018/CESPE/TJ-CE/Juiz de Direito 
Com relação aos princípios que regem os processos administrativos, assinale a opção correta. 
a) Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo administrativo não 
dependem de forma determinada, salvo por exigência legal. 
b) O princípio da ampla defesa impõe a participação de advogado em todas as fases do 
procedimento administrativo disciplinar. 
c) Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em processo 
administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé. 
d) A exigência de depósito de valores como condição de admissibilidade de recurso 
administrativo não viola o princípio da pluralidade de instâncias. 
e) A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos viola o 
princípio da motivação. 
Comentários 
a) correto. O princípio do formalismo moderado ou informalismo prevê que os atos do processo 
administrativo não estão sujeitos a uma forma rígida, salvo determinação legal, nos termos do art. 
22 da Lei 9.784/1999, in verbis: ”Os atos do processo administrativo não dependem de forma 
determinada senão quando a lei expressamente a exigir.” 
b) incorreto. O tema foi objeto da súmula vinculante nº 5:”A falta de defesa técnica por advogado 
no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”. 
c)incorreto. Não se admite a produção de provas por meios ilícitos no processo administrativo, 
conforme art. 30 da Lei 9.784/1999, in verbis: ”São inadmissíveis no processo administrativo as 
provas obtidas por meios ilícitos”. 
d)incorreto. O tema foi objeto da súmula vinculante nº 21: ”É inconstitucional a exigência de 
depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso 
administrativo”. 
e)incorreto. A fundamentação per relationem ou motivação aliunde possui previsão na Lei de 
Processo Administrativo, doutrina e jurisprudência. Vejamos a previsão legal do instituto: 
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos 
jurídicos, quando: 
(...) 
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração 
de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou 
propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. 
Portanto, a motivação aliunde consiste em fundamentar as teses em anteriores pareceres, 
informações, decisões, etc. 
Gabarito: Letra A. 
 
 
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9. 2018/VUNESP/CÂMARA DE CAMPO LIMPO PAULISTA-SP/Procurador Jurídico 
A Lei Federal no 9.784/99, que trata do Processo Administrativo, determina que: “quando a 
matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, 
mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de 
terceiros...”. 
Sobre a consulta pública para os fins previstos na referida Lei, é correto afirmar que 
a) é uma característica da consulta pública a facultatividade, pois a Administração Pública não 
é obrigada a abrir período de consulta sempre que a matéria do processo envolver assunto de 
interesse geral, mas nada impede que lei especial a preveja em caráter obrigatório. 
b) a ausência de prejuízo para a parte interessada deve ser interpretada de forma ampla e 
irrestrita e, nomeadamente, em relação ao prejuízo à celeridade do processo, quando já se 
sabe que ele se encaminha para um resultado harmonizado entre as partes. 
c) a motivação é uma prerrogativa da Administração Pública, pois o despacho que justifica a 
realização de consulta pública não precisa ser acompanhado da explicitação do fundamento 
de interesse geral. 
d) a abertura de consulta pública não precisa ser objeto de divulgação pelos meios oficiais, mas 
é necessário fixar prazos para o oferecimento de alegações escritas. 
e) a Administração Pública não pode impedir o acesso aos autos, objeto de consulta pública, 
sem restrições a informações neles contidas, no que diz respeito aos direitos constitucionais. 
Comentários 
a) correto. A abertura da consulta pública é facultativa, nos termos do art. 31 da Lei 9.784/99, in 
verbis: ”Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente 
poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de 
terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada”. 
Existem casos em que as audiências públicas são obrigatórias, como nos casos de procedimentos 
para contratação das Parcerias Público- Privados-PPP. 
b) incorreto. O prejuízo para a parte não pode levar em consideração o tempo que será utilizado 
para convocar e finalizar a consulta pública, uma vez que a fundamentação para a abertura da 
consulta pública é o interesse público. 
c)incorreto. A fundamentação para abertura de consulta pública deve conter as exigências 
constantes no art. 31 da Lei 9.784/99, in verbis: ”Quando a matéria do processo envolver assunto 
de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de 
consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver 
prejuízo para a parte interessada”. 
 
 
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d)incorreto. É necessário dar publicidade a abertura das consultas públicas, conforme §1º, art. 31, 
da Lei 9.784/99, in verbis: 
Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente 
poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de 
terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada. 
§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim 
de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para 
oferecimento de alegações escritas. 
e) incorreto. Para ter acesso aos autos, é necessário comprovar a condição de interessado e tal fato 
não pode ser atendido pelo simples comparecimento na audiência pública, conforme do §2º, art. 
31, da Lei 9.784/99, in verbis: 
 Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente 
poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de 
terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada. 
(...) 
§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado 
do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, 
que poderá ser comum a todas as alegações substancialmente iguais. 
Gabarito: Letra A. 
10. 2018/VUNESP/FAPESP/Procurador 
Após conceder bolsa de estudos para que um indivíduo cursasse o doutorado, a FAPESP toma 
conhecimento de que os dados curriculares apresentados pelo candidato não retratavam a 
realidade. Esses dados eram obrigatórios e essenciais à concessão da bolsa. A Fundação 
a) com base nos indícios de irregularidade nas informações fornecidas pode cancelar de ofício 
a bolsa concedida, independentemente da instauração de procedimento administrativo. 
b) deve instaurar de ofício processo administrativo para apurar os fatos,garantindo o 
contraditório e a ampla defesa ao bolsista e, uma vez constatada a irregularidade, pode 
cancelar a bolsa concedida. 
c) deve encaminhar representação ao Ministério Público para instauração de inquérito civil 
para apurar eventuais ilegalidades que, se comprovadas, implicam no cancelamento da bolsa 
concedida. 
d) somente poderá instaurar processo administrativo para apurar os fatos mediante 
provocação de eventuais interessados, devendo garantir o contraditório e a ampla defesa ao 
investigado e, uma vez constatada a irregularidade, poderá cancelar a bolsa. 
e) deverá recorrer ao Poder Judiciário para cancelar o ato que concedeu a bolsa, comprovando 
a ocorrência da ilegalidade, sendo-lhe vedado realizar administrativamente o cancelamento da 
bolsa. 
 
 
 
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Comentários 
a) incorreto. É necessário conceder a oportunidade da ampla defesa e do contraditório, nos termos 
do art. 2º da Lei 9.784/99, in verbis: ”A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos 
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, 
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência”. 
b) correto. A administração pode fazer a provocação inicial para instauração de procedimento 
administrativo para apurar as possíveis irregularidades, com base no princípio da oficialidade, nos 
termos do inciso XII, parágrafo único, art. 2º, da Lei 9.784/99, in verbis: 
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, 
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança 
jurídica, interesse público e eficiência. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; 
c)incorreto. A própria administração pode fazer a apuração dos fatos, com base no princípio da 
oficialidade. 
d)incorreto. A própria administração pode fazer a apuração dos fatos, com base no princípio da 
oficialidade. 
e) incorreto. A própria administração pode fazer a apuração dos fatos, com base no princípio da 
oficialidade. Comprovando a ilegalidade, pode ela mesma cancelar a bolsa. 
Gabarito: Letra B. 
11. 2018/CESPE/PGM-MANAUS-AM/Procurador Municipal 
À luz da Lei n.º 1.997/2015, do município de Manaus, e da Lei federal n.º 9.784/1999, julgue o 
item que se segue, pertinentes aos processos administrativos. 
A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato administrativo que 
decidir recurso administrativo. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
Comentários 
Incorreto. É necessária também a indicação da fundamentação jurídica, nos termos do inciso V, art, 
50, da Lei 9.784/99, in verbis: 
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos 
jurídicos, quando: 
(...) 
V - decidam recursos administrativos; 
 
 
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Gabarito: Errado. 
12. 2018/CESPE/PGM-MANAUS-AM/Procurador Municipal 
À luz da Lei n.º 1.997/2015, do município de Manaus, e da Lei federal n.º 9.784/1999, julgue o 
item que se segue, pertinente aos processos administrativos. 
De acordo com a lei municipal em questão, a falta de correlação lógica entre o motivo e o 
objeto do ato administrativo discricionário, tendo em vista a sua finalidade, implicará a 
invalidade desse ato. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
Comentários 
Correto. A assertiva está em consonância com o disposto no parágrafo único do art. 53 da Lei 
Municipal de Manaus nº 1.997/2015, in verbis: 
Art. 53 São inválidos os atos administrativos que desatendam os pressupostos legais e 
regulamentares de sua edição, ou os princípios da Administração Pública, especialmente nos casos 
de: 
(...) 
Parágrafo Único - Nos atos discricionários, também haverá invalidade quando faltar 
correlação lógica entre o motivo e o objeto do ato, tendo em vista a sua finalidade. 
Gabarito: Certo. 
13. 2018/VUNESP/TJ-RS/Juiz de Direito 
Considerando a disciplina legal e jurisprudencial da invalidação dos atos administrativos e, em 
especial, o previsto na Lei federal no 9.784/99, a anulação de ato administrativo ampliativo de 
direitos 
a) decorre do exercício do poder de polícia administrativa a fim de garantir segurança jurídica 
e estabilidade das relações entre Administração e administrado. 
b) só pode se dar por força de decisão judicial, observados os prazos de prescrição previstos no 
Código Civil. 
c) decorre do exercício do poder de autotutela administrativa e independe de procedimento 
em que seja assegurado contraditório e ampla defesa do beneficiário dos efeitos do ato 
anulável sempre que houver má-fé. 
d) só pode se dar pela Administração Pública, no exercício do poder hierárquico, e não pode 
alcançar terceiro interessado de boa-fé. 
e) só pode se dar no prazo de até cinco anos, pela própria Administração Pública. 
 
 
 
 
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Comentários 
a) incorreto. A anulação de atos ilegais decorre do princípio da autotutela, conforme Maria Sylvia de 
Pietro (p.96, 2018):” pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a 
possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, 
independentemente de recurso ao Poder Judiciário”. 
b) incorreto. A administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios de legalidade, 
nos termos do art. 53 da Lei no 9.784/99, in verbis: ”A Administração deve anular seus próprios atos, 
quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
c)incorreto. Para anular um ato administrativo seu, a administração deve assegurar ao interessado 
a ampla defesa e o contraditório, nos termos do inciso LV do art. 5º da CF/88, in verbis: “aos 
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. 
d)incorreto. A anulação pode se dar tanto pela Administração quanto pelo Poder Judiciário, não 
devendo alcançar terceiro interessado de boa fé. 
e) incorreto. Os casos de má-fé não se submetem ao prazo limite de 05 anos para configurar a 
decadência, nos termos do art. 54 da Lei no 9.784/99, in verbis: ”O direito da Administração de 
anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 
cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. 
Observação: a banca considerou a letra “E” como o gabarito oficial, porém ela também se encontra 
incorreta. 
Gabarito da Banca: Letra E 
Gabarito ideal: Anulado. 
14. 2018/CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado 
Considerando a doutrina, a jurisprudência e o disposto na Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção 
correta acerca do processo administrativo. 
a) Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova não trazida na 
fase inicial do processo administrativo. 
b) No processo administrativo, configura vício insanável a prática de ato administrativo por 
agente público sob suspeição ou impedimento. 
c) Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a prévia 
manifestação do interessado no sentido de sua necessidade. 
d) É de dez anos o prazo decadencialpara se rever ato administrativo praticado antes da 
promulgação da Lei n.º 9.784/1999. 
 
 
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e) Órgão competente para o julgamento de recursos no processo administrativo poderá 
agravar a situação do recorrente, desde que lhe seja garantida a oportunidade para a 
apresentação de alegações. 
Comentários 
a) incorreto. O administrado pode trazer aos autos documentos não juntados anteriormente para a 
interposição de recursos ou para o pedido de revisão, nos termos do art. 60 e 65, ambos da Lei n.º 
9.784/1999, in verbis: 
Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os 
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes. 
(...) 
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer 
tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes 
suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. 
b) incorreto. Tanto na suspeição quanto no impedimento os vícios são sanáveis, tendo em vista que 
no impedimento é necessário ocorrer a comunicação de tal situação. Já a suspeição deverá ser 
aceita, pelo qual é passível de recurso, nos termos do art. 19 e 21 Lei n.º 9.784/1999, in verbis: 
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à 
autoridade competente, abstendo-se de atuar. 
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos 
disciplinares. 
(...) 
Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem 
efeito suspensivo. 
c)incorreto. Na tutela cautelar, no âmbito do processo administrativo, não é necessária a prévia 
manifestação do interessado, conforme art. 45 da Lei n.º 9.784/1999, in verbis: ”Em caso de risco 
iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem 
a prévia manifestação do interessado”. 
d)incorreto. A administração terá o prazo de 5 anos para rever os atos praticados antes da 
promulgação da Lei n.º 9.784/1999. 
e) correto. A assertiva está em consonância com o disposto no art.64 da Lei n.º 9.784/1999, in verbis: 
Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, 
total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência. 
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do 
recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão. 
 
 
Gabarito: Letra E. 
 
 
Professor Wagner Damazio 
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15. 2018/FCC/PGE-TO/Procurador do Estado 
A Lei de Processo Administrativo − Lei Federal no 9.784/1999 − estabelece que, no tocante à 
comunicação dos atos processuais aos interessados, 
a) o desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta. 
b) somente deve ser objeto de intimação a produção de provas requeridas pelo próprio 
interessado. 
c) a intimação dos atos processuais é feita por publicação em Diário Oficial, cabendo ao 
interessado acompanhar os assuntos de seu interesse. 
d) as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o 
comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade. 
e) a intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de 
comparecimento. 
Comentários 
a) incorreto. O desatendimento da intimação não importa em confissão ficta, uma vez que prevalece 
o princípio da verdade real, nos termos do art. 27 da Lei 9.784/1999, in verbis: “O desatendimento 
da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo 
administrado.” 
b) incorreto. Os terceiros também poderão produzir provas nos autos do processo administrativo, 
nos termos do art. 39 da Lei 9.784/1999, in verbis:” Quando for necessária a prestação de 
informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas 
intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento.” 
c)incorreto. Primeiramente, a intimação do interessado deve ocorrer por ciência no processo ou via 
postal ou telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. Caso não seja 
possível por meio das medidas mencionadas anteriormente, a intimação poderá ser realizada por 
meio de publicação na imprensa oficial, nos termos dos §§ 3º e 4º do art. 26 da Lei 9.784/1999, in 
verbis: 
Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a 
intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. 
(...) 
§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de 
recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. 
§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, 
a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. (grifos não constantes do 
original) 
d)correto. Nos termos do §5º do art. 26 da Lei 9.784/1999, in verbis:

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