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Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
Escola Técnica Aberta do Brasil 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 
Diretoria de Educação a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ambientação em Educação a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cassandra Ribeiro Joye 
Regina Santos Young 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª edição 
Fortaleza, CE 
2014
2 
CRÉDITOS 
 
Presidente 
Dilma Vana Rousseff 
Ministro da Educação 
José Henrique Paim Fernandes 
Presidentes da CAPES 
José Almeida Guimarães 
Diretor de EaD - CAPES 
Jean Marc Georges Mutzig 
Reitor do IFCE 
Virgílio Augusto Sales Araripe 
Pró-Reitor de Ensino 
Reuber Saraiva de Santiago 
Diretora de EaD/IFCE e Coordenadora 
UAB/IFCE 
Cassandra Ribeiro Joye 
Coordenador Geral e-Tec 
Márcio Daniel Santos Damasceno 
Coordenadora Adjunta UAB 
Gina Maria Porto de Aguiar 
Coordenadora do Curso de 
Licenciatura Matemática 
Priscila Rodrigues de Alcântara 
Elaboração do conteúdo 
Autora: 
Cassandra Ribeiro Joye 
Coautora: 
Regina Santos Young 
Colaboradores 
Jane Fontes Guedes 
Cristiane Borges Braga 
Eliana Alves Moreira Leite 
Gilvandenys Leite Sales 
Dina Mara Pinheiro Dantas 
Éden Jenklins Rabelo Silva 
Equipe Pedagógica e Design 
Instrucional 
Daniele Luciano Marques 
Diana Diógenes Góis 
Francisca Natália Sampaio Pinheiro 
Monteiro 
Iraci de Oliveira Moraes Schmidlin 
Isabel Cristina Pereira da Costa 
Jane Fontes Guedes 
Karine Nascimento Portela 
Leilane Lima Almeida Evangelista 
Lívia Maria de Lima Santiago 
Luciana Andrade Rodrigues 
Maria Cleide da Silva Barroso 
Márcia Roxana da Silva Regis 
Marília Maia Moreira 
Saskia Natália Brígido Batista 
Virgínia Ferreira Moreira 
Equipe Arte, Criação e Produção Visual 
Benghson da Silveira Dantas 
Camila Ferreira Mendes 
Denis Rainer Gomes Batista 
Érica Andrade Figueirêdo 
Luana Cavalcante Crisóstomo 
Lucas de Brito Arruda 
Lucas Diego Rebouças Rocha 
Marco Augusto M. Oliveira Júnior 
Quezia Brandão Souto 
Rafael Bezerra de Oliveira 
Suzan Pagani Maranhão 
Equipe Web 
Aline Mariana Bispo de Lima 
Benghson da Silveira Dantas 
Corneli Gomes Furtado Júnior 
Fabrice Marc Joye 
Germano José Barros Pinheiro 
Herculano Gonçalves Santos 
Lucas do Amaral Saboya 
Pedro Raphael Carneiro Vasconcelos 
Samantha Onofre Lóssio 
Tibério Bezerra Soares 
Áudio 
Lucas Diego Rebouças Rocha 
Revisão 
Antônio Carlos Marques Júnior 
Aurea Suely Zavam 
Débora Liberato Arruda Hissa 
Nukácia Meyre Araújo de Almeida 
Saulo Garcia 
Logística 
Francisco Roberto Dias de Aguiar 
Secretários 
Breno Giovanni Silva Araújo 
Laide Ane de Oliveira Ferreira 
Auxiliar 
Charlene Oliveira da Silveira 
Daniel Oliveira Veiga 
Nathália Rodrigues Moreira 
Yara de Almeida Barret
3 
Nota de esclarecimento 
A primeira edição desta obra foi produzida para a disciplina de 
Educação a Distância dos Cursos Semipresenciais da Universidade 
Aberta do Brasil do Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Ceará - IFCE. Foi revisada e é utilizada na disciplina 
de Ambientação em Educação a Distância dos cursos da Rede e-
Tec do Brasil do IFCE. 
 
 
Catalogação na fonte: Tatiana Apolinário Camurça (CRB 3 – nº 
1045) 
 
 
 
 
 J87a Joye, Cassandra Ribeiro; Young, Regina Santos 
 Ambientação em Educação a Distância / Cassandra Ribeiro Joye; 
Regina Santos Young. 2º ed. - Fortaleza: EaD/IFCE /IFCE, 2014. 
 
 89p. : il. 
 
 
 1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES - EDUCAÇÃO A DISTÊNCIA. 2. 
PLANEJAMENTO - EAD. 3. RECURSO-EDUCAÇÃO EAD. I. 
Cassandra Ribeiro Joye (Diretora de EaD/IFCE e Coordenadora 
UAB/IFCE) . II. Regina Santos Young (Co-autora) Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE. III. IV. Título. 
 
 
 CDD 371.3078 
4 
Sumário 
 
Apresentação da disciplina .............................................................. 5 
 
Aula 01 – Aprendendo a distância I .............................................. 6 
Tópico 01 – Planejamento e comprometimento na aprendizagem a 
distância ............................................................................................ 8 
Tópico 02 – Aprender a distância, como? ...................................... 13 
Tópico 03 – Técnicas de estudo para a aprendizagem a distância 
......................................................................................................... 20 
 
Aula 02 – Aprendendo a distância II ........................................... 25 
Tópico 01 – Modelo de pedagogia a distância ............................... 26 
Tópico 02 – Colaboração e autonomia na EaD .............................. 28 
Tópico 03 – Autoria na educação a distância ................................. 32 
 
Aula 03 – Educação a distância ................................................... 35 
Tópico 01 – Conceitos e evolução em educação a distância ......... 36 
Tópico 02 – Breve histórico da EaD no Brasil ................................ 45 
Tópico 03 – A Rede e-Tec no Ceará (IFCE) ................................... 49 
 
Aula 04 – Recursos utilizados em EaD e seu processo de 
avaliação ........................................................................................ 52 
Tópico 01 – Principais recursos utilizados em EaD ........................ 53 
Tópico 02 – Ferramentas de organização, gestão, informação e 
comunicação em EaD ..................................................................... 60 
Tópico 03 – Ferramentas interativas do Moodle e a avaliação da 
aprendizagem a distância ............................................................... 64 
Tópico 04 – A avaliação da aprendizagem a distância ................... 74 
 
Referências ..................................................................................... 87 
5 
Apresentação da disciplina 
Caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo! 
O sucesso do curso e de sua aprendizagem dependerá de você. 
Trabalhamos com prazer e competência, a fim de que você tenha os 
meios e conteúdos para aprender no seu ritmo, no seu tempo, 
cumprir todas as exigências do curso e assim obter a sua 
diplomação. O trabalho de preparar e mediar o curso é nosso, mas o 
de aprender é seu, por isso terá de ficar craque na gestão do seu 
tempo e saber bem explorar os meios e materiais para sua 
aprendizagem. 
Sabemos que o estudo a distância é uma experiência nova, por isso 
preparamos a disciplina “Educação a Distância” para ajudá-lo no seu 
percurso acadêmico. Nessa disciplina, trataremos de temáticas 
importantes que favorecerão seu processo de ensino-aprendizagem. 
Queremos que você chegue até o fim do curso e se forme! Mas 
lembre-se: isso só dependerá se você assumir a responsabilidade 
pela sua aprendizagem. Por isso terá autonomia para organizar seu 
melhor horário, cumprir suas tarefas e aplicar o que aprendeu. 
Bom, então vamos começar o curso e a disciplina do nosso jeito, 
com os recursos que temos, a distância uns dos outros, mas 
inevitavelmente e inexoravelmente próximos: eu, professor; você, 
aluno; os tutores a distância; e toda a equipe pedagógica e de 
produção. 
Então, vamos lá! 
6 
 AULA 01 – Aprendendo a distância I 
Apresentação 
Esta aula apresenta as orientações básicas e fundamentais para que 
você desenvolva as competências necessárias para aprender na 
modalidade a distância e obter os melhores resultados em sua 
aprendizagem. Ela é composta de três tópicos, todos trazem 
assuntos relevantes para seu estudo. Vejamos alguns deles: modelo 
pedagógico, planejamento e comprometimento na aprendizagem a 
distância; como aprender a distância; como cumprir as atividades 
curriculares do curso; como desenvolver técnicas de leitura e 
estudos. 
Ao final desta aula, você deverá elaborar seu cronograma de estudo 
e enviar ao tutor adistância, que irá acompanhá-lo nos seus 
estudos. Vamos à aula, então! 
Vamos iniciar a aula com uma palavrinha sobre a pedagogia a 
distância que adotamos e sobre o porquê da abordagem 
andragógica. 
 
 
Objetivos 
q Compreender a importância do planejamento e 
comprometimento em cursos a distância. 
q Conhecer as ferramentas que auxiliam na aprendizagem. 
q Entender algumas técnicas de estudo para aplicar à 
aprendizagem a distância. 
 
7 
Tópico 01 – Planejamento e comprometimento na 
aprendizagem a distância 
 
 
 
Quando você participou do processo seletivo e obteve sua vaga, 
decidiu fazer seu curso na modalidade a distância. Pois bem, agora 
é hora de se engajar a fundo em seus estudos, saber o que é 
esperado de você, o que você precisa fazer, e como fazer. Em 
resumo, é hora de desenvolver o hábito de planejar e de organizar 
sua aprendizagem e, com isso, criar melhores condições de 
aprender e de manter-se no controle de seus estudos. 
Veja no diagrama a seguir quais atitudes e tarefas são importantes 
para um aluno da modalidade de ensino a distância. 
 
 
 
 
 
 
Objetivo 
q Compreender a importância do planejamento e 
comprometimento em cursos a distância. 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagrama 1 – Atitudes e tarefas de um aluno em EaD 
O aluno que estuda a distância necessita ter o controle sobre sua 
aprendizagem. Para isso, deve desenvolver uma série de aptidões, 
9 
habilidades, hábitos, atitudes e competências que lhe ajudem a obter 
bons resultados em sua aprendizagem. 
Você deverá agir como seu próprio treinador agora. Seus esforços 
devem ser voltados para sua aprendizagem. Comprometimento e 
planejamento do tempo para estudar a distância serão as duas 
coisas mais exigidas de você. 
Comprometimento 
Para avaliar e melhorar seu grau de comprometimento, pense no 
objetivo maior: concluir seu curso. 
Para isso, será necessário: 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ter disciplina e realizar as atividades do curso; 
• Valorizar o curso que escolheu, dedicando-se para que ele 
se mantenha em um ótimo padrão de qualidade; 
• Confiar em si mesmo para superar seus limites e buscar 
soluções para as dificuldades encontradas ao longo de sua 
aprendizagem; 
• Ser sujeito e participante ativo do curso, não se limitar a 
receber passivamente a informação e exercer continuamente 
seu espírito crítico, valorizando suas opiniões e as dos colegas. 
A falta de 
planejamento é um 
fator que impede 
seu sucesso no 
curso a distância. 
Portanto, é preciso 
desenvolvê-lo 
continuamente no 
decorrer do curso! 
10 
Planejamento 
Em Educação a Distância (EaD), o estudante deve aprender a 
autodisciplina e a gestão do seu tempo. O sistema tradicional de 
ensino o habituou a lhe dizer o que fazer, quando fazer, como fazer 
e com que fazer, dificultando assim o desenvolvimento dessas 
habilidades tão necessárias agora. Sem disciplina, é quase 
improvável que o estudante conclua seu curso. Na verdade, o bom 
aluno de EaD precisa de duas características principais: autonomia e 
disciplina. Esse aluno compõe o universo de pessoas que “sabem 
dosar suas horas de estudo”, no dizer de Litto, Presidente da 
Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). 
E agora? Como fazer? A resposta é planejar! O planejamento é a 
chave para seu sucesso no curso, nas disciplinas e também na vida! 
Para isso, comece por aprender a planejar seu tempo. 
O planejamento é uma ferramenta poderosa para: 
 
 
 
 
 
 
• Estabelecer objetivos e prioridades claros e realizáveis dentro 
do cronograma do curso e do tempo de que você dispõe para 
estudar; 
• Planejar e gerenciar seus estudos, seu tempo e seu ritmo para 
o cumprimento das atividades curriculares do curso; 
• Calcular/ organizar o tempo para os estudos; 
• Avaliar as condições que você tem disponíveis e aquilo de que 
precisa para melhor se aplicar nos estudos; 
• Criar as condições (físicas, psicológicas e emocionais) 
favoráveis a seus estudos; 
• Controlar e avaliar constantemente sua maneira de aprender, 
melhorando-a no que for necessário. 
A Associação 
Brasileira de 
Educação a 
Distância, é uma 
sociedade científica, 
sem fins lucrativos, 
voltada para o 
desenvolvimento da 
educação aberta, 
flexível e a distância, 
foi criada em 21 de 
junho de 1995 por 
um grupo de 
educadores 
interessados em 
educação a 
distância e em 
novas tecnologias 
de aprendizagem. 
Fonte: 
http://www2.abed.org.br/ 
institucional.asp?Institucio
nal_ ID=1 
11 
Estabelecendo objetivos e prioridades claros e realizáveis 
Pallof e Pratt (2004), em “O aluno virtual”, destacam os princípios 
básicos para o gerenciamento do tempo: o estabelecimento claro 
dos objetivos e das prioridades. As prioridades, por sua vez, devem 
sempre estar ligadas aos objetivos. 
Os alunos virtuais devem ser incentivados a determinar seus 
objetivos não só pelo resultado do programa como um todo, mas 
pelos resultados obtidos em cada um dos cursos que farão. Mesmo 
que o curso seja um pré-requisito, uma obrigação para se obter o 
diploma, é importante estabelecer o tempo necessário para dar 
conta dos trabalhos. Se, por exemplo, a meta final for atingir a nota 
necessária para ser aprovado em um curso online da disciplina de 
estatística e se os objetivos de fato contiverem a necessidade de 
compreender melhor os vários pontos estudados em tal disciplina, 
o aluno poderá avaliar as exigências que lhe são impostas à luz de 
suas metas e objetivos, determinando as prioridades para um 
estudo independente: tempo online, tempo para realização de 
trabalhos, etc. O tempo destinado para cada uma dessas 
atividades deve, então, ser planejado e marcado em um calendário. 
(PALLOFF; PRATT, 2004, p. 100-1) 
Pallof e Pratt sugerem uma figura em que apresentam a priorização 
de atividades pelo aluno: 
 
 
12 
 
 
 
 
Quadro 1 – Priorizando o comprometimento com o tempo. Adaptado de Pallof e Pratt (2004) 
Você deve aprender a estabelecer dentro dessa classificação quais 
são suas prioridades, de modo a poder cumprir todas suas tarefas e 
compromissos, priorizando, é claro, as mais importantes e urgentes 
sem se descuidar das demais. 
Os autores ainda discutem como as atividades podem ser 
encaixadas no quadro. Você também pode fazer isso. Dessa forma, 
procure construir o seu quadro. Para isso, use o cronograma, 
agenda, horários e lista de tarefas descritas mais adiante. 
 
13 
Tópico 02 – Aprender a distância, como? 
 
 
 
A resposta à pergunta feita no título deste tópico é: aprendendo a 
planejar, gerenciar e avaliar seus estudos, seu tempo e seu ritmo, 
bem como cumprir as atividades curriculares do curso. 
Existem diversas ferramentas de gestão que ajudam na tarefa de 
planejamento e avaliação. A Universidade de Laval, no Canadá, 
(DESSAINT, 1998), já pela experiência acumulada de muitos anos 
em Educação a Distância, aconselha que o estudante prepare e 
utilize um calendário, uma agenda, um quadro de horários 
diário/semanal e também uma lista de tarefas a cumprir a cada 
semana, como instrumental básico para se planejar. São essas 
ferramentas que vamos indicar para ajudá-lo a planejar e organizar 
sua formação. 
Dessaint (1998) ressalta que essas ferramentas ajudam, a longo 
prazo, a acompanhar e seguir atentamente a progressão da 
aprendizagem, conforme detalharemos a seguir: 
Sua primeira ferramenta: um grande calendário! 
O ambiente virtual fornece um calendário semanal das atividades 
curriculares, as datas das provas, encontros e práticas presenciais e 
Objetivo 
q Conhecer as ferramentas que auxiliam na aprendizagem. 
14 
outras atividades. Pois bem, pegue esse mesmo calendário e amplie 
com seus outros compromissos: familiares, profissionais e sociais 
(aqueles inadiáveis), como o aniversário de seus pais ou uma 
viagem já programada. Transforme em um calendário, destacando 
com cores diferentesas prioridades importantes e urgentes. 
Coloque seu calendário bem visível, em local onde você passe a 
maior parte do seu tempo (em casa ou no trabalho). Ah! Ele é para 
ser consultado como remédio, duas vezes por dia! Com ele você 
saberá os seus períodos mais ocupados e os mais leves. Assim 
você pode organizar melhor o uso do tempo para seus estudos 
individuais e atividades obrigatórias do curso sem se perder e, de 
quebra, pode obter os melhores resultados no curso e nas 
disciplinas. 
Uma agenda, ótima ferramenta! 
Que caderninho útil para tantas coisas! Adquira o hábito de ter e 
usar diariamente uma agenda. Pegue seu calendário e anote logo na 
agenda todos os compromissos do curso. Em seguida, anote seus 
compromissos pessoais e profissionais. Vá alimentando sua agenda 
com as atividades que forem surgindo. Com isso, você terá, além do 
controle dos seus afazeres, uma ajuda para avaliar o cumprimento 
dos seus compromissos e até para fazer relatórios periódicos. Se 
preferir, que tal você fazer também a mesma agenda em formato 
digital, no computador? 
15 
Meus horários diários/semanais? 
Um cronograma geral, amplo e em formato grande na sua frente, e 
uma agenda, onde há o registro de tudo que deve fazer no curso, 
vão ajudá-lo a estabelecer os horários reservados para estudo e 
atividades profissionais. Mas não se esqueça de reservar tempo 
para o divertimento! Veja um exemplo de horário semanal: 
Agora minha lista de tarefas a cumprir: 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ – IFCE 
REDE E-TEC BRASIL 
CURSO_______________________________________________ 
SEMANA _____________________________________________ 
ALUNO ______________________________________________ 
HORAS DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB 
06h às 07h 
07h às 08h 
08h às 09h 
09h às 10h 
10h às 11h 
11h às 12h 
12h às 13h 
13h às 14h 
14h às 15h 
15h às 16h 
16h às 17h 
17h às 18h 
18h às 19h 
19h às 20h 
20h às 21h 
21h às 22h 
Quadro 2 – Modelo de agenda 
Outra ferramenta, sem dúvida, eficaz para planejamento, gestão e 
controle da sua aprendizagem é criar e manter bem atualizada uma 
Se desejar, pode 
criar o seu modelo 
de controlar suas 
tarefas e atividades, 
do seu jeito. 
16 
lista de tarefas a cumprir, na qual você vai marcando aquelas que 
forem sendo cumpridas. Veja um modelo no quadro 3. 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ – IFCE 
REDE E-TEC BRASIL 
CURSO_______________________________________________ 
SEMANA _____________________________________________ 
ALUNO ______________________________________________ 
ATIVIDADES TAREFAS E 
SUBTAREFAS A 
CUMPRIR 
TEMPO 
NECESSÁRIO 
PARA CADA 
TAREFA OU 
SUBTAREFA 
RECURSOS 
NECESSÁRIOS 
PRAZOS A 
CUMPRIR 
Aqui você 
assinala as 
atividades a 
cumprir, 
trabalho 
escrito, 
exercício do 
livro, exercício 
no ambiente 
virtual, prova 
presencial, 
discussão no 
fórum, 
pesquisa na 
biblioteca, 
pesquisa na 
internet, 
relatório de 
visita técnica, 
discussão com 
o tutor, 
encontro no 
polo e outras. 
Exemplo: fazer 
um resumo, ler 
um texto, 
responder um 
exercício, 
marcar uma 
discussão com 
o tutor, 
responder ao 
fórum, 
responder 
perguntas, ver 
um vídeo 
recomendado 
pelo professor, 
etc. 
Anote quanto 
tempo vai 
precisar para 
realizar cada 
tarefa. 
Discrimine o 
que você vai 
precisar para 
executar a 
tarefa: livro, 
vídeo, internet 
e outros. 
Exemplos de 
prazos a 
cumprir: 
limite de data 
para a entrega 
de um 
trabalho, 
devolver os 
livros na 
biblioteca, 
postar uma 
mensagem no 
fórum, 
procurar o 
tutor, 
entregar um 
documento. 
Quadro 3 – Modelo de planejamento 
Não esqueça que você deve controlar seu tempo para não ficar 
sobrecarregado. Se isso acontecer, reavalie seu cronograma, sua 
agenda, seu horário e sua lista de tarefas e redistribua conforme o 
17 
estabelecimento das prioridades. Claro que priorizará as mais 
importantes e urgentes. Respeite seus limites e seu tempo. Nos 
períodos mais sobrecarregados, procure parar e depois retomar as 
atividades com a mente mais aberta, descansada. Gerencie seu 
tempo, seu ritmo e garanta seus prazos. 
Como eu estou progredindo na minha aprendizagem? 
A importância da autoavaliação... 
O professor pode saber suas notas, mas a verdadeira situação de 
sua aprendizagem somente você sabe. Por isso deve adquirir o 
hábito de se avaliar constantemente, pois a autoavaliação é a 
melhor bússola para você administrar seu percurso de 
aprendizagem e sua progressão nos estudos. 
A profa. Dessaint (1998) afirma que as vantagens da autoavaliação 
são numerosas. Baseada no que diz a teórica, acredita-se que a 
autoavaliação permite ao aluno: 
a) Conhecer-se melhor como estudante. 
§ Identificar que tipo de estudante você é. Se for muito 
rigoroso ou relapso, é hora de tomar decisões e mudar de 
atitude, não é? 
§ Saber qual seu modo próprio de pensar, de aprender 
as coisas, quais as melhores condições para aprender mais e 
melhor: se é lendo e ouvindo música, por exemplo, se é 
anotando e fazendo esquemas do que vai estudando; o que 
18 
lhe distrai e o que o ajuda a se concentrar para aprender mais 
fácil e rapidamente. 
b) Avaliar-se: como eu aprendo melhor e mais rápido? O que 
facilita ou dificulta meu aprendizado? 
§ Conhecer qual o grau de conhecimento que você já 
tem (ou não tem) sobre o assunto estudado, se precisa 
estudar mais, pesquisar sobre o assunto, aprender coisas 
mais básicas para compreender melhor o conteúdo ou ir logo 
para a parte mais aprofundada, pois as bases você já sabe. 
§ Preparar-se para as avaliações e provas, mantendo 
seus exercícios em dia e revisando-os frequentemente. 
É importante também você estar “antenado” com suas motivações, 
suas mudanças de humor, seu estado de espírito. Ninguém é de 
ferro. Se estiver se sentindo desmotivado, desanimado, frustrado, é 
hora de pedir ajuda para o pessoal do curso ou, até mesmo, para a 
família dar uma forcinha. 
• Lembrar-se sempre de que só quem sabe de você é 
você mesmo. 
Então, trate de detectar e corrigir o que não estiver bom (consigo e 
com suas tarefas). 
Já apresentamos alguns conselhos que ajudam na autoavaliação. 
Eis alguns exemplos para você refletir e, é claro, para guiar-se nos 
estudos: 
19 
• Faça uma análise de seu calendário, de seu horário e de 
sua lista semanal de tarefas, mantendo-os regularmente em 
ordem de modo a fazer um balanço e controlar sua progressão 
nos objetivos e compromissos; 
• Habitue-se a consultar os livros e guias (como nesse 
módulo que você está estudando agorinha mesmo) que 
contenham técnicas e estratégias eficientes de trabalho intelectual 
e faça um paralelo com seu próprio modo habitual de estudar; 
Veja o tópico 3 desta aula e volte para cá depois. Marque as 
técnicas que você domina menos e veja como isso poderia afetar ou 
reduzir a velocidade de seu aprendizado. Busque superar as 
dificuldades exercitando. 
• Ao receber as correções dos trabalhos, revise e, se for 
necessário, discuta com seu tutor; 
• Durante os momentos em que você estuda (lê, faz 
trabalhos, resumos, exercícios, pesquisa), observe seu modo de 
trabalhar: identifique o que o distrai e tira sua concentração, quais 
as maneiras de estudar que são mais eficientes. Assim você, ao 
final do estudo, não terá aquela sensação de que gastou seu 
tempo à toa; 
• Claro que há muito conteúdo sobre o qual a gente não 
tem muita motivação para aprender, mas é necessário para o 
conjunto do curso. Se isso lhe acontecer, encontre e construa 
boas motivações para tirar o melhor proveito do conteúdo. A 
mesma recomendação serve para os exercícios e as atividades 
propostas. Embora elas não lhe pareçam tão estimulantes, 
aproveite-as para revisar seus conhecimentos. 
20 
Tópico 03 – Técnicas de estudo para a aprendizagema 
distância 
 
 
 
Assim como no curso presencial, a principal obrigação do estudante 
é estudar, lógico! Então, como tirar melhor proveito dos estudos? 
Esse tópico apresenta algumas técnicas de estudo que vão ajudá-lo 
nessa tarefa. 
Leituras, leituras, leituras... você sabe ler? De verdade? Você lê 
apenas para se informar ou você lê fazendo questionamentos, 
procurando compreender o texto? Pois é, nos estudos, para 
aprender, é preciso tirar o máximo proveito da leitura, ser um bom 
leitor. Não se engane, há muita gente que tem dificuldade de 
entender textos abstratos, extrair ideias principais, resumir o que foi 
lido, relacionar o conteúdo com outros conhecimentos ou associar 
aqueles conhecimentos com outros, por exemplo. 
Ter essas dificuldades é comum, pois, a menos que o trabalho exija, 
a gente só se preocupa quando está estudando e, às vezes, é 
motivado(a) só porque vai cair na prova... Pode uma coisa dessas? 
Pode, mas não deve! Uma das causas de abandono de curso a 
distância é porque o estudante não desenvolveu boas habilidades de 
leitura e por isso “se perde” no conteúdo. 
Objetivo 
q Apresentar algumas técnicas de estudo para aplicar à 
aprendizagem a distância. 
21 
Bom, este tópico é proposto para ajudá-lo a refletir sobre sua prática 
de leitura, auxiliando-o a tirar o máximo de proveito nos seus 
estudos. Agora você é “senhor absoluto” de sua aprendizagem! 
Ter claro o objetivo da leitura 
A primeira etapa de qualquer leitura é saber para que você irá ler, ou 
seja, qual o objetivo da leitura. Disso vai depender seu ritmo: se será 
uma leitura rápida ou mais demorada. Vai ler para fazer anotações? 
Para um trabalho de pesquisa? Para aprender um tema novo? Para 
responder atividades ou estudar para prova? 
Dependendo do objetivo da leitura, verifique de quanto tempo você 
precisa dispor para ler e veja o ambiente mais adequado para seu 
conforto e concentração. Dê uma olhada geral na estrutura e 
organização do material a ser lido e tente identificar as intenções do 
autor. Verifique sumário, títulos e subtítulos. Tente identificar o que 
você já conhece do conteúdo. 
A partir disso, você pode estabelecer que tipo de leitura você deve 
fazer: reflexiva? Seletiva? Ler o texto em diagonal? Fazer uma 
leitura ativa e analítica ou misturar as técnicas de acordo com as 
necessidades? Vejamos a seguir como se caracteriza cada tipo de 
leitura: 
A leitura reflexiva ocorre especialmente para textos que necessitam 
de uma reflexão mais profunda, como os textos filosóficos. Esse tipo 
de leitura exige do leitor parar regularmente e refletir sobre as ideias 
do autor. 
22 
A leitura seletiva permite estabelecer um primeiro contato com um 
livro, um texto didático ou uma revista para descobrir as ideias 
desenvolvidas pelo autor. Nesse tipo de leitura, consultam-se as 
seguintes partes: o índice ou sumário, o prefácio ou apresentação, 
as notas biográficas do autor, os resumos, o glossário, o índice, o 
capítulo ou o texto de introdução, as dedicatórias, a conclusão, como 
também o primeiro e o último parágrafo de todo capítulo ou toda 
seção. Dá-se uma olhada também nos quadros, nos diagramas e 
nas figuras ou ilustrações. 
Na leitura seletiva, aconselha-se marcar as passagens importantes, 
reler, anotar para usar depois, como também elaborar perguntas 
sobre as ideias e sobre as referências com outros textos sugeridos. 
Procedendo dessa forma, não será mais necessário reler depois 
todo o texto, a não ser para encontrar determinados detalhes que 
devem ser aprofundados. Mas, lembre-se de que essa leitura deve 
ser o mais breve possível. Ela é somente para procurar informações 
específicas no texto. 
Já a leitura em diagonal permite descobrir rapidamente as ideias e 
os temas importantes de um texto. Esse tipo de leitura nada mais é 
que um sobrevoo pelo texto sem se deter nas palavras, com os 
olhos movimentando-se em diagonal no texto, da esquerda para a 
direita, e de cima para baixo, ziguezagueando pelas páginas. 
A leitura seletiva e a leitura em diagonal não precisam de 
treinamento e têm a vantagem de estabelecer na cabeça do leitor 
uma rede inteira de ideias e conhecimentos que lhe permitirão usar 
melhor informação quando fizer as leituras ativa e analítica. 
23 
A leitura ativa e analítica permite clarear as ideias importantes de 
um texto e reconstruir informação a ser apropriada pelo leitor, 
ativando seus conhecimentos anteriores, evidenciando as noções 
importantes e dirigindo a leitura para atestar a compreensão. 
Para ativar os conhecimentos anteriores, aqueles que acumulamos 
durante toda nossa vida, que são frutos de nossa experiência, e que 
facilitam a aprendizagem de novos conhecimentos (pois a pessoa 
sempre faz associações entre o que sabe e o que vai saber), 
exercite isto: leia a introdução; faça os exercícios para ver o que 
você já sabe; tente fazer analogias; comparar com outras situações 
parecidas; encontre exemplo; escreva suas impressões, seus 
comentários, o que você achou das passagens mais importantes. 
Enfim, crie ou descubra seu jeito de ativar seus conhecimentos! 
 
Conclusão 
Chegamos ao final da nossa primeira aula. Ao longo dessa semana, 
abordamos as orientações básicas para que você desenvolva as 
competências necessárias para aprender na modalidade a distância. 
 
Referências 
 
DESSAINT, Marie-Paule. Guide dês études à distance à 
l´Ùniversite Laval. Laval: Université Laval, 1998. 
 
24 
PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Quem é o aluno virtual? In: 
_____. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes 
on-line. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 23- 35. 
 
PALLOFF, Rena M. ;PRATT, Keith. O aluno virtual. Porto Alegre: 
Artmed, 2004. 
 
25 
Aula 02 – Aprendendo a distância II 
Apresentação 
Caro aluno, esta aula é, de certa forma, uma continuação da aula 
anterior. Até o momento, você conheceu diversas técnicas para que 
possa tirar o melhor proveito dos seus estudos, refletiu e organizou 
seu cronograma, entre outras coisas. 
Nesta aula, você conhecerá o modelo de pedagogia a distancia do 
IFCE, um modelo no qual as práticas de ensino-aprendizagem estão 
centradas no estudante adulto, seguindo os princípios da 
Andragogia. Para esse modelo, é necessário que você, aluno, e nós, 
professores, compreendamos que essa educação busca uma 
aprendizagem colaborativa e autônoma. 
Ainda nesta aula, você conhecerá um pouco mais sobre autonomia e 
colaboração na EaD, bem como analisará as questões que o 
estudante adulto e comprometido com sua aprendizagem precisará 
ter para evitar uma prática ilegal cada vez mais comum: “copiar e 
colar”. 
 
 
 
 
Objetivos 
q Discutir o modelo de pedagogia a distância do IFCE. 
q Discutir a metodologia colaborativa em EaD. 
q Compreender a importância da autonomia na EaD. 
q Discutir a prática de autoria na EaD. 
 
26 
Tópico 01 – Modelo de pedagogia a distância 
 
 
O modelo pedagógico da EaD, diferente do presencial, é planejado e 
produzido para dar a você o maior controle possível sobre sua 
aprendizagem. Assim, é você quem escolhe o momento, o lugar e o 
seu ritmo de aprendizagem, levando em conta que o ritmo precisa 
estar de acordo com o cronograma da disciplina que você está 
cursando. 
Neste curso, você contará com uma diversidade de ambientes de 
ensino e aprendizagem, mediado por tecnologias impressa e digital, 
além dos momentos presenciais nos polos. 
O modelo pedagógico da EaD é concebido para a aprendizagem de 
adultos, segundo os princípios da Andragogia. Diferente do curso 
tradicional em sala de aula, a formação que você agora inicia o torna 
o mestre de sua aprendizagem, o gestor do seu tempo e ritmo. 
Definimos Andragogia comparando-a à Pedagogia. A Andragogia é 
a arte e a ciência da educação de adultos, e a Pedagogia é a arte e 
a ciência da educação de crianças e adolescentes. Portanto, as 
práticas de ensino e aprendizagem andragógicasdistinguem-se das 
pedagógicas. 
Você sabe que crianças e adultos têm necessidades diferenciadas. 
Crianças são mais dependentes da orientação dos adultos; 
Objetivo 
q Discutir o modelo de pedagogia a distância do IFCE 
 
27 
adolescentes têm essa dependência reduzida; e adultos, além de 
independência, contam com sua experiência de vida que influencia 
diretamente sua aprendizagem autônoma. Em função disso, há 
necessidade de se ter uma ciência voltada para o ensino de adultos 
e outra para o ensino de crianças. 
A Andragogia, ao estudar as características do adulto em situação 
de aprendizagem, consegue determinar quais as melhores 
condições para aprender. Isso porque: 
Os adultos são portadores de uma experiência que os distingue das 
crianças e dos jovens. Em numerosas situações de formação, são os 
próprios adultos com a sua experiência que constituem o recurso mais 
rico para as suas próprias aprendizagens. 
Os adultos estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem 
desde que compreendam a sua utilidade para melhor enfrentar 
problemas reais da sua vida pessoal e profissional. 
Em algumas situações de ensino em que adultos estão envolvidos, há 
mais facilidade para se enfatizar o trabalho com resolução de 
problemas e tarefas com que se confrontam na sua vida cotidiana, uma 
vez que os próprios adultos demandam com mais frequência esse tipo 
de abordagem. 
 
Os adultos são sensíveis a estímulos de natureza externa (notas, etc.), 
mas são os fatores de ordem interna que primeiramente motivam o 
adulto para a aprendizagem (satisfação, autoestima, qualidade de vida, 
etc.) 
Quadro 1 – Aprendizagem de adultos. Fonte Peraya (2001). 
Por essas razões, nosso modelo é centrado no estudante, que 
precisa ter todos os meios, materiais e estratégias didáticas 
http://www.google.com.br/
28 
concebidas para que sua aprendizagem seja facilitada. Por isso as 
mídias de entrega do conteúdo são variadas. 
Aproveite para rever e fortalecer suas motivações neste curso. 
 
Tópico 02 – Colaboração e autonomia na EaD 
 
 
 
 
 
Neste tópico, você estudará duas importantes questões que 
envolvem a educação a distância por meio de Ambientes Virtuais de 
Educação, que consistem na autonomia e na metodologia 
colaborativa. Esses aspectos são relevantes, pois permitem situar 
alunos e professores em um modelo de educação que busca uma 
aprendizagem colaborativa e autônoma. 
2.1 Metodologia colaborativa 
Com a possibilidade de comunicação e compartilhamento de 
informações entre alunos e professores, e entre alunos e alunos 
trazidas pelas tecnologias digitais e suas ferramentas, novas formas 
de ensinar e aprender foram desenvolvidas. Nesse contexto, 
destacamos a metodologia colaborativa para o ensino a distância 
Objetivos 
q Discutir a metodologia colaborativa em EaD. 
q Compreender a importância da autonomia na EaD. 
29 
como uma das mais utilizadas atualmente no contexto de ensino por 
meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem - AVA. 
A metodologia colaborativa tem como fundamento a relação e troca 
de conhecimento entre os sujeitos. Como pressuposto para 
aprendizagem, supõe que, além da mediação do professor e de 
estudo individuais com materiais didáticos, é imprescindível o 
trabalho coletivo entre os alunos. 
A ideia chave da metodologia colaborativa é o desenvolvimento do 
diálogo, pois, por meio dele, é possível aprender com o outro. Para 
isso, é necessário que tanto o professor tutor quanto os alunos 
estejam abertos a essas possibilidades. Segundo Young (2008, p. 
56): 
 
 
Trazer o diálogo para dentro das práticas de EaD é permitir que 
os alunos e alunas possam assumir seu papel de sujeito, 
sendo capazes de expressar ideias, percepções, desejos, 
intenções e sentimentos. Através da linguagem e do discurso, é 
possível que a interação possa se desenvolver por via de 
entendimento mútuo negociado e argumentativo, diferente da 
imposição e autoridade que muitas vezes é exercida no interior 
da relação entre professor e aluno. 
 
 
Para isso, é necessário que tanto o professor-tutor quanto os alunos 
estejam abertos a essas possibilidades. Para que a metodologia 
colaborativa em EaD realmente tenha sucesso, é necessário que 
30 
tanto alunos quanto professores superem a ideia de que educar é 
transmitir conteúdo, pois, nessa concepção, não se valorizam os 
conhecimentos que os alunos já trazem quando entram em seus 
cursos e disciplinas. Educar é muito mais que transmitir 
conhecimento, é a possibilidade de formação integral de sujeito em 
que o conhecimento precisa ser construído tendo significado para os 
alunos. 
Nesse sentido, Young (2008, p.56) destaca que 
(...) a atividade colaborativa consiste numa prática em que 
todos os participantes são autores, sobressaindo o trabalho 
coletivo como resultado da atividade. A prática colaborativa 
pressupõe uma ideia de educação sob a qual os alunos são 
sujeitos ativos e autônomos. 
2.2 Autonomia na EaD 
Uma das características mais importantes de um aluno que estuda e 
aprende a distância é a autonomia, pois ele tem a liberdade, a 
responsabilidade, a flexibilidade e o gerenciamento do seu tempo. 
Ou seja, é o aluno quem determina como, quando, em que tempo irá 
estudar estando ele longe geograficamente do professor e dos 
colegas. 
Primeiro vamos entender o conceito de autonomia que, de acordo 
com o dicionário Aurélio (2004), significa “faculdade de se governar 
a si mesmo”. Isso é capacidade, liberdade, independência de 
31 
direcionar seus atos, de gerir seus passos em busca de algo que lhe 
traga crescimento pessoal e/ou material. 
Um aluno que estuda e aprende a distância precisa compreender 
que seu sucesso está na arte de “aprender a aprender” e, para isso, 
ele precisa acreditar que a aprendizagem de qualidade pode ocorrer 
em qualquer lugar e a qualquer momento (PALLOFF, PRATT, 2005). 
Ele deve ter consciência e estar disposto a buscar as informações 
necessárias para a construção do conhecimento e da sua 
aprendizagem, bem como do fortalecimento da autonomia. Ele 
necessita estar aberto para entender que precisa desenvolver a 
cada dia sua capacidade de refletir, avaliar e criticar sobre todos os 
elementos que envolvem sua aprendizagem (seja sobre o conteúdo, 
seja sobre suas contribuições ou as dos colegas). 
A participação do professor no processo de construção da 
autonomia por parte do aluno é fundamental. Ele precisa se dispor a 
ajudar o aluno a solidificar essa conquista. Engajar-se no sentido de 
usar todos os meios e artifícios para despertar no aluno o sentido de 
ser organizado, responsável, crítico, reflexivo. O professor precisa 
estar disposto a não deixar que o aluno se sinta só no processo de 
ensino aprendizagem, procurando sempre dialogar, discutir, instigar 
o aluno a pesquisar, a construir opiniões e desenvolver conceitos. 
Autonomia não é sinônimo de aprendizagem solitária, de 
autoinstrução, de autodidatismo; ela não implica em abdicação 
de responsabilidade por parte do professor; não é um novo 
método de ensino, não é um comportamento uniforme 
facilmente descrito; não é um estado definitivo provocado no 
aprendiz. [...] É essencialmente a relação psicológica que o 
32 
aprendiz tem com o processo e o conteúdo da aprendizagem. 
É a centralização do processo pedagógico sobre o aprendiz 
enquanto sujeito de sua própria formação. [...] Não se deve 
ficar surpreso se certos aprendizes oferecerem resistência à 
aprendizagem autônoma. A autonomia implica em um desafio 
constante às nossas crenças, o que pode ser desestabilizador; 
mas serão sempre os alunos autônomos que farão melhor a 
transição entre a aprendizagem e a utilização da linguagem. 
(LITTLE, 1990, apud GRANDCOLAS, 1993) 
Tópico 03 – Autoria na educação a distância 
 
 
 
A educação a distância por meio dos Ambientes Virtuais de 
Aprendizagem permite ao aluno uma proximidade com a internet, na 
qualexiste uma ampla fonte de pesquisa, desde textos simples até 
dissertações e teses completas, constituindo-se em um importante 
banco de dados que auxilia alunos e professores no contexto 
educativo atual. 
Se por um lado a internet possui uma grande vantagem por ser uma 
rica fonte de informação e pesquisa, por outro lado se constitui num 
dispositivo que permite a apropriação de produção intelectual de 
outras pessoas, uma prática conhecida comumente como “copiar e 
colar”. Essa prática vem sendo amplamente desenvolvida e se 
configura como um problema grave enfrentado pelas instituições de 
Objetivo 
q Discutir a prática de autoria na EaD 
 
33 
ensino superior e, por esse motivo, merece ser destacada e 
discutida, pois envolve um problema ético. 
Essa problemática já existente no âmbito escolar e acadêmico é 
ampliada com as possibilidades trazidas com a tecnologia digital, na 
qual permite que toda informação disponível na web seja copiada, 
editada e utilizada, muitas vezes, sem nenhuma preocupação em 
garantir os devidos créditos por parte de quem produziu o 
conhecimento e/ou informações disponíveis. Diante disso, 
percebemos que muitos trabalhos escolares entregues pelos alunos 
são cópias idênticas de textos tirados da internet. 
Outras vezes são copiados trechos de diferentes textos, formando 
um trabalho descontextualizado e sem coerência, caracterizando 
uma prática ilegal conhecida como plágio o qual consiste na 
apropriação total ou parcial de textos sem a autorização de seu 
autor. 
Ciente dessa questão de difícil solução, é necessário que a 
comunidade acadêmica problematize-a abrindo um espaço de 
discussão e diálogo constante para que se apresentem todas as 
consequências da prática de apropriação indevida de materiais de 
outrem. 
Torna-se vital a reflexão sobre a prática do plágio entre os 
graduandos, professores em formação, visto ser esse um 
problema que tem tomado proporções críticas, pois roubar de si 
mesmo a possibilidade de um outro pensar, da inventividade, é 
um preço muito caro que o sujeito tem a pagar. (SILVA, 2008, 
p. 357) 
34 
Conclusão 
 
Neste tópico, estudamos sobre a importância do embasamento da 
Andragogia e da metodologia colaborativa para o processo de 
ensino a distância de qualidade que prioriza a interação e a 
experiência entre os alunos adultos. Em seu curso, esses 
fundamentos serão cruciais para o sucesso de sua aprendizagem. 
Discutimos, ainda, a prática de autoria na EaD e o problema do 
plágio. 
 
Referências 
 
PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Quem é o aluno virtual? In: 
_____. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes 
on-line. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 23- 35. 
 
PALLOFF, Rena M. ;PRATT, Keith. O aluno virtual. Porto Alegre: 
Artmed, 2004. 
 
SILVA, Obdália Santana Ferraz. Entre o plágio e a autoria: qual o 
papel da universidade? Rev. Bras. Educ. [online]. v.13, n.38, p.357-
368, ago. 2008. 
 
 
35 
Aula 03 – Educação a distância 
Apresentação 
Chegou o momento de tratarmos dos conceitos que envolvem a 
EaD, pois, como você é aluno de um curso técnico a distância, é 
importante que conheça as noções que constituem essa modalidade 
de ensino-aprendizagem, bem como sua evolução, que esteve 
condicionada à evolução das mídias. Além de tratar desses 
aspectos, nesta aula, você também conhecerá um pouco sobre o 
histórico da EaD no Brasil. 
 
 
 
 
 
01 
Objetivos 
q Conhecer os conceitos que envolvem a educação a 
distância. 
q Conhecer um breve histórico da Educação a distância no 
Brasil. 
36 
Tópico 01 – Conceitos e evolução em educação a 
distância 
 
 
 
 
 
 
Educação a distância ou EaD é o termo genérico usado no Brasil 
para designar modos de formação ou de aprendizagem cuja 
mediação estudante-professor-conteúdo é feita por alguma 
tecnologia e que, por isso, se diferencia do modelo presencial 
clássico. 
Educação a Distância (EaD), Formação a Distância (FaD), 
Aprendizagem Aberta e a Distância (AAD), e-learning e, mais 
recentemente, u-learning ou u-formação: os termos e escrita 
demonstram que, quando se fala dessa modalidade educacional, 
não há como dissociá-la dos meios de entrega do conteúdo e de 
interação, ou seja, das Tecnologias da Informação e Comunicação 
(TICs). 
Para caracterizar a EaD, começaremos pela Lei de Diretrizes e 
Bases da educação (LDB) 9.394/96 que permitiu um avanço nessa 
área quando define em seu artigo nº 80 que: 
Objetivo 
q Conhecer os conceitos que envolvem a educação a 
distância. 
“E” vem de “eletronic”, 
como o ”e”- de e-mail. 
Significa uma 
modalidade de EaD 
baseada na internet e 
em outros meios 
digitais, como 
Educação online, no 
Brasil. Isso porque há 
outros modelos de 
EaD como cursos 
semipresenciais e/ou 
que utilizam outras 
mídias além da 
internet. Já o “U” é 
bem novo e significa 
“ubiquos”, ubiquitous, 
ou simplesmente 
mobility (de 
mobilidade). Resume 
uma modalidade de 
EaD que se organiza 
a partir das 
tecnologias sem fio 
(GPRS, 3G, I-Mode, 
WAP, Wifi). No U-
learning, você pode 
acessar os conteúdos, 
fazer as atividades, 
etc. pelo celular. 
Ainda há o b-learning 
(blended-learning), 
híbrido entre 
presencial e a 
distância. 
 
37 
O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação 
de programas de ensino a distância, em todos os níveis e 
modalidades de ensino, e de educação continuada. 
§1º - A educação a distância, organizada com abertura e 
regime especiais, será oferecida por instituições 
especificamente credenciadas pela União. 
§2º - A União regulamentará os requisitos para a realização de 
exames e registros de diplomas relativos a cursos de educação 
a distância. 
§3º - As normas para produção, controle e avaliação de 
programas de educação a distância e a autorização para a sua 
implantação, caberão aos órgãos normativos dos respectivos 
sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração 
entre os diferentes sistemas. (BRASIL, 1996) 
Esse marco legal ampara as iniciativas institucionais da educação a 
distância no Brasil, mostrando sua relevância dentro do sistema 
educativo na medida em que suas ações serão regulamentadas e 
fiscalizadas pelo poder público. Após essa iniciativa, em 2005, foi 
elaborado outro documento que complementa a LDB, 
regulamentando seu Art. 80, trazendo maiores orientações e 
detalhamento para o âmbito dessa modalidade, que foi o Decreto 
5.622/05. Logo em seu primeiro artigo, define a EaD como: 
(…) modalidade educacional na qual a mediação didático-
pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre 
com a utilização de meios e tecnologias de informação e 
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo 
atividades educativas em lugares ou tempos diversos. 
(BRASIL, 2005) 
Para conhecer o 
Decreto 5622/05 na 
íntegra, acesse o 
endereço: 
http://www.planalto.g
ov.br/ 
ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/ 
Decreto/D5622comp
ilado.htm 
38 
A incorporação crescente das novas tecnologias da informação e 
comunicação ao processo ensino–aprendizagem a distância vem 
tornando essa modalidade educacional mais democrática, rompendo 
barreiras culturais de língua, de espaço geográfico, de tempo, à 
medida que dinamiza os modos de ensinar e aprender e de realizar 
as interações pedagógicas necessárias entre “aprendiz/interface, 
aprendiz/conteúdo, aprendiz/professor, aprendiz/aprendiz” 
(HOFFMAN; MACKIN,1996). 
Os atuais estágios de desenvolvimento tecnológico, aliados aos 
recursos da informática e das telecomunicações, mudaram o 
conceito de distância e aproxima os sujeitos através das ferramentas 
de comunicação e interação capazes de diminuir a barreira (mas não 
de eliminar) da separação física e temporal entre professor e aluno, 
além de proporcionar um aumento substancial do nível de 
interatividade. 
1.1 A evolução em Educação a Distância 
Pedagogicamente, a evolução da EaD esteve condicionada aos 
paradigmase tendências educacionais que impulsionaram as 
experiências didáticas, à medida que também evoluíram as 
concepções e teorias de aprendizagem e também os modelos de 
ensino auxiliados por computador e pelos meios tecnológicos que 
determinam seu uso. 
A história da formação a distância pode ser vista, segundo Peraya 
(2001), a partir da evolução das mídias e dos diferentes dispositivos 
39 
que elas utilizaram. Nesta perspectiva cronológica, sinteticamente, 
definiram-se três grandes etapas em associação com os modelos 
pedagógicos predominantes. O quadro a seguir, extraído de Peraya 
(2001), dá uma perspectiva mais sucinta e completa sobre esses 
diferentes períodos. 
EVOLUÇÃO DA EAD 
 Papel das Mídias 
Conceito de 
Formação a 
Distância 
Cenário 
Pedagógico 
Impresso 
(metade do 
séc. IX). 
Auxiliar 
Suporte substitutivo 
Vencer a 
distância 
geográfica 
Ensino de 
Substituição 
Expositivo, primazia 
do discurso verbal 
eventualmente 
ilustrado. 
Multimídia 
(a partir dos 
anos 60) 
Convergência e 
complementaridade 
Especificidade e 
eficacidade própria 
de cada mídia 
Conceito de 
“midiatização” 
Evolução do 
conceito de 
distância. Vencer 
distâncias 
socioeconômicas 
mais que 
espaço-
temporais. 
Ensino da 
segunda chance. 
Modularidade de 
ensino 
específico, 
Andragogia 
Complementariedade 
“recursos 
audiovisuais” 
Modalidades 
sensoriais, sistemas 
sociocognitivo, 
modos de 
tratamentos distintos. 
Focalização 
progressiva sobre a 
aprendizagem e o 
aprendiz 
Telemática 
CMC 
(a partir dos 
anos 80) 
Dispositivo de 
comunicação e de 
formação 
4 formas de 
mediação: 
tecnológicas, 
corporais, 
semiocognitivas e 
relacionais 
Formação a 
distância aberta 
e flexível. 
Sistema mistos, 
híbridos 
Ambiente integrado 
de trabalho. 
Telepresença. 
campus Virtuais 
Atividades de 
aprendizagem e 
recursos. 
 
Quadro 1 – Evolução das Mídias. Fonte: Peraya (2001) 
40 
Mata (1995) afirma que é amplo o leque de possibilidades que se 
oferece à EaD. O vídeo interativo, baseado em computador com uso 
de interfaces gráficas, o videodisco a laser, o hipertexto, as 
hipermídias, o CD-ROM, junto com material impresso, além dos 
outros recursos como rádio, televisão, telefone, correio postal e 
eletrônico e fax fazem parte dos possíveis materiais e ferramentas a 
serem utilizados. Os satélites de comunicação e as redes de 
computadores oferecem inúmeras possibilidades para criar, 
armazenar, distribuir, apresentar informações, motivar, interagir e 
estabelecer relações no âmbito da mediação pedagógica. 
Dentre as várias definições de EaD existentes na literatura sobre o 
assunto, destaca-se a de Moore e Kearsley (2007, p. 2). Educação a 
distância, segundo os autores, seria o aprendizado que ocorre, 
normalmente, em um lugar diferente do local de ensino, exigindo 
técnicas especiais de criação do curso e de instrução, comunicação 
por meio de várias tecnologias e disposições organizacionais. 
Com a redução nos custos dos equipamentos e a necessidade 
crescente de formação, o aperfeiçoamento profissional e a 
necessidade de expansão do ensino, a EaD configura-se como uma 
modalidade de ensino e tecnologia educacional acessível e 
conveniente a várias pessoas que se encontram dispersas 
geograficamente, uma vez que evita deslocamentos e possibilita ao 
estudante aprender em seu ritmo, no tempo e local que lhe são mais 
convenientes, além de favorecer o desenvolvimento de habilidades e 
competências cognitivas, como autonomia, criatividade, 
autodisciplina, responsabilidade com a própria formação, construção 
41 
do conhecimento, aprendizagem cooperativa entre outras 
habilidades. 
Pedagogicamente, a evolução do EaD esteve condicionada aos 
paradigmas e tendências de ensino que impulsionaram as 
experiências educacionais, na medida em que também evoluíram as 
concepções e teorias de aprendizagem e os modelos de ensino 
auxiliados por computador assim como os meios que determinam 
seu uso. 
 
1.2 Interação em ambientes virtuais de aprendizagem 
Desde o ensino por correspondência, em que se utilizava material 
impresso, até o ensino mediado eletronicamente, no qual se utilizam 
redes de computadores e recursos multimídia em tempo real, houve 
um avanço considerável nessa modalidade de ensino. Em EaD, a 
importância desse avanço pode ser percebida pelo destaque que se 
dá a cada uma das interações que ocorrem em um curso a distância, 
conforme destacamos na figura 1: 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Interações em EaD 
Os diferentes recursos da tecnologia conjugada (internet, software 
aplicativos, multimídia interativa, hipermídia, videoconferência, 
audioconferência, teleconferência, realidade virtual não-imersiva e 
imersiva - quando esta for possível - e outros recursos) têm 
provocado modificações substanciais nos paradigmas de educação 
vigentes. Essas modificações acontecem porque os recursos 
oferecem ao estudante e professor inúmeras possibilidades de 
acesso à informação, de comunicação via esses novos meios e 
novas formas de aprender e ensinar, que são requeridas nesse novo 
ambiente. 
Nesse contexto tecnológico, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem 
foram criados em benefício da educação a distância interativa, visto 
que possuem características comunicativas que as mídias anteriores 
43 
não alcançavam. Entre as vantagens dos AVAs, verificamos que 
estes 
(...) reúnem em único espaço da WEB ferramentas diversas de 
comunicação (fórum de discussão, bate-papo, portfolio, e-mail), 
ferramentas para apresentação e compartilhamento de 
materiais didáticos em diferentes formatos textuais (textos, 
vídeos, imagens) e ferramentas para organização e 
coordenação para o atendimento de uma determinada 
disciplina ou curso. (YOUNG, 2008, p. 44) 
Essa estrutura permite a inserção de diversificação das práticas 
educativas baseadas na construção do conhecimento. Esse fato é 
relevante, pois a EaD foi criticada durante muito tempo por suas 
limitações em termos de metodologias de aprendizagem que se 
baseava basicamente na “entrega” do conteúdo autoinstrucional aos 
alunos. 
Outro enfoque para a relação tecnologias/aluno/professor é dado por 
Hoffman e Mackin (1996), cuja preocupação é com os novos 
paradigmas da interação de uma “sala de aula virtual”. Eles afirmam 
que as interações aluno/interface, aluno/conteúdo, aluno/professor e 
aluno/aluno precisam ser adequadamente utilizadas e conhecidas 
para gerar cursos a distância interativos de alta qualidade. 
Nestas relações de comunicação, a interação aluno/interface é a 
linha vital entre o professor e o aluno. Se ela falha, o processo 
pedagógico (formação, treinamento e outros) também falha. Entre 
outras medidas, é necessário tornar a tecnologia o mais amigável e 
transparente possível. 
44 
Já a interação entre o aluno e o conteúdo ocorre quando o 
entendimento, a percepção e as estruturas cognitivas do aluno são 
transformadas. A visualização dos conteúdos do programa de ensino 
é criada para estimular, satisfatoriamente, não só a percepção e a 
cognição, mas também a atenção e a motivação do aluno. O 
conceito de entertrainment é proposto por Hoffman e Mackin (1996) 
para definir a mistura de treinamento com entretenimento, a qual 
serviria para capturar a atenção e a imaginação dos estudantes. 
Na interação que ocorre entre aluno e professor, o papel do 
professor-tutor é de dirigir o fluxo da informação para o estudante. 
Isso aconteceria no fato de ele planejar e desenvolver as aulas. O 
professor deve também estimular e motivar o aluno, manter seu 
interesse, dar apoio e encorajá-lo na sua aprendizagem. 
As interações aluno/aluno são, ainda segundo Hoffman e Mackin 
(1996), frequentemente, as mais produtivas experiências de 
formação. Essas interações, quando bem projetadas, oferecem a 
oportunidade para os estudantes expandireme aplicarem os 
conhecimentos de forma compartilhada, aspecto impossível no 
estudo solitário. 
02 
45 
Tópico 02 – Breve histórico da EaD no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
A EaD no Brasil até já tem quase um século de história. Souza (s/d, 
p. 51-57) fez um resumo cronológico dessa modalidade de ensino. 
Vejamos alguns aspectos por ele destacados. 
No Brasil, a educação a distância existe desde a década de 1920. 
Contudo, sua valorização formal só veio a ocorrer com a Lei nº 
9394/96 – a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que a 
legitimou como parte do sistema de ensino. Os eventos principais 
das iniciativas pioneiras na área, entre os anos de 1920 e 1950, 
foram: 
 
 
 
 
 
Objetivo 
q Conhecer um breve histórico da Educação a distância no 
Brasil. 
46 
DATA INFORMAÇÕES 
 
1923 
 
Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro 
(Roquete Pinto e Henrique Moritz). 
1934 
 
Doação, por parte de Roquete Pinto, dessa rádio para o 
Ministério da Educação e Saúde, que passa a chamar-se 
de Rádio-Escola Municipal do Rio de Janeiro. 
1937 
 
Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do 
Ministério da Educação. 
1939 
 
Criação, em São Paulo, do Instituto Rádio-Técnico 
Monitor (cursos por correspondência) 
1941 Fundação do Instituto Universal Brasileiro. 
1943 
 
Lançamento de cursos bíblicos por correspondência, 
pela Igreja Adventista Brasileira. 
1957 
 
Criação do Sistema Radio Educativo Nacional 
(programas educativos a serem transmitidos por um 
conjunto de emissoras, em todo o Brasil). 
1958 
 
Serviço de Assistência Rural-SAR (Diocese de Natal, 
com foco na educação popular). 
Quadro 2 - Primeiras iniciativas em EaD 
Fonte: Saraiva (1996) 
Por meio do quadro 6, é possível entender que a EaD é uma prática 
antiga e que favorece o acesso à educação em diferentes níveis e 
públicos. Um dos exemplos foi no Estado do Ceará, nas décadas de 
70, 80 e 90, quando o governo inseriu a TV Educativa no sistema 
formal de ensino, acrescentando, nas escolas públicas, salas de 
aula em que a figura do professor foi substituída por emissões 
televisivas. 
Depois dessas décadas iniciais, e principalmente depois da LDB (Lei 
de Diretrizes e Bases) e com o aumento do uso das TICs, a 
educação a distância tem se expandido no Brasil. O reconhecimento 
formal dessa modalidade de ensino e aprendizagem veio com a LDB 
de 1996, que lhe dedicou todo o seu artigo 80. Vejamos alguns 
aspectos da EaD a partir de 1996. 
47 
DATA INFORMAÇÕES 
1996 
 
Criação, no MEC, da Secretaria de Educação a Distância -
SEED (Decreto nº 1.917). Neste ano, surgiu um importante 
programa dessa secretaria: a TV Escola. 
1997 
 
Criado o Programa Nacional de Informática na Educação -
ProInfo (Portaria MEC nº 522). 
1. MEC/CAPES/SEED - Programa de Apoio à Pesquisa em 
Educação a Distância - PAPED (apoio financeiro para 
dissertações ou teses relativas à educação a distância ou a 
tecnologias da informação e da comunicação (TICs) aplicadas 
à educação. 
2. Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de 
Educação - Resolução que fixa condições para validade de 
diplomas de cursos de graduação e de pós-graduação em 
níveis de mestrado e doutorado, oferecidos por instituições 
estrangeiras no Brasil, nas modalidades semipresenciais ou a 
distância. 
1998 
 
Decreto nº 2.494 regulamenta a Educação a Distância no país. 
Ainda em 1998, tivemos: 
1. MEC – Portaria nº 301 normatiza as formas de 
credenciamento de instituições de ensino, para a oferta de 
cursos a distância – em nível de graduação e educação 
profissional e tecnológica. 
1999 
 
MEC - Programa de Formação de Professores em Exercício -
Proformação. 
2000 
 
MEC - Portaria nº 495 - comissão de técnicos desse ministério 
e de outros órgãos federais e estaduais para o 
desenvolvimento, na UniRede, de projetos, critérios, padrões e 
procedimentos para a organização de cursos superiores de 
graduação a distância. Ainda em 2000: 
1. Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT - Portaria nº 129, 
que constitui grupo de trabalho para elaborar projeto de 
infraestrutura tecnológica com o objetivo de implantar a 
Universidade Virtual Pública do Brasil. 
2. Consórcio Universidade Virtual Pública do Brasil - UniRede 
(Termo de Adesão assinado por reitores e diretores de 62 
instituições federais, estaduais e Centros de Educação 
Tecnológica). 
2007 MEC cria a Rede e-TEC Brasil, programa que visa à 
democratização do acesso ao ensino técnico público, por meio 
da EaD. 
Quadro 3 - Expansão da EaD 
48 
Vejam que neste momento você inicia um curso técnico dentro da 
rede e-Tec (Escola Técnica Aberta do Brasil), que tem o objetivo de 
expandir a Educação Profissional e Tecnológica na modalidade a 
distância. A rede e-Tec, lançada em 2007, integra o PRONATEC 
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e 
oferta aproximadamente 143 cursos de educação profissional nessa 
modalidade distribuídos nas mais diversas áreas em todo o país em 
colaboração entre União, Estados e Prefeituras. A Rede e-Tec 
abrange ainda o Profuncionário, ação que visa oferecer formação de 
nível técnico aos servidores das escolas públicas. 
A profissionalização, inclusive a distância, deve ser elemento 
que contribua para o ingresso, permanência e conclusão do 
Ensino Médio para jovens e adultos. Nesse sentido, ela é 
entendida como estratégia de elevação da escolaridade e deve 
se articular às demais ações da própria instituição, fortalecendo 
as possibilidades de permanência e continuidade de estudos. 
Fonte: 
<http://redeetec.mec.gov.br/index.php?option=com_content&vi
ew=article&id=11&Itemid=1> 
 
 
http://redeetec.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11&Itemid=1
http://redeetec.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11&Itemid=1
49 
Tópico 03 – A Rede e-Tec no Ceará (IFCE) 
 
 
 
 
A Educação a Distância, conforme dito antes, é o termo genérico 
usado no Brasil para designar os modos ensino e/ou aprendizagem, 
cuja mediação professor-estudante-conteúdo é feita por alguma 
tecnologia e que, por isso, se diferencia do modelo presencial 
clássico. As atividades educativas são desenvolvidas em lugares e 
tempos diversos. 
No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 
(IFCE), a Educação a Distância já é uma realidade. Por meio do 
sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Escola Técnica 
Aberta do Brasil (e-TEC), abriram-se as portas para expansão e 
interiorização da oferta do ensino técnico e superior, gratuito e de 
qualidade para o País. Ressalte-se que não há diferença nos 
currículos e que, perante a legislação, os cursos a distância têm a 
mesma validade que os presenciais. 
O Núcleo de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância – 
NTEAD, ligado à Diretoria de Ensino (DIREN), é o órgão que faz a 
produção e a gestão dos cursos, bem como a coordenação dos 
projetos e programas de EAD no IFCE, como o e-Tec e o 
Profuncionário. 
Objetivo 
r Conhecer os cursos técnicos na modalidade semipresencial 
oferecidos pelo IFCE. 
 
O Profuncionário é 
uma ação que faz 
parte das diretrizes 
da Rede e-Tec 
Brasil, visa a 
formação dos 
funcionários das 
escolas públicas, em 
efetivo exercício, 
focando numa 
habilitação 
compatível com a 
atividade exercida. A 
formação em nível 
técnico de todos os 
funcionários é uma 
condição importante 
para o 
desenvolvimento 
profissional e 
aprimoramento no 
campo do trabalho 
e, portanto, para a 
carreira conforme 
dispõe a Portaria nº 
1.547, de 24 de 
Outubro de 2011. 
Fonte: 
http://redeetec.mec.
gov.br/index.php/pro
funcionario 
50 
Os cursos técnicos da Rede e-Tec no Ceará oferecidos através do 
IFCE são: Meio Ambiente; Segurança no Trabalho; Eletrotécnica; 
Edificações; Informática; Redes de Computadores, e os mais 
recentes, Agronegócio, Automação Industrial e Comércio. Além 
desses, são oferecidos os seguintes cursos do Profuncionário: 
Secretaria Escolar; AlimentaçãoEscolar; Infraestrutura Escolar; e 
Multimeios didáticos. 
Atualmente, o e-Tec está presente em 18 polos, situados nos 
municípios de Caucaia, Horizonte, Tauá, Aracati, Quixeramobim, 
Mauriti, Crateús, Pacajus, Campos Sales, Russas, Fortaleza 
(Portuário) e em seis CITS (Centro de Inclusão Tecnológica e 
Digital) em funcionamento em bairros da periferia do município de 
Fortaleza. 
São mais de quatro mil alunos do IFCE matriculados em cursos 
técnicos na modalidade semipresencial ofertados através da Rede e-
Tec. Para 2015, esperamos ampliar ainda mais a oferta de vagas, 
com a criação de novos cursos e de novos polos no Estado do 
Ceará. 
Conclusão 
Nessa aula, você, cursista, conheceu um pouco do histórico dessa 
modalidade de ensino que ora inicia seu curso. Vimos a construção 
do avanço da EaD no Brasil, além de ter conhecido um pouco a 
abrangência dos cursos técnicos a distância no IFCE. Na próxima 
aula, veremos as ferramentas do ambiente de aprendizagem, que 
será a sua sala de aula virtual. 
51 
Referências 
HOFFMAN, Jeff; MACKIN, Denise. Interactive Television Course 
Design. Michael Moore´s Learner Interaction Model, fron the 
classroom to Interactive Television. Trabalho apresentado no 
International Distance Learning Conference (IDLCON), Washigton 
DC, 1996. 
 
PERAYA, Daniel. Qu´est-ce qu´um campus virtuel? In: CHARLIER, 
B. PERAYA, D. Utiliser les technologies pour apprendre. Projet, 
pratiques guide pour l action. Bruxelles: DeBoeck, 2001. 
52 
Aula 04 – Recursos utilizados em EaD e seu 
processo de avaliação 
Apresentação 
Você viu na aula anterior o quanto as tecnologias digitais podem 
contribuir com o aprendizado presencial e a distância. No fazer 
pedagógico, é difícil separar o uso de diversos recursos e 
ferramentas que ajudam, dão suporte e/ou fazem a mediação entre 
professor/conteúdo/alunos. Antigamente, se conhecia e se 
aprendiam as primeiras letras em revistas e livros impressos e se 
exercitava a escrita no caderno, na lousa etc. Hoje, com a tecnologia 
acessível, o processo se modernizou. Usam-se softwares, páginas 
de internet, os editores de texto, e-mail, tanto no exercício da escrita, 
como da leitura. São muitos os suportes de apresentação, produção 
e interação por meio dos quais professores, tutores e alunos 
movimentam os conteúdos abordados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
r Conhecer os principais recursos, ferramentas e programas 
de computador (softwares) utilizados em educação presencial e 
educação a distância, assim como suas características. 
r Identificar as ferramentas de organização, gestão, 
informação e comunicação. 
r Conhecer os conceitos de avaliação e sua importância no 
processo de aprendizagem. 
r Entender as especificidades da avaliação na EaD. 
53 
Tópico 01 – Principais recursos utilizados em EaD 
 
 
 
 
Dê uma olhada à sua volta, no polo de ensino. Observe sua sala de 
aula os equipamentos e recursos que estão disponíveis. Rememore 
suas antigas aulas e o ambiente físico. Liste o que os professores 
usavam como recursos em sala de aula para auxiliar na exposição 
do conteúdo. Pois é, você perceberá que são inúmeros suportes e 
ferramentas tecnopedagógicos, antigos e novos, utilizados como 
meio e apoio ao processo ensino-aprendizagem, na modalidade 
presencial e na modalidade a distância. 
Os professores ou equipe pedagógica, ao realizarem o planejamento 
dos níveis de ensino, como exemplo a aula, tomam a decisão de 
utilizar recursos didáticos uma ou várias tecnologias educativas 
conforme ela(s) tenha(m) o potencial de contribuir para a 
aprendizagem do aluno, enriquecer o conteúdo e variar as 
estratégias didáticas, sempre no intuito de promover a eficácia 
pedagógica no que diz respeito a apresentar, armazenar e manipular 
o conteúdo didático ou informação. 
Objetivo 
r Apresentar os principais recursos utilizados em educação 
presencial e a distância. 
54 
Vejamos, então, que recursos são mais utilizados (assim como suas 
respectivas características), tanto em sala de aula presencial, quanto 
em educação a distância. Os diagramas a seguir apresentam um 
resumo dos tipos de recursos e de suas principais características, 
vamos conferir! 
Recursos didáticos EaD 
 
Diagrama 1 – Recursos interativos 
 
 
 
Vídeoaula 
 
Ambiente 
virtual de 
aprendizagem 
 
 
 
Webconferência 
 
Dicionário 
online 
 
 
Biblioteca 
Virtual 
 
 
Pesquisa 
Online 
 
 
Livros virtuais 
(e-book) 
 
 
 
 
Objetos 
Educacionais 
 
RECURSOS 
INTERATIVOS 
ONLINE 
55 
 
Diagrama 2 - Equipamentos 
Como você pode ver, a lista de recursos é extensa. A seguir, segue 
uma breve descrição dos recursos citados nos diagrama 1 e 2. 
Objetos educacionais - Recursos digitais elaborados para auxiliar o 
processo de aprendizagem. Ex.: 
http://objetoseducacionais2mec.gov.br/ 
Livros virtuais (e-book) - Livro em arquivo digital que pode ser lido 
em equipamentos eletrônicos como tablets, notebooks, entre outros. 
Pesquisa online - Ferramenta destinada especificamente para 
pesquisas na internet, tais como: textos, livros, vídeos, entre outros. 
Ex.: site do Google. 
Biblioteca virtual - Recurso para acessar acervos de bibliotecas, 
atualmente diversas instituições disponibilizam suas bibliotecas. Ex: 
biblioteca da USP, periódicos da CAPES. 
 
Projetor 
multimídia 
 
 
Tablet 
 
 
Pendrive 
 
 
EQUIPAMENTOS 
http://objetoseducacionais2mec.gov.br/
56 
Dicionário online - Versão online do dicionário tradicional, cuja 
função é consultar definições. É também possível consultar 
informações sobre a origem de algumas palavras e a sua pronúncia. 
Webconferência - Permite um encontro virtual com possibilidade de 
compartilhamento de apresentações, voz, vídeo, textos e arquivos 
via internet. 
Ambiente virtual de aprendizagem - Plataforma desenvolvida 
especificamente para processo educativo online composto por 
diversas ferramentas, tais como: bate-papo, mensagens online, 
fóruns, exercícios. Ex.: Moodle, TelEduc. 
Vídeoaula – Material audiovisual cujo objetivo é apresentar um ou 
vários conteúdos da aula. 
Pendrive – Substituto para o disquete e o CD-ROM. Chamado de 
memória USB Flash Drive, alguns modelos são chamados de 
pendrive. É um dispositivo de armazenamento constituído por uma 
memória flash e um adaptador USB para interface para o 
computador. Geralmente possui formato compacto para facilitar o 
seu transporte. 
Tablet – equipamento em formato de prancheta que possui os 
recursos e potencialidades dos computadores pessoais. 
Projetor multimídia – Utilizado para apresentação de trabalhos e 
exposições de conteúdos de aula. 
No entanto, essa lista de recursos não para só no que descrevemos 
no quadro. Pelo contrário, é crescente a evolução dos suportes 
eletrônicos que vêm sendo adaptados e aplicados no processo 
ensino-aprendizagem. Um exemplo concreto disso são os 
Para saber mais 
sobre computação 
em nuvem, acesse 
os links: 
http://revistawindows
.com.br/tutoriais-e-
artigos/entenda-
melhor-os-
conceitos-da-
nuvem-nova-
modalidade-de-
compartilhamento-
de-dados/ 
http://www.webisaac
.com.br/2013/05/goo
gle-docs-editar-
compartilhar-
documentos-
online.html 
57 
programas de aplicação que funcionam em sistemas operacionais 
popularmente conhecidos, tais como Windows ou Linux. 
Além dos sistemas operacionais das máquinas, há também muitos 
softwares e, dentre eles, os aplicativos que são bastante utilizados 
em meio educacional. Destacam-se os mais conhecidos os 
processadores de texto (Word e Open Office Writer), as planilhas 
eletrônicas (Excel e Open Office Calc), apresentações eletrônicas 
(Power Point e Open Office Impress), aplicações gráficas 
(Photoshop, Corel Draw, Gimp), editores web (Dreamweaver, 
Kompozer-Mozilla) e banco de dados (Acess, Open Office Basic). 
Com expansão da internet e da computação em nuvem o 
computador se tornouum “chip” ligado a internet e com isso os 
aplicativos estão disponíveis e arquivados online. O que antes era só 
no pc e teríamos que salvar no HD da máquina. Os principais sites 
que oferecem esse recurso de plataforma de arquivos e os mais 
conhecidos são: Amazon Cloud Drive, Dropbox, Google Drive, 
Microsoft Sky Drive. 
Vejamos o que faz cada um desses aplicativos: 
• Os processadores de texto permitem elaborar textos mais 
facilmente e dar-lhes um aspecto profissional imediato. 
Alguns softwares de tratamentos de textos incluem modelos, 
dicionários ou corretores, ou comportam funções científicas 
(edição de equações e fórmulas), bem como opções de 
desenho. Ex: Word e Write. 
• As planilhas eletrônicas permitem a tabulação de dados em 
tabelas eletrônicas, possibilitando análise detalhada das 
Para saber mais 
sobre plataforma 
de arquivos, 
acesse o link: 
http://www.artigos.co
m/artigos/engenhari
a/tecnologica/as-5-
melhores-
plataformas-para-
compartilhamento-e-
armazenagem-de-
arquivos-online-
31012/artigo/#.U9f2
HPldWWZ 
58 
informações e criação de gráficos, elaboração de cálculos 
matemáticos, estatísticos, etc. Dito de outra forma, significa 
que a informação numérica é estruturada em uma tabela em 
que é possível aplicar dados nos campos de operações 
(equações, cálculos, etc.) ou funções (inclusive modelo de 
textos). Ex: Excel, Calc. 
• Os softwares para apresentações eletrônicas podem ser 
úteis ao professor de duas formas: para desenvolver slides 
com grafismo, tipografia, cores e imagens e, na hipótese de a 
sala de aula ser equipada, projetar eletronicamente a 
informação a partir do computador, incluindo não apenas 
texto e imagem, mas também som, vídeo e certa 
interatividade. Os programas mais utilizados para elaboração 
de apresentações através de slides, de forma simples e 
interativa são, o Power Point e Impress. 
• Já para aplicações gráficas, os softwares permitem criar e 
editar imagens, gráficos ou desenhos. Os materiais dos 
programas gráficos podem ser uma tela gráfica (alta 
resolução e cores), recursos de tratamento de imagens (criar, 
apagar, aumentar etc.) e tabela marcadora para fazer edição 
em papel. Os programas de aplicações gráficas genéricos 
apresentam grande simplicidade e permitem o desenho de 
uma infinidade de coisas, entretanto, têm como inconveniente 
uma quantidade limitada de recursos, tais como os do Paint. 
Já os programas profissionais conferem precisão e 
versatilidade à arte final como Corel Draw, Ilustrator, 
Fireworks e Photoshop. 
59 
• Os editores de páginas web permitem criar páginas com 
facilidade, sem necessariamente se saber programar. 
Possibilita aos profissionais de uma instituição de ensino e 
aos estudantes, por exemplo, disponibilizar informações 
interessantes e comunicar suas áreas de interesse. Permitem 
a publicação de conteúdos na Web com uma estrutura gráfica 
semelhante a de processadores de textos. Ex: Dreamweaver, 
Expression e NVU. 
• Os bancos de dados permitem armazenar tabelas 
informatizadas. Eles oferecem uma interface para 
manipulação, consulta de dados. São depósitos organizados 
de informações para posterior consulta através dos 
Gerenciadores de Bancos de Dados (GBD). Ex: Access, 
MySQL. 
• Como estudantes na modalidade a distância, vocês vão 
utilizar muitos desses recursos, seja no computador físico ou 
nas nuvens. Para o professor, eles também são essenciais, 
uma vez que o auxiliam a organizar a formação, fazer a 
gestão do processo ensino-aprendizagem, informar o 
estudante, bem como promover as interações necessárias 
entre professor-aluno(s), aluno(os)-tutores, aluno(s)-aluno(s), 
aluno(s)-instituição (equipe de apoio, suporte, etc.). 
• No próximo tópico, então, mostraremos quais ferramentas são 
mais usadas em EaD e, em especial, nos ambientes virtuais 
tais como o Moodle, utilizado para e interação neste curso. 
60 
Tópico 02 - Ferramentas de organização, gestão, 
informação e comunicação em EaD 
 
 
 
Em educação a distância, há por trás do professor e tutores, uma 
equipe que ajuda no planejamento, criação e suporte do cenário 
tecnopedagógico em que vai se dar a aprendizagem. Isso tudo para 
garantir que o estudante aprenda de maneira rica, eficaz e com 
qualidade, conforme os objetivos do curso e das disciplinas. Para 
isso, deve-se propiciar um ambiente virtual de aprendizagem que 
permita a ocorrência de todas as interações possíveis ao bom 
andamento do curso. 
Para atender a essa demanda, foram desenvolvidas muitas 
plataformas de ensino que dão suporte às atividades de educação a 
distância, que podem ser gratuitas ou pagas. Essas plataformas, 
também chamadas de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) 
priorizam algumas funcionalidades que devem ser usadas para 
garantir que ocorram, efetivamente, as relações de comunicação, a 
difusão e tratamento do conteúdo, a gestão e as interações 
necessárias ao processo educativo. As mais utilizadas no Brasil são: 
TelEduc, AulaNet, Amadeus, Eureka, Moodle, e-Proinfo, Learning 
Space e WebCT. 
Objetivo 
r Identificar as ferramentas de organização, gestão, 
informação e comunicação. 
 
61 
Class (2001) elege um grupo de ferramentas com funções de 
informação, comunicação, colaboração, gestão e atividades como as 
mais adequadas para aprendizagem virtual. O autor observa que 
essas cinco funções apresentam o que é necessário para um 
ambiente de aprendizagem integrado e organizado (como no mundo 
físico, presencial), uma vez que agregam em um só ambiente virtual 
os elementos e funcionalidades necessárias a todos os aspectos da 
formação. 
 Expliquemos cada uma das funções: 
• As funções de informação têm como usos gerar, armazenar, 
veicular, processar e reproduzir a informação. 
• As de comunicação incluem toda forma de veicular 
informação, inclusive as mídias mais tradicionais, como o uso 
de pergaminhos, de tambores na selva, de livros, de revistas, 
do rádio, da TV, do vídeo, das redes de computadores, etc. 
• Já as de interação permitem elaboração e manipulação 
conjunta de conteúdos específicos por parte do emissor 
(professor-tutor/aluno) e do receptor (aluno/ professor-tutor), 
codificando-os, decodificando-os, recodificando-os conforme 
as suas realidades individuais e a cultura em que vivem. 
• As funções de colaboração, por sua vez, permitem a 
otimização do trabalho em equipe, facilitam a colaboração, 
permitem a aprendizagem colaborativa, favorecem o uso de 
diferentes linguagens, atendem a diferentes estilos de 
aprendizagem. 
62 
A figura a seguir mostra esse universo de funções e funcionalidades 
associadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Aspectos conceituais de um ambiente de aprendizagem integrado (Class, 2001) 
 
Veja que o espaço virtual reproduz as funções e os espaços 
correspondentes na realidade. O ambiente virtual em que você está 
interagindo agora, o Moodle, possui uma forte conotação espacial e 
funcional, como se você estivesse em um ambiente físico de ensino 
da instituição. Nele você interage com os espaços onde circula a 
informação, a comunicação, a gestão do ensino e do conteúdo, a 
colaboração, as atividades didáticas e avaliativas, conforme os 
objetivos estabelecidos nos planos das disciplinas. 
63 
A seguir, confira imagem da página inicial do Moodle na educação a 
distância do IFCE. 
Figura 2 - Ambiente Moodle – IFCE (http://virtual.ifce.edu.br/moodle/) 
Ainda é preciso observar que, mesmo estabelecidos os espaços no 
ambiente virtual, é necessário o uso de diversas outras ferramentas 
para as tarefas de organização, gestão, informação e comunicação. 
 
64 
Tópico 03 - Ferramentas interativas do Moodle e a 
avaliação da aprendizagem a distância 
 
 
 
 
 
Uma das habilidades que um aluno virtual deve ter é saber utilizar o 
ambiente virtual de aprendizagem de forma eficiente, visto que todos 
os processos de ensino-aprendizagemocorrerão nesse espaço. Em 
vista disso, por meio de uma abordagem teórico-prática, 
discutiremos o que são esses ambientes, do que são compostos e 
quais são suas potencialidades educativas. 
É importante salientar, ainda, que a educação a distância (EaD), no 
modelo atual, objetiva uma aprendizagem que se desenvolva 
coletiva e individualmente. Para a viabilização desse processo, é 
necessário que os cursos a distância ofereçam ambientes com 
ferramentas síncronas e assíncronas capazes de oferecer 
interatividade nas discussões, ou seja, compartilhamento de ideias 
entre os seus participantes. Podemos dizer que o Moodle, como 
ferramenta de aprendizagem, conta com uma diversidade de 
recursos que propiciam a vocês possibilidades de trabalhar o 
conteúdo e as atividades de uma maneira mais dinâmica e interativa. 
Objetivos 
r Conhecer o ambiente Moodle. 
r Descrever as ferramentas de interação do ambiente 
Moodle. 
r Conhecer outras ferramentas que fazem parte dos cursos a 
distância do IFCE e suas funcionalidades. 
Ferramentas 
síncronas: são 
aquelas que 
promovem a 
comunicação em 
tempo real, ou seja, 
ao mesmo tempo 
entre os 
interlocutores que 
participam da 
atividade de 
interação. Ex: bate-
papo 
Ferramentas 
assíncronas: são 
aquelas que 
promovem a 
comunicação em 
tempos diferentes. 
Os usuários não 
precisam estar 
conectados ao 
mesmo tempo para 
se comunicar com 
os outros colegas. 
Ex: fórum 
65 
O conjunto de ferramentas é dividido de acordo com os objetivos a 
que se pretende alcançar. 
 Ferramentas interativas 
Atualmente, em função dos avanços tecnológicos, ao se pensar em 
EaD, surgem diversos ambientes de aprendizagem, entre eles estão 
Aulanet, Solar, E-proinfo, TelEduc, Moodle, entre outros. Este último 
é o utilizado em nosso curso. Por meio dele, então, você acessa as 
aulas, interage com os demais participantes e posta suas atividades. 
Podemos dizer que o Moodle, como plataforma virtual de 
aprendizagem, conta com uma diversidade de recursos e 
ferramentas que propiciam a vocês possibilidades de explorar o 
conteúdo e as atividades de uma maneira mais dinâmica e interativa. 
O conjunto de ferramentas é dividido de acordo com os objetivos a 
que se pretende alcançar. Veja, abaixo, uma classificação desses 
recursos. 
Veja abaixo uma classificação destes recursos: 
1. Ferramentas de comunicação e discussão: fórum, chat. 
2. Ferramentas de avaliação e de construção coletiva: tarefa, 
wikis, glossários. 
3. Ferramentas instrucionais: lições (quiz). 
4. Ferramentas de pesquisa e opinião: enquetes, referendos e 
questionários. 
Obtenha mais 
informações sobre 
os ambientes 
virtuais de ensino 
nos seguintes sites: 
Aula net - 
http://www.eduweb.c
om.br/ aulanet/ 
Solar - 
http://www.solar.virtu
al.ufc.br/ 
e-proinfo - 
http://eproinfo.mec.g
ov.br/ 
Teleduc - 
http://www.teleduc.o
rg.br/ 
Moodle - 
http://www.moodle.o
rg.br/ 
66 
Para facilitar a visualização das ferramentas, disponibilizaremos 
exemplos de algumas aplicações. Antes disso, no entanto, falaremos 
um pouquinho de cada uma delas. 
Ferramentas Interativas 
Iniciaremos apresentando o fórum. Vale mencionar que esta 
ferramenta será bastante utilizada ao longo das disciplinas do seu 
curso, proporcionando ricos momentos de discussão. 
Fórum 
O fórum consiste em uma discussão no Ambiente sobre um tema 
específico. É uma ferramenta de grande importância, pois permite a 
comunicação entre professores e alunos a qualquer momento, 
desde que se tenha um computador disponível e conectado à 
internet. De certa forma, podemos considerar o fórum como uma 
caixa de correio online, onde professor e alunos podem postar suas 
mensagens e fazer a leitura das mensagens dos participantes que 
estão envolvidos no curso. 
O fórum, como um espaço de discussão coletiva, permite que cada 
participante, ao ler a mensagem do seu colega, acrescente 
comentários, concorde ou até mesmo seja divergente da opinião do 
outro. A forma assíncrona de comunicação desta ferramenta permite 
que o participante use seu tempo pessoal para elaborar suas 
reflexões sobre o tema que está sendo discutido. 
 
67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 - Espaço Fórum de discussão 
Bate-papo ou chat 
A sala de bate-papo do Moodle é uma ferramenta simples de 
comunicação que permite a professores e alunos comunicar-se em 
tempo real (online). Seu funcionamento é semelhante a um sistema 
de mensagens instantâneas como, o MSN. 
No bate-papo, é preciso que todos os participantes estejam on line, 
ou seja, conectados à internet, logados no ambiente Moodle e dentro 
da sala de bate-papo para que seja possível a comunicação. Essa 
ferramenta pode ser útil como espaço de discussão, de 
68 
esclarecimento de dúvidas, mas também pode ter outros usos, tais 
como discussão de vídeos ou textos, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 - Tela de bate-papo do Moodle 
Mensagem 
A ferramenta mensagem possibilita a troca de mensagens 
instantâneas entre os participantes do curso. Na imagem seguinte, é 
possível visualizar uma mensagem recebida. Para acessá-la, é 
necessário clicar no ícone em forma de carta situado ao lado do 
nome do autor. 
 
 
 
 
69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - Escrever mensagem 
Wiki 
É uma atividade que permite construir documentos de forma 
coletiva, usando um navegador da internet. Na imagem abaixo, você 
pode observar um exemplo de atividade realizada utilizando-se a 
ferramenta colaborativa Wiki. 
Na ferramenta Wiki, documentos são disponibilizados para que 
sejam desenvolvidos coletivamente. Esse tipo de tecnologia 
aumenta a velocidade de criação e atualização de páginas 
desenvolvidas por vários autores ao mesmo tempo sem haver a 
necessidade de revisões antes de as modificações se tornarem 
70 
efetivas. Dessa forma, o Wiki no Moodle tem o objetivo de 
proporcionar aos participantes de um curso, por exemplo, a 
realização de um trabalho em conjunto para adicionar páginas web e 
expandir e modificar seus conteúdos. O texto/página vai sendo 
escrito aos poucos e com a participação de todos. As versões 
antigas da produção textual nunca são apagadas, podendo ser, 
inclusive, restauradas. 
No Wiki, os textos podem ser editados, utilizando-se, para isso, 
recursos comuns para edição de textos, acrescidos de outros 
recursos, que ampliam as possibilidades de criação. Os autores dos 
textos, sejam eles professores ou alunos, podem desenvolver estilos 
diferentes de texto, inserir lista, hiperlinks, tabelas e figuras de 
acordo com a necessidade da atividade. A partir da inserção da 
primeira página, nomeada pelo próprio usuário (professor ou aluno), 
existem as possibilidades de reversão da página editada, ou seja, a 
possibilidade de se disponibilizar a página antiga, sem perda do seu 
texto novo ou antigo. A administração da página e a criação de links 
podem ser feitas pelos próprios alunos ou pelo professor. 
Tarefa 
Uma tarefa consiste na descrição ou enunciado de uma atividade a 
ser desenvolvida pelo aluno, que pode ser enviada, em formato 
digital, ao local indicado no ambiente Moodle. Poderão ser 
solicitadas atividades como redações, projetos, relatórios, imagens, 
resoluções de exercícios, textos, resumos, etc. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
71 
Glossário 
É uma ferramenta em que o professor/tutor e alunos podem construir 
uma espécie de dicionário, no qual serão inseridos conceitos 
referentes ao conteúdo estudado. 
Lição ou Quiz 
A Lição ou Quiz é uma ferramenta que permite ao aluno resolver 
testes objetivos com diversos tipos de questões (verdadeiro ou falso, 
múltipla escolha, respostas curtas). A nota é atribuída 
automaticamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 - Quiz 
72 
Webconferência 
Essa ferramenta promove encontros virtuais entre dois ou mais 
participantes em locais diferentes, distantes geograficamente, 
podendo utilizar diversosrecursos tais como texto, imagens, áudio, 
vídeo, compartilhamento de arquivos e tela de computador, quadro 
branco etc. 
Segundo Santiago (2010, p. 14), 
A webconferência consiste em uma ferramenta que permite realizar 
interações síncronas online com múltiplos recursos interativos como 
chat, áudio, voz, vídeo, compartilhamento de tela, arquivos, 
apresentações/slides, dentre outras várias opções de gerenciamento 
de conferência por meio de configuração de permissões e tipos de 
usuário, permitindo diferentes formas de apresentação de acordo com 
a finalidade, comercial ou educacional. 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 – Tela da webconferência 
 
73 
No quadro da EaD, a webconferência é usada para dar aulas, fazer 
apresentações, organizar reuniões de trabalho e sessões tira-
dúvidas. 
Videoaulas 
 
São aulas gravadas em vídeos pelo professor-formador ou pelo 
professor-tutor para a explicação de um conteúdo ou de uma aula 
prática. 
74 
Tópico 04 - A avaliação da aprendizagem a distância 
 
 
 
 
 
 
 
O ato de avaliar é uma ação que acompanha o ser humano durante 
toda a sua vida, ocorrendo mesmo quando este não tem consciência 
que está realizando alguma avaliação, seja no trabalho, na escola ou 
na vida pessoal. Avaliamos nossas próprias atitudes, avaliamos as 
atitudes dos outros, assim a avaliação é tão presente em nosso 
cotidiano que nem notamos sua existência e, poucas vezes, 
refletimos sobre o que significa avaliar. 
Em seu processo de aprendizagem é muito importante que você 
conheça o papel da avaliação e sua relevância, por isso iremos 
contextualizar historicamente a avaliação e o que significa dentro do 
contexto educativo, para adentrarmos a avaliação no ensino a 
distância. 
Vamos então conhecer um breve histórico sobre avaliação? 
Para facilitar sua compreensão, elaboramos uma linha do tempo 
com fases que caracterizaram a avaliação no decorrer da história. 
Objetivos 
r Conhecer os conceitos de avaliação e sua importância no 
processo de aprendizagem 
r Entender as especificidades da avaliação na EaD 
75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Linha do tempo historia da avaliação Fonte: Lannes & Velloso (s/d) 
 
Na linha do tempo, destacamos apenas alguns marcos importantes, 
que ajudam a contar a história de forma didática. 
Entenda caro(a) aluno(a), que um processo histórico não é um 
processo estanque que possui início e fim bem definidos! 
O primeiro item da linha do tempo nos remete a um período em que 
as tribos primitivas já realizam provas que marcavam a mudança de 
fase da vida dos jovens, trazendo um tipo de avaliação rigorosa, em 
que os adultos avaliavam o desempenho dos participantes, sendo o 
resultado definidor para o resto de suas vidas. Esse tipo de 
avaliação ainda pode ser observado em algumas culturas, entre elas 
a indígena. 
Já os chineses com sua história milenar trazem um legado em que 
há um tipo de avaliação estruturada e organizada para selecionar 
funcionários para cargos públicos. 
76 
Os gregos nos oferecem uma importante concepção de avaliação 
em que os mestres orientam seus alunos a avaliaram a si mesmo, 
diferente de outras concepções, em que avaliação vem de 
superiores, um marco para os procedimentos de avaliação até os 
dias atuais. 
A partir da idade média, com as universidades ocidentais, as 
avaliações tornam-se mais sistematizadas, os testes e exercícios 
são pensados como procedimentos de avaliação dos alunos. 
Com o surgimento das escolas modernas no século XVIII, a 
avaliação é pensada para uma quantidade maior de pessoas, 
diferente das universidades que eram para poucos. 
Os sistemas de avaliação começam a se desenvolverem nos 
séculos XIX e XX, voltados para uma avaliação baseada em testes 
padronizados voltados para educação. Esse modelo de avaliação 
perdura até o presente momento e você pode perceber isso, pois na 
maioria das atividades realizadas em sua vida escolar você 
necessitou desenvolver algum tipo de prova. 
A sua avaliação foi desenvolvida por meio de testes padronizados e 
classificatórios que estipula um modelo e nível comum a serem 
alcançados pelos alunos, trazendo aos alunos algumas dificuldades 
em relação a alcance de resultados esperados, já que cada aluno 
possui características individuais. Essa forma de avaliação vem 
gerando críticas de estudiosos que compreendem a avaliação como 
algo mais amplo e associado ao processo de ensino e aprendizagem 
77 
que deve ser considerado em todo o processo e não somente 
pensado em termos de exames finais e notas. 
Após conhecermos um pouco sobre a história da avaliação, é 
possível entender que as formas de avaliação que as instituições de 
ensino trazem são heranças de séculos passados e que estão 
presentes na própria história do homem. 
Vamos conhecer agora um pouco mais sobre avaliação, buscando 
caracterizá-la e conceituá-la. 
O que é mesmo avaliar? Você já pensou nisso? 
Vamos observar alguns conceitos de autores que pesquisam na 
área. 
Avaliação é... 
Um processo e não uma nota ou uma prova pontual que rotula o 
aluno como capaz e não capaz! Vejamos agora algumas 
concepções. 
Para Caldeira (2000), a avaliação não se dá num vazio, mas é 
embasada por uma teoria pedagógica que determinará a prática na 
sala de aula. Está associada a uma visão de homem, sociedade, 
educação e, consequentemente, de ensino e aprendizagem. Dessa 
forma, assim como não existe somente uma teoria pedagógica, a 
avaliação também terá diferentes concepções e abordagem. 
78 
Por isso, você já deve ter observado que numa mesma instituição de 
ensino encontramos diferentes posturas dos professores frente aos 
resultados e formas de avaliar, mesmo quando existem regras e 
normas para orientar o professor. 
Prof. Carlos Cipriano Luckesi, um estudioso respeitado na área de 
avaliação, vem destacar que é por meio da avaliação que o 
professor pode fundamentar decisões sobre processo de ensino e 
aprendizagem, dessa forma a avaliação é um instrumento de auxilio 
em sua prática e não deve se vista somente como forma de atribuir 
uma nota ao aluno, como se fosse algo externo ao processo 
educativo, enfatiza que “(...) se a avaliação não for diagnóstica ela 
não terá como objetivos a aprendizagem e o desenvolvimento do 
aluno e nem o auxiliando em seu crescimento.” (LUCKESI, 2005, p. 
150) 
Observe que Luckesi (2005) destaca que avaliar não é somente dar 
nota em atividades pontuais, mas a avaliação é um instrumento em 
que o professor deve se apoiar para contribuir com a aprendizagem 
dos alunos. Essa ideia nos faz pensar na avaliação como algo 
positivo e contínuo na educação se contrapondo a ideia negativa 
que normalmente vem associada à avaliação historicamente. 
Como o professor irá entender o desenvolvimento cognitivo dos seus 
alunos sem avaliá-los? Como saberá se os conceitos apresentados 
estão sendo compreendidos? 
79 
Esses questionamentos nos remetem ao ponto chave da avaliação! 
Avaliar pensando na qualidade da aprendizagem! Vamos abordar 
essa discussão na avaliação no contexto da EaD! 
Avaliar no contexto da EaD 
Vimos no tópico anterior que avaliar é um processo que é 
acompanhado pelo professor com objetivo de ajudar na 
aprendizagem dos seus alunos. Assim, a avaliação é um 
instrumento de trabalho do professor! 
No ensino a distância, que no nosso caso é desenvolvido no 
ambiente virtual de aprendizagem, como é feita avaliação da 
aprendizagem? Como são realizados os procedimentos avaliativos? 
 Vamos averiguar primeiramente na legislação brasileira. Esta obriga 
as instituições que trabalham com educação a distância a realizarem 
exames presenciais para comporem as notas que são geradas nos 
diários e históricos escolares, definindo que a nota dos exames 
presenciais prevaleçam sobre a nota das atividades realizadas a 
distância. O Decreto 5.622/05 define que: 
Art. 4º A avaliação do desempenho doestudante para fins de 
promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou 
certificados dar-se-á no processo, mediante: 
I - cumprimento das atividades programadas; e 
II - realização de exames presenciais. 
80 
§ 1º Os exames citados no inciso II serão elaborados pela 
própria instituição de ensino credenciada, segundo 
procedimentos e critérios definidos no projeto pedagógico do 
curso ou programa. 
§ 2º Os resultados dos exames citados no inciso II deverão 
prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer 
outras formas de avaliação a distância. 
Apesar de haver uma maior valorização dos exames presenciais 
em relação aos processos e atividades realizados a distância, é 
importante consideramos que é no momento da interação a distância 
no ambiente virtual que o aluno tem todos as condições e estrutura 
para o desenvolvimento de sua aprendizagem. Essa valorização do 
exame presencial deve-se principalmente ao fato de uma “tentativa” 
de controle da identidade do aluno que estudo a distância pelas 
instituições. 
Pensando na realidade das atividades que são realizadas a 
distância, os ambientes virtuais de aprendizagem são desenvolvidos 
para facilitar o processo de avaliação. Assim, quando você entra no 
ambiente virtual, quando você registra seu login (usuário) e senha, 
todas as suas ações são registradas e mapeadas em ferramentas 
próprias de avaliação que somente o professor e a coordenação têm 
acesso. 
Vejamos alguns dados fornecidos pelos ambientes virtuais em forma 
de dados qualitativos e quantitativos. Na figura abaixo, você observa 
alguns dados quantitativos: 
Atenção! Os exames 
presenciais de seu 
curso têm peso de 
60% na composição 
de nota. Já as 
atividades a 
distância 
correspondem a 
40%. 
81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Exemplos de dados quantitativos 
 
Os dados fornecem subsídios para que o professor tenha condições 
de averiguar como está a frequência do aluno nas atividades, 
permitindo que o docente possa tomar decisões para acompanhar o 
aluno em dificuldades que este esteja sentido para frequentar o 
ambiente e/ou acessar suas aulas. Essa ação é muito importante e 
definidora para evitar a evasão em cursos a distância. 
82 
Caro(a) aluno(a), um alerta importante! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na figura 10, você observa alguns dados qualitativos: 
 
 
Figura 10 - Exemplos de dados qualitativos 
 
Evite deixar para fazer as atividades do ambiente todas de uma vez 
só, entre frequentemente no ambiente e gradualmente, de acordo com 
o cronograma do seu curso, participe das atividades colaborativas, 
como os debates em fóruns de discussão, pois cada atividade possui 
um tempo para iniciar e terminar. Na EaD, os prazos são cruciais para 
um bom aproveitamento e aprendizagem. 
83 
Os dados qualitativos possibilitam ao professor conhecer seus 
alunos, realizar uma avaliação individual e ajudar cada aluno em sua 
aprendizagem, assim envolve questões subjetivas tanto do professor 
quanto do aluno. Essa avaliação está diretamente relacionada aos 
critérios definidos previamente pelo professor em relação aos 
objetivos a alcançar pelos alunos em sua disciplina, por isso os 
feedback (retorno) as atividades entregue pelos alunos e, também 
as participações nas atividades colaborativas são definidoras para o 
sucesso do aluno curso. 
Esses são alguns exemplos que facilitam a avaliação do professor 
em relação ao desempenho dos alunos e que são fornecidas pelo 
ambiente. Diante dessa constatação, você deve ter clareza da sua 
participação nas atividades solicitadas durante todo o processo, pois 
todas as suas ações serão registradas e alimentam as decisões do 
professor em relação a sua avaliação! 
Modelo de avaliação do IFCE 
Caro(a) aluno(a), o primeiro passo para compreender o modelo de 
avaliação do IFCE é conhecer o Regulamento da Organização 
Didática (ROD), que é um referencial para o estudante dessa 
instituição, pois esse documento traz todas as orientações para a 
comunidade acadêmica do IFCE, não somente sobre avaliação, mas 
todas as suas normas, regras e funcionamento. Para acessar o 
documento na íntegra, acesse: http://virtual.ifce.edu.br/moodle/file. 
php/2217/ROD-Comisso_de_Sistematizao27.pdf. 
84 
Veja o que este documento diz sobre a avaliação da aprendizagem 
na EaD, em seu capítulo II, Seção I (p.55): 
Art. 131 A avaliação da aprendizagem se realizará por meio da 
aplicação de provas, trabalhos presenciais ou virtuais, projetos 
orientados, experimentações práticas, entrevistas ou outros 
instrumentos, levando-se em conta o caráter progressivo dos 
instrumentos avaliativos ao longo do período letivo. 
Art. 132 A avaliação dos alunos constará de 40% das 
atividades postadas no ambiente virtual e 60% das atividades 
de avaliação presencial. 
Art. 133 A sistemática da avaliação ocorrerá por todo o 
semestre letivo, não havendo etapas. 
Art. 134 A avaliação será composta por no mínimo 01 exame 
presencial, atividades síncronas (chat’s, atividades presenciais, 
etc.) e assíncronas (fórum, atividades postadas, etc). 
Nesse documento, observamos que há uma especificação de 
peso/porcentagem em relação às avaliações, sendo que 60% será 
por meio de provas presenciais e 40% por meio de atividades a 
distância. Dá ênfase também em atividades postadas no ambiente 
virtual, por meio de diferentes ferramentas e forma de comunicação. 
As atividades síncronas que o documento destaca referem-se 
aquelas que alunos e professores encontram-se ao mesmo tempo, 
sendo definidos dia e horário em cronogramas previamente 
estipulados, por isso usou como exemplo, a ferramenta chat (bate-
papo) por permitem que professores e alunos interajam todos em um 
único espaço, mesmo estando distantes geograficamente. 
85 
Já as atividades assíncronas são aquelas em que cada aluno define 
seu tempo e horário de estudos. Nesse tipo de interação, o aluno 
envia tarefas e mensagens e recebe retorno de professores e/ou 
colegas posteriormente. 
No ensino a distância, a avaliação possui suas especificidades e 
conta com a ajuda das potencialidades do ambiente virtual para 
aproximar alunos e professores a alcançarem seus objetivos. O 
registro do seu processo formativo, que se desenvolve no ambiente 
virtual de aprendizagem durante todo seu curso e mesmo quando 
este finaliza é uma vantagem do ensino a distância, pois permitem 
que professores e alunos revejam e reavaliem suas atitudes, seus 
trabalhos e esforços dedicados no processo de formação. 
86 
Conclusão 
Com a apresentação dos recursos e ferramentas e do sistema de 
avaliação do seu curso a distância, concluímos nossa aula e nossa 
disciplina. Esperamos que você relacione as questões exploradas 
com os seus estudos no ambiente para que obtenha bons resultados 
como estudante virtual. Além disso, esperamos, ainda, que possa 
entender a avaliação como um processo construtivo e positivo que 
irá contribuir com seu crescimento intelectual de forma gradual e 
contínua. 
87 
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