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PROF. ANDRESSA A. P. DE FRANÇA 
2ª Edição 
2022 
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS 
DE BASES MORFOFUNCIONAIS II 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 A Apostila de Aulas Práticas de Bases Morfofuncionais 2, do curso de Medicina do 
Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (UNIFAGOC) foi criada com o objetivo de 
facilitar o estudo prático da Morfologia Microscópica dos tecidos órgãos e sistemas do 
organismo humano, e prover ao aluno um guia eficaz para a conexão dos conhecimentos 
teóricos da disciplina ao conteúdo visualizado nas lâminas utilizadas nas aulas práticas. 
 Para otimizar sua utilização, é importante que o estudante se responsabilize pela 
análise adequada das lâminas apresentadas nesta apostila, executando as observações que 
forem indicadas, procedendo às suas anotações individuais sempre que possível, e reforçando 
seus estudos em horários extraclasse e nas monitorias oferecidas ao longo do semestre. 
 Além disso, é importante que o estudante de Medicina observe as normas de 
vestimenta para a utilização dos laboratórios do curso de Medicina, disponíveis no Manual do 
Estudante do curso de Medicina. 
 
Espero que este material possa contribuir para o ensino e aprendizagem de Morfologia 
Médica, e assim, contribua para a formação de EXCELENTES MÉDICOS! 
 
 
Tenham um ótimo semestre! Bons estudos... 
 
 
Profª. Drª. Andressa Antunes Prado de França 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTOS PARA MANUSEIO DOS MICROSCÓPIOS NAS AULAS PRÁTICAS 
 
1. Antes de começar a trabalhar, sempre verifique se não há nenhuma lâmina esquecida sobre a 
mesa (platina) do microscópio. Caso haja, abaixe a mesa usando o controle macrométrico e 
retire a lâmina. 
2. Verifique se o microscópio está ligado na tomada. 
3. Posicione a mesa na posição mais baixa, usando o controle macrométrico. 
4. Verifique se a objetiva de menor aumento está posicionada para o uso. 
5. Posicione sua lâmina de interesse sobre a mesa, e prenda a lâmina com a presilha (pinça). 
6. Ligue o microscópio no interruptor do lado direito (On/Off). 
7. Aumente a intensidade da luz no botão giratório pequeno, logo abaixo do interruptor. 
8. Com a objetiva de menor aumento posicionada, suba a mesa até a posição mais alta. 
9. A partir deste momento, você NÃO PODE mais utilizar o controle MACROMÉTRICO. 
10. Utilize o controle micrométrico para ajustar o foco, sempre com cuidado para que a lâmina 
não encoste na objetiva. 
11. Caso queira observar o material em maior aumento, troque a objetiva e ajuste o foco 
novamente. Caso perca o foco, retorne a objetiva de menor aumento para a posição. Somente 
utilize a objetiva de 100x com a devida autorização e acompanhamento do professor, e sempre 
tome cuidado para não quebrar a lâmina/objetiva. 
12. Quando terminar a observação, posicione novamente a objetiva de menor aumento (gire o 
revólver em sentido anti-horário, para não passar pela objetiva de 100x). Caso tenha utilizado 
a objetiva com aumento de 100x (usando o óleo de imersão), deve passar direto para a 
objetiva de 4x de aumento, e limpar a lâmina imediatamente. A utilização da objetiva de 100x 
de aumento depende da autorização do professor! 
13. Baixe a mesa. 
14. Retire a lâmina. 
15. Diminua a intensidade da luz. 
16. Desligue o microscópio no interruptor do lado direito (On/Off). 
 
 
 
 
 SISTEMA CIRCULATÓRIO ............................................................................................. 1 
 SISTEMA IMUNITÁRIO E ÓRGÃOS LINFÁTICOS ............................................................. 5 
 APARELHO RESPIRATÓRIO ........................................................................................ 14 
 TRATO DIGESTÓRIO .................................................................................................. 22 
 ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTÓRIO ......................................................... 40 
 APARELHO URINÁRIO ............................................................................................... 57 
 APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ..................................................................... 68 
 APARELHO REPRODUTOR FEMININO ........................................................................ 72 
 
 
 
 
 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
VASOS SANGUÍNEOS 
 
Estrutura geral dos vasos sanguíneos: 
 
• Camadas ou túnicas: 
 
Íntima: 
a) Endotélio: tecido epitelial plano simples + lâmina basal 
b) Subendotélio: tecido conjuntivo frouxo (de difícil visualização) 
c) Lâmina elástica interna (artérias de grande e médio calibre) 
 
Média: 
a) Camadas concêntricas de tecido muscular 
b) Fibras ou lâminas elásticas (só nas artérias) 
c) Membrana limitante elástica externa 
 
Adventícia: 
a) Tecido conjuntivo (de frouxo a denso não modelado) 
b) Vasa vasorum 
 
OBS: Para uma melhor visualização das membranas elásticas, recomenda-se fechar 
o diafragma; na luz dos vasos sanguíneos poderão ser observados elementos do 
sangue, como hemácias e leucócitos. 
 
Tipos de vasos sanguíneos: 
 
• Grandes artérias elásticas 
– Estabilizam o fluxo sanguíneo 
– Incluem a aorta e seus grandes ramos 
– Íntima mais espessa, com lâmina elástica interna 
– Cor amarelada: acúmulo de elastina na média (Lâminas elásticas 
concêntricas e perfuradas) 
– Na média: células musculares lisas, fibras colágenas, proteoglicanos e 
glicoproteínas entre as lâminas elásticas 
– Adventícia pouco desenvolvida 
 
• Artérias musculares 
– Íntima com comada subepitelial um pouco mais espessa que a das arteríolas, 
com lâminas elástica interna proeminente 
– Túnica média feita, essencialmente, de células musculares lisas (até 40 
camadas), com algumas lamelas elásticas, fibras reticulares, proteoglicanos 
(Lâminas elástica externa somente em artérias musculares maiores) 
– Adventícia (conjuntivo frouxo) com capilares linfáticos, vasa vasorum e 
nervos 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
– A contração de suas células musculares lisas pode auxiliar o controle de fluxo 
sanguíneo 
 
• Arteríolas 
– Diâmetros menores que 0,5 mm e lúmen estreito 
– Camada subendotelial muito delgada 
– Lâmina elástica interna ausente nas arteríolas muito pequenas 
– Média com 1 ou 2 camadas de células musculares lisas organizadas de forma 
circular, e sem lâmina elástica externa 
 
• Vasos capilares 
– Diâmetros em média entre 5-10 μm, e extensão, de até 50 μm 
– Camada única de células endoteliais que repousam sobre lâminas basal 
(produzida pelo próprio endotélio) 
– Células endoteliais se enrolam em forma de tubo, geralmente são poligonais, 
e seu longo eixo se orienta na direção do fluxo sanguíneo 
– Núcleo das células endotelial se projetam para o lúmen do vaso 
– Presença de zônulas de oclusão que prendem uma célula à outra 
lateralmente (permeabilidade variável a macromoléculas, de acordo com o 
tipo de vaso 
– Presença de células de origem mesenquimal dotadas de longos 
prolongamentos citoplasmáticos envolvendo partes das células endoteliais 
= PERICITOS (também presentes em vênulas pós-capilares) 
 
• Vênulas pós-capilares (pericíticas) 
– Diâmetros de 0,1 – 0,5 mm 
– Parede formada por camada única de células endoteliais envoltas por 
pericitos contráteis (presença de actina, miosina e tropomiosina) 
– Junções intercelulares (endotélio) são as mais frouxas do sistema vascular 
– Mediadores inflamatório podem aumentar sua permeabilidade 
(extravasamento de líquido e migração de leucócitos para o sítio de resposta 
imunológica) 
– Vênulas pós-capilares dos linfonodos = Vênulas de endotélio alto 
– Vênulas musculares (mais distais que as pós-capilares): uma ou duas 
camadas de músculo liso constituindo uma túnica média; também têm uma 
fina adventícia 
 
• Veias 
– Formadas pelas confluências de vênulas 
– Maioria é de pequeno ou médio calibre (1 – 9mm) e não têm as túnicas tão 
distintas como nas artérias 
– Íntimaapresenta camada subendotelial fina a ausente 
– Média formada por pequenos pacotes de células musculares lisas 
entremeadas com fibras colágenas e uma rede de fibras reticulares 
– Adventícia é a túnica mais desenvolvida 
 
• Veias de grande calibre 
– Grandes troncos venosos próximos ao coração 
– Íntima bem desenvolvida 
– Média muito fina com poucas camadas de músculo liso e conjuntivo 
abundante 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
– Adventícia com feixes longitudinais de músculo liso e fibras colágenas 
– Contém válvulas em seu interior: 
– Dobras da túnica íntima em forma de meia lua que se projetam para o 
interior do vaso 
– Conjuntivo rico em fibras elásticas 
– Numerosas nas veias dos membros inferiores 
– Evitam retorno venoso 
 
Como diferenciar artérias e veias: 
 
• Calibre e espessura dos vasos: 
No caso de um par de artéria e veia que correm juntos um certo trajeto, é fácil 
comparar seu calibre e espessura da parede: 
o a artéria tem parede mais espessa, seu diâmetro externo é menor e a luz é 
mais estreita 
o a veia tem parede mais delgada, seu diâmetro externo é maior e sua luz é 
mais ampla 
• Espessura das túnicas: 
o De modo geral, as artérias têm a túnica média mais espessa que a túnica 
adventícia 
o De modo geral, as veias têm a túnica adventícia mais espessa que a túnica 
média 
 
• Outros critérios que auxiliam a diferenciação: 
o as artérias têm uma lâmina elástica interna durante quase todo o seu 
trajeto, o que não existe nas veias. 
o os vasa vasorum existem em maior quantidade nas veias que nas artérias e 
nas veias mais calibrosas existem na túnica adventícia e também na túnica 
média. 
 
Aula Prática 
• Objetivo geral: Na aula de hoje, você deverá ser capaz de reconhecer os diferentes tipos 
de vasos sanguíneos, reconhecendo as principais características de cada uma e, 
principalmente, diferenciando artérias e veias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
Lâmina: __________________________________________________________________________ 
 
 
(A) (B) 
Figura 1 
 
 
Figura 1 
1. Túnica intima da artéria 
2. Túnica Média da artéria→mais espessa 
• Lâmina elástica 
3. Túnica Adventícia da artéria 
4. Túnica Média da artéria 
• Lâminas elásticas 
• Corada para mostrar os componentes elásticos da parede vascular 
 
 
Lâmina: __________________________________________________________________________ 
 
 
 
(A) (B) 
Figura 2 
 
 
Figura 2 
5. Túnica Média da veia 
6. Túnica Adventícia da veia→mais espessa 
OBS: Ao comparar a Figura 1 e a Figura 2 podemos observar a diferença entre as túnicas de uma artéria para uma veia 
 
 
2 
1 
3 
4 
 
5 
 
6 
 
 
 5 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 SISTEMA IMUNITÁRIO E ÓRGÃOS LINFÁTICOS 
 
AULA PRÁTICA: 
• Objetivo geral: reconhecer e identificar características comuns aos órgãos do 
sistema imunitário e órgãos linfáticos, bem como as características específicas de 
cada órgão, diferenciando-os; reconhecer as diferentes estruturas histológicas 
constituintes de cada órgão, destacando seus aspectos. 
TIMO 
Estrutura geral 
• Dois lobos envoltos em cápsula de conjuntivo denso que origina septos ou 
trabéculas 
• Não apresenta nódulos linfáticos 
• Zona cortical mais externa: Maior concentração de linfócitos 
• Zona medular interna: Corpúsculos tímicos (de Hassal) 
 
 
 
 
Figura 3 
Figura 3 
1. Zona cortical → mais externa com muitos linfócitos 
2. Zona medular → mais interna 
3. Trabéculas → septos de tecido conjuntivo que dividem parênquima em lóbulos 
1 
2 
3 
 
 6 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 4 
4. Zona medular→ mais interna 
5. Corpúsculos tímicos (corpúsculos de Hassal) 
 
 
 
LINFONODOS OU GÂNGLIOS LINFÁTICOS 
Estrutura geral 
• Órgãos encapsulados (cápsula de tecido conjuntivo denso, que emite trabéculas) 
constituídos por tecido linfoide 
• Parênquima do órgão sustentado por células e fibras reticulares 
– Parênquima dividido em Região cortical superficial, Região cortical profunda 
ou paracortical e Região medular 
• Região cortical superficial: 
– Tecido linfoide frouxo, que forma os seios subcapsulares e seios 
peritrabeculares 
– Nódulos ou folículos linfáticos 
 
• Região cortical profunda ou paracortical 
– Ausência de nódulos linfáticos 
4 
 5 
Figura 4 
 
 7 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
• Região medular 
– Cordões medulares separados por seios medulares 
 
 
Figura 5 
Figura 5 
1. Cápsula 
2. Região cortical superficial 
3. Região cortical profunda ou paracortical 
4. Folículos linfoides (tecido linfoide nodular) 
• Região central-mais clara→ centro germinativo 
• Envolvido por uma região mais corada denominada manto 
5. Região medular 
6. Seio subcapsular 
7. Trabécula (acompanhada de seio peritrabecular – indicado pelo *) 
 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 * 
 
 8 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 6 
Figura 6 
8. Cordões medulares→ cordões de células, formando estruturas mais coradas, com maior celularidade 
9. Seios medulares→ espações preenchidos por linfa, com menor concentração de células 
 
 
 
8 
9 
9 
9 
8 
8 
 
 9 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 7 
Figura 7 
10. Cápsula de tecido conjuntivo denso →envolve o órgão completamente 
11. Nódulo linfático (tecido linfoide nodular) – indicado pelo círculo pontilhado 
 
 
BAÇO 
Estrutura geral 
• Cápsula de tecido conjuntivo denso que emite trabéculas 
• Parênquima (polpa) esplênica dividida em compartimentos incompletos 
• Hilo na superfície medial (entram nervos e artérias, saem veias e vasos linfáticos 
originados das trabéculas – polpa esplênica não tem linfáticos 
• Polpa branca = tecido linfático das bainhas periarteriais (linfócitos T) e nódulos 
linfáticos (linfócitos B) formados a partir de espessamentos dessas bainhas 
• Seios marginais = zona intermediária às polpas branca e vermelha, rica em 
linfócitos, macrófagos, e células dendríticas, importante na retenção e 
processamento de antígenos 
• Polpa vermelha = região rica em cordões esplênicos separados por sinusóides, e 
com rede reticular (fibras e células); rica em células sanguíneas variadas 
 
10 
11 
 
 10 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 8 
Figura 8 
1. Cápsula (Tecido conjuntivo se prolonga para o interior do órgão→trabéculas) 
2. Trabéculas 
3. Exemplo de área de polpa vermelha 
4. Exemplo de área de polpa branca 
 
1 
2 
3 
4 
 
 11 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 9 
Figura 9 
5. Nódulo linfático → polpa branca 
6. Arteríola central do nódulo 
7. Trabéculas 
8. Polpa Vermelha 
• Sinusoides 
• Cordões esplênicos 
 
 
5 
6 
7 
8 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 10 
Figura 10 
9. Mesotélio → epitélio simples pavimentoso 
10. Cápsula→ tecido conjuntivo denso não modelado 
11. Polpa Vermelha 
12. Macrófagos contendo restos celulares de eritrócitos (hemocaterese) – células com cor amarronzada 
 
 
MALT 
Características gerais: 
• Pode apresentar acúmulos de linfócitos bem definidos (nódulos linfáticos) 
associados ao tecido linfático difuso 
• Abundantes na mucosa e submucosa dos tratos digestivo (GALT = gut-associated), 
respiratório (BALT = bronchus-associated), e genitourinário 
• Podem formar órgãos bem estruturados: 
– Tonsilas 
– Placas de Peyer (intestino delgado, no íleo) (FOTO ABAIXO) 
– Apêndice vermiforme 
 
 
10
9 
11 
9 
12 
 
 13 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 11- Detalhe de Placa de Peyer, no íleo (intestino delgado), em aumento médio (10x) 
Figura 11 
1. Camada Mucosa 
2. Nódulo linfático da placa de Peyer 
 
 
 
2 
1 
 
 14 
Apostila de aulas práticasde Bases Morfofuncionais 2 
 APARELHO RESPIRATÓRIO 
 
AULA PRÁTICA: 
• Objetivo geral: reconhecer e identificar características do epitélio respiratório, 
presente em regiões do aparelho respiratório; reconhecer as diferentes estruturas 
histológicas constituintes de cada órgão, destacando seus aspectos; capacitar o 
estudante a identificar estruturas pulmonares, e possibilitar que compreenda a 
estrutura das porções condutora e respiratória. 
TRAQUEIA 
Estrutura geral: 
• Revestimento interno = epitélio respiratório 
• Lâmina própria frouxa rica em fibras elásticas 
• Glândulas seromucosas (ductos se abrem no lúmen traqueal) 
• Fluido mucoso produzido pelas células caliciformes e glândulas forma camada que 
possibilita o movimento ciliar propelir partícula estranhas 
• Barreira linfocitária 
• Linfócitos isolados e nódulos linfáticos ricos em plasmócitos 
• 16 à 20 cartilagens hialina em forma de C (extremidade livre dorsal) 
• Ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso prendem-se ao pericôndrio e 
unem as porções abertas das peças cartilaginosas em forma de C 
• A parede da traqueia consiste em quatro camadas definidas 
o Mucosa, composto do epitélio pseudoestratificado e uma lâmina própria 
elástica rica em fibras 
o Submucosa, composta de conjuntivo mais denso que o da lâmina própria 
o Camada Cartilaginosa, contendo as cartilagens hialinas em forma de C 
o Adventícia, com tecido conjuntivo frouxo que conecta a traqueia aos 
demais órgãos 
 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 12 
Figura 12 
1. Tecido epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado 
2. Submucosa 
3. Glândulas seromucosas 
4. Pericôndrio: tecido conjuntivo que envolve as cartilagens 
5. Cartilagem hialina 
6. Tecido adiposo unilocular 
 
1 
2 
3 
3 
4 
5 
6 
4 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 13 
Figura 13 
7. Tecido epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado 
 Camada Mucosa 
8. Tecido conjuntivo frouxo que sustenta e nutre o tecido epitelial acima 
9. Tecido conjuntivo denso não modelado → Submucosa 
10. Glândulas seromucosas 
11. Pericôndrio: tecido conjuntivo denso modelado que envolve as cartilagens 
12. Cartilagem hialina 
 
7 8 
9 
10 
11 
12 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 14 
Figura 14 
13. Cartilagem hialina (anéis de cartilagens em forma de C) 
14. Pericôndrio: tecido conjuntivo denso modelado que envolve as cartilagens 
15. Tecido adiposo Unilocular com revestimento de tecido conjuntivo (asterisco) 
 
 
PULMÃO 
Estrutura geral 
• Presença de brônquios, bronquíolos, ductos e sacos alveolares e alvéolos 
• Brônquios: 
o Camada Mucosa: 
▪ Nos ramos maiores, epitélio idêntico ao da traqueia (Epitélio 
pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes) 
▪ Nos ramos menores, o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado 
▪ Lâmina Própria rica em fibras elásticas 
o Camada muscular lisa (descontínua): 
▪ Formada por feixes musculares dispostos em espiral que 
circundam completamente o brônquio 
• Bronquíolos 
o Segmentos intralobulares (1mm ou menos) 
o Sem cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos 
13 
14 
15 * 
* 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
o Camada mucosa: 
▪ Porção inicial: epitélio simples cilíndrico ciliado 
▪ Porção final: epitélio simples cúbico ciliado ou não ciliado 
▪ Menor quantidade de células caliciformes 
▪ Lâmina Própria 
▪ Delgada e rica em fibras elásticas 
o Camada muscular lisa (mais desenvolvida que nos brônquios): 
▪ Fibras musculares se entrelaçam com fibras elásticas 
▪ Fibras elásticas se estendem para fora, em continuidade com a 
estrutura esponjosa do parênquima do pulmão 
• Bronquíolos terminais 
o Última porção da árvore brônquica 
o Parede mais delgada que a do bronquíolo 
o Mucosa revestida por epitélio simples cúbico ou colunar baixo, com células 
ciliadas ou não ciliadas 
o Apresentam células de Clara 
o Células não ciliadas com grânulos secretores apicais 
▪ Proteínas que protegem o revestimento bronquiolar 
• Bronquíolos respiratórios 
o Tubo curto, podendo ser ramificado, que constitui a transição entre porção 
condutora e respiratória 
o Estruturalmente semelhante ao bronquíolo terminal 
o Constituição: 
o Porção não alveolar: 
▪ Epitélio colunar baixo a cubóide, podendo ser ciliado nas porções 
iniciais 
▪ Contêm células de Clara 
▪ Conjuntivo delgado com fibras elásticas e músculo liso 
o Porção alveolar 
▪ Expansões saculiformes constituídas por alvéolos 
• Ductos alveolares 
o Epitélio simples plano com células extremamente delgadas 
o Distalmente, não apresenta músculo liso 
o Matriz de suporte 
 
 
 
 19 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 15 
Figura 15 
1. Pleura visceral 
2. Alvéolos pulmonares (círculos pontilhados) 
 
 
1 
2 2 
 
 20 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 16 
Figura 16 
3. Lúmen do brônquio (o brônquio está indicado pelo círculo pontilhado) 
4. Cartilagem hialina 
 
 
3 
 
2 
 
4 
 
 21 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 17 
Figura 17 
5. Alvéolos pulmonares 
6. Vaso sanguíneo 
7. Bronquíolo 
8. Septo alveolar 
 
 
 
4 6 
7 
6 
8 
A numeração da imagem não é a mesma da legenda 
Usuario
Realce
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 TRATO DIGESTÓRIO 
 
AULA PRÁTICA: 
• Objetivo geral: reconhecer e identificar as características gerais do trato digestório; 
reconhecer as diferentes estruturas histológicas constituintes de cada 
órgão/região, destacando seus aspectos; capacitar o estudante a identificar as 
diferentes estruturas do trato digestório, relacionando suas características 
específicas à sua função. 
• Objetivos específicos: 
o Identificar todas as camadas (túnicas) presentes nas estruturas do trato; 
o Reconhecer os tipos de tecidos presentes em cada camada (túnica); 
o Identificar diferenças existentes entre os elementos morfológicos do 
esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso; 
o Identificar as diferenças existentes entre as porções do trato estudadas nas 
lâminas, usando as imagens e as lâminas da aula. 
 
LÍNGUA 
Estrutura geral 
 
• Mucosa variável de acordo com a região 
• Fibras musculares esqueléticas entrecruzadas em 3 planos, agrupadas em feixes 
revestidos por conjuntivo 
• Mucosa fortemente aderida à musculatura 
• Lâmina própria penetra nos espaços entre os feixes musculares 
• Superfície ventral (inferior) lisa 
• Superfície dorsal (superior) recoberta por papilas 
• Elevações do epitélio oral e lâmina própria, com diferentes formas e funções 
• Face ventral (sem papilas): 
o Epitélio estratificado pavimentoso, com lâmina própria 
o Presença de glândulas mucosas abundantes e poucas serosas 
o Músculo esquelético em feixes organizados em direções variadas 
• Face dorsal (Papilas filiformes): 
o Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, com lâmina própria 
(forma também um eixo central na papila) 
o No corte: músculo esquelético em feixes organizados em direções variadas 
o Presentes em toda a superfície da língua, com função mecânica, somente 
• Face dorsal (Papilas Fungiformes): 
o Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, com lâmina própria 
(forma também um eixo central na papila) 
o Presença de botões (ou corpúsculos) gustativos (detalhe da foto) 
• Face dorsal (Papilas circunvaladas): 
o 7 a 12 estruturas localizadas no “V” 
 
 23 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
o Presença de glândulas serosas (glândulas de von Ebner) que secretam seu 
conteúdo na depressão quecircunda cada papila 
o Fluxo contínuo de líquido sobre os botões gustativos 
o Presença de lipase que evita acúmulo de camada hidrofóbica sobre os 
botões (essa enzima é ativada no estômago) 
 
ESÔFAGO 
Estrutura geral 
 
• Mucosa: 
o Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado 
o Lâmina própria na região próxima ao estômago: presença de glândulas 
esofágicas do cárdia (mucosas) – protegem o esôfago da acidez estomacal 
com um muco viscoso e neutro 
o Presença de uma muscular da mucosa (músculo liso) longitudinal que se 
inicia na altura da cartilagem cricoide (mais espessa no terço superior → 
deglutição) 
• Submucosa: 
o Tecido conjuntivo denso não modelado 
o Presença de glândulas esofágicas (mucosas) no terço superior: secreção 
facilita transporte do alimento e protege a mucosa 
o Presença de vasos sanguíneos e linfáticos , fibras nervosas e células 
ganglionares 
o As células ganglionares e as fibras nervosas constituem o plexo submucoso 
(de Meissner) 
• Muscular: 
o Camada circular interna e uma longitudinal externa, com plexo 
mioentérico (de Auerbach) entre elas (atividade peristáltica) 
o Proximal (superior): fibras estriadas esqueléticas (esfíncter superior, 
importante para deglutição) 
o Média: mistura de musculara esquelética e lisa 
o Distal (inferior): musculatura lisa, sem definição de um esfíncter anatômico 
(somente funcional) 
• Serosa / Adventícia 
o Porção do esôfago na cavidade abdominal revestida por membrana serosa 
o Restante: recoberto por adventícia, membrana de conjuntivo 
 
 
 
Lâmina 
 
 24 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
 
 
Figura 18 
Figura 18 
1. Epitélio estratificado pavimentoso do esôfago 
2. Lâmina própria→ Tecido conjuntivo denso não modelado CAMADA MUCOSA 
3. Muscular da Mucosa→ Músculo liso 
4. Glândulas esofágicas (mucosas) 
5. Ducto excretor de glândula esofágica 
 
 
1 
2 
3 
 
4 
5 
colocar túbulos mucosos. Obs. de monitoria: os alunos entendem que a glândula é parte da camada mucosa 
Usuario
Realce
 
 25 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 19 
6. Muscular da Mucosa→ Músculo liso 
7. Glândulas esofágicas→Camada submucosa 
 
 
Figura 20 
8. Glândulas esofágicas (porção secretora) 
9. Tecido conjuntivo denso não modelado 
10. Camada muscular 
6 
7 
8 
9 
10 
 Adicionar: (CAMADA SUBMUCOSA) 
Obs. de monitoria: essa legenda causa MUITA confusão nos alunos.
sugestão:
Usuario
Riscado
Usuario
Riscado
Usuario
Nota
Desconsiderar o comentário - desconfigurou no pdf
 
 26 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 21 
Figura 21 
11. Corte transversal da muscular (músculo estriado esquelético nesta região) 
12. Corte longitudinal da muscular (músculo estriado esquelético nesta região) 
 
 
11 
12 
Obs. de monitoria: Esta legenda causa muita confusão nos alunos.
Sugestão: 11. CAMADA LONGITUDINAL EXTERNA EM CORTE TRANSVERSAL (músculo estriado esquelético nesta região)
 12. CAMADA CIRCULAR INTERNA EM CORTE TRANSVERSAL (músculo estriado esquelético nesta região) 
 
 27 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 22 
Figura 22 
13. Corte transversal das fibras muscular (camada muscular externa) 
14. Adventícia 
 
 
ESTÔMAGO 
Estrutura geral: Anatomia macroscópica divide o estômago em quatro regiões distintas, mas 
histologicamente somente identificamos três regiões, uma vez que o fundo e o corpo são idênticos 
histologicamente; de modo geral, contudo, a estrutura histológica das regiões é semelhante. 
 
• Mucosa: 
o Mucosa: 
o Epitélio glandular com unidade secretora tubular ramificada, 
desembocando na superfície, em uma fosseta gástrica 
o O epitélio que recobre as fossetas gástricas e a superfície é colunar simples 
e todas essas células secretam muco alcalino, rico em Lâmina própria 
escassa e restrita = conjuntivo frouxo com células musculares lisas, fibras 
reticulares, tecido linfoide, e rede vascular 
o Muscular da mucosa: até 3 camada de células musculares (1 circular 
interna e 1 longitudinal externa; 3ª camada pode ser externa e circular) 
• Submucosa 
13 
14 
 
 28 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
o Tecido conjuntivo denso, vasos sanguíneos e linfáticos, infiltrado por 
células linfóides e macrófagos; 
o Pode apresentar tecido adiposo associado 
o Fibras nervosas de células ganglionares (plexo submucoso = de Meissner) – 
inervam muscular da mucosa e os vasos da submucosa 
• Muscular 
o Até 3 camadas: longitudinal externa, média circular e interna oblíqua 
o Presença do plexo mioentérico (de Auerbach) – inerva as camadas 
musculares 
• Serosa 
o Delgada e contínua com o peritônio (parietal, através do omento maior; 
visceral do fígado, no omento menor) 
 
Lâmina 
 
Figura 23 
Figura 23 
1. Epitélio 
2. Mucosa 
3. Muscular da Mucosa 
4. Submucosa 
 
1 
2 
3 
4 
Sugestão: TROCAR POR LÂMINA PRÓPRIA 
Usuario
Riscado
 
 29 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 24 
Figura 24 
5. Submucosa 
6. Muscular - camada circular interna 
7. Muscular – Camada longitudinal externa 
8. Serosa 
 
5 
6 
7 
8 
 
 30 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 25 
Figura 25 
9. Fossetas Gástricas 
10. Epitélio colunar simples 
11. Glândulas gástricas→na lâmina própria e camada mucosa 
12. Muscular da mucosa 
 
9 
10 
11 
12 
Sugestão: TROCAR POR " PRESENTES NA REGIÃO DE LÂMINA PRÓPRIA DA 
CAMDA MUCOSA"
 
 31 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 26 
Figura 26 
13. Camada muscular circular interna 
14. Camada muscular longitudinal externa 
15. Serosa 
16. Gânglio do plexo mioentérico 
 
INTESTINO DELGADO 
Estrutura geral: Anatomia macroscópica divide o intestino delgado em três segmentos distintos, a 
saber: duodeno, jejuno e íleo, totalizando cerca de 5 metros de comprimento. Apresenta pregas 
circulares visíveis a olho nu que aumentam sua superfície de contato, constituídas de mucosa e 
submucosa; tais pregas são mais desenvolvidas no jejuno. 
• Mucosa: 
o As vilosidades intestinais (vilos) são projeções alongadas formadas por 
epitélio e lâmina própria 
o Epitélio colunar (cilíndrico) simples, formado por enterócitos (células 
absortivas) e células caliciformes → epitélio contínuo com o das criptas 
o Epitélio das criptas possuem enterócitos, células caliciformes, células 
enteroendócrinas, células de Paneth e células-tronco 
o Lâmina própria 
▪ Tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras 
nervosas e fibras musculares lisas (auxiliam a movimentação 
rítmica) 
13 
15 14 
16 
 
 32 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
▪ Preenche o centro das vilosidades intestinais 
o Muscular da mucosa 
▪ Sem peculiaridades 
• Submucosa 
o No duodeno, apresenta grupos de glândulas tubulares enoveladas 
ramificadas que se abrem nas glândulas intestinais, denominadas 
glândulas duodenais 
o Lâmina própria e submucosa contêm GALT (no íleo, formam-se as placas 
de Peyer) 
• Muscular 
o Túnica circular interna e túnica longitudinal externa 
o Presença do plexo mioentérico (de Auerbach) – inerva as camadas 
musculares 
• Serosa 
o Delgada e contínua com o peritônio 
 
Lâmina 
 
Figura 27 
Figura 27 
1. Vilosidades 
2. Glândulas →com tecido conjuntivo frouxo em volta 
3. Muscular (duas camadas) 
2 
1 
3 
 
 33 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
 
Figura 28 
Figura 28 
4. Epitélio cilíndrico simples (células com microvilosidades – borda em escova) 
5. Célula caliciforme 
 
3 
4 
Corrigir os números na legenda
4 -> 3
5 -> 4 
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
 
 34 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 29 
Figura 29 
6. Vilosidades intestinais7. Glândulas intestinais 
 
5 
6 
corrigir os números na legenda
 6 -> 5
7 -> 6
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
 
 35 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 30 
Figura 30 
8. Camada mucosa 
9. Camada Submucosa 
10. Camada muscular (duas camadas) 
 
INTESTINO GROSSO 
Estrutura geral: Ceco (com o apêndice vermiforme), cólon ascendente, cólon transverso, cólon 
descendente, cólon sigmoide, reto e ânus. 
 
• Mucosa: 
o Epitélio colunar simples 
o Glândulas intestinais tubulares, com criptas profundas (criptas de 
Lieberkühn), células caliciformes abundantes, e pequeno número de 
células enteroendócrinas 
o Células absortivas (enterócitos) colunares com microvilosidades curtas e 
irregulares / Células de Paneth normalmente ausentes em humanos 
o Ausência de pregas (exceto no reto, onde há colunas retais) e vilosidades 
o Lâmina própria rica em células linfoides e nódulos linfáticos (GALT), que 
podem estar presentes até a submucosa 
7 
8 
9 
corrigir os números na legenda 
8 -> 7
9 -> 8
10 -> 9
 
 36 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
o Em geral, sem vasos linfáticos entre as glândulas intestinais e nem em 
direção ao lúmen intestinal, apenas pequenos vasos linfáticos na base das 
glândulas, que drenam para a rede linfática dentro da muscular da mucosa 
o Na saída do canal anal, o epitélio é estratificado pavimentoso 
• Submucosa e serosa 
o Mesma estrutura geral já descrita 
o Nos locais onde o intestino grosso está diretamente em contato com 
outras estruturas (principalmente na superfície posterior), o revestimento 
externo é uma adventícia 
• Muscular 
o Camada externa parcialmente condensada em três faixas longitudinais 
proeminentes, as tênias do cólon (visíveis macroscopicamente) 
▪ Exceto no reto, canal anal e no apêndice vermiforme 
o Entre as faixas, a camada longitudinal forma um folheto fino 
o Feixes de músculo das tênias penetram na camada interna circular em 
intervalos irregulares, formando os haustros ou sáculos 
 
Lâmina 
 
Figura 31 
Figura 31 
1. Camada mucosa→com criptas (sem vilosidades) 
2. Camada submucosa 
3. Camada muscular 
1 
2 
3 
 
 37 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
 
Figura 32 
Figura 32 
4. Glândulas tubulosas com muitas células caliciformes 
 
4 
 
 38 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 33 
Figura 33 
5. Camada muscular (duas camadas, sendo que na parte de cima da imagem só aparece uma parte da camada 
circular interna) 
 
5 
 
 39 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Figura 34 
Figura 34 
Glândulas tubulosas com células caliciformes revestida com epitélio simples colunar 
 
 
 
 40 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTÓRIO 
 
AULA PRÁTICA: 
• Objetivo geral: reconhecer e identificar os órgãos associados ao trato digestório, 
identificar suas características histológicas e relacioná-las às suas funções efetivas. 
• Objetivos específicos: 
o Diferenciar a estruturas histológicas das glândulas salivares maiores em 
relação ao pâncreas e ao fígado; 
o Identificar os constituintes intralobulares e interlobulares em cada 
estrutura estudada, diferenciando-as entre si; 
o Relacionar o tipo das porções secretoras de cada glândula salivar com sua 
função no aparelho; 
o Identificar as porções exócrinas e endócrinas no pâncreas, e diferenciá-lo 
em relação a parótida. 
 
 
GLÂNDULA PARÓTIDA 
Estrutura geral 
 
• Glândula acinosa composta 
• Produz 30% da produção total 
o Produção serosa – acinos serosos 
• Presença de grânulos de secreação ricos em proteínas e amilase salivar – digestão 
inicial (hidrólise) de carboidratos 
 
Lâmina 
 
 41 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
1. Ácinos serosos dentro de um lóbulo 
2. Septo ou trabécula 
 
1 
2 
 
 42 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
3. Unidade de secreção serosa 
4. Septo (tecido conjuntivo denso não modelado) 
5. Ducto dentro do lóbulo 
 
3 
4 
5 
 
 43 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Observação detalhada dos ácinos (um deles está indicado pelo círculo pontilhado). 
 
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR 
Estrutura geral 
• Produz 60% da saliva: Secreção mista (glândula tubuloacinosa composta) 
o 90% ácinos serosos – amilase 
o 10% túbulos mucosos com semiluas serosas – mucina 
• As células das semiluas serosas secretam uma lisozima – hidrólise da parede 
bacteriana 
• Células acinosas e dos ductos intercalares secretam lactoferrina – liga ao ferro, não 
o disponibilizando para as bactérias 
• Ductos estriados fáceis de serem observados e os intercalares já são muito curtos 
 
Lâmina 
Reveja os objetivos específicos da aula, no início deste assunto. 
Observações sobre o material a seguir (Considere todos os aumentos utilizados): 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
 
 44 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
A glândula submandibular é uma glândula mista: as regiões densamente coradas contêm ácinos serosos, enquanto as 
regiões circuladas contém túbulos mucosos. 
 
 
 45 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
1. Ductos dentro do lóbulo 
2. Adipócitos 
3. Tecido glandular misto – neste campo, somente estão visíveis ácinos serosos 
 
1 
2 
3 
1 
 
 46 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
4. Túbulo mucoso 
5. Ácino seroso 
6. Ácino misto, com semi-lua serosa 
 
GLÂNDULA SUBLINGUAL 
Estrutura geral 
• Glândula tubuloacinosa composta (células serosas e mucosas) 
o Componente mucoso predomina (células serosas somente nas semiluas 
serosas) 
• Produz 5% do volume da saliva 
• Secreta lisozima (células serosas das semiluas) 
• Não forma ducto terminal – múltiplas aberturas ductais no assoalho da boca e no 
ducto da glândula submandibular 
 
Lâmina 
Reveja os objetivos específicos da aula, no início deste assunto. 
Observações sobre o material a seguir (Considere todos os aumentos utilizados): 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
4 
5 
6 
Sugestão: deixar apenas como "SEMI-LUA SEROSA"
 
 47 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
 
A glândula sublingual é mista, com túbulos mucoso (em maior quantidade e representados acima) e poucos ácinos 
serosos. 
 
 
 48 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
1. Septos de tecido conjuntivo 
2. Ducto interlobular (há quantidade expressiva de tecido conjuntivo ao redor) 
3. Ácino mucoso 
4. Ducto intercalar 
 
1 
4 
2 
3 
Sugestão: corrigir para TÚBULO MUCOSA MUCOSO
Usuario
Realce
Usuario
Riscado
 
 49 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
5. Célula serosa 
6. Ducto dentro do lóbulo 
 
PÂNCREAS 
Estrutura geral 
• Fina camada de conjuntivo frouxo forma cápsula externa 
• Septos a partir da cápsula (lóbulos mal definidos) 
• Estroma: conjuntivo frouxo 
• Porção exócrina: 
o Glândula acinosa composta (estrutura similar à da parótida) 
o Ausência de ductos estriados e presençadas ilhotas (diferenciação em 
relação à parótida) 
o Penetração de porções iniciais dos ductos intercalares no lúmen dos ácinos 
(células centroacinosas) 
 
Lâmina 
Reveja os objetivos específicos da aula, no início deste assunto. 
Observações sobre o material a seguir (Considere todos os aumentos utilizados): 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
5 
6 
6 
 
 50 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
 
1. Ácinos pancreáticos que forma os lóbulos 
2. Ilhota pancreática ou de Langerhans 
 
1 
2 
2 
 
 51 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
3. Ácino pancreático 
4. Ilhota pancreática 
 
3 
4 
4 
4 
 
 52 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Na imagem acima, é possível visualizar os ácinos em um grande aumento. Nota-se que o citoplasma basal é mais 
basofílico devido à abundância de retículo endoplasmático rugoso, ao contrário do citoplasma apical que contém 
grânulos zimogênicos (hipocorados). 
 
 
 53 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
Na imagem acima é possível observar a ilhota de Langerhans em aumento maior, cujas células têm núcleos que variam 
em forma e tamanho. 
 
FÍGADO 
Estrutura geral 
 
• Revestimento externo por cápsula delgada de conjuntivo que se espessa no hilo 
(entrada da veia porta e artéria hepática, e saída dos ductos hepáticos direito e 
esquerdo e dos vasos linfáticos) 
• Vasos e ductos revestidos pelo conjuntivo até o espaço porta 
• Lóbulo hepático 
o Massa poligonal de tecido hepático 
o Organização estrutural básica dos hepatócitos, agrupados em placas 
interconectadas 
• Espaço porta: 
o 3 a 6 espaços porta por lóbulo, presentes nos cantos do lóbulo 
o Um ramo da veia porta, um ramo da artéria hepática, um ducto biliar, e 
vasos linfáticos 
• Presença de sinusoides hepáticos entre as fileiras de hepatócitos 
 
 54 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
• Presença de um espaço subendotelial entre as células endoteliais dos sinusóides e 
os hepatócitos (uma lâmina basal descontínua também pode estar presente) = 
espaço de Disse 
Lâmina 
Reveja os objetivos específicos da aula, no início deste assunto. 
Observações sobre o material a seguir (Considere todos os aumentos utilizados): 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
1. Lóbulo hepático clássico 
2. Septo de tecido conjuntivo 
 
1 
2 
 
 55 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
3. Ramo da veia porta 
4. Ramo da artéria hepática 
5. Ducto biliar 
6. Parte de um lóbulo hepático 
 
3 
4 
6 
5 
 
 56 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
7. Hepatócitos 
8. Células de Kupffer ou macrófagoc hepáticos (com núcleo hipercorado) entre os hepatócitos. 
 
 
7 
8 
 
 57 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 APARELHO URINÁRIO 
 
AULA PRÁTICA: 
• Objetivo geral: reconhecer e identificar os órgãos associados ao trato digestório, 
identificar suas características histológicas e relacioná-las às suas funções efetivas. 
• Objetivos específicos: 
o Identificar a estrutura de córtex e medula renal, diferenciando seus 
elementos histológicos respectivos, além da cápsula renal, e estrutura de 
cálice; 
o Reconhecer os elementos do corpúsculo renal, e outros elementos 
funcionais relevantes no rim; 
o Reconhecer o urotélio presentes na bexiga e no ureter, identificando as 
semelhanças entre a mucosa de tais órgãos, bem como nas demais 
camadas da parede dessas estruturas. 
RIM 
Estrutura geral 
• Cápsula (conjuntivo denso), zona cortical e zona medular 
• Zona medular: 10 – 18 pirâmides medulares 
• Corpúsculo renal 
o Glomérulo = rede de capilares fenestrados sem diafragma 
o Cápsula de Bowman com dois folhetos (1 interno ou visceral e 1 externo 
ou parietal) e espaço capsular (recebe o líquido filtrado através da parede 
capilar e do folheto visceral) 
• Túbulos contorcido proximal maior que o túbulo distal (secções vistas com mais 
frequência próximo ao corpúsculo); na lâmina histológica: lúmen frequentemente 
reduzido com orla em escova mal preservada e capilares colabados (artefatual) 
• Alça de Henle com segmento espesso (histologia semelhante à do túbulo 
contorcido distal, com menos microvilosidades, e segmento delgado (epitélio 
pavimentoso simples e lúmen amplo) 
• Túbulo contorcido distal, com epitélio cúbico simples, com células menores que as 
do TCP (visualização de maior número de núcleos no corte transversal) e ausência 
das microvilosidades (borda ou orla em escova) 
• Túbulos e ductos coletores com células que vão ficando mais altas até formarem 
um epitélio cilíndrico (diâmetro do tubo também aumenta) 
• Aparelho justaglomerular: Células musculares modificadas, da arteríola aferente, 
próximas ao corpúsculo renal (células justaglomerulares, com grânulos de renina) 
e a Mácula densa (TCD) 
 
 
 
 
 
 58 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
Lâmina 1 
Reveja os objetivos específicos da aula, no início deste assunto. 
Observações sobre o material a seguir (Considere todos os aumentos utilizados): 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
 
1. Cápsula renal com uma camada externa composta de fibroblasto e uma camada interna de células 
musculares lisas 
2. Córtex renal 
3. Corpúsculo renal 
 
1 
2 
3 
 
 59 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
4. Corpúsculo renal 
5. Ductos e túbulos coletores na medula renal 
 
 
4 
5 
 
 60 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
6. Corpúsculo renal 
7. Túbulo contorcido proximal 
8. Túbulo contorcido distal 
 
6 
7 
8 
 
 61 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
9. Glomérulo renal (aglomerado de capilares dentro do corpúsculo renal) 
10. Túbulos contorcidos proximais 
11. Cápsula de Bowman 
12. Espaço capsular 
 
BEXIGA E VIAS URINÁRIAS 
Estrutura geral 
• Cálices, pelve, ureter e bexiga com a mesma estrutura básica (parede fica mais 
espessa no sentido da bexiga) 
• Mucosa: epitélio de transição, com lâmina própria variando de conjuntivo frouxo 
a denso 
• Túnica muscular: camada muscular longitudinal interna e camada muscular 
circular externa (mal definidas) 
• Parte proximal da uretra: musculatura da bexiga forma o esfíncter interno da 
uretra 
• Ureter com válvula que impede refluxo deurina (se abre na passagem da urina 
do ureter para a bexiga, por contração da muscula lisa longitudinal, que aparece 
sozinha nesse trecho) 
• Adventícia externa (conjuntivo sem mesotélio), exceto na parte superior da 
bexiga, revestida por serosa = peritônio 
Lâmina 2 
9 
10 
10 
11 
12 
 
 62 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
Reveja os objetivos específicos da aula, no início deste assunto. 
Observações sobre o material a seguir (Considere todos os aumentos utilizados): 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
1. Epitélio estratificado de transição 
2. Tecido conjuntivo denso não modelado 
3. Tecido muscular liso 
 
1 
2 
3 
3 
 
 63 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
4. Epitélio estratificado de transição, com células apicais em morfologia arredondada 
5. Tecido conjuntivo denso não modelado 
6. Tecido muscular liso 
 
 
4 
5 
6 
 
 64 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
7. Artérias 
8. Veias 
9. Tecido muscular liso 
 
8 
7 
8 
9 
9 
 
 65 
Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
10. Epitélio estratificado de transição 
11. Tecido conjuntivo denso não modelado 
12. Vaso sanguíneo contendo eritrócitos 
 
Lâmina 3 
Reveja os objetivos específicos da aula, no início deste assunto. 
Observações sobre o material a seguir (Considere todos os aumentos utilizados): 
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10 
11 
12 
 
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1. Lúmen do ureter 
2. Epitélio estratificado de transição 
3. Tecido conjuntivo denso não modelado Camada mucosa 
4. Tecido muscular liso 
5. Adventícia 
 
1 2 
3 
4 
5 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 
A imagem acima mostra a transição entre os tecidos conjuntivo denso não modelado (à esquerda) e muscular liso (à 
direita). 
 
 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
 APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 
6.1. AULA PRÁTICA: 
• Objetivo geral: reconhecer e identificar os órgãos associados ao aparelho 
reprodutor masculino, identificar suas características histológicas e relacioná-las às 
suas funções efetivas. 
 
6.2. TESTÍCULO 
6.2.1. Estrutura geral 
 
• Tubos enovelados, dispostos em alças e contínuos aos túbulos retos, que se 
conectam à rede testicular (mediastino do testículo) 
• Parede formada por epitélio germinativo ou seminífero, envolvido por lâmina basal 
e bainha de conjuntivo denso 
• Conjuntivo apresenta células mioides (miofibroblastos) na região em 
contato com a lâmina basal 
• Células intersticiais (Leydig) localizadas nesse tecido conjuntivo 
• Túbulos retos: 
• Sem células espermatogênicas; segmento inicial formado só por células de 
Sertoli seguido de epitélio de células cuboides sobre tecido conjuntivo 
denso 
• Rede testicular (no mediastino do testículo): 
• Rede de canais revestidos por epitélio de células cuboides 
 
 
6.2.2. Lâmina: ________________________________________________________ 
– Esquematize a lâmina observada dentro dos círculos abaixo, usando um círculo 
para cada aumento utilizado. 
– Descreva a estrutura histológica dos túbulos seminíferos. Identifique as 
estruturas citadas acima, e use os diferentes aumentos. 
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6.3. EPIDÍDIMO 
6.3.1. Estrutura geral 
 
– Forma corpo e cauda do epidídimo, com tecido conjuntivo e vasos sanguíneos 
– Epitélio colunar pseudoestratificado, com células basais arredondadas e células 
colunares com estereocílios 
– Presença de lâmina basal e camada de músculo liso adjacente, e tecido conjuntivo 
frouxo a denso 
 
 
6.3.2. Lâmina: ________________________________________________________ 
– Esquematize a lâmina observada dentro dos círculos abaixo, usando um círculo 
para cada aumento utilizado. 
– Descreva a estrutura histológica do epidídimo. Identifique as estruturas citadas 
acima, e use os diferentes aumentos. 
 
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Apostila de aulas práticas de Bases Morfofuncionais 2 
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6.4. PRÓSTATA 
6.4.1. Estrutura geral 
 
– Epitélio cuboide alto ou pseudoestratificado colunar, com estroma fibromuscular 
– Presença de cápsula fibroelástica rica em músculo liso 
– Regulada por testosterona 
– Produz sua secreção e armazena para a ejaculação 
 
 
6.4.2. Lâmina: ________________________________________________________ 
– Esquematize a lâmina observada dentro dos círculos abaixo, usando um círculo 
para cada aumento utilizado. 
– Descreva a estrutura histológica do epidídimo. Identifique as estruturas citadas 
acima, e use os diferentes aumentos. 
 
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 APARELHO REPRODUTOR FEMININO 
 
7.1. AULA PRÁTICA: 
• Objetivo geral: reconhecer e identificar órgãos associados ao aparelho reprodutor 
feminino, identificar suas características histológicas e relacioná-las às suas 
funções efetivas. 
 
7.2. ÚTERO 
7.2.1. Estrutura geral 
 
• ENDOMÉTRIO 
o Epitélio colunar simples (células ciliadas e células secretoras) 
• + 
o Lâmina própria com glândulas uterinas tubulares simples (podem se ramificar 
nas partes mais profundas) 
 
o Epitélio das glândulas ≈ epitélio uterino, com raras células ciliadas 
o Conjuntivo rico em fibroblastos / matriz extracelular abundante 
 
o Camada basal (conjuntivo + porções basais das glândulas) 
o Camada funcional (conjuntivo + porções mais apicais das glândulas + epitélio) 
 
• MIOMÉTRIO 
o Grandes feixes de fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo → 4 
camadas pouco definidas 
o Durante gestação, sofre hiperplasia e hipertrofia, e células musculares 
adquirem característicasde células secretoras de próteínas ( ↑síntese de 
colágeno) 
• PERIMÉTRIO 
o Delgada serosa (Mesotélio + tec. Conjuntivo) – ou adventícia (conjuntivo sem 
mesotélio, na parte anterior do útero) 
 
7.2.2. Lâmina: ________________________________________________________ 
– Esquematize a lâmina observada dentro dos círculos abaixo, usando um círculo 
para cada aumento utilizado. 
– Descreva a estrutura histológica dos túbulos seminíferos. Identifique as 
estruturas citadas acima, e use os diferentes aumentos. 
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7.3. OVÁRIO 
7.3.1. Estrutura geral 
 
– EPITÉLIO GERMINATIVO = epitélio cúbico simples a pavimentoso (superfície 
externa) 
– TÚNICA ALBUGÍNEA = tecido conjuntivo denso 
– Região cortical = predomínio de folículos ovarianos imersos em estroma de tecido 
conjuntivo frouxo rico em fibroblastos e fibras musculares lisas dispersas 
– Região medular = tecido conjuntivo frouxo com rico leito vascular, vasos linfáticos e 
nervos 
 
• Tipos histológicos de folículos: 
1. Folículos primordiais 
2. Folículos em crescimento 
• Primários 
• Secundários (ou Antrais) 
3. Maduros (ou Pré-ovulatórios, ou de Graaf) 
 
 
7.3.2. Lâmina: ________________________________________________________ 
– Esquematize a lâmina observada dentro dos círculos abaixo, usando um círculo 
para cada aumento utilizado. 
– Descreva a estrutura histológica dos túbulos seminíferos. Identifique as 
estruturas citadas acima, e use os diferentes aumentos. 
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