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Anamnese e Exame Físico Processo de cuidar enfermagem Profº esp. Unidade de Terapia intensiva/obstetrícia Williames carvalho Profª esp. Obstetrícia Jéssica Gouveia Profª esp. Saúde pública Yasmin novais Objetivos Realizar coleta de dados através da observação, entrevista e exame físico como primeira etapa da Metodologia Científica; Realizar o exame físico geral e o exame físico específico do indivíduo sadio; Anamnese ANAMNESE ORIGEM DA PALAVRA: Do Gr. anamneses, lembrança. CONCEITO: Entrevista com o paciente que tem como objetivo colher informações acerca do mesmo, estabelecer com ele uma relação de confiança e apoio e fornecer informações e orientações. Anamnese IDENTIFICAÇÃO: Nome Sexo Idade Raça Estado civil Profissão Naturalidade e Procedência Identificação EXEMPLO: M.P.H., 66 anos, branca, casada, secretária aposentada, natural e procedente de Porto Alegre. Anamnese IMPORTANTE: Relatar a fonte da história na identificação. QUEIXA PRINCIPAL: Motivo ou problema que fez o paciente procurar o médico. Ex; dor História da Doença Atual Deve ser um relato claro e em ordem cronológica dos problemas que levaram o paciente a procurar auxílio médico. O paciente informa; o médico enfermeiro organiza. Deve constar o modo como os problemas do paciente começaram, como se desenvolveram, os sintomas que apareceram e os tratamentos feitos. História da Doença Atual Os sintomas que forem mais relevantes devem incluir a descrição de: Localização Qualidade Intensidade Início Duração e Frequência Situações em que aparecem, se agravam ou se atenuam Sintomas associados (os sete atributos da dor) História da Doença Atual EXEMPLO: Dor cervical Início há dois meses; Dolente e contínua; Leve a moderada intensidade; Sem fator desencadeante; Alívio com analgésicos simples; Sem alívio noturno; Progressiva. História da Doença Atual EXEMPLO: Dor em quadril e membros inferiores Início há 1 mês; Dolente e contínua; Moderada a forte intensidade; Sem fator desencadeante; Alívio parcial com analgésicos; Sem alívio noturno; Progressiva. História da Doença Atual EXEMPLO: Dor abdominal Localização em hipocôndrio direito; Início há 1 mês; Dolente e contínua; Moderada a forte intensidade; Sem fator desencadeante; Alívio parcial com analgésicos; Progressiva. História Médica Pregressa Acontecimentos prévios importantes para o diagnóstico e o tratamento da moléstia atual e para o médico ter uma visão global de seu paciente. Doenças prévias; Presença de outras doenças (HAS, DM); Traumatismos, cirurgias e internações prévias; Alergias e imunizações; Medicações em uso. História Médica Pregressa EXEMPLO: HAS em tratamento: Hidroclorotiazida 25 mg qid; Atenolol 100 mg qid; Em uso de AAS 100 mg qid. Apendicectomia aos 14 anos. Internação prévia por perda de consciência (sic). História hemorragia retiniana (sic). Nega alergias. Hábitos EXEMPLO: Tabagismo (caracterizar); Uso de álcool (caracterizar); Uso de drogas ilícitas; Atividade física; Alimentação. Hábitos EXEMPLO: Tabagismo – 30 anos / maço; Nega consumo de bebida alcoólica; Nega drogadição. HISTÓRIA FAMILIAR Estado de saúde ou causa de morte dos avós, pais, tios, irmãos e filhos, e a idade que tinham quando morreram. Pesquisar especialmente sobre doenças cardiovasculares (morte súbita, angina e infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral), diabetes, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, câncer e tuberculose. HISTÓRIA FAMILIAR EXEMPLO: Pai falecido aos 82 anos por IAM (sic); Mãe falecida por AVE (sic); Irmão falecido aos 36 anos, hemofílico; Demais hígidos. História Pessoal, Familiar e Social Pesquisar problemas pessoais, financeiros, familiares e no trabalho. (OPCIONAL). Revisão de Sistemas Última parte da história clínica. Consiste na realização de uma série de perguntas sobre sintomas específicos ligados aos diversos aparelhos, sistemas e regiões do corpo. Revisão de Sistemas Sintomas gerais e constitucionais Pele Sintomas cardíacos Cabeça TGI Cabeça TU Olhos Sintomas genitais Ouvidos Sintomas Vascular Periférico Nariz e seios paranasais Sintomas musculoesquelético Garganta e boca Sistema nervoso Pescoço Problemas hematológico Mamas (mulher) Problemas endócrinos Sintomas Respiratórios Distúrbios Psiquiátricos Revisão de Sistemas Emagrecimento (66 - 55 kg em 3–4 meses); Anorexia; Dispneia aos médios / grandes esforços; Tosse seca eventualmente produtiva; Constipação de longa data; Soluço de início recente. Conceituação Semiótica ou Semiologia Investigação e estudo dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente e que seguem o ponto de vista da Enfermagem. Semiotécnica Estuda as manobras e técnicas para a descoberta, caracterização e obtenção dos sinais e sintomas das doenças. EXEMPLO: O exame físico detecta sujidade na cavidade oral; a ação semiotécnica – higienização da cavidade oral SEMIOLOGIA Ciência que estuda o funcionamento do sistema de signos. Por signo entende-se a interpretação de alguém diante de uma "coisa" ou "evento". SEMIOLOGIA EXEMPLO: Preto é uma cor, mas passa a ser signo (luto) na comunicação. Ha signos naturais e artificiais: Os naturais não são produzidos pelo homem. São "coisas" e "eventos" que o homem passa a interpretar como signos. Ex.: nuvens negras (chuva vindoura), Já os artificiais são criados pelo homem para que funcionem no processo da comunicação. Caracterizam-se, portanto, pela intenção. Ex.: apitos de juiz, sinal de trânsito, signos linguísticos... Para se obter a semiótica de enfermagem, o paciente é avaliado, baseando-se nos seguintes itens: Pré requisitos (diagnóstico de ambiência, preceitos éticos...) Anamnese Exame físico Diagnóstico Planejamento Implementação Avaliação técnica Conhecimento Técnico e tático (semiotécnica) Treinamento Insistência Perseverança Marketing pessoal Pessoal Traje Locomoção Local de trabalho MARKETING-É um instrumento com essencialidade e ética sobre algo que se pretende atingir em benefício do cliente e da sociedade de um modo geral. Nos serviços de saúde, o enfermeiro é um profissional essencial para seu funcionamento, porém possuem pouca visibilidade. Regras de ouro do relacionamento RESPEITE SEU PACIENTE acima de tudo e de todos. Trate seu paciente como você gostaria de ser tratado. PONHA-SE NO LUGAR DELE. Estude e adquira conhecimentos antes de lidar com pacientes. Apresente-se a seu paciente e diga seu nome. Pergunte o dele e NÃO ESQUEÇA. Refira-se e dirija-se a ele, SEMPRE, PELO NOME e não pelo número de seu leito ou enfermaria. ANTES DE EXAMINAR seu paciente pergunte se ele esta disposto, se tem alguma dor ou algo que possa prejudicar ou impedir seu exame. Olhe seu paciente no olho. Leia nas entrelinhas o que seu paciente não esta lhe dizendo. Observe-o, analise-o, descubra o que o aflige realmente. Mantenha sua mente aberta. SINTA SEU PACIENTE. EXAMINE SEU PACIENTE como um todo e não somente o local de sua queixa EXAMINE SEU PACIENTE como um todo e não somente o local de sua queixa. Toque no seu paciente, sinta-o e se deixe sentir. JAMAIS examine simultaneamente um paciente que esta sendo examinado por um Enfermeiro ou outro colega seu. Espere-o terminar e após se apresentar, solicite permissão ao paciente, explique a ele o que será realizado e se autorizado, proceda seu exame. Durante o exame físico, observe continuamente a face de seu paciente, se notar qualquer sinal de dor, interrompa imediatamente a manobra realizada, pois a mesma estará prejudicada pela dor do paciente. SINTA SEU PACIENTE. Utilize termos que seu paciente possa entender, seja o mais simples possível. Explique quantas vezesfor necessário, até que você se convença de que ele entendeu suas orientações e ou explicações. Seja sempre seguro. Não tenha medo de dizer a seu paciente que não sabe algo. Diga com segurança que irá pesquisar e que depois repassará a ele a informação. Não esqueça que ele estará aguardando. Logo, REPASSE uma resposta a ele, mesmo que seja “ainda não encontrei uma resposta para seu problema, mas continuo procurando”. ISTO É SER ÉTICO, PROFISSIONAL E PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA!!!! O que o paciente espera de mim? Atenção Conhecimento Compreensão Paciência Consideração Segurança Presteza Informação precisa PROCESSO DE ENFERMAGEM:SAE É UMA FORMA DE PRESTAR CUIDADOS DE ENFERMAGEM DE FORMA SISTEMÁTICA, RENTÁVEL , HUMANIZADA E INDIVIDUALIZADA Diagnóstico de Enfermagem “Diagnóstico de Enfermagem oferece a base para “O intervenções de enfermagem para que sejam alcançados os resultados pelos quais o enfermeiro é responsabilizado” (Doenges 1999) Diagnóstico de Enfermagem Depois da conclusão da história de saúde e da avaliação física, o enfermeiro(a) determina a necessidade de cuidado de enfermagem do paciente. O termo Diagnóstico de Enfermagem surgiu na literatura Norte-Americana em 1950, quando Mac Manus propôs, dentre as responsabilidades do Enfermeiro, a identificação dos diagnósticos ou problemas de enfermagem. A partir da década de 70, estudos foram realizados com o objetivo de estabelecer uma classificação internacional dos Diagnósticos de Enfermagem. Recentemente a Associação Norte-Americana (NANDA), publicou a Taxonomia. Wanda Horta em 1960 introduziu o diagnóstico de enfermagem, como uma das etapas do processo de enfermagem. O Enfermeiro, após ter analisado os dados do histórico e do exame físico identificará os problemas de Enfermagem, as necessidades básicas afetadas, grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade, aos problemas processos de vida vigentes ou em potenciais. Os Diagnósticos de enfermagem, primeira taxonomia criada em enfermagem, promoveram o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade em Enfermagem. NANDA – North American Nursing Diagnosis Association. Os problemas identificados do paciente são definidos no Diagnóstico de Enfermagem. É atualizado a cada 2 anos; Vale Lembrar que os Diagnósticos de Enfermagem: Não são diagnósticos médicos; Não são tratamentos médicos prescritos pelos médicos; Não são estudos diagnósticos; Não são equipamentos utilizados para implementar o tratamento médico; Não são problemas que o enfermeiro(a) vivencia ao cuidar do cliente; Diagnóstico de enfermagem São problemas de saúde reais ou potenciais do cliente que são receptivos a resolução por ações de enfermagem independente; Os diagnósticos de enfermagem guiarão o enfermeiro(a) no desenvolvimento do plano de cuidados. Diagnóstico de NANDA TROCA: COMUNICAÇÃO: RELACIONAMENTO: VALORIZAÇÂO: ESCOLHA: MOVIMENTO: PERCEPÇÃO: CONHECIMENTO: SENTIMENTO EXAME FÍSICO Exame físico geral O exame físico de enfermagem é a investigação do corpo do paciente para determinar o estado de saúde do mesmo. Ele costuma ser realizado pelo enfermeiro e o procedimento completo inclui peso, altura, sinais vitais e um exame céfalo caudal (da cabeça para os pés) de todos os sistemas do corpo do paciente. etapas do exame físico de enfermagem Entenda como fazer a melhor preparação, o melhor posicionamento para avaliar o paciente, como avaliar cada parte do corpo do paciente, além das 5 técnicas utilizadas nesse procedimento: Inspeção, Ausculta, Palpação e Percussão. Exame físico geral O posicionamento do paciente no momento do exame físico deve ser apropriado para que as partes estejam acessíveis para serem examinadas e também oferecer conforto ao paciente. A posição adequada vai depender de que parte do corpo será avaliada. Sentada: com o paciente nesta posição, pode ser avaliado cabeça, pescoço, coluna, tórax, pulmões (anteriores e posteriores), mamas, axilas, coração, sinais vitais e extremidades superiores. Decúbito Dorsal: pode ser avaliado cabeça, pescoço, tórax, pulmões anteriores, mamas, axilas, coração, abdômen, extremidades e pulso. Litotômica: é avaliado a genitália feminina e o trato genital. Sims: é avaliado reto e vagina. Decúbito Ventral: é avaliado o sistema musculoesquelético. Genupeitoral: é avaliado região genital e retal. Decúbito Lateral: é avaliado o coração. 51 Sentado Litotomia Genupeitoral Decúbito Lateral Decúbito Lateral 52 Preparação do exame físico Ambiente deve ser tranquilo; Assegurar a privacidade do cliente; Lavar as mãos antes e depois; Preparo psicológico; Ajudar o cliente a subir e descer da mesa de exame; Aquecer estetoscópio. Preparo do paciente Explicar a finalidade do exame; Ao examinar cada sistema orgânico, explicar com maior detalhe; Deixar o cliente relaxado e manter o contato visual; Nunca forçar o cliente a continuar; Adaptar a velocidade do exame de acordo com a tolerância física e emocional do cliente; Acompanhar as expressões faciais do cliente; Ao examinar a genitália (caso o cliente permita), manter uma terceira pessoa de preferência do mesmo sexo do cliente. Materiais necessários Balança; Estetoscópio Esfigmomanômetro; Lupa; Espátula; Termômetro; Fita métrica; Lanterna; Luvas as (em caso de precaução de contato). OBS: esses são os principais instrumentos. Estado Geral Aspecto geral - Atitude (“fáscies”) Estado nutricional Nível de consciência, atenção, orientação, memória Peso e altura Cálculo do IMC Frequência respiratória e frequência cardíaca Pressão arterial Temperatura conceito Compreende o exame dos diferentes sistemas e aparelhos: Cabeça e couro cabeludo; Face; Pescoço; Tórax; Mamas; Sistemas respiratório; Cardiovascular; Gastrintestinal; Geniturinário; Neuromuscular; Além de dados de interesse para a enfermagem. Exames setoriais Ao examinar cada região do corpo deve-se realizar: Inspeção Ausculta Palpação Percussão Inspeção (visão e olfato) A inspeção é o primeiro procedimento executado no exame físico. Essa técnica avalia cores, formas, simetria e cavidades corpóreas através de uma observação detalhada da superfície do corpo do paciente. Durante essa observação, o profissional também fica atento aos odores, reconhecendo sua natureza e fonte. São inspecionados estado geral, consciência, estado nutricional, postura e movimentação, coloração da pele, mucosas e hidratação e higiene corpórea. Ausculta (audição) A técnica de ausculta serve para ouvir sons e detectar variações do que é considerado normal. Isso porque os sons gerados têm timbre, intensidade e tonalidade específicos. As vibrações que são transmitidas para a superfície podem ser captadas de maneira direta ou indireta. A forma direta de captação é quando o enfermeiro uso o ouvido externo para captar os sons diretamente no local a ser auscultado. Já a forma indireta é quando os sons são captados por instrumentos, como o estetoscópio. Para realizar a ausculta de forma correta é preciso de um ambiente silencioso, colocar o paciente na posição correta, dar as instruções corretas ao paciente (alterações da respiração) e seguir o padrão correto. Ausculta abdominal Principais alterações a serem pesquisadas na ausculta: Presença de ruídos hidroaéreos (descrever intensidade ++++/IV); Peristaltismo de luta: obstrução; Íleo paralítico: silêncio abdominal; Sopros: sugerem aneurismas e compressões arteriais. Ausculta cardíaca A visualização das áreas aórtica, pulmonar, tricúspide e mitral esclarece onde colocar o seu estetoscópio durante um exame clínico para ouvir os sons cardíacos de baixa e alta frequência. Há também uma descrição detalhada do ciclo cardíaco que o ajudará a revisar os fundamentos da ausculta cardíaca. Ausculta pulmonar SONS NORMAIS Som traqueal Som brônquico Murmúrio vesicular Som broncovesicular SONS ANORMAIS Descontínuos: estertores finos e grossos Contínuos: roncos, sibilos e estridor Sopros Atrito pleural Palpação (tato) Na palpação,o enfermeiro utiliza as mãos para identificar o que não é visível na inspeção. É com essa técnica que ele consegue identificar massas ou nódulos ao aplicar pressão em determinadas partes do corpo do paciente. Essa pressão pode ser feita de maneira superficial ou profunda e além de massas e nódulos, é possível identificar a temperatura, umidade, textura, formas, posições de estruturas e os locais sensíveis a dor. A palpação pode ser realizada em várias formas, desde utilizando uma única mão até ambas as mãos formando garras ou permitindo o aumento da área examinada. Para isso, é preciso manter as mãos sempre aquecidas e unhas cortadas. Técnicas de palpação Técnicas de palpação Técnicas de palpação Percussão (tato e audição) A percussão pode ser feita de forma direta ou digito-digital. A direta é feita a partir de golpes com as pontas dos dedos na região alvo, fazendo movimento de martelo e sempre retirando rapidamente as pontas dos dedos para que a vibração ocorra. Já a percussão digito-digital é feita a partir de golpes com o leito ungueal do dedo médio (plexor) que são dados no dorso do dedo médio da outra mão (plexímetro – único a tocar no paciente). Os movimentos são feitos sempre com o pulso e não com o braço. A audição é usada nesta técnica pois as vibrações que ocorrem a partir dos golpes dos dedos geram sons e pelo timbre desses sons é possível fazer a avaliação do paciente para saber se há presença de ar, líquidos ou fibrose de alguns músculos, por exemplo. Técnicas de Percussão Técnicas de Percussão Exame: cabeça e pescoço Tamanho do crânio: normocefalia, arredondada e simétrica (alteração: macrocefalia, microcefalia). Posição e movimento: desvio (torcicolo – inclinação lateral) e alteração do movimento (tiques, paralisia). Saliências (tumores, hematomas), depressões (afundamentos), cicatrizes, lesões e pontos dolorosos. Higiene do couro cabeludo e cabelos (presença de caspas, piolhos e lêndeas). Cabelos (implantação, distribuição, quantidade, cor textura, brilho e queda). face Expressão fisionômica ou mímica estado de humor (tristeza, desânimo, dor, alegria). Simétrica ou normal, assimétrica (tumefações ou depressão unilateral, paralisias). Pele: alterações da cor, cicatrizes, lesões cutâneas (acne, mancha). Olhos (inspeção e palpação) Aspecto: simétricos, límpidos e brilhantes ;pupilas isocóricas, redondas e reativas à luz. Alterações: exoftalmias, enoftalmia (afundamento do globo ocular dentro da órbita, causado por desnutrição e desidratação), desvios (estrabismo), movimentos involuntários (nistagmo), ptose (queda) palpebral; midríase (dilatação da pupila), miose ( diminuição da pupila), anisiocoria (pupilas desiguais). face Ouvidos (inspeção). Posição, tamanho e simetria das orelhas. Acuidade auditiva; perda parcial ou total (uni ou bilateral), uso de aparelho auditivo. Observar sintomas gerais: dor, prurido, zumbido, secreções, edema, hiperemia, sangramento, lesões. Nariz e cavidades paranasais (inspeção e palpação). Simetria, coloração da mucosa, deformidades, desvio de septo. Observar sintomas gerais; dor, espirros, obstrução nasal (uni ou bilateral), secreção epistaxe, edema, inflamação lesões pólipos, alteração no olfato face Boca e garganta (inspeção e palpação). Lábios: cor, textura, hidratação e contorno; Mucosa oral: cor, umidade, integridade. Gengivas e língua: cor, textura, tamanho e posição. Dentes: coloração, número e estado dos dentes, alinhamento da arcada dentária, uso de prótese. Garganta: tamanho das amígdalas, presença de exsudato ou secreções e nódulos. Gerais.... Observar sintomas gerais: mucosas descoradas, hipercoradas, cianóticas ou ictéricas; dor e desconforto oral (odontalgia, dor de garganta), lesões (úlceras, escoriações, cistos, placa branca), estomatite, edema, hiperemia, sangramento gengival, gengivite, descamação, diminuição ou falta de salivação, língua saburrosa, halitose e cáries. Pescoço/cervical Pescoço (inspeção, palpação e ausculta). Posição: mediana, rigidez (torcicolo), ou flacidez muscular. Mobilidade: ativa e passiva (flexão, extensão, rotação e lateralidade); alterações: rigidez, flacidez. Ingurgitamento das jugulares: turgescia e batimentos arteriais e venosos. Pele: coloração, sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor). Glândulas salivares e gânglios linfáticos (occipitais, auriculares posteriores, submaxilares, cervicais superficiais e profundos) – localização, tamanho/volume, consistência, mobilidade, sensibilidade. Traqueia: posição, forma e desvio da linha média. Tireoide: volume (normal ou aumentado). Exame do tórax Inspeção estática: estudo do arcabouço torácico (pontos, linhas e regiões anatômicas, forma do tórax). Inspeção dinâmica: estudo dos movimentos torácicos Forma do tórax: atípica ou normal, típico ou patológico (enfizematoso ), em quilha (ou peito de pombo). Deformações da caixa torácica: abaulamentos e retrações. Alterações da pele: coloração, manchas, cicatrizes e lesões. Exame das mamas Época: 1ª semana após a menstruação, e na menopausa no início de cada mês. Posições: ortostática (paciente em pé) 1. braços laterais ao corpo, 2. braços acima da cabeça, decúbito dorsal (paciente deitada) braços sobre a cabeça. Inspeção: estática e dinâmica; observar volume (simetria/assimetria), diminuição, aumento, formato, pele (cicatrizes, sinais de inflamação), mamilos e auréolas (desvios, retração, inversão, ulceração) secreção mamaria (espontânea ou induzida). Palpação: sentido horário no quadrante superior – mamas – região supra clavicular e axilar, observar a presença de massas, nódulos (local, tamanho, consistência, mobilidade e sensibilidade). Sistema cardiovascular Inspeção: varizes e edema dos membros inferiores. Palpação: presença de pulsos periféricos (frequência, ritmo), perfusão periférica. Ausculta: a) ritmo normal b) anormal: irregular (ritmo de galope, extrassístole). Sistema cardiovascular Dor torácica * Fadiga Rouquidão * Náuseas Febre e calafrios * Perda de peso Claudicação (dor nas pernas) * Dispneia Tosse Hemoptise *Síncope Edemas Palpitação Estado nutricional e hidratação Observar mudança recente de peso (obeso, emagrecido, caquético), ingestão atual (apetite, restrições, dietas), problemas alimentares (dificuldade para engolir, mastigar), alteração da umidade e turgor da pele, alteração da umidade das mucosas, especialmente nas situações em que as perdas extras (vômitos, diarreia, etc.) se sobrepõem à oferta de líquidos. Verificação do estado emocional Afetivo; Ansioso; Agressivo; Angustiado; Deprimido; Alegre; Choroso; Triste; Apático. abdômen Certifique-se que o paciente está com a bexiga vazia; O paciente deve estar deitado confortavelmente, com os braços ao longo do corpo. Na maioria das vezes, uma inclinação dos joelhos ajudará a relaxar os músculos abdominais e facilitará a palpação. Exponha completamente o abdome. Verifique se suas mãos, assim como o diafragma do estetoscópio, estão mornos. Abdômen INSPEÇÃO Quanto à forma, observe o contorno gera do abdome (plano, protuberante; volume, distensão, retração, ascite, gravidez, abaulamento localizado, (visceromegalias, tumores, hérnias), pele (cicatrizes, manchas, estrias, distribuição de pelos). Observar sintomas gerais; dor (tipo, intensidade, duração, localização, irradiação), eliminações fecais (normal, endurecida, diarreica, melena, presença de muco, sangue, parasitas, flatulências), apetite (percentual de alimentação), anorexia, hiporexia, polifagia, náuseas, vômitos, hematêmese, ulcerações, fissuras ou varizes anais e proeminências localizadas. Observe a cicatriz umbilical quanto ao contorno ou hérnia, e a pele para erupções, estrias, cicatrizes e integridade. Abdômen Ausculta É feita antes da percussão e da palpação, pois essas últimas podem alterar as características dos ruídos intestinais. Observea frequência e o caráter dos ruídos intestinais (altura, duração). (RHA + ou -) Abdômen Percussão A percussão fornece uma orientação geral quanto ao abdome, presença de massas, líquidos e gases. Proceda metodicamente de quadrante em quadrante, observe o timpanismo e a maciez, investigue a presença de ascite (sinal de piparote). Sistema neuromuscular Sistema musculoesquelético: Extremidades e articulações (inspeção, palpação e movimentação): Com o paciente em pé, sentado e deitado. Inspeção da marcha e da postura; atentar para escoliose, cifose e lordose. Palpação das estruturas osteo-articulares e musculares: forma, volume, posição, presença de sinais de inflamação, rigidez e alterações das massas musculares. Movimentação das articulações: avaliar amplitude de movimentos, e detectar os anormais ou limitados (total, parcial, mínimo, moderado ou intenso). Observar: queixas de dor, fraqueza muscular, dificuldade para andar, tendência a quedas. Avaliar a capacidade do paciente para realizar atividades diárias, como: alimentar-se, banhar-se, vestir-se, locomover-se, usar o banheiro, etc. Sistema neurológico Função cerebral: consciência, nível de orientação (pessoa, tempo, espaço e situação, memória, raciocínio, comportamento, estado de ânimo e afeto). Nível de consciência: alerta, orientado (quanto ao tempo, espaço e pessoa), desorientado (quando há falhas nas respostas), calmo, agitado, obnubilado (desorientado no tempo e no espaço, mas normal em relação a perguntas e respostas de ordem banais e estímulos), torporoso (o doente não é capaz de responder as perguntas de ordem banais), comatoso (respostas nulas a todas as solicitações). Função motora: tônus muscular (hipotonia e hipertonia), força muscular nos membros superiores (mão, reflexão do antebraço, elevação do braço e extensão do antebraço). Força muscular dos membros inferiores (flexão da coxa, da perna e do pé; extensão da coxa, da perna e do pé). Sistema neurológico Função do cerebelo: marcha, postura, coordenação estática e dinâmica. Postura e mobilidade: deambulação, paralisia, opstótomo, ausência de membros e calosidades. Músculos: Atrofia – nutrição e desenvolvimento perfeito e regular de todas as partes do organismo. Atrofia – defeito de nutrição no tecido muscular, causa diminuição no volume do músculo. Coluna: Escoliose – desvio lateral. Lordose – desvio de convexidade anterior. Cifose – desvio de convexidade posterior. Dor e desconforto – observar a expressão do paciente, durante o exame físico e anotar queixas. Função do cerebelo: marcha, postura, coordenação estática e dinâmica. Funções sensitivas: sensibilidade dolorosa, tátil, térmica, vibratória. Obrigado!!!! image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image40.png image41.png image42.png image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.png image50.png image51.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.png image57.png image58.png image59.png image60.png image61.png image62.png image63.png image64.png image65.png image66.png image67.png image68.png image69.png image70.png image71.png image72.png image73.png image74.png image75.png image76.png image77.png image78.png image79.png image80.png image81.png image82.png image83.png image84.png image85.png image86.png image87.png image88.png image89.png image90.png image91.png image92.png image93.png image94.png image95.png image96.png image97.png image98.png image99.png image100.png image101.png image102.png image103.png image104.png image105.png image106.png image107.png image108.png image109.png image110.png image111.png image112.png image113.png image114.png image115.png image116.png