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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLOGICAS - CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES RASAS: SAPATAS Antonio Wallison B. Silva Italo Vińıcius C. Sales Kamila Sousa Baldez Tatyane Silva Martins João Marcos dos A. Cutrim São Lúıs - MA 2023 ANTONIO WALLISON B. SILVA , ITALO VINÍCIUS C. SALES , KAMILA SOUSA BALDEZ , TATYANE SILVA MARTINS , JOÃO MARCOS DOS A. CUTRIM PROJETO DE FUNDAÇÕES RASAS: SAPATAS Atividade avaliativa de fundações rasas, relativa a disciplina de Fundações. Orientador: Prof. Dr. Danilo Castro Rosendo São Lúıs - MA 2023 SUMÁRIO 1 TENSÃO ADMISSÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2 SAPATAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1 PILAR 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.2 PILAR 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.3 PILAR 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.4 PILAR 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.5 PILAR 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.6 PILAR 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.7 PILARES 7 E 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.7.1 PILAR 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.7.2 PILAR 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.7.3 CHECAGEM DE SAPATA ASSOCIADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.7.4 DIMENSIONAMENTO DA SAPATA ASSOCIADA . . . . . . . . . . . . . 10 2.8 PILAR 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 4 1 TENSÃO ADMISSÍVEL Para definir a tensão admisśıvel do solo no ńıvel da sapata, foram utilizados métodos semi-emṕıricos, a partir da fórmula: σadm = Nspt 50 (MPa) A partir da sondagem, observa-se que na cota de apoio da sapata, a 1,5m de profundidade, temos um Nspt de 30, logo: σadm = 30 50 = 0, 6MPa = 600kPa Nos métodos semi-emṕıricos, obtemos diretamente a tensão admisśıvel do solo, logo não há necessidade do uso do fator de segurança de 3. 5 2 SAPATAS 2.1 PILAR 1 • Pilar Retangular • Dimensões: 1,00x0,30m • Pk = 300t = 2942 kN L − B = l − b = 1 − 0, 3 = 0, 7 L · B = 1, 05 · 2942 600 ≈ 5, 14850 Desenvolvendo o sistema linear, chegamos à: L = 0, 7 + B (0, 7 + B) · B = 5, 14850 B2 + 0, 7B − 5, 14850 = 0 Assim, chegamos aos valores de base e largura da sapata de: B = 1, 94587 ≈ 1, 95m L = 1, 94587 + 0, 7 = 2, 64587 ≈ 2, 65m 2.2 PILAR 2 • Pilar Quadrado • Dimensões: 0,60x0,60m • Pk = 195t = 1912,3 kN B = L = √ 1, 05 · 1912, 3 600 = 1, 82935 ≈ 1, 85m 6 2.3 PILAR 3 • Pilar Retangular • Dimensões: 1,00x0,30m • Pk = 390t = 3824,59 kN L − B = l − b = 1 − 0, 3 = 0, 7 L · B = 1, 05 · 2942 600 ≈ 6, 69303 Desenvolvendo o sistema linear, chegamos à: L = 0, 7 + B (0, 7 + B) · B = 6, 69303 B2 + 0, 7B − 6, 69303 = 0 Assim, chegamos aos valores de base e largura da sapata de: B = 2, 26065 ≈ 2, 30m L = 2, 26065 + 0, 7 = 2, 96065 ≈ 3, 00m 2.4 PILAR 4 • Pilar Quadrado • Dimensões: 0,50x0,50m • Pk = 220t = 2157,46 kN B = L = √ 1, 05 · 2157, 46 600 = 1, 94308 ≈ 1, 95m 2.5 PILAR 5 • Pilar L • Pk = 300t = 2962 kN 7 Figura 1 – Pilar 5. Para o dimensionamento da sapata para o pilar 5, substituimos o pilar em L por um pilar retangular com mesmo centróide, para isso, o dividimos em 2 pilares retangu- lares e calculamos primeiramente o centróide o pilar 5 a partir do centróide dos pilares retangulares. Figura 2 – Divisão do Pilar L. xCG = 0, 5 · 0, 5 · frac0, 52 + 0, 5 · 0, 5 · 1,5 2 0, 5 · 1, 5 + 0, 5 · 0, 5 = 0, 375m = 37, 5cm yCG = 0, 5 · 0, 5 · frac1, 52 + 0, 5 · 0, 5 · 0,5 2 0, 5 · 1, 5 + 0, 5 · 0, 5 = 0, 625m = 62, 5cm 8 Figura 3 – Centro de gravidade do pilar 5. l = (150 − 62, 5) · 2 = 175cm = 1, 75m b = (100 − 37, 5) · 2 = 125cm = 1, 25m Tendo então as dimensões do pilar equivalente, calcula-se a sapata para ele. L − B = l − b = 1, 75 − 1, 25 = 0, 5 L · B = 1, 05 · 2942 600 ≈ 5, 14850 Desenvolvendo o sistema linear, chegamos à: L = 0, 7 + B (0, 7 + B) · B = 5, 14850 B2 + 0, 7B − 5, 14850 = 0 Assim, chegamos aos valores de base e largura da sapata de: B = 2, 03276 ≈ 2, 05m L = 2, 03276 + 0, 5 = 2, 53276 ≈ 2, 55m 9 2.6 PILAR 6 • Pilar Quadrado • Dimensões: 0,40x0,40m • Pk = 30t = 296,2 kN B = L = √ 1, 05 · 296, 2 600 = 0, 71996 ≈ 0, 75m 2.7 PILARES 7 E 8 2.7.1 PILAR 7 • Pilar Retangular • Dimensões: 1,00x0,40m • Pk = 240t = 2135,15 kN L − B = l − b = 1 − 0, 4 = 0, 6 L · B = 1, 05 · 2135, 15 600 ≈ 3, 73651 Desenvolvendo o sistema linear, chegamos à: L = 0, 7 + B (0, 7 + B) · B = 3, 73651 B2 + 0, 7B − 3, 73651 = 0 Assim, chegamos aos valores de base e largura da sapata de: B = 1, 65615 ≈ 1, 70m L = 1, 65615 + 0, 6 = 2, 25615 ≈ 2, 30m 2.7.2 PILAR 8 • Pilar Quadrado • Dimensões: 0,50x0,50m • Pk = 160t = 1569,06 kN B = L = √ 1, 05 · 1423, 43 600 = 1, 57829 ≈ 1, 60m 10 2.7.3 CHECAGEM DE SAPATA ASSOCIADA Figura 4 – Representação das sapatas 7 e 8. Como as sapatas 7 e 8 se sobrepõe, calcula-se então a sapata associada que contém os pilares 7 e 8. 2.7.4 DIMENSIONAMENTO DA SAPATA ASSOCIADA Para o cálculo da sapata asocciada, primeiramente calcula-se o centro de gravidade da sapata associada. xCG = 1569, 06 · 1, 5 (1569, 06 + 2353, 6) ≈ 0, 6m Figura 5 – Representação do CG da sapata associada. 11 Calcula-se então as dimensões do pilar utilizado para dimensionar a sapata. L = 2 · 1, 15 = 2, 30m B = 0, 50m Por fim, calcula-se a sapata associada: L − B = l − b = 2, 3 − 0, 5 = 1, 8 L · B = 1, 05 · (2135, 15 + 1423, 43) 600 ≈ 6, 22752 Desenvolvendo o sistema linear, chegamos à: L = 0, 6 + B (0, 6 + B) · B = 6, 22752 B2 + 0, 6B − 6, 22752 = 0 Assim, chegamos aos valores de base e largura da sapata de: B = 1, 75283 ≈ 1, 80m L = 1, 75283 + 1, 8 = 3, 55283 ≈ 3, 6m 2.8 PILAR 10 • Pilar Retangular • Dimensões: 1,00x0,40m • Pk = 150t = 1471 kN L − B = l − b = 1 − 0, 3 = 0, 6 L · B = 1, 05 · 1471 600 ≈ 2, 57425 Desenvolvendo o sistema linear, chegamos à: L = 0, 7 + B (0, 7 + B) · B = 2, 57425 B2 + 0, 7B − 2, 57425 = 0 Assim, chegamos aos valores de base e largura da sapata de: B = 1, 33225 ≈ 1, 35m L = 1, 33225 + 0, 6 = 1, 93225 ≈ 1, 95m 12 3 RESULTADOS 13 Figura 6 – Resultado do dimensionamento. REFERÊNCIAS