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Lista_de_Exercicios_Aula_07_Politica_I_D

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Questões resolvidas

No século XVI, Maquiavel escreveu 'O Príncipe', reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.

A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser:
a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.
b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
c) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.
e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.

Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e humanismo renascentista ao:
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidos do seu tempo.
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valoriza o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, para Maquiavel o poder político é:

a) Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito político.
b) Independente da conveniência e oportunidade, pois estas dizem respeito à esfera privada da vida em sociedade.
c) Dependente da religião, devendo ser conduzido por parâmetros ditados pela Igreja.
d) Dependente da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universal e necessariamente.
e) Independente das pretensões dos governantes de realizar os interesses do Estado.

Sobre a cidade justa na concepção de Platão, é correto afirmar:

a) Nela todos satisfazem suas necessidades mínimas, e inexistem funções como as de governantes, legisladores e juízes.
b) É governada pelos filósofos, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores econômicos, todos cumprindo sua função própria.
c) Seus habitantes desejam a posse ilimitada de riquezas, como terras e metais preciosos.
d) Ela tem como principal objetivo fazer a guerra com seus vizinhos para ampliar suas posses através da conquista.
e) Ela ambiciona o luxo desmedido e está cheia de objetos supérfluos, tais como perfumes, incensos, iguarias, guloseimas, ouro, marfim, etc.

Com base no texto de Aristóteles e na charge, é correto afirmar:

a) O texto de Aristóteles confirma a ideia exposta pela charge de que a condição humana de ser político é artificial e um obstáculo à liberdade individual.
b) A charge apresenta uma interpretação correta do texto de Aristóteles segundo a qual a política é uma atividade nociva à coletividade devendo seus representantes serem afastados do convívio social.
c) A charge aborda o ponto de vista aristotélico de que a dimensão política do homem independe da convivência com seus semelhantes, uma vez que o homem bastasse a si próprio.
d) A charge, fazendo alusão à afirmação aristotélica de que o homem é um animal político por natureza, sugere uma crítica a um tipo de político que ignora a coletividade privilegiando interesses particulares e que, por isso, deve ser evitado.
e) Tanto a charge quanto o texto de Aristóteles apresentam a ideia de que a vida em sociedade degenera o homem, tornando-o um animal.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre as formas de governo em Aristóteles, analise as afirmativas a seguir.
I. A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, um governo que prioriza o exercício do poder em benefício do interesse comum.
II. A democracia faz parte das formas degeneradas de governo, entre as quais destacam-se a tirania e a oligarquia.
III. A democracia é uma forma de governo que desconsidera o bem de todos; antes, porém, visa a favorecer indevidamente os interesses dos mais pobres, reduzindo-se, desse modo, a uma acepção demagógica.
IV. A democracia é a forma de governo mais conveniente para as cidades gregas, justamente porque realiza o bem do Estado, que é o bem comum.
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

- É verdade. - ―Logo, meu amigo, entenderemos que o indivíduo, que tiver na sua alma estas mesmas espécies, merece bem, devido a essas mesmas qualidades, ser tratado pelos mesmos nomes que a cidade‖. (PLATÃO. A república. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 7 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. p. 190.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça em Platão, é correto afirmar:
a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou por benefícios pessoais, havendo a possibilidade de ficarem invisíveis aos olhos dos outros.
b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito, conforme o princípio universal de igualdade entre todos os seres humanos, homens e mulheres.
c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as leis de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe desobedece.
d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem sua origem na alma, isto é, deve habitar o interior do homem, sendo independente das circunstâncias externas.
e) Ser justo equivale a pagar dívidas contraídas e restituir aos demais aquilo que se tomou emprestado, atitudes que garantem uma velhice feliz.

(16) (UEL – 2005) ―A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores‖. (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar:
a) As atitudes do príncipe são livres da influência dos ministros que ele escolhe para governar.
b) Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja reconhecido pelo povo.
c) O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros.
d) A escolha dos ministros é irrelevante para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha um projeto político perfeito.
e) Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.

(17) (UEL – 2006) Analise a imagem e leia o texto a seguir. Mobilização pelas ―Diretas já‖, Praça da Sé, São Paulo. ―Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nem nada menos que pelo direito de administrar a justiça e exercer funções públicas [...].‖ (ARISTÓTELES. Política. Trad. Mário da Gama Kury. 3. ed. Brasília: UNB, 1997. p. 78.) Tendo como base o conceito de cidadania de Aristóteles, é correto afirmar que o fato político retratado na imagem:
a) Confirma o ideal aristotélico de cidadão como aquele que se submete passivamente a uma autoridade coercitiva e ilimitada.
b) Ilustra o conceito que Aristóteles construiu de cidadãos como aqueles que estão separados em três classes, sendo que uma delas governa, de modo absoluto, as demais.
c) Manifesta contradição com a concepção de liberdade e de manifestação pública presente no exercício da cidadania grega, ao revelar uma campanha submissa e tutelada pela minoria.
d) Mostra o ideário aristotélico de cidade e de cidadania, que exalta o individualismo e a supremacia do privado em detrimento do público.
e) Caracteriza um exemplo contemporâneo de participação que demonstra o debate de assuntos públicos, assim como faziam os cidadãos livres de Atenas.

(18) (UEL – 2007) ―Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de leões não serão bem-sucedidos. Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessarem de existir‖. Fonte: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102. Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta:
a) Os homens não devem recorrer ao combate pela força porque é suficiente combater recorrendo-se à lei.
b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, certamente terá êxito em manter-se no poder.
c) O príncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos valores morais.
d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre partir e se servir do bem.
e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a insuficiência da força representada pelo leão e a importância da habilidade da raposa.

(19) (UEM – Inverno 2008) Há uma diferença fundamental entre a concepção da democracia concebida pelos pensadores modernos, que combateram o Antigo Regime com a Revolução Francesa, e a democracia concebida pela Antiguidade Clássica grega em Atenas. Essa diferença caracteriza-se, entre outras coisas, pela maneira de articular a relação entre a esfera pública e a esfera privada da sociedade. Assinale o que for correto.
01) A democracia ateniense era limitada, pois impedia o acesso à esfera pública de um grande contingente da população, composto pelas mulheres, pelos escravos e pelos estrangeiros, todos eles relegados à vida privada.
02) O homem grego realizava-se como cidadão participando da esfera pública, era nela que adquiria notoriedade e podia afirmar sua individualidade como homem livre.
04) Na esfera pública, a relação entre os cidadãos era regida pelo princípio de igualdade diante da lei e do igual direito à palavra. Os cidadãos formavam uma assembléia em que a prática da violência estava excluída. Na esfera privada, esses princípios eram negados.
08) Benjamin Constant (1776-1830), ao conceber um sistema de governo fundamentado na representatividade, pretendia resolver, no Estado moderno, as relações entre a esfera privada e a esfera pública, dando ao cidadão a liberdade de participar diretamente da esfera pública ou de delegar essa prerrogativa para dedicar-se exclusivamente aos negócios da vida privada.
16) A república democrática representativa – que deveria, em princípio, ampliar a liberdade política por permitir ao cidadão escolher entre a dedicação à vida privada ou à vida pública – apresentou inicialmente um caráter de exclusão sociopolítica semelhante à da democracia ateniense. Isso se considerar que, em duas das maiores potências mundiais, isto é, na França e na Inglaterra, as mulheres alcançaram plena cidadania pelo sufrágio universal só depois da Segunda Guerra Mundial.

rejeitando o legado ético-cristão. Maquiavel tem uma visão do homem e da política como elas são e não como deveriam ser. A política deve ater-se ao real, deve preocupar-se com a eficiência da ação e não teorizar, como fazia Platão, sobre a forma ideal de governo. Assinale o que for correto.
01) Para Maquiavel, o príncipe virtuoso é aquele que governa com justiça, estabelecendo, entre seus súditos, a igualdade social e uma participação político-democrática.
02) Maquiavel redefine as relações entre ética e política, não julga mais as ações políticas em função de uma hierarquia de valores dada de antemão, mas em função da necessidade dos resultados que as ações políticas devem alcançar.
04) Maquiavel faz a apologia da tirania, pois considera ser a forma mais eficiente de o príncipe manter-se no poder e garantir a segurança da ordem social e política para seus súditos.
08) Na concepção política de Maquiavel, não há uma exclusão entre ética e política, todavia a primeira deve ser entendida a partir da segunda. Para ele, as exigências da ação política implicam uma ética cujo caráter é diferente da ética praticada pelos indivíduos na vida privada.
16) Para Maquiavel, a sociedade é dividida entre os grandes, isto é, os que possuem o poder político e econômico, e o povo oprimido. A sociedade é cindida por lutas sociais, não pode, portanto, ser vista como uma comunidade homogênea voltada para o bem comum.
1-D
2-C
3-B
4-E
5-C
6-C
7-21
8-29
9-B
10-A
11-B
12-B
13-D
14-C
15-D
16-E
17-E
18-30
19-31
20-26

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Questões resolvidas

No século XVI, Maquiavel escreveu 'O Príncipe', reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.

A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser:
a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.
b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
c) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.
e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.

Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e humanismo renascentista ao:
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidos do seu tempo.
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valoriza o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, para Maquiavel o poder político é:

a) Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito político.
b) Independente da conveniência e oportunidade, pois estas dizem respeito à esfera privada da vida em sociedade.
c) Dependente da religião, devendo ser conduzido por parâmetros ditados pela Igreja.
d) Dependente da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universal e necessariamente.
e) Independente das pretensões dos governantes de realizar os interesses do Estado.

Sobre a cidade justa na concepção de Platão, é correto afirmar:

a) Nela todos satisfazem suas necessidades mínimas, e inexistem funções como as de governantes, legisladores e juízes.
b) É governada pelos filósofos, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores econômicos, todos cumprindo sua função própria.
c) Seus habitantes desejam a posse ilimitada de riquezas, como terras e metais preciosos.
d) Ela tem como principal objetivo fazer a guerra com seus vizinhos para ampliar suas posses através da conquista.
e) Ela ambiciona o luxo desmedido e está cheia de objetos supérfluos, tais como perfumes, incensos, iguarias, guloseimas, ouro, marfim, etc.

Com base no texto de Aristóteles e na charge, é correto afirmar:

a) O texto de Aristóteles confirma a ideia exposta pela charge de que a condição humana de ser político é artificial e um obstáculo à liberdade individual.
b) A charge apresenta uma interpretação correta do texto de Aristóteles segundo a qual a política é uma atividade nociva à coletividade devendo seus representantes serem afastados do convívio social.
c) A charge aborda o ponto de vista aristotélico de que a dimensão política do homem independe da convivência com seus semelhantes, uma vez que o homem bastasse a si próprio.
d) A charge, fazendo alusão à afirmação aristotélica de que o homem é um animal político por natureza, sugere uma crítica a um tipo de político que ignora a coletividade privilegiando interesses particulares e que, por isso, deve ser evitado.
e) Tanto a charge quanto o texto de Aristóteles apresentam a ideia de que a vida em sociedade degenera o homem, tornando-o um animal.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre as formas de governo em Aristóteles, analise as afirmativas a seguir.
I. A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, um governo que prioriza o exercício do poder em benefício do interesse comum.
II. A democracia faz parte das formas degeneradas de governo, entre as quais destacam-se a tirania e a oligarquia.
III. A democracia é uma forma de governo que desconsidera o bem de todos; antes, porém, visa a favorecer indevidamente os interesses dos mais pobres, reduzindo-se, desse modo, a uma acepção demagógica.
IV. A democracia é a forma de governo mais conveniente para as cidades gregas, justamente porque realiza o bem do Estado, que é o bem comum.
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

- É verdade. - ―Logo, meu amigo, entenderemos que o indivíduo, que tiver na sua alma estas mesmas espécies, merece bem, devido a essas mesmas qualidades, ser tratado pelos mesmos nomes que a cidade‖. (PLATÃO. A república. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 7 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. p. 190.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça em Platão, é correto afirmar:
a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou por benefícios pessoais, havendo a possibilidade de ficarem invisíveis aos olhos dos outros.
b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito, conforme o princípio universal de igualdade entre todos os seres humanos, homens e mulheres.
c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as leis de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe desobedece.
d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem sua origem na alma, isto é, deve habitar o interior do homem, sendo independente das circunstâncias externas.
e) Ser justo equivale a pagar dívidas contraídas e restituir aos demais aquilo que se tomou emprestado, atitudes que garantem uma velhice feliz.

(16) (UEL – 2005) ―A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores‖. (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar:
a) As atitudes do príncipe são livres da influência dos ministros que ele escolhe para governar.
b) Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja reconhecido pelo povo.
c) O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros.
d) A escolha dos ministros é irrelevante para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha um projeto político perfeito.
e) Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.

(17) (UEL – 2006) Analise a imagem e leia o texto a seguir. Mobilização pelas ―Diretas já‖, Praça da Sé, São Paulo. ―Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nem nada menos que pelo direito de administrar a justiça e exercer funções públicas [...].‖ (ARISTÓTELES. Política. Trad. Mário da Gama Kury. 3. ed. Brasília: UNB, 1997. p. 78.) Tendo como base o conceito de cidadania de Aristóteles, é correto afirmar que o fato político retratado na imagem:
a) Confirma o ideal aristotélico de cidadão como aquele que se submete passivamente a uma autoridade coercitiva e ilimitada.
b) Ilustra o conceito que Aristóteles construiu de cidadãos como aqueles que estão separados em três classes, sendo que uma delas governa, de modo absoluto, as demais.
c) Manifesta contradição com a concepção de liberdade e de manifestação pública presente no exercício da cidadania grega, ao revelar uma campanha submissa e tutelada pela minoria.
d) Mostra o ideário aristotélico de cidade e de cidadania, que exalta o individualismo e a supremacia do privado em detrimento do público.
e) Caracteriza um exemplo contemporâneo de participação que demonstra o debate de assuntos públicos, assim como faziam os cidadãos livres de Atenas.

(18) (UEL – 2007) ―Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de leões não serão bem-sucedidos. Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessarem de existir‖. Fonte: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102. Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta:
a) Os homens não devem recorrer ao combate pela força porque é suficiente combater recorrendo-se à lei.
b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, certamente terá êxito em manter-se no poder.
c) O príncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos valores morais.
d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre partir e se servir do bem.
e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a insuficiência da força representada pelo leão e a importância da habilidade da raposa.

(19) (UEM – Inverno 2008) Há uma diferença fundamental entre a concepção da democracia concebida pelos pensadores modernos, que combateram o Antigo Regime com a Revolução Francesa, e a democracia concebida pela Antiguidade Clássica grega em Atenas. Essa diferença caracteriza-se, entre outras coisas, pela maneira de articular a relação entre a esfera pública e a esfera privada da sociedade. Assinale o que for correto.
01) A democracia ateniense era limitada, pois impedia o acesso à esfera pública de um grande contingente da população, composto pelas mulheres, pelos escravos e pelos estrangeiros, todos eles relegados à vida privada.
02) O homem grego realizava-se como cidadão participando da esfera pública, era nela que adquiria notoriedade e podia afirmar sua individualidade como homem livre.
04) Na esfera pública, a relação entre os cidadãos era regida pelo princípio de igualdade diante da lei e do igual direito à palavra. Os cidadãos formavam uma assembléia em que a prática da violência estava excluída. Na esfera privada, esses princípios eram negados.
08) Benjamin Constant (1776-1830), ao conceber um sistema de governo fundamentado na representatividade, pretendia resolver, no Estado moderno, as relações entre a esfera privada e a esfera pública, dando ao cidadão a liberdade de participar diretamente da esfera pública ou de delegar essa prerrogativa para dedicar-se exclusivamente aos negócios da vida privada.
16) A república democrática representativa – que deveria, em princípio, ampliar a liberdade política por permitir ao cidadão escolher entre a dedicação à vida privada ou à vida pública – apresentou inicialmente um caráter de exclusão sociopolítica semelhante à da democracia ateniense. Isso se considerar que, em duas das maiores potências mundiais, isto é, na França e na Inglaterra, as mulheres alcançaram plena cidadania pelo sufrágio universal só depois da Segunda Guerra Mundial.

rejeitando o legado ético-cristão. Maquiavel tem uma visão do homem e da política como elas são e não como deveriam ser. A política deve ater-se ao real, deve preocupar-se com a eficiência da ação e não teorizar, como fazia Platão, sobre a forma ideal de governo. Assinale o que for correto.
01) Para Maquiavel, o príncipe virtuoso é aquele que governa com justiça, estabelecendo, entre seus súditos, a igualdade social e uma participação político-democrática.
02) Maquiavel redefine as relações entre ética e política, não julga mais as ações políticas em função de uma hierarquia de valores dada de antemão, mas em função da necessidade dos resultados que as ações políticas devem alcançar.
04) Maquiavel faz a apologia da tirania, pois considera ser a forma mais eficiente de o príncipe manter-se no poder e garantir a segurança da ordem social e política para seus súditos.
08) Na concepção política de Maquiavel, não há uma exclusão entre ética e política, todavia a primeira deve ser entendida a partir da segunda. Para ele, as exigências da ação política implicam uma ética cujo caráter é diferente da ética praticada pelos indivíduos na vida privada.
16) Para Maquiavel, a sociedade é dividida entre os grandes, isto é, os que possuem o poder político e econômico, e o povo oprimido. A sociedade é cindida por lutas sociais, não pode, portanto, ser vista como uma comunidade homogênea voltada para o bem comum.
1-D
2-C
3-B
4-E
5-C
6-C
7-21
8-29
9-B
10-A
11-B
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16-E
17-E
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Lista de Exercícios – Aula 07 – Política I: Do 
Pensamento Clássico à Política Secularizada 
Cursinho Libertas - Felipe 
 
(01) Enem 2012 
Texto I 
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento 
originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que 
outras coisas provem de suas descendências. Quando o 
ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os 
eventos são ar condensados. As nuvens formam-se a 
partir do ar pro filtragem e, ainda mais condensadas, 
transformam-se em água. A água, quando mais 
condensada transforma-se em terra, e quando 
condensada ao máximo, transforma-se em pedras. 
BAURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de 
Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). 
 
Texto II 
Brasílio Magno, filósofo medieval, escreveu: "Deus, 
como criador de todas as coisas, esta no principio do 
mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos 
apresentam, em face desta concepção, as especulações 
contraditórias dos filósofos para os quais o mundo se 
origina, ou de algum dos quatro elementos, como 
ensinam os Jônios, ou dos átomos como julga 
Demócrito. Na verdade, dão a impressão de quererem 
ancorar o mundo numa teia de aranha." 
GILSON, E.; BOEHNER, P. Historia da Filosofia 
Cristã. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). 
 
Filósofos dos diversos tempos históricos 
desenvolveram teses para explicar a origem do 
universo, a partir de uma explicação racional. As teses 
de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Brasílio, 
fi lósofo medieval, têm em comum na sua 
fundamentação teorias que: 
 
A) eram baseadas nas ciências da natureza. 
B) refutavam as teorias de filósofos da religião. 
C) tinham origem nos mitos das civilizações antigas. 
D) postulavam um principio originário para o mundo. 
E) defendiam que Deus é o principio de todas as 
coisas. 
 
(02) Enem 2013 
“A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a 
mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não 
devem estar separados como na inscrição existente em 
Delfos: „das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a 
melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que 
amamos‟. Todos esses atributos estão presentes nas 
mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós 
a identificamos como felicidade.” (ARISTÓTELES, A 
Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010). 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais 
excelentes atributos, Aristóteles a identifica como 
a) Busca por bens materiais e títulos de nobreza. 
b) Plenitude espiritual e ascese pessoal. 
c) Finalidade das ações e condutas humanas. 
d) Conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. 
e) Expressão do sucesso individual e reconhecimento 
público. 
 
(03) Enem 2009 
Segundo Aristóteles, ―na cidade com o melhor 
conjunto de normas e naquela dotada de homens 
absolutamente justos, os cidadãos não devem viver 
uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses 
tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as 
qualidades morais —, tampouco devem ser 
agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é 
indispensável ao desenvolvimento das qualidades 
morais e à prática das atividades políticas‖. VAN 
ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. 
São Paulo: Atual, 1994. 
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, 
permite compreender que a cidadania: 
 
A) possui uma dimensão histórica que deve ser 
criticada, pois é condenável que os políticos de 
qualquer época fiquem entregues à ociosidade, 
enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar. 
B) era entendida como uma dignidade própria dos 
grupos sociais superiores, fruto de uma concepção 
política profundamente hierarquizada da sociedade. 
C) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma 
percepção política democrática, que levava todos os 
habitantes da pólis a participarem da vida cívica. 
D) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela 
qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado 
às atividades vinculadas aos tribunais. 
E) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles 
que se dedicavam à política e que tinham tempo para 
resolver os problemas da cidade. 
 
(04) Enem 2010 
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a 
reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo 
unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros 
poderá ser mais clemente de outros que, por muita 
piedade, permitem os distúrbios que levam ao 
assassinato e ao roubo. 
MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin 
Claret, 2009. 
No século XVI, Maquiavel escreveu "O Príncipe", 
reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. 
A manutenção da ordem social, segundo esse autor, 
baseava-se na 
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos. 
B) bondade em relação ao comportamento dos 
mercenários. 
C) compaixão quanto à condenação de transgressões 
religiosas. 
http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/A-Pol%C3%ADtica-Arist%C3%B3teles.pdf
http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/A-Pol%C3%ADtica-Arist%C3%B3teles.pdf
http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/A-Pol%C3%ADtica-Arist%C3%B3teles.pdf
D) neutralidade diante da condenação dos servos. 
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do 
príncipe. 
 
(05) Enem 2013 
Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado 
que temido ou temido que amado. Responde-se que 
ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil 
juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, 
quando haja de faltar uma das duas. Porque dos 
homens se pode dizer, duma maneira geral, que são 
ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de 
lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, 
oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, 
quando, como acima disse, o perigo está longe; 
mas quando ele chega, revoltam-se. 
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: 
Bertrand. 1991. 
A partir da análise histórica do comportamento 
humano em suas relações sociais e políticas, 
Maquiavel define o homem como um ser: 
a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o 
bem a si e aos outros. 
b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas 
para alcançar êxito na política. 
c) guiado por interesses, de modo que suas ações 
são imprevisíveis e inconstantes. 
d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-
social e portando seus direitos naturais. 
e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas 
com seus pares. 
 
(06) Enem 2012 
Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o 
que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo 
acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, 
devido às grandes transformações ocorridas, e que 
ocorrem diariamente, as quais não escapam 
inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode 
aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas 
[o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra 
metade. 
MAQUIAVEL, N. O Príncipe, Brasília: EdUnB, 1979 
(adaptado). 
 
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício 
do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor 
demonstra o vinculo entre o seu pensamento político e 
humanismo renascentista ao: 
 
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos 
definidos do seu tempo. 
B) rejeitar a intervenção do acaso nos 
processos políticos. 
C) afirmar a confiança na razão autônoma como 
fundamento da ação humana. 
D) romper com a tradição que valoriza o passado como 
fonte de aprendizagem. 
E) redefinir a ação política com base na unidade entre 
fé e razão. 
 
(07) 
Maquiavel contradiz a visão de política dos pensadores 
mais antigos afirmando como princípios que regulam 
as ações de um príncipe os conceitos de Virtú (virtude) 
e Fortuna (sorte). 
Sobre essa questão, ASSINALE o que for CORRETO: 
 
(01) A virtú não consiste num conjunto fixo de 
qualidades morais opostas à fortuna. Virtú é a 
capacidade do príncipe para ser flexível às 
circunstâncias, mudando com elas para agarrar e 
dominar a fortuna. 
 
(02) Virtú e Fortuna significam, simultaneamente, a 
justiça e a busca do bem comum. 
 
(04) Um príncipe deve mudar com a fortuna, deve ser 
volúvel, inconstante. Dependendo das circunstâncias, 
será cruelou generoso, mentirá ou será honrado, 
deverá ceder à vontade dos outros ou ser inflexível. 
 
(08) Tanto Virtú quanto Fortuna obedecem à lógica 
racional da justiça. 
 
(16) A fortuna é sempre favorável para quem deseja 
agarrá-la. É a sorte que se oferece como presente para 
quem é ousado e está disposto a vencê-la. 
 
 
 
(08) 
A respeito da Teoria Política de Maquiavel em sua 
obra O Príncipe, CONSIDERE o que for 
CORRRETO: 
(01) Para formular sua teoria política, Maquiavel partiu 
da experiência real de seu tempo. 
(02) Maquiavel afirmou que o príncipe ao agir deve 
considerar os princípios éticos e morais que regulam a 
nova concepção política 
(04) Concebia a natureza humana como egoísta, 
ambiciosa, ingrata, volúvel, movida pelas paixões e 
desejos insaciáveis. 
(08) O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e 
conservar o poder. 
(16) O príncipe precisa ter virtú, ou seja, as qualidades 
para tomar e permanecer no poder, mesmo que use a 
violência, a mentira, a astúcia e a força. 
 
 
 
(09) 
Nicolau Maquiavel (1.469 - 1527) assim se expressara 
em sua obra O Príncipe: ―(...) O mesmo acontece com 
a fortuna, que demonstra sua força onde não encontra 
uma virtú (virtude) ordenada, pronta para resistir-lhe e 
volta seu ímpeto [impulso; força] para onde sabe que 
não foram erguidos diques ou barreiras para contê-las. 
Se considerares a Itália, que é sede e origem dessas 
alterações, verás que ela é um campo sem diques e sem 
qualquer defesa; caso ela fosse convenientemente 
ordenada pela virtú, como a Alemanha, a Espanha e a 
França, ou esta cheia não teria causado as grandes 
mudanças que ocorrem, ou estas nem sequer teriam 
acontecido.‖ (MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São 
Paulo: Abril Cultural, 1973 – p. 109.) 
 
Sobre o conceito de Virtú, peça chave para se entender 
as ações de um governante (ou príncipe), 
CONSIDERE as assertivas abaixo: 
 
I – A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem 
guiados pelo instinto natural e irracional do egoísmo e 
almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal. 
II – O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é 
aquele que conhece as circunstâncias do momento 
oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito. 
III – Mais do que todos os homens, o príncipe tem de 
ser um homem de virtú, capaz de conhecer as 
circunstâncias e utilizá-la a seu favor. 
IV – Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel 
vê o príncipe como um predestinado e a virtú como 
algo que não depende dos fatores históricos. 
 
ASSINALE a ÚNICA alternativa que contém as 
assertivas verdadeiras: 
 
(A) I, II, III 
(B) II e III 
(C) II e IV 
(D) II, III e IV 
(E) I, II e IV 
 
(10) (UEL – 2004) ―O maquiavelismo é uma 
interpretação deO Príncipe de Maquiavel, em 
particular a interpretação segundo a qual a ação 
política, ou seja, a ação voltada para a conquista e 
conservação do Estado, é uma ação que não possui um 
fim próprio de utilidade e não deve ser julgada por 
meio de critérios diferentes dos de conveniência e 
oportunidade.‖ (BOBBIO, Norberto. Direito e Estado 
no pensamento de Emanuel Kant. Trad. de Alfredo 
Fait. 3.ed. Brasília: Editora da UNB, 1984. p. 14.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, 
para Maquiavel o poder político é: 
a) Independente da moral e da religião, devendo ser 
conduzido por critérios restritos ao âmbito político. 
b) Independente da conveniência e oportunidade, pois 
estas dizem respeito à esfera privada da vida em 
sociedade. 
c) Dependente da religião, devendo ser conduzido por 
parâmetros ditados pela Igreja. 
d) Dependente da ética, devendo ser orientado por 
princípios morais válidos universal e necessariamente. 
e) Independente das pretensões dos governantes de 
realizar os interesses do Estado. 
 
(11) (UEL – 2003) ―Toda cidade [pólis], portanto, 
existe naturalmente, da mesma forma que as primeiras 
comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a 
natureza de uma coisa é seu estágio final. (...) Estas 
considerações deixam claro que a cidade é uma criação 
natural, e que o homem é por natureza um animal 
social, e um homem que por natureza, e não por mero 
acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria 
desprezível ou estaria acima da humanidade.‖ 
(ARISTÓTELES.Política. 3. ed. Trad. De Mário da 
Gama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 
1997. p. 15.) 
De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar 
que a pólis: 
a) É instituída por uma convenção entre os homens. 
b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a 
vida em sociedade. 
c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, 
alheia à vontade humana. 
d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um 
déspota. 
e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a 
ordenam. 
 
(12) (UEL – 2003) Leia o texto, que se refere à idéia 
de cidade justa de Platão. ―Como a temperança, 
também a justiça é uma virtude comum a toda a 
cidade. Quando cada uma das classes exerce a 
sua função própria, ‗aquela para a qual a sua natureza é 
a mais adequada‘, a cidade é justa. Esta distribuição de 
tarefas e competências resulta do fato de que cada um 
de nós não nasceu igual ao outro e, assim, cada um 
contribui com a sua parte para a satisfação das 
necessidades da vida individual e coletiva. (...) Justiça 
é, portanto, no indivíduo, a harmonia das partes da 
alma sob o domínio superior da razão; no estado, é a 
harmonia e a concórdia das classes da cidade.‖ 
(PIRES, Celestino. Convivência política e noção 
tradicional de justiça. In: BRITO, Adriano N. de; 
HECK, José N. (Orgs.). Ética e 
política. Goiânia: Editora da UFG, 1997. p. 23.) 
Sobre a cidade justa na concepção de Platão, é correto 
afirmar: 
a) Nela todos satisfazem suas necessidades mínimas, e 
inexistem funções como as de governantes, 
legisladores e juízes. 
b) É governada pelos filósofos, protegida pelos 
guerreiros e mantida pelos produtores econômicos, 
todos cumprindo sua função própria. 
c) Seus habitantes desejam a posse ilimitada de 
riquezas, como terras e metais preciosos. 
d) Ela tem como principal objetivo fazer a guerra com 
seus vizinhos para ampliar suas posses através da 
conquista. 
e) Ela ambiciona o luxo desmedido e está cheia de 
objetos supérfluos, tais como perfumes, incensos, 
iguarias, guloseimas, ouro, marfim, etc. 
 
 (13) (UEL – 2004) Observe a charge e leia o texto a 
seguir. 
 
 
―Animal Político‖/‖Não Alimente‖ 
Fonte: LAERTE. Classificados. São Paulo: Devir, 
2001. p. 25. 
―É evidente, pois, que a cidade faz parte das coisas da 
natureza, que o homem é naturalmente um animal 
político, destinado a viver em sociedade, e que aquele 
que, por instinto, e não porque qualquer circunstância 
o inibe, deixa de fazer parte de uma cidade, é um ser 
vil ou superior ao homem [...].‖ (ARISTÓTELES. A 
política. Trad. de Nestor Silveira Chaves. Rio de 
Janeiro: Ediouro, 1997. p. 13.) 
Com base no texto de Aristóteles e na charge, é correto 
afirmar: 
a) O texto de Aristóteles confirma a idéia exposta pela 
charge de que a condição humana de ser político é 
artificial e um obstáculo à liberdade individual. 
b) A charge apresenta uma interpretação correta do 
texto de Aristóteles segundo a qual a política é uma 
atividade nociva à coletividade devendo seus 
representantes serem afastados do convívio social. 
c) A charge aborda o ponto de vista aristotélico de que 
a dimensão política do homem independe da 
convivência com seus semelhantes, uma vez que o 
homem bastasse a si próprio. 
d) A charge, fazendo alusão à afirmação aristotélica de 
que o homem é um animal político por natureza, 
sugere uma crítica a um tipo de político que ignora a 
coletividade privilegiando interesses particulares e que, 
por isso, deve ser evitado. 
e) Tanto a charge quanto o texto de Aristóteles 
apresentam a idéia de que a vida em sociedade 
degenera o homem, tornando-o um animal. 
 
(14) (UEL – 2004) ―Uma vez que constituição 
significa o mesmo que governo, e o governo é o poder 
supremo em uma cidade, e o mando pode estar nas 
mãos de uma única pessoa,ou de poucas pessoas, ou 
da maioria, nos casos em que esta única pessoa, ou as 
poucas pessoas, ou a maioria, governam tendo em vista 
o bem comum, estas constituições devem ser 
forçosamente as corretas; ao contrário, constituem 
desvios os casos em que o governo é exercido com 
vistas ao próprio interesse da única pessoa, ou das 
poucas pessoas, ou da maioria, pois ou se deve dizer 
que os cidadãos não participam do governo da cidade, 
ou é necessário que eles realmente participem.‖ 
(ARISTÓTELES. Política. Trad. de Mário da Gama 
Kury. 3.ed. Brasília: Editora UNB, 1997. p. 91.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as 
formas de governo em Aristóteles, analise as 
afirmativas a seguir. 
I. A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, 
um governo que prioriza o exercício do poder em 
benefício do interesse comum. 
II. A democracia faz parte das formas degeneradas de 
governo, entre as quais destacam-se a tirania e a 
oligarquia. 
III. A democracia é uma forma de governo que 
desconsidera o bem de todos; antes, porém, visa a 
favorecer indevidamente os interesses dos mais pobres, 
reduzindo-se, desse modo, a uma acepção demagógica. 
IV. A democracia é a forma de governo mais 
conveniente para as cidades gregas, justamente porque 
realiza o bem do Estado, que é o bem comum. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 
(15) (UEL – 2005) ―- Mas a cidade pareceu-nos justa, 
quando existiam dentro dela três espécies de naturezas, 
que executavam cada uma a tarefa que lhe era própria; 
e, por sua vez, temperante, corajosa e sábia, devido a 
outras disposições e qualidades dessas mesmas 
espécies. 
- É verdade. 
- ―Logo, meu amigo, entenderemos que o indivíduo, 
que tiver na sua alma estas mesmas espécies, merece 
bem, devido a essas mesmas qualidades, ser tratado 
pelos mesmos nomes que a cidade‖. (PLATÃO. A 
república. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 7 
ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. p. 
190.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça 
em Platão, é correto afirmar: 
http://1.bp.blogspot.com/_N4-7hzJJjR4/SiLKEyaR0KI/AAAAAAAAACY/Z5Esx0ap8Vg/s1600-h/Aristoteles.bmp
a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou 
por benefícios pessoais, havendo a possibilidade de 
ficarem invisíveis aos olhos dos outros. 
b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo 
que lhe é de direito, conforme o princípio universal de 
igualdade entre todos os seres humanos, homens e 
mulheres. 
c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais 
forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as leis 
de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe 
desobedece. 
d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem 
sua origem na alma, isto é, deve habitar o interior do 
homem, sendo independente das circunstâncias 
externas. 
e) Ser justo equivale a pagar dívidas contraídas e 
restituir aos demais aquilo que se tomou emprestado, 
atitudes que garantem uma velhice feliz. 
 
(16) (UEL – 2005) ―A escolha dos ministros por parte 
de um príncipe não é coisa de pouca importância: os 
ministros serão bons ou maus, de acordo com a 
prudência que o príncipe demonstrar. A primeira 
impressão que se tem de um governante e da sua 
inteligência, é dada pelos homens que o cercam. 
Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre 
considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de 
reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas 
quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer 
mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido 
ao escolher os assessores‖. (MAQUIAVEL, 
Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São 
Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre 
Maquiavel, é correto afirmar: 
a) As atitudes do príncipe são livres da influência dos 
ministros que ele escolhe para governar. 
b) Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que 
seu governo obtenha pleno êxito e seja reconhecido 
pelo povo. 
c) O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes 
do príncipe daquelas de seus ministros. 
d) A escolha dos ministros é irrelevante para garantir 
um bom governo, desde que o príncipe tenha um 
projeto político perfeito. 
e) Um príncipe e seu governo são avaliados também 
pela escolha dos ministros. 
 
(17) (UEL – 2006) Analise a imagem e leia o texto a 
seguir. 
 
 
Mobilização pelas ―Diretas já‖, Praça da Sé, São 
Paulo. 
 
―Um cidadão integral pode ser definido por nada mais 
nem nada menos que pelo direito de administrar a 
justiça e exercer funções públicas [...].‖ 
(ARISTÓTELES. Política. Trad. Mário da Gama 
Kury. 3. ed. Brasília: UNB, 1997. p. 78.) 
Tendo como base o conceito de cidadania de 
Aristóteles, é correto afirmar que o fato político 
retratado na imagem: 
a) Confirma o ideal aristotélico de cidadão como 
aquele que se submete passivamente a uma autoridade 
coercitiva e ilimitada. 
b) Ilustra o conceito que Aristóteles construiu de 
cidadãos como aqueles que estão separados em três 
classes, sendo que uma delas governa, de modo 
absoluto, as demais. 
c) Manifesta contradição com a concepção de 
liberdade e de manifestação pública presente no 
exercício da cidadania grega, ao revelar uma campanha 
submissa e tutelada pela minoria. 
d) Mostra o ideário aristotélico de cidade e de 
cidadania, que exalta o individualismo e a supremacia 
do privado em detrimento do público. 
e) Caracteriza um exemplo contemporâneo de 
participação que demonstra o debate de assuntos 
públicos, assim como faziam os cidadãos livres de 
Atenas. 
 
(18) (UEL – 2007) ―Deveis saber, portanto, que 
existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, 
outra, pela força. A primeira é própria do homem; a 
segunda, dos animais. [...] Ao príncipe torna-se 
necessário, porém, saber empregar convenientemente o 
animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um príncipe 
obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve 
dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este 
não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, 
contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer 
os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se 
fizerem unicamente de leões não serão bem-sucedidos. 
Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve 
guardar a palavra dada quando isso se lhe torne 
prejudicial e quando as causas que o determinaram 
http://1.bp.blogspot.com/_N4-7hzJJjR4/SiLLDI_IucI/AAAAAAAAACg/7V4uEaXbsw0/s1600-h/pra%C3%A7a+da+s%C3%A9.bmp
cessem de existir‖. Fonte: MAQUIAVEL, N. O 
Príncipe. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Nova 
Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre O 
Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta: 
a) Os homens não devem recorrer ao combate pela 
força porque é suficiente combater recorrendo-se à lei. 
b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-
se exclusivamente de qualidades morais, certamente 
terá êxito em manter-se no poder. 
c) O príncipe prudente deve procurar vencer e 
conservar o Estado, o que implica o desprezo aos 
valores morais. 
d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre 
partir e se servir do bem. 
e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a 
insuficiência da força representada pelo leão e a 
importância da habilidade da raposa. 
 
(19) (UEM – Inverno 2008) Há uma diferença 
fundamental entre a concepção da democracia 
concebida pelos pensadores modernos, que 
combateram o Antigo Regime com a Revolução 
Francesa, e a democracia concebida pela 
Antiguidade Clássica grega em Atenas. Essa diferença 
caracteriza-se, entre outras coisas, pela maneira de 
articular a relação entre a esfera pública e a esfera 
privada da sociedade. 
Assinale o que for correto. 
01) A democracia ateniense era limitada, pois impedia 
o acesso à esfera pública de um grande contingente da 
população, composto pelas mulheres, pelos escravos e 
pelos estrangeiros, todos eles relegados à vida privada. 
02) O homem grego realizava-se como cidadão 
participando da esferapública, era nela que adquiria 
notoriedade e podia afirmar sua individualidade como 
homem livre. 
04) Na esfera pública, a relação entre os cidadãos era 
regida pelo princípio de igualdade diante da lei e do 
igual direito à palavra. Os cidadãos formavam uma 
assembléia em que a prática da violência estava 
excluída. Na esfera privada, esses princípios eram 
negados. 
08) Benjamin Constant (1776-1830), ao conceber um 
sistema de governo fundamentado na 
representatividade, pretendia resolver, no Estado 
moderno, as relações entre a esfera privada e a esfera 
pública, dando ao cidadão a liberdade de participar 
diretamente da esfera pública ou de delegar essa 
prerrogativa para dedicar-se exclusivamente aos 
negócios da vida privada. 
16) A república democrática representativa – que 
deveria, em princípio, ampliar a liberdade política por 
permitir ao cidadão escolher entre a dedicação à vida 
privada ou à vida pública – apresentou inicialmente um 
caráter de exclusão sociopolítica semelhante à da 
democracia ateniense. Isso se considerar que, em duas 
das maiores potências mundiais, isto é, na França e na 
Inglaterra, as mulheres alcançaram plena cidadania 
pelo sufrágio universal só depois da Segunda Guerra 
Mundial. 
 
(20) (UEM – Verão 2008) Maquiavel inaugura o 
pensamento político moderno. Seculariza a política, 
rejeitando o legado ético-cristão. Maquiavel tem uma 
visão do homem e da política como elas são e não 
como deveriam ser. A política deve ater-se ao real, 
deve preocupar-se com a eficiência da ação e não 
teorizar, como fazia Platão, sobre a forma ideal de 
governo. 
Assinale o que for correto. 
01) Para Maquiavel, o príncipe virtuoso é aquele que 
governa com justiça, estabelecendo, entre seus súditos, 
a igualdade social e uma participação político-
democrática. 
02) Maquiavel redefine as relações entre ética e 
política, não julga mais as ações políticas em função de 
uma hierarquia de valores dada de antemão, mas em 
função da necessidade dos resultados que as ações 
políticas devem alcançar. 
04) Maquiavel faz a apologia da tirania, pois considera 
ser a forma mais eficiente de o príncipe manter-se no 
poder e garantir a segurança da ordem social e política 
para seus súditos. 
08) Na concepção política de Maquiavel, não há uma 
exclusão entre ética e política, todavia a primeira deve 
ser entendida a partir da segunda. Para ele, as 
exigências da ação política implicam uma ética cujo 
caráter é diferente da ética praticada pelos indivíduos 
na vida privada. 
16) Para Maquiavel, a sociedade é dividida entre os 
grandes, isto é, os que possuem o poder político e 
econômico, e o povo oprimido. A sociedade é cindida 
por lutas sociais, não pode, portanto, ser vista como 
uma comunidade homogênea voltada para o bem 
comum. 
 
 
Gabarito: 
1-D 
2-C 
3-B 
4-E 
5-C 
6-C 
7-21 
8-29 
9-B 
10-A 
11-B 
12-B 
13-D 
14-C 
15-D 
16-E 
17-E 
18-30 
19-31 
20-26

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