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Introdução à Psicologia Científica

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SEMINÁRIO ADVENTISTA 
LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
1 Graciliano Martins 
2 Graciliano Martins 
 
EMENTA 
Princípios fundamentais da psicologia: A constituição da 
Psicologia como ciência - características do contexto 
social, político e científico e seus impactos nesse 
processo. Fetchner e Wundt: a fundação da Psicologia 
científica. Os sistemas teóricos que marcaram os 
primórdios da Psicologia científica: Estruturalismo, 
Funcionalismo, Behaviorismo, Gestalt e Psicanálise. 
Formação da personalidade e fatores básicos do 
comportamento humano. 
 
O B J E T I V O S D A D I S C I P L I N A 
1. Localizar historicamente a origem das principais 
abordagens que integram o domínio atual da 
Psicologia; 
2. Identificar os marcos de fundação da Psicologia como 
campo científico; 
3. Identificar os fatores históricos que explicam a atual 
dispersão e fragmentação da Psicologia; 
4. Caracterizar as diferentes matrizes teóricas existentes 
na Psicologia e seu processo de constituição; 
 
O B J E T I V O S D A D I S C I P L I N A 
5. Discutir sobre temas específicos do conhecimento da 
Psicologia; 
6. Identificar os principais elementos constitutivos da 
personalidade; 
7. Compreender os fatores básicos do comportamento 
humano em seus diversos aspectos, inclusive o 
espiritual. 
 
C O M P E T Ê N C I A S / H A B I L I D A D E S 
D O P E R F I L D O E G R E SS O 
1. Conhecimentos básicos sobre psicologia, sua 
história e sua importância no mundo atual. 
2. Interesse e zelo pelo saber e pela cultura, 
como indispensáveis para o desenvolvimento 
do ser humano e como algo a ser buscado 
continuamente; 
 
C O M P E T Ê N C I A S / H A B I L I D A D E S 
D O P E R F I L D O E G R E SS O 
2. Atitudes que valorizem o trabalho, a conduta 
científica, e os valores morais e sociais do 
ser humano, inclusive seus aspectos 
psicoemocionais; 
3. Compromisso com a busca contínua pelo 
aprimoramento intelectual; 
4. Sólida visão holística que o habilite a 
compreender o contexto sócio-político e 
econômico em que está inserido e a atuar 
como agente de mudança; 
 
C O M P E T Ê N C I A S / H A B I L I D A D E S 
D O P E R F I L D O E G R E SS O 
2. Habilidade para compreender o ser humano 
e atende-lo em suas carências 
psicoemocionais e espirituais, e em suas 
tomadas de decisões; 
3. Conhecimento dos limites de sua profissão, 
sabendo indicar o melhor caminho para a 
solução de alguns problemas de saúde 
mental que serão encontradas em seu dia a 
dia pastoral. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. A Psicologia: Conceituação e introdução 
2. Contexto filosófico/pré-científico 
3. A constituição e evolução da psicologia como 
ciência 
4. Principais sistemas teóricos no séc. XX e 
atualidade 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
5. Visão holística do homem 
• Mente/cérebro (Sensação, percepção, 
consciência e memória) 
• Emoção 
• Comportamento 
• Espiritualidade 
6. Etapas do ciclo vital e suas características 
7. Personalidade e caráter 
8. Vínculos sociais 
9. Distúrbios e Patologias 
 Metodologia de Ensino 
Aulas expositivas dialogadas 
Seminários 
Leituras e pesquisas individuais e em 
parcerias 
 Atividades em Espaços Diversificados 
Visita a um centro de recuperação, CAPS ou 
Asilo de Idosos  7,5 h 
 CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 
 Atividade extraclasse com relatório – 2,0 
 Seminário – 2,0 
 Avaliação escrita (prova) – 3,0 
 Avaliação escrita (prova) – 3,0 
 
DISCIPLINAS COM AS QUAIS ESSA 
DISCIPLINA SE RELACIONA OU SE 
INTEGRA 
• Sociologia Geral 
• Fundamentos Teórico-Metodológicos do 
Evangelismo Pessoal 
• Axiologia e Ética 
• Prática Pastoral 
• Religião e Saúde 
 
Referência Básica 
BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia Geral. 
Petrópolis. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. 
T. Psicologias – Uma introdução ao estudo de 
psicologia. São Paulo: Saraiva: 2002. 
WHITE, Ellen. Mente, Caráter e 
Personalidade. Tatui-SP: Casa Publicadora 
Brasileira, 1989. 2 vol. 
 
Referência Complementar 
FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. Petrópolis: 
Vozes, 2010. 
HALL, C. S.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. B. 
Teorias da personalidade. 4. ed. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 2000. 
MYERS, David G. Introdução à Psicologia 
Geral. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. 
PAPALIA, Diane et al. Psicologia do 
desenvolvimento. Porto Alegre:Artmed, 2006. 
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da 
Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira 
Thompson Learning, 2005. 
17 Graciliano Martins 
1) A Psicologia: Conceituação e introdução 
2) Contexto filosófico/pré-científico 
3) A constituição e evolução da psicologia 
como ciência 
4) Principais sistemas teóricos no séc. XX e 
atualidade 
18 Graciliano Martins 
 
Psicologia é a ciência que estuda o homem e 
suas relações com o meio interno e externo, 
a partir dos processos mentais 
(sentimentos, pensamentos, emoção, razão) 
e o comportamento humano tendo em vista 
a saúde mental e o bem-estar do indivíduo. 
19 Graciliano Martins 
Psicologia 
 
Áreas do Conhecimento 
1. Senso Comum 
2. Religião 
3. Filosofia 
4. Artes 
5. Ciência 
A Psicologia e o Senso Comum 
 A disposição para ouvir os problemas do 
outro 
 A persuasão do vendedor 
 A capacidade para dar conselhos 
 Capacidade para resolver intrigas 
 Entre outras crenças 
21 
Frenologia 
Doutrina segundo a qual a excelência das 
faculdades mentais era determinada pelas 
dimensões da área cerebral de que dependiam 
aquelas, o que poderia ser calculado pelas 
dimensões do crânio nessa área. (obsoleta, 
tida como crendice, hoje é rejeitada 
totalmente pela comunidade científica). 
Mesmerismo 
Franz Anton Mesmer – precursor dos estudos 
sobre magnetismo animal ou magnetismo 
terapêutico. O seu método de magnoterapia, 
chamava-se mesmerismo. 
Crença em uma força magnética das pessoas, 
utilizável para fins terapêuticos. 
Há quem acredite que foi ele quem deu os 
primeiros passos para a terapia hipnótica. 
(A Rainha Antonieta foi paciente dele) 
Literatura de Autoajuda 
1. Tem como base, experiências ou reflexões 
pessoais do autor, caracterizada como 
aconselhamento, ou senso comum; 
2. Não apresenta fundamentação teórica ou 
referências bibliográficas; 
3. O título sugere solução miraculosa e começa 
assim: Tudo que você sempre quis saber sobre..., 
Como vencer..., Como superar..., Seja um..., O 
maior..., O Melhor..., O poder do..., Como 
compreender..., Tudo sobre..., Etc. 
1 . S a n g ü í n e o 
2 . C o l é r i c o 
3 . F l e u m á t i c o 
4 . M e l a n c ó l i c o 
A crença nos temperamentos 
como pensava Hipócrates, é vista 
hoje como crendice, folclore... 
Ciência 
 É um conjunto de conhecimentos sobre 
fatos ou aspectos da realidade (objeto de 
estudo), expresso através de uma linguagem 
precisa e rigorosa. 
Bock (1999) 
 
A psicologia é a ciência que estuda o homem e 
suas relações com o meio interno e externo, a 
partir dos processos mentais (sentimentos, 
pensamentos, emoção, razão) e o comportamento 
humano tendo em vista a saúde mental e o bem-
estar do indivíduo. 
Graciliano Martins 27 
Psicologia 
 
Os primórdios da Psicologia 
As primeiras teorias sobre a psyché 
surgiram na Grécia. 
Mente = Alma = Razão 
Bock (1999) 
1. Sócrates (469 – 399 a.C.) 
2. Platão (427 – 347 a.C.) 
3. Aristóteles (384 – 322 a.C.) 
A ênfase grega era no conhecimento. 
E a maior preocupação era com a 
aprendizagem. 
29 
Sócrates (469 – 399 a.C.) 
30 
Estabeleceu limites que separam o homem 
dos animais. 
A razão permitiria ao homem sobrepor-se aos 
instintos, que seria a base da irracionalidade. 
A relação do homem com o mundo seria 
através da percepção. 
Platão (427 – 347 a.C.) 
31 
Discípulo de Sócrates, procurou definir um 
lugar no corpo para a razão e afirmava que 
esse lugar seriaa cabeça. 
A medula seria o elemento de ligação da alma 
com o corpo. 
Acreditava na imortalidade da alma ou da 
mente, separada do corpo. 
Aristóteles (384 – 322 a.C.) 
32 
Inovou ao postular que alma e corpo não 
podem ser dissociados. 
A psyché seria o princípio ativo da vida. 
Dessa forma tudo aquilo que se alimenta, 
cresce e reproduz, possui a sua psyché. 
Aristóteles Animais 
Vegetais 
Homem 
• Alimentação 
• Reprodução 
• Vegetativa 
• Percepção 
• Locomoção 
• Vegetativa 
• Animal 
• Racional 
33 
34 
A Psicologia na Grécia 
 
 
 
Aproximadamente 2.300 anos antes da 
Psicologia científica os gregos formularam duas 
“teorias” sobre a psyché: a platônica, que 
postulava a imortalidade da alma e a concebia 
separada do corpo, e a aristotélica, que 
afirmava a mortalidade da alma e a sua relação 
de pertencimento ao corpo. 
Bock (1999) 
35 
A Psicologia na Idade Média 
1. Santo Agostinho (354 – 430). Defendia 
Platão e acreditava na alma como uma 
manifestação divina no homem. 
2. São Tomas de Aquino (1225 – 1274). 
Questionou a igreja a partir do 
pensamento de Aristóteles. Fez distinção 
entre essência e existência. 
Bock (1999) 
36 
A Psicologia no Renascimento 
René Descartes (1596 – 1659). Defendeu a 
separação entre a mente (alma, espírito) e o 
corpo afirmando que o homem possui uma 
substância material e uma substância pensante, 
e que o corpo, desprovido da mente, é apenas 
uma máquina. Esse pensamento permitiu o 
estudo do cadáver e o avanço do 
conhecimento da Anatomia, da Fisiologia e do 
progresso da Psicologia. (A Igreja Católica não 
permitia o estudo do corpo sem vida por acreditar 
que o corpo era a sede da alma). Bock (1999) 
1. Com o surgimento do positivismo, Augusto 
Conte alertou sobre a necessidade de maior 
rigor científico na construção dos 
conhecimentos ancorado no método da 
Física. 
2. A partir do Séc. XIX os temas da Psicologia 
passaram a ser investigados pela Fisiologia, 
Neuroanatomia e Neurofisiologia. 
A ORIGEM DA PSICOLOGIA 
CIENTÍFICA 
1. R. Glock (Glocenios em 1509) - Uso 
do termo Psicologia pela primeira 
vez. 
2. W. Wundt (1837 a 1926),1879 - 
Primeiro laboratório de Psicologia 
Experimental na Universidade de 
Leipizig. Paralelismo Psicofísico. 
A ORIGEM DA PSICOLOGIA 
CIENTÍFICA 
Objeto de Estudo da Psicologia 
O objeto de estudo da Psicologia é o 
homem e a sua relação com o seu 
meio interno e o seu meio externo. 
O Ho mem 
O homem vive e sente, 
como o animal; 
mas, além disso, pensa e 
quer – o que o animal 
não faz. 
40 
Padovani, História da Filosofia, 1990, p. 55 
O homem não possui a inocência do 
animal, que pode abandonar-se a 
sensibilidade e ao instinto para 
orientar-se na vida. 
Padovani, História da Filosofia, 1990, p. 55 
41 
“Os atos humanos diferem dos animais 
porque é consciente de sua finalidade, 
isto é, o ato existe antes no 
pensamento, como uma possibilidade, e 
a execução é o resultado da escolha dos 
meios necessários para atingir os fins 
propostos.” 
ARANHA, Maria L. A. ; MARTINS, Maria H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3ª 
ed. São Paulo: Moderna, 2003, p. 3 
42 
Fenômeno Psicológico 
Referem-se a processos que acontecem em 
nosso mundo interno e que são construídos 
durante a nossa vida. São processos 
contínuos, nos permitem pensar e sentir o 
mundo, nos comportarmos das mais 
diferentes formas, nos adaptarmos à realidade 
e transformá-la. Esses processos constituem a 
nossa subjetividade. 
Bock (1999) 
Subjetividade 
São os conteúdos construídos internamente 
pelo sujeito a partir de suas relações sociais, 
de suas vivências no mundo e de sua 
constituição biológica. É considerado mundo 
interno, a fonte de suas manifestações 
afetivas e comportamentais. 
Primeiras Abordagens da 
Psicologia 
1. Funcionalismo – Willian James (1842 – 1910) 
2. Estruturalismo – Edward Titchner (1867 – 1927) 
3. Associacionismo – Edward L. Thorndike (1874 – 
1949) 
FUNCIONALISMO 
Willian James (1842 – 1910) 
A partir da consciência, na medida em que o 
homem a usa para adaptar-se ao meio, buscava 
respostas para as perguntas: “o que fazem os 
homens” e “por que o fazem”. 
ESTRUTURALISMO 
Edward Titchner (1867 – 1927) 
Wundt criou a escola, mas foi o seu 
seguidor, Titchner, que usou o 
termo pela primeira vez. Atribuía a 
consciência ao sistema nervoso 
central, e os conhecimentos da 
psicologia aos experimentos em 
laboratório. 
48 
ESTRUTURALISMO 
Edward Titchner (1867 – 1927) 
ASSOCIACIONISMO 
Edward L. Thorndike (1874 – 1949) 
O termo surgiu pela crença de que a 
aprendizagem se dá por um processo de 
associação de idéias (das mais simples às 
mais complexas). 
Daí Thorndike formulou a lei do efeito. 
Todo comportamento de um organismo 
vivo tende a se repetir, se for 
recompensado logo após emitir. Como 
também pode ser evitado se for castigado. 
Áreas de Atuação Profissional 
1. Psicologia clínica 
2. Psicologia 
organizacional 
3. Psicologia escolar 
4. Psicologia hospitalar 
5. Psicologia da 
comunidade 
6. Psicologia jurídica 
7. Psicologia do trânsito 
8. Psicologia social 
9. Psicologia do esporte 
10. Orientação 
vocacional 
11. Pesquisa em 
Psicologia 
12. Magistério em 
Psicologia 
51 
Ivan Petrovitch Pavlov 
(1849-1936), Nasceu em Riazan, Rússia, foi 
Químico, médico e fisiólogo. 
52 
Em 1903 apresentou a teoria dos reflexos 
físicos provocados artificialmente (portanto 
condicionados), no congresso mundial de 
medicina realizado em Madri. 
53 
A teoria foi o resultado 
dos estudos da 
salivação de um cão, 
induzida por estímulos 
externos como luz, 
som, tato e olfato. 
54 
Ivan Pavlov 
55 
Teoria do Reflexo 
Comportamento Natural 
Estímulo natural do ambiente = resposta natural do 
organismo. 
Comportamento Condicionado 
Estímulo natural associado a um estímulo artificial 
= resposta aprendida do organismo 
BEHAVIORISM O 
Behaviorismo 
O Termo Behaviorismo (behavior = 
comportamento) surgiu na Psicologia 
com John B. Watson em 1913. 
57 
Estímulo  Resposta 
Teoria S - R 
58 
Behaviorismo - Skinner 
1. Condicionamento Respondente 
É o comportamento reflexo, não voluntário. (lacrimejar 
ao cortar a cebola) 
 
2. Condicionamento Operante 
É o comportamento aprendido. 
59 
60 
Behaviorismo 
Reforço – É o estímulo reforçador. 
 
1. Reforço Positivo – É o estímulo usado para 
fortalecer a resposta que mantém um 
comportamento desejado. Fortalece o 
comportamento que o precede. 
 
2. Reforço Negativo – É quando um 
comportamento está sendo instalado para evitar 
um estímulo indesejado. 
61 
GESTA LT 
A Gestalt e o Behaviorismo estudam o 
comportamento. 
O Behaviorismo estuda o comportamento 
através da relação estímulo-resposta. 
A Gestalt contextualiza o estímulo para 
explicar o comportamento. 
63 
Gestalt 
forma ou configuração 
A percepção é o ponto de partida dessa 
teoria. (o que percebe e como percebe). 
64 
65 
A percepção é o ponto de partida dessa 
abordagem. 
O comportamento depende do estímulo a 
partir da interpretação do indivíduo. Ou seja, 
o comportamento ocorre a partir do que ele 
percebe e como percebe o estímulo. 
66 
Princípio da Figura e Fundo 
O vaso é a figura. Mas 
você pode se 
concentrar e ver o que 
está no fundo. O que é? 
67 
68 
A percepção busca 
o fechamento, a 
simetria e a 
regularidade. 
MUITO INTERESSANTE! 
69 
De aorcdo com uma pqsieusa de uma 
uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em 
qaul odrem as lrteas de uma plravaa 
etãso, a úncia csioa iprotmatne é que 
a piremria e útmlia lrtea etejasm no lgaur 
crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana 
que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. 
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea 
isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. 
CRESCIMENTO PSICOLÓGICO 
 Indivíduos auto apoiadose auto 
regulados têm clara percepção de figura 
e fundo, expressam suas necessidades 
com clareza, sabe dos limites entre ele e 
os outros e fazem distinção entre suas 
fantasias sobre os outros ou sobre o 
ambiente. 
 Maturidade psicológica é a capacidade 
de emergir do apoio e regulação 
ambientais para o auto apoio e auto 
regulação. 
 Podemos escolher a maneira como nos 
relacionamos com o meio. 
70 
EXISTENCIA LI SMO 
O Existencialismo originou-se com 
Sören Aabye Kierkegaard 
Copenhague, Dinamarca, 1813 -
1855 
72 
A verdadeira realidade é o 
existente, singular. 
Ênfase no aqui e agora 
 
 Viver com a atenção voltada para o presente ao 
invés do passado ou futuro leva ao crescimento 
psicológico 
 Neuróticos são incapazes de viver o presente. 
 Ansiedade é a lacuna entre o agora e o depois. 
Pode desviar a energia e atenção do presente 
criando situações inacabadas perpetuamente 
 A condição para se sentir satisfeito e realizado a 
cada momento da vida é a simples aceitação 
sincera da experiência presente. 
73 
Jean-Paul Sartre 
 A existência precede e governa a essência. 
Essa definição funda a liberdade e a 
responsabilidade do homem, visto que esse 
existe sem que seu ser seja pré-definido. 
 O homem não é nada mais do aquilo que 
faz de si próprio. 
74 
O importante não é aquilo que fazem 
de nós, mas o que nós mesmos 
fazemos do que os outros fizeram de 
nós. 
A VIDA DO RIACHO 
 A vida do riacho é cortada de obstáculos: 
As pedras, o terreno, as curvas, os homens, os 
animais... mas o riacho não se intimida. 
Sua vocação é prosseguir superando os desafios, 
vencendo as barreiras. 
Não fica “Adorando” obstáculos! 
Ele contorna, passa por cima ou passa por baixo. 
Sempre dá um jeito, vencendo os problemas da 
sua trajetória. 
Porque em suas águas que rolam, o riacho carrega 
as últimas recomendações da fonte geradora: 
“Não pare no caminho, siga sempre em frente, e 
com certeza, chegarás ao mar”. 
Extraído do livro Minha Vida é um Riacho, de Roque Schnaider. 
75 
EXISTENCIALISMO E 
FENOMENOLOGIA 
 O mundo vivencial de um indivíduo só 
pode ser compreendido por meio da 
descrição direta que o próprio indivíduo 
faz de sua situação única. 
 Não existe cisão entre corpo e mente 
como também é intima a relação sujeito 
e objeto - organismo e meio. 
76 
PSICANÁLISE 
S igmund Fre ud 
1856 - 1939 
78 
1. Formou-se em Medicina em Viena em 1881; 
2. Escolheu a psiquiatria como especialidade; 
3. Fez residência na França com Jean Charcot, 
psiquiatra, que tratava histeria com hipnose; 
4. Retornou a Viena onde conheceu Breuer. 
Pe rguntas de Fre ud 
79 
“Qual poderia ser a causa dos pacientes 
esquecerem tantos fatos de sua vida interior 
como exterior?” 
Por que o esquecido era sempre algo penoso? 
Por que às vezes lembravam de fragmentos 
dos ocorridos e sentiam vergonha? 
Bock (1999) 
S igmund Freud 
80 
1. Usou a hipnose no início para obter a 
história e a origem dos sintomas, mas logo 
trocou pelo método catártico; 
2. Modificou o método catártico de Breuer e 
abandonou a hipnose; 
3. Criou a técnica da Associação Livre que 
permite a fala desordenada do paciente sem 
a hipnose. 
A De sco be r ta do 
Inco nsc ie nte 
81 
O processo psíquico que retira da 
consciência uma idéias ou representação 
dolorosa e insuportável, dando origem ao 
sintoma, Freud denominou de repressão. 
A força psíquica que evita a lembrança 
ele chamou de resistência. 
Estes conteúdos psíquicos localizam-se 
no inconsciente. 
Bock (1999) 
O Aparelho Psíquico 
82 
Aparelho Psíquico se compreende por 
organização mental dividida em 
sistemas, ou em instâncias psíquicas, 
com funções específicas e interligadas 
entre si. 
Estrutura do Aparelho Psíquico 
Primeira Teoria 
1900 
83 
1. Consciente - Recebe informações do mundo 
interior e do mundo exterior. 
 
2. Pré-Consciente – Conteúdos acessíveis ao 
consciente. 
 
3. Inconsciente - Conteúdos reprimidos 
S i g m u n d F r e u d 
1856 - 1939 
84 Graciliano Martins 
Grande parte do nosso 
comportamento provém de 
processos inconscientes 
(crenças, medos, desejos) 
e nossas reações de 
instintos animais básicos 
como o sexo e a agressão. 
85 Graciliano Martins 
Teorias 
1. Consciente  Ego* 
 
2. Pré-Consciente  Superego 
 
3. Inconsciente  Id 
 
 * Estruturas Topográfica e Estrutural 
86 Graciliano Martins 
87 
O APARELHO PSÍQUICO 
88 Graciliano Martins 
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE 
 ID – Constituído por conteúdos reprimidos. 
Voltado para satisfazer tais necessidades, 
busca o prazer imediato, não tolera 
frustrações, não mede conseqüências dos 
atos para se satisfazer. (Amoral) 
 EGO – Intermediário entre o ID e o mundo 
externo, controla os impulsos e decide a 
melhor maneira de agir. (Razão) 
 SUPEREGO – Classifica moralmente o Certo 
e o errado a partir das regras sociais que 
reprimem e censuram os impulsos do ID 
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado 
algumas vezes, mas não esqueço de que a minha 
vida é a maior empresa do mundo. E que posso 
evitar que ela vá à falência. Ser feliz é 
reconhecer que vale a pena viver, apesar de 
todos os desafios, incompreensões e períodos 
de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos 
problemas e se tornar um autor da própria 
história. É atravessar desertos fora de si, mas 
ser capaz de encontrar um oásis no recôndito 
da alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo 
milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos 
próprios sentimentos. É saber falar de si 
mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É 
ter segurança para receber uma crítica, mesmo 
que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, 
um dia vou construir um castelo...” Fernando Pessoa 
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 SEMINÁRIO ADVENTISTA 
LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
90 Graciliano Martins

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