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Avaliação de Impactos Ambientais II - sg Aluno (a): João Felipe Jardim Grande Data:17/08/2024 INSTRUÇÕES: · Este Laboratório contém questões, totalizando 10 (dez) pontos. · Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação · Nome / Data de entrega · As perguntas e respostas devem ser retiradas do Roteiro e digitadas logo abaixo. · Ao terminar, grave o arquivo em PDF com o nome do Laboratório Escolhido. · Envio o arquivo pelo sistema. Uma lavagem veicular visa a se instalar. Para tal, necessita obter a licença ambiental. Após contratada uma empresa de consultoria e licenciamento ambiental, os responsáveis técnicos concluíram que o empreendimento com o passar do tempo, poderá gerar alguns impactos ambientais, conforme apresentados na tabela a seguir. Obs: Em postos e em qualquer atividade que se necessita usar água e energia e, isso ocorre na maioria das indústrias como em postos de combustíveis, não podemos simplesmente dizer que isso é um impacto ambiental, se tivermos o controle que normalmente é previsto em lei, para reduzir ou mitigar os possíveis impactos. Em relação ao sistema de tratamento de efluentes líquidos, foi descrito no projeto ambiental que este irá ocorrer por meio de uma caixa separadora de água e óleo/graxa. Já com relação aos resíduos sólidos, estes serão encaminhados a empresas especializas no tratamento. Na questão 1, na realidade trata-se de impactos ambientais negativos, que se deve observar. Mas, como dicas, são coisas contrários ao ideal do meio ambiente da qualidade de solos e corpos hídricos. Na 2, tem análises além das demandas de oxigênio que são duas. Veja também o que mede a quantidade de oxigênio na forma de demanda e uma análise específica para óleos e graxas. Na 3, tem em literaturas, mas você pode entrar no site de cimenteiras, que deve mencionar o poder calorífico dos óleos. Na 4, é só multiplicar calorias pelo valor de 1 joule. Na 5, o número do carbono na substância a ser queimada, será o número de moles de CO2. 1) A proposta de identificação que poderá ocorrer, quais seriam os impactos ambientais se os controles que foram mencionados falharem? (Veja sólidos e líquidos). Sólidos: Se a gestão de resíduos sólidos falhar, a areia contaminada com óleo, resíduos de embalagens e outros detritos podem causar poluição do solo e, eventualmente, contaminar as águas subterrâneas. Esses resíduos podem impedir a infiltração da água, alterar as propriedades físicas do solo e prejudicar a biota local. Líquidos: A falha no tratamento dos efluentes líquidos pode levar à liberação de óleos e graxas nos corpos d'água, causando poluição hídrica. Isso pode resultar em hipóxia (redução do oxigênio dissolvido na água), prejudicando a vida aquática e afetando a qualidade da água para consumo e outras atividades. 2) Quais análises de efluentes devem ser feitos para que possamos mensurar orgânicos, pois óleos e graxas o são, pois são normalmente estruturas que apresentam acidez naturalmente e, aqueles que medem consumo de oxigênio, para que a água do corpo receptor pelo menos na zona de mistura, não fique com hipoxia? (Veja valores para efluentes líquidos no Conama 430). 3) A areia com óleo pode ser enviada, principalmente o óleo que retiram dos frascos e os retidos na limpeza, para as empresas de cimenteira, nos seus bicos(sai chama e calor para o processo), a fim de gerar energia para a sua produção. Veja na net ou em livros, o porquê, da utilização do óleo e quantas Kcal(quilocalorias) os óleos têm em suas moléculas= em média. 4) Sabendo-se que 1 Kcal = 1 Joule[que mede trabalho(W=F.S) e, consequentemente energia(não se cria e nem se destrói, mas se transforma)]. 1 Kcal = 4184 joules. 1 Joule = 1 Newton. 1Newton = corresponde a uma força(F=m.a) exercida sobre um corpo de 1kg que lhe induz uma aceleração de 1 m/s2 na mesma direção e sentido da força. Imagine um produto com 5x103 Kcal, quantos joules possui? 5) Quanto as cimenteiras, devemos cobrar a licença de operação para empresas que utilizam tais óleos em sua produção, pois como sabemos, a gasolina( C = 12g e H = 1g) cuja massa molecular dela = 114g/mol(C=12x8 + 1x18 = 96+18 = 114g), quando queimada nessas proporções, geram 8 mols de CO2, ou 179,2 litros de CO2 para a atmosfera. Um óleo lubrificante, aquele vendido nos postos, possui de 15 a 50 carbonos, enquanto a gasolina somente 8. Sabe-se que a produção de CO2 na queima de orgânicos é estequiométrica, ou seja, é proporcional a substância original que sofreu queima. Para ajudar na compreensão dessa tarefa, a gasolina é C8H18 e, om nosso óleo possui teoricamente C30H62(para alcanos, hidrocarbonetos com ligação simples entre os carbonos a fórmula para cálculo dos hidrogênios é: H = número de carbonos x 2 + 2 unidades. Vamos pegar a gasolina como base, supondo que não soubéssemos o número de hidrogênios. Temos que a gasolina tem 8 carbonos: Assim, 8 x 2 + 2 = 18. Assim, C8 tem 18 hidrogênios. Vamos fazer mais uma analogia com o butano, um dos gases integrantes do botijão de gás que usamos em nossas residências. Butano tem 4 carbonos. Quantos hidrogênios possui? NoC x 2 + 2. Substituindo: 4 x 2 + 2 = 10. Com efeito, o butano é C4H10. O Butano tem 4 carbonos, então produz 4 mols de CO2. Litros = 4 x 22,4L = 89,6 litros de CO2. a) Quanto vale o g/mol do nosso óleo? b) Quantos litros de CO2 serão formados?(nem precisa de cálculo). 1 mol de gás = 22,4 litros. Obs: Caso deseje saber quantos litros de CO2 serão formados, basta multiplicar o número de mols do óleo por 22,4 litros. Na gasolina, como foi? C8H18, logo forma 8 moles de CO2. Assim, 8 x 22,4 L = 179,2 litros. Pensamento análogo para o nosso óleo que queremos descobrir. image1.png image2.jpeg