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Aula 03
TSE - Concurso Unificado (Diversos
Cargos) Bizu Estratégico - 2024
(Pós-Edital)
Autor:
Aline Calado Fernandes, Aline
Cristine Rodrigues de Andrade,
Eduardo Furtado Gonçalves,
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Glauber Peixoto Macedo Bueno,
Hayk Carvalho Silva, Leonardo
Mathias, Luna Figueira Neves
Alves, Mendelson da Silva Dias,
Talita Corrêa do Nascimento,
Neidsi Paraizo, Paulo Júnior
04 de Julho de 2024
09091399970 - Luísa Gonçalves Peres
 
 
 1 
 
BIZU ESTRATÉGICO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
TSE 
Olá, prezado aluno. Tudo certo? 
Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Administrativo 
para o concurso do TSE. 
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio 
de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova. 
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já 
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por 
algum material bem curto e objetivo). 
Este bizu foi confeccionado tomando-se como base os livros digitais elaborados pelos 
professores Herbert Almeida e Antônio Daud, além das atualizações e revisões elaboradas 
pela equipe de professores de Direito Administrativa do Estratégia Concursos. 
 
 
Glauber Bueno Leonardo Mathias 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aline Calado Fernandes, Aline Cristine Rodrigues de Andrade, Eduardo Furtado Gonçalves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Glauber Peixoto Macedo Bueno, Hayk Carvalho Silva, Leonardo Mathias, Luna Figueira Neves Alves, Mendelson da Silva Dias, Talita Corrêa do Nascimento, Neidsi Paraizo, Paulo Júnior
Aula 03
TSE - Concurso Unificado (Diversos Cargos) Bizu Estratégico - 2024 (Pós-Edital)
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 2 
 
ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca Cebraspe, no 
âmbito da disciplina de Direito Administrativo, na Área de Tribunais: 
 
 
 
Pessoal, neste material abordaremos os tópicos com maior incidência nas questões da banca, 
por possuírem um custo-benefício elevado no nosso concurso. Dessa forma, os demais 
assuntos não serão contemplados neste bizu. 
 
Segue uma tabela contendo a numeração dos bizus referentes a cada tópico abordado e os 
respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ: 
 
 
 
 
 
 
Direito Administrativo 
Assunto % de cobrança 
Licitações 44,35% 
Atos Administrativos 11,69% 
Agentes Públicos 11,29% 
Organização Administrativa 9,27% 
Poderes Administrativos 8,47% 
Responsabilidade Civil do Estado 7,66% 
Aline Calado Fernandes, Aline Cristine Rodrigues de Andrade, Eduardo Furtado Gonçalves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Glauber Peixoto Macedo Bueno, Hayk Carvalho Silva, Leonardo Mathias, Luna Figueira Neves Alves, Mendelson da Silva Dias, Talita Corrêa do Nascimento, Neidsi Paraizo, Paulo Júnior
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 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Administrativo – TSE 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Atos Administrativos 1 a 10 http://questo.es/beosf0 
Organização Administrativa 11 a 15 http://questo.es/ovb09v 
Responsabilidade Civil do Estado 16 a 20 http://questo.es/debdas 
Licitações 21 a 31 http://questo.es/h805py 
Agentes Públicos 32 a 38 http://questo.es/pqd65v 
Poderes Administrativos 39 a 46 http://questo.es/ztc3my 
Aline Calado Fernandes, Aline Cristine Rodrigues de Andrade, Eduardo Furtado Gonçalves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Glauber Peixoto Macedo Bueno, Hayk Carvalho Silva, Leonardo Mathias, Luna Figueira Neves Alves, Mendelson da Silva Dias, Talita Corrêa do Nascimento, Neidsi Paraizo, Paulo Júnior
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 4 
 
Apresentação 
Olá, futuro servidor público! 
Meu nome é Glauber Bueno e exerço o cargo de Técnico de Controle Externo no Tribunal de 
Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-RJ), tendo sido aprovado no concurso de 2016. 
Sou Bacharel em Administração e Ciências Navais pela Escola Naval (2011) e Pós-Graduado 
em Gestão Pública pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo trabalhado 
durante vários anos como Oficial do Corpo de Intendentes da Marinha. 
Como pode perceber, há pouco tempo, eu estava justamente aí onde você, concurseiro, está. 
Logo, utilizarei as experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da minha trajetória para 
auxiliá-lo(a) na disciplina de Direito Administrativo. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos 
mais queridos pela banca examinadora, e todos eles estão aqui! Cada questão no concurso 
vale ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra! 
Glauber Bueno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 5 
 
Atos Administrativos 
1) Elementos dos Atos Administrativos 
 
 
2) Atributos ou Características dos Atos Administrativos 
 
 
- Classificação dos Atos Administrativos conforme Hely Lopes Meirelles: 
 
3) Atos Gerais e Individuais 
Competencia Quern pode praticar o ato
> Finalidade Para que
> meio de exterioriza^ao do
ato
Forma
> Motivo Causa da pratica do ato
> Objeto Conteudo do ato
> Presungaode leg[timidade
I mperatividade
Autoexecutoriedade
Tipicidade
>
>
>
Imperatividade
Somente em
alguns Autoexecutorieda
de
Atributos
Presungao de
legitimidadePresentes em
todos os atos
Tipicidade
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 6 
 
a) Atos gerais ou normativos: são aqueles que não possuem destinatários determinados. 
Eles apresentam hipóteses genéricas de aplicação, que alcançará todos os sujeitos que 
nelas se enquadrarem. 
 
b) Atos individuais ou especiais: são aqueles que se dirigem a destinatários certos, 
determináveis. Tais atos produzem efeitos jurídicos no caso concreto. 
 
4) Atos Internos e Externos 
a) Atos internos: são aqueles que se destinam a produzir efeitos no interior da 
Administração Pública, alcançando seus órgãos e agentes. 
 
b) Atos externos: são todos aqueles que alcançam os administrados, os contratantes ou, 
em alguns casos, os próprios servidores, provendo sobre os seus direitos, obrigações, 
negócios ou conduta perante a Administração. Esses atos devem ser publicados 
oficialmente, dado o interesse público no seu conhecimento. 
 
5) Atos de Império, de Gestão e de Expediente 
a) Atos de império: são aqueles praticados com todas as prerrogativas e privilégios de 
autoridade e impostos de maneira unilateral e coercitivamente ao particular, 
independentemente de autorização judicial. 
 
b) Atos de gestão: Os atos de gestão são aqueles praticados em situação de igualdade 
com os particulares, para a conservação e desenvolvimento do patrimônio público e 
para a gestão de seus serviços. 
 
c) Atos de expediente: são atos internos da Administração Públicaque se destinam a dar 
andamentos aos processos e papéis que se realizam no interior das repartições 
públicas. Caracterizam-se pela ausência de conteúdo decisório. 
 
6) Atos Vinculados e Discricionários 
a) Ato vinculado: é aquele praticado sem margem de liberdade de decisão, uma vez que 
a lei determinou, o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado é 
sempre aquele em que se configure a situação objetiva prevista na lei. 
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 7 
 
b) Ato discricionário: ocorre quando a lei deixa uma margem de liberdade para que o 
agente público faça a valoração do motivo e a escolha do objeto, conforme o seu juízo 
de conveniência e oportunidade. 
 
7) Atos Simples, Complexos e Compostos 
a) Ato simples: é que aquele que resulta da manifestação de vontade de um único órgão, 
seja ele unipessoal ou colegiado. Não importa o número de agentes que participa do 
ato, mas sim que se trate de uma vontade unitária. 
 
b) Ato complexo: é aquele que necessita da conjugação de vontade de dois ou mais 
diferentes órgãos ou autoridades. Apesar da conjugação de vontades, trata-se de ato 
único. 
 
c) Ato composto: é aquele produzido pela manifestação de vontade de apenas um órgão 
da Administração, mas que depende de outro ato que o aprove para produzir seus 
efeitos jurídicos (condição de exequibilidade). Assim, no ato composto teremos dois 
atos: o principal e o acessório ou instrumental. 
 
8) Atos Válidos, Nulos, Anuláveis e Inexistentes 
a) Ato válido: é aquele praticado com observância de todos os requisitos legais, relativos 
à competência, à forma, à finalidade, ao motivo e ao objeto. 
 
b) Ato nulo: é aquele que sofre de vício insanável em algum dos seus requisitos de 
validade, não sendo possível, portanto, a sua correção. 
 
c) Ato anulável: é aquele que apresenta algum vício sanável, ou seja, que é passível de 
convalidação pela própria Administração, desde que não seja lesivo ao patrimônio 
público nem cause prejuízos a terceiros. 
 
d) Ato inexistente: é aquele que possui apenas aparência de manifestação de vontade da 
Administração, mas não chega a se aperfeiçoar como ato administrativo. 
 
9) Extinção dos Atos Administrativos 
✓ O processo de desfazimento de um ato irá variar a depender da situação: 
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✓ Revogação: é a supressão de um ato administrativo válido e discricionário por motivo de 
interesse público superveniente, que o tornou inconveniente ou inoportuno. Trata-se, 
portanto, da extinção de um ato administrativo por conveniência e oportunidade da 
Administração. 
 
✓ Em síntese, são irrevogáveis os seguintes atos: 
 
ANULACAO O ato praticado e invaildo*•
O ato e valido, mas inconvenierte ou
inoportunqREVOGACAO
Desfazimento dos
atos
administrativos
Beneficiario do ato deixa de cumprir os
requisites necessariosCASSACAO
Surgimento de novo ato com efeitos
contrapostos a outro ja praticadoCONTRAPOSiCAO
superveni&ncia de norma jurfdica que
^ torna inadmissivel situacao anterior, na
, goal o ato foi praticado
j
CADUCIDADE
Revoga^ao do ato
•%
%
%
% atua;2o
,*'cliscrlclonirla
Inconvenienteou '
inoportuno
masAto valido ou
Manuten^ao do ato
nao ha merito administrativo a
ser revistoVinculados
Consumados ja exauriram seus efeitos
Geraram direito
adquirido garantia constitucional
Atos nao
revogaveis Integram
procedimento
pratica de ato subsequente
impede a revoga^ao
Sob reapreciaqao de
autoridade superior
exauriu-se a competencia da
autoridade que praticou o ato
Meros atos
administrativos
nao contem manifesta^ao de
vontade
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✓ Anulação: é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. A anulação 
de atos administrativos inválidos opera efeitos retroativos (ex tunc). Como 
regra geral, o ato é retirado do mundo jurídico desde o momento em que foi praticado, 
de modo que são desconsiderados os efeitos produzidos pelo ato. 
✓ Cassação: é o desfazimento de um ato válido em virtude de descumprimento pelo 
beneficiário das condições que deveria manter, ou seja, ocorre quando o administrado 
comete alguma falta. Funciona, na verdade, como uma sanção contra o administrado por 
descumprir alguma condição necessária para usufruir de um benefício. 
✓ Contraposição: consiste no surgimento de um novo ato com efeitos contrapostos a outro 
já praticado. 
✓ Caducidade: é a forma de extinção do ato administrativo em decorrência de invalidade ou 
ilegalidade superveniente. Assim, a caducidade ocorre quando uma legislação nova – ou 
seja, que surgiu após a prática do ato – torna-o inválido. 
✓ Convalidação: 
 
 
 
10) Espécies de Atos Administrativos 
 
Vfcio sanavel
Ausencia de lesao ao interesse
publicoConvalidagao
Ausencia de prejufzo a terceiros
excetoquanto a
pessoaCOMPETtNClA competencia
exdusrvavfcio
SANAVEL
exceto se formaFORMA
exigida wn lei
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> Normative) veicula regras gerais e abstratas
>Ordinatorio do poder hierarquicoernana
autoriza o particular a exercer uma
atividade ou a usar um bem publicoNegocial
> contem declaracao da Administrate quanto
a um fato ou situacaoEnunciativo
> impoe penalidades a agentes publicos ou
particularesPunitivo
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Organização Administrativa 
11) Centralização e Descentralização 
✓ Centralização administrativa: ocorre quando o Estado presta os serviços por meio de seus 
órgãos e agentes integrantes da Administração direta, ou seja, que compõem as pessoas 
políticas. Dessa forma, os serviços são prestados pelos órgãos despersonalizados 
integrantes da própria entidade política. 
✓ Contudo, a entidade política pode optar por transferir a terceiro a competência para 
determinada atividade administrativa,caso em que teremos a descentralização. 
✓ Descentralização administrativa: ocorre quando o Estado não executa o serviço por meio 
de sua Administração direta. Envolve, portanto, duas pessoas distintas: o Estado – União, 
estados, Distrito Federal e municípios – e a pessoa que executará o serviço, uma vez que 
recebeu essa atribuição do Estado. 
 
 
12) Concentração e Desconcentração 
✓ A descentralização pressupõe a existência de, no mínimo, duas pessoas distintas: uma que 
transfere a competência e a outra que recebe. Não há relação hierárquica entre as pessoas 
jurídicas. 
✓ A desconcentração ocorre dentro uma única pessoa jurídica, constituindo uma técnica 
administrativa de distribuição interna de competências. Existe relação hierárquica. 
o via Lei
1(0 a entidades da Administrate) Indineta
transfere a titularidade e a execu^o
regra^jarazo indeterminado
ex,: INSS,Drift Retrobras
por outorga ou
servigos
o
(0
N«
(0
via Ato ou Contrato
Q) A particularspor delegagao ou
colabora^ao
u transfere apenas a execucao doW<U regra: prazo determinadoo ex.: servi^o publico de telefonia fixa
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 12 
 
 
✓ O inverso dessa técnica administrativa é a concentração, isto é, a situação em que a pessoa 
jurídica integrante da Administração Pública extingue seus órgãos até então existentes, 
reunindo em um número menor de unidades as respectivas competências. 
 
13) Administração Direta e Indireta 
✓ A Administração Pública Direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas 
ou federativas (União, estados, Distrito Federal e municípios), aos quais foi atribuída a 
competência para o exercício das atividades administrativas do Estado de forma 
centralizada. 
✓ A Administração Pública Indireta é composta pelas entidades administrativas, que 
possuem personalidade jurídica própria e são responsáveis por executar atividades 
administrativas de forma descentralizada. 
 
14) Autarquias 
✓ De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, pode-se conceituar a autarquia como a 
“pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei 
para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas 
do Estado”. 
✓ Diogo de Figueiredo Moreira Neto destaca três elementos essenciais das autarquias: 
 
Em razao da materia
(Saude, Educa^ao, Previdencia, etc.)
Desconcentra^ao
Por hierarquia
(ministerio, superintendence, delegacia, etc.)
Mesma pessoa juridica
Hierarquia (controle hierarquico)
Tecnica administrativa
Da origem aos orgaos publicos
*
Territorial ou geografica
(Norte, Sul, Nordeste, etc.)
instituigao por lei
personalidade de direito
publicoAutarquias
autonomia para prosseguir
os fins a ela cometidos
necessariamente, hao de ser
fins proprios do Estado
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 13 
 
✓ Características das autarquias: 
 
✓ As autarquias agem como se fossem a própria Administração Pública central e, portanto, 
gozam das mesmas prerrogativas e restrições que informam o regime jurídico-
administrativo. Ademais, como possuem personalidade jurídica própria, os seus direitos e 
obrigações são firmados em seu próprio nome. 
✓ Os conselhos regionais e federais de fiscalização de profissão, com exceção da OAB, são 
autarquias federais. 
✓ O órgão da administração direta exerce sobre a autarquia o denominado controle 
finalístico – também conhecido como tutela administrativa ou supervisão (normalmente 
chamada de “supervisão ministerial” em decorrência da vinculação com os ministérios). 
✓ O controle finalístico tem como o objetivo de verificação do enquadramento da instituição 
no programa geral do Governo e de seu acompanhamento para garantir o atingimento 
das finalidades da entidade controlada 
✓ As autarquias sob regime especial são entidades que recebem características próprias do 
ordenamento jurídico, em geral com o objetivo de outorgar-lhes maior autonomia em 
relação ao ente instituidor. Atualmente, o exemplo mais comum são as agências 
reguladoras. 
✓ As autarquias possuem algumas prerrogativas em função da natureza da atividade 
desempenhada. Vejamos: 
1. imunidade tributária recíproca; 
2. impenhorabilidade de seus bens e de suas rendas; 
3. imprescritibilidade de seus bens; 
pessoa juridica de direito publico (segue regime de direito publico)
servigo publico personificado (prestagao de servigos tipicos do Estado) -
nan exploram ativ. erondmira
criagao e extingao mediante lei espedfica<TJ
segue regime unico de pessoal (predominantemente estatuario)
responsabilidade civil e objetiva
bens publicos (imprescritibilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade)
cr
(D
<
goza de imunidadetribut̂ ria
juizo competente sera a justiga federal para as autarquias federais
goza de privilegios processuais
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 14 
 
4. prescrição quinquenal; 
5. créditos sujeitos à execução fiscal; 
6. principais situações processuais específicas. 
 
15) Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista 
✓ As empresas estatais dividem-se em empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
 
✓ As empresas públicas e sociedades de economia mista podem explorar atividade 
econômica ou prestar serviço público. 
✓ Os bens das empresas públicas e sociedades de economia mista são bens privados. 
Porém, no caso das prestadoras de serviço público, os bens diretamente relacionados à 
prestação do serviço gozam dos mesmos atributos dos bens públicos. 
✓ Vejamos agora as três diferenças entre as empresas públicas e sociedades de economia 
mista: 
 
 
 
 
EP e SEM - caracteristicas comuns
Criagao autorizada enn lei espedfica (CF, 37, XIX)
Personalidade jurldica de dlreito prlvado
Exlgencla de concurso publico para contrata^ao de pessoal
Pessoal e regldo pela CLT (empregados publicos)
pi —--
Empregados nao detem estabilidade no emprego
Nao sujeitas aos tetos constitucionals de remunera^ao, exceto se
receber recursos orgamentarios para pagamento de despesas de |
pessoal ou de custeio em geral
Sujeitas ao controle exercldo pelos Tribunals de Contas
:
I
:
:
:
j
—
Dimensoes Empresa Publics Sociedade de Economia Mlnsta
Forma Juridnca Gualquer forma admitida em
direito
Somente sociedade anonima (S/A) ,
Capital Totalmente publico. Admite capital publico e privado.
(entidades Em regra, tramitam na Justiga
Federal.
Em regra, tramitam na justiga
estadual.
Foro
federais)
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 15 
 
Responsabilidade Civil do Estado 
16) Responsabilidade Subjetiva 
- Teoria da Culpa Administrativa 
o Por essa teoria, a culpa é do serviço e não do agente. 
o Por essa teoria, a culpa é do serviço e não do agente. 
o Aplica-se em três situações 
▪ O serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar; 
▪ O serviço funcionou mal; ou 
▪ O serviço atrasou. 
- Teoria da Culpa Civil 
• A responsabilidade do Estado depende da comprovação de dolo ou, pelo 
menos, culpa na conduta do agente estatal. 
 
 
17) Responsabilidade Objetiva 
- Teoria do Risco Administrativo 
o Basta a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo 
administrado para que surja a responsabilidade civil do Estado, desde que o 
particular não tenha concorrido para o dano. 
o Exige a presença de três requisitos para gerar a responsabilidade do Estado: 
▪ Dano; 
A k.
Irresponsabilidade
do Estado •"o Estado n5o comete erros"
03
> v
<1) A
Responsabilidade
com culpa
comum
•baseada na culpa comum
•Estado responde somente se o particular demonstrar
que o agente publico agiu com culpa
-Q
to
co rco A
QL
CO Culpa
administrativa
•Estado responde se bouver falha na
presta^io do servi^o publicoCD
w
Aline Calado Fernandes, Aline Cristine Rodrigues de Andrade, Eduardo Furtado Gonçalves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Glauber Peixoto Macedo Bueno, Hayk Carvalho Silva, Leonardo Mathias, Luna Figueira Neves Alves, Mendelson da Silva Dias, Talita Corrêa do Nascimento, Neidsi Paraizo, Paulo Júnior
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 16 
 
▪ Conduta Administrativa – fato do serviço; e 
▪ Nexo Causal 
- Teoria do Risco Integral 
• Não admite causas excludentes da responsabilidade civil da administração. Aqui, 
o Estado funciona como um segurador universal, que deverá suportar os danos 
sofridos por terceiros em qualquer hipótese. 
 
 
 
18) Modalidade de Responsabilidade Civil Adotada do Brasil – Ação do Estado 
 
 
 
 
19) Abrangência 
 
Jk
•basta a ocorrencia de dano derarrente da
atuagaD estatal
•admite exdudientes (esc: culpa exclusiva da
vitima, case fortuito e fonga maior)
Ri&co
administrative
rz-
>
OJ
-QO
h * nao adrnite excludentesM
* aplicavel a:£=O •acldenles nuclearesRisco integral
Q_
* danos ambientais
* terror!smo e guerras contra aeronaves
brasileiras
to
01 ¥1
CF,art. 37,§ 6- As pessoas juridlicas die direito publico e as de direito privado prestadoras
de services publicos responderao pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra Q resoonsavel nos casos de
dolo ou culpa.
Friso que, neste caso, a respomsabilidade do Estado depend© apenas dos seguintes
elementos:
1) dano
2) existencia da conduta estatal
3) nexo die causalidade entre a conduta estatal e o dano
Aline Calado Fernandes, Aline Cristine Rodrigues de Andrade, Eduardo Furtado Gonçalves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Glauber Peixoto Macedo Bueno, Hayk Carvalho Silva, Leonardo Mathias, Luna Figueira Neves Alves, Mendelson da Silva Dias, Talita Corrêa do Nascimento, Neidsi Paraizo, Paulo Júnior
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 17 
 
 
 
 
20) Excludentes e Atenuantes de Responsabilidade (Teoria do Risco Administrativo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ato licito ou
ih'cito
Vitima pode ser
usuario ou nao do
servi<;o
Agente publico
atuando nessa
condi<;ao
Regresso contra o
responsavel
(apenas se houver dolo ou
culpa)
PJ de direito publico
e PJ de direito
privado prestadora
de servigos publicos
Responsab.
objetiva do
Estado
CR art. 37, §6°
Exdudentes Atenuantes
- caso fortuito
for^a maior
culpa concorrente
culpa exclusive da vitima
culpa de terceiros
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 18 
 
Licitações 
21) Conceito 
 
22) Abrangência da Lei de Licitações 
 
 
O QUE E LICITAQAO?
Procedimento administrative (conjunto de atos);
Fungao administrativa;
Aberto aos interessados (condigoes do instrumento convocatorio);
Possibilidade de formulagao de propostas;
Administragao seleciona a proposta mais vantajosa;
Objetiva a celebragao de um contrato.
Conceito de
licitagao
Direta
Administragao Autarquica
Fundacional
Uniao
Estados
Todos os entes
Aplica-se DF
Municipios
Legislative
iFungao
administrativa Judiciario
Abrange
tambem Fundos especiais
Abrangencia
da Lei de
Licitagoes
Entidades controladas
Repartigdes sediadas no
exterior
Regulamento proprio /
peculiaridades
Recursos de agendas e
organismos internacionais
Podem ter regras
proprias
Cases
especiais
Ato normative do Banco
CentralReservas internacionais
Exceto: disposigbes
penais
Nao seaplica
(em regra)
Empresasestatais
(Lei 13.303/16)
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==130591==
 
 
 19 
 
23) Princípios 
 
 
 
24) Objetivos 
O processo licitatório tem porobjetivos (art. 11): 
 
✓ Assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso 
para a Administração Pública, inclusive no que se refere aociclo de vida do objeto; 
✓ Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como ajusta competição; 
✓ Evitar contratações com sobre preço ou com preços manifestamente inexequíveis e 
superfaturamento na execução dos contratos; 
✓ Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacionalsustentável. 
 
25) Anteprojeto x Projeto Básico x Projeto Executivo 
 
legalidade impessoalidadle moralidade publicidade eficiencia
desenvollviment
o naaonal
sustentiveI
eficacia economicidadle celeridadecompetirtiividadle
probidade
administrativa
interesse
publicoigualdade planejamento transparency
razoabilidade e
proporcionali
dade
segregacao de
fun^oes
vinculacao ao
edital
seguranca
juridical motivacao.3*
julgamento
objetivo
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 20 
 
 
 
26) Modalidades 
✓ A nova Lei de Licitações abandonou a definição de modalidades pelo valor estimado 
da contratação. Assim, a partir de agora, todas as modalidades são definidas pela 
natureza do objeto. Por exemplo: o leilão é a modalidade de licitação para alienação 
de bens, independentemente do valor; o pregão é a modalidade para aquisição de 
bens e de serviços comuns, também independentemente do valor; da mesma 
forma,adota-se o concurso para escolha de trabalhos técnicos, científicos ou artísticos, 
eo valor também não interessa para a escolha dessa modalidade de licitação. 
 
✓ Anote: o que define a modalidade de licitação é a natureza do objeto, não importa o 
seu valor. 
 
✓ Quando o Estatuto “veda a criação de outras modalidades”, nós temos que entender 
dentro do contexto. A Lei de Licitações não é a “Constituição”, logo ela não pode 
impedir o legislador de, no futuro, criar outras modalidades. Assim, entenda que esse 
comando é direcionado:ao administrador (os agentes públicos);e b) ao legislador de 
normas específicas. Logo, um agente de contratação não poderá criar uma modalidade 
nem “misturar” as já existentes. 
 
Projeto B4sicoAnteprojeto Projeto Executivo
Regra geral Nao e exigido Administracao elabora
Contratacao
semii-integrada
Contratado elaboraNao e exigido Administracao elabora
Contratacao
integrada Administracao elabora
3
Contratado elabora
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 21 
 
 
 
 
antes da NLL NLL
ConcorrenciaConcorrencia
LeilaoTomada de piecos
ConeursoConvite
PregaoLeilao Dialogo competitivo
Concurso Tomada d
Pregao {Lei 10 520) Convito
RDC {Lei 12 462) RDC (Loi 12.462)
I
OBRIGATORIO
bens e servigos comuns
O FACULTATIVO
servigos comuns de engenhana
(pregao ou concorrencia)
NAO APLICAVEL
bens e servigos especiais
Servigos tecnicos especializados de nat.
predominantemente intelectual
PREGAO obras
servigos de engenharia, exceto comuns
©
Menor prego
%
Maior descontocriterios de julgamento
PREGOEIRO conduz
8?
procedimento comum
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 22 
 
 
 
A>r
bens e servigos especiais
9
obras
servigos de engenharia
especiais (so concorrencia)
comuns (concorrencia oil pregao)
©
Menor prego
r .
Maior desconto
>
Tecnica&Prego
criterios de julgamentoCONCORRENCIA melhor tecnica ou conteudo
artistico
maior retorno economico
procedimento comum
A
agente de contratagao (regra)
© A
condugSo comissao
bens e servigos
especiais (facultativo)
inovagao
adaptagao de solugoes disponiveis no mercadocondigdes:
impossibilidade de definigao precisa pela
Administragao?Af solugao tecnica adequada
hipoteses de adogao requisitos tecnicos p/ concretizar solugao ja
defmidaidentificar alternativas
estrutura juridica ou financeira do contrato
etapa de dialogos
edital de pre-selegao (25 dias uteis)
reunioes individudalizadas com cada licitante
procedimento admitidos todos interessados que preencherem
os requisitos do edital
DIALOGO
COMPETITIVO
— etapa competitive
edital (60 dias uteis)
somente participantes da etapa dos dialogos
3 servidores efetivos ou empregados publicos
(quadros permanentes)
termo de confidencialidade
possivel contratar assessoramento tecnico
conflito de interesses
ata + gravagaocomissao reunioes com licitantes pre-selecionados
juntados aos autos da licitagao
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 23 
 
 
 
27) Critérios de Julgamento 
 
escolha de trabalho Tecmco, Cientifico ou Artfstico
concessao de premios ou remuneragao aos vencedores
caracteristicas
melhor tecnica ou conteudo
artfstico
criterio de julgamento
autor devera ceder todos os direitos
patrimoniais e autorizar sua utilizagao
CONCURSO uso futuro e livre e nao depende de nova
autorizagao do autorelabogao de PROJETO
E 35 dias uteis
antecedencia minima
Ovenda de bens moveis ou imoveis
caracteristicas
maior lance
criterio de julgamento
nao possui fase de habilitagao
nao exige registro cadastral previo
homologado assim que condufda fase
de lancesprocedimento
edital afixado em local de ampla
circulagao na sede da Administragao
LEILAO maior publicidade
E 15 dias uteis
antecedencia minima
servidor designado
ou
leiloeiro oficial
condugao
selecionado via PREGAO
ou CREDENCIAMEfSITO
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 24 
 
 
 
Licitações: Contratação Direta 
28) Noções Gerais 
podem incluir custos
ir>diretos do ciclo de
vida
- (mensuragao objetiva)
Menoi piei,o
sobre pre^o global
vedodo em dispute
fechada
tambem em aditivos
Maior dosconto
valor consta do edital
projetos
melhor tecnica ou conteudo
artistfco trabalbos de nat. T-C-A
servi^os predominantemente intelectuais
tecnologia sofisticada ou de dominio restrito
objetos espeeiais de TIC
obras
criterios de Julgamento servi^os espeeiais de eng.> solutes especlficas e alternativas e variates de
execu^o(repercuss&es slgniflcativas)T£cnica&Pre(;o
considera desernpenbo prertf ito (nota tecnica)
mAx. 70% p/ noia tecnica
vedado p/ dlsputa aberta
leiiao
maior lance
contratos de efictencla
(maior economia para a administrate)
proposta de trabalho: economia estimada
proposta de pre^os: percentual sobre a economiamaior retorno econdmico
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 25 
 
 
29) Formalidades para Contratação Direta 
 
30) Inexigibilidade de Licitação 
Inviabilidade de competigao
Inexigibilidade
Rol exemplificativo
Autorizagao para nao licitar
Contratagao
direta Dispensavel Discricionaria
Varios casos
Legislador determina que nao se licite
Dispensa
Dispensada Vinculada
Alienagao de bens
Rol taxativo
Contratagao indevida Dolo
Ocorrida com Fraude
Erro grosseiro
Responsabilidade
por dano
decorrente de
contratagao direta
Contratado
Responsabilidade solidaria
Agente publico
Pelo dano causado ao erario
Sem prejuizo de outras sangoes legais
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Inviabilidade de competigao
Caracteristicas
Rol exemplificativo(art. 74)
Somente um fornecedor
Exclusividade Vedada preferencia de marca Atestado de exclusividade
Contrato de exclusividade
Comprova^ao mediante -
Declara^ao do fabricante
Outro documento idoneo
Profissional de qualquer setor artfstico
(i) permanente e contfnua;
(ii) nacional ou para estado especffico;
(iii) nao pode ser para evento ou local especffico
Diretamente ou empresario exclusivo -Artista *
Consagrado: opiniao publica ou crftica
especializada
Iart. 74, III, exemplos: estudos, projetos;
pareceres; assessorias; supervisao de
obras/servi?os; treinamento de pessoal, etc.
Servi^o tecnico
Servi^os
tecnicos
Profissional "conceituado"; trabalho dele e
essencial e reconhecidamente adequado a
plena satisfagao do objeto do contrato
Notoria especializagao
Publicidade e divulga^ao
Vedada*
Subcontratagao
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 27 
 
 
 
31) Licitação Dispensável 
 
Procedimento auxiliar de contratagao
Credenciamento
Nao existe competigao entre os credenciados
Aquisigao ou loca^ao
de imovel * Quando as caracteristicas do imovel tornam necessaria sua escolha.
Singularidade do imovel
LICITAgAO DISPENSAVEL
Legislador autoriza que nao se licite (decisao discricionaria);
Materialmente, seria possi'vel licitar;
Rol taxativo.
Observagao: a seguir, vamos citar alguns casos de dispensa (nao se esquega de
fazer a leitura integral de todos os casos).
Conceito
Valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de:
• obras; servi$os de engenharia; ou servi$os de manuten?ao de vei'culos
automotores.
Inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de:
• outros servi^os; e compras.
Dobro para consorcio publico e agenda executiva.
Em fungao do
valor
Deserta: nao acudiram interessados;
Fracassada: todos os licitantes foram desclassificados ou desabilitados;
Licita?ao sera dispensavel quando:
• condi?oes:
• licitagao foi realizada ha menos de um ano;
manuten^ao de todas as condigoes; e
• licita?ao foi deserta; ou
• foi fracassada por:
• ausencia de proposta valida; ou
• pre$os superiores ao de mercado ou incompati'veis com os fixados pelos
orgaos oficiais.
Licitagao deserta e
fracassada
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 28 
 
 
 
 
 
 
Urgencia de atendimento (risco de prejui'zo, comprometer a continuidade dos
servigos publicos, afetar a seguranga, etc.);
Somente para o atendimento da situagao emergencial ou calamitosa;
Prazo do contrato: ate um ano, a contar da ocorrencia do fato;
Vedada a prorrogagao e a recontratagao de empresa ja contratada por esse
motivo;
Tambem e emergencia: assegurar a continuidade (apuragao de
responsabilidade).
Emergencia ou
calamidade
publica
Comprometimento
da seguranga
nacional
Casos estabelecidos pelo Ministro da Defesa;
Mediante demanda das Forgas Armadas ou demais ministerios.
Guerra, estado de defesa, estado de sftio, intervengao federal ou de grave
perturbagao da ordem.
Situagdes graves
Uniao: intervir no domfnio economico (regular pregos ou normalizar
abastecimento).
Intervengao
Bens t>u componentes: garantia tecnica;
Hortifrutigranjeiros, paes e outros generos perecfveis, ate concluir a licitagao;
Coleta, processamento e comercializagao de residuos solidos urbanos
reciclaveis ou reutilizaveis:
• associagoes ou cooperativas formadas exclusivamente de pessoas fi'sicas de
baixa renda.
Aquisigao ou restauracao de obras de arte e objetos historicos:
• autenticidade certificada; e
• inerente as finalidades do orgao ou com elas compativel.
Aquisigao de medicamentos destinados exclusivamente ao tratamento de
doengas raras definidas pelo Ministerio da Saude;
Transferencia de tecnologia de produtos estrategicos para o Sistema Unico de
Saude (SUS).
Em fungao do
objeto
• Aquisigao por PJ de direito publico interno de bens ou servigos prestados por
orgao ou entidade da APU criada para este fim, conforme prego de mercado;
Celebragao de contrato de programa, conforme contrato de consorcio publico
ou convenio de cooperagao;
Contratagao de profissionais para compor comissao de avaliagao de criterios de
tecnica, quando se tratar de profissional tecnico de notoria especializagao;
• Contratagao de associagao de pessoas com deficiencia, sem fins lucrativos e de
comprovada idoneidade, desde que os servigos sejam prestados pelas pessoas
com deficiencia.
Em fungao da
pessoa
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 29 
 
Agentes Públicos 
32) Espécies de Agentes Públicos 
 
33) Agentes de Fato 
 
 
34) Cargo x Emprego x Função 
Elaboram politicas publicas e dirigem a
Administrate Publica.
Ex: Chefes do Executive e membros do Legislative
Agentes POLITICOS
Desempenham atividades administrativas
Ex: servidores publicos, empregados publicos e
agentes temporaries
Agentes
ADMINISTRATIVOS
Prestam servi^os relevantes ao Estado
Ex: mesarios e jurados
Agentes Publicos Agentes HONORIFICOS
Particulars em colaborato com o Estado
Ex: concessionaries de serv. publico, tabeliaes
Agentes DELEGADOS
Representam a Administrate em ocasioes
especificas
Ex: artista quie vai representer o Brasil em um
Congresso no exterior
. IV
Agentes CREDENCIADOS
praticam atos em situates excepcionais, em
colaboragao com o Poder Publico, como se
fossem agentes de direitoNecessaries
Ex: situates de emergencia
Agentes de fato
desempenham atividade publica na presun^ao
de que ha legitimidade, embora tenha havido
alguma ilegalidade na sua investidura
Putativos
Ex: servidor que toma posse sem cumprir os
requisitos do cargo (investidura irregular)
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 30 
 
 
 
35) Regimes Jurídicos 
- O regime estatutário consiste no conjunto de regras jurídicas que disciplina a relação travada 
entre os servidores públicos (ocupantes de cargo público) e as pessoas jurídicas de direito 
público (administração direta, autarquias e fundações de direito público). 
 
- O regime celetista é aquele que dita as regras para os empregados públicos. Como estes 
agentes celebraram um contrato de trabalho com um ente público, seu vínculo terá natureza 
contratual. E, como todo contrato é arcado pela bilateralidade10, o regime celetista é 
chamado de bilateral. 
 
36) Estabilidade 
 
Cargo publico Emprego publico Fungao publica
fungao de confian$a ou
contratagao temporaria de
excepcional interesse publicoocupado por empregado
publicoocupado por servidor publico
todo emprego possui uma
fungao
regra geral:provimento
mediante previo concurso
publico
regime jundico celefista
nao designa nem cargo, nemtodo cargo possui uma fun^ao
emprego
Em regra,nao depende de
concuirso publico previo
regra geral:: provimento mediante
previo concurso publico
regime jundico estatutario
regime jurfdlico especial!(predominantemente de direito
privado)
(de direito publico)
ocupado mediante nomea$ao ocupado mediante contrata$ao ocupado mediante contrata$ao
seu vinculo com a Administrate
tern natureza contratual,mas
nao celetista
celebram "contrato de trabalho"
com o poder publico (vinculo
tem natureza contratual,
trabalhista)
nao ha "contrato de trabalho"
(vfnculo tem natureza legal)
(contrato de direito publico)
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 31 
 
 
 
37) Acumulação de Cargo, Emprego e Função 
 
 
 
38) Concurso Público 
- Segundo ensina Hely Lopes Meirelles, o concurso consiste no “meio técnico posto à 
disposição da Administração Pública para obter-se moralidade, eficiência e aperfeiçoamento 
Cargo de provimento efetivo
Previa aprovagao «m concurso publico requistos
cumulattvcKS3 anos de efetivo exercfdo no cargo<:
AQUISICAO Aprovagao em avaliagao ESpecial de desempenho
sentenga JUDICIAL transitada em Julgado
processo ADMINISTRATIVO assegurada ampla defesa
Insuficlenda de desempenho, verlficada
medlante avaliagao PERIodlca
ESTABILIDADE T5:
na forma de LEI COMPLEMENTARPERDA DO CARGO
assegurada ampla defesa
excesso de despesa com pessoal (LRF)
nao alcanga empregados publicos ou comisslonados
OB5. G 3 anos contados da entrada em EXERCiCIO
regra = vedada a acumulagao
administragao direta
administragao indireta, Inclusive subsldianas e soc.
controladas pelo poder publicoalcance
todas as esferas
professor + professor - cornpotibilidode de hordrios
- respeito oo teto (em code cargo)acumulagao remunerada excegoes { professor + tecmco/cientrfico
profis. de saude + profis. saude
cargos acumulaveis na atlva
na inatividade excegoes cargos eletivos
cargos em comissao
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 32 
 
do serviço público e, ao mesmo tempo, propiciar isonomia (igual oportunidade a todos os 
interessados que atendam aos requisitos da lei). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
r
CF, art. 37,II - a irwestidura em cargo ou emprego publico depends de aprovagao previa
em concurso publico de provas ou de provas e titulos, de acordo com a natureza e a
compllexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeagoes
para cargo em comissao declarado em lei de livre nomeacao e exoneracao;
c
r
r
*
y o prazo maximo sera de 2 anos,mas e possivel estabelecer prazo inferior no edital
y este prazo e contado a partir da homologa^ao do concurso (e nao da publica^ao do edital ou da
apllicagao das provas)
y o prazo pode ser prorrogado, uma unica vez
y a duragao da prorroga?ao deve ser identica a vigencia inicial
Regra geral Nao tem direito
Aprovado FORA
das vagas
Desistencia de
candidato aprovado
dentrodas vagas
Exce^des
preteri^ao na
nomeagao
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Poderes Administrativos 
39) Poder Vinculado 
✓ É previsto em LEI. O administrador possui mínima ou nenhuma liberdade de atuação. 
 
40) Poder Discricionário 
✓ Regido pelos critérios de conveniência e opotunidade, o chamado mérito administrativo. 
A discricionariedade é referente aos motivos e aos objetos dos atos administrativos. A 
possibilidade de revogação dos atos administrativos encontra fundamentação no poder 
discricionário. Ademais, ele encontra limites na razoabilidade e na proporcionalidade. 
 
 
41) Poder Hierárquico 
✓ Pressupõe a existência de subordinação no âmbito da mesma pessoa jurídica; visto que 
não há hierarquia entre pessoas jurídicas distintas. Os servidores não obedecerão às 
ordens manifestamente ilegais; o poder hierárquico possibilita a delegação (regra) e 
avocação (exceção - somente possível dentro da mesma pessoa jurídica) de competências. 
PODER VINCULADO VS. PODER DISCRICIONARIO
Poder vinculado unica solugao possfvel
compet£ncia, finalidade e forma (sempre vinculados)(regrado)
margem de liberdade
quando a lei autorizar ("pode", "juizo da autoridade","de tanto a tanto"
conceitos jurfdicos indeterminados
motivo e objeto (vinculados ou discricion^rios)
limitada pelo ordenamento jurfdico (leis,principios)
razoabilidade e proporcionalidade
presente na edigao e na revogagao do ato
Poder
discricionario
Observagao tecnicamente, nao sao "poderes", mas caracteristicas dos atos administrativos
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42) Poder Disciplinar 
✓ Responsável pela possibilidade de punir servidores públicos e particulares com vínculo 
jurídico específico com a administração. Em relação ao DEVER de punir, não há 
discricionariedade, ela se refere única e exclusivamente a gradação da penalidade. Todos 
os atos oriundos do poder disciplinar devem ser motivados, devendo haver a garantia do 
contraditório e da ampla defesa quando da aplicação da sanção. 
 
PODER HIERARQUICO
distribuigao e escalonamento de fungoes dentro da Administrate) Publica,
numa relagao de coordenagao e subordinagaoConceito
o subordinado deve obedecer ao superior
salvo ordens manifestamente ilegais ou situates especificas (competencia
exclusiva, consultoria jurfdica e tecnica)
Dar ordens
disciplinar internamente a atuagao dos subordinados
atos ordinatorios
Atos normativos
internos
superior pode controlar os atos dos subordinados (legalidade e m£rito)Fiscalizar
atribuir a terceiro (subordinado ou nao) parcela de suas atribuigdes.Delegar
atrair para si a competencia de um subordinado (medida excepcional e
temporaria, depende de justificativa)Avocar
decorre do poder de fiscalizagao; competencia mediata (indireta); somente os
servidores.Aplicar sangoes
na vinculagao: Administragao direta sobre a indireta
entre a Administragao e particulars
nas fungoes tipicos do Legislative e do Judiciario (em regra)
Nao ha hierarquia
PODER DISCIPLINAR
poder-dever de punir internamente as infragoes funcionais dos servidores e demais
pessoas sujeitas a disciplina dos orgaos e servigos da AdministragaoConceito
servidores publicos
particulares sujeitos& disciplina interna
Alcance
vinculado: dever de apurar e punir
discricionario: capitulagao da sangao; definigao do conteudo,quando houver margem
de liberdade na lei
divergencia : alguns autores entendem que ele e sempre vinculado
Liberdade de
agao
sempre havera necessidade de contraditorio e ampla defesa
toda sangao sera motivada
Requisitos
hierarquico:mediato; servidores
disciplinar: imediato; servidores e particulares sujeitos a disciplina interna
Poderes
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43) Poder Regulamentar ou Normativo 
✓ É exclusivo do chefe do Poder Executivo, que poderá editar atos normativos, quais sejam: 
 
- Decretos de Execução ou Regulamentares e Decretos Autônomos, dotados de generalidade 
e abstração. 
 
- Decretos de execução ou regulamentares: dar fiel execução às leis; não há inovação no 
ordenamento jurídico; competência exclusiva do chefe do executivo. 
 
- Decretos autônomos: atos primários com força de lei; competência privativa do chefe do 
executivo para legislar sobre: a organização e funcionamento da administração federal, quando 
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e sobre extinção 
de funções ou cargos públicos, quando vagos (art. 84, IV da CF). 
 
 
44) Poder de Polícia 
✓ Consiste na atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, 
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse 
público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da 
produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de 
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (art. 78 CTN). Possui caráter normativo, 
autônomo e preventivo. Em regra, o poder de polícia é discricionário, porém há exceções, 
nos quais os atos serão vinculados, sendo um exemplo a concessão de licença. 
 
PODER DE POLICIA
Amplo: atividade legislativa e administrativa de restrigao de direitos
Estrito: atividade normativa e concreta da Administrate) Publica para
condicionamento e restrigao de direitos em prol da coletividade
Conceito
prindpio da predominance do interesse
nacional: Uniao; regional: estados; local: munidpios. DF: regional e local.
Competence
Administrativa: bens,direitos e atividades; infragao administrativa; inicia e termina
na fungao administrativa; diversos orgaos;em regra: preventiva.
Judiciaria: pessoas - ilfeitos penais; infragao penal; inicia na fungao administrativa,
prepara a fungao jurisdicional;corporagoes policiais (civil, federal,militar);em regra:
repressiva.
Administrativa
vs. Judiciaria
Atributos discricionariedade: liberdade para definir quern sera fiscalizado e, em certos casos,
para definir o conteudo da sangao.(DAC)
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45) Ciclo de Polícia 
✓ É composto de 4 fases/etapas: 
 
1) Ordem de Polícia: está presente em todos os atos; 
 
2) Consentimento de Polícia: delegável às pessoas jurídicas de direito privado que façam parte 
da administração indireta; 
 
3) Fiscalização de Polícia: delegável às pessoas jurídicas de direito privado que façam parte da 
administração indireta; 
 
4) Sanção de Polícia: está presente em todos os atos; 
 
ATENÇÃO: Conforme o entendimento do STF, é constitucional a delegação do poder de 
polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração 
Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço 
público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. 
 
Prescrição: 5 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
autoexecutoriedade: prerrogativa de executar as decisoes, sem precisar de ordem
ou autorizagao judicial.
coercibilidade: possibilidade de impor as decisoes de forma coativa.
aspecto negativo: em geral, consiste em limitar ou impedir que se faga algo abuso
para a coletividade.
ha atos de polfcia que nao sao discricionarios (ex.: licengas), nao sao
autoexecutorios (cobranga de multa) e nao sao coercitivos (atos de
consentimento).
normativo: geral e abstrato, carater preventivo
concreto: atingem determinadas pessoas,devidamente identificadas
preventivo: atos de consentimento, alvaris
licenga: vinculado
autorizagao: discricionario
repressivos: consequencia de uma infragao (ex.:multa)
fiscalizagao: busca verificar o cumprimento das normas de polfcia.
Meios de
atuagao
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46) Uso e Abuso de Poder 
 
 
 
 
Vamos ficando por aqui. 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
Bons estudos! 
 
Glauber Bueno Leonardo Mathias 
 
 
 
Fim diverso
(Lei ou interesse
publico)
Agir alem das
suas competenciesUSOE
ABUSO
DE PODER
EXCESSO
DE Vicio de competence Vicio de finalidade
Agao ou omissao PODER Sanavel (Regra) Insanavel
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