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Circuitos Elétricos III Prof. Sergio Escalante, DSc. s.escalante@eng.uerj.br Sala: 5017‐D Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Pré‐requisito Circuitos Elétricos - II • Circuitos de corrente alternado. • Frequência complexa. • Impedância e admitância no plano S. • Pólos e zeros. • Diagrama de BODE. • Indutância mútua. • Resposta de frequência. • Circuitos Acoplados. • Transformada de Laplace aplicada a circuitos elétricos. • Potencia e energia. Ementa Circuitos III • Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados. • Correção do fator de potência. • Sistema por unidade. • Diagramas unifilares, componentes simétricos. • Cálculo através de técnicas de circuitos, de curto‐ circuito equilibrado e desequilibrado. Bibliografia • Elementos de Análise de Sistemas Elétricos de Potência, Stevenson, W.D. • Introdução a sistemas elétricos de potência – componentes simétricas, Ernesto João Robba • Electric Energy Systems Theory: An Introduction ‐O. I. Elgerd; • Fundamentos de Sistemas Elétricos de Potência, Luiz Cera Zanetta Jr. 1ra. Ed. 2006. • Curto‐Circuito, Geraldo Kindermann, 2da. Ed. 1997. Sistema de Avaliação • P1 e P2 : Provas obrigatórias a serem aplicadas durante o período • LAB: Média final de laboratório; • m1: média final 1 (Aprovação direta para m1 7) não 6,95 • PF: prova final (a matéria toda). • m2: média final 2 (Aprovação final para m2 5) não 4,95 • Prova de Reposição somente com atestado médico ! • m 𝑎 𝑃 𝑃 2 𝑏 LAB; 𝑎 𝑏 1 se m 7,0 ⇒ APROVADO 4,0 m 7,0 ⇒ Prova Final m m PF 2 se m 5,0 ⇒ APROVADO NAS PROVAS SERÁ PROIBIDO USO DE CALCULADORAS PROGRAMÁVEIS a = 0,7 b = 0,3 Ler as instruções de cada prova • Aproximações nos cálculos nas PROVAS: – Na calculadora: – Na PROVA: • 23,16789652348R 23,168 0,0232 kR ou R 0,0004853217991R 0,4853 m 485,322R ou R 365892,625481R 365,893 k 365892,63R ou R Como Reprovar • Não estudar • Faltar mais de 25% das aulas (REPROVADO POR FALTA) • Colar na prova (VAI SER REPROVADO) • Manter ligado o celular durante as provas (VAI SER REPROVADO) • PODE REPROVAR: – Estudar na véspera da prova – Não prestar atenção na aula – Conversar com seu colega durante a aula e prova – Mexer no celular OU NO RELOGIO INTELIGENTE durante a aula – Não anotar nada sobre a aula – Não pesquisar na internet sobre os temas dadas em aula – Dormir durante a aula. Erros na Engenharia Elétrica • Blecaute • Incêndio • Curto circuito • Abertura antecipada de equipamentos de proteção – Blecaute – Falta de energia para a indústria (alimentos, etc...) • Abertura demorada de equipamentos de proteção – Incêndios – Queima de outros equipamentos elétricos • Mortes pela falta de energia Erros na Engenharia Elétrica TRABALHOS: VER AS ATIVIDADES NO CLASSROOM REVISÃO Fasores • Um fasor é um vetor girante que pode ser representado como um número complexo que contem informações de amplitude e ângulo de fase de uma função senoidal • O comprimento da seta representa o módulo da tensão ou corrente alternada • O ângulo que a seta forma com o eixo horizontal indica o ângulo de fase • Escolha‐se uma forma de onda como referência • As próximas ondas são comparadas com a de referência através do ângulo entre as setas que representam os fasores. .. cos senz z zjx j y e j z Função de entrada senoidal ( t ) ( t )1 2( ) ( ) cos( ) [e e ]j j m mx t f t F t F cos 2 j je e sen 2 j je e j cos senje j 1j Função do circuito ( )x t ( )y t ( )Hy t ( )Py t Resposta homogênea Resposta particular 1 2 e( ) ( e e e )j j t j j t mmf FFt 1 2( ) ( e e )j t j tf t F Fe j mF F Onde é uma constante complexa e é seu complemento conjugado. e j mF F F Associação Entre Funções Senoidais e Fasores: A função cosseno pode ser vista como a projeção no eixo real de um fasor girante. A função seno é a projeção no eixo imaginário. sen( t )A A cos( t )A A 1sen( t 0) 1 0 1cos( t 0 ) 1 0 cos sen( t ) ( t )90AA sec nos( t ) ( t )90AA senosfasor em : 90 A cossenosfasor em : 90A Fasores • Os medidores entregam valores eficazes o uso normal dos valores são em rms ou valores eficazes e não valores pico ou máximo. • A analise de circuitos em corrente alternada CA o fasor será definido como tendo um módulo igual ao valor rms da função senoidal que representa. ( ) • O ângulo associado com o fasor continuara conforme descrito anteriormente • A álgebra dos fasores só pode ser aplicada a formas de onda senoidais da mesma frequência f ou = 2 Fasores para cosseno • Grandezas elétricas usa‐se valores eficazes ou rms. • Domínio do tempo Domínio dos fasores – f = 60 Hz • Domínio dos fasores Domínio do tempo • a. 2(50)sen t 69,6 2 18 49,21 18 45 2 0 31,82 0 50 90 b. 69,6sen( 72 )t c. 45cos t a. 10 30I b. 115 70V 2 10cos(377 t 30 )i 162cos(377 t 70 )v Corrente Alternada • Oscila entre valores máximos e mínimos • A expressão da força eletromotriz (fem) tem a forma: – Onde Vm :é a amplitude máxima, – :é a frequência angular [rad/s] • A expressão para a intensidade da corrente elétrica tem a mesma forma da fem: – onde: Im : é a amplitude máxima, – : ângulo de fase, entre a tensão V e a corrente I – O ângulo de fase entre 2 formas de onda de mesma frequência (defasagem) é a diferença angular num dado instante de tempo. . se n tmV V . se n ( t )mI I . co s tmV V . co s( t )mI I Defasagem o fasor é diferente de um vetor porque a posição angular do fasor representa posição no tempo; não no espaço. Corrente Alternada • Frequência: A frequência (f [Hz]) é o número de ciclos por segundos – Um ciclo por segundo é igual a 1 hertz. • :é a frequência angular [rad/s] • Período:: O período (T [s]) é o intervalo de tempo para que um ciclo seja completa – Alta a frequência T pequeno – Baixa frequência T grande 2 f 1 2 T f T T T T Corrente Alternada • Valor pico: é o valor máximo Vm ou Im • Valor pico‐pico: (dobro do valor pico) • Valor médio: média aritmética sobre todos os valores numa onda senoidal para um meio ciclo. – No ciclo completo o valor é zero. • Valor eficaz ou rms (valor médio quadrático) é 0,707 ( ) vezes o valor pico. Um ciclo é uma volta completa 0 1 ( ) T MEDV v t dt T 2 0 1 ( ) T RMSV v t dt T 0 2 ( )2 MED T v t dtV T • Valor Médio (Average) – O nome é bastante sugestivo, calcular o valor médio de um sinal qualquer quer dizer obter a média desse sinal ao longo de um período. • Valor Eficaz ou RMS – O valor eficaz de um sinal ou RMS está relacionado com a potência em corrente continua. Ou seja, o valor eficaz é a medida ou a quantidade do sinal alternado que dissiparia a mesma potência em uma resistência alimentada por um sinal continuo. 2 0 1 ( ) T RMSV v t dt T 0 1 ( ) T MEDV v t dt T 2 0 21 ( )T ccV v t dt R T R CORRENTE ALTERNADA EM R – L – C Corrente Alternada: no Resistor • Para: • Onde: • Para uma corrente dada: • Onde: • Para um dispositivo puramente resistivo, a tensão 𝑣 e a correntes 𝑖 estão em fase. A relação entre os seus valores de pico é dada pela Lei de Ohm. 2 f cosmv V t 2 3 2 0 cosmV t cos t cos t cos t cos t cos t cosmi I t Corrente Alternada: no Resistor • Em fasor cosmi I t cos t 0 0V 0RI 0V 0RI cosmv V t Corrente Alternada: no Indutor • Para: • A tensão no indutor: • Para um indutor, 𝑣 esta adiantada 90º em relação a 𝑖 ou 𝑖 está atrasada 90º em relação a 𝑣 . 2 f cos t Corrente Alternada: no Indutor 𝜔𝐿 𝑋 A grandeza 𝜔𝐿 , é a reatância indutiva, Simbolizada por 𝑋 e medida em ohms Areatância indutiva é uma oposição à corrente que resulta em uma troca contínua de energia entre a fonte e campo magnético do indutor 2 f Corrente Alternada: no Indutor • Em fasor cos t 00V 90LI 0V 90LI cosmv V t 0 1 cos t L mi V t dt L (sen )m L Vi t L cos( 90)L Li I t m L VI L Corrente Alternada: no Capacitor • Para: • Corrente no capacitor: • Para um capacitor, 𝒊𝑪 esta adiantada 90º em relação a 𝑣 ou 𝑣 está atrasada 90º em relação a 𝑖 . 2 f Corrente Alternada: no Capacitor A grandeza 1/𝜔𝐶 , é denominada a reatância capacitiva, Simbolizada por 𝑋 e medida em ohms A reatância capacitiva é uma oposição à corrente que resulta em uma troca contínua de energia entre a fonte e campo elétrico no capacitor 2 f Corrente Alternada: no Capacitor • Em fasor: cos t 0 0V 90CI 0V 90CI cosmv V t ( cos )m C d V ti C dt ( sen )C mi V C t cos( 90)C Ci I t C mI V C Relação entre Indutor e Capacitor Indutor • A reatância indutiva é uma oposição à corrente que resulta em uma contínua de energia entre a fonte e campo magnético do indutor • Capacitor • A reatância capacitiva é uma oposição à corrente que resulta em uma contínua de energia entre a fonte e campo elétrico no capacitor • Capacitor real Indutor real Se a tensão aplicada estiver adiantada em relação à corrente, ele será predominantemente indutivo Se a corrente estiver adiantada em relação à tensão aplicada, o circuito será predominantemente capacitivoCp: capacitância parasita; Rs: resistência em serie, perdas no cobre Ls: efeitos indutivos dos terminais; Rs: perdas do dielétrico; Rp: resistência de fuga cos( 90 )L mv V t cosL mi I t cos( 90 )C mi I t cosC mv V t Exemplo • Para os seguintes pares de tensão e corrente, determine se o elemento envolvido é um resistor, um indutor ou um capacitor e calcule os valores de R, L e C. • • Resistor: • Indutor: • Capacitor: cos t cos t cos t 0 0 0 0V 0RI 0V 90LI 0V 90CI 0V 0RI 0V 90LI 0V 90CI Impedância Resistiva, Reativa e Capacitiva • cosmv V t cosmv V t cosmv V t cos cos cos Impedância e Admitância ( ) j te t e Ε ( ) j ti t e I Z Ε I 1Y Z I Ε ( ) j t j te t e R e Ε I R Ε I ( ) j t j tj Le t e e Ε I 90j L L Ε I ( ) j t j tj Ci t e e I Ε 1 1 1 90j j C C C Ε I ( )i C de dt( )e L di dt Impedância e Admitância AdmitânciaImpedânciaElemento Resistência Capacitância Indutância ( )Z j R 1 1( ) 90Z j j C C ( ) 90Z j j L L 1Y G R 90Y j C C 1 1 90Y j L L Circuitos: Série, Paralelos, série‐paralelo 1 1( ) j ti t e I 3 3( ) j ti t e I 2 2( ) j ti t e I 1 2 3 0 I I I 1 1( ) j te t e E 2 2( ) j te t e E 3 3( ) j te t e E 4 4( ) j te t e E 1 2 3 4 0 E E E E Circuitos: Série, Paralelos, série‐paralelo 1 1( ) j te t e E 2 2( ) j te t e E 3 3( ) j te t e E 1Z 2Z 3Z ( ) j te t e E ( ) jwti t e I 1 1Z E I 2 2Z E I 3 3Z E I 1 2 3Z Z Z Z j te E 2 2( ) j ti t e I 3 3( ) j ti t e I1 1( ) j ti t e I ( ) j te t e E ( ) jwti t e I 1Z 2Z 3Z 1 1Y I E 2 2Y I E 3 3Y I E Exemplo • Determine a corrente de estado permanente se e(t) = Em.cos(wt+) ( )e t ( )i t Exercícios • Do circuito, determine a tensão de saída e0(t). 1 10 F 11( )e t 0 ( )e t 1 2 1 10 H 1 5 H 1 2 1( ) 10cos(10 20 )e t t Solução • Método 1: combinando impedâncias em série e em paralelo: • 1 10 F 11( )e t 0 ( )e t 1 2 1 10 H 1 5 H 1 2 1j 11E 0E 1 2 1j 2j 1 2 2E 1( ) 10cos(10 20 )e t t 1 10 20 E 3 1 12 2 2 Z j 3Z 2Z 32 (1 / Z) /Z j 2 (1 2(1 ) ( ) (1 21 ) ) jZ j jj 2 2 8 1,40 0,20jZ 1 1 1,401,40 0,20 0,8 1,61 29,7Z j jj Diagrama fasoriais I R CLE+E E +E= CE RE LE I R CLE+E E +E= CE RE LE I RE=E CE RE LE I E 1 LC 0 ( )e t ( )Re t ( )Le t ( )Ce t ( )i t Diagrama fasoriais ( )i t ( )Ri t ( )Li t ( )Ci t ( )e t E R CLI+I I +I= LI RI CI 1 LC 0 Z ( 1 ) E EI R j L C Exemplo • Desenhe o diagrama fasorial das correntes e tensões para a figura 1( )Ri t ( )Li t ( )Ci t ( )e t 2 ( )Re t ( )Le t 1R 2R E L1 CR= +II +II LI R1I CI I LI R1I CI R2 LE=E +E LE R2E LI ERROS COMUNS • Misturar tensões fase‐neutro com fase‐fase ou de linha • Soma de fasores como se fossem números reais – 5 / 37° + 8/ 53° = 13 – Erro cometido na soma de potências aparentes • Passar a valores em por unidade (pu) de um sistema elétrico com transformadores. – Escolhe‐se uma potência base única e uma tensão de uma zona do sistema, as outras tensões base são calculadas de acordo com a relação de transformação dos transformadores. • Misturar a soma/multiplicação de números em pu com a de números com unidades reais. – (2,5 pu)*(1,8 [A]) = 4,5 pu ou 3,7 + 2,8 pu = 6,5 FIM REVISÃO Sistema Trifásico • Um gerador CA projetado para desenvolver uma única tensão sinusoidal para cada rotação do eixo (rotor) é chamado de gerador CA monofásico. • Se o número de bobinas no rotor for aumentado de uma maneira especificada, o resultado será um gerador de CA polifásica, que desenvolve mais de uma tensão de fase CA por rotação do rotor • Em geral, os sistemas trifásicos são preferidos aos sistemas monofásicos para a transmissão de energia por vários motivos. Sistema Trifásico • vários motivos. – Condutores mais finos podem ser usados para transmi r o mesmo kVA na mesma tensão, o que reduz a quantidade de cobre necessária (normalmente cerca de 25% a menos). – As linhas mais leves são mais fáceis de instalar e as estruturas de suporte podem ser menos massivas e mais afastadas. – Os equipamentos e motores trifásicos têm características preferenciais de operação e partida em comparação com os monofásicos devido a um fluxo de energia mais uniforme ao transdutor do que o que pode ser fornecido com uma fonte monofásica. – Em geral, a maioria dos motores maiores é trifásica porque é essencialmente auto‐inicializável e não requer um desenho/projeto especial ou circuito de partida adicional. Sistema Trifásico • Tornou‐se o mais conveniente por razões técnicas e econômicas: • Trifásico (3 fios, 3F) comparado a monofásico (2 fios, F+N): – Gerador e transformador de menor porte para a mesma potência • Custos de construção menores e melhor aproveitamento dos recursos. – Condutores menores para a mesma potência • Diminui os custos na instalação de 1 cabo adicional – No monofásico a potência instantânea cai a zero duas vezes por ciclo, no trifásico a potência trifásica nunca cai a zero e se mantém praticamente estável. • melhores características operacionais para motores trifásicos – Problemas em um condutor não interrompe o atendimento da carga como um todo • Uso de sistemas com maior número de fases não cobre os custos adicionais de transmissão (Nikola Tesla). Sistemas Polifásicos Simétricos • Sistema de tensões polifásico simétrico: 1 2 3 cos( t) 1cos( t 2 ) 2cos( t 2 ) 1cos( t 2 ) m m m n m v V v V n n v V n nv V n 1 2 3 1 2 3 cos( t) 13 cos( t 2 )3 2cos( t 2 )3 cos( t) cos( t 120) cos( t 240) m m m m m m v V v V v V v V v V v V : número de fases ( )n n sistema trifásico (3 ) Sistemas trifásico • TRIFÁSICO: • MONOFÁSICO 1 2 3 cos( t) 3 cos( t 120) cos( t 240) m m m v V v V v V 3 enrolamentos (a‐a’, b‐b’, c‐c’) defasados 120 Um enrolamento (a‐a’) Sequências de fases Sequência positiva: ABC Sequência negativa: ACB ABC = BCA = CAB ACB =CBA = BAC • Fase simples (Monofásico) 2 fios • Fase simples (Monofásico) 3 fios • Fase dupla (bifásico) 3 fios – Fontes de geração operam com fases diferentes Tensões trifásicos Balanceado • Sistema trifásico de 4 fios: Gerador trifásico Tensões trifásicas com defasagem de 120° Exemplo • Um sistema trifásico simétrico tem sequência de fase BAC e Vc igual a 220 V com ângulo de fase de 40. Determine as tensões (módulo e ângulo) nas fases A e B. Sistema trifásico • Simétricos: – Tensões nos terminais dos geradores são senoidais – Tem o mesmo valor máximo – Estão defasadas de 120 (2/3 rad) • Assimétrico – Em forma geral, as tensões nos terminais dos geradores não atendem a pelo menos uma das condições acima (do simétrico) Linhas trifásicas • Equilibrada: constituída por 3 ou 4 fios (3f+N): – Impedância própria dos fios iguais entre si, – Impedância mútua entre os fios iguais entre si, – Impedância mútua entre os fios de fase e o de retorno (N) iguais. • Desequilibrada: – Em forma geral, onde não se verifica uma das relações acima (do equilibrado) Cargas trifásicas • Equilibrada: – Carga constituída por 3 elementos (impedância complexa) iguais ligados em estrela (Y) ou triângulo (delta). • Desequilibrada: – Carga na qual não se verifica a condição descrita acima Ligação das cargas • As cargas trifásicas industriais (motores elétricos) são equilibradas. • As cargas monofásicas e bifásicas (iluminação, aparelhos eletrodomésticos, motores monofásicos etc.) devem ser equitativamente distribuídas entre as fases de modo que o sistema fique equilibrado. • Analisara‐se um sistema de distribuição de baixa tensão (rede secundária) a partir de um sistema de potência. Ligação das cargas • As cargas trifásicas industriais (motores elétricos) são equilibradas. • As cargas monofásicas e bifásicas (iluminação, aparelhos eletrodomésticos, motores monofásicos etc.) – devem ser equitativamente distribuídas entre as fases de modo que o sistema fique equilibrado. Trifásico Bifásico monofásico Nível de tensão usuais Carga trifásica balanceada • Carga conectada em estrela: • Carga conectada em delta ou triângulo: ZY = Z1 = Z2 = Z3 Z∆ = Za = Zb = Zc 𝑍 3𝑍 𝑍 𝑍 3 3 YZ Z 3Y ZZ Conexões trifásicas • Ambas as fontes trifásicas e carga trifásica podem ser conectas seja em estrela ou delta • Tem‐se 4 possíveis tipos de conexão: – Conexão Y‐Y – Conexão Y‐∆ – Conexão ∆‐∆ – Conexão ∆‐Y • É muito comum ter Fontes de Geração conectadas em estrela • É muito comum ter Cargas ou consumidores conectadas em delta. fase-fase fase-neutro3V V Algumas definições • Tensão de fase: Tensão medida entre o centro‐estrela e qualquer um dos terminais do gerador ou da carga. • Tensão de fase‐fase ou de Linha: Tensão medida entre dois terminais (nenhum deles sendo o “centro‐ estrela”) do gerador ou da carga. – Também, a tensão medida entre os condutores que ligam o gerador à carga. • Corrente de fase: corrente que percorre cada uma das boninas do gerador ou, corrente que percorre cada uma das impedâncias de carga. • Corrente de linha: corrente que percorre os condutores que interligam o gerador à carga (exclui‐se o neutro). ffVff LVL fVf fVf Algumas definições • Tensão de fase: Tensão medida entre o centro‐estrela e qualquer um dos terminais do gerador ou da carga. • Tensão de fase‐fase ou de Linha: Tensão medida entre dois terminais (nenhum deles sendo o “centro‐ estrela”) do gerador ou da carga. – Também, a tensão medida entre os condutores que ligam o gerador à carga. • Corrente de fase: corrente que percorre cada uma das boninas do gerador ou, corrente que percorre cada uma das impedâncias de carga. • Corrente de linha: corrente que percorre os condutores que interligam o gerador à carga (exclui‐se o neutro). Tensões trifásicos Balanceado Tensões trifásicas com defasagem de 120° Van = E Emax = 2 𝐸 2 𝑉p 2 2 3 1 120 1 120 1 240 1 240 1 12 010 a a a a a a 1 120 1 120oua 1 120 1 240a 2 1 240 1 120a 3 1 0a 1 2 3 1 0 1 1 0 120 240 20 1 240 e E E e E E e E E Operador “a” ou “” • Tensão com o operador “a” 31 a a 2a 2a 21 a ( 1)a a 1a 1 2 1 2 3 2 1e e E e a a 1 120 1 240a 2 1 240 1 120a 3 1 0a 1 2 3 2 1 0 1 1 120 1 240 a e E E e E E e E E a Diagrama Fasorial 31 a a 2a 2a 21 a ( 1)a a 1a 1 2 1 2 3 2 1 0 1 1 120 1 240 a e E E e E E e E E a 1e 2e 3e ab an bn 21 aV V V E E 2 ab 30(1 3)V aE E bc bn cn 2V V V E Ea a bcV bc 1 3 90( )V E a a E ca cn an 1V V V E a E ca ( )1 3 150E EV a caV abV 21 3 30a 9( 1 3 0)a a 1 3 150a CIRCUITO TRIFÁSICO EQUILIBRADO Sistema elétrico balanceado Y‐Y Tensão interna da fonte ZS Impedância da fonte ZL Impedância da carga Zl Impedância da linha lZ lZ carga Conexão geral Y ‐ Y N N0=n n Conexão Y ‐ Y • Equação de tensões de nó N: Usando o neutro da fonte n como nó de referencia e denominando VN a tensão entre os nós N e n, tem‐se: • Conexão Y‐Y equilibrado • A soma das correntes de linha In é zero: • Tensões de fase: • As conexões de a–A, b–B e c–C, são chamadas de linha ou fase‐ fase – Tensão de linha ou tensão de fase‐ fase: • ( ) 0n a b cI I I I , ,an bn cnV V V , ,ab bc caV V V f-f fn3LV V V 3ab anV V f f f f f f 0 , 120 , 120 3 30 3 90 3 210 an bn cn ab an nb an bn bc bn cn ca cn an cn na V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V Conexão Y‐Y Balanceado ( ) 0n a b cI I I I f-f f3 3 3 3 L ab bc ca an bn cn V V V V V V V V V f an bn cnV V V V f f 2 f f f 2 2 3 90 1 1 3 3 3 210 3 30 10ab bc ca a a a a V V V V V V V V a a f f f f f f 2 0 120 120 1an bn cn a V V V V V V V a V V 1 120a 21 3 30a 9( 1 3 0)a a 1 3 150a Exemplo • Um sistema CBA trifásico a quatro condutores, 208 volts, alimenta uma carga em estrela, constituída por impedâncias iguais de 20∠ 30° ohms. Determinar as correntes de linha e traçar o diagrama de fasores. • Solução – Aplicadas as tensões e representados os sentidos positivos das correntes de linha e de fase • Solução Exemplo • Um sistema ABC trifásico a três condutores, 110 volts, alimenta uma carga em triângulo, constituída por três impedâncias iguais de 5∠45° ohms. Determinar as correntes de linha 𝐼 , 𝐼𝐵 e 𝐼𝐶 e traçar o diagrama de fasores. • Solução – Aplicadas as tensões e representados os sentidos positivos das correntes de linha e de fase • • Solução Equivalente monofásico • Os circuitos trifásicos balanceados ou equilibrado podem ser analisados "por fase". • Observa‐se uma fase, por exemplo a fase a, e analisa‐se o circuito equivalente monofásico. • Como o circuito é equilibrado, pode‐se facilmente obter os outros valores de fase usando seus relacionamentos de fase. Exemplo • Um sistema ABC trifásico a três condutores, 110 volts, alimenta uma carga em triângulo, constituída por três impedâncias iguais de ohms. Determinar as correntes de linha , 𝐵 e 𝐶 e traçar o diagrama de fasores. Calcular as correntes de linha do exemplo anterior pelo método do equivalente monofásico. • Solução • As correntes de linha IA, IB e IC estão atrasadas de 45°em relação a suas respectivas tensões VAN, VBN e VCN, 5 45 3 3Y ZZ Z Z Z YZ YZ YZ 110 63,5 0 3anV anVfn 63,5 0 38,1 45 5 3 45L Z VI solução 110 VLV Exemplo • Uma fonte trifásica, 2400 V, sequência ABC, alimenta duas cargas equilibradas conectadas em paralelo • Carga 1: 300 kVA, fator de potência igual a 0,8 indutivo e • Carga 2: 144 kW, fator de potência igual a 0,6 capacitivo. • Se a Fase A é utilizada como referência angular (ou seja, o ângulo de fase de VAN é igual a zero), determinar: – a) O circuito equivalente por fase (diagrama de impedância). – b) As correntes de linha das Fases A, B e C. – c) Desenhe o diagrama fasorial de tensões e correntes. Solução Observar que quando se realiza análise por fase é melhor empregar o circuito equivalente em estrela; se a conexão do equipamento é em triângulo, pode‐se converter para o seu circuito equivalente em estrela. • b) As correntes de linha das Fases A, B e C. Exercício • Uma fonte trifásica, 2400 V, sequência BAC, alimenta duas cargas equilibradas conectadas em paralelo e ambas em – Carga 1: 300 kVA, fator de potência igual a 0,8 indutivo e – Carga 2: 144 kW, fator de potência igual a 0,6 capacitivo. • Sabendo que a tensão da Fase A VAN tem fase igual a 90° determinar: – a) O circuito equivalente por fase (diagrama de impedância). – b) As correntes de linha das Fases A, B e C. – c) Desenhe o diagrama fasorial de tensões e correntes. CIRCUITOS TRIFÁSICOS DESEQUILIBRADO