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Aula 2 Personalidade e capacidade civil

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Aula 3 - Elementos Externos da Relação Jurídica:
Sujeito - titular da vontade / Objeto - é aquilo sobre o qual o sujeito vai exercer a vontade. Sujeito ativo e o sujeito passivo estão ligados pelo objeto.
1) Sujeitos ativo e passivo
Conforme os ensinamentos de Maria Helena Diniz, temos na relação jurídica uma relação entre sujeitos jurídicos, isto é, entre o SUJEITO ATIVO que é o titular do direito subjetivo de ter ou de fazer e o SUJEITO PASSIVO, que é o sujeito de um dever jurídico. Ligando esses dois sujeitos teremos um vínculo.
O sujeito ativo tem a proteção jurídica, isto é, a autorização normativa para ingressar em juízo para reaver o seu direito ou exigir a reparação do mal sofrido no caso do sujeito passivo não Ter cumprido suas obrigações.
E prossegue a autora, o poder do sujeito ativo passa a incidir sobre um OBJETO IMEDIATO que é a prestação devida pelo sujeito passivo, e isto porque o sujeito ativo tem a autorização jurídica de exigir uma obrigação de dar, fazer, ou não fazer. O sujeito ativo tem ainda o poder sobre um OBJETO MEDIATO , isto é, o bem móvel, imóvel ou semovente, sobre o qual recai o direito.
Orlando Gomes (citado por MH) esclarece que para ser objeto de direito a coisa precisa ser suscetível de avaliação pecuniária. // A Parte Geral do Código Civil disciplina esses elementos da relação jurídica: AS PESSOAS, OS BENS E FATOS JURÍDICOS.
2) PERSONALIDADE E CAPACIDADE JURÍDICA
CONCEITO DE PESSOA = Segundo Maria Helena Diniz para a doutrina Tradicional "pessoa é o ente físico ou coletivo suscetível de direitos e obrigações, sendo sinônimo de sujeito de direito. 
B) PERSONALIDADE JURÍDICA = Liga-se à pessoa a idéia de personalidade, que representa a "aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Vale dizer, trata-se da possibilidade de ser sujeito das relações jurídicas. Toda pessoa é dotada de personalidade.
CAPACIDADE JURÍDICA = Nas palavras de Maria Helena Diniz "é a medida jurídica da personalidade" . Prossegue a autora, "para ser "pessoa" basta que o homem exista, mas para ser "capaz" o ser humano precisa preencher os requisitos necessários para agir por si, como sujeito ativo ou passivo de uma relação".
Art. 2º do C. C. prescreve: "Todo homem é capaz de direitos e obrigações" . Homem, no sentido de ser humano, a Constituição Federal proíbe qualquer discriminação. // 
B.1) a CAPACIDADE DE GOZO OU DE DIREITO é essa aptidão para contrair direitos e obrigações, decorre da personalidade, não sendo possível, esclarece Maria Helena Diniz, negá-la ao sujeito, posto que significaria negar a sua própria qualidade de pessoa.
B.2) CAPACIDADE DE FATO OU DE EXERCÍCIO é a aptidão para exercer por si só os atos da vida civil. E isto porque a capacidade de direito sofre restrições legais quanto ao seu exercício. Restrições decorrentes, por exemplo, seja de um fator genérico como o tempo (maioridade ou menoridade) seja decorrente de uma insuficiência ( loucura).
Aqueles que não possuem tal aptidão, isto é, os que não possuem a capacidade de fato ou de exercício são os denominados incapazes.
DIREITOS DA PERSONALIDADE = Para satisfazer as suas necessidades o ser humano adquire direitos e contrai obrigações (sujeito ativo e passivo de relações jurídicas) . Ao conjunto de situações jurídicas que tenham apreciação econômica denominamos PATRIMÔNIO, como bem conclui MH é a projeção econômica da personalidade. Entretanto, existem também os chamados DIREITOS DA PERSONALIDADE. Vale dizer, a personalidade serve de base, de fundamento para direitos que desta decorrerão, pelo que sustenta a autora é incorreto dizer que o indivíduo tem direito à personalidade. A personalidade é objeto de direito, serve de critério para a pessoa adquirir e ordenar outros bens, destinam-se a resguardar a dignidade humana.
MH cita Goffredo Telles Jr, para quem os direito da personalidade "são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, como a identidade, a liberdade, a honra etc.
Doutrina costuma denomina-los de ABSOLUTOS, INTRANSMISSÍVEIS, INDISPONÍVEIS, IRRENUNCIÁVEIS, ILIMITADOS, IMPRESCRITÍVEIS, IMPENHORÁVEIS E INEXPROPRIÁVEIS.
m. h. CITA Limongi França = Os direitos da personalidade são direitos de defender: 1) integridade física: a vida, os alimentos, o próprio corpo (Constituição Federal, art. 199, § 4º) 2) a integridade intelectual, a liberdade de pensamento, a autoria científica, artística e literária 3) a integridade moral, a honra, a imagem, a identidade pessoal, familiar e social.
 
3) PESSOAS RECONHECIDAS PELA ORDEM JURÍDICA: NATURAIS E JURÍDICAS. - conceitos fornecidos pela professora Maria helena Diniz.
3.1) PESSOA NATURAL = "É o ser humano considerado como sujeito de direitos e obrigações. Código Civil adotou a expressão "pessoa natural "."
FICHAMENTO: SILVIO RODRIGUES, DIREITO CIVIL, PARTE GERAL VOL I , (atualizado com o novo Código Civil); NELSON NERY JUNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, Novo Código Civil e Legislação Extravagante anotados; MARIA HELENA DINZ, Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. 
I ) INCAPACIDADE = Lembrando que a capacidade de uma pessoa natural é limitada, pois pessoa pode ter a capacidade de direito sem ter a de fato, pode ter o gozo de um direito, sem ter o seu exercício por ser incapaz. OBS. Capacidade de exercício pressupõe a de gozo. // INCAPACIDADE = Restrição legal aos atos da vida civil. OBJETIVO = proteger os que são portadores de uma deficiência jurídica apreciável. Assim, a incapacidade, segundo Silvio Rodrigues, " é o reconhecimento da inexistência, numa pessoa, daqueles requisitos que a lei acha indispensáveis para que ela exerça os seus direitos". 
 
a.- INCAPACIDADE ABSOLUTA = quando houver proibição total no exercício do direito pelo incapaz. Se viola tal preceito acarreta a nulidade do ato. O ato nulo não gera nenhum efeito. É como se ele não existisse. Nos termos do art. 166 do CC e CPC art 7º e 8º. Assim, os absolutamente incapazes têm direitos, porém não poderão exercê-los direta ou pessoalmente, devendo ser REPRESENTADOS.
Pelo art. 3º do Código Civil (novo) são absolutamente incapazes:
I - menores de 16 anos - devido a idade não atingiram o discernimento para distinguir o que podem ou não fazer. Os menores impúberes são representados na vida civil por seus pais, tutores ou curadores.
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para prática desses atos. Necessário processo de interdição, conforme art. 1177 do Código de Processo Civil. ( a - pedido formulado por pessoa interessada; b - citação do interditando para comparecer a audiência - interrogatório - c - perícia médica d- decretação de interdição c/ nomeação de curador.
( Natureza jurídica da sentença que reconhece o estado do amental? Caio Mário = Sentença é meramente declaratória. ( STF "Não é a sentença de interdição que cria a incapacidade. É a loucura. A sentença apenas a reconhece.") Barbosa Moreira e Pontes de Miranda = sentença é constitutiva, posto que constitui uma nova relação jurídica entre curatelado e o curador Obs. Sentença constitutiva tem carga ex nunc, mas depende de prova para que seus efeitos possam retroagir. 
OBS. São considerados igualmente absolutamente incapazes os toxicômanos, após processo de interdição ( CPC, art. 1185).
III - os que, mesmo por causa transitória não puderem exprimir sua vontade.
B) INCAPACIDADE RELATIVA: Diz respeito àqueles que podem praticar por si os atos da vida civil, desde que ASSISTIDOS. Segundo Caio Mário, os relativamente incapazes ocupam uma zona intermediária entre a capacidade plena e a incapacidade total. O ato praticado pelo relativamente incapaz é ANULÁVEL , conforme art. 171, I do Cód. Civil novo.
I - Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos - menor púbere. Conforme Silvio Rodrigues, se o menor contrai obrigação sem a assistência do seu representante o ato é anulável, desde que cause prejuízo ao incapaz (art. 177, CC novo). Ressalte-se, entretanto, a hipóteseque o incapaz agiu com dolo (art. 180, CC novo). Conflito : Proteger o adolescente x resguardar a boa fé. 
Obs. Em alguns atos o menor relativamente incapaz procede independente de assistente: ser eleitor (Código Eleitoral, art. 4º); aceitar mandato (666, CC novo).
II - Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. - Segundo Silvio Rodrigues, temos aqui as hipóteses de deficiência mental mais branda.
IV - Os pródigos - Aquele que dilapida o seu patrimônio, fazendo gastos anormais. - art. 1782 CC novo. Interesse social: proteção à família. Apto a todos os demais atos da vida civil.
Parágrafo único: A Capacidade do índio será regulada por lei especial ( Obs. O Código Civil 1916 inclui o silvícola como relativamente incapaz) 
FICHAMENTO: SILVIO RODRIGUES, DIREITO CIVIL, PARTE GERAL VOL I , (atualizado com o novo Código Civil); NELSON NERY JUNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, Novo Código Civil e Legislação Extravagante anotados; MARIA HELENA DINZ, Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. 
2 - MAIORIDADE CIVIL - Art. 5º, CC novo. - 18 anos - maioridade plena, adquire a capacidade de exercício.
3 - EMANCIPAÇÃO: É a aquisição antecipada da capacidade de fato plena
 Art. 5º, Parágrafo Único: Cessará para os menores a incapacidade.
I - Emancipação voluntária : concessão dos pais ou por sentença do juiz.
Nas outras hipóteses decorre de determinados eventos (II, III, IV e V) - Emancipação legal.
( A emancipação concedida pelos pais é ato unilateral. Segundo Nelson Nery Junior: "Para existência, validade e eficácia do ato de emancipação, não há sua necessidade de homologação pelo juiz". Acrescenta Silvio Rodrigues que tal modalidade de emancipação é irrevogável (RT, 156/776). Obs. Salvo quando concedida com o intuito de fraudar a lei.
( O inciso I do parágrafo único do art. 5º exige que a concessão dos pais seja feita mediante escritura pública. Estabelece, portanto, forma solene (art. 107, 215 e §§ sob pena de nulidade 166, IV, todos do CC novo. cfe. Nelson Nery Junior). Ademais, segundo Nelson Nery Junior a escritura de emancipação tem que ser registrada no cartório do registro civil, à margem do assento de nascimento (LRP 29 IV, 89 e 90). 
 (Na hipótese de tutela, o tutor pode conceder a emancipação, necessário, também, a homologação por sentença do juiz (CC, 1763,I), conforme disciplinado nos artigos 1103 e seguintes do CPC. Esclarece Silvio Rodrigues que a sentença que conceder a emancipação será registrada (Lei 6015/73, art. 89) 
II - casamento - é irreversível. Separação e viuvez não comprometem a emancipação. Silvio Rodrigues citando acórdão do Tribunal de São Paulo: "A emancipação prevalecerá ou não, conforme se entenda válido ou não o matrimônio. (...) RT, 182/523".
III -emprego público efetivo - Silvio Rodrigues, citando Vicente Rao, sustenta a hipótese em tela se refere também as nomeações a título" efetivo, interino ou em comissão"
IV - pela colação de grau científico em curso de ensino superior .
V - Pelo estabelecimento ensino ou comercial, com economia própria. Silvio Rodrigues cita julgado do Tribunal de São Paulo, RT,117/565 (...) "A circunstância de ser menor de 18 anos, infringindo a proibição do art. 1º, nº 3, do Código Comercial, não o beneficiava, porque era possível aplicar, art. 155, CC (1916) - atual 180." E, transcreve o autor parte do julgado "Achando-se devidamente comprovado que um menor de 21 anos de idade é comerciante e tem economia própria, a conseqüência legal e forçada de tal situação de fato é que dela cessa a incapacidade decorre automaticamente a emancipação do menor".
4 - A EXISTÊNCIA DA PESSOA NATURAL TERMINA COM A MORTE.
( A personalidade termina com a morte, ocorrendo transmissão de bens aos herdeiros (art. 1784, CC) - Art. 6º do CC novo ; a morte é presumida em relação ao ausentes. Registra Silvio Rodrigues que a presunção da morte é aceita desde que comprovado que o ausente conta com 80 anos, à época do desaparecimento, e que há 5 anos foram as últimas notícias do ausente.
Art. 7, I, II e parágrafo único do CC novo. ( Registre-se, por oportuno, Anotação ao novo Código Civil, conforme Nelson Nery Junior, "Morte presumida. Impossibilidade do encontro do cadáver para exame. Se a morte não puder ser comprovada , deve ser justificado judicialmente o óbito (LRP 88, par. único), utilizando-se o interessado o procedimento do CPC 861 a 866. Não confundir com os casos de ausência previstos no CC art. 22 e 23."
( COMORIÊNCIA - Instituto também conhecido como morte simultânea. Segundo Nelson Nery no seu Novo Código Civil Anotado, trata-se do instituto que tem por objetivo fixar regra sucessória quanto à herança de pessoas falecidas por ocasião do mesmo acontecimento, ou não sendo possível estabelecer o momento exato do óbito de cada um. Sustenta Silvio Rodrigues que ocorrendo a morte simultânea, cada herdeiro será beneficiado.
( Art. 9º CC - Nascimento (LRP 291, 50 a 66), casamentos (LRP 29 I e 67 a 76), óbitos ((LRP 29 III e 77 a88), emancipações ( LRP 29 IV, V e VI e 89 a 94), Interdições (LRP 29 V c/c VV 1773) sentenças declaratórias de ausência (LRP 29 VI c/c CC 22).
 
- CAPÍTULO II -DOS DIREITO DA PERSONALIDADE. 
Conforme os ensinamentos de Maria Helena Diniz a personalidade serve de base, de fundamento para direitos que desta decorrerão, pelo que sustenta a autora é incorreto dizer que o indivíduo tem direito à personalidade. A personalidade serve de critério para a pessoa adquirir e ordenar outros bens, destinam-se a resguardar a dignidade humana.
Maria Helena Diniz citando Goffredo Telles Jr: "os direitos da personalidade são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, como a identidade, a liberdade, a honra etc"
Maria Helena Diniz citando Limongi França = Os direitos da personalidade são direitos de defender: 1) integridade física: a vida, os alimentos, o próprio corpo (Constituição Federal, art. 199, § 4º) 2) a integridade intelectual, a liberdade de pensamento, a autoria científica, artística e literária 3) a integridade moral, a honra, a imagem, a identidade pessoal, familiar e social.
Segundo Silvio Rodrigues: "são direitos inerentes à pessoa humana e portanto ligados de maneira perpétua e permanente, não se podendo conceber um indivíduo que não tenha direito à vida, à liberdade física ou intelectual, ao seu nome, à sua imagem. "
( Art. 11 CC novo - Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis.
 Segundo Caio Mário da Silva Pereira divide os direitos da personalidade em: adquiridos ( decorrem do tratamento conferido pelo direito positivo) e inatos - os inerentes - que independem da atuação legislativa, e que são absolutos (oponíveis erga omnes), irrenunciáveis (vinculados à pessoa, não podendo esta abdicar deles), intransmissíveis ( o indivíduo giza de sues atributos, não comportando cessão), imprescritíveis (sempre poderá ser invocado). 
Constituição Federal de 88 - referência aos direitos da personalidade no art. 5º, X . 
Nelson Nery cita julgado do STJ a respeito. "Intransmissibilidade dos direitos de personalidade. Sucessão do Direito à Imagem. Os direitos de personalidade, de que o direito à imagem é um deles, guardam como principal característica sua intransmissibilidade. Nem por isso, contudo, deixa de merecer proteção a imagem de que falece. (....) Daí por que não se pode subtrair da mãe direito de defender a imagem de sua falecida filha (...) Ademais, a imagem de pessoa famosa projeta efeitos econômicos para além de sua morte, pelo que os seus sucessores passam a ter por direito próprio, legitimidade para postularem a indenização em juízo (STJ, 4ª Turma. Resp. 268660 - RJ, DJU, 19/02/2001).
( Art. 12 , CC (novo) = "exigir que cesse a ameaça ou lesão a direito" . Conforme esclarece Silvio Rodrigues, a cessação da ameaça depende de ordem judicial. Já tendo ocorrido o dano o artigo prevê a possibilidadede perdas e danos.
Nelson Nery cita julgado do STJ " Dor moral. A agressão aos bens imateriais configura prejuízo moral. São invioláveis a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral, conseqüente a sua violação. STJ, 2ª T. DJU 24.10.1994".
( Art. 13, parágrafo único, CC (novo) - Lei 9.434/1997 (Transplante de Órgãos). Questão do transexualismo?
( 14, parágrafo único, CC (novo)
( 15 CC (novo). = Pessoa humana recusar-se a submeter a tratamento perigoso. A questão se coloca, como bem observa Silvio Rodrigues, quando o paciente está inconsciente e decisão cabe a família. Observa Nelson Nery que o referido dispositivo trata de dois direitos fundamentais vida e liberdade.
( Art 16, CC (novo) - direito ao nome - representa um direito inerente à pessoa humana = patronímico familiar e prenome, decorre daí, conforme os ensinamentos de Silvio Rodrigues, o direito de reivindicar o nome quando negado, por meio da ação de investigação de paternidade. O novo Código Civil, art. 1565 §1º, permite que o marido adote o patronímico da mulher.
Nelson Nery - "Alteração do nome. Após o decurso do primeiro ano da maioridade, só se admitem modificações do nome em caráter excepcional e mediante a comprovação de justo motivo. Não se justifica a alteração do nome o simples fato de ser o interessado conhecido profissionalmente pela sua foram abreviada (STJ, 4ª T., DJU 13.3.1995, p. 5300) . Regra temporal de 1 ano prevista no art. 56 da Lei 6015/73.
( Art. 17, CC (novo) - Constituição Federal, art. 5º, X. - Confira-se a esse respeito os julgados apresentados por Nelson Nery Jr: "Imprensa. Liberdade de imprensa. Veiculação de matéria ofensiva à honra subjetiva. A liberdade de imprensa deve, sempre, vir junto com a responsabilidade de imprensa, de molde a que, em contrapartida ao poder-dever de informar, exista a obrigação de divulgar a verdade, preservando-lhe a honra alheia, ainda que subjetiva (TJRJ, 10º Cam.)” - "Imprensa. Responsabilidade pela indenização. STJ 221: "São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito, quanto o proprietário do veículo de divulgação".
 ( Art. 18 e 19 C.C (novo). - Nelson Nery Jr. cita julgado: "Pseudônimo notório. Utilização sem autorização. A utilização de pseudônimo notório sem autorização do legítimo titular implica perdas e danos (RJTJSP - LEX - 98 232-234)."
 ( Art. 20 C.C (novo). - proteção à imagem e à palavra - Segundo Silvio Rodrigues, o referido artigo possui duas ressalvas; a primeira permitindo o uso e necessário à administração da justiça ou a manutenção da ordem pública e a Segunda restringindo a proibição às hipóteses de a divulgação da palavra ou da imagem atingir a honra, a boa fama.
( Art. 21 C.C (novo). - art. 5º, X, Constituição Federal

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