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Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2011
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
27 páginas
15986
Primeira
13.10.2011
13.11.2011
Cordas de alma e capa de baixo coefi ciente 
de alongamento para acesso por cordas — 
Requisitos e métodos de ensaio
Kernmantle ropes with a low coeffi cient of elongation for rope access — 
Requirements and test methods
59.080.50 03017-1
ABNT NBR 15986:2011
 
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© ABNT 2011 - Todos os direitos reservadosii
ABNT NBR 15986:2011
© ABNT 2011
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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ABNT NBR 15986:2011
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................3
4.1 Materiais ..............................................................................................................................3
4.2 Diâmetro da corda (D) ........................................................................................................3
4.3 Flexibilidade (K) ..................................................................................................................3
4.4 Deslizamento da capa (Ss) ................................................................................................3
4.5 Alongamento (E) .................................................................................................................3
4.6 Encolhimento (R) ................................................................................................................3
4.7 Massa por unidade de comprimento (m) .........................................................................3
4.8 Massa do material da capa externa (Sp) ..........................................................................4
4.9 Massa do material da alma (C) ..........................................................................................4
4.10 Força de frenagem (Fmáx) ou força de pico de parada na queda ..................................4
4.11 Comportamento dinâmico .................................................................................................4
4.12 Resistência estática ...........................................................................................................5
4.12.1 Resistência estática sem terminais ..................................................................................5
4.12.2 Resistência estática com terminais ..................................................................................5
5 Métodos de ensaio .............................................................................................................5
5.1 Amostras .............................................................................................................................5
5.2 Condicionamento ...............................................................................................................5
5.3 Ensaios ................................................................................................................................5
5.3.1 Diâmetro da corda D ..........................................................................................................5
5.3.2 Flexibilidade K ....................................................................................................................6
5.3.3 5.3.3 Porcentagem de deslizamento da capa (Ss) ...........................................................7
5.3.4 Alongamento (E) ...............................................................................................................10
5.3.5 Encolhimento (R) ..............................................................................................................11
5.3.6 Massa por unidade de comprimento m, material da alma C e massa do material
da capa Sp ........................................................................................................................12
5.3.7 Ensaios dinâmicos ...........................................................................................................12
5.3.8 Ensaio de resistência estática dos terminais ................................................................17
5.3.9 Relatório de ensaios ........................................................................................................19
6 Marcação ...........................................................................................................................20
7 Documentação acompanhante .......................................................................................21
Anexo A (informativo) Recomendações para a inspeção, manutenção e cuidados durante 
o uso das cordas de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento 
(Kernmantle) .....................................................................................................................23
A.1 Geral ..................................................................................................................................23
A.2 Danos físicos da deterioração ........................................................................................23
 
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ABNT NBR 15986:2011
A.2.1 Desgaste externo pelo uso ..............................................................................................23
A.2.2 Abrasão localizada ...........................................................................................................24
A.2.3 Cortes, golpes etc. ...........................................................................................................24
A.2.4 Desgaste interno ..............................................................................................................24
A.2.5 Cargas repetidas ..............................................................................................................24
A.3 Causa externa de deterioração .......................................................................................24
A.3.1 Mofos .................................................................................................................................24A.3.2 Calor ..................................................................................................................................24
A.3.3 Exposição ao sol ..............................................................................................................25
A.4 Danos químicos de deterioração ....................................................................................25
A.4.1 Geral ..................................................................................................................................25
A.4.2 Cordas de poliamida (“PA” ordem sequencial 50 – “Fibra têxtil” poliamida 6 ou 6.6) ..25
A.4.3 Cordas de poliéster (“PES” ordem sequencial 53 – Fibra têxtil) .................................25
Bibliografi a .........................................................................................................................................27
Tabela
Tabela 1 – Tabela comparativa ..........................................................................................................19
Figuras
Figura 1 – Indicador para determinação da fl exibilidade K .............................................................6
Figura 2 – Determinação da fl exibilidade K ......................................................................................7
Figura 3 – Equipamento para o ensaio de deslizamento da capa – Ss ..........................................8
Figura 4 – Seção transversal dos orifícios .......................................................................................9
Figura 5 – Equipamento com amostra de corda antes e depois do ensaio ...................................9
Figura 6 – Deslizamento positivo e negativo da capa ....................................................................10
Figura 7 – Massa rígida de aço ........................................................................................................13
Figura 8 – Preparação do corpo de prova – Detalhe do nó oito duplo com alça ........................14
Figura 9 – Corpo de prova para o ensaio dinâmico .......................................................................15
Figura 10 – Ensaio de força de frenagem........................................................................................16
Figura 11 – Ensaio de comportamento dinâmico (5.3.7.2.1) .........................................................17
Figura 12 – Amostra para o ensaio de resistência estática (5.3.8.2) ............................................18
 
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ABNT NBR 15986:2011
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 15986 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17), pela 
Comissão de Estudo de Cordas (CE-17:800.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme 
Edital nº 03, de 02.03.2011 a 02.05.2011, com o número de Projeto 17:800.03-003.
Esta Norma é baseada na EN 1891:1998.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard specifi es the minimum requirements for production of textile strings of soul and castrates 
braided and of low prolongation coeffi cient, composed, from 8,5 mm to 16 mm of diameter, used by 
people in access operations for rope, as well as in every positioning type and retention in the work point 
and equally in ransom operations, as well as the rehearsal methods for verifi cation of these requirements.
NOTE Works with PPEs using synthetic fi ber ropes are the subject of labor legislation in effect and it shall 
be observed in applying this Standard.
 
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Introdução
As cordas utilizadas em acesso por corda, ascensão, descensão, deslocamento horizontal, resgate 
e espeleologia são empregadas de forma análoga, portanto devem ter as mesmas características. 
Elas são utilizadas em combinação com equipamentos de ascensão e descensão, no acesso atra-
vés de corda para o posicionamento no ponto ou posto de trabalho; em operações de resgate, para 
movimentar pessoas; e para facilitar o deslocamento horizontal, ascendente ou descendente. Estas 
cordas devem ter um coefi ciente de alongamento baixo, durante sua utilização normal, e a capacidade 
de resistir às forças geradas em uma queda. Também devem ter capacidade de absorção da energia 
desenvolvida por esta força de choque, propriedade requerida que deve guardar um compromisso
em relação ao alongamento aceitável durante o uso ou trabalho normal.
 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15986:2011
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Cordas de alma e capa de baixo coefi ciente de alongamento para acesso 
por corda — Requisitos e métodos de ensaio
1 Escopo
Esta Norma especifi ca os requisitos mínimos para fabricação de cordas têxteis de alma e capa tran-
çada e de baixo coefi ciente de alongamento, compostas, de 8,5 mm a 16 mm de diâmetro, utilizadas 
por pessoas em operações de acesso por corda, assim como em todo tipo de posicionamento e re-
tenção no ponto de trabalho e igualmente em operações de resgate, bem como especifi ca os métodos
de ensaio para verifi cação destes requisitos.
NOTA Os trabalhos com EPI que utilizem cordas de fi bra sintética são objeto da legislação trabalhista 
vigente e esta deve ser observada na aplicação desta Norma.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 9790:2001, Cabo de fi os sintéticos e naturais – Determinação de características físicas
e mecânicas
ABNT NBR 12744:1992, Fibras têxteis – Classifi cação
ABNT NBR ISO 139:2008, Têxteis – Atmosferas-padrão para condicionamento e ensaio
ABNT NBR NM ISO 7500-1: 2004, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático 
uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição
da força
EN 1891:1998, Personal protective equipment for the prevention of falls from a height – Low stretch 
kernmantel ropes
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nições.
3.1 
acesso por corda
técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascen-der ou descender do local de trabalho, assim como posicionamento no ponto de trabalho
3.2 
alma
componente interno da corda que suporta a carga principal, que consiste em elementos paralelos, 
estirados, torcidos ou trançados que foram agrupados em uma ou várias camadas
 
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3.3 
amostra
segmento de corda de uma determinada amostragem fornecida para ensaio
3.4 
capa
componente externo da corda, trançado e que agrupa, envolve e protege a alma, por exemplo, contra 
abrasão externa e degradação devido à radiação ultravioleta
3.5 
corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento
corda têxtil, composta por uma alma ou núcleo, envolvida por uma capa (camisa ou bainha), proje-
tada para ser utilizada por pessoas no acesso mediante corda, e todos os tipos de posicionamento 
e retenção em pontos de trabalho, assim como na ascensão, descensão, deslocamento horizontal, 
operações de resgate e espeleologia
3.6 
cordas tipo A
corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento, projetada para uso por pessoas, 
incluindo todos os tipos de posicionamento e retenção, na posição de trabalho, assim como em técni-
cas de ascensão, descensão, deslocamento horizontal, operações de resgate e espeleologia
3.7 
cordas tipo B
corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento, de comportamento inferior ao 
das cordas do tipo A, e que requer maior grau de atenção e cuidado durante seu uso
3.8 
corpo de prova
quantidade de material retirado da amostra, necessário por cada ensaio a ser realizado
3.9 
força de frenagem (Fmáx)
força máxima obtida na parada de queda (força de pico), medida no ponto de ancoragem durante
o período de frenagem do ensaio de desempenho dinâmico
3.10 
posicionamento de trabalho
técnica que permite que uma pessoa trabalhe suspensa ou suportada por equipamentos de proteção 
individual, de forma a impedir sua queda ou movimentação involuntária
3.11 
terminal em nó
acabamento preparado nas extremidades de uma corda, usualmente em forma de alça, confeccionada 
através de nós na própria corda (ver exemplo com nó tipo oito duplo com alça na Figura 8)
3.12 
terminal preparado
acabamento preparado nas extremidades de uma corda, usualmente em forma de alça, confeccionado 
através de costura maquinada ou manual, utilizando unicamente materiais têxteis
 
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4 Requisitos
4.1 Materiais
Os materiais utilizados na fabricação das cordas de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alon-
gamento devem ser constituídos por fi bras sintéticas virgens, multifi lamentadas e contínuas. Os mate-
riais utilizados para a construção da alma e da capa devem ter o ponto de fusão > 195 °C. 
NOTA O Anexo A contém recomendações para a inspeção, manutenção e cuidados durante o uso das cor-
das de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento.
4.2 Diâmetro da corda (D)
O diâmetro (D) da corda deve ser determinado de acordo com 5.3.1 e deve estar compreendido entre 
o diâmetro mínimo de 8,5 mm e máximo de 16 mm.
4.3 Flexibilidade (K)
A rigidez da corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento deve ter índice de 
fl exibilidade (K) determinado mediante o ensaio do nó especifi cado em 5.3.2 e ser inferior a 1,2.
4.4 Deslizamento da capa (Ss)
O deslizamento longitudinal Ss da capa em relação à alma deve ser determinado conforme 5.3.3.
O deslizamento da capa para as cordas tipo A não pode ultrapassar 20 mm + 10(D – 9 mm), se o diâ-
metro D da corda, determinado conforme 5.3.1, for menor ou igual a 12 mm.
O deslizamento da capa para as cordas tipo A não pode ultrapassar 20 mm + 5(D − 12 mm), se o diâ-
metro D da corda estiver compreendido entre 12,1 mm e 16 mm. 
O deslizamento da capa para as cordas tipo B não pode ultrapassar 15 mm.
As medições devem ser conforme o valor V de 5.3.3.4, devendo ser expressas em porcentagem
de acordo com 5.3.3.4.
4.5 Alongamento (E)
O alongamento (E) deve ser determinado conforme 5.3.4 e não pode ser maior que 5 %.
4.6 Encolhimento (R)
O encolhimento (R) deve ser determinado conforme 5.3.5.
4.7 Massa por unidade de comprimento (m)
A massa por unidade de comprimento (m), de 1 000 mm de corda de alma e capa trançada de baixo 
coefi ciente de alongamento, deve ser determinada conforme 5.3.6 e corresponder à massa combinada 
da alma e da capa. 
 
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4.8 Massa do material da capa externa (Sp)
De acordo com o ensaio descrito em 5.3.6, a massa mínima de material empregado unicamente para 
a capa, expressa em porcentagem da massa total da corda de alma e capa trançada de baixo coefi -
ciente de alongamento, deve ser determinada conforme a seguinte equação:
Sp
D
Dmín 2
4
=
−
×
4 100
onde
Spmín é o valor mínimo da massa do material da capa externa (Spmín), expresso em
 porcentagem (%);
D é o diâmetro da corda, medido conforme 5.3.1.
Caso a construção da corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento não per-
mita separar a capa da alma, pode-se empregar outro método substituto que permita determinar
a porcentagem da massa da capa externa.
4.9 Massa do material da alma (C)
A massa do material da alma (C) deve ser determinada conforme 5.3.6 e atender a um valor mínimo 
para cada tipo de corda, sendo calculada pelas expressões:
Para as cordas tipo A:
C
Dmín 2= ×
48 100
Para as cordas tipo B:
C
Dmín 2= ×
40 100
onde
Cmín é a massa mínima da alma, expressa em porcentagem (%);
D é o diâmetro da corda, medido conforme 5.3.1.
Caso a construção da corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento não per-
mita separar a capa da alma, pode-se empregar outro método substituto que permita determinar
a porcentagem da massa da alma.
4.10 Força de frenagem (Fmáx) ou força de pico de parada na queda
A força de frenagem (F) deve ser determinada conforme 5.3.7.3.1 e não pode ultrapassar 6 kN.
4.11 Comportamento dinâmico
A corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento, quando ensaiada conforme 
5.3.7.3.2, deve resistir a cinco quedas sem se romper e liberar a massa.
 
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ABNT NBR 15986:2011
4.12 Resistência estática
4.12.1 Resistência estática sem terminais
A corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento, quando ensaiada conforme 
ABNT NBR 9790, deve suportar uma força no mínimo de 22 kN para corda tipo A e de no mínimo 18 kN 
para corda tipo B. 
4.12.2 Resistência estática com terminais
Quando ensaiados conforme 5.3.8, a corda de alma e a capa trançada de baixo coefi ciente de alonga-
mento, incluindo os terminais preparados, devem resistir a uma força de 15 kN a 15,5 kN para a corda 
tipo A e de 12 kN a 12,5 kN para corda tipo B, para cada caso, por um período de 3min. 
5 Métodos de ensaio
5.1 Amostras
O número e o comprimento dos corpos de prova de cordas a serem submetidas ao ensaio devem ser 
identifi cados em cada tipo de ensaio. Os corpos de prova devem incluir todos os aspectos das cordas 
de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento comercializadas, exceto a cor, para
a qual não existe nenhum requisito.
5.2 Condicionamento
Todos os corpos de prova de cordas devem ser condicionados, durante 24 h no mínimo, em uma atmos-
fera de umidade relativa inferior a 10 %. Em seguida, os corpos de prova de cordas devem ser mantidos 
a uma temperatura de (20 ± 2) °C e a uma umidade de (65 ± 5) %, segundo a ABNT NBR ISO 139, 
durante 72 h, no mínimo. Os ensaios devem ser realizados a uma temperatura de (23 ± 5) °C. 
5.3 Ensaios
5.3.1 Diâmetro da corda D
5.3.1.1 Preparação do corpo de prova
Para o corpo de prova deve ser utilizada uma corda nova, sem uso, de 3 000 mm de comprimento 
mínimo.
5.3.1.2 Procedimento
5.3.1.2.1 Fixar uma das extremidades do corpo de prova a um ponto fi xo que permita sua extensão 
no sentido vertical.
5.3.1.2.2 Fixar em um ponto do corpo de prova, com no mínimo 1 300 mm de distância do ponto fi xo, 
uma massa de (10 ± 0,1) kg, ou aplicar uma força equivalente, evitando impactos. Continuar o procedi-
mento durante (60 ± 15) s. Transcorrido este período, medir o diâmetro do corpo de prova nos dois sen-
tidos perpendiculares, em três pontos diferentes distanciados entre si em 300 mm aproximadamente. 
O contato entre o instrumento de medida e o corpo de prova deve ser de (50 ± 1) mm de comprimento. 
Durante a medição a seção do corpo de prova da corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente 
de alongamento não pode sofrer nenhuma deformação.
 
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5.3.1.3 Expressão dos resultados
O diâmetro D deve ser calculado pela média aritmética das seis medidas determinadas, com precisão 
de 0,1 mm.
5.3.2 Flexibilidade K
5.3.2.1 Preparação do corpo de prova
Para o corpo de prova deve ser utilizada uma corda nova, sem uso, de 3 000 mm de comprimento 
mínimo.
5.3.2.2 Procedimento
5.3.2.2.1 Efetuar no corpo de prova dois nós simples, distantes entre si (250 ± 50) mm e confeccio-
nados em sentidos contrários um do outro.
5.3.2.2.2 Fixar uma das extremidades do corpo de prova a um ponto fi xo que permita sua extensão 
no sentido vertical.
5.3.2.2.3 Fixar em um ponto do corpo de prova uma massa de (10 ± 0,1) kg, ou aplicar uma força 
equivalente, evitando impactos, de forma que a carga atue em ambos os nós. Continuar o procedimen-
to durante (60 ± 15) s.
5.3.2.2.4 Reduzir a carga para (1 ± 0,1) kg e medir o diâmetro interno dos nós, com precisão de 0,5 mm,
com um bastão cônico metálico aferido (ver Figura 1), sem que a abertura livre do nó varie por causa 
da pressão exercida pelo dispositivo de medida (ver Figura 2).
Dimensões em milímetros
17 × 15 (= 255)
∅
 3 ∅
 4 ∅
 5 ∅
 6 ∅
 7 ∅
 8 ∅
 9 ∅
 1
0
∅
 1
1
∅
 1
2
∅
 1
3
∅
 1
4
∅
 1
5
∅
 1
6
∅
 1
7
∅
 1
8
∅
 1
9
∅
 2
0
∅
 2
0
15
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Figura 1 – Indicador para determinação da fl exibilidade K
 
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Dimensões em milímetros
10
11
12
13
14
15
17
18
19
20
1
Legenda
1 ponto de medida/nó simples
Figura 2 – Determinação da fl exibilidade K
5.3.2.3 Expressão dos resultados
5.3.2.3.1 Calcular a média aritmética dos diâmetros internos dos dois nós (diâmetro interno médio).
5.3.2.3.2 Calcular a fl exibilidade K pela expressão:
K =
diâmetro interno médio dos nós
diâmetro da corda determinado em 5.33 1.
5.3.3 5.3.3 Porcentagem de deslizamento da capa (Ss)
5.3.3.1 Preparação do corpo de prova
5.3.3.1.1 O corpo de prova deve ser uma corda nova, sem uso, de (2 250 ± 10) mm de comprimento.
5.3.3.1.2 Em uma das extremidades do corpo de prova, a alma e a capa devem estar fundidas entre 
si. A outra extremidade deve ser cortada em ângulo reto em relação ao eixo da corda, sem que haja 
aplicação de calor.
NOTA A extremidade do corpo de prova é fundida para que a capa e a alma sejam unidas pelo efeito do calor.
 
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Dimensões em milímetros
1
2
3
50 N ± 0,5 N 50 N ± 0,5 N
50 N ± 0,5 N
+ 1
070 
Legenda
1 placa móvel
2 separadores
3 placa fi xa
Figura 3 – Equipamento para o ensaio de deslizamento da capa – Ss
5.3.3.2 Equipamento
5.3.3.2.1 O equipamento é constituído de um corpo composto por quatro placas de aço de 10 mm 
de espessura, espaçadas entre si por três separadores. Estes separadores devem possuir um rebaixo 
retangular nas placas de aço de 10 mm de espessura, podendo ser inseridas de modo a deslizarem 
em direção radial. Os separadores devem estar dispostos de maneira que se permita que cada uma 
das três placas deslize em um ângulo de 120° (ver Figura 3).
5.3.3.2.2 Cada uma das sete placas deve apresentar um orifício de (12 ± 1) mm de diâmetro para 
o ensaio das cordas, cujo diâmetro determinado conforme 5.3 seja igual ou menor que 12 mm e um 
orifício de (16 ± 1) mm para o ensaio das cordas cujo diâmetro, determinado conforme 5.3, esteja 
compreendido entre 12,1 mm e 16 mm. As superfícies internas devem ser semiesféricas, com um raio 
de 5 mm. As superfícies polidas devem ter um valor médio de rugosidade Ra = 0,4 μm como máximo, 
e um valor máximo de crista a vale de Rmáx = 4 μm (ver Figura 4).
 
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Dimensões em milímetros
R5 ± 0,1
10
0,4
R
4
máx
Ø
 D
Figura 4 – Seção transversal dos orifícios
5.3.3.2.3 Os orifícios das placas fi xas e das placas móveis devem estar, quando não submetidos
a cargas coaxiais, alinhados no mesmo eixo, sendo que cada uma das placas móveis deve permitir
a aplicação de uma força radial, na direção de seu movimento, de (50 ± 0,5) N. 
5.3.3.3 Procedimento
5.3.3.3.1 No início dos ensaios, os orifícios das placas fi xas e das placas móveis devem ser coaxiais 
e estar alinhados no mesmo eixo.
5.3.3.3.2 Introduzir a extremidade fundida (alma e capa) e puxar até passar através do equipamento 
um segmento de corda de (200 ± 10) mm de comprimento (ver Figura 5). Assegurar que a extremidade 
livre do corpo de prova não esteja submetida a nenhuma carga e que repouse horizontalmente em 
linha reta.
NOTA O deslizamento da capa Ss é determinado passando-se a corda de alma e capa trançada de baixo 
coefi ciente de alongamento através do equipamento indicado na Figura 3. O movimento do corpo de prova 
é restringido pelo efeito das forças radiais aplicadas e a força de atrito resultante provoca o deslizamento
da capa em relação à alma, cujo valor é então medido. 
Dimensões em milímetros
2 250 ± 10
200 ± 10
1 930 ± 101 2
a)
b)
1
Legenda
1 corpo de prova
2 dispositivo para o ensaiode deslizamento da capa
a) antes do ensaio
b) depois do ensaio
Figura 5 – Equipamento com amostra de corda antes e depois do ensaio
 
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5.3.3.3.3 Aplicar uma força de (50 ± 0,5) N na corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente
de alongamento a cada uma das três placas móveis. Puxar o corpo de prova através do dispositivo
a uma velocidade de (0,5 ± 0,2) m/s, até ultrapassar o comprimento de (1 930 ± 10) mm.
5.3.3.3.4 Retirar a carga das placas móveis, deixar que as placas voltem à sua posição coaxial (ali-
nhadas no mesmo eixo) e retornar o corpo de prova à sua posição inicial.
5.3.3.3.5 Repetir outras quatro vezes o ensaio descrito e remover completamente a amostra de corda 
do dispositivo após o último ensaio.
5.3.3.4 Expressão dos resultados
Após o quinto ensaio, medir o deslizamento relativo da capa sobre a alma (V) na extremidade livre
do corpo de prova (ver Figura 6), expressando-se o valor V.
NOTA Entende-se por deslizamento relativo entre capa e alma (V), o comprimento de capa excedente, 
em milímetros, encontrado após o quinto ensaio.
A partir do valor V determinado, calcular a porcentagem do deslizamento Ss pela expressão:
Ss = (V × 100) / 1 930, aproximando a 0,1, mais próximo, em porcentagem
onde
Ss é o deslizamento relativo, expresso em porcentagem (%).
Dimensões em milímetros
1 2
a)
b)
Legenda
1 capa
2 alma
a) deslizamento positivo da capa
b) deslizamento negativo da capa
Figura 6 – Deslizamento positivo e negativo da capa
5.3.4 Alongamento (E)
5.3.4.1 Preparação do corpo de prova
Para o corpo de prova deve ser utilizada uma corda sem uso, de 3 000 mm de comprimento mínimo.
 
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5.3.4.2 Procedimento
5.3.4.2.1 Fixar uma das extremidades do corpo de prova a um ponto fi xo que permita sua extensão 
no sentido vertical.
5.3.4.2.2 Aplicar ao corpo de prova uma carga de massa de (50 ± 0,1) kg, ou uma força equivalente. 
Continuar o procedimento durante (5 ± 0,5) min. 
5.3.4.2.3 Transcorrido esse período, mantendo a mesma carga aplicada, marcar duas referências 
sobre o corpo de prova, distantes entre si de (1 000 ± 1) mm. Considerar esta distância como sendo LA.
5.3.4.2.4 Acrescentar ao corpo de prova uma carga, mediante uma massa de (100 ± 0,1) kg, ou 
uma força equivalente, evitando impactos, para conseguir uma carga total de (150 ± 0,2) kg. Continuar
o procedimento durante (5 ± 0,5) min. 
5.3.4.2.5 Transcorrido esse período, mantendo a mesma carga aplicada, medir as novas distâncias 
entre marcas expressando seu valor com precisão de 1 mm. Considerar esta distância como sendo LB.
5.3.4.3 Expressão dos resultados
O alongamento E deve ser expresso, em porcentagem com precisão de 0,1 %, pela expressão:
E = {(LB − LA ) × 100} / LA
5.3.5 Encolhimento (R)
5.3.5.1 Preparação do corpo de prova
Para o corpo de prova deve ser utilizada uma corda sem uso, de 3 000 mm de comprimento mínimo.
5.3.5.2 Procedimento
5.3.5.2.1 Fixar uma das extremidades do corpo de prova a um ponto fi xo que permita sua extensão 
no sentido vertical.
5.3.5.2.2 Aplicar ao corpo de prova uma carga de massa de (10 ± 0,1) kg ou uma força equivalente, 
evitando impactos, a um comprimento mínimo de 1 300 mm em relação ao ponto de fi xação ou da 
extremidade interna de qualquer terminal preparado (por exemplo, nó em oito duplo). Continuar o pro-
cedimento durante (60 ± 15) s. 
5.3.5.2.3 Transcorrido esse período, mantendo a mesma carga aplicada, marcar duas referências 
sobre o corpo de prova, distantes (1 000 ± 1) mm entre si, no mínimo 100 mm afastadas da fi xação
ou da extremidade interna do terminal preparado. Considerar esta distância como sendo LA.
5.3.5.2.4 Retirar a carga.
5.3.5.2.5 Assegurar que as extremidades do corpo de prova da corda estejam fundidas (alma e capa). 
5.3.5.2.6 Mergulhar o corpo de prova em água limpa, a uma temperatura de (15 ± 5) °C e com o pH 
na faixa de 5,5 a 8, por um período de (24 ± 2) h.
5.3.5.2.7 Dentro dos primeiros 15 min após a remoção do corpo de prova da água, reaplicar a carga 
conforme descrito em 5.3.5.2.1 e 5.3.5.2.2. Continuar aplicando a carga durante (60 ± 15) s.
 
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5.3.5.2.8 Transcorrido esse período, continuando com a mesma carga aplicada, medir as distâncias 
entre as duas marcas descritas em 5.3.5.2.3, expressando este valor de distância como LB, com pre-
cisão de 1 mm.
5.3.5.3 Expressão do resultado
O encolhimento R deve ser expresso, em porcentagem, com precisão de 0,1 %, pela expressão:
R = {(LA − LB ) × 100} / LA
5.3.6 Massa por unidade de comprimento m, material da alma C e massa do material da capa Sp
5.3.6.1 Preparação do corpo de prova
O corpo de prova deve ser uma corda sem uso, de 3 000 mm de comprimento mínimo.
5.3.6.2 Procedimento
5.3.6.2.1 Fixar em uma garra suspensa uma das extremidades do corpo de prova.
5.3.6.2.2 Aplicar no corpo de prova uma força de massa de (10 ± 0,1) kg ou uma força equivalente, 
a um comprimento mínimo de 1 300 mm em relação ao ponto de fi xação ou à extremidade interna 
de qualquer terminal preparado (por exemplo, nó em oito duplo), devendo-se evitar qualquer impacto 
sobre o corpo de prova. 
5.3.6.2.3 Continuar aplicando a carga descrita em 5.3.6.2.2 durante (60 ± 15) s. Transcorrido esse 
período, continuando com a mesma carga aplicada, fazer duas marcações de referência sobre o corpo 
de prova, distantes (1 000 ± 1) mm entre si e no mínimo afastadas 100 mm da fi xação ou da extremi-
dade interna do terminal preparado.
5.3.6.2.4 Aliviar a carga aplicada, cortando o segmento compreendido entre as marcas do corpo de 
prova da corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento, determinando sua massa, 
com precisão de 0,1 g.
5.3.6.2.5 Separar a alma da capa e determinar as massas da capa e da alma separadamente,
com precisão de 0,1 g.
5.3.6.3 Expressão dos resultados
5.3.6.3.1 A massa por unidade de comprimento (m) deve ser expressa em gramas por metro, com 
precisão de 1 g.
5.3.6.3.2 Calcular a massa do material da capa (Sp), em porcentagem da massa total da alma e capa. 
Expressar o resultado com precisão de 1 %. 
5.3.6.3.3 Calcular a massa do material da alma (C), a qual deve ser expressa em porcentagem
da massa total da alma e capa. Expressar o resultado com precisão de 1 %. 
5.3.7 Ensaios dinâmicos
Devem ser realizados dois tipos de ensaios dinâmicos em uma mesma amostra de ensaio (força
de frenagem e ensaio de queda).
 
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5.3.7.1 Equipamento
5.3.7.1.1 Estrutura de ancoragem
5.3.7.1.1.1 A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a aplicação de uma 
força de 20 kN no ponto de ancoragem não provoque uma fl echa superior a 1 mm.
5.3.7.1.1.2 O ponto rígidode ancoragem deve ser um aro de (20 ± 1) mm de diâmetro interno e
(15 ± 1) mm de diâmetro de seção transversal, ou um cilindro do mesmo diâmetro de seção transversal.
5.3.7.1.1.3 A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do componente 
ou sistema submetido a ensaio golpeie o solo durante o ensaio.
5.3.7.1.2 Massa rígida de aço
5.3.7.1.2.1 A massa rígida de aço de (100 ± 1) kg ou (80 ± 1) kg, respectivamente para corda do tipo A
e corda do tipo B, deve ser conectada de maneira rígida a um aro de levantamento para ser obtida 
uma conexão segura.
5.3.7.1.2.2 A massa rígida de aço deve ter um diâmetro nominal de 200 mm. O aro de levantamento 
deve estar situado no centro de uma de suas extremidades, permitindo uma posição deslocada a um 
mínimo de 25 mm da borda (ver Figura 7) por causa das restrições na distância horizontal impostas 
por determinados equipamentos e procedimentos de ensaio.
Dimensões em milímetros
200 ± 2
25 mín.
Figura 7 – Massa rígida de aço
5.3.7.1.3 Dispositivo de desacoplamento rápido
5.3.7.1.3.1 O dispositivo de desacoplamento rápido deve ser compatível com os aros de levantamento 
das massas rígidas de aço descritas e deve permitir um desacoplamento da massa rígida de aço sem 
velocidade inicial.
5.3.7.1.3.2 A massa pode ter sua queda dirigida, para evitar desvios, pêndulos ou oscilações. Neste 
caso, sua velocidade deve ser entre 9,7 m/s a 9,9 m/s, medida sobre uma distância de (100 ± 0,1) mm, 
a uma altura compreendida entre 4,95 m a 5,05 m, medida a partir da base da massa, que é o ponto 
de partida do início da queda.
NOTA O atendimento a este item garante que o atrito causado pelo direcionador não infl uencie no resultado.
 
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5.3.7.2 Preparação do corpo de prova
5.3.7.2.1 Para a corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento fornecida
sem terminais preparados para os ensaios, deve-se empregar uma amostra de corda sem uso de
4 000 mm de comprimento mínimo. No caso de amostras fornecidas com diferentes tipos de termina-
ções, mantendo o mesmo comprimento de 4 000 mm, deve ser fornecida uma amostra de cada tipo 
de terminação.
5.3.7.2.2 O corpo de prova sem terminais preparados deve ter alças formadas por nós em suas duas 
extremidades, conforme indicado na Figura 8, a menos que fornecido com terminais preparados.
5.3.7.2.3 O corpo de prova com terminal preparado em uma das extremidades deve ter a outra 
extremidade terminada em alça confeccionada com nó oito duplo conforme Figura 8.
F
 
2
F
 
2
F
Figura 8 – Preparação do corpo de prova – Detalhe do nó oito duplo com alça
5.3.7.2.4 O comprimento dos laços terminais deve ser de (175 ± 25) mm, estando o corpo de prova 
submetido a uma carga M de (100 ± 1) kg para as cordas do tipo A e de (80 ± 1) kg para cordas tipo B
(ver Figura 9). Deve-se verifi car visualmente se os laços das extremidades formados pelos nós em oito 
duplo com alça estão simétricos, ajustados e se a corda não está sobreposta. 
 
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Dimensões em milímetros
1
2
M
17
5 
±
 2
5
17
5 
±
 2
5
y
Legenda
1 nó em oito duplo
2 alça terminal
M (100 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo A
 (80 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo B
Y 2 000 0
100
−
+
Figura 9 – Corpo de prova para o ensaio dinâmico
5.3.7.2.5 O comprimento do corpo de prova, com a massa de 100 kg para cordas do tipo A e de 80 kg
para as cordas do tipo B, suspenso, deve ser de 2 000 mm a 2 100 mm, quando medido entre os pon-
tos de amarração da estrutura rígida e a massa em suspensão. 
5.3.7.3 Procedimentos
Os procedimentos de ensaios dinâmicos devem ser realizados sobre os mesmos corpos de prova.
5.3.7.3.1 Ensaio de força de frenagem (Fmáx)
5.3.7.3.1.1 Realizar o primeiro ensaio sobre o corpo de prova preparado conforme 5.3.7.2, dentro 
dos 10 min seguintes ao término do acondicionamento da corda na atmosfera normalizada (ver 5.2).
5.3.7.3.1.2 Suspender a massa de 100 kg para cordas do tipo A e de 80 kg para cordas tipo B, com 
a amostra de corda no ponto de ancoragem situado na estrutura rígida de ensaio, durante 50 s a 60 s.
5.3.7.3.1.3 Elevar a massa de 600 mm a 620 mm a uma distância horizontal máxima de 100 mm 
do ponto de ancoragem da estrutura rígida e mantê-la içada pelo dispositivo de liberação rápida
(ver Figura 10).
 
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Dimensões em milímetros
100 máx.
M
M
62
0
2 
00
0
Legenda
M (100 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo A
 (80 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo B
Figura 10 – Ensaio de força de frenagem
5.3.7.3.1.4 Acionar o dispositivo de desacoplamento rápido, permitindo a queda da massa.
5.3.7.3.1.5 Medir e registrar a força máxima produzida. Expressar o resultado com precisão de 0,1 kN.
5.3.7.3.1.6 Liberar o corpo de prova da massa 1 min após o ensaio. Não remover o corpo de prova 
do dispositivo de ensaio. Realizar o primeiro ensaio de comportamento dinâmico conforme o indicado 
em 5.3.7.3.2.1, dentro dos (3 ± 0,5) min seguintes ao descarregamento do corpo de prova.
5.3.7.3.2 Ensaio do comportamento dinâmico (número de quedas)
5.3.7.3.2.1 Elevar o peso de 100 kg para cordas tipo A ou 80 kg para cordas tipo B, de forma que
o ponto de amarração da massa esteja situado na mesma altura que o ponto de ancoragem da estrutura 
rígida, com uma distância horizontal máxima de 100 mm entre eles (ver Figura 11). Manter a massa
no dispositivo de desacoplamento rápido.
 
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Dimensões em milímetros
100 máx.
M
M
X
2X
Legenda
X distância após a força de pico de parada na queda (5.3.7.2.5)
M (100 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo A
 (80 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo B
Figura 11 – Ensaio de comportamento dinâmico (5.3.7.2.1)
5.3.7.3.2.2 Acionar o dispositivo de desacoplamento rápido, permitindo a queda da massa.
5.3.7.3.2.3 Depois da queda, liberar a corda da massa de ensaio dentro do minuto seguinte à queda.
5.3.7.3.2.4 O intervalo entre os ensaios consecutivos efetuados sobre o corpo de prova deve ser
(3 ± 0,5) min, contados entre sucessivas quedas da massa.
5.3.7.3.2.5 Realizar os ensaios de 5.3.7.3.2 no corpo de prova da corda de alma e capa trançada
de baixo coefi ciente de alongamento por cinco vezes ou até que a corda não retenha massa.
5.3.8 Ensaio de resistência estática dos terminais
5.3.8.1 Requisitos para aparelhagem de medição de força
5.3.8.1.1 A máquina de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1, sendo cons-
tituída de uma estrutura de ancoragem e de uma massa rígida de aço.
5.3.8.1.2 A velocidade de aplicação da carga deve estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1.
Para corpos de provacom comprimento compreendido entre 1 m e 2 m, a velocidade de separação 
dos cabeçotes da máquina de ensaio deve situar-se entre 50 mm/min e 150 mm/min. Os corpos de 
prova com comprimento inferior devem ser ensaiados com uma velocidade de separação dos cabeço-
tes da máquina de ensaio proporcionalmente menor do que 50 mm/min.
5.3.8.1.3 Recomenda-se que cada ponto de amarração rígido seja construído por um anel de
(20 ± 1) mm de diâmetro interno e de seção transversal circular de (15 ± 1) mm de diâmetro, ou um 
cilindro de mesmo diâmetro de seção transversal.
 
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5.3.8.2 Preparação do corpo de prova
5.3.8.2.1 O corpo de prova deve ser uma corda sem uso, de 3 000 mm de comprimento mínimo.
5.3.8.2.2 O corpo de prova deve ter alças nas duas extremidades, confeccionadas por nós tipo oito 
duplo, a não ser que sejam confeccionadas com terminais preparados conforme descrito em 5.3.8.2.3.
5.3.8.2.3 Caso a corda de alma e a capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento sejam forne-
cidas com terminais diferentes do nó oito duplo (ver 5.3.8.2.2), uma extremidade da amostra deve ser 
confeccionada com um nó tipo oito duplo. 
5.3.8.2.4 O comprimento mínimo do corpo de prova entre os pontos de fi xação da máquina de
ensaios, sem contar com os terminais, deve ser de 300 ± 1 mm, sem a aplicação de carga (ver Figura 12).
Deve-se verifi car visualmente se os laços das extremidades formados pelos nós em oito duplo estão 
simétricos, ajustados e se a corda não está sobreposta (ver Figura 12).
Dimensões em milímetros
z
1
2
3
Legenda
1 nó em oito duplo
2 alça terminal
3 ponto de amarração
M (100 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo A
 (80 ± 1) kg, ou força equivalente, para corda do tipo B
Z 300 mm mínimo (5.3.8.2.4)
Figura 12 – Amostra para o ensaio de resistência estática (5.3.8.2)
5.3.8.3 Procedimento
5.3.8.3.1 Colocar o corpo de prova como descrito em 5.3.8.2 na máquina de ensaio.
 
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5.3.8.3.2 Submeter o corpo de prova à força especifi cada em 4.12.2.
5.3.8.3.3 Verifi car se o corpo de prova resiste à carga mínima estipulada em 4.12.2, durante 3 min.
5.3.8.4 Expressão de resultados
O resultado deve ser expresso indicando se a corda com terminal é resistente ou não à carga mínima 
estipulada em 4.12.2.
5.3.9 Relatório de ensaios
O relatório de ensaios deve conter as seguintes informações:
 a) descrição da amostra em ensaio;
 b) número desta Norma;
 c) eventuais desvios desta Norma;
 d) tabela comparativa conforme Tabela 1.
Tabela 1 – Tabela comparativa
Ensaios Desempenhos exigidos
Valores obtidos na 
amostra em ensaio 
no laboratório
Diâmetro Nominal
Massa por unidade de comprimento Nominal
Proporção da capa (no mínimo
o resultado obtido pela equação de 4.8)
Sp
D
Dmín 2
4
=
−
×
4 100
 
%
Proporção alma (no mínimo o resultado 
obtido pela formula do item 4.9)
Tipo A
C
Dmín 2= ×
48 100
 
%
Tipo B
C
Dmín 2= ×
40 100
 
%
Flexibilidade Menor que 1,2
Deslizamento da capa
Para as cordas tipo A, o desliza-
mento da capa não pode ultra-
passar 20 mm + 10(D – 9 mm), se 
o diâmetro D da corda for menor 
ou igual a 12 mm
Para as cordas tipo A, o desliza-
mento da capa não pode ultrapas-
sar 20 mm + 5(D – 12 mm), se o 
diâmetro D da corda estiver com-
preendido entre 12,1 mm e 16 mm
 
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Ensaios Desempenhos exigidos
Valores obtidos na 
amostra em ensaio 
no laboratório
Deslizamento da capa
Para as cordas do tipo B, o desli-
zamento da capa não pode ultra-
passar 15 mm
Alongamento Menor ou igual a 5 %
Encolhimento −
Ensaios dinâmicos:
nº de quedas
Maior ou igual a 5
Ensaios dinâmicos:
Força de frenagem
Menor que 612 kgf
Ensaios estáticos
Carga mínima sem terminais
Tipo A 22 kN
Tipo B 18 kN
Carga mínima com terminais 
Tipo A 15 a 15,5 kN
Tipo B 12 a 12,5 kN
6 Marcação
6.1 As extremidades da corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento devem 
ter rótulo envoltório ou outra forma de marcação, de maneira permanente, legível e indelével, com
as seguintes marcações:
 a) letra A para cordas tipo A e letra B para cordas tipo B, seguida da indicação do seu diâmetro,
em milímetros, de acordo com as especifi cações. Exemplo: “A 11,0 mm; B 9,2 mm”.
 b) número e ano desta Norma;
 c) o nome do material de fabricação da corda conforme ABNT NBR 12744.
6.2 A corda de alma e a capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento devem conter uma mar-
cação interna, de material plástico indelével (de maneira que a marcação interna permaneça legível, 
apesar das sujeiras, umidades e uso) ou outra forma de marcação que se apresente igualmente indelé-
vel, repetida continuamente ao longo de seu comprimento, no mínimo uma vez a cada 1 000 mm, com 
as seguintes informações:
 a) nome e marca comercial do fabricante, CNPJ ou, no caso de cordas importadas, informações 
conforme EN 1891;
 b) número e ano desta Norma e o tipo da corda (A ou B);
 c) ano de fabricação ou outra sistemática de rastreabilidade que identifi que a data de fabricação;
 d) nome do material de fabricação da corda conforme ABNT NBR 12744.
Tabela 1 (continuação)
 
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7 Documentação acompanhante
7.1 O fabricante deve fornecer documentação contendo:
 a) nome do fabricante e designação do modelo da corda, se for o caso, o tipo (A ou B), da corda
de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento;
 b) diâmetro D da corda, como especifi cado em 4.2;
 c) deslizamento da capa Ss, como especifi cado em 4.4;
 d) alongamento F, como especifi cado em 4.5;
 e) massa da capa externa Sp, como especifi cado em 4.8;
 f) massa do material da alma C, como especifi cado em 4.9;
 g) massa por unidade de comprimento m, como especifi cado em 4.7;
 h) encolhimento R, como especifi cado em 4.6;
 i) resistência estática, como especifi cado em 4.12;
 j) força de frenagem Fmáx, como especifi cado em 4.10, e comportamento dinâmico (número
de quedas), como especifi cado em 5.3.7;
 k) materiais que constituem a corda de alma e a capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento;
 l) número e ano desta Norma.
7.2 Adicionalmente a 7.1, o fabricante deve fornecer documentação com as seguintes informações:
 a) advertência, apresentada de maneira que chame a atenção do leitor, mediante o uso de letras 
destacadas ou coloridas, com o seguinte texto: “Na escolha da corda tipo B, é conveniente que os 
usuários estejam conscientes de que os resultados obtidos para corda do tipo B serão inferiores 
às cordas do tipo A e que devem ter mais cuidado para protegê-la contra o efeito da abrasão, 
cortes e deteriorização normal pelo uso etc. Durante a sua utilização devem ter grande atenção 
para minimizar as possibilidadesde queda”;
 b) cordas do tipo A são mais adequadas para utilização em acesso por corda e posicionamento
de trabalho que as do tipo B (corda auxiliar), conforme especifi cado em 3.5;
 c) cordas do tipo A e tipo B devem ser utilizadas somente por pessoas treinadas e competentes,
ou o usuário deve estar supervisionado diretamente por uma pessoa treinada e competente;
 d) antes e durante a utilização das cordas, o usuário deve ter conhecimento das medidas a serem 
utilizadas para proceder qualquer resgate de forma segura e efi ciente;
 e) como garantir a compatibilidade de qualquer outro componente a ser utilizado junto com a corda 
de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento, por exemplo:
 — O dispositivo escolhido deve ser adequado ao diâmetro da corda.
 — O dispositivo escolhido deve possuir em sua marcação ou embalagem indicação de confor-
midade com norma específi ca deste.
 
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 f) limitações dos materiais do produto e riscos que podem afetar seu comportamento, como tem-
peratura, arestas vivas, produtos químicos, cortes, abrasões, nós e degradação ultravioleta (UV);
 g) instruções referentes à limpeza com água corrente;
 h) duração prevista do produto ou como o usuário pode determinar esta duração;
 i) recomendação relativa à proteção do produto durante seu transporte e armazenagem;
 j) métodos recomendados para realizar terminais a nó oito duplo e considerando a perda de resistência 
conforme Figura 8 na corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento;
NOTA O nó oito duplo de alça simples anexado ao folheto informativo fornecido pelo fabricante não exclui 
os demais tipos de nós existentes, na prática de acesso por corda, que poderão apresentar resultados melho-
res ou piores em percentuais de perda da resistência da corda. 
 k) informação de que, para a utilização das cordas para atividades esportivas, escalada livre, acesso 
por cordas, espeleologia, resgate, entre outras, devem ser levadas em consideração as indica-
ções específi cas das normas para cada atividade, como, por exemplo, EN 892 ou NFPA 1983;
 l) recomendação de que, em caso de corte da corda, o novo segmento esteja de acordo com
os comprimentos-padrão especifi cados pelo fabricante, devendo ser marcado conforme Seção 6.
 
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Anexo A
(informativo)
Recomendações para a inspeção, manutenção e cuidados durante o uso 
das cordas de alma e capa trançada de baixo coefi ciente de alongamento 
(Kernmantle)
A.1 Geral
As recomendações que constam escritas neste anexo referem-se aos materiais que são utilizados na 
fabricação das cordas de poliéster e poliamida (corda de alma e capa trançada de baixo coefi ciente 
de alongamento).
Entretanto, a menos que a poliamida ou poliéster sejam classifi cações específi cas, as recomendações 
aplicam-se às cordas de capa e alma de baixo alongamento de qualquer material permitido em con-
formidade com esta Norma.
Cordas feitas de qualquer material são sensíveis ao desgaste, uso e deterioração mecânica, e podem 
consequentemente tornar-se mais frágeis sobre a ação de determinados agentes, como produtos quí-
micos, calor, luz etc. Por este motivo é essencial efetuar inspeções regulares para garantir que a corda 
continue sendo utilizada.
É também enfático que qualquer que seja o agente que origine a deterioração, o efeito seja mais gra-
ve em cordas de menores diâmetros do que nas de diâmetros maiores. É conveniente ter em conta
a consequência da relação entre a superfície da corda e o diâmetro da seção transversal.
Examinar a corda em seções de 300 mm e girar a corda para examinar toda a sua superfície antes 
de continuar com o próximo segmento. Os fi os ou cordões podem ser destorcidos suavemente para 
permitir o exame entre as zonas internas entre elas.
Defi nir o padrão de aceitação ou rejeição é muito mais difícil que descrever o método de controle. 
Podem existir limites bem defi nidos entre cordas seguras e cordas que não são, já que isto depende 
da qualidade da corda que será submetida a uma ação de uso. Na prática a decisão entre utilizar 
uma corda ou descartá-Ia deve estar fundamentada na avaliação de seu estado geral. Muitas das 
condições que guiarão o examinador não podem ser exatamente descritas, mas podem apenas ser 
estabelecidas em termos gerais.
Após o exame, permanecendo a dúvida quanto à segurança da corda, esta deve ser descartada, lem-
brando-se que os efeitos de desgaste pelo uso e pela deterioração mecânica são comparativamente 
maiores em cordas mais fi nas e que, portanto, requerem padrões mais rigorosos de aceitação.
A.2 Danos físicos da deterioração
A.2.1 Desgaste externo pelo uso
Desgastes externos devido à abrasão sobre superfícies ásperas provocam desgastes ou desfi amento 
na superfície da corda. Isto provoca a maior média da perda de resistência em relação a uma corda 
 
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nova. Em situações extremas as fi bras se desgastam de tal forma que sua superfície exterior fi ca 
achatada e os fi os externos se rompem. Em condições normais de uso é inevitável que as fi bras 
externas da corda se destruam ou se rompam, não sendo perigoso, dependendo da amplitude da 
extensão. Cordas de fi lamentos de poliéster e poliamida têm uma resistência à abrasão muito boa.
A.2.2 Abrasão localizada
Uma abrasão localizada, ao contrário do desgaste geral, pode ser provocada pela abrasão da corda 
sob tensão contra arestas vivas e pode causar perdas importantes e signifi cativas de sua resistência. 
Quando as fi bras externas estão danifi cadas ligeiramente ou quando se rompe algum fi o, isto pode 
ser considerado um dano leve. Uma diminuição importante da seção transversal de um de seus fi os ou 
deterioração de menor importância que afete vários fi os faz com que esta corda deva ser descartada. 
É seguro proteger os pontos onde é previsível que haja uma abrasão excessiva.
A.2.3 Cortes, golpes etc.
Cortes, golpes etc. ou uso descuidado podem causar tanto danos internos como externos que podem 
surgir como rupturas localizadas ou como fl acidez das fi bras ou fi lamentos.
A.2.4 Desgaste interno
Desgaste interno causado pela fl exão repetida da corda, em especial quando úmida, e pelo acúmulo 
de partículas abrasivas que penetram nas fi bras ou fi lamentos e podem manifestar um afrouxamento 
excessivo dos fi os pela presença de fi bras reduzidas a pó.
A.2.5 Cargas repetidas
A resistência à deterioração das cordas de fi lamento de poliamida provocada pela repetição de carga 
é bastante satisfatória, porém pode produzir um alongamento permanente, causando uma redução 
em seu potencial de absorção de choque.
Quando o comprimento original da corda é conhecido com precisão, uma medida de verifi cação idên-
tica indica sua extensão total, mas não revela a extensão das diversas partes. A medida da distância 
entre marcas indeléveis, feita em intervalos regulares sobre a corda, pode ajudar a revelar a existência 
de alongamentos permanentemente localizados que podem causar a ruptura quando se aplicauma 
carga posteriormente.
A.3 Causa externa de deterioração
A.3.1 Mofos
As cordas de poliéster e de poliamida não são afetadas pelo mofo.
A.3.2 Calor
Em casos extremos o calor pode fundir a corda. Diante de um menor sinal de fusão a corda deve ser 
descartada, lembrando que a corda também pode ter sido afetada pelo calor sem mostrar sinais de 
danos. O melhor meio de evitar a exposição ao calor é o uso e o armazenamento adequados. Não se 
pode secar uma corda por exposição ao fogo direto, nem armazená-la próxima a uma estufa ou fonte 
de calor.
 
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A.3.3 Exposição ao sol
A luz solar intensa pode reduzir a resistência das fi bras que compõem a corda, mesmo que não seja 
provável a penetração abaixo da capa. É conveniente evitar as exposições desnecessárias.
Para verifi car a deterioração devido à luz solar, friccionar a superfície da corda com a unha do polegar. 
Se houver degradação, o material se desprenderá em forma de pó. A superfície da corda fi ca seca, 
áspera e resinosa.
Mesmo que os efeitos da degradação possam ser importantes em cordas de pequenos diâmetros, 
por exemplo, menor que 20 mm, não é provável que afetem sensivelmente as cordas mais grossas 
durante o período previsto de vida útil.
A.4 Danos químicos de deterioração
A.4.1 Geral
Existe uma grande variedade de contaminantes químicos que afetam as cordas, e as informações que 
constam em A.4.2 e A.4.3 são somente um guia geral. Em caso de dúvida quanto à natureza da con-
taminação, é aconselhável consultar um especialista. Os ataques podem ser mais graves se as cordas 
estiverem mais secas que o normal.
A.4.2 Cordas de poliamida (“PA” ordem sequencial 50 – “Fibra têxtil” poliamida 6 ou 6.6)
Os ataques químicos de maior importância podem se manifestar por um amolecimento ou perda local 
da resistência, de forma que as fi bras do exterior possam ser desprendidas ou, em casos extremos, 
eliminadas em formas de pó com apenas uma esfregada. A resistência química dos fi lamentos de 
poliamida é, em geral, muito boa, porém a ação de ácidos minerais diluídos dará lugar a uma perda 
rápida de resistência. É recomendável evitar a imersão da corda em soluções ácidas, nem quentes 
nem frias.
Filamentos de poliamida não são afetados por álcalis à temperatura normal, nem por numerosos tipos 
de óleos, porém se incham em contato com certos solventes orgânicos.
É igualmente importante evitar a exposição a fumos, fumaças, neblinas, vapores ácidos ou dissolven-
tes orgânicos. Em caso de risco de contaminação, convém lavar a corda em água fria corrente. Depois 
de um exame minucioso, permanecendo a menor dúvida, a corda deve ser descartada.
Cordas de poliamida absorvem uma quantidade limitada de água, porém quando se umedecem podem 
provocar uma perda de sua resistência.
A.4.3 Cordas de poliéster (“PES” ordem sequencial 53 – Fibra têxtil)
Os ataques químicos de maior importância podem se manifestar por um amolecimento ou perda 
local de resistência, de forma que as fi bras do exterior possam ser desprendidas ou, em casos extre-
mos, eliminadas em formas de pó com apenas uma esfregada. A resistência química dos fi lamentos
de poliéster é, em geral, muito boa, porém as ações de soluções alcalinas concentradas e quentes 
podem dissolver pouco a pouco as fi bras e provocar uma perda progressiva da massa, assim como a 
correspondente perda de resistência à ruptura. É recomendado evitar a exposição da corda às condi-
ções alcalinas.
 
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A resistência aos ácidos, particularmente ao ácido sulfúrico, é boa, embora a concentração não possa 
passar de 80 %. Por isto não é conveniente deixar que soluções de ácido sulfúrico sejam aplicadas 
sobre estas cordas. Em casos de riscos de contaminação, convém lavar a corda em água fria e cor-
rente. Depois de um exame minucioso, permanecendo a menor dúvida, a corda deve ser descartada.
A resistência a óleos hidrocarbonetos e dissolventes orgânicos normalmente é boa, mesmo que os 
fi lamentos de poliéster possam se expandir em contato com dissolventes de clorados. Ataques por 
concentrações de fenóis são rigorosos e o contato deve ser evitado.
 
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Bibliografi a
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[2] ABNT NBR 15595:2008, Acesso por corda – Procedimento e aplicação do método
[3] ISO 2307:2005, Fibre ropes – Determination of certain physical and mechanical properties
[4] ISO 9554:2005, Fibre ropes – General specifi cations
[5] EN 364:1992, Personal protective equipment against falls from a height – Test methods
[6] EN 892:2004, Mountaineering equipment. Dynamic mountaineering ropes – Safety requirements 
and test methods
[7] NFPA 1983, Standard on Life Safety Rope and Equipment for Emergency Services
 
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