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EMBRIOLOGIA Aula 1. Primeira Semana do Desenvolvimento Humano Gametogênese • Processo de formação dos gametas; • União do espermatozoide e ovócito para formar uma célula diploide; • E n v o l v e os c r o m o s s o m o s e citoplasma que prepara as células para fecundação; • Processo de divisão é importante para a produção de gametas (meiose), pois reduz pela metade o número de cromossomos possibilitando a recombinação gênica; • Homens espermatogênese e mulheres oovogênese. Espermatogênese • Inicia na puberdade; • Espermatogônia transforma-se em espermatozoide; • A espermatogônia sofre mitose duas espermatogônias com o mesmo número de cromossomos espermatócitos primários sofrem a primeira meiose e forma dois espermatócitos secundários c o m m e t a d e d o n ú m e r o d e cromossomos; • Os espermatóctios secundários sofrem a segunda meiose formando quatro espermátides; • Espermiogênese: as espermátides são t ransformadas em quatro espermatozoides maduros; • Espermatozoides maduros são contínuos pela cabeça e cauda; • Acrossoma: organela encontrada na cabeça do espermatozoide em forma de capuz que contém várias enzimas que facilitam a penetração na zona pelúcida. Ovogênese/oôgenese • Oogonias são transformadas em ovócito secundários; • Continua até a menopausa; • Vida fetal as oogonias se proliferam por mitose, crescem e se tornam oócitos primários antes do nascimento e permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade; • Realizam a primeira meiose antes do nascimento e não realizam a prófase até a adolescência; • Oócito primários antes ovulação aumentam de tamanho e completam a primeira meiose e da origem aos oócitos secundários e primeiro corpo polar; • Corpo polar: célula minúscula destinada a degeneração; • Na ovulação ocorre a segunda divisão meiótica porém progride somente até a metáfase e é interrompido; • Se um espermatozoide penetra no oócito a segunda divisão é completa e é formado um segundo corpo polar que também será degenerado. Ciclo reprodutivo • Ciclos mensais que prepararam o corpo para gestação; • Hormônio folículo estimulante (FSH): estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio pelas células foliculares; • Hormônio luteinizante (LH): age como um “disparador” da ovulação (liberação do oócito secundário) e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzirem progesterona. Ciclo Menstrual • Oócito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina; • Os hormônios produzidos pelos folículos ovarianos e pelos corpos lúteos (estrogênio e progesterona) produzem mudanças cíclicas no endométrio; • Essas mudanças mensais na camada interna do útero constituem o ciclo endometrial. Desenvolvimento Folicular • Estimulado pelo FSH, estágios finais de maturação necessitam do LH; • Folicular sem desenvolvimento produzem estrogênio (regula o desenvolvimento e funcionamento dos órgãos genitais); Ovulação • Metade do ciclo ovariano, folículo sofre surto de crescimento; • Influência do FSH e LH • Produz um saliência na superfície do ovário; • Ovulação é disparado apor uma onda de produção de LH — induzida pelo excesso de estrogênio no sangue; • 12 a 24h após o pico de LH ocorre s ovulação; • Expele o oócito secundário através da pressão infrafolicular e contração da musculatura. • Ocorre nas tubas uterinas; Fecundação • Ocorre no máximo até 14 dias após a data da última menstruação; • Espermatozoide localiza a partir da quimiotaxia (substância que estimula o movimento dos gametas) Fase de penetração: • Penetração corona radiata: acrossoma do espermatozoide libera enzima que dissolve o material da coroa, adentra e encontra a zona pelucida (camada que cerca o oócito) • Penetração na zona pelúcida: outras enzimas acrossomicas dissolvem a zona pelucida e formam a passagem para o espermatozoide penetrar no oócito; • Reação zonal: alteração das propriedades da zona pelucida, que a torna impermeável a outros espermatozoides; • Membranas do espermatozoide e oócito se fundem; • Término da segunda meiose do oócito tornando em oócito maduro e um segundo corpo polar; • Formação dos pronucleos (aumento dos núcleos do oócito maduro e espermatozoide); • Oócito com os dois pronucleos se torna oótide e após a fusão dos pronucleos a oótide se torna zigoto • Zigoto contém nova combinação de cromossomos (50% mãe 50% pai). Clivagem do Zigoto • Divisões mitóticas repetidas do zigoto que dão origem as células denominadas blastômeros; • A cada divisão as células ficam menores; • Ocorre durante a passagem do zigoto na tuba uterina; • Compactação: estágio em que o blastômero se agrupam em forma de “bola” • Após 3 dias de fecundação; Mórula • Estágio em que o embrião apresenta de 12 a 32 blastômeros e alcança o útero; • Quando alcança o útero é coberta por um líquido formando a cavidade blastocística . Aula 2. Segunda Semana de Desenvolvimento Humano Blastocisto • B l a s t o g ê n e s e : e s t á g i o d e desenvolvimento do blastocisto; • Após 4 dias de fecundação; • Se forma após a cavidade blastocística ser preenchida pelo líquido; • Conforme esse líquido aumenta há formação de duas camadas; • Trofoblasto: parte externa que originará a placenta; • Embrioblasto: parte interna que originará o embrião; • Flutua pelo útero durante 2 dias e inicia- se a degeneração da zona pelúcida e o aumento do volume; Nidação • Ocorre aproximadamente 6 a 10 dias após a fecundação; • Blastocisto adere o endométrio e ocorre a proliferação do embrioblasto; • Trofoblasto imerge no endométrio e forma duas camadas; • Sinciciotrofoblasto: parte acima do embrioblasto, permite a implantação e aderência do embrião no endométrio, é responsável pela produção de hormônio HCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo e impede sua degeneração; • Citrotofoblasto: parte interna das células que formam o sinciciotrofoblasto. Anexos embrionários • Cavidade amniótica, disco embrionário e saco vitelínico são formados durante a implantação do blastocisto; Disco embrionário • Embrioblasto, que antes era um aglomerado de células, se divide em duas camadas (placa bilaminar) • Epiblasto: células mais altas, voltadas para cavidade amniótica; • Hipoblasto: células cuboides que formam o teto do saco vitelínico, reveste a vesícula umbilical primitiva; • Entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical. Saco vitelínico • Se assemelha a uma bolsa; • S e o r i g i n a d o e n d o d e r m a e d o mesoderma; • Ligada ao intestino do embrião; • Em seu interior está o vitelo (substâncias nutritivas que, junto com a placenta, garantem a nutrição e alimentação do embrião). Âmnio • Membrana que envolve o embrião; • Conhecida como bolsa d’água; • Forma a cavidade amniótica; • Nessa cavidade encontra-se o líquido amniótico que protege o embrião contra choques mecânicos, desidratação e substâncias patológicas. Cavidade amniótica • A partir do epiblasto surgem os amnioblastos que se separam e envolvem a cavidade amniótica e produzem o âmnio (reveste a cavidade amniótica) Córion • Mais externo dos anexos; • Membrana rígida originada do mesoderma e ectoderma; • Proporciona proteção mecânica e térmica ao feto; • Defesa contra entrada de microorganismo • Realiza as trocas gasosas junto com o alantoide ; • Uma porção se une ao endométrio do útero formando a placenta. Alantoide • Membrana em forma de saco ou vesícula; • Participa do processo de trocas gasosas e remoção e armazenamento de excreções produzidas pelo embrião. Placenta • Formada pela união do córion, alantoide e endométrio uterino; • Participa das trocas gasosase transiente de oxigênio e CO2 entre o sangue materno e o feto; • Produz hormônios femininos; • Filtra para corrente sanguínea da mãe os resíduos eliminados pelos rins; • Transite anticorpos. • Falha do epitélio endometrial; Os dias 10, 11 e 12 • Recupera a partir de um tampão de coágulo sanguíneo fibrinoso e recobre o embrião finalizando a implantação. Celoma Extraembrionário • Mesoderma extraembrionário: camada que circunda a cavidade amniótica e o saco vitelínico; • Formado pelo crescimento do mesoderma e surgimentos de espaços que se fundem; • Cavidade cheia de fluido que envolve o âmnio e a vesícula umbilical; Redes lacunares • Formadas em torno do 12 dia; • Fusão das lacunas do sinciciotrofoblasto; • Começo dos espaços intervilosos da placenta; • Sangue materno flui livremente e é transferido e absorvido pelo embrião. 13 e 14 dia - Final da Segunda Semana • Celoma se divide em duas camadas: mesoderma somático e mesoderma esplâncnico; • Mesoderma somático + duas camadas do trofoblasto = córion (forma a parede do saco coriônico); • Cavidade formado pelo antigo celoma agora corresponde à cavidade coriônica que é revestido pelo saco coriônico; • Dentro do saco coriônico encontram-se: embrião com saco amniótico e vesícula umbilical suspenso pelo pendículo de suspensão; • Embrião de 14 dias é formado por epiblasto e hipoblasto; • Hipoblasto: dará origem ao mesoderma extraembrionário, placa precordal (desenvolve o sistema nervoso, boca e cabeça) • Epiblasto: forma o ectoderma e linha primitiva (da origem ao mesoderma extraembrionário e embrionário, ao processo notocorda e endoderma). Origem dos tecidos/folhetos embrionários Aula 3. Terceira Semana de Desenvolvimento Humano Gastrulação • Formação das três camadas germinativas que originarão a todos os tecidos embrionários; • Embrião é referido como gástrula; • Disco embrionário bilaminar se torna trilaminar: mesoderma, ectoderma e endoderma. Folhetos embrionários Ectoderma • Formado pelas células que restantes do epiblasto; • origina a epiderme, SNC e SNP, olhos e ouvidos, células da crista neural, tecidos conjuntivos da cabeça. Endoderma • F o r m a d o p e l o d e s l o c a m e n t o d o hipoblasto pelas células do epiblasto e nó primitivo; • Origina os revestimentos epiteliais do sistema respiratório e digestório, glândulas do trato digestório, fígado e pâncreas. Mesoderma • Formando pelas células que estão entre o epiblasto e o hipoblasto; • Origina músculos, célula sanguíneas, musculatura das vísceras, ductos e órgãos genitais, maior parte do sistema cardiovascular, tecido conjuntivos do tronco e dos órgãos internos (cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme). Linha primitiva • P r i m e i r o s i n a l m o r f o l ó g i c o d a gastrulação; • Proliferação e movimento das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário; • Identificação do eixo craniocaudal, extremidades cranial e caudal, superfícies dorsal e ventral; • Se alonga pela adição de células e a extremidade cranial forma o nó primitivo; • Sulco primitivo se desenvolve e é contínua com uma pequena depressa chamada fosseta primitiva — originados das invaginações das células epiblásticas; Etapas da gastrulação Mesênquima • Formado pelas células que migram da superfície profunda da linha primitiva; • Forma os tecidos de fixação do embrião; • Uma parte forma os mesoblastos que dão origem a mesoderma intraembrionária. Processo Notocordal • Células que migram cefalicamente do nó primitivo e da fosseta formando um cordão celular mediano; • Se alonga e ganha um lúmen (cavidade com formato de tubo) formando o canal notocordal; • Cresce cranialmente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré- cordal; • Tubo celular que se estende cranialmente do nó primitivo até a placa pré-cordal; Placa pré-cordal • Pequena área de células endodérmicas, onde o ectoderma e endoderma se fundem; • Futuro local da cavidade oral; • Centro sinalizador das estruturas cranianas Placa notocordal • Processo notocordal se funde com o endoderma, sofrem apoptose; • Canal notocordal em contato com a vesícula umbilical; • Local da fosseta é formado o canal neuroentérico; • Parte do processo notocordal que não sofre apoptose, se forma a placa notocordal. Notocorda • Estrutura em forma de bastão; • Formada a partir de sinais indutores, vindo da região da linha primitiva, que induz as células percursoras notocordais a formá-la; • Células da placa notocordal se proliferam e sofrem um dobramento que forma a notocorda; • Se degenera conforme os corpos vertebrais se formam; • Induz o ectoderma a formar a placa neural. Formação da Placa Notocordal Formação da Notocorda Neurulação • Formação da placa neural e das pregas neurais; • Fechamento das pregas para formação do tubo neural; Placa e tubo neural • Notocorda se desenvolve e induz o ectoderma a formar a placa neural; • Origina o SNC, encéfalo e medula espinhal; • Notocorda se alonga e a placa neural se amplia e se estende cranialmente até a membrana bucofaríngea; • Sofre um invaginação e forma o sulco neural com as pregas neurais; • Pregas neurais se fundem e transformam a placa neural em tubo neural; • Tubo neural se separa do ectoderma; • Neurulação se completa durante a quarta semana. Formação da crista neural • Células que formam uma massa achatada a medida que as pregas neurais se fundem para formar o tubo neural; • Separam em direita e esquerda; • Dão origem aos gânglios dos nervos espinhais e cranianos e do SNA Desenvolvimento dos somitos • Durante a formação da notocorda há também a formação do mesoderma paraxial, que se diferencia, se condensa e se divide em corpos cuiboides chamados de somitos; • Dão origem a maior parte do esqueleto axial e musculatura; • Surgem na futura região occipital da cabeça do embrião; • Se desenvolvem craniocaudalmente; • Um dos critérios para determinar a idade do embrião. Desenvolvimentos do Celoma Intraembrionário • Cavidade do corpo do embrião; • Surge como espaços celômicos isolados no mesoderma; • Esses espaços se unem e formam uma única cavidade denominada celoma intraembrionário; • Somatopleura: parede do corpo do embrião formado pelo mesoderma somático e ectoderma; • Esplancnopleura: intestino embrionário formado pelo mesoderma esplâncnico e endoderma. Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular • Formação do sistema está relacionado com a necessidade crescente por vasos sanguíneos para trazer oxigênio e nutrientes para o embrião a partir da circulação materna através da placenta; Vasculogênese e Angiogênese • Vasculogênese: formação dos novos canais vasculares pela união de precursores individuais celulares — angioblastos; • Angiogênese: formação de novos vasos pelo brotamentos e ramificação de vasos pré-existentes. Sistema cardiovascular primitivo • Coração e grandes vasos se formam a partir de células mesenquimais mamares cardiogênica; • Tubo cardíaco primitivo: formando pela fusão dos tubos cardíacos endocárdico; • Coração tubular se une aos vasos sanguíneos para formar o sistema cardiovascular primitivo; • 21 e 22 dia coração começa a bater e circular sangue. Aula 4. Quarta Semana de Desenvolvimento Humano • Organogênese: origem de vários tecidos e órgãos, a partitura de cada um dos folhetos embrionários; • Disco embrionário sofre dobramentos fazendo com que o embrião de formato laminar passa a ser mais parecido com a forma corporalDobramento do embrião • Formato corporal; • Embrião sofre dois dobramentos distintos: mediano e horizontal; • Dobramento das extremidades cranial e caudal e o dobramento lateral ocorrem simultaneamente; • Disco embrionário cresce vigorosamente porém o saco vitelínico fica estagnado; • O crescimento do embrião leva a movimentação das estruturas na região ventral devido ao fato da notocorda, somitos e tubo neural estarem enrijecidos no eixo dorsal do embrião; Dobramento do embrião no plano mediano • Sentido craniocaudal; • Alongamento embrionário em comprimento; • O crescimento na região cranial leva a formação da prega cefálica ou neural e na região caudal leva a formação da prega caudal Prega cefálica • Primórdio do encéfalo; • Encéfalo em desenvolvimento (prosencéfalo) se projeta na região dorsal para a cavidade amniótica; • Prosencéfalo cresce cranialmente além da membrana bucofaríngea e se coloca sobre o coração em desenvolvimento; • Septo transverso: barra espessa de mesoderma que separa o celoma nas cavidades torácicas e abdominal; • O septo transverso, área cardiogênica (coração primitivo e celoma) se deslocam para superfície ventral; • Membrana bucofaríngea vai para região da futura boca e a área cardiogênica e septo transverso vão para região do futuro tórax; • Septo transverso fica na posição caudal ao coração primitivo e formará o tendão central do diafragma; • Intestino anterior: localizado entre o prosencéfalo e o coração primitivo, primórdio da faringe, estômago e sistema respiratório inferior; • Membrana bucofaríngea separa o intestino anterior da boca primitiva (estomodeu); • Antes do dobramento o celoma era um cavidade achatada em formato de ferradura, depois assume a posição ventral ao coração e cranial ao septo transverso. Prega caudal • Embrião cresce e a prega caudal se projeta sobre a membrana cloacal; • Desloca as estruturas da extremidade no sentido ventral; • Desloca a linha primitiva, o pedículo embrionário (liga o disco embrionário na placenta, primórdio do cordão umbilical) e o alantoide; • Intestino posterior: parte caudal do endoderma da vesícula umbilical que é incorporada ao embrião, primórdio do colón e reto. Dobramento do embrião no plano horizontal • Simultaneamente ao dobramento vertical; • Pregas laterais direita e esquerda que se flexionam em direção ao plano mediano; • Embrião em formato cilíndrico; • Pregas laterais formam primórdio da parede abdominal, incorpora parte da camada do endoderma; • Parte incorporada dará origem ao intestino médio que gerará o intestino delgado; • Ectoderma cobre toda a superfície do embrião, exceto na região umbilical; • Ectoderma juntamente com outros componentes forma a pele; • Bordas laterais de tocam na terminação da cabeça e da cauda do embrião; • Se fecham em direção ao local do futuro umbigo; • Cordão umbilical: é formado por parte do alantoide e do saco vitelínico e parte do mesênquima, essas estruturas sofrem um “estrangulamento” gerando apenas uma fina união entre o embrião e a placenta. Dobramentos do embrião Derivados das camadas germinativas Endoderme • Dá origem ao tubo intestinal — dividido em intestino anterior, médio e posterior; • Sistema digestório; • Revestimento epitelial de vario órgãos. Mesoderma paraxial • Somitômeros: região cefálica se organizam em neurômeros que formam o mesênquima na cabeça; • Somitos: formam o esqueleto axial, células se dividem e formam vértebras, costelas, músculos da parede corporal e dos membros. Mesoderma intermediário • Unidades excretoras do sistema urinário e as gônadas Mesoderma lateral • Somático: forma somatopleura, no dobramento do embrião formará as pregas laterais, da origem a derme da pele, aos ossos, ao tecido conjuntivo e ao esterno; • Esplâncnico: forma o esplancnopleura, parede do tubo intestinal. Ectoderme • Neurulação — formação do tubo neural; • Neuroectoderma: SNC • Células da crista neural: melanócitos, gânglios sensoriais, neurônio simpáticos e entéricos, células de Schwann e da medula suprarrenal; • Contribui na formação do esqueleto craniofacial, neurônios dos gânglios craniais; • Superfície origina o epitélio sensorial do ouvido, nariz, olho, a epiderme, glândulas subcutâneas, inferior da hipófise e esmalte do dente. Aula 5. Principais Eventos da Quinta a Oitava Semana de Desenvolvimento Humano Quinta Semana • O crescimento da cabeça excede o do resto do corpo, devido ao desenvolvimento do encéfalo e das proeminências faciais; face em contato com a proeminência cardíaca; o segundo arco faríngeo ou hióide cresce sobre o terceiro e o quarto, formando uma depressão ectodérmica lateral em ambos os lados - o seio cervical; cristas mesonéfricas indicam o local dos rins mesonéfricos (órgãos excretores provisórios). Sexta Semana • O embrião apresenta resposta reflexa ao toque; desenvolvimento dos cotovelos e grandes placas das mãos; raios digitais (primórdio dos dedos); movimentos embrionários espontâneos; desenvolvimento dos membros inferiores (4-5 dias depois dos superiores); saliências auriculares - em torno do sulco da fenda faríngeo entre os dois primeiros arcos (futuro meato acústico externo); olhos bem evidentes; cabeça encurvada sobre a proeminência cardíaca; os intestinos penetraram o celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical (herniação umbilical). Sétima Semana • Modificações consideráveis nos membros; chanfraduras entre os raios digitais das placas das mãos (futuros dedos); pedículo vitelínico (conectando o intestino primitivo à vesícula umbilical); início da ossificação dos membros superiores; rompimento da membrana cloacal. Oitava Semana • Dedos das mãos separados, mas unidos ainda por membranas; chanfraduras claramente visíveis entre os raios digitais dos pés; eminê ncia caudal desaparece no fim da oitava semana; aparecimento do plexo vascular do couro cabeludo; primeiros movimentos voluntá rios dos membros; início da ossificação dos membros inferiores; as mãos e os pés se aproximam; região do pescoço definida e pálpebras se fechando; intestinos na porção proximal do cordão umbilical; genitália externa indefinida.