4 pág.

Pré-visualização | Página 2 de 2
acusado e requisito da denúncia - hipótese de condução coercitiva: indispensabilidade da presença (art. 260) - garantias constitucionais: direito ao silêncio, ampla defesa, reexame, da inocência, etc. - a legitimação passiva das pessoas jurídicas, admitida pela CF, depende de lei ordinária penal para a previsão do fato típico e sanções (Ex. crime contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular (CF art. 173, §5º), bem como condutas lesivas ao meio ambiente (CF art. 225, §3º e Lei nº9.605/98). Não podem ser acusados no processo penal - falta de legitimação passiva ad causam. - animais - mortos (art. 107, I do CP) - menores de 18 anos (art. 18 do CP e ECA) - inimputáveis (art. 26 c/c 96 do CP) - imunidades parlamentares e diplomáticas Expressões utilizadas: a) indiciado (durante o inquérito policial) b) acusado, imputado (art. 187, 259, 260, etc); c) réu (art. 186, 188, 394, 395, etc.); d) imputado, perseguido, denunciado (no caso de ação pública); e) querelado (no ação privada); f) sentenciado do condenado (transitada em julgado a sentença condenatória) Do Defensor (art. 261 a 267): profissional que exerce o mumus público e é indispensável a administração da justiça criminal, sendo inviolável no exercício da profissão (art. 133 da CF). Consorte processual necessário pela sua função essencial. Função essencial a regularidade do processo por índole constitucional (direito do contraditório – art. 5º, LX) proporcionando efetivo equilíbrio entre os ofícios da defesa e acusação, cuja inobservância implica em nulidade insanável (art. 564, II, c e súmula 523 do STF). O defensor, procurador ou representante da parte, é o advogado, sujeito especial do processo penal com atuação obrigatória, por faltar na parte o capacidade para o exercício postulatório (jus postulandi). O defensor é figura juridicamente poliédrica de mandatário, substituto processual e representante do acusado. 6. Do Curador (art. 262): Curador tanto na polícia, como na ação, mesmo ao menor emancipado. Não tem relevância o fato de o acusado estar emancipado, circunstância que não tem reflexo na esfera penal. Ao acusado menor de 21 anos deverá ser dado curador, sob pena de nulidade (art. 196, 262, 449 e 564, III, c). Entende-se desnecessária a nomeação de curador ao acusado menor de 21 anos que tem a assistência de defensor (constituído ou dativo). Posição adotada pela súmula 352 do STF: ”Não é nulo o processo penal por falta de nomeação de curador ao réu menor que teve a assistência de defensor dativo”. (CAPEZ, 2001, p. 320). Casos de Curador especial: a) Réu preso. b) revel, citado por edital. c) incapaz, sem representação. d) ao acusado que se instaura incidente de insanidade mental. Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis (art.27 - critério biológico), ficando sujeitos apenas as medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), conforme art. 226 da CRFB/88. O autor de ato infracional deve ser acompanhado em todos os atos por representante do Ministério Publico, como prevê o ECA. 7. Do Assistente do Ministério Público ou de Acusação (art. 268): É o ofendido pelo crime, que, tendo interesse a reparar na esfera civil, se habilita no processo crime, como auxiliar da acusação. São auxiliares do MP na acusação, só no crimes de ação pública. Assistência é uma interveniência adesiva facultativa (art. 269 e 273). O assistente não exerce munus público, não está sujeita a atuação fundada em parcialidade, aos impedimentos ou restrições que poderiam ser arguidas ao Juiz, aos jurados ou MP.