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Revisão Cognitiva
1. A glicemia é regulada pelo metabolismo hepático e a glicose
é captada pelos tecidos. Neste contexto, descreva:
a. Glicogênese e lipólise e o papel hormonal em ambas rotas
metabólicas
b. Papel, localização e afinidade à glicose dos GLUTs e SGLTs
GLICOGÊNESE
a) A glicogênese consiste no processo de armazenamento da
glicose sob a forma de glicogênio, tendo como enzima chave a
glicogênio sintase. Ocorre principalmente no fígado e no
músculo esquelético Sabe-se que a glicose é uma molécula
menos energética que o glicogênio, por isso ela necessita de
mais fosfatos, pois essas ligações são extremamente energéticas.
Para se iniciar a glicogênese necessita-se de um fragmento de
glicogênio ou uma proteína primer (glicogenina) e uma glicose
UDP doadora ativada.
● Na primeira reação, é adicionado à glicose, pela enzima,
glicoquinase, um fósforo, e se transforma em
glicose-6-fosfato, pelo gasto de umamolécula de ATP.
● A segunda reação consiste na isomerização da
glicose-6-fosfato em glicose-1-fosfato, pela ação da
fosfoglicomutase
● A terceira reação, mediante a um gasto de UTP, forma-se
a UDP-glicose, que é a forma ativada da glicose
necessária para a síntese do glicogênio
● A próxima reação entra a glicogênio sintase, que forma
uma ligação ⲁ-1-4-glicosídica entre uma unidade de UDP
glicose e a extremidade não redutora de uma cadeia de
glicogênio ou proteína glicogenina, formando dessa
forma, o glicogênio
○ ligação ⲁ-1-4 nas cadeiras lineares
○ ligação ⲁ-1-6 nas cadeias ramificadas
A glicogênio sintase é inativada quando é fosforilada e ativada
quando é desfosforilada. A insulina estimula a glicogênese na medida
em que inibe a GSK3 (que fosforila) e estimula a PP1 (que desfosforila).
Lembre que a PP1 é também a enzima que inativa glicogênio fosforilase
na glicogenólise.
*o que estimula a glicogênese é a insulina e a presença de
glicose e a glicose-6-fosfato
*fofatase → retira fosfato
*glucagon e adrenalina inibem a PP1 e mantém a glicogênio
sintase inativa
* A PP1 é uma enzima que controla tanto a via metabólica da
glicogenólise quanto a via da glicogênese. Quando temos muito
glucagon e adrenalina nosso corpo quer QUEBRAR o glicogênio,
então eles desativam a PP1, e o fósforo se mantém
(consequentemente a glicogênio sintase para, já que ela
funciona desfosforilada). Quando temos insulina, quer dizer que
estamos alimentados e é o momento de produzir glicogênio,
então a PP1 desfosforila o glicogênio sintase, tornando a via da
glicogênese ativa.
LIPÓLISE
A lipólise consiste na degradação de lipídios armazenados.
Ocorre no estado de jejum ou em estado de alta demanda
energética, como na atividade física.
*Cascata via receptor associada a proteína G, adelinil ciclase,
AMPc
*Os ácidos graxos chegam às células musculares onde podem
ser usados como fonte de energia. O glicerol é transportado pelo
sangue ao fígado que pode usá-lo, entre outras possibilidades,
para a síntese de glicose pela gliconeogênese ou ser
transformado em piruvato pela via da glicólise.
*O primeiro passo para extrair energia dos ácidos graxos é formar
o acil-CoA → ligar o ácido graxo à coenzima A. Isso requer a
quebra do ATP até AMP (o que equivale ao consumo de 2 ATPs).
Depois disso o ácido graxo vai ser oxidado, nos peroxissomos e
nas mitocôndrias
*O único problema é que a coenzima A não atravessa as
membranas das mitocôndrias, por isso ela precisa de um
transportador, que é a carnitina.
*Na membrana externa temos a carnitina-aciltransferase
(enzima marca-passo da quebra de gordura), que retira a
coenzima A do Acil-CoA e coloca uma Carnitina, formando uma
molécula de Acil-carnitina, entrando na mitocôndria. A carnitina
se liga ao ácido graxo, leva essa estrutura para dentro da
mitocôndria, sai e o acetil-CoA de dentro da mitocôndria se liga
ao ácido graxo.
*Dentro da mitocôndria, vai ocorrer a 𝜷-oxidação,: A cada volta na
ß-oxidação há a formação de 1 NADH, 1 FADH2 (que vão para a
cadeia respiratória) e o ácido graxo perde 2 carbonos na forma de
acetil-CoA, que entra no ciclo de Krebs.
*A lipólise é induzida pela epinefrina (produzida pelas supra
renais) e pelo glucagon
b) GLUT 1 → é expresso em muitas células, não depende da insulina
e tem papel fundamental nos eritrócitos.
GLUT 2 → localizado na membrana basolateral dos enterócitos
(intestino delgado), não é sensível à insulina e tem afinidade
baixa pela glicose, ou seja, possui um alto KM. Localizado
também no fígado, pâncreas e nos rins. Permite também a
passagem de frutose e galactose.
GLUT 3 → presente nos neurônios, depende de insulina e tem
elevada afinidade para a captação de glicose (baixo KM) em
células nervosas.
GLUT 4 → localizado principalmente nos músculos esqueléticos e
nos adipócitos. Sua expressão está intimamente relacionada com
a insulina, que promove a sua migração das vesículas para a
membrana da célula. Possui elevada afinidade pelo transporte da
glicose (baixo KM) por isso é muito importante na regulação dos
níveis sistêmicos de glicose.
De forma interessante, o tecido muscular esquelético, quando
excitado não é dependente da atividade da insulina para que a
glicose possa entrar na célula. Quando os músculos contraem, os
transportadores de GLUT4 são inseridos na membrana mesmo
na ausência de insulina, e a captação de glicose aumenta
GLUT 5 → localizada na face luminal dos enterócitos e permite a
passagem por difusão da frutose. Também exerce o papel de
transporte de frutose nos espermatozóides.
SGLT 1 → é um transportador que está localizado na membrana
dos enterócitos na face luminal. Exerce o papel sistêmico de
co-transporte, permitindo a entrada de glicose em conjunto com
íons de sódio, relacionando com o balanço de cargas e fluxo de
água. Envolve gasto energético
SGLT-2 → presente nos túbulos renais, também pertencem ao
co-transporte da glicose (reabsorção) em conjunto com íons Na+,
impedindo a perda de glicose pela urina.
2. O cortisol é um hormônio esteróide, catabolizante,
hiperglicemiante e fator de transcrição. Justifique cada aspecto dessa
afirmativa correlacionando-os com a descrição da via metabólica da
gliconeogênese
O cortisol é um hormônio esteróide uma vez que tem como precursor o
colesterol. É catabolizante pois terá papel crucial na ativação de vias de
degradação, a fim de produzir energia. É hiperglicemiante pois está
associado à liberação de glicose em situações de estresse, por exemplo
necessitando de aporte energético disponível. É um fator de transcrição
pois dentro dos processos de sinalização celular, ele vai induzir a
transcrição de genes específicos.
Dentro da gliconeogênese, ela vai ser estimulada pelo cortisol quando o
organismo necessita de energia, mas falta glicose. Assim a
gliconeogênese é uma nova via para a produção de glicose a partir de
compostos como piruvato, lactato, aminoácidos e glicerol. A
gliconeogênese não é apenas uma inversão da glicólise, pois 3 reações da
glicólise são irreversíveis. Então a gliconeogênese fará 3 desvios e
consumirá energia, o que faz sentido termodinamicamente, uma vez
que o substrato energético piruvato, por exemplo, tem menos energia
que a molécula de glicose. Nesse sentido, é importante ressaltar que a
reação 3 é a reação marcapasso da glicólise (marcado pela PFK-1). Essas
vias sofrem regulação da enzima frutose 2,6 bifosfato, que evita que a
gliconeogênese e glicólise ocorram no mesmo local.
3. As alterações metabólicas no diabetes tipo I e II implicam em
sintomas característicos. Cite-os correlacionando os mesmos com
essas alterações
Os diabetes tipo 1 decorre de um problema autoimune que destrói as
ilhotas de Langerhans do pâncreas, o qual produz insulina. Essa
destruição pode ser auto-imune ou idiopática (sem causa conhecida)
Assim, na DM 1 não há produção de insulina. Como resultado, o indivíduo
fica em constante quadro de hiperglicemia sanguínea que podem
acarretar:
→ Como a glicose não entra nas células, o organismo entende que está
em estado de jejum, então inicia-se a lipólise para a produção de ATP,
acarretando a perda tecidual. Isso tambémacontece com as proteínas.
→ Os neurônios localizados no centro de saciedade do cérebro são
sensíveis à insulina. Na ausência desse hormônio, o centro de saciedade
não capta glicose no plasma resultando na polifagia, excesso de vontade
de comer
→ A hiperglicemia também ultrapassa o limite de reabsorção da glicose
no túbulo proximal do rim. Como resultado, alguns açúcares não são
filtrados e reabsorvidos, sendo portanto, excretados na urina: glicosúria
→ A presença de solutos adicionais no lúmen do ducto coletor faz com
que mais água seja excretada, promovendo o excesso de urina, (poliúria)
→ Se a poliúria não for controlada pode acarretar na desidratação,
relacionada também a redução do volume circulatório e
consequentemente a diminuição da pressão arterial. Nesse contexto, a
fim de recuperar a homeostase da pressão, ocorre a liberação de
vasopressina, o que causa a constante sede: polidipsia
→ A fim de contornar a falta de glicose dentro das células, a degradação
de ácidos graxos e o metabolismo anaeróbico (acidose lática) libera
muitos corpos cetônicos, que podem causar a acidose metabólica,
levando o paciente ao coma ou a morte.
O diabetes tipo 2 resulta da resistência à insulina pelos tecidos, que com
o tempo, pode levar a incapacidade de produção de insulina pelo
pâncreas. Os sintomas da diabete costumam ser mais agudos, pois
apesar da resistência à insulina, ela é presente e realiza parte do
metabolismo da glicose. É o tipo mais comum e resulta de uma
associação de pré disposição genética e o estilo de vida. O DM2 é muito
associado à obesidade. Dentre os possíveis quadros da DM2 estão:
alterações vasculares, predisposto a doenças vasculares. Outros sintomas
coincidem com a DM2, exceto a cetoacidose (rara) e emagrecimento.
4. O kwashiorkor e o marasmo são doenças infantis por deficiência
nutricional encontradas em regiões subdesenvolvidas. Kwashiorkor é
uma palavra de origem africana que significa “doença que afeta uma
criança quando nasce outra (uma irmã ou um irmão)”. A doença
caracteriza-se por retardo de crescimento, cabelos e pele descolorido e
inchaço do corpo, principalmente da barriga devido ao acúmulo de
líquido nos tecidos. Esse quadro decorre da falta quase completa de
proteínas na dieta, a qual é constituída essencialmente por
carboidratos. O marasmo, fraqueza extrema, caracteriza-se por atrofia
dos músculos, ossos salientes, fáceis de um velho; é causada por um caso
de subnutrição completa causada por deficiência calórica e proteica.
5. O processo de digestão nos humanos é composto por duas fases:
uma mecânica, na qual a correta mastigação é essencial, e outra
enzimática, controlada por hormônios da digestão. Sobre esses
hormônios assinale a alternativa correta
a) As gorduras parcialmente digeridas, presentes no quimo,
estimulam as células do duodeno a liberarem bicarbonato
(pâncreas), que provoca a eliminação da bile pela vesícula biliar
b) A acidez do quimo, que chega ao duodeno, estimula certas
células da parede intestinal a liberar, especialmente, o hormônio
colecistoquinina, que agirão no pâncreas, estimulando-o a
liberar, principalmente, bile
c) A secreção do suco gástrico é estimulada por impulsos nervosos
e pelo hormônio gastrina, produzido no estômago
d) A digestão de proteínas inicia-se no estômago e completa-se no
duodeno por ação de três proteases secretadas pelo pâncreas
endopeptidases, aminopeptidases e dipeptídeos.
→ estômago: pepsina
6. Estudos apontam que o treinamento físico no qual parte das
sessões é realizada com estoques reduzidos de glicogênio (baixa
disponibilidade de carboidratos) pode resultar em:
Maior ativação de enzimas relacionadas com ometabolismo de lipídios
7. Uma pessoa fez uma refeição da qual constavam as substâncias
proteína, carboidrato e lipídio. Durante a digestão ocorreram os
seguintes processos: na boca iniciou-se a digestão de carboidratos; no
estômago iniciou-se a digestão de proteínas e a de carboidratos foi
interrompida; no duodeno ocorreu digestão das 3 substâncias.
→ ptialina é desativada na acidez estomacal
8. Quanto ao rendimento energético na respiração aeróbica e
anaeróbica, deve-se considerar:
a) Ao produzir o álcool, a fermentação alcoólica produz mais
energia do que a fermentação lática → as fermentações
produzem 2 ATPS, enquanto a respiração aeróbica >30
b) A completa degradação da glicose, na fermentação acética,
libera mais energia do que na respiração aeróbia → primeiro que a
fermentação libera menos energia justamente porque não
degrada totalmente a glicose
c) A glicólise da respiração aeróbia libera mais energia do que o
processo de fermentação → saldo da glicólise 2 NADH e 2 ATP
d) O aproveitamento de toda energia contida nos hidrogênio de
NADs e FADs, na cadeia respiratória, fazem a respiração
aeróbia mais libertadora de energia do que a fermentação
e) O processo do ciclo de Krebs consome mais energia do que
libera → O saldo do ciclo de Krebs 8 NADH, 2 FADH2, 2 ATP
9. Estudos apontam que o treinamento físico no qual parte das
sessões é realizada com estoques reduzidos de glicogênio (baixa
disponibilidade de carboidratos) pode resultar em
Maior ativação de enzimas relacionadas com o metabolismo de
carboidratos e/ou
lipídios
→ para iniciar esse
processo precisa
aumentar a ativação das
enzimas da glicólise
primeiro e depois a
lipólise, mas a
quantidade de
carboidrato não precisa
ser grande, já que a
quebra da gordura gera
MUITO ATP
10. O organismo humano tem capacidade notável de sobreviver sem
ingerir alimentos por longos períodos, da ordem de 2 meses no caso
de indivíduos saudáveis e até 1 ano para obesos. Sobre as alterações
no metabolismo durante o jejum prolongado, assinale a alternativa
correta
a) O principal substrato da síntese de glicose são os aminoácidos
provenientes da degradação contínua de proteínas, que, no
jejum, têm sua síntese prejudicada e sua degradação estimulada
há níveis baixos de cortisol e altos de insulina → primeiro que no
jejum, quem predomina é o glucagon
b) A glutamina é utilizada como substrato pela gliconeogênese no
músculo esquelético; gerando glicose que é liberada na
circulação sanguínea, o nitrogênio é convertido em íons NH4+,
cuja excreção na urina contribui para a manutenção do equilíbrio
ácido-base → glutamina é a principal fonte de energia de células
transportadoras epiteliais; no músculo esquelético o principal
substrato da gliconeogênese é o lactato
c) A enorme produção de corpos cetônicos pelo fígado
ultrapassa muito sua captação pelos tecidos extra-hepáticos e
instala-se uma acidose, a cetoacidose, com significativa
redução do nível de bicarbonato plasmático
d) Os corpos cetônicos que são produzidos no jejum prolongado
podem ser utilizados como substrato energético
11. São efeitos da Epinefrina no metabolismo humano
Glicogenólise hepática e lipólise
Glicogenólise é a quebra de glicogênio e ocorre no jejum e na atividade
física
12. Num polipeptídeo com 51 aminoácidos existem quantas ligações
peptídicas? Durante a síntese quem catalisa essas ligações?
50 ligações peptídicas, peptil transferase ribossomal
13. Na obesidade, o excesso calórico crônico acarreta o acúmulo de
tecido adiposo (adiposidade). No entanto, quando há saturação na
sua capacidade de armazenamento, ocorre o acúmulo de lipídios em
tecidos normalmente magros, como fígado, músculos e depósitos
intra-abdominais ou viscerais. Assim, o aumento do risco de doença
cardiovascular em indivíduos com sobrepeso/obesidade com
adiposidade visceral está associado a:
Elevação dos níveis de citocinas inflamatórias, redução dos níveis de
adiponectina, aumento da resistência periférica e redução da
vasodilatação
→ A adiponectina é um hormônio circulante secretado pelo tecido
adiposo, que exerce efeitos protetores contra a inflamação e pode
modular positivamente o sistema endócrino, aumentando a
sensibilidade à insulina. A adiponectina também desempenha papéis
protetores contra diabetes e aterosclerose.
14. É efeito do glucagon
a) O aumento dos aminoácidos no sangue também estimula a
secreção de glucagon,que promove uma rápida conversão dos
aminoácidos em glicose, através da estimulação da
gliconeogênese principalmente nos tecidos hepáticos
b) Na hipoglicemia, ao induzir um aumento na concentração da
glicose sanguínea e estimular a glicogenólise hepática, ativando
a enzima glicogênio fosforilase e inativando a glicogênio sintase
c) Inibir a degradação da glicose por meio da glicólise no fígado e
estimular a síntese da glicose por meio da gliconeogênese
d) Inibir a ação da enzima piruvato quinase no fígado, bloqueando
dessa forma a conversão do fosfoenolpiruvato em piruvato e
prevenindo a oxidação do piruvato pelo ciclo do ácido cítrico
e) Estimular a síntese e a liberação da glicose pelo fígado, além de
induzir a mobilização dos ácidos graxos no tecido adiposo, para
serem usados como combustível pelos tecidos (que não os
cerebrais), no lugar da glicose
15. Quanto a proteína insulina
a) A insulina regula tanto o metabolismo energético como a
expressão gênica nas células alvo, sendo um fator de transcrição
de genes envolvidos com o anabolismo. Inicialmente ela fará sua
ligação ao receptor da insulina (IRS) da membrana plasmática
onde desencadeará uma resposta
b) O receptor da insulina ativado pela ligação do hormônio consiste
em duas cadeias alfa idênticas que se projetam na face externa
da membrana plasmática e em duas subunidades beta
transmembrana, com seus terminais carboxilas projetando-se
para dentro do citosol.
c) As cadeias alfa contém o domínio da ligação da insulina, e os
domínios intracelulares das cadeias beta contêm a atividade da
proteína quinase, que transfere um grupo fosforila do ATP para o
grupo hidroxila de resíduos do aminoácido tirosina (Tyr) em
proteínas alvo
d) A via da insulina é apenas uma instância de um tema mais geral
no qual sinais hormonais, por meio de vias similares, resulta na
fosforilação sequencial de quinases. O resultado é uma cascata
de reações que amplifica o sinal inicial por muitas ordens de
grandeza
e) O receptor de insulina (IRS) é o tipo enzima, Tirosina-Cinase e ao
se autofosforilar induz uma cascata de fosforilações a partir da
ativação de quinases sobre o GLUT 4 que aumenta a captação de
glicose intestinal
16. Se as células musculares podem obter energia por meio da
respiração aeróbica ou da fermentação, quando um atleta desmaia
após uma corrida de 1000m, por falta de oxigenação adequada de seu
cérebro, o gás oxigênio que chega aos seus músculos também não é
suficiente para suprir as necessidades respiratórias das fibras
musculares, que passam a acumular
ácido lático devido a processos anaeróbios
17. Determinado produto, ainda em análise pelos órgãos de saúde,
promete o emagrecimento acelerando o metabolismo das gorduras
acumuladas pelo organismo. Pode-se dizer que esse produto acelera
O catabolismo dessas gorduras, em um processo metabólico do tipo
exotérmico
18. A 1ª etapa de metabolização do etanol no organismo humano
consiste de
Oxidação do etanol para acetaldeído pela enzima álcool desidrogenase
(ADH), ocorre no citoplasma
→ NA segunda fase, na mitocôndria, a enzima aldeído desidrogenase
(ALDH) converte o aldeído em ácido acético (acetato), que finalmente é
convertido em dióxido de carbono e água, liberando energia
19. Sobre o metabolismo do álcool etílico, assinale a alternativa
correta
No fígado, ocorrem reações catalisadas pelos sistemas enzimáticos do
citocromo P450 e dado pelo aldeído desidrogenase que oxidam o álcool,
facilitando sua posterior eliminação
→ As necessidades de NADH do indivíduo que consome álcool são
supridas pelo metabolismo do etanol
→ O consumo de etanol leva ao acúmulo de NADH que em alta
concentração, inibe a gliconeogênese, pois impede a oxidação do lactato
a piruvato e transformação do malato a oxaloacetato. Com efeito, as altas
concentrações de NADH determinarão o predomínio da reação inversa,
com acúmulo de lactato. As consequências podem ser hipoglicemia e
acidose lática
→ O intestino delgado absorve o álcool mais rapidamente do que o
est^mago
→ O álcool se distribui preferencialmente no sangue por ser hidrossolúvel
→ A água e o gás carbônico (CO2), não são produtos finais do
metabolismo do álcool
20. A intolerância à lactose produz alterações abdominais, sendo
comum a diarreia. Na superfície mucosa há células que produzem,
estocam e liberam lactase, responsável pela digestão da lactose.
Quando esta é mal digerida passa a ser fermentada pela flora
intestinal, produzindo gás e ácidos orgânicos, o que resulta na
diarréia osmótica, com grande perda intestinal dos líquidos
orgânicos. Pode-se afirmar:
O meio intestinal se torna hipertônico após a fermentação da lactose e
da contribuição da microbiota residente
Intolerância a lactose é a incapacidade parcial ou total para digerir a
lactose
Lactose = glicose + galactose
Ocorre emmaior frequência em jovens e adultos
Ocorre diferentemente em etnias
Desconforto abdominal, gases e diarreia são alguns sintomas observados
na intolerância a lactose
21. Colocar V para verdadeiro e F para falso
→ A substituição de apenas um aminoácido em determinadas proteínas
pode causar sérias doenças ou mesmo a morte precoce de seres
humanos
→ Na cadeia respiratória parte da energia obtida é utilizada no gradiente
de prótons através da membrana interna das mitocôndrias e desta pela
ATP sintase leva a formação de ATP
→ O balanço da glicólise é simples: a glicose forma dois piruvatos e dois
ATPs, NADH+H
→ Os estudos revelam que o DM2, o GLUT4 reduz-se dramaticamente o
que desempenha um papel importante na resistência insulínica
→ Omúsculo possui glicose-6-fosfatase e contribui com amanutenção da
glicemia
22. Analise as afirmações abaixo
I. Fermentação, respiração aeróbica e respiração anaeróbica são
processos de degradação das moléculas orgânicas em
compostos mais simples, liberando energia
II. A energia liberada nos processos do metabolismo energético é
armazenado nas moléculas de ATP
III. No processo de fermentação, não existe uma cadeia de
aceptores de hidrogênio que está presente na respiração
aeróbica e anaeróbica
IV. Na respiração aeróbica, o último aceptor de hidrogênio é o
oxigênio, enquanto na respiração aeróbica é outra substância
inorgânica
V. Na fermentação, a energia liberada nas reações de degradação é
armazenada em 2 ATPs, enquanto na respiração aeróbica é em
38 ATPs
23. Com relação à digestão de proteínas, podemos afirmar que
I. Inicia-se no estômago pela ação da pepsina
II. Termina no intestino pela ação da tripsina e das peptidases
intestinais
24. Os carboidratos complexos, polissacarídeos, como o amido e o
glicogênio, começam a ser digeridos na boca pela ação da enzima
amilase salivar, formando malto-oligossacarídeos, maltose, dextrinas. No
estômago, esta enzima é desnaturada pelo pH ácido. A digestão de
carboidratos reinicia no duodeno pela ação da amilase pancreática. Os
malto-oligossacarídeos são digeridos pela glicoamilase e a dextrinase
digere as dextrinas, liberando moléculas de glicose.
25. A síndrome de Zollinger-Ellison é caracterizada pela presença de
um tumor hipersecretor de gastrina, podendo causar a formação de
úlceras porque a gastrina
aumenta a secreção de H+ pelas células parietais
26. Menina de 7 anos, previamente eutrófica, apresenta queixa de
emagrecimento há 1 mês, aumento da sede e da frequência de
micção. O exame físico é normal, sem sinais de desidratação, glicemia
capilar de 260mg/dL, glicosúria positiva, cetonúria negativa. Em
relação ao diagnóstico e conduta, assinale a alternativa correta
O quadro clínico de poliúria, polidipsia, emagrecimento e glicemia capilar
ao acaso acima de 200mg/dL é suficiente para fazer o diagnóstico de
diabetes mellitus tipo 1.
27. GPCRs são receptores acoplados à proteína G que
São proteínas com 7 alças transmembranares que sob ativação na
superfície celular se acoplam às proteínas G heterotriméricas
28. Segundos mensageiros
Medeiam as respostas intracelulares como as que ocorrem a partir da
PKA (Proteína Cinase A)
29. As moléculas de glicose atravessam a membrana celular das
célulasintestinais, combinadas com moléculas de proteínas
transportadoras denominadas permeases. Esse processo é
denominado:
Difusão facilitada
30. Sobre as vitaminas
→ A tiamina, também conhecida como vitamina B1, participa do ciclo de
krebs e via das pentoses fosfatadas
→ Classicamente, são divididas em dois grupos: hidrossolúveis (como
tiamina, riboflavina, ácido fólico e ácido ascórbico) e lipossolúveis
(vitaminas A, D, E e K)
→ Desempenham um papel fundamental no metabolismo oxidativo de
glicídios e lipídios, sendo importantes para a produção de energia no
organismo
→ Vitaminas são compostos orgânicos de natureza e composição variada.
Embora sejam necessárias em pequenas quantidades, são essenciais
para o metabolismo dos organismos vivos
31. Os sistemas celulares do corpo heterotróficos pluricelulares
(animais) dispõe de dois sistemas de sinalização para integração dos
sistemas corporais, são eles:
Sistema nervoso e hormonal
32. Uma dieta baseada em carboidratos é desaconselhada para
portadores de diabetes mellitus (DM). Isso ocorre porque
Alterações nas ações da insulina no anabolismo e na normoglicemia
33. O fígado é um órgão essencial do trato gastrointestinal,
encontrado no quadrante superior direito do abdome. Ele é um órgão
acessório que realiza funções como desintoxicação, síntese de
proteínas e armazenamento de nutrientes. Sobre o fígado:
I. É a maior glândula no corpo humano, pesando
aproximadamente 1,5kg, coberto parcialmente pelo peritônio
visceral, estando parte dele em contato com o diafragma
II. O fígado recebe mais sangue venoso que arterial devido ao fato
de auxiliar na limpeza do sangue através da desintoxicação. A
maior parte do suprimento vascular é levada ao órgão pela veia
porta, e o restante pela veia hepática
III. As veias hepáticas fazem a drenagem do fígado, sendo formadas
pela união das veias centrais, e drenam diretamente para a veia
cava inferior, logo antes de passar pelo diafragma
IV. O ligamento redondo do fígado é um remanescente fibroso da
veia umbilical, que se estende da porção interna do umbigo até o
fígado
V. O suprimento nervoso do fígado vem do plexo hepático, que
segue ao longo da artéria hepática e da veia porta. O fígado
recebe fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras parassimpáticas
dos troncos vagais anterior e posterior
34. A Na+K+ATPase eletrogênica tem um papel crítico na fisiologia
celular
Utilizando a energia do ATP para retirar 3Na+ da célula na troca por 2K+
para dentro da célula
35. Qual o efeito genômico do cortisol?
O cortisol age em receptor citoplasmático cujo dímero entra no núcleo e
age como fator de transcrição na região promotora do gene, o que leva a
síntese de proteínas
O cortisol é glicocorticoide e hiperglicemiante.
36. IMC
I. IMC expressa a relação entre peso e o quadrado da estatura, tem
vantagem de ser um índice empregado em várias fases da vida
adulta e é um indicador recomendado internacionalmente no
diagnóstico individual e coletivo dos distúrbios nutricionais
II. Idade, sexo e nível de atividade física podem influenciar os
valores de taxa metabólica basal
III. Taxa metabólica basal é a quantidade de energia necessárias
para manutenção das funções vitais em repouso
IV. Circunferência abdominal é uma medida utilizada em adultos
como ferramenta para avaliação de risco cardiovascular
V. IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m^2 é considerado peso normal
37. A necessidade energética de um indivíduo refere-se ao nível mínimo
de energia que o corpo precisa para funcionar. Essa necessidade é
suprida através da alimentação, sendo que a idade, o nível de atividade
física e a saúde de forma global influenciam a necessidade energética de
cada pessoa. Proporcionalmente, bebês e adolescentes normalmente
têm necessidade energética maior que crianças maiores e adultos.
Quando adultos homens têm, em média, necessidade energética diária
superior à de uma mulher da mesma idade. O aporte energético é
garantido pelos principais nutrientes: proteínas, carboidratos e lipídios,
com respectivamente valor calórico total de: 15 25% de proteínas, de 50 a
60% de carboidratos e 25 a 30% de lipídios
38. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os lipídios
biologicamente mais relevantes são os fosfolipídios, o colesterol e os
triglicerídeos. Eles circulam na corrente sanguínea ligados a
proteínas específicas formando complexos denominados
lipoproteínas, sendo que estas permitem a solubilização e o
transporte desses elementos. A determinação do colesterol ligado a
essas lipoproteínas, chamado lipidograma ou perfil lipídico, direciona
o tratamento e prevenção da aterosclerose, condição ligada a
problemas cardíacos
I. Os métodos enzimáticos colorimétricos são os mais utilizados
nos dias de hoje em laboratórios clínicos para determinação do
CT, do HDL-c e dos trigliceróis.
II. O principal problema da dosagem direta do LDL-c é a grande
variação existente entre os ensaios disponíveis no mercado.
Assim, ainda hoje, a maior parte dos laboratórios pelo mundo
utiliza para cálculo a fórmula de Friedewald, mesmo com suas
limitações
III. O não HDL-c representa a fração do colesterol nas lipoproteínas
plasmáticas, exceto a HDL. A utilização do não HDL-c tem a
finalidade de estimar a quantidade de lipoproteínas aterogênicas
circulantes no plasma, especialmente em indivíduos com TG
elevados
39. As associações entre tipo de atividade física x fonte energética
estão corretas
a) Os nutrientes que se constituem nas principais fontes de energia
durante o exercício físico são carboidratos e as gorduras
b) Atleta jogando basquetebol x via oxidativa
c) Maratona x oxidação aeróbica
d) Arremesso de peso x síntese imediata de ATP
e) Corrida de 50m x fosfocreatina
→ fosfocreatina é a forma de estocar ATP, tampão / estabilizador
do nível de ATP no músculo, usadas em atividade que necessita
uma explosão muscular
39. Associações corretas
● Lipídios → dentre as principais funções biológicas está o
armazenamento de energia a longo prazo; geram 9 kcal de
energia por grama consumida; metabolismo ocorre
prioritariamente no fígado; os glicerídeos são a principal fonte
desse macronutriente na dieta humana
● Proteínas → quando há o consumo excessivo há a formação de
amônia, que é convertida em uréia no fígado, seguindo para
excreção renal; tanto participam de estruturas celulares como
catalisam reações bioquímicas; estrutura composta por
aminoácidos unidos entre si através de ligações peptídicas; é o
macronutriente mais abundante no corpo, sendo o principal
componente estrutural celular
● Carboidratos → glicogênio é o principal polissacarídeo de reserva
energética; glicose, frutose e galactose são os principais
monômeros utilizados no metabolismo energético
40. O músculo em contração utiliza-se da glicose para produzir ATP cujo
aumento de Ca2+ favorece a captação de glicose pelo GLUT4
41. Enzimas e hormônios da digestão
● Nuclease → atua sobre os ácidos nucleicos, transformando-os em
nucleotídeos
● Colecistocinina → estimula a liberação de enzimas pancreáticas e
a liberação de bile pela vesícula biliar
● Gastrina → estimula a secreção de HCl e aumenta a motilidade
gástrica
● Lipase → enzima que digere lipídios no intestino delgado
● Secretina → hormônio produzido pelo intestino que estimula o
pâncreas a secretar bicarbonato de sódio
● Pepsina → enzima que inicia a quebra das proteínas no estômago
● Pepsinogênio → forma inativa de enzima gástrica
● Ácido clorídrico → importante para a ativação de enzima
proteolítica gástrica
● Lectina → ação de emulsificação e na absorção de gorduras
● Quimotripsina → enzima proteolítica com ação no intestino
delgado
● Ptialina → enzima presente na saliva
● Fator intrínseco → papel na absorção da vitamina B12
42. Onde ocorre cada evento da digestão
1) Emulsão de lipídios → duodeno
2) Final da digestão de proteínas → jejuno-íleo
3) Início da digestão do amido → boca
4) Absorção de água → intestino grosso
43. O metabolismo da glicose em mamíferos é limitado pela taxa de
captação de glicose pelas células e sua fosforilação pelohexocinase
(baixo KM e baixa velocidade, evita que o músculo prenda glicose em
excesso). A captação de glicose do sangue é medida pela família de
transportadores chamados GLUTs
a) O GLUT4 está presente no tecido adiposo e muscular e é o único
da família que depende de insulina
b) O GLUT 3 existente nos neurônios e apresenta alta afinidade pela
glicose
c) O GLUT2 está presente na membrana basolateral do enterócito e
é responsável pela captação de glicose na dieta
d) O GLUT 1 foi o primeiro transportador de glicose descrito e está
presente no intestino.
44. Considerações
a) a epinefrina aumenta a glicogenólise no músculo esquelético
b) O glucagon aumenta a gliconeogênese hepática, o que justifica
seu importante papel na manutenção da glicemia
c) O cortisol, por ser um glicocorticóide, porta uma molécula de
glicose acoplada a sua cadeia lateral (o que dá o nome a esta
categoria de hormônio = glicocorticoide e é capaz de induzir
aumento da glicemia, mesmo quando circulante em baixas
concentrações
d) Glucagon é perfeitamente capaz de induzir liberação de glicose
pelo fígado, mas não no músculo
e) A insulina incrementa a síntese proteica e atividade proliferativa
celular, o que justifica o fato de que diabéticos têm dificuldade
de cicatrização
45. Sobre a gliconeogênese é correto afirmar:
Para evitar um ciclo fútil com produção e consumo simultâneo de ATP, a
glicólise e a gliconeogênese são reguladas coordenadamente, sendo que
AMP inibe frutose-1,6-bifosfatase a ativa fosfofrutocinase -1
→ FRUTOSE 2,6 BIFOSFATO DIMINUI A GLICONEOGÊNESE E AUMENTA
A GLICÓLISE
Para garantir a inibição da gliconeogênese, citrato e ATP possuem um
efeito ativador alostérico na fosfofrutocinase, ativando a via glicolítica
durante um período de jejum, garantindo a produção energética celular
mesmo em baixas concentrações de glicose.
44. Considerando-se que, tanto no músculo esquelético quanto no
fígado, existem receptores acoplados a proteínas G que ativa a adenil
ciclase, que, por sua vez, induz aumento nas concentrações intracelulares
de cAMP que promove a fosforilação de várias proteínas intracelulares
por intermédio da proteína quinase quinase A (dependente de cAMP).
Tanto a adrenalina quanto o glucagon agem por mecanismos de
segundos mensageiros.
45. Sobre o metabolismo do tecido adiposo
● Com a maior oferta de nutrientes, período pós-prandial, ocorre a
liberação de insulina que estimula a lipogênese
● O processo de lipólise é dependente de ativação enzima lipase
hormônio sensível por meio de uma fosforilação realizada pela
cinase A (PKA) e ocorre principalmente mediante estimulação
por catecolaminas quando há grande demanda energética, ou
no estado de jejum
● O armazenamento de lipídios e sua incorporação em TAG
dependem da captação de ácidos graxos contidos nos
quilomícrons
● O tecido adiposo é um órgão endócrino e secreta leptina,
hormônio esse associado que desempenha importante papel na
regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando
um aumento na queima de energia e diminuindo a ingestão
alimentar. Catecolaminas são secretadas pela medula adrenal
● No tecido adiposo, os quilomícrons sofrem ação da lipase de
lipoproteínas que degrada os triacilgliceróis dos quilomícrons e
os ácidos graxos liberados são transferidos para os adipócitos
46. Com relação ao tratamento das dislipidemias
O uso de ácidos graxos Ômega-3 está associado à diminuição de eventos
cardiovasculares e mortalidade, principalmente em diabéticos.
47. Podemos dizer que a tripsina, além de atuar diretamente na
digestão das proteínas, também pode potenciar ainda mais esse
processo, isto se deve ao fato de que
A tripsina pode favorecer a formação de mais tripsinas além de iniciar a
ativação de outras enzimas
48. Qual a localização dos componentes do sistema nervoso, plexo de
Auerbach e plexo de Meissner na parede do tubo digestivo
Plexo de Auerbach (plexo mientério): camada muscular
Plexo de Meissner (plexo submucoso): camada submucosa
49. Com relação ao metabolismo dos carboidratos podemos afirmar
I. O sistema nervosos parassimpático aumenta a disponibilidade
de glicose e para o rápido metabolismo energético
II. O glicogênio muscular contribui para a mobilização de glicose
porque o músculo possui glicogênio fosforilase que degrada o
glicogênio
III. A glicogenólise refere-se a degradação do glicogênio
armazenado na célula para a formação de glicose
IV. A gliconeogênese ocorre no fígado
50. Um baixo nível sanguíneo de peptídeo C no diabetes Mellitus tipo
1 indica:
Baixa/comprometimento da produção de insulina
A dosagem do peptídeo C é importante para definir se existe produção
de insulina pelo pâncreas
51. Pedro queixou-se a seu médico que sofria de flatulência excessiva,
com isso podemos afirmar:
Se ele fosse de origem africana e tivesse história de diarréia frequente
seria provável deficiência de lactose
52. Rosa tinha o hábito de ingerir caldo de cana todos os dias. A nível
intestinal deve ocorrer:
Maior quantidade de glicose e frutose
53. Responda a alternativa correta com relação à inervação do tubo
digestivo
O plexo mioentérico está localizado entre as camadas musculares
circular e longitudinal
O plexo mioentérico controla os movimentos do trato gastrointestinal e o
submucoso o equilíbrio das glândulas intestinais
54. Com referÊncia ao diagnóstico laboratorial do diabetes mellitus
podemos afirmar
I. Dois níveis de glicose em jejum com nível > ou = 126 mg/dL
II. Nível de glicose > ou = 200 mg/dL
55. Proporção de macronutrientes em uma dieta balanceada
55 a 65% de carboidratos, 20 a 25% de lipídios e 15 a 18% de proteínas
56. Assinale a alternativa correta
I. A amilase salivar, a alfa-amilase-pancreática e as
oligossacaridases são enzimas que digerem os carboidratos
II. A sacarase, a lactase e a maltase são oligossacaridases
produzidas pelas vilosidades intestinais
III. A sacarose existe no açúcar comum e nas frutas, enquanto o
amido é encontrado nos cereais e tubérculos
IV. A digestão do amido é iniciada na boca, pausada no estômago e
continua no intestino delgado, mais especificamente no
duodeno
57. Sobre a glicose é correto afirmar
I. O mecanismo de transporte pode ser por difusão facilitada
(GLUTS) ou transporte ativo (SGLT)
II. Absorção da glicose ocorre no intestino delgado
III. O transporte ativo de sódio e glicose ocorre principalmente nas
células epiteliais do intestino delgado e nos túbulos renais nos
rins.
IV. Uma vez dentro do enterócito a glicose passa por transporte
passivo para os capilares do sistema porta
V. A glicose é o principal monossacarídeo produto da digestão dos
carboidratos
58. Sobre a fosforilação da glicose
I. No fígado é promovida pela glicocinase, enquanto que na
maioria das outras células, é catalisada por hexocinase
II. O resultado desta reação é a glicose-6-fosfato
59. Os aminoácidos entram na corrente sanguínea
No intestino delgado
60. Para estudar experimentalmente a digestão da proteína do leite, o
procedimento mais adequado seria usar
Pepsina emmeio ácido
61. Quais processos ocorrem no intestino delgado?
Absorção de nutrientes; adição de bile e suco pancreático ao suco
digestivo
62. Em relação a glicólise anaeróbia podemos afirmar
A degradação da glicose até (piruvato) não requer O2, obtendo-se
pequena quantidade de energia
63. Transporte de lipídios
Lipoproteínas: Os ácidos graxos e o colesterol são transportados no
sangue ligados a lipoproteínas, como o HDL (lipoproteína de alta
densidade) e o LDL (lipoproteína de baixa densidade). Essas lipoproteínas
plasmáticas são partículas esféricas com um núcleo central de lipídios
apolares, circundada por uma monocamada de lipídios anfipáticos que
estão associados a proteínas.
As apolipoproteínas embutidas na superfície das partículas de
lipoproteína determinam suas interações com receptores celulares.
Outras regulam a atividade de enzimas e demais proteínas envolvidas no
transporte e na distribuição de lipídios. Cada classe de lipoproteínas
contém um conjunto específico de apoliproteínas
As lipoproteínastêm duas funções importantes → distribuir o substrato
energético e transportar colesterol.
O grupo HDL leva o colesterol da circulação para o fígado, enquanto o
grupo LDL e VLDL atua no transporte hepático para a circulação.
Os ácidos graxos são transportados ligados à proteína sérica (albumina)
Os quilomícrons também participam desse transporte, porém eles
sofrem um processo de maturação. De início, o HDL transfere as
apoproteínas apoE e CII, isso faz com o quilomícron nascente se
transforme em maduro. Nesse processo a LPL difere os triacilgliceróis,
produzindo ácidos graxos e glicerol. A perda de triacilglicerol aumenta a
densidade do quilomícron e ele passa a ser quilomícron remanescente.
64. A insulina é produzida na célula beta e age na célula alfa
pancreática, sendo um hormônio peptídico hipoglicemiante e fator
de crescimento. Descreva sua síntese, excreção, sinalização (a partir
do receptor) e função na célula-alvo
A síntese de insulina se dá por meio da transcrição do DNA em RNAm no
núcleo e posterior tradução do RNAm em cadeias polipeptídicas no
citosol. A princípio, é sintetizada a pré-pró-insulina, que é formada por
um peptídeo sinalizador, as cadeias alfa (21 AA) e beta (30 AA) e um
peptídeo c.
No retículo endoplasmático, o peptídeo sinalizador é clivado e, assim,
forma a pró-insulina, com as cadeias alfa e beta com o peptídeo c. Tal
pró-insulina é carregada até o complexo de golgi e perde seu peptídeo c,
formando, então, a insulina propriamente dita, que permanece
armazenada em grânulos até ser secretada.
A sua secreção é induzida, sobretudo, pelos altos níveis séricos de glicose.
Assim, a glicose entra nas células pelo GLUT 2 e é fosforilada, gerando
glicose-6-fosfato. Esse composto promove a síntese de ATP e a maior
proporção de ATP induz o fechamento dos canais de K+ ATP
dependentes. Esse processo causa a despolarização da membrana que
promove a abertura dos canais de Ca2+. O maior influxo de Ca2+ estimula
a secreção dos grânulos de insulina.
Após a secreção, a insulina vai ser reconhecida por seus receptores nos
diversos tecidos-alvo. Tais receptores, como tirosina cinase, possuem
partes extra-membranas (alfa) e partes intermembranas (beta) que
servem de ligação para a insulina e para um segundo mensageiro,
respectivamente, dentro da célula, que propiciará uma série de reações
estimulantes. Nessa perspectiva, a insulina age nos tecidos-alvo
sobretudo induzindo a síntese de compostos energéticos, como
glicogênio, lipídio, proteína e etc. E, assim, responde aos altos níveis de
glicose sanguínea, induzindo o anabolismo e a hipoglicemia.

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