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RELATÓRIO TÉCNICO DE APOIO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 
 
 
Nome da unidade de conservação: Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal 
Estado: Bahia 
Bairro: Taperapuã 
Cidade: Porto Seguro 
Coordenada geográfica: 16° 51' 51" S 39° 16' 15" O 
Representante legal: 
Nome: O Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal é de responsabilidade federal e 
tem como objetivo proteger os ecossistemas naturais e conservar os últimos 
remanescentes da Mata Atlântica do nordeste. 
 
 
 
O Parque Nacional do Monte Pascoal é de responsabilidade federal e tem como 
objetivo proteger os ecossistemas naturais e conservar os últimos remanescentes da 
Mata Atlântica do Nordeste. 
 
 
 
 
I. INFORMAÇÕES SOBRE A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 
II. CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
DECRETO N° 242, DE 29 DE NOVEMBRO DE 1961 
Cria o Parque Nacional do Monte Pascoal e dá outras providências. 
Art. 1º Fica criado no Estado da Bahia, abrangendo terras do Município de Pôrto 
Seguro, o Parque Nacional do Monte Pascoal (P.N.M.P.), subordinado ao Serviço 
Florestal do Ministério da Agricultura. 
Art. 4º As terras, a flora, a fauna e as belezas naturais, constitutivas do Parque, 
inclusive propriedades públicas e particulares por eles abrangidas, ficam desde logo, 
sujeitas ao Regime estabelecido pelo Código Florestal vigente. 
 
Portaria 102 
Cria o Conselho Consultivo do Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal/BA 
 
Portaria s/n 
Instrumento de gestão - plano de manejo. 
 
Decreto 12.729 
Cria o Parque Monumento Nacional de Monte Pascoal, com prerrogativas de 
monumento nacional, e dá outras providências. 
 O Parque fica diretamente subordinado à Secretaria da Agricultura, Indústria e 
Comércio, que exercerá os trabalhos administrativos e de fiscalização por intermédio 
do Departamento de Terras e Proteção da Natureza. 
 
Portaria 265 
 
 
Portaria 291 
 
Decreto 3421 
Altera a denominação do Parque Nacional do Monte Pascoal e institui Grupo 
Assessor, composto por representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Cultura 
e da Justiça, sob a presidência do primeiro, para definir estratégia de articulação das 
atividades de interesse comum a esses três Ministérios, relativas ao Parque Nacional 
e Histórico do Monte Pascoal. 
 
Portaria 908 
O Ministro da Justiça e a Ministra do Meio Ambiente, em Portaria interministerial 
resolvem: Art. 1o Instituir GT com a finalidade de elaborar, escolher e implementar 
planos, programas e projetos, acompanhamento técnico, captação de recursos e 
supervisão da prestação de contas relacionados com o desenvolvimento do modelo 
de gestão ambiental participativa do Parque Nacional Monte Pascoal e terras 
indígenas no seu entorno. 
 
O Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal, localizado no município de Porto 
Seguro/BA, (recebeu este nome por ter sido visto na época de Páscoa do ano de 
1500), é um marco para a história nacional, pois abrange a primeira porção de terras 
do Brasil avistada pelos navegadores portugueses. Por ter sido a região ocupada nas 
primeiras décadas da colonização portuguesa, é o primeiro e único Parque Nacional 
e Histórico brasileiro. 
Criado em 1961 com 22.240,67 hectares, (o embasamento legal para sua criação é o 
artigo 5° do Código Florestal Brasileiro - Lei n° 4.771 de 15 de setembro de 1965), o 
Parque além de fazer parte do Patrimônio Mundial Natural da UNESCO da Costa do 
Descobrimento e possuir uma área natural abrangendo a Mata Atlântica, restinga, 
alagados e mangues e uma vasta vegetação nacional como pau-brasil, maçaranduba 
e jatobás, fica diretamente subordinado à Secretaria da Agricultura, Indústria e 
Comércio, que exercerá os trabalhos administrativos e de fiscalização por intermédio 
do Departamento de Terras e Proteção da Natureza. 
O Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal possui sobreposição territorial com 
a Terra Indígena, por ter a presença de indígenas da etnia Pataxó desde antes de seu 
decreto de criação. 
O Parque pode ser dividido em dois setores: 
• Setor florestal; 
É uma área do Parque com trilhas. 
 
 
 
 
• Setor litorâneo; 
Área reservada para passeios de buggys, para conhecer as lindas praias e visitar as 
aldeias pataxó. 
 
 
 
A fauna do parque chama atenção pela presença de grandes predadores como a 
onça-pintada e a onça-parda, além de outros grandes mamíferos, como a anta, muito 
ameaçados nas florestas do sul da Bahia. 
 
 
O clima da região do parque é úmido e super úmido, tropical e subtropical, 
apresentando uma temperatura média de 21°C com máximas de 38°C. A umidade 
relativa do ar fica em média de 80% durante todo ano. 
 
O Plano de Manejo do Parque, que foi elaborado em 1979, por técnicos do antigo 
IBDF, estabeleceu os seguintes objetivos: 
a) Conservar uma amostra representativa dos ecossistemas de transição entre o 
litoral e a floresta; 
b) Conservar em estado natural o Monte Pascoal; 
c) Conservar os recursos genéticos; 
d) Administrar os serviços recreativos compatíveis 
com os demais objetivos do parque; 
e) Possibilitar e fomentar atividades de educação e investigação compatíveis com os 
objetivos do parque. 
Um dos problemas do parque é a ocorrência de incêndios, principalmente nos 
meses de julho a setembro. 
Nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2024, o Instituto Chico Mendes iniciou as primeiras 
tratativas para a revisão do Plano de Manejo do Parque Nacional e Histórico do Monte 
Pascoal. Foi destacado a importância do diálogo com a comunidade indígena Pataxó, 
na revisão do planejamento da unidade de conservação. O consentimento do 
Conselho dos Caciques foi obtido para a realização de oficinas nas aldeias, visando 
reunir informações cruciais para a revisão do Plano de Manejo e a elaboração de um 
Plano Específico para a área de sobreposição. 
A paisagem do Parque Nacional e Histórico Monte Pascoal é formada por Floresta 
Ombrófila Densa, Manguezais, Restingas, praias litorâneas, praias fluviais dos rios 
Caraíva e Corumbau, e Mussununga (fitofisionomia endêmica do extremo sul da Bahia 
ao Norte do Espírito Santo). 
A UC possui reconhecimento internacional, integrando o Patrimônio Mundial Natural 
“Reserva da Mata Atlântica da Costa do Descobrimento” (UNESCO). 
O parque é aberto à visitação todos os dias da semana, das 8h às 16h e é cobrada 
uma pequena taxa para entrar. Possui centro de visitantes, mas não dispõe de 
infraestrutura para acampamentos. 
 
É disponibilizado alguns "passa tempo", como: 
• Trilhas com guias indígenas; 
 
 
• Lojas locais com artesanatos produzidos pelos próprios indígenas; 
 
 
• São vendidos suco, água de coco e, com agendamento prévio, refeições 
preparadas pela comunidade indígena. 
• Passeios de buggy; 
 
 
• Canoa; 
• Boia cross; 
 
• Travessia para conhecer a famosa Ponta do Corumbau, 
• Visitas às aldeias e conhecimentos na cultura indígena Pataxó, como a reserva 
Porto do Boi. 
 
Sem informações sobre estrutura para pesquisadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por ser considerado Parque Nacional e Histórico, algumas melhorias devem ser 
tomadas ou modificadas. 
• Extração ilegal de madeiras; 
É muito comum a venda de artesanato feito pelos próprios indígenas (gamelas, pilão, 
colheres de pau). Artesanatos esses que não são comercializados apenas no 
município, são exportados para diversas cidades do Brasil. O problema é que além de 
retirar a madeira para a confecção dos materiais da mata, há uma grande retirada de 
madeiras que não podem ser desmatadas e muito menos comercializadas. 
Já presenciei a compra desses artesanatos feitos com madeiras ilegais. 
Não há fiscalização local para isso. 
Muitas vezes acontece operações nas aldeias, mas não há fiscalização na estrada. 
Muitas vezes compradores entram a noite no parque pois sabem que tem menos 
riscos de serem pegos. E quando há fiscalização a notícia se espalha muito rápido, 
tanto entre os indígenas, população das aldeiase dos municípios vizinhos, como 
Montinho. Município onde grande parte dos compradores locais colocam as peças 
brutas para serem lixadas e enceradas por moradores locais, para só depois serem 
comercializadas. 
Investir na fiscalização constante já é um passo para evitar que a perda da mata nativa 
seja maior. 
 
• Educação Ambiental; 
No mês de 2024 ocorreu palestras sobre prevenção e combate a incêndios florestais. 
É importante colocar na pauta outros assuntos importantes também, como a 
preservação do meio ambiente e como podemos diminuir significativamente a perda 
da biodiversidade do parque. 
Quando se tem noção da importância de algo tão valioso, imediatamente temos a 
vontade de cuidar e proteger esse "algo". Ao descobrirem a importância de todos os 
III. PROPOSTA PARA MELHORIAS NA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (ANÁLISE CRÍTICA) 
ETIELE BRITES FERREIRA
 
recursos que são retirados ilegalmente da mata, podemos diminuir a frequência com 
que esse desmatamento aconteça. 
A Educação Ambiental é um grande passo para que isso aconteça. 
• Fiscalização; 
Com a fiscalização ambiental podemos reprimir e prevenir a ocorrência de condutas 
lesivas ao meio ambiente e punir aqueles que causam danos ambientais, aplicando 
multas e apreendendo artesanatos feitos e vendidos de formas ilegais. Assim 
diminuímos os danos ambientais e evitaremos futuras infrações ambientais. 
 
• Alternativa de renda para a comunidade; 
O principal meio de sustentar a si e sua família é através do artesanato. E como 
qualquer outro comércio, sempre existe alguns meses de “movimento fraco”, fazendo 
com que o álcool seja uma das principais atividades dos moradores da comunidade. 
Reaproveitar terrenos para o plantio de hortaliças, além de criar uma oportunidade de 
trabalho e renda trás uma certa estabilidade financeira com a vantagem de os 
alimentos serem destinados também ao consumo daqueles que participam da 
produção. 
Ao estimular o empreendedorismo, contribuimos também na redução dos impactos 
ambientais. 
 
O EAD Center preza por práticas sustentáveis. Logo, será implementado o Programa 
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) no parque visando a redução, 
reutilização e reciclagem dos resíduos gerados tanto por visitantes como por 
moradores locais, criando parcerias e auxiliando na sustentabilidade do parque, 
dispondo de voluntários treinados e capacitados na gestão e educação ambiental. 
 
 
ETIELE BRITES FERREIRA
	RELATÓRIO TÉCNICO DE APOIO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

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