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ead.uniguairaca.edu.br
EAD
PLANEJAMENTODE
CENÁRIOS
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Objetivos
de
Aprendizagem
Plano
de
Estudo
Introdução
• Explicitar
as
características
e
a
importância
do
Planejamento
para
captação
 e
 ordenamento
 de
 informações
 estratégicas
 para
 as
empresas.• Elucidar
as
principais
ferramentas
para
a
elaboração
de
planos
e
ações
 estratégicas
 nas
 organizações,
 atribuindo
 o
 caráter
 do
planejamento
como
ponto
de
partida.• Apresentar
 os
 principais
 instrumentos
 para
 prospecção
 de
ambientes,
baseando-se
no
contexto
de
cenários
e
verificação
de
contextos
organizacionais.• Identificar
as
principais
estratégias
para
o
planejamento
de
curto
e
médio
prazo,
acentuando
as
possibilidades
e
alternativas
para
uma
gestão
eficaz.
A
seguir,
apresentam-se
os
tópicos
que
você
estudará
nesta
unidade:• Planejamento
e
Caracterizações’;• Ferramentas
do
Planejamento;• Prospecções
de
Ambientes;• Estratégias
para
o
Planejamento

 A
 disciplina
 de
 Planejamento
 de
 Cenários
 tem
 por
 objetivo
central
a
compreensão
dos
aspectos
mais
importantes
que
refletem
a
questão
do
planejamento
estratégico
alinhado
à
análise
aprofundada
de
ambientes
que
possam
interferir
nas
ações
ou
operações
de
cada
organização.
ead.uniguairaca.edu.br
Levando-se
em
conta
a
modificação
de
ambientes,
o
crescente
uso
da
tecnologia
 e
 expansão
 de
 negócios
 dos
 mais
 diversos
 segmentos,
 é
importante
verificar
e
averiguar
as
possibilidades
e
limitações
de
cada
área,
segmento,
processo
e,
até
mesmo,
pessoal
envolvido
em
cada
instância
do
planejamento,
de
forma
a
considerar
ações
assertivas
e
eficazes.
Ao
 longo
 da
 disciplina,
 será
 possível
 abranger
 novas
 técnicas,
entendimento
de
ferramentas
e
instrumentos
que
auxiliem
na
percepção
sobre
os
mais
diversos
cenários
existentes,
sendo
fundamental
a
busca
de
oportunidades
e
saídas
em
momentos
de
recessão
econômica,
diversidade
de
serviços
e
consumo,
bem
como,
da
prospecção
para
o
futuro,
de
forma
a
precaver
os
processos
com
novas
práticas
que
agreguem
maior
cautela
e
atenda
ao
mercado
de
forma
satisfatória.
As
estratégias
 advindas
de
um
planejamento
 realizado
de
maneira
assertiva,
podem
assegurar
a
manutenção
de
ambientes
organizacionais,
favorecendo
a
implementação
de
novas
abordagens
e
configurações
de
processos
 que
 antes
 eram
 desconhecidos
 ou
 obsoletos,
 bem
 como,
 de
maneira
contrária,
retirar
da
utilização
os
processos
que
não
cabem
mais
à
rotina
organizacional,
favorecendo
novas
práticas
e
ações
mais
inovadoras,
que
atendam
ao
que
é
solicitado
pelo
mercado,
pela
economia,
ou
mesmo,
pelos
consumidores
diretos.
A
 tarefa
 de
 planejar
 e
 estabelecer
 cenários
 não
 é
 fácil,
 quando
consideradas
todas
as
partes
interessadas
e
necessidades
da
organização.
Porém,
quando
são
estabelecidas
estratégias
e
ferramentas
que
possam
otimizar
 as
 rotinas
 organizacionais,
 bem
 como,
 quando
 se
 tem
conhecimento
dos
principais
instrumentos
de
análise
para
prospecção
de
ambientes,
é
visível
a
evolução
dos
processos,
tornando
a
organização
mais
forte
no
mercado
e,
consequentemente,
economicamente
protegida.
Ao
final
desta
unidade,
espero
que
você
se
sinta
mais
confortável
em
discutir
 ferramentas
 e
 instrumentos
 de
 planejamento,
 assimilando
 a
importância
do
planejamento
estratégico
para
os
processos
 internos
ou
externos
das
mais
diversas
organizações
existentes.
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Quando
falamos
em
planejamento,
é
bastante
comum
que
pensemos
em
ferramentas
complexas,
gráficos,
análise
financeira
ou
estipulação
de
metas
 para
 alcance
 econômico.
 Porém,
 é
 importante
 destacar
 que
 o
planejamento
está
muito
além
dessas
características,
onde
pode
ser
visto
e
trabalhado
 em
nosso
 dia
 a
 dia,
 favorecendo
 estratégias
 que
melhorem
nosso
 desempenho,
 maximizem
 resultados
 e
 possibilitem
 melhorar
 as
nossas
ações
e
rotina.
Grumbach
(2000)
reforça
que
o
planejamento
precisa
ser
incorporado
às
ações
de
rotinas
pessoais,
do
dia
a
dia,
para
que,
somente
após
essa
maior
 incorporação
 de
 ferramentas
 e
 instrumentos,
 seja
 possível
desenvolver
 nas
 ações
 organizacionais,
 dada
 sua
 complexidade.
 Dessa
forma,
é
importante
que
saibamos
utilizar
o
planejamento
desde
as
ações
mais
 corriqueiras,
 para,
 em
 seguida,
 desenvolver
 um
 planejamento
 de
longo
prazo,
e,
logo,
mais
complexo.
Pinheiro
 (2012)
 reforça
 ainda
que
o
planejamento
é
um
dos
pilares
básicos
e
de
maior
risco
em
âmbito
macroeconômico,
sendo
estritamente
necessário
 para
 análise
 aprofundada
 e
 investigação
 de
 seus
 elementos
mais
 convenientes
de
 análise.
Dessa
 forma,
 é
 possível
 conhecer
 alguns
conceitos,
 fases
 e
 tipologias
 de
 planejamento,
 para
 identificação
 de
necessidades
e
possibilidade
de
intervenções
em
ambientes.
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
1:
PLANEJAMENTO
E
CARACTERIZAÇÕES

ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
1.1
Conceituação
de
Planejamento
Para
 Bethlem
 (2010)
 o
 planejamento
 é
 uma
 das
 maneiras
 mais
superficiais,
 o
 estudo
 por
 antecipação
 de
 cenários
 e
 ambientes
 que
pretende-se
 alcançar,
 ou
 mesmo,
 se
 prevenir.
 A
 adoção
 de
 um
planejamento,
 dessa
 forma,
 está
 intrinsecamente
 ligado
 às
 ações
 de
metas,
 objetivos
 e
 noções
 sobre
 o
 futuro,
 favorecendo
 a
 aplicação
 de
instrumentos
e
ferramentas
práticas
para
resolver
possíveis
gargalos.
Além
disso,
Maximiano
(2000,
p.
131)
traz
o
conceito
de
planejar
como
“o
processo
de
tomar
decisões
sobre
o
futuro”,
estabelecendo
as
ações
de
maneira
 prospectiva
 e
 completa,
 para
 o
 entendimento
 de
 mercado
 e,
principalmente,
em
aspectos
econômicos
internos
ou
externos.
A
Figura
1,
a
seguir,
demonstra
quais
os
principais
pilares
para
a
caracterização
do
planejamento,
 que
 irão
 interferir
 diretamente
 nas
 ações
 e
 tomada
 de
decisões
das
empresas.Figura
1
-
Principais
elementos
do
planejamento
Fonte:
Adaptado
de
Maximiano
(2000).Ao
 verificar
 os
 elementos-chave
 para
 o
 ato
 de
 planejar,
 é
 possível
identificar
 como
 ponto
 central
 dois
 aspectos
 bastante
 próximos
 e
intervenientes
a
esse
processo:
a
mitigação
de
riscos
e
a
diminuição
de
incertezas.
 A
mitigação
 de
 riscos
 pode
 representar
 um
 conforto
maior,
quando
pensada
a
estratégia
e
o
futuro
da
empresa
(OLIVEIRA,
2004),
e
a
diminuição
de
incertezas
traz
um
panorama
de
maior
confiabilidade
nas
ações
e
entendimento
do
mercado.
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Ainda
de
acordo
com
Maximiano
 (2000),
 a
explicitação
de
metas
e
meios
 para
 se
 estabelecer
 uma
 estratégia
 são
 cruciais
 ao
 desempenho
organizacional,
 onde,
 diante
 das
 metas,
 é
 reconhecido
 o
 processo
 de
alcance
de
objetivos;
e
mediante
estipulação
de
meios,
são
elencados
os
métodos
 ou
 processos
 para
 chegar
 até
 os
 objetivos
 estipulados.
 Dessa
forma,
 estrutura-se
 o
 planejamento
 de
 maneira
 bastante
 necessária,
principalmente
para
entendimento
de
cenários
e
ambientes
não
tão
bem
explorados.O
entendimento
de
ambiente,
nesse
contexto,
é
pautado
em
todas
as
relações
 que
 estão
 inseridas
 nos
 processos
 organizacionais,
 sejam
 de
maneira
interna
(diante
das
práticas
e
pessoas
dentro
da
organização),
ou
externa
(diante
dos
elementos
mais
complexos
e,
por
vezes,
incontroláveis
da
organização.
Você
já
se
perguntou
qual
o
nível
de
planejamento
estratégico
que
você
conhece
e
qual
estilo
de
planejamento
seria
o
mais
viável
para
aplicar
no
seu
dia
a
dia?
O
Quiz
a
seguir
traz
esse
apanhado
sobre
o
Planejamento
Estratégico,
 diante
 de
 algumas
 perguntas
 básicas,
 que
 auxiliam
 no
entendimento
 sobre
 estratégias
 pautadas
 em
 um
 bom
 planejamento.
Saiba
mais
sobre
esse
teste
no
link
a
seguir:
https://pt.quizur.com/quiz/quiz-planejamento-estrategico-saiba-qual-o-nivel-de-planejamento-da-sua-empresa-1qPS.SAIBA
MAIS
Ainda
de
acordo
com
a
literatura,
é
visível
que
o
planejamento
tem
se
tornado
 fator
 fundamental
 para
 as
 práticas
 organizacionais,
 trazendo
novas
 abordagens
 e
 visões
 sobre
 o
 que
 acontece
 no
 momento
 e,
posteriormente,
 poderá
 acontecer
 mediante
 evidências
 de
 mercado
(ANSOFF;
MCDONNELL,
 1993).
 Em
momentos
 de
 recessão
 econômica
 e
crises
ou
momentos
epidêmicos
-
como
o
exemplo
mais
recente
do
COVID-19
 -,
é
comum
perceber
as
organizações
se
adequando
e
aperfeiçoando
suas
práticas
mediante
planejamento
bastante
evidente.
SAIBA
MAIS
ead.uniguairaca.edu.br
SAIBA
MAISUNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Quando
 estabelece-se
 um
 ambiente
 de
 crise
 e
 de
 recessão
(principalmente
 econômica),
 é
 possível
 verificar
 que
 muitas
 empresas
aderem
a
práticas
que
permitem
modificar
suas
práticas,
ferramentas
de
atuação
 e
 captação,
 bem
 como,
 seu
 planejamento
 em
 curto
 ou
 longo
prazo.
 Sabendo
 disso,
 a
 reportagem
 a
 seguir
 traz
 esse
 contexto,
explicitando
 as
 principais
 estratégias
 e
 ferramentas
 utilizadas
 pelas
organizações
em
momentos
de
crise.
Veja
a
reportagem
no
link
a
seguir:
https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-estrategia-e-do-planejamento-para-as-organizacoes-em-tempos-de-crise

1.2.
Fases
do
Planejamento
Quando
 colocado
 em
 prática
 o
 planejamento,
 ou
 ainda,
 quando
pensado
nessa
hipótese,
é
importante
estabelecer
algumas
fases
ou
etapas
que
melhor
definem
o
pensamento
estratégico
dessa
área
e
permitem
distribuir
melhor
os
recursos
de
maneira
assertiva
(BETHLEM,
2010).
Assim,
é
possível
 identificar
o
planejamento
diante
de
algumas
fases
básicas
e
extremamente
importantes,
conforme
vemos
a
seguir.I)
Análise
da
Realidade:
Primeiramente,
ao
traçar
um
planejamento,
é
importante
ter
consciência
de
quais
as
possibilidades
e
limitações
daquela
realidade,
 seja
 essa
 organizacional
 ou
 ambiental.
 Dessa
 forma,
 é
interessante
 traçar
 um
 diagnóstico
 que
 descreva
 e
 verifique
 as
 reais
necessidades
 daquele
 ambiente,
 favorecendo,
 assim,
 práticas
 e
melhor
visualização
 de
 resultados.
 Esse
 diagnóstico
 é
 comumente
 utilizado
 na
estratégia
 de
 abertura
 de
 novas
 empresas
 ou
 novidades
 no
 mercado,
verificando
 aspectos
 mercadológicos,
 sociais
 e
 de
 necessidade
 de
consumo.
ead.uniguairaca.edu.br
II)
Definição
de
Objetivos
e
Metas:
Considerada
uma
das
etapas
mais
importantes
no
planejamento,
a
definição
de
objetivos
e
de
metas
pode
ser
um
ponto
crucial
para
o
desempenho
de
ações.
É
importante
que
nessa
fase
 sejam
 explicitados
 os
 reais
 motivos
 de
 interesse
 para
 alcance
 de
metas,
para
que,
em
seguida,
possam
ser
determinados
os
elementos
para
alcance
de
maneira
completa.III)
 Definição
 de
 Escopo:
 Essa
 fase
 designa
 todo
 o
 processo
 de
execução
do
que
foi
planejado,
de
forma
a
traçar
um
“esqueleto”
do
que
pretende-se
alcançar
e
como
será
realizado
isso.
Assim,
essa
fase
reforça
a
necessidade
de
um
esboço
para
melhor
visualização
de
possibilidades
para
a
tomada
de
decisões
futuras.IV)
 Estabelecimento
 de
 Estratégias:
 Essa
 etapa
 consiste
 na
elaboração
de
ferramentas
e
mecanismos
para
o
alcance
de
resultados,
bem
como,
a
prevenção
de
possíveis
erros
ou
processos
que
não
consigam
ser
bem
sucedidos.V)
 Avaliação
 (Feedback):
Considerada
 uma
 das
 etapas
 cruciais
 no
processo
de
planejamento,
a
Avaliação
provê
uma
série
de
 ferramentas
auxiliares,
que
dão
maior
notoriedade
sobre
o
desempenho
de
processos
e
como
 o
 planejamento
 está
 sendo
 cumprido
 -
 ou
 não.
 O
 Feedback
 é
 o
momento
crucial
para
identificar
a
continuidade
ou
paralisação
de
ações
desse
planejamento.VI)
 Monitoramento:
 Após
 todo
 o
 ciclo
 de
 planejamento
 ter
 sido
concluído
 -
 considerando
 o
 êxito
 ou
 sua
 reformulação
 /
 adaptação
 -
 o
monitoramento
contínuo
é
um
dos
fatores
de
garantia
para
a
continuidade
e
 comprovação
 de
 planejamento
 bem-sucedido.
 Diante
 de
 um
 bom
monitoramento,
é
possível
aplicar
as
práticas
de
planejamento
e
de
visão
futura
cada
vez
mais
assertivas
aos
processos
organizacionais,
favorecendo
a
tomada
de
decisão
em
novas
ações.

É
importante
considerar
todas
as
etapas
do
planejamento
como
um
ciclo,
onde,
após
a
finalização
de
uma
ação,
a
continuidade
e
retomada
de
fases
 deve
 ser
 prioritariamente
 retomada,
 de
 forma
 a
 aperfeiçoar
 os
processos
e
otimizar
a
tomada
de
decisão.1.3.
Tipos
de
Planejamento
Ao
 falar
 sobre
 as
 ações
 de
 planejamento
 pautadas
 em
 ações
mais
assertivas,
 também
 é
 importante
 entender
 os
 principais
 tipos
 de
planejamento.
É
comum
que
o
planejamento
seja
pautado
em
três
pilares
básicos,
 obedecendo
 uma
 hierarquia
 de
 ações
 e
 tomada
 de
 decisões
(GRUMBACH,
2000).

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
A
Figura
2,
a
seguir,
traz
esse
panorama
de
maneira
mais
explicitada:Figura
2
-
Principais
tipos
de
planejamento
Os
três
tipos
de
planejamento
também
são
denominados
como
níveis
estratégicos
e
hierárquicos
das
organizações,
favorecendo
uma
visão
mais
clara
 dos
 objetivos,
 funcionalidade
 e
 características
 de
 mercado
 que
podem
auxiliar
na
tomada
de
decisões.
A
reportagem
a
seguir,
da
EUAX
Consultoria,
 traz
um
maior
detalhamento
 sobre
 as
práticas
 e
principais
detalhes
desses
níveis
de
planejamento.
Vale
a
pena
dar
uma
olhada
no
link
a
 seguir:
 https://www.euax.com.br/2018/10/tipos-de-planejamento-estrategico/

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAIS
ead.uniguairaca.edu.br
Atualmente,
 o
processo
de
planejamento
deve
 ser
 estabelecido
de
maneira
bastante
específica,
para
que
o
passo
a
passo
seja
percebido
e
adotado
por
todos
os
envolvidos
nas
etapas
destinadas
(SILVA
et
al.,
2011).
É
comum
que
muitas
organizações
utilizem
de
auxílio
externo,
diante
de
 contratações
 de
 empresas
 ou
 consultorias
 especializadas,
 que
estabelecem
maior
detalhamento
e
cumprimento
de
prazos
das
etapas
planejadas.
Porém,
de
caráter
bastante
simples
e
de
fácil
entendimento,
algumas
 ferramentas
 são
 colocadas
 em
 voga,
 de
 forma
 a
 estruturar
 e
facilitar
o
processo
de
planejar,
seja
esse
de
curto,
médio
ou
longo
prazo.
A
seguir,
vamos
ver
algumas
ferramentas
bastante
utilizadas
nos
dias
de
hoje
e
 reconhecidas
 como
eficazes
 pela
 literatura
 (STONNER,
 2001;
 ANSOFF;
MCDONNELL,
1993).a. Missão,
visão
e
valores:
Peças
fundamentais
para
o
planejamento
estratégico,
esses
três
eixos
permitem
maior
definição
de
escopo
de
ações,
bem
como,
visão
de
futuro
da
organização
ou
processo
que
 se
 almeja
 propagar.
 Missão
 diz
 respeito
 à
 razão
 de
 ser
 da
organização,
 ou
 seja,
 o
 principal
 motivo
 pelo
 qual
 ela
 está
instaurada
no
mercado
-
ou
deseja
instaurar
num
futuro
próximo.
Já
que
falamos
de
futuro,
a
Visão
diz
respeito
a
como
a
empresa
enxerga-se
no
futuro,
variando
de
acordo
com
a
complexidade
da
empresa.
Valores
dizem
a
relação
de
tópicos
que
a
empresa
não
abrirá
mão
em
sua
caminhada,
comumente
elencando
aspectos
de
ética,
bem-estar
e
dignidade
aos
envolvidos
da
organização.b. Matriz
 SWOT:
 Ferramenta
 básica
 para
 análise
 de
 ambientes
 e
cenários
dividido
em
quatros
aspectos
básicos:
Forças
(Strengths);

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
2:
FERRAMENTAS
DO
PLANEJAMENTO
ead.uniguairaca.edu.br
Atualmente,
 o
processo
de
planejamento
deve
 ser
 estabelecido
de
maneira
bastante
específica,
para
que
o
passo
a
passo
seja
percebido
e
adotado
por
todos
os
envolvidos
nas
etapas
destinadas
(SILVA
et
al.,
2011).
É
comum
que
muitas
organizações
utilizem
de
auxílio
externo,
diante
de
 contratações
 de
 empresas
 ou
 consultorias
 especializadas,
 que
estabelecem
maior
detalhamento
e
cumprimento
de
prazos
das
etapas
planejadas.
Porém,
de
caráter
bastante
simples
e
de
fácil
entendimento,
algumas
 ferramentas
 são
 colocadas
 em
 voga,
 de
 forma
 a
 estruturare
facilitar
o
processo
de
planejar,
seja
esse
de
curto,
médio
ou
longo
prazo.
A
seguir,
vamos
ver
algumas
ferramentas
bastante
utilizadas
nos
dias
de
hoje
e
 reconhecidas
 como
eficazes
 pela
 literatura
 (STONNER,
 2001;
 ANSOFF;
MCDONNELL,
1993).a. Missão,
visão
e
valores:
Peças
fundamentais
para
o
planejamento
estratégico,
esses
três
eixos
permitem
maior
definição
de
escopo
de
ações,
bem
como,
visão
de
futuro
da
organização
ou
processo
que
 se
 almeja
 propagar.
 Missão
 diz
 respeito
 à
 razão
 de
 ser
 da
organização,
 ou
 seja,
 o
 principal
 motivo
 pelo
 qual
 ela
 está
instaurada
no
mercado
-
ou
deseja
instaurar
num
futuro
próximo.
Já
que
falamos
de
futuro,
a
Visão
diz
respeito
a
como
a
empresa
enxerga-se
no
futuro,
variando
de
acordo
com
a
complexidade
da
empresa.
Valores
dizem
a
relação
de
tópicos
que
a
empresa
não
abrirá
mão
em
sua
caminhada,
comumente
elencando
aspectos
de
ética,
bem-estar
e
dignidade
aos
envolvidos
da
organização.b. Matriz
 SWOT:
 Ferramenta
 básica
 para
 análise
 de
 ambientes
 e
cenários
dividido
em
quatros
aspectos
básicos:
Forças
(Strengths);
Fraquezas
 (Weaknesses);
 Oportunidades
 (Opportunities);
 e

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Fraquezas
 (Weaknesses);
 Oportunidades
 (Opportunities);
 e
Ameaças
 (Threats).
 As
 duas
 primeiras
 -
 Forças
 e
 Fraquezas
 -
refletem
um
panorama
interno
da
organização,
ou
seja,
algo
que
permita
 o
 controle
 e
 modificação.
 Por
 sua
 vez,
 as
 outras
 duas
variáveis
 -
 Oportunidades
 e
 Ameaças
 -
 representam
 o
 caráter
incontrolável
da
organização,
de
acordo
com
o
ambiente
externo.c. Matriz
Ansoff:
Essa
ferramenta
também
é
amplamente
utilizada
na
 anál ise
 de
 Marketing
 Estratégico
 e
 mercadologia,
possibilitando
análise
de
dois
eixos
básicos:
Mercado
e
Produtos,
configurando,
ainda,
quatro
eixos
de
designação:
Penetração
de
Mercado,
 Desenvolvimento
 de
 Produtos,
 Desenvolvimento
 de
Mercado,
e
a
Diversificação.
Tendo
esses
eixos
bem
configurados,
é
possível
 estabelecer
 análise
 de
 cenários
 para
 transição
 ou
configuração
mercadológica.
d. Metas:
Considerada
uma
das
ferramentas
mais
importantes
do
planejamento,
as
metas
permitem
estabelecer
o
caminho
em
que
cada
organização
e
processo
 irá
percorrer.
A
partir
das
metas,
é
possível
identificar
o
desempenho
de
etapas,
pessoas,
processos
e
da
organização
como
um
todo.e. Matriz
 Canvas:
 Amplamente
 utilizada
 para
 desenvolver
 e
desempenhar
novos
processos
e
projetos
de
maneira
grandiosa
nas
empresas,
o
modelo
de
análise
Canvas
permite
maior
visão
sobre
os
envolvidos
no
processo
de
planejamento,
representando
os
relacionamentos
(com
clientes,
fornecedores
e
pessoal
interno),
o
direcionamento
de
mercado
e
os
recursos
disponíveis
-
dentro
e
fora
da
empresa.REFLITAÉ
importante
estabelecer
metas
e
objetivos
para
cada
fase
ou
processo
do
desenvolvimento
(acadêmico,
profissional,
pessoal,
familiar,
etc.).
Você
já
sabe
quais
são
as
suas
metas
e
caminhos
a
serem
alcançados?
Você
já
colocou
no
papel
essas
características?
ead.uniguairaca.edu.br
AULA
3:
PROSPECÇÕES
DE
AMBIENTES
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
FerreiraSAIBA
MAISO
conhecimento
da
Matriz
Canvas
é
de
fundamental
importância
para
a
 elaboração
 de
 estratégias
 e
 práticas
 que
 possam
 influenciar
 no
direcionamento
 de
 ações
 empresariais.
 Com
 ele,
 a
 visão
 de
 futuro
 da
organização
 pode
 ser
mais
 ampla
 e,
 consequentemente,
 trazer
melhor
retorno.
O
link
a
seguir
traz
um
apanhado
sobre
as
características
dessa
matriz,
 bem
 como,
 um
 modelo
 para
 utilização
 e
 exemplo
 de
p r e e n c h i m e n t o . 
 V a l e 
 a 
 p e n a 
 d a r 
 u m a 
 o l h a d a :
h t tps : //www. s i teware . com .b r/b l og /metodo log i a s /mode lo -canvas/#:~:text=O%20Business%20Model%20Canvas%20%C3%A9,adapta%C3%A7%C3%A3o%20de%20um%20j%C3%A1%20existente.


Também
é
importante
reconhecer
que
outras
ferramentas
podem
ser
incrementadas
 no
 processo
 de
 planejamento
 organizacional,
 como
 a
utilização
 de
 softwares,
 ferramentas
 financeiras
 e
 orçamentárias,
 bem
como,
a
verificação
contínua
com
auxílio
de
consultorias
específicas.
ead.uniguairaca.edu.br
Nas
últimas
décadas,
temos
vivenciado
uma
modificação
de
cenários
e
 ambientes
 cada
 vez
 maior,
 dado
 período
 de
 recessão
 econômica,
mudanças
 de
 comportamentos
 dos
 consumidores,
 especificidades
 de
mercado,
 e
 outros
 fatores
 que
 aceleram
 a
 necessidade
 de
 adequação
(MATIAS-PEREIRA,
2011).
São
encontradas
lacunas
e,
de
certa
forma,
riscos
que
exigem
a
necessidade
de
avaliação
e
configuração
de
planejamento
em
 curto,
 médio
 e
 longo
 prazo,
 principalmente
 em
 um
 contexto
macroeconômico
(PINHEIRO,
2012).
Vasconcellos
 e
 Garcia
 (2005)
 ainda
 reforçam
 a
 necessidade
 de
adaptação
 rápida
 ao
 panorama
 econômico
 no
 Brasil,
 considerando
 os
aspectos
de
flexibilização
de
leis,
modificação
de
impostos,
taxas
e
juros,
e,
consequentemente,
a
rápida
mudança
de
mercado
com
relação
a
essas
alterações.Fernandes
e
Berton
(2005)
trazem
o
panorama
que,
com
a
aceleração
da
 tecnologia
 e
 do
 alto
 fluxo
 de
 informações,
 foi
 possível
 identificar
 a
necessidade
de
adequação
e
reformulação
de
práticas
de
mercado,
por
hora,
trazendo
inovações
e
processos
cada
vez
mais
funcionais;
e
em
outro
momento,
 favorecendo
o
 fechamento
e
maximizando
a
mortalidade
de
empresas.
 Para
 isso,
 torna-se
 fundamental
 determinar
 a
 análise
 de
ambientes
e
determinar
suas
prospecções
ao
longo
do
tempo.Os
ambientes
a
serem
analisados
podem
ser
divididos
em
dois
eixos
fundamentais
para
análise
-
que
também
apresentam-se
na
ferramenta
de
análise
 SWOT
 e
 em
 diagnósticos
 empresariais:
 ambiente
 interno
 e
ambiente
externo
(BETHLEM,
2010).• Ambiente
interno:
Consiste
em
todos
os
elementos
que
compõem
a
 organização
 de
 maneira
 totalitária.
 Sem
 esses
 elementos
 ou
fatores,
 a
 organização
não
 consegue
 realizar
 as
 tarefas
 básicas,
estabelecer
 planejamento
 e
 designar
 funções
 e
 tarefas
 para
 os
grupos
 de
 trabalho
 envolvidos.
 Esse
 tipo
 de
 ambiente
 permite
maior
 flexibilidade
 e
 modificação
 de
 processos,
 deixando
 um
aspecto
organizacional
mais
harmônico,
organizável
e
mutável.• Ambiente
externo:
A
configuração
desse
tipo
de
ambiente
remete
um
caráter
menos
flexível
e
bastante
dependente.
Remete
todo
o
contexto
 em
 que
 a
 organização
 opera,
 tratando
 como
características
elementos
e
fatores
bastante
complexos,
como
a
cultura,
política,
tecnologia
e
sociedade.
Dessa
forma,
verifica-se
que
a
modificação
desse
tipo
de
ambiente
não
cabe
à
organização,
em
 si,
 mas
 depende
 de
 fatores
 que
 estão
 fora
 do
 domínio
organizacional.
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Os
ambientes
podem
ser
divididos
para
análise
contemplando
dois
tipos
de
fatores
básicos:
internos
e
externos
(GRUMBACH,
2000).
Vamos
ver
algumas
características
básicas
de
cada
fator:Fatores
 internos:
 São
 determinados
 e
 administrados
 diretamente
dentro
de
cada
organização.
Exemplos
de
fatores
internos
que
podem
ser
controláveis
e
devidamente
quantificados
ou
retomados
para
manutenção
são: • Estrutura,
 considerando
 os
 setores,
 processos,
 elementos
 da
produção
e
maquinários.• Cultura
 organizacional,
 considerando
 a
 relação
 entre
 os
colaboradores
 e
 envolvidos,
 assertividade
 nas
 relações,
desempenho
 de
 funcionários
 e
 liderança
 gerencial
 de
 nível
satisfatório.• Recursos
gerais,
considerando
os
aspectos
financeiros
-
fluxo
de
caixa
e
reservas,
aspectos
de
matéria
prima,
diante
de
produção
e
desempenho
 de
 resultados
 e
 aspectos
 de
 recursos
 humanos,
diante
do
desempenho
dos
profissionais
e
envolvidos.Fatores
externos:
Esses
fatores
não
são
controlados
e
administrados
pelas
“mãos”
da
organização,
mas
são
pontos
centrais
para
direcionar
e
limitar
 as
 ações,
 de
 acordo
 com
cada
necessidade
de
mercado.
Alguns
exemplos
desses
fatores
são
tidos
por:•Aspectos
políticos,
regulamentando
leis,
novas
abordagens
legais
e
técnicas,
para
atendimento
integral
das
organizações.• Aspectos
 econômicos,
 considerando
 juros,
 impostos,
 taxas
 e
regulamentação
orçamentárias.
Ao
 avaliar
 os
 ambientes
 internos
 e
 externos
 da
 organização,
 é
importante
 estar
 disposto
 a
 coletar
 informações
 mais
 precisas
 e
diagnosticar
os
processos
que
possam
interferir
direta
ou
indiretamente
no
padrão
em
que
cada
organização
opera.
Para
isso,
a
reportagem
a
seguir
traz
maior
detalhamento
sobre
as
ações
e
estratégias
para
manutenção
desses
 dois
 tipos
 de
 ambiente.
 Vale
 a
 pena
 acessar
 para
 reforço
 de
conteúdo:
https://xerpay.com.br/blog/ambiente-organizacional/

SAIBA
MAIS
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
• Aspectos
tecnológicos,
considerando
a
evolução
da
tecnologia
e
necessidade
 de
 adequação
 de
 processos
 em
 prol
 de
 melhoria
contínua
interna
das
organizações.• Aspectos
 ambientais-ecológicos,
 configurando
 as
 práticas
 que
permitam
 maior
 alcance
 de
 proteção
 ao
 meio-ambiente
 e
favorecendo
menor
degradação
ecológica.• Aspectos
culturais,
estabelecendo
as
características
subjetivas
de
comportamento,
gostos,
personalidades
e
de
configuração
social,
diante
de
características
próprias
e
bastante
singulares
de
cada
região
ou
espaço
organizacional.
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Um
 panorama
 bastante
 conhecido
 para
 analisar
 o
 ambiente
competitivo
 e
 determinar
 os
 fatores
 internos
 e
 externos
 é
 tido
 pelas
 5
Forças
de
Porter.
Essas
forças
trazem
um
panorama
geral
de
mercadologia,
dimensão
de
empresas
e
características
que
devem
ser
levadas
em
conta
no
processo
de
tomada
de
decisão.
É
extremamente
importante
gastar
um
tempo
para
identificar
as
necessidades,
limites,
concorrência
e
produtos
ou
serviços
necessitados
pelo
mercado
e
pelo
público
consumidor.
Dessa
forma,
o
Sebrae
elaborou
uma
apostila
que
explicita
os
principais
pontos
das
5
Forças
de
Porter,
trazendo
suas
principais
características
e
pontos
de
levantamento,
em
prol
das
estratégias
organizacionais.
Para
verificar
essa
apost i la , 
 acesse
 o
 l ink
 a
 seguir : 
 https : //www.sebrae.com.br
/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_5-Forcas-Porter.PDF

SAIBA
MAIS
Ao
designar
os
ambientes
e
fatores
internos
e
externos,
é
visível
que
o
planejamento
 prevê
 um
 cuidado
 especial
 para
 a
 tomada
 de
 decisão,
especialmente
para
não
 interferir
 ou
desalinhar
 seus
processos
 com
as
metas
e
objetivos
traçados
no
início
do
processo
estratégico.
Conhecendo
todo
 esse
 panorama,
 é
 possível
 verificar
 algumas
 estratégias
 para
alinhamento
 do
 planejamento
 e
 conquista
 dos
 objetivos
 de
 maneira
assertiva
e
direta.
ead.uniguairaca.edu.br
AULA
4:
ESTRATÉGIAS
PARA
O
PLANEJAMENTO
Além
de
preparar
a
organização
para
as
práticas
de
reformulação
e
necessidades
de
mercado,
a
elaboração
de
estratégias
também
garante
maior
sinergia
entre
os
envolvidos
nesse
processo
(MATIAS-PEREIRA,
2011).
A
 sinergia
 é
 a
 responsável
 pela
 comunicação
 e
 direcionamento
harmônico
 de
 práticas
 entre
 clientes,
 fornecedores,
 colaboradores
 e
gerência
 de
 qualquer
 organização
 (GRUMBACH,
 2000).
 Dessa
 forma,
 é
extremamente
 importante
 que
 algumas
 estratégias
 atuem
 de
maneira
sinérgica
e
assertiva
nos
processos.
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Ao
 longo
 do
 tempo,
 a
 sinergia
 tem
 se
 mostrado
 um
 aspecto
fundamental
para
o
funcionamento
e
maior
entendimento
de
ações
dentro
das
organizações,
favorecendo
estratégias
mais
claras
e
que
possam
trazer
retorno
de
maneira
satisfatória.
Para
saber
mais
sobre
esse
propósito
de
s inergia
 e
 al inhamento
 estratégico, 
 acesse
 o
 l ink
 a
 seguir :
https://facilit.com.br/criar-maior-sinergia-estrategia-empresa/

SAIBA
MAIS
ead.uniguairaca.edu.br
Sabendo-se
da
necessidade
de
reformulação
estratégica
e
estímulo
ao
planejamento
bem
definido,
podemos
ver
alguns
passos
essenciais
para
a
assertividade
em
um
ambiente
a
ser
planejado
com
acurácia
e
preparando-se
para
enfrentar
diversos
cenários
(MINTZBERG,
2007):a. Determine
pontos
iniciais
de
missão,
visão,
valores
e
objetivos:
Considerando
 esses
 elementos
 como
 fundamentais
 ao
planejamento
 básico,
 é
 importante
 que
 esses
 pontos
 sejam
impostos
 de
 maneira
 clara,
 concisa
 e
 exposta
 a
 todos
 os
participantes
 do
 processo
 estratégico
 organizacional.
 Somente
assim,
é
possível
unificar
as
ações
e
tornar
o
processo
de
mudança
-
quando
necessário
-
mais
harmônico.b. Avalie
o
ambiente
interno
e
externo
da
organização:
Utilizando-se
de
matriz
SWOT
ou
levantamento
de
informações
generalistas,
é
 importante
 que
 a
 análise
 ambiental
 -
 seja
 pelo
 ambiente
controlável
-
interno
-
ou
incontrolável
-
externo
-
propicie
maior
visão
 de
 como
 alcançar
 os
 objetivos
 e
 metas
 traçados
 pela
organização.c. Mantenha
contato
direto
com
o
consumidor
e
público
esperado:
Além
de
análise
mercadológica,
esse
passo
permite
que
a
tomada
de
 decisão
 também
 identifique
 o
 ambiente
 com
 relação
 aos
concorrentes
diretos
e
indiretos,
já
que,
ao
observar
o
consumidor
e
o
público,
também
é
possível
averiguar
como
estão
as
demais
organizações
desse
segmento
em
nível
local
e
global.
O
retorno
ou
feedback
 do
 público
 esperado
 pode
 trazer
 a
 chave
 para
modificação
 de
 processos,
 melhoria
 contínua
 e
 atendimento
 a
novos
mercados,
que,
antes,
eram
tidos
como
inexplorados.d. Defina
 estratégias-chave
 ou
 “cartas
 na
 manga”:
 Como
 nem
todas
 as
 estratégias
 são
 exatas
 ou
 proporcionam
 o
 resultado
esperado,
 é
 importante
 que,
 ao
 planejar,
 sejam
 estabelecidas
saídas
 secundárias
 ou
 a
 manutenção
 de
 novas
 práticas,
 que
permitam
a
melhor
orientação
para
resultados.
Dessa
forma,
para
a
melhor
resolução
de
problemas,
é
interessante
que
novas
ideias
e
a
utilização
de
ações
“chave”
sejam
postas
em
prática,
de
forma
a
contornar
as
inconsistências
ou
gargalos.e. Realize
 planos
 de
 mitigação
 ou
 resolução
 de
 problemas:
Mitigação
de
problemas
é
um
termo
bastante
utilizado
na
área
de
gestão
de
projetos.
Esse
termo
simboliza
a
diminuição
ou
corte
de
problemas
 de
 maneira
 estratégica,
 assimilando
 suas
 causas
 e
prospectando
saídas
para
que
não
ocorram
mais
nos
processos.

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Ao
 longo
 da
 unidade,
 foi
 falado
 sobre
 estratégias,
 planejamento
 e
planejamento
estratégico,
mas,
será
que
esses
termos
são
considerados
sinônimos?
 Ou
 ainda:
 será
 que
 todos
 esses
 termos
 têm
 um
 caráter
complementar?
 A
 reportagem
 a
 seguir
 traz
 esse
 panorama
 sobre
 a
diferença
 entre
 a
 Estratégia
 e
 o
 Planejamento
 Estratégico,
 de
 forma
 a
acentuar
a
importância
de
ambas
e
da
correta
utilização,
considerando-se
a 
 p l a u s i b i l i d a d e 
 e 
 c o n s c i ê n c i a 
 e m 
 a p l i c á - l a s :
https: //emgotas.com/2018/09/30/diferenca-entre-estrategia-e-planejamento-estrategico/

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Independente
 do
 contexto,
 ou
 cenário,
 a
 utilização
 de
 um
planejamento
é
considerada
uma
plataforma
extremamente
importante
para
manutenção
das
organizações,
bem
como,
a
obtenção
e
maximização
de
recursos
de
maneira
eficaz.
REFLITA
Para
a
resolução
desses
problemas,
bem
como
a
prevenção
futura,
são
dispostas
uma
série
de
ferramentas
-
principalmente
da
área
de
Qualidade
 -
 que
permitem
uma
 visão
global
 e
 a
 tomada
de
decisão
mais
consciente.
Como
pudemos
ver,
o
planejamento
reforça
a
necessidade
de
buscar
novas
 ferramentas,
 cenários
e
 instrumentos
que
auxiliem
na
clareza
de
objetivos
e
metas
que
são
estipuladas
pelas
organizações.
Ao
se
traçar
as
possibilidades
e
 limitações,
torna-se
mais
fácil
 tomar
decisões
baseadas
em
realidades
encontradas.A
 identificaçãode
 forças,
 fraquezas,
 oportunidades
 e
 ameaças
 em
ambientes
diferentes
traz
um
arcabouço
de
elementos
que
permitem
a
modificação
 de
 estruturas,
 prevenção
 a
 possíveis
 erros
 e
 gargalos
produtivos
 e,
 consequentemente,
 estimar
 as
 necessidades
 ou
 novas
realidades
de
mercado
que
podem
vir
a
seguir.
RESUMO

ead.uniguairaca.edu.br
Atividade
de
Autoestudo01. O
 planejamento
 já
 possuiu
 diversos
 conceitos
 ao
 longo
 do
 tempo,
onde,
de
acordo
com
cada
cenário
vivido,
foram
estabelecidas
práticas
e
dinâmicas
de
forma
a
abarcar
as
necessidades
e
limitações
de
cada
ambiente.
 Com
 relação
 à
 conceituação
 de
 planejamento
 para
identificação
 de
 cenários,
 assinale
 a
 única
 alternativa
 que
 não
representa
a
assertiva
verdadeira:A. O
 planejamento
 é,
 de
 uma
 das
 maneiras
 mais
 superficiais,
 o
estudo
por
antecipação
de
cenários
e
ambientes
que
pretende-se
alcançar,
ou
mesmo,
se
prevenir.
A
adoção
de
um
planejamento,
dessa
 forma,
 está
 intrinsecamente
 ligado
 às
 ações
 de
 metas,
objetivos
 e
 noções
 sobre
 o
 futuro,
 favorecendo
 a
 aplicação
 de
instrumentos
 e
 ferramentas
 práticas
 para
 resolver
 possíveis
gargalos.B. O
planejamento
é
um
dos
pilares
básicos
e
de
menor
risco
em
âmbito
 macroeconômico,
 sendo
 opcional
 para
 análise
aprofundada
e
investigação
de
seus
elementos
mais
convenientes
de
análise.C. O
âmbito
do
planejamento,
bem
como
a
ação
de
planejar
reflete
o

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Além
disso,
nessa
unidade
também
foi
possível
verificar
os
principais
pontos
 -
 ou
 passos
 -
 que
 estimulam
 um
 planejamento
 direcionado
 e
assertivo,
contribuindo
para
a
tomada
de
decisão
que
contemple
todas
as
etapas
da
tomada
de
decisão,
construindo
possibilidades
às
organizações
e
fortalecendo
a
execução
de
tarefas
e
grupos
de
trabalho.
Ao
 utilizar
 ferramentas
 e
 instrumentos
 pautados
 em
 estratégias
competitivas,
 os
 cenários
 ficam,
 cada
 vez
 mais,
 explícitos
 para
 a
modificação
de
elementos
e
envolvidos,
favorecendo
novas
perspectivas
e
práticas
inovadoras.
 Como
resultado
de
todas
as
aulas,
espera-se
que
novas
práticas
 sejam
direcionadas
 à
 tomada
de
decisão,
 favorecendo
 a
análise
 de
 ambientes
 cada
 vez
mais
 diferentes,
 e
mitigando
 resultados
negativos.
Dessa
forma,
novas
abordagens
podem
ser
consideradas
para
as
organizações
 mais
 diversas
 possíveis,
 de
 modelos
 organizacionais
 que
exigem
 maior
 atenção
 e
 resolução
 de
 estratégias
 pautadas
 em
maximização
 de
 resultados,
 otimização
 de
 recursos
 e
 bem-estar
 dos
envolvidos.
ead.uniguairaca.edu.br
JUSTIFICATIVA
02. 
O
planejamento,
quando
realizado
de
maneira
coerente
e
que
permita
maior
envolvimento
entre
os
responsáveis,
possibilita
a
utilização
de
ferramentas
e
instrumentos
que
trazem
maior
benefício
em
curto
ou
longo
 prazo.
 Sobre
 as
 ferramentas,
 analise
 as
 assertivas
 a
 seguir
 e
assinale
a
que
melhor
representa
a
verdade:I. A
Matriz
SWOT
é
amplamente
utilizada
na
análise
de
Marketing
Estratégico
e
mercadologia,
possibilitando
análise
de
dois
eixos
básicos:
Mercado
e
Produtos,
configurando,
ainda,
quatro
eixos
de
designação:
 penetração
 de
 mercado,
 desenvolvimento
 de
produtos,
desenvolvimento
de
mercado,
e
a
diversificação.II. Considerada
 uma
 das
 ferramentas
 mais
 importantes
 do
planejamento,
as
metas
permitem
estabelecer
o
caminho
em
que
cada
organização
e
processo
irá
percorrer.
III. A
 Matriz
 Ansoff
 é
 uma
 ferramenta
 básica
 para
 análise
 de
ambientes
e
cenários
dividido
em
quatros
aspectos
básicos:
Forças
(Strengths) ; 
 Fraquezas
 (Weaknesses) ; 
 Oportunidades
(Opportunities);
e
Ameaças
(Threats).IV. A
 partir
 das
 metas,
 é
 possível
 identificar
 o
 desempenho
 de
etapas,
pessoas,
processos
e
da
organização
como
um
todo.

A
 opção
 “b”
 é
 a
 única
 assertiva
 que
 não
 está
 correta,
 pois
 trata
 o
planejamento
 como
 um
 caráter
 opcional
 e
 não
 aprofundado,
simbolizando
 uma
 área
 ou
 aspecto
 de
 planejamento
 de
 maneira
superficial.
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
processo
de
tomar
decisões
sobre
o
futuro,
favorecendo
as
ações
de
 maneira
 assertiva
 e
 completa,
 para
 o
 entendimento
 de
mercado
e,
principalmente,
em
aspectos
econômicos
internos
ou
externos.D. O
 planejamento
 precisa
 ser
 incorporado
 às
 ações
 de
 rotinas
pessoais,
 do
 dia
 a
 dia,
 para
 que,
 somente
 após
 essa
 maior
incorporação
 de
 ferramentas
 e
 instrumentos,
 seja
 possível
desenvolver
nas
ações
organizacionais,
dada
sua
complexidade.
ead.uniguairaca.edu.br
JUSTIFICATIVAA
 alternativa
 “c”
 é
 a
 opção
 correta.
 Conforme
 demonstrado
 na
unidade,
 algumas
 ferramentas
 são
 amplamente
 difundidas
 e
utilizadas.
 As
 assertivas
 I
 e
 III
 tem
 suas
 caracterizações
 e
funcionalidades
 trocadas,
 não
 representando
 a
 realidade
 de
 cada
ferramenta.
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
A. I,
II,
III
estão
corretas.B. I
e
III
estão
corretas.C. II
IV
estão
corretas.D. I,
II,
III
e
IV
estão
corretas.
E. Todas
estão
corretas.
03. Considerando
os
tipos
de
ambientes
e
fatores
para
a
prospecção
de
ambientes,
analise
as
assertivas
a
seguir
e
assinale
a
alternativa
que
melhor
representa
a
alternativa
verdadeira:I. Ambiente
interno
consiste
em
todos
os
elementos
que
compõem
a
 organização
 de
 maneira
 totalitária.
 Sem
 esses
 elementos
 ou
fatores,
 a
 organização
 não
 consegue
 realizar
 as
 tarefas
 básicas,
estabelecer
 planejamento
 e
 designar
 funções
 e
 tarefas
 para
 os
grupos
de
trabalho
envolvidos.II. O
ambiente
interno
permite
maior
flexibilidade
e
modificação
de
processos,
deixando
um
aspecto
organizacional
mais
harmônico,
organizável
e
mutável.III. A
configuração
do
ambiente
externo
remete
a
um
caráter
menos
flexível
e
bastante
dependente.
Remete
todo
o
contexto
em
que
a
organização
 opera,
 tratando
 como
 características
 elementos
 e
fatores
bastante
complexos,
como
a
cultura,
política,
tecnologia
e
sociedade.
IV. Verifica-se
que
a
modificação
do
ambiente
externo
não
cabe
à
organização,
 em
 si,
mas
 depende
 de
 fatores
 que
 estão
 fora
 do
domínio
organizacional.
ead.uniguairaca.edu.br
JUSTIFICATIVAA
alternativa
“d”
é
a
opção
correta.

UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
A. I,
II,
III
estão
corretas.B. I
e
III
estão
corretas.C. I
e
IV
estão
corretas.D. I,
II,
III
e
IV
estão
corretas.E. Todas
estão
corretas.
MATERIAL
COMPLEMENTAR
ead.uniguairaca.edu.br
ANSOFF,
H.
I.;
MCDONNELL,
E.
J.
Implantando
a
administração
estratégica.
2.
ed.
São
Paulo:
Atlas,
1993.BETHLEM,
 A.
 Estratégia
 empresarial:
 conceitos,
 processo
 e
 administração
estratégica
(6a
ed.).
São
Paulo:
Atlas,
2010.FERNANDES,
B.
H.
R.;
BERTON,
L.
H.
Administração
estratégica:
da
competência
empreendedora
à
avaliação
de
desempenho.
São
Paulo:
Saraiva,
2005.GRUMBACH,
R.
J.
Prospectiva:
a
chave
para
o
planejamento
estratégico.
2.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Catau,
2000.MATIAS-PEREIRA,
J.
Administração
estratégica:
foco
no
planejamento
estratégico.
São
Paulo:
Atlas,
2011.MAXIMIANO,
Antonio
Cesar
Amaru.
Introdução
à
administração.
5.
ed.
São
Paulo:
Atlas,
2000.MINTZBERG,
Henry.
Ascensão
e
Queda
do
Planejamento
Estratégico.
São
Paulo:
Bookman,
2007.OLIVEIRA,
 Djalma
 de
 Pinho
 Rebouças.
 Planejamento
 estratégico:
 conceitos,
metodologia
e
práticas.
20.
ed.
São
Paulo:
Atlas,
2004.PINHEIRO,
 Armando
 Castelmar.
 Além
 da
 euforia:
 riscos
 e
 lacunas
 do
 modelo
brasileiro
de
desenvolvimento.
Rio
de
janeiro:
Elsevier,
2012.SILVA,
Helton
Haddad
et
al.
Planejamento
estratégico
de
marketing.
4.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Editora
FGV,
2011.STONNER,
Rodolfo.
Ferramentas
de
Planejamento:
Utilizando
o
MS
Project
para
gerenciar
empreendimentos.
Rio
de
Janeiro:
E-papers,
2001.VASCONCELLOS,
Antônio
S.;
GARCIA.
Manuel
E.
Fundamentos
de
economia.
São
Paulo:
Saraiva,
2005.
REFERÊNCIAS
UNIDADE
I
-
PLANEJAMENTO
E
O
USO
DA
PROSPECÇÃO
Prof.

Me.
RafaelHenrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
EAD
PLANEJAMENTODE
CENÁRIOS
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Objetivos
de
Aprendizagem
Plano
de
Estudo
Introdução
• Apresentar
as
principais
características
e
enfoques
dos
cenários,
trazendo
seus
contextos
e
possibilidades.
• Elucidar
 a
 importância
 da
 formulação
 de
 cenários
 para
 a
competitividade
estratégica
e
do
planejamento
da
gestão.• Explicitar
os
atributos
para
análise
de
ambientes
configurados
a
diversos
cenários
e
contextos
organizacionais.• Contextualizar
os
cenários
de
acordo
com
cada
ciclo
econômico,
elucidando
as
práticas
para
cada
modelo
organizacional.

A
seguir,
apresentam-se
os
tópicos
que
você
estudará
nesta
unidade:• Caracterizações
de
Cenários• Cenários
e
Competitividade
Estratégica• Cenários
e
Análise
de
Ambientes• Cenários
e
os
Ciclos
Econômicos

 Ao
 longo
 do
 tempo,
 a
 evolução
 do
 pensamento
 humano
possibilitou
 maior
 acompanhamento
 de
 diversos
 processos
 e
modificações
 de
 ambientes,
 de
 acordo
 com
 as
 necessidades
 e
períodos
 em
 que
 estão
 inseridos
 os
 ambientes.
 Os
 momentos
 de
recessão
 e
 crises
 históricas,
 propiciaram,
 consequentemente,
 o
levantamento
de
pontos
positivos
e
negativos
sobre
cada
elemento
que
compõem
os
ambientes,
distribuindo
elementos
que
facilitam
a
análise
de
ações,
como
um
todo.

 Os
cenários
são
caracterizados
pela
exibição
desses
elementos
que
foram
capturados
em
cada
momento
da
história,
capacitando-os
para
 uma
 análise
 futura
 e
 prospecção
 de
 novas
 abordagens
 que
possam
 interferir
 diretamente
 nos
 processos
 e
 dinâmicas
organizacionais.

ead.uniguairaca.edu.br
Sabendo-se
desse
panorama,
nesta
unidade
veremos
um
pouco
sobre
as
características
e
designações
dos
cenários
ao
longo
da
história
e
no
atual
contexto,
considerando
os
aspectos
sociais,
 culturais,
ecológicos
e,
 com
maior
 enfoque
 econômico.
 É
 importante
 saber,
 de
 antemão,
 que
 os
cenários
 são
designados
para
melhor
 entendimento
do
planejamento
 -
realizado
previamente,
considerando
todos
os
elementos
que
interferem
direta
 ou
 indiretamente
 nos
 processos
 organizacionais
 e
 nos
 espaços
empresariais.
Ao
 compreender
 a
 importância
de
 analisar
 os
 ambientes
 interno
e
externo,
bem
como,
avaliar
seus
fatores
de
maior
impacto.
É
imprescindível
que
 a
 construção
 dos
 cenários
 seja
 pautada
 em
 averiguações
 realistas,
proporcionando
 maior
 estímulo
 às
 mudanças
 e
 demonstrando
 as
limitações
de
cada
ambiente.Ao
 final
 desta
 unidade,
 você
 irá
 perceber
 que
 os
 cenários
 trazem
diversas
 possibilidades
 de
 atuação,
 evidenciando
 as
 limitações,
capacidades
de
recursos
e
manutenção
de
relações
em
diversas
escalas
de
atuação
organizacional.Espera-se
 que,
 após
 a
 compreensão
 dos
 cenários
 e
 suas
caracterizações,
 fique
 ainda
 mais
 visível
 sua
 importância
 para
 a
competitividade
de
diversas
formas
de
ambientes
e
empresas
no
mercado,
não
 esquecendo
 os
 principais
 aspectos
 de
 planejamento
 estratégico
 e
otimização
de
resultados,
seja
em
curto,
médio
ou
longo
prazo.
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
1:
CARACTERIZAÇÃO
DE
CENÁRIOS
ead.uniguairaca.edu.br
Com
o
advento
da
expansão
tecnológica
e
a
maximização
de
recursos
empresariais,
ficou
cada
vez
mais
evidente
e
prático
a
inserção
de
análise
preditiva
nos
processos
manufatureiros.
O
ser
humano,
apesar
de
não
prever
com
exatidão
o
que
irá
acontecer
no
futuro,
possui
um
arcabouço
de
possibilidades
que
permitem
cálculos,
métricas
e
prospecções
que
auxiliam
na
tomada
de
decisão
assertiva,
para
colher
 bons
 resultados
 no
 futuro
 (MARCIAL;
 GRUMBACH,
 2008).
Obviamente,
quanto
mais
informações
e
dados
forem
levantados,
maior
a
precisão
dessas
prospecções
em
longo
prazo
(GRUMBACH,
2000).Sabendo-se
disso,
abre-se
espaço
para
a
construção,
caracterização
e
importância
 do
 entendimento
 de
 cenários
 para
 cada
 ambiente
organizacional.
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Uma
discussão
bastante
controversa
sobre
a
utilização
de
cenários
está
relacionada
à
manutenção
preditiva
de
ações.
Essa
predição,
embora
muito
 fidedigna
 em
 algumas
 organizações,
 ainda
 não
 estabelece
 um
cenário
totalmente
“certeiro”,
já
que
atua
com
prospecções
e
premissas.
Você
 conhece
 alguma
 empresa
 ou
 organização
 que
 utiliza-se
 dessas
prospecções?
 Como
 ela
 realiza
 esse
 detalhamento
 de
 ações
 para
 se
precaver
com
o
futuro?
REFLITA
Considerando
 um
 panorama
 histórico,
 a
 predição
 e
 prospecção
 já
foram
 elencados
 em
 escritos
 milenares,
 como
 em
 manifestação
 de
profetas
e
definições
astrológicas
(MARCIAL;
GRUMBACH,
2008).
Porém,
com
o
passar
do
tempo,
a
modernização
permitiu
definir
os
cenários
-
ou
a
cenarização
-
de
maneira
científica
e
bastante
regulamentada.De
 acordo
 com
 Grumbach
 (2000)
 os
 cenários
 consistem
 na
formalização
e
interpretação
de
mapas
mentais,
somados
a
fatos
e
dados
que
 possibilitem
 a
 funcionalidade
 de
 ações
 em
 cenários
 preditivos
 e,
consequentemente,
 que
 possam
 trazer
 prejuízos
 ou
 possibilidades
 às
organizações
ou
sociedades.
Ao
formalizar
esses
mapas
mentais,
fica
mais
fácil
atuar
com
abordagens
criteriosas
e
com
um
rigor
técnico-científico
mais
assertivo.
ead.uniguairaca.edu.br
Schwartz
 (2000)
 estabelece
 o
 conceito
 de
 cenários
 como
oportunidades
 de
 visão,
 diferenciação
 e
 estabelecimento
 de
 decisões,
favorecendo
 uma
 amplitude
 de
 negociações,
 percepção
 de
 recursos
 e
manutenção
dos
processos
organizacionais.Van
Der
Heijden
(2009)
já
estabelece
a
conceituação
de
cenários
como
uma
 possibilidade
 de
 catalogação,
 sumarização
 e
 diferenciação
 de
elementos
 para
 a
 predição
 de
 possíveis
 problemas
 que
 possam
 ser
encontrados
 em
 cada
 situação.
 Basicamente,
 esse
 conceito
 traz
 os
cenários
como
uma
plataforma
de
amostragem
do
mesmo
problema
em
diferentes
versões,
como
enfoque
à
modificação
de
processos.De
acordo
ainda
com
Hamel
e
Prahalad
(1995)
o
estabelecimento
de
cenários
 somente
é
possível
a
partir
da
definição
de
objetivos,
metas
e
mapeamento
 do
 planejamento
 estratégico.
 Esse
 mapeamento
 é
fundamental
 para
 compreender
 quais
 as
 limitações
 e
 direcionamentos
que
 cada
 ambiente
 organizacional
 vai
 ocupar,
 bem
 como,
 quais
 os
processos
devem
ser
atribuídos
a
cada
cenário,
seja
em
curto,
médio
ou
longo
prazo.Dessa
forma,
também
é
importante
entender
que
existem
diferentes
tipologias
 de
 cenários,
 de
 forma
 a
 adequar
 a
 cada
 necessidade
 e
movimento
organizacional.
Desde
o
ano
de
2020,
no
início
da
pandemia
de
COVID-19,
muito
tem-se
especulado
sobre
os
processos
que
sucederão
o
isolamento,
a
manutenção
de
empresas
e
novas
práticas
de
mercado,
nos
anos
consecutivos,
em
pós-pandemia.
A
reportagem
a
seguir,
da
Revista
Exame,
traz
esse
panorama
de
 forma
 especulativa,
 sobre
 as
 possibilidades
 de
 estratégias
 após
 a
pandemia.
Veja
mais
no
link
a
seguir:
https://exame.com/blog/opiniao/os-tres-passos-da-estrategia-empresarial-no-pos-pandemia/

UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAIS
ead.uniguairaca.edu.br
1.1
Tipos
de
CenáriosAo
se
designar
as
diferenciações
de
cenários,
é
 fundamental
que
o
alinhamento
estratégico
-
como
a
visão
de
futuro
e
designação
de
metas
-
esteja
provendo
um
norte
para
as
ações
de
decisões
e
detalhamento
de
práticas
(CHIAVENATO;
SAPIRO,
2003).
Após
a
formalização
dessas
metas,
objetivos
e
da
visão,
torna-se
fundamental
a
diferenciação
dos
cenários
em
alguns
modelos
básicos:• Cenários
Exploratórios:
Esse
tipo
de
cenário,
é
comum
que
sejam
obtidas
alternativas
utilizando-se
um
conhecimento
antecipado
e
formalização
de
dados
e
informações,
a
partir
da
busca
de
fontes,
identificação
de
limites
e
abertura
de
possibilidades
no
mercado
ou
segmento.
O
caráter
exploratório
desse
tipo
de
cenário
pode
ser
configurado
demaneira
individual
ou
coletiva,
decorrente
de
cada
necessidade
estipulada.• Cenários
 Desejáveis:
 Nesse
 tipo
 de
 cenário,
 é
 interessante
configurar
a
visão
coletiva
como
principal
aspecto
de
instauração.
A
coletividade
de
ações,
bem
como
o
desejo
de
alcance
de
metas,
torna
 esse
 tipo
 de
 cenário
 um
 panorama
 de
 conhecimentos
 e
indagações
 que
 permitem
 antecipação
 informal,
 favorecendo
 a
força
de
expectativas,
anseios
e
desejos.• Cenários
 Realizáveis:
 Após
 realizar
 a
 busca
 e
 identificação
 de
fatores
 que
 auxiliem
 na
 verificação
 de
 processos
 futuros
 -
prospecção
-,
fica
mais
fácil
quantificar
as
 informações
que
irão
compor
 os
 cenários,
 tratando
 esses
 aspectos
 com
 maior
envolvimento
e
tangibilidade.
Logo,
permite-se
estabelecer
ações
como:
alcance
percentual,
desvio
padrão
médio,
completude
de
resultados
e
estruturação
objetiva
de
novas
práticas.• Cenários
 Irrealizáveis:
 Da
 mesma
 forma
 que
 a
 apreensão
 de
informações
e
quantificação
de
dados
permite
avaliar
o
cenário
como
realizável,
o
cenário
irrealizável
é
capaz
de
nortear
as
ações
para
 limitar
 a
 tomada
 de
 decisão,
 impedindo
 que
 os
 recursos
disponíveis
sejam
direcionados
a
certas
tomadas
de
decisões
que
não
auxiliem
integralmente
nos
processos.• Cenários
Prováveis:
Outro
tipo
de
cenário
bastante
utilizado,
é
o
de
probabilidade,
 considerando
 aspectos
 positivos
 e
 negativos.
 Os
cenários
 prováveis
 e
 positivos
 podem
 ser
 enquadrados
 como
realizáveis,
abarcando
uma
série
de
benefícios
em
sua
execução.
Já
 os
 cenários
 prováveis
 e
 negativos
 estabelecem
um
perfil
 de
atenção
e
cautela,
no
que
diz
respeito
às
ações
que
pretendem
ser
implantadas
e
suas
consequências
ao
futuro.

UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
SAIBA
MAIS
• Cenários
Otimistas:
Esse
modelo
tem
um
caráter
mais
indutivo
do
que
 realista,
 considerando
 as
 análises
 como
 fatores
 mais
qualitativos
do
que
realistas,
segundo
alguns
autores.
Serve
para
estabelecer
cenários
que
permitam
maior
segurança
de
ações
e
práticas
de
bem-estar
geral.• Cenários
 Pessimistas:
 Esse
 modelo
 considera
 as
 ações
 de
exploração,
degradação
de
relações,
insubordinações
e
aspectos
que
 possibilitem
 o
 atraso
 organizacional.
 Tal
 cenário
 prevê
 a
facilidade
de
entrada
de
novas
crises
e
recessões,
favorecendo
a
necessidade
 de
 buscas
 de
 ações
 e
 práticas
 para
 contornar
 e
estimular
o
mundo
corporativo.
De
acordo
com
Marcial
e
Grumbach
 (2008),
sugere-se
a
escolha
de
tipologia
 de
 cenário
 mais
 adequado
 mediante
 análise
 probabilística
 e
verificação
 de
 fatores
 que
 envolvem
 cada
 ambiente,
 para,
 em
 seguida,
obter
maior
respaldo
tangível
para
a
orientação
futura
mais
tangível.
Os
cenários
e
as
prospecções
de
ambientes
possuem
um
arsenal
de
elementos
e
caracterizações,
que
permitem
uma
tomada
de
decisão
mais
assertiva
 e
 dinâmica.
 A
 autora
 Elaine
 Marcial,
 Doutora
 em
 Ciência
 da
Informação,
 formalizou
 a
 temática
 sobre
 as
 características
 básicas
 dos
cenários
 sob
 forma
 de
 apostila
 para
 o
 ENAP
 -
 Escola
 Nacional
 de
Administração
Pública.
Para
conhecimento
do
material
na
íntegra,
acesse
o
 link
 a
 seguir:
 https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/4186/2/Ce
narios_ENAP_minicurso_2019_NOVO_v2.pdf.

UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
2:CENÁRIOS
E
COMPETITIVIDADE
ESTRATÉGICAQuando
 pensada
 a
 formulação
 de
 competitividade
 estratégica,
 é
fundamental
 que
 os
 cenários
 obedeçam
 alguns
 critérios
 básicos
 de
execução,
 sugerindo
 a
 utilização
 de
 elementos
 norteadores
 (VAN
 DER
HEIJDEN,
2009).

ead.uniguairaca.edu.br
Esses
elementos
precisam
demonstrar
claramente
as
etapas
de
ações
estratégicas
 da
 organização,
 favorecendo
 elementos
 que
 agreguem
possibilidades
de
maneira
tangível
 (SCHWARTZ,
2000).
Esses
elementos
podem
ser
vistos
mediante
atribuição
de:
a. Missão:
Consiste
em
identificar
quem
são
os
envolvidos,
e
qual
a
função
real
ou
qual
 
atividade
é
realizada
na
organização.
Para
os
cenários,
a
missão
é
importante
para
elencar
as
principais
funções
e
habilidades
que
os
envolvidos
possuem
em
seu
arsenal.b. Visão:
Elemento
fundamental
e,
por
vezes,
central
na
construção
de
 cenários,
 a
 visão
 estabelece
 onde
 a
 empresa
 deseja
 chegar,
diante
do
estabelecimento
de
um
horizonte
tangível.
É
importante
que
 todos
 os
 envolvidos
 estejam
 alinhados
 nessa
 visão,
proporcionando
 maior
 integração
 de
 recursos,
 captação
 de
mercado
e
análise
aprofundada
de
concorrentes,
para
sobressair
no
segmento
ou
área
de
atuação.c. Valores
ou
Princípios:
O
estabelecimento
de
princípios
é
de
suma
importância
 aos
 cenários
 e
 nas
 práticas
 estratégicas,
considerando
que,
em
grande
parte,
o
que
será
feito
para
atingir
os
resultados
acarretará
em
exposição
de
 ideais
 e
perspectivas
da
organização
e
dos
envolvidos.d. Key
Performance
Indicators
(KPIs):
A
utilização
de
KPIs
também
é
 tido
 como
um
 elemento
 de
monitoramento
 e
 percepção
 dos
processos
 em
 busca
 de
 cenários
 desejáveis
 ou
 satisfatórios.
 O
desempenho,
como
o
próprio
nome
 já
diz,
é
a
peça
central
dos
KPIs , 
 proporc ionando
 maior 
 notor iedade , 
 quando
 a
competitividade
é
colocada
em
voga.e. Metas
 e
 objetivos:
 Juntamente
 com
 a
 Visão,
 esses
 elementos
agregam
um
direcionamento
 tangível
 e
 específico
 às
 ações
 de
competitividade
e
estratégia
organizacional.
As
metas,
bem
como
os
objetivos,
são
capazes
de
proporcionar
um
aspecto
tangível
aos
cenários,
 como
 forma
 de
 demonstrar
 sua
 alcançabilidade
 ou
limitações
mais
pertinentes
ao
processo
de
tomada
de
decisão.f. Planos
 de
 ações
 /
 mitigação :
 Após
 o
 levantamento
 de
tangibilidade
 e
 verificação
 de
 pontos
 de
melhoria
 do
 processo
estratégico,
é
importante
que
os
cenários
estejam
preparados
para
a
 mitigação
 de
 problemas
 ou
 mecanismos
 que
 preparem
 os
envolvidos
às
mudanças
ou
 retomada
de
planos
de
ações.
Esse
processo
tem
um
caráter
duplamente
importante:
considerando
os
aspectos
corretivos
e
preditivos.
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Ao
falar
em
competitividade,
você
já
ouviu
falar
em
forecasting?
Esse
termo
é
bastante
utilizado
para
identificar
previsões
de
demanda,
projetar
os
investimentos,
matéria
prima
e
recursos
gerais
da
empresa.
Para
saber
mais
sobre
o
forecasting,
caracterizações
básicas
e
funcionalidades,
acesse
o
link
a
seguir:
https://www.voitto.com.br/blog/artigo/forecasting

SAIBA
MAIS
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
g. Monitoramento
 e
 retomada
 de
 processo:
 Por
 fim,
 quando
estabelecido
 o
 cenário
 e
 todas
 as
 ações
 que
 envolvem
 a
perspectiva
 de
mudança,
 é
 hora
 de
 realizar
 o
monitoramento,
acompanhado
de
feedback
e
acompanhamento,
 favorecendo
a
continuidade
das
ações
de
maneira
eficaz.Dessa
forma,
é
perceptível
que
a
construção
de
cenários
em
prol
da
competitividade
possui
um
caráter
bastante
abrangente,
mas,
em
suma,
está
intrinsecamente
ligado
ao
planejamento
estratégico
organizacional.
Schwartz
 (2000)
 corrobora
 esse
 contexto,
 de
 forma
 a
 correlacionar
 as
ações
de
competitividade
com
o
direcionamento
estratégico
de
alto
nível,
elencando
 os
 níveis
 operacional,
 tático
 e
 estratégico
 como
 partes
fundamentais
desse
processo
de
mudança
e
perspectiva.
AULA
3:
CENÁRIOS
E
ANÁLISE
DE
AMBIENTES
ead.uniguairaca.edu.br
Pensar
o
ambiente,
está
muito
além
do
conceito
básico
-
e
errôneo
-
sobre
aspectos
ecológicos
ou
ambientais.
O
termo
“meio
ambiente”,
de
acordo
com
Kotter
(1997),
deixou
de
ser
utilizado
para
considerações
sobre
ecologia
ou
meios
de
sustentabilidade.
Atualmente,
a
verificação
de
meio
ambiente,
diz
respeito
a
qualquer
processo
de
inter-relação
humana
com
os
elementos
que
compõem
certo
local.
Logo,
é
possível
verificar
análises
ambientais
dos
mais
diversos
tipos
de
relações:
sociais,
humanas,políticas,
econômicas
e,
como
enfoque
mais
complexo,
 organizacional
 (VAN
DER
HEIJDEN,
 2009).
 Analisar
 e
 atribuir
informações
para
os
mais
diversos
estilos
de
ambientes
serve
para
precaver
e
 melhor
 observar
 os
 fenômenos
 que
 englobam
 a
 sociedade
 e
consequentemente,
alçar
previsões
sobre
suas
ações
futuras.
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
VOCÊ
SABIA?Os
conceitos
de
ambiente,
ou
meio
ambiente,
trouxeram
mudanças
significativas
nas
últimas
décadas
para
o
mundo
todo.
Você
já
parou
pra
pensar
que
esse
conceito
engloba
muito
mais
as
relações
humanas
do
que,
propriamente,
sobre
aspectos
ecológicos
e
sustentáveis?
Veja
mais
sobre
esse
 assunto
 no
 l ink
 para
 o 
 v ídeo
 do
 Youtube
 ®, 
 a 
 seguir :
https://www.youtube.com/watch?v=efIddCDsOm8


Alguns
 modelos
 que
 auxiliam
 na
 construção
 de
 ambientes
 para
análise,
 bem
 como,
 identificar
 seus
 fatores,
 podem
 ser
 encontrados
 na
Matriz
SWOT
e
na
Análise
PEST
 -
que,
na
maioria
das
vezes,
obedece
à
denominação
de
Análise
PEST(EL)
 (MAGALDI,
 2018).
Vamos
ver
 a
 seguir
algumas
 características
 e
 singularidades
 desses
 dois
 modelos
 de
averiguação
ambiental.3.1
Análise
PEST(EL)
Pensar
 a
 análise
 de
 ambientes
 demanda
 uma
 série
 de
 junções
 de
dados,
elementos
críticos
e
averiguações
de
fatos
que
são
atualizados
e
pertinentes
ao
processo
e
tomada
de
decisão.
A
análise
PEST(EL)
utiliza-se
do
aprofundamento
da
Matriz
SWOT,
considerando,
especificamente,
seus
eixos
de
ambiente
externo
(MAGALDI,
2018).
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
A
Figura
1,
a
seguir,
demonstra
os
principais
eixos
da
análise
PEST(EL)
seguindo
a
configuração
de
análise
oriunda
da
Matriz
SWOT.FIGURA
01
-
CONFIGURAÇÃO
DAS
ANÁLISES
SWOT
E
PEST(EL)
Fonte:
Adaptado
de
Porter
(2004)
e
Kotter
(1997).Assim,
os
eixos
de
análise
da
PEST(EL)
são
dispostos
por:• Ambiente
 Político:
 O
 ambiente
 político
 traz
 todas
 as
 ações
 de
relações
político-normativas
e
estabelece
os
cenários
de
decisão
centrados
 em
 figuras
 pautadas
 nas
 três
 esferas
 básicas
 da
Administração
 Pública:
 Executivo,
 Legislativo
 e
 Judiciário.
 Além
disso, 
 esse
 ambiente
 propicia
 a
 verificação
 de
 ações
governamentais
e
pautas
decisórias
sobre
assuntos
de
interesse
coletivo,
seja
de
nível
global,
nacional,
 regional
ou
 local
 (PINHO;
VASCONCELLOS,
2006).
As
escolhas
desse
ambiente
são
capazes
de
influenciar
os
demais
tipos
de
análise,
configurando
saídas
ou
estagnações
para
cada
modelo
ou
cenário.
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
FerreiraREFLITAAté
que
ponto
o
ambiente
político
pode
ou
deve
interferir
nas
relações
sociais
ou
humanas?
Quando
colocadas
figuras
centrais
-
de
acordo
com
a
democracia
-
para
a
gerência
de
instâncias
e
mecanismos
nacionais,
até
que
 ponto
 esses
 responsáveis
 podem
 auxiliar
 ou
 “travar”
 os
 processos
sociais
e
culturais?
A
reportagem
do
Estadão
traz
essa
reflexão,
vale
a
pena
da r 
 uma 
 o lhada 
 no 
 l i nk : 
 h t tps : //po l i t i ca .e s tadao .com .b r/
noticias/geral,interferencia-politica,70002982410

• Ambiente
 Econômico:
 Considerado
 um
 dos
 modelos
 mais
importantes
para
análise
e
cenarização,
esse
ambiente
traz
toda
carga
 orçamentária,
 seja
 pelo
 viés
 público
 ou
 privado,
estabelecendo
regras
e
limites
para
a
base
fiscal
das
organizações
(KISHTHAINY,
 2013).
 Para
 configuração
 e
 entendimento
 desse
ambiente,
 é
 importante
 o
 conhecimento
 sobre
 os
 ciclos
econômicos,
dinâmicas
de
mercado
e
manutenção
de
processos
atuais.
Exemplos
de
fatores
para
esse
ambiente
são
encontrados
em:
 taxas
 de
 juros;
 desemprego
 e
 remissão;
 inflação;
 renda;
 e
poupança.• Ambiente
 Social:
 Para
 compreender
 sobre
 esse
 ambiente,
 é
importante
 elencar
 aspectos
 demográficos
 e
 psicográficos.
 Ou
seja,
de
acordo
com
o
conhecimento
da
população
e
seus
aspectos
culturais
 e
 sociodemográficos,
 é
 possível
 compreender
 o
panorama
de
 fatores
como:
distribuição
etária;
população
ativa;
taxa
 de
 crescimento
 populacional;
 consciência
 sobre
 saúde
 e
segurança;
estilos
de
vida
e
personalidade
de
cada
tipo
de
público
ou
segmento.REFLITAConsiderando
 como
 eixo
 principal
 do
 Ambiente
 Social
 a
 saúde
 e
segurança
pública,
como
você
avalia
esses
dois
fatores
para
o
dia
de
hoje?
Em
 momentos
 pandêmicos,
 quais
 as
 necessidades
 e
 deficiências
encontradas
 nesse
 ambiente
 em
nível
 global
 e
 local?
O
 que
 fazer
 para
modificar
essas
insuficiências?
ead.uniguairaca.edu.br
• Ambiente
Tecnológico:
Quando
elencadas
as
ações
desse
tipo
de
ambiente,
 é
 importante
 perceber
 as
 novas
 configurações
 de
modelos
de
negócios,
pautados,
 em
grande
parte,
 em
aparatos
tecnológicos
 e
 processos
 sem
 a
 dependência
 de
 elementos
humanos
ou
sociais.
Além
disso,
também
é
 importante
verificar
que
 as
 organizações
 estão
 se
 adaptando
 ao
 modelo
 virtual
 e
altamente
tecnológico,
utilizando-se
de
canais
4.0,
ou
seja,
total
interação
e
integração
com
a
internet.
Você
 já
 ouviu
 falar
 na
 indústria
 4.0?
 Ela
 representa
 a
 aquisição
 da
tecnologia
nas
empresas
-
seja
de
pequeno,
médio
ou
grande
porte
-
para
a
imersão
de
ações
pautadas
em
praticidade,
dinamicidade
e
 imersão
às
novas
 tecnologias
 apresentadas
 ao
 mercado.
 Com
 um
 teor
 bastante
controverso,
esse
tipo
de
indústria
tem
seus
prós
e
contras,
porém,
ainda
está
 em
 discussão
 global
 para
 verificar
 sua
 continuidade
 ou
descontinuidade.
O
link
a
seguir
traz
uma
reportagem
sobre
esse
tipo
de
indústria,
 realizado
 pela
 FIA
 -
 Fundação
 Instituto
 de
 Administração:
https://fia.com.br/blog/industria-4-0/

SAIBA
MAIS
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
• Ambiente
Ecológico:
Os
fatores
ecológicos,
que
são
confundidos
com
a
conceituação
ambiental,
favorecem
maior
análise
sobre
os
critérios
 de
 sustentabilidade,
 atendimento
 às
 legislações
ecoambientais
e
Responsabilidade
Socioambiental.
SAIBA
MAISVocê
já
ouviu
falar
em
greenwashing?
Essa
prática
é
bastante
comum,
e,
 consequentemente,
 bastante
 condenada
 pelas
 organizações
 atuais,
onde
existe
uma
manipulação
 sobre
os
produtos
que
 são
considerados
sustentáveis
ou
apenas
manipulativos
no
mercado.
Saiba
mais
sobre
esse
termo
no
link
a
seguir:
https://www.ecycle.com.br/greenwashing/

ead.uniguairaca.edu.br
• Ambiente
Legal:
Já
é
possível
perceber
esse
ambiente
como
um
dos
 mais
 mutáveis
 nos
 últimos
 anos,
 considerando
 toda
 a
adequação
 ou
 manutenção
 de
 leis,
 regras
 e
 regulamentações
fiscais
em
momentos
de
crise
(GIAMBIAGI;
BARROS,
2009).
Além
de
promover
a
legislação
de
maneira
protetiva
ao
ser
humano,
esse
ambiente
 também
 fornece
 maior
 limitação
 e
 delimitação
 de
regras
para
atendimento
coletivo,
sendo
amplamente
necessário
ao
mercado
e
à
prospecção
de
cenários
futuros.
Sabendo-se
dessas
interferências,
a
construção
de
cenários
torna-se
mais
 ampla
 e
 necessária
 para
 coletar
 informações
 e
 se
 preparar
 para
diversos
 ambientes
 e
 necessidades
 que
 o
 mercado
 pode
 solicitar.
 De
acordo
com
Marcial
e
Grumbach
(2008),
os
estímulos
para
a
tomada
de
decisões
baseados
 em
análises
dos
mais
diversos
 ambientes
possibilita
uma
segurança
de
ações
e
uma
visão
estratégica
da
situação
atual
e
o
foco
na
situação
que
se
pretende
alcançar.
Assim,
a
visão
não
deve
ser
limitada
a
um
único
ambiente,
mas
sim,
deverão
ser
avaliados
de
maneira
conjunta
e
integrativa,
para
fortalecimento
de
cenários.
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
4:
CENÁRIOS
E
CICLOS
ECONÔMICOS
Ao
tratar
os
cenários
sob
um
âmbito
econômico,
é
necessário
saber
que
o
processo
de
ambientação
da
economia
já
passou
por
vários
ciclos,
ou
fases.
 Essas
 fases,
 propostas
 por
 diversos
 autores,
 como
 no
 clássico
Kondratieff
(1944),
reforçam
a
mudança
abrupta
da
economia
de
acordo
com
os
cenáriospropostos
ou
presenciados
pela
humanidade.
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Hamel
e
Prahalad
(1995)
trazem
a
necessidade
explícita
de
abordar
os
cenários,
 considerando
 os
 ciclos
 econômicos
 e
 processos
 ao
 longo
 da
história
 da
 economia
 global,
 sabendo-se
 que,
 em
 alguns
 pontos,
 os
processos
 ou
 tomadas
 de
 ações
 se
 repetem
 ou
 trazem
 elementos
 já
abordados
anteriormente.Assim,
 considerando-se
 a
 teoria
 de
 Kondratieff
 (1944),
 os
 ciclos
econômicos
obedecem
4
ciclos
econômicos
longos,
conforme
demonstra
a
Figura
2,
a
seguir: Figura
2
-
Ciclos
econômicos
longos
Além
 disso,
 de
 acordo
 com
 a
 literatura
 (BERGAMASCHI;
 FERASSO,
2019),
ainda
é
possível
identificar
a
divisão
desses
ciclos
econômicos
em
quatro
fases
principais,
que
favorecem
o
entendimento
sobre
os
preceitos
elencados
pela
teoria
clássica
de
Kondratieff
(1944):• Fase
de
Crescimento
/
Expansão
Econômica:
Essa
fase
exige
muita
atenção
e
planejamento
voltado
às
ações
principais
de
atuação,
com
 relação
 à
 economia.
Nesse
momento,
 a
 economia
 tende
a
aquecer,
os
produtos
e
serviços
oferecidos
no
mercado
tendem
a
otimizar
seus
processos
e
garantir
lucratividade
e
maximização
de
resultados.• Explosão
 e
 atingimento
 de
 pico:
 Nesse
momento,
 a
 economia
torna-se
 como
 o
 ponto
mais
 alto
 da
 produção
 de
mercadorias,
insumos
e
de
atendimento
às
necessidades
dos
seus
públicos-alvo.
Assim,
 tem-se
 uma
 continuidade
 e
 retorno
 financeiro
 bastante
satisfatório,
 podendo
 manter-se
 um
 longo
 período
 diante
 de
retorno
econômico
positivo.
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
A
reportagem
a
seguir
traz
um
panorama
sobre
as
consequências
do
coronavírus
ao
ambiente
econômico
e
social,
abarcando
três
possibilidades
de
cenários.
Apesar
de
lançada
em
2020,
a
reportagem
ainda
possui
um
caráter
bastante
atualizado,
favorecendo
a
análise
de
cenários,
bem
como,
verificando
suas
tipologias
para
as
possibilidades
e
tomadas
de
ações
mais
plausíveis
nesse
problema
global.
Veja
mais
sobre
a
reportagem
no
link
a
seguir:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52445365

SAIBA
MAIS
• Economia
 de
 Contração:
 Como
 é
 de
 se
 esperar,
 torna-se
 difícil
manter-se
 no
 topo
 por
 muito
 tempo,
 então,
 logo
 inicia-se
 o
processo
 de
 queda,
 ou
 enxugamento
 econômico,
 o
 que
 traz
consequências
como:
menor
retorno
de
lucratividade;
aumento
da
taxa
de
desemprego;
menor
alcance
mercadológico
da
empresa;
e
a
necessidade
de
readequação
de
mercado
mediante
inovações
ou
intervenções
mais
criteriosas.• Recessão
/
Depressão:
A
última
etapa
representa
o
cenário
menos
proveitoso
e
de
maior
necessidade
de
cautela.
A
recessão
acontece
quando
 os
 produtos,
 serviços
 e
 mercadorias
 já
 não
 estão
atendendo
os
públicos,
bem
como,
a
injeção
de
capital
por
parte
do
mercado
é
 ínfima.
Dessa
 forma,
 tem-se
o
período
de
depressão
econômica,
acarretando
em
problemas
bastante
graves
e
exigindo
maior
 notoriedade
 das
 autoridades
 oficiais
 e
 responsáveis
 pela
economia
do
local.De
acordo
com
Kondratieff
(1944),
por
se
tratar
de
um
ciclo
econômico,
esse
 processo
 de
 avaliação
 /
 identificação
 não
 deve
 finalizar
 com
 a
recessão,
mas
sim,
retomar
com
a
primeira
fase,
para,
então,
continuar
esse
detalhamento
econômico
em
longo
prazo.
ead.uniguairaca.edu.br
Sabendo-se
 dos
 ciclos
 econômicos
 de
 Kondratieff
 (1944),
 e,
 ainda,
considerando
 os
 eventos
 que
 estão
 sobre
 o
 planeta
 nos
 últimos
 anos,
podemos
 afirmar
 que
 o
 mundo
 encontra-se
 em
 qual
 fase
 do
 ciclo
econômico?
E
o
Brasil,
como
podemos
considerar
sua
participação
dentro
dos
processos
econômicos?
Apesar
de
não
representar
uma
exatidão
e
solicitar
o
levantamento
de
dados
 atualizados,
 os
 ciclos
 econômicos
 também
 permitem
 uma
prospecção
de
como
a
economia
irá
se
desenvolver.
Logo,
de
acordo
com
Schwartz
 (2000),
 a
 instauração
 de
 cenários
 para
 os
 ciclos
 econômicos
torna-se
uma
saída
bastante
comum
para
o
desenvolvimento
de
ações
e
tomadas
de
decisão
em
curto,
médio
e
longo
prazo.REFLITA
A
 Unidade
 II,
 como
 pudemos
 ver,
 traz
 o
 contexto
 geral
 de
caracterização
 dos
 cenários,
 configurando-os
 como
 totalmente
necessários
 ao
 processo
 econômico,
 bem
 como,
 para
 a
 estipulação
 de
metas,
objetivos
e
assimilação
de
ambientes
em
diferentes
contextos
e
períodos.

É
interessante
perceber
que
o
panorama
econômico
está
circundado
por
 diversos
 fatores,
 logo,
 a
 verificação
 de
 ambiente
 externo
 entre
 os
critérios
 de
 modificação
 das
 organizações
 se
 torna
 peça-chave
 para
 o
atendimento
 de
 ações
 que
 o
 mercado
 exige,
 seja
 diante
 de
 micro
 ou
macropolíticas.Diante
 de
 instrumentos
 que
 auxiliam
 no
 norte
 das
 ações,
 foram
elencadas
 a
 Matriz
 SWOT
 para
 identificação
 de
 forças,
 f raquezas,
oportunidades
 e
 ameaças
 do
 ambiente,
 bem
 como,
 a
 identificação
 de
elementos
diante
da
análise
PEST(EL),
que
fornece
auxílio
para
verificação
de
ambiente:
Político,
Econômico,
Social,
Tecnológico,
Ecológico
e
Legal.

RESUMO

UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Atividade
de
Autoestudo01. Com
 relação
 aos
 tipos
 de
 cenário,
 assinale
 a
 única
 alternativa
 que
representa
a
assertiva
verdadeira:A. Nos
 Cenários
 Desejáveis,
 é
 interessante
 configurar
 a
 visão
coletiva
como
principal
aspecto
de
instauração.
A
coletividade
de
ações,
bem
como
o
desejo
de
alcance
de
metas,
torna
esse
tipo
de
cenário
 um
 panorama
 de
 conhecimentos
 e
 indagações
 que
permitem
 antecipação
 informal,
 favorecendo
 a
 força
 de
expectativas,
anseios
e
desejos.
B. O
 Modelo
 Pessimista
 tem
 um
 caráter
 mais
 indutivo
 do
 que
realista,
considerando
as
análises
como
fatores
mais
qualitativos
do
que
realistas,
segundo
alguns
autores.
Serve
para
estabelecer
cenários
que
permitam
maior
segurança
de
ações
e
práticas
de
bem-estar
geral.C. O
Modelo
Otimista
considera
as
ações
de
exploração,
degradação
de
relações,
insubordinações
e
aspectos
que
possibilitem
o
atraso
organizacional.
Tal
cenário
prevê
a
facilidade
de
entrada
de
novas
crises
e
recessões,
favorecendo
a
necessidade
de
buscas
de
ações
e
práticas
para
contornar
e
estimular
o
mundo
corporativo.
D. 



Nenhuma
das
alternativas
está
correta.
Diante
dessa
distribuição,
fica
mais
fluido
o
levantamento
de
dados
para
 a
 tomada
 de
 decisão,
 bem
 como,
 abre-se
 espaço
 para
 mitigar
problemas
e
resolver
deficiências
nos
cenários
prospectados.Ao
longo
desta
unidade,
portanto,
foi
construída
uma
linha
lógica
para
a
 caracterização
 dos
 cenários,
 explicitação
 dos
 diferentes
 tipos
 de
cenarização,
 identificação
 de
 necessidades
 voltadas
 aos
 cenários
 e
 a
competitividade
estratégica,
 e
por
fim,
 a
necessidade
de
 se
 analisar
 os
cenários,
 levando-se
 em
 conta
 os
 ciclos
 econômicos
 mais
 comuns
 da
literatura.Assim,
 esperamos
 que
 ao
 estudar
 esta
 unidade,
 você
 esteja
 mais
preparado
para
discutir
o
papel
dos
cenários,
identificar
sua
importância
ao
processo
estratégico,
bem
como,
observar
seu
alinhamento
para
com
os
ciclos
econômicos
mais
comuns
da
atualidade,
considerando
o
panorama
de
recessão
e
ambientes
instáveis.
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
JUSTIFICATIVA
02. 
É
visível
que
os
cenários
estão
enquadrados
em
ciclos
econômicos,
de
acordo
com
a
literatura
clássica.
Dessa
forma,
analisando-se
os
ciclos,
fica
mais
fácil
 identificar
 limites
e
possibilidades
para
cada
cenário.
Com
 relação
 às
 fases
 dos
 ciclos
 econômicos,
 analise
 as
 assertivas
abaixo
e
assinale
a
alternativa
que
melhor
se
enquadra
como
verdade:I. Na
Fase
de
Crescimento
é
exigido
muita
atenção
e
planejamento
voltado
às
ações
principais
de
atuação,
com
relação
à
economia.
II. Ainda
 na
 Fase
 de
 Expansão
 a
 economia
 tende
 a
 aquecer,
 os
produtose
serviços
oferecidos
no
mercado
tendem
a
otimizar
seus
processos
e
garantir
lucratividade
e
maximização
de
resultados.III. Na
Fase
de
Recessão
a
economia
torna-se
como
o
ponto
mais
alto
da
 produção
 de
 mercadorias,
 insumos
 e
 de
 atendimento
 às
necessidades
dos
seus
públicos-alvo.IV. Na
 Fase
 de
 Depressão
 tem-se
 uma
 continuidade
 e
 retorno
financeiro
 bastante
 satisfatório,
 podendo
 manter-se
 um
 longo
período
diante
de
retorno
econômico
satisfatório.
A
opção
“a”
é
a
correta.
Na
aula
1,
pudemos
perceber
que
existem
vários
tipos
de
 cenários
 que
 auxiliam
 no
 planejamento.
 As
 demais
 alternativas
 não
refletem
os
outros
estilos
de
cenários,
conforme
elencado
no
material.

UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
A. 

I,
II
e
IV
estão
corretas.B. I
e
III
estão
corretas.C. I
e
II
estão
corretas.D. 
III
e
IV
estão
corretas.E. Todas
estão
corretas.JUSTIFICATIVAAs
alternativas
I
e
II
estão
corretas.
Na
aula
4,
sobre
Cenários
e
Ciclos
Econômicos,
 é
 possível
 verificar
 que
 as
 características
 da
 Fase
 de
Crescimento
 /
 Expansão
 estão
 corretas.
 Já
 na
 fase
 de
 Recessão
 /
Depressão,
 é
 visto
 que
 a
 conceituação
 não
 atende
 ao
 disposto
 no
material
estudado.
ead.uniguairaca.edu.br
03. Sobre
 a
 análise
PEST(EL),
 bem
 como
 seus
 principais
 componentes,
analise
as
seguintes
assertivas
e,
em
seguida,
assinale
a
alternativa
que
melhor
expressa
a
verdade:I. 
 Sobre
 o
 Ambiente
 Ecológico,
 é
 perceptível
 que
 os
 fatores
ecológicos,
que
são
confundidos
com
a
conceituação
ambiental,
favorecem
maior
 análise
 sobre
 os
 critérios
 de
 sustentabilidade,
atendimento
 às
 legislações
 ecoambientais
 e
 Responsabilidade
Socioambiental.II. Além
 de
 promover
 a
 legislação
 de
 maneira
 protetiva
 ao
 ser
humano,
 o
 Ambiente
 Legal
 também
 fornece
maior
 limitação
 e
delimitação
 de
 regras
 para
 atendimento
 coletivo,
 sendo
amplamente
necessário
ao
mercado
e
à
prospecção
de
cenários
futuros.III. O
 Ambiente
 Social 
 e lenca
 aspectos
 demográficos
 e
psicográficos.
 Ou
 seja,
 de
 acordo
 com
 o
 conhecimento
 da
população
 e
 seus
 aspectos
 culturais
 e
 sociodemográficos,
 é
possível
compreender
o
panorama
de
fatores
como:
distribuição
etária;
 população
 ativa;
 taxa
 de
 crescimento
 populacional;
consciência
 sobre
 saúde
 e
 segurança;
 estilos
 de
 vida
 e
personalidade
de
cada
tipo
de
público
ou
segmento.IV. O
 Ambiente
 Tecnológico,
 por
 sua
 vez,
 traz
 todas
 as
 ações
 de
relações
político-normativas
e
estabelece
os
cenários
de
decisão
centrados
 em
 figuras
 pautadas
 nas
 três
 esferas
 básicas
 da
Administração
Pública:
Executivo,
Legislativo
e
Judiciário.
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
JUSTIFICATIVAA
 opção
 I,
 II
 e
 III
 são
 as
 corretas,
 configurando
 a
 letra
 “b”
 como
 única
resposta
 correta.
A
 asserção
 IV
não
pode
 ser
 classificada
 como
correta,
tendo
em
vista
que
a
definição
dessa
assertiva
diz
respeito
ao
Ambiente
Político,
e
não
Tecnológico.
A. 
I,
II
e
IV
estão
corretas.B. I,
II
e
III
estão
corretas.C. I
e
II
estão
corretas.D. III
e
IV
estão
corretas.E. Todas
estão
corretas.
ead.uniguairaca.edu.br
MATERIAL
COMPLEMENTAR
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
BERGAMASCHI,
 Eloisio
 Andrey;
 FERASSO,
 Marcos.
 A
 Construção
 de
 Cenários
Futuros
e
os
Ciclos
Econômicos
de
Kondratieff.
 In:
Anais
do
COGECONT
-
2019
-
International
 Conference
 in
 Management
 and
 Accounting.
 FURB:
 Unochapecó,
2019.CHIAVENATO,
I.;
SAPIRO,
A.
Planejamento
estratégico:
fundamentos
e
aplicações.
1.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Elsevier,
2003.GIAMBIAGI,
Fábio;
BARROS,
Octávio.
Brasil
pós-crise:
agenda
para
a
próxima
década.
1.
ed.
São
Paulo:
Editora
Campus
/
Elsevier,
2009.GRUMBACH,
R.
J.
Prospectiva:
a
chave
para
o
planejamento
estratégico.
2.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Catau,
2000.HAMEL,
G.;
PRAHALAD,
C.
K.
Competindo
pelo
futuro:
estratégias
inovadoras
para
obter
o
controle
do
seu
setor
e
criar
os
mercados
de
amanhã.
15.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Campus,
1995.KISHTHAINY,
N.
et
al.
O
livro
da
economia.
São
Paulo:
Globo,
2013.KONDRATIEFF,
N.
The
Long
Waves
in
Economic
Life.
The
Review
of
Economic
Statistics,1944.KOTTER,
 John
P.
Matsushita
Leadership.
Lessons
 from
the
20th
century’s
most
remarkable
entrepreneur.
Free
Press,
1997.MAGALDI,
Sandro.
Gestão
do
Amanhã.
São
Paulo:
Editora
Gente,
2018.MARCIAL,
 Elaine
 Coutinho;
 GRUMBACH,
 Raul
 José
 dos
 Santos.
 Cenários
Prospectivos:
como
construir
um
futuro
melhor.
5.
ed.
Rio
de
Janeiro:
FGV
Editora,
2008.PINHO,
D.
B.
VASCONCELLOS,
M.
A.
(Org.)
Manual
de
Introdução
à
Economia.
São
Paulo:
 Saraiva,
 2006.PORTER,
 Michael.
 Estratégia
 competitiva.
 Elsevier
 Editora,
2004.SCHWARTZ,
P.
A
arte
da
visão
de
longo
prazo.
São
Paulo:
Nova
Cultural,
2000.RIBEIRO,
 M.
 P.
 M.
 Planejamento
 por
 cenários:
 uma
 ferramenta
 para
 a
 era
 do
conhecimento.
Revista
Intersaberes,
v.
1,
n.
1,
p.
186–20,
2006.VAN
 DER
 HEIJDEN,
 K.
 Planejamento
 por
 cenários:
 a
 arte
 da
 conversação
estratégica.
2.
ed.
Porto
Alegre:
Bookman,
2009.
REFERÊNCIAS
UNIDADE
II
-
CENÁRIOS
E
A
DINÂMICA
ECONÔMICA
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
EAD
PLANEJAMENTODE
CENÁRIOS
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Objetivos
de
Aprendizagem
Plano
de
Estudo
Introdução
• Demonstrar
as
necessidades
de
avaliação
e
inovação
de
mercado
diante
de
Ciclo
de
Vida
do
Produto
e
viabilidade.• Compreender
estratégias
de
preço
e
diferenciação
entre
valor
e
preço
no
ambiente
decisório.• Identificar
as
plataformas
de
venda,
distribuição
e
negociação
em
Marketing.• Identificar
 as
 estratégias
 em
 canais
 de
 comunicação
 com
 o
consumidor
final
e
possibilidades
em
força
de
vendas
pautadas
em
promoções
e
necessidades.
A
seguir,
apresentam-se
os
tópicos
que
você
estudará
nesta
unidade:• Ferramentas
para
a
Construção
de
Cenários• Aplicabilidades
de
Cenários
em
Micro
e
Pequenas
Empresas• Aplicabilidade
de
Cenários
em
Grandes
Empresas• Importância
da
Análise
Conjuntural
e
Definição
de
Prospecções


 Quando
 elencados
 os
 modelos
 de
 cenários,
 bem
 como
 a
importância
 de
 sua
 aplicabilidade
 em
 diferentes
 contextos
 ou
panoramas
histórico-sociais,
também
é
importante
saber
que
existem
diversas
 ferramentas
 que
 congregam
 a
 tomada
 de
 decisão
prospectiva.
A
utilização
de
ferramentas
torna-se
fundamental
para
nortear
o
processo
decisório
baseado
em
prospecção,
diferenciação
de
objetivos
e
metas,
bem
como
estabelecimento
de
ações
de
cada
modelo
organizacional.

 Sabendo-se
 desse
 panorama,
 essa
 unidade
 irá
 abordar,
 em
primeira
 instância,
 quais
 as
 ferramentas
 mais
 importantes
 para
 a
construção
de
cenários
-
ou
cenarização
-
especificando
seus
atributos
e
principais
vantagens.

ead.uniguairaca.edu.br
É
 importante
 saber
 que
 a
 empresa
 ou
 negócio,
 ao
 utilizar-se
 de
ferramentas
 específicas
 para
 esse
 detalhamento,
 propõe
 uma
melhoria
em
sua
competitividade,
na
disseminação
de
boas
práticas,
bem
como,
maximização
de
recursos.
 Considerando,
 portanto,
 o
 panorama
de
 ferramentas,
 cabe
 a
essa
 unidade
 a
 diferenciação
 e
 exemplificação
 de
 cenários
 em
diferentes
portes
ou
modelos
organizacionais.
As
micro
e
pequenas
empresas,
 comumente
 distribuídas
 pelos
 empreendedores
 que
pretendem
 alcançar
 sucesso
 rápido
 de
 mercado,
 possuem
 uma
dinâmica
 bastante
 cautelosa,
 quando
 exige-se
 a
 construção
detalhada
de
cenários.

 Da 
 mesma
 fo rma , 
 ao 
 observar 
 também
 a 
 mesma
exemplificação
 e
 caracterização
 da
 construção
 de
 cenários
 em

grandes
 empresas,
 é
 perceptível
 a
 mudança
 ferramental
 e
 de
mensuração
 de
 cenários,
 utilizando-se
 de
 maior
 abrangência
 e
técnicas
que
possam
simbolizar
a
otimização
completa
de
recursos
-
sejam
esses
materiais,
humanos
ou
financeiros.
 Também
é
importante
ressaltarcomo
conteúdo
da
unidade
a
definição
e
caracterização
da
análise
de
conjuntura,
para
afunilar
as
técnicas
de
construção
de
cenário
de
forma
diretiva
e
específica
às
tomadas
de
decisões.

 Ao
 final
 desta
 unidade,
 espera-se
 que
 o
 entendimento
 e
diferenciação
de
ferramentas
e
práticas
sobre
a
cenarização
fiquem
claros,
proporcionando
uma
visão
mais
ampla
e
crítica,
com
relação
aos
 aspectos
 de
 porte
 empresarial,
 modelos
 organizacionais
 e
tomadas
de
decisões
com
base
em
conjuntura
de
ambientes.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
1:
FERRAMENTAS
PARA
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOSIndependente
da
empresa
ou
modelo
organizacional
encontrado,
a
escolha
de
um
suporte
ou
ferramentas
para
a
construção
de
cenários,
bem
como,
para
a
prospecção
de
futuro,
torna-se
bastante
complexo,
exigindo-se
 maior
 maturidade,
 entendimento
 de
 modelos
 de
 negócios
 e
participação
coletiva
dos
stakeholders
desse
processo.

ead.uniguairaca.edu.br
De
 maneira
 contrária,
 Grumbach
 (2000)
 ainda
 afirma
 que
 as
ferramentas
organizadas
pautadas
em
prospecções
geralmente
tem
um
caráter
multifacetado,
contribuindo
de
maneira
significativa,
 sem
exigir
complexidade,
morosidade,
ou
ainda,
conhecimento
técnico.
Dessa
forma,
é
importante
designar
que
todos
que
participam
do
modelo
organizacional
podem
-
e
devem
-
entender
sobre
as
perspectivas
dos
cenários
propostos.Muito
além
da
utilização
de
Matriz
SWOT
 -
que
designa
análise
de
ambiente
interno
e
externo
mediante
Forças,
Fraquezas,
Oportunidades
e
Ameaças
-
e
do
panorama
de
análise
PEST(EL)
-
que
recomenda
análise
de
ambientes
 Político,
 Econômico,
 Social,
 Tecnológico,
 Ecológico
 e
 Legal.
Algumas
 ferramentas
 para
 a
 cenarização
 podem
 ser
 vistas
 tanto
 como
caráter
qualitativo,
quanto
para
caráter
quantitativo.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAISMuito
 se
 discute
 sobre
 o
 caráter
 qualitativo
 ou
 quantitativo
 da
cenarização.
A
literatura
traz
uma
série
de
denominações
e
facilidades
para
análise,
utilizando-se
de
abordagem
literária
para
explicitar
esse
contexto
aplicado
às
diversas
organizações.
A
seguir,
é
possível
verificar
um
artigo
publicado
 no
 Programa
 de
 Pós-Graduação
 em
 Administração
 da
Universidade
 Caxias
 do
 Sul,
 onde
 reflete
 o
 panorama
 literário
 e
bibliométrico
sobre
a
cenarização
ao
longo
do
tempo.
Vale
a
pena
a
leitura,
pelo 
 l ink
 a 
 seguir : 
 http : //www.ucs .br/etc/conferencias/ inde
x.php/mostraucsppga/xvimostrappga/paper/viewFile/4678/1577

ead.uniguairaca.edu.br
De
acordo
com
a
literatura,
diversas
ferramentas
podem
ser
utilizadas
largamente
para
a
cenarização
de
maneira
assertiva
e
complementar
às
ações
 estratégias
das
 empresas
 (HEIDJEN,
 1996;
MARCIAL;
GRUMBACH,
2008;
 GRUMBACH,
 2000;
 RINGLAND,
 1998).
 Vamos
 ver
 algumas
ferramentas
comumente
utilizadas
no
processo
de
cenarização:• Mapas
 mentais
 e
 brainstorming:
 De
 abordagem
 amplamente
qualitativa,
 essas
 ferramentas,
 em
 conjunto,
 são
 capazes
 de
transferir
 as
 ideias
 em
 fatores
 funcionais
 e
 fundamentais
 à
cenarização.
 Contando
 com
 uma
 “chuva
 de
 ideias”,
 é
 possível
absorver
o
máximo
de
variáveis
e
estudá-las
ou
 separá-las
para
melhor
atender
aos
propósitos
alçados
pelos
envolvidos.
A
criação
de
mapas
mentais
 também
favorece
a
criatividade,
enquanto
o
brainstorming
 transmite
maior
 sentido
de
 coletividade,
 união
 e
aceitação
de
processos
dos
envolvidos.
Existem
ferramentas
gratuitas
e
totalmente
online
que
possibilitam
a
construção
de
mapas
mentais
e
coleta
de
brainstorming
com
a
equipe
de
trabalho
ou
organização?
Um
exemplo
de
site
que
faz
esse
tipo
de
modelo
de
 trabalho
 é
 o
 Mindmeister
 ®,
 totalmente
 gratuito.
 Saiba
 mais
 em:
https://www.mindmeister.com/pt?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=br_pt_search&utm_content=mm&gclid=CjwKCAjwqvyF B h B 7 E i w A E R 7 8 6 V v a L C s i - R j O I l - 1 e w c J 8 a f 4 C 0 A R l
DQ5xPw3HyeDIzLeHnA7y6XKgBoCPB4QAvD_BwE

VOCÊ
SABIA?
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
• Análise
morfológica:
Para
utilizar
essa
ferramenta,
é
importante
o
conhecimento
de
decomposição
de
sistema,
ou
seja,
de
todos
os
fatores
 e
 elementos
 que
 compõem
 um
 ambiente
 de
 maneira
segregada,
em
que,
juntos,
conseguem
determinar
a
composição
de
uma
conjuntura,
de
forma
a
revelar
o
status
do
cenário
que
está
sendo
proposto.
Geralmente
nessa
ferramenta,
são
enquadrados
os
pontos
críticos
e
as
relações
dos
fatores
mais
convenientes
ao
cenário
 -
 por
 meio
 de
 grau
 de
 risco
 e
 complexidade.
 Essa
ferramenta
 possui
 uma
 abordagem
 tanto
 quantitativa,
 quanto
qualitativa.
ead.uniguairaca.edu.br
• Ranking
por
importância
e
certeza:
Como
forma
de
determinar
as
variáveis
 mais
 prejudiciais
 e
 quais
 podem
 ser
 trabalhadas
 em
primeira
 instância,
é
possível
elaborar
um
ranking,
ou
seja,
uma
escala
por
nível
de
importância
e
caracterizar
a
certeza
das
ações
por
 meio
 de
 fatores
 alcançáveis
 ou
 mais
 rentáveis
 ao
 cenário.
Dessa
forma,
a
abordagem
dessa
ferramenta
pode
ser,
algumas
vezes,
 qualitativa,
 e,
 em
 outras,
 quantitativa,
 sob
 forma
 de
prospecção
numérica
ou
ordinal.• 5
Forças
de
Porter:
Bastante
utilizado
para
análise
e
prospecção
de
produtos/serviços
de
cunho
mercadológico,
 as
Forças
de
Porter
trazem
 um
 contexto
 de
 necessidade
 ou
 reformulação
 a
 serem
realizados
 diante
 do
 ambiente
 em
 que
 cada
 organização
 está
inserida.
 Essas
 forças
 são
 tidas
 por:
 ameaça
 de
 produtos
substitutos;
ameaça
de
entrada
de
novos
concorrentes;
poder
de
negociação
 com
 clientes;
 poder
 de
 negociação
 com
 os
fornecedores;
e
a
rivalidade
entre
os
concorrentes.
É
importante
que,
 ao
 tratar
 cenários
 e
 possibilidades
 futuras,
 sejam
estabelecidas
essas
variáveis,
de
forma
a
averiguar
quais
as
reais
necessidades
e
limites
de
mercado.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAISA
 análise
 de
 ambientes
 e
mercado
 para
 prospecção
 de
 cenários
 é
comumente
utilizado
em
diversos
 setores
da
economia.
Um
deles
 é
na
indústria
de
petróleo
e
gás
natural,
que
utiliza-se
do
Relatório
de
Pesquisa
Downstream
-
Mercado
Brasil
para
a
verificação
de
possibilidades
futuras
e
principais
 deficiências.
 Para
 conhecer
 um
 pouco
 mais
 sobre
 esse
p a n o r a m a , 
 a c e s s e 
 o 
 l i n k 
 p a r a 
 a 
 r e p o r t a g e m
em:https://opetroleo.com.br/analise-de-mercado-de-petroleo-e-gas-do-brasil/
• Ciclo
 PDCA:
 Tido
 como
 um
 dos
 elementos
 mais
 funcionais
 da
Administração
moderna,
o
PDCA
torna-se
um
pilar
para
ações
e
implementação
 de
 possibilidades
 às
 organizações.
 Essa
ferramenta
contempla
o
planejamento
de
cenários,
considerando
seus
4
pilares
básicos:
Planejar
(Plan);
Fazer
(Do);
Checar
(Check);
Agir
 (Act).
 De
 cunho
 qualitativo
 e
 norteador,
 essa
 ferramenta
permite
 aplicabilidade
 em
 diversos
 modelos
 organizacionais
 e
diferentes
 processos,
 tornando-se
 flexível
 e
 recorrente
 para
 as

ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
prospecções
de
mercado
e
produtos/serviços
disponíveis.• Matriz
de
Análise
Estrutural:
Essa
 ferramenta
 tem
uma
 função
bastante
 importante
 para
 a
 identificação
 de
 variáveis
dependentes
 e
 independentes.
 As
 variáveis
 dependentes
 são
aquelas
 que
 atuam
 diretamente
 no
 direcionamento
 e
consequências
do
cenário.
Já
as
variáveis
independentes
trazem
uma
interferência
indireta,
favorecendo
um
cenário
mais
amplo
e
expandindo
possibilidades
encontradas
na
cenarização.
Logo,
a
utilização
dessa
ferramenta
permite
a
compreensão
da
relevância
de
cada
variável,
bem
como
sua
categorização.
A
Matriz
de
Análise
Estrutural
 também
 atua
 como
 abordagem
 qualitativa
 e
quantitativa.• Diagrama
de
Árvore:
Essa
ferramenta,
também
conhecida
como
“Diagrama
 de
 Falhas”ou
 “Esquema
 de
 Falhas”,
 traz
 maior
delimitação
de
cenários
probabilísticos
e
de
combinação
de
várias
possibilidades.
 É
 comum
 que
 essa
 ferramenta
 estabeleça
percentuais
para
o
alcance
de
cenários
 considerados
otimistas,
pessimistas,
 desejáveis
 e
 alcançáveis,
 diante
 de
 eventos
condicionais,
ou
seja,
que
possam
acarretar
em
novos
eventos
ou
cenários
distintos
-
de
acordo
com
cada
escolha
tomada.
Por
traçar
um
 panorama
 probabilístico,
 essa
 ferramenta
 possui
 um
 viés
fortemente
quantitativo.VOCÊ
SABIA?É
possível
fazer
o
Diagrama
de
Árvore
diante
de
plataformas
gratuitas
e
que
talvez
você
já
utilize,
como
o
pacote
de
programas
do
Microsoft
Office
®.
O
próprio
programa
do
Microsoft
Excel
®
e
suas
variantes
disponibilizam
o
modelo
de
diagrama
para
download.
Veja
mais
no
 link
a
seguir,
onde
e s t a r á 
 d i s p o n í v e l 
 o 
 m o d e l o 
 p a r a 
 b a i x a r 
 e 
 u t i l i z a r :
https: //templates.office.com/pt-br/diagrama-em-%C3%A1rvore-tm06078420



ead.uniguairaca.edu.br
• Análise
 de
 Jogos
 de
 Atores:
 Essa
 ferramenta
 consiste
 na
elaboração
 de
 cenários
 envolvendo
 os
 principais
 responsáveis
pelas
 ações
 traçadas
 nos
 ambientes
 estudados.
 A
 cenarização,
dessa
 forma,
 estabelece
 os
 atores
 -
 ou
 seja,
 pessoas
 ou
grupos
responsáveis
 pela
 modificação
 de
 decisões
 e
 suas
 possíveis
consequências,
diferenciando-se
dos
não-atores,
ou
sujeitos
que
estejam
 distantes
 dos
 processos
 e
 acabem
 não
 afetando
 tanto
nesse
 processo
 decisório.
 Para
 a
 prospecção
 futura,
 é
 difícil
precaver
as
tomadas
de
ação
dos
atores,
porém,
diante
de
análise
estrutural
de
gestão
e
perfis
profissionais,
torna-se
mais
palpável
a
projeção
de
ideias
e
tarefas
a
serem
realizadas
em
curto
ou
longo
prazo.• Método
Delphi:
Essa
ferramenta
tem
como
intuito
a
minimização
de
 suposições
 e
 maximização
 de
 previsões
 com
 base
 em
estruturação
 de
 especialistas.
 Utilizando-se
 abordagem
qualitativa,
são
dispostas
as
cenarizações
para
discussões
entre
os
grupos
indicados
para
provisão
de
ações,
bem
como,
assimilação
de
 saídas
 para
 a
 estruturação
 de
 planejamento.
 É
 importante
ressaltar
que
os
especialistas
que
tratam
e
configuram
as
decisões
complexas,
não
sofrem
interferência
direta
do
ambiente
externo.• Método
de
Impactos
Cruzados:
Essa
técnica
é
bastante
conhecida
por
ser
uma
série
de
instrumentos
para
identificar
o
impacto
que
um
evento
sofre,
em
decorrência
ou
consequência
do
resultado
de
outro
-
seja
esse
realizado
de
forma
assertiva
ou
errônea.
Dessa
forma,
 essa
 ferramenta
 utiliza-se
 da
 separação
 de
 uma
 lista
 de
probabilidades
que
estão
associadas
ao
evento
principal,
e
qual
a
distância
 de
 fatores
 ou
 elementos
 ele
 congrega,
 caso
 seja
impactado
 por
 outro
 tipo
 de
 variável.
 Esse
 método
 também
proporciona
 na
 literatura
 a
 análise
 diante
 de
 ações
 pelas
característica
de
Efeito
Borboleta,
ou
Efeito
Dominó.
Por
se
tratar
de
 uma
 ferramenta
 altamente
 probabilística,
 também
 se
enquadra
como
abordagem
quantitativa.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
• Técnicas
de
Modelos
Multicritérios:
Não
sendo
considerado
uma
ferramenta,
 mas
 um
 conjunto
 de
 ferramentas,
 as
 análises
multicritério
 disponibilizam
 o
 direcionamento
 de
 cenários,
quando
 expostos
 múltiplos
 pontos
 de
 vista
 e
 necessidade
 de
orientação
para
um
único
modelo.
Utilizando-se
de
abordagem
quantitativa,
 esse
 conjunto
 de
 ferramentas
 também
 traz
 um
apanhado
de
coletividade
de
ações,
discriminação
de
etapas
do
planejamento,
 e,
 de
 maneira
 integral,
 a
 tomada
 de
 decisão
conjunta.Tendo
maior
 conhecimento
 e
 noção
 sobre
 essas
 ferramentas,
 fica
mais
fácil
identificar
qual
é
a
mais
condizente
e
poderá
direcionar
novos
métodos
para
a
cenarização
em
diferentes
portes
e
estilos
de
organização.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
2:APLICABILIDADES
DE
CENÁRIOS
EM
MICRO
E
PEQUENAS
EMPRESAS

Você
já
ouviu
falar
da
Teoria
do
Caos?
Ela
traz
a
célebre
frase
sobre
“o
simples
 bater
 de
 asas
 de
 uma
 borboleta
 no
 Brasil,
 pode
 ocasionar
 um
tornado
 no
 Texas”.
 Parece
 loucura,
 mas
 diz
 muito
 sobre
 os
 eventos
probabilísticos
 do
 Método
 de
 Impactos
 Cruzados,
 trazendo,
 inclusive,
filmes
e
séries
sobre
o
assunto.
Vale
a
pena
dar
uma
olhada
no
material
complementar!
FATOS
E
DADOS
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Ao
 observar
 a
 necessidade
 de
 incorporação
 de
 estratégias
econômicas
no
Brasil
para
as
micro
e
pequenas
empresas,
tem-se
como
principal
eixo
de
análise
a
regulamentação
de
metas
e
objetivos
pautados
em
 orçamentos
 e
 retornos
 rápidos
 sobre
 os
 investimentos
 (PINHEIRO,
2012).
É
comum
que
as
pequenas
empresas
estejam
menos
preparadas
para
atuar
em
um
viés
estratégico,
considerando,
ainda,
os
períodos
de
recessão
 e
 crise
 que
 acompanham
 o
 Brasil
 nas
 últimas
 décadas
(GONÇALVES,
2013).Segundo
 os
 dados
 da
 PwC
 Brasil
 (2020),
 o
 número
 de
 empresas
familiares,
 considerando
 as
 micro
 e
 pequenas
 empresas
 no
 país,
representa
 cerca
 de
 90%
 e,
 consequentemente,
 65%
 do
 PIB
 nacional
 e
torna-se
encarregado
de
empregar
em
média
75%
da
mão
de
obra
nos
anos
de
2019
e
2020.FATOS
E
DADOSA
maioria
das
MPEs
-
Micro
e
Pequenas
Empresas
-
não
obedece
a
um
sistema
de
planejamento
prévio
e
construção
de
um
futuro
pautado
em
cenários,
onde,
de
acordo
com
o
SEBRAE
(2020),
8
em
cada
10
empresas
sofrem
mortalidade
de
seus
negócios
antes
mesmo
de
completarem
cinco
anos
 de
 atividades,
 recorrendo,
 ainda,
 a
 empréstimos
 e
 consultorias
externas.
Apesar
 desses
 dados
 representarem
 fatores
 significativos
 para
 a
economia
brasileira,
 em
 termos
de
cenarização,
 torna-se
 cada
vez
mais
difícil
a
difusão
de
práticas
e
ferramentas
estratégicas
para
prospecção
do
futuro,
tendo
em
vista
a
barreira
da
sucessão
geracional,
ou
seja,
a
empresa
ser
administrada
por
familiares,
ou
passada
de
pai
para
filho,
ao
longo
das
gerações.Faller
e
Almeida
(2014)
propuseram
a
construção
de
um
framework
que
possibilita
a
construção
de
cenários
para
micro
e
pequenas
empresas,
considerando
os
fatores
limitantes
mais
comuns,
como:
a
instabilidade;
a
falta
de
preparo
nos
negócios;
a
ausência
de
atualização
de
ferramentas
estratégicas;
e
o
desconhecimento
de
mercado.
A
Figura
1,
a
seguir,
traz
esse
panorama.
ead.uniguairaca.edu.br
FIGURA
01
-
Modelo
de
cenário
para
micro
e
pequenas
empresas
Fonte:
Faller
e
Almeida
(2014,
p.
176).São
perceptíveis
alguns
pontos
para
alcance
de
cenarização
eficiente,
considerando-se
 os
 aspectos
 elencados
 por
 Schwartz
 (2000),
 como:
 a
avaliação
de
ambiente
interno
organizacional,
validando
seus
recursos
e
envolvidos
 nos
 processos
 manufatureiros;
 avaliação
 de
 cenário
econômico-financeiro,
 otimizando
 e
 prospectando
 novas
 análises
 com
relação
 ao
 ambiente
 interno,
 em
 decorrência
 do
 ambiente
 externo
 e
 a
definição
de
cenário
positivo
e
negativo,
no
intuito
de
elencar
as
principais
prospecções.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAISA
pesquisa
de
Faller
e
Almeida
(2014)
sugere
uma
atenção
especial
para
as
micro
e
pequenas
empresas
voltadas
para
o
ramo
de
prestação
de
serviços
e
entrega
de
materiais
com
maior
valor
agregado
ao
mercado.
Dessa
 forma,
 todas
 as
 análises
 e
diferenciações
estratégicas
devem
ser

ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
3:
APLICABILIDADE
DE
CENÁRIOS
EM
GRANDES
EMPRESAS
vistas
como
únicas
e
exclusivas
para
cada
modelo
organizacional.
Para
ler
o
trabalho
na
íntegra,
de
forma
pública,
basta
acessar
o
link
a
seguir,
para
a c e s s o 
 d i r e t o 
 à 
 l e i t u r a 
 p e l a 
 b a s e 
 d e 
 d a d o s
Scielo:https://www.scielo.br/j/rausp/a/XYcSF8djH9CxFVWzfPycZGL/?lang=pt&format=pdfUm
momento
de
crise
ou
recessão
pode
permitir
às
micro
e
pequenas
empresas
uma
reflexão
de
maior
valor,
considerando
o
estabelecimento
de
um
 futuro,
 mesmo
 que
 incerto
 (PINHEIRO,
 2012).
 Estabelecer
 cenários,
portanto,
não
deve
ser
tarefa
para
um
porte
específico
de
empresa,
mas
sim,
 favorecer
 uma
 análise
 ampla
 e
 direcionada
 a
 novos
 propósitos
 e
possibilidades
de
atuação
de
cada
segmento
no
mercado.REFLITAQual
o
cenário
atual
e
quais
as
prospecções
para
o
futuro
das
micro
e
pequenas
empresas
que
você
conhece?
Com
o
advento
da
pandemia,
elas
terão
maior
resiliência
de
ações,
ou
tendem
a
ficar
estagnadas?
ead.uniguairaca.edu.br
Sabemos
que
quanto
maior
a
empresa,
maiores
as
responsabilidades.
Assim,
estimular
a
utilização
de
ferramentas
prospectivas
para
preparar-se
para
 um
 futuro,
 mesmo
 que
 incerto,
 torna-se
 peça
 fundamental
 nas
grandes
corporações
e
empresas
de
grande
porte.
Hamel
e
Prahalad
(1995),
há
algumas
décadas
atrás,
propuseram
um
modelo
às
grandes
corporações
em
que
a
utilização
de
cenários
para
a
prospecção
 estratégica
 se
 tornaria
 algo
 mensurável,
 necessário
 e
estritamente
usual,
agregando-se
a
tecnologia
para
auxílio
probabilístico.
Com
o
passar
do
tempo,
foi
visível
que
essa
premissa
tornou-se
verdadeira,
considerando
softwares
e
abordagens
gerenciais
de
 larga
escala
para
o
desenvolvimento
 de
 cenarização
 em
 grandes
 organizações
 (MARCIAL;
GRUMBACH,
2008).
Logo,
 a
 cenarização
 e
 a
 obtenção
 de
 perspectivas
 para
 o
 futuro
organizacional,
 tornou-se
mais
 tecnológico,
 dinâmico
 e
 ágil,
 no
 quesito
decisório.FATOS
E
DADOSGrandes
empresas
estão
atuando
na
construção
de
cenários
para
a
mudança
 de
 mercado
 e
 pensamento
 do
 consumidor,
 principalmente,
levando-se
 em
 consideração
 o
 período
 pós-pandêmico.
 A
 utilização
 de
prospecção
 em
 algumas
 empresas
 de
 grande
 porte
 tem
 se
 mostrado
bastante
 eficaz,
 evidenciando
 as
 necessidades
 e
 saídas
 para
 alguns
mercados.
 Veja
 mais
 sobre
 esse
 panorama,
 pelo
 link
 a
 seguir:
https: //paraiba.com.br/2020/11/18/empresas-planejam-2021-com-previsoes-em-cenarios-economicos-incertos/
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
É
importante
entender
que
a
complexidade
de
empresas
de
grande
porte
 pode
 proporcionar
 resultados
 muito
 mais
 satisfatórios
 em
 sua
cenarização,
considerando
todo
o
envolvimento
com
o
ambiente
externo
e
maior
 controle
 de
 seu
 ambiente
 interno
 (RINGLAND,
 1998).
 Logo,
 o
levantamento
de
fatores
e
variáveis
intervenientes
do
processo
pela
busca
ao
futuro
se
torna
mais
prático,
e,
de
certa
forma,
mais
confiável.
As
 grandes
 empresas
 geralmente
 utilizam-se
 de
 um
 panorama
estatístico
e
confiabilidade
decisional
mais
aprofundada,
utilizando-se
de
mais
 de
 uma
 ferramenta
 para
 estabelecer
 perspectivas
 futuras
 e
compreensão
 de
 cenários
 que
 estarão
 presentes
 nos
 próximos
 ciclos
econômicos.

ead.uniguairaca.edu.br
Como
essas
empresas
possuem
uma
variedade
de
setores
/
áreas
ou
linhas
 de
 produção,
 acaba
 sendo
 necessária
 a
 utilização
 de
 aparatos
tecnológicos
 como
 forma
 de
 projetar
 e
 formalizar
 esses
 processos
 de
perspectiva.Exemplo
de
utilização
de
software
tecnológico,
inserido
aos
processos
de
cenarização
às
grandes
empresas
é
a
ferramenta
Scopi
®,
que
permite,
ao
mesmo
 tempo
 em
 que
 são
 lançados
 os
 dados
 para
 prospecção
 de
cenários,
 o
 retorno
 de
 ações
 por
 meio
 de
 consultoria
 e
 verificação
 de
metadados
 para
 averiguação
 de
 processos
 válidos.
 Mesclando
 o
planejamento
estratégico
com
ferramentas
básicas
dos
cenários
como
o
método
Canvas
e
a
Matriz
SWOT,
a
Figura
2
traz
esse
apanhado
sobre
esse
software.
REFLITAA
utilização
de
aparatos
tecnológicos
ou
consultoria
externa
para
a
estipulação
 de
 cenários
 e
 ambientes
 futuros
 torna-se
 cada
 vez
 mais
comum.
 Será
 que
 a
 análise
 de
 um
 sujeito
 externo
 à
 organização
 que
solicitou
essa
consultoria
proporciona
uma
visão
mais
“neutra”
ao
tratar
a
cenarização
e
considerar
os
ambientes
de
atuação
da
empresa?
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
AULA
4:
IMPORTÂNCIA
DA
ANÁLISE
CONJUNTURAL
E
DEFINIÇÃO
DE
PROSPECÇÕES
Para
 se
 tentar
 prever
 o
 futuro,
 deve-se,
 primeiramente,
 olhar
atentamente
ao
passado
(VAN
DER
HEIJDEN,
2009).
Dessa
forma,
temos
os
primeiros
indícios
de
conjuntura
e
análise
conjuntural,
observando-se
os
pontos
mais
marcantes
do
passado,
como
premissa
para
a
prospecção
do
futuro.
Conjuntura
 é
 nada
 mais
 que
 a
 reunião
 de
 fatores
 que
 marcaram
presença
 em
 certo
 momento
 da
 história,
 considerando-se:
 fatos,
acontecimentos,
 ideias,
 dinâmicas,
 regras
 e
 diretrizes
 (SILVA,
 1999).
 Na
construção
de
cenário,
portanto,
a
análise
conjuntural
torna-se
um
passo
fundamental,
diante
do
diagnóstico
prévio
de
ambiente
e
levantamento
de
informações
e
dados
para
a
tomada
de
decisão
estratégica.
Sabendo-se
 desse
 levantamento,
 é
 possível
 utilizar
 as
 técnicas
 de
cenarização
para
o
cruzamento,
encontro
e
combinações
possíveis
para
o
entendimento
 de
 dinâmicas
 que
 ocorreram
 no
 período
 estudado,
acentuando
 a
 origem
 de
 alguns
 processos
 e
 modelos
 organizacionais
(SCHWARTZ,
2000).
A
análise
da
conjuntura,
portanto,
estabelece
a
mescla
entre
 o
 conhecimento
 e
 a
 descoberta
 do
 novo,
 favorecendo,
 assim,
 a
entrada
de
novas
práticas
e
dinâmicas
ao
mercado.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Silva
 (1999)
 traz
 algumas
 etapas
 a
 serem
 cumpridas
 de
 maneira
fundamental
 para
 o
 levantamento
 de
 cenários
 baseado
 em
 análise
conjuntural.
Logo,
essas
etapas
se
dão
por:1. Explicitação
 de
 marco
 histórico
 ou
 fator
 de
 impacto:
 Como
mencionado
anteriormente,
para
que
seja
analisado
um
conjunto
de
 fatores,
 é
 necessário
 que
 algum
acontecimento
 histórico
 ou
processo
que
impactou
diversas
áreas
seja
colocado
em
análise.
Essa
fase
é
fundamental
para
explicar
a
importância
e
justificar
a
escolha
desse
objeto
e
sujeito
de
pesquisa.
Dessa
forma,
traça-se
um
 panorama
 real,
 justificável
 e
 permite
 abertura
 a
 novas
estratégias
pautadas
no
histórico
deste
evento.2. Captação
 de
 Informações:
 Para
 que
 a
 realização
 de
 análise
conjuntural
torne-se
favorável
e
com
maior
rigidez,
é
fundamental
a
coleta
de
dados,
informações
e
variáveis
que
exemplifiquem
e
expliquem
o
panorama
investigado.
Dessa
forma,
o
rigor
científico
para
 escolha
 do
 sujeito
 e
 do
 período
 escolhido
 torna-se
 mais
favorável,
 fornecendo
 maior
 respaldo
 a
 práticas
 futuras
 e
continuidade
 de
 análises.
 Quanto
 mais
 fontes
 de
 dados
 forem
investigadas,
 maior
 a
 probabilidade
 de
 cenarização
 diante
 de

UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAISA
análise
conjuntural
é
comumente
utilizada
em
áreas
de
economia,
estratégia
e
gestão
orçamentária,
favorecendo
aspectos
de
planejamento
em
curto
a
longo
prazo.
Porém,
outra
área
bastante
necessária
para
esse
estilo
de
análise
de
ambientes
é
o
Judiciário
e
a
área
Legislativa.
O
link
a
seguir
traz
uma
cartilha
denominada
“Análise
de
Conjuntura:
como
e
por
que
fazê-la?”,
pelo
Departamento
Intersindical
de
Assessoria
Parlamentar,
no
 intuito
 de
 caracterizar,
 especificar
 e
 favorecer
 o
 entendimento
 de
cenários
 e
 análise
 de
 conjuntura
 de
 diversos
 setores
 da
 economia
brasi le ira . 
 A
 cart i lha
 pode
 ser 
 acessada
 pelo
 l ink
 a
 seguir :
https://www.diap.org.br/index.php/publicacoes/send/7-analise-de-conjuntura-como-e-por-que-faze-la/212-analise-de-conjuntura-como-e-por-que-faze-la

ead.uniguairaca.edu.br
Existem
atualmente
diversos
modelos
de
análise
de
conjuntura,
bem
como,
a
divisão
de
aspectos
que
favorecem
uma
análise
bastante
criteriosa
e
próspera,
para
alçar
cenários
diversos
e
prospecções
futuras.
O
texto
a
seguir
reúne
uma
série
de
dadose
contextos
em
que
a
análise
conjuntural
está
 inserida,
 representando
 a
 reflexão
 bibliográfica
 e
 a
 utilização
 de
discussões
entre
autores
da
área.
Para
saber
mais,
acesse
o
link
a
seguir:
http://ftmrs.org.br/arquivos/file_512ff95260e4c.pdf

SAIBA
MAIS
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
métodos
estatísticos
e
probabilidades
de
ocorrência.3. Definição
de
tempo
e
lócus
de
análise:
O
recorte
temporal,
bem
como
o
local
onde
serão
investigados
os
fatores
que
fazem
parte
da
conjuntura,
também
precisam
estar
explícitos
nessa
análise.
É
importante
saber
que,
quanto
maior
o
tempo
dedicado
à
análise
e
percepção
de
dados,
 bem
como,
 quanto
mais
 abrangente
 é
 o
local
 da
 coleta,
 maior
 o
 rigor
 científico
 despendido
 para
 a
construção
 de
 perspectivas
 futuras.
 Cada
 organização
 pode
representar
 um
 estilo
 de
 investigação
 próprio,
 delimitando
espaços
mais
abrangentes
e
períodos
maiores
de
investigação,
tornando
a
conjuntura
mais
complexa
e
diversificada.4. Verificação
de
totalidade:
Toda
análise
de
conjuntura
precisa
representar
 a
 totalidade.
 Essa
 totalidade
 pode
 ser
mensurada
mediante
 aspectos
 que
 o
 ambiente
 interno
 e
 externo
 das
organizações
 fornecem,
utilizando-se,
 como
pilares
de
 análise,
ferramentas
como
a
Matriz
SWOT
e
a
análise
mediante
ambiente
PEST(EL).
ead.uniguairaca.edu.br
Nessa
unidade,
foi
possível
identificar
algumas
diferenciações
básicas
sobre
 o
 caráter
 de
 aplicabilidade
 de
 cenários
 em
 diferentes
 contextos
econômicos,
sociais
e
organizacionais.
A
utilização
de
ferramentas,
bem
como
a
diferenciação
de
cenarização
para
ambientes
de
portes
distintos,
favorece
maior
compreensão
sobre
a
variação
dinâmica
em
que
os
cenários
estão
inseridos.
Na
primeira
aula
foi
possível
verificar
de
maneira
extensiva
a
grande
diversidade
sobre
 ferramentas
para
cenarização
e
prospecção
futura
de
ambientes.
De
abordagem
tanto
qualitativa,
como
quantitativa,
é
possível
perceber
 que
 a
 construção
 de
 um
 possível
 futuro
 depende
 do
levantamento
 de
 dados
 e
 informações,
 bem
 como,
 a
 distribuição
 de
elementos
que
 favoreçam
a
 identificação
de
necessidades
 e
dinâmicas
econômicas
do
mercado.
Ao
se
traçar
 ferramentas
para
 identificar
os
 impactos
de
ações
nos
cenários,
foi
visível
que
algumas
ações
são
capazes
de
desencadear
futuros
distintos,
complexos
e,
por
vezes,
não
previsíveis.
Dessa
forma,
a
utilização
de
mais
de
uma
ferramenta
para
compreensão
e
captação
de
dados
para
os
cenários
 torna-se
 uma
 tarefa
 árdua
 e
 constante
 aos
 espaços
organizacionais
que
aderirem
a
essa
plataforma.
Também
 pudemos
 notar
 as
 diferenciações
 e
 modelos
 a
 serem
aplicados
a
empresas
de
pequeno
e
grande
porte.
As
micro
e
pequenas
empresas
estão
inseridas
em
um
contexto
onde
o
planejamento,
por
vezes,
é
 inexistente.
 Cabe,
 então,
 a
 disseminação
 de
 práticas
 voltadas
 ao
planejamento
e
à
cenarização
de
maneira
gradual
e
efetiva.
Para
as
empresas
de
grande
porte,
por
sua
vez,
subentende-se
que
o
planejamento
 e
 alinhamento
 estratégico
 são
 tidos
 como
 suficientes,
dando
margem
à
utilização
de
ferramentas
tecnológicas
e
aparatos
que
incrementem
o
processo
de
tomada
de
decisão
ao
futuro
organizacional.A
 diferenciação
 de
 aspectos
 organizacionais
 que
 permitem
 a
cenarização
 para
 pequenas,
 médias
 e
 grandes
 empresas
 está
 mais
influente
 aos
 processos
 que
 são
 tomados
 do
 que,
 propriamente,
 ao
tamanho
 das
 organizações.
 Dessa
 forma,
 torna-se
 fundamental
 o
detalhamento
e
ordenação
de
fatores
que
possam
ser
controlados
direta
ou
 indiretamente
pela
gestão.
A
classificação
de
prospecções
 futuras
é
estreitamente
ligada
a
um
bom
planejamento
estratégico
e
possibilidade
de
atuação
das
empresas
em
favorecer
maiores
estímulos
às
organizações.
RESUMO
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Atividade
de
Autoestudo01. Sobre
 as
 ferramentas
 e
 suas
 caracterizações
 ao
 processo
 de
cenarização,
 analise
 as
 assertivas
 abaixo
 e,
 a
 seguir,
 assinale
 a
alternativa
que
melhor
representa
a
opção
correta:I. De
 abordagem
 amplamente
 qualitativa,
 os
mapas
mentais
 e
 o
brainstorming,
em
conjunto,
são
capazes
de
transferir
as
ideias
em
fatores
funcionais
e
fundamentais
à
cenarização.
Contando
com
uma
“chuva
de
ideias”,
é
possível
absorver
o
máximo
de
variáveis
e
estudá-las
 ou
 separá-las
 para
 melhor
 atender
 aos
 propósitos
alçados
pelos
envolvidos.II. A
 criação
 de
 mapas
 mentais
 também
 favorece
 a
 criatividade,
enquanto
 o
 brainstorming
 transmite
 maior
 sentido
 de
coletividade,
união
e
aceitação
de
processos
dos
envolvidos.III. O
Diagrama
de
Árvore
tem
uma
função
bastante
importante
para
a
 identificação
 de
 variáveis
 dependentes
 e
 independentes.
 As
variáveis
 dependentes
 são
 aquelas
 que
 atuam
 diretamente
 no
direcionamento
 e
 consequências
 do
 cenário.
 Já
 as
 variáveis
independentes
 trazem
 uma
 interferência
 indireta,
 favorecendo
um
cenário
mais
amplo
e
expandindo
possibilidades
encontradas
na
cenarização.IV. O
 Método
 Delphi,
 também
 conhecido
 como
 “Diagrama
 de
Falhas”
 ou
 “Esquema
 de
 Falhas”,
 traz
 maior
 delimitação
 de
cenários
probabilísticos
e
de
combinação
de
várias
possibilidades.
É
 comum
 que
 essa
 ferramenta
 estabeleça
 percentuais
 para
 o
alcance
 de
 cenários
 considerados
 Otimistas,
 Pessimistas,
Desejáveis
e
Alcançáveis.
Como
 resultado
de
 todas
 as
 aulas,
 espera-se
que
fiquem
claros
 os
conceitos
de
cenarização
voltada
à
utilização
de
ferramentas,
bem
como,
a
diferenciação
 estratégica
 de
 portes
 organizacionais,
 tendo
 em
 vista
 a
perspectiva
futura
de
cada
uma.
Além
disso,
também
é
esperado
que
a
definição
e
obtenção
de
dados
para
 realizar
 uma
 análise
 conjuntural
 siga
 um
 processo
 coerente
 e
assertivo,
favorecendo
aspectos
realmente
relevantes
para
a
projeção
de
eventos
futuros.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
02. A
análise
de
conjuntura
-
ou
análise
conjuntural
-
estabelece
algumas
fases
 que
 são
 primordiais
 para
 a
 configuração
 de
 cenários
 e
verificação
de
marcos
 históricos
 que
 justifiquem
a
necessidade
de
intervenção
ou
preparação
ao
futuro.
Com
relação
às
fases
da
análise
conjuntural,
analise
as
assertivas
a
 seguir
e,
em
seguida,
assinale
a
alternativa
que
melhor
representa
a
verdade:I.
A
segunda
etapa,
de
captação
de
Informações,
é
a
responsável

pela
coleta
 de
 dados,
 informações
 e
 variáveis
 que
 exemplifiquem
 e
expliquem
o
 panorama
 investigado.
Dessa
 forma,
 o
 rigor
 científico
para
escolha
do
sujeito
e
do
período
escolhido
torna-se
mais
favorável,
fornecendo
 maior
 respaldo
 a
 práticas
 futuras
 e
 continuidade
 de
análises.
Quanto
mais
 fontes
de
dados
 forem
 investigadas,
maior
a
probabilidade
 de
 cenarização
 diante
 de
 métodos
 estatísticos
 e
probabilidades
de
ocorrência.II.
 A
 última
 etapa,
 de
 verificação
 de
 totalidade,
 representa
 toda
 a
análise
de
conjuntura,
e,
assim,
precisa
representar
a
totalidade.
Essa
totalidade
pode
ser
mensurada
mediante
aspectos
que
o
ambiente
interno
 e
 externo
 das
 organizações
 fornecem,
 utilizando-se,
 como
pilares
 de
 análise,
 ferramentas
 como
 a
 Matriz
 SWOT
 e
 a
 análise
mediante
ambiente
PEST(EL).
A. I
e
IV
estão
corretos.B. I
e
II
estão
corretas.C. I
e
III
estão
corretos.D. III
e
IV
estão
corretos.E. Todas
estão
corretas.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
JUSTIFICATIVAA
opção
I
e
II
são
as
corretas,
configurando
como
única
alternativa
correta
a
letra
“b”.
As
demais
assertivas
(III
e
IV)
não
se
enquadram
com
os
elementos
discutidos
na
Aula
 1,
 onde
 foram
elencadas
as
características
básicas
das
ferramentas
para
a
construção
de
cenários,
trocando
seus
significados
reais.
ead.uniguairaca.edu.br
III.
A
terceira
etapa,
de
definição
de
tempo
e
lócus
de
análise,o
recorte
temporal,
bem
como
o
local
onde
serão
investigados
os
fatores
que
fazem
parte
da
conjuntura,
também
precisam
estar
explícitos
nessa
análise.
É
 importante
saber
que,
quanto
maior
o
tempo
dedicado
à
análise
e
percepção
de
dados,
bem
como,
quanto
mais
abrangente
é
o
local
da
coleta,
maior
o
rigor
científico
despendido
para
a
construção
de
perspectivas
futuras.IV.
A
primeira
etapa,
de
captação
de
Informações,
é
a
responsável

pela
coleta
 de
 dados,
 informações
 e
 variáveis
 que
 exemplifiquem
 e
expliquem
o
 panorama
 investigado.
Dessa
 forma,
 o
 rigor
 científico
para
escolha
do
sujeito
e
do
período
escolhido
torna-se
mais
favorável,
fornecendo
 maior
 respaldo
 a
 práticas
 futuras
 e
 continuidade
 de
análises.
Quanto
mais
 fontes
de
dados
 forem
 investigadas,
maior
a
probabilidade
 de
 cenarização
 diante
 de
 métodos
 estatísticos
 e
probabilidades
de
ocorrência.A. I,
II
e
IV
estão
corretos.B. I
e
II
estão
corretos.C. I
e
III
estão
corretos.D. I
II
e
III
estão
corretas.E. Todas
estão
corretas.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
JUSTIFICATIVAA
 letra
 “d”
está
correta,
 considerando
apenas
as
assertivas
 I,
 II
 e
 III
 como
verdadeiras.
A
assertiva
IV
não
enquadra-se
como
verdade,
tendo
em
vista
que
ela
representa
a
“etapa
dois'',
e
não
a
“etapa
um”,
conforme
descrito
no
enunciado.
As
demais
assertivas
são
vistas
como
verdadeiras
e
de
acordo
com
a
caracterização
básica.
ead.uniguairaca.edu.br
03. Sobre
 a
 aplicabilidade
 da
 construção
 de
 cenários
 em
 pequenas
 e
grandes
 empresas,
 bem
 como,
 a
 diferenciação
 de
 ferramentas
 e
processos
para
cada
porte
empresarial,
analise
as
assertivas
a
seguir
e
assinale
a
alternativa
que
melhor
representa
a
alternativa
verdadeira:I. As
grandes
empresas
geralmente
utilizam-se
de
um
panorama
estatístico
 e
 confiabilidade
 decisional
 mais
 aprofundada,
utilizando-se
 de
 mais
 de
 uma
 ferramenta
 para
 estabelecer
perspectivas
 futuras
 e
 compreensão
 de
 cenários
 que
 estarão
presentes
nos
próximos
ciclos
econômicos.II. Como
as
empresas
de
grande
porte
geralmente
possuem
uma
variedade
de
setores
/
áreas
ou
linhas
de
produção,
acaba
sendo
necessária
a
utilização
de
aparatos
tecnológicos
como
forma
de
projetar
e
formalizar
esses
processos
de
perspectiva.III. É
 importante
 entender
 que
 a
 complexidade
 de
 empresas
 de
grande
 porte
 pode
 proporcionar
 resultados
 muito
 mais
satisfatórios
 em
 sua
 cenarização,
 considerando
 todo
 o
envolvimento
com
o
ambiente
externo
e
maior
 controle
de
 seu
ambiente
 interno.
 Logo,
 o
 levantamento
 de
 fatores
 e
 variáveis
intervenientes
 do
 processo
 pela
 busca
 ao
 futuro
 se
 torna
mais
prático,
e
de
certa
forma,
mais
confiável.IV. Ao
 observar
 a
 necessidade
 de
 incorporação
 de
 estratégias
econômicas
no
Brasil
para
as
micro
e
pequenas
empresas,
tem-se
como
principal
eixo
de
análise
a
extinção
de
metas
e
objetivos,
focando
exclusivamente
em
orçamentos
e
retornos
mais
lentos
e
morosos
sobre
os
investimentos.


JUSTIFICATIVAA
letra
“d”
está
correta,
considerando
apenas
as
assertivas
I,
II
e
III
como
verdadeiras.
A
assertiva
IV
não
enquadra-se
como
verdade,
tendo
em
vista
que
 existe
 a
 necessidade
 de
 estipular
 metas
 e
 objetivos,
 favorecendo,
ainda,
processos
com
retornos
mais
rápidos
aos
investimentos
traçados.
Logo,
a
assertiva
não
condiz
com
a
verdade
apresentada
no
material
da
Aula
2,
sobre
micro
e
pequenas
empresas.
A. I,
II
e
IV
estão
corretos.B. I
e
II
estão
corretos.C. I
e
III
estão
corretos.D. I
II
e
III
estão
corretas.E. Todas
estão
corretas.
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
MATERIAL
COMPLEMENTAR
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
FALLER,
 Lisiane
 Pellini;
 ALMEIDA,
 Martinho
 Isnard
 Ribeiro.
 Planejamento
 por
cenários:
preparando
pequenas
empresas
do
varejo
de
móveis
planejados
para
um
futuro
competitivo.
Revista
de
Administração
(São
Paulo)
[online],
v.
49,
n.
1,
p.
171-187,
2014.GONÇALVES,
Reinaldo.
Desenvolvimento
às
avessas:
verdade,
má
fé
e
ilusão
no
atual
modelo
brasileiro
de
desenvolvimento.
Rio
de
Janeiro:
LTC,
2013.GRUMBACH,
R.
J.
Prospectiva:
a
chave
para
o
planejamento
estratégico.
2.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Catau,
2000.HAMEL,
G.;
PRAHALAD,
C.
K.
Competindo
pelo
futuro:
estratégias
inovadoras
para
obter
o
controle
do
seu
setor
e
criar
os
mercados
de
amanhã.
15.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Campus,
1995.HEIDJEN,
 K.
 V.
 D.
 Cenários,
 a
 arte
 da
 conversação
 estratégica.
 Porto
 Alegre:
Bookman,
1996.MARCIAL,
 Elaine
 Coutinho;
 GRUMBACH,
 Raul
 José
 dos
 Santos.
 Cenários
Prospectivos:
como
construir
um
futuro
melhor.
5.
ed.
Rio
de
Janeiro:
FGV
Editora,
2008.PINHEIRO,
 Armando
 Castelmar.
 Além
 da
 euforia:
 riscos
 e
 lacunas
 do
 modelo
brasileiro
de
desenvolvimento.
Rio
de
janeiro:
Elsevier,
2012.PINHO,
D.
B.
VASCONCELLOS,
M.
A.
(Org.)
Manual
de
Introdução
à
Economia.
São
Paulo:
Saraiva,
2006.PWC
BRASIL.
Empresas
familiares

planos
de
sucessão:
Artigos.
2 0 2 0 . 
 D i s p o n í v e l 
 em : 
 < h t t p s : / /www . pw c . c om . b r /p t / s a l a - d e -imprensa/artigos/empresas-familiares-e-plano-de-sucessao.html>.
Acesso
em:
08.
Jun.
2021.
REFERÊNCIAS
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
FALLER,
 Lisiane
 Pellini;
 ALMEIDA,
 Martinho
 Isnard
 Ribeiro.
 Planejamento
 por
cenários:
preparando
pequenas
empresas
do
varejo
de
móveis
planejados
para
um
futuro
competitivo.
Revista
de
Administração
(São
Paulo)
[online],
v.
49,
n.
1,
p.
171-187,
2014.GONÇALVES,
Reinaldo.
Desenvolvimento
às
avessas:
verdade,
má
fé
e
ilusão
no
atual
modelo
brasileiro
de
desenvolvimento.
Rio
de
Janeiro:
LTC,
2013.GRUMBACH,
R.
J.
Prospectiva:
a
chave
para
o
planejamento
estratégico.
2.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Catau,
2000.HAMEL,
G.;
PRAHALAD,
C.
K.
Competindo
pelo
futuro:
estratégias
inovadoras
para
obter
o
controle
do
seu
setor
e
criar
os
mercados
de
amanhã.
15.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Campus,
1995.HEIDJEN,
 K.
 V.
 D.
 Cenários,
 a
 arte
 da
 conversação
 estratégica.
 Porto
 Alegre:
Bookman,
1996.MARCIAL,
 Elaine
 Coutinho;
 GRUMBACH,
 Raul
 José
 dos
 Santos.
 Cenários
Prospectivos:
como
construir
um
futuro
melhor.
5.
ed.
Rio
de
Janeiro:
FGV
Editora,
2008.PINHEIRO,
 Armando
 Castelmar.
 Além
 da
 euforia:
 riscos
 e
 lacunas
 do
 modelo
brasileiro
de
desenvolvimento.
Rio
de
janeiro:
Elsevier,
2012.PINHO,
D.
B.
VASCONCELLOS,
M.
A.
(Org.)
Manual
de
Introdução
à
Economia.
São
Paulo:
Saraiva,
2006.PWC
BRASIL.
Empresas
familiares

planos
de
sucessão:
Artigos.
2 0 2 0 . 
 D i s p o n í v e l 
 em : 
 < h t t p s : / /www . pw c . c om . b r /p t / s a l a - d e -imprensa/artigos/empresas-familiares-e-plano-de-sucessao.html>.
Acesso
em:
08.
Jun.
2021.
REFERÊNCIAS
UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
RINGLAND,
G.
Scenario
Planning:
managing
for
the
future.
New
York:
John
Wiley
&
Sons,
1998.SCHWARTZ,
P.
A
arte
da
visão
de
longo
prazo.
São
Paulo:
Nova
Cultural,
2000.SEBRAE.
Serviço
de
apoio
às
micro
e
pequenas
empresas.
Estudo
da
Mortalidade
das 
 Empresas 
 B ras i l e i ra s . 
 Re l a tó r i o 
 fina l , 
 2020 . 
 D i spon íve l 
 em :
<http://www.sebrae.com.br>.
Acesso
em
08.
Jun.
2021.SILVA,
José
Cláudio
Ferreira
da.
Modelos
de
análise
macroeconômica:
um
curso
completo
de
macroeconomia.
Rio
de
Janeiro:
Campus,
1999.VAN
 DER
 HEIJDEN,
 K.
 Planejamento
 por
 cenários:
 a
 arte
 da
 conversação
estratégica.
2.
ed.
Porto
Alegre:
Bookman,
2009.
ead.uniguairaca.edu.br
EAD
PLANEJAMENTODE
CENÁRIOS
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
Objetivos
de
Aprendizagem
Plano
de
Estudo
Introdução
• Identificar
 o
 panorama
 econômico
 brasileiro,
 considerando
 as
variáveis
 demográficas,
 sociais,
 culturaise
 históricas,
 que
moldaram
e
estabeleceram
os
processos
brasileiros
atuais.• Identificar
 o
 panorama
 econômico
 mundial,
 pontuando
 e
assimilando
 as
 variáveis
 demográficas,
 sociais,
 culturais
 e
históricas,
que
moldaram
e
estabeleceram
os
processos
atuais
de
troca
econômica
e
acordos
mundiais.• Explicitar
 as
 principais
 ferramentas
 e
 técnicas
 para
 análise
 de
investimentos,
contribuindo
para
a
visão
de
objetivos
estratégicos
e
 melhoria
 nos
 ambientes
 organizacionais,
 pautados
 na
 visão
econômica.• Apresentar
 os
 principais
 tipos
 de
 investimentos
 e
 como
 são
correlacionados
com
o
cenário
econômico
empresarial,
seja
para
atuação
em
curto,
médio
ou
longo
prazo.
A
seguir,
apresentam-se
os
tópicos
que
você
estudará
nesta
unidade:• Perspectiva
Brasileira
Econômica
• Perspectiva
Mundial
Econômica• Ferramentas
para
Análise
de
Investimentos• Tipos
de
Investimentos
e
Caracterizações

 Ao
estabelecer
critérios
e
elementos
que
possibilitem
a
criação
de
 cenários,
 um
 dos
 fatores
 de
 maior
 impacto
 e
 diferenciação
 na
tomada
de
decisão
é
o
ambiente
econômico.
A
economia
estabelece
um
 arsenal
 de
 elementos
 que
 corroboram
 e
 preparam,
 tanto
 os
envolvidos,
 quanto
 os
 impactados,
 para
 a
mudança
 de
 cenário
 ou
panorama
em
curto
ou
longo
prazo.
ead.uniguairaca.edu.br

 Nessa
unidade,
será
possível
desdobrar
algumas
características
que
auxiliem
na
compreensão
do
panorama
econômico
em
diversos
níveis,
considerando
uma
abordagem
regional
como
verificação
de
pontos
para
o
Brasil
 -
até
mesmo,
em
nível
global,
considerando
a
perspectiva
econômica
mundial.
Os
 pr incipais 
 e lementos
 que
corroboram
 a
 economia
 em
 diferentes
 contextos
 ou
 ambientes
também
 permitem
 a
 averiguação
 de
 cenários
 para
 a
 análise
 de
investimentos,
utilizando-se
de
ferramentas
e
 instrumentos
para
a
perspectiva
de
investimentos.
 Logo,
 nessa
unidade
 também
será
 abordado
o
 contexto
que
abarca
investimentos,
suas
principais
caracterizações
e
ferramentas
que
 auxiliam
 no
 processo
 de
 investir.
 É
 importante
 conhecer
 o
processo
de
investimentos,
bem
como,
seus
limites
e
possibilidades,
quando
 traçado
 o
 panorama
 para
 a
 construção
 de
 cenários.
 A
perspectiva
 só
 é
 validada
 e
 formalizada
 mediante
 processos
 de
análise
 conjuntural
 e,
 a
 partir
 disso,
 estabelecimento
 de
 objetivos
pautados
em
investimentos
em
diferentes
prazos.

 Ao
 final
 desta
 unidade,
 espera-se
 que
 seja
 compreendido
 a
diferenciação
entre
panoramas
brasileiro
e
global
sobre
a
economia,
considerando
seus
elementos
mais
importantes.
Além
disso,
espera-se
que
o
senso
crítico
com
relação
aos
investimentos
e
ferramentas
baseadas
no
ato
de
investir,
ponderando
as
principais
necessidades
ao
 estabelecer
 um
 cenário
 de
 investimento
 e
 busca
 de
 novos
processos
ou
produtos.

AULA
1:
PERSPECTIVA
ECONÔMICA
BRASILEIRA
As
 perspectivas
 do
 Brasil
 para
 os
 diversos
 ambientes
 já
 eram
amplamente
 discutidos
 na
 literatura
 como
 período
 de
 pós-crise,
 em
decorrência
de
mudanças
políticas
e
a
manifestação
de
novos
aparatos
tecnológicos,
e
complexidade
de
 reformas
 legislativas
nos
últimos
anos
(GIAMBIAGI;
 BARROS,
 2019;
 VELOSO,
 2012;
 PINHEIRO,
 2012).
 os
 anos
anteriores
(ALMEIDA,
2021).
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
1:
PERSPECTIVA
ECONÔMICA
BRASILEIRA
ead.uniguairaca.edu.br
Porém,
à
medida
que
foi
se
estabelecendo
um
cenário
recessivo
e
de
extrema
instabilidade,
como
o
aparecimento
do
Coronavírus
2019,
no
início
de
 2020,
 a
 perspectiva
 modificou
 seu
 panorama,
 explicitando
 novas
dificuldades,
 alcance
 de
 metas
 e
 prioridades
 bastante
 diferentes
 das
traçadas
 nnos
 anos
 anteriores
 (ALMEIDA,
 2021).Apesar
 de,
 na
 última
década,
a
economia
do
Brasil
não
estivesse
sido
considerada
exemplar
-
bem
como,
conferida
expectativa
de
queda
para
o
PIB,
no
ano
de
2020,
havia-se
expectativa
e
a
construção
de
um
cenário
que
representava
uma
leve
melhora
na
economia,
prospectando-se
um
cenário
diferente
aos
anos
seguintes
(BASTOS,
2020).Logo,
se
o
país
já
possuía
um
quadro
bastante
deteriorado
no
cenário
fiscal
-
considerando
o
FMI
-
Fundo
Monetário
Internacional,
bem
como,
a
especulação
de
bolsas
de
valores
e
iniciativas
externas,
a
possibilidade
de
investimento
e
estagnação
econômica
foi
colocada
em
pauta
e
designou
uma
depreciação
em
financiamentos
para
municípios,
estados
e,
no
geral,
ao
estado
federativo
(ALMEIDA,
2021).
Dessa
forma,
ao
decorrer
desse
novo
advento
negativo
da
COVID-19,
o
impacto
em
setores
foi
gradual,
favorecendo
a
degradação,
principalmente
em
setores
que
congregam
serviços
e,
consequentemente,
correspondem
a
70%
do
PIB
nacional
(IPEA,
2020).Em
muitas
décadas,
considera-se
que
o
Brasil
não
tem
vivenciado
um
cenário
tão
complexo
e
de
necessidade
de
reformulações
urgentes,
que
favoreçam
as
relações
internas
de
comércio
e
manufatura,
bem
como
as
relações
externas
de
diplomacias
e
investimentos
às
relações
exteriores.
Gala
(2020)
reflete
esse
cenário
com
base
em
dois
pilares
básicos
para
a
economia,
pautado
nas
caracterizações
básicas
dos
ciclos
econômicos
ao
longo
do
tempo:
a
complexidade
e
a
ubiquidade.O
 caráter
 complexo
 do
 Brasil
 enquanto
 período
 pandêmico,
 ao
relacionar-se
 com
os
 pressupostos
 econômicos,
 reforça
 a
 alta
 gama
de
produtos
 e
 serviços
 oferecidos
 em
um
mesmo
 território,
 favorecendo
 a
troca
 de
 bens
 e
 serviços
 internamente,
 bem
 como,
 o
 alto
 índice
 de
exportação
 de
 mercadorias,
 fortalecendo
 a
 troca
 mundial
 (KISHTAINY,
2013).
Diante
do
início
da
pandemia,
o
caráter
de
economia
complexa
do
Brasil
 teve
 estagnação,
 favorecendo
 elementos
 apenas
para
urgência
 e
necessidade
 de
 comercialização,
 diante
 do
 fechamento
 de
 setores,
adaptabilidade
de
segmentos
e
isolamento
social
conjunto
(IPEA,
2020).
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Já
o
caráter
de
ubiquidade,
de
acordo
com
Gala
 (2020)
e
Kishtainy
(2013),
traz
a
relação
de
presença
e
diversidade
de
produção
de
certos
bens
e
serviços
que
a
economia
pode
prover
em
nível
interno
-
federativo
-,
ou
nível
externo
-
mundial.
Dessa
forma,
diante
da
estagnação
comercial
e
manufatureira
 do
 COVID-19,
 a
 ubiquidade
 teve
 seu
 caráter
 afetado
 e
bastante
prejudicado,
em
nível
nacional
brasileiro,
anulando
alguns
pólos
de
produção
de
diversos
segmentos
e,
em
alguns
setores,
promovendo
o
fechamento
 de
 setores
 ou
 indústrias
 responsáveis
 pela
 distribuição
econômica
 local
 -
 como
 o
 caso
 do
 PIB
 per
 capita
 e
 indicadores
 de
empregabilidade
e
distribuição
de
renda.
A
ubiquidade
foi
assunto
de
extrema
importância
nas
diversas
áreas
de
discussão
durante
o
processo
pandêmico.
Tanto
para
a
área
econômica,
quanto
para
a
designação
social
e
cultural,
foram
propostos
novos
modelos
para
a
distribuição
de
produção
e
flexibilização
de
produção
em
um
curto
período
de
adaptação.
O
artigo
científico
a
seguir,
intitulado
“Reflexões
e
percepções
sobre
a
mobilidade
e
ubiquidade
das
tecnologias
digitais
em
um
contexto
caótico”
traz
essa
caracterização
de
reformulações
diante
de
processos
pandêmicos,
ou,
como
os
próprios
autores
ressaltam,
caóticos.
P a r a 
 s a b e r 
 m a i s , 
 a c e s s e 
 o 
 l i n k 
 a 
 s e g u i r : 
 h t t p : / / e -revista.unioeste.br/index.php/rebecem/article/view/24856

VOCÊ
SABIA?

 É
 importante
 reforçar
 que,
 mesmo
 antes
 da
 pandemia,
 alguns
panoramas
foram
considerados
para
a
cenarização
econômica
do
Brasil,
onde,
de
acordo
com
IPEA
(2020,
p.
11)
“as
perspectivas
para
a
economia
brasileira
[...]
eram
de
crescimento
moderado,
mas
em
aceleração
em
2020
e
2021,
com
aumentos
estimados
do
produto
interno
bruto
(PIB)
de
cerca
de
2%
 e
 3%,
 respectivamente”,
 trazendo
 uma
 alta
 econômica
 pela
 9ª
 vez
consecutiva,
a
passos
lentos.
 Em
 compensação,
 ao
 final
 de
 2020,
 ainda
 foi
 possível
 verificar
 a
expansão
 crescente
 da
 produção
 e
 comercialização
 de
 produtosagropecuários,
 simbolizando
 uma
 média
 de
 6%
 (ALMEIDA,
 2021),
juntamente
com
o
aumento
do
consumo
de
alimentos
de
forma
delivery,
itens
para
manutenção
doméstica
-
como
móveis,
eletrônicos
e
decoração,
e
 no
 setor
 de
 eletrônicos
 como
 em
 computadores,
 televisores
 e
eletrodomésticos
no
geral
(IPEA,
2020).
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Dessa
 forma,
 com
 a
 maximização
 do
 home
 office,
 verifica-se
 uma
constante
 mudança
 de
 consumo,
 bem
 como,
 de
 comportamento
 dos
consumidores
 em
 todo
 o
 mundo,
 favorecendo
 práticas
 inovadoras
 e
restabelecendo
cenários
mercadológicos.SAIBA
MAISVocê
 já
 parou
 pra
 pensar
 como
 estão
 alguns
 setores
 da
 economia
brasileira
 depois
 de
 1
 ano
 de
 período
 pandêmico?
 Como
 estão
 alguns
setores
como
o
agropecuário,
a
telecomunicação,
de
vendas
e
de
varejo?
Muitos
 deles
 acabaram
maximizando
 seus
 resultados,
 enquanto
 outros
estão
até
meados
de
2021
com
processos
de
recessão
e
crises
setoriais.
Veja
mais
informações
sobre
esse
panorama
na
reportagem
intitulada
“KPMG
classifica
desempenho
de
40
setores
um
ano
após
 início
da
pandemia”,
pelo
 Estadão
 online,
 no
 link
 a
 seguir:
 https: //economia.uol.com
.br/noticias/estadao-conteudo/2021/05/10/kpmg-classifica-desempenho-de-40-setores-um-ano-apos-inicio-da-pandemia.htm


 Considerando-se
esse
panorama,
e
prospectando-se
novos
cenários,
é
visto
que
a
perspectiva
para
o
futuro
da
economia
brasileira
é
bastante
favorável,
onde
é
permitido
maior
avaliação
e
configuração
da
retomada
econômica
mediante
 diversos
 setores
 industriais
 que
 estão
 em
 alta
 ou
retomando
 as
 atividades.
 As
 taxas
 de
 juros
 e
 inflação,
 em
 um
 cenário
próximo,
 tendem
 a
minimizar
 ou
manter-se
 estagnadas,
 favorecendo
 a
negociação
 de
 dívida
 externa
 de
 forma
 mais
 regulada
 e,
 aos
 poucos,
contribuindo
para
a
melhoria
/
minimização
da
dívida
interna,
que
ainda
configura-se
 como
 algo
 extremamente
 elevado
 e
 de
 resolução
 lenta
 e
morosa
(ALMEIDA,
2021).
 Ainda
é
necessário
investir
em
mão
de
obra
qualificada,
mediante
estímulos
educacionais
e
maior
fornecimento
de
práticas
que
auxiliem
os
pequenos
e
médios
produtores,
orientados
para
a
estabilização
econômica
de
pequenos
pólos
de
produção
e
dinâmicas
microestruturais
(BCB,
2021).
Outro
 ponto
 crucial
 para
 alavancar
 o
 processo
 de
melhoria
 econômica
consiste
na
aquisição
e
determinação
de
tecnologias
para
a
melhoria
de

UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
processos,
 sem
 perder
 o
 enfoque
 na
 estabilidade
 econômica
intraorganizacional
 (OCDE,
 2020).
 Algumas
perspectivas
 para
 o
 cenário
futuro
do
Brasil
 são
 trazidas
pelo
Relatório
Focus,
do
Banco
Central
do
Brasil
(BCB,
2021),
onde
são
elencados
algumas
perspectivas
como:• A
previsão
para
a
taxa
Selic,
de
 juros,
é
de
redução
ao
final
de
2021,
considerando-se,
no
ano
de
2020,
um
percentual
de
4,25%
ao
ano;• Com
relação
ao
investimento
externo,
é
previsto
para
o
final
de
2021
o
total
de
US$
84,05
bilhões
para
a
dinâmica
de
exportação
e
mercado
internacional;• A
estimativa
para
a
Balança
Comercial
ao
final
de
2021
é
dada
por
US$
33,19
bilhões,
considerando
um
superávit,
apenas
da
queda
de
menos
de
1%
no
período
de
análise
de
2019-2020;• A
estimativa
para
fechamento
do
dólar,
considerando
a
taxa
de
câmbio
da
moeda
em
2021,
é
de
R$
4,15
por
dólar,
simbolizando
uma
baixa
de
precificação,
 onde,
 em
 2020,
 a
média
 fechou
 em
 R$4,20
 por
 dólar,
possibilitando
acentuar
o
valor
comercial
da
moeda;
 Já
em
um
contexto
empresarial,
é
necessária
a
 reestruturação
de
micro
 e
 pequenas
 empresas
 diante
 da
 tecnologia
 e
 novas
 práticas
 de
consumo,
 permitindo
 a
 entrada
 de
 novas
 empresas
 no
 mercado
 para
aquecimento
da
economia
de
modo
gradual
(ALMEIDA,
2021).

 A
utilização
de
ferramentas
que
estimulem
a
 indústria
4.0
tem
se
tornado
cada
vez
mais
frequente
e
necessária
para
a
captação
de
novos
recursos
e
ao
atendimento
de
necessidades
de
mercado,
que
mudaram
seu
 comportamento
 lentamente
 ao
 longo
 desse
 breve
 período
 de
recessão.
 Apesar
das
prospecções
representarem
um
cenário
mais
positivo,
é
importante
manter
 a
 atualização
 contínua
 com
 relação
 à
 tecnologia
 e
processos
que
estimulem
a
produção
do
pequeno
ao
grande
empresário
(BCB,
2021).

 Outras
 alternativas
 remanescentes
 para
 alavancar
 a
 economia,
podem
 ser
 encontradas
 nos
 processos
 de
 exploração
 e
 exportação
 de
biocombustíveis,
investimentos
em
pesquisas
científicas
e
educacionais,
bem
como,
na
intensificação
de
produtos
e
serviços
que
permitam
maior
visão
do
Brasil
ao
mercado
externo,
 favorecendo
trocas
e
dinâmicas
de
mercado
cada
vez
mais
alinhadas
com
os
cenários
prospectados.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
AULA
2:
PERSPECTIVA
MUNDIAL
ECONÔMICA

UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
O
processo
de
entendimento
e
compreensão
de
panoramas
em
nível
mundial
envolvendo
os
últimos
anos
não
foi
 tarefa
 fácil,
principalmente
para
o
eixo
econômico.
De
acordo
com
os
 relatórios
anuais,
em
2020,
a
queda
de
bolsas
de
valores
tomou
um
indicativo
alarmante,
considerado
como
 Corona
 Crash,
 fazendo
 com
 que
 bolsas
 como
 IBEX
 (Madri);
 DAX
(Frankfurt);
CAC
(Paris);
e
FTSE
(Londres),
tivessem
uma
queda
histórica
e
perda
de
injeção
de
capital
minimizada
(OCDE,
2021).Já
 em
 território
 norte-americano,
 a
 queda
 das
 bolsas
 e
 a
 injeção
econômica
 ficaram
 um
 pouco
 mais
 estabilizadas,
 onde,
 mediante
contribuição
de
largas
fatias
de
injeção
monetária
pelos
bancos,
a
queda
de
valores
 foi
 menor
 e,
 consequentemente,
 acarretou
 numa
 disfunção
econômica
 mais
 controlada
 (IPEA,
 2020).
 Exemplos
 das
 bolsas
 que
retesaram
 levemente
suas
ações
são
dadas
por:
Dow
Jones;
S&
P500;
e
Nasdaq
(OCDE,
2021).Com
o
início
da
vacinação
e
estímulos
de
consumo
voltando
à
ativa,
houve
uma
melhora
na
perspectiva
de
manutenção
econômica
em
nível
global,
favorecendo
alguns
países
do
hemisfério
norte,
cujo
processo
de
imunização
já
está
bastante
acelerado
(ARNOLD,
2021).
ead.uniguairaca.edu.br
SAIBA
MAISA
análise
de
quedas
e
injeções
de
capital
em
bolsas
de
valores
trazem
um
panorama
bastante
interessante
sobre
o
desenvolvimento
de
práticas
econômicas
 pautadas
 na
 desobstrução
 causada
 pelo
 coronavírus.
 A
reportagem
a
seguir
traz
esse
apanhado,
configurando
as
bolsas
e
suas
perspectivas
 econômicas
 nos
 continentes,
 ao
 longo
 do
 processo
 de
r e v e r s ã o 
 à 
 c r i s e 
 g l o b a l . 
 V e j a 
 m a i s 
 n o 
 l i n k 
 a 
 s e g u i r :
https: //valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/bolsas-e-indices/noticia/2020/12/21/versao-mais-contagiosa-da-covid-19-na-europa-derruba-bolsas-do-mundo.ghtml

De
acordo
com
a
Agência
O
Globo
(2021),
a
perspectiva
de
melhoria
mundial
ainda
pode
trazer
um
lento
e
moroso
processo
de
melhoria,
onde,
de
acordo
com
o
Banco
Central,
o
panorama
atual
é
bastante
pessimista,
exigindo
 maior
 notoriedade
 por
 parte
 dos
 governos
 e
 instituições
nacionais.
A
Figura
1,
a
seguir,
traz
esse
panorama,
mediante
análise
de
países
desenvolvidos
e
em
desenvolvimento,
com
relação
à
perspectiva
mundial
considerando-se
a
evolução
do
PIB.Figura
1
-
Panorama
de
evolução
anual
do
PIB,
de
2018
a
2022,
em
%
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br

 Um
 dos
 pontos
 de
 retomada
 e
 consideração
 do
 PIB
 para
 os
continentes
 se
dá,
 em
grande
parte,
 pela
 aceleração
ou
estagnação
de
vacinações
ao
longo
do
mundo.
A
partir
desse
fator,
bem
como
a
retomada
do
comércio
e
serviços,
em
decorrência
da
 imunização,
permite
olhar
a
perspectiva
mundial
como
um
cenário
otimista
e
pessimista,
atribuindo,
assim,
melhores
taxas
ao
PIB
de
diversos
países
(ARNOLD,
2021).Com
relação
à
pobreza,
miséria
e
questões
de
vulnerabilidade
em
nível
mundial,
Corrêa
(2020)
já
possibilitou
um
cenário
pessimista,
antes
mesmo
da
continuidade
periódica
da
pandemia,
onde
estima-se
que
cerca
de
90
milhões
de
pessoas
no
mundo
poderão
entrar
em
um
patamar
de
extrema
pobreza
 e
 miséria,
 considerando
 a
 renda
 diária
 de
 até
 US$1,90.
 A
desigualdade
alarmante,
somada
à
 falta
de
recursos
básicos,
 também
é
estipulada
 pelo
 Fundo
Monetário
 Internacional,
 desfavorecendo
 alguns
setores
e
maximizando
o
desemprego
em
larga
escala.
Um
dos
pontos
centrais
de
manutenção
organizacional
e
prospecção
de
novos
mercados
e
clientes
é
a
prospecção
de
investimentos,
sejam
esses
em
 curto
 ou
 longo
 prazo,
 de
 acordo
 com
 Kishtainy
 (2013).
 Para
 isso,
 é
comum
que
as
empresas
se
desdobrem
na
aquisição
de
novas
tecnologias,
mão
de
obra
especializada,
novos
processos
e
elementos
que
auxiliem
na
construção
de
um
cenário
favorável
e
amplamente
benéfico
(MOITA,
2019).
Dessa
 forma,
 abre-se
 a
 necessidade
 de
 entender
 as
 ferramentas
 que
auxiliam
no
investimento,
bem
como,
averiguar
se
essas
aquisições
são,
de
fato,
necessárias
ao
processo
organizacional.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
AULA
3:
FERRAMENTAS
PARA
ANÁLISE
DE
INVESTIMENTOS
ead.uniguairaca.edu.br
Quando
 falamos
 em
 investimento,
 pensamos
 geralmente
 em
aquisições
 grandiosas
 ou
 bastante
 complexas,
 que
 despendem
 maior
avaliação
ou
análise
de
necessidades.
Porém,
os
investimentos
podem
ser
mais
 triviais
 e,
 mesmo
 assim,
 utilizar
 de
 ferramentas
 para
 atestar
 sua
viabilidade.
Dessa
forma,
qual
foi
a
última
vez
que
você
investiu
em
algo?
Utilizou-se
de
prospecção
ou
alguma
ferramenta
para
mensurar
os
ganhos
e
benefícios
dessa
nova
aquisição?
REFLITA

 Ao
 considerar
 os
 investimentos,
 é
 importante
 refletir
 sobre
 o
panorama
em
que
a
organização
se
encontra,
bem
como,
o
reflexo
que
as
novas
aquisições
poderão
sofrer
com
relação
ao
cenário
interno
e
externo
das
organizações
(SANTIAGO,
2015).
Sabendo-se
disso,
cabe
identificar
as
principais
ferramentas
para
a
avaliação
criteriosa
de
investimentos:A)
 Payback:
 O
 payback
 atua
 como
 regulador
 de
 tempo
 sobre
 o
investimento,
aferindo
o
tempo
que
será
necessário
para
obter
o
retorno
sobre
o
valor
que
foi
investido.
Em
outras
palavras,
ele
representa
o
tempo
em
que
o
empreendimento
irá
“se
pagar”,
ou
seja,
onde
a
soma
de
todos
os
rendimentos
 seja
 igual
 ao
 valor
 investido
 inicialmente.
 O
 período
 de
mensuração
 pode
 ser
 alocado
 em
 dias,
 meses,
 anos,
 ou,
 até
 mesmo,
décadas,
dependendo
do
tipo
de
investimento
que
foi
considerado,
bem
como,
o
valor
de
mercado.
Logo,
sua
fórmula
simples
pode
ser
designada
pela
divisão
entre
os
fatores
de:
Investimento
inicial
(I0)
/
Ganho
no
Período
(Vp).
Considera-se
que,
quanto
maior
o
período
de
payback
resultante
da
análise,
 mais
 arriscado
 e
 complexo
 o
 investimento
 para
 a
 empresa,
necessitando
maior
análise
e
aprofundamento
de
sua
aplicabilidade.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
SAIBA
MAISQuais
as
vantagens
e
desvantagens
de
aplicar
um
payback
em
uma
organização
 de
 pequeno
 porte?
 E
 em
 processos
 de
 grande
 porte,
 o
processo
de
averiguação
de
investimentos
muda?
Essas
informações,
bem
como
o
norteamento
para
aplicar
as
fórmulas
de
payback
são
explicitadas
na
reportagem
a
seguir,
da
Prolase
Making
®.
Vale
a
pena
conferir,
pelo
link:
https://prolase.com.br/blog/2020/02/07/payback-aprenda-como-calcular-o-tempo-de-retorno-de-um-investimento/
B)
Valor
Presente
Líquido
(VPL):
Considerado
como
mais
complexo,
e,
consequentemente,
com
maior
completude
que
o
payback,
o
VPL
analisa
a
mudança
 do
 dinheiro
 ao
 longo
 do
 tempo,
 realizando
 a
 análise
 de
atualização
monetária
e
custos
de
capital.
Nessa
ferramenta,
as
entradas
e
saídas
são
consideradas
de
forma
comparativa
ao
longo
do
tempo,
com
o
investimento
inicial,
propondo,
assim,
a
evolução
ou
involução
do
fluxo
de
caixa,
 com
 relação
 ao
 processo
 de
 investimento.
 Os
 resultados
 do
 VPL
podem
ser
demonstrados
de
três
aspectos:
negativo,
neutro
e
positivo.
O
VPL
 negativo
 representa
 que
 o
 investimento
 não
 se
 torna
 viável
 à
aplicação;
o
VPL
neutro
sugere
que
o
investimento
não
trará
lucros
nem
prejuízos,
 sugerindo
 a
 avaliação
de
 aplicabilidade
e,
 por
 sua
 vez,
 o
VPL
positivo
demonstra
que
o
investimento
é
viável
e
pode
trazer
benefícios
e
rentabilidade
ao
negócio.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAISPara
conhecer
mais
sobre
a
fórmula
e
caracterizações
do
VPL,
o
link
a
seguir
traz
esse
panorama,
correlacionando
a
análise
de
viabilidade
com
os
juros
 e
 panorama
 econômico
 de
mercado,
 sendo
necessária
 análise
 de
cenár io 
 antes 
 de
 qualquer 
 invest imento. 
 Confira
 mais 
 em:
https://jurosbaixos.com.br/conteudo/como-calcular-o-valor-presente-liquido-vpl_/

ead.uniguairaca.edu.br
C)
Taxa
Interna
de
Retorno
(TIR):
Considerada
como
um
complemento
ao
VPL,
a
TIR
faz
com
que
os
elementos
do
fluxo
de
caixa
sejam
equiparados
a
zero
-
sejam
estes,
entradas
ou
saídas,
simbolizando,
assim,
os
ganhos
reais
do
empreendimento
com
relação
ao
investimento
proposto.
O
TIR
é
bastante
utilizado
para
mensurar
cenários
de
expansão
ou
maximização
de
espaços
organizacionais,
bem
como,
a
ampliação
de
vendas
ou
produções
que
dependam
de
novos
instrumentos
ou
maquinários
para
a
manufatura.
Dessa
forma,
quanto
maior
o
percentual
do
TIR,
maiores
as
probabilidades
de
investimento,
e,
consequentemente,
melhores
taxas
de
retorno.REFLITAPara
 conhecer
 um
 pouco
 mais
 sobre
 as
 aplicabilidades
 e
características
 da
 ferramenta
 TIR,
 acesse
 o
 link
 a
 seguir,
 traz
 um
detalhamento
e
as
modalidades
mais
comuns
desse
tipo
de
prospecção
econômica:
https://www.treasy.com.br/blog/taxa-interna-de-retorno-tir/

UNIDADE
III
-
TÉCNICAS
PARA
A
CONSTRUÇÃO
DE
CENÁRIOS
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
D)
 Enterprise
 Resource
 Planning
 (ERP):
 Traduzido
 como
 Sistema
Integrado
de
Gestão
Empresarial,
os
ERPs
podem
auxiliar
na
contabilização
de
blocos
financeiros,
melhorias
de
prospecções
utilizando-se
de
fluxo
de
caixa,
 detalhamento
 de
 operações,
 e,
 acima
 de
 tudo,
 identificação
 de
deficiências
ou
necessidades
de
investimentos,
em
curto
e
a
longo
prazo.
A
utilização
de
ERPs
traz
um
novo
contexto
organizacional,
 favorecendo
a
utilização
 de
 tecnologia
 para
 prospectar
 resultados
 e
 embasar
 os
processos
de
planejamento
estratégico.Em
 momentos
 de
 instabilidade
 e
 recessões
 econômicas,
 torna-se
extremamente
conveniente
a
aplicação
e
detalhamento
de
investimentos
para
a
tomada
de
decisão
de
cada
modelo
organizacional.
O
momento
correto
de
investir
depende
de
uma
série
de
elementos
e
dados
que
auxiliem
na
compreensão
dos
ambientes
em
que
as
empresas
operam,
 porém,
 ao
 utilizar
 de
 ferramentas
 e
 instrumentos
 que
quantifiquem
 esses
 resultados,
 torna-se
 muito
 mais
 fácil
 explicitar
 a
necessidade
 de
 investimentos
 e
 inserir
 esses
 gastos
 no
 futuro
organizacional
(MOITA,
2019;
SANTIAGO,
2015).
ead.uniguairaca.edu.br
AULA
4:
TIPOS
DE
INVESTIMENTOS
E
CARACTERIZAÇÕES
Leitão
 (2013)
 reforça
 o
 panorama
 de
 expectativas
 brasileiras
 com
relação
 ao
 futuro
 incerto
 das
 empresas,
 de
 modo
 geral,
 sendo
 assim,
imediatamente,
 necessária
 a
 aplicabilidade
 de
 ferramentas
 mistas
 ou
conjuntas,
 para
 a
 averiguação
 de
 necessidades
 e
 estabelecimento
 de
práticas
inovadoras
ao
processo
de
gestão.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
SAIBA
MAISAo
 falarmos
 de
 investimentos,
 é
 importante
 considerar,
 acima
 de
qualquer
elemento,
o
panorama
do
mercado
comercial.
Você
sabia
que
a
taxa
Selic
deve
voltar
a
subir
em
2021,
para
conter
a
inflação?
Saiba
mais
o
que
 isso
 pode
 acarretar
 no
 link
 a
 seguir:
 https://vocesa.abril.com.br/especiais/como-investir-em-2021/


 Que
a
ação
de
investir
significa
aplicar
uma
quantidade
monetária
a
um
determinado
processo,
bem
ou
serviço,
todos
já
sabem.
Porém,
no
ato
de
 investir,
 existe
 uma
 série
 de
 elementos
 ou
processos
que
permitem
qualificar
qual
o
melhor
estilo
de
investimento,
bem
como,
qual
o
modelo
mais
 adequado
 às
 necessidades
 organizacionais
 e
 ambientais
 (MOITA,
2019).
ead.uniguairaca.edu.br
É
 importante
 definir
 que
 a
 estipulação
 de
 investimentos
 permite
configurar
 sua
 tipologia
 em
 algumas
 abordagens,
 sendo
 uma
 delas
 a
abordagem
 temporal
 (SANTIAGO,
 2015).
 Dessa
 forma,
 os
 investimentos
podem
ser
 tipificados
ou
classificados
em
três
modelos:
curto,
médio
e
longo
prazo.
Vamos
ver
algumas
características
deles:• Investimentos
de
curto
prazo:
Considerado
como
um
dos
estilos
de
investimentos
mais
incertos
e
arriscados,
o
processo
de
investir
em
curto
prazo
determina
até
02
anos
para
sua
finalização.
Como
esse
período
é
curto,
recomenda-se
a
escolha
de
um
investimento
menos
 inovador,
 trazendo
 maior
 segurança
 e
 estabilidade
 ao
investidor.
 Exemplos
 desse
 tipo
 de
 investimento
 se
 dão
 por:
aquisição
de
títulos
da
Selic
pelo
Tesouro;
e
o
CDB
-
Certificado
de
Depósito
Bancário.
Nesses
casos,
é
importante
que
a
liquidez
seja
bastante
 acessível
 ao
 investidor,
 de
 forma
 a
 determinar
 maior
flexibilidade
e
dinamicidade.• Investimentos
 de
 médio
 prazo:
 Esse
 tipo
 de
 investimento
corresponde
a
um
período
de
2
a
5
anos,
não
necessitando
como
critério
 emergencial
 a
 liquidez,
 mas
 sim,
 a
 variação
 de
 juros
 e
rentabilidade
 de
 ações
 daquele
 investimento.
 Como
o
 tempo
 é
maior
para
o
resgate
do
investimento,
em
alguns
contextos,
pode
ser
investido
um
valor
maior,
e
consequentemente,
obter
maiores
resultados
 e
 lucros
 favoráveis.
 Exemplos
 de
 investimentos
 de
médio
prazo
são
tidos
por:
LCI
(Letra
de
Crédito
Imobiliário);
LCA
(Letra
de
Crédito
do
Agronegócio);
e
o
mais
conhecido,
Tesouro
Direto.• Investimentos
de
longo
prazo:
Tendo
em
vista
que
o
período
desse
tipo
de
investimento
costuma
ter
um
caráter
longínquo,
a
liquidez
e
ações
de
resgate
são
deixados
de
ser
parâmetros
de
importância,
considerando,
 acima
de
 tudo,
 o
 rendimento
e
diversificação
de
tipos
 de
 ações.
 Considera-se
 um
 investimento
 de
 longo
 prazo
aqueles
 que
 são
 superiores
 a
 5
 anos,
 sendo
 comumente
exemplificados
por:
ações,
fundos,
e
aplicação
no
Tesouro
Direto.
Um
 dos
 maiores
 exemplos
 indiretos
 de
 investimento
 de
 longo
prazo
 pode
 se
 dar
 pela
 capitalização
 privada,
 ou
 mesmo,
 pelo
processo
de
injeção
de
capital
de
aposentadoria.
 Quando
falado
sobre
a
diversificação
de
ações,
também
é
possível
entender
melhor
sobre
a
Carteira
de
Investimentos.
Esse
termo
refere-se
ao
conjunto
de
ativos
e
aplicações
que
um
investidor
realiza,
agrupado
em

UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
diversos
 padrões
 e
 injeções
 ao
 longo
 do
 tempo
 (ARAÚJO,
 2013).
 Essa
Carteira
ainda
permite
maior
distinção
de
ações
mediante
investimentos
de
renda
fixa
ou
investimentos
de
renda
variável:• Investimentos
de
Renda
Fixa:
São
tidos
como
investimentos
que
sugerem
 uma
 regra
 definida
 e
 central
 de
 rentabilidade
 ao
investidor,
 ou
 seja,
 não
 atuando
 com
 variações
 ou
 oscilações
periódicas.
Esse
tipo
de
 investimento
favorece
a
prospecção
ou
cenário
monetário
 exato
 ao
final
 do
 processo
de
 capitalização.
Como
exemplos
mais
conhecidos
desse
tipo
de
investimento,
é
possível
citar:
a
poupança;
o
tesouro
direto;
e
os
debêntures.
Vale
ressaltar
 que
 os
 investimentos
 de
 renda
 fixa
 possuem,
 ainda,
respaldo
 do
 FGC
 -
 Fundo
 Garantidor
 de
 Crédito,
 que
 traz
 a
segurança
de
retorno
do
investimento
em
casos
de
força
maior,
como
falência
ou
perdas
irreversíveis
do
investidor
(considerando-se
os
valores
de
até
R$
250
mil
reais).• Investimentos
 de
 Renda
 Variável:
 Esse
 tipo
 de
 investimento
reflete
 toda
 cautela
 e
necessidade
de
avaliação
dos
 ambientes
que
estão
circundando
a
economia
e
a
sociedade
no
momento
da
aplicação.
Por
ser
 imprevisível,
esse
tipo
de
 investimento
não
é
recomendado
 para
 aqueles
 investidores
 que
 prospectam
 seus
resultados
periodicamente.
Exemplos
desse
tipo
de
investimento
são
 tidos
 por:
 ações;
 fundos
 de
 ações;
 fundos
 imobiliários;
 e
aplicação
e
injeção
de
capital
em
commodities.
Ao
contrário
do
investimento
de
renda
fixa,
portanto,
esse
tipo
de
investimento
não
favorece
a
garantia
ou
proteção
do
FGC,
onde,
em
casos
de
falência
ou
obstrução
financeira,
 o
emissor
não
dá
garantia
de
devolução
ou
 retorno
do
 investimento,
 podendo
perder
 todo
o
capital
investido.SAIBA
MAISVocê
 já
 parou
 pra
 pensar
 em
 investimento
 ou
 nos
 tipos
 de
investimentos
 que
 melhor
 combinam
 com
 você?
 Saiba
 que
 existem
diversas
 plataformas
 e
 processos
 que
 auxiliam
 nessa
 escolha.
 A
reportagem
 a
 seguir
 traz
 um
 apanhado
 dos
 melhores
 tipos
 de
investimento
atualmente,
considerando
o
cenário
e
os
ambientes
gerais.
Saiba
 mais
 no
 link
 a
 seguir:
 https://www.euqueroinvestir.com/melhor-investimento/

ead.uniguairaca.edu.br
A
 visão
 sobre
 o
 cenário
 econômico
 brasileiro
 e
 mundial
 nunca
estiveram
tão
em
voga
quando
nos
últimos
anos.
O
modelo
de
prospecção
pautado
em
 instabilidades,
mudanças
 rápidas
de
comportamento,
bem
como,
na
observação
de
diferentes
estímulos
de
mercado,
 estão
 sendo
elementos
 definitivos
 no
 entendimento
 de
 ambientes
 em
 longo
 prazo.
Nessa
 unidade,
 foi
 possível
 identificar
 as
 principais
 características
 e
prospecções
do
cenário
econômico
brasileiro,
verificar
as
possibilidades
e
dinâmicas
da
economia
global,
definir
métricas
para
a
caracterização
de
investimentos,
e,
finalmente,
identificar
a
tipologia
de
investimentos,
de
acordo
com
os
exemplos
mais
comuns
do
cotidiano
brasileiro.
 \Quando
observado,
ao
 longo
das
aulas,
 sobre
a
análise
de
cenários
pautada
em
investimentos,
é
possível
que
a
utilização
de
ferramentas
para
identificação
 de
 ambientes
 esteja
 sempre
 presente.
 A
 avaliação
 de
organizações,
bem
como,
a
decisão
de
investir,
pode
ser
pré-determinada
mediante
 verificação
 de
 panoramas
 econômico-financeiros,
 e,
consequentemente,
avaliação
social
e
mercadológica.

Em
nível
global,
é
visível
a
manifestação
de
um
cenário
de
mudança
pautado
 na
 regularização
 da
 vacina
 contra
 o
 COVID-19,
 bem
 como
 a
reestruturação
 econômica
 de
 países
 que
 estavam
 em
 processo
 de
desenvolvimento.
 A
 estagnação
 de
 alguns
 países
 e
 agrupamentos
federativos,
por
vezes,
pode
se
dar
por
meio
da
ambivalência
político-social,
ocasionando
 interferências
 diretas
 na
 visão
 de
 futuro
 e
 prospecção
econômica
em
longo
prazo.
 Por
fim,
o
entendimento
sobre
as
principais
ferramentas
e
tipos
de
investimentos
favorece
maior
consolidação
sobre
os
aspectos
de
rentabilidade,
diversidade
de
capital,
bem
como,
reflete
um
cenário
demográfico
de
evolução
de
ambientes,
baseado
na
renda
e
perfis
de
consumo.
Como
 resultado
 de
 todas
 as
 aulas,
 espera-se
 que
 os
 conceitos
 de
investimento,
 assim
 como
 sua
 tipologia
 e
 utilização
 de
 ferramentas,
possibilite
abarcar
novas
possibilidades
de
atuação
em
diversos
cenários,
prospectando
saídas
e
diversificando
a
tomada
de
decisão
em
ambientes,
por
vezes,
instáveis
e
de
difícil
compreensão.
Além
 disso,
 essa
 unidade
 também
 tem
 o
 intuito
 de
 aguçar
 a
curiosidade
 sobre
 o
 panorama
 econômico
 e
 mundial
 vivido,
 trazendo
maiores
prospecções
sobre
mudanças,
possibilidades
e
limitações
desse
cenário.
RESUMO
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
Atividade
de
Autoestudo01. Considerando-se
a
temporalidade
e
prazos
para
investimentos,
analise
as
assertivas
a
seguir
relacionadas
aos
investimentos
de
curto
prazo.
Após
 isso,
 assinalea
 alternativa
 que
 melhor
 reflete
 a
 alternativa
verdadeira:I. Considerado
como
um
dos
estilos
de
investimentos
mais
incertos
e
arriscados,
o
processo
de
investir
em
curto
prazo
determina
até
02
 anos
 para
 sua
 finalização.
 Como
 esse
 período
 é
 curto,
recomenda-se
 a
 escolha
 de
 um
 investimento
 menos
 inovador,
trazendo
maior
segurança
e
estabilidade
ao
investidor.II. Exemplos
de
investimento
de
curto
prazo
se
dão
por:
aquisição
de
títulos
da
Selic
pelo
Tesouro;
e
o
CDB
 -
Certificado
de
Depósito
Bancário.
Nesses
casos,
é
importante
que
a
liquidez
seja
bastante
acessível
ao
investidor,
de
forma
a
determinar
maior
flexibilidade
e
dinamicidade.III. Tendo
em
vista
que
o
período
do
 investimento
de
curto
prazo
costuma
ter
um
caráter
longínquo,
a
liquidez
e
ações
de
resgate
são
 deixados
 de
 ser
 parâmetros
 de
 importância,
 considerando,
acima
de
tudo,
o
rendimento
e
diversificação
de
tipos
de
ações.IV. Considera-se,
portanto,um
investimento
de
curto
prazo
aqueles
que
são
inferiores
a
5
anos,
sendo
comumente
exemplificados
por:
ações,
 fundos,
 e
 aplicação
 no
 Tesouro
 Direto.
 Um
 dos
 maiores
exemplos
 indiretos
de
 investimento
de
 longo
prazo
pode
se
dar
pela
capitalização
privada,
ou
mesmo,
pelo
processo
de
injeção
de
capital
de
aposentadoria.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
A. I
e
III
estão
corretos.B. II
e
III
estão
corretos.C. I
e
II
estão
corretos.D. III
e
IV
estão
corretos.E. Todos
estão
corretos.
ead.uniguairaca.edu.br
02. Para
designação
de
análise
de
investimentos,
são
utilizadas
algumas
ferramentas
que
auxiliam
na
tomada
de
decisão.
Sabendo-se
desse
contexto,
analise
as
alternativas
de
acordo
com
o
entendimento
das
assertivas
tidas
como
Verdadeira
(V)
ou
Falsa
(F),
e,
a
seguir,
assinale
a
alternativa
que
melhor
representa
a
sequência
designada.(
 
)
O
payback
atua
como
regulador
de
tempo
sobre
o
investimento,
aferindo
o
tempo
que
será
necessário
para
obter
o
retorno
sobre
o
valor
que
foi
investido.
Em
outras
palavras,
ele
representa
o
tempo
em
que
o
empreendimento
 irá
 “se
pagar”,
 ou
 seja,
 onde
 a
 soma
de
 todos
 os
rendimentos
seja
igual
ao
valor
investido
inicialmente.
(
 
)
Considerada
como
um
complemento
ao
VPL,
a
TIR
faz
com
que
os
elementos
do
fluxo
de
caixa
sejam
equiparados
a
zero
-
sejam
estes,
entradas
 ou
 saídas
 -,
 simbolizando,
 assim,
 os
 ganhos
 reais
 do
empreendimento
com
relação
ao
investimento
proposto.(
 
)
O
TIR
é
bastante
utilizado
para
mensurar
cenários
de
expansão
ou
maximização
de
espaços
organizacionais,
bem
como,
a
ampliação
de
vendas
 ou
 produções
 que
 dependam
 de
 novos
 instrumentos
 ou
maquinários
para
a
manufatura.(
 
)
O
período
de
mensuração
 
do
payback
pode
ser
alocado
em
dias,
meses,
 anos,
 ou,
 até
 mesmo,
 décadas,
 dependendo
 do
 tipo
 de
investimento
que
foi
considerado,
bem
como,
o
valor
de
mercado.
JUSTIFICATIVAA
alternativa
“C”
é
a
correta,
onde
apenas
os
itens
I
e
II
dentro
do
contexto
estudado
nos
materiais.
 A
 assertiva
 III
 não
pode
 ser
 considerada
 correta,
tendo
em
vista
que
reflete
um
panorama
descritivo
sobre
os
investimentos
de
longo
prazo.
A
assertiva
IV,
por
sua
vez,
especifica
um
período
diferente
ao
curto
prazo,
e
cita
exemplificações
que
estão
relacionadas
ao
investimento
de
 longo
 prazo.
 Logo,
 as
 assertivas
 III
 e
 IV
 não
 podem
 ser
 consideradas
verdadeiras.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
A. V,
V,
V,
V.B. V,
V,
V,
F.C. F,
F,
V,
V.D. F,
F,
F,
V.
ead.uniguairaca.edu.br
JUSTIFICATIVA
A
opção
“a”
é
a
correta
(V,
V,
V,
V).
De
acordo
com
o
material
e
designações
da
Aula
 3,
 as
 características
 básicas
 de
 cada
 uma
 das
 ferramentas
demonstradas
nas
assertivas
são
tidas
como
corretas.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
03. Sabendo-se
da
diferença
básica
entre
os
aspectos
de
Renda
Fixa
e
Renda
Variável,
analise

as
alternativas
de
acordo
com
o
entendimento
das
 assertivas
 tidas
 como
 Verdadeira
 (V)
 ou
 Falsa
 (F),
 e,
 a
 seguir,
assinale
a
alternativa
que
melhor
representa
a
sequência
designada.(
 
 )
 O
 Investimento
 de
 Renda
 Variável
 reflete
 toda
 cautela
 e
necessidade
 de
 avaliação
 dos
 ambientes
 que
 estão
 circundando
 a
economia
 e
 a
 sociedade
 no
 momento
 de
 aplicação.
 Por
 ser
imprevisível,
 esse
 tipo
 de
 investimento
 não
 é
 recomendado
 para
aque les 
 invest idores 
 que 
 prospectam
 seus 
 resu l tados
periodicamente.(


)
Os
Investimentos
de
Renda
Fixa
são
tidos
como
investimentos
que
sugerem
uma
regra
definida
e
central
de
rentabilidade
ao
investidor,
ou
seja,
não
atuando
com
variações
ou
oscilações
periódicas.
Esse
tipo
de
investimento
favorece
a
prospecção
ou
cenário
monetário
exato
ao
final
do
processo
de
capitalização.(
 
)
Exemplos
de
Investimento
de
Renda
Variável
são
tidos
por:
ações;
fundos
de
ações;
fundos
imobiliários;
e
aplicação
e
injeção
de
capital
em
 commodities.
 Ao
 contrário
 do
 investimento
 de
 renda
 fixa,
portanto,
 esse
 tipo
 de
 investimento
 não
 favorece
 a
 garantia
 ou
proteção
do
FGC,
onde,
em
casos
de
falência
ou
obstrução
financeira,
o
emissor
não
dá
garantia
de
devolução
ou
 retorno
do
 investimento,
podendo
perder
todo
o
capital
investido.(


)
Como
exemplos
mais
conhecidos
dos
Investimentos
de
Renda
Fixa,
é
possível
citar:
a
poupança;
o
Tesouro
Direto;
e
os
debêntures.
Vale
ressaltar
que
os
investimentos
de
renda
fixa
possuem,
ainda,
respaldo
do
FGC
-
Fundo
Garantidor
de
Crédito,
que
traz
a
segurança
de
retorno
do
 investimento
em
casos
de
 força
maior,
como
falência
ou
perdas
irreversíveis
do
investidor
(considerando-se
os
valores
de
até
R$
250
mil
reais.
ead.uniguairaca.edu.br
JUSTIFICATIVAA
 opção
 “d”
 é
 a
 correta
 (V,
 V,
 V,
 V).
 Considerando
 o
 apanhado
 teórico
demonstrado
na
Aula
4,
verifica-se
que
todas
as
caracterizações
referentes
aos
Investimentos
de
Renda
Fixa
e
Variável
estão
de
acordo,
demonstrando
um
panorama
geral
e
integrativo.
A. V,
V,
V,
F.B. V,
F,
F,
V.C. V,
F,
F,
F.D. V,
V,
V,
V.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
MATERIAL
COMPLEMENTAR
ead.uniguairaca.edu.br
MATERIAL
COMPLEMENTAR
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
AGÊNCIA
O
GLOBO.
Brasil
perde
posições
em
ranking
de
crescimento
do
PIB,
diz
e s t u d o . 
 E c o n o m i a : 
 I G 
 E c o n o m i a . 
 2 0 2 1 . 
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REFERÊNCIAS
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
ead.uniguairaca.edu.br
FALLER,
 Lisiane
 Pellini;
 ALMEIDA,
 Martinho
 Isnard
 Ribeiro.
 Planejamento
 por
cenários:
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pequenas
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Competindo
pelo
futuro:
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para
obter
o
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criar
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Rio
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 Cenários,
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Análise
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Fácil:
as
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 Além
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2012.SANTIAGO,
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Análise
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Análise
de
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Investimentos
em
Ações.
Rio
de
Janeiro:
Capital
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Valor,
2015.VELOSO,
Fernando.
Desenvolvimento
Econômico:
uma
perspectiva
brasileira.
Rio
de
Janeiro:
Elsevier,
2012.
UNIDADE
IV
-
PERSPECTIVAS
DOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
Prof.

Me.
Rafael
Henrique
Mainardes
Ferreira
	Página 1
	Página 2
	Página 3
	Página 4
	Página 5
	Página 6
	Página 7
	Página 8
	Página 9
	Página 10
	Página 11
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