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Processo de Fabricação de Cerâmica na Cerâmica Palmeira

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Relatório – Visita a Cerâmica Palmeira 
A fabricação da cerâmica começa na extração da jazida de argila. Existem duas jazidas: de várzea e de morro ou barranco. A primeira é mais complicada a extração agora é proibido por lei ambiental, a segunda é a jazida usada. A da cerâmica palmeira em especial, vem da cidade de Sapopema.
Existem dois tipos de argila: avermelhada, que possui mais liga e é mais plástica, e a mais branca, que é mais arenosa e menos plástica. Para a fabricação de blocos cerâmicos é preciso 60% da vermelha e 40% da branca. 
A preparação da massa é a primeira etapa: passa pelo caixão alimentador que quebra os terrões. Depois pelo desintegrador cuja função é triturar e a argila fica com no máximo 2 cm de diâmetro. Seguido pelo laminador que tira os microgrãos. Feito isso, a massa descansa por 7 dias mais ou menos. Isso ajuda a melhorar a massa, o grão seco e úmido vão se juntar deixando-a mais homogênea. No período de seca é borrifado água e o no chuvoso, deixa secando. A umidade precisa ser de 25%.
Passado os 7 dias, essa argila vai para outro caixão alimentador, passa pelo misturador para deixar homogênea, depois acontece o processo de imantação através de um imã no meio da esteira e passa por um laminador. 
Posteriormente passa pela estrusora a vácuo,que retira o ar para não ter poros. Passa pela boquilha que é a forma do tijolo. Primeiro é cortado em movimento e depois estaticamente para arrumar o tamanho ideal à norma. Após isso, vai para a secagem para não desmanchar no forno. A seca é forçada. É necessário a regulagem da umidade para a peça não secar só superficialmente, é usado ventiladores e demora cerca de 30 horas para a secagem, cada vagão. 
Depois de secos, os tijolos vão para o forno, ele fica com 800º C e é dinâmico. Depois que vai para a queima, não dá mais para utilizar peças estragadas, só para outros fins. 
Os processos nessa fabrica foram automatizados, a empilhadeira já é automática e o forno ficou moderno. O forno antigo, abóboda, tinha 90 cm de parede e o processo era dado através de inércia térmica, o novo só possui 15 cm e é por isolamento térmico. Um dos problemas do antigo eram as peças nas extremidades que não tinha a queima completa. 
As medidas da norma para o tijolo são 9x19x19 e o modelo com orifícios quadrados são mais resistentes que o com círculos.

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