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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
SISTEMAS ORGÂNICOS E INTEGRADOS 
4⁰ PERÍODO – TICS 
 
 
 
 
 
 
 
 CÓLERA E ENTEROCOLITES BACTERIANAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dugediva Alves de Sousa Neta 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina-PI 
2024? 
 
QUANDO SUSPEITAR CLINICAMENTE QUE O PACIENTE POSSA 
APRESENTAR CÓLERA? QUAL A DIFERENÇA DAS OUTRAS 
ENTEROCOLITES BACTERIANAS? 
 
De acordo com Goldman (2022), a cólera é uma doença causada por dois 
sorogrupos especificos da bactéria Vibrio cholerae (01 e 0139), essas liberam 
toxinas que ao se ligarem às paredes intestinais, alteram o fluxo de sódio e 
cloreto do organismo. Com isso, tal alteração faz com que o organismo secrete 
quantidades excessivas de água provocando, desse modo, diarreia aquosa, 
desitradação e perda de fluidos e sais minerais importantes para o corpo. Essa 
patologia é transmitida a partir da contaminação fecal-oral direta ou pela 
ingestão de água ou alimentos contaminados com a bactéria. ou seia. esta 
diretamente relacionada ao saneamento básico e hábitos de higiene. 
Em relação a apresentação clínica, para suspeitar da doença o paciente deve 
apresentar os seguintes sinais e sintomas: Diarreia, nauseas, vomitos, caibras 
musculares e choque (devido à perda de minerais no sangue). A desidratação 
levar a outros sintomas, como irritabilidade, letargia, olhos encovados, boca 
seca, sede excessiva, pele seca e enrugada, oligúria, pressão arterial baixa, 
arritmia cardíaca, desequilíbrio eletrolítico (perda de minerais do sangue). 
Também é importante observar que a desidratação profunda e rapidamente 
progressiva, pode levar a morte em horas (BRASIL, 2008). 
Somado a isso, a cólera diferencia-se de outras enterocolites bacterianas em 
virtude não só dos tipos de bactérias envolvidas, mas também pelas 
complicações que podem surgir com o tratamento inadequado contra a cólera. 
Isso inclui choque hipovolêmico (24 h do início de vômitos e diarreia), necrose 
renal, arritmias cardíacas, convulsões e morte. Além disso, é importante 
evidenciarmos que os organismos Vibrio não são invasivos e permanecem na 
luz intestinal, ao contrário da maioria das enterocolites bacterianas, a exemplo: 
Campylobacter, Shigella, Salmonella, S. typhi, Yersinia, entre outras. Logo, em 
resumo, a diferença entre a cólera e outras enterocolites causadas por 
bactérias é a perca excessiva de líquidos e eletrólitos por meio da diarreia, 
além do aspecto aquoso e presença de mancha de muco 
(KUMAR, 2016). 
 
REFERÊNCIAS: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual integrado de vigilância epidemiológica da 
cólera. Brasília, 2008. 
GOLDMAN, L.; ANDREW I. S. Goldman-Cecil Medicina. 26. ed. Rio de Janeiro: 
Grupo GEN, 2022. 
KUMAR, V. et al. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das 
Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. 
 
 
 
APESAR DO ASSUNTO NÃO TER SIDO ABORDADO NA APG OU 
PALESTRAS, NOTA-SE A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER AS 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E O DIAGNÓSTICO DESTAS DOENÇAS.

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