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<p>1 -</p><p>-,•y•_ 1</p><p>se</p><p>.-</p><p>p4O4</p><p>N</p><p>8</p><p>Foi</p><p>o ijecreto n 88.43.0</p><p>Lei n2~o6.684</p><p>o</p><p>2 	 J i .</p><p>rf À YJj</p><p>O Corionteste-Trilab, é um teste imunológico que detecta a presença da gonadotrofina coriônica</p><p>em urina. E baseado na inibição da aglutinação de partículas de látex sensibilizadas com</p><p>gonadotrofina-coriônica humana por um antisoro (anti-hCG) produzido em coelho.</p><p>URINA (+) ANTI - hCG 	 HCG LÁTEX NAO AGLUTINA</p><p>(hCG) +</p><p>ANTI HCG</p><p>• ) 	c 	o•iii• co •iii•</p><p>oPo</p><p>URINA (-)</p><p>o</p><p>ANTI</p><p>HCG</p><p>)</p><p>LÁTEX AGLUTINA</p><p>1a FASE 2a FASE</p><p>A implantação efetiva do Conselho</p><p>Federal de Biomedicina (CFBM) foi</p><p>realizada em Ribeirão Preto, pois não</p><p>havia recursos financeiros de qualquer</p><p>natureza, e seu funcionamento iniciou-</p><p>-se num escritório improvisado, em</p><p>nossa residência, onde os móveis, uten-</p><p>sílios para escritório e duas linhas te-</p><p>lefônicas eram também de nossa pro-</p><p>priedade.</p><p>Concomitante às dificuldades iniciais</p><p>encontradas, procurou-se uma solução,</p><p>endossada pela maioria dos membros</p><p>do Conselho, que viesse facilitar o des-</p><p>lanchar de sua máquina burocrática e</p><p>administrativa. Assim sendo, institui-</p><p>mos uma comissão Pró-Conselho Fede-</p><p>ral de Biomedicina, onde profissionais</p><p>e alunos, ao mesmo tempo em que</p><p>eram cadastrados no Conselho, contri-</p><p>buiam com uma taxa, para que se con-</p><p>seguisse angariar fundos necessários ao</p><p>seu andamento administrativo, taxa es-</p><p>ta descontada posteriormente no ato de</p><p>sua filiação.</p><p>Desta forma o CFBM ganhou corpo</p><p>contando com a colaboração dos pro-</p><p>fissionais conscientes, uma vez que al-</p><p>guns conselheiros (bem poucos) boico-</p><p>taram a divulgação da existência do ór-</p><p>gão, impedindo assim que muitos dos</p><p>nossos colegas tomassem conhecimento</p><p>da existência efetiva desta autarquia.</p><p>Hoje podemos afirmar, com muita sa-</p><p>tisfação, que somos um Conselho for-</p><p>mado, implantado e que financeiramen-</p><p>te só depende de nossos profissionais.</p><p>Não tendo vínculos e nem interesses</p><p>outros que não sejam os da Classe Bio-</p><p>médica.</p><p>O CFBM muito deve ao Dr. Rubens</p><p>Augusto da Costa, que ocupa o cargo</p><p>de Tesoureiro do Conselho. Não fos-</p><p>se a dedicação e o empenho do Rubens,</p><p>em detrimento até de suas atividades</p><p>particulares, podemos afirmar que não</p><p>teríamos chegado tão rapidamente à</p><p>organização burocrática que o Conse-</p><p>lho tem atualmente. Queremos agrade-</p><p>cer também àqueles Conselheiros que</p><p>nos apoiaram e depositaram confiança</p><p>em nossa pessoa.</p><p>Nessa oportunidade queremos escla-</p><p>recer que o CFBM é uma autarquia do</p><p>Ministério do Trabalho, tendo um regi-</p><p>mento interno a ser seguido, aprovado</p><p>em plenário pelos senhores conselhei-</p><p>ros, posteriormente submetido à apro-</p><p>vação do citado Ministério. Este regi-</p><p>mento tem como diretriz a organização</p><p>dos profissionais pertencentes à catego-</p><p>ria, bem como ampará-los legalmente,</p><p>coibindo abusos que possam prejudicar</p><p>nossa imagem profissional. Não pode-</p><p>mos burlar qualquer lei e muito menos</p><p>"ajeitar" a situação de alguns profissio-</p><p>nais, muito del?s enganados pela pró-</p><p>pria instituição cua os graduou. Não</p><p>nos importamos com as críticas inverí-</p><p>dicas que recaem sobre a nossa pessoa,</p><p>por um pequeno grupo de profissio-</p><p>nais, pressionados muitas vezes pelas</p><p>instituições com as quais mantém vín-</p><p>culo empregatício. Acrescentamos àin-</p><p>da que não podemos legislar por con-</p><p>te própria e, para resguardar a própria</p><p>autonomia do Conselho, em algumas si-</p><p>tuações, somos obrigados a consultar o</p><p>Conselho Federal de educação (CFE),</p><p>NUNCA DENUNCIAR AO CFE. Estas</p><p>consultas são feitas dentro da maior se-</p><p>riedade e o CFE tem respondido a to-</p><p>das elas. Estas correspondências encon-</p><p>tram-se arquivadas em nosso escritório</p><p>à disposição dos colegas interessados.</p><p>Nesta primeira edição de "O BIOME-</p><p>DICO", os colegas terão oportunidade</p><p>de tomarem conhecimento de nossa</p><p>atual estrutura burocrática, incluindo a</p><p>formação dos Núcleos, que por hora</p><p>substituem os Conselhos Regionais,</p><p>além de se inteirarem das vitórias con-</p><p>seguidas a determinados órgãos públi-</p><p>cos. Faremos deste jornal o órgão de</p><p>divulgação e de comunicação entre</p><p>nossos profissionais.</p><p>A divulgação de eventos científicos,</p><p>concursos, oportunidade de empregos,</p><p>artigos científicos ou qualquer outro</p><p>tipo de comunicação que interesse ao</p><p>nosso profissional poderá ser feita atra-</p><p>vês de "O BIOMDICO" a partir de</p><p>agora, órgão oficial do Conselho Fede-</p><p>ral de Biomedicina.</p><p>Amigos, a semente foi lançada e ger-</p><p>minou, é necessário que a cultivemos</p><p>para que a árvore cresça e abrigue a</p><p>todos nós em sua sombra.</p><p>Obrigado a todos que efetivamente</p><p>contribuíram conosco e i se algum erro</p><p>cometemos, creiam, foi ser 'e tentan-</p><p>do acertar.</p><p>Orgão informativo oficial do</p><p>Conselho Federal de Biomedicina</p><p>Rua Álvares Cabral, 464 - 19 andar - sala 106</p><p>Têlefone: (016) 636.59.63 Ribeiráo Preto - SP.</p><p>DIRETORIA</p><p>Presidente: Dr. Jogo Edson Sabbag</p><p>Vice-presidente: Dr. Luiz Crlos A Maranhão</p><p>Tesoureito: Dr. Rubens Augusto da Costa</p><p>Secretário: Dr. Paulo José Cunha Miranda</p><p>TITULARES</p><p>Dr. Antonio Brisoila Divana - RJ</p><p>Dr. Carlos David Araújo Bichara - PA</p><p>Dr. Celso Luiz de Moraes Jardim - SI'</p><p>Dr. Dácio Eduardo L. Campos - SP</p><p>Dr. JoSo Edson Sabbag = SI'</p><p>Dr. Edward José Dragonetti - SI'</p><p>Dr. Luiz Carlos Albuquerque Maranhéo - DI'</p><p>Dr. Paulo José Cunha Miranda - PE</p><p>Or. Rubens Augusto da Costa - SI'</p><p>Dr. Sflvio José Cecchi - SP</p><p>SUPLENTES</p><p>Dr. Arthur Roberto H. Nery da Matta - RJ</p><p>Dr. Wilson Pantoja - PA</p><p>Dr. Modesto Gravina Netto - SP</p><p>Or. Ëzio Aléssio - SI'</p><p>Dr. Sérgio Antonio Machado - GO</p><p>Dra. Norma Aparecida Hakme - DF</p><p>Dr. Carlos Roberto da Silva - PE</p><p>Dr. Allyn Maxwell Templo - SP</p><p>Dr. Jorge Luiz Naliati Nunes - SP</p><p>Jornalista responsável</p><p>Afonso Dias - 6794 MTPS—SP</p><p>Redação</p><p>Isabel de Farias</p><p>Diagramação, Past-up, Programação visual</p><p>OM3CtNA. d</p><p>'t</p><p>q 	c M R</p><p>Maurício Ferreira da Rosa</p><p>Artigos assinados não refletem a opinião</p><p>deste jornal.</p><p>julho 85 	 o aiàáaz• 	______________</p><p>r— —r---</p><p>i 	A festa de posse da nova dire-</p><p>tona aconteceu no último dia 12,</p><p>com a presença de inúmeras auto-</p><p>ndades, deputados, vere adores,</p><p>professores e um maciço compare-</p><p>- 	 cimento de biomédicos, nos am-</p><p>plos salões que foram gentilmen. TECNOLOGIA 	ONEW-VÃCUO utiliza tubos de</p><p>f 	r 	te cedidos pela Bacardi. Na oca- 	 ensao de vidro neutro de</p><p>siffo da posse, falaram o presiden- !4IA UT LIZAÇÃO 	borocilicato, previamente limpos e</p><p>, 	 À 	te, professor Paulo José Cunha 	 fundo reforçado para</p><p>siiconizados,</p><p>. 	; 	 Miranda, que terminava seu man-</p><p>- 	 dato, seguindo o professor Carlos EFICIÊNCIA E 	de borracha impermeável a gases</p><p>resistir a centrifugação, tampa</p><p>Roberto da Silva, como represen- 	 e também siliconizada, vácuo na</p><p>tante do Conselho Federal, os ve- PRECISAO 	quantidade certa para aspirar t readores Pedro Laurentino, Ro- 	 apenas o volume determinado.</p><p>., 	 berto Arrais, Edna da Costa, do NA COLETA DE 	Asagulhas, simples ou múltiplas</p><p>PMDB, e finalmente o discurso de 	 são ambas siliconizadas,</p><p>posse do presidente eleito Nilton SANGUE. 	esterelizadas pela irradiação</p><p>Alves da Silva, que agradecendo a 	 GAMMA COBALTO 60 , possuem</p><p>confiança dos colegas que o elege- 	 bisei trifacetado e apresentação</p><p>ram, convocou a todos para a A coleta de sangue a vácuo é hoje 	individual eliminando todo risco</p><p>grande tarefa de realizar as metas reconhecida em todo o mundo 	de contaminação.</p><p>1</p><p>irá oconer num momento hist& a medicina humana e veterinária. 	àqueles que ceamente passarão</p><p>de sua plataforma de trabalho. como o método mais eficiente de 	Sistema NEW-VÂCUO oferece</p><p>ocs</p><p>Sua administração, segundo en- obter amostras sanguineas para 	uma nova opção aos usuários já</p><p>9; 	 fatizou, diferente das anteriores análises laboratoriais, aplicado 	habituados com o produto, ou</p><p>os Segmentos da sociedade sendo</p><p>veja como um produto nacional</p><p>. 	rico da vida nacional, com todos</p><p>a utilizá-lo, conheça o sistema e</p><p>chamados a uma participaço efe-</p><p>pode ser perfeito e de alta</p><p>-- 	 tiva o processo de democratiza-</p><p>qualidade.</p><p>No último dia</p><p>9 de março, rea- ço do país.</p><p>lizou-se na sede da SOBIPE - So- 	Assim está composta a nova di- 	PART!OpACÂOECIçA 	 NEW-VÁCUO:</p><p>ciedade dos Biomédicos de Per- retoria da SOBIPE: 	 .'1777T'7 	um produto 100% nacional</p><p>nambuco - uma assembléia geral Presidente: Nilton Alves da Costa Industria o c omercio</p><p>com a finalidade de eleger os no- Vice-Presidente . Alexandre Hanois</p><p>vos dirigentes deste órgao de das- 	 Filho</p><p>se para o biénio 85/86. 	 29 Vice-Presidente: Eulina Teresa</p><p>A chapa VITÓRIAS—JÁ, enca- 	 Vieira dos Santos</p><p>'lBRAS-CO" Indústrias Ckúrgkas e Ópticas SA beçada pelo biomédico Nilton Al- 	Secretário Geral: Glécia Maria Me- 	 Comércio. Importação e Exportço</p><p>ves da Silva, única chapa regis- 	 lo de Oliveira 	 Av do Coboho, 1313 - P. O. Box 860</p><p>13 100CAMPINAS SP B8ASII trada para disputar o pleito, oh- 	1 q Secretário: Vicente Marconi 	 Fooe- 51-4788 Tele,, (019)1594 ICCO.8R</p><p>teve a quase unanimidade dos vo- 	 Amorim Oliveira 	IBRAS-CBO Eed Telegrol o PI1T8AS</p><p>tos, consagrando-se como uma Tesoureiro: José Juarez Gomes da</p><p>eleição de unidade da classe. 	 Costa</p><p>Este ano a SOBIPE completa 1 ? Tesoureiro: Paulo Fernando</p><p>a primeira década de existência e a Coelho de Albuquerque</p><p>nova diretoria tem uma ampla Diretor Científico: Carlos Roberto</p><p>proposta de trabalho. Num pri- da Silva</p><p>meiro item as chamadas lutas es- Diretor Social: Marilurdes Barros</p><p>pecíficas como, alteraçâo dalegis- de Medeiros Correia CNÇ4 ?e4 £' 0d4'/dV,44Q,</p><p>lação que limita o exercício das 	 J .'Vc' 4ve40</p><p>Análises Clínicas- aos formados 	CONSELHO FISCAL:</p><p>que tenham iniciado o curso até 	 6'dwrE 	I,V44+'1 junho/83; exigir o imediato cum- Membros titulates:</p><p>primonto do recente decreto que Paulo José Cunha Miranda</p><p>inclui o bimédico no Serviço Pú- Frederico Correia de Oliveira An-</p><p>blico Federal, criaç5o do sindica- 	 drade</p><p>to de classe, etc. Nas lutas gerais, a Cupertino Avelino da Silva</p><p>proposta de trabalho estabelece a</p><p>criação de um núcleo prÓ-Consti- Suplentes:</p><p>tuinte, criaçao e insta1açao de uma José Geraldo Barros da Silva</p><p>cooperativa para venda de materi- Fernando José Farias da Silva</p><p>al para laboratório, etc. Luiz Ailton de Medeiros</p><p>—</p><p>Através de decreto 90.875/85, 	das grandes vitórias da classe, 	meses, o projeto tramita pelas</p><p>o Biomédico foi enquadrado no 	is este enquadramento já era de comissÕes varosamente, enquan-</p><p>BIOMÉDICOS GANHAM 	Departamento Administrativo do direito do Biomédico, desde a to outros assuntos de duvidoso in-</p><p>OSERÇO 	Serviço blico (DASP), no Gru- aprovaço da lei n 9 6684/79, 	teresse para o país (Sul-Brasileiro)</p><p>PUBLICO 	 po-Outras Atividades de Nível Su- que regulamentou a proflssâo. Sunaman, Brasiinvest, Coroa-</p><p>perior. Esta categoria funcional Resta ainda ser aprovado pelo 	-Brastel, Delfim e outros) ocupam</p><p>ES</p><p>compreende atividades de nível Congresso Nacional o projeto que 	as tribunas do Congresso Nacio-</p><p>superior, envolvendo superviso, 	fixa faixas salariais corresponden. 	nal diariamente.</p><p>coordenaçâo, programaçâo ou tes aos diferentes níveis constan-</p><p>A categoria Biomédica tem si- execuçâo em grau de maior com- tes no projeto.</p><p>A classe Biomédica espera que</p><p>o Congresso tome medidas de do marcada por constantes con- plexidade podendo atuar em equi-</p><p>A aprovaço do projeto pelo 	reais interesses nacionais, apro-</p><p>quistas a favor de sua real efetiva- 	pes de saúde e nas atividades com-</p><p>ção como profissional, defesa de plementares de diagnósticos labo- Congresso deveria ocorrer rápido e 	vando projetos de lei que bene</p><p>seus direitos, enquanto luta pela 	ratoriais que apoiam a profissâo naturalmente, pois beneficiaria to- 	ficiem a todos os brasileiros, to-</p><p>ampliação de seu campo de atua- médica. 	 da uma categoria profissional, que 	mando atitudes coerentes, desti-</p><p>çâo, reafirmando a sua presença 	 prestará serviços à naço sem 	tuídas de conotaçÕes políticas.</p><p>na área da Saúde em nosso país. 	Esta conquista significou uin2 onerá-la. No entanto, há vários</p><p>julho 85</p><p>...a 	,,..,.*..</p><p>a , .</p><p>Lei n 9 6.684, de 3 de setembro de</p><p>1979.</p><p>Regulamenta as profissões de Biólo-</p><p>go e de Biomédico, cria o Conselho</p><p>Federal e os Conselhos Regionais</p><p>de Biologia e Biomedicina, e dá</p><p>outras providências.</p><p>Lei n 9 6.686. de 11 de setembro de</p><p>1979.</p><p>Dispõe sobre o exercício da análi-</p><p>se clínico-laboratorial:</p><p>Decreto n? 85.005, de 6 de agosto de</p><p>1980.</p><p>Regulamenta a Lei n 9 6.684, de</p><p>03 de setembro de 1979, que dis-</p><p>põe sobre as profissões de Biólo-</p><p>go e Biomédico e cria o Conselho</p><p>Federal e os Conselhos Regionais</p><p>de Biologia e Biomedicina, e dá</p><p>outras providências.</p><p>Dispõe sobre as disciplinas que de-</p><p>verâó ser cursadas por portadores</p><p>de diploma de Ciências Biológicas -</p><p>modalidade Médica, para poderem</p><p>exercer análises cl ínicas-laborato-</p><p>riais.</p><p>Lei n 9 7017, de 30 de agsoto de 1982.</p><p>Dispõe dobre o desmembramento</p><p>dos Conselhos Federal e Regionais</p><p>de Biomedicina e de Biologia.</p><p>Decreto n 9 88.439, de 28 de junho de</p><p>1983</p><p>Dispõe sobre a regularnentaço do</p><p>exercício da profissâb de Biomédi-</p><p>co de acordo com a Lei n 9 6.684.</p><p>de 03 de setembro de 1979 e de</p><p>conformidade com a aiteraço esta-</p><p>belecida pela Lei n 9 7017, de 30</p><p>de agosto de 1982.</p><p>Portaria n 0 3138 de 19 de setembro de</p><p>1983.</p><p>O Ministro de Estado do Trabalho,</p><p>no uso de suas atribuições legais,</p><p>tendo em vista o disposto nos arti-</p><p>goa 69 e 32 da Lei n 9 6.684, de 03</p><p>de setembro de 1979, artigo 1 9 da</p><p>Lei n 9 7017 de 30 de agosto de</p><p>1982 e artigos 11 e 48 do Decreto</p><p>n 9 88.439 de 28 de junho de 1983.</p><p>Resolve:</p><p>- Designar para constituírem o</p><p>primeiro CONSELHO FEDERAL</p><p>DE BIOMEDICINA - CFBM os se-</p><p>guintes membros:</p><p>Efetivos.</p><p>Antonio Brisolia Divana</p><p>Carlos David Araújo Bichara</p><p>Celso Luiz de Morees Jardim</p><p>Dácio Eduardo Leandro Campos</p><p>Joêo Edson Sabbag</p><p>José Eduardo Cavalcanti Teixeira</p><p>José Carlos de Albuquerque Mara.</p><p>nháo</p><p>Paulo José Cunha Miranda</p><p>Rubens Augusto da Costa</p><p>Silvio José Cecchi</p><p>Suplentes:</p><p>1. Arthur Roberto Henrique Nery da</p><p>Marta</p><p>Wilson Pantoja</p><p>Modesto Gravina Netto</p><p>Ezio Alessio</p><p>S. Marco Antonio Abraho</p><p>Edward Jose Dragonetti</p><p>Norma Aparecida Hakme</p><p>Carlos Roberto da Silva</p><p>Allyn Maxwell Temple</p><p>Jorge Luiz Naliati Nune</p><p>II - O Mandato dos membros ora</p><p>designados será de 04 (quatro) anos,</p><p>a contar da data da posse.</p><p>III - O Presidente e o Vice-Presi-</p><p>dente serão eleitos, por escrutínio se-</p><p>creto, concorrendo aos cargos a preen-</p><p>cher os membros efetivos por esta de-</p><p>signados, em pleito convocado e presi-</p><p>dido pelo Secretário Geral, ou por</p><p>quem subdelegar.</p><p>IV - No prazo mínimo de 90 (no-</p><p>venta) dias de sua instalação, deverá</p><p>o Conselho elaborar e aprovar o teu</p><p>Regimento Interno e submetê-lo ao Mi-</p><p>nistro do Trabalho, nos termos do itero</p><p>VI do artigo 12, do Decreto n9</p><p>88.439/83.</p><p>V - O Conselho Fedeual por ctta</p><p>constituído preaticará os atos da ges-</p><p>têo para a sua efetiva instaiaço e fun-</p><p>cionamento.</p><p>Lei n 9 7.135, de 26 de outubro de</p><p>1983.</p><p>Altera a redaçâb da Lei o 9 6.686,</p><p>de 11 de setembro de 1979, que</p><p>dispõe sobre o exercício da análise</p><p>clínico-laboratorial, e determina ou-</p><p>tras providências.</p><p>Resolução CFBM - n9 0001/84</p><p>Cria Núcleos Regionais e subaedes</p><p>do CFBM</p><p>Resoluço CFBM - n9 0002/64</p><p>Aprova o Código de Ética da po-</p><p>fissão de Biomédico.</p><p>Decreto n9 90.875, de 30 de jritiro de</p><p>1985.</p><p>Inclui vategoria funcional no Gru'</p><p>po - Outras Atividades da Nível</p><p>Superior, que se refere à Lei n 9</p><p>5.645, de 10 de dezembro de 1970,</p><p>e da outras providências.</p><p>Portaria n. 3.083, de 13 de março de</p><p>1985.</p><p>O Ministro de Estado do TRABA-</p><p>LHO, no uso das atribuições que</p><p>lhe confere o artigo 570 da Conso-</p><p>iidaço das Leis do Trabalho, apro-</p><p>vada pelo Decreto-Lei o. 5.452, de</p><p>1 (? de maior de 1943, tendo em vis-</p><p>ta o que consta do processo Mtb -</p><p>-300 792/83 e apensos e conside-</p><p>rando a proposta da Comissão do</p><p>Enquadramento Sindical, RESOL-</p><p>VE:</p><p>1) Criar, no quadro de Atividades e</p><p>Profissões a que se refere o Artigo 577</p><p>do mencionado diploma legal, o 329</p><p>grupo - "BIOMÊDICOS" - do plano</p><p>da Confederaçêb</p><p>Nacional das Profis-</p><p>sões Liberais.</p><p>CONSELHO SE REÜNE</p><p>EM RIBEIRÃO</p><p>Nos últimos dias 16/17 de mar-</p><p>ço último, reuniram-se em Ribei-</p><p>râo Preto, membros da diretoria</p><p>e conselheiros do Conselho Fede-</p><p>ral de Biomedicina. Esta reunião</p><p>teve como pauta, três importan-</p><p>tes itens: a ativação do núcleo na</p><p>cidade de São Paulo; arrestação</p><p>de contas do exercíccio de 1984;</p><p>e a elaboração de um currículo</p><p>pleno para o curso de Ciências</p><p>Biológicas, Modalidade Médica.</p><p>o A ativação do núcleo da cida-</p><p>de de São Paulo foi discutida,</p><p>devido o grande contingente de</p><p>biomédicos na capital, tendo em</p><p>vista que esta subsede era reivindi-</p><p>cada desde a criaçâó do Conselho,</p><p>sendo só criada agora, uma vez</p><p>que a estrutura burocrática e fi-</p><p>nanceira do CFBM permitiu.</p><p>A elaboração de um curr(cu-</p><p>lo pleno para os cursos de</p><p>C.B.M.M. colocado em discussão,</p><p>foi decidido criar uma comissão</p><p>que analisasse os curr(culos das di-</p><p>versas escolas e seria discutida</p><p>em plenário na próxima reunião,</p><p>a conclusão destes estudos.</p><p>O tesoureiro Dr. Rubens Au-</p><p>gusto da Costa, apresentou a pres-</p><p>tação de contas do exercício de</p><p>1984, que foi aprovada pela Co-</p><p>missão de Tomada de Contas,</p><p>constituída pelos conselheiros: Dr.</p><p>Antonio Brisolla Divana, Dra.</p><p>Norma A. Hakme e Dr. Carlos</p><p>David A. Bichara. Na oportunida-</p><p>de foi também feita a projeção de</p><p>receita e despesas para o ano de</p><p>1985.</p><p>O Regimento Interno do</p><p>CFBM, prevê a realizaçâó de reu-</p><p>niões com todos os conselheiros</p><p>e a diretoria para deliberaçâb so-</p><p>bre o funcionamento desta au-</p><p>tarquia, prestação de contas, rela-</p><p>tório das atividades dos núcleos</p><p>e outros assuntos de interesse da</p><p>classe biomédica.</p><p>Estiveram presentes na reunião:</p><p>Dr. João Edson Sabbag - presi-</p><p>dente (SP), Dr. Luiz Carlos de</p><p>A. Maranhão - vice-presidente</p><p>(DE), Dr. Carlos Roberto da Sil-</p><p>va - secretário em exercício (PE),</p><p>Dr. Rubens Augusto da Costa -</p><p>Tesoureiro (SP), Dr. Celso Luiz</p><p>de M. Jardim (SP), Dr. Dácio</p><p>E. L. Campos (SP), Dr. Sílvio</p><p>José Cecchi (SP), Dr. Antonio</p><p>Brisoila Divana (RJ), Dr. Carlos</p><p>David A. Bichara (PA), Dr. Mar-</p><p>co Antonio Abrahão (SP), Dr.</p><p>Jorge Luiz N. Nunes (SP), Dra.</p><p>Norma A. Hakme (DF), Dr. Nil-</p><p>ton Alves da Silva (PE), Dr. Sérgio</p><p>Antônio Machado (GO).</p><p>A reunião foi encerrada pelo</p><p>presidente, que informou aos pre-</p><p>sentes sobre a publicação de por-</p><p>taria do Ministério do Trabalho</p><p>que permite a formação dos sin-</p><p>dicatos da classe biomédica em ca-</p><p>da estado. Ressaltou a importân-</p><p>cia desta portaria, classificando-a</p><p>como mais "uma grande vitória"</p><p>da Biomedicina.</p><p>COMPRA</p><p>Hospital necessita de aparelho</p><p>de gasometria arterial número</p><p>161,da Corning.</p><p>Tratar com Dr. Carlos David A.</p><p>Bichara em Belém-PA Fone:</p><p>(091) 2220710 - período da</p><p>tarde.</p><p>VENDA</p><p>Vende-se um laboratório de</p><p>Análises CI (nicas todo</p><p>equipado com credenciamento,</p><p>INAMPS, Rede Bancária,</p><p>sindicato dos trabalhadores,</p><p>indústrias, etc.</p><p>Tratar com Dra. Franceline</p><p>Eleutério, na Av. Santo Antonio</p><p>1195- Esquina Estação</p><p>Rodoviária - Mar (lia - SP.</p><p>Fone: 330058.</p><p>DOLES REAGENTES E</p><p>EQUIPAMENTOS LTDA.</p><p>Precisa de representdrlte</p><p>região de Ribero P</p><p>preferência Biomdíco qt</p><p>resida em Ribeirão. Eoviar</p><p>currículo para Av. Uiv't:titána,</p><p>421 - Goiânia - (.,O. - Fne:</p><p>(062) 2251564 - 29424</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>r</p><p>t 	 o 	 .</p><p>julho85</p><p>o CFBMéurna,.</p><p>reâlIdadwe. "`9-M</p><p>. 	 .</p><p>Entrevista com Dr.Joo Edson Sabbag,</p><p>primeirO Presidente do -CFBM-_________</p><p>BIOMÉDCO - Dr. Joâb,</p><p>como o Sr. se sente, sendo o</p><p>primeiro Presidente do Con-</p><p>se/ho Federal de Biomedi-</p><p>Dr. João Edson Sabbag, cina? 	 Dr. Sabba</p><p>Presidente do Cons&ho Fe- DR. SABBAG Eu me sinto</p><p>dera de Biomedicina, Bacha- orgulhoso, tendo em vista os</p><p>rei em Ciências Biológicas esforços dedicados desde o que o nosso problema era O BIOMDICO -- Houveram</p><p>Modalidade Médica, formado</p><p>da regu!amentaço eminentemente trabalhista. pressões quando da eleiçSo</p><p>na organizaçffo Educacional profissional até o reconheci- Vale ressaltar, que na época, do Sr. para Presidente do</p><p>Baro de Mauá, tendo sido mento pleno da categoria, e em 1972 o ent5o Ministro CFBM?</p><p>na mesma Organizaçâb, Pro-</p><p>senti minha luta reconhecida do Trabalho Dr. Júlio Barata, DR. SABBAG - Houve pres-</p><p>fessor Titular das Disciplinas por meus colegas, quando fui colocou-nos a disposiço o sO no momento da escolha</p><p>de Patologia Clínica (Labora-</p><p>prestigiado atravez do voto Departamento Jurídico do de nomes para a Presidência</p><p>tório Clínico) e Parasitologia livre e democrático na eleição 	Ministério para nossa orienta- do Conselho por parte de aI-</p><p>Médica de 1972 à 1983, sen</p><p>para Presidente deste Con- Ço. Qualquer profissão da guns grupos econômicos, pro-</p><p>do ainda no período de 1977 selho. 	 área da saúde para ser regula- prietários de faculdades, que</p><p>mentada, tem que partir dos queriam indivíduos manipu-</p><p>a 1983 Chefe do Departa- o BIOMËDICO - Como está Ministérios do Trabalho, Saú- láveis na Presidência. Contra</p><p>mento de C.B.M.M na Orga- CFBM em 1985? de e Educaç'o. meu nome, havia uma pres-</p><p>nizaçffo Educacional Barâ'o DR. SABBAG - No início, 	 so maior, pois eles conhe-</p><p>de Mauá. 	 1983, encontramos uma série O BIOMÊDICO 	Como se ciam meu posicionamento</p><p>Dr. Jogo E. Sabbag mi- de dificuldades corno já era comportava o mercado de diante do Parecer 107/70,</p><p>ciou sua luta pela Classe Bio- esperado, mas a maioria dos trabalho para o Biomédico, que direciona todos os cursos</p><p>médica a mais de 15 anos, conselheiros, no mediu es- quando o Sr. formou-se? de Ciências Biológicas. No</p><p>quando participou da funda- forços, contribuindo de ma- DR. SABBAG - Na época, cabendo portanto quaisquer</p><p>çâ'o da Associaço Biomédica neira decisiva para o sucesso por ser ainda uma profisso alterações mirabolantes, que</p><p>de .Ribeirgo Preto - ABIRP, na implantaço do Conselho. desconhecida, encontrava- visavam apenas enganar aI-</p><p>tendo sido seu Presidente em Hoje, as coisas se consolida- mos muitas dificuldades no guns alunos, iludindo-os com</p><p>1971; foi sócio-fundador e ram, de maneira que, estamos esclarecimento da opinião o nome de disciplinas. Exem-</p><p>Presidente do Diretório Seto- encontrando menos dificul- pública, que conhecia apenas PIO claro é o caso de Análises</p><p>ria! de C.B.M.M. da Organiza- dades para dar andamento as profissões tradicionais. ClÍnicas, carga horária de 60</p><p>çâo Educacional Barffo de às normas burocráticas deste Como toda e qualquer profis- horas, ou uma disciplina que</p><p>Mauá de 1971 a 1973; Tesou- conselho, conforme determi- so recentemente implanta- daria direito a Análises CI (ni-</p><p>reiro da Associaçá'o Nacional nação do Ministério do Tra- da, houve necessidade de cas, como parasitologia Médi-</p><p>dos Biomédicos no período balho. 	 todo um trabalho quase que ca e outras; estágio fora da</p><p>1980 a 1981 e Tesoureiro da 	 educacional, no esciarecimen- faculdade sem nenhuma ava-</p><p>Associaçáo dos Biomédicos O BIOMÉDICO - Na época to da populaço para que me- Iiaçãb; quando sabemos que</p><p>do Estado de Sffo Paulo de em que o Sr. se formou, qual lhor conhecesse este novo o profissional Biomédico tem</p><p>1981 a 1982; culminando sua era o posicionamento dos profissional. Os primeiros pro- de ter um estágio mínimo de</p><p>luta com a criaçffo do CON- Biomédicos, tendo em vista fissionais da Biomedicina seis meses em laboratórios</p><p>SELHO FEDERAL DE BIO- que a profissâb nãb era regu- eram voltados forçosamente tiniver -sitários, juntamente</p><p>MEDICINA, orgão oficial lamentada e náo existia o para a pesquisa e docência, com as disciplinas da Resolu-</p><p>ligado ao Ministério do Tra- CFBM? Com o evento do parecer çâ'o 03 do CFE, com aulas</p><p>balho, sendo eleito seu pri- DR. SABBAG - O osicio- 107/30 é que apareceram teóricas e práticas e ainda ai-</p><p>meiro Presidente. namento dos profissionais atribuições. Tudo foi con- gumas disciplinas que direcio-</p><p>Em entrevista ao "O BIO- Biomédicos foi sempre de lu- quistado aos poucos, com o nem o profissional para reali-</p><p>MÉDICO", falou de sua pri- ta, sendo que a profiss'o perfil, do profissional já moi- zar exames pertinentes às</p><p>dado no me ira gesto no CFBM,</p><p>e das</p><p>lutas e vitórias da Biomedici- teria que ser regulamentada</p><p>, 	parecer do CFE, lfl 	Análises Clínicas; túmero de</p><p>por lei havendo a partir dai 	cluindo análises Clínicas, vagas do curso do CBMM es-</p><p>na. 	 uma série de consultas na Banco de Sangue, Bioquími- tipuiados pelo CFE, isto é</p><p>busca de esclarecimentos. Al- ca Médica, Fisiologia Médica um absurdo. Consequente-</p><p>guns se dirigiam ao MEC. e outros de conformidade mente este posicionamento</p><p>CFE - Conselho Federal de com o parecer 107170 e O afetaria algumas escolas, ex-</p><p>,,,,,,,/ Educaço, nâo obtendo in- Decreto n 9 88.439/83 que plicando assim o veto dos</p><p>formações adequadas, visto regulamentou a profissão. 	piet5rsdefacukJades</p><p>1</p><p>ao meu nome. Isto tornou-se</p><p>público em 1979, durante</p><p>uma palestra proferida em</p><p>São Paulo, no Centro Empre-</p><p>sarial, com a participação de</p><p>alunos, profissionais e coor-</p><p>denadores de cursós de</p><p>CBMM. A partir desta reu-</p><p>nião iniciaram-se as ações dos</p><p>proprietários de faculdades,</p><p>tentando impedir minhas</p><p>atuações junto aos órgãos</p><p>representativos da categoria,</p><p>influenciando inclusive cole-</p><p>gas, companheiros de muitas</p><p>batalhas.</p><p>O BIOMEDICO - Quais fo-</p><p>ram os critérios adotados para</p><p>compor o primeiro CFBM?</p><p>DR. SABBAG - Antes de</p><p>compor o nosso Conselho,</p><p>ficou deliberado em reunião</p><p>da SBPC de Campinas em</p><p>juljio de 1982, que São Paulo</p><p>contaria com 60% de seus</p><p>componentes, Distrito Fede-</p><p>ral 10%, Pará 10%, Pernam-</p><p>buco 10%, e Goias 10%. Este</p><p>critério de proporcionalidade</p><p>se fazia justo, diante do tra-</p><p>balho já desenvolvido pelos</p><p>respectivos estados. Foram</p><p>encaminhados através das</p><p>associações representativas da</p><p>categoria, nomes que pode-</p><p>riam fazer parte da composi-</p><p>ção do Conselho. Partiram</p><p>tambem indicações pol ítcas</p><p>e até pessoais, como já era</p><p>esperado por todos nós, mas</p><p>felizmente as indicações do</p><p>Ministério do Trabalho,</p><p>preencheram totalmente os</p><p>anseios da categoria, fazendo</p><p>justiça àqueles que realmente</p><p>trabalharam em prol da regu-</p><p>lamentação da profissão. Foi</p><p>levado a efeito uma assem-</p><p>bléia geral para a votação de</p><p>um nome, o qual a classe pro-</p><p>fissional desse todo apoio e</p><p>tivesse confiabilidade para</p><p>desenvolvimento dos futuros</p><p>trabalhos do Conselho, sem</p><p>nenhuma ingerência de pes-</p><p>soas estranhas, opinando com</p><p>interesse escusos dentro desta</p><p>entidade. Ainda assim apare-</p><p>ceram dois diretores de facul-</p><p>dades tentando influenciar os</p><p>membros do futuro Conselho</p><p>a votarem em pessoas por</p><p>eles indicadas, mas tãO logo</p><p>um colega tomando conheci-</p><p>mento e denunciando o con-</p><p>luio, convidou-os a se retira-</p><p>rem, pois se tratava de urna</p><p>Assembléia de Biomédio:s,</p><p>gesto que foi aplaudido peios</p><p>demais colegas. Após este</p><p>incidente os trabalhos decor-</p><p>reram dentro da maior sere-</p><p>nidade, havendo então coa</p><p>senso em torno de um nome,</p><p>posteriormente votado por</p><p>todos os membros do Conse-</p><p>1 ho.</p><p>O BIOMÊDICO - Ex/ste</p><p>ainda alguma resistência das</p><p>Faculdades e Universidades</p><p>ao CFBM?</p><p>DR. SABBAG - A maioria</p><p>das Faculdades e Universida-</p><p>des se conscientizaram de</p><p>que o Conselho é uma reali-</p><p>dade, apesar de a princípio</p><p>pensarem que não teríamos</p><p>sucesso sem a colaboração</p><p>de entidades particulares,</p><p>deu-se, no entanto, exata-</p><p>mente o contrário, um êxito</p><p>total, levando em considera-</p><p>ção a maturidade adquirida</p><p>pelo profissional Biomédico</p><p>durante longos anos de lutas;</p><p>conseguimos demonstrar que</p><p>a única contribuição de que</p><p>precisaríamos era a do pró-</p><p>prio profissional, para fazer</p><p>do Conselho, o nosso porta-</p><p>voz.</p><p>O BIOMÉDICO - Os Biomé-</p><p>dicos tem contribuido para o</p><p>fortalecimento do Conselho?</p><p>OR. SABBAG - Nem todos</p><p>os colegas, infelizmente, tem</p><p>contribuido para uma maior</p><p>divulgação do Conselho,</p><p>alguns inclusive, o que é la-</p><p>mentável, procuram influen-</p><p>ciar alunos contra o Conse-</p><p>lho, que mesmo assim luta</p><p>por eles, pois as vitórias obti-</p><p>das são e serão sempre em fa-</p><p>vor da classe como um todo.</p><p>Cumpre destacar que estes</p><p>profissionais são professores,</p><p>ligados a faculdades particu-</p><p>lares, que pensam, egoistica-</p><p>mente, em apenas se mante-</p><p>rem dentro delas, Tazendo</p><p>assim o jogo de seus direto-</p><p>res, esquecendo-se de dar</p><p>uma melhor orientação tanto</p><p>didática como ética aos seus</p><p>alunos. Só nos resta supor</p><p>que, estes indivíduos carecem</p><p>de formação moral e ética</p><p>para o ensino de urna profis-</p><p>são tão digna e que tanto nos</p><p>honra.</p><p>O BIOMDICO - Qualapo-</p><p>s/çá'o do Sr. diante do ensino</p><p>particular no Bra.sil?</p><p>DR. SABBAG -. Eu somente</p><p>sou a favor do ensino particu-</p><p>lar, desde que ele seja minis-</p><p>trado com competência, por</p><p>professores capacitados, ou</p><p>sela, portadores de parecer</p><p>do CFE, titulados em nível</p><p>de mestrado ou doutorado</p><p>e com aprovação dos seus</p><p>currícu los pelo CFE, e que o</p><p>proprietário ou responsável</p><p>pela faculdade, sea realmen-</p><p>te um educador.</p><p>E também que se tenha o de-</p><p>vido respeito a tais professo-</p><p>res, não usando os apenas</p><p>para a autorização e reconhe-</p><p>cimento de cursos, remune-</p><p>rando-os condignamente, e</p><p>em casos de substituição,</p><p>que se faça por um outro</p><p>professor de mesmo nível,</p><p>para que não haja prejuízo</p><p>do ensino. E principalmente</p><p>que as Faculdades respeitem</p><p>rigorosamente o número de</p><p>vagas estabelecidas pelo CFE,</p><p>apesar da fiscalização das De-</p><p>legacias Regionais dos Esta-</p><p>dos. E por fim, que os alunos</p><p>sejam também fiscalizadores</p><p>das Faculdades, exigindo me-</p><p>lhor ensino e não se deixem</p><p>influenciar por pessoas que</p><p>tentam tirar proveito de seus</p><p>cargos para interesses pes-</p><p>soais, com palavr" demagó-</p><p>gicas.</p><p>O BiCMDICO - Quais os</p><p>pianoS para o CFBM?</p><p>DR. SABBAG - Até o final</p><p>desta primeira gestão, preten-</p><p>demos dar uma vida real às</p><p>regionais e efetivar a fiscaliza-</p><p>ção, uma vez que 80% do sal-</p><p>do final do Conselho é reco-</p><p>lhido aos cofres do Ministé-</p><p>rio do Trabalho, para que o</p><p>conselho cumpra o seu papel.</p><p>E num futuro bem próximo,</p><p>concluir a transferência da</p><p>sede para Brasília.</p><p>julho 85</p><p>LABORATÓRIO DE ANLISES BICMÉDICAS</p><p>(INDICADOR PROFISSIONALI BICÉDICO RESPONSÁVEL:</p><p>ABD-LBOPMRIO DE ANÁLISES CLLICAS LTD.</p><p>BIC»IÊDI(X) RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Jos Caetano Augusti - CRBM 3-0102</p><p>Rua Barão do Melqaco,2879 - Fone (065)322.0871</p><p>UIN3Á 	 CEP 78000 	 MT</p><p>lABORATÓRIO SÃO CARfDS</p><p>BIaVÊDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Antonio Gonçalves da Silva - CBJ3M 3-0040</p><p>Rua 31, 305 - Fone (062)741.1509</p><p>GOIANÉSIA 	CEP 77150 	 GO</p><p>GOIÂNIA 	CEP 74000 	 co</p><p>LARP LABORATÓRIO RIBEIRÃO PRElO</p><p>BIOMÉDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Irarnar de Souza Dias - =I 1-0228</p><p>Rua Olavo Bilac, 759</p><p>RIBEIRÃO PRElO 	CEP 14100 	 SP</p><p>LAB ,ANAL . CLIN. E CflOIDGIA CRUZ DE PRATA.</p><p>BICMÉDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Luiz Lourenço Lelis</p><p>Rua So Sebastiao, 863 Fone (016) 634.0660</p><p>RIBEIRÃO PRElO 	CEP 14100 	 SP</p><p>LABORATÓRIO ALPHA DE ANÁLISES CLINICAS</p><p>BIOMÉDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dra. Silvana Abrão - CRBM 3-00 36</p><p>Rua Cel. Antonio Costa,275 - Fone (035)551.1685</p><p>GUAxuI?É 	 CEP 37800 	 mG</p><p>l'RIo BRANDI s/C LTDA.</p><p>BIcMÊDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Ney Pirosseili - CR-BP1 1-0031</p><p>Rua Marques de It,58 - 129 -Eone (011)255.1367</p><p>SÃO PAUlO 	CEP 01223 	 SP</p><p>IAB. DE ANÁLISES MÉDICAS ESPECIALIZADAS-]IAMEt</p><p>BICD ICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Edson da Silva - CRBM 2-0002</p><p>Estrada dos Rndios,694 - Fone (081)22.1195</p><p>RECIFE 	 CEP 50000 	 PE</p><p>LABORATÓRIO SANTR CATARINA</p><p>IJ ICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Joe Ricardo P. da Rocha - CRBM 1-0110</p><p>Av. Marechal Rondon, S/N9- Fone (065)256.1102</p><p>PONTES E IACERDA CEP 78775 	 MI</p><p>LAB .ANÁLISES CLÍNICAS POTIRENDA.BA S/A</p><p>BIC4ÊDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dra. Maria Neusa Botaro - C9BM 1-0 199</p><p>Rua Cap. Jos Oliva, 457- Fone (0172) 49.1440</p><p>POTIRENDABA 	CEP 15114 	 SE</p><p>LABORATÓRIC 3ERRA AZUL S/C LLDA</p><p>BIOMÉDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dra. Maria Cristina Cern</p><p>Rua Cel.Luiz V.Martins,435 Fone(016) 682.1144</p><p>SERRA AZUL 	CEP 14230 	 SP</p><p>ACECTIJ - CENTRAL DE ESTERILIZACO COM. IND.</p><p>BIOMÉD ICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dra. Anqela Clia C.Q. de Moraes-CRBM 1-0176</p><p>Rua Joaquim Norberto, 47 - Fone (0192) 42.9144</p><p>CAMPINAS 	 CEP 13100 	 SE</p><p>Dr. Felix Gerardo de V. tta - CPBM 2-000</p><p>Rua Concordia,790 - Fone (081)2242623</p><p>RBOBE 	 CEP 50000 	 PF</p><p>LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÏNICAS CABRAL</p><p>BIÉtICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Pedro Alves Cabral - CRBM 3--0037</p><p>Rua Jos Ferreira de Crvalho, s/n'?</p><p>ITIDUIRA 	CEP 78350 	 MT</p><p>LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SÃO LUCAS</p><p>BICMÉD ICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Hidel Narui - CRBM 1-0186</p><p>Rua Sta.Terezinha, 844 Fone (0187) 22.2812</p><p>ANDRADINA 	 CEP 16900 	 SE</p><p>ERAS - LABORATÓRIO BIOMËDICO S/C LTDA.</p><p>BICDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Alda Eas - cRB 1-0026</p><p>Ra Ruq. Jogo Fonseca, 77 - Fone (0124)22.4701</p><p>CAPAGUATATtJBA CEP 11660 Sp</p><p>?IAC-MICRJB . E ANAL .CLÍNICAS J . SABBAG S/C L]DA</p><p>BI(]4D1(X) RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Jogo E.Sabbaq - =I 1-0001</p><p>Rua Goiás, 1321 - Fone (016) 636.3577</p><p>RIBEIRÃO PRET7 	CEP 14100 	 SF</p><p>CEI"!11R0 DE ANÁLISES E PESO. CLÍNICAS DE COIÁNIA</p><p>BIOMÉDICO RESPONSÁVEL:</p><p>Dr. Srqio Antonio Machado - CRBM 3-0003</p><p>Rua 24-A, n) 51- Centro- Fone (062)225.2973</p><p>lbú'm'k DE Elicil A</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA:</p><p>Uma questâo de princípios</p><p>O Código de Etica da Biome-</p><p>dicina tem como função estabe-</p><p>lecer direitos e deveres profissio-</p><p>nais, zelando pelo prestígio da ca-</p><p>tegoria.</p><p>As normas ditadas pelo Código</p><p>de Etica contém os princípios que</p><p>deverão orientar as atividades pro-</p><p>fissionais e sua importância situa-</p><p>-se no sentido de que a ética deve</p><p>ser compreendida no universo pro-</p><p>fissional e pessoal.</p><p>Cada profissional desempenha-</p><p>rá papel fundamental, fiscalizando</p><p>e denunciando os abusos que por</p><p>ventura possam ocorrer em seu</p><p>universo profissional.</p><p>Repensar valores e entender o</p><p>que vem a ser ética e os significa-</p><p>do deste código, é no mínimo o</p><p>que se espera do profissional Bio-</p><p>médico, ter senso crítico e neces-</p><p>sidade de cultivar sempre um tia-</p><p>balho profissional é ser antes de</p><p>mais nada competente. E é de</p><p>pessoas competentes e integradas</p><p>a nossa realidade que o pais mais</p><p>necessita atualmente.</p><p>Código de Ëtica da Profissão de</p><p>Biomédico</p><p>Profissão regulamentada pelo De-</p><p>creto n 9 88439 - 28/06/83 - D.O.U.</p><p>- 29/06/83</p><p>- Código de Ética aprovado pela</p><p>Resolução do C.F.B.M. - n9 0002/84</p><p>- 16/08/84 - D.O.U. 27/08/84, e de</p><p>conformidade com o Regimento Inter-</p><p>no Art. 54, 5S, 60 - publicado em</p><p>3 1/07/84.</p><p>CAPÍTULO 1</p><p>Dos princípios gerais</p><p>Artigo 19 - O Biomédico, no exer-</p><p>cício de suas atividades está obrigado</p><p>a se submeter às normas do presente</p><p>código.</p><p>Artigo 29 - As infrações cometidas</p><p>pelo Biomédico serão processadas pelas</p><p>Comissões de Ëtica e julgadas pelo</p><p>Conselho Superior de Etica Profissio-</p><p>nal, ou pelo Conselho Regional de Bio-</p><p>medicina no qual o profissional estiver</p><p>inscrito.</p><p>Artigo 3 9 - Obriga-se o Biomédico</p><p>a:</p><p>- velar pela existência, fins e pres-</p><p>tígio do Conselho Federal de Biome-</p><p>dicina, aceitar os mandatos e encargos</p><p>que lhe forem confiados e cooperar</p><p>com os que forem investidos de tais</p><p>mandatos e encargos.</p><p>II - manifestar, quando de sua</p><p>inscrição no conselho, a existência de</p><p>qualquer impedimento para o exercício</p><p>da profissão e comunicar, no prazo de</p><p>trinta dias, a superveni€ncia de incom-</p><p>patibilidade ou impedimento;</p><p>III - respeitar as leis e normas esta-</p><p>belecidas para o exercício da profissão;</p><p>IV - guardar sigilo profissional;</p><p>V - exercer a profissão com zelo e</p><p>probidade, observando as presc'rições</p><p>legais;</p><p>VI - zelar pela própria reputação,</p><p>mesmo fora do execício profissional;</p><p>VII - representar ao poder compe-</p><p>•tente contra autoridade e funcionários</p><p>por falta de exação no cumprimento</p><p>do dever;</p><p>VIII - pagar em dia as contribui-</p><p>ções devidas ao Conselho;</p><p>IX •- observar os ditames da ciência</p><p>e da técnica;</p><p>X - respeitar a atividade de seus co-</p><p>legas e outros profissionais.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>to exercício profissional</p><p>Artigo 4 ? - No exercício de sua</p><p>atividade, o Biomédico deverá:</p><p>- empregar todo o seu zelo e dili-</p><p>gência na execução de seus misteres;</p><p>II - não divulgar resultados ou mé-</p><p>todos de pesquisas que não estejam,</p><p>científica e tecnicamente, comprova-</p><p>dos;</p><p>III - defender a profissão e presti-</p><p>giar suas entidades;</p><p>IV - não criticar o exercício da</p><p>atividade de outras profissões;</p><p>V - selecionar, com critério e es-</p><p>crúpulo, os auxiliares para o exercício</p><p>de sua atividade;</p><p>VI - ser leal e solidário com seus</p><p>colegas, contribuindo para a harmonia</p><p>da profissão:</p><p>VII - não ser conivente com erro</p><p>e comunicar aos órgãos de fiscaliza-</p><p>ção às infrações legais e éticas que fo-</p><p>ram de seu conhecimento;</p><p>VIII - exigir justa remuneração</p><p>por seu trabalho, a qual deverá corres-</p><p>ponder às responsabilidades assumidas</p><p>e aos valores fixados pela entidade</p><p>competente da classe.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>Da divulgação e propaganda</p><p>Artigo 59 - O Biomédico pode ut</p><p>lizar-se dos meios de comunicação para</p><p>conceder entrevistas ou palestras sobre</p><p>assuntos da Biornedicina, com finaildt-</p><p>de educativa científica e de interesse</p><p>social.</p><p>Parágrafo único - O biomédico.</p><p>apresentando antecipadamente ao Cor-</p><p>selho o conteúdo da entrevsia nu pa-</p><p>lestra, solicitando a prévia autorização,</p><p>poderá se eximir de qualquer responsa-</p><p>bilidade ética.</p><p>Artigo 6 9 - Os anúncios, mdvi-</p><p>duais ou coletivos, deverão resiiii:gir-</p><p>-se:</p><p>- ao nome usual do Biosvsdico</p><p>e respectivo número de inscrição ou</p><p>Conselho</p><p>- a profissão e às especialidades</p><p>devidamente registradas:</p><p>e) - aos títulos mais significativos</p><p>da profissão;</p><p>d) - aos endereços e horários de</p><p>trabalho;</p><p>Arúgo 7 9 - O Biomédico somente</p><p>poderá afixar placa extensa em seu lo-</p><p>cal de trabalho e em sua residência.</p><p>Parágrafo único - A placa externa</p><p>obedecerá às indicações constantes do</p><p>artigo 6(? e suas alíneas.</p><p>Artigo 89 - É vedado ao Biomédi-</p><p>co:</p><p>- oferecer seus serviços profissio-</p><p>nais através de rádio, televisão e im-</p><p>pressos volantes;</p><p>- servir-se dos meios de comuni-</p><p>cação, tais como: rádio, televisão e pu-</p><p>blicações em revistas ou jornais leigos,</p><p>para promover-se profissionalmente;</p><p>e) - divulgar nome, endereço ou</p><p>qualquer outro elemento que identifi-</p><p>oue o paciente:</p><p>- publicar fotografia de pacien-</p><p>te, salvo em veículo de divulgação es-</p><p>tritamente científica e com prévia e</p><p>expressa autorização do paciente ou de</p><p>seu representante legal;</p><p>- anunciar preços de serviços,</p><p>modalidades de pagamentos e outras</p><p>formas de comercialização que signifi-</p><p>quem competição desleal;</p><p>- anunciar mais de uma modali-</p><p>dade.</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>Das relações com os colegas</p><p>Artigo 9 9 - Nas relações com os</p><p>colegas, o Biomédico não poderá:</p><p>- criticá-lo em público por ra-</p><p>zões de ordem profissional;</p><p>- aceitar remuneração inferior à</p><p>reivindicação por colega sem o seu pré-</p><p>vio consentimento ou autorização do</p><p>órgão de fiscalização profissional:</p><p>e) - angariar clientela renunciando</p><p>a qualquer vantagem de ordem pecu</p><p>niária ou descumprindo determinação</p><p>legal ou regulamentar;</p><p>- angariar clientela mediante</p><p>propaganda não permitida pelo õrgão</p><p>de fiscalização profissional:</p><p>- oferecer denúncia sem possuir</p><p>elementos comprobatórios, capazes de</p><p>justificá-la.</p><p>CAPÍTULO '/</p><p>Das relaçoes com a coletividade</p><p>Artigo 10 9 	Nas relações com a</p><p>coletividade, o Bioniédico 	poderá:</p><p>- praticar ou permiti. a pratIca de</p><p>atos que, por ação ou omissãe prejudi-</p><p>quem, direta ou indiretamente, a saú-</p><p>de pública;</p><p>II - recusar, a não ser par motivo</p><p>relevante, assistência profissional a</p><p>quem dela necessitar;</p><p>111 - acobertar, por quaíc,uer for-</p><p>ma, o exercício ilegal da profissão ou</p><p>acumplicar-se, diretamente co indireta-</p><p>mente, com quem o praticar:</p><p>IV 	prestar serviço p;oflssional ou</p><p>colaboração à entidade ou empresa</p><p>onde sejam desrespeitados princípios</p><p>ético.s ou inexistam condições que asse-</p><p>gurem adequada assisténcia;</p><p>V - revelar fa*, sigilosos de que</p><p>tenha conhecimento, no exercício de</p><p>suas atividades, a não ser por impera-</p><p>tivo de ordem legal;</p><p>VI - unir-se a terceiros para obten-</p><p>ção de vantagens que acarretem prejuí-</p><p>zos ou inadequada assistência à saúde</p><p>pública;</p><p>VII - recusar colaboração às auto-</p><p>ridades sanitárias nas campanhas que</p><p>visem a resguardar a saúde pública;</p><p>VII - fornecer, ou permitir que se</p><p>forneçam, ainda que gratuitamente</p><p>produtos, medicamentos ou drogas pa-</p><p>ra serem utilizadas inadequadamente;</p><p>IX - valer-se</p><p>seria esconder, que tal fato tam-</p><p>bém traria prejuízos aos inúmeros</p><p>profissionais biomédicos residen-</p><p>tes em outras cidades e estados.</p><p>Pensando nesses profissionais,</p><p>tão logo as condições financeiras</p><p>do Conselho permitiu, e atenden-</p><p>do a necessidade básica de ao mes-</p><p>mo tempo expandir-se para abran-</p><p>gr um maior número possível</p><p>de unidades da Federação, o</p><p>Conselho, em reunião plenária de-</p><p>cdiu dividir o país em três unida-</p><p>des funcionais que passaram a</p><p>constituir os chamados núcleos:</p><p>NUCLEO-SUL (1), abrangendo os</p><p>Estados de São Paulo, Rio Grande</p><p>do Sul, Santa Catarina, Paranr.</p><p>Espírito Santo, Rio de Janeiro,</p><p>Mato Grosso do Sul; NtJCLEO</p><p>NORTE-NORDESTE (2), abran -</p><p>gendo os Estados de Pernambu-</p><p>co, Paraíba, Bahia, Rio Grande do</p><p>Norte, Sergipe, Ceará, Pará, Ama-</p><p>zonas, Maranhão e Piauí; NU-</p><p>CLEO CENTRO-OESTE (3), reu-</p><p>nindo os Estados de Goiás, Dis-</p><p>trito Federal, Mato Grosso, Minas</p><p>Gerais, Rondônia, Acre, Amapá e</p><p>Ro raiina.</p><p>O critério observado para essa</p><p>divisão foi o de considerar o nú-</p><p>mero de profissio'iais Biomédicos</p><p>radicados nessas regiões, bern co-</p><p>mo o número de entidades forma</p><p>doras des;e mesmo profissional.</p><p>Uma vez divididas as Regiões,</p><p>estabeleceu-se também onde se-</p><p>fiam localizadas as sedes, assim</p><p>como os responsáveis pelas mes-</p><p>mas.</p><p>N(JCLEO-SUL (CRBM—l) -</p><p>estabeleceu-se como sede a cidade</p><p>de Ribeirão Preto—SP, tendo co-</p><p>mo responsável o Conselheiro Dr.</p><p>Rubens Augusto da Costa, funcio-</p><p>nando desde a implantação do</p><p>CFBM, à Rua Álvares Cabral,</p><p>464 - 1 9 andar - sala 106. De-</p><p>vido a grande concentração de</p><p>Biomédicos na cidade de São Pau-</p><p>lo e Região, foi instalada em maio</p><p>próximo passado, a sub sede deste</p><p>núcleo, localizada à Alameda Ga-</p><p>briel Monteiro da Silva, 1296 -</p><p>Jardim Paulistano, cujo coordena-</p><p>dor é o Conselheiro Dr. Marco</p><p>Antonio Abrahão.</p><p>N- PO NORTE-NORDES-</p><p>(CPPM-2) - com sede na ci-</p><p>de Recife —PE, funcionando</p><p>des& a:sto de 1984, localiza-</p><p>da à Rua Gervásio Pires, 741</p><p>térjeo - Boa Vista, sob respon-</p><p>sabilidade do Dr. Nilton Alves da</p><p>Silva, atual presidente da Socie-</p><p>dade dos Biomédicos de Pernam-</p><p>buco (SOBIPE). Com o intuito</p><p>de agiuizar e facilitar o funciona-</p><p>mento deste núcleo, será implan-</p><p>tada em Belérn---PA, sua subsede</p><p>em local e data ainda a ser defi-</p><p>nidos, sob a coordenação do</p><p>s:-eiro Dr, Carlos David</p><p>NOCLEO CENTRO-OESTE</p><p>(CRBM-3) - com sede na cidade</p><p>de Goiânia--GO, implantada em</p><p>outubro de 1984, funcionando</p><p>provisoriamente no Departamento</p><p>de Ciências Biológicas e Biomédi-</p><p>cas da Universidade Católica de</p><p>Goiás, por deferência especial ao</p><p>seu diretor Dr. Paulo Luiz Carva-</p><p>lho Francescantonio tendo como</p><p>responsáveis o Conselheiro Dr.</p><p>Sérgio Antonio Machado e a atual</p><p>presidente da Associação dos Bio-</p><p>médicos do Estado de Goiás</p><p>(ABEGO), Dra. Vera Aparecida</p><p>Saddi.</p><p>O escritório cia sede central</p><p>do CFBM, será instalado, bre-</p><p>vemente em Brasilia. O vice-pre-</p><p>sidente, Dr. Luiz Carlos A. Mara-</p><p>nhão, que tem trabalhado inten-</p><p>sarnente em prol da classe biomé-</p><p>dica, está providenciando local,</p><p>telefone, móveis, etc., no Distri-</p><p>to Federal, para que se complete</p><p>a estrutura burocrática do Conse-</p><p>lho.</p><p>As sedes e subsedes possuem</p><p>autonomia relativa, estando os</p><p>seus responsáveis e coordenadores</p><p>diretamente subordinados ao Con-</p><p>selho Federal de quem são dele-</p><p>gados. Esta ligação com, o CFBM,</p><p>se traduz principalmnete no as-</p><p>pecto financeiro, já que estas se-</p><p>des e subsedes não arrecadam ta-</p><p>xas e emolumentos para si pró-</p><p>prios, mas recebem suprimento de</p><p>verbas do órgão central.</p><p>Em virtude do que foi expos-</p><p>to, percebe-se que as dificulda-</p><p>des encontradas são grandes, ne-</p><p>cessitando para superá-las o empe-</p><p>nho e a participação de todos os</p><p>profissionais biomédicos. A forma</p><p>mais participativa do profissional</p><p>será a sua inscrição no Conselho,</p><p>para isso deverá procurar a sede de</p><p>sua jurisdição ou diretamente o</p><p>Conselho Federal solicitando o</p><p>Manual de Orientação e a ficha</p><p>de cadastramento. Somente com</p><p>a sua colaboração, o Conselho e</p><p>suas sedes e subsedes poderão</p><p>atender às solicitações de novas</p><p>inscrições, cumprindo assim o seu</p><p>papel efetivo.</p><p>Dr. Rubens Augusto da Costa -</p><p>Tesoureiro do CFBM</p><p>r 	 -</p><p>rInformativox.Tiir T1 r. ri</p><p>[ i</p><p>Rua Âvares Cabial, 464 - 19 andar - sf106</p><p>Fone: (016) 636.5963 - Rib. Preto - SP - CEP 14100</p>seria esconder, que tal fato tam-
bém traria prejuízos aos inúmeros 
profissionais biomédicos residen-
tes em outras cidades e estados. 
Pensando nesses profissionais, 
tão logo as condições financeiras 
do Conselho permitiu, e atenden-
do a necessidade básica de ao mes-
mo tempo expandir-se para abran-
gr um maior número possível 
de unidades da Federação, o 
Conselho, em reunião plenária de-
cdiu dividir o país em três unida-
des funcionais que passaram a 
constituir os chamados núcleos: 
NUCLEO-SUL (1), abrangendo os 
Estados de São Paulo, Rio Grande 
do Sul, Santa Catarina, Paranr. 
Espírito Santo, Rio de Janeiro, 
Mato Grosso do Sul; NtJCLEO 
NORTE-NORDESTE (2), abran - 
gendo os Estados de Pernambu-
co, Paraíba, Bahia, Rio Grande do 
Norte, Sergipe, Ceará, Pará, Ama-
zonas, Maranhão e Piauí; NU-
CLEO CENTRO-OESTE (3), reu-
nindo os Estados de Goiás, Dis-
trito Federal, Mato Grosso, Minas 
Gerais, Rondônia, Acre, Amapá e 
Ro raiina. 
O critério observado para essa 
divisão foi o de considerar o nú-
mero de profissio'iais Biomédicos 
radicados nessas regiões, bern co-
mo o número de entidades forma 
doras des;e mesmo profissional. 
Uma vez divididas as Regiões, 
estabeleceu-se também onde se-
fiam localizadas as sedes, assim 
como os responsáveis pelas mes-
mas. 
N(JCLEO-SUL (CRBM—l) - 
estabeleceu-se como sede a cidade 
de Ribeirão Preto—SP, tendo co-
mo responsável o Conselheiro Dr. 
Rubens Augusto da Costa, funcio-
nando desde a implantação do 
CFBM, à Rua Álvares Cabral, 
464 - 1 9 andar - sala 106. De-
vido a grande concentração de 
Biomédicos na cidade de São Pau-
lo e Região, foi instalada em maio 
próximo passado, a sub sede deste 
núcleo, localizada à Alameda Ga-
briel Monteiro da Silva, 1296 - 
Jardim Paulistano, cujo coordena-
dor é o Conselheiro Dr. Marco 
Antonio Abrahão. 
N- PO NORTE-NORDES- 
(CPPM-2) - com sede na ci- 
de Recife —PE, funcionando 
des& a:sto de 1984, localiza-
da à Rua Gervásio Pires, 741 
térjeo - Boa Vista, sob respon-
sabilidade do Dr. Nilton Alves da 
Silva, atual presidente da Socie-
dade dos Biomédicos de Pernam-
buco (SOBIPE). Com o intuito 
de agiuizar e facilitar o funciona-
mento deste núcleo, será implan-
tada em Belérn---PA, sua subsede 
em local e data ainda a ser defi-
nidos, sob a coordenação do 
s:-eiro Dr, Carlos David 
NOCLEO CENTRO-OESTE 
(CRBM-3) - com sede na cidade 
de Goiânia--GO, implantada em 
outubro de 1984, funcionando 
provisoriamente no Departamento 
de Ciências Biológicas e Biomédi-
cas da Universidade Católica de 
Goiás, por deferência especial ao 
seu diretor Dr. Paulo Luiz Carva-
lho Francescantonio tendo como 
responsáveis o Conselheiro Dr. 
Sérgio Antonio Machado e a atual 
presidente da Associação dos Bio-
médicos do Estado de Goiás 
(ABEGO), Dra. Vera Aparecida 
Saddi. 
O escritório cia sede central 
do CFBM, será instalado, bre-
vemente em Brasilia. O vice-pre-
sidente, Dr. Luiz Carlos A. Mara-
nhão, que tem trabalhado inten-
sarnente em prol da classe biomé- 
dica, está providenciando local, 
telefone, móveis, etc., no Distri-
to Federal, para que se complete 
a estrutura burocrática do Conse-
lho. 
As sedes e subsedes possuem 
autonomia relativa, estando os 
seus responsáveis e coordenadores 
diretamente subordinados ao Con-
selho Federal de quem são dele-
gados. Esta ligação com, o CFBM, 
se traduz principalmnete no as-
pecto financeiro, já que estas se-
des e subsedes não arrecadam ta-
xas e emolumentos para si pró-
prios, mas recebem suprimento de 
verbas do órgão central. 
Em virtude do que foi expos-
to, percebe-se que as dificulda-
des encontradas são grandes, ne-
cessitando para superá-las o empe-
nho e a participação de todos os 
profissionais biomédicos. A forma 
mais participativa do profissional 
será a sua inscrição no Conselho, 
para isso deverá procurar a sede de 
sua jurisdição ou diretamente o 
Conselho Federal solicitando o 
Manual de Orientação e a ficha 
de cadastramento. Somente com 
a sua colaboração, o Conselho e 
suas sedes e subsedes poderão 
atender às solicitações de novas 
inscrições, cumprindo assim o seu 
papel efetivo. 
Dr. Rubens Augusto da Costa - 
Tesoureiro do CFBM 
r 	 - 
rInformativox.Tiir T1 r. ri 
[ i 
Rua Âvares Cabial, 464 - 19 andar - sf106 
Fone: (016) 636.5963 - Rib. Preto - SP - CEP 14100

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