Prévia do material em texto
<p>Transportador de</p><p>correia</p><p>Curso Técnico em Mecânica</p><p>Módulo III</p><p>C e n t r o d e E n s i n o e F o r m a ç ã o P r o f i s s i o n a lB r a s i l e i r o</p><p>Índice</p><p>1- Introdução..................................................................................................p.03</p><p>2- Descrição ..................................................................................................p.03</p><p>3- História do transportador............................................................................p.03</p><p>4- Componentes do transportador.................................................................p.06</p><p> 4.1 Roletes....................................................................................................p.07</p><p> 4.2 Tambores......................................................................................p.09</p><p> 4.3 Cubos............................................................................................p.10</p><p> 4.4 Revestimento.................................................................................p.11</p><p> 4.5 Mancais.........................................................................................p.11</p><p> 4.6 Acionamento..................................................................................p.12</p><p> 4.7 Esticador de correia......................................................................p.16</p><p> 4.8 Acessórios.....................................................................................p.18</p><p>5- Memorial de calculo...................................................................................p.26</p><p>6- Bibliografia..................................................................................................p.36</p><p>7- Anexo</p><p> 7.1 esquema da correia 48”.</p><p> 7.2 planta do acionamento.</p><p>2</p><p>1- Introdução</p><p>O transportador de correia é um tipo de equipamento para transferir</p><p>material continuamente. A correia trabalha sob o efeito da força de atrito. Ela</p><p>não é somente um componente para transferir material, mas também um</p><p>componente para transferir força.</p><p>2- Descrição</p><p>O transportador de correia é uma estrutura avançada e simples, de fácil</p><p>manutenção. Sua capacidade de transferência é alta e a distância é longa. Eles</p><p>são largamente usados na mineração, na indústria metalúrgica e na indústria</p><p>de carvão para transferir areia e material bruto, ou material empacotado. Em</p><p>muitas situações, é um componente muito importante do maquinário não-</p><p>padronizado.</p><p>3- História do transportador de correia</p><p>No Estados Unidos, o transportador de correia tem sua história tão longa</p><p>quanto à do próprio país. Sua evolução vem sendo um processo lento e</p><p>contínuo ao longo de mais de cento e cinqüenta anos.</p><p>Os primeiros eram rudimentares e simples. Por isso provavelmente os</p><p>pioneiros na fabricação desse equipamento nunca suspeitavam que seus</p><p>transportadores teriam uma larga escala de aplicação comercial no ramo de</p><p>transporte de materiais. Essa impressão não se dava pela falta de campo de</p><p>atuação para o transportador e sim pelas limitações técnicas para a época. A</p><p>evolução teve inicio quando foram introduzidos rolamentos antifricção nos</p><p>roletes, podendo assim ser utilizado de forma econômica para uma extensa</p><p>relação de materiais a serem transportados.</p><p>Transportadores de correia são utilizados hoje para uma econômica</p><p>movimentação de uma extensa gama de materiais, com a grande capacidade</p><p>de carga a longas distâncias em relação a qualquer outro tipo de transportador</p><p>mecânico contínuo.</p><p>A velocidade limite de um transportador de correia é calculada no ponto</p><p>em que a força centrífuga se inibe no rolete de tração da correia, ou quando a</p><p>resistência do ar sopra o material para fora da correia, ou ainda quando é</p><p>impossível a transferência do material transportado entre um transportador e o</p><p>outro. Alimentadores improvisados, e outros equipamentos foram incorporados</p><p>e os projetos dos transportadores foram se modificando.</p><p>3</p><p>A primeira referência do uso comercial de transportadores de correia no</p><p>Estados Unidos foi na indústria de grãos. Oliver Evans, em “Millers Guide”,</p><p>publicado 1795, que descreveu e ilustrou um transportador de correia plano</p><p>para o manuseio de grãos.</p><p>Instalações similares a essa logo provavelmente foram utilizadas em moendas</p><p>e moinhos de farinha de trigo, por volta de 1800. Embora nessa época fosse</p><p>usual carregar esse tipo de material em transportadores espirais. O</p><p>transportador espiral era mais econômico em manuseamento em pequenas</p><p>quantidades e por curtas distâncias.</p><p>Os elevadores de grãos necessitaram que aumentasse o tamanho e o</p><p>alcance de transporte, por esse motivo fora criado uma demanda para</p><p>transporte contínuo de capacidade mais elevada. Por isso, foram engrenados</p><p>transportadores de correia que respondiam a essas exigências e tecnologia.</p><p>Em 1876, W.B. Reaney projetou um elevador de grãos com um novo</p><p>conceito para “Northern Central Railroad” em Baltimore. Esse elevador era</p><p>notável de um ponto de vista de transportadores, pois testemunhou a</p><p>introdução das correias transportadoras de borracha de 30 polegadas de</p><p>largura para a manipulação de grãos. As correias transportadoras usadas</p><p>nesse elevador eram as correias 4-ply lisas que funcionavam em 550 pés por</p><p>minuto, sobre rolos cilíndricos de madeira dura espaçada em 5 pés entre si.</p><p>No ano de 1890, via-se o começo do uso dos transportadores de correia</p><p>para materiais mais pesados do que os grãos. Os maiores projeto da década</p><p>eram em New Jersey e na Pennsylvania onde concentravam as maiores</p><p>companhias. Foram feitos mais de cinqüenta transportadores de correia,</p><p>variando a largura de 20 a 30 polegadas e distância entre centros das</p><p>cabeceiras em 50 pés. Os primeiros roletes foram instalados nos equipamentos</p><p>mais pesados, eram em ferro moldado e rolos côncavos. Se comparar com</p><p>outros transportadores, essa operação não tinha um sucesso predominante.</p><p>Tinha sido prestada pouca atenção para os pontos de transferência. As</p><p>correias se desgastavam rapidamente devido ao grande atrito, por isso então</p><p>fora elevado o diâmetro dos rolos.</p><p>O primeiro transportador de correia projetado para a movimentação de</p><p>material abrasivo foi promovido em 1892. Eram 500 pés de transporte, e com</p><p>cobertura de 1/8 pés. Fora patenteado em 1896.</p><p>Nesses dias, o problema mais sério enfrentado pelos projetistas e pelos</p><p>homens da manutenção era provavelmente a união entre os transportadores.</p><p>Até esse momento, nenhuma forma de transportador mais econômica foi</p><p>sugerida. Os roletes eram de forma plana, em rolos fundidos, furados e</p><p>lubrificados por graxa. Para assegurar a lubrificação, foram adotados copos de</p><p>graxa individuais para cada rolo. Uma parada indevida de um rolete era o</p><p>bastante para arruinar uma correia, que para a época era muito cara.</p><p>A introdução comercial de rolamentos antifricção em roletes concretizou</p><p>o transportador de correia moderno. Esse tipo de rolete para a correia trouxe o</p><p>custo da milha/tonelada em grande escala mais barato, ou seja,</p><p>transportadores de correia longos se tornaram econômicos. Em 1923, o H.C.</p><p>Frick Coal Company, depois de exaustivos estudos de custos operacionais,</p><p>manufaturou o primeiro transportador várias milhas, que foi instalado em</p><p>Colonial Dock Roscoe Oriental, na Pennsylvania. O sistema foi iniciado em</p><p>Abril de 1924. Em Fevereiro de 1925, já tinha transportado em um ano, um</p><p>milhão e meio de toneladas de carvão. Em Março de 1925, a média diária</p><p>4</p><p>alcançou 10000 toneladas transportadas. Cuidadosos registros, mantidos pela</p><p>companhia, substanciaram a sabedoria na escolha do equipamento, e optando</p><p>por um transportador de correia moderno.</p><p>Desde aquele tempo, houve muitos exemplos que demonstraram a</p><p>capacidade significante desse tipo de transportador.</p><p>Em 1920, um contrato de escavação localizado em Seattle,</p><p>conhecido</p><p>como “Denny Hill”, foram utilizados transportadores de correia para mover a</p><p>sujeira pelas ruas e distritos comerciais daquela cidade. No total de cinco</p><p>milhões de jardas cúbicas de terra foram movidas em cima de transportadores</p><p>de correia até as docas, onde a terra foi carregada em barcaças, sem nenhuma</p><p>inconveniência para os residentes locais ou para o tráfego que permaneceu</p><p>normal nas ruas.</p><p>Em 1932, o East Boston Traffic Tunnel Project utilizou transportadores</p><p>de correia de 30 polegadas para remover o barro duro da face do rio,</p><p>transportando esse barro para ser carregado em caminhões. Os</p><p>transportadores surpreenderam qualquer expectativa.</p><p>Nos 1930, os projetos Coulee Principal, Hetchy, Friant, e Shasta Dam</p><p>requereram a manipulação de muitos milhões de jardas cúbicas de terra e</p><p>concreto. No projeto Coulee Principal, os transportadores moveram doze</p><p>milhões de jardas cúbicas de agregado e areia para produzir concreto para a</p><p>represa. Durante os anos de 1940 e 1950 percebe-se que para determinadas</p><p>operações o transportador de correia é mais econômico do que se utilizar</p><p>caminhões e vias férreas.</p><p>5</p><p>4- Componentes do transportador</p><p>Figura 4.00 – Esquema de componentes do transportador de correia</p><p>6</p><p>4.1 Roletes</p><p>Rolete é um conjunto de rolos geralmente cilíndricos e o seu suporte. Os</p><p>rolos são capazes de efetuar livre rotação em torno de seu eixo, e são usados</p><p>para suportar e/ou guiar a correia transportadora.</p><p>Figura 4.02 – Roletes</p><p>Normalmente se dividem em oito tipos:</p><p>1- Roletes de carga: Conjunto de rolos nos quais se apóia o trecho carregado</p><p>da correia transportadora;</p><p>Figura 4.03 – Rolete de carga plano Figura 4.04 – Rolete de carga</p><p>abaulado</p><p>2- Roletes de retorno: Conjunto de rolos nos quais se apóia o trecho de</p><p>retorno da correia;</p><p>Figura 4.05 – Rolete de retorno</p><p>3- Roletes de impacto: Conjunto de rolos localizados nos pontos de</p><p>carregamento, destinados a absorver o choque resultante do impacto do</p><p>material sobre a correia;</p><p>Figura 4.06 – Rolete de Impacto</p><p>4- Rolete auto-alinhador: Conjunto de rolos dotados de mecanismo giratório</p><p>acionado pela correia transportadora de modo a controlar o deslocamento</p><p>lateral da mesma, usualmente utilizado tanto no trecho carregado quanto no</p><p>retorno;</p><p>7</p><p>Figura 4.07 – Esquema do rolete</p><p>auto-alinhador</p><p>Figura 4.08 – Foto do rolete auto-</p><p>alinhador</p><p>5- Rolete de transição: Conjunto de rolos localizados no trecho carregado</p><p>próximo aos tambores terminais, com a possibilidade de variação do ângulo de</p><p>inclinação dos rolos laterais para sustentar, guiar e auxiliar a transição da</p><p>correia entre roletes e tambor;</p><p>Figura 4.09 – Rolete de transição</p><p>6- Roletes de anéis: Tipo de rolete de retorno onde o rolo é constituído de</p><p>anéis de borracha espaçados, de modo a evitar a acumulação do material no</p><p>rolete e promover o desprendimento do material aderido a correia;</p><p>Figura 4.10 – Rolete de anel</p><p>4.2 Tambores</p><p>8</p><p>São elementos importantes num transportador de correia, no que tange</p><p>à transmissão de potência, dobras, desvios e retorno da correia.</p><p>Figura 4.12 – Tambores</p><p>Num transportador podemos ter os seguintes tipos de tambores:</p><p>Acionamento: Serve para transmitir o torque;</p><p>Retorno: Para o retorno da correia;</p><p>Esticador: Para se dar à atenção necessária à correia e absorver o</p><p>esticamento da mesma;</p><p>Dobra: Utilizados sempre que seja necessário o desvio no curso da</p><p>correia;</p><p>Encosto: Para aumentar o ângulo de contato do tambor de</p><p>acionamento.</p><p>Figura 4.13 – Croqui de um tambor</p><p>Os componentes principais dos tambores são:</p><p>1- Corpo;</p><p>9</p><p>2- Discos laterais;</p><p>3- Discos centrais;</p><p>4- Cubos;</p><p>5- Elementos de transmissão de torques (chavetas);</p><p>6- Eixo;</p><p>7- Mancais;</p><p>8- Revestimento.</p><p>Os tambores podem ser:</p><p>Lisos ou revestidos e nestas duas classes:</p><p>- Planos: aplicação geral</p><p>- Abaulados: para efeito de alinhamento de correia</p><p>- Nervurados: são recomendados no transporte de materiais muito abrasivos e</p><p>granulados com tendência a aderir na correia. São também montados nos</p><p>conjuntos de britagem onde a vibração causada pelas diversas máquinas</p><p>precipita material entre o tambor e a correia, podendo causar danos ao mesmo.</p><p>4.3 Cubos</p><p>Os cubos são os elementos de fixação dos eixos nos tambores</p><p>propriamente ditos.</p><p>Os tipos mais utilizados são:</p><p>1- Cubos rígidos: É o tipo mais tradicional, constituído de uma só peça,</p><p>podendo ou não ter chaveta para transmissão de torque.</p><p>2- Cubos cônicos: Para desmontagem rápida, com elementos cônicos</p><p>parafusados, tipo “Tamper-Lock”;</p><p>3- Cubos e discos fundidos: Em uma só peça com elementos de expansão</p><p>tipo “Ring Feder” para a fixação do eixo;</p><p>4- Cubos com rolamento interno: Mantém o eixo fixo e atua como mancal</p><p>interno.</p><p>4.4 Revestimento</p><p>O revestimento nos tambores pode ter duas aplicações:</p><p>10</p><p>1- Aumentar o atrito entre tambor e a correia para melhor transmissão de</p><p>potência;</p><p>2- Anular o efeito de impurezas na correia sobre a superfície do tambor, que</p><p>pode danificá-lo.</p><p>Os tipos mais usuais de revestimentos são:</p><p>- Liso: Para proteger o tambor e aumentar o atrito;</p><p>- Ranhurado: Igual ao anterior, porém dando vazão à eventual água de chuva</p><p>e evitando o deslizamento;</p><p>- Diamante: Idem, para transportadores reversíveis.</p><p>Aplicação do revestimento pode ser:</p><p>1- Vulcanização direta sobre o corpo do tambor;</p><p>2- Parafusada sobre o corpo do tambor;</p><p>3- Vulcanizada em tiras de aço, parafusada ao corpo do tambor.</p><p>As espessuras podem variar dentro de uma certa faixa, assim como o</p><p>composto aplicado.</p><p>A dureza do material aplicado deve variar entre 60 e 65 Shore A para os</p><p>tambores de acionamento e entre 40 e 50 Shore A para os demais.</p><p>4.5 Mancais</p><p>São elementos muito importantes no dimensionamento e no custo de um</p><p>transportador já que influem diretamente no funcionamento e no custo dos</p><p>tambores.</p><p>Figura 4.14 - Mancal</p><p>Existe uma série muito variada de mancais para um mesmo diâmetro de</p><p>eixo e sua escolha deve ser bem analisada.</p><p>Seus principais componentes são:</p><p>11</p><p>Caixa: Pode ser de aço fundido ou ferro fundido, bipartidas ou inteiriças, com</p><p>dois ou quatro furos;</p><p>Rolamento e bucha;</p><p>Vedação: Pode ser simples com labirinto, ou com labirinto e retentor ou</p><p>taconite (labirintos axiais e radiais com possibilidades para purga de graxa).</p><p>4.6 Acionamento</p><p>Pode-se ter as seguintes posições para o acionamento:</p><p>- Cabeceira;</p><p>- Central;</p><p>11- Retorno.</p><p>Para uma escolha adequada devemos levar em conta:</p><p>- Perfil dos transportadores;</p><p>- Espaço disponível;</p><p>- Potência transmitida - tamanho do acionamento;</p><p>- Sentido da correia - reversível ou não;</p><p>- Tensões resultantes na correia.</p><p>Motores:</p><p>Os motores utilizados para acionamento do transportador geralmente</p><p>são do tipo de rotor de gaiola TFVE (Totalmente Fechado com Ventilação</p><p>Externa), com torque de partida manual (160%) e isolamento classe B.</p><p>Figura 4.15 - Motor</p><p>Em certos casos, como ambientes explosivos, umidade, partida</p><p>controlada, poderemos utilizar motores especiais para melhores condições de</p><p>trabalho.</p><p>12</p><p>Voltagem e ciclagem disponíveis são fatores muito importantes pra</p><p>definição do acionamento, já que estes dados é que definirão os motores e as</p><p>reduções dos redutores.</p><p>Motores especiais:</p><p>- Motores de anéis - partida controlada;</p><p>- Motores à prova de pingos - ambientes nocivos;</p><p>- Motores à prova de explosão - minas.</p><p>Redutores:</p><p>Figura 4.16 – Redutor</p><p>Alguns tipos de redutores utilizados para acionamento:</p><p>- Redutores shaft-mounted (eixo oco) - econômico, pequeno, elimina</p><p>luvas. Para potências de até 40 HP;</p><p>- Redutores de eixos paralelos - os mais utilizados, tem uma gama que</p><p>engloba todas as faixas de potências;</p><p>- Redutores de eixos perpendiculares - utilizados quando existem</p><p>problemas de espaço;</p><p>- Redutores de roscas sem fim - casos especiais para potências</p><p>pequenas.</p><p>Acoplamentos</p><p>Flexíveis:</p><p>São elementos de união entre eixos e motores, redutores e tambores.</p><p>13</p><p>Figura 4.17 – Acoplamento elástico</p><p>Devem ser dimensionados em função de:</p><p>- Rotação;</p><p>- Potência transmitida;</p><p>- Furo máximo;</p><p>- Fator de serviço.</p><p>Absorve desalinhamentos angulares entre eixos até um certo limite. Daí</p><p>a importância das bases da motorização para alinhamento de todos os</p><p>componentes.</p><p>Nos redutores Shaft-Mounted como o nome diz, o acoplamento é feito</p><p>através de eixos ocos e correias "V", as quais podem ser utilizadas também</p><p>para aumento da redução.</p><p>Acoplamentos hidráulicos:</p><p>São utilizados para potências relativamente altas ou quando há</p><p>possibilidade de levantamento da correia, em algum trecho inclinado do</p><p>transportador.</p><p>Figura 4.18 – Acoplamento hidráulico</p><p>14</p><p>Limitam o torque transmitido, com um rendimento relativamente alto</p><p>(acima de 95%). Tem um certo escorregamento, porém protegem o redutor e o</p><p>motor, já que está parte praticamente em vazio.</p><p>Para os casos especiais, existe um tipo mais sofisticado de acoplamento</p><p>hidráulico, com a quantidade de óleo regulável, o que permite o controle da</p><p>velocidade da correia e da potência transmitida.</p><p>Acessórios para o acionamento:</p><p>Como acessórios do acionamento podemos citar:</p><p>- Freios, servem para diminuir tempos de parada e impedir o movimento</p><p>da correia após o desligamento do motor, e principalmente em instalações</p><p>onde existam transportadores em seqüência, para as moegas e tremonhas não</p><p>se obstruírem.</p><p>Tem utilização especial em transportadores em declive, para não se</p><p>perder o controle da velocidade da correia.</p><p>Podem ser de três tipos:</p><p>1- Sapatas acionadas por bobinas;</p><p>2- Sapatas com acionamento eletro-hidráulico (acionamento mais</p><p>controlado);</p><p>3- Discos - para grandes potências.</p><p>- O contra-recuo é aplicado em transportadores inclinados para evitar o</p><p>retorno da correia carregada quando está for desligada, o que pode causar</p><p>danos às estruturas e entupir a moega, etc.</p><p>Figura 4.19 – Foto de um contra-recuo</p><p>Figura 4.20 – Vista explodida de um contra-recuo</p><p>15</p><p>- Conjunto de retorno:</p><p>Podem ser de dois tipos:</p><p>a) Fixados a treliça;</p><p>b) Com estrutura independente - conforme a necessidade.</p><p>4.7 Esticador da correia</p><p>Esticador tipo parafuso:</p><p>É construído em uma só estrutura juntamente ao tambor de retorno.</p><p>Ajustado manualmente proporciona correta tensão na correia.</p><p>Aplicado em transportadores de comprimento até 35 m dependendo da</p><p>largura da correia.</p><p>Figura 4.21 – Esticador da correia tipo parafuso</p><p>Figura 4.22 – Esticador da correia tipo parafuso</p><p>16</p><p>Esticador de gravidade vertical:</p><p>Principal função do esticador é garantir a tensão conveniente na correia</p><p>para o seu acionamento, além disso, absorver as variações no comprimento da</p><p>correia causada pelas mudanças de temperatura, oscilações de carga, tempo</p><p>de trabalho, etc. É composto de três tambores, suportes e guias, sendo que os</p><p>tambores são encaixados e de fácil remoção. O conjunto pode ser instalado em</p><p>qualquer ponto da estrutura sem precisar furá-la.</p><p>Figura 4.23 – Esticador da correia tipo gravidade vertical</p><p>Esticador tipo gravidade horizontal:</p><p>Possuem as mesmas vantagens do de gravidade vertical, sendo mais</p><p>econômico devido ao custo de instalação. Montado num carrinho com tambor</p><p>de retorno e deslocando-se sobre trilhos.</p><p>4.8 Acessórios</p><p>Guias Laterais:</p><p>Usado nos casos onde há vibração e onde existe a tendência do</p><p>material derramar da correia. Sua aplicação também é indicada na zona de</p><p>carregamento como prolongamento da tremonha.</p><p>Figura 4.24 – Guia lateral Figura 4.25 – Guia lateral</p><p>Calha de descarga:</p><p>É utilizada para facilitar a transferência do material de um transportador</p><p>para outro, sendo constituída de duas partes. Uma delas é parafusada na</p><p>17</p><p>estrutura da cabeceira do transportador que descarrega o material e a outra</p><p>parte é flangeada à primeira por meio de parafusos e projetada conforme a</p><p>posição relativa dos dois transportadores.</p><p>18</p><p>Passadiço:</p><p>Os suportes do passadiço são constituídos de cantoneiras fixadas a</p><p>estrutura por grampos e colocadas a 1,5 m de distância entre si. Esse tipo de</p><p>fixação permite a colocação em qualquer ponto da estrutura, pois não é</p><p>necessário furá-la.</p><p>O piso do passadiço pode ser fornecido em madeira, chapa xadrez ou</p><p>chapa expandida e o corrimão em ripas de madeira ou tubos de 1” de diâmetro.</p><p>Figura 4.26 - Passadiço</p><p>Chapa de proteção:</p><p>É usada no retorno da correia para evitar que os materiais da parte</p><p>superior, sujeira ou qualquer corpo estranho caiam no ramo limpo da correia,</p><p>danificando os tambores e a própria correia.</p><p>Os fixadores são soldados com furos à estrutura do transportador, a qual</p><p>se parafusa a chapa de proteção. O número de fixador depende da largura da</p><p>correia sendo normalmente usados oito para cada dois metros ou cinco para</p><p>cada metro de comprimento da chapa.</p><p>Cobertura:</p><p>A cobertura é usada nos transportadores onde o material necessita de</p><p>proteção contra chuva e vento. É construída com chapas de aço calandrado de</p><p>um milímetro de espessura, em segmentos onde os comprimentos variam de</p><p>um a três metros, sendo sustentados por suportes espaçados</p><p>convenientemente, que as abraçam em toda a sua largura.</p><p>19</p><p>Figura 4.27 – Coberturas</p><p>Pode ser fornecida de dois tipos:</p><p>- Com suportes de ferro chato cuja fixação na estrutura do transportador</p><p>é feita sem furação, através de grampos;</p><p>- Com suportes em chapa dobrada e parafusada na estrutura do</p><p>transportador.</p><p>- Estruturas metálicas.</p><p>Tipos de estruturas:</p><p>Figura 4.28 – Estrutura em forma de treliça metálica</p><p>- Estruturas em treliças;</p><p>- Estrutura em longarina;</p><p>- Estrutura em galeria;</p><p>- Apoios e Torres.</p><p>20</p><p>Equipamentos para limpeza da correia:</p><p>São equipamentos indispensáveis em todos os transportadores,</p><p>principalmente nos carga abrasiva ou pegajosa, que aumentam a vida da</p><p>correia e dos tambores, proporcionando ao transportador perfeito</p><p>funcionamento.</p><p>Raspadores:</p><p>Usados em contato com o ramo sujo da correia, após o tambor de</p><p>descarga do material (tambor de cabeceira ou de tripper). Nessa posição, o</p><p>material raspado cai na calha de descarga, evitando danos nos tambores de</p><p>desvio e aos roletes de retorno.</p><p>Figura 4.29 – Raspador Figura 4.30 - Raspador</p><p>Pode ser de vários tipos:</p><p>- De lâminas simples com contra-peso ou com molas;</p><p>- De lâminas múltiplas com contra-peso ou com molas;</p><p>- De lâminas seccionadas com contra-peso;</p><p>- De lâminas articuladas por molas;</p><p>- Rotativo de escovas;</p><p>- Rotativo de lâminas.</p><p>O mais usado é o de lâminas simples ou múltiplas, consistindo de uma</p><p>estrutura de aço com laminas de borracha, nela adaptada e acionamento</p><p>automático por meio de contra-peso ou molas, proporcionando pressão</p><p>suficiente sobre a correia, para remoção dos resíduos.</p><p>Limpadores:</p><p>Usados em contato com o ramo limpo da correia, antes dos tambores de</p><p>esticamento e de retorno para evitar que o material caia nesse lado da correia</p><p>e danifique os tambores, os roletes de carga e a própria correia.</p><p>Consistem em uma estrutura de aço em forma de “v” ou reta com lâmina</p><p>de borracha nela adaptada, articulado nas extremidades e agindo na correia</p><p>pela ação do próprio peso.</p><p>21</p><p>Figura 4.31 – Limpador em “v” Figura 4.32 – Limpador em “v”</p><p>Limpador de jato d'água:</p><p>Usado no trecho de retorno da correia, em contato com o seu lado sujo,</p><p>para desgrudar as partículas de materiais pegajosos ou abrasivos aderidas na</p><p>mesma e evitar danos a tambores, roletes de retorno e à própria correia.</p><p>Figura 4.33 – Limpador de jato de água</p><p>22</p><p>Virador de correia;</p><p>Usado onde os sistemas tradicionais de limpeza de correia não são</p><p>eficientes, pois dispensa os demais dispositivos de limpeza.</p><p>A correia, após passar pelo tambor da cabeceira é girada de 180° e</p><p>próxima ao tambor de retorno é novamente girada de 180°. Um par de rolos</p><p>colocado na vertical, um de cada lado da correia, é posicionado</p><p>próximos ao</p><p>seu centro de giro, para auxiliar o seu alinhamento, minimizar sua tendência a</p><p>enrugar e evitar o balanço da correia com o vento.</p><p>Esse método faz com que o lado sujo da correia não entre em contato</p><p>com os roletes de retorno.</p><p>Dispensa o uso de chapa de proteção entre os ramos de carga e retorno</p><p>do transportador.</p><p>Pode ser aplicado em qualquer transportador de correia convencional,</p><p>devendo apenas ter espaço suficiente para a montagem dos tambores de giro.</p><p>Em uma alteração é necessária na estrutura do mesmo.</p><p>Fator mais importante nesse tipo de instalação é à distância de giro da</p><p>correia para evitar tensões excessivas em sua borda.</p><p>Chaves de segurança:</p><p>São elementos que atuam no transportador garantindo uma operação</p><p>perfeita e parando o mesmo caso ocorra algo de anormal no seu</p><p>funcionamento.</p><p>Podem ser divididas em:</p><p>1- Chaves de emergência - operadas manualmente através de seus</p><p>cabos, desligam o transportador, caso seja observada qualquer anormalidade</p><p>ou toda vez que for necessária uma parada imediata. São colocadas ao longo</p><p>do transportador em espaços regulares que variam de 30 a 60 m.</p><p>Figura 4.34 – Chave de emergência</p><p>2- Chave de desalinhamento - acionadas pela correia, desligam o</p><p>transportador toda vez que essa se desvia de seu curso normal sobre os</p><p>roletes. São colocados em ambos os lados do transportador em espaços de 25</p><p>a 30 m.</p><p>Figura 4.35 – Chave de Figura 4.36 – Chave de</p><p>23</p><p>desalinhamento desalinhamento</p><p>3- Chave vigia de velocidade - Desligam o transportador sempre que a</p><p>velocidade ultrapassar ao limite superior e inferior pré-estabelecido. É usada</p><p>uma para cada transportador. Podem ser do tipo centrífugo, operando acoplada</p><p>a um rolete de retorno especial ou a um sensor tipo magnético, operando em</p><p>conjunto com um tambor (em geral o de retorno).</p><p>Figura 4.37 – Chave vigia de velocidade</p><p>4- Chaves de fim de curso - Usadas em transportadores móveis, em</p><p>cabeças móveis ou em trippers. Colocadas nos limites do curso dessas</p><p>máquinas.</p><p>Figura 4.38 – Chave de fim de curso</p><p>5- Sondas - Aparelhos destinados a controlar alturas de pilhas e evitar</p><p>entupimento da calha de descarga dos transportadores devido ao acúmulo do</p><p>material nas mesmas. Podem ser usadas para controlar o nível do material em</p><p>silos.</p><p>Tripper:</p><p>Trippers são conjuntos móveis usados em transportadores, para</p><p>descarregamento de material em qualquer ponto intermediário do mesmo.</p><p>Geralmente são instalados sobre trilhos.</p><p>Usados em casos onde os pontos de descarga do material transportado estão</p><p>separados e o movimento entre estes pontos se torna necessário; ou em casos</p><p>onde a descarga do material deve ser feita continuamente ao longo do</p><p>transportador.</p><p>24</p><p>Balança:</p><p>As balanças para correia transportadora oferecem um controle preciso e</p><p>confiável, por incorporar em sua estrutura avançada técnica de suspensão da</p><p>ponte de pesagem proporcionando: aumento da produção, redução de custos</p><p>de operação com uma menor utilização de energia para transferência e uso de</p><p>áreas.</p><p>Figura 4.39 - Balança</p><p>5- Memorial de calculo</p><p>25</p><p>1- Calculo da capacidade do transportador</p><p>Dados do projeto:</p><p>capacidade: 450 t/h</p><p>regime de funcionamento: 24 horas</p><p>largura da correia: 48”</p><p>peso específico do material: 0,8 t/m³</p><p>ângulo de repouso: 38º</p><p>inclinação máxima: 18º</p><p>ângulo de acomodação: 25º</p><p>• Capacidade de projeto(Qp):</p><p>5,1×=QnQp</p><p>onde:</p><p>Qn= capacidade nominal (t/m³)</p><p>3675</p><p>5,1450</p><p>m</p><p>tonQp</p><p>Qp</p><p>=</p><p>×=</p><p>Obs:</p><p>Para efeito de cálculo, estamos considerando um fator de 1,5 para a</p><p>capacidade de projeto.</p><p>Definida a capacidade de projeto, calculamos a capacidade volumétrica. A</p><p>velocidade foi definida à partir da capacidade volumétrica, a velocidade</p><p>calculada está de acordo com o tipo de material transportado, caso a</p><p>velocidade calculada estivesse muito alta, poderíamos aumentar a largura da</p><p>correia.</p><p>• Capacidade de carga (Q)</p><p>γ×=CQ</p><p>onde:</p><p>Q= capacidade de carga (t/h)</p><p>C= capacidade volumétrica a uma velocidade v (m/s)-(m³/h)</p><p>γ= peso específico do material (t/m³)</p><p>75,843</p><p>8,0675</p><p>=</p><p>×=</p><p>C</p><p>C</p><p>• Capacidade volumétrica (t/m³)</p><p>26</p><p>KvtabelaCC ××=</p><p>onde:</p><p>dp = distância padrão do material à borda da correia (pol)</p><p>B = largura da correia (pol)</p><p>C = capacidade volumétrica de um transportador a uma velocidade V em m/s</p><p>Ctabela = capac. volumétrica de um transportador a uma velocidade V=1,0m/s</p><p>V = velocidade de um transportador(m/s)</p><p>K = fator de correção da capacidade de um transportador devido à inclinação</p><p>(λ) do mesmo. Ver tabela 1-03.</p><p>s</p><p>mV</p><p>V</p><p>44,1</p><p>9,049275,843</p><p>=</p><p>××=</p><p>Para espaçamento dos roletes esta sendo adotado 1m para roletes de carga, e</p><p>3m para roletes de retorno (valores médios).</p><p>• Calculo da potencia de acionamento</p><p> Método CEMA</p><p>Tensão efetiva (Te):</p><p>TaWmHWbWbWmKyKxLTe +×±×+×+×= )0015,0)((</p><p>onde:</p><p>L = comprimento do transportador, medido ao longo da correia (m)</p><p>H = altura de elevação ou descida do material na correia (m)</p><p>Wm = peso do material na correia (Kg/m)</p><p>Wb = peso da correia (Kg/m)</p><p>Kx = resistência à rotação dos roletes e ao deslizamento da correia sobre</p><p>os mesmos (Kg/m)</p><p>Ky = fator relativo às resistências à flexão da correia e do material sobre os</p><p>roletes</p><p>Ta = tensão para vencer o atrito dos acessórios e p/ acelerar o material (Kg)</p><p>FaFFdFtmFtcFtFgTa ++++++= 1</p><p>onde:</p><p>27</p><p>Fg= Força necessária para vencer o atrito do material com as guias</p><p>laterais:</p><p>LgBLgCsFg ×+×××= 92,81488,0 2</p><p>onde:</p><p>Lg = comprimento da guias laterais (m)</p><p>B = largura da correia (pol)</p><p>Cs = fator devido ao atrito do material com as guias</p><p>kgfFg</p><p>Fg</p><p>9,86</p><p>5,292,8485,20754,01488,0 2</p><p>=</p><p>×+×××=</p><p>Ft= Força para flexionar a correia nos tambores:</p><p>Ft=99,7kgf</p><p>-tambores lado tenso ⇒ 2 x 22,7 = 45,4</p><p>-tambores lado frouxo ⇒ 3 x 18,1 = 54,3</p><p>Ftc= Força para movimentar os trippers (Ftc) acionados pela correia:</p><p>Ftc= 0 (não a trippers)</p><p>Ftm = Força necessária para movimentar os tambores de trippers com</p><p>motorização própria (Ftm):</p><p>Ftm = 22,7 Kg/tambor ⇒ Ftm = 0</p><p>Fd = Força para vencer o atrito dos desviadores:</p><p>Fd = 0</p><p>F1 = Força necessária para vencer o atrito dos raspadores e limpadores:</p><p>F1 = (0,9 a 1,4) x B (Kg/pol de largura da correia para cada raspador ou</p><p>limpador)</p><p>pol</p><p>kgF</p><p>F</p><p>2,1151</p><p>2)482,1(1</p><p>=</p><p>××=</p><p>Fa = Força necessária para acelerar o material:</p><p>V</p><p>VcVQ</p><p>Fa</p><p>×</p><p>−×=</p><p>36</p><p>)( 22</p><p>Q = capacidade de carga – Projeto (ton/h)</p><p>28</p><p>V = velocidade da correia (m/s)</p><p>Vc = componente da velocidade do material na direção do deslocamento</p><p>da correia (m/s)</p><p>kgfFa</p><p>Fa</p><p>27</p><p>44,136</p><p>)044,1(675 22</p><p>=</p><p>×</p><p>−×=</p><p>Fator Kx: é a resistência à rotação dos roletes e ao escorregamento da</p><p>correia sobre os mesmos. Estes valores são dados na tabela 1-25. Para</p><p>valores não tabelados, usar a fórmula:</p><p>Seleção do rolete</p><p>C= A x B</p><p>Fator A= tipo de serviço⇒Regime de trabalho: 24hs/dia= 15</p><p>Fator B = característica do material ⇒ tamanho máximo de pedaço 6” ,</p><p>0,8 ⇒32</p><p>480</p><p>3215</p><p>=</p><p>×=</p><p>C</p><p>C</p><p>De acordo com o gráfico 1-2 série de roletes: tab. 1-20</p><p>2024 AD⇒ pg. 2.17 (dados do rolete)</p><p>a</p><p>x</p><p>WbWmKx ++×= )(00068,0</p><p>onde:</p><p>x = coeficiente em função dos diâmetros do eixo e do rolo dos roletes</p><p>a = espaçamento entre os roletes de carga (m)</p><p>15,1</p><p>1</p><p>05,1</p><p>)2,208,129(00068,0</p><p>=</p><p>++×=</p><p>Kx</p><p>Kx</p><p>Fator Ky: representa a resistência à flexão da carga ou da correia</p><p>quando estas passam pelos roletes.</p><p>016,0=Ky</p><p>kgfTe</p><p>Te</p><p>4,6234</p><p>8,3288,12940)2,200015,0)2,208,129(016,015,1(2,185</p><p>=</p><p>+×+×+×+×=∴</p><p>29</p><p>CVNe</p><p>Ne</p><p>VTe</p><p>Ne</p><p>7,119</p><p>75</p><p>44,14,6234</p><p>75</p><p>=</p><p>×=</p><p>×=</p><p>Potencia calculada no motor</p><p>nNeNem ×=</p><p>onde:</p><p>Nem= potencia requerida(cv)</p><p>Ne= potencia calculada(cv)</p><p>n= rendimento</p><p>CVNem</p><p>Nem</p><p>7,107</p><p>9,07,119</p><p>=</p><p>×=</p><p>Características do motor:</p><p>Potencia 125cv</p><p>Carcaça 280S/M</p><p>Rendimento 75%</p><p>Rotação 1780-60Hz</p><p>Motoredutor</p><p>Modelo 2110-Tipo Y2</p><p>Eixo AR 1750</p><p>Eixo BR 37rpm</p><p>• Calculo de tensões na correia</p><p>Peso do material(wm):</p><p>V</p><p>Q</p><p>Wm ×= 277,0</p><p>onde:</p><p>Q=capacidade do transportador (ton/h)</p><p>V=velocidade da correia (m/s)</p><p>mkgWm</p><p>Wm</p><p>/8,129</p><p>44,1</p><p>675</p><p>277,0</p><p>=</p><p>×=</p><p>Peso da correia (Wb):</p><p>30</p><p>mkgWb /2,20=</p><p>Tensão para garantir uma flexa mínima na correia entre os roletes (To):</p><p>kgfTo</p><p>To</p><p>aWbWmTo</p><p>5,937</p><p>1)2,208,129(25,6</p><p>)(25,6</p><p>=</p><p>×+×=</p><p>×+×=</p><p>Força de atrito nos roletes de retorno (Fr):</p><p>WbLFr ××= 015,0</p><p>onde:</p><p>L= comprimento do transportador (m)</p><p>Wb= peso da correia (kg/m)</p><p>kgFr</p><p>Fr</p><p>12,56</p><p>2,202,185015,0</p><p>=</p><p>××=</p><p>Fator de abraçamento (K) da correia no tambor de acionamento:</p><p>K=0,5</p><p>Calculo das Tensões:</p><p>2,23653</p><p>2,204012,564,62345,03</p><p>02,31172</p><p>4,62345,02</p><p>6,93511</p><p>4,6234)5,01(1</p><p>=</p><p>×−+×=</p><p>=</p><p>×=</p><p>=</p><p>×+=</p><p>T</p><p>T</p><p>kgfT</p><p>T</p><p>kgfT</p><p>T</p><p>• Calculo e dimensionamento do tambor e eixo</p><p>Conforme a nbr 6172 o diametro do tambor será 630mm com uma</p><p>largura de 1370mm e distancia de centro de mancais de 1760mm</p><p>reduzida.</p><p>Calculo do eixo:</p><p>Eixo motriz:</p><p>2</p><p>aP</p><p>Mf</p><p>×=</p><p>V</p><p>DN</p><p>Mt</p><p>××= 38</p><p>31</p><p>Onde:</p><p>Mf=momento fletor (kgf.cm)</p><p>P= resultante radial atuante sobre o eixo</p><p>a=(LxC/2) distancia entre centro do mancal e disco lateral (cm)</p><p>mt= momento torsor (kgf.cm)</p><p>Ne=Potencia do Tambor (hp)</p><p>D= diâmetro primitivo (cm)</p><p>V= velocidade da correia (m/s)</p><p>cmkgfMf</p><p>Mf</p><p>.7,76653</p><p>2</p><p>514878,29</p><p>=</p><p>×=</p><p>cmkgfMt</p><p>Mt</p><p>.5,207812</p><p>44,1</p><p>6338125</p><p>=</p><p>××=</p><p>Calculo do momento ideal</p><p>22 )()( MtKtMfKfMi ×+×=</p><p>Onde:</p><p>Mi= momento ideal</p><p>Kf= 1,5</p><p>Kt=1,0</p><p>d=diâmetro mínimo do eixo</p><p>σ=tensão admissivel</p><p>cmkgfMi</p><p>Mi</p><p>.65,237500</p><p>)5,2078120,1()7,766535,1( 22</p><p>=</p><p>×+×=</p><p>πσ ×</p><p>×= Mi</p><p>d</p><p>16</p><p>cmd</p><p>d</p><p>12</p><p>700</p><p>65,23750016</p><p>3</p><p>=</p><p>×</p><p>×=</p><p>π</p><p>Eixo movido:</p><p>32</p><p>2</p><p>aP</p><p>Mf</p><p>×=</p><p>πσ ×</p><p>×=</p><p>adm</p><p>Mf</p><p>d</p><p>32</p><p>( ) ( )22</p><p>4</p><p>22</p><p>3</p><p>4</p><p>CCLL</p><p>dE</p><p>CLKsP</p><p>f −×+×</p><p>××</p><p>−×××=</p><p>π</p><p>onde:</p><p>f= flecha máxima(cm)</p><p>P= carga radial resultante sobre o eixo (kgf)</p><p>Ks=coeficiente de serviço = 1,5</p><p>L= distancia entre mancais (cm)</p><p>C= distancia entre disco (cm)</p><p>d= diâmetro do eixo entre discos (cm)</p><p>E= módulo de yong(para aço, E = 2,1.10E6 (kgf/cm²)</p><p>J= momento de inércia do eixo= π.d4/64 (cm4)</p><p>cmd</p><p>d</p><p>3,10</p><p>700</p><p>7,7665332</p><p>=</p><p>×</p><p>×=</p><p>π</p><p>( ) ( )22</p><p>4</p><p>5,585,5817621762</p><p>3,10610.1,2</p><p>5,581765,178,29</p><p>3</p><p>4 −××+××</p><p>××</p><p>−×××=</p><p>E</p><p>f</p><p>π</p><p>cmf 310457,7 −×=</p><p>Flecha máxima não poderá ultrapassar p/ correias até 54”.</p><p>1500</p><p>L</p><p>f =</p><p>cmf 1173,0</p><p>1500</p><p>176 ==</p><p>• Calculo do contra peso por gravidade</p><p>)()10,0(cos2 λλ senPcPcTG ×−××+×=</p><p>33</p><p>onde:</p><p>G=valor do contrapeso (kgf)</p><p>T= tensão na correia no ponto onde está localizado o esticador (kgf)</p><p>Pc= peso do tambor esticador e do seu carinho ou quadro guia(kgf)</p><p>Λ= inclinação do transportador.</p><p>PcTG ×+×= 10,02</p><p>130010,023652 ×+×=G</p><p>4860=G kgf</p><p>Equipamentos a serem utilizados para um transportador 48”, capacidade de</p><p>450t/h de carvão diversos. O acionamento trabalhara com duas motorização</p><p>onde um deles estarão em stand by.</p><p>Equipamentos Características</p><p>Motor Potencia 125 CV - Carcaça 280m/s – 1780rpm-weg</p><p>Motoredutor Modelo 2110 – Y2 – 1750 rpm – potencia 120CV-</p><p>Falk</p><p>Acoplamento</p><p>AR</p><p>Voith tipo tv 422</p><p>Acoplamento</p><p>BR</p><p>Falk tipo G – 25G</p><p>Contra-recuo Hd-3</p><p>Mancais SNH 528TG – Falk</p><p>Mancais SNH 524TG -Falk</p><p>Tambores e acessórios a serem utilizados no transportador.</p><p>Equipamentos Características</p><p>Tambor motriz Ø630 x 1760</p><p>Tambor movido Ø500 x 1760</p><p>Raspador primário</p><p>Raspador secundário</p><p>Roletes 20º,35º</p><p>34</p><p>Para demonstração do projeto da correia transportadora 48”, ver esquema de</p><p>montagem em anexo 6.1 e acionamento em anexo 6.2.</p><p>Bibliografia:</p><p>Manual FAÇO – transportador de correia</p><p>fabrica de aço paulista</p><p>CEMA Manual – Belt conveyors for bulk materials</p><p>Normas ABNT - NBR 8205</p><p>ABNT- NBR 6172</p><p>TCC-FACULDADE DE ENGENHARIA - FUNDAÇÃO ARMANDO ÁLVARES</p><p>PENTEADO - UTILIZAÇÃO DE TRANSPORTADORES DE CORREIA PARA</p><p>A MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS A GRANEL</p><p>35</p><p>6.1 ANEXO – ESQUEMA DA CORREIA 48”</p><p>36</p><p>6.2 ANEXO – PLANTA DO ACIONAMENTO:</p><p>37</p><p>38</p>