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<p>2010 by Dilermando Miranda da Fonseca e Janaina Azevedo Martuscello. edição: 2010 reimpressão: 2011 Direitos de edição reservados à Editora UFV. PREFÁCIO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, apropriada e estocada, por qualquer forma ou meio, sem autorização do detentor dos seus Com cerca de 170 milhões de hectares ocupados por espécies de plantas forrageiras, direitos de edição. entre introduzidas (100 milhões) e nativas (70 milhões), diversos países, incluindo potências econômicas e tecnológicas como Japão, Inglaterra e Alemanha, caberiam neste imenso "pasto" Impresso no Brasil chamado Brasil. Para efeito de comparação, os EUA, com sua pujante indústria pecuária, possuem, neste início de século, cerca de 25 milhões de hectares sob pastagens cultivadas. Ficha catalográfica preparada pela Seção de Catalogação e É certamente desnecessário ressaltar as magníficas condições climáticas reinantes sobre Classificação da Biblioteca Central da UFV a quase totalidade do território brasileiro e quanto isso se traduz em potencial para produção primária, especificamente a agropecuária. Com efeito, a expansão da atividade nos últimos 30 anos reflete não apenas a competitividade do setor no contexto mundial, mas também a demanda Plantas forrageiras / Dilermando Miranda da Fonseca, Janaina Azevedo crescente por produção de alimento de alta qualidade e em grande quantidade para uma P713 Martuscello, Editores. MG Ed. UFV, 2010. população que, a despeito de algumas tendências de redução em nações desenvolvidas, ainda não 2010 parou de crescer globalmente. Nas duas últimas décadas têm aumentado as preocupações com a 537p. il. (algumas col.) 26cm. preservação dos ecossistemas naturais e da biodiversidade e com os possíveis efeitos da atividade humana sobre a sustentabilidade da produção de alimento no incluindo as questões Inclui bibliografia. relacionadas com mudanças climáticas. Estas teriam, em última análise, o ambíguo papel de serem, ao mesmo tempo, efeito e causa de si próprias. E o debate persiste, como é efetivamente ISBN: 978-85-7269-370-7 salutar que assim o seja. Não obstante o debate, todavia é certamente difícil combater a idéia de que há que se 1. Plantas forrageiras. I. Fonseca, Dilermando Miranda da, produzir alimento, em abundância, de qualidade, seguro e a um custo (econômico, ambiental, Martuscello, Janaina Azevedo, III. Universidade Federal de biológico e social) baixo, cada vez mais baixo. Seria ideal que tal custo fosse "zero", mas, como em tudo que envolve componente biológico, existe o fator risco. Adversidades climáticas, turbulências econômicas e outros imprevistos são constantes fontes de incerteza e risco na CDD 22.ed. 633.2 atividade agropecuária. E, se há risco, alguém tem de assumi-lo. Esse "alguém" é o pecuarista brasileiro com a sua controvertida, por vezes polêmica, operação pecuária. Capa Layout: José Roberto da Silva Lana e Miro Saraiva A empresa pecuária brasileira é quase que exclusivamente baseada no "pasto", como Fotolito: Delta Design componente-chave do sistema de produção. Na verdade, esse componente pode ser considerado a espinha dorsal do agronegócio da pecuária no Brasil, desde a sua origem como atividade Revisão linguística: Ângelo José Carvalho e Nelson Coeli econômica. Mesmo com as tendências ou esporádicas de valorização de outras "commodities" café, citros, soja e recentemente a as áreas de pastagem ainda Editoração eletrônica: José Roberto da Silva Lana ocupam posição de destaque como "cultura", entendida senão como opção digna de tecnificação, Impressão e acabamento: Divisão de Gráfica Universitária da UFV ao menos uma modalidade genuína de uso da terra. Isso se consolida paralelamente com a ascensão do Brasil como maior exportador mundial de carne, sendo a pecuária de corte brasileira Editora UFV virtualmente 100% dependente do recurso "pasto", reconhecido tecnicamente como poderosa Pedidos alternativa de redução nos custos de produção. Edifício Francisco São José, s/n Universidade Federal de Viçosa Os avanços tecnológicos materializados e o aumento da base de conhecimento sobre Tel. (0xx31) 3899-2234 36570-000 MG, Brasil pastagens e plantas forrageiras no Brasil nos últimos 20 anos podem ser consideradas nada Tel./Fax (0xx31) 3899-3113 menos do que estupendos. Pesquisa científica de padrão internacional reboca o País a passos Caixa Postal 251 E-mail: editoravendas@ufv.br largos para assumir o que poderá vir a ser a liderança mundial em tecnologia de pastagens Tels. (0xx31) 3899-2220/3139 Livraria Virtual: www.livraria.ufv.br tropicais num futuro muito pouco distante, Espécies forrageiras antes pouco conhecidas e cuja E-mail: editora@ufv.br</p><p>Panicum maximum 167 5 infestum e P. trichocladum (COMBES, 1975; 1975; STEBBINS, 1938 citados por SAVIDAN, 1982) Estas três espécies se constituem em um complexo agâmico por intercruzarem naturalmente entre si, exibirem o mesmo nível de ploidia e o mesmo número cromossômico e, ainda, exibirem, na natureza, formas sexuais diploides e formas apomíticas tetraploides. As inflorescências da espécie P. infestum são do tipo racemo, e seus híbridos com P. maximum exibem inflorescências intermediárias entre o tipo racemo e panícula; a espécie P. Panicum maximum trichocladum exibe folhas curtas e abundantes. Plantas dessa espécie apresentam boa aptidão para emitir estolões (CLAYTON; RENVOIZE, 1982; SAVIDAN, 1982). Exemplos dessas espécies ou de seus híbridos no mercado são o Massai (híbrido natural entre P. maximum e P. infestum) e o Embu (P. trichocladum), não mais comercializado devido à baixa Liana Jank adaptação ao pastejo, à seca e ao frio. Janaina Azevedo Martuscello Pacheco Batista Euclides Basicamente dois grupos efetuaram expedições de coletas planejadas Cacilda Borges do Valle exclusivamente para a espécie P. maximum em seu centro de origem, leste da África: os Rosângela Maria Simeão Resende franceses do Office de la Recherche Scientifique et Technique d'Outre-Mer (ORSTOM) (COMBES; 1970) e os japoneses (HOJITO; HORIBATA, 1982). Baseado em herbários, inclusive o de Kew, na Inglaterra, os franceses D. Combes e J. Pernès chegaram à conclusão de que o Centro de Origem dessa espécie era o leste da África, mais Introdução especificamente Quênia e Portanto, em 1967, fizeram a primeira expedição com início em Nairóbi, Quênia, coletando 249 genótipos nos dois países (Figura 5.1A). Após A forrageira Panicum maximum é conhecida mundialmente por sua alta estudos em laboratórios na Costa do Marfim, descobriram uma planta diploide sexual entre produtividade, qualidade e adaptação a diferentes condições edafoclimáticas. A espécie é a as restantes tetraploides apomíticas. Planejaram, então, outra expedição para 1969 e mais produtiva forrageira tropical propagada por sementes e tem despertado a atenção de encontraram mais 22 plantas sexuais na região de Korogwe e 135 acessos apomíticos de pecuaristas também por sua abundante produção de folhas longas, porte elevado e alta baixo porte e folhas curtas na região de Meru Embu (Figura 5.1B). Esta coleção está aceitabilidade pelos animais das mais variadas categorias e espécies ruminantes e disponível no Brasil na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS. Os japoneses planejaram uma expedição de coleta no Quênia e Tanzânia entre Essa forrageira é originária da África, mais especificamente do leste desse continente. 1971 e 1973 e coletaram 140 acessos, entre os quais, uma planta diploide e sexual Sua introdução nas Américas está registrada como sendo por volta do século XVII. Segundo (NAKAJIMA et al., 1979). Parsons (1972), exemplares da espécie foram levados da costa oeste da África para o Caribe, e da Jamaica, foi levada a outros países e América Central. Não há registros definitivos de sua entrada Diversas outras expedições de coleta foram realizadas antes dos franceses e no Brasil, mas, segundo Chase (1944), foi trazida como cama para escravos no século XIX e se japoneses, porém não foram coletas dirigidas exclusivamente à espécie, ou não foram disseminou a partir dos locais onde os escravos foram desembarcados e os navios descarregados realizadas na região de origem da espécie (JANK, 1995). Coletas em regiões marginais (ARONOVICH, 1995; JANK, 1995; SAVIDAN et al., 1989). A espécie P. maximum se adaptou não oferecem toda a variabilidade existente no local de origem, e as diferentes plantas são tão bem às condições edafoclimáticas brasileiras que é considerado "nativo" em diversas regiões bastante homogêneas, o que pode ser a explicação da pouca contribuição de alguns do País, como na Bahia, São Paulo e Minas Gerais. lançamentos realizados em nível mundial. Como exemplos, 100 acessos coletados pelos franceses Combes e Pernès em 1964 e 1965, na Costa do Marfim, foram classificados em apenas dois tipos morfológicos distintos 1975) e 300 acessos coletados na Origem e Classificação América Central foram classificados em apenas cinco tipos morfológicos distintos (DEGRAS; DOUSSINAULT, 1969). O maximum pertence à família Poaceae, subfamília Panicoideae e tribo Paniceae. Três espécies fazem parte do complexo agâmico de P. maximum: o próprio P. maximum, P.</p><p>168 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 169 A Citogenética e Melhoramento MARALAL A espécie P. maximum se reproduz por apomixia, que é um tipo de reprodução vegetativa por meio de sementes, uma vez que o embrião não é fecundado. Nesta espécie, como em CATARATAS MULIDA outras gramíneas forrageiras tropicais, a apomixia é uma combinação de uma aposporia (não redução) seguida de uma partenogênese (não fecundação) (WARMKE, 1954; COMBES, 1975; NAIVARHA SAVIDAN, 1982). Na aposporia, os gametas reduzidos pela meiose se degeneram e uma NAIROBI célula somática, normalmente uma célula do nucelo, se desenvolve. Como este desenvolvimento QUÊNIA 247 244 se inicia geralmente antes da meiose, os sacos apospóricos se distinguem na sua estrutura dos 242 sacos resultantes de processos sexuais normais, o que pode ser observado sob microscopia de 240,241 contraste e interferência de fases. Os sacos sexuais são do tipo clássico Polygonum com oito TANZÂNIA 120:121 núcleos, sendo uma oosfera, dois núcleos polares, duas sinérgides e três ou mais antípodas. Os 123 sacos apospóricos não reduzidos apresentam somente quatro núcleos: uma oosfera, duas 124 225 sinérgides e um único núcleo polar. MOSHI 142.141.144.145 MOMBACA 164 Mesmo que vários sacos de quatro núcleos se desenvolvam dentro de um mesmo 210,217 óvulo, às vezes juntamente com um saco de oito núcleos, a semente quase sempre conterá CATARATAS 177 DO LUNGA apenas um que provirá do desenvolvimento sem fecundação da oosfera de um dos MOMBO sacos de quatro núcleos. o pólen, reduzido e viável, como no processo sexual normal, fecunda o núcleo polar e participa na formação do endosperma, apesar de não fecundar o A semente apomítica, portanto, é composta por um embrião (2n) geneticamente idêntico ao da planta mãe e um endosperma híbrido (2n + Nas plantas sexuais, o pólen também fecunda o B TANZÂNIA QUÊNIA embrião produzindo sementes híbridas. A relação de 2n do embrião para 3n do endosperma, tanto nas plantas sexuais quanto nas apomíticas, é a razão das sementes férteis das plantas apomíticas (SAVIDAN, 1982). 39 LUSHOTO 32 A espécie apresenta número básico de cromossomos = 8. Praticamente, todas as VUGIRI 33.34.35 TANGA KOROGWE plantas são tetraploides Entretanto, todas as plantas sexuais encontradas na natureza 40 42.43 55.56.57.58 são diploides (2n = 16). Uma pequena porcentagem de outros números cromossômicos foi 49.50 encontrada: triploides (2n=24), = pentaploides (2n=40), hexaploides (2n = 48), octoploides (2n 47.48 = 64), nonaploides (2n=72) e plantas com números irregulares de cromossomos 31, 34, 36, 37 e 38) (COMBES, 1975; BOGDAN, 1977) 69 TO 29 A duplicação do número de cromossomos das plantas sexuais com colchicina permite BAGAMOYO 71 102.104 o cruzamento destas com as plantas apomíticas tetraploides e assim a obtenção de híbridos 23.24 109,110 (SAVIDAN, 1982; NAKAGAWA; HANNA, 1992). A herança da apomixia em P. maximum é KILOSA 95 DAR ES-SALAAM determinada por um único gene dominante ou um grupo de genes muito próximos que resultam em progênies de plantas sexuais e apomíticas, na razão 1:1 (SAVIDAN, 1975, 1982, 1983) 76.77 Portanto, os cruzamentos entre uma planta sexual e uma apomítica resultam em 50% de híbridos MIKUMI apomíticos e 50% sexuais. Nesse modelo de herança, o gene "A" induz a aposporia, sendo os Figura 5.1 Primeira (A) e segunda (B) expedição de coleta de Panicum maximum no leste apomíticos Aaaa e os tetraploides sexuais aaaa, com a aposporia dominante sobre a sexualidade da África em 1969. (SAVIDAN, 1982). Fonte: COMBES; 1970.</p><p>170 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 171 Considerando- se a reprodução por apomixia em P. maximum, a planta gerada tem as cossegregam com aposporia em P. maximum. Alguns marcadores moleculares já foram mesmas características da planta-mãe, não apresentando, portanto variabilidade genética. identificados em populações de plantas de Brachiaria (PESSINO et al., 2001), porém ainda Neste caso, há necessidade da presença de plantas sexuais para intercâmbio gênico não foram encontrados marcadores universais para a apomixia. (SAVIDAN et al., 1989). Assim, os novos cultivares forrageiros podem ser desenvolvidos de Carneiro e Dusi (2004) afirmam que a possibilidade de se transferir a apomixia entre duas formas: pela seleção dos melhores genótipos a partir do germoplasma ou pela geração as plantas usando técnicas de Biologia Molecular exige, antes de tudo, conhecimento da de nova variabilidade por cruzamentos, fazendo-se em seguida a seleção para as natureza dos genes envolvidos. Diferentes linhas de pesquisa estão sendo desenvolvidas para características de interesse. Assim, quando se analisa a necessidade de intensificação do o conhecimento básico da reprodução, principalmente dos eventos de desenvolvimento do sistema de produção de bovinos no Brasil e sendo a espécie P. maximum responsiva a esse gametófito feminino e da fecundação. tipo de exploração, evidencia-se que trabalhos de melhoramento nessa forrageira certamente contribuirão significativamente para a intensificação da produção de carne, leite, couro e Embora a ocorrência natural da apomixia tenha sido descrita para muitas espécies, no seu mecanismo ainda é pouco As abordagens utilizadas na identificação e na clonagem de genes vão desde a identificação de marcadores moleculares até a construção de No programa de melhoramento em Campo Grande, MS, 25 acessos foram avaliados bancos de DNA e estratégias de mutagênese e técnicas de differential display (PESSINO et agronomicamente e analisados geneticamente para seleção visando a utilização como al., 2001; SAVIDAN, 2000). progenitores em cruzamentos (JANK et al., 2003). Foi calculado um índice de seleção para cada condição de adubação (com e sem) baseado nas variáveis: produção de massa seca Análises de populações segregantes em algumas culturas, derivadas de cruzamentos foliar, porcentagem de folhas, rebrotação, produção de sementes puras e porcentagem de entre apomíticos e sexuais têm ajudado a desvendar a transmissão genética da apomixia e a proteína nos colmos e folhas. Em condições adubadas, seis genótipos apresentaram índices produzir mapas do locus apomítico (OZIAS-AKINS et al., 1993; 1998), baseado em maiores que o do CV. Mombaça e mais três maiores que o do Em condições marcadores moleculares. No entanto, a clonagem a partir desses mapeamentos ainda não foi não adubadas, quatro genótipos apresentaram índices maiores que o do Tanzânia e mais obtida. dois maiores que o do CV. Mombaça (JANK et al., 2003). Por meio de cruzamentos dirigidos, entre acessos apomíticos pré-selecionados e Cultivar Mombaça plantas sexuais, vários híbridos foram obtidos. Foram selecionados 79 híbridos para serem avaliados agronômica e morfologicamente durante três anos (JANK et al., 2001). O cultivar Mombaça foi coletado pelo ORSTOM em 1967 entre Korogwe e Tanga, Considerando as produções anual e na seca, rebrotação após os cortes, porcentagem de na Tanzânia (Figura 5.1), identificado como ORSTOM K190, e introduzido no Brasil em folhas, vigor e florescimento, os híbridos e os progenitores foram distribuídos em seis grupos 1984 com o germoplasma do ORSTOM, recebendo o registro BRA-006645. Foi selecionado de padrão de resposta, sendo a maioria dos híbridos superior aos progenitores apomíticos. inicialmente na Embrapa Gado de Corte e lançado comercialmente em 1993 por esta Levando em conta apenas a variável massa seca foliar, ter-se-ia um ganho de 55% Instituição de Pesquisa, pelo Instituto Agronômico do Paraná e parceiros (EMBRAPA, com a seleção do melhor híbrido. Com a seleção dos 20 melhores híbridos, haveria ganho de 1993). 24,4% (RESENDE et al., 2002). Para o programa de melhoramento, foram sugeridos procedimentos de seleção pela intrapopulacional, devendo as progenitoras Caracterização morfológica sexuais ser selecionadas pelo efeito genético aditivo (RESENDE et al., 2004). Atualmente, trabalhos de seleção de genótipos tolerantes à luminosidade reduzida O CV. Mombaça é uma planta cespitosa de porte alto (em torno de com folhas visando sua utilização em sistemas silvipastoris vêm sendo desenvolvidos. Até o momento, largas (em torno de 3 cm) e eretas quebrando nas pontas (Figura 5.2) e com pouca pilosidade 25 genótipos foram comparados sob três níveis de luminosidade, e a conclusão foi de que há (bainha e lâmina foliar), sendo os pelos curtos e duros. Colmos são glabros e sem cerosidade variabilidade genética entre os acessos que possibilita a seleção dos mais adaptados para (Tabela 5.1); inflorescências do tipo panícula. As ramificações primárias na base da testes em sistemas silvipastoris (JANK et al., 2005). inflorescência são curtas e as secundárias, longas, ocorrendo apenas nas ramificações primárias inferiores. Espiguetas glabras, distribuídas uniformemente pelas ramificações, O estudo de marcadores moleculares ligados à apomixia vem sendo procurado em apresentando poucas manchas roxas. O verticilo é piloso. diferentes espécies. Esses facilitarão a detecção precoce e em larga escala da apomixia em análises de híbridos. Ebina et al. (2005) encontraram marcadores AFLP e RAPD que</p><p>172 Jank, Martuscello, Valle e Resende Panicum maximum 173 A adubação apresenta efeito marcante sobre a produção das gramíneas, principalmente aquelas que se destacam pela alta produtividade, como no caso, do capim- mombaça. Esse cultivar expressa melhor seu potencial de produção em solos de textura moderada a argilosa, de fertilidade média a alta e que não apresentem problemas de acidez. Em um experimento de avaliação da tolerância ao trocável do solo, o Mombaça foi considerado tolerante à menor dose de 12 mg de Al em solução nutritiva (ALMEIDA et al., 2000). Para a implantação do capim-mombaça é recomendado aplicar calcário para elevar a saturação de bases na camada superficial (0 a 20 cm) até 30 a O potássio deve estar na faixa de 30 a 40 e o fósforo. de 3 a 8 dependendo da textura do solo, sendo esse respectivamente, para solos argilosos e de textura média (EMBRAPA, 1993). Jank (1995), avaliando a produtividade de cultivares de P. maximum. relata que todas as forrageiras avaliadas apresentaram redução na produção de um ano para outro quando não foram repostos os nutrientes retirados do solo: no caso do cultivar Mombaça observou-se redução de 45% na produção do primeiro para o segundo ano. O capim-mombaça, assim como a maioria dos cultivares de P. maximum. é bastante eficiente no uso do havendo maior necessidade de aplicação desse nutriente na implantação em relação à manutenção da pastagem, já que o nível crítico de fósforo no solo e na planta diminui com o desenvolvimento do dossel. Para adubação em cobertura. relatos Figura 5.2 Planta de Panicum maximum CV. Mombaça em estádio vegetativo. da literatura indicam aplicação de adubo fosfato variando entre 15 e 25 de Para o Estado de Minas Gerais. a recomendação de adubação em cobertura do capim-mombaça é Tabela 5.1 Características morfológicas de alguns cultivares de maximum de 20 de em pastagens submetidas a alto nível tecnológico e solo arenoso com boa disponibilidade de fósforo (CANTARUTTI et 1999). Característica Tanzânia Mombaça Colonião Massai Como o nitrogênio (N) é o principal modulador de crescimento em plantas Altura da planta (m) 1.2 1,6 1.4 0,6 forrageiras, a sua utilização tanto para implantação quanto para manutenção das pastagens Largura das folhas (cm) 2,7 3,0 4.6 2.9 0,9 torna-se O capim-mombaça é extremamente responsivo à adição de N no média média solo. Por isso, esse cultivar apresenta desenvolvimento satisfatório em sistemas de manejo Manchas roxas nas espiguetas muitas poucas muitas ausente pouca média mais intensivos e com altas taxas de lotação Nesse sentido. o acúmulo de biomassa passa a Pilosidade nas folhas pouca ausente Pilosidade nos colmos ausente ausente muita ausente média ser dependente do acréscimo de nutrientes ao solo e o N torna-se essencial para a Cerosidade nos colmos ausente ausente ausente presente ausente manutenção da produtividade. Para estabelecimento da pastagem, dependendo do sistema de Tipo de folhas decumbente quebradiça ereta exploração, recomenda-se adubação de no mínimo 50 de N. Para a manutenção, uma quebradiça série de estudos tem evidenciado que o capim-mombaça responde positivamente à adubação nitrogenada. Souza et al. (2005) observaram, em experimento em parcela, produção de Caracterização agronômica 28.540, 36.670 e 38.380 kg.ha de massa seca, respectivamente para as doses de 50. 75 e 100 kg.ha de N. Exigências nutricionais e solo Pragas e doenças No território brasileiro. a espécie P. maximum desempenha papel importante nas áreas em desmatamento ou que justifiquem o emprego de fertilizantes. em razão de sua Mesmo sendo as pastagens e as plantas forrageiras em geral bastante estudadas no elevada produção e qualidade (ARONOVICH; ROCHA 1985) Para obtenção de elevada que diz respeito a manejo, adubação, qualidade e produtividade, pouco se sabe acerca dos quantidade de forragem, é necessário considerar que as gramíneas são tão ou mais exigentes prejuízos ocasionados por pragas e doenças. que as culturas tradicionais. Portanto, para a exploração intensiva das pastagens, a correção e O maior problema com relação a pragas que atacam pastos talvez sejam as a adubação estão entre os fatores determinantes do nível de produção das pastagens (SOUZA cigarrinhas-das-pastagens (Zulia Deois flavopicta e Mahanarva fimbriolata) et 2005). Plantas de P. maximum são. em geral, resistentes a essa praga, que não causa maiores</p><p>174 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 175 problemas à exploração dessa espécie. Segundo Pereira (1990), estudos realizados em São Tabela 5.2 Características agronômicas de alguns cultivares de P. maximum Paulo caracterizaram os cultivares de P. maximum como os mais resistentes ao ataque dos Característica Tanzânia Mombaça Colonião Massai insetos, juntamente com gramíneas do gênero Paspalum. Segundo Embrapa (1993), o capim- mombaça é medianamente resistente à cigarrinha Zulia entreriana, sendo mais resistente que Produção de massa verde 132.000 165.000 153.000 84.000 59.000 o CV. porém menos resistente que o Entretanto, não existem relatos Produção de massa seca de folhas 26.000 33.000 27.000 14.000 15.500 na literatura de ataques de cigarrinhas em pastagens formadas por capim-mombaça. Também, o capim-mombaça não apresenta problemas ao ataque da cochonilha-dos- % de folhas 80 82 81 62 80 capins (Antonina graminis (Maskell)), inseto sugador de seiva, que ataca com maior Rebrotação após cortes 3,0 2,9 2,7 1,7 3,1 intensidade as pastagens na época seca do ano. De acordo com Pereira (1990), cutivares de (nota 0-fraca a 5-máxima) P. maximum apresentam-se bem mais resistentes a essa praga em relação a outras espécies Produção de sementes 132 72 40 100 85 forrageiras. % de crescimento na seca 10,5 11 12 3,4 7,2 Sementes de capins da espécie P. maximum são sujeitas às infestações pelos fungos % de perda na produtividade sem Cerebella andropogonis, Claviceps sorghi, Sorosporium criptum, Shacelia sp. e Tilletia 21 24 27 50 52 adubação ayressi (FERNANDES et al., 2005). Na parte vegetativa, há registros de ocorrência de % de perda de produtividade no manchas foliares causadas por Bipolaris maydis, Cercospora fusimaculans, Dreschlera spp. 48 45 54 65 68 segundo ano e Phoma spp. Na raiz, há registros da podridão causada por Fusarium spp. (FERNANDES et al., 2004). Com relação às doenças que podem atacar o capim-mombaça, cita-se a Forma de utilização popularmente denominada "esporão" (Claviceps purpured e Sphacelia). Essa doença apresenta sintoma típico à época da floração, quando as flores exsudam, em princípio O capim-mombaça tem sido largamente utilizado para pastejo, apresentando substância cristalina, depois amarelada, com cheiro penetrante que chega a cobrir toda a excelentes resultados de produção animal. Nos sistemas de produção com bovinos em espigueta. Posteriormente, essas espiguetas tornam-se roxo-violetas e caem ao solo. As pastejo, vem sendo utilizado como recurso para conservação de forragem na forma de inflorescências ficam totalmente inutilizadas, impedindo a produção de sementes silagem. No estádio vegetativo (45 dias), esse cultivar apresenta elevada qualidade (PEREIRA, 1990). Para o controle recomenda-se a utilização de fungicidas. nutricional; entretanto, possui alto teor de umidade, associado ao elevado poder-tampão e Há relatos de mortes de equinos e muares quando mantidos por vários anos em aos baixos teores de carboidratos solúveis, fatores que interferem no processo fermentativo, pastagens do capim-mombaça no norte do País na região amazônica. Todavia, essas mortes impedindo o rápido decréscimo do pH e possibilitando o desenvolvimento de fermentações não puderam ser associadas a doenças devido a seus agentes causais de bactérias ou fungos, indesejáveis (COAN et al, 2001). uma vez que a morte dos animais é interrompida pela retirada desses das pastagens de De acordo com Pereira e Reis (2001), o ideal para o processo de ensilagem é que a capim-mombaça. Ainda assim, não é recomendado manter equinos e muares em pastagens forragem apresente teores de massa seca entre 35% e 45%, sendo que para valores entre 40% exclusivas dos capins-mombaça e tanzânia naquela região, recomendando-se uma rotação e 45% é recomendável que a forragem seja picada em partículas menores (1,0 a 2,0 cm), para durante alguns meses em outra pastagem. melhor compactação. Nesse sentido, grande variedade de aditivos tem sido recomendada, com o intuito de se garantir melhor qualidade das silagens de capim-mombaça. Entretanto, Produção de forragem e estacionalidade de produção deve-se considerar a eficácia e viabilidade do Coan et al. (2001), objetivando avaliar o efeito do inoculante enzimático-bacteriano na composição química e as características O CV. Mombaça produziu 165.000 .ano de massa verde, 41.000 de fermentativas das silagens de capim-mombaça, concluíram que o cultivar não apresenta massa seca com 82% de folhas, sendo 33.000 kg.ha .ano de massa seca de folhas em limitações ao processo de ensilagem, uma vez que os teores de massa seca, carboidratos Latossolo Vermelho-escuro adubado (JANK, 1995; JANK et al., 1994, 1997; SAVIDAN et solúveis e o poder-tampão foram satisfatórios ao processo fermentativo. al., 1990) (Tabela 5.2). Na estação seca, sua produção foi 11% da produção anual. Após os A utilização do capim-mombaça para fenação não é recomendada devido à presença cortes, a intensidade de rebrotação foi de 2,9, em uma escala de 0 (sem rebrotação) a 5 de colmos mais grosseiros nessa forrageira. (todos perfilhos rebrotados). A produção foi de 72 Sua seleção foi Alguns estudos vêm sendo conduzidos com o objetivo de se avaliar a tolerância devida à produção 96% maior de massa verde, 136% maior de massa seca de folhas, 32% desse capim ao sombreamento para que possa ser utilizado em sistemas silvipastoris. Nesse maior de folhas, 71% melhor rebrotação e 224% menor estacionalidade de produção em contexto, Andrade et al. (2003), procurando fornecer subsídios para a implantação de comparação ao Colonião. sistemas silvipastoris sustentáveis na região dos cerrados, realizaram estudo objetivando</p><p>176 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 177 avaliar a resposta de capim-mombaça em um sistema silvipastoril com eucalipto e intervalos de pastejo de 28, 38 e 48 dias, com maior alongamento para o intervalo de 48 dias. De concluíram que o cultivar apresenta boa capacidade produtiva, constituindo boas opções para maio a julho ocorreu queda na taxa de alongamento foliar ocasionada pela redução dos fatores de compor sistemas silvipastoris na região dos cerrados. crescimento e pelo florescimento. A taxa de senescência elevou-se com o aumento do período de descanso, ressaltando-se que, para 28 dias, representou cerca de 15% da taxa de alongamento Em um estudo comparativo do crescimento dos cultivares Mombaça, Tanzânia e foliar. Houve tendência de queda do acúmulo líquido com o aumento do intervalo entre os Massai, entre outros genótipos, em condições de luminosidade reduzida, os três pastejos, indicando que de novembro a abril a planta deveria ser utilizada mais frequentemente. apresentaram padrão de resposta semelhante ao nível de luminosidade com maiores respostas Contudo, Barbosa et al. (1997) não obtiveram senescência de folhas antes de 35 dias de de produção em torno de 50% de luminosidade (GONTIJO et al., 2005). As respostas aos rebrotação durante o verão. níveis de luminosidade foram semelhantes também quanto a características morfofisiológicas e anatômicas (LEMPP et al., 2005). Santos (1997) observou, também, redução na senescência de abril a maio, atribuindo este resultado ao alongamento de colmos, consequência do início do processo reprodutivo. Nesse período, houve redução no número de perfilhos por unidade de área, mas com Resultado de pesquisa com O cultivar Mombaça aumento significativo no tamanho desses, em decorrência do florescimento. Carnevalli (2003), objetivando avaliar características básicas do dossel forrageiro e Em relação a qualidade do capim-mombaça, os teores de proteína bruta nas folhas de componentes do crescimento do capim-mombaça submetido a regimes de desfolhação e colmos são em torno de 13% e 10%, respectivamente (SAVIDAN et al., 1990). Barbosa intermitente caracterizados por duas metas de pré-pastejo (interceptação luminosa (IL) do et al. (1996), em experimento conduzido em parcelas, obtiveram produção de 7,2 de dossel de 95 e 100%) e duas metas de pós-pastejo (resíduos de 30 e 50 cm), concluiu que o MS, com 11% de proteína bruta no verão, e 2,4 t.ha de MS, com 10% de proteína bruta tratamento de pastejo com 95% de interceptação luminosa pelo dossel (ou 90 cm de altura) e no corte de inverno. Machado et al. (1997), estudando em parcelas a intensidade de 30 cm de altura de resíduo foi o mais eficaz na produção e colheita de forragem e que o desfolhação na produção de capim-mombaça, reportaram valores de 20 a 21 de MS, acúmulo líquido positivo de lâminas foliares (3.330 de MS) foi máximo quando o ressaltando-se que nas parcelas colhidas mais intensamente as produções foram mais dossel atingiu 95% de IL. elevadas. Segundo Corsi e Santos (1995), podem-se obter com essa forrageira taxas de lotação de 12 a 15 UA no verão e 3 a 4 no inverno, proporcionando Alexandrino et al. (2005), ao avaliar a evolução do perfilhamento, do índice de área da incidência de radiação fotossinteticamente ativa e da eficiência de uso da radiação um ganho de peso de 1.600 a 2.000 .ano. durante a rebrotação do dossel de capim-mombaça no verão e no outono, registraram intenso Avaliando o capim-mombaça sob pastejo, Herling et al. (1998) testaram dois perfilhamento nas duas primeiras semanas do período de rebrotação e drástica redução após períodos de descanso (35 e 42 dias) e três intensidades de pastejo (1.000, 2.000 e 3.000 a terceira semana, quando o dossel apresentava IAF em torno de 3,58 a 4,23, interceptando de MS). Os autores concluíram que o período de descanso deveria ser ajustado por aproximadamente 90% da radiação fotossinteticamente ativa. Os autores observaram, época do ano e que 42 dias representava um tempo de descanso muito longo, já que se também, redução da população dos perfilhos nos piquetes no início do período de rebrotação, observou aumento na quantidade de tecido fibroso e nas perdas por pastejo. Santos (1997) entre a primeira a segunda semana. afirmou que para as épocas de maior disponibilidade de fatores de crescimento, época Freitas et al. (2005), buscando avaliar os efeitos das doses de N (70, 140, 210 e 280 chuvosa e com maior radiação, um período de descanso inferior a 28 dias seria o mais sobre a produção de MS e a eficiência do uso de N em capim-mombaça, indicado para capim-mombaça. observaram maior produção de MS com a aplicação de 280 de N. Ainda assim, Alexandrino et al. (2005), avaliando os efeitos de dois períodos de descanso, dos segundo os autores, as maiores eficiências da conversão de N foram verificadas com a ciclos de pastejo e do momento de pastejo sobre as características estruturais do dossel da aplicação das doses mais baixas desse nutriente, evidenciando a eficiência dessa forrageira pastagem do capim-mombaça, recomendam período de descanso de 30 dias, visando na sua utilização. prevenir intenso comprometimento das características estruturais do dossel de capim- Euclides et al. (2008), comparando os capins mombaça, tanzânia e massai quanto à mombaça. persistência sob pastejo, às produções animal por área e individual e à capacidade de suporte dos Cândido et al. (2005) observaram ganhos de peso de 546, 478 e 363 de pastos, concluíram que a produtividade animal em pastos de capim-mombaça foi maior que a novilhos em pastagem de capim-mombaça com período de descanso de 2,5; 3,5; e 4,5 novas obtida em pastos de capim-massai. De acordo com os autores, para manter a maior produtividade folhas expandidas por perfilho, respectivamente. Eles concluíram que o período de descanso animal em pastos de capim-mombaça, a adubação fosfatada de manutenção deve ser o suficiente para pastos de capim-mombaça não deve exceder 2,5 folhas expandidas por perfilho. para manter os teores de P no solo, pelo extrator Mehlich-1, acima de De acordo com Carnevalli (2003), para obter elevados índices de produtividade animal, é Principalmente devido à sua produtividade e, consequentemente, à alta produção necessário conhecer aspectos morfofisiológicos e ecológicos da pastagem. Estudos conduzidos animal, o capim-mombaça apresentou excelente aceitação no mercado por parte dos por Santos (1997) avaliaram respostas de renovação de tecidos e perfilhamento em plantas de pecuaristas, estando em 2004, conforme a ABRASEM. em segundo lugar na venda de capim-mombaça. A taxa de alongamento de folhas variou de até 1,0 .perfilho entre os sementes forrageiras. Pelo exposto, nota-se que muito já vem sendo realizado acerca de</p><p>178 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 179 pesquisas sobre esse cultivar de P. maximum. consequência da necessidade de intensificação do manejo do capim-mombaça para que seus resultados sejam ainda mais promissores e positivos. Caracterização agronômica Exigências nutricionais e solo Cultivar As exigências nutricionais do capim-tanzânia, que apresenta elevado potencial de produção, variam de média a alta, ou seja, a planta se desenvolve melhor em solos de textura moderada a CV. Tanzânia-1 foi coletado pelo ORSTOM em 1969, entre Korogwe e na Tanzânia (Figura 5.1), identificado como ORSTOM T58 e introduzido no Brasil em 1984 com o argilosa, com fertilidade média a alta e sem problemas de acidez. Assim como o capim-mombaça, germoplasma do ORSTOM. recebendo o registro BRA-007218. Foi inicialmente selecionado o é responsivo à adubação, principalmente nitrogenada. Segundo Jank (1995), sua produção foi 21% menor sem adubação e, quando adubado, em 48% no segundo ano. pela Embrapa Gado de Corte em Campo Grande, MS, e lançado comercialmente em 1991 pela Embrapa Gado de Corte e parceiros (EMBRAPA, 1990). Para a implantação do recomenda-se aplicar calcário para elevar a saturação de bases na camada superficial (0 a 20 cm) até 30 a o potássio deve estar na faixa de 35 a 40 e o fósforo, de 5 a 8 dependendo da textura do solo, sendo esses Caracterização morfológica valores respectivamente em solos muito argilosos a solos de textura média (EMBRAPA, Como qualquer forrageira altamente produtiva, o tem sua produtividade o CV. é uma planta cespitosa de porte médio (em torno de 1,2 m), com influenciada pela qualidade do solo. Segundo a recomendação de adubação para o Estado de São folhas médias (em torno de 2,6 cm) e decumbentes (curvadas). As folhas (bainha e lâmina) Paulo (WERNER et al., 1996), a calagem para o capim-tanzânia deve ser feita para elevar o são glabras. Os colmos não apresentam cerosidade (Figura 5.3). As inflorescências são do índice de saturação de bases para 70% (formação de pastagem) e 60% (manutenção). De maneira tipo As ramificações primárias na base da inflorescência são curtas e as geral, os cultivares de P. maximum apresentam alta reposta à adubação (GHERI et al., 2000). secundárias, longas, ocorrendo apenas nas ramificações primárias inferiores. As espiguetas o capim-tanzânia apresenta maior exigência de fósforo no estabelecimento em relação são glabras, distribuídas uniformemente pelas ramificações e apresentam muitas manchas à Para o Estado de Minas Gerais, a recomendação de adubação em cobertura o que confere às inflorescências uma aparência arroxeada. verticilo é glabro. nessa forrageira, assim como no capim-mombaça, é de 20 de em pastagens submetidas a alto nível tecnológico e solo arenoso com boa disponibilidade de fósforo (CANTARUTTI et 1999). Para estabelecimento da pastagem de dependendo do sistema de exploração, recomenda-se adubação de no mínimo 50 de N. Para a manutenção, estudos têm demonstrado que esse cultivar também responde positivamente à adubação nitrogenada. Souza et al. (2005) observaram em experimento em parcela produção de 31.190, 33.770 e 37.740 de massa seca, respectivamente para as doses de 50, 75 e 100 de N. Em um experimento comparando genótipos de P. maximum sob condições de alagamento temporário em vasos. o CV. se destacou sendo promissor para uso em áreas sujeitas a essas condições (GONTIJO et al., LAURA et al., 2005). o Tanzânia foi considerado tolerante ao alumínio na menor dose avaliada de 12 mg de Al em solução nutritiva (ALMEIDA et al.. 2000). Pragas e doenças apresenta maior resistência às cigarrinhas-das-pastagens quando comparado ao Colonião e (EMBRAPA, 1990). Assim como no caso do capim-mombaça, não existem relatos de ataques de cigarrinhas-das-pastagens (Zulia entreriana, Deois flavopicta e Mahanarva fimbriolata) em pastagens de sendo esse portanto, resistente ao ataque da praga, também não é suscetível ao ataque de cochonilha-dos- Figura 5.3 Planta de Panicum maximum Tanzânia em estádio vegetativo. capins graminis).</p><p>180 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 181 Como a maioria dos cultivares de P. maximum, o capim-tanzânia é muitas vezes absorvente e do Segundo os autores, uma compactação de 900 e a atacado pelos fungos Claviceps purpurea e Sphacelia, que infestam as inflorescências, como adição de polpa cítrica a pré-emurchecido melhora o valor nutricional da silagem. mencionado no caso do capim-mombaça. Assim como o capim-mombaça, o tanzânia não é recomendado para fenação. Existem relatos de ataques da lagarta-das-pastagens. O cultivar é também suscetível De acordo com Andrade et al. (2003), o desenvolve-se bem em sistemas ao Bipolaris maydis, um helmintospório que ataca as folhas, sendo recomendada como silvipastoris, mas, para que haja persistência da forrageira na área, a adubação nitrogenada em controle a eliminação das plantas atacadas. Nas sementes, a Tilletia ayresii pode ser um cobertura torna-se essencial. Dessa forma, além de se prestar ao pastejo como espécie exclusiva e problema, principalmente no final da época de colheita. a ensilagem, é também uma alternativa de forrageira a ser utilizada em sistemas silvipastoris. Como ocorre com o capim-mombaça, há relatos de mortes de equinos e muares quando mantidos por vários anos em pastagens do no norte do País, na região amazônica e, assim como para o capim-mombaça, não é recomendado manter equinos e Resultado de pesquisa com cultivar muares em pastagens exclusivas de capim-tanzânia. Uma rotação durante alguns meses em outra pastagem é recomendada. Semelhantemente ao capim-mombaça, o capim-tanzânia apresentou excelente aceitação no mercado de sementes forrageiras por parte dos pecuaristas. Em 2004 foram comercializadas cerca de 21.000 toneladas de sementes dessa forrageira (ABRASEM, 2004), Produção de forragem e estacionalidade de produção venda suficiente para classificá-la em terceiro lugar no quadro de comercialização de O Tanzânia produziu 132.000 .ano de massa verde, e 33.000 de sementes de forrageiras no Brasil. Isso evidencia a satisfação e aprovação dos produtores por massa seca com 80% de folhas, sendo 26 .ano de massa seca de folhas em Latossolo esse cultivar. Vermelho-escuro adubado (JANK, 1995; JANK et al., 1994, JANK et al., 1997; SAVIDAN capim-tanzânia é um cultivar da espécie que apresenta facilidade de manejo, por seu et al., 1990) (Tabela 5.2). Na estação seca, sua produção foi 10,5% da produção anual. Após porte médio e lignificação dos colmos, razão pela qual não é tão rejeitado animais os cortes, a intensidade de rebrotação foi 3, em uma escala de 0 (sem rebrotação) a 5 (todos após o florescimento (EMBRAPA, 1990). O manejo pode ser em lotação contínua ou rotativo, já os perfilhos rebrotados). A produção de sementes foi de 132 Sua seleção foi que normalmente as touceiras são pastejadas por igual. O manejo rotativo resulta em maior devida à produção 57% maior de massa verde, 86% maior de massa seca de folhas, 29% aproveitamento do pasto por proporcionar pastejo mais uniforme. maior percentagem de folhas, 76% melhor rebrotação, 32% maior produção de sementes e Carvalho et al. (2002) estudaram, em parcelas, o efeito de duas alturas de corte sobre a 200% menor estacionalidade de produção em relação ao produção de massa seca e a densidade populacional de perfilhos em capim-tanzânia e obtiveram O como a maioria das forrageiras tropicais, apresenta considerável produção de 60.910 e 61.260 de MS para cortes a 30 e 15 cm do solo, estacionalidade de produção, tendo maior acúmulo de massa na época onde há respectivamente. Esses autores observaram que os perfilhos de geração mais antiga (mais de seis disponibilidade hídrica. Cecato et al. (1996) obtiveram produção de 7.441 e 2.711 meses), embora presentes, não estavam alongando lâminas e, portanto, não contribuíam para a kg.ha de MS, respectivamente nos cortes de verão (35 dias) e inverno dias). produção de massa seca Segundo Cecato et al. (2000), para plantas de crescimento cespitoso, como o cortes muito rentes ao solo podem eliminar grande parte da área foliar, além de destruir grande número de meristemas apicais, o que implicará menor Forma de utilização rebrotação e produção forrageira. Os autores recomendaram pasteio entre 40 e 60 cm de altura do pasto para que a qualidade da forragem ofertada ao animal seja superior. O capim-tanzânia é bastante utilizado para pastejo e os resultados de ganho de peso e produção de leite em animais submetidos a pastagens formadas por essa forrageira têm Novas tendências de manejo vêm sendo propostas para o Barbosa sido satisfatórios. (2004) evidenciou alta correlação da altura do dossel a 70 cm com interceptação luminosa a De acordo com o autor, o manejo a 95% de IL proporciona maior acúmulo de folhas A substituição das tradicionais silagens de milho e sorgo pelas de capim-tanzânia em relação ao de colmos, já que IL de 100% induz o alongamento de colmos e acelera o vem despertando maior interesse de técnicos e pecuaristas. Isso se deve principalmente à processo de senescência. Assim, o autor recomenda manejar pasto de capim-tanzânia a 70 minimização dos custos de produção, em razão da alta produtividade por unidade de área dos cm de altura. Difante et al. (2009) avaliaram a estrutura do dossel e o valor nutritivo da capins tropicais, sobretudo no período de maior oferta. forragem de capim-tanzânia em pastos manejados com 95% de IL à entrada dos animais e De acordo com Coan et al. (2001), o capim-tanzânia colhido até 60 dias de duas condições de pós-pastejo (25 e 50 cm de altura) De acordo com os resultados, os crescimento apresentou excelentes condições para o processo de ensilagem, em função das autores indicam a entrada dos animais em altura que varia entre 65 e 70 cm, mas ressaltam satisfatórias características fermentativas e da composição química da silagem (PB: 10,9%; que a altura de saída vai depender do objetivo com o sistema de produção. Portanto, pastos FDN: 76,8%; lignina: 7,3% e DIVMS: 53,6%). Tavares et al. (2008) avaliaram o capim- manejados com resíduo de 50 cm apresentam maior valor nutritivo, mas, em contrapartida, a tanzânia para ensilagem em diferentes intensidades de compactação, de inclusão de aditivo eficiência de pastejo é menor que a do resíduo de 30 cm.</p><p>182 Martuscello, Euclides, Valle Resende Panicum maximum 183 Gontijo Neto et al. (2005), objetivando avaliar os efeitos de diferentes níveis de oferta de panícula e um racemo, típicos de híbridos entre P. maximum e P. infestum. As ramificações forragem, associados a alterações nas condições do dossel induzidas pelo pastejo, sobre o consumo primárias na base da inflorescência são curtas e as secundárias, ausentes. As espiguetas, pilosas de forragem e o tempo diário de pastejo por novilhos mantidos em pastagem de e distribuídas uniformemente pelas ramificações, apresentam quantidade média de manchas relataram que maiores consumos de forragem e menores tempos de pastejo diário foram verificados roxas. o verticilo é piloso. com 4.258,1 de MS de resíduo pós-pastejo, 2.834,4 de massa verde seca e 62,3 cm de altura média do dossel. Assim, segundo os autores, em sistemas de produção utilizando o sob pastejo rotativo, esses valores podem ser referenciais durante o período de pastejo, abaixo dos quais o desempenho animal tenderia reduzir, indicando a necessidade de adoção de práticas de manejo por parte do pecuarista, como a utilização de animais repassadores ou a suplementação alimentar, visando otimizar ganhos por animal e por área. Santos et (2005) avaliaram a influência dos dias de ocupação dos piquetes sobre a variação na produção de leite de vacas mestiças em diferentes fases de lactação, em sistema de pastejo rotativo com e constataram que não houve diferença na produção leiteira nos diferentes dias de ocupação dos piquetes (um ou dois dias), mas evidenciaram que dois dias de ocupação por piquete é o manejo mais adequado à produção leiteira. A produção de leite foi de aproximadamente 10 kg. Monteiro e Consolmagno Neto (2008) avaliaram a produção de massa seca e o comprimento do sistema radicular de capim-tanzânia sob combinações de doses de potássio e magnésio. Os autores observaram interação para a aplicação dos nutrientes, em que o comprimento radicular é maximizado somente com o uso de altas doses de magnésio, o que reforça a importância da utilização desse elemento não apenas como corretivo de solo. mas como nutriente em pastagens de capim-tanzânia bem manejadas de forma intensiva, onde é frequente a adubação potássica. Pelo exposto observa-se que existem bastantes trabalhos de pesquisas conduzidos com Figura 5.4 Planta de Panicum maximum CV. Massai em estádio reprodutivo. Isso só evidencia que a busca para otimização da utilização dessa forrageira na produção animal é extremamente necessária, já que esta, com sua qualidade e produtividade, tem promovido resultados satisfatórios para a pecuária. Caracterização agronômica Exigências nutricionais e solo Cultivar Massai o CV. Massai, como os outros cultivares da espécie P. maximum, exige solos de textura o CV. Massai foi coletado pelo ORSTOM em 1969 entre Dar es Salaam e Bagamoyo, moderada a argilosa e níveis médios a altos de fertilidade do solo. Entretanto, é o cultivar menos na Tanzânia, (Figura 5.1) identificado como ORSTOM T21 e introduzido no Brasil, em exigente quanto a adubação de manutenção, o mais tolerante ao alumínio do solo e o que com o germoplasma do ORSTOM, recebendo o registro BRA-007102. Foi inicialmente persiste maior tempo em baixa fertilidade com boa produção sob pastejo (EMBRAPA, 2001). A selecionado pela Embrapa Gado de Corte em Campo Grande, MS. e lançado comercialmente quantidade de corretivos e adubos deve basear-se na análise de solos. em 2001 pela Embrapa Gado de Corte e parceiros (EMBRAPA, 2001). Segundo Jank (1995), a produção do Massai foi 52% menor quando não adubado; quando adubado no primeiro ano apenas, sua produção no segundo ano foi 68% menor que no primeiro. É um cultivar promissor para locais sujeitos a alagamentos temporários, pois respondeu Caracterização morfológica positivamente ao alagamento tendo aumentado seu sistema radicular em 33% e a massa seca total em 7% (LAURA et al., 2005). o Massai (Figura 5.4) é uma planta cespitosa de porte baixo (em torno de com folhas estreitas (em torno de 0,9 cm) e eretas. quebrando nas pontas As lâminas foliares Em um experimento de avaliação da tolerância de genótipos ao Al do solo, o CV. Massai e as bainhas apresentam média pilosidade, sendo os pelos curtos e duros. Os colmos não foi considerado praticamente tolerante às doses de 12 e 24 mg de Al em solução nutritiva apresentam cerosidade (Tabela 5.1). As inflorescências são do tipo intermediárias entre uma (ALMEIDA et al.,</p><p>184 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 185 Para a implantação do capim-massai é recomendada a aplicação de calcário para Resultados de pesquisa com cultivar Massai elevar a saturação de bases na camada superficial (0 a 20 cm) até 40 a O potássio deve estar na faixa de 50 a 60 e o fósforo, de 4 a 15 dependendo da textura do Considerando que o capim-massai é o cultivar de P. maximum mais recentemente solo, sendo esses valores para solos muito argilosos a arenosos, respectivamente lançado pela Embrapa e parceiros, os resultados de pesquisa apresentam-se em menor (EMBRAPA, 2001). Este cultivar apresentou a maior tolerância ao decréscimo de P no solo, número quando comparados com os dos cultivares Tanzânia e Mombaça. Contudo, mesmo uma vez que foi mais persistente que outros cultivares nos níveis baixos de P (EMBRAPA, tento sido lançado em 2001, já em 2004 ocupava lugar de destaque na venda de sementes 2001). Segundo Bono et al. (2000), este capim possui sistema radicular mais adaptado aos forrageiras, apresentando-se em oitavo lugar no quadro nacional de comercialização de solos que apresentam condições adversas, tais como maior compactação, acidez e menor sementes (ABRASEM, 2004). fertilidade do que os cultivares Tanzânia e Mombaça. Costa et al. (2006) avaliaram o efeito da calagem sobre a produtividade de capim- massai e obtiveram as maiores produções de massa seca com aplicação de dose Pragas e doenças correspondente a 4.000 (24,07 ou 3.000 de calcário (23,81 Essas doses proporcionaram incrementos de 185,6% e 182,4%, respectivamente, em relação à O Massai é o cultivar de P. maximum mais resistente à Na produção na testemunha. Volpe et al. (2008), avaliando o acúmulo de forragem do capim- avaliação de características que determinam a resistência à cigarrinha Notozulia entreriana massai cultivado em solo de cerrado sob diferentes níveis de saturação por bases (20, teve um porcentual médio de sobrevivência comparável com aquele constatado. no cultivar e 80%) e doses de fósforo (0, 80, 160 e e nitrogênio (0, 100, 200 e Tanzânia-1 (cerca de 10%), entretanto inferior aos 39% e 37%, respectivamente, dos cultivares constataram que, em relação a adubação fosfatada, a maior resposta relativa na produção de Mombaça e O desenvolvimento da ninfa teve maior duração até se tornar adulta (41 MSV ocorreu até a dose de 80 de Para a saturação por bases, os autores dias) em relação aos outros cultivares (Tanzânia: 32,5 dias, Mombaça: 29,3 dias e registraram aumento consistente do acúmulo de MSV em capim-massai à medida que se 30,5 dias), indicando maior resistência a essa espécie de cigarrinha (EMBRAPA, 2001). incrementaram os níveis de saturação por base. Segundo os autores, a adubação nitrogenada Poucos são os relatos na literatura acerca de pragas e doenças que atacam o cultivar no estabelecimento dessa forrageira com preparo convencional do solo não foi significativa Massai. Isso talvez se deva ao fato de essa forrageira ter sido lançada mais recentemente para o acúmulo de MSV. quando em comparação com o outros cultivares. Martuscello et al. (2006), avaliando, em casa de vegetação, características morfogênicas e estruturais de capim-massai em diferentes doses nitrogênio, evidenciaram Produção de forragem e estacionalidade de produção resposta positiva e linear à adubação nitrogenada. Os autores observaram taxa de alongamento foliar variando de 1,3 a 2,4 por perfilho na ausência de adubação nitrogenada e O Massai produziu 59.000 .ano de massa verde, 19.000 .ano de 120 de N, respectivamente. Segundo os autores, a capacidade de perfilhamento dessa massa seca com 80,4% de folhas, sendo 15.600 .ano de massa seca de folhas em forrageira é responsável pelo grande acúmulo de MS. O número de variou de Latossolo Vermelho-escuro adubado (JANK, 1995; JANK et al., 1994, 1997; SAVIDAN et 40 a 80 na ausência de adubação e com a aplicação de 120 de adubo nitrogenado, al., 1990) (Tabela 5.2). Na estação seca, sua produção foi 7,2% da produção Após os respectivamente. cortes, a intensidade de rebrotação foi 3, em uma escala de 0 (sem rebrotação) a 5 (todos Essa forrageira perfilha abundantemente e, segundo dados reportados em Valentim perfilhos rebrotados). A produção de sementes foi de 85 .ano. Sua seleção foi devida à et al. (2001), apresentou 940 após dois anos de avaliação e com sete dias de produção, à abundância de perfilhos com alta quantidade de folhas e à produção 11% maior rebrotação após corte a 20 cm de altura. Entretanto, mesmo com períodos de até 42 dias de que a do capim-colonião com porte 60% menor. rebrotação, toda a forragem colhida acima de 5 cm era constituída somente por folhas. Brâncio et al. (2003), objetivando avaliar três cultivares de P. maximum (Tanzânia Forma de utilização com dois níveis de adubação, Mombaça e Massai) sob pastejo rotativo, quanto à composição química da dieta e ao ganho de peso por animal e por área, verificaram que o Tanzânia O capim-massai tem-se mostrado para utilização em sistemas adubado com 50 de N apresentou maior digestibilidade em todas as épocas do ano; agrossilvipastoris. No Acre, essa forrageira apresentou maior produção e melhor distribuição entretanto, não detectaram diferenças significativas entre os demais tratamentos. Segundo os da produção quando submetida a sombreamento de 30% a 50% em relação ao pleno sol autores, apenas os ganhos de peso por animal (animais de 200 kg de peso corporal) em (VALENTIM et al., 2001). pastagens do Tanzânia + 100 kg.ha de N foram superiores aos ganhos observados em Este capim pode ser recomendado para pastejo em sistema extensivo ou intensivo pastagens do Massai. No entanto, quando os tratamentos foram avaliados considerando sob método rotativo, e para fenação. Sua grande vantagem é a abundância de perfilhos, o que não apenas o ganho por animal, mas também a taxa de lotação adotada, os ganhos de peso confere excelente cobertura do solo. por hectare apresentados no Tanzânia + 100 de N foram ainda superiores. Na época seca, o CV. Massai apresentou menores ganhos de peso, por animal e também por</p><p>186 Jank, Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 187 hectare, mas na época chuvosa, devido à alta capacidade de suporte, os ganhos de peso por Propaga-se por sementes. A semeadura deve ser feita normalmente no início da estação área neste cultivar foram superiores aos apresentados no CV. Tanzânia com 50 de N e, chuvosa, podendo ser a lanço, em linhas, aérea ou em covas. principalmente, aos ganhos verificados no CV. Outros Cultivares de Panicum maximum Panicum maximum CV. Sempre Verde Assim como o capim-colonião, o cultivar Sempre Verde é originário da África. De Panicum maximum CV. Colonião acordo com Savidan et al. (1989), é uma adaptação do capim-colonião a diferentes condições de solo e clima. o cultivar Colonião foi a primeira planta da espécie P. maximum a chegar ao Brasil. Originária do continente africano, o capim-colonião foi trazido juntamente como os escravos e se adaptou perfeitamente às condições edafoclimáticas brasileiras, tendo sua utilização bastante Descrição morfológica difundida. Hoje está presente em quase todo o território nacional e durante muito tempo foi responsável pela engorda de bovinos no Embora, os novos lançamentos de cultivares da Gramínea perene, de crescimento cespitoso e colmos geniculados. Não apresenta espécie (cvs. Mombaça, Tanzânia e Massai) levem à substituição do capim-colonião, em algumas cerosidade. Apresenta intumescimento (engrossamento) nos nós basilares. Folhas eretas e com regiões brasileiras ainda é possível encontrar sementes da forrageira para venda e considerável alta densidade de pelos duros e curtos na bainha e lâmina. Possui porte menor do que o do área de pastagem no território nacional ainda é formada com esse cultivar. Vale salientar que o capim-colonião e floresce no outono. Inflorescência do tipo panícula aberta, sem ramificações na extremidade. interesse pelo melhoramento genético da espécie P. maximum é consequência da elevada produtividade e adaptabilidade do capim-colonião e dos excelentes índices de produção animal que podem ser obtidos com essa forrageira. Características agronômicas Descrição morfológica Vegeta bem em solos arenosos e profundos. Exigente de fertilidade do porém com maior resistência à saturação por alumínio do que o Não tolera encharcamento o capim-colonião é uma perene, cespitosa, que pode atingir até 3,0 m de ou alagamento, vegetando melhor em solos bem drenados. Apresenta certa resistência à seca, altura quando em livre crescimento. Rizomatosa, apresentando próximo à touceira rizomas curtos não tolera geada e adapta-se a locais onde a precipitação pluvial é acima de 600 mm por que originam outras plantas. Intensa capacidade de perfilhamento, formando touceira de até 2 Propaga-se por sementes, recomendando-se em torno de 3 a 5 com valor cultural m de diâmetro. o capim-colonião apresenta lâminas foliares desenvolvidas (até 1 m) de coloração de Entretanto, a venda de sementes desse cultivar não tem sido muito representativa nos verde-intensa; folhas glabras e ásperas e com as bordas serrilhadas, daí também a denominação últimos anos, já que existem atualmente outros cultivares de P. maximum mais produtivos. de capim-navalha. Os colmos são bastante desenvolvidos com pelos nos nós. Lâminas, bainhas e colmos possuem uma cera esbranquiçada bem visível. Inflorescência tipo panícula aberta, em forma de cone e bastante desenvolvida. Produz sementes viáveis, pequenas e férteis. Panicum maximum CV. Aruana Descrição agronômica cultivar Aruana é também originário do continente africano e foi trazido pelo Dr. Jorge Ramos de Otero. Foi lançado pelo Instituto de Zootecnia em Nova Odessa (IZ), São o capim-colonião é uma forrageira que se desenvolve bem em solos de média a alta Paulo, em 1989. fertilidade; entretanto, é considerada planta pioneira, ou seja, apresenta um conjunto de atributos que favorece o rápido estabelecimento em áreas em cuja cobertura original tenha ocorrido algum tipo de Entre os atributos que caracterizam uma planta pioneira, cita-se a Descrição morfológica capacidade de utilizar eficientemente altas intensidades de luz associadas com a formação de clareiras na vegetação. Por isso, o capim-colonião é capaz de se desenvolver também em áreas Graminea perene, de crescimento cespitoso, forma touceiras eretas e abertas de de baixa fertilidade. Esse cultivar é bastante tolerante ao pisoteio com boa rebrotação após a porte médio, entre 70 e 90 cm de altura. Não apresenta cerosidade. Colmos finos com as queima, mas é medianamente tolerante à seca, com estacionalidade de produção bastante definida. bainhas levemente pilosas. Folhas estreitas, de coloração verde-escura, com pilosidade Não resiste ao encharcamento ou alagamento, vegetando melhor em solos bem drenados. Gramínea destacada nas lâminas e pelos curtos e macios, dando um aspecto aveludado quando ao altamente resistente à cigarrinha-das-pastagens toque. Tem excelente capacidade de perfilhamento, formando boa cobertura de solo pelo enraizamento de colmos em contato com a superfície do solo. Por seu menor porte, tem</p><p>188 Martuscello, Euclides, Valle e Resende Panicum maximum 189 sido bastante utilizada em sistemas de produção de ovinos. Inflorescência do tipo Panicum maximum CV. Centenário panícula, mas com tamanho reduzido quando comparado ao de outros cultivares de P. maximum, de maior porte. O cultivar Centenário foi lançado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em 1987. É um híbrido entre o CV. Angola e o sexual 28, selecionado a partir do acesso PI Características agronômicas 277933 et 1987). Vegeta bem em solos arenosos e profundos. Exigente em fertilidade do solo. principalmente quanto ao fósforo na implantação. Não tolera encharcamento ou alagamento, Descrição morfológica vegetando melhor em solos bem drenados. Apresenta certa resistência à seca e não tolera perene, de crescimento cespitoso, podendo chegar à altura de 2,20 m. geada, adaptando-se bem a locais onde a precipitação pluvial é acima de 800 mm por ano. Apresenta colmos levemente pilosos (bainhas). Esse cultivar se destaca por sua excelente Apresenta média resistência à O cultivar Aruana é bastante capacidade de perfilhamento. As folhas são de coloração verde-escura, largas e curvadas, resistente ao pastejo e apresenta boa capacidade de recuperação após o fogo ou a geada. com poucos pelos, curtos e macios na bainha e lâmina. Não apresenta cerosidade. Consorcia-se bem com estilosantes e soja perene. Inflorescência do tipo panícula e bastante desenvolvida. Propaga-se por sementes, devendo a semeadura ser feita no início da estação chuvosa, a lanço, em linhas, aérea ou em covas. Recomendam-se em torno de 3 a 5 de sementes com valor cultural de Características agronômicas Vegeta bem em solos arenosos e profundos. Exigência de fertilidade do solo variando de média a alta, principalmente quanto ao fósforo no Não tolera Panicum maximum CV. Vencedor encharcamento ou vegetando melhor em solos bem drenados. É tolerante ao Al no solo. Apresenta boa resistência à seca. Medianamente resistente à geada. Bastante O P. maximum CV. Vencedor é resultante de cruzamentos desenvolvidos no resistente à Pode ser utilizado para pastejo e fenação. Consorcia-se CIAT/Colômbia a partir de germoplasma oriundo da África. No Brasil, foi selecionado na com calopogônio e estilosantes. Embrapa Cerrados entre vários híbridos para utilização em solos de média a alta fertilidade e lançado em 1990 (BARCELLOS et 1990). Propaga-se por sementes. A semeadura deve ser feita normalmente no início da estação chuvosa. podendo ser a lanço, em linhas, aérea ou em covas. Recomendam-se em torno de 12 de sementes com valor cultural de 15%. Descrição morfológica perene, com crescimento cespitoso, podendo chegar à altura de 1,60 m. Panicum maximum CV. Centauro Não apresenta pilosidade nos colmos. As folhas são de coloração verde-clara, glabras e largas. O cultivar não apresenta cerosidade. Inflorescência do tipo panícula e bastante O CV. Centauro foi lançado pelo IAC em 1988. É um híbrido entre o CV. Katerere e o desenvolvida. sexual 40, selecionado a partir do acesso PI 277944 (USBERTI FILHO et al., 1986) Características agronômicas Descrição morfológica Vegeta bem em solos arenosos e profundos. Exigente de fertilidade do solo variando Gramínea perene, de crescimento cespitoso, podendo chegar a altura de 1,00 de média a alta. Não tolera encharcamento ou alagamento, vegetando melhor em solos bem sendo, portanto, um capim de porte baixo. Apresenta colmos glabros e as bainhas são drenados. Apresenta média resistência à tendo sua produtividade bastante reduzida levemente pilosas. As folhas são de coloração verde-escura e curvadas, com poucos nessa época. Medianamente resistente à geada, adapta-se bem a locais onde a precipitação pelos curtos e macios na bainha e lâmina. A cultivar não apresenta cerosidade. pluvial é acima de 800 mm por ano. Apresenta resistência à Sua Inflorescência do tipo panícula. utilização resume-se ao pastejo, uma vez que não se tem alcançado bons resultados com o uso desse cultivar para silagem ou fenação. Não consorcia bem com leguminosas. Propaga-se por sementes, devendo a semeadura ser feita no início da estação Características agronômicas chuvosa, a lanço, em linhas, aérea ou em covas. Recomenda-se em torno de 12 de Vegeta bem em solos arenosos e profundos. Exigência de fertilidade do solo sementes com valor cultural de variando de média a alta, principalmente quanto ao fósforo no Não tolera</p><p>Panicum maximum 191 190 Martuscello, Euclides, Valle e Resende encharcamento ou alagamento, vegetando melhor em solos bem drenados. É suscetível ao Al Descrição morfológica no solo. Apresenta média resistência à seca e boa resistência à Bastante resistente à É uma planta cespitosa de porte alto (em torno de 2,6 m), com folhas largas (cerca de Pode ser utilizado para pastejo e fenação. Não é muito indicado 4,6 cm) e eretas quebrando nas pontas (Tabela 5.1). As folhas apresentam pouca pilosidade na para consorciação. Bastante apreciado por equinos e resistente ao pastejo. lâmina e bainha com muitos pelos curtos e duros. A inflorescência é do tipo panícula. As Propaga-se por sementes. devendo a semeadura ser feita no início da estação chuvosa, ramificações primárias na base da inflorescência são longas, e as secundárias, curtas ocorrendo a lanço, em linhas, aérea ou em covas. Recomendam-se em torno de 12 com valor apenas nas ramificações primárias inferiores. As espiguetas são glabras, distribuídas cultural de uniformemente pelas ramificações e apresentam muitas manchas roxas, o que confere aspecto arroxeado à o verticilo é piloso. Panicum maximum Áries e Atlas Características agronômicas o cultivar Áries é um híbrido F1 de plantas apomíticas cruzadas com plantas sexuais, CV. produziu 153 ano de massa verde com 80% de folhas, sendo 27 ambas de origem africana. de massa seca de folhas em Latossolo Vermelho-escuro adubado (JANK, 1995: o Cultivar Atlas é um híbrido F1 do cruzamento da planta sexual com o K68 JANK et al., 1994, 1997) (Tabela 5.2). Sua produção sem adubação foi 27% menor; e (Costa do Marfim). quando adubado no primeiro ano, caiu 54% no segundo ano. Na estação seca, sua produção foi 12% da produção anual. Após os a intensidade de rebrotação foi de 2,7, em uma Descrição morfológica escala de 0 (sem a 5 (todos perfilhos rebrotados). A produção de sementes foi de 40 ano. Ambos os cultivares são gramíneas perenes, com crescimento cespitoso, apresentando Propaga-se por devendo a semeadura ser feita no início da estação chuvosa, colmos finos, sendo que o CV. Áries pode chegar a 1,50 m de altura e o CV. Atlas a 2,0 m de a lanço, em linhas, aérea ou em covas. altura. As folhas da CV. Áries são de coloração curvadas e glabras, enquanto as do cultivar Atlas apresentam poucos pelos curtos e macios. Ambas forrageiras não apresentam cerosidade e a inflorescência é do tipo panícula Referências Características agronômicas ABRASEM ABRASEM Associação brasileira de mudas e sementes. Disponível em www.abrasem.br. 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