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<p>Contabilidade de</p><p>Custos</p><p>07</p><p>AULA</p><p>Maxwell dos Santos Celestino, Prof. Dr.</p><p>Universidade Federal do Rio Grande do Norte</p><p>Centro de Ciências Sociais Aplicadas</p><p>Departamento de Ciências Contábeis</p><p>1</p><p>Capítulo 4</p><p>ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES E NOMENCLATURAS DE CUSTOS</p><p>MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11. ed. – [2. Reimpr.]. – São Paulo: Atlas, 2019.</p><p>SUMÁRIO</p><p>BALANÇO PATRIMONIAL – GRUPO DE CONTAS</p><p>Introdução</p><p>Conceito de curto e longo prazos na contabilidade</p><p>Ativo</p><p>Passivo</p><p>Principais deduções do ativo e do patrimônio líquido</p><p>Balanço patrimonial – um resumo</p><p>ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES E NOMENCLATURAS DE CUSTOS</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>CONCEITOS</p><p>DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA INDÚSTRIA</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM DIRETOS E INDIRETOS</p><p>OUTRA CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS: FIXOS E VARIÁVEIS</p><p>OUTRAS NOMENCLATURAS DE CUSTOS</p><p>4.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:</p><p>Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de:</p><p>ANALISAR a composição de uma demonstração de resultados típica de indústrias de manufatura.</p><p>IDENTIFICAR, na demonstração de resultados, o Custo de Produção do Período - CPP, Custo de Produção Acabada - CPA e Custos dos Produtos Vendidos - CPV.</p><p>CLASSIFICAR os custos em diretos ou indiretos e em fixos ou variáveis.</p><p>4.2 INTRODUÇÃO</p><p>Após uma breve introdução conceitual, histórica e terminológica, vamos exemplificar e demonstrar alguns modelos de demonstrações de resultados, sua composição e principais classificações e termos a serem trabalhados dentro da Contabilidade de Custos que servirão de base para maior compreensão nas próximas aulas.</p><p>DRE é a sigla utilizada para denominar a Demonstração do Resultado do Exercício (Income Statement).</p><p>A Demonstração do Resultado tem como objetivo apurar a variação da riqueza da empresa ao longo do tempo, ou seja, em medir o fluxo de renda, seu Resultado econômico.</p><p>A DRE é um demonstrativo contábil muito útil para conhecer a saúde financeira de uma organização. Ela evidencia se em determinado período o resultado foi POSITIVO (lucro), NEGATIVO (prejuízo) ou NULO. Para se chegar à esse resultado, o relatório deduz do valor total de receitas, os custos e despesas ocorridos, de acordo com o regime de competência.</p><p>DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO</p><p>PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26 (R1)</p><p>Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 1 (IASB – BV 2011)</p><p>PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26 (R1)</p><p>Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 1 (IASB – BV 2011)</p><p>27. A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência (grifo nosso).</p><p>28. Quando o regime de competência é utilizado, os itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (os elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem as definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.</p><p>28. Quando o regime de competência é utilizado, os itens devem ser reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem às definições e aos critérios de reconhecimento para esses elementos contidos no CPC 00. (Alterado pela Revisão CPC 14)</p><p>Regime de Competência</p><p>Regime de</p><p>Competência</p><p>Regime de Competência - Reconhece as transações quando da ocorrência do evento econômico, independente da realização financeira.</p><p>Regime de Caixa - Reconhece as transações pela efetiva entrada e saída de dinheiro.</p><p>Regime de</p><p>Caixa</p><p>O Que é um Regime Contábil?</p><p>Quando constituímos uma empresa precisamos registrar as receitas e as despesas do negócio, seja para gerenciar as transações, para pagamento de impostos ou por outro motivo qualquer.</p><p>Existem duas formas de uma empresa realizar esses registros em seus livros contábeis: pelo regime de competência e pelo regime de caixa. Existe uma grande diferença entre esses dois métodos e entender estas diferenças é crucial no momento de analisar uma empresa.</p><p>4.2 Introdução</p><p>Esse regime se caracteriza por ser um método em que cada receita ou despesa é registrado na contabilidade no período em que ocorrer, independente do recebimento ou pagamento, ao contrário do regime de caixa.</p><p>Isso quer dizer que havendo a contratação do serviço em determinado mês, a despesa será registrada nesse mesmo mês, mesmo que o pagamento seja feito no mês seguinte. Da mesma forma são tratadas as receitas: se houve a venda ou prestação de serviços o registro deve ser feito considerando a data da efetivação do negócio, mesmo que tenha sido concedido prazo para pagamento.</p><p>A principal utilidade desse regime, é que a empresa poderá prever seus gastos e recebimentos, e assim organizar melhor suas finanças.</p><p>Como você deve ter notado, para realizar a DRE é preciso reunir as despesas e receitas da empresa do período escolhido. As receitas e despesas de uma empresa estão ligadas a movimentação financeira da empresa, mas como vimos no tópico anterior, não necessariamente as entradas e saídas de dinheiro.</p><p>Receitas são todas as entradas de dinheiro obtidas por meio da atividade principal da empresa, seja ela a comercialização de produtos ou a venda de serviços.</p><p>Despesas são os gastos necessários para manter a organização funcionando, elas podem ser divididas em:</p><p>Despesas de vendas;</p><p>Despesas Administrativas;</p><p>Despesas Financeiras.</p><p>Como funciona o regime de competência?</p><p>O que são Receitas e Despesas?</p><p>Regimes Contábeis</p><p>4.2 Introdução</p><p>A Demonstração de Resultados segue o regime de competência, em que receitas são reconhecidas no fato gerador, que, na grande maioria dos casos, é a venda do produto, mercadoria ou a prestação do serviço. Para apuração do resultado, são confrontados com a receita os gastos para gerar essa receita.</p><p>Desse modo:	Receita ≠ Recebimento</p><p>Custo ou despesa ≠ Pagamento</p><p>Qual tipo de avaliação é melhor?</p><p>A lógica da DRE – COMPETÊNCIA</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício</p><p>Diagrama de Fluxo de Caixa</p><p>4.2 Introdução</p><p>A DRE é um relatório contábil importante para as organizações, sendo essencial para verificar a situação financeira do negócio e fazer análises de onde é possível cortar desperdícios. Ela também é aproveitada como instrumento para realizar a tomada de decisões da organização, saber se um investimento deve ou não ser feito, por exemplo. Para realizar a Demonstração do resultado do exercício é muito importante contar com a ajuda de um contador.</p><p>Como você deve ter observado, é importante constar na demonstração os subtotais obtidos (a Receita Líquida e o Resultado antes do IRPJ e da CSLL). Ela pode ser solicitada em alguns casos, como na solicitação de empréstimos, para se comprovar a renda da PJ.</p><p>O resultado final encontrado é o que define como anda a situação da empresa. Caso esse resultado seja positivo (lucro), pode ser destinado à distribuição entre os sócios ou conforme definido pela administração. Caso seja negativo (prejuízo), ele fica acumulado para o próximo período.</p><p>Como fazer uma DRE?</p><p>Em atendimento à leg. societária brasileira vigente na data da emissão deste Pronunciamento, a demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas:</p><p>4.2 Introdução</p><p>A Coordenadoria Técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) torna pública a aprovação pelos membros do CPC, de acordo com as disposições da Resolução CFC n.º 1.055/05 e alterações posteriores, do PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26 (R1) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. O Pronunciamento foi elaborado a partir do IAS 1 – Presentation of Financial Statements (BV2011), emitido pelo International Accounting Standards Board (IASB), e sua aplicação, no julgamento do Comitê, produz reflexos contábeis que estão em conformidade com o documento editado pelo IASB.</p><p>O objetivo do CPC 26 (R1) é definir a base para a apresentação de demonstrações contábeis, inclusive as separadas e consolidadas, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos</p><p>anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades.</p><p>Como fazer uma DRE?</p><p>4.3 Conceitos</p><p>Antes de mais nada...</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>Prof. Dr. Eliseu Martins</p><p>Suponhamos um caso simples de uma INDÚSTRIA que produza um ÚNICO produto, de forma continuada, e que tenha os seguintes movimentos em diversos meses seguidos:</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>(12 X $ 1.200) =></p><p>Suponhamos ainda que, neste exemplo, o custo unitário de produção seja o mesmo nos diversos períodos.</p><p>(12 X $ 1.000) =></p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>Esse é o formato-padrão oficial, para publicação, em que o CPV aparece pelo valor total. Mas poderíamos também querer fazer menção detalhada dos custos incorridos no mês numa demonstração de uso gerencial, interno à empresa, e então teríamos:</p><p>a) Primeiro mês</p><p>$ 14.400</p><p>(12 X $ 1.200) =></p><p>(3 X $ 1.000) =></p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>a) Segundo mês</p><p>(3 + 18) – (17) =></p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>Dos Custos de Produção do Período de $18.250,</p><p>$250 referem-se à unidade parcialmente elaborada.</p><p>Logo, $18.000 são o Custo das Unidades Acabadas.</p><p>a) Segundo mês</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>A demonstração completa desse segundo mês poderia então ser assim elaborada:</p><p>a) Segundo mês</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>É lógico que esta forma está, do ponto de vista formal, desnecessariamente complexa para uma situação hipotética como esta, mas a razão é a de firmarmos alguns conceitos básicos: Custo de Produção do Período, Custo da Produção Acabada no Período, Custo dos Produtos Vendidos etc. Cada um tem seu sentido próprio, mas não raramente eles nos trazem confusões. Por isso, vamos procurar elucidá-los de vez.</p><p>a) Terceiro mês</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>É lógico que esta forma está, do ponto de vista formal, desnecessariamente complexa para uma situação hipotética como esta, mas a razão é a de firmarmos alguns conceitos básicos: Custo de Produção do Período, Custo da Produção Acabada no Período, Custo dos Produtos Vendidos etc. Cada um tem seu sentido próprio, mas não raramente eles nos trazem confusões. Por isso, vamos procurar elucidá-los de vez.</p><p>a) Terceiro mês</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>Demonstração completa do resultado no 3º mês:</p><p>a) Terceiro mês</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>MD</p><p>Materiais Diretos</p><p>Matéria-Prima</p><p>Embalagem</p><p>MOD</p><p>Mão-de-Obra Direta</p><p>Mensurada e identificada de forma direta</p><p>CIF</p><p>Custos Indiretos de Fabricação</p><p>DESPESAS</p><p>GASTOS NÃO ASSOCIADOS À PRODUÇÃO</p><p>CUSTO PRIMÁRIO OU DIRETO</p><p>CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO</p><p>CUSTO DE PRODUÇÃO OU FABRIL</p><p>GASTOS TOTAIS</p><p>Custos incorridos diretamente no processo produtivo (MD + MOD)</p><p>Custos incorridos para transformação da matéria prima em produto acabado ( MOD + CIF)</p><p>Custos incorridos no processo produtivo num determinado período de tempo ( MD + MOD + CIF).</p><p>Todo dispêndio financeiro, todo sacrifício que a entidade arca para a aquisição de um bem ou serviço.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>Custos de Fabricação ou Custos de Produção</p><p>Segundo Hernandez (2005), compreende todos os gastos relativos aos bens e serviços (recursos) consumidos na produção de outros bens. Ou, em outras palavras, todos os gastos incorridos no processo produtivo que são classificados, pela Contabilidade, como custos.</p><p>Custo de Fabricação</p><p>Custo identificado com o processo produtivo, sendo composto pela soma dos custos de materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação.</p><p>Exemplo:</p><p>Matérias-primas consumidas, materiais auxiliares, mão de obra produtiva, custos gerais de fabricação (depreciação, energia, água etc.).</p><p>Para Ribeiro (2013), são três os elementos do custo de fabricação:</p><p>Custo de Fabricação: Materiais + MO + CIF</p><p>MATERIAIS</p><p>MÃO DE OBRA - MO</p><p>CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO - CIF</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>MATÉRIA-PRIMA: é o principal material que entra na composição do produto final, sofrendo transformação no processo de fabricação.</p><p>Exemplo: tecidos na fabricação de roupas, madeira na produção de mesas, farinha na fabricação de massas alimentícias.</p><p>MATERIAL SECUNDÁRIO: materiais que complementam a matéria-prima na fabricação do produto. São aqueles aplicados na fabricação em menores quantidades que a matéria-prima.</p><p>Exemplo: botões, zíperes, linha (aviamentos) nas roupas em uma indústria de confecções; já para uma indústria de móveis de madeira são o prego, a cola, o verniz; para a indústria de massas alimentícias, são os ovos, a manteiga, o fermento, o açúcar, o sal etc.</p><p>MATERIAIS DE EMBALAGENS: destinados para embalar ou acondicionar os produtos antes de saírem da produção.</p><p>Exemplo: podem ser as caixas de papelão para uma indústria de móveis; sacos plásticos para uma indústria de confecções; em uma indústria de massas alimentícias, podem ser também as caixas de papelão, os sacos plásticos etc.</p><p>MATERIAIS AUXILIARES: são todos os materiais que, embora necessários ao processo de fabricação, não entram na composição dos produtos.</p><p>Exemplo: para uma indústria de móveis de madeira são as lixas, as estopas, os pincéis, a graxa; para uma indústria de confecções são as facas utilizadas para o corte dos tecidos, o produto de limpeza de acabamento; em uma indústria de massas alimentícias são a manteiga utilizada para untar as assadeiras, as toalhas de papel etc.</p><p>MATERIAIS</p><p>São objetos utilizados no processo de fabricação, podendo ou não entrar na composição do produto.</p><p>Podem ser classificados como:</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>MATERIAIS - São objetos utilizados no processo de fabricação, podendo ou não entrar na composição do produto. Podem ser classificados como:</p><p>MATÉRIA-PRIMA</p><p>Principal material que entra na composição do produto final, sofrendo transformação no processo de fabricação.</p><p>Exemplo: tecidos na fabricação de roupas, madeira na produção de mesas, farinha na fabricação de massas alimentícias.</p><p>MATERIAL SECUNDÁRIO</p><p>São materiais que complementam a matéria-prima na fabricação do produto. São aqueles aplicados na fabricação em menores quantidades que a matéria-prima.</p><p>Exemplo: botões, zíperes, linha (aviamentos) nas roupas em uma indústria de confecções, etc.</p><p>MATERIAIS DE EMBALAGENS</p><p>São os materiais destinados para embalar ou acondicionar os produtos antes de saírem da produção.</p><p>Exemplo: podem ser as caixas de papelão para uma indústria de móveis; sacos plásticos para uma indústria de confecções; em uma indústria de massas alimentícias, podem ser também as caixas de papelão, os sacos plásticos etc.</p><p>Exemplo: para uma indústria de confecções são as facas utilizadas para o corte dos tecidos, o produto de limpeza de acabamento; etc.</p><p>MATERIAIS AUXILIARES</p><p>São todos os materiais que, embora necessários ao processo de fabricação, não entram na composição dos produtos.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>MÃO DE OBRA DIRETA: compreende os gastos com pessoal que trabalha diretamente na fabricação dos produtos. Pode ser facilmente identificada em relação aos produtos, já que dispomos de meios para equacionar o tempo consumido na elaboração de determinado produto, mediante apontamento, relógio de ponto, etc., não precisando se efetuar qualquer rateio (critério de divisão arbitrário).</p><p>Para o cálculo da mão de obra direta (MOD), além do valor da hora trabalhada serão considerados os encargos sociais (INSS), o 13º salário, as férias, etc.</p><p>MÃO DE OBRA INDIRETA: compreende os gastos com o pessoal que trabalha dando assistência e supervisão a vários setores na área de produção. Seus trabalhos, portanto, beneficiam toda a produção de um período, o que dificulta a identificação com esse ou aquele produto. Podemos citar com exemplo de mão de obra indireta os salários e encargos</p><p>dos chefes de seção e dos supervisores da fábrica.</p><p>É BOM SABER:</p><p>A mão de obra pode ser tratada como indireta por sua natureza (quando de fato não pode ser identificada em relação ao produto) ou por conveniência, em razão da dificuldade na sua identificação, do elevado custo na manutenção de seu controle ou mesmo do pequeno valor do custo envolvido, sendo, portanto, rateada entre os produtos por critério de rateio;</p><p>Outros gastos incorridos pela empresa, mas relacionados com a mão de obra, como por exemplo: vale-refeição, vale-transporte, assistência médica e outros, por não influenciarem o volume produzido e terem valores fixos serão classificados como custo indireto de fabricação para posterior rateio entre os produtos.</p><p>Os encargos e as contribuições previdenciárias e trabalhistas relativos à mão de obra recebem o mesmo tratamento desta: se a mão de obra é direta, os encargos e contribuições são custos diretos; se a mão de obra é indireta, os encargos e contribuições são custos indiretos.</p><p>MÃO DE OBRA</p><p>Compreende não só os gastos com salários, mas também com os benefícios a que os empregados têm direito, como cestas básicas, vale-transporte, vale-refeição e outros. Acrescentam-se ainda à mão de obra os encargos sociais de obrigação da empresa, como previdência social (INSS) da parte patronal e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).</p><p>Podem ser classificados como:</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>MÃO DE OBRA</p><p>Resumindo, No caso da mão de obra, esta pode ser:</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>EXEMPLO: mão de obra indireta, seguros e aluguel da fábrica, materiais indiretos, energia elétrica, depreciação das máquinas.</p><p>Os Custos Indiretos de Fabricação (CIF), também conhecido como Gastos Gerais de Fabricação (GGF) são aqueles de difícil apropriação (identificação) com o produto.</p><p>Há também o custo apropriado como indireto por sua irrelevância dificuldade de identificação etc. Se a identificação de um custo como indireto for muito onerosa, talvez seja mais conveniente apropriá-lo, por meio de rateio, como custo indireto. Leva-se em consideração a relação custo-benefício.</p><p>RATEIO DOS CIF: é um processo empregado para alocar ou apropriar os custos indiretos aos produtos ou departamentos.</p><p>CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF</p><p>Serão apropriados aos produtos por meio de um processo de rateio, que consiste em uma divisão proporcional dos valores consumidos junto aos produtos.</p><p>A ilusão do ICEBERG</p><p>Custos Diretos</p><p>Custos Indiretos</p><p>Custos Ocultos?</p><p>Os custos ocultos ou hidden costs são aqueles que não podem ser mensurados por não participarem dos sistemas de custeio tradicionais. Eles podem representar entre 15% e 40% da capacidade empresarial e costumam ser relativos a esperas, retrabalhos, falhas e problemas com produtos ou serviços, movimentação inútil, absenteísmo e/ou ociosidade.</p><p>29</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF</p><p>Serão apropriados aos produtos por meio de um processo de rateio, que consiste em uma divisão proporcional dos valores consumidos junto aos produtos.</p><p>Fonte: Silva e Severiano Filho, 2011</p><p>30</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>Prof. Dr. Eliseu Martins</p><p>CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica.</p><p>CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completas no presente período.</p><p>CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.1 Demonstração de resultados da indústria</p><p>Prof. Dr. Eliseu Martins</p><p>Os três conceitos são bastante distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus valores no que respeita a sua grandeza. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período, dependendo das circunstâncias.</p><p>Um esquema que ajuda a entender os conceitos:</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.2 Classificação dos custos em diretos e indiretos</p><p>Suponhamos que os seguintes Custos de Produção de determinado Período precisem ser alocados aos quatro diferentes produtos elaborados pela empresa:</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.2 Classificação dos custos em diretos e indiretos</p><p>O responsável por Custos faz os levantamentos e as análises necessárias e verifica o seguinte:</p><p>MATÉRIA-PRIMA E EMBALAGENS: podem ser apropriadas perfeita e diretamente aos quatro produtos, já que foi possível identificar quanto cada um consumiu.</p><p>MATERIAL DE CONSUMO: alguns são lubrificantes de máquinas, e não há como associá-los a cada produto diretamente, e outros são de tão pequeno valor que ninguém se preocupou em associá-los a cada produto.</p><p>MÃO DE OBRA: é possível associar parte dela diretamente com cada produto, pois o processo não é muito automatizado e houve uma medição de quanto cada operário trabalhou em cada um e quanto custa cada operário para a empresa. Mas parte dela refere-se aos chefes de equipes de produção, e não há possibilidade de se verificar quanto atribuir diretamente aos produtos ($200.000 dos $1.000.000).</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.2 Classificação dos custos em diretos e indiretos</p><p>O responsável por Custos faz os levantamentos e as análises necessárias e verifica o seguinte:</p><p>SALÁRIOS DA SUPERVISÃO: muito mais difícil ainda de se apropriar por meio de uma verificação direta e objetiva do que a mão de obra dos chefes de equipes de produção, já que essa supervisão é a geral da produção. Representa esse custo o gasto da supervisão dos chefes de equipes e, por isso mesmo, muito mais difícil é a alocação aos produtos.</p><p>DEPRECIAÇÃO DAS MÁQUINAS: a empresa deprecia linearmente em valores iguais por período, e não por produto. Haveria possibilidade de apropriar diretamente a cada produto se a depreciação fosse contabilizada de outra forma.</p><p>ENERGIA ELÉTRICA: parte dela é possível apropriar a três dos quatro produtos, já que a máquina que mais consome força possui um medidor próprio, e a empresa faz verificações de quanto consome para cada item elaborado. Porém, o resto da energia só é medido globalmente, e não há forma direta de alocação ($350.000 são alocáveis e $150.000 não).</p><p>ALUGUEL DO PRÉDIO: impossível de se medir diretamente quanto pertence a cada produto.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.2 Classificação dos custos em diretos e indiretos</p><p>A classificação dá-se segundo duas vertentes:</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.2 Classificação dos custos em diretos e indiretos</p><p>Após essas análises, podemos verificar que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, número de embalagens utilizadas, horas de mão de obra utilizadas e até quantidade de força consumida).</p><p>São os CUSTOS DIRETOS com relação aos produtos.</p><p>Outros realmente não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias etc.).</p><p>São os CUSTOS INDIRETOS com relação aos produtos.</p><p>Portanto, a classificação de Direto e Indireto que estamos fazendo é com relação ao PRODUTO FEITO ou SERVIÇO PRESTADO, e não à produção no sentido geral ou aos departamentos dentro da empresa.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.2 Classificação dos custos em diretos e indiretos</p><p>Perceba que, com o aumento da atividade ou do volume produzido, maior o custo.</p><p>Se o volume de uma atividade fosse, por exemplo, de 50 unidades, o custo variável total seria de $100; se a produção fosse de 70 unidades, o custo variável total seria de $140; se a produção fosse de 25 unidades, ele seria de $50, e assim sucessivamente.</p><p>Portanto, ele varia proporcionalmente com o volume de produção.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.2 Classificação dos custos em diretos e indiretos</p><p>Alguns custos têm características especiais.</p><p>Por</p><p>exemplo, vimos que parte dos Materiais de Consumo poderia ser apropriada diretamente, mas, dada sua irrelevância, verificou-se não valer a pena esse trabalho; muitas vezes a relação “custo-benefício” é desfavorável para itens de pequena importância.</p><p>Outros, como a Depreciação, poderiam também ser apropriados de maneira mais direta; porém, pela própria natureza do custo, não é, na maior parte das vezes, considerado útil tal procedimento. O próprio valor da depreciação como um todo é tão estimado e arbitrariamente fixado que chega a ser pouco útil a alocação direta.</p><p>Finalmente, certos custos, como a Energia Elétrica, podem ser relevantes, mas não tratados como diretos, já que para tanto seria necessária a existência de um sistema de mensuração do quanto é aplicado a cada produto. Por ser caro esse sistema ou de difícil aplicação, ou ainda por não ser muito diferente o valor assim obtido daquele que se calcularia com base na potência de cada máquina e no volume de sua utilização, prefere-se fazer alocação de forma indireta.</p><p>Lembre-se: Cada vez que é necessário utilizar qualquer critério ou fator de rateio para a alocação ou cada vez que há o uso de estimativas e não de medição direta, fica o custo incluído como indireto.</p><p>Uma outra classificação usual (e mais importante que todas as demais) é a que leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo. Divide basicamente os Custos em FIXOS e VARIÁVEIS.</p><p>Por exemplo, o valor global de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade produzida, maior seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor total do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção; logo, materiais diretos são Custos Variáveis.</p><p>Por outro lado, o valor do aluguel do imóvel em que ocorre a produção geralmente é contratado por mês, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso o aluguel, geralmente, é um Custo Fixo.</p><p>É de grande importância notar que a classificação em Fixos e Variáveis leva em consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade. Não se trata, como no caso da classificação de Diretos e Indiretos, de um relacionamento com a unidade produzida.</p><p>Por exemplo, a matéria-prima é um Custo Variável, já que, por mês, seu valor total consumido depende da quantidade de bens fabricados. Entretanto, por unidade elaborada a quantidade de matéria-prima é provavelmente a mesma; mas isso não lhe tira a característica de Variável; pelo contrário, reforça-a.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.3 Outra classificação dos custos: fixos e variáveis</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.3 Outra classificação dos custos: fixos e variáveis</p><p>Assim, se o aluguel da área de produção for, por exemplo, de R$500, esse valor não varia com a unidade produzida, nem tende a variar no curto prazo, como dois meses, três ou mais. Se a empresa produzir 100 unidades terá que pagar o valor integral do aluguel, se produzir 1 unidade também.</p><p>É importante perceber que o custo fixo não se inicia no zero. Isso porque, independente de qualquer volume produzido, ele vai existir (como falamos, produzindo ou não terá que pagar o aluguel; vendendo ou não o “doce de abóbora”, teremos que pagar o aluguel no final do mês).</p><p>Diferentemente do variável, que pode começar do zero, por exemplo, se não produzir doce, não tem consumo de matéria-prima, ou seja, o consumo de açúcar é zero.</p><p>A divisão em Fixos e Variáveis também tem outra característica importante: considerando a relação entre período e volume de atividade, não se está comparando um período com outro. Esse fato é de extrema importância na prática para não se confundir Custo Fixo com custo recorrente (repetitivo).</p><p>Por exemplo, se a empresa adota um sistema de depreciação com base em quotas decrescentes e com isso atribui para cada período um valor diferente desse custo, continua tendo na depreciação um Custo Fixo, mesmo que a cada período ele seja de montante diferente. Também, se o aluguel é reajustado mensalmente em função de qualquer índice e nunca é igual em dois períodos subsequentes, não deixa de ser um Custo Fixo, já que em cada período seu valor é definido e independe do volume produzido.</p><p>É de grande importância notar que a classificação em Fixos e Variáveis leva em consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade. Não se trata, como no caso da classificação de Diretos e Indiretos, de um relacionamento com a unidade produzida.</p><p>Por exemplo, a matéria-prima é um Custo Variável, já que, por mês, seu valor total consumido depende da quantidade de bens fabricados. Entretanto, por unidade elaborada a quantidade de matéria-prima é provavelmente a mesma; mas isso não lhe tira a característica de Variável; pelo contrário, reforça-a.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.3 Outra classificação dos custos: fixos e variáveis</p><p>Outras expressões e terminologias são costumeiramente utilizadas em Custos.</p><p>CUSTOS PRIMÁRIOS: soma de matéria-prima com mão de obra direta. Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos Primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um Custo Direto, mas não Primário.</p><p>No item 6.3.4 do Capítulo 6, ao estudar custos por departamento e por centro de custos, veremos outra abordagem para custos primários e secundários.</p><p>CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO: soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais itens adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas etc.).</p><p>Representam esses Custos de Transformação o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item (mão de obra direta e indireta, energia, materiais de consumo industrial etc.).</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.3 Outras nomenclaturas de custos</p><p>UMA FINALIDADE DESTAS SEPARAÇÕES</p><p>O ponto de equilíbrio é uma importante ferramenta de gestão financeira para identificar o volume mínimo de faturamento para não gerar prejuízos.</p><p>A lógica do ponto de equilíbrio mostra que, quanto mais baixo for o indicador, menos arriscado é o negócio.</p><p>E quanto menor for o ponto de equilíbrio, mais a empresa possui os seus custos relacionados à operação (custos variáveis) do que à manutenção (custos fixos) - ficando mais competitiva e com melhor rentabilidade frente aos seus pares.</p><p>4.3 Conceitos</p><p>4.3.3 Outras nomenclaturas de custos</p><p>A seguir, estão contemplados os principais assuntos discorridos no capítulo:</p><p>Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica: material direto, mão de obra direta, outros custos diretos e todos os custos indiretos.</p><p>Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no período.</p><p>Custo da Produção Vendida é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos.</p><p>Custos Diretos são custos diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo.</p><p>Custos Indiretos não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada.</p><p>Custos Fixos consideram o valor total de um custo. Independem de volume produzido.</p><p>Custos Variáveis dependem do volume de atividade numa unidade de tempo.</p><p>Fixos e Variáveis são uma classificação aplicável também às Despesas, enquanto Diretos e Indiretos são uma classificação aplicável só a Custos.</p><p>Resumindo...</p><p>Bibliografia</p><p>Referência</p><p>MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11. ed. – [2. Reimpr.]. – São Paulo: Atlas, 2019.</p><p>SILVA, Paulo César Pereira da e SEVERIANO FILHO, Cosmo. Ocorrência de custos ocultos em operações de serviços: insights sobre observação em uma sociedade de economia mista no Brasil. Gestão & Produção [online]. 2011, v. 18, n. 3 [Acessado 24 Novembro 2021] , pp. 499-508. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-530X2011000300005>.</p><p>Epub 07 Out 2011. ISSN 1806-9649. https://doi.org/10.1590/S0104-530X2011000300005.</p><p>46</p><p>4.2 Introdução</p><p>A DRE é um relatório contábil importante para as organizações, sendo essencial para verificar a situação financeira do negócio e fazer análises de onde é possível cortar desperdícios. Ela também é aproveitada como instrumento para realizar a tomada de decisões da organização, saber se um investimento deve ou não ser feito, por exemplo. Para realizar a Demonstração do resultado do exercício é muito importante contar com a ajuda de um contador.</p><p>Como você deve ter observado, é importante constar na demonstração os subtotais obtidos (a Receita Líquida e o Resultado antes do IRPJ e da CSLL). Ela pode ser solicitada em alguns casos, como na solicitação de empréstimos, para se comprovar a renda da PJ.</p><p>O resultado final encontrado é o que define como anda a situação da empresa. Caso esse resultado seja positivo (lucro), pode ser destinado à distribuição entre os sócios ou conforme definido pela administração. Caso seja negativo (prejuízo), ele fica acumulado para o próximo período.</p><p>Como fazer uma DRE?</p><p>Em atendimento à leg. societária brasileira vigente na data da emissão deste Pronunciamento, a demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas:</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image19.png</p><p>image7.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image1.jpeg</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.wmf</p><p>image15.jpeg</p><p>image23.gif</p><p>image24.png</p><p>image25.svg</p><p>image17.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image28.jpeg</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.svg</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image14.jpeg</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.jpeg</p><p>image47.jpeg</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.jpeg</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.gif</p><p>image58.jpeg</p><p>image59.jpeg</p><p>image60.png</p><p>image61.png</p><p>image62.gif</p><p>image63.jpeg</p><p>image64.png</p>

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