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<p>CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE</p><p>1. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A Constituição Federal estabelece que a Arguição de</p><p>Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), dela decorrente, será apreciada pelo Supremo</p><p>Tribunal Federal (STF), na forma da lei. A esse propósito, considerada a regulamentação da</p><p>matéria à luz da jurisprudência da referida Corte,</p><p>a) em sede de medida liminar, pode ser determinada a suspensão dos efeitos de decisões</p><p>judiciais relacionadas com a matéria objeto da ADPF, admitida a relativização dos</p><p>decorrentes de coisa julgada, por decisão de maioria qualificada do STF, diante de</p><p>circunstâncias de excepcional interesse social.</p><p>b) admite-se o ingresso de amici curiae na ADPF, pela aplicação, por analogia, do</p><p>estabelecido em lei relativamente à ação direta de inconstitucionalidade, desde que</p><p>demonstradas a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes.</p><p>c) considerado seu caráter subsidiário, não pode a ADPF ser conhecida como ação direta de</p><p>inconstitucionalidade, acaso manejada em hipótese de cabimento desta, sendo inaplicável</p><p>o princípio da fungibilidade entre ações de controle concentrado.</p><p>d) não se admite a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade em sede de</p><p>ADPF, por ausência de previsão legal, diferentemente do que ocorre em relação às ações</p><p>direta de inconstitucionalidade e declaratória de constitucionalidade.</p><p>e) as normas processuais destinadas a resguardar os interesses da Fazenda Pública, a exemplo</p><p>da exigência de intimação pessoal dos entes públicos para início da contagem de prazos,</p><p>são aplicáveis no âmbito da ADPF, embora não o sejam nos demais processos de controle</p><p>concentrado, por sua natureza objetiva.</p><p>B</p><p>2. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Conforme a jurisprudência</p><p>do STF, a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a</p><p>inconstitucionalidade de lei, afaste sua incidência, no todo ou em parte, viola, especificamente,</p><p>a) o princípio da segurança jurídica.</p><p>b) a cláusula de reserva de plenário.</p><p>c) a presunção de constitucionalidade da lei.</p><p>d) a sistemática do controle difuso de constitucionalidade.</p><p>e) o princípio da motivação adequada das decisões judiciais.</p><p>B</p><p>3. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Assinale a alternativa correta no que se refere aos</p><p>efeitos da decisão judicial no controle abstrato de constitucionalidade.</p><p>a) A impugnação judicial a respeito da inconstitucionalidade da norma ou do ato impugnado,</p><p>por se constituir na causa de pedir da ação judicial, é apenas o fundamento de validade para</p><p>o dispositivo da decisão.</p><p>b) A decisão liminar em controle de constitucionalidade abstrato, em regra, produz efeitos ex</p><p>tunc, salvo se o Supremo Tribunal Federal reconhecer expressamente efeitos ex nunc à</p><p>decisão por maioria absoluta dos seus membros.</p><p>c) No direito brasileiro, no tocante ao controle abstrato, o entendimento adotado é de que a</p><p>lei inconstitucional é existente, porém nula, e a decisão que a reconhece tem natureza</p><p>declaratória, com efeitos, em regra, retroativos.</p><p>d) O direito brasileiro adota a teoria da lei inconstitucional como ato inexistente, e a decisão</p><p>no controle de constitucionalidade não declara nem constitui a nulidade, mas reconhece a</p><p>sua inexistência.</p><p>e) Tendo em vista a norma ou ato impugnado judicialmente ser considerado apenas anulável,</p><p>em face da presunção de constitucionalidade, a decisão que reconhece a sua</p><p>inconstitucionalidade tem caráter constitutivo.</p><p>C</p><p>4. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Suponha que o Estado de São Paulo</p><p>tenha, mediante a Lei Estadual Z, aprovado o reajuste da cobrança do Imposto X, de sua</p><p>competência. Matteo, por entender que a mencionada lei viola a Constituição Federal, ajuiza uma</p><p>ação ordinária com pedido de devolução de todos os valores pagos a título do Imposto X perante</p><p>a Fazenda Pública do Estado de São Paulo em desfavor do Estado, defendendo como causa de</p><p>pedir a inconstitucionalidade da lei. Ao analisar o pedido inicial, o Juiz de primeiro grau entendeu</p><p>que a Lei Estadual Z respeitou os ditames estabelecidos pela Constituição Estadual e julgou</p><p>improcedentes os pedidos iniciais. Inconformado com a questão, Matteo interpõe recurso de</p><p>apelação perante o Tribunal de Justiça do Estado, pedindo a revisão do julgado. A partir desse caso</p><p>hipotético e considerando as regras a respeito da Cláusula da Reserva de Plenário, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Se entender pela inconstitucionalidade da lei estadual discutida, o órgão fracionário do</p><p>Tribunal deverá encaminhar o caso para análise pelo órgão pleno ou especial, salvo se já</p><p>houver pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça a respeito do tema.</p><p>b) Ainda que entenda que a norma discutida é constitucional, o órgão fracionário do Tribunal</p><p>deve obedecer a cláusula da reserva de plenário e encaminhar a análise dos autos ao órgão</p><p>pleno ou especial da Corte, sob pena de contrariedade à lei federal.</p><p>c) Caso entenda que a norma impugnada é realmente inconstitucional, o órgão fracionário</p><p>deverá remeter os autos ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, mesmo que esse</p><p>já tenha se manifestado sobre a matéria, já que sua análise não pode ser dispensada nesses</p><p>casos.</p><p>d) Ainda que entenda pela constitucionalidade da norma, o órgão fracionário deve obedecer</p><p>a cláusula da reserva de plenário, mas poderá dispensá-la caso o órgão pleno ou especial</p><p>do Tribunal já tenha se manifestado sobre a questão.</p><p>e) Caso entenda pela constitucionalidade da norma, a Câmara/Turma do Tribunal pode</p><p>dispensar a aplicação da cláusula da reserva de plenário.</p><p>E</p><p>5. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça Substituto) Com relação ao controle de</p><p>constitucionalidade no plano estadual, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) É possível o controle de constitucionalidade difuso-incidental nos Estados de lei federal</p><p>em face da Constituição do Estado, desde que o paradigma de confronto seja norma de</p><p>imitação.</p><p>b) Se o acórdão, no controle de constitucionalidade difuso-incidental nos Estados, reconhece</p><p>que a norma não foi recepcionada em face da Constituição em vigor, não é necessário</p><p>observar a cláusula de reserva de plenário.</p><p>c) No controle de constitucionalidade concentrado-principal nos Estados, o STF entende que</p><p>a competência é dos Tribunais de Justiça, quando o parâmetro de controle for a</p><p>Constituição do Estado, ainda que se trate de normas de reprodução obrigatória.</p><p>d) Segundo o STF, quanto ao controle de constitucionalidade concentrado-principal nos</p><p>Estados, das decisões dos Tribunais de Justiça não cabe recurso extraordinário quando o</p><p>parâmetro de controle for norma de imitação inserida na Constituição local.</p><p>A</p><p>6. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) A Câmara Legislativa do Município TXP aprovou uma</p><p>lei regulamentando a proteção ao meio ambiente daquela localidade. Em ação movida por empresa</p><p>de construção, pretendendo anular penalidade que lhe foi imposta pela municipalidade por suposto</p><p>desrespeito à legislação ambiental, é alegada a inconstitucionalidade daquela lei municipal, pela</p><p>via incidental, sob o fundamento de já existirem norma federal e estadual disciplinando a matéria.</p><p>No controle difuso de constitucionalidade, a questão deve ser decidida pela</p><p>a) inconstitucionalidade da lei, uma vez que se tratando de competência concorrente, a</p><p>existência de lei federal veda a elaboração de diplomas legislativos de outros entes</p><p>federativos.</p><p>b) constitucionalidade, porquanto a lei municipal estaria legislando sobre matéria de interesse</p><p>local, tendo plena liberdade sobre o assunto.</p><p>c) inconstitucionalidade, porquanto, embora se trate de matéria de interesse local, já está</p><p>disciplinada por lei federal, descabendo a repetitividade legislativa.</p><p>d) constitucionalidade, desde que o Município exerça a competência para legislar sobre meio</p><p>ambiente com a União e o Estado no limite de seu interesse local, e desde que</p><p>de parentesco consanguíneo</p><p>ou afim até o terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da</p><p>vitima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu</p><p>consentimento.</p><p>D</p><p>67. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Assinale a alternativa que revela o atual</p><p>entendimento do STJ sobre a interpretação do corte etário para ingresso de crianças na educação</p><p>básica.</p><p>a) Decidiu que não é dado ao Judiciário substituir-se às autoridades públicas de educação para</p><p>fixar ou suprimir requisitos para o ingresso de crianças no ensino fundamental, quando os</p><p>atos normativos de regência não revelem traços de ilegalidade, abusividade ou</p><p>ilegitimidade.</p><p>b) Foi declarada a legalidade dessa medida, contanto que tal limitação seja feita por Lei</p><p>Municipal, uma vez que compete a esse ente federativo legislar sobre a matéria.</p><p>c) Afirmou que os órgãos administrativos têm plena liberdade para fixarem, dentro dos</p><p>critérios das regiões em que atuam, as faixas etárias que melhor expressarem as</p><p>necessidades da comunidade, tendo em vista que a legislação federal que tutela o assunto</p><p>não admite a intervenção judicial nesse sentido, por ser matéria administrativa.</p><p>d) Determinou que é papel do Poder Judiciário suprir as omissões legislativas sobre o tema,</p><p>e definiu que o acesso ao Ensino Infantil se dá aos 4 anos de idade e ao Ensino Fundamental</p><p>aos 6 anos, completados até 31 de março do ano da matrícula.</p><p>e) Declarou a inconstitucionalidade de legislação estadual que trate desse recorte, informando</p><p>que compete ao legislador municipal e federal legislarem sobre o tema, por se tratar de</p><p>ensino fundamental e não médio ou superior.</p><p>A</p><p>68. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Quanto às diretrizes sobre a guarda, forma de</p><p>colocação em família substituta, de acordo com os artigos 28 e seguintes do Estatuto da Criança e</p><p>do Adolescente (Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990), é correto afirmar que</p><p>a) a inclusão de crianças e adolescentes em programas de acolhimento, como forma de</p><p>guarda, tem caráter temporário e excepcional, mas não prefere o acolhimento institucional.</p><p>b) a guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado,</p><p>ouvido o Ministério Público, porque destinada à regularização da posse de fato.</p><p>c) a guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou</p><p>adolescente, conferindo aos seus pais o direito de opor-se aos seus detentores e terceiros.</p><p>d) a guarda confere à criança ou adolescente a condição de segurado, dos quais seus detentores</p><p>poderão ser dependentes, se houver requerimento de benefício previdenciário, com</p><p>expresso consentimento de seus pais.</p><p>e) o maior de doze anos deverá comparecer, obrigatoriamente, em audiência judicial, mas por</p><p>não se tratar de adoção, seu consentimento à guarda será avaliado de acordo com o laudo</p><p>técnico apresentado pela equipe técnica judicial e as provas reunidas em instrução.</p><p>B</p><p>69. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) A</p><p>respeito da adoção internacional, considere as assertivas e marque a opção correta:</p><p>I. O pretendente deve possuir residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de</p><p>maio de 1993, e desejar adotar criança em outro país-parte da Convenção.</p><p>II. A pessoa ou o casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, deverá</p><p>formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção</p><p>internacional no país de acolhida, a qual, após estudo jurídico, psicossocial e médico, emitirá</p><p>relatório de habilitação e aptidão dos requerentes.</p><p>III. A lei exige que os documentos em língua estrangeira, dentre eles o relatório de habilitação</p><p>proferido pela Autoridade Central do país de acolhida, sejam autenticados pela autoridade</p><p>consular, e acompanhados da tradução por tradutor público juramentado, mediante os quais a</p><p>Autoridade Central Estadual poderá dispensar a expedição de outro laudo de habilitação.</p><p>IV. Os organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação à</p><p>adoção internacional devem credenciar-se junto à Autoridade Central Federal Brasileira.</p><p>V. Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade</p><p>credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.</p><p>a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.</p><p>b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.</p><p>c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.</p><p>d) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.</p><p>A</p><p>70. (FCC - 2012 - MPE-AP - Promotor de Justiça) A Lei no 12.318/10 dispôs, definitivamente, e</p><p>com grande importância, sobre a alienação parental, que já era muito debatida na doutrina e</p><p>jurisprudência em nosso país. Especificamente sobre a alienação parental, é incorreto afirmar:</p><p>a) Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz</p><p>poderá aplicar uma série de medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e inibir a</p><p>prática de atos de alienação parental, ou tolher-lhes a eficácia, sem prejuízo da</p><p>responsabilização civil e criminal, mas não poderá estipular multa ao alienador.</p><p>b) A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da</p><p>competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se</p><p>decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial.</p><p>c) A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a</p><p>efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que</p><p>seja inviável a guarda compartilhada.</p><p>d) A omissão deliberada a genitor de informações pessoais relevantes sobre a criança ou</p><p>adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço, caracteriza ato de</p><p>alienação parental.</p><p>e) Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental,</p><p>o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial.</p><p>A</p><p>DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS. APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS.</p><p>DA FUNÇÃO JURISDICIONAL. DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO. COMPETÊNCIA. DAS</p><p>PARTES E DOS PROCURADORES. DA CAPACIDADE PROCESSUAL. DO JUIZ. DO</p><p>MINISTÉRIO PÚBLICO. DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO.</p><p>71. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Indeferida a inicial, o autor</p><p>a) poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de cinco dias, retratar-se; se não houver</p><p>retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.</p><p>b) poderá apelar, subindo os autos ao Tribunal imediatamente, sem citação do réu para</p><p>resposta ao recurso.</p><p>c) poderá impetrar mandado de segurança, pelo direito líquido e certo à prestação</p><p>jurisdicional.</p><p>d) deverá aguardar o trânsito em julgado, se quiser ajuizar nova demanda sobre a mesma</p><p>matéria, não sendo possível o juízo de retratação.</p><p>e) poderá apelar, com possibilidade de retratação do juiz em cinco dias; não havendo</p><p>retratação, os autos subirão imediatamente, não havendo citação do réu porque não chegou</p><p>a se constituir a relação jurídico-processual.</p><p>A</p><p>72. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Assinale a alternativa correta acerca das</p><p>normas fundamentais do processo civil, de acordo com o Código de Processo Civil de 2015:</p><p>a) A atividade satisfativa da tutela jurisdicional deve ser prestada com duração razoável.</p><p>b) A exigência de comportamento com boa-fé, do Código de Processo Civil, aplica-se</p><p>somente às partes.</p><p>c) Há regra geral do Código de Processo Civil que permite que decisões sejam proferidas sem</p><p>a oitiva da parte afetada.</p><p>d) A cooperação processual é princípio que atinge apenas as partes, no Código de Processo</p><p>Civil.</p><p>e) A solução consensual dos conflitos é incentivada somente em momentos pré-processuais.</p><p>A</p><p>73. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) Após ser elaborada lista que continha a</p><p>ordem cronológica de conclusão para proferir sentença, a parte requereu</p><p>prioridade no julgamento,</p><p>alegando urgência. O juiz, no entanto, indeferiu o pedido, por não ter vislumbrado a urgência</p><p>alegada.</p><p>Nessa situação hipotética, o processo retornará para a lista na</p><p>a) mesma posição em que ocupava caso o juiz entenda que o pedido não era meramente</p><p>protelatório.</p><p>b) mesma posição que ocupava, independentemente da constatação de necessidade de</p><p>conversão em diligência.</p><p>c) mesma posição que ocupava, se não houver necessidade de reabertura da instrução.</p><p>d) última posição entre os que já estavam na lista quando da apresentação do pedido pelo</p><p>autor.</p><p>e) última posição, se o juiz entender que o pedido era manifestamente incabível.</p><p>C</p><p>74. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) De acordo com o Código de Processo</p><p>Civil (CPC), o domicílio para fins de competência do foro em ação ajuizada em desfavor de</p><p>sociedade sem personalidade jurídica que tenha descumprido obrigação contratual será o do local</p><p>onde</p><p>a) a obrigação tiver sido contraída.</p><p>b) a obrigação deverá ser satisfeita.</p><p>c) o representante for encontrado.</p><p>d) o representante legal tiver residência fixa.</p><p>e) a sociedade exercer suas atividades.</p><p>E</p><p>75. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>a) Há suspeição do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: I - em que</p><p>interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do</p><p>Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; II - de que conheceu em outro</p><p>grau de jurisdição, tendo proferido decisão; III - quando nele estiver postulando, como</p><p>defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou</p><p>companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o</p><p>terceiro grau, inclusive.</p><p>b) Há impedimento do juiz: l- amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus</p><p>advogados; II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou</p><p>depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa</p><p>ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio; III - quando qualquer das</p><p>partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes,</p><p>em linha reta até o terceiro grau, inclusive.</p><p>c) No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o</p><p>impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual</p><p>indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a</p><p>alegação e com rol de testemunhas. Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao</p><p>recebera petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal;</p><p>caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze)</p><p>dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se</p><p>houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.</p><p>d) Distribuído o incidente, o relator deverá recebê-lo com efeito suspensivo, como regra.</p><p>C</p><p>76. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Com relação aos sujeitos do processo,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>a) Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos</p><p>privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo permitida a compensação</p><p>em caso de sucumbência parcial.</p><p>b) O autor que, no cumprimento de sentença, deixar de residir no Brasil ao longo da</p><p>tramitação do processo, prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos</p><p>honorários de advogado da parte contrária.</p><p>c) A intervenção do amicus curiae não implica alteração de competência nem autoriza a</p><p>interposição de recursos, ressalvados a oposição de embargos de declaração e o recurso da</p><p>decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.</p><p>d) A Fazenda Pública, quando parte no processo, fica sujeita à exigência do depósito prévio</p><p>dos honorários periciais, ainda que não exista previsão orçamentária no exercício</p><p>financeiro para tal adiantamento.</p><p>e) A assistência deve ser requerida, por petição do interessado, dentro dos autos do processo,</p><p>devendo ser deferido o ingresso do terceiro se não houver impugnação das partes no prazo</p><p>de 10 (dez) dias, salvo se for o caso de rejeição liminar.</p><p>C</p><p>77. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Em relação à jurisdição, é correto afirmar que</p><p>a) ao se dizer que a lei não excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito, o</p><p>ordenamento jurídico processual refere-se ao princípio da indelegabilidade.</p><p>b) à jurisdição voluntária não se aplicam as garantias fundamentais do processo, pela</p><p>inexistência de lide e pela possibilidade de se julgar por equidade.</p><p>c) viola o princípio do Juiz natural a instituição de Câmaras de Recesso nos tribunais, por</p><p>julgarem em períodos nos quais, em regra, não deve haver atividade jurisdicional.</p><p>d) só haverá atividade jurisdicional relativa à disciplina e às competições desportivas após</p><p>esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva reguladas em lei.</p><p>e) por ter natureza jurisdicional, a arbitragem pode tutelar quaisquer direitos, patrimoniais ou</p><p>imateriais, disponíveis ou não.</p><p>D</p><p>78. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) Relativamente às suas funções no</p><p>Processo Civil, é correto afirmar que o Ministério Público</p><p>a) atuará na defesa da ordem pública, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais</p><p>e individuais, disponíveis ou indisponíveis.</p><p>b) tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, desde que</p><p>haja recurso próprio da parte.</p><p>c) tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito da criança ou</p><p>adolescente independentemente do exercício do poder familiar dos pais, ou do fato de o</p><p>menor se encontrar nas situações de risco descritas no Estatuto da Criança e do</p><p>Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca da existência ou eficiência da</p><p>Defensoria Pública na comarca.</p><p>d) tem legitimidade para recorrer na ação de acidente do trabalho, a não ser que o segurado</p><p>esteja assistido por advogado.</p><p>e) enquadra seu membro como civil, regressiva ou diretamente responsável quando agir com</p><p>culpa, dolo ou fraude no exercício de suas funções.</p><p>C</p><p>79. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com a jurisprudência</p><p>do STJ acerca do Código de Processo Civil de 2015 (CPC), assinale a opção correta.</p><p>a) O benefício da gratuidade de justiça não poderá ser concedido a estrangeiro não residente</p><p>no Brasil.</p><p>b) O trânsito em julgado de sentença estrangeira é requisito legal indispensável para a</p><p>homologação desta no Brasil.</p><p>c) São devidos honorários advocatícios na fase de cumprimento individual de sentença</p><p>decorrente de ação coletiva, ainda que a fazenda pública não apresente impugnação.</p><p>d) A comprovação da tempestividade de recurso especial, no caso de prorrogação de prazo</p><p>em razão de feriado local, pode ocorrer posteriormente ao ato de interposição desse recurso.</p><p>e) Associação de municípios e prefeitos possui legitimidade ativa para atuar como substituto</p><p>processual de pessoas jurídicas de direito público.</p><p>C</p><p>80. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça Substituto) Considerando as normas</p><p>fundamentais do processo civil, de acordo com a Parte Geral do Código de Processo Civil, é</p><p>correto afirmar:</p><p>a) A legislação atual assegura às partes o direito de obtenção, em lapso temporal razoável, da</p><p>plena resolução meritória da demanda judicial, excluída a atividade satisfativa, isto é, de</p><p>cumprimento ou execução.</p><p>b) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito</p><p>do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de</p><p>matéria sobre a qual deva decidir de ofício.</p><p>c) O juiz não deve proferir decisão contra uma das partes sem que lhe seja dada oportunidade</p><p>de se manifestar, ainda que</p><p>a decisão seja proferida em ação monitória, quando evidente o</p><p>direito do autor.</p><p>d) O dever de todos os sujeitos processuais, inclusive o perito, cooperarem para buscar a</p><p>obtenção de decisão que julgue o mérito da demanda judicial, em tempo razoável, de modo</p><p>justo e efetivo, não está previsto nas normas fundamentais do processo civil no Brasil.</p><p>B</p><p>DOLO. CULPA. PRETERDOLO. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA. CONCURSO DE</p><p>PESSOAS. ANTIJURIDICIDADE. CAUSAS DE EXCLUSÃO. ERRO NO DIREITO</p><p>PENAL. FUNÇÃO DA PENA. ESPÉCIES DE PENA. COMINAÇÃO. APLICAÇÃO.</p><p>EXECUÇÃO DAS PENAS.</p><p>81. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Na aplicação da pena,</p><p>a) incidindo as causas de diminuição da tentativa e do arrependimento posterior, pode o juiz</p><p>limitar-se a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais diminua.</p><p>b) o juiz, na terceira fase do cálculo, ao fixar a fração de acréscimo pela causa de aumento</p><p>identificada, sempre atentará à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à</p><p>personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem</p><p>como ao comportamento da vítima.</p><p>c) as qualificadoras, representando fatores de acréscimo assinalados em quantidades fixas ou</p><p>em limites, incidem na terceira fase do cálculo, não permitindo, contudo, a fixação da pena</p><p>acima do máximo legal.</p><p>d) se concorrerem duas qualificadoras em um mesmo crime, aceita a jurisprudência que só</p><p>uma delas incida como tal, podendo a outra servir como circunstância agravante, se cabível.</p><p>e) se reconhecido o crime continuado específico, aplica-se a pena de um só dos delitos, se</p><p>idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois</p><p>terços, considerado o número de infrações cometidas, incidindo a extinção da punibilidade</p><p>sobre o total da pena imposta.</p><p>D</p><p>82. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) No tocante à tentativa, acertado afirmar que</p><p>a) é impunível nos casos de contravenção penal e de falta grave no curso da execução penal.</p><p>b) o cálculo da prescrição em abstrato é regulado pelo máximo da pena cominada ao delito</p><p>imputado, menos dois terços.</p><p>c) não incide o respectivo redutor na fixação da quantidade de dias-multa.</p><p>d) é aplicável o redutor mínimo de um terço para efeito de verificação de cabimento da</p><p>suspensão condicional do processo.</p><p>e) é possível nos crimes formais, se plurissubsistentes.</p><p>E</p><p>83. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Em relação à tipicidade penal, correto afirmar que</p><p>a) é excluída pelos chamados princípios da insignificância e adequação social, ausentes</p><p>tipicidade formal e material, respectivamente.</p><p>b) o consentimento do ofendido, às vezes, pode afastar a própria tipicidade da conduta e, em</p><p>outras, constituir causa supralegal de exclusão da ilicitude, segundo entendimento</p><p>doutrinário.</p><p>c) o erro sobre elemento do tipo exclui o dolo e, por isso, incide sobre a ilicitude do</p><p>comportamento, refletindo na culpabilidade, de modo a excluí-la ou atenuá-la.</p><p>d) é afastada nas hipóteses de crime impossível e arrependimento posterior.</p><p>e) o dolo, segundo a teoria finalista, constitui elemento normativo do tipo.</p><p>B</p><p>84. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Com relação a causas</p><p>extintivas de punibilidade, assinale a opção correta, de acordo com a jurisprudência dos tribunais</p><p>superiores.</p><p>a) A extinção da punibilidade de crime antecedente não interfere na punibilidade do delito de</p><p>lavagem de dinheiro.</p><p>b) A sentença que concede o perdão judicial afasta os efeitos penais da sentença penal</p><p>condenatória, exceto para fins de reincidência.</p><p>c) O indulto extingue os efeitos penais primários e secundários, penais e não penais, da</p><p>condenação, exceto para fins de reincidência penal.</p><p>d) Dada sua natureza hedionda, o delito de tráfico de entorpecentes privilegiado não é passível</p><p>de indulto.</p><p>e) A reincidência penal implica o aumento, em um terço, do prazo da prescrição da pretensão</p><p>punitiva.</p><p>A</p><p>85. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) A respeito da disciplina do</p><p>concurso de agentes no Código Penal, é correto afirmar:</p><p>a) Em face da adoção da teoria unitária ou monista, segundo a qual todos aqueles que</p><p>concorrem para o crime incidem nas penas a ele cominadas, a testemunha que faz</p><p>afirmação falsa e o agente que dá, oferece ou promete dinheiro ou outra vantagem para que</p><p>ela faça a falsa afirmação respondem pelo crime de falso testemunho.</p><p>b) Quanto à punição do partícipe, o Código Penal adotou a teoria da acessoriedade extrema,</p><p>que exige, para a punição do partícipe, tenha o autor praticado um fato típico, antijurídico</p><p>e culpável.</p><p>c) No chamado concurso absolutamente negativo, o agente não tem o dever legal de evitar o</p><p>resultado, tampouco adere à vontade criminosa do autor, motivo pelo qual não é punida a</p><p>conivência.</p><p>d) A autoria colateral ocorre quando dois agentes, conhecendo a conduta um do outro, agem</p><p>convergindo para o mesmo resultado, que se realiza por conta de um só dos</p><p>comportamentos ou em virtude dos dois comportamentos.</p><p>C</p><p>86. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre a culpabilidade,</p><p>marque a alternativa incorreta:</p><p>a) Nas hipóteses de coação física ou moral irresistíveis há fato típico, mas é excluída a</p><p>culpabilidade. Só é punível o autor da coação, sendo a pena agravada. A coação moral</p><p>irresistível constitui um exemplo de autoria mediata. No caso de coação moral resistível,</p><p>ambos (coator e coacto) respondem pelo crime, porém o coator tem a pena aumentada e o</p><p>coagido deve ser beneficiado com atenuante da sanção penal. A coação moral resistível</p><p>não é exemplo de autoria mediata.</p><p>b) A obediência hierárquica, como dirimente ou eximente, só tem valor nas relações de direito</p><p>público. Não pode ser invocada, portanto, nos casos de obediência religiosa ou familiar.</p><p>c) Pela teoria da coculpabilidade, adotada por Zaffaroni e Pierangeli, quando a sociedade é</p><p>desorganizada, discriminatória e excludente, ou mesmo marginalizadora, ou seja, quando</p><p>ela cria condições sociais que reduzem o âmbito de determinação e liberdade do agente,</p><p>ela também contribui para o delito. Assim, haveria coculpabilidade entre o autor da</p><p>infração e a própria sociedade, devendo o juiz reduzir a pena a ser imposta ao acusado.</p><p>d) A coculpabilidade às avessas, segundo ensina a doutrina, pode envolver a reprovação penal</p><p>mais severa quanto aos crimes praticados por pessoas dotadas de elevado poder econômico</p><p>e que abusam dessa vantagem no cometimento de delitos em regra prevalecendo-se das</p><p>facilidades proporcionadas pelo livre trânsito nos centros de controle político e econômico.</p><p>A</p><p>87. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Sobre</p><p>a teoria do erro, marque a alternativa incorreta:</p><p>a) Entende-se por erro de compreensão a situação em que conhece o sujeito a proibição e a</p><p>falta de permissão, e, sem embargo, não lhe seja exigível que entenda a regra que conhece;</p><p>neste caso, estaremos diante de um erro de proibição invencível, na forma de erro de</p><p>compreensão.</p><p>b) O indivíduo que ofende a outrem, desconhecendo-lhe a condição de funcionário público,</p><p>não responde pelo crime de desacato, já que afastado o dolo quanto à elementar do tipo,</p><p>mas subsiste o delito de injúria, pois a honra do particular também é tutelada pela lei penal.</p><p>Tem-se, na hipótese, um erro de tipo, que, ainda que escusável, não exclui a criminalidade</p><p>do fato.</p><p>c) O sujeito que crê que, se alguém lhe entrega o carro para conserto e não o retira dentro do</p><p>prazo, pode vendê-lo por sua própria conta, para se ressarcir do valor do serviço, incide em</p><p>erro de proibição direto, que, nos termos do artigo 21 do Código Penal, se inevitável, isenta</p><p>de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.</p><p>d) Nos crimes omissivos, o erro que recai sobre os elementos objetivos do tipo é considerado</p><p>erro de tipo, mas o erro incidente sobre o mandamento terá repercussão em sede de</p><p>culpabilidade.</p><p>C</p><p>88. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com o ordenamento</p><p>jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores acerca das excludentes de antijuridicidade.</p><p>a) embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado nos casos de estado de</p><p>necessidade, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.</p><p>b) é cabível o estado de necessidade em crimes habituais.</p><p>c) é admissível a legítima defesa contra quem age em estado de necessidade.</p><p>d) não é admissível no direito brasileiro o estado de necessidade putativo.</p><p>e) somente é possível a responsabilização por excesso doloso de quem age em estrito</p><p>cumprimento do dever legal, nunca por excesso culposo.</p><p>A</p><p>89. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Em relação à progressão de</p><p>regime de pena, é correto afirmar que</p><p>a) é admissível a chamada progressão per saltum de regime prisional se o condenado já</p><p>descontou tempo de pena suficiente para tanto.</p><p>b) a falta de estabelecimento penal adequado autoriza a manutenção do condenado em regime</p><p>prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE</p><p>641.320/RS.</p><p>c) com a edição da Lei n° 10.792/03, que alterou a redação do artigo 112 da Lei de Execução</p><p>Penal, não mais se admite o exame criminológico.</p><p>d) se a colaboração premiada for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade,</p><p>e somente será admitida a progressão de regime se presente o requisito objetivo.</p><p>e) o condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do</p><p>cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou.</p><p>E</p><p>90. (CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto) Lúcio, inimputável por doença mental, após três</p><p>anos de internação em hospital de custódia, foi liberado pelo juiz da execução, em decorrência de</p><p>parecer favorável da perícia médica da instituição. Depois de sete meses da liberação, Lúcio foi</p><p>detido novamente pela prática de conduta delitiva de natureza sexual. Nesse caso, o</p><p>restabelecimento da internação</p><p>a) é cabível, porque o novo fato delituoso ocorreu antes de completado um ano da liberação,</p><p>que é condicional.</p><p>b) não é cabível, porque a liberação foi regular e transitou em julgado antes da ocorrência do</p><p>novo fato delituoso.</p><p>c) não é cabível, porque o novo fato delituoso ocorreu mais de seis meses após a liberação.</p><p>d) é cabível, porque a liberação é incondicional e não depende da ocorrência de novo fato</p><p>delituoso a qualquer tempo.</p><p>A</p><p>PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL. AÇÃO PENAL. ESPÉCIES. DENÚNCIA. QUEIXA.</p><p>COMPETÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. COMPETÊNCIA DA</p><p>JUSTIÇA MILITAR E DA JUSTIÇA ELEITORAL EM MATÉRIA PENAL.</p><p>91. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Deputado federal eleito</p><p>pelo estado do Ceará que praticar crime de estelionato em São Luís – MA antes de entrar em</p><p>exercício no cargo eletivo deverá ser processado no(a)</p><p>a) Superior Tribunal de Justiça.</p><p>b) justiça federal do Ceará, em razão do cargo ocupado.</p><p>c) justiça estadual comum do Ceará, na comarca de Fortaleza.</p><p>d) justiça estadual comum do Maranhão, na comarca de São Luís.</p><p>e) Supremo Tribunal Federal.</p><p>D</p><p>92. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) A respeito da competência,</p><p>de acordo com as Súmulas dos Tribunais Superiores È incorreto afirmar:</p><p>a) Tendo o condutor do veículo apresentado ao Policial Rodoviário Federal a carteira nacional</p><p>de habilitação falsificada, a competência para o processo e julgamento do caso penal é da</p><p>Justiça Estadual do local onde o crime foi cometido.</p><p>b) A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de</p><p>competência da Justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caber·</p><p>ao respectivo tribunal de segundo grau.</p><p>c) É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção.</p><p>d) A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa</p><p>de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.</p><p>A</p><p>93. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) No que concerne à competência, o STF entende,</p><p>por súmula, que</p><p>a) o foro competente para o processo e o julgamento dos crimes de estelionato, sob a</p><p>modalidade da emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde o título</p><p>foi emitido (521).</p><p>b) a competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos se restringe aos crimes de</p><p>competência da Justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá</p><p>ao respectivo tribunal de segundo grau (702).</p><p>c) salvo ocorrência de tráfico para o exterior ou entre Estados da Federação, quando, então, a</p><p>competência será da Justiça Federal, compete à Justiça dos Estados o processo e o</p><p>julgamento dos crimes relativos a entorpecentes (522).</p><p>d) o foro por prerrogativa de função estabelecido pela Constituição Estadual prevalece sobre</p><p>a competência constitucional do Tribunal do Júri (721).</p><p>e) é competente o Supremo Tribunal Federal para julgar conflito de jurisdição entre juiz de</p><p>direito do Estado e a Justiça Militar local (555).</p><p>B</p><p>94. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Oferecendo o ofendido ação penal privada</p><p>subsidiária da pública, o Ministério Público, nos exatos termos do art. 29 do CPP,</p><p>a) perde interesse processual e deixa de intervir nos autos.</p><p>b) pode intervir em todos os termos do processo, contudo, sem capacidade recursal.</p><p>c) perde a possibilidade de representar pelo arquivamento do inquérito e não pode repudiar a</p><p>queixa.</p><p>d) pode aditar a queixa.</p><p>e) deixa de ser parte e passa a atuar como custos legis e não pode, por exemplo, fornecer</p><p>elementos de prova.</p><p>D</p><p>95. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Sobre</p><p>competência, sua fixação e modificação no processo penal, é correto afirmar que:</p><p>a) é desconhecida, no processo penal, a hipótese de foro de eleição.</p><p>b) na conexão de crimes de competência das justiças federal e estadual, o entendimento</p><p>prevalente, mas não unânime, é no sentido de promover-se a separação dos processo</p><p>c) o provimento do incidente de deslocamento de competência provocado pelo Procurador-</p><p>Geral da República somente depende de que, diante de grave violação a direitos humanos,</p><p>tenha sido proposta ação penal e haja possibilidade de responsabilização internacional do</p><p>Estado brasileiro.</p><p>d) configurado desacato à autoridade de juiz de Direito no exercício de funções eleitorais, a</p><p>competência para o julgamento do crime será da Justiça Federal.</p><p>D</p><p>96. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) Ao tratar da iniciativa da ação penal,</p><p>o Código de Processo Penal, estabelece, como regra, que a iniciativa será do Ministério Público.</p><p>Todavia, mesmo nos crimes de ação pública, por vezes, a lei exige a representação do ofendido.</p><p>Declarado judicialmente ausente o ofendido, terão qualidade para representá-lo apenas</p><p>a) os herdeiros necessários, o curador especial ou advogado constituído.</p><p>b) o cônjuge, ascendente ou descendente.</p><p>c) o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>d) os sucessores ou curador.</p><p>e) os sucessores ou tutor.</p><p>C</p><p>97. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Tendo como fundamento a jurisprudência</p><p>dos tribunais superiores, assinale a opção correta, a respeito de ação penal.</p><p>a) Em razão do princípio da indivisibilidade, o não ajuizamento de ação penal contra todos</p><p>os coautores de crime de roubo implicará o arquivamento implícito em relação àqueles que</p><p>não forem denunciados.</p><p>b) A inexistência de poderes especiais na procuração outorgada pelo querelante não gerará a</p><p>nulidade da queixa-crime quando o consequente substabelecimento atender às exigências</p><p>expressas no art. 44 do CPP.</p><p>c) Na queixa-crime, a omissão involuntária, pelo querelante, de algum coautor implicará o</p><p>reconhecimento da renúncia tácita do direito de queixa pelo juiz e resultará na extinção da</p><p>punibilidade.</p><p>d) No caso de ação penal</p><p>privada, eventual omissão de poderes especiais na procuração</p><p>outorgada pelo querelante poderá ser sanada a qualquer tempo por iniciativa do querelante.</p><p>e) No caso de crime praticado contra a honra de servidor público no exercício de suas funções,</p><p>a vítima tem legitimação concorrente com o MP para ajuizar ação penal.</p><p>E</p><p>98. (FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto) Para que a ação penal tenha justa</p><p>causa e possibilite a ampla defesa do acusado, a denúncia deverá conter os seguintes requisitos</p><p>essenciais:</p><p>a) Exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado</p><p>ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando</p><p>necessário, o rol das testemunhas.</p><p>b) Exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado</p><p>ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime, o rol das</p><p>testemunhas e o pedido de condenação.</p><p>c) Exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado</p><p>ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime, o rol das</p><p>testemunhas e pedido alternativo para o caso de desclassificação do crime.</p><p>d) Exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado</p><p>e da vítima ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-los, a classificação do crime</p><p>e o rol completo das provas que se pretende produzir.</p><p>e) Exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado</p><p>ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime, o rol das</p><p>testemunhas, o pedido de condenação e o procedimento a ser observado.</p><p>A</p><p>99. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Examine as alternativas abaixo, assinalando a CORRETA:</p><p>a) A intimação da parte adversa, uma vez opostos à sentença embargos de declaração, deve</p><p>ocorrer em qualquer hipótese, ainda que despidos de efeitos infringentes.</p><p>b) Ocorrendo a emendatio libelli, deve ocorrer, segundo entendimento pacífico, a intimação</p><p>das partes.</p><p>c) A necessidade de aditamento à denúncia, para nela incluir elemento não contido, deve</p><p>ocorrer ainda que disso resulte nova definição jurídica menos grave.</p><p>d) Ao juiz se permite proferir sentença condenatória, em toda espécie de ação penal, mesmo</p><p>que pedida pela parte autora a absolvição.</p><p>C</p><p>100. (MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) É incorreto afirmar que:</p><p>a) O aditamento impróprio da denúncia torna nula a primeira exordial acusatória apresentada,</p><p>razão pela qual esta não pode mais ser considerada causa interruptiva da prescrição,</p><p>passando a ser considerado marco interruptivo da prescrição aquele decorrente do</p><p>recebimento do aditamento.</p><p>b) O Superior Tribunal de Justiça compreende que não se pode falar na existência de uma</p><p>presunção de prejuízo, entendendo que a demonstração do prejuízo é essencial à alegação</p><p>de nulidade absoluta, sem o que não se declara a nulidade, aplicando-se o dogma</p><p>fundamental da disciplina das nulidades pas de nullité sans grief.</p><p>c) Segundo o Supremo Tribunal Federal, nos crimes contra a liberdade sexual cometidos</p><p>mediante grave ameaça ou com violência presumida, não se impõe, necessariamente, o</p><p>exame de corpo de delito direto, revelando-se o exame de corpo de delito indireto, fundado</p><p>em prova testemunhal idônea, legítimo.</p><p>d) A ausência do membro do Ministério Público à audiência de oitiva das testemunhas de</p><p>acusação, plenamente justificada, em razão do acúmulo de comarcas, não causa prejuízo à</p><p>defesa do acusado, não podendo ser indicada como causa de nulidade por este, ainda que</p><p>sobrevenha sentença condenatória.</p><p>e) Não é causa de nulidade por violação à incomunicabilidade dos jurados quando um dos</p><p>jurados, após ser sorteado para compor o Conselho de Sentença, fazendo uso de aparelho</p><p>celular, comunica-se com terceira pessoa para informar que foi sorteado e tratar de assuntos</p><p>não relacionados ao feito.</p><p>A</p><p>DO LITISCONSÓRCIO DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. DA ASSISTÊNCIA. DA</p><p>DENUNCIAÇÃO DA LIDE. DO CHAMAMENTO AO PROCESSO. DO AMICUS</p><p>CURIAE. DOS ATOS PROCESSUAIS. DA FORMA. DO TEMPO E DO LUGAR DOS</p><p>ATOS PROCESSUAIS. DOS PRAZOS. DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS</p><p>PROCESSUAIS. DA CITAÇÃO. DAS CARTAS. DAS INTIMAÇÕES. DAS NULIDADES.</p><p>DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO. DO VALOR DA CAUSA.</p><p>101. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre os atos processuais,</p><p>a partir das disposições do Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta:</p><p>a) A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, seja expressa</p><p>ou tacitamente.</p><p>b) Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos,</p><p>sempre terão prazo em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou</p><p>tribunal, independentemente de requerimento.</p><p>c) Todas as nulidades dos atos, se não alegadas na primeira na primeira oportunidade em que</p><p>couber à parte falar nos autos, serão consideradas preclusas.</p><p>d) Salvo disposição em sentido contrário, considera-se dia do começo do prazo o dia útil</p><p>seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por</p><p>edital.</p><p>D</p><p>102. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) A intimação de empresa pública para o</p><p>cumprimento de sentença, caso não haja procurador constituído nos autos, será feita</p><p>preferencialmente por</p><p>a) diário oficial.</p><p>b) mandado.</p><p>c) meio eletrônico.</p><p>d) edital.</p><p>e) carta com aviso de recebimento.</p><p>C</p><p>103. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Sobre</p><p>os atos de comunicação processual, é incorreto afirmar:</p><p>a) São requisitos das cartas de ordem, precatória e rogatória: I - a indicação dos juízes de</p><p>origem e de cumprimento do ato; II - o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do</p><p>instrumento do mandato conferido ao advogado; III - a menção do ato processual que lhe</p><p>constitui o objeto, e IV - o encerramento com a assinatura do juiz.</p><p>b) Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito: I - de quem estiver</p><p>participando de ato de culto religioso; II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer</p><p>parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo</p><p>grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes; III - de noivos, nos 3 (três)</p><p>primeiros dias seguintes ao casamento, e IV - de doente, enquanto grave o seu estado.</p><p>c) A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência,</p><p>torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, em qualquer circunstância. A</p><p>interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido</p><p>por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.</p><p>d) Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao</p><p>corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que</p><p>injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno.</p><p>C</p><p>104. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Sobre</p><p>as intervenções de terceiros, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante</p><p>imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim</p><p>de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam, e II - àquele que estiver</p><p>obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for</p><p>vencido no processo.</p><p>b) Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu</p><p>antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, podendo</p><p>o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de</p><p>regresso será exercido na mesma ação.</p><p>c)</p><p>É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em</p><p>que o fiador for réu; dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; II -</p><p>dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento</p><p>da dívida comum, e III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um</p><p>ou de alguns o pagamento da dívida comum.</p><p>d) O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte</p><p>ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo. O pedido de</p><p>desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei. O</p><p>incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no</p><p>cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.</p><p>B</p><p>105. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Com relação à forma, ao tempo e ao</p><p>lugar dos atos processuais, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o</p><p>faça de maneira expressa.</p><p>b) Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade só</p><p>podem modificar ou extinguir direitos processuais após a homologação judicial.</p><p>c) Salvo autorização judicial, as citações, intimações e penhoras não poderão ser realizadas</p><p>no período de férias forenses e nos feriados.</p><p>d) Em caso de obstáculo criado por uma das partes, superado o motivo que deu causa à</p><p>suspensão do curso do prazo, este será restituído integralmente à outra parte.</p><p>e) O documento redigido em língua estrangeira poderá ser juntado aos autos desacompanhado</p><p>de versão para a língua portuguesa se as partes assim acordarem.</p><p>A</p><p>106. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) É cabível denunciação da lide</p><p>a) dos fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles.</p><p>b) ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao</p><p>denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam.</p><p>c) quando alguém pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem</p><p>autor e réu.</p><p>d) para instaurar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica.</p><p>e) para atuar como amicus curiae nas hipóteses legalmente previstas.</p><p>B</p><p>107. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Nos termos do Código de</p><p>Processo Civil, atendidos os pressupostos da relevância social e da dificuldade de formação do</p><p>litisconsórcio, o juiz, a requerimento do Ministério Público ou da Defensoria Pública, ouvido o</p><p>autor, poderá converter em coletiva a ação individual que veicule pedido que tenha por objetivo a</p><p>solução de conflito de interesse relativo a uma mesma relação jurídica plurilateral, cuja solução,</p><p>por sua natureza ou por disposição de lei, deva ser necessariamente uniforme, assegurando-se</p><p>tratamento isonômico para todos os membros do grupo.</p><p>Errado</p><p>108. (CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto) Renato, recém-nascido, e Antônia, sua mãe, são</p><p>autores de ação ajuizada em desfavor de Luiz, suposto pai de Renato. Na ação, são pleiteados a</p><p>declaração de paternidade de Luiz em favor de Renato e o ressarcimento de despesas decorrentes</p><p>do parto em favor de Antônia. Essa situação configura hipótese de litisconsórcio facultativo e</p><p>a) unitário.</p><p>b) eventual.</p><p>c) sucessivo.</p><p>d) alternativo.</p><p>C</p><p>109. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) De acordo com o CPC, na ação em que</p><p>houver pedido subsidiário, o valor da causa corresponderá</p><p>a) à soma dos valores dos pedidos principal e subsidiário</p><p>b) ao pedido de maior valor, entre o principal e o subsidiário.</p><p>c) à média dos valores dos pedidos principal e subsidiário.</p><p>d) ao valor do pedido principal.</p><p>e) ao valor de qualquer dos pedidos, principal ou subsidiário, desde que a diferença dos seus</p><p>valores seja de até 5%.</p><p>D</p><p>110. (CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz Substituto) Com base no CPC, é correto afirmar que o valor</p><p>da causa</p><p>a) não servirá de base de cálculo para a fixação de multa por ato atentatório à dignidade da</p><p>justiça caso seja irrisório ou demasiado elevado.</p><p>b) é um requisito legal da petição inicial, mas não da reconvenção.</p><p>c) não poderá ser corrigido de ofício pelo juiz, mesmo se verificado que a monta indicada não</p><p>corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão.</p><p>d) pode ser corrigido a qualquer tempo se comprovada alteração superveniente de fato ou de</p><p>direito, oportunidade na qual será complementado o seu pagamento, se necessário.</p><p>e) corresponderá, em causa relativa a obrigação por tempo indeterminado, à soma das</p><p>parcelas vencidas mais o valor de uma prestação anual relativa às parcelas vincendas.</p><p>E</p><p>DIREITO AMBIENTAL CONSTITUCIONAL. O ARTIGO 225 DA CRFB/88:</p><p>OBJETIVO, ALCANCE E REFLEXOS. PRINCÍPIOS AMBIENTAIS. DEVERES</p><p>GENÉRICOS DO PODER PÚBLICO EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE. DEVERES</p><p>ESPECÍFICOS DO PODER PÚBLICO EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE.</p><p>COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVA, LEGISLATIVA E JURISDICIONAL EM</p><p>MATÉRIA AMBIENTAL. A TUTELA CONSTITUCIONAL DO AMBIENTE. POLÍTICA</p><p>NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (ESPECIALMENTE LICENCIAMENTO E PODER</p><p>DE POLÍCIA). TUTELA ADMINISTRATIVA DO AMBIENTE: PODER DE POLÍCIA.</p><p>COMPETÊNCIA. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DE PARCELAMENTO DO SOLO E DA</p><p>CIDADE. LICENCIAMENTO AMBIENTAL. ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO</p><p>AMBIENTAL. EIA/RIMA. ESPAÇOS AMBIENTALMENTE PROTEGIDOS: SISTEMA</p><p>NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL.</p><p>TUTELA ADMINISTRATIVA E PENAL DO MEIO AMBIENTE.</p><p>111. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Em ação civil pública ajuizada pelo Ministério</p><p>Público, pretende-se a declaração de nulidade de processo de licitação para a concessão da área de</p><p>uso público de um parque estadual. A ação será</p><p>a) julgada procedente, tendo em vista a impossibilidade de concessão de unidade de</p><p>conservação da natureza.</p><p>b) extinta, sem resolução de mérito, por falta de interesse de agir diante da ausência do início</p><p>efetivo do período de concessão de uso do bem público.</p><p>c) julgada parcialmente procedente para condicionar o processo licitatório à concessão</p><p>integral da unidade de conservação.</p><p>d) extinta, sem resolução de mérito, por ilegitimidade de parte no polo ativo.</p><p>e) julgada improcedente pela ausência de ilegalidade no modelo proposto.</p><p>E</p><p>112. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) de</p><p>determinado estado da federação foi produzido pela área técnica da Secretaria do Meio Ambiente</p><p>e por renomados professores da respectiva universidade estadual, sendo, portanto,</p><p>a) inválido, diante da ausência de ampla participação democrática.</p><p>b) válido pela qualificada discussão presente na sua elaboração.</p><p>c) válido como fundamento para a elaboração de planos diretores municipais.</p><p>d) válido como fundamento para compensação de reserva legal.</p><p>e) inválido, diante da ausência de participação de uma universidade federal presente no</p><p>território do estado.</p><p>A</p><p>113. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A audiência pública no processo de licenciamento</p><p>ambiental</p><p>a) é obrigatória, independentemente do grau de impacto do empreendimento ou da atividade</p><p>licenciada.</p><p>b) deve ser realizada no início do processo de licenciamento ambiental para colheita de</p><p>críticas e sugestões e, ao final do processo, para a respectiva devolutiva.</p><p>c) será realizada na sede do órgão ambiental responsável pelo licenciamento ambiental.</p><p>d) não obriga o órgão responsável pelo licenciamento ambiental a acolher as contribuições</p><p>dela decorrentes, desde que apresente justificativa.</p><p>e) ocorre em momento anterior à elaboração do EIA-RIMA.</p><p>D</p><p>114. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) O Conselho Estadual do Meio Ambiente</p><p>(CONSEMA) deliberou que os licenciamentos ambientais conduzidos por Estudo de Impacto</p><p>Ambiental e Respectivo Relatório (EIA-RIMA) serão estaduais e os demais, salvo aqueles de</p><p>competência da União (Lei Complementar Federal n° 140, de 08 de dezembro de 2011),</p><p>serão</p><p>municipais. A presente deliberação</p><p>a) é nula, pois o Conselho Estadual do Meio Ambiente não possui atribuição legal para fixar</p><p>regras de competência para o licenciamento ambiental.</p><p>b) é válida, pois compete ao Conselho Estadual do Meio Ambiente definir quais</p><p>licenciamentos ambientais serão conduzidos pelo Município.</p><p>c) depende de regulamentação dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente para entrar em</p><p>vigor.</p><p>d) é nula, pois o critério selecionado está em desacordo com a normativa que rege o tema.</p><p>e) depende de ratificação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) para entrar</p><p>em vigor.</p><p>D</p><p>115. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Roberto cometeu</p><p>infração ambiental ao construir sua casa em área de mangue e, por isso, foi autuado, em janeiro de</p><p>2011, por fiscal ambiental estadual. Roberto deixou transcorrer todos os prazos, pois se negava a</p><p>receber a notificação, mas, em 2015, foi surpreendido com uma ação de cobrança da infração, na</p><p>qual constava a sua citação por edital em 2013. Nessa situação hipotética, de acordo com a</p><p>jurisprudência do STJ, Roberto está</p><p>a) obrigado ao pagamento da multa, pois o prazo decadencial para a constituição do crédito</p><p>decorrente de infração à legislação administrativa foi suspenso com a citação de Roberto</p><p>por meio de edital.</p><p>b) obrigado ao pagamento da multa, pois o prazo decadencial para a constituição do crédito</p><p>decorrente de infração à legislação administrativa foi interrompido com a citação de</p><p>Roberto por meio de edital.</p><p>c) desobrigado do pagamento da multa, pois o crédito está prescrito, visto que não se admite</p><p>no âmbito administrativo a citação por edital.</p><p>d) desobrigado do pagamento da multa, pois, em se tratando de multa administrativa, a</p><p>prescrição da ação de cobrança somente tem início com a notificação, quando se torna</p><p>inadimplente o administrado infrator.</p><p>e) obrigado ao pagamento da multa, pois é de dez anos o prazo decadencial para se constituir</p><p>o crédito decorrente de infração à legislação administrativa.</p><p>B</p><p>116. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Os municípios A e B</p><p>pretendem criar, juntos, uma região metropolitana, com o intuito de compartilhar entre si a gestão</p><p>de resíduos sólidos e, com isso, ter prioridade na obtenção de incentivos do governo federal</p><p>previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Considerando essa situação hipotética,</p><p>assinale a opção correta.</p><p>a) Para que seja viável a criação da região metropolitana, os municípios A e B precisam</p><p>aprovar a iniciativa, em primeiro lugar, por lei municipal, para que a criação da região</p><p>metropolitana ocorra, depois, por lei estadual, ante o respeito da autonomia federativa.</p><p>b) Para receber os incentivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios A e B</p><p>podem instituir uma microrregião com fundamento em funções públicas de interesse</p><p>comum com características predominantemente urbanas.</p><p>c) Para receber os incentivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios A e B</p><p>podem celebrar consórcio como forma de cooperação para a gestão dos resíduos sólidos.</p><p>d) Para que seja viável a criação da região metropolitana, os municípios A e B não precisam</p><p>ser limítrofes, mas devem estar a uma distância máxima de 100 km um do outro.</p><p>e) Se a população do município A for de 10.000 habitantes, esse município deverá ter plano</p><p>diretor para que seja viável a criação da região metropolitana.</p><p>C</p><p>117. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Ao avaliar um pedido</p><p>de autorização do uso de determinado agrotóxico, o órgão ambiental competente, pautado em</p><p>estudos científicos, autorizou o uso do produto. Para decidir, considerou que, no atual estágio do</p><p>conhecimento científico, inexiste comprovação de efeitos nocivos à saúde humana decorrentes da</p><p>exposição ao referido agrotóxico, conforme parâmetros propostos pela Organização Mundial de</p><p>Saúde. Considerando-se que, nessa situação hipotética, o risco de exposição ao agrotóxico possa</p><p>ser mensurado, é correto afirmar, com base na jurisprudência do STF, que a decisão do órgão</p><p>ambiental está pautada no princípio</p><p>a) do limite.</p><p>b) da equidade.</p><p>c) do usuário-pagador.</p><p>d) da precaução.</p><p>e) da prevenção.</p><p>E</p><p>118. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Com relação ao</p><p>tratamento constitucional dado à questão ambiental, é correto afirmar que a Constituição Federal</p><p>de 1988</p><p>a) estabelece que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado corresponde ao</p><p>princípio do desenvolvimento sustentável, com suas facetas cultural, social e econômica.</p><p>b) prevê a preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado como dever apenas de</p><p>parte da coletividade e obrigação do poder público.</p><p>c) confere juridicidade ao valor ético da alteridade, objetivando uma pretensão universal de</p><p>solidariedade social, ao tratar das gerações futuras e dos animais como sujeitos de direito.</p><p>d) estabelece que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é não só um direito, mas</p><p>também um dever de toda a coletividade e do poder público.</p><p>e) reconhece o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, um direito fundamental</p><p>de segunda geração, segundo a jurisprudência do STF.</p><p>D</p><p>119. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) O Conselho Nacional do</p><p>Ministério Público - CNMP entende por relevância social, a justificar a intervenção do Ministério</p><p>Público no processo civil, casos envolvendo infrações ambientais (art. 5º, inciso VI, da</p><p>Recomendação n. 34/2016). Diante disso, conforme o Decreto Federal n. 6.514/2008, que dispõe</p><p>sobre infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, assinale a alternativa incorreta sobre</p><p>a prescrição da infração administrativa:</p><p>a) Como regra geral, prescreve em cinco anos a ação da administração objetivando apurar a</p><p>prática de infrações contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso</p><p>de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado.</p><p>b) Quando o objeto da infração administrativa também constituir crime, a prescrição será</p><p>regulada pelo prazo previsto na lei penal.</p><p>c) Incide a prescrição no procedimento de apuração do auto de infração paralisado por mais</p><p>de dois anos e seis meses, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão</p><p>arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada.</p><p>d) A prescrição È interrompida pelo recebimento do auto de infração ou pela cientificação do</p><p>infrator por qualquer meio, inclusive por edital.</p><p>C</p><p>120. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) A respeito da responsabilização por</p><p>danos ambientais, assinale a opção correta.</p><p>a) O IBAMA tem competência para propor denúncia criminal na justiça federal para a</p><p>responsabilização ambiental criminal.</p><p>b) Órgão estadual de meio ambiente tem competência para propor ação civil pública na justiça</p><p>federal para a responsabilização ambiental administrativa.</p><p>c) O Ministério Público Federal tem competência para lavrar auto de infração, com vistas à</p><p>responsabilização ambiental administrativa, e para apreender produtos e instrumentos</p><p>usados em infração ambiental.</p><p>d) Órgão estadual de meio ambiente tem competência para lavrar auto de infração, com vistas</p><p>à responsabilização ambiental administrativa, e para apreender produtos e instrumentos</p><p>usados em infração ambiental.</p><p>e) O Ministério Público estadual tem competência para propor denúncia criminal na justiça</p><p>federal para a responsabilização ambiental administrativa.</p><p>D</p><p>CONCURSO DE CRIMES. PUNIBILIDADE E SUAS CAUSAS DE EXTINÇÃO. CRIMES</p><p>CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA. CRIMES</p><p>CONTRA A FÉ PÚBLICA.</p><p>121. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) No tocante à prescrição, correto afirmar que</p><p>a) cometido o homicídio qualificado para ocultar outro crime, a prescrição deste impede a</p><p>qualificação daquele.</p><p>b) os crimes mais leves prescrevem com os mais graves, se cometidos</p><p>em concurso de delitos.</p><p>c) é regulada pelo total da pena nos casos de evasão do condenado ou de revogação do</p><p>livramento condicional.</p><p>d) não se aplicam às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas</p><p>de liberdade.</p><p>e) a sua ocorrência em relação ao crime de furto não alcança a receptação que o tinha como</p><p>pressuposto.</p><p>E</p><p>122. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Tícia, de 16 anos, há dois anos namora</p><p>Caio, de 19 anos. Tícia é virgem e está decidida a apenas manter relação sexual após o casamento,</p><p>já marcado para ocorrer no dia em que ela completará 18 anos. Quando estavam sozinhos, na sala,</p><p>assistindo TV, Caio, aproveitando-se que Tícia cochilava, masturbou-se e ejaculou no corpo da</p><p>namorada que, imediatamente, acordou. Sentindo-se profundamente violada e agredida, Tícia grita</p><p>e acorda os pais, que dormiam no quarto da casa. Os pais, vendo a filha suja e em pânico, impedem</p><p>Caio de fugir e decidem chamar a polícia. Acionada a polícia, Caio é preso, em flagrante delito e,</p><p>encerradas as investigações, denunciado pelo crime sexual praticado. Diante da situação</p><p>hipotética, Caio poderá ser processado pelo crime de</p><p>a) corrupção de menores, tratando-se de ação penal pública incondicionada.</p><p>b) violação sexual mediante fraude, haja vista que Tícia estava dormindo, sem possibilidade</p><p>de resistir, tratando-se de crime de ação penal pública condicionada.</p><p>c) importunação sexual, tratando-se de ação penal pública incondicionada.</p><p>d) estupro de vulnerável, haja vista que Tícia é menor, tratando-se de crime de ação penal</p><p>pública incondicionada.</p><p>e) estupro, incidindo causa de aumento em virtude de a vítima ser menor de 18, tratando-se</p><p>de ação penal pública condicionada.</p><p>C</p><p>123. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Quanto ao concurso formal,</p><p>a) a pena poderá exceder a que seria cabível pela regra do concurso material, se a ação ou</p><p>omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultarem de desígnios autônomos.</p><p>b) aplicável a suspensão condicional do processo em relação às infrações penais cometidas</p><p>em concurso formal impróprio ou imperfeito, uma vez que se considera a pena de cada</p><p>uma, isoladamente, ainda que a somatória ultrapasse o limite de um ano.</p><p>c) as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente no caso de concurso formal</p><p>impróprio ou imperfeito, incidindo a extinção da punibilidade sobre a pena privativa de</p><p>liberdade de cada crime, isoladamente.</p><p>d) há concurso formal próprio quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica</p><p>dois ou mais crimes da mesma espécie, aplicando-se a mais grave das penas cabíveis ou,</p><p>se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.</p><p>e) a pena pode ser aumentada até o triplo no caso de concurso formal impróprio ou imperfeito,</p><p>considerando o Juiz a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do</p><p>agente, bem como os motivos e as circunstâncias dos crimes.</p><p>C</p><p>124. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com o ordenamento</p><p>jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre os crimes contra a dignidade sexual,</p><p>a) a prática de passar as mãos nas coxas e seios da vítima menor de 14 anos, por dentro de</p><p>sua roupa, não pode ser tipificado como crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do</p><p>Código Penal), haja vista que não houve a conjunção carnal.</p><p>b) o estupro (art. 213 do Código Penal), com redação dada pela Lei n° 12.015/2009, é tipo</p><p>penal misto alternativo. Logo, se o agente, no mesmo contexto fático, pratica conjunção</p><p>carnal e outro ato libidinoso contra uma só vítima, pratica um só crime do art. 213 do</p><p>Código Penal.</p><p>c) a conduta consistente em manter casa para fins libidinosos é suficiente para a</p><p>caracterização do crime tipificado no art. 229 do Código Penal, sendo desnecessário, para</p><p>a configuração do delito, que haja exploração sexual, assim entendida como a violação à</p><p>liberdade das pessoas que ali exercem a mercancia carnal.</p><p>d) somente no crime de estupro, praticado mediante violência real, é que a ação penal é</p><p>pública incondicionada. Nas demais modalidades de violência, trata-se de crime de ação</p><p>penal condicionada a representação.</p><p>e) segundo a legislação brasileira, o estupro coletivo é aquele praticado mediante concurso</p><p>de três ou mais pessoas.</p><p>B</p><p>125. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Para a configuração do</p><p>concurso formal de delitos (art. 70 do CP), e a aplicação da pena com a causa de aumento</p><p>correspondente, a conduta realizada não pode ser praticada na forma de “dolo específico”, sendo</p><p>portanto admissível somente o “dolo genérico”.</p><p>Errado</p><p>126. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) Sobre a extinção de punibilidade, é</p><p>correto afirmar que</p><p>a) nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles impede a agravação da pena,</p><p>em relação aos outros, resultante da conexão.</p><p>b) a prescrição da pretensão punitiva ocorre em 12 (doze) anos, se o máximo da pena for</p><p>superior a 04 (quatro) e não exceder a 08 (oito).</p><p>c) a contagem da prescrição dos crimes permanentes, antes de transitar a sentença final, inicia-</p><p>se a partir do dia em que o primeiro ato de execução foi efetivado.</p><p>d) a reincidência do agente interrompe o prazo da prescrição da pretensão punitiva.</p><p>B</p><p>127. (TRF - 2ª Região - 2018 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Leia as assertivas</p><p>abaixo e assinale a opção correta:</p><p>I- O crime específico de tráfico de pessoas consiste em agenciar, aliciar, recrutar, transportar,</p><p>transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou</p><p>abuso, com a finalidade de remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; submetê-la a trabalho</p><p>em condições análogas à de escravo; submetê-la a qualquer tipo de servidão; adoção ilegal ou</p><p>exploração sexual.</p><p>II- A pedofilia por meio da informática ou telemática também se caracteriza quando alguém</p><p>assegura meios ou serviços para o armazenamento ou o acesso por rede de computadores às</p><p>fotografias, cenas, imagens ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica</p><p>envolvendo criança ou adolescente, mas não quando o responsável legal pela prestação do serviço,</p><p>embora notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo.</p><p>III- A aquisição, posse ou armazenamento de fotografia, vídeo ou outra forma de registro que</p><p>contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime</p><p>sempre punido com reclusão de um a quatro anos e multa, sendo irrelevante para a aplicação da</p><p>pena, que haja pequena quantidade de material pornográfico apreendido.</p><p>IV- O crime de estupro próprio, punido com a pena de reclusão de oito a doze anos e multa,</p><p>consiste no constrangimento de mulher, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção</p><p>carnal ou a praticar ou permitir que com ela se pratique qualquer outro ato libidinoso diverso da</p><p>conjunção carnal, assim como também quando da conduta resulta lesão corporal de natureza grave,</p><p>ou se a vítima é menor de dezoito ou maior de catorze anos.</p><p>V- O recém introduzido crime de estupro de vulnerável consiste em ter conjunção carnal ou</p><p>praticar outro ato libidinoso com menor de catorze anos. E incorre na mesma pena quem pratica</p><p>as mesmas ações com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário</p><p>discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer</p><p>resistência.</p><p>a) Apenas as assertivas I e II estão corretas.</p><p>b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.</p><p>c) Apenas as assertivas I e V estão corretas.</p><p>d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.</p><p>e) Apenas as assertivas III e V estão corretas.</p><p>C</p><p>128. (CESPE - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Acerca da extinção da</p><p>punibilidade, assinale a opção correta.</p><p>a) Transitada em julgado a sentença condenatória, a prescrição corre também durante o tempo</p><p>em que o condenado estiver preso</p><p>por outro motivo, salvo se a pena estiver sendo cumprida</p><p>no estrangeiro.</p><p>b) A extinção da punibilidade de crime que seja pressuposto, elemento constitutivo ou</p><p>circunstância agravante de outro crime não se estende a este e, tratando-se de crimes</p><p>conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a</p><p>agravação da pena resultante da conexão.</p><p>c) Para fins de prescrição, tratando-se de concurso de crimes, a extinção da punibilidade</p><p>incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente, sendo considerada para efeitos de</p><p>reincidência a sentença que conceder o perdão judicial.</p><p>d) Após o trânsito em julgado da sentença condenatória, a prescrição regula-se pela pena</p><p>aplicada e, se o crime for hediondo, os prazos aumentam em um terço, ainda que o</p><p>condenado não seja reincidente.</p><p>e) Após o trânsito em julgado da sentença condenatória para a acusação ou após o não</p><p>provimento de seu recurso, a prescrição regula-se pela pena aplicada, podendo o termo</p><p>inicial ser a data anterior à da denúncia ou à da queixa.</p><p>B</p><p>129. (MPE-PR - 2017 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre crimes contra a saúde pública</p><p>previstos no Código Penal, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Admitem prática dolosa (dolo direto e eventual) e culposa.</p><p>b) Considerado o requisito objetivo de cominação de pena, alguns deles são de competência</p><p>do juizado especial criminal.</p><p>c) O bem jurídico protegido é a saúde pública.</p><p>d) Quanto ao agente ativo do crime, nenhum deles é especial próprio.</p><p>e) Há apenas dois crimes hediondos (Lei nº 8.072/90), no caso a epidemia com resultado</p><p>morte e a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins</p><p>terapêuticos ou medicinais.</p><p>D</p><p>130. (MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) O crime de envenenamento de</p><p>água potável ou de substância alimentícia ou medicinal, de uso comum ou particular, cujo objeto</p><p>jurídico a ser protegido é a saúde pública, não admite a modalidade culposa.</p><p>Errado.</p><p>TUTELA PROVISÓRIA. DA TUTELA DE URGÊNCIA. DO PROCEDIMENTO DA</p><p>TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE. DO</p><p>PROCEDIMENTO DA TUTELA CAUTELAR REQUERIDA EM CARÁTER</p><p>ANTECEDENTE. DA TUTELA DA EVIDÊNCIA. DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E</p><p>DA EXTINÇÃO DO PROCESSO. DO PROCEDIMENTO COMUM.</p><p>131. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A tutela provisória</p><p>a) da evidência será concedida sempre e unicamente quando caracterizado o abuso do direito</p><p>de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte.</p><p>b) observará o rol taxativo previsto na norma processual.</p><p>c) conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode a qualquer tempo ser</p><p>modificada, embora não revogada.</p><p>d) de urgência de natureza antecipada só poderá ser concedida após justificação prévia.</p><p>e) de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro,</p><p>arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida</p><p>idônea para asseguração do direito.</p><p>E</p><p>132. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Acerca do processo de</p><p>conhecimento no âmbito do Código de Processo Civil, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) O indeferimento da petição inicial é decisão que, não admitindo o processamento da</p><p>demanda apresentada, põe fim liminarmente ao processo, sem resolução de mérito.</p><p>Entretanto, somente se admite tal decisão se restar inviabilizada a tutela jurisdicional, ou</p><p>seja, se não for possível a correção do vício ou se o autor, previamente intimado para saná-</p><p>lo, não atendeu à determinação judicial. Ainda, nada impede que o indeferimento da</p><p>petição inicial seja parcial, oportunidade em que a demanda prosseguirá em relação à parte</p><p>admitida da peça inaugural.</p><p>b) O Código de Processo Civil, em homenagem aos princípios da economia processual e da</p><p>instrumentalidade das formas, eliminou as exceções instrumentais (de incompetência</p><p>relativa) e as impugnações em apartado (ao valor da causa e à gratuidade da justiça),</p><p>inserindo-as todas como preliminares de contestação. A reconvenção também passou a ser</p><p>exercida no bojo da contestação, mantendo-se, porém, a regra da inadmissibilidade da</p><p>reconvenção subjetivamente ampliativa, prevista no Código de Processo Civil de 1973.</p><p>c) Caso o réu alegue na contestação ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo</p><p>invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para</p><p>substituição do réu. Trata-se, portanto, de uma forma de modificação dos elementos da</p><p>demanda mesmo após a citação do réu e sem que seja necessário o seu consentimento</p><p>específico, sendo esta uma exceção ao regime de estabilização progressiva delimitado pelo</p><p>art. 329 do CPC.</p><p>d) Para ser apresentada, a reconvenção pressupõe uma causa pendente, porém, uma vez</p><p>veiculada, ela adquire autonomia. Dessa forma, a desistência da ação ou a ocorrência de</p><p>causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta o prosseguimento do processo</p><p>quanto à reconvenção.</p><p>B</p><p>133. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) No que diz respeito ao julgamento antecipado</p><p>parcial de mérito, é correto afirmar que o respectivo pronunciamento judicial</p><p>a) deve ser objeto de confirmação quando da prolação da futura sentença, por se tratar de</p><p>decisão de natureza provisória.</p><p>b) configura-se em sentença, sendo, portanto, apelável.</p><p>c) é passível de cumprimento provisório, mesmo que tenha sido julgado em definitivo o</p><p>recurso dele interposto.</p><p>d) pode ser executado, independentemente de caução, ainda que esteja pendente de</p><p>julgamento recurso contra ele interposto.</p><p>e) deve reconhecer a existência de obrigação líquida, não sendo cabível sua prévia liquidação.</p><p>D</p><p>134. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) É causa que, por força de lei, pode</p><p>acarretar o adiamento de audiência de instrução e julgamento em causa cível</p><p>a) atraso injustificado de vinte minutos no seu início.</p><p>b) ausência, ainda que injustificada, de testemunha.</p><p>c) convenção das partes.</p><p>d) ausência do Ministério Público.</p><p>e) ausência do advogado de uma das partes.</p><p>C</p><p>135. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Assinale a alternativa incorreta sobre saneamento e organização do processo:</p><p>a) Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo</p><p>sucessivo não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.</p><p>b) O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no</p><p>máximo, para a prova de cada fato. O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando</p><p>em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados.</p><p>c) Não ocorrendo a extinção do processo, o julgamento antecipado do mérito e o julgamento</p><p>antecipado parcial do mérito, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização</p><p>do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as</p><p>questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de</p><p>prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373 do CPC;</p><p>IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se</p><p>necessário, audiência de instrução e julgamento.</p><p>d) Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar</p><p>audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em</p><p>que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.</p><p>A</p><p>136. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial</p><p>pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final,</p><p>com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco</p><p>ao resultado útil do processo.</p><p>b) A</p><p>petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente</p><p>indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar</p><p>e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.</p><p>c) Desde que demonstrado o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, a tutela</p><p>da evidência será concedida, quando: I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa</p><p>ou o manifesto propósito protelatório da parte; II - as alegações de fato puderem ser</p><p>comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos</p><p>repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em</p><p>prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem</p><p>de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa.</p><p>d) Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia,</p><p>determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, salvo no caso de</p><p>arguição de impedimento e de suspeição.</p><p>C</p><p>137. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Considere os enunciados seguintes, referentes à</p><p>petição inicial:</p><p>I. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão</p><p>consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão</p><p>incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar</p><p>de pagá-las ou de consigná-las.</p><p>II. O pedido deve ser determinado, sendo lícito porém formular pedido genérico somente se não</p><p>for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato, ou ainda, nas ações</p><p>universais, se o autor não puder individuar os bens demandados.</p><p>III. É lícita a cumulação em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, desde que</p><p>entre eles haja conexão ou continência.</p><p>IV. Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo</p><p>receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II e III.</p><p>b) II e IV.</p><p>c) I, II e III.</p><p>d) I e IV.</p><p>e) I, III e IV.</p><p>D</p><p>138. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) A tutela provisória</p><p>a) se suspenso o processo, como regra perde ela sua eficácia durante o período respectivo.</p><p>b) de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro,</p><p>arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida</p><p>idônea para asseguração do direito.</p><p>c) conserva sua eficácia na pendência do processo, só podendo ser revogada ou modificada</p><p>por ocasião do saneamento processual ou da sentença.</p><p>d) se requerida em caráter incidental, depende do pagamento de custas processuais.</p><p>e) de urgência só poderá ser concedida em caráter antecedente, pois a urgência precede,</p><p>quanto aos fatos, o pedido inicial de antecipação tutelar.</p><p>B</p><p>139. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) A Associação “X”, constituída</p><p>em 1999 com a única finalidade de tutela coletiva dos direitos dos consumidores, ingressou com</p><p>ação civil pública ambiental em face do Município “Y”, pretendendo impedir a continuidade de</p><p>obras de alargamento de um logradouro, sob alegação de que a ampliação poderia causar dano ao</p><p>meio ambiente. O magistrado, embora reconhecendo o atendimento do requisito da pré-</p><p>constituição, considerou ausente a pertinência temática para a propositura da demanda. Nesse caso,</p><p>o processo deve ser extinto, sem resolução do mérito,</p><p>a) por ausência de possibilidade jurídica do pedido.</p><p>b) por falta de interesse processual.</p><p>c) por ausência de legitimidade ativa.</p><p>d) por ausência de pressuposto processual.</p><p>e) por falta de capacidade jurídica.</p><p>C</p><p>140. (FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto) A presunção de veracidade</p><p>decorrente da revelia processual é</p><p>a) absoluta em matéria patrimonial e relativa quando se referir a direitos indisponíveis.</p><p>b) absoluta e diz respeito à matéria de fato e de direito</p><p>c) relativa e diz respeito somente à matéria de direito.</p><p>d) absoluta, mas diz respeito apenas à matéria de direito.</p><p>e) relativa e diz respeito somente à matéria fática.</p><p>E</p><p>ORGANIZAÇÃO DO ESTADO. COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS DOS ENTES</p><p>FEDERADOS. INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL. PODER LEGISLATIVO.</p><p>PROCESSO LEGISLATIVO. PROCESSO LEGISLATIVO E REFORMA</p><p>CONSTITUCIONAL. PODER EXECUTIVO.</p><p>141. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A Câmara Municipal de uma Capital estadual pretende</p><p>instalar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possível ilicitude na conduta de</p><p>empresas que, embora prestem serviço na Capital, recolhem o Imposto sobre Serviços em</p><p>Município vizinho, onde tais empresas têm filiais, e no qual a alíquota incidente sobre a base de</p><p>cálculo do imposto é menor, prática que, entendem os Vereadores, tem redundado em sonegação</p><p>fiscal vultosa, causadora de prejuízos à Prefeitura da Capital. Nesse caso, considerada a disciplina</p><p>da matéria na Constituição Federal e a jurisprudência pertinente do Supremo Tribunal Federal,</p><p>a) se instalada, a CPI estará impedida de exigir informações contábeis das empresas</p><p>investigadas, por não dispor de poderes para determinar a quebra do sigilo bancário e fiscal</p><p>das empresas contribuintes investigadas, ambas matérias sujeitas à reserva jurisdicional.</p><p>b) os atos de investigação da CPI estarão sujeitos a controle jurisdicional, mediante</p><p>provocação dos interessados, inclusive por meio de mandado de segurança, em defesa de</p><p>direito líquido e certo próprio, não se aplicando, nessa hipótese, a regra da prejudicialidade</p><p>por perda de objeto, ainda que haja a extinção da CPI em virtude da conclusão dos trabalhos</p><p>investigatórios.</p><p>c) para ser instalada, a CPI dependerá do requerimento de, no mínimo, um terço dos membros</p><p>da Câmara dos Vereadores, sujeitando-se ainda a eventual aprovação do Plenário, caso</p><p>assim previsto na Lei Orgânica municipal ou Regimento Interno do órgão legislativo</p><p>respectivo.</p><p>d) para seu funcionamento, a CPI estará sujeita ao prazo determinado em seu ato de</p><p>instalação, admitidas prorrogações, igualmente determinadas e devidamente justificadas,</p><p>dentro da legislatura respectiva, cabendo-lhe, se for o caso, o encaminhamento de suas</p><p>conclusões ao Ministério Público, para promoção da responsabilidade civil ou criminal dos</p><p>infratores.</p><p>e) a CPI não poderá ser instalada, uma vez que o objeto de investigação não se insere dentro</p><p>das competências do Município, mas sim do Estado, seja por recair sobre conduta que</p><p>extrapola os limites territoriais municipais, seja por existir suspeita da prática de crime,</p><p>sujeita, portanto, à investigação e persecução penal.</p><p>D</p><p>142. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre o processo</p><p>legislativo assinale a resposta incorreta:</p><p>a) As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a</p><p>delegação ao Congresso Nacional.</p><p>b) A proposta de emenda constitucional será discutida e votada em cada casa do Congresso</p><p>Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos</p><p>votos dos respectivos membros e será promulgada pelo Presidente do Senado Federal.</p><p>c) A lei ordinária que destoa da lei complementar é inconstitucional por invadir ‚âmbito</p><p>normativo que lhe é alheio, e não por ferir o princípio da hierarquia das leis, conforme</p><p>entendimento do Supremo Tribunal Federal.</p><p>d) Conforme a Constituição Federal é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria</p><p>reservada a lei complementar.</p><p>B</p><p>143. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) Compete aos Municípios promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local,</p><p>observada a legislação e ação fiscalizadora federal e estadual.</p><p>b) A ação popular (artigo 5°, LXXIII, da CF) e a ação civil pública (artigo 129, III, da CF)</p><p>são instrumentos de tutela do patrimônio</p><p>tal</p><p>regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados.</p><p>e) constitucionalidade da lei por tratar-se de competência comum, no sistema horizontal,</p><p>estabelecendo a competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios</p><p>para legislar sobre a matéria.</p><p>D</p><p>7. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) A arguição de descumprimento de preceito fundamental,</p><p>como típico instrumento do modelo concentrado de controle de constitucionalidade,</p><p>a) somente pode provocar a impugnação ou questionamento de lei ou ato normativo federal,</p><p>estadual ou municipal a partir de situações concretas.</p><p>b) admite a extensão da legitimidade ativa a tantos quantos forem os cidadãos que tiverem</p><p>seus direitos individuais afetados por ato do Poder Público lesivo a preceito fundamental.</p><p>c) pode ter os efeitos da declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo</p><p>restringidos, por razões de segurança jurídica e excepcional interesse social, desde que</p><p>atingido o quórum de dois terços do Supremo Tribunal Federal.</p><p>d) pode ser admitida, ainda que haja outro meio eficaz de sanar a lesividade.</p><p>e) exige o quórum mínimo de oito Ministros do Supremo Tribunal Federal para deferir pedido</p><p>de liminar.</p><p>C</p><p>8. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com disposições</p><p>normativas pertinentes e o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca do controle</p><p>de constitucionalidade no direito brasileiro,</p><p>a) o Estado-membro possui legitimidade para recorrer contra decisão proferida em sede de</p><p>controle concentrado de constitucionalidade, ainda que a ação respectiva tenha sido</p><p>ajuizada por seu governador.</p><p>b) a ação direta de inconstitucionalidade de competência originária do STF é o meio</p><p>processual adequado para o controle de decreto regulamentar de lei estadual.</p><p>c) a alteração do parâmetro constitucional, quando o processo ainda está em curso, prejudica</p><p>o conhecimento da ação direta de inconstitucionalidade.</p><p>d) Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis</p><p>municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate</p><p>de normas de reprodução obrigatória pelos estados.</p><p>e) não poderá ser conhecida e julgada ação direta de inconstitucionalidade que tenha por</p><p>objeto medida provisória que, antes do julgamento da ação, seja convertida em lei, sem</p><p>alterações.</p><p>D</p><p>9. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) A controvérsia em torno da incidência, ou não, do postulado da recepção, por não envolver</p><p>qualquer juízo de inconstitucionalidade, mas, sim, quando for o caso, o de simples</p><p>revogação de diploma pré-constitucional, dispensa a aplicação do princípio da reserva de</p><p>plenário, legitimando a possibilidade de reconhecimento, por órgão fracionário do</p><p>Tribunal, de que determinado ato estatal não foi recebido pela nova ordem constitucional,</p><p>além de inviabilizar, porque incabível, a instauração do processo de fiscalização normativa</p><p>abstrata.</p><p>b) A declaração de inconstitucionalidade de qualquer ato estatal, considerando a presunção</p><p>de constitucionalidade das leis, só pode ser declarada pelo voto da maioria absoluta dos</p><p>membros do Tribunal ou, onde houver, dos integrantes do respectivo órgão especial, sob</p><p>pena de nulidade da decisão judicial que venha a ser proferida.</p><p>c) A causa de pedir aberta das ações do controle concentrado de constitucionalidade torna</p><p>desnecessário o ajuizamento de nova ação direta para a impugnação de norma cuja</p><p>constitucionalidade já é discutida em ação direta em trâmite, proposta pela mesma parte</p><p>processual.</p><p>d) O processo de controle normativo abstrato rege-se pelo princípio da indisponibilidade, o</p><p>que impede a desistência da ação direta já ajuizada. A ação subsiste mesmo diante de</p><p>revogação superveniente do ato estatal impugnado.</p><p>e) A declaração final de inconstitucionalidade, quando proferida em sede de fiscalização</p><p>normativa abstrata, considerado o efeito repristinatório que lhe é inerente, importa em</p><p>restauração das normas estatais anteriormente revogadas pelo diploma normativo objeto</p><p>do juízo de inconstitucionalidade.</p><p>D</p><p>10. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Para a modulação temporal dos efeitos da</p><p>decisão que declara a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo devem ser observados dois</p><p>requisitos, a saber: razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, e o quórum de</p><p>dois terços dos membros do Tribunal.</p><p>Certo</p><p>CONSTITUCIONALISMO. NORMAS CONSTITUCIONAIS. INTERPRETAÇÃO,</p><p>APLICABILIDADE E EFI´CACIA. MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL. REFORMA E</p><p>REVISÃO CONSTITUCIONAL.</p><p>11. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) '' A verdade é que a</p><p>jurisprudência do STF nesta matéria vem gerando fenômeno similar ao que os juristas norte-</p><p>americanos ROBERT POST e REVA SIEGEL (Roe Rage: Democratic Constitutionalism and</p><p>Backlash, disponível no sítio papers.ssrn.com/abstract=990968) identificam como blacklash</p><p>,expressão que se traduz como um forte sentimento de um grupo de pessoas em reação a eventos</p><p>sociais ou políticos. É crescente e consideravelmente disseminada a crítica, no seio da sociedade</p><p>civil, á das inelegibilidades “(ADI 4.578, ADC 29 E ADC 30. Rel. Min.Luiz FUX , j .16.02.2012,</p><p>Plenário , DJE e 29.06.2012). ROBERT POST e REVA SIEGEL, no intuito de oferecer um relato</p><p>mais realista do funcionamento dos tribunais na democracia norte-americana, propõem um modelo</p><p>denominado de " constitucionalismo democrático " ( Roe Rage : Democratic Constitutionalism</p><p>and backlash . Harvard Civil Rigths - Civil Liberties Law Review , 2007; Yale Law School , Public</p><p>Law Working Paper n . 131) . Nesse sentido , assinalar a alternativa cuja proposição corresponde</p><p>ao chamado constitucionalismo democrático:</p><p>a) O constitucionalismo democrático propõe que o backlash, por traduzir uma reação social</p><p>a mudanças ameaçadoras do status quo, é um fenômeno invariavelmente deletério para a</p><p>evolução da ordem democrática, uma vez que ele desconsidera o papel sedimentado dos</p><p>tribunais de preservar o respeito á Constituição.</p><p>b) Também denominado de constitucionalismo popular, o constitucionalismo democrático</p><p>recomenda uma atuação minimalista dos tribunais, os quais devem se afastar de temas</p><p>polêmicos, ou seja, as matérias que integram círculos de conflito ideológico, caracterizados</p><p>por entendimentos antagônicos ou diametralmente opostos, devem ser retiradas dos</p><p>tribunais e levadas para uma arena mais adequada, no caso, o parlamento.</p><p>c) O constitucionalismo democrático, na verdade, propugna o uso estratégico do backlash,</p><p>que passa a ser compreendido como uma poderosa ferramenta de pressão sobre os</p><p>tribunais, cujo objetivo é inibir, na arena judicial, e principalmente nos casos que envolvem</p><p>desacordos morais razoáveis, iniciativas progressistas que não se conformam com os</p><p>valores do corpo social.</p><p>d) O engajamento público, segundo o constitucionalismo democrático, desempenha papel</p><p>relevante na orientação e legitimação dos julgamentos constitucionais, em que as razões</p><p>técnicas jurídicas adquirem legitimidade democrática se seus motivos estiverem enraizados</p><p>em valores e ideais populares. Mesmo considerando o papel essencial das Cortes, o</p><p>constitucionalismo democrático reconhece que a ordem constitucional apresenta um</p><p>regular intercâmbio entre cidadãos e julgadores sobre questões de significado</p><p>constitucional.</p><p>D</p><p>12. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) O constitucionalismo representa uma</p><p>série de movimentos históricos, culturais, sociais e políticos cujo objetivo central é a limitação do</p><p>poder estatal mediante o estabelecimento de uma Constituição. Sobre a sua evolução histórica e</p><p>caraterísticas, é correto afirmar:</p><p>a) o constitucionalismo hebreu, identificado na fase medieval, era representado pela conduta</p><p>dos profetas, responsáveis pela verificação da compatibilidade dos atos do poder público</p><p>histórico e cultural.</p><p>c) O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promover e proteger o patrimônio</p><p>cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e</p><p>desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.</p><p>d) Compete privativamente á União legislar sobre proteção patrimônio histórico, cultural,</p><p>artístico, turístico e paisagístico.</p><p>D</p><p>144. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Assinale a assertiva verdadeira:</p><p>a) A lei municipal que regulamenta o horário de funcionamento dos estabelecimentos</p><p>comerciais padece de inconstitucionalidade formal derivada da imprópria ingerência da</p><p>Administração Pública em atividade privada.</p><p>b) Ofende o direito á livre concorrência a lei municipal que possibilita à Administração</p><p>Pública impedir a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em</p><p>determinada área.</p><p>c) Os estabelecimentos comercias, por força da diretriz da livre iniciativa, não podem sofrer</p><p>restrições de direitos pela Administração Pública municipal, excetuando-se nas matérias</p><p>tributárias e na temática de vigilância sanitária.</p><p>d) O horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e as restrições ao seu</p><p>funcionamento não representam assunto de interesse local e, portanto, podem sofrer</p><p>interferências pelo Prefeito apenas nas situações estritas autorizadas pela legislação</p><p>estadual, conforme o direito à livre iniciativa.</p><p>B</p><p>145. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Dentre as medidas excepcionais de controle do pacto</p><p>federativo, encontra-se a intervenção, que, à luz da Constituição Federal, cabe ser decretada</p><p>a) para garantir o livre exercício do Poder Legislativo Estadual, após solicitação dele.</p><p>b) independentemente de apreciação pelo Congresso Nacional, se assim entender conveniente</p><p>o Presidente da República.</p><p>c) em razão de instabilidade institucional.</p><p>d) após aprovação do Congresso Nacional, por decreto legislativo.</p><p>e) deixando de haver prisão durante a vigência do estado excepcional.</p><p>A</p><p>146. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Vespertina) No âmbito da competência</p><p>comum, prevista pela Constituição da República, compete à União, aos Estados, ao Distrito</p><p>Federal e aos Municípios legislar concorrentemente sobre a responsabilidade por dano ao meio</p><p>ambiente.</p><p>Errado.</p><p>147. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) A respeito da organização dos poderes e da defesa</p><p>do estado e das instituições democráticas, assinale a opção correta.</p><p>a) É viável o controle judicial da legalidade dos atos praticados por agentes públicos na</p><p>vigência de estado de sítio.</p><p>b) Durante o estado de sítio, imunidades de deputados e senadores só podem ser suspensas</p><p>por voto da maioria absoluta da respectiva casa, nos casos de atos incompatíveis com a</p><p>execução da medida.</p><p>c) Compete ao Conselho da República opinar sobre a decretação do estado de defesa, do</p><p>estado de sítio e da intervenção federal.</p><p>d) O estado de sítio somente poderá ser decretado quando presente a declaração do estado de</p><p>guerra ou diante de ineficácia das medidas tomadas durante o estado de defesa.</p><p>e) O estado de defesa poderá ser decretado apenas após a deliberação da maioria absoluta do</p><p>Congresso Nacional.</p><p>A</p><p>148. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com a Constituição</p><p>Federal de 1988, compete privativamente à União legislar sobre</p><p>a) a defesa do solo e dos recursos naturais.</p><p>b) a proteção do meio ambiente e o combate à poluição.</p><p>c) a preservação das florestas e da flora.</p><p>d) as florestas e a fauna.</p><p>e) as águas e a metalurgia.</p><p>E</p><p>149. (CESPE - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Foi proposta, por um terço das</p><p>assembleias legislativas das unidades da Federação, emenda constitucional com o objetivo de</p><p>alterar dispositivo referente à Defensoria Pública, visando-se aprimorar a estrutura orgânico-</p><p>institucional desse órgão. Votada em dois turnos nas duas casas do Congresso Nacional, a emenda</p><p>foi aprovada mediante três quintos dos votos dos membros de cada uma delas. Nesta situação</p><p>hipotética, a referida proposta deve ser considerada</p><p>a) constitucional, pois o tema tratado na emenda respeita as limitações formais e materiais ao</p><p>poder constituinte derivado reformador.</p><p>b) inconstitucional, já que a emenda fere limitação formal ao poder constituinte derivado</p><p>reformador.</p><p>c) inconstitucional, pois a emenda fere cláusula pétrea da separação dos poderes.</p><p>d) inconstitucional, uma vez que a emenda fere cláusula de reserva de iniciativa do chefe do</p><p>Poder Executivo.</p><p>e) constitucional, porquanto o poder constituinte derivado é ilimitado.</p><p>B</p><p>150. (FCC - 2017 - TJ-SC - Juiz Substituto) De acordo com o sistema de imunidades parlamentares</p><p>previsto na Constituição Federal,</p><p>a) os deputados federais e estaduais, apesar de gozarem de imunidade processual, podem ser</p><p>processados penalmente por crime cometido antes da diplomação, não sendo cabível, nesse</p><p>caso, a sustação do andamento do processo pela respectiva casa legislativa.</p><p>b) os deputados federais, estaduais e os vereadores gozam de imunidade material e de</p><p>imunidade processual. Em razão da primeira, não podem, desde a expedição do diploma,</p><p>ser responsabilizados por suas opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do</p><p>mandato e, em razão da segunda, não podem, desde a expedição do diploma, ser presos,</p><p>salvo em flagrante delito.</p><p>c) os deputados federais, estaduais e os vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras</p><p>e votos, desde que proferidos no exercício do mandato. No entanto, os deputados estaduais</p><p>e os vereadores gozam dessa garantia apenas na circunscrição do respectivo ente</p><p>federativo.</p><p>d) no curso de processo penal os deputados federais, estaduais e vereadores não poderão ser</p><p>obrigados a depor na qualidade de testemunhas, ainda que a respeito de informações que</p><p>tenham recebido fora do exercício do mandato.</p><p>e) os deputados federais e estaduais poderão ser presos em razão de pena imposta por sentença</p><p>transitada em julgado, desde que por prática de crime cometido antes da diplomação,</p><p>devendo, nesse caso, os autos ser remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa</p><p>respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.</p><p>A</p><p>FATOS JURÍDICOS. NEGÓCIOS JURÍDICOS. FORMA DO NEGÓCIO JURÍDICO.</p><p>CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO. DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: ERRO,</p><p>DOLO, COAÇÃO, FRAUDE CONTRA CREDORES, LESÃO E ESTADO DE PERIGO.</p><p>INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO. NULIDADE. SIMULAÇÃO. OBRIGAÇÕES.</p><p>151. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Em relação à invalidade do negócio jurídico,</p><p>considere os enunciados seguintes:</p><p>I. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na</p><p>substância e na forma.</p><p>II. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, embora convalesça pelo decurso do</p><p>tempo.</p><p>III. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só</p><p>os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de</p><p>solidariedade ou indivisibilidade.</p><p>IV. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se</p><p>a anulação, será este de quatro anos, a contar da data da conclusão do ato.</p><p>V. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará</p><p>na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações</p><p>acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I, III e V.</p><p>b) I, III, IV e V.</p><p>c) II, IV e V.</p><p>d) I, II e III.</p><p>e) II, III e IV.</p><p>A</p><p>152. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Quanto à mora e às perdas e danos, é correto afirmar:</p><p>a) A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da</p><p>coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la e sujeita-o</p><p>a</p><p>recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia</p><p>estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação.</p><p>b) Havendo fato ou omissão imputável ao devedor, este não incorre em mora.</p><p>c) Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora a partir do</p><p>ajuizamento da ação indenizatória correspondente.</p><p>d) O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, salvo, em qualquer caso,</p><p>se essa impossibilidade resultar de caso fortuito ou força maior.</p><p>e) Salvo se a inexecução resultar de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os</p><p>prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do</p><p>disposto na lei processual.</p><p>A</p><p>153. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Acerca das preferências e privilégios creditórios,</p><p>segundo o Código Civil, considere as seguintes proposições:</p><p>I. O credor por benfeitorias necessárias tem privilégio geral sobre a coisa beneficiada.</p><p>II. O crédito real prefere ao crédito pessoal privilegiado.</p><p>III. O crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor goza de privilégio especial.</p><p>IV. Os credores hipotecários conservam seu direito sobre o valor da indenização mesmo se a coisa</p><p>hipotecada for desapropriada.</p><p>V. Direitos reais não são títulos legais de preferência, embora confiram prioridade sobre o produto</p><p>da alienação.</p><p>É correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II e IV.</p><p>d) III e V.</p><p>e) IV e V.</p><p>C</p><p>154. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) De acordo com o Código Civil, o negócio cujo objeto,</p><p>ao tempo da celebração, é impossível</p><p>a) é nulo de pleno de direito, ainda que se trate de impossibilidade relativa.</p><p>b) terá validade se a impossibilidade inicial do objeto cessar antes de realizada a condição a</p><p>que ele estiver subordinado.</p><p>c) é valido, ainda que se trate de impossibilidade absoluta, desde que ela não tenha sido criada</p><p>por nenhuma das partes.</p><p>d) é válido, porém ineficaz, ainda que se trate de impossibilidade absoluta.</p><p>e) é nulo de pleno direito, porém eficaz, desde que se trate de impossibilidade relativa.</p><p>B</p><p>155. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) Em relação às obrigações de dar</p><p>coisa certa, é correto afirmar que,</p><p>a) como regra geral, a obrigação de dar coisa certa não abrange os acessórios, salvo se o</p><p>contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.</p><p>b) se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da</p><p>tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos</p><p>até o dia da perda.</p><p>c) sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado</p><p>em que se acha, nesses casos sem direito a reclamar perdas e danos.</p><p>d) até a tradição, pertence a coisa ao credor, com seus acréscimos, pelos quais poderá exigir</p><p>aumento do preço, com ou sem anuência do devedor.</p><p>e) deteriorada a coisa, sem culpa do devedor, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar</p><p>a coisa, nesse caso sem abatimento do preço pela referida ausência de culpa do devedor.</p><p>B</p><p>156. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) A declaração enganosa de vontade que vise à</p><p>produção, no negócio jurídico, de efeito diverso do apontado como pretendido consiste em defeito</p><p>denominado</p><p>a) simulação.</p><p>b) erro.</p><p>c) dolo.</p><p>d) lesão.</p><p>e) reserva mental.</p><p>A</p><p>157. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) Assinale a alternativa correta sobre</p><p>os defeitos e validade dos negócios jurídicos.</p><p>a) Anulado o negócio jurídico realizado em fraude contra credores, a vantagem resultante será</p><p>revertida em favor do autor da ação pauliana.</p><p>b) É anulável o negócio jurídico quando o seu motivo determinante, comum a ambas as partes,</p><p>for ilícito.</p><p>c) É absolutamente nula a obrigação, excessivamente onerosa, assumida por alguém que</p><p>necessita salvar-se de grave dano conhecido da outra parte.</p><p>d) É válido o negócio jurídico de compra e venda de bem imóvel (de valor superior a trinta</p><p>vezes o maior salário-mínimo vigente no país), com pacto de alienação fiduciária em</p><p>garantia, realizado por meio de instrumento particular.</p><p>D</p><p>158. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) Acerca do conceito, das formas e</p><p>de consequências das obrigações, é correto afirmar que</p><p>a) a lei é uma fonte de obrigações, porque estabelece o dever de cada indivíduo em função de</p><p>seu comportamento, o que não é viável pela vontade humana ou manifestação volitiva.</p><p>b) a responsabilidade objetiva cria obrigações que são verificadas independentemente da</p><p>configuração da ilicitude ou licitude da conduta do agente, bastando, para isso, verificar o</p><p>nexo causal entre a ação do ofensor e o dano.</p><p>c) o credor, em caso de obrigações por coisa certa, na impossibilidade de cumprimento do</p><p>acordado, poderá ser compelido a receber outra coisa desde que mais valiosa que a</p><p>inicialmente pactuada.</p><p>d) a obrigação que tenha por objeto prestação divisível poderá ser cumprida de forma parcial,</p><p>ainda que não tenha sido assim convencionado anteriormente pelas partes.</p><p>e) o comportamento desejado, em situação de obrigações de fazer, deverá ser desempenhado</p><p>pelo próprio devedor, sendo vedada a substituição do ato por terceiros, mesmo que isso</p><p>não gere nenhum prejuízo ao credor.</p><p>B</p><p>159. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto) Um enfermo, detentor de boa situação financeira</p><p>e colecionador de relógios valiosos, cujos preços alardeava, contratou um cuidador que, depois de</p><p>ganhar a confiança do patrão, e na ausência da família deste, exigiu que lhe vendesse por R$</p><p>1.000,00 um relógio avaliado em R$ 15.000,00, sob a ameaça de trocar os medicamentos que</p><p>ministrava, agravando a saúde do doente, que já piorara, podendo levá-lo à morte. Um mês depois,</p><p>adquirido o relógio pelo valor exigido, abandonou o emprego. Esse negócio jurídico poderá ser</p><p>anulado por</p><p>a) coação, no prazo decadencial de quatro anos, contado do dia em que ela cessar.</p><p>b) erro, no prazo decadencial de dois anos, contado a partir da realização do negócio.</p><p>c) dolo, no prazo decadencial de dois anos, desde o abandono do emprego.</p><p>d) lesão, no prazo decadencial de quatro anos, contado a partir da realização do negócio.</p><p>A</p><p>160. (Fundação CEFETBAHIA - 2018 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto) A respeito</p><p>dos vícios de consentimento, observadas as disposições do Código Civil, é correto afirmar que</p><p>a) o erro acidental ou secundário acarreta a anulabilidade de um ato ou negócio jurídico.</p><p>b) o erro por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias é causa eficiente</p><p>para a anulação do negócio jurídico.</p><p>c) todo ato doloso, independentemente da natureza e intensidade do dolo, é anulável.</p><p>d) a pressão psicológica ou ameaça exercida sobre uma pessoa, se atinge apenas seus bens,</p><p>não vicia o ato jurídico.</p><p>e) no estado de perigo, o ato jurídico é praticado independentemente do dolo de</p><p>aproveitamento e do perigo de dano grave.</p><p>B</p><p>QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS OU</p><p>ACAUTELATÓRIAS DO CPP E DE LEIS ESPECIAIS. PERDIMENTO DE BENS.</p><p>PRISÕES. ESPÉCIES, REQUISITOS E CABIMENTO. MEDIDAS CAUTELARES.</p><p>161. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) De acordo com o</p><p>Código de Processo Penal, é cabível ao juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar a</p><p>a) homem que, condenado pelo crime de corrupção passiva, seja o único responsável pelos</p><p>cuidados do seu filho de dez anos de idade.</p><p>b) mulher que tenha praticado o crime de abandono de incapaz contra seu filho de cinco anos</p><p>de idade.</p><p>c) pessoa de setenta e cinco anos de idade condenada pela prática do crime de estelionato.</p><p>d) gestante condenada pelo crime de furto qualificado, desde que já tenha ultrapassado o</p><p>sétimo mês de gravidez.</p><p>e) mulher que, condenada pelo crime de roubo, tenha filho de um ano de idade.</p><p>A</p><p>162. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre a prisão cautelar,</p><p>outras medidas cautelares e a liberdade provisória previstas no Código de Processo Penal, analise</p><p>as afirmativas abaixo:</p><p>I - A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou</p><p>pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que não tenha cometido</p><p>crime com violência ou grave ameaça a pessoa e não tenha cometido o crime contra seu filho ou</p><p>dependente.</p><p>II - Dentre outas situações previstas em lei, poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela</p><p>domiciliar quando o agente for maior de 70 (setenta) anos; extremamente debilitado por motivo</p><p>de doença grave; ou quando o acusado for imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor</p><p>de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência.</p><p>III - Embora o Código de Processo Penal seja silente sobre o assunto, a jurisprudência do Supremo</p><p>Tribunal Federal firmou que o homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de</p><p>até 12 (doze) anos de idade incompletos, poderá ser beneficiado com a prisão domiciliar, por</p><p>questões humanitárias e em analogia à situação da mulher.</p><p>IV - Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado regularmente intimado para ato do processo,</p><p>deixar de comparecer, sem motivo justo; deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento</p><p>do processo; descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; resistir</p><p>injustificadamente a ordem judicial; praticar nova infração penal dolosa ou culposa.</p><p>Pode-se afirmar que:</p><p>a) Apenas I e II estão corretas.</p><p>b) Apenas I está correta.</p><p>c) Apenas II e III estão corretas.</p><p>d) Apenas III e IV estão corretas.</p><p>B</p><p>163. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) A sociedade comercial da qual Pedro</p><p>participava na condição de sócio-gerente suprimiu ICMS do estado do Pará mediante lançamento</p><p>indevido de crédito no livro de apuração do ICMS. Foi instaurado inquérito policial contra Pedro</p><p>e, após verificar o lançamento definitivo do crédito tributário, o Ministério Público ofereceu</p><p>denúncia contra Pedro e requereu o sequestro dos bens imóveis de propriedade do denunciado. A</p><p>denúncia foi recebida, e o pedido de sequestro dos bens foi deferido pelo juiz. Tendo como</p><p>referência essa situação hipotética, assinale a opção correta.</p><p>a) Por se tratar de crime que resultou em prejuízo para a fazenda pública, é cabível o sequestro</p><p>do patrimônio de Pedro.</p><p>b) Caso Pedro tenha parcelado o débito tributário, poderá ser levantado o sequestro porque,</p><p>nesse caso, em razão do parcelamento, estará suspensa a pretensão punitiva.</p><p>c) A medida de sequestro exige prova de que os bens sequestrados têm origem no produto do</p><p>crime.</p><p>d) Para fins penais, a representação fiscal é pressuposto do sequestro, uma vez que nesse</p><p>instrumento consta o requerimento da constrição.</p><p>e) O proveito do crime foi da sociedade comercial, razão pela qual é indevida a constrição de</p><p>bens pessoais de Pedro.</p><p>A</p><p>164. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Acerca</p><p>do instituto da liberdade provisória e das disposições que a disciplinam, é incorreta a afirmação</p><p>seguinte:</p><p>a) O quebramento injustificado da fiança importa na perda de metade de seu valor, com a</p><p>consequente imposição de outras medidas cautelares, aí incluída a prisão preventiva, se</p><p>presentes seus requisitos.</p><p>b) A perda da fiança decorrente da não apresentação do condenado para o cumprimento da</p><p>pena imposta independe de que esta seja privativa de liberdade ou não.</p><p>c) A cassação da fiança ocorrerá na hipótese em que, instado a reforçá-la, o acusado não o</p><p>fizer.</p><p>d) Não se cogita de liberdade provisória mediante fiança nas hipóteses em que estejam</p><p>presentes os requisitos de que depende a decretação da prisão preventiva e da temporária.</p><p>C</p><p>165. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Tendo em vista a Lei de Lavagem de</p><p>Dinheiro e a Lei de Prisão Temporária, assinale a alternativa correta.</p><p>a) As medidas assecuratórias de bens só podem ser decretadas se a requerimento do</p><p>Ministério Público ou mediante representação da Autoridade Policial.</p><p>b) Decretada medida assecuratória de bens, comprovada posteriormente a origem lícita, o juiz</p><p>determinará a liberação, mantendo, contudo, a constrição de bens suficientes à reparação</p><p>dos danos e demais encargos decorrentes da infração penal.</p><p>c) O crime de lavagem de dinheiro é sempre de competência da Justiça Federal.</p><p>d) A prisão temporária, cabível na fase de inquérito, quando decretada em investigação por</p><p>crime de lavagem de dinheiro, terá prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período,</p><p>em caso de extrema necessidade.</p><p>e) A prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo Judiciário, mas, no caso de</p><p>representação pela Autoridade Policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério</p><p>Público.</p><p>B</p><p>166. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) Em relação à fiança, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade todas</p><p>as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento.</p><p>Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como cassada.</p><p>b) Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, regularmente intimado para ato</p><p>do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo.</p><p>c) A fiança será cassada quando o acusado deliberadamente praticar ato de obstrução ao</p><p>andamento do processo.</p><p>d) Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado descumprir medida cautelar imposta</p><p>cumulativamente com a fiança.</p><p>D</p><p>167. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Acerca de prisão, de liberdade provisória</p><p>e de medidas cautelares, assinale a opção correta, com base no entendimento dos tribunais</p><p>superiores.</p><p>a) A gravidade específica do ato infracional e o tempo transcorrido desde a sua prática não</p><p>devem ser considerados pelo juiz para análise e deferimento de prisão preventiva.</p><p>b) A decisão sobre o pedido de prisão preventiva formulado durante audiência dispensa a</p><p>oitiva da defesa, por se tratar de medida cautelar.</p><p>c) A presença do defensor técnico é dispensável por ocasião da formalização do auto de prisão</p><p>em flagrante, desde que a autoridade policial informe ao preso os seus direitos</p><p>constitucionalmente garantidos.</p><p>d) A decretação de prisão preventiva fundada na garantia da ordem pública dispensa a prévia</p><p>análise do cabimento das medidas cautelares diversas da prisão previstas no CPP.</p><p>e) Quando o MP representar por prisão temporária, não será possível que se decrete a prisão</p><p>preventiva, uma vez que isso representaria ofensa ao princípio da inércia da jurisdição.</p><p>C</p><p>168. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre medidas assecuratórias e incidentes</p><p>processuais, nos termos do Código de Processo Penal, analise as assertivas abaixo e assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) Contra o sequestro cabem embargos pelo acusado sob o fundamento de não terem os bens</p><p>sido adquiridos com os proventos da infração e, pelo terceiro, a quem houverem os bens</p><p>sido transferidos a título oneroso, sob o fundamento de tê-los adquirido de boa-fé.</p><p>b) Cabe ao Ministério Público prover a hipoteca legal somente se houver interesse da Fazenda</p><p>Pública.</p><p>c) Não havendo bens imóveis a serem sequestrados podem ser arrestados, do responsável,</p><p>bens móveis suscetíveis de penhora, nos termos em que é facultado o sequestro.</p><p>d) Havendo dúvida acerca da autenticidade de documento acostado aos autos, o juiz ou relator</p><p>do recurso, poderá, de ofício ou a pedido da parte, determinar a instauração de incidente</p><p>de falsidade.</p><p>e) Homologado judicialmente o laudo que, no incidente de insanidade mental, reconhece a</p><p>incapacidade do acusado por inimputabilidade decorrente de doença mental à época do fato</p><p>criminoso, este deverá ser imediatamente absolvido no processo principal, com imposição</p><p>de medida de segurança.</p><p>A</p><p>169. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre a prisão, medidas</p><p>cautelares</p><p>diversas da prisão, fiança e procedimento em geral, nos termos do Código de Processo Penal,</p><p>analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) O juiz pode substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar quando se tratar de mulher</p><p>com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.</p><p>b) Pode ser imposta medida cautelar cumulativamente com a fiança e o descumprimento</p><p>daquela pode gerar o quebramento desta.</p><p>c) Se o autor do fato criminoso, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou</p><p>comarca, o executor da prisão em flagrante poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o</p><p>alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for</p><p>o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.</p><p>d) A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal e, assim, findo o prazo</p><p>marcado, poderá realizar-se o julgamento, mas, a todo tempo, a precatória, uma vez</p><p>devolvida, será junta aos autos.</p><p>e) Se o acusado, citado por edital ou por hora certa, não comparecer, nem constituir advogado,</p><p>ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.</p><p>E</p><p>170. (MP Concursos - 2017 - MPE-RO - Promotor de Justiça Substituto) No que diz respeito à</p><p>prisão em flagrante, é CORRETO afirmar:</p><p>a) Em que pese fato de o artigo 4°, parágrafo único, do Código de Processo Penal prever a</p><p>possibilidade de outras autoridades também realizarem investigações criminais, a lavratura</p><p>de auto de prisão em flagrante é atividade exclusiva da autoridade policial.</p><p>b) A não localização de testemunhas do fato delituoso impede a lavratura do auto de prisão</p><p>em flagrante, em razão de sua imprescindibilidade para a concretização daquele ato pela</p><p>autoridade policial.</p><p>c) Nos casos de prisão em flagrante decorrente de perseguição, se a pessoa perseguida passar</p><p>ao território de outro município ou comarca, os agentes policiais poderão efetuar a prisão</p><p>no lugar onde a alcançarem, devendo apresentá-la imediatamente à autoridade policial do</p><p>local onde ocorreu o crime, em razão de ser a única competente para a lavratura do auto de</p><p>prisão em flagrante.</p><p>d) Não havendo autoridade policial no lugar em que se tiver efetuado a prisão, a pessoa presa</p><p>em flagrante poderá ser apresentada ao representante do Ministério Público daquela</p><p>comarca, como decorrência lógica de sua legitimidade investigatória criminal reconhecida</p><p>pelo Supremo Tribunal Federal.</p><p>e) Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade</p><p>do crime de tráfico de drogas, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade</p><p>da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.</p><p>E</p><p>AGENTES PÚBLICOS. REGIME DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR PÚBLICO:</p><p>ASPECTOS CONSTITUCIONAIS. ATO ADMINISTRATIVO. ELEMENTOS,</p><p>REQUISITOS, ESPÉCIES. CONTROLE FORMAL E CONTROLE DE MÉRITO DO</p><p>ATO ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO.</p><p>171. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Juan Mesquita é brasileiro naturalizado, tem 55 anos</p><p>de idade e acaba de se aposentar. Antes da aposentadoria, ocupava emprego público de</p><p>fisioterapeuta em Hospital Municipal. Candidatou-se em concurso público para o cargo efetivo de</p><p>fiscal de rendas do Estado e foi aprovado. Sabe-se que dispõe da escolaridade exigida para o cargo,</p><p>goza de boa saúde física e mental, está em dia com suas obrigações militares e eleitorais e em</p><p>pleno gozo de seus direitos políticos. Considerando a situação descrita, é correto concluir que Juan</p><p>a) poderá tomar posse no cargo público, desde que requeira a desaposentação em relação ao</p><p>vínculo anterior.</p><p>b) não poderá tomar posse no cargo público, pois se trata de cargo privativo de brasileiro nato.</p><p>c) não poderá tomar posse no cargo público, pois a percepção da aposentadoria com os</p><p>vencimentos do cargo implica acúmulo vedado pela Constituição Federal.</p><p>d) poderá tomar posse no cargo público, pois não há nenhum impedimento para tanto.</p><p>e) não poderá tomar posse no cargo público, pois ultrapassou a idade máxima exigida para</p><p>vincular-se ao regime próprio de previdência dos servidores públicos.</p><p>D</p><p>172. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) No tocante ao exercício do poder de autotutela pela</p><p>Administração Pública, é correto afirmar:</p><p>a) O exercício, pela Administração Pública, do poder de anular seus próprios atos não está</p><p>sujeito a limites temporais, por força do princípio da supremacia do interesse público.</p><p>b) Somente é admissível a cassação de ato administrativo em razão de conduta do beneficiário</p><p>que tenha sido antecedente à outorga do ato.</p><p>c) É vedada a aplicação retroativa de nova orientação geral, para invalidação de situações</p><p>plenamente constituídas com base em orientação geral vigente à época do aperfeiçoamento</p><p>do ato administrativo que as gerou.</p><p>d) É possível utilizar-se a revogação, ao invés da anulação, de modo a atribuir efeito ex nunc</p><p>à revisão de ato administrativo, quando se afigurar conveniente tal solução, à luz do</p><p>princípio da confiança legítima.</p><p>e) Não é possível convalidar ato administrativo cujos efeitos já tenham se exaurido.</p><p>C</p><p>173. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Com o fim de assegurar</p><p>a adequação na prestação do serviço e o fiel cumprimento das normas previstas em contrato de</p><p>concessão de serviço público, o poder público concedente, mesmo sem autorização judicial,</p><p>interveio na concessão por meio de resolução que previu a designação de interventor, o prazo da</p><p>intervenção e os objetivos e limites da medida interventiva. Nessa situação hipotética, o ato</p><p>administrativo de intervenção encontra-se eivado de vício quanto</p><p>a) ao objeto.</p><p>b) ao motivo.</p><p>c) à finalidade.</p><p>d) à competência.</p><p>e) à forma.</p><p>E</p><p>174. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) De acordo com a doutrina</p><p>administrativista clássica e majoritária, são atributos dos atos administrativos</p><p>a) o sujeito, o objeto e a tipicidade.</p><p>b) a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.</p><p>c) a autoexecutoriedade, a tipicidade e a finalidade.</p><p>d) a imperatividade, a finalidade e a presunção de legitimidade.</p><p>e) a finalidade, o sujeito e o objeto.</p><p>B</p><p>175. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, o</p><p>recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade</p><p>a) que tiver proferido a decisão, a qual, se não a reconsiderar, deverá encaminhá-lo à</p><p>autoridade superior.</p><p>b) que tiver proferido a decisão, a qual deve encaminhá-lo à autoridade superior sem emitir</p><p>novo juízo de valor sobre a decisão recorrida.</p><p>c) que tiver proferido a decisão, a qual deve limitar-se a decidir sobre a tempestividade do</p><p>recurso e a cumprir as formalidades legais.</p><p>d) hierarquicamente superior à que tiver proferido a decisão, sendo a indicação errônea da</p><p>autoridade motivo para o não conhecimento do recurso.</p><p>e) hierarquicamente superior à que tiver proferido a decisão, devendo ser corrigida de ofício</p><p>pelo agente público eventual indicação equivocada da autoridade julgadora.</p><p>A</p><p>176. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) Determinado servidor público estadual</p><p>possui vencimento-base inferior ao salário mínimo. Sua remuneração é complementada por meio</p><p>de um abono, destinado a garantir a percepção do mínimo legal. Considerando-se os enunciados</p><p>de súmula vinculante do STF, nesse caso, se for criada uma nova gratificação de desempenho</p><p>aplicável a esse servidor, ela</p><p>a) deverá incidir sobre o salário mínimo.</p><p>b) deverá incidir sobre a soma do vencimento-base com o abono, excluídas as demais parcelas</p><p>indenizatórias.</p><p>c) deverá incidir sobre a remuneração bruta do servidor, excluídas apenas as parcelas de</p><p>caráter transitório.</p><p>d) não poderá incidir sobre o abono.</p><p>e) não poderá incidir sobre o vencimento-base.</p><p>D</p><p>177. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) Em matéria de servidor público:</p><p>a) Não há cargo sem função, tampouco função sem cargo.</p><p>b) Há distinção</p><p>entre cargo e emprego público, pois o vínculo que une o servidor à</p><p>Administração pública é diferente.</p><p>c) Inexiste diferença entre cargo e emprego público, pois em ambos os casos o vínculo que</p><p>une o servidor à Administração pública é o mesmo.</p><p>d) Todo servidor público só pode ser contratado mediante concurso público de provas ou de</p><p>provas e títulos, sem qualquer exceção.</p><p>e) Não há previsão legal para que o servidor público seja contratado mediante concurso</p><p>público de provas ou de provas e títulos.</p><p>B</p><p>178. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Em relação ao regime jurídico</p><p>dos agentes públicos, assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>a) É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se,</p><p>sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que</p><p>não integra a carreira na qual fora anteriormente investido.</p><p>b) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de</p><p>direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades</p><p>burocráticas, técnicas ou operacionais. Tal criação deve pressupor a necessária relação de</p><p>confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado.</p><p>c) Para que se considere válida a contratação temporária, é preciso que os casos excepcionais</p><p>estejam previstos em lei, que o prazo de contratação seja predeterminado, que a</p><p>necessidade seja temporária, que o interesse público seja excepcional, e a necessidade de</p><p>contratação seja indispensável, admitindo-se, nessas hipóteses, a contratação para a</p><p>prestação dos serviços ordinários permanentes do Estado.</p><p>d) A não observância do princípio do concurso público inscrito no art. 37, II, da Constituição</p><p>Federal, implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da</p><p>lei.</p><p>e) É inconstitucional a vinculação dos subsídios devidos aos agentes políticos locais (Prefeito,</p><p>Vice-Prefeito e Vereadores) à remuneração estabelecida em favor dos servidores públicos</p><p>municipais.</p><p>C</p><p>179. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) No âmbito do direito administrativo, segundo a</p><p>doutrina majoritária, a autoexecutoriedade dos atos administrativos é caracterizada pela</p><p>possibilidade de a administração pública</p><p>a) anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, sem necessidade</p><p>de controle judicial.</p><p>b) assegurar a veracidade dos fatos indicados em suas certidões, seus atestados e suas</p><p>declarações, o que afasta o controle judicial.</p><p>c) impor os atos administrativos a terceiros, independentemente de sua concordância, por</p><p>meio de ato judicial.</p><p>d) executar suas decisões por meios coercitivos próprios, sem a necessidade da interferência</p><p>do Poder Judiciário.</p><p>e) executar ato administrativo por meios coercitivos próprios, o que afasta o controle judicial</p><p>posterior.</p><p>D</p><p>180. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Ato administrativo é qualquer manifestação de vontade apta a produzir efeitos no âmbito</p><p>do direito administrativo, ainda que praticado por um particular no exercício de sua</p><p>autonomia privada, como a formulação de proposta numa licitação.</p><p>b) Os atos administrativos compostos resultam da conjugação da atividade individual de</p><p>várias pessoas físicas, mas são unilaterais porque atribuíveis a um único sujeito, que é a</p><p>administração pública.</p><p>c) A presunção de legitimidade do ato administrativo, quanto à ocorrência ou inocorrência de</p><p>fatos, não se aplica quando o particular invocar perante o Judiciário a invalidade do</p><p>procedimento administrativo anterior ao ato questionado, apontando vícios na atuação</p><p>administrativa.</p><p>d) Uma vez constituída situação jurídica a integrar o patrimônio do administrado, a declaração</p><p>de nulidade do ato administrativo, ainda que manifesta, pressupõe o contraditório.</p><p>e) Apenas podem ser revogados os atos administrativos praticados no exercício de</p><p>competências discricionárias.</p><p>A</p><p>SENTENÇA E COISA JULGADA. DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. CUMPRIMENTO</p><p>DE SENTENÇA.</p><p>181. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto)No que tange ao procedimento concernente ao</p><p>cumprimento da sentença, é correto afirmar:</p><p>a) como regra, o devedor será intimado pessoalmente para cumprir a sentença</p><p>espontaneamente em quinze dias, sob pena de multa.</p><p>b) o cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou</p><p>definitivo, far-se-á de ofício ou a requerimento do credor.</p><p>c) o cumprimento da sentença não poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado</p><p>ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento.</p><p>d) quando o juiz decidir relação jurídica sujeita a condição ou termo, o cumprimento da</p><p>sentença não dependerá de demonstração de que se realizou a condição ou de que ocorreu</p><p>o termo.</p><p>e) o cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito</p><p>suspensivo não poderá em nenhuma situação admitir o levantamento de depósito em</p><p>dinheiro ou a prática de atos que importem transferência de posse ou domínio, pela</p><p>possibilidade de irreversibilidade dos efeitos de tais atos.</p><p>C</p><p>182. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) De acordo com o CPC,</p><p>não havendo recurso interposto pela parte interessada, incidirá a autoridade de coisa julgada</p><p>material sobre</p><p>a) a verdade dos fatos utilizada como fundamento principal da sentença de improcedência em</p><p>ação desconstitutiva.</p><p>b) o pronunciamento do magistrado que arbitre astreinte em execução de título extrajudicial,</p><p>fixando multa pelo descumprimento de obrigação de fazer.</p><p>c) a decisão interlocutória que conceda a tutela provisória antecipada requerida em caráter</p><p>antecedente.</p><p>d) a declaração de falsidade documental que for suscitada como questão principal e que conste</p><p>da parte dispositiva da sentença.</p><p>e) o capítulo de acórdão que, em mandado de segurança, aprecie questão prejudicial</p><p>incidentalmente arguida pelo impetrante.</p><p>D</p><p>183. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) A respeito do</p><p>cumprimento de sentença e do processo de execução, julgue os itens a seguir.</p><p>I. De acordo com a jurisprudência do STF, em sede de execução contra a fazenda pública não</p><p>devem incidir os juros da mora no período compreendido entre a data de realização dos cálculos e</p><p>a da expedição da requisição de pequeno valor ou do precatório.</p><p>II. O indivíduo que possua título executivo extrajudicial pode optar por ajuizar ação de</p><p>conhecimento em detrimento do processo de execução e, dessa forma, obter título de natureza</p><p>judicial.</p><p>III. Considere que João tenha requerido o cumprimento de sentença que condenou Marcela a lhe</p><p>pagar a quantia de cem mil reais. Nesse caso, o Código de Processo Civil (CPC) permite que a</p><p>devedora seja intimada na pessoa de seu advogado, devidamente constituído nos autos, por meio</p><p>de publicação no Diário da Justiça, para cumprir a sentença.</p><p>IV. Em ação que contenha pedido de reconhecimento de paternidade cumulado com pedido de</p><p>alimentos, ainda que já seja possível a execução provisória em razão do recurso do réu ter sido</p><p>recebido apenas no efeito devolutivo, o prazo prescricional para o cumprimento da sentença que</p><p>condene o réu ao pagamento de verba alimentícia retroativa não se iniciará antes do trânsito em</p><p>julgado da sentença que reconheça a paternidade.</p><p>Estão certos apenas os itens</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e IV.</p><p>c) II e III.</p><p>d) I, III e IV.</p><p>e) II, III e IV.</p><p>E</p><p>184. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Denomina-se coisa julgada material a autoridade</p><p>que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. No que pertine ao</p><p>instituto da coisa julgada, segundo o regime estabelecido pelo diploma processual vigente, assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>a) O regime da formação de coisa julgada sobre questões prejudiciais somente é aplicável aos</p><p>processos iniciados após a vigência do Código de Processo Civil de 2015.</p><p>b) A sentença faz coisa julgada às</p><p>partes entre as quais é dada, não prejudicando nem</p><p>beneficiando terceiros.</p><p>c) A tutela antecipada antecedente, se não for afastada por decisão que a revir, reformar ou</p><p>invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes no prazo de dois anos, faz coisa</p><p>julgada, vez que se torna imutável e indiscutível.</p><p>d) A coisa julgada aplica-se à resolução de questão preliminar, decidida expressa e</p><p>incidentemente no processo, desde que a mesma conste do dispositivo da sentença.</p><p>e) Fazem coisa julgada os motivos da sentença desde que importantes para determinar o</p><p>alcance da parte dispositiva do pronunciamento judicial.</p><p>A</p><p>185. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) Considera-se fundamentada a decisão</p><p>interlocutória se o juiz apenas</p><p>a) expuser as razões que lhe formaram o convencimento.</p><p>b) indicar o dispositivo legal aplicável.</p><p>c) invocar precedente jurisprudencial aplicável.</p><p>d) reproduzir o ato normativo aplicável.</p><p>e) empregar conceitos jurídicos, ainda que indeterminados.</p><p>A</p><p>186. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Considere os enunciados quanto ao cumprimento da</p><p>sentença:</p><p>I. O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou definitivo,</p><p>far-se-á de ofício ou a requerimento do exequente.</p><p>II. Quando o Juiz decidir relação jurídica sujeita a condição ou termo, o cumprimento da sentença</p><p>dependerá de demonstração de que se realizou a condição ou de que ocorreu o termo.</p><p>III. A autocomposição judicial, no cumprimento da sentença, pode envolver sujeito estranho ao</p><p>processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo.</p><p>IV. A decisão judicial, desde que pendente de recurso recebido somente no efeito devolutivo,</p><p>poderá ser levada a protesto nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento</p><p>voluntário.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II e III.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) I e IV.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) I, II e III.</p><p>A</p><p>187. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) Patrícia ajuíza demanda</p><p>indenizatória material e moral contra Renata, por danos havidos em acidente de trânsito. Ao julgar</p><p>procedente a ação, o juiz monocrático analisa só os danos morais, pedidos em R$ 10.000,00 mas</p><p>concedidos em R$ 20.000,00, pela gravidade das consequências à autora. Nada diz sobre os danos</p><p>materiais. Renata apela quanto aos danos morais, limitando-se a repetir os termos da contestação,</p><p>sem rebater concretamente a sentença. Nessas circunstâncias o juiz julgou</p><p>a) citra petita ao omitir o exame dos danos materiais e extra petita ao fixar danos morais acima</p><p>do pedido, infringindo em ambos os casos o princípio da congruência; Renata não infringiu</p><p>princípio algum, pois é possível apelar fazendo remissão à contestação apresentada, que</p><p>deverá ser analisada pelo Tribunal pelo princípio devolutivo recursal, independentemente</p><p>das razões da sentença.</p><p>b) citra petita ao não analisar os danos materiais e infringiu o princípio da eventualidade ao</p><p>fixar os danos morais acima do pedido, nesse ponto decidindo ainda extra petita; Renata</p><p>apelou sem obedecer ao principio da dialeticidade.</p><p>c) citra petita ao não analisar os danos materiais e infringiu o princípio da adstrição ou</p><p>congruência ao fixar os danos morais acima do pedido, nesse ponto decidindo ainda ultra</p><p>petita; Renata apelou sem obedecer ao princípio da dialeticidade.</p><p>d) extra petita tanto ao omitir o exame dos danos materiais como ao arbitrar danos morais</p><p>acima do pedido, infringindo o princípio da adstrição ou congruência, mesmo princípio</p><p>que Renata feriu ao não rebater concretamente a sentença ao apelar.</p><p>e) infra petita ao omitir os danos materiais e nesse ponto infringiu o princípio translativo, bem</p><p>como na fixação superior ao pedido dos danos morais; Renata lesou o princípio da</p><p>dialeticidade ao apelar sem atenção à sentença.</p><p>C</p><p>188. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre a sentença e a coisa julgada,</p><p>assinale a alternativa correta, nos termos do Código de Processo Civil de 2015:</p><p>a) A perempção ocorre após três sentenças terminativas, independentemente do fundamento</p><p>da decisão.</p><p>b) A sentença que homologa a desistência da ação resolve o mérito da causa.</p><p>c) O cabimento de ação autônoma de impugnação afasta a formação da coisa julgada.</p><p>d) Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a sentença que julgar</p><p>procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá todos os efeitos da</p><p>declaração não emitida.</p><p>e) Os motivos considerados importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da</p><p>sentença fazem coisa julgada.</p><p>D</p><p>189. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) A execução contra a Fazenda Pública</p><p>pode ser feita com base em título executivo judicial ou extrajudicial. Em relação ao cumprimento</p><p>de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda</p><p>Pública, cabe asseverar que</p><p>a) a alegação de impedimento ou suspeição do Juiz da causa deve ser feita como preliminar</p><p>de impugnação.</p><p>b) a executada será intimada pessoalmente na pessoa de seu representante judicial, por carga,</p><p>remessa ou meio eletrônico, para, querendo, impugnar a execução no prazo de 15 (quinze)</p><p>dias.</p><p>c) não impugnada a execução, por ordem do juiz, será expedida requisição de obrigação de</p><p>pequeno valor, a ser quitada pela Executada no prazo de 3 (três) meses contados da entrega</p><p>da requisição à devedora.</p><p>d) a Executada, nos próprios autos, poderá impugnar a execução arguindo incompetência</p><p>absoluta ou relativa do juízo da execução.</p><p>D</p><p>190. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Segundo entendimento do</p><p>Supremo Tribunal Federal, deve ser relativizada a coisa julgada estabelecida em ações de</p><p>investigação de paternidade em que não foi possível determinar-se a efetiva existência de vínculo</p><p>genético a unir as partes, em decorrência da não realização de DNA, meio de prova que pode</p><p>fornecer segurança quase absoluta quanto à existência de tal vínculo.</p><p>Certo.</p><p>CRIMES CONTRA A PESSOA. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. LEI MARIA DA</p><p>PENHA (LEI 13.340/2006).</p><p>191. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Joaquim, com o intuito</p><p>de fornecer energia elétrica a seu pequeno ponto comercial situado em via pública, efetuou uma</p><p>ligação clandestina no poste de energia elétrica próximo a seu estabelecimento. Durante dois anos,</p><p>ele utilizou a energia elétrica dessa fonte, sem qualquer registro ou pagamento do real consumo.</p><p>Em fiscalização, foi constatada a prática de crime, e, antes do recebimento da denúncia, Joaquim</p><p>quitou o valor da dívida apurado pela companhia de energia elétrica. Consoante a jurisprudência</p><p>do STJ, nessa situação hipotética, Joaquim praticou o crime de</p><p>a) furto mediante fraude, cuja punibilidade não foi extinta com o pagamento do débito, apesar</p><p>de essa circunstância poder caracterizar arrependimento posterior.</p><p>b) furto mediante fraude, cuja punibilidade foi extinta com o pagamento do débito antes do</p><p>oferecimento da denúncia.</p><p>c) estelionato, cuja punibilidade foi extinta com o pagamento do débito antes do oferecimento</p><p>da denúncia.</p><p>d) furto simples, cuja punibilidade não foi extinta com o pagamento do débito, apesar de essa</p><p>circunstância poder caracterizar arrependimento posterior.</p><p>e) estelionato, cuja punibilidade não foi extinta com o pagamento do débito, apesar de essa</p><p>circunstância poder caracterizar arrependimento posterior.</p><p>A</p><p>192. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Acerca do delito de</p><p>homicídio doloso, assinale a opção correta.</p><p>a) A qualificadora do feminicídio, caso envolva violência doméstica, menosprezo ou</p><p>discriminação à condição de mulher, não é incompatível com a presença da qualificadora</p><p>da motivação torpe.</p><p>b) A prática desse crime contra autoridade ou agente das forças de segurança pública é causa</p><p>de aumento de pena.</p><p>c) É possível a aplicação do privilégio ao homicídio qualificado independentemente</p><p>de as</p><p>circunstâncias qualificadoras serem de ordem subjetiva ou objetiva.</p><p>d) Constitui forma qualificada desse crime o seu cometimento por milícia privada, sob o</p><p>pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.</p><p>e) Constitui forma privilegiada desse crime o seu cometimento por agente impelido por</p><p>motivo de relevante valor social ou moral, ou sob influência de violenta emoção provocada</p><p>por ato injusto da vítima.</p><p>A</p><p>193. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) João, com 22 anos,</p><p>praticou um crime de roubo na companhia de José. Este ˙último possuía 17 anos ao tempo do</p><p>crime. Apurou-se que João já havia praticado outros três crimes de roubo e um de tráfico de drogas.</p><p>José também já havia praticado diversos roubos e um ato infracional análogo ao crime de</p><p>homicídio (ficou internado anteriormente por seis meses). Provado o fato durante a instrução</p><p>processual criminal quanto a João, deverá o magistrado:</p><p>a) Condenar o acusado por crime de roubo majorado pelo concurso de agentes e corrupção</p><p>de menor, em concurso formal de infrações, considerando que, conforme entendimento</p><p>sumulado, o crime do artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente não depende</p><p>de prova da efetiva corrupção do menor (crime formal).</p><p>b) Para evitar o bis in idem, condenar o acusado por crime de roubo simples e de corrupção</p><p>de menor em concurso material de infrações, considerando que, conforme entendimento</p><p>sumulado, o crime do artigo 244- B do Estatuto da Criança e do Adolescente não depende</p><p>de prova da efetiva corrupção do menor (crime instantâneo de mera conduta).</p><p>c) Condenar o acusado por crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, absolvendo-</p><p>o da corrupção de menor já que, conforme entendimento majoritário nos tribunais</p><p>superiores, o crime do artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente depende de</p><p>prova da efetiva corrupção do menor (crime material).</p><p>d) Condenar o acusado por crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, absolvendo-</p><p>o da corrupção de menor j· que, conforme entendimento majoritário nos tribunais</p><p>superiores, o crime do artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente independe de</p><p>prova da efetiva corrupção do menor (crime de mera conduta).</p><p>A</p><p>194. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) João invade um museu público disposto a furtar</p><p>um quadro. Durante a ação, quando já estava tirando o quadro da parede, depara-se com um</p><p>vigilante. Diante da ordem imperativa para largar o quadro, e temendo ser alvejado, vulnera o</p><p>vigilante com um projétil de arma de fogo. O vigilante vem a óbito; e João, impressionado pelos</p><p>acontecimentos, deixa a cena do crime sem carregar o quadro. De acordo com o entendimento</p><p>sumulado pelo Supremo Tribunal Federal, praticou-se</p><p>a) furto qualificado tentado em concurso com homicídio qualificado consumado.</p><p>b) roubo próprio tentado em concurso com homicídio consumado.</p><p>c) roubo impróprio tentado em concurso com homicídio consumado.</p><p>d) latrocínio tentado.</p><p>e) latrocínio consumado.</p><p>E</p><p>195. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Caio é professor de educação física</p><p>do Estado e dá aula de natação em um clube estadual. Ao nadar em uma das piscinas do clube,</p><p>Caio notou um defeito no ralo. Decidido a se livrar da colega de profissão, recentemente contratada</p><p>para substituí-lo em algumas aulas, ele não informa a administração do clube sobre o defeito</p><p>detectado, além de alterar a potência da exaustão do ralo. No dia seguinte, quando já finalizadas</p><p>todas as aulas, ele propõe à colega a brincadeira da caça ao tesouro, que consiste em localizar e</p><p>pegar objetos no chão da piscina. Caio diz à colega que vence quem pegar maior quantidade de</p><p>pedras e as despeja na piscina, em local próximo ao ralo. Antes que a colega pudesse colocar a</p><p>touca na cabeça, Caio pula na piscina. Com receio de perder a brincadeira, ela imediatamente pula</p><p>atrás. Caio vê a colega aproximar o corpo rente ao chão. Passados alguns segundos, ele percebe</p><p>que a colega mexe o corpo freneticamente. Ao mergulhar, Caio confirma que os cabelos de sua</p><p>colega estão presos ao ralo, impedindo-a de emergir. Caio, por minutos, assiste ao desespero da</p><p>colega, sem nada fazer. Depois, arrependido, decide agir, tentando, a todo custo, soltá-la do ralo.</p><p>A colega, contudo, veio a óbito. Diante da situação hipotética, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Caio praticou crime de homicídio culposo, pois, ao não avisar a administração do clube</p><p>sobre o defeito detectado no ralo, no dia anterior, agiu com negligência.</p><p>b) Caio não praticou qualquer crime contra a vida em detrimento da colega, visto que o</p><p>resultado morte, ainda que desejado por ele, não era previsível e tampouco controlável.</p><p>c) Caio praticou o crime de homicídio qualificado, por motivo torpe, não incidindo o instituto</p><p>do arrependimento eficaz.</p><p>d) Caio praticou crime de feminicídio e, diante do arrependimento, terá sua pena diminuída</p><p>de 1 a 2/3.</p><p>e) Caio, se condenado, como efeito automático da condenação, perderá a função de professor</p><p>público.</p><p>C</p><p>196. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) Segundo a jurisprudência do</p><p>Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre os crimes contra o patrimônio,</p><p>a) o sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de</p><p>segurança no interior de estabelecimento comercial torna impossível a configuração do</p><p>crime de furto, em razão da absoluta ineficácia do meio.</p><p>b) consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de</p><p>violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata</p><p>ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo imprescindível a posse mansa e pacífica</p><p>ou desvigiada.</p><p>c) no caso de furto de energia elétrica mediante fraude, o adimplemento do débito antes do</p><p>recebimento da denúncia extingue a punibilidade.</p><p>d) não configura o delito de extorsão (art. 158 do Código Penal) a conduta do agente que</p><p>submete vítima à grave ameaça espiritual que se revelou idônea a atemorizá-la e compeli-</p><p>la a realizar o pagamento de vantagem econômica indevida.</p><p>e) o aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige</p><p>fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do</p><p>número de majorantes.</p><p>E</p><p>197. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) No que se refere aos crimes contra a</p><p>pessoa, é correto afirmar que</p><p>a) o homicídio funcional é aquele delito praticado contra autoridade ou agente membro das</p><p>forças armadas, policiais federais em geral, policiais civis ou militares, integrantes do</p><p>sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em</p><p>decorrência dela, ou, ainda, contra seu cônjuge, companheiro ou parente até o segundo</p><p>grau, em razão dessa condição, incidindo pena privativa de liberdade de doze a vinte anos</p><p>de reclusão.</p><p>b) a prática de feminicídio na presença de descendente, ascendente ou colateral da vítima</p><p>implica no aumento da pena de um sexto a um terço.</p><p>c) é incompatível o crime de homicídio simples tentado com o caráter hediondo.</p><p>d) a pena é duplicada para crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio praticado</p><p>contra vítima menor ou com diminuição da capacidade de resistência.</p><p>D</p><p>198. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) No tocante ao crime de lesão corporal praticado no</p><p>ambiente doméstico, correto afirmar que</p><p>a) inaplicável a suspensão condicional do processo, independentemente da condição da</p><p>vítima, ainda que de natureza leve.</p><p>b) a pena será aumentada de 1/3 (um terço), se de natureza grave, mas apenas se a vítima for</p><p>mulher.</p><p>c) não é vedada por entendimento sumulado a aplicação, em tese e para algumas situações,</p><p>do chamado princípio da insignificância.</p><p>d) a ação penal é sempre pública condicionada.</p><p>e) incabível a suspensão condicional da pena.</p><p>C</p><p>199. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>a) A destruição ou o rompimento de obstáculo com explosivo ou artefato análogo que cause</p><p>perigo comum é causa expressa de aumento de pena no crime de roubo.</p><p>b) A conduta de fabricar, vender, transportar ou mesmo soltar balões que possam provocar</p><p>incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo</p><p>de assentamento humano é crime.</p><p>c) Há latrocínio consumado, quando o homicídio se consuma, ainda que não realizada a</p><p>subtração dos bens da vítima.</p><p>d) A conduta de descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência</p><p>previstas na Lei n° 11.340/06 é crime previsto na denominada Lei Maria da Penha,</p><p>independentemente de as medidas protetivas terem sido deferidas por juiz criminal ou civil.</p><p>e) O crime de roubo do qual resulta lesão corporal grave, nos termos das alterações trazidas</p><p>pela Lei n° 13.654/2018, só pode se verificar a título de preterdolo.</p><p>E</p><p>200. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto) Quanto ao crime de estelionato, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) O estelionato na modalidade fraude para recebimento de indenização do seguro, crime de</p><p>atividade formal, prescinde, para a consumação, da obtenção da vantagem ilícita em</p><p>prejuízo alheio.</p><p>b) A pena aumenta-se de 1/3 (um terço), se o crime é cometido em detrimento de entidade de</p><p>direito público ou instituto de economia popular, assistência social ou beneficência,</p><p>excluindo-se entidades autárquicas da Previdência Social que são regidas por lei própria.</p><p>c) O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, antes do recebimento da</p><p>denúncia, não obsta a propositura da ação penal.</p><p>d) Configura crime de estelionato na modalidade fraude no pagamento por meio de cheque</p><p>sem previsão de fundos a cártula emitida para pagamento de dívida preexistente.</p><p>A</p><p>PODER JUDICIÁRIO. FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: MINISTÉRIO PÚBLICO,</p><p>ADVOCACIA E DEFENSORIA PÚBLICA.</p><p>201. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Considere as seguintes situações: I –</p><p>Um Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia comete um crime comum; II –</p><p>Um membro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo comete um crime comum; e III –</p><p>Um comandante da Marinha brasileira pratica um crime de responsabilidade. Nesses três casos, a</p><p>competência para o julgamento de tais crimes será, respectivamente, do</p><p>a) Superior Tribunal de Justiça, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.</p><p>b) Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça.</p><p>c) Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e Superior Tribunal</p><p>de Justiça.</p><p>d) Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e Supremo Tribunal</p><p>Federal.</p><p>e) Superior Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e Superior</p><p>Tribunal de Justiça.</p><p>A</p><p>202. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) É competência, respectivamente, do</p><p>Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente,</p><p>a) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais; e o mandado de injunção, quando a</p><p>elaboração da norma regulamentadora for atribuição da Câmara dos Deputados.</p><p>b) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre</p><p>uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; e a homologação</p><p>de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.</p><p>c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado; e o</p><p>mandado de segurança e o habeas data contra atos da Mesa da Câmara dos Deputados.</p><p>d) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de</p><p>responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados; e a ação em</p><p>que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados.</p><p>B</p><p>203. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Segundo a CF, o</p><p>Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)</p><p>a) é presidido pelo corregedor nacional do Ministério Público.</p><p>b) conta obrigatoriamente com advogados públicos e juízes na sua composição.</p><p>c) é competente para exercer o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério</p><p>Público.</p><p>d) pode rever, desde que mediante provocação, processos disciplinares de membros do</p><p>Ministério Público.</p><p>e) escolherá, em votação secreta, um corregedor nacional, dentre todos os membros</p><p>integrantes do CNMP.</p><p>C</p><p>204. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) A partir do quanto previsto pela</p><p>Constituição Federal a respeito do Conselho Nacional de Justiça, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Todos os seus membros serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada</p><p>a escolha pela maioria relativa do Senado Federal.</p><p>b) Dos 15 membros que integram o órgão, dois deles serão advogados indicados pelo</p><p>Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.</p><p>c) Dentre as suas competências, encontra-se a possibilidade de rever, de ofício ou mediante</p><p>provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos</p><p>de 2 anos.</p><p>d) O Conselho Nacional de Justiça é composto por 12 membros com mandato de 1 ano,</p><p>admitindo-se uma única recondução pelo mesmo prazo.</p><p>e) Tem como uma de suas obrigações a elaboração de relatório anual estatístico sobre</p><p>processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder</p><p>Judiciário.</p><p>B</p><p>205. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>a) Compete ao Procurador-Geral de Justiça dispor sobre a organização e o funcionamento do</p><p>Ministério Público, podendo, por meio de ato normativo, regulamentar a criação ou</p><p>extinção de Procuradorias e Promotorias de Justiça.</p><p>b) A iniciativa legislativa prevista no art. 127, § 2o, da Constituição, para a criação de cargos</p><p>e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira do Ministério Público,</p><p>no âmbito estadual, é privativa do Procurador-Geral de Justiça.</p><p>c) A independência funcional garantida pelo art. 127, § 1o, da Constituição da República, não</p><p>é irrestrita, pois o membro do Ministério Público deve respeito à Constituição da República</p><p>e às leis.</p><p>d) O princípio do Promotor Natural decorre das garantias da inamovibilidade dos membros</p><p>do Ministério Público, da independência funcional, do devido processo legal, e do</p><p>postulado da autoridade natural inerente à cláusula do devido processo legal, o que impede</p><p>ao Procurador-Geral de Justiça designar, livremente, os membros do Ministério Público ou</p><p>escolher, segundo critérios de conveniência e oportunidade, quem deva apreciar este ou</p><p>aquele fato.</p><p>e) O art. 128, § 5o, da Constituição da República, não substantiva reserva absoluta à lei</p><p>complementar para conferir atribuições ao Ministério Público ou a cada um dos seus ramos,</p><p>na União ou nos Estados-membros, porque a Constituição Federal admite que a Instituição</p><p>possa exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua</p><p>finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades</p><p>públicas. Leis ordinárias, portanto, podem aditar novas funções às diretamente outorgadas</p><p>ao Ministério Público pela Constituição.</p><p>A</p><p>206. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) No que pertine ao quinto</p><p>constitucional para composição dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do</p><p>Distrito Federal e Territórios, formada a lista tríplice pelo tribunal, será enviada ao Poder</p><p>Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.</p><p>Certo</p><p>207. (Fundação CEFETBAHIA - 2018 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto) No que se</p><p>refere à Advocacia Pública e à Defensoria Pública, analise as assertivas e identifique com V as</p><p>verdadeiras e com F as falsas.</p><p>( ) É assegurada à Defensoria</p><p>Pública da União a autonomia funcional e administrativa, e, aos seus</p><p>integrantes, a garantia da inamovibilidade, sendo vedado o exercício da advocacia fora das</p><p>atribuições institucionais.</p><p>( ) O ingresso na carreira de Procurador do Estado ou do Distrito Federal é feito por meio de</p><p>concurso público de provas e títulos, no qual é necessária a participação da Ordem dos Advogados</p><p>do Brasil em todas as suas fases.</p><p>( ) A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, nomeado pelo</p><p>Presidente da República dentre os integrantes das carreiras da instituição, após aprovação pelo</p><p>Senado Federal.</p><p>( ) As atribuições dos integrantes da Defensoria Pública, instituição que faz parte das funções</p><p>essenciais à Justiça, abrangem atividades de representação judicial e extrajudicial, de advocacia</p><p>contenciosa e consultiva.</p><p>A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é</p><p>a) F V F F</p><p>b) F F V V</p><p>c) V V F F</p><p>d) V V F V</p><p>e) V F V F</p><p>D</p><p>208. (VUNESP - 2018 - TJ-RS - Juiz de Direito Substituto) Assinale a alternativa que corretamente</p><p>discorre sobre o Conselho Nacional de Justiça.</p><p>a) O Conselho Nacional de Justiça poderá exercer o controle abstrato de constitucionalidade,</p><p>declarando, em tese e como questão principal de eventual procedimento de controle</p><p>administrativo, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.</p><p>b) Sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos Tribunais, o Conselho Nacional</p><p>de Justiça pode avocar processos disciplinares e determinar, dentre outras sanções cabíveis,</p><p>a perda do cargo de membro do Poder Judiciário.</p><p>c) O fato de o Conselho Nacional de Justiça ser composto por algumas pessoas estranhas ao</p><p>Poder Judiciário fere a independência desse poder, tanto que o Supremo Tribunal Federal</p><p>já declarou inconstitucionais os dispositivos que versam sobre a composição do Conselho.</p><p>d) A Constituição Federal determina que a União crie ouvidorias de justiça, que serão</p><p>competentes para receber reclamações e denúncias contra membros do Poder Judiciário e</p><p>encaminhá-las aos respectivos Tribunais, mas não diretamente ao Conselho Nacional de</p><p>Justiça.</p><p>e) O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o Supremo Tribunal</p><p>Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que</p><p>aquele está sujeito.</p><p>E</p><p>209. (TRF - 2ª Região - 2018 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) O art. 109 da</p><p>Constituição Federal prevê a competência da Justiça Federal para “III - as causas fundadas em</p><p>tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional". A que tipo de</p><p>tratados se refere o dispositivo?</p><p>a) Somente aos tratados bilaterais.</p><p>b) Somente aos tratados plurilaterais.</p><p>c) Somente aos tratados de natureza tributária.</p><p>d) A todos os tratados em vigor no Brasil.</p><p>e) Aos tratados que demandem uma contraprestação específica do Estado brasileiro, também</p><p>denominados tratados-contrato.</p><p>E</p><p>210. (MPE-SP - 2017 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) O conflito de atribuições entre</p><p>Órgãos de Execução que integram Ministérios Públicos de Estados diversos será dirimido pelo</p><p>a) Superior Tribunal de Justiça.</p><p>b) Conselho Nacional do Ministério Público.</p><p>c) Supremo Tribunal Federal.</p><p>d) Procurador-Geral da República.</p><p>e) Procurador-Geral de Justiça dos Estados envolvidos, por prevenção.</p><p>D</p><p>LEIS PENAIS ESPECIAIS: LEI DE DROGAS; LEI DE CRIMES HEDIONDOS; LEI DO</p><p>CRIME ORGANIZADO; ESTATUTO DO DESARMAMENTO.</p><p>211. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) No que concerne à lei de drogas, correto afirmar:</p><p>a) cabível a redução da pena de um sexto a dois terços para o agente que tem em depósito,</p><p>sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima,</p><p>insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, desde que primário, de bons</p><p>antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.</p><p>b) o juiz, na fixação das penas, em igualdade de condições com todas as circunstâncias</p><p>previstas no Código Penal para estabelecimento das sanções básicas, considerará a natureza</p><p>e a quantidade da substância ou do produto.</p><p>c) a pena de multa pode ser aumentada até o limite do triplo se, em virtude da situação</p><p>econômica do acusado, considerá-la o juiz ineficaz, ainda que aplicada no máximo.</p><p>d) para a caracterização da majorante do tráfico entre Estados da Federação ou entre este e o</p><p>Distrito Federal, necessária a efetiva transposição das respectivas fronteiras, não bastando</p><p>a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.</p><p>e) é de dois anos o prazo de prescrição no crime de posse de droga para consumo pessoal, não</p><p>se aplicando, contudo, as causas de interrupção previstas no Código Penal.</p><p>A</p><p>212. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) No que se refere a</p><p>organização criminosa, assinale a opção correta, com base na Lei n.º 12.850/2013.</p><p>a) É circunstância elementar da organização criminosa a finalidade de obtenção de vantagem</p><p>de qualquer natureza mediante a prática de infrações penais, consumando-se com a prática,</p><p>pelos membros da organização, de quaisquer ilícitos com penas máximas superiores a</p><p>quatro anos.</p><p>b) É circunstância elementar da organização criminosa a estrutura ordenada, caracterizada</p><p>pela divisão formal de tarefas entre os membros da sociedade criminosa.</p><p>c) Organização criminosa é crime comum, não exigindo qualidade ou condição especial do</p><p>agente, mas terá pena aumentada se houver concurso de funcionário público e a</p><p>organização valer-se dessa condição para a prática de infrações penais.</p><p>d) Organização criminosa não configura um tipo penal incriminador autônomo, mas</p><p>meramente a forma de praticar crimes.</p><p>e) A associação estável e permanente de três ou mais pessoas para a prática de crimes é</p><p>requisito para a configuração de organização criminosa.</p><p>C</p><p>213. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) Considerando o entendimento sumulado</p><p>e a jurisprudência do STJ acerca da interpretação da Lei n.º 10.826/2003, que dispõe sobre o</p><p>registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição, assinale a opção correta.</p><p>a) Para a configuração do tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, não</p><p>basta apenas a procedência estrangeira do artefato, sendo necessária a comprovação da</p><p>internacionalidade da ação.</p><p>b) Em razão do princípio da mínima lesividade, aquele que detém o porte legal não responderá</p><p>pelo crime de importar arma de fogo sem autorização da autoridade competente.</p><p>c) O delito de comércio ilegal de arma de fogo, acessório ou munição foi abrangido pela</p><p>abolitio criminis temporária prevista na referida lei.</p><p>d) A inaptidão de arma de fogo para efetuar disparos, ainda que comprovada por laudo</p><p>pericial, não é excludente de tipicidade.</p><p>e) O princípio da consunção aplica-se no caso de haver apreensão de armas de fogo e</p><p>munições de uso permitido e restrito em um mesmo contexto fático.</p><p>A</p><p>214. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Tendo em conta a Lei das</p><p>Organizações Criminosas, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A interceptação telefônica, uma vez autorizada pela Autoridade Judicial, em se tratando de</p><p>crime praticado por organização criminosa, poderá ser automaticamente renovada, pela</p><p>Autoridade Policial.</p><p>b) O acesso a dados cadastrais de investigados, tais como endereço, qualificação e filiação,</p><p>quando solicitados a administradoras de cartão de crédito e provedores de internet,</p><p>dependem de autorização judicial.</p><p>c) Determinado o depoimento do investigado, é assegurado ao defensor acesso aos autos, com</p><p>antecedência mínima de 3 (três) dias, desde que o feito não seja sigiloso.</p><p>d) A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação será autorizada, inicialmente,</p><p>pelo prazo de até 6 (seis) meses, sendo possíveis renovações, desde que comprovada a</p><p>necessidade.</p><p>e) A ação controlada, consistente no retardamento da intervenção</p><p>policial à atividade</p><p>praticada por organização criminosa, poderá ser adotada, de ofício, pela Autoridade</p><p>Policial, sem necessidade de prévia comunicação à Autoridade Judicial.</p><p>D</p><p>215. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) De</p><p>acordo com a Lei n° 11.343/2006 e com a sua interpretação pelo Superior Tribunal de Justiça,</p><p>marque a alternativa correta:</p><p>a) A expropriação de bens em favor da União, decorrente da prática de crime de tráfico ilícito</p><p>de entorpecentes, não constitui efeito automático da sentença penal condenatória.</p><p>b) A posse de substância entorpecente para uso próprio configura crime doloso e, quando</p><p>cometido no interior de estabelecimento prisional, constitui falta grave, nos termos do</p><p>artigo 52 da Lei de Execução Penal.</p><p>c) O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o</p><p>processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na</p><p>recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, poderá ser isento</p><p>de pena ou ter a pena reduzida de um terço a dois terços.</p><p>d) São requisitos para o reconhecimento do tráfico privilegiado que o agente seja primário,</p><p>de bons antecedentes e boa conduta social, que não se dedique às atividades criminosas</p><p>nem integre organização criminosa.</p><p>B</p><p>216. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) A respeito da colaboração do autor,</p><p>coautor ou partícipes, com as autoridades policiais e judiciárias, a fim de redução ou exclusão de</p><p>pena, prevista na Lei de Drogas, Lavagem de Dinheiro, Organização Criminosa e Crime Hediondo,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>a) A colaboração constante da Lei de Drogas prevê isenção de pena ao acusado ou indiciado</p><p>que colaborar na identificação de demais coautores e possibilitar a recuperação total do</p><p>produto do crime.</p><p>b) A colaboração prevista na Lei dos Crimes Hediondos, para o crime de extorsão mediante</p><p>sequestro praticado por mais de um agente, prevê isenção de pena àquele que o denunciar</p><p>à autoridade, desde que resulte na libertação do sequestrado.</p><p>c) A colaboração premiada prevista na Lei de Organização Criminosa poderá ser realizada</p><p>tanto na fase investigatória quanto na fase judicial, mas não após sentença.</p><p>d) A colaboração premiada prevista na Lei de Organização Criminosa poderá implicar perdão</p><p>judicial e substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito ao</p><p>colaborador, na hipótese de recuperação total ou parcial do produto de crime.</p><p>e) O não oferecimento de denúncia em face do autor colaborador é taxativamente prevista na</p><p>Lei de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.</p><p>D</p><p>217. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) A Lei n° 12.850, de 2 de agosto</p><p>de 2013, dentre outras disposições, definiu organização criminosa e dispôs sobre a investigação</p><p>criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal. A</p><p>seu respeito, é correto afirmar que</p><p>a) tanto aquele que promove organização criminosa quanto o que, de qualquer forma,</p><p>embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa serão</p><p>apenados com pena de reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas</p><p>correspondentes às demais infrações penais praticadas.</p><p>b) por expressa disposição legal, não existirá organização criminosa típica voltada a obter</p><p>vantagem, de qualquer natureza, mediante a prática de contravenções penais.</p><p>c) se houver participação de criança ou adolescente na organização ou na associação</p><p>criminosa, a pena será aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços).</p><p>d) quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual, se houver</p><p>indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o</p><p>juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem remuneração.</p><p>e) ao tratar da colaboração premiada, em seu artigo 4°, a lei restringe expressamente a</p><p>concessão do perdão judicial à hipótese da localização de eventual vítima com a sua</p><p>integridade física preservada.</p><p>A</p><p>218. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Considere as afirmações a</p><p>seguir, relativas à Lei n° 11.343/2006.</p><p>I. Ao infrator condenado pelo crime previsto no artigo 28, o juiz deve aplicar, isoladamente, as</p><p>penas de advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade ou medida</p><p>educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.</p><p>II. Ao usuário e ao dependente de drogas em cumprimento de pena privativa de liberdade ou</p><p>submetido à medida de segurança, em razão da prática de infração penal, a lei assegura oferta de</p><p>atenção de saúde definida pelo respectivo sistema penitenciário.</p><p>III. Ao proferir sentença condenatória, é permitido ao juiz determinar que seja assegurada ao</p><p>infrator atenção de saúde definida pelo respectivo sistema penitenciário com base em avaliação,</p><p>realizada por profissional de saúde com competência específica na forma da lei e que ateste a</p><p>necessidade de o infrator receber encaminhamento para tratamento.</p><p>IV. É vedado ao juiz encaminhar para tratamento médico adequado o agente considerado isento</p><p>de pena em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de</p><p>droga, que ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada,</p><p>era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com</p><p>esse entendimento.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>a) I e III, apenas.</p><p>b) II e III, apenas.</p><p>c) II, apenas.</p><p>d) I e IV, apenas.</p><p>e) I, II, III e IV.</p><p>B</p><p>219. (MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) Analise as proposições a</p><p>seguir.</p><p>I. Configura crime de preconceito de raça ou cor (Lei n. 7.716/1989) distribuir emblemas com</p><p>símbolos que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.</p><p>II. Adolescente que pratica ato infracional análogo ao do artigo 28 da Lei n. 11.343/2006 (Lei de</p><p>Drogas), pois apreendida consigo substância entorpecente para uso pessoal, não pode ter contra si</p><p>aplicada medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.</p><p>8.069/1990) que restrinja, ainda que parcialmente, sua liberdade pessoal, conforme entendimento</p><p>do Supremo Tribunal Federal.</p><p>III. É crime de tortura (Lei n. 9.455/1997) a conduta de constranger alguém com emprego de grave</p><p>ameaça, causando-lhe sofrimento mental, em razão de discriminação religiosa.</p><p>IV. Tratando-se de crime hediondo ou equiparado (Lei n. 8.072/90), o condenado por crime de</p><p>tortura (Lei n. 9.455/1997), em qualquer modalidade, deverá iniciar o cumprimento da pena em</p><p>regime fechado.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente os itens I e II estão corretos.</p><p>b) Somente os itens III e IV estão corretos.</p><p>c) Somente os itens II, III e IV estão corretos.</p><p>d) Somente os itens I, II e III estão corretos.</p><p>e) Todos os itens estão corretos.</p><p>D</p><p>220. (FMP Concursos - 2017 - MPE-RO - Promotor de Justiça Substituto) No que diz respeito à</p><p>Lei n° 12.850/2013, é CORRETO afirmar:</p><p>a) Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, até o</p><p>ajuizamento da respectiva ação penal, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito</p><p>policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao</p><p>juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha</p><p>sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei n°</p><p>3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).</p><p>b) O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser</p><p>suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas</p><p>as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo decadencial, nos casos em</p><p>que a ação se procede mediante representação do ofendido.</p><p>c) É facultado às partes retratar-se</p><p>com o texto sagrado.</p><p>b) as Revoluções liberais do Século XVIII e início do Século XIX, promovidas na Europa</p><p>Ocidental, são fruto do denominado constitucionalismo moderno, e foram caracterizadas,</p><p>dentre outros elementos, pela consagração das liberdades individuais e defesa da igualdade</p><p>em sentido formal.</p><p>c) a Revolução Gloriosa instaurada na Inglaterra, no âmbito do desenvolvimento do</p><p>constitucionalismo moderno, contribuiu de maneira exponencial para o desenvolvimento</p><p>de variados aspectos do constitucionalismo contemporâneo, destacando-se, dentre eles, a</p><p>ideia de federalismo e também a visão da constituição como um documento sagrado</p><p>político.</p><p>d) o constitucionalismo espartano foi marcado por uma organização política de base civil e</p><p>democrática, assim como Atenas, permitindo-se a ampla participação dos cidadãos nos</p><p>assuntos públicos da polis.</p><p>e) no Brasil, o denominado Constitucionalismo social teve início com a Constituição de 1946,</p><p>a qual passou a consagrar não apenas os direitos sociais ao trabalho, educação e</p><p>previdenciário mas também defendeu a impossibilidade de exercício do direito de</p><p>propriedade contra o interesse coletivo ou social.</p><p>B</p><p>13. (VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) Assinale a alternativa correta a respeito da</p><p>Constituição e do Constitucionalismo.</p><p>a) Nos Estados Unidos, diferentemente da França, a constituição americana deu pouca</p><p>relevância ao papel do juiz, dada a aversão à sua figura pelos revolucionários, reduzindo a</p><p>função do Judiciário a mero emissor da voz da lei.</p><p>b) A Constituição francesa de 1791 construiu um sistema fundado na supremacia do</p><p>legislativo, restando ao executivo a função de dispor dos meios aptos à aplicação da lei.</p><p>c) O modelo de constitucionalismo praticado no mundo contemporâneo segue, nas suas linhas</p><p>gerais, o padrão que foi estabelecido pela Constituição francesa de 1791, especialmente no</p><p>que diz respeito à função do Judiciário.</p><p>d) A Constituição norte-americana de 1787 e a Constituição francesa de 1791 são os dois</p><p>marcos mais importantes do Neoconstitucionalismo.</p><p>e) Influenciada pela revolução francesa e pelas revoluções americanas, a Constituição</p><p>brasileira de 1824 continha importante rol de direitos civis e políticos, tendo adotado a</p><p>separação tripartite de Montesquieu na divisão e no exercício do poder político.</p><p>B</p><p>14. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) A respeito das constituições classificadas como</p><p>semânticas, assinale a opção correta.</p><p>a) São aquelas que se estruturam a partir da generalização congruente de expectativas de</p><p>comportamento.</p><p>b) São aquelas cujas normas dominam o processo político; e nelas ocorrem adaptação e</p><p>submissão do poder político à constituição escrita.</p><p>c) Funcionam como pressupostos da autonomia do direito; e nelas a normatividade serve</p><p>essencialmente à formação da constituição como instância reflexiva do sistema jurídico.</p><p>d) São aquelas cujas normas são instrumentos para a estabilização e perpetuação do controle</p><p>do poder político pelos detentores do poder fático.</p><p>e) São aquelas cujo sentido das normas se reflete na realidade constitucional.</p><p>D</p><p>15. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial)</p><p>Art. 5.º. (...) LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo</p><p>nas hipóteses previstas em lei;</p><p>Art. 18. (...) § 1.º Brasília é a Capital Federal.</p><p>Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) VII – grandes fortunas, nos termos de lei</p><p>complementar.</p><p>Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília – DF:</p><p>Senado Federal, 1988.</p><p>Quanto ao grau de eficácia, as normas constitucionais precedentes classificam-se,</p><p>respectivamente, como de eficácia</p><p>a) limitada, plena e contida.</p><p>b) contida, limitada e plena.</p><p>c) plena, contida e limitada.</p><p>d) contida, plena e limitada.</p><p>e) programática, plena e contida.</p><p>D</p><p>16. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) Considerando a doutrina clássica do</p><p>direito constitucional, assinale a opção correta a respeito das normas constitucionais de eficácia</p><p>contida e as normas constitucionais de eficácia limitada.</p><p>a) As normas de eficácia limitada não necessitam de uma normatividade ulterior para</p><p>desenvolver a sua aplicabilidade plena.</p><p>b) As normas de eficácia contida necessitam de uma normatividade ulterior para desenvolver</p><p>a sua aplicabilidade.</p><p>c) As normas de eficácia contida regulam suficientemente determinada matéria, havendo</p><p>apenas uma margem para a atuação restritiva por meio de legislação infraconstitucional.</p><p>d) As normas de eficácia limitada regulam suficientemente determinada matéria, havendo</p><p>margem apenas para a atuação restritiva por meio de legislação infraconstitucional.</p><p>e) As normas de eficácia contida, embora dependam de legislação suplementar para ter</p><p>eficácia plena, não admitem margem para a atuação restritiva por meio de legislação</p><p>infraconstitucional.</p><p>C</p><p>17. (FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto) Normas constitucionais de eficácia</p><p>limitada</p><p>a) não servem como parâmetro de inconstitucionalidade.</p><p>b) implicam a não-recepção da legislação infraconstitucional anterior com elas incompatível.</p><p>c) orientam, mas não condicionam a produção do legislador infraconstitucional.</p><p>d) são indiferentes à configuração de eventual inconstitucionalidade por omissão.</p><p>e) admitem disciplina em sentido diverso do que apontam, por meio de lei complementar.</p><p>B</p><p>18. (CESPE - 2017 - TJ-PR - Juiz Substituto) Nossa Constituição, como a maioria das cartas</p><p>políticas contemporâneas, contém regras de diversos tipos, funções e naturezas, por postularem</p><p>finalidades diferentes, mas coordenadas e inter-relacionadas entre si, formando um sistema de</p><p>normas que se condicionam reciprocamente. Algumas delas são plenamente eficazes e de</p><p>aplicabilidade imediata; outras são de eficácia reduzida, dependem de legislação que lhes integre</p><p>o sentido e determine sua incidência; não são de aplicabilidade imediata, mas são aplicáveis até</p><p>onde possam. José Afonso da Silva. Aplicabilidade das normas constitucionais. 6.ª ed. São Paulo:</p><p>Malheiros, 2004, p. 47 (com adaptações). Tendo o fragmento de texto de José Afonso da Silva</p><p>como referência inicial, assinale a opção correta com relação à eficácia das normas constitucionais</p><p>e aos princípios e à interpretação da CF.</p><p>a) Segundo o STF, o desmembramento de município previsto na CF é norma de eficácia</p><p>contida.</p><p>b) Para o STF, a norma que estabelece o direito à aposentadoria especial dos servidores</p><p>públicos tem eficácia limitada.</p><p>c) De acordo com o princípio da unidade da CF, nenhuma lei ou ato normativo, nacional ou</p><p>internacional, pode subsistir se for incompatível com o texto constitucional.</p><p>d) A norma que prevê o direito dos necessitados à plena orientação jurídica e à integral</p><p>assistência judiciária não autoriza que o Poder Judiciário determine aos estados a criação</p><p>de órgãos da defensoria pública.</p><p>B</p><p>19. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Ao julgar os autos da Ação Direta de</p><p>Inconstitucionalidade n° 1.127/DF, que discutiu a amplitude do exercício das imunidades</p><p>profissionais do advogado (que compreende imunidade por injúria, difamação ou desacato), o</p><p>Supremo Tribunal Federal adotou um método de interpretação constitucional por meio do qual</p><p>considerou que a palavra desacato era inconstitucional, pois conflita com a autoridade do</p><p>magistrado na condução da atividade jurisdicional. Nesse caso, dentre as alternativas a seguir,</p><p>assinale aquela que corresponde ao método adotado pela Corte.</p><p>a) Método sistemático.</p><p>b) Mutação constitucional formal.</p><p>c) Mutação constitucional informal.</p><p>d) Interpretação constitucional conforme sem redução de texto.</p><p>e) Interpretação constitucional conforme com redução de texto.</p><p>E</p><p>20. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Marque</p><p>a alternativa incorreta, à luz do que determina a Constituição de 1988:</p><p>a) A emenda</p><p>da proposta de colaboração premiada, podendo as provas</p><p>autoincriminatórias produzidas pelo colaborador ser utilizadas em seu desfavor, desde que</p><p>acompanhadas de outras existentes nos autos.</p><p>d) Em consonância com o regramento já presente no Código de Processo Penal, o sigilo da</p><p>investigação que envolva organização criminosa será sempre decretado pela autoridade</p><p>policial que preside o inquérito policial, sob o fundamento da garantia da celeridade e da</p><p>eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do</p><p>representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do</p><p>direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes</p><p>às diligências em andamento.</p><p>e) Ainda que beneficiado por perdão judicial ou não denunciado, o colaborador poderá ser</p><p>ouvido em juízo, desde que haja prévio requerimento das partes.</p><p>C</p><p>CONTRATOS. CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS. CONTRATOS DE ADESÃO.</p><p>CONTRATO ALEATÓRIO. CONTRATO PRELIMINAR. FORMAÇÃO DOS</p><p>CONTRATOS. EFEITOS DOS CONTRATOS. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE</p><p>TERCEIROS. CLÁUSULAS GERAIS. INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS. VÍCIOS</p><p>REDIBITÓRIOS. EVICÇÃO. EXTINÇÃO DOS CONTRATOS. CONTRATOS EM</p><p>ESPÉCIE.</p><p>221. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A compra e venda</p><p>a) transfere o domínio da coisa pelo só fato da celebração do contrato.</p><p>b) pode ter por objeto coisa atual ou futura; neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta</p><p>não vier a existir, salvo se a intenção das partes era a de concluir contrato aleatório.</p><p>c) deve ter a fixação do preço efetuada somente pelas partes, vedada a fixação por terceiros</p><p>por sua potestividade.</p><p>d) não pode ter o preço fixado por taxa de mercado ou de bolsa, por sua aleatoriedade e</p><p>incerteza.</p><p>e) é defesa entre cônjuges, em relação a bens excluídos da comunhão.</p><p>B</p><p>222. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Uma loja de eletrodomésticos assinou</p><p>um contrato, mediante instrumento particular, com um posto de combustível para que este</p><p>fornecesse, todo mês, por prazo indeterminado, uma quantidade mínima de 50 litros de</p><p>combustível para abastecer os veículos de entrega de mercadorias. Em razão do aumento do preço</p><p>dos combustíveis, a loja de eletrodomésticos contratou entregadores de bicicleta para as entregas</p><p>de menor porte e começou a diminuir as compras de combustível do posto. Por mais de dois anos,</p><p>o fornecimento de combustível se deu em quantidades menores que as mínimas estabelecidas no</p><p>contrato, sem qualquer ressalva ou reclamação por parte do posto de combustível. Então, o</p><p>representante da loja de eletrodomésticos procurou o representante do posto de combustível e eles,</p><p>verbalmente, declararam que o contrato estaria desfeito. Entretanto, um ano após o distrato verbal,</p><p>o posto de combustível ajuizou uma demanda contra a loja de eletrodomésticos, exigindo-lhe o</p><p>ressarcimento dos valores proporcionais ao não cumprimento de metas mínimas de aquisição de</p><p>combustível, bem como do período após o distrato verbal, sob o argumento de que o desfazimento</p><p>do contrato somente poderia ser realizado por escrito. Acerca do caso hipotético, pode-se</p><p>corretamente afirmar que</p><p>a) como o contrato foi celebrado por escrito, somente poderia ser alterado ou desfeito pela</p><p>mesma forma, razão pela qual seriam devidos todos os valores, tendo em vista o</p><p>descumprimento do contrato por parte da loja de eletrodomésticos.</p><p>b) somente são devidos os valores posteriores ao distrato verbal que não é válido por não</p><p>atender à mesma forma do contrato; em relação ao período em que houve fornecimento de</p><p>combustível abaixo do previsto no contrato, configurou-se o denominado tu quoque.</p><p>c) não há que se falar na aplicação da supressio em razão da incidência do princípio do pacta</p><p>sunt servanta. Entretanto, aplicável no caso a surrectio.</p><p>d) somente são devidos os valores do período de aquisição abaixo dos mínimos previstos no</p><p>contrato, mas não os posteriores ao distrato verbal.</p><p>e) nenhum valor é devido, tendo em vista que incidiu a supressio em razão da concordância</p><p>tácita do posto em fornecer combustível em valores abaixo dos contratualmente previstos,</p><p>bem como ocorreu um distrato verbal válido.</p><p>E</p><p>223. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Renato emprestou seu automóvel a Paulo. Quinze</p><p>dias depois, ainda na posse do veículo, Paulo o comprou de Renato, que realizou a venda sem</p><p>revelar que o automóvel possuía grave defeito mecânico, vício oculto que só foi constatado por</p><p>Paulo na própria data da alienação. Nesse caso, de acordo com o Código Civil, Paulo tem direito</p><p>de obter a redibição do contrato de compra e venda, que se sujeita a prazo</p><p>a) prescricional, de trinta dias, contado da data em que recebeu o automóvel.</p><p>b) prescricional, de quinze dias, contado da data da alienação.</p><p>c) decadencial, de trinta dias, contado da data em que recebeu o automóvel.</p><p>d) decadencial, de quinze dias, contado da data da alienação.</p><p>e) decadencial, de noventa dias, contado da data em que recebeu o automóvel.</p><p>D</p><p>224. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) Considerando os entendimentos</p><p>firmados em enunciados sumulares do STJ acerca de contratos e responsabilidade civil, assinale a</p><p>opção correta.</p><p>a) A propositura de ação de revisão de contrato é fato impeditivo para a caracterização da</p><p>mora do autor, obstando a sua inscrição imediata nos órgãos de proteção ao crédito.</p><p>b) Nos contratos de consórcio, é vedado às administradoras cobrar taxa de administração em</p><p>percentual superior a 10%.</p><p>c) Nos contratos de seguro de vida, a embriaguez do segurado é causa necessária e suficiente</p><p>para eximir a seguradora do pagamento da indenização.</p><p>d) A ausência do registro da transferência de veículo alienado, junto à repartição de trânsito,</p><p>implica a responsabilidade solidária do antigo proprietário por danos resultantes de</p><p>acidentes posteriores à tradição.</p><p>e) Em regra, os contratos de seguro por danos pessoais abrangem danos morais.</p><p>E</p><p>225. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Por força de contrato estimatório, Laura entregou</p><p>certa quantidade de peças de vestuário a Isabela, que ficou autorizada a vender esses produtos a</p><p>terceiros, pagando àquela o preço ajustado. Nesse caso, de acordo com o Código Civil,</p><p>a) Isabela, se preferir, poderá restituir os produtos a Laura, no prazo estabelecido, caso em</p><p>que ficará dispensada de pagar-lhe o preço ajustado.</p><p>b) os produtos não poderão ser objeto de penhora ou sequestro pelos credores de Isabela, nem</p><p>mesmo depois de pago integralmente o preço a Laura.</p><p>c) Isabela se exonerará da obrigação de pagar o preço, se a restituição dos produtos, em sua</p><p>integridade, se tornar impossível por fato não imputável a ela.</p><p>d) Antes da concretização da venda por Isabela, Laura poderá dispor dos produtos, mesmo</p><p>antes de lhe serem restituídos ou de lhe ser comunicada a restituição.</p><p>e) Isabela atuará como mandatária de Laura, dado que ao contrato estimatório se aplicam, no</p><p>que couber, as regras concernentes ao mandato.</p><p>A</p><p>226. (MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) Em relação aos contratos em</p><p>geral, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Na revisão judicial de disposições contratuais de execução continuada, em razão de</p><p>excessiva onerosidade da prestação, com extrema vantagem para a outra parte, em face de</p><p>acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do</p><p>contrato, retroagindo os efeitos da sentença à data da celebração do negócio jurídico.</p><p>b) A aplicação dos institutos da supressio e da surrectio constituem figuras concomitantes,</p><p>podendo ser comparadas como verso e reverso da mesma moeda.</p><p>c) A doação pura feita ao nascituro e ao absolutamente incapaz valerá sendo aceita pelo seu</p><p>representante legal, com presunção jure et jure.</p><p>d) O direito de demandar pela evicção supõe, necessariamente, a perda da coisa adquirida em</p><p>contrato oneroso, por força de decisão judicial.</p><p>e) O Código Civil de 2002 adotou a</p><p>teoria da base objetiva do negócio jurídico, inspirado na</p><p>doutrina alemã desenvolvida por Karl Larenz.</p><p>B</p><p>227. (CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz Substituto) Contrato de prestações certas e determinadas no</p><p>qual as partes possam antever as vantagens e os encargos, que geralmente se equivalem porque</p><p>não envolvem maiores riscos aos pactuantes, é classificado como</p><p>a) benéfico.</p><p>b) aleatório.</p><p>c) bilateral imperfeito.</p><p>d) derivado.</p><p>e) comutativo.</p><p>E</p><p>228. (TRF - 3ª REGIÃO - 2018 - TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Em matéria de</p><p>extinção dos contratos é CORRETO afirmar:</p><p>a) Considerando os postulados da boa-fé objetiva e da função social do contrato, é</p><p>eventualmente possível, mesmo diante do inadimplemento, recusar-se a resolução do</p><p>contrato pela invocação da teoria do substancial adimplemento.</p><p>b) Na resolução do contrato por onerosidade excessiva, segundo a lei, os efeitos da sentença</p><p>que a decretar retroagirão ao momento da ocorrência dos acontecimentos tidos por</p><p>extraordinários e imprevisíveis.</p><p>c) A resilição unilateral é vedada e deve ser juridicamente qualificada como violação do</p><p>contrato a justificar sua resolução por justa causa.</p><p>d) Não havendo no contrato expressa cláusula resolutiva, não há como presumir que exista</p><p>disposição tácita de tal natureza.</p><p>A</p><p>229. (TRF - 2ª Região - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Pessoa jurídica obteve</p><p>empréstimo junto a certa instituição financeira, pelo qual recebeu determinada quantia, com a</p><p>obrigação de devolvê-la com correção e juros de 12% ao ano. Exclusivamente à luz dos dados</p><p>fornecidos e da visão dominante, classifique o contrato citado:</p><p>a) Bilateral imperfeito, de adesão e feneratício.</p><p>b) Unilateral, real e oneroso.</p><p>c) Bilateral, oneroso, formal e de adesão.</p><p>d) Bilateral, real, de adesão e oneroso.</p><p>e) Unilateral, puramente consensual (não real), benéfico e oneroso.</p><p>B</p><p>230. (VUNESP - 2017 - TJ-SP - Juiz Substituto) No caso da celebração de um contrato de</p><p>prestação de serviços vinculados à saúde, a obtenção do consentimento informado do paciente,</p><p>destinatário final do atendimento, é</p><p>a) subordinada às condições e cláusulas do contrato celebrado, a serem apreciadas em cada</p><p>caso concreto.</p><p>b) obrigatória, tratando-se de obrigação vinculada ao princípio da boa-fé.</p><p>c) facultativa e sujeita à aferição de necessidade, a ser feita pelo profissional de saúde.</p><p>d) obrigatória, tratando-se da obrigação principal do contrato celebrado.</p><p>B</p><p>LICITAÇÕES PÚBLICAS E CONTRATOS: LICITAÇÃO. FUNDAMENTO</p><p>CONSTITUCIONAL. INEXIGIBILIDADE E DISPENSA. MODALIDADES. PREGÃO.</p><p>REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO. TIPOS DE LICITAÇÃO. FASES DO</p><p>PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E</p><p>CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO. CONVÊNIOS ADMINISTRATIVOS.</p><p>FORMAÇÃO, EXECUÇÃO, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DOS CONTRATOS</p><p>ADMINISTRATIVOS TÍPICOS. EQUILÍBRIO ECONÔMICO FINANCEIRO DOS</p><p>CONTRATOS: CONCEITO, FUNDAMENTO E HIPÓTESES.</p><p>231. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A Lei das Estatais – Lei Federal n° 13.303/2016 –</p><p>estabelece diversas hipóteses de dispensa de licitação aplicáveis às empresas públicas e sociedades</p><p>de economia mista. Segundo o artigo 29 da lei, é dispensável a licitação:</p><p>a) para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), desde</p><p>que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços</p><p>de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e</p><p>concomitantemente.</p><p>b) para aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por</p><p>produtor, empresa ou representante comercial exclusivo.</p><p>c) na contratação de remanescente de obra, de serviço ou de fornecimento, em consequência</p><p>de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e</p><p>mantidas as condições da proposta do licitante a ser contratado, inclusive quanto ao preço,</p><p>devidamente corrigido.</p><p>d) na doação de bens móveis para fins e usos de interesse social, após avaliação de sua</p><p>oportunidade e conveniência socioeconômica relativamente à escolha de outra forma de</p><p>alienação.</p><p>e) na contratação de serviços técnicos especializados relativos a assessorias ou consultorias</p><p>técnicas e auditorias financeiras ou tributárias, com profissionais ou empresas de notória</p><p>especialização.</p><p>D</p><p>232. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) No tocante aos chamados “tipos de licitação”, dispõe</p><p>a Lei Federal n° 8.666/1993 que</p><p>a) quando a concorrência for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço", o prazo mínimo</p><p>para recebimento das propostas será de 45 dias.</p><p>b) é vedada a adoção dos tipos "melhor técnica" ou "técnica e preço" para licitações na</p><p>modalidade convite.</p><p>c) quando a tomada de preço for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço", o prazo</p><p>mínimo para recebimento das propostas será de 20 dias.</p><p>d) a adoção dos tipos "melhor técnica" ou "técnica e preço" para licitações na modalidade</p><p>pregão é possível, porém limitada à fase de julgamento e classificação das propostas, não</p><p>se aplicando à fase de lances.</p><p>e) para contratação de bens e serviços de informática, a Administração Pública adotará</p><p>obrigatoriamente o tipo de licitação "melhor técnica", permitido o emprego de outro tipo</p><p>de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.</p><p>A</p><p>233. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Conforme Lei n. 8.666/93,</p><p>assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) A Administração Pública poderá nos editais de licitação para contratação de serviços,</p><p>exigir da contratada que um percentual mínimo de sua mão de obra seja oriundo ou egresso</p><p>do sistema prisional, com a finalidade de ressocialização do reeducando, na forma</p><p>estabelecida em regulamento.</p><p>b) Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência aos</p><p>bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional e que</p><p>invistam no desenvolvimento social do País.</p><p>c) É dispensável a licitação para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de</p><p>estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco á</p><p>segurança pública.</p><p>d) É vedada a inexigibilidade de licitação para serviços de publicidade e divulgação.</p><p>B</p><p>234. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Os contratos com terceiros destinados à prestação</p><p>de serviços às autarquias, agências executivas, empresas públicas e sociedades de economia mista,</p><p>inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens serão, em regra,</p><p>precedidos de licitação. Excepcionalmente, a contratação poderá se dar de forma direta</p><p>a) para serviços e compras em geral, de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para</p><p>alienações, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação</p><p>de maior vulto que possa ser realizado de uma só vez.</p><p>b) nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características peculiares,</p><p>vinculada a oportunidades de negócio definidas e específicas, justificada a inviabilidade de</p><p>procedimento competitivo.</p><p>c) para serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória</p><p>especialização, inclusive para serviços de publicidade e divulgação ou aqueles prestados</p><p>por intermédio de agência de propaganda.</p><p>d) para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades</p><p>precípuas, quando as necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha do</p><p>imóvel, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação</p><p>prévia.</p><p>e) nos casos de obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais),</p><p>desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e</p><p>serviços de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e</p><p>concomitantemente.</p><p>D</p><p>235. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Marque a afirmativa verdadeira sobre licitações:</p><p>a) A igualdade de condições dos concorrentes em licitações, embora seja enaltecida pela</p><p>Constituição (art. 37, XXI), pode ser relativizada pela lei, mediante o estabelecimento de</p><p>condições de diferenciação exigíveis em abstrato, e pela autoridade responsável pela</p><p>condução do processo licitatório, que poderá estabelecer elementos de distinção</p><p>circunstanciais, de qualificação técnica e econômica, sempre vinculados à garantia de</p><p>cumprimento de obrigações específicas.</p><p>b) A igualdade de condições dos concorrentes em licitações, embora seja enaltecida pela</p><p>Constituição (art. 37, XXI), pode ser relativizada apenas pela lei, mediante o</p><p>estabelecimento de condições de diferenciação exigíveis em abstrato.</p><p>c) A igualdade de condições dos concorrentes em licitações, embora seja enaltecida pela</p><p>Constituição (art. 37, XXI), somente pode ser relativizada por norma jurídica</p><p>constitucional, mediante o estabelecimento de condições de diferenciação exigíveis em</p><p>abstrato.</p><p>d) A igualdade de condições dos concorrentes em licitações, embora seja enaltecida pela</p><p>Constituição (art. 37, XXI), pode ser relativizada apenas pela autoridade responsável pela</p><p>condução do processo licitatório, que poderá estabelecer elementos de distinção</p><p>circunstanciais, de qualificação técnica e econômica, sempre vinculados à garantia de</p><p>cumprimento de obrigações específicas.</p><p>A</p><p>236. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) A empresa Serviços de Sucesso Ltda.</p><p>sagrou-se vencedora em processo de licitação e celebrou, com o Poder Público, contrato cujo</p><p>objeto é a prestação de serviços de portaria e limpeza em prédio público onde funciona a sede do</p><p>contratante. Após o início da execução, por razões técnicas desconhecidas à época da licitação, o</p><p>contratante constatou a necessidade de mudar o local de sua sede, dentro do mesmo Município.</p><p>Nesse cenário, o contrato celebrado com a empresa Serviços de Sucesso Ltda.</p><p>a) somente poderá ser aditado de forma unilateral no caso hipotético se a modificação</p><p>implicar alteração do valor inicial atualizado do contrato, para mais ou para menos, em até</p><p>50%.</p><p>b) deve ser anulado, pois os serviços contratados não são delegáveis ao particular,</p><p>configurando violação ao dever de realização de concurso público.</p><p>c) somente poderá ser aditado por acordo entre as partes, pois a mudança do local de prestação</p><p>dos serviços contratados constitui alteração de regime de execução, que não admite</p><p>alteração unilateral do contrato.</p><p>d) deve ser revogado, pois a alteração do local de prestação dos serviços contratados constitui</p><p>modificação substancial do objeto, violando o dever de licitar.</p><p>e) poderá ser aditado, pois a mudança do local de prestação dos serviços contratados, no caso</p><p>hipotético, constitui modificação qualitativa, permitindo alteração unilateral do contrato.</p><p>E</p><p>237. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Nos termos da Lei n.</p><p>8.666/1993, quando o convocado não assinar o termo de contrato no prazo e condições</p><p>estabelecidos, é facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de</p><p>classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro</p><p>classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório.</p><p>Certo</p><p>238. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) Um empregado de empresa contratada pelo poder</p><p>público para prestar serviços ligados à atividade-fim do órgão contratante comprovou, em</p><p>demanda trabalhista, o inadimplemento da empresa em relação ao pagamento de suas verbas</p><p>rescisórias. Nessa ação, foi reconhecida a existência da dívida trabalhista. Com referência a essa</p><p>situação, assinale a opção correta a partir do entendimento majoritário e atual do STF.</p><p>a) O Estado possui culpa presumida e responde solidariamente pelos encargos trabalhistas</p><p>inadimplidos, visto que a terceirização da atividade-fim constitui ato ilícito.</p><p>b) O Estado possui responsabilidade solidária e de aplicação automática com relação às</p><p>dívidas trabalhistas da empresa contratada.</p><p>c) O Estado possui responsabilidade subsidiária, a qual independe de culpa, sendo suficiente</p><p>a comprovação de que não foi possível realizar a cobrança em desfavor da empresa</p><p>inadimplente.</p><p>d) A responsabilidade pelo pagamento das dívidas trabalhistas não é transferida</p><p>automaticamente da empresa contratada para o poder público, seja em caráter solidário ou</p><p>subsidiário.</p><p>e) A responsabilidade pelo pagamento das dívidas trabalhistas é transferida automaticamente</p><p>da empresa contratada para o poder público, sendo suficiente, para tanto, a comprovação</p><p>da inadimplência do empregador.</p><p>D</p><p>239. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) A alteração unilateral de contrato administrativo</p><p>pela administração pública poderá</p><p>a) ser qualitativa, se houver necessidade de modificar o projeto ou as especificações, ou</p><p>quantitativa, se for necessária a modificação do valor em razão de acréscimo ou diminuição</p><p>do seu objeto.</p><p>b) ocorrer normalmente, desde que sejam atendidos os limites legais, mas não deverá servir</p><p>para garantir o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato</p><p>c) ocorrer comumente, porque é aceita pela doutrina e pela jurisprudência pátria, embora não</p><p>esteja prevista expressamente na legislação aplicável</p><p>d) ser unicamente quantitativa, não sendo possível que o poder público diminua o montante</p><p>contratual a valor inferior ao que foi acordado na licitação.</p><p>e) implicar na modificação do regime de execução da obra ou do serviço ou na substituição</p><p>da garantia de execução.</p><p>A</p><p>240. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto) Sobre o princípio da vinculação ao instrumento</p><p>convocatório, que informa a licitação, pode-se afirmar que ele</p><p>a) deve ser observado com mitigação do formalismo de modo a possibilitar que sejam</p><p>superados eventuais vícios formais que não importem prejuízo ao interesse coletivo ou aos</p><p>demais licitantes.</p><p>b) significa a inexistência de discricionariedade administrativa na licitação, dado que as</p><p>cláusulas e condições da convocação são estabelecidas em lei.</p><p>c) não tem natureza absoluta, e sua observância poderá ser dispensada quando se faça</p><p>necessário para assegurar a escolha da proposta mais vantajosa pela Administração.</p><p>d) tem natureza absoluta e deve ser observado em consonância com o formalismo estrito que</p><p>caracteriza o procedimento licitatório.</p><p>A</p><p>PROVA NO PROCESSO PENAL. PRINCÍPIOS E QUESTÕES GERAIS. PROVAS</p><p>ILÍCITAS. PROVAS DOCUMENTAL E TESTEMUNHAL. RECONHECIMENTOS (DE</p><p>PESSOAS E COISAS). ACAREAÇÃO. BUSCAS E APREENSÕES. PROVA PERICIAL.</p><p>PERITOS E INTÉRPRETES. INDÍCIOS E QUESTÕES PROBATÓRIAS. SIGILOS</p><p>BANCÁRIO E FISCAL. INTERROGATÓRIO DO RÉU, CONFISSÃO E PERGUNTAS.</p><p>241. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) O interrogatório do acusado</p><p>a) pode ser realizado por sistema de videoconferência, desde que necessária a medida para</p><p>prevenir risco à segurança pública e intimadas as partes da decisão que o determinar com</p><p>05 (cinco) dias de antecedência.</p><p>b) em processo por tráfico de entorpecentes deve ocorrer após a inquirição das testemunhas</p><p>arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, sob pena de nulidade do feito,</p><p>independentemente da data de encerramento da instrução criminal.</p><p>c) deve ser realizado novamente nas hipóteses de emendatio libelli e mutatio libelli.</p><p>d) pode ser procedido novamente a todo tempo a pedido fundamentado de qualquer das partes,</p><p>vedada, no entanto, a repetição do ato por determinação de ofício do juiz.</p><p>e) pode ser novamente realizado por tribunal, câmara ou turma no julgamento de recurso de</p><p>apelação.</p><p>E</p><p>242. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Felipe foi denunciado</p><p>por furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. Durante a instrução processual, verificou-se</p><p>que, sem nenhuma justificativa, embora fosse possível, o laudo pericial não havia sido realizado;</p><p>entretanto, a vítima e uma testemunha local confirmaram que uma porta havia sido arrombada no</p><p>local</p><p>quando do momento do furto. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção</p><p>correta.</p><p>a) Caso o furto tivesse sido filmado por câmeras de segurança, tal prova não seria suficiente</p><p>para caracterizar a qualificadora de arrombamento.</p><p>b) O juiz deve reconhecer a qualificadora, pois, nesse caso, existe um exame de corpo de</p><p>delito indireto.</p><p>c) O juiz não deve reconhecer a qualificadora, tendo em vista que foi injustificada a não</p><p>realização de laudo pericial, que era viável.</p><p>d) Caso Felipe confessasse o arrombamento, tal confissão já seria prova suficiente da</p><p>ocorrência da qualificadora.</p><p>e) O fato de as vítimas terem confirmado o arrombamento supre a falta de exame pericial.</p><p>C</p><p>243. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Jeremy Bentham dizia</p><p>que" as testemunhas são os olhos e os ouvidos da Justiça ", afirma que revela a importância da</p><p>prova testemunhal, notadamente porque È ela, no mais das vezes, que respalda uma sentença</p><p>condenatória. Sobre a temática da prova testemunhal, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Não obstante o teor da Súmula n.455/STJ ( "a decisão que determina a produção antecipada</p><p>de provas com base no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não</p><p>justificando unicamente o mero decurso de tempo "), tem o STJ reconhecido que não há</p><p>como negar o concreto risco de perecimento da prova testemunhal, tendo em vista a alta</p><p>probabilidade de esquecimento dos fatos distanciados do tempo de sua prática, sendo que</p><p>detalhes relevantes ao deslinde dos fatos narrados na denúncia poderão ser perdidos com o</p><p>decurso do tempo. Assim, a referida Corte tem decidido que é válida a decisão que</p><p>determina a produção antecipada de provas fundamentada na possibilidade de perecimento</p><p>da prova testemunhal, tanto pelo decurso de tempo, quanto pela perda da qualidade da</p><p>prova prestada pelos policiais, dada a vivência de situações tão semelhantes no dia a dia.</p><p>b) O STF tem precedente no sentido de que a antecipação da prova testemunhal configura</p><p>medida necessária, pela gravidade do crime e possibilidade concreta de perecimento, haja</p><p>vista que as testemunhas poderiam se esquecer de detalhes importantes dos fatos em</p><p>decorrência do decurso do tempo.</p><p>c) Segundo entendimento dominante no STJ, os depoimentos dos policiais responsáveis pela</p><p>prisão em flagrante não são meios idôneos e suficientes para respaldar uma sentença</p><p>condenatória, tendo em vista que eles têm, naturalmente, interesse na condenação, até</p><p>mesmo para legitimar a atuação policial, sendo, assim, parciais em seus depoimentos.</p><p>d) Se o juiz verificar que a presença do réu poder· causar humilhação, temor, ou sério</p><p>constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do</p><p>depoimento, farão a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa</p><p>forma, determinar· a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença de seu</p><p>defensor.</p><p>C</p><p>244. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Tendo em conta as disposições do</p><p>Código de Processo Penal relacionadas à prova, exame de corpo e delito e perícias em geral,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>a) As partes poderão apresentar quesitos para que os peritos respondam, por escrito, em laudo</p><p>complementar, inexistindo previsão, contudo, para requerer a oitiva deles, em audiência.</p><p>b) Negando a pessoa a quem se atribui o escrito de fornecer material para comparação, o</p><p>exame grafotécnico somente poderá ser realizado com base em documentos que contem</p><p>com reconhecimento judicial de terem partido do seu punho.</p><p>c) Não se admite a indicação pela parte de mais de um assistente técnico por perícia.</p><p>d) Nas perícias de laboratórios, os laudos obrigatoriamente devem ser ilustrados com</p><p>fotografias, desenhos ou esquemas, sendo ainda exigido que os peritos guardem material</p><p>suficiente para eventual contraprova.</p><p>e) O Juiz pode rejeitar a perícia requerida pelas partes, quando se mostrar irrelevante para o</p><p>deslinde da causa.</p><p>E</p><p>245. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) No que tange a interceptação das comunicações</p><p>telefônicas e a disposições relativas a esse meio de prova, previstas na Lei n.º 9.296/1996, assinale</p><p>a opção correta.</p><p>a) A referida medida poderá ser determinada no curso da investigação criminal ou da</p><p>instrução processual destinada à apuração de infração penal punida, ao menos, com pena</p><p>de detenção.</p><p>b) A existência de outros meios para obtenção da prova não impedirá o deferimento da</p><p>referida medida.</p><p>c) O deferimento da referida medida exige a clara descrição do objeto da investigação, com</p><p>indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta justificada.</p><p>d) A utilização de prova obtida a partir da referida medida para fins de investigação de fato</p><p>delituoso diverso imputado a terceiro não é admitida.</p><p>e) A decisão judicial autorizadora da referida medida não poderá exceder o prazo máximo de</p><p>quinze dias, prorrogável uma única vez pelo mesmo período.</p><p>C</p><p>246. VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Tício, preso preventivamente por roubo</p><p>qualificado, foi interrogado por videoconferência. O estabelecimento em que foi recolhido não</p><p>dispunha de sala própria que garantisse a segurança do juiz e dos demais serventuários. O Juiz,</p><p>sem motivar a decisão, determinou a realização de interrogatório de Tício, por videoconferência,</p><p>intimando as partes da decisão, com antecedência de 10 (dez) dias. No dia designado, o defensor</p><p>do réu acompanhou o ato da sala de audiência do Fórum. Não houve qualquer defensor</p><p>acompanhando Tício na sala do estabelecimento prisional. Tício e seu advogado também não</p><p>tiveram entrevista prévia ao interrogatório. Iniciado o ato, o juiz indagou a Tício se ele teve</p><p>assegurado o direito de entrevista prévia com o defensor e, em caso negativo, se desejava realizar</p><p>contato telefônico, em linha telefônica própria, com o advogado, no que ele afirmou ter sido</p><p>suficientemente orientado por seu defensor, em diversas outras oportunidades, seguindo-se o</p><p>interrogatório. Diante da situação hipotética, assinale a alternativa correta.</p><p>a) As partes devem ser intimadas da decisão que determinar a realização do interrogatório do</p><p>réu por videoconferência com antecedência de 15 (quinze) dias, cuja inobservância implica</p><p>nulidade do ato.</p><p>b) O interrogatório por videoconferência de réu preso não pode ser determinado de ofício pelo</p><p>Juiz, mas somente após pedido da autoridade administrativa responsável pela unidade</p><p>prisional.</p><p>c) O interrogatório por videoconferência, estando o réu preso por crime que envolve</p><p>violência, é regra, sendo dispensável motivação pelo Juiz.</p><p>d) O interrogatório por videoconferência, por ser medida excepcional, exige fundamentação</p><p>idônea.</p><p>e) O interrogatório por videoconferência de réu preso não prevê a garantia de entrevista prévia</p><p>com o defensor do acusado, inexistindo, portanto, qualquer violação ao princípio da ampla</p><p>defesa.</p><p>D</p><p>247. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Com base na orientação</p><p>jurisprudencial assentada no STJ quanto à ilicitude da prova, é considerada ilícita a prova</p><p>a) obtida por meio de revista íntima em estabelecimentos prisionais, por violar o direito à</p><p>intimidade, quando realizada conforme as normas administrativas e houver fundada</p><p>suspeita de tráfico.</p><p>b) obtida diretamente dos dados constantes de aparelho celular, decorrentes de mensagens de</p><p>textos SMS ou conversas por meio de WhatsApp, quando ausente prévia autorização</p><p>judicial.</p><p>c) obtida através de busca pessoal em mulher realizada por policial masculino, por violar o</p><p>direito à intimidade, quando comprovado que a presença de uma policial feminina para a</p><p>realização do ato importará retardamento da diligência.</p><p>d) resultante de escuta ambiental realizada por um dos interlocutores, sem o conhecimento do</p><p>outro, por violar o direito à intimidade.</p><p>e) decorrente de busca domiciliar e apreensão de droga, desprovida do respectivo mandado,</p><p>ante a inviolabilidade</p><p>do domicílio, quando houver fundadas razões de prática da</p><p>traficância.</p><p>B</p><p>248. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Prescreve o Código de</p><p>Processo Penal, quanto ao reconhecimento de pessoa, que não terá aplicação na fase da instrução</p><p>criminal ou em plenário de julgamento a disposição de que se houver razão para recear que a</p><p>pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a</p><p>verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não</p><p>veja aquela.</p><p>Certo</p><p>249. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) No âmbito do processo penal,</p><p>considera-se prova não repetível</p><p>a) o processo administrativo sancionador conduzido por autoridade competente e submetido</p><p>a amplo contraditório.</p><p>b) a gravação de conversa informal entre indiciado e policial.</p><p>c) o depoimento de testemunha internada em hospital e em grave risco de morte.</p><p>d) o depoimento de testemunha prestado no inquérito policial, ainda que esta se recuse a</p><p>comparecer em juízo.</p><p>e) o reconhecimento do acusado feito pela vítima na delegacia.</p><p>A</p><p>250. (Fundação CEFETBAHIA - 2018 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto) De acordo</p><p>com o inciso XII, do artigo 5º da Constituição Federal, “é inviolável o sigilo da correspondência e</p><p>das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso,</p><p>por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal</p><p>ou instrução processual penal”. Sobre os crimes e aspectos penais referentes à interceptação de</p><p>comunicações telefônicas, de acordo com a Constituição Federal e a Lei nº 9.296, de 24 de julho</p><p>de 1996, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.</p><p>( ) Não há distinção entre a interceptação das comunicações telefônicas e a quebra de sigilo de</p><p>dados telefônicos, uma vez que a última (quebra de sigilo de dados telefônicos) diz respeito a algo</p><p>que está acontecendo.</p><p>( ) A quebra do sigilo dos dados telefônicos, contendo os dias, os horários, a duração e os números</p><p>das linhas chamadas e recebidas se submete à Lei nº 9.296/1996, referente às interceptações</p><p>telefônicas.</p><p>( ) É possível a interceptação telefônica, mesmo que não haja inquérito policial instaurado, desde</p><p>que exista outra forma de investigação criminal em curso, capaz de apresentar indícios de autoria</p><p>ou participação em infração penal punida com pena de reclusão.</p><p>( ) Ainda que se trate de e-mail corporativo, compreendido como forma de comunicação eletrônica</p><p>disponibilizada ao empregado para fins estritamente profissionais, o empregador não pode</p><p>monitorar e rastrear a atividade do empregado no âmbito de trabalho, sendo, por esse motivo,</p><p>considerada ilícita a prova obtida.</p><p>( ) A escuta telefônica consiste na captação da comunicação telefônica por terceiro com o</p><p>conhecimento de um dos comunicadores e desconhecimento do outro. Já a escuta ambiental</p><p>caracteriza-se pela captação de uma comunicação no ambiente dela, feita por terceiro, com o</p><p>consentimento de um dos comunicadores.</p><p>A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é</p><p>a) V F V F V</p><p>b) V F V V F</p><p>c) F F V V V</p><p>d) F F V F V</p><p>e) F V F V F</p><p>D</p><p>DIREITOS FUNDAMENTAIS. TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS.</p><p>DIREITOS SOCIAIS E COLETIVOS. AÇÕES CONSTITUCIONAIS. DIREITOS</p><p>FUNDAMENTAIS. DIREITOS FUNDAMENTAIS COLETIVOS. DIREITOS DE</p><p>CIDADANIA. DIREITO DE SUFRÁGIO (ESTUDAR NO DIA DE ELEITORAL).</p><p>PLEBISCITO, REFERENDO E INICIATIVA POPULAR. GARANTIAS</p><p>FUNDAMENTAIS. MANDADO DE INJUNÇÃO.</p><p>251. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,</p><p>em matéria de direitos e garantias fundamentais e aspectos correlatos,</p><p>a) o uso de células-tronco embrionárias, ainda que em pesquisas científicas para fins</p><p>terapêuticos, autorizadas em lei federal, viola o direito à vida, pela potencialidade de</p><p>formação de pessoa humana, cuja dignidade recebe proteção máxima constitucional.</p><p>b) é compatível com a Constituição Federal a interpretação segundo a qual a interrupção da</p><p>gravidez de feto anencéfalo viola o direito à vida, recaindo na esfera de proteção que a</p><p>legislação penal outorga a esse bem jurídico, vedando sua prática.</p><p>c) a obrigatoriedade de aceitação de transferência de alunos entre universidades, ainda que</p><p>instituída por lei e observada a identidade de natureza jurídica das instituições de ensino</p><p>superior envolvidas, é incompatível com a Constituição, segundo a qual o acesso aos níveis</p><p>mais elevados do ensino é assegurado segundo a capacidade de cada um.</p><p>d) admitem-se limitações ao livre exercício de atividade econômica, ainda que sob a forma</p><p>de cobrança indireta de tributos, desde que estabelecidas por lei e com vistas à tutela de</p><p>outros princípios constitucionais da ordem econômica, como a livre concorrência e a</p><p>redução das desigualdades regionais e sociais.</p><p>e) admitem-se limitações por lei ao livre exercício das profissões, sendo consideradas</p><p>legítimas quando o inadequado exercício de determinada atividade possa vir a causar danos</p><p>a terceiros e desde que obedeçam a critérios de adequação e razoabilidade.</p><p>E</p><p>252. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) A soberania popular será</p><p>exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos</p><p>termos da lei, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular (artigo 14 da Constituição Federal</p><p>de 1988). Sobre os direitos políticos, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo</p><p>ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.</p><p>b) O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo,</p><p>cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.</p><p>c) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de</p><p>projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído</p><p>pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de</p><p>cada um deles.</p><p>d) O projeto de iniciativa popular deverá restringir-se a um único assunto e poderá ser</p><p>rejeitado por vício de forma.</p><p>D</p><p>253. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre os direitos sociais,</p><p>analise as proposições abaixo e, ao final, assinale a alternativa correta:</p><p>I - Para Robert Alexy, os direitos fundamentais sociais são direitos subjetivos prima facie, razão</p><p>por que se sujeitam a um processo de ponderação á luz do princípio da proporcionalidade, que</p><p>precede o reconhecimento desses direitos como direitos definitivos. Nesse sentido, o fato de os</p><p>direitos sociais constituírem direitos prima facie não afasta seu caráter vinculante e não os torna</p><p>enunciados meramente programáticos, cabendo ao Poder Judiciário o controle de suficiência do</p><p>dever prima facie.</p><p>II - Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, os direitos sociais caracterizam-se por</p><p>uma decisiva dimensão econômica, razão por que são passíveis de satisfação segundo conjunturas</p><p>econômicas, de acordo com as disponibilidades do momento, a partir de escolhas que competem,</p><p>primariamente, ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo. Entretanto, admite a Suprema Corte a</p><p>intervenção do Poder Judiciário diante da inércia estatal injustificada, especialmente quando a</p><p>conduta governamental negativa puder resultar na nulificação ou até mesmo na aniquilação de</p><p>direitos constitucionais impregnados de essencial fundamentalidade.</p><p>III -Segundo se sustenta em doutrina, um conceito constitucionalmente adequado de reserva do</p><p>possível compreende aquilo que o indivíduo pode, razoavelmente, exigir da sociedade e deve levar</p><p>em conta a disponibilidade fática e jurídica dos recursos para a efetivação dos direitos sociais bem</p><p>como a proporcionalidade da prestação, quanto à sua exigibilidade e razoabilidade, o que impede</p><p>intervenções excessivas na esfera dos direitos fundamentais sociais, como também proíbe ações</p><p>insuficientes para assegurar a efetividade desses direitos.</p><p>IV - A tese do mínimo existencial, adotada pelo Supremo Tribunal Federal, pode ser extraída da</p><p>teoria dos princípios, conforme proposta por Robert Alexy.</p><p>a) somente as proposições I e II estão corretas;</p><p>b) somente as proposições I, II e IV estão corretas;</p><p>c) somente as proposições I, II e III estão corretas;</p><p>d) todas as proposições estão corretas.</p><p>D</p><p>254. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre os direitos sociais,</p><p>aponte a alternativa que não corresponde á jurisprudência do STF:</p><p>a) A garantia constitucional da gratuidade de ensino não impede a cobrança de mensalidade</p><p>em curso de especialização, por universidades públicas.</p><p>b) Fere o direito á saúde, assim como a autonomia profissional do médico, a previsão</p><p>normativa, no ‚âmbito do Sistema único de Saúde, que veda a internação em acomodações</p><p>superiores, ou mesmo o atendimento médico diferenciado, mediante o pagamento dos</p><p>valores correspondentes pelo usuário.</p><p>c) Os estrangeiros residentes no país podem obter benefício assistencial, desde que atendidos</p><p>os requisitos constitucionais e legais.</p><p>d) Em virtude do elevado número de programas governamentais para área da educação, bem</p><p>como da edição da Lei n. 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e da Lei n.</p><p>10.172/2001 (Plano Nacional de Educação), o STF decidiu pela ausência de omissão do</p><p>Chefe do Poder Executivo Federal na erradicação do analfabetismo.</p><p>B</p><p>255. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Considere que Joseph, estrangeiro</p><p>residente no Brasil há 4 anos, tenha solicitado formalmente perante a Prefeitura de Rondônia que</p><p>lhe fosse permitido alterar seus dados pessoais registrados no referido órgão, pois um de seus</p><p>sobrenomes estaria incorreto. A Prefeitura de Rondônia, no entanto, indeferiu o pedido de Joseph,</p><p>sob o fundamento de que, por não se tratar de brasileiro, não havia a necessidade de que os seus</p><p>dados pessoais estivessem integralmente corretos. Nessa hipótese, caso não concorde com a</p><p>situação mencionada, e a partir da disciplina constitucional sobre os remédios constitucionais,</p><p>Joseph</p><p>a) poderá ajuizar ação popular, mecanismo constitucional assegurado a qualquer pessoa</p><p>quando constado abuso do poder do Estado.</p><p>b) poderá impetrar mandado de injunção, mas apenas poderá fazê-lo após interpor recurso</p><p>administrativo em face da decisão que indeferiu o seu pedido de retificação de dados.</p><p>c) poderá impetrar mandado de segurança, uma vez que teve violado direito líquido e certo</p><p>amparado pela Constituição brasileira, ainda que na condição de estrangeiro.</p><p>d) poderá impetrar habeas data, remédio constitucional destinado a qualquer pessoa – física</p><p>ou jurídica – nacional ou estrangeira, para assegurar a retificação de seus dados pessoais,</p><p>vez que se encontram em banco de dados públicos.</p><p>e) não poderá se valer de nenhum dos remédios constitucionais previstos pela Constituição,</p><p>pois esses são reservados apenas aos brasileiros, natos ou naturalizados.</p><p>D</p><p>256. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Quanto ao remédio constitucional mandado de</p><p>segurança,</p><p>a) permite-se a fungibilidade com a ação civil pública ou como sucedâneo da ação popular,</p><p>na proteção de direitos coletivos.</p><p>b) não admite o litisconsórcio ativo, sendo o litisconsórcio passivo causa de extinção da ação</p><p>mandamental.</p><p>c) o pedido de reconsideração na esfera administrativa interrompe o prazo decadencial para</p><p>sua impetração.</p><p>d) os representantes ou órgãos de partidos políticos e os dirigentes de estabelecimento de</p><p>ensino superior são considerados autoridade coatora para o fim de legitimidade passiva do</p><p>mandado de segurança.</p><p>e) denegada a segurança, é descabido o uso de ação própria pelo requerente.</p><p>D</p><p>257. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) À luz da disciplina dos direitos e</p><p>garantias fundamentais na Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal</p><p>na matéria,</p><p>a) o transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu prenome e de sua</p><p>classificação de gênero no registro civil, e poderá exercer tal faculdade tanto pela via</p><p>judicial como diretamente pela via administrativa, exigindo-se, para tanto, a manifestação</p><p>de vontade do indivíduo e laudos médico e psicossocial atestando a necessidade da</p><p>alteração.</p><p>b) em tema de cooperação internacional na repressão a atos de criminalidade comum, a</p><p>existência de vínculos conjugais e/ou familiares com pessoas de nacionalidade brasileira</p><p>se qualifica como causa obstativa da extradição.</p><p>c) os prazos da licença-adotante e das respectivas prorrogações podem ser inferiores ao prazo</p><p>da licença-gestante, ademais de, em relação à licença-adotante, ser possível a fixação de</p><p>prazos diversos em função da idade da criança adotada, conforme as necessidades inerentes</p><p>à fase de vida da criança.</p><p>d) não é lícito ao Poder Judiciário impor à Administração pública obrigação de fazer,</p><p>consistente na promoção de medidas ou na execução de obras emergenciais em</p><p>estabelecimentos prisionais, sob o argumento de se dar efetividade ao postulado da</p><p>dignidade da pessoa humana e assegurar aos detentos o respeito à sua integridade física e</p><p>moral, em virtude de ser oponível à decisão o argumento da reserva do possível, bem como</p><p>o princípio da separação dos poderes.</p><p>e) a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial é lícita, mesmo em período noturno,</p><p>quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem</p><p>que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade</p><p>disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados.</p><p>E</p><p>258. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Em conformidade com o</p><p>entendimento do Supremo Tribunal Federal, os tratados e convenções sobre direitos humanos que</p><p>não foram aprovados na forma do art. 5º, § 3º, da Constituição da República Federativa do Brasil,</p><p>possuem natureza de normas supralegais.</p><p>Certo</p><p>259. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) Assinale a alternativa correta a respeito</p><p>do mandado de injunção.</p><p>a) Sem prejuízo dos efeitos já produzidos, a decisão poderá ser revista, a pedido do</p><p>interessado, se sobrevierem relevantes modificações das circunstâncias de fato ou de</p><p>direito.</p><p>b) A decisão proferida no mandado de injunção terá eficácia subjetiva limitada às partes, mas</p><p>ganhará eficácia ultra partes ou erga omnes se não cumprida no prazo estabelecido.</p><p>c) Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para que o impetrado</p><p>promova a edição da norma regulamentadora no prazo de trinta dias.</p><p>d) Não será cabível o mandado de injunção quando houver regulamentação da matéria por</p><p>normas editadas pelo órgão legislador competente, ainda que insuficientes.</p><p>A</p><p>260. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) No que se refere à liberdade de</p><p>expressão, à liberdade de imprensa e aos seus limites, assinale a opção correta.</p><p>a) De acordo com o STF, o consumo de droga ilícita em passeata que reivindique a</p><p>descriminalização do uso dessa substância é assegurado pela liberdade de expressão.</p><p>b) A legislação pertinente determina que os comentários de usuários da Internet nas páginas</p><p>eletrônicas dos veículos de comunicação social se sujeitem ao direito de resposta do</p><p>ofendido.</p><p>c) A publicação de informações falsas em veículos de comunicação social não está assegurada</p><p>pela liberdade de imprensa.</p><p>d) A retratação ou retificação espontânea de mensagem de conteúdo ofensivo à honra ou</p><p>imagem de outrem impede eventual direito de resposta do ofendido.</p><p>e) Além do direito de resposta, a liberdade de expressão garante o direito de acesso e</p><p>exposição de ideias em veículos de comunicação social.</p><p>C</p><p>DA APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL ATRIBUÍDO A ADOLESCENTE. LEI DO</p><p>SINASE.</p><p>261. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Nos termos da Lei n.º</p><p>12.594/2012, a função de fiscalização do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é</p><p>exercida</p><p>a) pelo conselho tutelar.</p><p>b) pela justiça da infância e da juventude.</p><p>c) pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.</p><p>d) pelo Ministério Público.</p><p>e) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.</p><p>C</p><p>262. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) No que concerne à prática de ato</p><p>infracional por adolescente e às medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do</p><p>Adolescente (ECA), é correto afirmar:</p><p>a) A liberdade assistida, quando aplicada, será fixada pelo prazo mínimo de seis meses,</p><p>podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida,</p><p>ouvidos o orientador, o Ministério Público e o defensor, nos termos do art. 118, § 2° , do</p><p>ECA.</p><p>b) As medidas socioeducativas em meio aberto não poderão ser cumuladas entre elas,</p><p>podendo, contudo, ser cumuladas com as medidas de proteção.</p><p>c) Nos termos do art. 117 do ECA, a prestação de serviços à comunidade consistirá na</p><p>realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a um ano, junto</p><p>a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem</p><p>como em programas comunitários ou governamentais, e só excepcionalmente poderá ser</p><p>aplicada a adolescentes não reincidentes em atos infracionais graves, mediante decisão</p><p>fundamentada que justifique a suficiência da medida, considerando as peculiaridades do</p><p>caso e a personalidade do adolescente.</p><p>d) A internação provisória, considerada aquela que perdura até a sentença de primeira</p><p>instância, poderá durar, no máximo, 45 dias contados da data da apreensão, sendo que o</p><p>adolescente poderá ficar em repartição policial aguardando sua remoção para entidade</p><p>exclusiva de adolescentes por até sete dias, prazo prorrogável uma única vez, mediante</p><p>prévia e fundamentada decisão da autoridade judicial, nos termos do art. 185, § 2° , do</p><p>ECA.</p><p>e) A internação, quando aplicada nos termos do art. 122, II, do ECA, isto é, não em razão de</p><p>ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, mas por conta da</p><p>reiteração do adolescente no cometimento de outras infrações graves, não poderá ser</p><p>superior a três meses.</p><p>A</p><p>263. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Rogério, pela prática de ato infracional equiparado a</p><p>dano (primeiro ato), recebeu remissão como forma de exclusão do processo com medida</p><p>socioeducativa de advertência. Um mês antes de completar 18 anos, Rogério é flagrado na prática</p><p>de ato infracional equiparado a tráfico de drogas (segundo ato). Segundo o que dispõe a lei, sua</p><p>interpretação pelo Supremo Tribunal Federal e as teses de orientação jurisprudencial mais recentes</p><p>divulgadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), é correto afirmar que</p><p>a) foi descabida a aplicação de advertência quando do primeiro ato, uma vez que somente a</p><p>remissão suspensiva e a remissão extintiva admitem a cumulação com medida</p><p>socioeducativa em meio aberto.</p><p>b) o primeiro ato infracional (dano), compreendido na remissão, não serve para caracterizar a</p><p>reiteração que autorize a internação pelo segundo ato, mas prevalece para fins de</p><p>antecedentes, podendo influenciar na definição da medida mais adequada e de seu tempo</p><p>de duração.</p><p>c) a medida de semiliberdade pode ser aplicada diante do segundo ato, já que a imposição de</p><p>tal medida não se vincula à taxatividade estabelecida no art. 122 da Estatuto da Criança e</p><p>do Adolescente (Lei n° 8.069/90) em relação à internação.</p><p>d) é vedada, segundo a Súmula 492 do STJ, a aplicação de medida socioeducativa de</p><p>internação pelo segundo ato por não comportar violência ou grave ameaça à pessoa.</p><p>e) com o alcance da maioridade civil ou penal de Rogério, a medida a ele aplicada pelo</p><p>segundo ato deve ser extinta, exceto se se tratar de medida de internação.</p><p>C</p><p>264. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>a) Como ato infracional grave, o tráfico de drogas, por si só, permite a aplicação de medida</p><p>socioeducativa de internação.</p><p>b) Em relação ao tempo do ato infracional, o Estatuto da criança e do adolescente adotou a</p><p>Teoria da Ação.</p><p>c) Segundo o STJ, os atos infracionais, mesmo gerando medidas chamadas de</p><p>socioeducativas, são prescritíveis, na forma do Código Penal.</p><p>d) A inimputabilidade penal do menor de 18 anos é absoluta e sua presunção decorre da lei,</p><p>por meio do critério etário.</p><p>e) Se o adolescente descumprir remissão imprópria, não poderá haver conversão para</p><p>semiliberdade ou internação.</p><p>A</p><p>265. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Vespertina) Para a Lei n. 12.594/2012</p><p>(Lei Sinase) é vedado à autoridade judiciária aplicar nova medida de internação, por atos</p><p>infracionais praticados anteriormente, a adolescente que já tenha concluído cumprimento de</p><p>medida socioeducativa dessa natureza, ou que tenha sido transferido para cumprimento de medida</p><p>menos rigorosa, sendo tais atos absorvidos por aqueles aos quais se impôs a medida socioeducativa</p><p>extrema.</p><p>Certo</p><p>266. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Vespertina) Estabelece a Lei n.</p><p>12.594/2012 (Lei Sinase) que a reavaliação da manutenção, da substituição ou da suspensão das</p><p>medidas de meio aberto ou de privação da liberdade e do respectivo plano individual pode ser</p><p>solicitada a qualquer tempo, a pedido da direção do programa de atendimento, do defensor, do</p><p>Ministério Público, do adolescente, de seus pais ou responsável. E mais, que a autoridade judiciária</p><p>poderá indeferir o pedido, de pronto, se entender insuficiente a motivação.</p><p>Certo</p><p>267. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) Considerando o entendimento do STJ, assinale a</p><p>opção correta acerca da Lei n.º 12.594/2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento</p><p>Socioeducativo (SINASE).</p><p>a) É direito absoluto do adolescente ser incluído em programa de meio aberto quando inexistir</p><p>vaga para o cumprimento de medida de privação da liberdade no domicílio de sua</p><p>residência familiar.</p><p>b) O juiz deverá ouvir a defesa técnica antes de decidir a respeito do pedido de regressão da</p><p>medida socioeducativa, sendo dispensável, no entanto, a oitiva do adolescente.</p><p>c) É garantido aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação o</p><p>direito de receber visita de filhos, desde que maiores de dois anos de idade.</p><p>d) Cabe ao diretor da entidade de atendimento socioeducativo designar socioeducando com</p><p>bom comportamento para desempenhar função de apuração e aplicação de sanção</p><p>disciplinar.</p><p>e) É vedado ao juiz aplicar nova medida de internação, por ato infracional praticado</p><p>anteriormente, a adolescente que já tenha concluído o cumprimento de medida</p><p>socioeducativa dessa natureza.</p><p>E</p><p>268. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) O adolescente foi apreendido em</p><p>flagrante de ato infracional equiparado ao delito de furto e encaminhado à autoridade policial, que</p><p>o ouviu, na presença de sua mãe e sem advogado. O adolescente foi liberado pela autoridade</p><p>policial, sob compromisso e responsabilidade de sua mãe apresentá-lo ao Ministério Público no</p><p>mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato. Neste contexto, é correto afirmar:</p><p>a) Nenhum adolescente a quem se atribua a prática de ato infracional será ouvido sem</p><p>defensor, mas a ausência deste profissional na fase policial configura irregularidade e será</p><p>convalidada pela nomeação de defensor pelo juiz, que deverá ser intimado pessoalmente</p><p>ou por publicação oficial para que compareça na data de apresentação ao Ministério</p><p>Público.</p><p>b) Nenhum adolescente a quem se atribua a prática de ato infracional será ouvido sem</p><p>defensor, e, assim, ao adolescente deverá ser nomeado advogado na data em que for</p><p>apresentado pela mãe ao Ministério Público para repetição de sua oitiva.</p><p>c) Nenhum adolescente</p><p>a quem se atribua a prática de ato infracional será ouvido sem</p><p>defensor, e, portanto, não será obrigatória a apresentação do adolescente ao Ministério</p><p>Público por sua mãe que, através de defensor, noticiará a nulidade ao juiz.</p><p>d) Nenhum adolescente a quem se atribua a prática de ato infracional será processado sem</p><p>defensor, ainda que ausente ou foragido, devendo, assim, o adolescente ser apresentado</p><p>pela mãe ao Ministério Público porque válida a oitiva policial.</p><p>D</p><p>269. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com o ECA, após a</p><p>verificação da prática de ato infracional por um adolescente, o juiz deverá considerar para aplicar</p><p>medida socioeducativa, além das circunstâncias da infração,</p><p>a) a personalidade do adolescente e a gravidade da infração.</p><p>b) os motivos da conduta praticada pelo adolescente e a gravidade da infração.</p><p>c) somente a gravidade da infração.</p><p>d) a capacidade do adolescente de cumprir a medida e a gravidade da infração.</p><p>e) somente a capacidade de discernimento do adolescente.</p><p>D</p><p>270. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto) Sobre a remissão, é correto afirmar:</p><p>a) é de concessão privativa do Ministério Público, antes ou depois de iniciado o</p><p>procedimento, podendo o juiz, se não acatá-la, representar ao Procurador Geral da Justiça.</p><p>b) não implica necessariamente o reconhecimento da responsabilidade, nem prevalece para</p><p>efeito de antecedentes, podendo, porém, incluir eventualmente aplicação de medidas</p><p>socioeducativas, inclusive a colocação em regime de semiliberdade e a internação.</p><p>c) não implica necessariamente o reconhecimento da responsabilidade, nem prevalece para</p><p>efeito de antecedentes, podendo, porém, incluir eventualmente aplicação de medidas</p><p>socioeducativas, exceto a colocação em regime de semiliberdade e a internação.</p><p>d) iniciado o procedimento, a concessão pela autoridade judiciária implicará a suspensão do</p><p>processo, mas não pode acarretar sua extinção.</p><p>C</p><p>LEIS PENAIS ESPECIAIS: LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO. LEI DAS</p><p>INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS. LEI DE TORTURA. LEI DOS JUIZADOS</p><p>ESPECIAIS. LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE. LEI ANTITERRORISMO. LEI DE</p><p>CONTRAVENÇÕES PENAIS. CRIMES CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE.</p><p>CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE. CRIMES DE TRÂNSITO. CRIMES</p><p>ELEITORAIS. CRIMES DE PRECONCEITO DE RAÇA OU COR. CRIMES DE</p><p>LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CRIMES CONTRA</p><p>AS RELAÇÕES DE CONSUMO. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA E A</p><p>ORDEM ECONÔMICA. CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR. CRIMES</p><p>FALIMENTARES. CRIMES CONTRA OS IDOSOS. PROTEÇÃO A VÍTIMAS E</p><p>TESTEMUNHAS</p><p>271. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Em relação aos Juizados Especiais Criminais, correto</p><p>afirmar que</p><p>a) a competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal ou pelo</p><p>domicílio da vítima, a critério desta.</p><p>b) cabível a interposição de recurso em sentido estrito, no prazo de 05 (cinco) dias, contra a</p><p>decisão de rejeição da denúncia ou queixa, com abertura de vista para apresentação das</p><p>razões em 08 (oito) dias.</p><p>c) não cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal, competindo a esta,</p><p>porém, processar e julgar mandado de segurança contra ato de juizado especial.</p><p>d) cabem embargos de declaração, no prazo de 05 (cinco) dias, quando, em sentença ou</p><p>acórdão, houver obscuridade, contradição ou omissão, sem interrupção, contudo, do prazo</p><p>para a interposição de recurso.</p><p>e) os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer</p><p>dia da semana, incabível, porém, a prática em outras comarcas.</p><p>C</p><p>272. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) Ao caminhar por uma praia turística na</p><p>Grécia, Alex derramou na areia um litro de óleo diesel, com o único fim de sujar os banhistas que</p><p>lá estavam. Após seu retorno ao Brasil, em razão da grande repercussão midiática, Alex foi</p><p>denunciado pelo Ministério Público, que pediu sua condenação pela prática da contravenção</p><p>tipificada no art. 37 do Decreto-lei n.º 3.688/1941. Considerando-se essa situação hipotética, é</p><p>correto afirmar que Alex</p><p>a) não responderá pela contravenção, pois a lei brasileira só é aplicável a contravenção</p><p>praticada em território brasileiro.</p><p>b) responderá pela contravenção, pois ao caso se aplica o princípio da extraterritorialidade.</p><p>c) responderá pela contravenção, pois ao caso se aplica o princípio da territorialidade.</p><p>d) não responderá pela contravenção, pois ao caso se aplica o princípio da insignificância,</p><p>dada a quantidade de óleo diesel derramada.</p><p>e) não responderá pela contravenção, mas poderá ser extraditado para responder pela conduta</p><p>na Grécia</p><p>A</p><p>273. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) A respeito das infrações penais previstas</p><p>no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.</p><p>a) Não constitui crime dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele</p><p>constem em cadastros, bancos de dados, fichas ou registros.</p><p>b) Não se considera, para fins de redução da fiança, a situação econômica do réu ou do</p><p>indiciado.</p><p>c) É conduta atípica empregar — na reparação de produtos — peças ou componentes de</p><p>reposição usados, sem autorização do consumidor.</p><p>d) A pena de interdição temporária de direitos não é aplicável aos condenados por crimes</p><p>contra as relações de consumo.</p><p>e) Constitui crime contra as relações de consumo fazer ou promover publicidade que sabe ou</p><p>deveria saber ser enganosa ou abusiva.</p><p>E</p><p>274. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) A respeito dos crimes previstos na Lei</p><p>n.º 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, extrajudicial e a falência do empresário e da</p><p>sociedade empresária, assinale a opção correta.</p><p>a) A fraude contra credores é um crime material, pois, para sua consumação, exige-se, no</p><p>próprio tipo penal, que haja prejuízo.</p><p>b) A prescrição dos crimes falimentares tem marco inicial na data do encerramento da</p><p>falência.</p><p>c) Os crimes falimentares são doutrinariamente classificados como crimes próprios.</p><p>d) Os efeitos da condenação do agente pela prática do crime falimentar são automáticos e</p><p>estão previstos nas disposições comuns da lei.</p><p>e) A sentença que decreta a falência é condição objetiva de punibilidade do agente que pratica</p><p>crime descrito na referida lei.</p><p>E</p><p>275. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Sobre</p><p>os institutos despenalizadores previstos na Lei n° 9.099/95, marque a alternativa incorreta:</p><p>a) A transação penal não será admitida nas seguintes hipóteses: ter sido o autor da infração</p><p>condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; ter</p><p>sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de 5 (cinco) anos, com a transação penal;</p><p>não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os</p><p>motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.</p><p>b) É perfeitamente viável a utilização de prestação pecuniária ou de serviços à comunidade</p><p>tanto como pena restritiva de direitos, quanto como condição na proposta de sursis</p><p>processual sem caráter sancionatório.</p><p>c) Aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa não se aplicam os benefícios da transação</p><p>penal e da suspensão do processo, se o agente estiver: sob a influência de álcool ou qualquer</p><p>outra substância psicoativa que determine dependência; participando, em via pública, de</p><p>corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia</p><p>em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; transitando</p><p>em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros</p><p>por hora).</p><p>d) A suspensão do processo será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser</p><p>processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano, e</p><p>poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por</p><p>contravenção, ou descumprir qualquer</p><p>outra condição imposta.</p><p>C</p><p>276. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) A respeito das disposições processuais</p><p>penais constantes da Lei n° 4.737/65 (Código Eleitoral) e da Lei n° 11.101/05 (Recuperação</p><p>Judicial e Falência), assinale a alternativa correta.</p><p>a) Da sentença que condenar ou absolver o Réu por crime eleitoral, caberá recurso ao Tribunal</p><p>Regional, no prazo de 5 (cinco) dias. Assinado o termo de recurso, o apelante terá o prazo</p><p>de 8 (oito) dias para apresentar as razões do recurso.</p><p>b) Em regra, é competente para julgar os crimes previstos na Lei n° 11.101/05 o juiz que</p><p>decretou a falência ou concedeu a recuperação judicial.</p><p>c) Nos crimes previstos na Lei n° 11.101/05, o processo e julgamento seguirão o</p><p>procedimento comum ordinário do Código de Processo Penal.</p><p>d) O número máximo de testemunhas arroladas pelas partes, nos processos por crimes</p><p>eleitorais, é de 5 (cinco).</p><p>e) Nos crimes previstos na Lei n° 11.101/05, o administrador judicial poderá oferecer ação</p><p>penal privada subsidiária da pública, caso o Ministério Público não ofereça denúncia, no</p><p>prazo legal.</p><p>E</p><p>277. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com o ordenamento</p><p>jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores acerca do crime de “lavagem” ou ocultação</p><p>de bens, direitos e valores (Lei n° 9.613/1998),</p><p>a) a pena será aumentada de metade, se os crimes definidos na Lei n° 9.613/1998 forem</p><p>cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.</p><p>b) somente constitui o crime de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores se o valor</p><p>em pecúnia envolvido tiver decorrido de um dos crimes referidos no rol exaustivo da Lei</p><p>n° 9.613/1998.</p><p>c) a lei de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, muito embora criminalize a</p><p>conduta de ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de</p><p>determinados crimes, é omissa quanto à tipificação das condutas de importar ou exportar</p><p>bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.</p><p>d) não é punível a tentativa de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.</p><p>e) é adotada nos tribunais superiores brasileiros a doutrina norte-americana que aponta a</p><p>existência de três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a</p><p>colocação, o encobrimento e a integração.</p><p>E</p><p>278. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com o ordenamento</p><p>jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre as disposições previstas nas Leis n°</p><p>8.137/1990, n° 8.176/1991 e n° 9.080/1995, que tratam dos crimes contra a ordem tributária e as</p><p>relações de consumo,</p><p>a) constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo ou contribuição social,</p><p>não prevendo a Lei n° 8.137/1990, contudo, a tipificação das mesmas condutas quanto aos</p><p>acessórios.</p><p>b) a Súmula Vinculante 24, do Supremo Tribunal Federal, que dispõe que “não se tipifica</p><p>crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1°, incisos I a IV, da Lei n°</p><p>8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo”, não pode ser aplicada a fatos</p><p>anteriores à sua edição.</p><p>c) a constituição regular e definitiva do crédito tributário é suficiente para tipificar as condutas</p><p>previstas no art. 1°, I a IV, da Lei n° 8.137/1990, não influenciando em nada, para fins</p><p>penais, o fato de ter sido reconhecida a prescrição tributária.</p><p>d) nos crimes previstos na Lei n° 8.137/1990, cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor</p><p>ou partícipe que por meio de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial</p><p>toda a trama delituosa terá extinta a sua punibilidade.</p><p>e) constitui crime contra a ordem econômica sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-</p><p>los a quem pretenda comprá-los nas condições publicamente ofertadas, ou retê-los para o</p><p>fim de especulação.</p><p>C</p><p>279. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>a) O crime de vender mercadoria em condições impróprias ao consumo, previsto no artigo</p><p>7°, inciso IX, da Lei n° 8.137/90, é punido a título de dolo e de culpa.</p><p>b) Nos crimes contra a ordem econômica e as relações de consumo previstos na Lei n°</p><p>8.137/90, constitui causa de aumento de pena ser o crime praticado em relação à prestação</p><p>de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.</p><p>c) Nos crimes ambientais, previstos na Lei n° 9.605/98, o arrependimento do infrator, desde</p><p>que manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da</p><p>degradação ambiental causada, constitui circunstância atenuante genérica.</p><p>d) Nos crimes funcionais contra a ordem tributária previstos na Lei n° 8.137/90, constitui</p><p>causa de aumento de pena ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas</p><p>funções.</p><p>e) Somente há justa causa para a persecução penal pela prática de crime material previsto no</p><p>artigo 1° da Lei n° 8.137/90 com o advento do lançamento definitivo do crédito tributário.</p><p>D</p><p>280. (CESPE - 2017 - MPE-RR - Promotor de Justiça Substituto) João, servidor público estadual,</p><p>no exercício da função e em razão de preconceito de cor, raça e religião, impediu o ingresso de um</p><p>aluno no estabelecimento de ensino público onde era lotado. Lúcio, dono de um estabelecimento</p><p>comercial, se negou, por motivos semelhantes ao de João, a atender determinado cliente. Com base</p><p>na lei sobre crimes resultantes de preconceito de cor, raça e religião, João estará sujeito à perda do</p><p>cargo, e o funcionamento do estabelecimento de Lúcio poderá ser suspenso por prazo não superior</p><p>a três meses. Nessas situações hipotéticas, os efeitos de eventuais condenações</p><p>a) não serão automáticos para João, devendo ser motivadamente declarados na sentença, mas</p><p>serão automáticos para Lúcio.</p><p>b) serão automáticos tanto para João quanto para Lúcio, não havendo necessidade de serem</p><p>motivadamente declarados nas sentenças.</p><p>c) não serão automáticos nem para João nem para Lúcio, devendo ser motivadamente</p><p>declarados nas sentenças.</p><p>d) serão automáticos tanto para João quanto para Lúcio, devendo ser motivadamente</p><p>declarados nas sentenças.</p><p>C</p><p>PROCEDIMENTO. PROCEDIMENTO COMUM (ORDINÁRIO, SUMÁRIO E</p><p>SUMARÍSSIMO). ORDEM DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. PROCEDIMENTOS</p><p>ESPECIAIS. PROCEDIMENTO RELATIVO AOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO</p><p>TRIBUNAL DO JÚRI.</p><p>281. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Cabível a absolvição sumária</p><p>a) se demonstrada a existência de causa de exclusão do crime, mas unicamente no</p><p>procedimento do júri.</p><p>b) se provado, no procedimento comum, não ser o acusado autor ou partícipe do fato.</p><p>c) por inimputabilidade, em determinada situação, no procedimento do júri.</p><p>d) se demonstrada, no procedimento comum, a manifesta existência de qualquer causa</p><p>excludente da culpabilidade.</p><p>e) sempre que demonstrada, no procedimento do júri, a existência de causa de isenção de</p><p>pena.</p><p>C</p><p>282. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Cabível a absolvição sumária</p><p>a) se demonstrada a existência de causa de exclusão do crime, mas unicamente no</p><p>procedimento do júri.</p><p>b) se provado, no procedimento comum, não ser o acusado autor ou partícipe do fato.</p><p>c) por inimputabilidade, em determinada situação, no procedimento do júri.</p><p>d) se demonstrada, no procedimento comum, a manifesta existência de qualquer causa</p><p>excludente da culpabilidade.</p><p>e) sempre que demonstrada, no procedimento do júri, a existência de causa de isenção de</p><p>pena.</p><p>C</p><p>283. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Assinale a opção</p><p>correta, acerca dos quesitos no tribunal do júri.</p><p>a) A tese de desclassificação deve preceder o quesito da absolvição.</p><p>b) Quesito que verse sobre causa de aumento de pena deverá preceder quesito que trate de</p><p>causa de diminuição de pena.</p><p>c) Caso os jurados absolvam acusado do crime de homicídio, persistirá a competência deles</p><p>para julgar demais crimes conexos que existirem.</p><p>d) Alegação de excludente de ilicitude deve vir quesitada</p><p>separadamente do quesito</p><p>absolutório genérico.</p><p>e) O quesito formulado de modo complexo não é causa de nulidade do julgamento.</p><p>C</p><p>284. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre os chamados</p><p>processos em espécie, segundo previsão do Código de Processo Penal, assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) No processo comum, na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que</p><p>interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas</p><p>pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando</p><p>necessário. Após a resposta, juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando</p><p>verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência</p><p>manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que</p><p>o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>b) A intimação da decisão de pronúncia será feita: I - pessoalmente ao acusado, ao defensor</p><p>nomeado e ao Ministério Público; II - ao defensor constituído, ao querelante e ao assistente</p><p>do Ministério Público (a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e</p><p>do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais</p><p>da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado). Será intimado por edital</p><p>o acusado solto que não for encontrado.</p><p>c) Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do</p><p>júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público,</p><p>do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente,</p><p>poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região,</p><p>onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. A jurisprudência não</p><p>admite o desaforamento em razão do excesso de serviço na comarca, mesmo em caso de</p><p>julgamento não realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da</p><p>decisão de pronúncia.</p><p>d) Salvo motivo relevante que autorize alteração na ordem dos julgamentos do tribunal do</p><p>júri, terão preferência: I- os acusados presos; II - dentre os acusados presos, aqueles que</p><p>estiverem há mais tempo na prisão; III - em igualdade de condições, os precedentemente</p><p>pronunciados.</p><p>C</p><p>285. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) De acordo com as previsões legalmente</p><p>estabelecidas (CPP, art. 427 e 428), é correto afirmar que o desaforamento</p><p>a) pode ser determinado, se houver dúvida quanto à imparcialidade do Júri.</p><p>b) deve ser indeferido de pronto, se motivado unicamente por excesso de serviço do órgão</p><p>judicial.</p><p>c) pode ocorrer, a fim de preservar a segurança pessoal da vítima e de seus familiares.</p><p>d) pode ser determinado de ofício pelo Juiz Presidente do Tribunal do Júri.</p><p>e) quando deferido, deve levar o julgamento para Comarca de outra região do Estado.</p><p>A</p><p>286. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) No procedimento comum,</p><p>a) o Juiz, se não rejeitar liminarmente a denúncia ou a queixa, recebê-la-á e ordenará a citação</p><p>do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de dez dias, se ordinário, ou</p><p>de cinco, se sumário.</p><p>b) produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente</p><p>e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de</p><p>circunstâncias ou fatos apurados na instrução e, realizada a diligência determinada, as</p><p>partes apresentarão, no prazo sucessivo de cinco dias, suas alegações finais, por memorial,</p><p>e, no prazo de dez dias, o Juiz proferirá a sentença.</p><p>c) apresentada ou não a resposta no prazo legal, o Juiz, de imediato, ratificando o recebimento</p><p>da denúncia ou da queixa, designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do</p><p>acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do</p><p>assistente.</p><p>d) a audiência de instrução e julgamento deve ser realizada no prazo máximo de noventa dias,</p><p>se ordinário, ou sessenta dias, se sumário, procedendo-se à tomada de declarações do</p><p>ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado as ouvidas por carta precatória, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às</p><p>acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o</p><p>acusado.</p><p>e) a acusação e a defesa poderão arrolar até oito testemunhas, se ordinário o procedimento,</p><p>não se compreendendo nesse número as que não prestem compromisso e as referidas,</p><p>defeso ao Juiz, por expressa previsão legal, ouvir aquela que a parte houver manifestado</p><p>desistência de inquirição.</p><p>B</p><p>287. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) É correto afirmar, em relação à</p><p>suspensão condicional do processo, que</p><p>a) na ausência de proposta justificada do Ministério Público, o juiz, dissentindo, remeterá a</p><p>questão ao Procurador-Geral.</p><p>b) o juiz não poderá especificar, além daquelas previstas na Lei n° 9.099/95, outras condições</p><p>a que fica subordinada a suspensão.</p><p>c) não se admite a proposta nas ações penais de iniciativa privada, ante a ausência de previsão</p><p>legal.</p><p>d) na ausência de proposta do Ministério Público, poderá o juiz criminal fazê-lo, pois se trata</p><p>de direito público subjetivo do acusado.</p><p>e) nas ações penais de iniciativa privada, cabe ao Ministério Público ofertar a proposta, a qual</p><p>deve ser ratificada pelo querelante.</p><p>A</p><p>288. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) No processo e julgamento dos</p><p>crimes contra a propriedade imaterial quando os crimes forem de ação privativa do ofendido, não</p><p>será admitida queixa com fundamento em apreensão e em perícia, se decorrido o prazo de 15</p><p>(quinze) dias, após a homologação do laudo.</p><p>Errado</p><p>289. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto) Reconheceu o artigo 5° , inciso XXXVIII, da</p><p>Constituição Federal, a instituição do júri. Quanto a ela, é correto afirmar que</p><p>a) o efeito devolutivo da Apelação contra decisões do júri é adstrito aos fundamentos da</p><p>interposição.</p><p>b) constatando o Juiz Presidente haver dúvidas sobre a imparcialidade do júri ou a segurança</p><p>pessoal do acusado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do assistente, do</p><p>querelante ou do acusado, procederá de ofício o desaforamento, encaminhando os autos</p><p>para julgamento em outra comarca da mesma região, comunicando imediatamente ao</p><p>Presidente do Tribunal de Justiça.</p><p>c) são relativas as nulidades do julgamento pelo júri, quando os quesitos da defesa não</p><p>precedem aos das circunstâncias agravantes, bem como a falta de quesito obrigatório.</p><p>d) não torna nulo o julgamento ulterior pelo júri a participação de jurado que funcionou em</p><p>julgamento anterior do mesmo processo, embora cindido.</p><p>A</p><p>290. (VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) De acordo com as regras processuais do</p><p>procedimento relativo aos crimes dolosos contra a vida:</p><p>a) a fundamentação da sentença de pronúncia limitar-se-á à indicação de materialidade do</p><p>fato e demonstração efetiva da prova de autoria ou de participação.</p><p>b) observado o princípio in dubio pro reo o juiz deverá impronunciar o acusado se verificado</p><p>apenas indícios de autoria.</p><p>c) contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.</p><p>d) ocorrido o trânsito em julgado da pronúncia, o presidente do Tribunal do Júri determinará</p><p>a intimação do órgão do Ministério Público para oferecimento de libelo crime acusatório,</p><p>podendo este requerer diligências, arrolar no máximo cinco testemunhas que irão depor em</p><p>plenário e, ainda, juntar documentos.</p><p>e) o assistente da acusação não tem legitimidade para representar o pedido de desaforamento.</p><p>C</p><p>DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS</p><p>DECISÕES JUDICIAIS. RECURSOS: DA APELAÇÃO. DO AGRAVO DE</p><p>INSTRUMENTO. DO AGRAVO INTERNO. DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DOS</p><p>RECURSOS PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E PARA O SUPERIOR</p><p>TRIBUNAL DE</p><p>à Constituição será sancionada pelo Presidente da República e promulgada pelas</p><p>Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.</p><p>b) A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,</p><p>considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos</p><p>membros.</p><p>c) A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de</p><p>defesa ou de estado de sítio.</p><p>d) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode</p><p>ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.</p><p>A</p><p>PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS. PODERES ADMINISTRATIVOS.</p><p>21. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) O direito de petição aos</p><p>poderes públicos, assegurado pela Constituição Federal de 1988, impõe à administração o dever</p><p>de apresentar tempestiva resposta. A demora excessiva e injustificada da administração para</p><p>cumprir essa obrigação é omissão violadora do princípio da eficiência. Segundo o STJ, por colocar</p><p>em xeque a legítima confiança que o cidadão comum deposita na atuação da administração pública,</p><p>tal mora atenta também contra o princípio da</p><p>a) presunção de legitimidade.</p><p>b) continuidade do serviço público</p><p>c) finalidade.</p><p>d) moralidade.</p><p>e) autotutela.</p><p>D</p><p>22. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto) O princípio da autotutela administrativa é</p><p>decorrência do princípio da legalidade e, a seu respeito, é correto afirmar:</p><p>a) verificada a ilegalidade do ato, a Administração pode optar entre a anulação e a revogação,</p><p>conforme a conveniência de produção de efeitos ex tunc ou ex nunc, respectivamente.</p><p>b) a anulação do ato administrativo ilegal pela própria Administração não depende de</p><p>provocação do interessado e não gera responsabilidade administrativa perante terceiros.</p><p>c) a anulação do ato administrativo que tenha produzido efeitos no campo dos interesses</p><p>individuais não prescinde de prévio contraditório que garanta o exercício da defesa da</p><p>legitimidade do ato por aqueles que serão por ela atingidos.</p><p>d) a anulação do ato administrativo ilegal pela própria Administração está imune ao controle</p><p>jurisdicional.</p><p>C</p><p>23. (CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz Substituto) Considerando o entendimento doutrinário e</p><p>jurisprudencial acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais que regem a atividade</p><p>administrativa, julgue os itens a seguir.</p><p>I. Em obediência ao princípio da legalidade, a vedação à prática do nepotismo no âmbito da</p><p>administração pública é condicionada à edição de lei formal.</p><p>II. A publicidade é condição de eficácia dos atos administrativos, razão pela qual pode caracterizar</p><p>prática de ato de improbidade administrativa a desobediência ao dever de publicação de atos</p><p>oficiais.</p><p>III. Viola o princípio da isonomia a previsão de critérios discriminatórios de idade em certame de</p><p>concursos públicos, ressalvados os casos em que a natureza das atribuições do cargo justificar.</p><p>IV. O princípio da proteção da confiança legítima não autoriza a manutenção em cargo público de</p><p>servidor público empossado por força de decisão judicial de caráter provisório posteriormente</p><p>revista, ainda que decorridos mais de cinco anos da investidura no cargo.</p><p>Estão certos apenas os itens</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) III e IV.</p><p>d) I, II e IV.</p><p>e) II, III e IV.</p><p>E</p><p>24. (TRF - 3ª REGIÃO - 2018 - TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) São princípios</p><p>constitucionais implícitos ou reconhecidos da Administração Pública, porquanto consectários</p><p>lógicos dos preceitos da Lei Maior:</p><p>a) Impessoalidade e eficiência.</p><p>b) Razoabilidade e legalidade.</p><p>c) Segurança jurídica e moralidade.</p><p>d) Prevalência do interesse público e proporcionalidade.</p><p>D</p><p>25. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça Substituto) O poder discricionário é a</p><p>faculdade administrativa conferida ao administrador de, em certas circunstâncias, escolher entre</p><p>várias opções possíveis. Partindo dessa afirmativa, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) O âmbito de discricionariedade do administrador é vinculado aos princípios regentes da</p><p>Administração Pública, previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal.</p><p>b) Os atos administrativos discricionários são sempre vinculados quanto à finalidade.</p><p>c) O exercício do poder discricionário não exime o administrador de motivar suas decisões,</p><p>porquanto a motivação dos atos administrativos é princípio constitucional explícito no</p><p>artigo 92 da Constituição do Estado de Goiás e pode ser haurido do princípio da publicidade</p><p>inscrito no artigo 37, caput, e artigo 93, inciso IX, ambos da Constituição Federal.</p><p>d) Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal os atos discricionários são</p><p>sindicáveis pelo Poder Judiciário somente no que se refere à competência, à forma e à</p><p>finalidade.</p><p>D</p><p>26. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) A atuação da Administração Pública se dá sob</p><p>diferentes formas, sendo o exercício do poder de polícia uma de suas expressões,</p><p>a) presente na aplicação de sanções a particulares que contratam com a Administração ou</p><p>com ela estabelecem qualquer vínculo jurídico, alçando a Administração a uma posição de</p><p>supremacia em prol da consecução do interesse público.</p><p>b) presente nas limitações administrativas às atividades do particular, tendo como principal</p><p>atributo a imperatividade, que assegura a aplicação de medidas repressivas,</p><p>independentemente de previsão legal expressa, a critério do agente público.</p><p>c) dotada de exigibilidade, que confere meios indiretos para sua execução, como a aplicação</p><p>de multas, e admitindo, quando previsto em lei ou para evitar danos irreparáveis ao</p><p>interesse público, a autoexecutoriedade, com o uso de meios diretos de coação.</p><p>d) verificada apenas quando há atuação repressiva do poder público, tanto na esfera</p><p>administrativa, com aplicação de multas e sanções, como na esfera judiciária, com</p><p>apreensão de bens e restrições a liberdades individuais.</p><p>e) dotada de imperatividade, porém não de coercibilidade, pressupondo, assim, a prévia</p><p>autorização judicial para a adoção de medidas que importem restrição à propriedade ou</p><p>liberdade individual.</p><p>C</p><p>27. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) O poder disciplinar consiste no poder-dever de que dispõe a Administração Pública de</p><p>punir administrativamente o servidor pelas infrações funcionais que cometer, bem como</p><p>os particulares que estejam sujeitos à disciplina da Administração Pública.</p><p>b) O poder hierárquico caracteriza-se pela existência de níveis de subordinação entre órgãos</p><p>e agentes públicos de uma mesma pessoa jurídica, dele decorrendo a atribuição de ordenar,</p><p>coordenar, controlar e corrigir a atividade administrativa.</p><p>c) Decorre do poder hierárquico a atividade de controle e de fiscalização exercida pela</p><p>Administração Pública Direta sobre as entidades da Administração Pública Indireta.</p><p>d) O particular, no exercício de sua atividade privada, não está sujeito ao poder disciplinar</p><p>nem ao poder hierárquico da Administração Pública. O controle que a Administração</p><p>exerce sobre a atividade do particular é uma decorrência do poder de polícia.</p><p>C</p><p>28. (FCC - 2017 - TJ-SC - Juiz Substituto) Sobre o exercício do poder disciplinar da Administração</p><p>Pública, é correto afirmar que tal poder</p><p>a) é exercido somente em face de servidores regidos pelas normas estatutárias, não se</p><p>aplicando aos empregados públicos, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.</p><p>b) admite a aplicação de sanções de maneira imediata, desde que tenha havido prova</p><p>inconteste da conduta ou que ela tenha sido presenciada pela autoridade superior do</p><p>servidor apenado.</p><p>c) é aplicável aos particulares, sempre que estes descumpram normas regulamentares</p><p>legalmente embasadas, tais como as normas ambientais, sanitárias ou de trânsito.</p><p>d) é extensível a sujeitos que tenham um vínculo de natureza especial com a Administração,</p><p>JUSTIÇA.</p><p>291. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Quanto aos princípios recursais,</p><p>a) o princípio da taxatividade recursal tem sido mitigado, admitindo-se a criação de recursos</p><p>não previstos expressamente em lei, desde que as partes criem tais recursos de comum</p><p>acordo, como negócio jurídico-processual.</p><p>b) pelo princípio da singularidade ou unirrecorribilidade afirma-se que só se admite uma</p><p>espécie recursal como meio de impugnação de cada decisão judicial, mostrando-se defeso</p><p>interpor sucessiva ou concomitantemente duas espécies recursais contra a mesma decisão.</p><p>c) o princípio da dialeticidade diz respeito ao elemento volitivo, ou seja, à vontade da parte</p><p>em recorrer, expressa na interposição do recurso correspondente à situação jurídica dos</p><p>autos.</p><p>d) o princípio da fungibilidade não foi previsto normativamente no atual ordenamento</p><p>jurídico processual, não mais se podendo receber um recurso por outro em situações de</p><p>pretensa dúvida.</p><p>e) o princípio da reformatio in pejus, ou seja, reforma para piorar a situação de quem recorre,</p><p>não foi admitido em nenhuma hipótese no atual processo civil brasileiro.</p><p>B</p><p>292. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Caso haja precedente</p><p>judicial firmado por tribunal superior em julgamento de caso repetitivo, a distinção</p><p>(distinguishing), técnica processual por meio da qual o Poder Judiciário deixa de aplicar o referido</p><p>precedente a outro caso concreto por considerar que não há semelhança entre o paradigma e o novo</p><p>caso examinado, poderá ser realizada</p><p>a) somente por decisão colegiada ou monocrática de tribunal.</p><p>b) somente por decisão colegiada de tribunal.</p><p>c) somente por decisão colegiada ou monocrática do tribunal superior que firmou o</p><p>precedente.</p><p>d) somente por decisão colegiada do tribunal superior que firmou o precedente.</p><p>e) por decisão de qualquer órgão jurisdicional.</p><p>E</p><p>293. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) No julgamento de um</p><p>recurso de apelação em órgão colegiado de tribunal de justiça, o relator votou no sentido de não</p><p>conhecer do recurso por ausência de requisito de admissibilidade recursal. Posteriormente, houve</p><p>divergência entre os outros dois desembargadores que participavam do julgamento: um deles</p><p>acompanhou o voto do relator; o outro discordou quanto à admissibilidade porque entendeu pelo</p><p>conhecimento da apelação. Nessa situação hipotética, de acordo com o previsto no CPC e com a</p><p>jurisprudência do STJ, a técnica de ampliação do colegiado com a participação de outros</p><p>julgadores</p><p>a) não deverá ser aplicada, porque somente é cabível quando há divergência quanto ao mérito</p><p>e quando a apelação é provida por maioria.</p><p>b) somente será aplicada caso haja expressa manifestação do interessado pelo prosseguimento</p><p>do julgamento com a convocação de novos julgadores.</p><p>c) deverá ser aplicada de ofício, sendo possível o prosseguimento do julgamento, na mesma</p><p>sessão do tribunal, caso estejam presentes outros julgadores do órgão colegiado aptos a</p><p>votar.</p><p>d) deverá ser aplicada de ofício, sendo vedado, em qualquer hipótese, o prosseguimento do</p><p>julgamento na mesma sessão de julgamento do referido órgão do tribunal.</p><p>e) não deverá ser aplicada, porque o CPC expressamente veda a ampliação do colegiado para</p><p>debater questão de natureza processual.</p><p>C</p><p>294. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) A reclamação teve suas hipóteses de cabimento</p><p>significativamente majoradas pelo Código de Processo Civil, inserindo-se de forma determinante</p><p>no contexto de proteção aos precedentes judiciais. Nesse sentido, é correto afirmar que cabe</p><p>reclamação</p><p>a) mesmo que proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada.</p><p>b) para garantir a observância da orientação do plenário ou do órgão especial aos quais</p><p>estiverem juízes e tribunais vinculados.</p><p>c) para garantir a observância dos enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em</p><p>matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional.</p><p>d) tanto para corrigir a aplicação indevida da tese jurídica fixada em incidente de assunção de</p><p>competência quanto para sanar a sua não aplicação aos casos que a ela correspondam.</p><p>e) para garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de recurso especial</p><p>repetitivo, quando a inobservância tenha se dado por decisão proferida em primeira</p><p>instância.</p><p>D</p><p>295. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto)</p><p>Assinale a alternativa incorreta sobre ação rescisória:</p><p>a) Não é possível o manejo de ação rescisória, com base na suposta violação à norma jurídica,</p><p>contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de</p><p>casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão</p><p>discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.</p><p>b) A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando for fundada em</p><p>erro de fato verificável do exame dos autos. Há erro de fato quando a decisão rescindenda</p><p>admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo</p><p>indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o</p><p>qual o juiz deveria ter se pronunciado.</p><p>c) O Ministério Público tem legitimidade para propor a ação, se não foi ouvido no processo</p><p>em que lhe era obrigatória a intervenção.</p><p>d) É lícito o pedido de tutela de urgência visando impedir o cumprimento da decisão</p><p>rescindenda.</p><p>A</p><p>296. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) É cabível a instauração do</p><p>incidente de resolução de demandas repetitivas</p><p>a) mesmo quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já</p><p>tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual</p><p>repetitiva.</p><p>b) quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência</p><p>originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social.</p><p>c) diante de efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma</p><p>questão unicamente de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.</p><p>d) para garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo</p><p>Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade.</p><p>e) quando ocorrer relevante questão de direito a respeito da qual seja conveniente a prevenção</p><p>ou a composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal.</p><p>C</p><p>297. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Em relação ao incidente de</p><p>resolução de demandas repetitivas, assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>a) Não será examinado o mérito do incidente se houver desistência ou abandono do processo.</p><p>b) A sua admissão provoca a suspensão dos processos pendentes, individuais ou coletivos,</p><p>que tramitam no Estado ou na Região, conforme o caso.</p><p>c) Autoriza o juiz, nas causas que dispensem a fase instrutória, a julgar liminarmente</p><p>improcedente o pedido que contrarie o entendimento nele firmado.</p><p>d) Admite-se recurso do amicus curiae contra a decisão que o julga.</p><p>e) Deverá intervir obrigatoriamente o Ministério Público.</p><p>A</p><p>298. (Fundação CEFETBAHIA - 2018 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto) Os</p><p>pressupostos de admissibilidade merecem análise prévia a ser feita pelo órgão jurisdicional, e,</p><p>quando presentes, propiciam o seguimento do recurso para que o mérito recursal seja julgado.</p><p>Sobre o juízo de admissibilidade recursal, uma das alternativas abaixo não encontra respaldo na</p><p>nossa lei processual civil. Assinale-a.</p><p>a) O juízo de admissibilidade recursal, no caso da apelação, será feito pelos tribunais</p><p>responsáveis pelo seu julgamento, sendo dispensável aos juízes de primeiro grau exercê-</p><p>lo.</p><p>b) Após o cumprimento das formalidades perante os tribunais de origem, far-se-á a remessa</p><p>do Recurso Especial ou do Recurso Extraordinário ao Superior Tribunal de Justiça ou ao</p><p>Supremo Tribunal Federal,</p><p>independentemente de juízo de admissibilidade, onde deverão</p><p>ser processados.</p><p>c) Pode ser negado seguimento ao recurso extraordinário pelo órgão destinatário,</p><p>independentemente de juízo positivo de admissibilidade pelo remetente.</p><p>d) Proferido juízo positivo de admissibilidade no Tribunal de origem e pelo relator no</p><p>Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF), ainda assim</p><p>pode ter o seu processamento obstado pela turma ou seção julgadora do mérito recursal.</p><p>e) Do juízo de admissibilidade negativo, impeditivo da remessa ao Supremo Tribunal Federal</p><p>(STF) ou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), caberá agravo ao tribunal superior.</p><p>B</p><p>299. (VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) Em relação aos recursos previstos no Direito</p><p>Processual brasileiro, é correto afirmar que</p><p>a) não possui efeito suspensivo o recurso especial ou extraordinário contra a decisão do</p><p>tribunal de segunda instância no julgamento de resolução de demandas repetitivas.</p><p>b) no caso de falecimento do recorrente, é possível ao sucessor a complementação do recurso</p><p>já interposto.</p><p>c) interposta apelação, não é possível ao juiz de primeiro grau convencer-se das razões</p><p>expostas pelo apelante e alterar a sentença proferida.</p><p>d) a desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha</p><p>sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais</p><p>repetitivos.</p><p>e) não impede a interposição do recurso a aquiescência tácita da parte com relação à decisão</p><p>proferida.</p><p>D</p><p>300. (FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto) Quanto aos recursos,</p><p>a) a apelação terá, como regra, somente o efeito devolutivo.</p><p>b) dos despachos cabe o recurso de correição parcial; das decisões interlocutórias cabe agravo</p><p>de instrumento e das sentenças cabe apelação.</p><p>c) a renúncia ao direito de recorrer depende da aceitação da outra parte.</p><p>d) o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes,</p><p>desistir do recurso; a desistência do recurso não impede a análise de questão cuja</p><p>repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos</p><p>extraordinários ou especiais repetitivos.</p><p>e) o recurso adesivo fica de início subordinado ao recurso independente, mas se deste houver</p><p>desistência ou for considerado inadmissível subsistirá autonomamente, sendo conhecido e</p><p>julgado como recurso principal.</p><p>D</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL. POSSE. PROPRIEDADE.</p><p>301. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) É característica da posse:</p><p>a) que a coisa sobre a qual se exerce seja divisível e passível de aquisição do domínio por</p><p>meio de usucapião.</p><p>b) a detenção da coisa, por si ou em relação de dependência para com outro, em nome deste</p><p>e em cumprimento de ordens ou instruções suas.</p><p>c) o exercício, pelo possuidor, de modo pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à</p><p>propriedade, direta ou indiretamente.</p><p>d) que seu exercício seja necessariamente justo e de boa-fé, não violento, clandestino ou</p><p>precário.</p><p>e) sua aquisição exclusivamente por quem a pretender, em nome próprio, por meio da</p><p>apropriação física sobre a coisa.</p><p>C</p><p>302. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) João foi gravemente</p><p>agredido por Pedro, de quinze anos de idade. Em razão do ocorrido, João pretende ajuizar ação de</p><p>indenização por danos materiais e morais contra Pedro e os pais deste, Carlos e Maria. No</p><p>momento da agressão, Carlos e Maria estavam divorciados e a guarda de Pedro era exclusiva de</p><p>Maria. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, de acordo com o entendimento</p><p>do STJ.</p><p>a) Há litisconsórcio necessário entre Pedro e seus pais, em razão da responsabilidade solidária</p><p>entre o incapaz e seus genitores.</p><p>b) A ação poderá ser ajuizada contra os pais de Pedro somente se for demonstrado que ele</p><p>não possui patrimônio para reparar o dano.</p><p>c) A condição de guardião do filho menor é requisito essencial para a responsabilização por</p><p>ato praticado por incapaz, motivo pelo qual Carlos não possui legitimidade para figurar na</p><p>ação de responsabilidade civil.</p><p>d) A ação deve ser ajuizada exclusivamente em desfavor dos pais de Pedro, porque, conforme</p><p>a legislação, ele, por ser menor, não possui responsabilidade civil por seus atos.</p><p>e) A responsabilidade civil de Pedro pela reparação dos danos é subsidiária, em relação a seus</p><p>pais/responsáveis, e mitigada.</p><p>E</p><p>303. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) O</p><p>atual Código Civil impõe a necessidade de reparação do dano causado por ato ilícito, inclusive</p><p>com a obrigação de reparação do prejuízo, independentemente de culpa, nos casos especificados</p><p>pela lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua</p><p>natureza, risco para os direitos de outrem. Trata-se da chamada teoria do risco, criada,</p><p>principalmente, por juristas franceses no final do século XX, que deu caráter objetivo à</p><p>responsabilidade civil, pelo qual “todo o prejuízo deve ser atribuído ao seu autor e reparado por</p><p>quem o causou, independentemente de ter ou não agido com culpa." (CAVALIERI FILHO, Sérgio.</p><p>Programa de responsabilidade civil. São Paulo: Atlas, 2009. p. 136). Em relação à</p><p>responsabilidade civil, marque a alternativa incorreta:</p><p>a) A legitimidade para pleitear a reparação por danos morais é, em regra, do próprio ofendido;</p><p>no entanto, em certas situações, são colegitimadas também aquelas pessoas que, sendo</p><p>muito próximas afetivamente à vítima, são atingidas indiretamente pelo evento danoso,</p><p>reconhecendo-se, em tais casos, o chamado dano moral reflexo ou em ricochete.</p><p>b) O incapaz poderá ser demandado pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele</p><p>responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.</p><p>c) A existência de licenciamento ambiental regular e a observância dos limites da atividade</p><p>legitimamente autorizada exime o causador de degradação ambiental, se o fez de boa-fé.</p><p>Em caso de má-fé, a reparação civil pode incluir a obrigação de fazer ou não fazer,</p><p>cumulada com a de indenizar.</p><p>d) A responsabilidade civil consumerista é, por via de regra, de caráter objetivo, ressalvada a</p><p>responsabilidade pessoal dos profissionais liberais, tendo o consumidor o direito de</p><p>reclamar por vícios aparentes ou de fácil constatação em prazos fatais, os quais são</p><p>obstados pela reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o</p><p>fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser</p><p>transmitida de forma inequívoca, e pela instauração de inquérito civil, até seu</p><p>encerramento.</p><p>C</p><p>304. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Maria, grávida de 9 meses, juntamente</p><p>com seu esposo José, estavam caminhando na rua, quando foram atropelados por Carlos. José</p><p>faleceu imediatamente em razão do atropelamento. Verificou-se que o atropelamento se deu em</p><p>razão de Carlos não ter realizado as devidas manutenções em seu veículo que estava com defeitos</p><p>no sistema de frenagem. O atropelamento ocorreu no dia 01.03.2003. Carlos foi condenado por</p><p>homicídio culposo e cumpriu pena. Em 02.03.2019, Joaquim, filho de Maria e José, na época do</p><p>acidente, nascituro, nascido um dia após a morte do pai, assistido por aquela, ajuizou ação de</p><p>indenização por danos morais contra Carlos. Acerca do caso hipotético, é possível afirmar</p><p>corretamente que</p><p>a) Joaquim não pode demandar alguém por um fato ocorrido antes de seu nascimento, tendo</p><p>em vista que a personalidade se inicia após o nascimento com vida.</p><p>b) Carlos não pode ser demandado, tendo em vista que já foi condenado criminalmente pelo</p><p>fato, em razão da vedação do bis in idem.</p><p>c) por não ter conhecido o pai, não pode Joaquim postular danos morais, podendo requerer,</p><p>apenas, o pagamento de eventuais danos materiais por não ter sido sustentado</p><p>financeiramente pelo pai.</p><p>d) é possível a postulação de danos morais em razão da morte</p><p>do pai ocorrida antes do</p><p>nascimento do autor, independentemente de prova de dor e sofrimento.</p><p>e) a pretensão está prescrita, tendo em vista o decurso de prazo superior a três anos da data</p><p>do falecimento de José.</p><p>D</p><p>305. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) De acordo com o Código Civil, a posse</p><p>a) adquire-se no momento da celebração do contrato, mesmo que não seja possível o</p><p>exercício, em nome próprio, de quaisquer dos poderes inerentes à propriedade.</p><p>b) justa é aquela adquirida de boa-fé.</p><p>c) pode ser adquirida por terceiro sem mandato, dependendo, nesse caso, de ratificação.</p><p>d) transmite-se aos herdeiros do possuidor com os mesmos caracteres, mas não aos seus</p><p>legatários.</p><p>e) do imóvel gera presunção absoluta da posse das coisas que nele estiverem.</p><p>C</p><p>306. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Em relação à aquisição da</p><p>propriedade imóvel, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Adquire-se propriedade por avulsão em decorrência de acréscimos formados, sucessiva e</p><p>imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes,</p><p>ou pelo desvio das águas desta.</p><p>b) Adquire a propriedade de área de terra em zona rural não superior a 50 hectares aquele que</p><p>a possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, tornando-a produtiva por</p><p>seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, desde que não seja proprietário de</p><p>imóvel rural ou urbano.</p><p>c) Aquele que, por dez anos, sem interrupção nem oposição, possuir como seu um imóvel</p><p>urbano adquire-lhe a propriedade, desde que tenha boa-fé, mesmo sem justo título.</p><p>d) O aumento que o rio acresce às terras de modo vagaroso recebe o nome de aluvião, e estes</p><p>acréscimos pertencem aos donos dos terrenos marginais, mediante indenização.</p><p>e) Adquire-se a propriedade por abandono de álveo quando houver acréscimo de terras às</p><p>margens de um rio, provocado pelo desvio de águas por força natural violenta, desde que</p><p>sejam indenizados os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso.</p><p>B</p><p>307. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) São responsáveis pela reparação civil:</p><p>I - Os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.</p><p>II - O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do</p><p>trabalho que lhes competir, ou em razão dele.</p><p>III - Os que, gratuita ou onerosamente, houverem participado nos produtos do crime, até a</p><p>concorrente quantia.</p><p>a) Apenas a I está correta.</p><p>b) Apenas a II está correta.</p><p>c) Apenas III está correta.</p><p>d) Apenas I e II estão corretas.</p><p>e) Apenas II e III estão corretas.</p><p>D</p><p>308. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) A posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.</p><p>b) O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular</p><p>é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.</p><p>c) Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância.</p><p>d) A posse do imóvel gera presunção jure et de jure da posse das coisas móveis que nele</p><p>estiverem.</p><p>e) Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro</p><p>direito sobre a coisa.</p><p>D</p><p>309. (TRF - 2ª Região - 2018 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Dez anos atrás o</p><p>Município de São Paulo realizou obra que acabou por definir novo traçado ao rio Tietê, cujas águas</p><p>abandonaram parte do antigo leito e passaram a correr em outra região. Com o desvio do rio e</p><p>consequentemente esvaziamento das águas, a “Sociedade Especial Veículos e Peças Ltda” que era</p><p>proprietária de terreno localizado às margens do antigo traçado do rio Tietê, tomou posse da área</p><p>do álveo descoberto que ficava no limite de sua testada, totalizando 791,5 m2. Dois sujeitos se</p><p>insurgiram contra tal ocupação: a) o dono do imóvel ribeirinho localizado na mesma direção da</p><p>Sociedade, mas na outra margem; b) o Município de São Paulo. Assinale a alternativa correta:</p><p>a) a propriedade do álveo abandonado é do Município.</p><p>b) ambos os proprietários ribeirinhos têm direito à metade do terreno descoberto pelo álveo</p><p>abandonado.</p><p>c) o Município de São Paulo terá que desfazer a obra para que seja retomado o curso do rio</p><p>Tietê.</p><p>d) nenhum dos insurgentes tem razão.</p><p>e) a área passou a ser considerada res nullius.</p><p>A</p><p>310. (CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - Juiz de Direito Substituto) Quanto ao direito de laje,</p><p>assinale a afirmativa INCORRETA.</p><p>a) Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em matrícula própria,</p><p>poderão dela usar, gozar e dispor.</p><p>b) No caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência,</p><p>em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa</p><p>ordem.</p><p>c) A instituição do direito real de laje implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular</p><p>da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas.</p><p>d) O seu titular poderá ceder a superfície de sua construção para a instituição de um sucessivo</p><p>direito real de laje, desde que haja autorização expressa dos titulares da construção-base e</p><p>das demais lajes, e que sejam respeitadas as posturas edilícias e urbanísticas vigentes.</p><p>C</p><p>DIREITOS DO CONSUMIDOR. QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS.</p><p>PREVENÇÃO E REPARAÇÃO DOS DANOS. PROTEÇÃO À SAÚDE E À SEGURANÇA.</p><p>RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO.</p><p>RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO. DECADÊNCIA E</p><p>PRESCRIÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.</p><p>311. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Mariana adquiriu numa loja uma geladeira nova, para</p><p>utilizar em sua residência. Apenas dois dias depois da compra, o produto apresentou vício,</p><p>deixando de refrigerar. Mariana então pleiteou a imediata restituição do preço, o que foi negado</p><p>pelo fornecedor sob o fundamento de que o produto poderia ser consertado. Nesse caso, de acordo</p><p>com o Código de Defesa do Consumidor, assiste razão</p><p>a) à Mariana, por se tratar de produto essencial, circunstância que lhe garante exigir a imediata</p><p>restituição do preço, ainda que o vício do produto possa ser sanado.</p><p>b) à Mariana, em virtude de o vício ter se manifestado dentro do prazo de sete dias contado</p><p>da compra, circunstância que lhe garante exigir a imediata restituição do preço, ainda que</p><p>o vício do produto possa ser sanado.</p><p>c) ao fornecedor, pois o consumidor só terá direito à restituição do preço se o vício do produto</p><p>não for reparado no prazo legal de trinta dias, que pode ser aumentado ou diminuído por</p><p>convenção das partes.ao fornecedor, pois o consumidor só terá direito à restituição do preço</p><p>se o vício do produto não for reparado no prazo legal de trinta dias, que não pode ser</p><p>aumentado nem diminuído por convenção das partes.</p><p>d) ao fornecedor, pois o consumidor só terá direito à restituição do preço se o vício do produto</p><p>não for reparado no prazo legal de trinta dias, que não pode ser aumentado, mas pode ser</p><p>diminuído por convenção das partes.</p><p>A</p><p>312. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Acerca das cláusulas abusivas, considere:</p><p>I. São nulas de pleno direito as cláusulas que autorizem o fornecedor a cancelar o contrato</p><p>unilateralmente, ainda que igual direito seja conferido ao consumidor.</p><p>II. As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo poderão ser de,</p><p>no máximo, quatro por cento do valor da prestação.</p><p>III. Desde que expressamente previsto no contrato, é assegurada ao consumidor a liquidação</p><p>antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais</p><p>acréscimos.</p><p>IV. Qualquer consumidor pode, individualmente, requerer ao Ministério Público que ajuíze a</p><p>competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que não assegure o justo</p><p>equilíbrio entre direitos e obrigações das partes.</p><p>V. São válidas as cláusulas que obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua</p><p>obrigação</p><p>se igual direito lhe for conferido contra o fornecedor.</p><p>De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II e IV.</p><p>d) III e V.</p><p>e) IV e V.</p><p>E</p><p>313. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Em 10 de janeiro de 2019, Patrícia foi até uma loja</p><p>onde adquiriu uma televisão, que ficou, desde então, guardada em sua residência. Quando Patrícia</p><p>retirou o aparelho da caixa, em 20 de março de 2019, notou que a tela estava trincada. Em 19 de</p><p>maio de 2019, formulou reclamação formal ao fornecedor da televisão. Em 22 de maio de 2019, o</p><p>fornecedor respondeu à reclamação, negando-se a reparar o produto. Inconformada, Patrícia</p><p>ajuizou ação contra o fornecedor, em 18 de junho de 2019, pleiteando a substituição do produto.</p><p>Em contestação, o fornecedor arguiu a decadência do direito. Nesse caso, a arguição de decadência</p><p>deve ser</p><p>a) acolhida, pois o direito de reclamar pelo vício do produto caducou em fevereiro de 2019.</p><p>b) acolhida, pois o direito de reclamar pelo vício do produto caducou em abril de 2019.</p><p>c) acolhida, pois o direito de reclamar pelo vício do produto caducou em junho de 2019.</p><p>d) rejeitada, pois a decadência foi obstada pela reclamação feita ao fornecedor.</p><p>e) rejeitada, pois o direito de reclamar pelo vício do produto só caducaria em agosto de 2019.</p><p>B</p><p>314. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) No âmbito do direito</p><p>do consumidor, a igualdade de condições entre consumidores no momento da contratação,</p><p>especificamente, é garantida pelo princípio da</p><p>a) boa-fé objetiva.</p><p>b) equivalência negocial.</p><p>c) vulnerabilidade do consumidor.</p><p>d) função social do contrato.</p><p>e) hipossuficiência do consumidor.</p><p>B</p><p>315. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) De acordo com o CDC,</p><p>a publicidade enganosa caracteriza-se por</p><p>I induzir, potencialmente, a erro o consumidor.</p><p>II ferir valores sociais básicos.</p><p>III ser antiética e ferir a vulnerabilidade do consumidor.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas o item I está certo.</p><p>b) Apenas o item II está certo.</p><p>c) Apenas os itens I e III estão certos.</p><p>d) Apenas os itens II e III estão certos.</p><p>e) Todos os itens estão certos.</p><p>A</p><p>316. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Tendo em vista o entendimento sumular do</p><p>Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que</p><p>a) o Código de Defesa do Consumidor não é aplicável aos empreendimentos habitacionais</p><p>promovidos pelas sociedades cooperativas.</p><p>b) é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que prevê a limitação do tempo de</p><p>internação hospitalar do segurado.</p><p>c) constitui prática abusiva a estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano.</p><p>d) incumbe ao credor a exclusão do registro da dívida em nome do devedor no cadastro de</p><p>inadimplentes no prazo de cinco dias úteis, a partir do pagamento do débito ainda que</p><p>parcial.</p><p>e) constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa</p><p>solicitação do consumidor, não se sujeitando, no entanto, à aplicação de multa</p><p>administrativa.</p><p>B</p><p>317. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) De acordo com o tratamento atribuído pelo regime</p><p>consumerista aos institutos da decadência e da prescrição, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Em se tratando de vício oculto, o prazo de decadência tem início no momento em que se</p><p>formalizar a reclamação do consumidor perante o fornecedor de produtos.</p><p>b) Obsta o transcurso do prazo decadencial a reclamação formulada pelo consumidor perante</p><p>o fornecedor de produtos até a resposta negativa correspondente ou o transcurso de prazo</p><p>razoável sem a respectiva resposta.</p><p>c) Prescreve em sessenta dias o direito de reclamar pelos vícios de fácil constatação, iniciando</p><p>a contagem a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.</p><p>d) A instauração de inquérito civil obsta a decadência, reiniciando a contagem do prazo</p><p>decadencial no dia seguinte à referida instauração.</p><p>e) Tem início o prazo de prescrição nos casos de responsabilidade pelo fato dos produtos ou</p><p>serviços a partir da ciência do dano, bem como de sua autoria.</p><p>E</p><p>318. (UNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) A União, os Estados, o Distrito Federal</p><p>e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, industrialização, distribuição, a publicidade</p><p>de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da</p><p>segurança, da informação e do bem- -estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem</p><p>necessárias, assim como aplicando sanções administrativas aos fornecedores, em caso de</p><p>desobediência por parte deles, ressaltando-se que</p><p>a) a suspensão temporária de atividade, a inutilização do produto e a intervenção judicial são</p><p>espécies de sanções administrativas.</p><p>b) as várias espécies de sanções administrativas serão aplicadas pela autoridade</p><p>administrativa, no âmbito de sua atribuição, vedando-se a cumulatividade.</p><p>c) a imposição de contrapropaganda será cominada quando o fornecedor incorrer na prática</p><p>de publicidade enganosa ou abusiva, devendo ser custeada, como regra, às expensas do</p><p>infrator ou do poder público.</p><p>d) a multa, quando aplicada, será em montante não inferior a 200 (duzentas) e não superior a</p><p>2 (dois) milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou índice</p><p>equivalente que venha a substituí-lo.</p><p>e) os órgãos oficiais poderão expedir notificações aos fornecedores para que, sob pena de</p><p>desobediência, prestem informações sobre questões de interesse do consumidor,</p><p>resguardado o segredo industrial.</p><p>E</p><p>319. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Quanto às sanções administrativas previstas no CDC,</p><p>considere os enunciados abaixo:</p><p>I. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição de fabricação de produtos, de</p><p>suspensão do fornecimento de produto ou serviço, de cassação do registro do produto e revogação</p><p>da concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento</p><p>administrativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vícios de quantidade ou de</p><p>qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço.</p><p>II. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão temporária da atividade,</p><p>bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante procedimento administrativo,</p><p>assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das infrações de maior</p><p>gravidade previstas no CDC e na legislação de consumo.</p><p>III. A pena de cassação da concessão será aplicada à concessionária de serviço público</p><p>exclusivamente quando violar obrigação legal.</p><p>IV. A pena de intervenção administrativa será aplicada sempre que as circunstâncias de fato</p><p>aconselharem a cassação de licença, a interdição ou a suspensão da atividade.</p><p>V. A imposição de contrapropaganda será cominada quando o fornecedor incorrer na prática de</p><p>publicidade enganosa ou abusiva sempre às expensas do infrator; a contrapropaganda será</p><p>divulgada pelo responsável da mesma forma, frequência e dimensão e, preferencialmente no</p><p>mesmo veículo, local, espaço e horário, de forma capaz de desfazer o malefício da publicidade</p><p>enganosa ou abusiva.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I, III e IV.</p><p>b) II, IV e V.</p><p>c) I, II e V</p><p>d) III, IV e V.</p><p>e) I, II e III.</p><p>C</p><p>320. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) No que tange à relação jurídica entre consumidor</p><p>e incorporadora imobiliária, à comissão de corretagem e à taxa de assessoria técnico-imobiliária,</p><p>julgue os itens a seguir à luz das disposições do Código de Defesa do Consumidor e do</p><p>entendimento do STJ.</p><p>I A incorporadora, na condição de promitente-vendedora, é parte ilegítima para figurar no polo</p><p>passivo da ação que vise à restituição ao consumidor dos valores pagos a título de comissão de</p><p>corretagem e de taxa de assessoria técnico-imobiliária.</p><p>II É válida a cláusula que transfira ao promitente-comprador a obrigação</p><p>de pagar a comissão de</p><p>corretagem nos contratos de promessa de compra e venda de unidade autônoma em regime de</p><p>incorporação imobiliária, desde que previamente informado o preço total da aquisição da unidade</p><p>autônoma, com o destaque do valor da comissão de corretagem.</p><p>III É abusiva a cobrança pelo promitente-vendedor do serviço de assessoria técnico-imobiliária,</p><p>ou atividade congênere, vinculada à celebração de promessa de compra e venda de imóvel.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas o item I está certo.</p><p>b) Apenas o item II está certo.</p><p>c) Apenas os itens I e III estão certos.</p><p>d) Apenas os itens II e III estão certos.</p><p>e) Todos os itens estão certos.</p><p>D</p><p>PROCESSO COLETIVO. DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS E</p><p>INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS EM JUÍZO: PRINCÍPIOS GERAIS. TUTELA DOS</p><p>INTERESSES TRANSINDIVIDUAIS. CONCEITO. ESPÉCIES. MECANISMOS</p><p>PROCESSUAIS E RESPECTIVOS PROCEDIMENTOS. AÇÃO POPULAR. MANDADO</p><p>DE SEGURANÇA COLETIVO.</p><p>321. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Em conformidade com o que disciplina o Código</p><p>de Defesa do Consumidor sobre os interesses ou direitos individuais homogêneos, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) O Ministério Público não é parte legítima para atuar em defesa dos interesses individuais</p><p>homogêneos dos consumidores.</p><p>b) A respectiva coisa julgada terá efeitos ultra partes, com a reparabilidade indireta do bem</p><p>cuja titularidade é composta pelo grupo ou classe.</p><p>c) A marca de seu objeto é a indivisibilidade e a indisponibilidade, ou seja, não comportam</p><p>fracionamento e não podem ser disponibilizados por qualquer dos cotitulares.</p><p>d) São interesses na sua essência coletivos, não podendo ser exercidos em juízo</p><p>individualmente.</p><p>e) A origem comum exigida para a configuração dos interesses individuais homogêneos pode</p><p>ser tanto de fato como de direito.</p><p>E</p><p>322. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Nas ações coletivas para defesa de interesses</p><p>individuais homogêneos,</p><p>a) em caso de procedência do pedido, a condenação será certa e determinada, fixando-se a</p><p>responsabilidade do réu pelos danos causados e os legitimados a requererem o</p><p>cumprimento do julgado, individualizados.</p><p>b) o Ministério Público atuará somente como autor, defeso fazê-lo como fiscal da lei, o que</p><p>só se permite na defesa de interesses difusos.</p><p>c) seu ajuizamento só poderá ocorrer em nome próprio do legitimado.</p><p>d) ajuizada a demanda será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados</p><p>possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos</p><p>meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor</p><p>e) poderá ocorrer execução coletiva da decisão, com base em certidão das sentenças de</p><p>liquidação, necessariamente após o trânsito em julgado do feito.</p><p>D</p><p>323. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Vespertina) Nas ações coletivas de defesa</p><p>do consumidor, a sentença fará coisa julgada erga omnes, exceto se o pedido for julgado</p><p>improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar</p><p>outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese de tutela de direitos</p><p>ou interesses difusos.</p><p>Certo</p><p>324. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Vespertina) Há previsão expressa no</p><p>microssistema da tutela coletiva para a assunção da condução do processo, tanto na fase do</p><p>conhecimento, quanto na fase de cumprimento de sentença.</p><p>Certo</p><p>325. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) Pedro teve ciência de que o</p><p>Ministério Público ajuizou uma ação coletiva com a finalidade de proteger os mesmos interesses</p><p>e direitos coletivos que ele buscou proteger com uma ação individual anteriormente ajuizada.</p><p>Nesse caso, a referida ação coletiva</p><p>a) induz litispendência para a ação individual, podendo Pedro ser beneficiado pelos efeitos</p><p>da coisa julgada ultra partes.</p><p>b) induz litispendência para a ação individual, podendo Pedro ser beneficiado pelos efeitos</p><p>da coisa julgada erga omnes.</p><p>c) não induz litispendência para a ação individual, mas os efeitos da coisa julgada ultra partes</p><p>da ação coletiva não beneficiarão Pedro caso ele não requeira a suspensão da sua ação</p><p>individual.</p><p>d) não induz litispendência para a ação individual, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes</p><p>beneficiarão Pedro, ainda que ele não requeira a suspensão da sua ação individual.</p><p>e) induz litispendência para a ação individual, mas os efeitos da coisa julgada ultra partes</p><p>somente beneficiarão Pedro se ele requerer a suspensão da sua ação individual.</p><p>C</p><p>326. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a opção correta no que</p><p>concerne à tutela em juízo dos interesses individuais homogêneos, difusos e coletivos.</p><p>a) Sentença que julgue improcedente, por insuficiência de provas, pedido em ação de tutela</p><p>de direitos difusos não faz coisa julgada erga omnes, razão pela qual os legitimados</p><p>coletivos poderão ajuizar nova ação, desde que baseada em outra fundamentação legal.</p><p>b) A ação ajuizada para a tutela de direitos e interesses coletivos induz litispendência para as</p><p>ações individuais se não for requerida a suspensão destas no prazo de trinta dias.</p><p>c) Em caso de concurso de créditos decorrentes da condenação por dano a direitos coletivos</p><p>e da indenização pelos prejuízos individuais resultantes do mesmo evento danoso, terá</p><p>preferência no pagamento a condenação pelo dano coletivo.</p><p>d) O lesado individual poderá optar por executar a sentença coletiva no foro de seu domicílio,</p><p>ainda que este seja diverso do foro no qual tramitou a ação coletiva de conhecimento.</p><p>e) Em ação por violação de direitos difusos, caso o réu seja condenado a pagamento em</p><p>dinheiro, essa indenização será revertida a fundo gerido por um conselho do qual</p><p>participará obrigatoriamente o Ministério Público e facultativamente representantes da</p><p>comunidade.</p><p>D</p><p>327. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Considerando o que ensina</p><p>a melhor doutrina brasileira acerca das características básicas dos interesses difusos, assinale a</p><p>alternativa incorreta:</p><p>a) De acordo com os ensinamentos de Rodolfo de Camargo Mancuso, os interesses difusos</p><p>apresentam as seguintes notas básicas: indeterminação dos sujeitos, indivisibilidade do</p><p>objeto, intensa conflitualidade, duração efêmera, contingencial.</p><p>b) Para Ricardo de Barros Leonel, reportando-se a Hugo Nigro Mazzilli, os difusos são</p><p>interesses que se referem a grupos menos determinados de pessoas, entre as quais inexiste</p><p>um vínculo jurídico ou fático muito preciso, possuindo objeto indivisível entre os membros</p><p>da coletividade, compartilhável por número determinável de pessoas.</p><p>c) Na análise de Édis Milaré, o principal divisor de águas entre os interesses difusos e</p><p>coletivos est· na titularidade, sendo certo que os primeiros pertencem a uma série</p><p>indeterminada e indeterminável de sujeitos, enquanto os ˙últimos relacionam-se a uma</p><p>parcela também indeterminada, mas determinável de pessoas.</p><p>d) Na síntese precisa de Celso Bastos, a característica primordial do interesse difuso è a sua</p><p>descoincidência com o interesse de uma determinada pessoa. Ela abrange, na verdade, toda</p><p>uma categoria de indivíduos unificados por possuírem um denominador f·tico qualquer em</p><p>comum.</p><p>B</p><p>328. (MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) Tratando-se de ação popular,</p><p>é correto afirmar que:</p><p>a) A ação popular pode ser utilizada para anular atos normativos genéricos.</p><p>b) O mandado de segurança é instrumento hábil e pode ser usado como sucedâneo de ação</p><p>popular.</p><p>c) A pessoa jurídica de direito público é legitimada para propor ação popular.</p><p>d) A improcedência da ação popular, ausente comprovação de má-fé do autor, impede</p><p>condenação ao ônus da sucumbência, porém não o isenta do pagamento das custas</p><p>judiciais.</p><p>e) É imprescindível a comprovação do binômio ilegalidade-lesividade como pressuposto</p><p>elementar para a procedência da Ação Popular.</p><p>E</p><p>329.</p><p>(CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - Juiz de Direito Substituto) Em se tratando de mandado</p><p>de segurança coletivo, é correto afirmar que</p><p>a) o mandado de segurança coletivo induz litispendência para as ações individuais.</p><p>b) a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos</p><p>associados depende da autorização destes.</p><p>c) a entidade de classe não tem legitimação para o mandado de segurança coletivo quando a</p><p>pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.</p><p>d) configura particularidade procedimental do mandado de segurança coletivo, a necessidade</p><p>de oitiva prévia da pessoa jurídica de direito público para o deferimento da medida liminar.</p><p>D</p><p>330. (CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz Substituto) Acerca do mandado de segurança relativamente à</p><p>tutela de interesses individuais, difusos e coletivos, assinale a opção correta.</p><p>a) O exercício do direito de petição e o pedido de reconsideração interrompem o prazo para</p><p>a impetração do mandado de segurança.</p><p>b) Salvo nos procedimentos regulados pela lei dos juizados especiais, não cabe mandado de</p><p>segurança contra ato judicial passível de recurso.</p><p>c) É cabível mandado de segurança para arguição de inconstitucionalidade de veto</p><p>presidencial.</p><p>d) Não cabe mandado de segurança contra decretos do Poder Executivo, salvo aqueles que</p><p>sejam materialmente atos administrativos.</p><p>e) O parlamentar tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança em defesa de</p><p>prerrogativa do Congresso Nacional.</p><p>D</p><p>SERVIÇOS PÚBLICOS. CONCEITO. REGIME JURÍDICO. REGIME TARIFÁRIO.</p><p>SERVIÇOS PÚBLICOS EM REGIME DE EXCLUSIVIDADE E EM REGIME DE</p><p>COMPETIÇÃO. REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS. CONCESSÃO E</p><p>PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS. PARCERIA PÚBLICO PRIVADA.</p><p>INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE.</p><p>331. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A propósito do procedimento da desapropriação, a</p><p>redação vigente do Decreto-lei n° 3.365/1941 estatui que</p><p>a) a desapropriação deverá se efetivar mediante acordo ou judicialmente, dentro de 5 (cinco)</p><p>anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e, decorrido tal prazo, este</p><p>caducará.</p><p>b) notificado administrativamente o expropriado, ele terá o prazo de 15 (quinze) dias para</p><p>aceitar ou rejeitar a oferta de indenização, sendo que o silêncio será considerado aceitação.</p><p>c) a alegação de urgência deve constar obrigatoriamente do decreto de utilidade pública e</p><p>obrigará o expropriante a requerer a imissão provisória dentro do prazo improrrogável de</p><p>120 (cento e vinte) dias a contar de sua publicação.</p><p>d) uma vez notificado pelo expropriante, o particular que não concordar com a indenização</p><p>oferecida poderá optar por resolver a questão por mediação ou arbitragem.</p><p>e) a ação, quando a União for autora, será proposta no Distrito Federal ou no foro da Capital</p><p>do Estado onde for domiciliado o réu, perante o juízo privativo, se houver; se for o Estado</p><p>o autor, será proposta no foro da Capital respectiva; sendo outro o autor, no foro da situação</p><p>dos bens.</p><p>D</p><p>332. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Julgue os próximos</p><p>itens, com relação a parceria público-privada.</p><p>I. Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão que pode ser celebrado na</p><p>modalidade patrocinada ou administrativa.</p><p>II. É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada caso o valor do contrato seja</p><p>inferior a dez milhões de reais e o período de prestação do serviço seja inferior a cinco anos.</p><p>III. Na contratação de parceria público-privada, os riscos do negócio ficam integralmente por conta</p><p>da contratada.</p><p>IV. A contratação de parceria público-privada deve ser precedida de licitação na modalidade</p><p>pregão eletrônico.</p><p>Estão certos apenas os itens</p><p>a) I e II.</p><p>b) II e III.</p><p>c) III e IV.</p><p>d) I, II e IV.</p><p>e) I, III e IV.</p><p>A</p><p>333. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) A respeito da concessão ou permissão de serviços</p><p>públicos, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Admite-se a rescisão amigável de contratos de concessão comum ou patrocinada, por</p><p>razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas pela</p><p>máxima autoridade do ente contratante, mediante homologação judicial.</p><p>b) Incumbe ao Poder Concedente declarar de utilidade pública os bens necessários à execução</p><p>do serviço ou obra pública e promover diretamente as desapropriações, cabendo à</p><p>concessionária responsabilizar-se pelas indenizações decorrentes.</p><p>c) A sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos constituem</p><p>diretriz de contratação de parcerias público-privadas.</p><p>d) A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia</p><p>anuência do Poder Concedente implicará a encampação da concessão.</p><p>e) Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico,</p><p>vedada a aquisição da maioria do seu capital votante pelo ente contratante ou por instituição</p><p>financeira controlada pelo Poder Público, em qualquer caso.</p><p>C</p><p>334. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Há,</p><p>no Município de Tutu Caramujo, uma casa antiga, sede de fazenda, construída no século XIX.</p><p>Alguns herdeiros mobilizaram-se e o casarão foi tombado. Há recursos disponíveis, no orçamento</p><p>municipal, para as obras de recuperação do imóvel, os quais, todavia, não foram liberados devido</p><p>à falta de um projeto técnico cuja elaboração, conforme a legislação municipal, cabe aos</p><p>proprietários. A falta de consenso entre os titulares do domínio, herdeiros netos e bisnetos do</p><p>construtor, deu causa à propositura de Ação Civil Pública, visando a imposição da obrigação de</p><p>fazer consistente na apresentação de projeto técnico de revitalização da sede do imóvel, no prazo</p><p>de 90 dias. Aplicam-se ao caso as teses seguintes, exceto:</p><p>a) A aprovação do tombamento impõe aos proprietários uma série de encargos para a</p><p>conservação e preservação do bem e para a manutenção das características que motivaram</p><p>o ato que lhe confere proteção como patrimônio histórico e cultural.</p><p>b) O tombamento é uma das formas de intervenção do poder público na propriedade privada</p><p>e se justifica pela necessidade de proteção do patrimônio histórico cultural, razão pela qual</p><p>aos proprietários incumbe o dever de conservação do bem.</p><p>c) A legitimidade passiva dos herdeiros decorre do princípio da saisine (artigo 1.784 do</p><p>Código Civil), bem como do negócio jurídico pelo qual alguns receberam seus direitos por</p><p>meio de contrato de doação.</p><p>d) O herdeiro que mantém a posse sobre a casa sede da fazenda é o único responsável pelo</p><p>custeio do projeto de recuperação - responsabilidade aquiliana - porque a solidariedade não</p><p>se presume, resulta da lei ou da vontade das partes.</p><p>D</p><p>335. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Durante a vigência e a execução de</p><p>contrato de delegação da prestação de serviço público, na modalidade de concessão comum, as</p><p>concessionárias</p><p>a) sub-rogam-se no poder hierárquico do poder concedente, podendo delegar o exercício de</p><p>suas atividades a terceiro.</p><p>b) sujeitam-se ao poder de polícia exercido pelo poder concedente em relação aos atos não</p><p>relacionados à execução do contrato de concessão.</p><p>c) sujeitam-se ao poder de polícia exercido pelo poder concedente sobre todos os atos por ela</p><p>praticados, na qualidade de delegatária.</p><p>d) sub-rogam-se nas prerrogativas do poder concedente em relação ao serviço público objeto</p><p>do contrato, respondendo subsidiariamente pelos prejuízos que causar aos usuários do</p><p>serviço delegado.</p><p>e) sub-rogam-se no poder de polícia do poder concedente, podendo celebrar termos de ajuste</p><p>de conduta administrativa com o Tribunal de Contas responsável pelo controle interno da</p><p>atividade delegada.</p><p>B</p><p>336. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Considere que em um contrato de concessão</p><p>rodoviária, regido pela Lei federal n° 8.987/1995, tenha sido atribuída à concessionária a obrigação</p><p>de realização de determinadas</p><p>obras de recuperação e ampliação da rodovia, ficando a cargo do</p><p>poder concedente a realização de algumas obras de pequena monta na mesma malha rodoviária,</p><p>que já estavam sendo executadas por empresas contratadas pela Lei n° 8.666/1993. Ocorre que,</p><p>em virtude da falência da empresa contratada, uma dessas obras de responsabilidade do poder</p><p>concedente foi paralisada e o contrato correspondente, rescindido. Considerando tratar-se de obra</p><p>indispensável para assegurar a fluidez do tráfego na rodovia concedida, o poder concedente alterou</p><p>unilateralmente o contrato de concessão, para incluir a conclusão da referida obra como obrigação</p><p>da concessionária, procedendo ao reequilíbrio econômico financeiro mediante aditamento</p><p>contratual prevendo a prorrogação do prazo de concessão. De acordo com as disposições legais</p><p>aplicáveis, conduta do poder concedente</p><p>a) será legítima se não ultrapassado o prazo máximo de trinta e cinco anos para a exploração</p><p>dos serviços concedidos e observado o limite de vinte e cinco por cento do valor do contrato</p><p>de concessão, calculado tomando por base os investimentos originalmente alocados como</p><p>responsabilidade da concessionária.</p><p>b) somente será legítima se comprovada a necessidade do aditamento como condição para</p><p>manutenção da regularidade e atualidade do serviço e observado o limite de vinte e cinco</p><p>por cento do valor original do contrato de obras, devidamente atualizado.</p><p>c) não encontra embasamento legal, eis que a manutenção da fluidez do tráfego é uma</p><p>obrigação essencial à regularidade dos serviços concedidos, ficando os custos</p><p>extraordinários para sua manutenção por conta e risco da concessionária.</p><p>d) é legítima do ponto de vista da inclusão da obra como obrigação da concessionária, dado</p><p>o princípio da mutabilidade dos contratos administrativos, porém não quanto à ampliação</p><p>do prazo de concessão, eis que o reequilíbrio somente poderia ser feito mediante aumento</p><p>da tarifa.</p><p>e) será legítima se não importar alteração do objeto definido no instrumento convocatório,</p><p>não estando o poder concedente obrigado a observar o limite de vinte e cinco por cento do</p><p>valor do contrato regido pela Lei n° 8.666/1993 para fins da alteração unilateral imposta</p><p>no contrato de concessão.</p><p>E</p><p>337. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Com relação aos serviços</p><p>públicos, assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>a) Quanto aos contratos regidos pela Lei no 8.987/95, considera-se fato do príncipe a criação,</p><p>alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, inclusive os impostos sobre</p><p>a renda, após a apresentação da proposta, e, quando comprovado seu impacto, implicará a</p><p>revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.</p><p>b) A aplicação da Lei no 13.460/2017, que estabelece normas básicas para participação,</p><p>proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos prestados direta ou</p><p>indiretamente pela administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do</p><p>Distrito Federal e dos Municípios não afasta a necessidade de cumprimento do disposto na</p><p>Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, quando caracterizada relação de consumo.</p><p>c) São direitos básicos do usuário, entre outros, a obtenção de informações precisas e de fácil</p><p>acesso nos locais de prestação do serviço, assim como sua disponibilização na internet; os</p><p>serviços prestados pelo órgão ou entidade, sua localização exata e a indicação do setor</p><p>responsável pelo atendimento ao público; acesso ao agente público ou ao órgão</p><p>encarregado de receber manifestações; situação da tramitação dos processos</p><p>administrativos em que figure como interessado; e valor das taxas e tarifas cobradas pela</p><p>prestação dos serviços, contendo informações para a compreensão exata da extensão do</p><p>serviço prestado.</p><p>d) Os órgãos e entidades responsáveis pela prestação dos serviços públicos divulgarão Carta</p><p>de Serviços ao Usuário, que tem por objetivo informar o usuário sobre os serviços prestados</p><p>pelo órgão ou entidade, as formas de acesso a esses serviços e seus compromissos e padrões</p><p>de qualidade de atendimento ao público.</p><p>e) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios executarem obras e</p><p>serviços públicos por meio de concessão e permissão de serviço público, sem lei que lhes</p><p>autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de saneamento básico e</p><p>limpeza urbana e nos já referidos na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e</p><p>nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e Municípios, observado, em qualquer caso, os</p><p>termos da Lei no 8.987/95.</p><p>A</p><p>338. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Conforme o atual entendimento</p><p>do Superior Tribunal de Justiça, extinto o contrato de concessão de serviço público, em virtude do</p><p>decurso do prazo de vigência, cabe ao Poder Público a retomada imediata da prestação do serviço,</p><p>até a realização de nova licitação, não estando condicionado o termo final do contrato ao</p><p>pagamento prévio de eventual indenização.</p><p>Certo</p><p>339. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) De acordo com a Lei n.º 8.987/1995 — que dispõe</p><p>sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da</p><p>Constituição Federal —, na hipótese de concessão de serviço público precedida de execução de</p><p>obra pública,</p><p>a) a subconcessão é juridicamente possível, situação que dispensa a realização de</p><p>concorrência para a sua outorga.</p><p>b) a concessionária não poderá contratar terceiros para o desenvolvimento de atividades</p><p>inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido.</p><p>c) o julgamento da licitação deverá ser feito exclusivamente de acordo com o critério do</p><p>menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado.</p><p>d) a concessão poderá ser feita a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para o</p><p>seu desempenho e a obra deverá ser realizada por conta e risco da concessionária.</p><p>e) o investimento da concessionária será remunerado e amortizado mediante a exploração do</p><p>serviço ou da obra por prazo determinado.</p><p>E</p><p>340. (Fundação CEFETBAHIA - 2018 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto) Sobre a</p><p>previsão legal de interrupção no fornecimento dos serviços públicos e com base na jurisprudência</p><p>do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é correto afirmar que</p><p>a) é possível a interrupção de serviços públicos por razões de ordem técnica, de segurança</p><p>das instalações, em virtude do inadimplemento do usuário ou quando a remuneração estiver</p><p>comprovadamente deficitária, desde que haja o devido aviso prévio pela concessionária.</p><p>b) mesmo inexistindo emergência, a suspensão do serviço de fornecimento de energia</p><p>elétrica, quando motivada por razões de segurança das instalações, prescinde de aviso</p><p>prévio.</p><p>c) a interrupção do fornecimento de energia elétrica depende de prévio aviso ao usuário, que</p><p>sempre se dará por meio de notificação por correspondência individual.</p><p>d) o STJ considera ilegítima a interrupção do fornecimento de energia elétrica em virtude do</p><p>inadimplemento do usuário.</p><p>e) é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica por razões técnicas, desde que</p><p>haja o aviso prévio pela concessionária, o que pode ser feito através da divulgação prévia</p><p>em emissoras de rádio.</p><p>E</p><p>RECURSOS: QUESTÕES GERAIS, PRINCÍPIOS, PRESSUPOSTOS, REQUISITOS,</p><p>EFEITOS E ESPÉCIES. APELAÇÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, EMBARGOS</p><p>INFRINGENTES E DE NULIDADE E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. RECURSOS</p><p>ESPECIAL, EXTRAORDINÁRIO E ORDINÁRIO. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.</p><p>AGRAVOS. CORREIÇÃO PARCIAL. REVISÃO CRIMINAL. HABEAS CORPUS E</p><p>MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA PENAL.</p><p>341. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Sobre o tema referente</p><p>aos recursos no processo penal, assinale a alternativa correta:</p><p>a) O termo inicial o prazo recursal para o Ministério Público se dá com o "ciente" aposto nos</p><p>autos pelo membro do Parquet, tendo em vista sua prerrogativa de receber a intimação</p><p>pessoal mediante a entrega dos autos com vista.</p><p>b) Assim como a Defensoria Pública, o Ministério Público também tem prazo em dobro para</p><p>recorrer, sendo que tal prerrogativa não se estende ao defensor dativo.</p><p>c) A jurisprudência dominante do STJ tem entendido que com o advento do novo Código de</p><p>Processo Civil, os prazos no âmbito penal também devem ser computados apenas nos dias</p><p>úteis.</p><p>d) Suponha a seguinte situação: ao final da ação penal, o réu foi absolvido. O Promotor de</p><p>Justiça, irresignado, interpôs recurso de apelação, visando a condenação do acusado, no</p><p>entanto, pediu nova vista dos autos para apresentar posteriormente as respectivas razıes</p><p>recursais. Ocorre que quando os autos foram remetidos ao Ministério Público, outro</p><p>Promotor estava respondendo pela Promotoria. Este novo Promotor, caso concorde com a</p><p>sentença absolutória, pode apresentar razıes recursais no sentido de se manter a absolvição</p><p>do réu, mesmo contrariando os termos da interposição do recurso pelo outro Promotor, que</p><p>buscava a condenação do réu, sem que isso configure desistência tácita do recurso.</p><p>D</p><p>342. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Em</p><p>relação aos recursos e ações de impugnação no processo penal, assinale a alternativa correta:</p><p>a) Compete aos tribunais de justiça respectivos o julgamento das revisões criminais propostas</p><p>contra decisões dos juizados criminais estaduais monocráticos e das turmas recursais</p><p>correspondentes.</p><p>b) Consoante entendimento já consolidado na doutrina e na jurisprudência do STF, a falta do</p><p>juízo de retratação é mera irregularidade, não sendo impeditiva do conhecimento e</p><p>julgamento do recurso em sentido estrito.</p><p>c) Denomina-se “recurso invertido” a hipótese em que, cabível um recurso, maneje a parte</p><p>outro, ensejando-se assim a aplicação do princípio da fungibilidade recursal.</p><p>d) O agravo em execução tem, em regra, efeito suspensivo, devolutivo e regressivo.</p><p>A</p><p>343. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Em</p><p>processo por crime doloso contra a vida, movido contra dois acusados, o juiz sumariante, ao final</p><p>da fase, pronunciou um deles e impronunciou o outro. Inconformado, o primeiro deles manejou</p><p>recurso próprio, pretendendo sua despronúncia. Também inconformado, o Ministério Público</p><p>manejou o recurso próprio, reclamando a manutenção da qualificadora que se decotara no caso do</p><p>réu pronunciado e a pronúncia do que fora impronunciado. Os recursos manejados foram,</p><p>respectivamente:</p><p>a) Recurso em sentido estrito e apelação.</p><p>b) Recurso em sentido estrito e recurso em sentido estrito.</p><p>c) Apelação e recurso em sentido estrito.</p><p>d) Apelação e apelação.</p><p>A</p><p>344. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) No julgamento da apelação, o Tribunal</p><p>a) pode proceder a nova definição jurídica ao fato delituoso, em virtude de circunstância</p><p>elementar não contida explícita ou implicitamente na denúncia ou queixa.</p><p>b) não fica adstrito aos fundamentos da sua interposição, ainda que se trate de recurso contra</p><p>decisões do Júri.</p><p>c) pode impor medida de segurança, ainda que só o réu tenha recorrido, desde que o tempo</p><p>de sua duração não ultrapasse o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito</p><p>praticado.</p><p>d) deve determinar a prévia intimação do réu para constituir outro defensor, se aquele que o</p><p>representava com exclusividade manifestar renúncia nos autos, ainda que já apresentadas</p><p>as razões recursais.</p><p>e) não pode acolher, contra o réu, nulidade não arguida no recurso da acusação, dispensada,</p><p>porém, prévia intimação do defensor ou publicação da pauta.</p><p>D</p><p>345. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) De acordo com a legislação vigente acerca de</p><p>recursos em geral no processo penal, assinale a opção correta.</p><p>a) Decisão proferida em sede de recurso interposto por um dos réus em concurso de agentes</p><p>que reconheça a atipicidade do fato a eles atribuído aproveitará ao outro réu por força do</p><p>efeito extensivo.</p><p>b) É viável que, no curso da tramitação, o Ministério Público desista de recurso que tenha</p><p>interposto, desde que o assistente de acusação também desista do ato processual.</p><p>c) É viável a interposição de recurso por um réu que pleiteie a condenação de outro que tenha</p><p>sido absolvido.</p><p>d) O recurso deverá ser feito por meio de petição escrita caso o réu não saiba assinar o nome,</p><p>não sendo viável que o recurso seja apresentado por termo nos autos.</p><p>e) O princípio da fungibilidade deverá ser aplicado a todos os recursos que forem</p><p>apresentados de forma indevida.</p><p>A</p><p>346. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Assinale a opção correta, acerca de</p><p>recursos no processo penal.</p><p>a) Em razão do princípio da voluntariedade, havendo conflito entre a manifestação do</p><p>acusado e a de seu defensor a respeito da interposição de recurso, deverá prevalecer a</p><p>vontade do réu.</p><p>b) Em caso de inércia do MP, o assistente de acusação não terá legitimidade para interpor</p><p>recurso de apelação.</p><p>c) Em razão do princípio da voluntariedade dos recursos, o defensor dativo regularmente</p><p>intimado não estará obrigado a recorrer.</p><p>d) O termo inicial para a interposição de recurso pelo MP é a data de prolação da sentença em</p><p>audiência em que haja promotor de justiça presente.</p><p>e) Determinado órgão do MP não terá interesse na interposição de apelação contra sentença</p><p>absolutória quando outro órgão, em alegações finais, tiver se manifestado pela absolvição</p><p>do réu.</p><p>C</p><p>347. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre o recurso em sentido estrito, carta</p><p>testemunhável e embargos de declaração, nos termos do Código de Processo Penal e Súmulas dos</p><p>Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, analise as assertivas abaixo e assinale a</p><p>alternativa incorreta:</p><p>a) Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao</p><p>recurso interposto do indeferimento do decreto de prisão preventiva, não a suprindo a</p><p>nomeação de defensor dativo.</p><p>b) Não há previsão legal de efeitos infringentes aos embargos de declaração interposto pelo</p><p>réu ou seu defensor.</p><p>c) É cabível recurso em sentido estrito contra a decisão que reconhece a competência ou</p><p>incompetência do juízo.</p><p>d) O juiz não pode modificar a decisão do recurso em sentido estrito interposto por simples</p><p>petição contra retratação da decisão em recurso anteriormente interposto pela parte</p><p>contrária.</p><p>e) O tribunal a que competir o julgamento da carta testemunhável, se desta tomar</p><p>conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se estiver suficientemente instruída,</p><p>decidirá logo, o mérito do recurso não recebido.</p><p>C</p><p>348. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre o recurso de apelação, nos termos</p><p>da Legislação Processual Penal e Súmulas dos Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de</p><p>Justiça, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) É cabível contra a sentença de impronúncia e absolvição sumária no procedimento nos</p><p>processos de competência do Tribunal do Júri.</p><p>b) É cabível da decisão de rejeição de denúncia no procedimento sumaríssimo.</p><p>c) É cabível ao ofendido, não estando habilitado como assistente, interpô-la contra a decisão</p><p>do tribunal do júri, após o transcurso do prazo recursal para o Ministério Público.</p><p>d) É cabível contra decisão do Tribunal do Júri em hipóteses restritas legalmente previstas e</p><p>o efeito devolutivo é adstrito aos fundamentos da sua interposição.</p><p>e) É cabível se de parte da sentença definitiva ou com força de definitiva proferida pelo juiz</p><p>singular não for previsto recurso em sentido estrito.</p><p>E</p><p>349. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre recursos e ações impugnativas em</p><p>geral, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Deserção por falta de preparo é uma espécie de extinção anômala da via recursal prevista</p><p>no Código de Processo Penal.</p><p>b) A iteratividade é uma espécie de efeito recursal e a extensividade pode ser um efeito da</p><p>decisão do recurso.</p><p>c) O juízo de prelibação</p><p>pode ser feito de ofício pelo juízo ad quem.</p><p>d) O Promotor de Justiça pode ser parte legítima passiva em “habeas corpus”.</p><p>e) No mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público contra decisão proferida em</p><p>processo penal, é desnecessária a citação do réu como litisconsorte passivo.</p><p>E</p><p>350. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto) Quanto aos recursos, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A renúncia do réu ao direito de Apelação, manifestada em termo próprio na presença de 2</p><p>(duas) testemunhas, sem assistência do defensor, impede o conhecimento do recurso por</p><p>este interposto.</p><p>b) No caso de concurso de pessoas, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se</p><p>fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos</p><p>outros, em extensão subjetiva do efeito devolutivo do recurso.</p><p>c) Não gera nulidade a decisão do tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não arguida no</p><p>recurso da acusação, salvo os casos de recurso de ofício.</p><p>d) O acórdão que provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo seu</p><p>recebimento, ainda que nula a decisão de primeiro grau.</p><p>B</p><p>DIREITOS POLÍTICOS NA CF + PARTIDOS POLÍTICOS NA CF. AÇÕES</p><p>ELEITORAIS. LEI DE INELEGIBILIDADE (LEI COMPLEMENTAR Nº 64/1990 E</p><p>ALTERAÇÕES POSTERIORES)</p><p>351. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) O artigo 1°, inciso I, alínea “e”, da Lei Complementar</p><p>federal n° 64, de 18 de maio de 1990, estabelece, como causa de inelegibilidade para qualquer</p><p>cargo, a condenação, pelos crimes que especifica, em decisão transitada em julgado ou proferida</p><p>por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após</p><p>o cumprimento da pena. A esse respeito, o Tribunal Superior Eleitoral tem decidido que</p><p>a) o reconhecimento da prescrição da pretensão executória pela Justiça Comum afasta a</p><p>inelegibilidade em questão.</p><p>b) os crimes contra a ordem tributária não estão abrangidos pela citada hipótese de</p><p>inelegibilidade.</p><p>c) o Tribunal do Júri não pode ser considerado órgão judicial colegiado para os fins da</p><p>aplicação dessa hipótese de inelegibilidade.</p><p>d) os crimes previstos na Lei de Licitações (Lei federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993) não</p><p>estão abrangidos pela citada hipótese de inelegibilidade.</p><p>e) o prazo concernente à hipótese de inelegibilidade em questão projeta-se por 8 (oito) anos</p><p>após o cumprimento da pena, seja ela privativa de liberdade, restritiva de direito ou multa.</p><p>E</p><p>352. CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Com base no Código</p><p>Eleitoral, assinale a opção correta, referente a recurso eleitoral.</p><p>a) Decisões dos tribunais regionais eleitorais denegatórias de mandado de segurança estão</p><p>sujeitas a recurso especial ao STJ.</p><p>b) São irrecorríveis as decisões do TSE denegatórias de mandado de segurança e habeas</p><p>corpus.</p><p>c) Recursos nos tribunais regionais dispensam a distribuição do processo a relator designado</p><p>por ordem de antiguidade dentre os membros do tribunal regional eleitoral, podendo ser</p><p>relatado pela secretaria do tribunal.</p><p>d) Decisão de tribunal regional eleitoral que contrariar expressa disposição de lei estará sujeita</p><p>a recurso especial ao TSE.</p><p>e) Embargos de declaração suspendem os prazos para interposição de recurso.</p><p>D</p><p>353. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Segundo a Lei n. 9.504/97,</p><p>assinale a resposta incorreta:</p><p>a) É vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição</p><p>à tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados nos</p><p>bens de uso comum, inclusive poste de iluminação pública, sinalização de tráfego,</p><p>viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros.</p><p>b) A realização de qualquer ato de propaganda partidária eleitoral em recinto aberto depende</p><p>de licença policial.</p><p>c) É permitida a veiculação de bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que</p><p>não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos.</p><p>d) Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos no Código Civil e também</p><p>aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros</p><p>comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.</p><p>B</p><p>354. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) A decisão da Justiça Eleitoral que importe indeferimento do registro, cassação do diploma</p><p>ou perda do mandato de Presidente e Vice-Presidente da República, bem como de Senador,</p><p>acarreta a realização de eleições indiretas, se a vacância ocorrer a menos de seis meses do</p><p>final do mandato.</p><p>b) O eleitor não possui legitimação ativa para a propositura de Ação de Impugnação de</p><p>Registro de Candidatura - AIRC.</p><p>c) Nos processos de registro de candidatura, o juiz eleitoral pode conhecer de ofício da</p><p>existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de elegibilidade, desde</p><p>que resguardado o contraditório e a ampla defesa.</p><p>d) A condenação por ato doloso de improbidade administrativa, que cause dano ao erário, nos</p><p>termos do 10 da Lei 8.429/92, confirmada pelo Tribunal de Justiça, entre o registro de</p><p>candidatura e as eleições, não constitui causa de inelegibilidade apta a será aduzida em</p><p>recurso contra a expedição do diploma.</p><p>A</p><p>355. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) No que se refere à inelegibilidade relativa por</p><p>motivo funcional, é correto afirmar que</p><p>a) para concorrem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e</p><p>do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis)</p><p>meses antes da diplomação.</p><p>b) para concorrem aos mesmos cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado</p><p>e do Distrito Federal e os Prefeitos devem licenciar-se aos respectivos mandatos até 4</p><p>(quatro) meses antes do pleito.</p><p>c) para concorrem aos mesmos cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado</p><p>e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 1 (um)</p><p>mês antes da diplomação.</p><p>d) para concorrem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e</p><p>do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até a data da</p><p>diplomação.</p><p>e) para concorrem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e</p><p>do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis)</p><p>meses antes do pleito.</p><p>E</p><p>356. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) A aferição da alfabetização como</p><p>requisito de elegibilidade</p><p>a) segue critérios rígidos, podendo ser considerado analfabeto o candidato que possuir</p><p>capacidade mínima de escrita e leitura.</p><p>b) segue critérios rígidos, exigindo-se domínio pleno da leitura e da escrita.</p><p>c) pode ser realizada coletivamente em audiência pública.</p><p>d) pode ser realizada, no caso de candidato com deficiência visual adquirida, mediante</p><p>declaração de escolaridade feita a próprio punho pelo candidato e firmada na presença de</p><p>servidor da justiça eleitoral.</p><p>e) exige alfabetização em braille no caso de candidato com deficiência visual adquirida.</p><p>D</p><p>357. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) São inelegíveis:</p><p>a) os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em</p><p>julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato de improbidade administrativa</p><p>que importe lesão ao patrimônio público ou enriquecimento ilícito, desde o trânsito em</p><p>julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após a referida condenação.</p><p>b) os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão judicial transitada em julgado</p><p>ou proferida por órgão judicial colegiado, em decorrência de reconhecida infração ético-</p><p>profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos.</p><p>c) os secretários da administração municipal ou membros de órgãos congêneres que</p><p>pretendam concorrer aos cargos de Prefeito</p><p>e Vice-Prefeito e não tenham se afastado dos</p><p>respectivos cargos até 6 (seis) meses antes da eleição.</p><p>d) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas</p><p>por irregularidade sanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta</p><p>houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem</p><p>nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão.</p><p>e) a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas</p><p>por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça</p><p>Eleitoral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão, observando-se o procedimento da</p><p>ação de investigação judicial eleitoral.</p><p>E</p><p>358. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) De acordo com a Constituição Federal</p><p>do Brasil, é correto afirmar, a respeito dos direitos políticos, que</p><p>a) a capacidade eleitoral ativa é o direito de ser eleito.</p><p>b) somente o nacional e o português equiparado, no gozo de seus direitos políticos, podem</p><p>alistar-se.</p><p>c) estabelecem o direito de sufrágio capacitário, por intermédio do voto direto e secreto.</p><p>d) o nacional, durante o serviço militar, pode votar, mas não pode ser eleito.</p><p>e) o brasileiro enquanto residente no exterior não pode alistar-se enquanto estiver residindo</p><p>fora do País, mas, se exercida essa opção no Brasil anteriormente, poderá votar para todos</p><p>os cargos em disputa nas eleições.</p><p>B</p><p>359. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) Estabelece a Lei n. 4.737/1965</p><p>que o alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo: I - quanto</p><p>ao alistamento: os enfermos; os maiores de setenta anos; os que se encontrem fora do país; II -</p><p>quanto ao voto: os inválidos; os que se encontrem fora do seu domicílio; e os funcionários civis e</p><p>os militares, em serviço que os impossibilite de votar.</p><p>Errado.</p><p>360. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Com base na legislação e na</p><p>jurisprudência do TSE sobre inelegibilidade e alistamento eleitoral, assinale a opção correta.</p><p>a) Ante a impossibilidade de interpretação extensiva das regras de inelegibilidade, as relações</p><p>estáveis homoafetivas não são situações configuradoras de hipóteses de inelegibilidade</p><p>reflexa.</p><p>b) O procedimento de revisão do eleitorado foi inaugurado no Brasil com o recadastramento</p><p>biométrico promovido pela justiça eleitoral, o qual tem como objetivo conferir maior</p><p>segurança à identificação do eleitor.</p><p>c) Deferido o pedido de registro de candidatura, haverá preclusão quanto à possibilidade de</p><p>arguir eventual ausência de domicílio eleitoral do candidato na circunscrição.</p><p>d) O prazo de inelegibilidade dos que forem condenados por corrupção eleitoral em decisão</p><p>transitada em julgado tem como termo final o oitavo ano seguinte ao fato ilícito praticado.</p><p>e) O encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição afasta inelegibilidade</p><p>que for constatada no momento da formalização do pedido de registro de candidatura.</p><p>E</p><p>FAMÍLIA. CONCEITO E MODALIDADES DE FAMÍLIA. CASAMENTO. UNIÕES</p><p>ESTÁVEIS. PODER FAMILIAR. ALIMENTOS. SUCESSÕES.</p><p>361. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) No tocante à sucessão, é correto afirmar:</p><p>a) morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo</p><p>ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento, mas não subsiste a</p><p>sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.</p><p>b) legitimam-se a suceder as pessoas já nascidas, somente, no momento da abertura da</p><p>sucessão.</p><p>c) na sucessão testamentária é possível chamar a suceder os filhos ainda não concebidos, mas</p><p>não as pessoas jurídicas.</p><p>d) a herança transmite-se aos herdeiros legítimos e testamentários com o pedido de abertura</p><p>do inventário dos bens deixados pelo falecido.</p><p>e) o herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém,</p><p>a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos</p><p>bens herdados.</p><p>E</p><p>362. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) A curatela é o encargo</p><p>imposto a alguém para reger e proteger a pessoa que, por causa transitória ou permanente, não</p><p>possa exprimir a sua vontade, administrando os seus bens (STJ - Resp: 1515701/RS. Rel. Min.</p><p>Luis Felipe Salomão, DJu. 02/10/2018, T4 - Quarta Turma, Data de Publicação: DJe 31/10/2018).</p><p>Acerca do instituto da curatela, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Não existem mais absolutamente incapazes maiores, por força das alterações que foram</p><p>feitas no art. 3º do Código Civil pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n.</p><p>13.146/2015). Sendo assim, a curatela somente incide para os maiores relativamente</p><p>incapazes, que são os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, as pessoas que por causa</p><p>transitória ou definitiva não puderem exprimir vontade e os pródigos.</p><p>b) De acordo com posição dominante no STJ, o rol de legitimados para propor a ação de</p><p>levantamento da curatela previsto no art. 756, ß 1º do CPC/2015 é taxativo, somente</p><p>podendo ser ajuizada pelas pessoas arroladas expressamente no mencionado dispositivo.</p><p>c) O Ministério Público detém legitimidade expressa para propor a ação de levantamento de</p><p>curatela.</p><p>d) O Estatuto da Pessoa com Deficiência incluiu disposição expressa no Código Civil segundo</p><p>a qual, na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá estabelecer a</p><p>curatela compartilhada a mais de uma pessoa.</p><p>B</p><p>363. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) A respeito de aceitação e renúncia de</p><p>herança, julgue os itens seguintes.</p><p>I Aceitando a herança, o herdeiro passa a responder por todo o passivo deixado pelo de cujus,</p><p>ainda que isso supere os limites das forças da herança.</p><p>II Conforme entendimento do STJ, é possível a constituição de mandatário com poderes expressos</p><p>para renunciar a herança, admitindo-se que a outorga dos referidos poderes seja conferida por</p><p>instrumento público ou particular.</p><p>III Os credores prejudicados pelo devedor que renuncia a herança poderão aceitá-la em nome do</p><p>renunciante, desde que habilitem seus créditos no juízo do inventário e solicitem autorização</p><p>judicial para aceitação no prazo de 180 dias seguintes ao conhecimento do fato.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Nenhum item está certo.</p><p>b) Apenas o item II está certo.</p><p>c) Apenas o item III está certo.</p><p>d) Apenas os itens I e II estão certos.</p><p>e) Apenas os itens I e III estão certos.</p><p>A</p><p>364. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Acerca dos alimentos, pode-se afirmar</p><p>corretamente que</p><p>a) a constituição de nova família pelo alimentante acarreta a revisão automática da quantia</p><p>estabelecida em favor dos filhos advindos de união anterior, devendo ser reduzido o valor,</p><p>em decorrência do dever de sustento que se estende a todos os filhos.</p><p>b) os alimentos devidos entre ex-cônjuges devem ter caráter excepcional, transitório e devem</p><p>ser fixados por prazo determinado, exceto quando um dos cônjuges não possui mais</p><p>condições de reinserção no mercado de trabalho ou de readquirir sua autonomia financeira.</p><p>c) são devidos alimentos ao filho maior quando comprovada a frequência em curso</p><p>universitário, por força da obrigação parental de promover adequada formação</p><p>profissional, mas não em caso de frequência a cursos técnicos.</p><p>d) os valores pagos a título de alimentos são insuscetíveis de compensação, mesmo quando</p><p>configurado o enriquecimento sem causa do alimentando.</p><p>e) a responsabilidade dos avós de prestar alimentos aos netos apresenta natureza</p><p>complementar e subsidiária, configurando-se sempre que não for cumprida</p><p>adequadamente, independentemente da demonstração da insuficiência de recursos do</p><p>genitor.</p><p>B</p><p>365. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) No regime da comunhão parcial de</p><p>bens, pode-se afirmar corretamente:</p><p>a) Não deve ser reconhecido o direito à meação</p><p>sejam ou não servidores públicos.</p><p>e) não contempla, em seu exercício, a possibilidade de afastamentos cautelares de servidores</p><p>antes que haja o prévio exercício de ampla defesa e contraditório.</p><p>D</p><p>29. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Dentre</p><p>as alternativas abaixo sobre desvio de poder, indique a incorreta:</p><p>a) O desvio de poder é vício de intenção, que deriva dos propósitos subalternos que animam</p><p>o agente ou das circunstâncias de não realização da finalidade preordenada pela lei.</p><p>b) O desvio de poder é vício objetivo que se refere ao descompasso entre a finalidade a que o</p><p>ato serviu e a finalidade legal que por meio dele poderia ser servida.</p><p>c) O desvio de poder é vício por omissão nas hipóteses em que a abstenção do ato é contrária</p><p>ao que deveria ser feito, afinal “não agir é também agir”.</p><p>d) O desvio de poder desnatura a finalidade da competência no exercício de atos impróprios</p><p>à providência adotada.</p><p>A</p><p>30. (FMP Concursos - 2017 - MPE-RO - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa</p><p>INCORRETA quanto ao poder de polícia.</p><p>a) É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de</p><p>trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas previstas em lei.</p><p>b) As atribuições da guarda municipal previstas na Constituição da República são definidas</p><p>em sentido exemplificativo, e não exaustivo.</p><p>c) O poder de polícia se manifesta exclusivamente por intermédio de deveres de abstenção ou</p><p>obrigações de não fazer acometidas aos particulares.</p><p>d) O poder de polícia não se limita à atuação do Estado no concernente à prestação de</p><p>segurança pública direcionada à coletividade.</p><p>e) Até mesmo instituições policiais podem cumular funções típicas de segurança pública com</p><p>exercício de poder de polícia.</p><p>C</p><p>PRINCÍPIOS. APLICAÇÃO DA LEI. CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS.</p><p>INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL.</p><p>31. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Com relação aos</p><p>princípios e às garantias penais, assinale a opção correta.</p><p>a) O princípio da adequação social serve de parâmetro fundamental ao julgador, que, à luz</p><p>das condutas formalmente típicas, deve decidir quais sejam merecedoras de punição</p><p>criminal.</p><p>b) Conforme o princípio da subsidiariedade, o direito penal somente tutela uma pequena</p><p>fração dos bens jurídicos protegidos nas hipóteses em que se verifica uma lesão ou ameaça</p><p>de lesão mais intensa aos bens de maior relevância.</p><p>c) A proibição da previsão de tipos penais vagos decorre do princípio da reserva legal em</p><p>matéria penal.</p><p>d) Em nome da proibição do caráter perpétuo da pena, conforme entendimento do STJ, o</p><p>cumprimento de medida de segurança se sujeita ao limite máximo de trinta anos.</p><p>e) O princípio da culpabilidade afasta a responsabilização objetiva em matéria penal, de modo</p><p>que a punição penal exige a demonstração de conduta dolosa ou culposa.</p><p>E</p><p>32. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Consoante prescreve o</p><p>Código Penal, È incorreto afirmar sobre a extraterritorialidade da lei brasileira:</p><p>a) Embora cometidos no estrangeiro, ficam sujeitos à lei brasileira os crimes contra a</p><p>administração pública, por quem está a seu serviço. Portanto, ainda que absolvido ou</p><p>condenado no estrangeiro, o agente È punido segundo a lei brasileira.</p><p>b) Nos casos de extraterritorialidade condicionada, além do ingresso do agente no território</p><p>nacional, a aplicação da lei brasileira depende das seguintes condições: ser o fato punível</p><p>também no país em que foi praticado; estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei</p><p>brasileira autoriza a extradição; não ter o agente sido absolvido no estrangeiro ou por não</p><p>ter por aí cumprido a pena; e não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro</p><p>motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.</p><p>c) Consoante o princípio da representação ou da bandeira, adotado pela reforma penal de</p><p>1984, ficam sujeitos à lei brasileira os crimes praticados em aeronaves ou embarcações</p><p>brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não</p><p>sejam julgados.</p><p>d) Dada a proibição de extradição de brasileiros (artigo 5º, inciso LI, da Constituição da</p><p>República), aos delitos praticados por brasileiro no estrangeiro que, posteriormente,</p><p>ingressa em território brasileiro, aplica-se a extraterritorialidade, cuja competência para o</p><p>processo e julgamento ser· do juízo de Brasília-DF, ainda que ele tivesse residido noutro</p><p>Estado da Federação.</p><p>D</p><p>33. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) O princípio da insignificância, que defende a não</p><p>intervenção do Direito Penal para coibir ações típicas que causem ínfima lesão ao bem jurídico</p><p>tutelado é afastado pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, por sua Súmula no 599,</p><p>em relação aos crimes</p><p>a) praticados contra as mulheres ou em condição de violência de gênero.</p><p>b) contra o meio ambiente.</p><p>c) contra a Administração Pública.</p><p>d) contra a criança e o adolescente.</p><p>e) de menor potencial ofensivo.</p><p>C</p><p>34. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto.) Para se vingar de uma agressão pretérita,</p><p>João, maior de idade, com vontade livre e consciente de matar, efetuou disparos de arma de fogo</p><p>contra Pedro. Tendo se certificado de que apenas um projétil havia atingido Pedro, em local não</p><p>letal, e de que ele ainda estava vivo, João, então, efetuou mais dois disparos. Esse dois disparos</p><p>foram letais, e o homicídio se consumou. João possuía o porte e a posse legal da arma utilizada.</p><p>Considerando essa situação, assinale a opção correta.</p><p>a) Trata-se de um crime progressivo, pois João praticou vários atos, tendo passado de um</p><p>crime menos grave para outro de maior gravidade.</p><p>b) Em razão do princípio da consunção, que será aplicado ao caso, João responderá</p><p>unicamente pelo homicídio.</p><p>c) O crime praticado por João é classificado como crime complexo.</p><p>d) João praticou duas condutas típicas e autônomas, pois dois bens jurídicos foram violados</p><p>em um só contexto fático.</p><p>e) Em razão do princípio da subsidiariedade, João responderá apenas pelo crime de</p><p>homicídio.</p><p>B</p><p>35. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) Tendo em conta as normas previstas</p><p>no Código Penal relacionadas à aplicação da lei penal, assinale a alternativa correta.</p><p>a) As leis intermitentes vigoram por prazo determinado e têm por característica a não</p><p>ultratividade.</p><p>b) A lei penal mais gravosa aplica-se ao crime continuado, se sua vigência é anterior à</p><p>cessação da continuidade.</p><p>c) A lei penal não retroagirá, exceto se mais benéfica ao réu, desde que não iniciada a</p><p>execução penal fixada em condenação transitada em julgado.</p><p>d) O princípio da continuidade normativa permite reconhecer abolitio criminis pela revogação</p><p>da lei, se a conduta permanece típica em outro dispositivo legal.</p><p>e) A lei intermediária – vigente entre a data do fato e do julgamento – se mais favorável, terá</p><p>dupla extra-atividade: irretroatividade quanto à lei vigente na data do fato e ultratividade</p><p>quanto à vigente na data do julgamento.</p><p>B</p><p>36. (VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto) A respeito dos princípios penais, é</p><p>correto afirmar que</p><p>a) o princípio da humanidade das penas veda que o réu permaneça algemado durante</p><p>audiência de instrução e julgamento, bem como que o condenado cumpra pena em</p><p>estabelecimento prisional em localidade distante da família.</p><p>b) o princípio da adequação social implica revogação da norma penal que estiver em</p><p>desacordo à ordem social estabelecida.</p><p>c) são princípios limitadores ao poder punitivo do Estado o da insignificância, o da</p><p>fragmentariedade e o da proporcionalidade.</p><p>d) são princípios constitucionais explícitos o da proporcionalidade, o da reserva legal e o da</p><p>insignificância.</p><p>e) são princípios norteadores da aplicação e execução da pena o da legalidade, o da</p><p>intranscendência da pena e o da intervenção mínima do</p><p>dos valores depositados em conta vinculada</p><p>ao Fundo de Garantia de Tempo de Serviço – FGTS auferidos durante a constância da</p><p>união estável ou do casamento celebrado sob o regime da comunhão parcial de bens, salvo</p><p>se utilizados para aquisição de imóvel pelo casal durante a vigência da relação.</p><p>b) Os valores investidos em previdência privada fechada não se inserem na previsão legal que</p><p>excepciona da comunicabilidade as pensões, os meios-soldos, os montepios e outras rendas</p><p>semelhantes e, dessa forma, integram o patrimônio comum do casal, devendo ser objeto da</p><p>partilha.</p><p>c) As obrigações provenientes de atos ilícitos, mesmo que não revertam em proveito do casal,</p><p>bem como os bens que sobrevierem ao cônjuge, na constância do casamento, por doação</p><p>ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar, integram o patrimônio comum do casal e,</p><p>portanto, devem ser objeto de partilha.</p><p>d) A valorização patrimonial dos imóveis ou das cotas sociais de sociedade limitada,</p><p>adquiridos antes do casamento ou da união estável, não deve integrar o patrimônio comum</p><p>a ser partilhado quando do término do relacionamento, visto que essa valorização é</p><p>decorrência de um fenômeno econômico que dispensa a comunhão de esforços do casal.</p><p>e) As verbas de natureza trabalhista nascidas e pleiteadas na constância da união estável ou</p><p>do casamento celebrado sob o regime da comunhão parcial de bens não integram o</p><p>patrimônio comum do casal e, portanto, não devem ser objeto da partilha no momento da</p><p>separação.</p><p>D</p><p>366. (CC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto) No que tange às relações de</p><p>parentesco e à filiação, é correto afirmar:</p><p>a) Em nenhuma hipótese pode alguém vindicar estado contrário ao que resulta do registro de</p><p>nascimento.</p><p>b) Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral,</p><p>também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e</p><p>descendo até encontrar o outro parente.</p><p>c) É suficiente o adultério da mulher, desde que por ela confessado, para ilidir a presunção</p><p>legal da paternidade.</p><p>d) Na linha colateral, a afinidade entre parentes não se extingue com a dissolução do</p><p>casamento ou da união estável.</p><p>e) Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos havidos por fecundação</p><p>artificial homóloga, salvo se falecido o marido.</p><p>B</p><p>367. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) A respeito da guarda dos filhos após a separação</p><p>do casal, julgue os itens a seguir.</p><p>I De acordo com o STJ, o estabelecimento da guarda compartilhada não se sujeita à transigência</p><p>dos genitores.</p><p>II Na audiência de conciliação, o juiz deverá instar o Ministério Público a informar os pais do</p><p>significado da guarda compartilhada, da sua importância, da similitude de deveres e dos direitos</p><p>atribuídos aos genitores bem como das sanções pelo descumprimento de suas cláusulas.</p><p>III O descumprimento imotivado de cláusula de guarda compartilhada acarretará a redução do</p><p>número de horas de convivência com o filho.</p><p>IV O pai ou a mãe, em cuja guarda não esteja o filho, poderá visitá-lo e tê-lo em sua companhia,</p><p>segundo o que acordar com o outro cônjuge, bem como fiscalizar a sua manutenção e educação.</p><p>Estão certos apenas os itens</p><p>a) I e III.</p><p>b) I e IV.</p><p>c) II e IV.</p><p>d) I, II e III.</p><p>e) II, III e IV.</p><p>B</p><p>368. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Com relação ao reconhecimento</p><p>voluntário de filhos tidos fora do casamento, julgue os seguintes itens.</p><p>I O Código Civil admite o reconhecimento voluntário de paternidade por declaração direta e</p><p>expressa perante o juiz, desde que manifestada em ação própria, denominada ação declaratória de</p><p>paternidade. Nesse caso, o ato jurídico é irrevogável.</p><p>II De acordo com o Código Civil, o reconhecimento voluntário de paternidade por meio do</p><p>testamento é revogável pelo testador, por constituir ato de última vontade, mutável a qualquer</p><p>tempo antes do falecimento do testador.</p><p>III O reconhecimento de filiação pode preceder o nascimento do filho e, até mesmo, ser posterior</p><p>ao falecimento deste. Nesse último caso, admite-se o reconhecimento post mortem se o filho deixar</p><p>descendentes.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas o item II está certo.</p><p>b) Apenas o item III está certo.</p><p>c) Apenas os itens I e II estão certos.</p><p>d) Apenas os itens I e III estão certos.</p><p>e) Todos os itens estão certos.</p><p>B</p><p>369. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre tomada de decisão apoiada, assinale</p><p>a alternativa incorreta:</p><p>a) Antes de se pronunciar sobre o pedido de tomada de decisão apoiada, o juiz, assistido por</p><p>equipe multidisciplinar, após oitiva do Ministério Público, ouvirá pessoalmente o</p><p>requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio.</p><p>b) A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, sem restrições,</p><p>desde que esteja inserida nos limites do apoio acordado.</p><p>c) Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os</p><p>apoiadores contraassinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em</p><p>relação ao apoiado.</p><p>d) Em caso de negócio jurídico que possa trazer risco ou prejuízo relevante, se houver</p><p>divergência de opiniões entre a pessoa apoiada e um dos apoiadores, prevalecerá a opinião</p><p>do apoiador</p><p>e) O apoiador pode solicitar ao juiz a exclusão de sua participação do processo de tomada de</p><p>decisão apoiada, sendo seu desligamento condicionado à manifestação do juiz sobre a</p><p>matéria.</p><p>D</p><p>370. (PE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Perderá por ato judicial o poder familiar</p><p>aquele que:</p><p>I - castigar imoderadamente o filho.</p><p>II - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção.</p><p>III - praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar estupro ou outro crime</p><p>contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão.</p><p>IV - praticar contra filho, filha ou outro descendente, homicídio, feminicídio ou lesão corporal de</p><p>natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência</p><p>doméstica e familiar.</p><p>a) Estão corretas apenas I e II.</p><p>b) Estão corretas apenas III e IV.</p><p>c) Estão corretas apenas I, II e IV.</p><p>d) Estão corretas apenas II, III e IV.</p><p>e) Todas estão corretas.</p><p>E</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. RESPONSABILIDADE CIVIL,</p><p>EXTRACONTRATUAL OU AQUILIANA DO ESTADO. CONTROLE DA</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: (LEI Nº</p><p>8.429/1992).</p><p>371. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Em conhecido acórdão proferido em regime de</p><p>repercussão geral, versando sobre a morte de detento em presídio − Recurso Extraordinário n°</p><p>841.526 (Tema 592) – o Supremo Tribunal Federal confirmou decisão do Tribunal de Justiça do</p><p>Rio Grande do Sul, calcada em doutrina que, no tocante ao regime de responsabilização estatal em</p><p>condutas omissivas, distingue-a conforme a natureza da omissão. Segundo tal doutrina, em caso</p><p>de omissão específica, deve ser aplicado o regime de responsabilização</p><p>a) integral; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva.</p><p>b) objetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização subjetiva.</p><p>c) subjetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva.</p><p>d) objetiva; em caso de omissão genérica, não há possibilidade de responsabilização.</p><p>e) subjetiva apenas em relação ao agente, exonerado o ente estatal de qualquer</p><p>responsabilidade; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização</p><p>objetiva do ente estatal.</p><p>B</p><p>372. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Prefeito de município</p><p>da Federação, juntamente com um servidor público federal e um advogado privado, cometeu ato</p><p>de improbidade administrativa envolvendo recursos públicos federais conforme previsão da Lei</p><p>n.º 8.429/1992, o que causou prejuízo ao erário. Nessa situação hipotética, o prazo prescricional</p><p>para o ajuizamento da ação de improbidade administrativa</p><p>a) iniciará, no caso do prefeito e do servidor</p><p>direito penal.</p><p>C</p><p>37. (FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal</p><p>de Justiça, INAPLICÁVEL o princípio da insignificância</p><p>a) aos crimes ambientais e aos crimes patrimoniais sem violência ou grave ameaça à pessoa,</p><p>se reincidente o acusado.</p><p>b) aos crimes praticados contra a criança e o adolescente e aos crimes contra a ordem</p><p>tributária.</p><p>c) às contravenções penais praticadas contra a mulher no âmbito das relações domésticas e</p><p>aos crimes contra a Administração pública.</p><p>d) aos crimes de licitações e às infrações de menor potencial ofensivo, já que regidas por lei</p><p>especial.</p><p>e) aos crimes de violação de direito autoral e aos crimes previstos no estatuto do</p><p>desarmamento.</p><p>C</p><p>38. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) De acordo com a doutrina predominante</p><p>no Brasil relativamente aos princípios aplicáveis ao direito penal, assinale a opção correta.</p><p>a) O princípio da taxatividade, ou do mandado de certeza, preconiza que a lei penal seja</p><p>concreta e determinada em seu conteúdo, sendo vedados os tipos penais abertos.</p><p>b) O princípio da bagatela imprópria implica a atipicidade material de condutas causadoras</p><p>de danos ou de perigos ínfimos.</p><p>c) O princípio da subsidiariedade determina que o direito penal somente tutele uma pequena</p><p>fração dos bens jurídicos protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou</p><p>ameaça de lesão mais intensa aos bens de maior relevância.</p><p>d) O princípio da ofensividade, segundo o qual não há crime sem lesão efetiva ou concreta ao</p><p>bem jurídico tutelado, não permite que o ordenamento jurídico preveja crimes de perigo</p><p>abstrato.</p><p>e) O princípio da adequação social serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar</p><p>a tipificação criminal de condutas consideradas socialmente adequadas.</p><p>E</p><p>39. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) O crime de divulgação de cena</p><p>de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia, previsto no</p><p>artigo 218-C do Código Penal, pode ser classificado como</p><p>a) comum, material, comissivo, unissubjetivo, culposo, principal.</p><p>b) comum, formal, comissivo, unissubjetivo, doloso, subsidiário.</p><p>c) especial, formal, comissivo, plurissubjetivo, admite as formas doloso e culposo,</p><p>subsidiário.</p><p>d) especial, material, comissivo ou omissivo, unissubjetivo, doloso, principal.</p><p>e) comum, material, comissivo, plurissubjetivo, admite as formas doloso e culposo,</p><p>subsidiário.</p><p>B</p><p>40. (MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) Analise as proposições a seguir:</p><p>I. Segundo entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal, no crime continuado, se entrar</p><p>em vigor lei mais grave enquanto não cessada a continuidade, aplica-se a lei penal mais grave.</p><p>II. O princípio da continuidade normativa típica, conforme posição do Superior Tribunal de</p><p>Justiça, ocorre quando uma norma penal é revogada, porém a mesma conduta continua tipificada</p><p>em outro dispositivo, ainda que topologicamente diverso do originário.</p><p>III. Na fase de execução da sentença condenatória, com a definição da culpa do condenado, não se</p><p>aplica a lex mitior.</p><p>IV. A lei penal brasileira é aplicável aos crimes cometidos em aeronaves estrangeiras de</p><p>propriedade privada que estiverem sobrevoando o espaço aéreo brasileiro.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Todos os itens estão corretos.</p><p>b) Somente os itens I, II e III estão corretos.</p><p>c) Somente os itens III e IV estão corretos.</p><p>d) Somente os itens I, II e IV estão corretos.</p><p>e) Somente os itens II, III e IV estão corretos.</p><p>D</p><p>PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL. INQUÉRITO</p><p>POLICIAL.</p><p>41. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Durante prisão em</p><p>flagrante de Paulo pelo cometimento de crime de homicídio, policiais analisaram os registros</p><p>telefônicos das últimas ligações no aparelho celular dele e identificaram o número de outro</p><p>envolvido, Pablo, que foi acusado de ser o possível mandante. Após a prisão de ambos, a defesa</p><p>de Pablo impetrou habeas corpus, sob o argumento de que os policiais haviam violado o direito</p><p>fundamental de sigilo das comunicações de dados, estabelecido no inciso XII do art. 5.º da</p><p>Constituição Federal de 1988 (CF) — “XII é inviolável o sigilo da correspondência e das</p><p>comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por</p><p>ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal</p><p>ou instrução processual penal”.</p><p>Quanto à extensão da proteção conferida pelo referido dispositivo constitucional na situação</p><p>hipotética em apreço, assinale a opção correta, à luz da jurisprudência do STF.</p><p>a) As provas decorrentes da análise policial são inadmissíveis, segundo a teoria do fruit of the</p><p>poisonous tree.</p><p>b) A análise empreendida pelos policiais caracteriza interceptação telefônica, logo dependia</p><p>de prévia autorização judicial.</p><p>c) Houve violação do direito fundamental ao sigilo das comunicações telefônicas.</p><p>d) A apreensão dos dados armazenados caracteriza violação do sigilo de comunicação de</p><p>dados.</p><p>e) Não houve violação do direito ao sigilo das comunicações telefônicas.</p><p>E</p><p>42. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) Acerca de princípios processuais</p><p>constitucionais, assinale a opção correta.</p><p>a) Em razão do princípio da inocência, caso o crime seja um fato típico, antijurídico e</p><p>culpável, caberá à acusação provar a inexistência da causa de exclusão da antijuridicidade</p><p>alegada pelo réu.</p><p>b) Em razão do princípio in dubio pro reo, a qualificadora do crime de roubo pelo uso de arma</p><p>será excluída se o réu alegar ter utilizado um simulacro de arma de fogo que tenha sido</p><p>confundido pela vítima.</p><p>c) Fere os princípios do contraditório e da ampla defesa a não intimação da defesa acerca da</p><p>expedição de carta precatória para oitiva de testemunha arrolada residente em outra</p><p>comarca</p><p>d) O princípio do juiz natural impede o desaforamento de julgamentos do tribunal do júri para</p><p>comarca que não seja circunvizinha de local que gere dúvida acerca da imparcialidade dos</p><p>jurados.</p><p>e) Fere o princípio da vedação de provas ilícitas a apreensão, sem prévia autorização judicial</p><p>de busca, de substância entorpecente na residência de investigado por associação criminosa</p><p>para o tráfico ilícito de drogas.</p><p>C</p><p>43. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) A ação persecutória do Estado para revestir-se de legitimidade não pode se apoiar em</p><p>elementos probatórios ilicitamente obtidos, sob pena de ofensa à garantia constitucional do</p><p>devido processo legal, que tem, no dogma da inadmissibilidade das provas ilícitas, uma de</p><p>suas mais expressivas projeções concretizadoras no plano do nosso sistema de direito</p><p>positivo.</p><p>b) Na hipótese de o órgão legitimado pela investigação e propositura das medidas judiciais</p><p>pertinentes demonstrar que obteve legitimamente novos elementos de informação a partir</p><p>de uma fonte autônoma de prova, esta deverá ser admitida, porque não se considera</p><p>corrompida pela nódoa da ilicitude originária.</p><p>c) Considerando a inidoneidade jurídica da prova ilicitamente obtida, eventual prova</p><p>produzida de modo válido em momento subsequente, mas derivada de prova comprometida</p><p>da ilicitude originária, deve ser declarada ilícita por derivação (a doutrina dos frutos da</p><p>árvore envenenada).</p><p>d) A realização de gravação ambiental por um dos interlocutores sem conhecimento do outro</p><p>é considerada lícita.</p><p>e) Por meio de um juízo de ponderação de interesses, a garantia constitucional da</p><p>inadmissibilidade da prova ilícita pode ser afastada a fim de permitir, no caso concreto, a</p><p>prevalência do interesse público consubstanciado na eficácia da repressão penal.</p><p>E</p><p>44. (CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto) Acerca do princípio da identidade física do juiz, é</p><p>correto afirmar que</p><p>a) a doutrina relaciona esse princípio com os subprincípios</p><p>da oralidade, da concentração dos</p><p>atos e da imediatidade.</p><p>b) o Código de Processo Penal dispõe expressamente hipóteses de limitação de aplicação</p><p>desse princípio.</p><p>c) o STF restringiu a eficácia desse princípio ao estabelecer o encerramento da instrução</p><p>processual penal como marco para a prorrogação da competência quanto aos limites do</p><p>foro por prerrogativa de função.</p><p>d) a oposição de embargos declaratórios contra sentença condenatória proferida por juiz</p><p>substituto é hipótese na qual se prorroga a competência desse magistrado, em obediência</p><p>ao referido princípio.</p><p>A</p><p>45. (CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz Substituto) Acerca dos princípios penais constitucionais e dos</p><p>direitos fundamentais do cidadão à luz da CF, julgue os itens a seguir.</p><p>I. São princípios processuais penais expressos na CF a presunção de não culpabilidade, o devido</p><p>processo legal e o direito do suspeito ou indiciado ao silêncio.</p><p>II. O direito processual penal compreende o conjunto de normas jurídicas destinadas a regular o</p><p>modo, os meios e os órgãos do Estado encarregados do exercício do jus puniendi.</p><p>III. A CF determina que o Brasil se submeta à jurisdição do Tribunal Penal Internacional, porém</p><p>veda absolutamente a entrega de brasileiro naturalizado a jurisdição estrangeira.</p><p>IV. De acordo com o princípio da irretroatividade da lei processual penal, a regra nova não pode</p><p>retroagir, mesmo quando eventualmente beneficiar o réu.</p><p>Estão certos apenas os itens</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e IV.</p><p>c) II e III.</p><p>d) I, III e IV.</p><p>e) II, III e IV.</p><p>A</p><p>46. (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto) Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP,</p><p>incumbe à autoridade policial, entre outras funções:</p><p>a) providenciar o comparecimento do acusado preso, em Juízo, mediante prévia requisição.</p><p>b) manter a guarda de bens apreendidos e objetos do crime até o trânsito em julgado da ação</p><p>penal.</p><p>c) fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos</p><p>processos.</p><p>d) cumprir as ordens de busca e apreensão e demais decisões cautelares que tenha requisitado.</p><p>e) servir como testemunha em ações penais quando arrolada por qualquer das partes.</p><p>C</p><p>47. (MPE-SC - 2019 - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina) A notitia criminis de cognição</p><p>imediata ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso através da</p><p>apresentação do indivíduo preso em flagrante-delito, enquanto a denúncia anônima é considerada</p><p>notitia criminis inqualificada.</p><p>Errado</p><p>48. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) Com relação às características do inquérito policial</p><p>(IP), assinale a opção correta.</p><p>a) O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio delicti, deverá</p><p>acompanhar a denúncia ou a queixa criminal.</p><p>b) Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do investigado, que</p><p>deve ter amplo acesso aos elementos de prova já documentados no IP, no que diga respeito</p><p>ao exercício do direito de defesa.</p><p>c) É viável a oposição de exceção de suspeição à autoridade policial responsável pelas</p><p>investigações, embora o IP seja um procedimento de natureza inquisitorial.</p><p>d) Não se admite a utilização de elementos colhidos no IP, salvo quando se tratar de provas</p><p>irrepetíveis, como fundamento para a decisão condenatória.</p><p>e) A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP, salvo na</p><p>hipótese de manifesta atipicidade da conduta investigada.</p><p>B</p><p>49. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Aldo, delegado de polícia, recebeu em</p><p>sua unidade policial denúncia anônima que imputava a Mauro a prática do crime de tráfico de</p><p>drogas em um bairro da cidade. A denúncia veio acompanhada de imagens em que Mauro aparece</p><p>entregando a terceira pessoa pacotes em plástico transparente com considerável quantidade de</p><p>substância esbranquiçada e recebendo dessa pessoa quantia em dinheiro. Em diligências</p><p>realizadas, Aldo confirmou a qualificação de Mauro e, a partir das informações obtidas, instaurou</p><p>IP para apurar o crime descrito no art. 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006 — Lei Antidrogas —, sem</p><p>indiciamento. Na sequência, ele representou à autoridade judiciária pelo deferimento de medida</p><p>de busca e apreensão na residência de Mauro, inclusive do telefone celular do investigado.</p><p>Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.</p><p>a) A instauração do IP constituiu medida ilegal, pois se fundou em denúncia anônima.</p><p>b) Recebido o IP, verificados a completa qualificação de Mauro e os indícios suficientes de</p><p>autoria, o juiz poderá determinar o indiciamento do investigado à autoridade policial.</p><p>c) Em razão do caráter sigiloso dos autos do IP, nem Mauro nem seu defensor constituído</p><p>terão o direito de acessá-los.</p><p>d) Como não houve prisão, o prazo para a conclusão do IP será de noventa dias.</p><p>e) Deferida a busca e apreensão, a realização de exame pericial em dados de telefone celular</p><p>que eventualmente seja apreendido dependerá de nova decisão judicial.</p><p>D</p><p>50. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Sobre o inquérito policial, controle externo</p><p>da atividade policial e poder investigatório do Ministério Público, analise as assertivas abaixo e</p><p>assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) O inquérito policial pode ser instaurado de ofício, por requisição do Ministério Público e a</p><p>requerimento do ofendido em casos de crime de ação penal pública incondicionada.</p><p>b) O membro do “Parquet”, com atuação na área de investigação criminal, pode avocar a</p><p>presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial.</p><p>c) No exercício do controle externo da atividade policial, o membro do “Parquet”, pode</p><p>requisitar informações, a serem prestadas pela autoridade, acerca de inquérito policial não</p><p>concluído no prazo legal, bem assim requisitar sua imediata remessa ao Ministério Público</p><p>ou Poder Judiciário, no estado em que se encontre.</p><p>d) O membro do Ministério Público pode encaminhar peças de informação em seu poder</p><p>diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial</p><p>ofensivo.</p><p>e) No inquérito policial, a autoridade policial assegurará o sigilo necessário à elucidação do</p><p>fato ou exigido pelo interesse da sociedade e, no procedimento investigatório criminal, os</p><p>atos e peças, em regra, são públicos.</p><p>B</p><p>LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO. CAPACIDADE.</p><p>DIREITOS DA PERSONALIDADE. PESSOAS NATURAIS. PESSOAS JURÍDICAS.</p><p>DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. PRESCRIÇÃO E</p><p>DECADÊNCIA.</p><p>51. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) A Lei n. 13.655/18 trouxe</p><p>importantes modificações para a Lei de Introdução ás normas do Direito Brasileiro. Sobre tais</p><p>modificações, é correto afirmar:</p><p>a) A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação</p><p>de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, deverá indicar de modo expresso</p><p>suas consequências jurídicas e administrativas, sendo vedado ao julgador, contudo, indicar</p><p>as condições para que a regularização ocorra.</p><p>b) A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto á validade de ato,</p><p>contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, cuja produção já se houver completado,</p><p>levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança</p><p>posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.</p><p>c) Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou</p><p>norma administrativa, serão consideradas as circunstancias jurídicas que houverem</p><p>imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.</p><p>d) O agente público responder· pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso</p><p>de dolo, culpa ou erro grosseiro.</p><p>B</p><p>52. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) Quando lei que trata de matéria</p><p>afeta ao direito civil continua a regulamentar fatos anteriores a sua revogação, ocorre a chamada</p><p>a) ultratividade.</p><p>b) retroatividade benigna.</p><p>c) retroatividade mínima.</p><p>d) represtinação.</p><p>e) vigência diferida.</p><p>A</p><p>53. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Quanto à prescrição e à decadência, é correto afirmar:</p><p>a) salvo disposição legal em contrário, aplicam-se à decadência as normas que impedem,</p><p>suspendem ou interrompem a prescrição.</p><p>b) a interrupção da prescrição por um credor aproveita aos outros; semelhantemente, a</p><p>interrupção operada contra o codevedor, ou seu herdeiro, prejudica aos demais</p><p>coobrigados.</p><p>c) suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se</p><p>a obrigação for indivisível.</p><p>d) a prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.</p><p>e) se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau</p><p>de jurisdição, podendo o juiz suprir a alegação.</p><p>D</p><p>54. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Em relação à capacidade e</p><p>à personalidade das Pessoas Naturais, é incorreto afirmar que:</p><p>a) Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil, contudo, são absolutamente</p><p>incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.</p><p>b) A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática</p><p>de todos os atos da vida civil. Cessar·, para os menores, a incapacidade: I- pela concessão</p><p>dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,</p><p>independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o</p><p>menor tiver dezesseis anos completos; II- pelo casamento; III- pelo exercício de emprego</p><p>público efetivo; IV- pela colação de grau em curso de ensino superior; V- pelo</p><p>estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que,</p><p>em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.</p><p>c) São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I- os maiores de</p><p>dezesseis e menores de dezoito anos; II- os excepcionais, sem desenvolvimento mental</p><p>completo; III- os ébrios habituais e os viciados em tóxico; IV- aqueles que, por causa</p><p>transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade e; V- pródigos.</p><p>d) A existência da pessoa natural termina com a morte. Presume-se esta, quanto aos ausentes,</p><p>nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucesso definitiva, sendo que a morte</p><p>presumida pode ser declarada sem decretação de ausência quando for extremamente</p><p>provável a morte de quem estava em perigo de vida ou se alguém, desaparecido em</p><p>campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.</p><p>C</p><p>55. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) No direito pátrio, as hipóteses de</p><p>desconsideração da personalidade jurídica abarcam duas teses majoritariamente aceitas pela</p><p>doutrina e pela jurisprudência dominantes. Elas se diferenciam precipuamente quanto aos</p><p>requisitos para que um órgão jurisdicional possa desconsiderar a personalidade jurídica de uma</p><p>sociedade personificada, de modo a atingir o patrimônio dos seus sócios para o pagamento de uma</p><p>obrigação inadimplida: a primeira considera necessário que tenha ocorrido abuso de personalidade</p><p>jurídica, caracterizado por desvio de finalidade ou confusão patrimonial; a segunda teoria</p><p>considera que, para a desconsideração da personalidade, basta a apresentação de mera prova de</p><p>insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da</p><p>existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial.</p><p>Considerando o entendimento doutrinário majoritário e a jurisprudência dominante do STJ,</p><p>assinale a opção que indica, respectivamente, a denominação dada à segunda teoria de que trata o</p><p>texto apresentado e o ramo do direito ao qual ela se aplica no ordenamento jurídico brasileiro</p><p>excepcionalmente.</p><p>a) teoria menor da desconsideração – direito civil</p><p>b) teoria menor da desconsideração – direito ambiental</p><p>c) teoria maior objetiva da desconsideração – direito civil</p><p>d) teoria maior subjetiva da desconsideração – direito do consumidor</p><p>e) teoria maior objetiva da desconsideração – direito do consumidor</p><p>B</p><p>56. (CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) De acordo com o Código Civil, devem</p><p>ser averbados em registro público</p><p>I. os casamentos, as sentenças que declararem sua nulidade e as sentenças que decretarem o</p><p>divórcio.</p><p>II. os atos judiciais que declararem ou reconhecerem filiação.</p><p>III. os atos extrajudiciais que declararem ou reconhecerem filiação.</p><p>IV. as emancipações por sentença do juiz.</p><p>Estão certos apenas os itens</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e IV.</p><p>c) II e III.</p><p>d) I, III e IV</p><p>e) II, III e IV.</p><p>C</p><p>57. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) Analise</p><p>as seguintes proposições sobre o fim da personalidade da pessoa natural e marque a alternativa</p><p>correta:</p><p>I. A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante</p><p>ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por</p><p>dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de</p><p>critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.</p><p>II. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado</p><p>representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de</p><p>qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador, que</p><p>será, preferencialmente, o cônjuge, salvo se separado judicialmente ou de fato por mais de dois</p><p>anos antes da declaração da ausência.</p><p>III. É facultado ao cônjuge sobrevivente, ou a qualquer parente em linha reta ou colateral até o</p><p>quarto grau, exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade de pessoa já falecida,</p><p>e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.</p><p>a) Apenas a assertiva I está correta.</p><p>b) Apenas as assertivas I e II estão corretas.</p><p>c) Apenas as assertivas II e III estão corretas.</p><p>d) As assertivas I, II e III estão corretas.</p><p>D</p><p>58. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) Com relação a conceitos, formação,</p><p>extinção e aspectos relacionados à pessoa jurídica, é correto afirmar que</p><p>a) o registro competente é ato necessário para constituir as pessoas jurídicas de direito tanto</p><p>privado quanto público.</p><p>b) constituem-se, sem o registro competente, as pessoas jurídicas de fato, cujos sócios</p><p>respondem pessoal e limitadamente pelas obrigações assumidas, não se afastando a</p><p>aplicação do princípio da autonomia patrimonial.</p><p>c) os condomínios edilícios são exemplo de pessoa formal que, embora não caracterize pessoa</p><p>jurídica, tem sido reconhecida como sujeito de direito.</p><p>d) a teoria da aparência e a teoria ultra vires se confundem: por meio delas, a pessoa jurídica</p><p>se obriga por atos praticados por seus sócios administradores, mesmo que exercidos fora</p><p>dos limites de ação determinados no ato constitutivo da empresa.</p><p>e) a aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica implica a</p><p>desconstituição do registro da pessoa jurídica, ou seja, a sua despersonalização.</p><p>C</p><p>59. (CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto) De acordo com o STF, é assegurado</p><p>às pessoas transexuais o direito à alteração de prenome e gênero em seus registros civis,</p><p>a) desde que o juiz competente constitua a identidade de gênero do(a) requerente.</p><p>b) caso tenha sido realizada a respectiva cirurgia de transgenitalização, mesmo que o juiz não</p><p>tenha constituído a identidade de gênero do(a) requerente.</p><p>c) desde que a identidade com o gênero autopercebido pelo(a) requerente seja atestada por</p><p>certificação médica ou psicológica.</p><p>d) desde que fique anotado nos documentos do(a) requerente que ocorreram as alterações</p><p>requeridas, para garantia da segurança jurídica.</p><p>e) ainda que o(a) requerente</p><p>não faça prova da sua identidade de gênero, que é autopercebida.</p><p>E</p><p>60. (VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) Suponha as seguintes situações hipotéticas: i) o</p><p>marido, tendo em vista seu desejo de futuramente se divorciar da esposa, pretendendo excluir</p><p>alguns bens adquiridos durante o casamento (sob o regime da comunhão parcial) da meação,</p><p>integraliza-os, utilizando-se de procuração outorgada por sua esposa e sem ciência desta, de parte</p><p>de seu patrimônio em pessoa jurídica da qual é detentor de 99% do capital social (o 1% restante é</p><p>detido por seu pai); ii) sociedade limitada que, sem fraudes e em razão de dificuldades financeiras</p><p>decorrentes de alta do dólar, deixa de pagar todos os seus fornecedores, apesar de terem os sócios</p><p>vultoso patrimônio; iii) pessoa jurídica encerra irregularmente suas atividades.</p><p>Considerando a teoria da desconsideração da personalidade jurídica, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente na hipótese “iii” é possível a desconsideração, tendo em vista que o encerramento</p><p>irregular, por ser um ato que ofende a lei, gera a presunção de fraude, independentemente</p><p>da intenção de causar prejuízos aos credores.</p><p>b) Na hipótese “ii”, não existe possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica,</p><p>em razão do acolhimento da Teoria Maior pelo Código Civil, sendo possível a</p><p>desconsideração da personalidade jurídica na situação “i”, bem como na “iii”; nesta última,</p><p>apenas se verificada a existência de confusão patrimonial ou desvio de finalidade.</p><p>c) O inadimplemento, por si, é causa para a desconsideração da personalidade jurídica,</p><p>independentemente da existência de fraude, atos que configurem confusão patrimonial ou</p><p>desvio de finalidade, razão pela qual somente seria possível a desconsideração da</p><p>personalidade jurídica na situação “ii”.</p><p>d) É possível a desconsideração da personalidade jurídica, em todas as situações relatadas,</p><p>tendo em vista o acolhimento da Teoria Menor pelo Código Civil.</p><p>e) Em nenhuma das hipóteses é possível a desconsideração da personalidade jurídica,</p><p>conforme decorre da Teoria Maior, expressamente acolhida pelo Código Civil, tendo em</p><p>vista que não se vislumbra prejuízos aos credores na hipótese “i” e nas demais não existe</p><p>intenção fraudulenta.</p><p>B</p><p>PRIORIDADE ABSOLUTA E PROTEÇÃO INTEGRAL. DIREITOS DA CRIANÇA E DO</p><p>ADOLESCENTE. ADOÇÃO. LEI DO SINASE. LEI DE ALIENAÇÃO PARENTAL E LEI</p><p>13.431/2017. LEI DA PRIMEIRA INFÂNCIA.</p><p>61. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Maria, não desejando ficar com seu filho João, que</p><p>não tem pai registral, entrega-o a um casal de amigos, Marta e Vicente, os quais desejam adotá-lo.</p><p>Segundo previsão expressa de lei,</p><p>a) Maria, Marta e Vicente, estando de acordo, poderão requerer ao Cartório de Registro Civil</p><p>o reconhecimento de Marta e Vicente como pais socioafetivos de João, com prejuízo da</p><p>filiação registral originária.</p><p>b) Marta e Vicente não poderão adotar João, exceto se já tiverem sido previamente habilitados</p><p>a adotar e incluídos no cadastro de adoção.</p><p>c) Maria pode perder, por decisão judicial, o poder familiar sobre o filho por tê-lo entregue</p><p>de forma irregular a terceiros para fins de adoção.</p><p>d) Marta e Vicente, ainda que não habilitados, têm prioridade para a adoção da criança porque</p><p>foram indicados pela própria genitora de João como adotantes de sua preferência.</p><p>e) sendo do interesse de João, sua adoção pode ser concedida a Marta e Vicente, os quais</p><p>sujeitam-se, em tese, às penas do crime de burla de cadastro adotivo.</p><p>C</p><p>62. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Jorge tem 20 anos e completou 3 anos ininterruptos de</p><p>cumprimento de medida de internação. Assim, de acordo com o que dispõe expressamente a lei,</p><p>Jorge</p><p>a) deverá ser imediatamente liberado, independentemente de prévia autorização judicial.</p><p>b) poderá ser colocado em regime de semiliberdade, liberdade assistida ou prestação de</p><p>serviços à comunidade.</p><p>c) poderá ser encaminhado, excepcionalmente, a Hospital de Custódia e Tratamento</p><p>Psiquiátrico caso persista a periculosidade e tenha sido decretada sua interdição.</p><p>d) deverá ser encaminhado a uma residência inclusiva caso não disponha de local para morar.</p><p>e) pode permanecer em medida de internação caso nova internação tenha sido aplicada por</p><p>ato infracional praticado durante a execução.</p><p>E</p><p>63. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) A impugnação do Plano Individual de Atendimento,</p><p>no âmbito da execução das medidas socioeducativas, conforme previsão expressa da Lei n°</p><p>12.594/2012 (Lei do Sinase),</p><p>a) no que ultrapassa os aspectos meramente formais, deve ser fundamentada em laudo</p><p>técnico.</p><p>b) uma vez admitida, obriga a designação de audiência para oitiva do adolescente, seus pais</p><p>e técnicos do programa.</p><p>c) suspende o prazo de reavaliação obrigatória da medida socioeducativa até que seja decidido</p><p>o mérito da impugnação.</p><p>d) não suspenderá a execução do plano individual, salvo determinação judicial em contrário.</p><p>e) precede a homologação da guia de execução nas medidas socioeducativas privativas de</p><p>liberdade.</p><p>D</p><p>64. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) O acompanhamento domiciliar é previsto</p><p>expressamente no Estatuto da Criança e do Adolescente</p><p>a) para o atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou</p><p>confirmação de violência de qualquer natureza, se necessário.</p><p>b) nas hipóteses de desistência dos genitores da entrega de criança após o nascimento, pelo</p><p>prazo de 180 dias.</p><p>c) para crianças e adolescentes reintegrados à sua família natural ou extensa após a</p><p>permanência em serviços de acolhimento institucional.</p><p>d) às gestantes que apresentem gravidez de alto risco à saúde e ao desenvolvimento do</p><p>nascituro.</p><p>e) às crianças detectadas com sinais de risco para o desenvolvimento biopsicossocial por</p><p>meios dos protocolos padronizados de avaliação.</p><p>A</p><p>65. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Um médico atendeu em</p><p>seu consultório uma criança que apresentava fraturas e hematomas por todo o corpo e alegava</p><p>maus-tratos. A criança estava acompanhada de seu responsável e, por isso, o médico decidiu não</p><p>comunicar à autoridade competente os maus-tratos contra a criança. Nesse caso, de acordo com o</p><p>Estatuto da Criança e do Adolescente, a conduta do médico</p><p>a) constitui crime culposo com pena de multa.</p><p>b) constitui infração administrativa com pena de multa.</p><p>c) constitui infração administrativa com pena de cassação do registro profissional.</p><p>d) não constitui crime nem infração administrativa.</p><p>e) constitui crime culposo com pena de detenção.</p><p>B</p><p>66. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça – Reaplicação) Em relação aos crimes e</p><p>infrações administrativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que:</p><p>a) Constitui infração administrativa, punida com pena de multa e perda da função, deixar o</p><p>médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante, de</p><p>efetuar imediato encaminhamento à autoridade judiciária de caso de que tenha</p><p>conhecimento de mãe ou gestante interessada em entregar seu filho para adoção.</p><p>b) Constitui crime, punido com reclusão e perda de bens e valores utilizados na prática</p><p>criminosa, submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual,</p><p>constituindo efeito obrigatório da condenação, ainda, a suspensão da licenças de</p><p>localização e funcionamento do estabelecimento.</p><p>c) O crime previsto no art. 236 do ECA, consistente em impedir ou embaraçar a ação de</p><p>autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministério Público</p><p>no exercício de suas funções é de ação pena pública condicionada á representação.</p><p>d) Constitui crime, punido com pena de reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos e multa,</p><p>produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de</p><p>sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente, aumentando-se a pena</p><p>de 1/3 se o agente comete o crime prevalecendo-se de relações</p>