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<p>INTERPRETAÇÃO</p><p>TEXTUAL</p><p>Bruna Lucas</p><p>textos especiaistextos especiais</p><p>EF II (8º E 9º ANOS) E ENSINO MÉDIO</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Em nosso dia a dia, deparamo-nos com textos e imagens que exigem</p><p>nossa capacidade de compreensão, como bulas de medicamentos,</p><p>matérias jornalísticas, instruções de uso, contratos, placas de trânsito,</p><p>cartazes etc.</p><p>Sendo assim, se você quer estar antenado com o mundo, interpretar</p><p>textos de linguagem verbal e não verbal é fundamental. Saber interpretar</p><p>textos não se aplica somente às provas de Português e Literatura ou aos</p><p>problemas de Matemática, Química e Física.</p><p>Ao compreendermos um texto, aprimoramos consideravelmente o co-</p><p>nhecimento da língua escrita e falada, e isso acarreta uma comunicação</p><p>eficiente, um melhor entendimento de diversos conteúdos e o desenvol-</p><p>vimento do pensamento crítico.</p><p>Na verdade, quando ampliamos nosso vocabulário e adquirimos mais</p><p>cultura, o mundo se descortina diante de nós e passamos a entender me-</p><p>lhor aquele filme campeão de bilheteria, as piadas que os amigos contam,</p><p>aquela série de televisão, daquela plataforma de streaming, mega comen-</p><p>tada pela galera da escola etc.</p><p>Então, pra não tá na Disney e dá ruim, nada de flopar seu sucesso, ok?</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Gêneros literários</p><p>Os gêneros literários são uma classificação teórica que pretende</p><p>separar cada texto literário segundo suas características espe-</p><p>cíficas e suas semelhanças com textos da mesma espécie, faci-</p><p>litando o estudo e a compreensão de cada um deles.</p><p>Gênero épico ou narrativo</p><p>Os gêneros narrativos modernos guardam semelhança com a epopeia</p><p>e outras formas narrativas primitivas que se prestam a narrar uma história</p><p>ficcional. O narrador é quem atua como intermediário entre a ação nar-</p><p>rada e o leitor, assumindo uma posição em relação ao fato narrado (foco</p><p>narrativo) e o seu ponto de vista constitui a perspectiva a partir da qual ele</p><p>conta a história.</p><p>Alguns tipos de gêneros narrativos:</p><p>• Romance: narrativa complexa em relação a todos os elementos da</p><p>narração, possui grande extensão.</p><p>• Crônica: narra fatos cotidianos e foi originada nos jornais e suas nar-</p><p>rativas, podendo ser de humor, drama, crítica e ironia.</p><p>• Conto: é sintético e condensado, mas pode ser complexo. Um dos</p><p>principais autores desse gênero no Brasil foi Machado de Assis.</p><p>• Novela: menos complexa e semelhante ao romance. A principal ca-</p><p>racterística da novela é sua extensão. É mais extensa que o conto e</p><p>menos extensa que o romance.</p><p>• Fábula: relato fantástico e mitológico destinado a algumas vezes ilus-</p><p>trar uma moral.</p><p>• Parábolas: narrativas com temas religiosos e de cunho didático.</p><p>Apólogo: narrativa com seres inanimados, geralmente são curtas.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Gênero lírico</p><p>O texto lírico expressa emoções, desejos ou ideias. O eu-lírico, eu-</p><p>-poético, sujeito poético ou sujeito lírico são nomenclaturas uti-</p><p>lizadas para indicar a voz que enuncia o poema.</p><p>O texto literário do gênero lírico é caracterizado pela expressão subje-</p><p>tiva de emoções, desejos e ideias. São exemplos desse gênero poemas e</p><p>letras de música.</p><p>Gênero dramático</p><p>O texto dramático pode ser cômico ou trágico.</p><p>O texto literário do gênero dramático é aquele escrito para ser encena-</p><p>do, ou seja, peças de teatro e roteiros de cinema.</p><p>Atenção: não associe o gênero dramático à tristeza. Os textos desse gê-</p><p>nero podem ser trágicos (funestos ou tristes) ou cômicos (engraçados ou</p><p>ridículos). O que define esse gênero é o fato, como mencionamos ante-</p><p>riormente, de ele ser escrito com o objetivo de ser representado.</p><p>Gêneros Jornalísticos</p><p>Por representarem manifestações culturais e estarem ligados a fatos</p><p>que alteram decisões sociais, os gêneros jornalísticos devem ser estuda-</p><p>dos como um fenômeno histórico. Seria difícil classificá-los, pois os gêne-</p><p>ros estão sempre em transformação e se alteram de acordo com cada país</p><p>e cultura.</p><p>Os gêneros midiáticos são textos veiculados pela mídia. De acordo com</p><p>estudiosos, as definições aparecem no estilo e no manejo da linguagem.</p><p>Outros preferem analisá-las pela obrigatoriedade de serem interessantes</p><p>e moti</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Aristóteles, filósofo grego que viveu entre 384 a.C. e 322 a.C, afir-</p><p>ma que o ser humano só é capaz de realizar várias atividades por</p><p>causa de uma característica intrinsecamente sua: a linguagem.</p><p>O ser humano é um animal dotado da palavra,</p><p>da linguagem, diferente dos outros animais. A</p><p>linguagem permite-nos criar conceitos, nomear</p><p>os objetos e os seres e construir um pensamento</p><p>abstrato, atividades que os nossos companhei-</p><p>ros irracionais não podem realizar. O fato é que</p><p>quando lemos, muitas vezes não paramos para</p><p>pensar sobre a verdadeira importância da leitura.</p><p>Até que ponto um texto faz sentido para nós?</p><p>Na escola, a professora sugere uma leitura e, logo em seguida, ordena</p><p>que seja feita a interpretação referente ao texto lido</p><p>Mas como realizá-la, se não lembramos quase nada daquilo que acaba-</p><p>mos de ler? Quando isso acontece é porque ainda não temos a habilidade</p><p>necessária a todo bom leitor</p><p>Essa habilidade em saber interpretar um texto, pelo fato de ser muito</p><p>importante, precisa ser rapidamente conquistada, pois ela nos ajudará em</p><p>todas as disciplinas, a começar por aquele probleminha de matemática...</p><p>Ah! Quantas vezes o lemos e não conseguimos resolvê-lo, não é verdade?</p><p>Pois bem, o mais importante nessa atividade é sabermos decifrar qual a</p><p>mensagem que um determinado texto quer nos transmitir e, para isso, é</p><p>essencial analisarmos alguns pontos, como: o título, uma vez que ele nos</p><p>fornece pistas sobre o assunto que será tratado posteriormente; os pará-</p><p>grafos que revelam os principais elementos contidos no assunto a ser dis-</p><p>cutido, e as ideias que serão desenvolvidas de um modo mais detalhado.</p><p>Fonte: Google</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Nem sempre a primeira leitura de um texto nos permite identificar to-</p><p>dos os elementos necessários a uma boa compreensão. Caso a mensa-</p><p>gem não fique clara ao nosso entendimento, realizamos uma segunda,</p><p>desta vez um pouco mais atenta, dando importância aos sinais de pon-</p><p>tuação, como também analisando cada parágrafo e retirando dele a ideia</p><p>principal.</p><p>Neste material, trazemos para você textos variados e de diversos auto-</p><p>res. Alguns textos foram publicados em sites bastante visitados por aque-</p><p>les que acessam a Internet</p><p>Siga as dicas acima e não haverá dificuldade.</p><p>Lembremos do grego Aristóteles, afinal ele disse que somente nós so-</p><p>mos dotados da capacidade de comunicação através da linguagem.</p><p>Pois é... é sobre isso!</p><p>Luís</p><p>Fernando</p><p>Veríssimo</p><p>SOBRE:</p><p>Nasceu em Porto Alegre (RS), em 1936; escritor, humorista, cartunista,</p><p>tradutor, roteirista de televisão, autor de teatro e romancista brasileiro. Já</p><p>foi publicitário e revisor de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone</p><p>em alguns conjuntos.</p><p>Fonte: Google</p><p>O LIXO</p><p>de LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO</p><p>Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo.</p><p>É a primeira vez que se falam.</p><p>– Bom dia...</p><p>– Bom dia.</p><p>– A senhora é do 610.</p><p>– E o senhor do 612</p><p>– É.</p><p>– Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...</p><p>– Pois é...</p><p>– Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...</p><p>– O meu quê?</p><p>– O seu lixo.</p><p>– Ah...</p><p>– Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...</p><p>– Na verdade sou só eu.</p><p>– Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.</p><p>– É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...</p><p>– Entendo.</p><p>– A senhora também...</p><p>– Me chame de você.</p><p>– Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns res-</p><p>tos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...</p><p>– É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como</p><p>moro sozinha, às vezes sobra...</p><p>– Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...</p><p>– A senhora... Você não tem família?</p><p>– Tenho, mas não aqui.</p><p>– No Espírito Santo.</p><p>– Como é que você sabe?</p><p>– Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.</p><p>– É. Mamãe escreve todas as semanas.</p><p>– Ela é professora?</p><p>– Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?</p><p>– Pela letra</p><p>que não se resta dúvida e algo se encontra em conformidade com a realidade.</p><p>Há uma canção, composta por Caetano Veloso (1942) e grande sucesso na voz do</p><p>cantor Roberto Carlos (1941), que parafraseia, ou seja, sugere novo enfoque para o</p><p>sentido dessa expressão tão popular, dizendo: “tudo certo como dois e dois são</p><p>cinco”.</p><p>Pesquise: Que canção é essa?</p><p>Transcreva a estrofe da canção em que ela aparece e explique o sentido.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Marcus</p><p>Viana</p><p>SOBRE:</p><p>Marcus Viana (Belo Horizonte, 13 de agosto de 1953) é um violinista,</p><p>cantor, tecladista e compositor brasileiro.</p><p>Filho de Sebastião Viana, ex-revisor e assistente de obras de Villa-Lobos.</p><p>Fundou sua própria gravadora, Sonhos & Sons, na primeira metade da</p><p>década de 1990.</p><p>Fonte: Google</p><p>SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA</p><p>de Paulo Mendes Campos</p><p>São como veias, serpentes</p><p>Os rios que trançam o coração do Brasil</p><p>Levando a água da vida</p><p>Do fundo da terra ao coração do Brasil</p><p>Gente que entende</p><p>E que fala a língua das plantas, dos bichos</p><p>Gente que sabe o caminho das águas</p><p>Das terras, do céu</p><p>Velho mistério guardado no seio das matas sem fi m</p><p>Tesouro perdido de nós</p><p>Distante do bem e do mal</p><p>Filho do Pantanal</p><p>Lendas de raças, cidades perdidas</p><p>Nas selvas do coração do Brasil</p><p>Contam os índios de deuses</p><p>Que descem do espaço no coração do Brasil</p><p>Redescobrindo as Américas quinhentos anos depois</p><p>Lutar com unhas e dentes pra termos direito a um depois</p><p>Fim do milênio, o resgate da vida</p><p>Do sonho, do bem</p><p>A terra é tão verde e azul</p><p>Os filhos dos filhos dos filhos dos nossos filhos verão</p><p>O futuro é tão verde e azul</p><p>Os filhos dos filhos dos filhos dos nossos filhos verão</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) Transcreva da canção, os versos que confirmam as afirmativas abaixo.</p><p>a) Certa feita, o compositor Marcus Viana admitiu que, apesar de traduzir como</p><p>poucos a visão do Pantanal, fez a canção sem nunca ter pisado naquela região: “As</p><p>cenas aéreas me lembravam capilares, como se fosse um grande corpo, a Terra era</p><p>um grande corpo, e aqueles rios, aqueles afluentezinhos, pareciam vasos capilares</p><p>[...]</p><p>b) Nascentes podem ser conhecidas por vários nomes, como: mananciais, olho</p><p>d’água, mina d’água, fio d’água, cabeceira e fonte. Toda nascente representa um</p><p>ponto por onde a água infiltrada no subsolo se reúne e alcança a superfície do solo,</p><p>dando origem a cursos d’água, como rios, lagos e córregos, ou jorrando água. Para</p><p>que a água atinja a superfície da Terra, é necessário que a água esteja em seu</p><p>interior. Isso significa que não existe a produção do líquido: a água não nasce de</p><p>uma nascente, ela apenas sai por ela. Uma nascente pode surgir a partir de chuvas,</p><p>lagos, derretimento de geleiras ou através de aquíferos.</p><p>2) Observe os versos: “Gente que entende / E que fala a língua das plantas, dos</p><p>bichos / Gente que sabe o caminho das águas / Das terras, do céu [...]”</p><p>a) A que “gente” se refere o autor?</p><p>b) Explique a metáfora: “ [...] fala a língua das plantas, dos bichos / [...] sabe o</p><p>caminho das águas / Das terras, do céu [...]”</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) Quando os deuses descerem no coração do Brasil, o que acontecerá?</p><p>4) O eu-lírico deseja que, no fim do milênio, a terra seja “tão verde e azul”.</p><p>Explique.</p><p>5) Ao preservarmos os biomas brasileiros, como o Pantanal, quem os herdará?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Observe o mapa do Pantanal.</p><p>Área de ocorrência do Pantanal</p><p>1) Sobre o Pantanal, pesquise e</p><p>complete as lacunas:</p><p>a) Localização:</p><p>b) Países sul-americanos onde</p><p>também encontramos o Pantanal:</p><p>c) Ave símbolo do Pantanal:</p><p>d) Principais ameaças ao Pantanal:</p><p>2) Escolha uma das ameaças que você registrou na questão anterior e comente.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Rubem</p><p>Alves</p><p>SOBRE:</p><p>Nasceu em Boa Esperança, Minas Gerais, em 1933 Faleceu na cidade de</p><p>Campinas, São Paulo, em 2014.</p><p>Foi psicanalista, educador, teólogo, escritor e pastor presbiteriano.</p><p>Foi autor de livros religiosos, educacionais, existenciais e infantis. É</p><p>considerado um dos principais pedagogos brasileiros da história do</p><p>Brasil. Foi professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).</p><p>Fonte: Google</p><p>AS PESSOAS AINDA NÃO FORAM</p><p>TERMINADAS...</p><p>de Rubem Alves</p><p>As diferenças entre um sábio</p><p>e um cientista? São muitas</p><p>e não posso dizer todas. Só al-</p><p>gumas. O sábio conhece com a</p><p>boca, o cientista, com a cabeça.</p><p>Aquilo que o sábio conhece tem</p><p>sabor, é comida, conhecimento</p><p>corporal. O corpo gosta. A pala-</p><p>vra “sapio”, em latim, quer dizer</p><p>“eu degusto”... O sábio é um co-</p><p>zinheiro que faz pratos saborosos</p><p>com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver.</p><p>Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá</p><p>razões para viver. O cientista retruca: “Não tem gosto, mas tem poder”... É</p><p>verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder.</p><p>Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora sa-</p><p>ber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da</p><p>escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse Fernan-</p><p>do Pessoa num dos seus poemas. Roland Barthes, já velho, confessou que</p><p>abandonara os saberes faláveis e se dedicava, no seu momento crepuscu-</p><p>lar, aos sabores inefáveis.</p><p>Outra diferença é que para ser cientista há de se estudar muito, en-</p><p>quanto para ser sábio não é preciso estudar. Um dos aforismos do Tao-</p><p>-Te-Ching diz o seguinte: “Na busca dos saberes, cada dia alguma coisa é</p><p>acrescentada. Na busca da sabedoria, cada dia alguma coisa é abandona-</p><p>da”. O cientista soma. O sábio subtrai.</p><p>Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era</p><p>sábio. Vejam só o que ele disse: “O senhor mire e veja: o mais importante</p><p>e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda</p><p>não foram terminadas — mas que elas vão sempre mudando...”</p><p>É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação aconte-</p><p>ce enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se</p><p>as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O edu-</p><p>cador ajuda os outros a irem mudando no tempo. (...) Parece que, ao nos</p><p>criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um</p><p>DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto, somos condenados</p><p>a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso</p><p>DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, ar-</p><p>quitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura.</p><p>Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo... Uma</p><p>escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para “desi-</p><p>gualizar” as pessoas e fazer outros mundos nascerem...</p><p>(Fonte: Revista Educação, edição 125)</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) Ao estabelecer as diferenças entre sábio e cientista, o autor aponta vantagens</p><p>prazerosas de natureza existencial e afetiva a qual deles? Justifique sua resposta.</p><p>2) Segundo o Novo Dicionário Aurélio, aforismo é “uma sentença breve e</p><p>conceituosa; uma máxima”. No texto, Rubem Alves usa vários “aforismas".</p><p>Retire do texto um aforismo que você tenha apreciado e nos diga o porquê de sua</p><p>escolha.</p><p>3) Riobaldo, citado no texto, é protagonista do livro “Grande Sertão: Veredas”,</p><p>lançado em 1956, de Guimarães Rosa (1908 – 1967).</p><p>Rubem Alves diz: Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante,</p><p>era sábio.</p><p>Tomando por base a mensagem do texto, o autor quis desqualificar as pessoas que,</p><p>embora sábias, não possuem ao menos um diploma, ou ele quis exemplificar a</p><p>ausência de ligação entre cultura formal e sabedoria existencial? Justifique.</p><p>4) Para exemplificar as diferenças entre sábio e cientista, o autor cita qual elemento</p><p>que possui ângulos distintos de visão para cada um deles?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>5) Rubem Alves, como vimos em sua breve biografia, foi um pastor presbiteriano.</p><p>No entanto ele faz uma consideração interessante: [...] o Criador cometeu um erro</p><p>(ou nos pregou uma peça!) [...]</p><p>a) Que “erro” seria esse?</p><p>b) Que</p><p>argumento usa o autor para essa afirmativa?</p><p>6) O autor usa o termo “desigualizar”, uma palavra que não está dicionarizada.</p><p>Entretanto nós a entendemos, não havendo qualquer prejuízo à compreensão da</p><p>mensagem.</p><p>Uma palavra recém-criada ou uma já existente, mas que adquire um novo</p><p>significado, é denominada “neologismo”.</p><p>O que significa, então, “desigualizar”?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>O que é “Tao-Te-Ching”?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Raul</p><p>Seixas</p><p>SOBRE:</p><p>Raul Seixas nasceu em Salvador, capital da Bahia, em 1945, e faleceu na ci-</p><p>dade de São Paulo, em 1989. Raulzito, como também era chamado, foi can-</p><p>tor, compositor, produtor e multi-instrumentita brasileiro, frequentemente</p><p>considerado um dos pioneiros do rock brasileiro.</p><p>É chamado de Pai do Rock Brasileiro e Maluco Beleza.</p><p>Fonte: Google</p><p>O DIA EM QUE A TERRA PAROU</p><p>composição de Raul Seixas e Cláudio Roberto</p><p>Essa noite eu tive um sonho de sonhador</p><p>Maluco que sou, eu sonhei</p><p>Com o dia em que a Terra parou</p><p>com o dia em que a Terra parou</p><p>Foi assim</p><p>No dia em que todas as pessoas</p><p>Do planeta inteiro</p><p>Resolveram que ninguém ia sair de casa</p><p>Como que se fosse combinado em todo o planeta</p><p>Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém</p><p>O empregado não saiu pro seu trabalho</p><p>Pois sabia que o patrão também não tava lá</p><p>Dona de casa não saiu pra comprar pão</p><p>Pois sabia que o padeiro também não tava lá</p><p>E o guarda não saiu para prender</p><p>Pois sabia que o ladrão, também não tava lá</p><p>e o ladrão não saiu para roubar</p><p>Pois sabia que não ia ter onde gastar</p><p>No dia em que a Terra parou</p><p>[...]</p><p>E nas Igrejas nem um sino a badalar</p><p>Pois sabiam que os fi éis também não tavam lá</p><p>E os fi éis não saíram pra rezar</p><p>Pois sabiam que o padre também não tava lá</p><p>E o aluno não saiu para estudar</p><p>Pois sabia o professor também não tava lá</p><p>E o professor não saiu pra lecionar</p><p>Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar</p><p>No dia em que a Terra parou</p><p>[...]</p><p>O comandante não saiu para o quartel</p><p>Pois sabia que o soldado também não tava lá</p><p>E o soldado não saiu pra ir pra guerra</p><p>Pois sabia que o inimigo também não tava lá</p><p>E o paciente não saiu pra se tratar</p><p>Pois sabia que o doutor também não tava lá</p><p>E o doutor não saiu pra medicar</p><p>Pois sabia que não tinha mais doença pra curar</p><p>No dia em que a Terra parou</p><p>[...]</p><p>Essa noite eu tive um sonho de sonhador</p><p>Maluco que sou, acordei</p><p>[...]</p><p>No dia em que a Terra parou</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) Antes de contar o sonho que teve, como o sujeito poético se autodeclara?</p><p>2) Que versos esclarecem como foi essa “parada” da Terra?</p><p>3) Nas estrofes 3, 5 e 7, observamos que a ação de uma pessoa interfere na ação de</p><p>outra e assim sucessivamente. Releia os versos da canção e transcreva três</p><p>exemplos dessas relações de dependência para o alcance de um objetivo.</p><p>4) A música “O dia em que a Terra parou” foi lançada em 1977. Em sua opinião, esta</p><p>música tem alguma relação de sentido com a situação em que vivemos nos anos</p><p>2020 e 2021? Justifique sua opinião.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>13 de julho - blecaute em Nova Iorque causa ondas de saques, incêndios</p><p>criminosos e assaltos à mão armada. Mais de quatro mil pessoas são presas;</p><p>16 de agosto - Elvis Presley, o Rei do Rock and roll, morre em sua casa</p><p>em Graceland aos 42 anos; mais de 75.000 fãs percorrem as ruas</p><p>de Memphis para seu funeral, que ocorreu em 18 de agosto;</p><p>7 de outubro - Pelé joga seu último jogo de futebol profissional pelo New York</p><p>Cosmos, dos EUA, justamente contra o Santos Futebol Clube, clube que o</p><p>consagrou;</p><p>1º de dezembro - Criação do novo canal por assinatura Nickelodeon.</p><p>Como dissemos anteriormente, a música gravada por Raul Seixas foi composta nos</p><p>anos 70.</p><p>Que fato tão inesperado poderia ter ocorrido em 1977 a ponto de fazer a Terra</p><p>parar? Crie um texto (10 linhas no máximo), contando essa aventura.</p><p>Atenção:</p><p>Para facilitar sua criação textual, separamos alguns fatos ocorridos mundo afora no</p><p>ano em que a canção foi gravada</p><p>Caso você queira, busque outros fatos ocorridos no mundo em 1977! Há muitos</p><p>interessantes, como: erupção de vulcão; terremotos; voo de ônibus espacial; anéis</p><p>de Urano etc.</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/13_de_julho</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/16_de_agosto</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Elvis_Presley</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Graceland%22%20/o%20%22Graceland</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Memphis</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/7_de_outubro</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Pel%C3%A9</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/New_York_Cosmos</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_dezembro</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Nickelodeon</p><p>Chico</p><p>Buarque</p><p>de Holanda</p><p>SOBRE:</p><p>Cantor, compositor, escritor e dramaturgo, Chico Buarque é um dos prin-</p><p>cipais artistas brasileiros, tido como um dos maiores nomes da Música Po-</p><p>pular Brasileira (MPB). Enquanto escritor Chico Buarque venceu o Prêmio</p><p>Jabuti, em 2010, e o Prêmio Camões, em 2019, um dos maiores reconheci-</p><p>mentos da Literatura em Língua Portuguesa.</p><p>Para celebrar os 104 anos de vida do nosso grande mestre Oscar Niemeyer (1907</p><p>– 2012), não há nada melhor que as palavras de um grande amigo. Assim, Chico</p><p>Buarque escreveu “A Casa do Oscar”, homenageando o ícone máximo da arqui-</p><p>tetura brasileira</p><p>Fonte: Google</p><p>A CASA DO OSCAR</p><p>de Chico Buarque</p><p>A casa do Oscar era o sonho da família. Havia um terreno para os la-</p><p>dos da Iguatemi, havia o anteprojeto, presente do próprio, havia</p><p>a promessa de que um belo dia</p><p>iríamos morar na casa do Oscar.</p><p>Cresci cheio de impaciência, por-</p><p>que meu pai, embora fosse dono</p><p>do Museu do Ipiranga, nunca jun-</p><p>tava dinheiro para construir a casa</p><p>do Oscar. Mais tarde, num aperto,</p><p>em vez de vender o museu com os</p><p>cacarecos dentro, papai vendeu o</p><p>terreno da Iguatemi. Desse modo</p><p>a casa do Oscar, antes de existir,</p><p>foi demolida. Ou fi cou intacta,</p><p>suspensa no ar, como a casa no</p><p>beco de Manuel Bandeira.</p><p>Senti-me traído, tornei-me um rebelde, insultei meu pai, ergui o braço</p><p>contra minha mãe e saí batendo a porta da nossa casa velha e normanda:</p><p>só volto para casa quando for a casa do Oscar! Pois bem, internaram-me</p><p>num Ginásio em Cataguases, projeto do Oscar. Vivi seis meses naquele</p><p>casarão do Oscar, achei pouco, decidi-me a ser Oscar eu mesmo. Re-</p><p>gressei a São Paulo, estudei geometria descritiva, passei no vestibular e</p><p>fui o pior aluno da classe. Mas ao professor de Topografi a, que me repro-</p><p>vou no exame oral, respondi calado: Lá em casa tenho um canudo com a</p><p>casa do Oscar.</p><p>Depois larguei a Arquitetura e virei aprendiz de Tom Jobim. Quando mi-</p><p>nha música sai boa, penso que parece música do Tom Jobim. Música do</p><p>Tom, na minha cabeça, é casa do Oscar.</p><p>Fonte: Google</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) Observe:</p><p>A casa do Oscar era o sonho da família. Havia um terreno para os lados da Iguatemi,</p><p>havia o anteprojeto, presente do próprio, havia a promessa de que um belo dia</p><p>iríamos morar na casa do Oscar.</p><p>a) A quem se refere o determinante demonstrativo “próprio”?</p><p>( ) Que eles iriam morar junto com Oscar Niemeyer, numa mesma casa.</p><p>( ) Que eles iriam morar numa casa projetada pelo Oscar.</p><p>( ) Que eles iriam morar junto com Oscar, numa casa por ele projetada.</p><p>b) O fragmento afirma que havia o “anteprojeto”. O substantivo em destaque se</p><p>refere a quê?</p><p>c) Assinale um “X” na alternativa correta:</p><p>No trecho: “iríamos morar na casa do Oscar”, o que Chico Buarque quer dizer?</p><p>2) Observe:</p><p>[...] embora fosse dono do Museu do Ipiranga, nunca juntava dinheiro para construir</p><p>a casa do Oscar. Mais tarde, num aperto, em vez de vender o museu com os</p><p>cacarecos dentro, papai vendeu o terreno da Iguatemi.</p><p>Sérgio Buarque de Holanda foi diretor do Museu do Ipiranga por 10 anos, entre 1946</p><p>e 1956. Partindo do princípio que Chico Buarque viveu esse momento dos 2 aos 12</p><p>anos, e que a criança é muito imaginativa, explique as afirmativas acima</p><p>destacadas:</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) a) Indignado com a decisão do pai, que reação tem o menino Chico? Transcreva</p><p>do texto o fragmento</p><p>que justifique sua resposta.</p><p>b) Diante da rebeldia do filho, que atitude tomaram os pais?</p><p>c) Que detalhe curioso o autor cita sobre o internato?</p><p>d) Que significa “casa normanda”?</p><p>4) Diante da frustração e da decepção de nunca mais ter uma casa projetada pelo</p><p>Oscar Niemeyer, o autor toma uma decisão: “ [...] decidi-me a ser Oscar eu mesmo.”</p><p>Explique essa afirmativa do autor.</p><p>a) Que fez, então, o autor para pôr em prática sua decisão? Isso deu certo?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>b) Diante da reprovação, qual a intenção do autor em “dizer calado” ao professor: Lá</p><p>em casa tenho um canudo com a casa do Oscar.</p><p>5) Parece que as frustrações e mágoas do autor foram resolvidas, não é mesmo?</p><p>Dizem que no fim, tudo acaba bem!</p><p>a) O que aconteceu com Chico Buarque, depois que largou a faculdade de</p><p>Arquitetura? Explique.</p><p>b) Em sua opinião, tudo acabou bem?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Chico Buarque, no texto “A Casa do Oscar”, cita Manuel Bandeira:</p><p>Desse modo a casa do Oscar, antes de existir, foi demolida. Ou ficou intacta,</p><p>suspensa no ar, como a casa no beco de Manuel Bandeira.</p><p>Pesquise:</p><p>1) Que poema de Manuel Bandeira faz referência à “casa do beco” que ficou</p><p>“suspensa no ar”?</p><p>2) Transcreva a estrofe que faz referência à citação de Chico Buarque no texto.</p><p>Manuel Bandeira nasceu em ____________, na cidade de _____________, no estado</p><p>de ____________________ e faleceu em _____________, na cidade do</p><p>_____________________.</p><p>Bandeira foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor.</p><p>Assim, em razão de seu e vasta cultura, tornou-se em 1940 membro da</p><p>__________________________________________, ocupando a cadeira 24.</p><p>O renomado e respeitado poeta nordestino participou ativamente da</p><p>___________________________________________, em 1922.</p><p>3) Sobre o Manuel Bandeira, complete as lacunas abaixo:</p><p>4) Cite cinco grandes obras projetadas por Oscar Niemeyer.</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Poeta</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADtica_liter%C3%A1ria</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADtico_de_arte</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Tradutor</p><p>Ferreira</p><p>Gullar</p><p>SOBRE:</p><p>Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de</p><p>setembro de 1930 — Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2016), foi um es-</p><p>critor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensa-</p><p>ísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Foi o postu-</p><p>lante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras, na vaga deixada</p><p>por Ivan Junqueira, da qual tomou posse em 5 de dezembro de 2014.</p><p>Fonte: Google</p><p>O AÇÚCAR</p><p>de Ferreira Gullar</p><p>O branco açúcar que adoçará meu café</p><p>nesta manhã de Ipanema</p><p>não foi produzido por mim</p><p>nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.</p><p>Vejo-o puro</p><p>e afável ao paladar</p><p>como beijo de moça,</p><p>água na pele,</p><p>fl or que se dissolve na boca.</p><p>Mas este açúcar</p><p>não foi feito por mim.</p><p>Este açúcar veio</p><p>da mercearia da esquina</p><p>e tampouco o fez o Oliveira,</p><p>dono da mercearia.</p><p>Este açúcar veio</p><p>de uma usina de açúcar em Pernambuco</p><p>ou no Estado do Rio</p><p>e tampouco o fez o dono da usina.</p><p>Este açúcar era cana</p><p>e veio dos canaviais extensos</p><p>que não nascem por acaso</p><p>no regaço do vale.</p><p>Em lugares distantes, onde não há</p><p>hospital nem escola,</p><p>homens que não sabem ler e morrem</p><p>aos vinte e sete anos</p><p>plantaram e colheram a cana</p><p>que viria a ser o açúcar.</p><p>Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura</p><p>produziram este açúcar branco e puro</p><p>com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.</p><p>(Fonte: Toda Poesia. 8ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999)</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) Na primeira estrofe, percebe-se claramente que o poema gira em torno do eu-</p><p>lírico. Não é uma narrativa de acontecimentos, mas, sim, a expressão desses</p><p>acontecimentos na visão do sujeito poético.</p><p>Transcreva os versos que comprovam essa afirmativa e os explique.</p><p>2) A partir de seu cotidiano, o eu-lírico analisa o açúcar, reflete e chega a uma</p><p>conclusão. Que características ele percebe no açúcar e a que conclusão ele chega?</p><p>3) Ao chegar a essa conclusão, o sujeito poético elabora algumas ideias sobre quem</p><p>poderia ter feito o açúcar. Transcreva a estrofe com tais ideias.</p><p>4) Num determinado momento, o eu-lírico pondera que o “branco açúcar” vem de</p><p>“usinas escuras”; que o “doce açúcar que dissolve na boca” foi feito por “homens de</p><p>vida amarga e dura.”</p><p>O que há de contrastante entre as considerações que o eu-lírico faz sobre o açúcar</p><p>na primeira estrofe e as conclusões que ele chega sobre a vida de quem faz o</p><p>açúcar na terceira estrofe?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>5) O sujeito poético expressa que o “ [...] açúcar era cana / e veio dos canaviais</p><p>extensos / que não nascem por acaso / no regaço do vale.”</p><p>Segundo o poema, como é esse lugar onde estão os canaviais?</p><p>6) Já que o poeta não fez o açúcar, o que, então, ele fez?</p><p>7) Seu feito pode ser comparado ao açúcar?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Na história do Brasil, a cana-de-açúcar tem papel marcante.</p><p>Pesquise:</p><p>a) No Brasil Colônia, compreendido entre meados do século XVI e meados do século</p><p>XVIII, o que representou açúcar?</p><p>b) Nessa época, quais eram as principais regiões açucareiras?</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>c) Atualmente, o Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Que</p><p>estados brasileiros são os maiores produtores?</p><p>d) Que produtos muito importantes para a economia do Brasil são produzidos a</p><p>partir da cana-de-açúcar? Cite outros produtos também bastante consumidos no</p><p>Brasil.</p><p>Observe estas bandeiras:</p><p>e) Que estados brasileiros</p><p>elas representam?</p><p>f) O que há em comum nos brasões inscritos nessas bandeiras?</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVI</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar</p><p>GABARITO</p><p>Gabarito Texto "O LIXO"</p><p>1) Onde se encontram os vizinhos? O que fazem nesse lugar?</p><p>Eles estão na área de serviço, descartando seus lixos.</p><p>2) É normal que as pessoas se apresentem dizendo os seus nomes, mas não foi o</p><p>caso desses vizinhos. Como eles se apresentam um ao outro?</p><p>Eles se apresentam um ao outro como “o morador do 610” e a “moradora do 612”.</p><p>3) A partir do lixo, ambos se veem engajados em um jogo de formulação de</p><p>hipóteses acerca do outro. Em quais “lixos” são fundamentadas tais hipóteses?</p><p>Nas latas de comida descartadas no lixo dele, enquanto no dela havia restos de</p><p>comida; a partir de envelopes no lixo, ele sabia que a família dela morava no</p><p>Espírito Santo e que a letra do envelope era de uma professora; com base em um</p><p>telegrama amassado, ela deduziu que ele havia recebido más notícias e por esse</p><p>motivo começou a fumar (e também pelas carteiras de cigarro encontradas em</p><p>meio aos detritos);</p><p>4) Verissimo utilizou o lixo como pretexto para falar da personalidade dos dois</p><p>vizinhos, associando-o a características pessoais, hábitos e acontecimentos da vida</p><p>deles. Essa é uma situação normal, afinal são duas pessoas que querem se</p><p>conhecer e usam o que está ao seu alcance para saber mais sobre o outro. Através</p><p>de que outras “dicas” as pessoas podem indicar sobre sua personalidade,</p><p>preferências, profissão etc.?</p><p>Através da música que ouvem, das roupas que estão penduradas no varal, dos</p><p>objetos que portam, das palavras que usam etc.</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) Luís Fernando Veríssimo é filho de que importante escritor gaúcho?</p><p>L. F. Veríssimo é filho do famoso escritor Érico Veríssimo.</p><p>2) Que instrumento musical L. F. Veríssimo costuma tocar? Que gênero musical o</p><p>fez se dedicar à música?</p><p>Veríssimo toca saxofone. O jazz o inspirou a ser músico.</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) Como o narrador descreve a menina?</p><p>Descreve-a como um anteprojeto de mulher – quatro anos, no máximo,</p><p>desabrochando na ultraminissaia.</p><p>2) Que frase o narrador usa para definir a personalidade da menina?</p><p>“Sabia perfeitamente o que queria.”</p><p>3) O que o pai propõe à filha, diante do conflito vivido por eles?</p><p>O pai propõe comerem primeiro a fritada</p><p>de camarão, depois a lasanha.</p><p>4) Num certo momento, tudo parece resolvido. Que momento foi esse? Quem</p><p>parece ter sido o vencedor?</p><p>O momento em que o garçom traz o camarão, e a menina come sem reclamar. O</p><p>pai parece vencer esse conflito.</p><p>5) Com que intenção a menina aceita comer o camarão? Explique, argumentando.</p><p>Com a intenção de impor sua vontade, ou seja, ele aceitaria o prato pedido pelo pai,</p><p>e ele não escaparia de aceitar o pedido dela também.</p><p>6) Observe a frase: “A gente pede uma fritada bem bacana de camarão.”</p><p>A palavra “bacana” é uma gíria surgida nos anos 1950 e 1960. Atualmente, encontra-</p><p>se incorporada ao vocabulário, mas é usada informalmente.</p><p>Defina “bacana”.</p><p>O que qualifica pessoas ou coisas com atributos positivos: bonito; bom; afável,</p><p>compreensivo; interessante; correto etc.</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>No banco, é possível se ler o verso: “No mar estava escrita uma cidade.”</p><p>Esse verso consta em qual poema de Drummond?</p><p>Em que livro do poeta mineiro foi publicado esse poema?</p><p>“Mas viveremos”, do livro “A Rosa do povo”, de 1945.</p><p>Gabarito Texto "NO RESTAURANTE"</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) Qual a origem do conflito da narrativa?</p><p>O homem não trouxe o dinheiro da cidade para pagar a prestação da televisão.</p><p>2) Mesmo contrariado por não poder cumprir suas obrigações, o homem encontra</p><p>uma solução. Que solução foi essa? Por que o homem age dessa forma?</p><p>O homem pede à mulher para ficar quieta dentro de casa, quando o cobrador da</p><p>televisão chegasse, para ele pensar que não há ninguém, cansasse de bater à porta</p><p>e fosse embora. Ele age dessa forma porque estava sem dinheiro para pagá-la,</p><p>envergonhado preferiu se esconder e assim teria tempo suficiente para debitar sua</p><p>dívida.</p><p>3) Em que cenário se desenvolve o enredo?</p><p>Em um apartamento.</p><p>4) O homem saiu do apartamento com qual objetivo e como ele estava?</p><p>Para pegar o embrulho de pão deixado pelo padeiro e ele estava nu, uma vez que</p><p>havia se despido para tomar banho, mas sua esposa já havia entrado no banheiro.</p><p>5) Esta crônica de Sabino, narra uma situação constrangedora, mas bastante</p><p>comum na vida do brasileiro: não ter dinheiro para pagar uma dívida.</p><p>No entanto há trechos engraçados.</p><p>a) Copie um trecho do texto que expresse ideia de humor.</p><p>“A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito: ‘Valha-me Deus!</p><p>O padeiro está nu!”.</p><p>6) Como termina o constrangimento do “homem nu”?</p><p>Tudo ficou totalmente resolvido?</p><p>O homem consegue entrar em casa com a ajuda de sua esposa.</p><p>Não, porque ele mesmo acaba abrindo a porta para o cobrador, pois esquece que</p><p>estava se escondendo.</p><p>Gabarito Texto "O HOMEM NU"</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) Quem é Kafka?</p><p>Franz Kafka foi um escritor boêmio de língua alemã, autor de romances e contos,</p><p>considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX.</p><p>Nasceu em 1883 na República Tcheca e faleceu em 1924 na Áustria.</p><p>2) O que significa a expressão “pesadelo de Kafka”?</p><p>O pesadelo de Kafka nada mais é do que a sua própria angústia de poder enxergar</p><p>todos os absurdos e atrocidades que os seres humanos e a civilização atual são</p><p>capazes de cometer sem pensar no próximo.</p><p>3) O que foi o “Regime do Terror”?</p><p>O período do Terror (1792-1794) ocorreu durante a Revolução Francesa e foi</p><p>marcado pela perseguição religiosa e política, guerras civis e execuções na</p><p>guilhotina.</p><p>Gabarito Texto "O HOMEM NU"</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) Como foi batizada a primeira “bicicleta”? Descreva-a.</p><p>Foi chamada de “draisiana; tinha uma espécie de viga de madeira com duas rodas</p><p>ligadas e alinhadas no sentido de giro, um banco e uma alavanca. Para mover-se, o</p><p>usuário “patinava” sobre o chão, empurrando os pés alternadamente.</p><p>2) Qual a importância de Kirkpatrick Macmillan para a evolução da bicicleta?</p><p>Ele adaptou pedais da “drasiana”.</p><p>3) O que era o “velocípede”?</p><p>Um modelo a partir da “draisiana”, criado em 1864, pela primeira fábrica de</p><p>bicicletas com pedais.</p><p>4) Por que a bicicleta foi importante para o desenvolvimento dos meios de</p><p>transportes?</p><p>Porque ela foi uma das bases para o desenvolvimento do automóvel.</p><p>5) Relate quando e como se deu a chegada da bicicleta no Brasil.</p><p>Ela chega no final do século XIX, vinda da Europa. Os primeiros relatos de seu uso</p><p>no país vêm da cidade de Curitiba, no Paraná, onde já existia um clube de ciclistas</p><p>organizado por imigrantes da colônia alemã local desde 1895.</p><p>6) O que tem a ver a Segunda Guerra Mundial com o incremento da indústria de</p><p>bicicletas no Brasil?</p><p>A Segunda Guerra Mundial impediu a importação de peças. Assim, as empresas</p><p>nacionais, como Caloi, Monark e Irca passaram a produzir grande parte das peças; a</p><p>partir da década de 1950, as bicicletas dessas marcas começaram a ser produzidas</p><p>integralmente no Brasil.</p><p>7) Quais os aspectos positivos e negativos do uso da bicicleta, atualmente, nos</p><p>grandes centros urbanos?</p><p>Aspecto positivo: redução da poluição atmosférica.</p><p>Aspecto negativo: crescimento do número de acidentes de trânsito envolvendo</p><p>ciclistas</p><p>Gabarito Texto "A HISTÓRIA DA BICICLETA"</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>O que foi a Revolução Industrial e onde ocorreu inicialmente?</p><p>A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que</p><p>teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se</p><p>espalhou pelo mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o</p><p>surgimento da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo.</p><p>Data:Aluno:</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Draisiana</p><p>https://www.ecycle.com.br/poluicao-atmosferica/</p><p>1) O fato narrado no texto se passa em que unidade federativa do Brasil? Justifique</p><p>sua resposta.</p><p>O fato se passa no Rio Grande do Sul.</p><p>Justificativa: as cidades de Alegrete, Itaqui e Uruguaiana ficam no RS;</p><p>O uso de expressões, como: brava indiada, piazinho, petiço, a la pucha, guasca.</p><p>2) O narrador considera que a história é “tão extraordinária mesmo, que até tem</p><p>três metades”. O que há de “estranho” nessa afirmativa? Na verdade, o que ela</p><p>significa?</p><p>O que há de estranho é ter “três metades”, já que só pode haver “duas metades”.</p><p>Isso significa que é um fato relatado com exagero e fantasia.</p><p>3) Quem foi o primeiro a ter conhecimento do estranho objeto? Como isso</p><p>aconteceu?</p><p>Um piazinho. Ele ia pela estrada em seu cavalo, quando ouviu a “coisa” antes de vê-</p><p>la.</p><p>4) Em: “… todos a pé, porque também nem houvera tempo para montar…”. Por que</p><p>é estranho que os gaúchos do texto estivessem a pé?</p><p>Porque o gaúcho que trabalha nos pampas é, tradicionalmente, cavaleiro e</p><p>inseparável de seu cavalo.</p><p>5) De que se utilizou a gente gaúcha para se defender do tal bicho que se</p><p>aproximara?</p><p>Aquela gente se utilizara de: porretes, garruchas, boleadeiras, vassouras, pás de</p><p>mexer marmelada e bodoques.</p><p>6) Numere de 1 a 7, as passagens abaixo na ordem em que aconteceram os fatos.A</p><p>A. (3) “… chegado que foi, o piazinho contou a história como pode, mal-e-mal e</p><p>depressa.”</p><p>B. (7) “… exclamou então um guasca, entre espantado e penalizado: o animal deu</p><p>cria!”</p><p>C. (1) “Ia um piazinho estrada fora no seu petiço quando ouviu um barulho</p><p>estranho…”</p><p>D. (4) “… quando este apareceu na entrada da cidade, caiu aquele montão de povo</p><p>em cima dele…”</p><p>E. (2) “O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada louca, rumo da cidade,</p><p>com os olhos do tamanho de um pires.”</p><p>F. (5) “O povo de afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no meio da qual se</p><p>viu o auto emborcado…”</p><p>G. (6) “… o motorista saiu penosamente engatinhando…”</p><p>Gabarito Texto "AQUELE ESTRANHO ANIMAL"</p><p>Data:Aluno:</p><p>7) A expressão: “… deixemos de filosofança…”, significa:</p><p>A. ( ) deixemos de alta filosofia</p><p>B. (X) deixemos de conversa fiada</p><p>C. ( ) deixemos de argumentações importantes</p><p>8) Relacione as duas colunas de acordo com o sentido das palavras usadas no texto:</p><p>(5) extraordinária</p><p>(7) clareira</p><p>(8) ventas</p><p>(1) disparada</p><p>(10) rilhando</p><p>(3) cerrados</p><p>(4) resfolegante</p><p>(9) emborcado</p><p>(11) transes</p><p>(2) rumo</p><p>(6) garruchas</p><p>Gabarito Texto "AQUELE ESTRANHO ANIMAL"</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) Sobre o estado acima localizado,</p><p>responda:</p><p>Que lagoa localizada nesse estado é a maior da América do Sul?</p><p>Lagoa dos Patos</p><p>2) A população gaúcha é uma das mais diversificadas do país. Sua população é, em</p><p>grande parte, formada por descendentes de quais imigrantes?</p><p>Portugueses, alemães, italianos, africanos, libaneses e indígenas, em pequena parte</p><p>por espanhóis, poloneses e franceses, dentre outros imigrantes.</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugueses</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Alem%C3%A3es</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Italianos</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Africanos</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Libaneses</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndios</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Espanh%C3%B3is</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Poloneses</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Franceses</p><p>1) Transcreva os versos do poema que mostram os efeitos da radioatividade nas</p><p>vítimas inocentes que foram atingidas pelas bombas atômicas.</p><p>“Pensem nas crianças / Mudas telepáticas / Pensem nas meninas / Cegas inexatas”</p><p>2) As migrações se iniciam logo após a queda da bomba. As cidades atingidas,</p><p>ambientalmente e economicamente devastadas, precisaram ser evacuadas devido</p><p>ao alto risco de contaminação. Que versos atestam essa afirmativa? Transcreva-o.</p><p>“Pensem nas mulheres / Rotas alteradas”</p><p>3) Quais versos revelam a causa de todo o mal?</p><p>“Mas oh não se esqueçam / da rosa da rosa / Da rosa de Hiroshima”</p><p>4) Por que a bomba é comparada a uma rosa? Essa comparação, no entanto, não</p><p>representa a realidade. Por quê?</p><p>A bomba é comparada com uma rosa, porque, quando explodiu, sua imagem foi</p><p>semelhante a uma rosa desabrochando. Porque uma rosa costuma estar</p><p>relacionada com a beleza, e a rosa de Hiroshima remete às horríveis consequências</p><p>deixadas pela guerra.</p><p>5) Observe esta foto que exibe a bomba atômica lançada no Japão e que serve</p><p>como tema para o poema de Vinicius de Moraes.</p><p>A imagem dessa “rosa atômica” mostra o contraste entre a flor, que desabrocha em</p><p>jardins para irradiar beleza e perfume, e a destruição causada pelo homem.</p><p>Que versos do poema ratificam essa verdade?</p><p>"A rosa hereditária / A rosa radioativa"</p><p>Gabarito Texto "A ROSA DE HIROSHIMA"</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Complete as lacunas com dados sobre os bombardeamentos atômicos das</p><p>cidades de Hiroshima e Nagasaki.</p><p>1) Os dois bombardeios contra o Japão foram realizados pelos Estados</p><p>Unidos, durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, no mês de agosto,</p><p>no ano de 1945.</p><p>2) Enola Gay é o nome do avião bombardeiro B-29, utilizado pela Força Aérea dos</p><p>Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.</p><p>3) Seu nome é uma homenagem a Enola Gay Tibbets, mãe do piloto da aeronave, o</p><p>coronel Paul Tibbets.</p><p>4) A cidade de Nagasaki foi bombardeada pelo B-29, também chamado de</p><p>Bockscar.</p><p>5) Não há números definitivos de quantas pessoas morreram por causa dos</p><p>bombardeios e efeitos da radiação. Calcula-se que até dezembro de 1945 cerca</p><p>de 110 mil pessoas haviam morrido em ambas as cidades.</p><p>6) Outros estudos afirmam que o total de vítimas no fim daquele ano pode</p><p>ter ultrapassado 210 mil pessoas.</p><p>Gabarito Texto "A ROSA DE HIROSHIMA"</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeiro</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Boeing_B-29_Superfortress</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_dos_Estados_Unidos</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Tibbets</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Nagasaki</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Bockscar</p><p>1) Que frase desse texto resume perfeitamente a biografia de Anne Frank?</p><p>“Anne Frank (1929 -1945) foi uma jovem judia vítima do nazismo.”</p><p>2) Quando a Holanda foi invadida pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial,</p><p>os judeus começam a sofrer restringimentos. Com base no texto, cite alguns</p><p>decretos antissemitas.</p><p>Usar uma estrela amarela de identificação e eram submetidos a diversas proibições,</p><p>como andar nos bondes, frequentar teatros, cinemas ou qualquer outra forma de</p><p>diversão etc.</p><p>3) O que narra Anne Frank em seu diário?</p><p>Narra o cotidiano de sua vida e o período de reclusão no esconderijo, constituiu um</p><p>comovente testemunho desse tempo de terror e perseguição.</p><p>4) O que é a “Casa de Anne Frank”?</p><p>É um museu inaugurado em 3 de maio de 1960, exatamente onde foi o esconderijo</p><p>de Anne Frank, em Amsterdã.</p><p>5) Em sua opinião, qual a importância de Kitty para Anne Frank?</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>Gabarito Texto "ANNE FRANK"</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) O que foi o “Holocausto”?</p><p>O Holocausto foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões</p><p>de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX,</p><p>através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado</p><p>nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo</p><p>o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra. Dos 9</p><p>milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços</p><p>foram mortos; mais de 1 milhão de crianças, 2 milhões de mulheres e 3 milhões de</p><p>homens judeus morreram durante o período. Entre as principais vítimas não judias</p><p>do genocídio estão ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, prisioneiros de</p><p>guerra soviéticos, Testemunhas de Jeová e deficientes físicos e mentais.</p><p>2) O que foi a “Gestapo”?</p><p>Era a polícia secreta oficial da Alemanha Nazista e na Europa ocupada pelos alemães.</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoc%C3%ADdio</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Assassinato_em_massa</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Exterm%C3%ADnio_%C3%A9tnico</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_Nazi</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Hitler</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Nacional-Socialista_dos_Trabalhadores_Alem%C3%A3es</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_Reich</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_ocupada_pela_Alemanha_Nazista</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia_secreta</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_Nazista</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_ocupada_pela_Alemanha_Nazista</p><p>1) Que frase do texto acima resume quem é Carolina Maria de Jesus?</p><p>“ (...) moradora da favela do Canindé, em São Paulo, catadora de lixo e mãe de três</p><p>filhos.”</p><p>2) Em seu cotidiano, como são as primeiras horas de Carolina?</p><p>Acorda às 4 horas para escrever; vai buscar água; vai buscar o leite e o pão; prepara</p><p>a refeição matinal; lava os utensílios; depois vai ao rio lavar as roupas.</p><p>3) Que situação faz com que Carolina reflita que precisa ser tolerante com os filhos?</p><p>A situação de viver na favela, andar suja e ter que carregar a filha caçula no colo</p><p>para catar papel. Tudo isso a revolta.</p><p>4) Por que Carolina domina sua revolta?</p><p>Eles não têm ninguém no mundo, a não ser ela, e também não têm culpa de</p><p>estarem no mundo.</p><p>5) Tanto Anne Frank quanto Carolina Maria de Jesus escrevem um diário. Que</p><p>motivos há em comum entre elas que as levam a escrever esse diário?</p><p>Os motivos são: a dor; o sofrimento; a falta de liberdade etc.</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>Gabarito Texto "QUARTO DE DESPEJO"</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Qual é a importância das memórias de Carolina de Jesus para a sociedade</p><p>brasileira?</p><p>Hoje é considerada uma das mais importantes escritoras negras da literatura</p><p>brasileira. O seu livro Quarto de despejo traz as</p><p>memórias de uma mulher negra e</p><p>favelada (como diz o subtítulo) que via a escrita como forma de sair da</p><p>invisibilidade social em que se encontrava.</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) Que medida estabelecida pelo Talibã determinou a luta de Malala?</p><p>O Talibã, em 2009, estabeleceu que as garotas não poderiam mais frequentar</p><p>escola. Assim, Malala passa a lutar pela defesa dos direitos humanos das mulheres</p><p>e do acesso à educação em sua região natal.</p><p>2) Por qual razão Malala foi atacada pelo TTP?</p><p>Porque o Talibã se viu afrontado pelas convicções de Malala. Tentar matá-la foi uma</p><p>forma de impor suas regras e mostrar seu poder.</p><p>3) Em sua opinião, por que o ataque foi condenado pela comunidade</p><p>internacional?</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>4) Os ataques à Malala fortaleceram suas convicções e sua luta em favor das</p><p>mulheres. Comprove a afirmativa acima com dados do texto.</p><p>Discursou na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas, em</p><p>Nova Iorque; inaugurou em Birmingham (Inglaterra); foi galardoada com o Prémio</p><p>Sakharov foi galardoada com o Prémio Sakharov; foi nomeada para o World</p><p>Children's Prize na Suécia; recebeu o Nobel da Paz; foi laureada com o título de</p><p>doutora honoris causa pela Universidade de Pádua, na Itália etc.</p><p>Gabarito Texto "EU SOU MALALA"</p><p>Data:Aluno:</p><p>Explique e justifique por qual razão o autor do texto usa o verbo “parecer” no</p><p>Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo e não no Pretérito Perfeito.</p><p>Explicação: O autor usa o pretérito imperfeito, porque esse tempo verbal se refere a</p><p>uma ação anterior ao momento da fala e que não foi finalizada, podendo ter sido,</p><p>por exemplo, interrompida por outro acontecimento.</p><p>Justificativa: Porque a noite não foi totalmente tranquila, já que a rede de rádio CBS</p><p>interrompeu sua programação musical para noticiar uma suposta invasão de</p><p>marcianos, ou seja, a tranquilidade foi interrompida por outro acontecimento</p><p>2) Por que a invasão dos marcianos, mesmo durando apenas uma hora, marcou</p><p>definitivamente a história do rádio?</p><p>Porque milhares de ouvintes apavorados sobrecarregaram as linhas telefônicas,</p><p>provocaram aglomerações nas ruas e congestionamentos, tentando fugir do</p><p>perigo. O medo paralisou três cidades e houve pânico. Um único programa</p><p>radiofônico causou reações imprevisíveis nos ouvintes. Tudo isso deixou evidente a</p><p>forte influência rádio.</p><p>3) Se você fosse um juiz e tivesse que julgar Orson Welles por realizar um programa</p><p>radiofônico que causou tantos problemas, você o condenaria ou o absolveria.</p><p>Justifique sua resposta.</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>GABARITO TEXTO "1938: PÂNICO APÓS</p><p>TRANSMISSÃO DE "GUERRA DOS MUNDOS"</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Pesquise: Que conselhos e orientações dão os especialistas para que evitemos</p><p>repassar fake news?</p><p>Sugestão de resposta: 1) não repasse alertas. 2) faça uma análise crítica do que</p><p>receber. 3) e-mail, WhatsApp, Twitter, redes sociais pessoais não são meios</p><p>confiáveis, nem tampouco adequado, de divulgação em massa.</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) O eu-lírico afirma algo repetitivamente. Que ideia se repete?</p><p>O eu-lírico afirma várias vezes que todas as cartas de amor são ridículas.</p><p>2) Essa ideia não é uma dúvida, mas, sim, uma certeza. Por quê?</p><p>Porque o eu-lírico não pergunta. Na verdade, ele afirma que cartas de amor são</p><p>ridículas, considerando que a ideia é de conhecimento geral.</p><p>3) Transcreva os versos em que o eu-lírico confessa algo do passado.</p><p>“Também escrevi em meu tempo cartas de amor, / Como as outras, /Ridículas.”</p><p>4) Segundo o sujeito do poema, há uma condição para as cartas de amor não</p><p>serem ridículas. Qual é essa condição? Justifique.</p><p>A condição para as cartas não serem ridículas é não haver amor.</p><p>As cartas de amor, se há amor, / Têm de ser / Ridículas.</p><p>5) Há uma estrofe do poema que ajuda o leitor a compreender o verdadeiro</p><p>propósito do poema. Se parecia que o romantismo era reprovado, nessa estrofe o</p><p>contexto se altera.</p><p>a) Transcreva essa estrofe.</p><p>A estrofe é: Só as criaturas que nunca escreveram / Cartas de amor / É que são /</p><p>Ridículas.</p><p>b) O que o eu-lírico, então, critica?</p><p>O eu-lírico critica à a frieza daqueles que julgam os outros porque nunca se</p><p>apaixonaram.</p><p>6)</p><p>a) Algum dia, você escreveu uma declaração de amor ou falou sobre seu amor para</p><p>alguém e, tempos depois, você se envergonhou dessa declaração, do romantismo</p><p>demonstrado, do sentimentalismo descomedido?</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>GABARITO TEXTO "TODAS AS CARTAS DE</p><p>AMOR SÃO RIDÍCULAS"</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) Pesquise o significado da palavra “esdrúxula”.</p><p>Esdrúxulo é um adjetivo usado para qualificar uma situação, uma pessoa ou um</p><p>comportamento que é considerado fora dos padrões ou exótico. Um</p><p>comportamento ou uma situação esdrúxula, por ser incomum, costuma causar</p><p>reações de surpresa e de espanto.</p><p>2) Conte-nos alguma curiosidade sobre Fernando Pessoa.</p><p>Sugestão de resposta: Gostava de Astrologia e sabia fazer mapa astral; o inglês era</p><p>sua segunda língua, porque foi criado na África do Sul; o poeta só obteve</p><p>popularidade após sua morte.</p><p>GABARITO TEXTO "TODAS AS CARTAS DE</p><p>AMOR SÃO RIDÍCULAS"</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) A poetisa e contista Cora Coralina (1889 – 1985) versejou:</p><p>“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e</p><p>semeando, no fim terás o que colher”.</p><p>Em sua opinião, essa reflexão da poetisa goiana pode relacionar-se à “caminhada”</p><p>de Nobel?</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>2) Que fato determinou que Nobel começasse a pensar em maneiras de deixar</p><p>um legado mais positivo à humanidade?</p><p>O ponto de partida para isso teria sido o ano de 1888, quando seu irmão faleceu.</p><p>Esse acontecimento foi seguido de uma manchete de um jornal que fez uma</p><p>confusão com as informações e anunciou a morte de Alfred, dizendo que quem</p><p>enriqueceu ao descobrir maneiras de matar mais pessoas de uma forma mais</p><p>rápida, tinha morrido.</p><p>3) Em sua opinião, Alfred Nobel atingiu seu intento, ou seja, conseguiu ser</p><p>lembrado como um pacifista? Justifique.</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Pesquise sobre outra personalidade que, apesar dos obstáculos, venceu.</p><p>Sugestões: Vincent van Gogh; Elvis Presley; Steven Spielberg; Lady Gaga; Abraham</p><p>Lincoln.</p><p>GABARITO TEXTO "A HISTÓRIA DO PRÊMIO NOBEL"</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) “Embevecida, a mulher recebeu o presente.”</p><p>Qual o significado do termo “embevecida”?</p><p>Entusiasmado; extasiado. Que está em êxtase ou cheio de entusiasmo.</p><p>2) Assim que a esposa viu a cesta, o que a fez se espantar e até duvidar se era mesmo um</p><p>presente para seu marido?</p><p>O que mais a espantou foi o alto custo do presente.</p><p>3) Por quais razões a esposa considera que: “Aquela cesta,</p><p>sem dúvida nenhuma [...]</p><p>custava um dinheirão [...]”?</p><p>Porque na cesta tudo está envolto em flores e serpentinas de papel colorido; há garrafas</p><p>de uísque escocês, champanha francês, conhaque e vinhos europeus; há patê, licores,</p><p>caviar, salmão, champignon, uma lata de caranguejos japoneses e tudo do bom e do</p><p>melhor.</p><p>4) Ao dizer que o marido andava ultimamente precisando de fósforo, o que a esposa quis</p><p>dizer?</p><p>A esposa, julgando que o marido estava ficando um pouco esquecido, recomenda-lhe</p><p>“fósforo”.</p><p>O fósforo (P) é um elemento químico de número atômico 15, massa atômica 30,97 e</p><p>pertencente à família 15 ou 5ª da tabela periódica. Tal elemento é essencial para os seres</p><p>vivos, pois compõem as membranas celulares, os ácidos nucleicos (DNA e RNA), os ossos e</p><p>os dentes. O fósforo atua diretamente na constituição da membrana celular e é</p><p>fundamental para o bom funcionamento do cérebro. Seu consumo é indicado</p><p>principalmente para estudantes, pois ajuda o corpo a não se sobrecarregar devido ao</p><p>excesso de atividades mentais. Você pode encontrar o fósforo em alimentos como o leite,</p><p>a carne bovina, aves, peixes, ovos, cereais, leguminosas, frutas, chás e café.</p><p>5) No mundo, há muitas pessoas íntegras, ou seja, pessoas que procedem honesta e</p><p>dignamente.</p><p>Você conhece pessoas assim? O que mais admira nelas? Você concorda com a maneira</p><p>como elas agem? Justifique.</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do texto, ou</p><p>seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido para quem lê. Isso</p><p>significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as frases precisam estar</p><p>bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>6) Observe: “Ricos presentes só as pessoas ricas recebem.”</p><p>Você concorda com essa afirmativa? Justifique.</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do texto, ou</p><p>seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido para quem lê. Isso</p><p>significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as frases precisam estar</p><p>bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>GABARITO TEXTO "A CESTA"</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>No texto “ A Cesta”, o narrador afirma: Isto não tinha nem conversa, era tão certo</p><p>quanto dois e dois são quatro.</p><p>O poeta maranhense Ferreira Gullar (1930 – 2016), no poema “Dois e dois são</p><p>quatro”, publicado no livro “Toda poesia (1950-1999)”, em 2000, verseja: “Como dois e</p><p>dois são quatro / Sei que a vida vale a pena”</p><p>No sentido da lógica aritmética, dois e dois são quatro, ou seja, duas unidades mais</p><p>duas unidades são quatro unidades. No sentindo conotativo, a expressão “dois e</p><p>dois são quatro” expressa sobre certeza e verdade; é comum usá-la em situações</p><p>em que não se resta dúvida e algo se encontra em conformidade com a realidade.</p><p>Há uma canção, composta por Caetano Veloso (1942) e grande sucesso na voz do</p><p>cantor Roberto Carlos (1941), que parafraseia, ou seja, sugere novo enfoque para o</p><p>sentido dessa expressão tão popular, dizendo: “tudo certo como dois e dois são</p><p>cinco”.</p><p>Pesquise: Que canção é essa?</p><p>Transcreva a estrofe da canção em que ela aparece e explique o sentido.</p><p>A canção é “Como dois e dois”. A estrofe é:</p><p>[...]</p><p>Meu amor!</p><p>Tudo em volta está deserto</p><p>Tudo certo</p><p>Tudo certo como</p><p>Dois e dois são cinco</p><p>[...]</p><p>A expressão “ tudo certo como dois e dois são cinco” expressa que tudo está certo...</p><p>só que não! Observando a segunda estrofe, temos a explicação:</p><p>[...]</p><p>Tudo vai mal, tudo</p><p>Tudo é igual</p><p>Quando eu canto</p><p>E sou mudo</p><p>[...]</p><p>GABARITO TEXTO "A CESTA"</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) Transcreva da canção, os versos que confirmam as afirmativas abaixo.</p><p>a) Certa feita, o compositor Marcus Viana admitiu que, apesar de traduzir como</p><p>poucos a visão do Pantanal, fez a canção sem nunca ter pisado naquela região: “As</p><p>cenas aéreas me lembravam capilares, como se fosse um grande corpo, a Terra era</p><p>um grande corpo, e aqueles rios, aqueles afluentezinhos, pareciam vasos capilares</p><p>[...]</p><p>“São como veias, serpentes / Os rios que trançam o coração do Brasil”</p><p>b) Nascentes podem ser conhecidas por vários nomes, como: mananciais, olho</p><p>d’água, mina d’água, fio d’água, cabeceira e fonte. Toda nascente representa um</p><p>ponto por onde a água infiltrada no subsolo se reúne e alcança a superfície do solo,</p><p>dando origem a cursos d’água, como rios, lagos e córregos, ou jorrando água. Para</p><p>que a água atinja a superfície da Terra, é necessário que a água esteja em seu</p><p>interior. Isso significa que não existe a produção do líquido: a água não nasce de</p><p>uma nascente, ela apenas sai por ela. Uma nascente pode surgir a partir de chuvas,</p><p>lagos, derretimento de geleiras ou através de aquíferos.</p><p>“Levando a água da vida / Do fundo da terra ao coração do Brasil”</p><p>2) Observe os versos: “Gente que entende / E que fala a língua das plantas, dos</p><p>bichos / Gente que sabe o caminho das águas / Das terras, do céu [...]”</p><p>a) A que “gente” se refere o autor?</p><p>O autor se refere aos pantaneiros.</p><p>b) Explique a metáfora: “ [...] fala a língua das plantas, dos bichos / [...] sabe o</p><p>caminho das águas / Das terras, do céu [...]”</p><p>Sugestão de resposta: O homem pantaneiro vive da natureza com os elementos,</p><p>terra e água. Seu estilo de vida aparentemente duro e difícil para quem não está</p><p>habituado. O pantaneiro é parte do seu meio, convivendo em harmonia com a</p><p>natureza (fauna e flora), entendendo também os fenômenos naturais.</p><p>Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>GABARITO TEXTO "SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA"</p><p>Data:Aluno:</p><p>3) Quando os deuses descerem no coração do Brasil, o que acontecerá?</p><p>Os deuses lutarão com unhas e dentes para resgatarmos a vida, o sonho e o bem.</p><p>4) O eu-lírico deseja que, no fim do milênio, a terra seja “tão verde e azul”.</p><p>Explique.</p><p>O eu-lírico espera chegar ao século XXI e ver o Pantanal verdejante, com sua flora</p><p>preservada; com seus cheios, navegáveis. Assim, a fauna estará salva e o pantaneiro</p><p>também.</p><p>*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>5) Ao preservarmos os biomas brasileiros, como o Pantanal, quem os herdará?</p><p>“Os filhos dos filhos dos filhos dos nossos filhos [...]”</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) Localização: região Centro-Oeste, nos estados do Mato Grosso (no sul do estado) e</p><p>do Mato Grosso do Sul (no noroeste do estado).</p><p>2) Países sul-americanos onde também encontramos o Pantanal: Paraguai e</p><p>Bolívia.</p><p>3) Ave símbolo do Pantanal: Tuiuiú</p><p>4) Principais ameaças ao Pantanal: seca prolongada; desmatamento no planalto;</p><p>fogo e barragens.</p><p>5) Escolha uma das ameaças que você registrou na questão anterior e comente.</p><p>Sugestão de resposta: O fogo é a ameaça mais visível e que esteve em maior</p><p>destaque nos últimos anos. Incêndios florestais no Pantanal ocorrem devido a uma</p><p>soma de fatores, como a seca, o acúmulo de matéria orgânica e ação humana. Mais</p><p>de 95% dos incêndios são iniciados por ação humana, seja ela intencional ou não.</p><p>Apesar de os incêndios acontecerem antes da ocupação humana no bioma, a</p><p>frequência e a intensidade desses eventos está trazendo consequências</p><p>desastrosas para o meio ambiente, comunidades e para a economia local.</p><p>*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>GABARITO TEXTO "SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA"</p><p>Data:Aluno:</p><p>1) Ao</p><p>estabelecer as diferenças entre sábio e cientista, o autor aponta vantagens</p><p>prazerosas de natureza existencial e afetiva a qual deles? Justifique sua resposta.</p><p>Ao sábio. Segundo o autor, o "saber do sábio dá alegria, razões para viver", é um</p><p>degustador da vida, a ele cabe aproveitá-la da melhor maneira possível, utilizando-</p><p>se de sua sensibilidade.</p><p>2) Segundo o Novo Dicionário Aurélio, aforismo é “uma sentença breve e</p><p>conceituosa; uma máxima”. No texto, Rubem Alves usa vários “aforismas.</p><p>Retire do texto um aforismo que você tenha apreciado e nos diga o porquê de sua</p><p>escolha.</p><p>*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>3) Riobaldo, citado no texto, é protagonista do livro “Grande Sertão: Veredas”,</p><p>lançado em 1956, de Guimarães Rosa (1908 – 1967).</p><p>Rubem Alves diz: Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante,</p><p>era sábio.</p><p>Tomando por base a mensagem do texto, o autor quis desqualificar as pessoas que,</p><p>embora sábias, não possuem ao menos um diploma, ou ele quis exemplificar a</p><p>ausência de ligação entre cultura formal e sabedoria existencial? Justifique.</p><p>Rubem Alves quis dizer que Riobaldo não recebeu educação formal, mas é capaz</p><p>de proferir uma frase muito sábia. O autor, ao citá-lo, demonstra que para</p><p>compreender as questões existenciais, o estudo não é uma exigência, uma</p><p>obrigação.</p><p>4) Para exemplificar as diferenças entre sábio e cientista, o autor cita qual elemento</p><p>que possui ângulos distintos de visão para cada um deles?</p><p>O elemento é o silêncio. O autor aponta muitas disparidades entre o sábio e o</p><p>cientista, porém o ponto de vista de cada um só é apresentado quando o autor fala</p><p>sobre o silêncio, ou seja, tanto o sábio quanto o cientista desfrutam do silêncio, de</p><p>maneiras difere sim, mas desfrutam.</p><p>GABARITO TEXTO "AS PESSOAS AINDA NÃO</p><p>FORAM TERMINADAS"</p><p>Data:Aluno:</p><p>5) Rubem Alves, como vimos em sua breve biografia, foi um pastor presbiteriano.</p><p>No entanto ele faz uma consideração interessante: [...] o Criador cometeu um erro</p><p>(ou nos pregou uma peça!) [...]</p><p>a) Que “erro” seria esse?</p><p>O erro seria: Deus nos deu um DNA incompleto.</p><p>b) Que argumento usa o autor para essa afirmativa?</p><p>Para pensarmos, para inventarmos a vida, a poesia, a culinária, a música, a ciência, a</p><p>arquitetura, os jardins, as religiões, ou seja, a cultura.</p><p>6) O autor usa o termo “desigualizar”, uma palavra que não está dicionarizada.</p><p>Entretanto nós a entendemos, não havendo qualquer prejuízo à compreensão da</p><p>mensagem.</p><p>Uma palavra recém-criada ou uma já existente, mas que adquire um novo</p><p>significado, é denominada “neologismo”.</p><p>O que significa, então, “desigualizar”?</p><p>Significa: desnivelar, desigualar, diferenciar, distinguir.</p><p>GABARITO TEXTO "AS PESSOAS AINDA NÃO</p><p>FORAM TERMINADAS"</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>O que é “Tao-Te-Ching”?</p><p>Sugestão de resposta: É uma das mais conhecidas e importantes obras da literatura</p><p>da China, traduzido como “O Livro do Caminho e da Virtude”. Foi escrito entre 350 e</p><p>250 a.C. A sua autoria é tradicionalmente atribuída a Lao Tzi (literalmente, "Velho</p><p>Mestre"), porém a maioria dos estudiosos atuais acredita que Lao Tzi nunca existiu</p><p>e que a obra é, na verdade, uma reunião de provérbios pertencentes a uma</p><p>tradição oral coletiva, versando sobre o tao (a "realidade última" do universo). A obra</p><p>inspirou o surgimento de diversas religiões e filosofias, em especial o taoismo e o</p><p>budismo chan (e sua versão japonesa, o zen).</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://www.antonimos.com.br/desnivelar/</p><p>https://www.antonimos.com.br/desigualar/</p><p>https://www.antonimos.com.br/diferenciar/</p><p>https://www.antonimos.com.br/distinguir/</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_da_China</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Lao_Tzi%22%20/o%20%22Lao%20Tzi</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Tao%22%20/o%20%22Tao</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Taoismo</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Chan%22%20/o%20%22Chan</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Zen</p><p>1) Antes de contar o sonho que teve, como o sujeito poético se autodeclara?</p><p>O sujeito poético se declara um “sonhador maluco”.</p><p>2) Que versos esclarecem como foi essa “parada” da Terra?</p><p>“No dia em que todas as pessoas / Do planeta inteiro / Resolveram que ninguém ia</p><p>sair de casa / Como que se fosse combinado em todo o planeta [...]”</p><p>3) Nas estrofes 3, 5 e 7, observamos que a ação de uma pessoa interfere na ação de</p><p>outra e assim sucessivamente. Releia os versos da canção e transcreva três</p><p>exemplos dessas relações de dependência para o alcance de um objetivo.</p><p>Sugestão de resposta: O empregado não saiu pro seu trabalho / Pois sabia que o</p><p>patrão também não tava lá / Dona de casa não saiu pra comprar pão / Pois sabia</p><p>que o padeiro também não tava lá / E o guarda não saiu para prender / Pois sabia</p><p>que o ladrão, também não tava lá / e o ladrão não saiu para roubar / Pois sabia que</p><p>não ia ter onde gastar.</p><p>4) A música “O dia em que a Terra parou” foi lançada em 1977. Em sua opinião, esta</p><p>música tem alguma relação de sentido com a situação em que vivemos nos anos</p><p>2020 e 2021? Justifique sua opinião.</p><p>*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>GABARITO TEXTO "O DIA EM QUE A TERRA PAROU"</p><p>Data:Aluno:</p><p>1 a) A quem se refere o determinante demonstrativo “próprio”?</p><p>O determinante demonstrativo “próprio” se refere ao substantivo “Oscar”. O</p><p>anteprojeto foi um presente do Oscar, no caso do “Oscar Niemeyer”.</p><p>b) O fragmento afirma que havia o “anteprojeto”. O substantivo em destaque se</p><p>refere a quê?</p><p>Refere-se a casa do Oscar.</p><p>c) Assinale um “X” na alternativa correta:</p><p>No trecho: “iríamos morar na casa do Oscar”, o que Chico Buarque quer dizer?</p><p>( ) Que eles iriam morar junto com Oscar Niemeyer, numa mesma casa.</p><p>(X) Que eles iriam morar numa casa projetada pelo Oscar.</p><p>( ) Que eles iriam morar junto com Oscar, numa casa por ele projetada.</p><p>2) Sérgio Buarque de Holanda foi diretor do Museu do Ipiranga por 10 anos, entre</p><p>1946 e 1956. Partindo do princípio que Chico Buarque viveu esse momento dos 2</p><p>aos 12 anos, e que a criança é muito imaginativa, explique as afirmativas acima</p><p>destacadas:</p><p>Para o menino Chico, o pai era dono do Museu do Ipiranga, já que era responsável</p><p>pelo prédio e pelo acervo. Ora, se o pai “era dono”, poderia ter vendido o Museu, em</p><p>vez de vender o terreno onde seria construída a casa do Oscar.</p><p>3) a) Indignado com a decisão do pai, que reação tem o menino Chico? Transcreva</p><p>do texto o fragmento que justifique sua resposta.</p><p>Ele se colocou contra o pai e a mãe, rebelando-se. Ele reagiu de maneira bastante</p><p>desagradável.</p><p>“Senti-me traído, tornei-me um rebelde, insultei meu pai, ergui o braço contra</p><p>minha mãe e saí batendo a porta da nossa casa velha e normanda: só volto para</p><p>casa quando for a casa do Oscar!”</p><p>b) Diante da rebeldia do filho, que atitude tomaram os pais?</p><p>Os pais internaram o filho num Ginásio em Cataguases.</p><p>c) Que detalhe curioso o autor cita sobre o internato?</p><p>O autor afirma que o prédio do Ginásio foi projetado por Oscar Niemeyer.</p><p>GABARITO TEXTO "A CASA DO OSCAR"</p><p>Data:Aluno:</p><p>d) Que significa “casa normanda”?</p><p>O termo arquitetura normanda é usado para classificar estilos da arquitetura</p><p>românica desenvolvida pelos normandos nas várias terras sob seu domínio ou</p><p>influência nos séculos XI e XII. Em particular, o termo é utilizado tradicionalmente</p><p>para a arquitetura românica inglesa. Os normandos introduziram um grande</p><p>número de castelos e fortificações, como mosteiros, abadias, igrejas e catedrais, em</p><p>um estilo caracterizado pelos habituais arcos arredondados românicos</p><p>(particularmente sobre as</p><p>janelas e portas).</p><p>4) Diante da frustração e da decepção de nunca mais ter uma casa projetada pelo</p><p>Oscar Niemeyer, o autor toma uma decisão: “ [...] decidi-me a ser Oscar eu mesmo.”</p><p>Explique essa afirmativa do autor.</p><p>Ele decidiu se tornar um arquiteto tal qual Oscar Niemeyer.</p><p>a) Que fez, então, o autor para pôr em prática sua decisão? Isso deu certo?</p><p>Regressou a São Paulo, estudou geometria descritiva e passou no vestibular. Isso</p><p>não deu certo, já que foi o pior aluno da classe e ainda foi reprovado pelo professor</p><p>de Topografia no exame oral.</p><p>b) Diante da reprovação, qual a intenção do autor em “dizer calado” ao professor: Lá</p><p>em casa tenho um canudo com a casa do Oscar.</p><p>Sugestão de resposta: Ele tenta destituir o professor, auto afirmando-se.</p><p>Certamente, ter o anteprojeto de uma casa feito pelo maior arquiteto do Brasil,</p><p>mundialmente reconhecido, era muito mais importante do que ser aprovado em</p><p>Topografia.</p><p>5) Parece que as frustrações e mágoas do autor foram resolvidas, não é mesmo?</p><p>Dizem que no fim, tudo acaba bem!</p><p>a) O que aconteceu com Chico Buarque, depois que largou a faculdade de</p><p>Arquitetura? Explique.</p><p>Segundo o autor, ele se tornou “aprendiz de Tom Jobim”, porque quando a música</p><p>dele sai boa, pensa que parece música do Tom Jobim. Para ele: “Música do Tom, na</p><p>minha cabeça, é casa do Oscar.”</p><p>b) Em sua opinião, tudo acabou bem?</p><p>*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>GABARITO TEXTO "A CASA DO OSCAR"</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_rom%C3%A2nica</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Normandos</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_(arquitetura_militar)</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Abadia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_(edif%C3%ADcio)</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco</p><p>Manuel Bandeira nasceu em 1886, na cidade de Recife, no estado de</p><p>Pernambuco e faleceu em 1968, na cidade do Rio de Janeiro.</p><p>Bandeira foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor.</p><p>Assim, em razão de seu e vasta cultura, tornou-se em 1940 membro da</p><p>Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 24.</p><p>O renomado e respeitado poeta nordestino participou ativamente da Semana</p><p>de Arte Moderna, em 1922.</p><p>Pesquise:</p><p>1) Que poema de Manuel Bandeira faz referência à “casa do beco” que ficou</p><p>“suspensa no ar”?</p><p>O poema é “Última Canção do Beco”, de 1942.</p><p>Transcreva a estrofe que faz referência à citação de Chico Buarque no texto.</p><p>[...]</p><p>Vão demolir esta casa.</p><p>Mas meu quarto vai ficar,</p><p>Não como forma imperfeita</p><p>Neste mundo de aparências:</p><p>Vai ficar na eternidade,</p><p>Com seus livros, com seus quadros,</p><p>Intacto, suspenso no ar!</p><p>[...]</p><p>2) Sobre o Manuel Bandeira, complete as lacunas abaixo:</p><p>3) Cite cinco grandes obras projetadas por Oscar Niemeyer.</p><p>Sugestão de resposta: Ministério da Educação e Saúde, 1936, Rio de Janeiro;</p><p>Conjunto da Pampulha, 1940, Belo Horizonte; Sede das Nações Unidas – ONU,</p><p>1947, Nova York; Ibirapuera, 1951, São Paulo; Brasília, 1957; Museu de Arte</p><p>Contemporânea, Niterói, 1991 etc.</p><p>GABARITO TEXTO "A CASA DO OSCAR"</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Poeta</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADtica_liter%C3%A1ria</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADtico_de_arte</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Tradutor</p><p>1) Transcreva os versos que comprovam essa afirmativa e os explique.</p><p>“O branco açúcar que adoçará meu café / nesta manhã de Ipanema / não foi</p><p>produzido por mim”</p><p>Ao usar pronomes, como: meu, desta e mim, o eu-lírico se expressa a partir do se</p><p>“eu” e do mundo a seu redor, ou seja, o açúcar adoçará o café é dele; ele está em</p><p>Ipanema; e ele não produziu o café.</p><p>2) A partir de seu cotidiano, o eu-lírico analisa o açúcar, reflete e chega a uma</p><p>conclusão. Que características ele percebe no açúcar e a que conclusão ele chega?</p><p>Ele percebe que o açúcar é puro, é afável ao paladar dissolve na boca. Ele conclui</p><p>que o açúcar não foi feito por ele.</p><p>3) Ao chegar a essa conclusão, o sujeito poético elabora algumas ideias sobre quem</p><p>poderia ter feito o açúcar. Transcreva a estrofe com tais ideias.</p><p>Este açúcar veio / da mercearia da esquina / e tampouco o fez o Oliveira, / dono</p><p>da mercearia. / Este açúcar veio / de uma usina de açúcar em Pernambuco / ou</p><p>no Estado do Rio / e tampouco o fez o dono da usina.</p><p>4) O que há de contrastante entre as considerações que o eu-lírico faz sobre o</p><p>açúcar na primeira estrofe e as conclusões que ele chega sobre a vida de quem faz</p><p>o açúcar na terceira estrofe?</p><p>O açúcar é branco, mas as usinas onde os homens trabalham são escuras; o</p><p>açúcar é doce e solúvel, mas a vida do homem que trabalha para fazer o açúcar é</p><p>amarga e dura.</p><p>5) O sujeito poético expressa que o “ [...] açúcar era cana / e veio dos canaviais</p><p>extensos / que não nascem por acaso / no regaço do vale.”</p><p>Segundo o poema, como é esse lugar onde estão os canaviais?</p><p>Esse lugar é distante, não há hospital nem escola, e os trabalhadores que</p><p>plantam e colhem a cana não sabem ler e morrem aos vinte e sete anos.</p><p>6) Já que o poeta não fez o açúcar, o que, então, ele fez?</p><p>Ele fez um poema sobre o açúcar e sobre quem os produz.</p><p>7) Seu feito pode ser comparado ao açúcar?</p><p>*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do</p><p>texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido</p><p>para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as</p><p>frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.</p><p>Sugestão de resposta: Sim, porque a arte adoça a alma, e essa doçura encanta a</p><p>vida, mesmo quando ela está amarga, escura e dura.</p><p>GABARITO TEXTO "O AÇÚCAR"</p><p>Data:Aluno:</p><p>Pesquise:</p><p>a) No Brasil Colônia, compreendido entre meados do século XVI e meados do século</p><p>XVIII, o que representou açúcar?</p><p>O açúcar representou a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil e,</p><p>durante muito tempo, foi a base da economia colonial.</p><p>b) Nessa época, quais eram as principais regiões açucareiras?</p><p>Pernambuco, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.</p><p>c) Atualmente, o Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Que</p><p>estados brasileiros são os maiores produtores?</p><p>Os maiores produtores são São Paulo, Goiás e Minas Gerais.</p><p>d) Que produtos muito importantes para a economia do Brasil são produzidos a</p><p>partir da cana-de-açúcar? Cite outros produtos também bastante consumidos no</p><p>Brasil.</p><p>Etanol e açúcar. Bagaço, utilizado na produção de energia e na dieta bovina;</p><p>vinhaça, utilizado na fertilização do solo e na produção de biogás; melaço, utilizado</p><p>na fabricação do etanol e do açúcar, além de ter utilidade no setor alimentício</p><p>(produção de cachaça, bebida típica do Brasil) e até como adubo etc.</p><p>e) Observe estas bandeiras:</p><p>Que estados brasileiros elas representam?</p><p>Alagoas e Rio de Janeiro, respectivamente.</p><p>f) O que há em comum nos brasões inscritos nessas bandeiras?</p><p>A haste de cana-de-açúcar.</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>GABARITO TEXTO "O AÇÚCAR"</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVI</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado)</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)</p><p>no envelope. Achei que era letra de professora.</p><p>– O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.</p><p>– Pois é...</p><p>– No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.</p><p>– É.</p><p>– Más notícias?</p><p>– Meu pai. Morreu.</p><p>– Sinto muito.</p><p>– Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.</p><p>– Foi por isso que você recomeçou a fumar?</p><p>– Como é que você sabe?</p><p>– De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro</p><p>amassadas no seu lixo.</p><p>– É verdade. Mas consegui parar outra vez.</p><p>– Eu, graças a Deus, nunca fumei.</p><p>– Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...</p><p>– Tranquilizantes. Foi uma fase. Já passou.</p><p>– Você brigou com o namorado, certo?</p><p>– Isso você também descobriu no lixo?</p><p>– Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora.</p><p>Depois, muito lenço de papel.</p><p>– É, chorei bastante, mas já passou.</p><p>– Mas hoje ainda tem uns lencinhos...</p><p>– É que eu estou com um pouco de coriza.</p><p>– Ah.</p><p>– Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.</p><p>– É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.</p><p>– Namorada?</p><p>– Não.</p><p>– Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até</p><p>bonitinha.</p><p>– Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.</p><p>– Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer</p><p>que ela volte.</p><p>– Você já está analisando o meu lixo!</p><p>– Não posso negar que o seu lixo me interessou.</p><p>– Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhe-</p><p>cê-la. Acho que foi a poesia.</p><p>– Não! Você viu meus poemas?</p><p>– Vi e gostei muito.</p><p>– Mas são muito ruins!</p><p>– Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam</p><p>dobrados.</p><p>– Se eu soubesse que você ia ler...</p><p>– Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que,</p><p>não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?</p><p>– Acho que não. Lixo é domínio público.</p><p>– Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que</p><p>sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é</p><p>comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?</p><p>– Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...</p><p>– Ontem, no seu lixo...</p><p>– O quê?</p><p>– Me enganei, ou eram cascas de camarão?</p><p>– Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.</p><p>– Eu adoro camarão.</p><p>– Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...</p><p>– Jantar juntos?</p><p>– É.</p><p>– Não quero dar trabalho.</p><p>– Trabalho nenhum.</p><p>– Vai sujar a sua cozinha?</p><p>– Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.</p><p>– No seu lixo ou no meu?</p><p>(VERISSIMO, Luis Fernando. O melhor das comédias da vida privada.</p><p>Rio de janeiro: Objetiva, 2004)</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) A partir do lixo, ambos se veem engajados em um jogo de formulação de</p><p>hipóteses acerca do outro. Em quais “lixos” são fundamentadas tais hipóteses?</p><p>1) Onde se encontram os vizinhos? O que fazem nesse lugar?</p><p>2) É normal que as pessoas se apresentem dizendo os seus nomes, mas não foi o</p><p>caso desses vizinhos. Como eles se apresentam um ao outro?</p><p>4) Verissimo utilizou o lixo como pretexto para falar da personalidade dos dois</p><p>vizinhos, associando-o a características pessoais, hábitos e acontecimentos da vida</p><p>deles. Essa é uma situação normal, afinal são duas pessoas que querem se</p><p>conhecer e usam o que está ao seu alcance para saber mais sobre o outro. Através</p><p>de que outras “dicas” as pessoas podem indicar sobre sua personalidade,</p><p>preferências, profissão etc.?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Data:</p><p>Dá um</p><p>Aluno:</p><p>1) Luís Fernando Veríssimo é filho de que importante escritor gaúcho?</p><p>, aí!</p><p>2) Que instrumento musical L. F. Veríssimo costuma tocar? Que gênero musical o</p><p>fez se dedicar à música?</p><p>Carlos</p><p>Drummond</p><p>de Andrade</p><p>SOBRE:</p><p>Nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902; foi poeta, contista e cronista</p><p>brasileiro do período do modernismo. Considerado um dos maiores</p><p>escritores do Brasil, Drummond fez parte da segunda geração modernista;</p><p>faleceu no Rio de Janeiro em 1987.</p><p>Fonte: Google</p><p>NO RESTAURANTE</p><p>de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE</p><p>Quero lasanha!</p><p>Aquele anteprojeto de mulher – quatro anos, no máximo, desabro-</p><p>chando na ultraminissaia – entrou decidido no restaurante. Não preci-</p><p>sava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia</p><p>perfeitamente o que queria. Queria lasanha.</p><p>O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre,</p><p>apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência</p><p>dos senhores pais.</p><p>– Meu bem, venha cá.</p><p>– Quero lasanha.</p><p>– Escute aqui, querida. Primeiro escolhe-se a mesa.</p><p>– Não, já escolhi. Lasanha.</p><p>Que parada – lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu</p><p>em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:</p><p>– Vou querer lasanha.</p><p>– Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.</p><p>– Gosto, mas quero lasanha.</p><p>– Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem</p><p>bacana de camarão. Tá?</p><p>– Quero lasanha, papai. Não quero camarão.</p><p>– Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha.</p><p>Que tal?</p><p>– Você come camarão e eu como lasanha.</p><p>O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:</p><p>– Quero uma lasanha.</p><p>O pai corrigiu:</p><p>–</p><p>– Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.</p><p>A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome</p><p>dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também</p><p>se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o gar-</p><p>çom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:</p><p>– Moço, tem lasanha?</p><p>– Perfeitamente, senhorita.</p><p>O pai, no contra-ataque:</p><p>– O senhor providenciou a fritada?</p><p>– Já, sim, doutor.</p><p>– De camarões bem grandes?</p><p>– Daqueles legais, doutor.</p><p>– Bem, então me vê um chinite, e pra ela… O que é que você quer, meu anjo?</p><p>– Uma lasanha.</p><p>– Traz um suco de laranja pra ela.</p><p>Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão,</p><p>que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos</p><p>acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a,</p><p>e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a</p><p>vitória do mais forte.</p><p>– Estava uma coisa, hem? – comentou o pai, com um sorriso bem ali-</p><p>mentado. – Sábado que vem, a gente repete… Combinado?</p><p>– Agora a lasanha, não é, papai?</p><p>– Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer</p><p>mesmo?</p><p>– Eu e você, tá?</p><p>– Meu amor, eu…</p><p>– Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.</p><p>O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí um casal, na mesa</p><p>vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia</p><p>onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jo-</p><p>vem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultrajovem.</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) O que o pai propõe à filha, diante do conflito vivido por eles?</p><p>1) Como o narrador descreve a menina?</p><p>2) Que frase o narrador usa para definir a personalidade da menina?</p><p>4) Num certo momento, tudo parece resolvido. Que momento foi esse? Quem</p><p>parece ter sido o vencedor?</p><p>5) Com que intenção a menina aceita comer o camarão? Explique, argumentando.</p><p>6) Observe a frase: “A gente pede uma fritada bem bacana de camarão.”</p><p>A palavra “bacana” é uma gíria surgida nos anos 1950 e 1960. Atualmente, encontra-</p><p>se incorporada ao vocabulário, mas é usada informalmente.</p><p>Defina “bacana”.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>Pesquise e complete as lacunas:</p><p>, aí!</p><p>O monumento a Carlos Drummond de Andrade é uma estátua de bronze localizada</p><p>na praia __________________________, na cidade do ________________________. A estátua</p><p>do artista plástico Leo Santana foi inaugurada em outubro de __________________, em</p><p>comemoração ao centenário de nascimento do poeta. Localiza-se na Avenida</p><p>________________________.</p><p>No banco, é possível se ler o verso: “No mar estava escrita uma cidade.”</p><p>Esse verso consta em qual poema de Drummond? Em que livro do poeta mineiro foi</p><p>publicado esse poema?</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1tua</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Bronze</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_de_Copacabana</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_de_Copacabana</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Artista_pl%C3%A1stico</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Santana</p><p>Fernando</p><p>Sabino</p><p>SOBRE:</p><p>Nasceu em Belo Horizonte, em 1923, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro</p><p>em 2004; foi escritor, jornalista e editor; era filho de um imigrante italiano</p><p>e de uma mineira; iniciou seus estudos aos 7 anos e aos 12 anos começou a</p><p>escrever contos.</p><p>Fonte: Google</p><p>O HOMEM NU</p><p>de FERNANDO SABINO</p><p>Ao acordar, disse para a mulher:</p><p>— Escuta, minha fi lha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão,</p><p>vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não</p><p>trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.</p><p>— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.</p><p>— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigo-</p><p>rosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fi ca</p><p>quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem nin-</p><p>guém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.</p><p>Pouco depois, tendo despido o pijama, di-</p><p>rigiu-se ao banheiro para tomar um banho,</p><p>mas a mulher já se trancara lá dentro. En-</p><p>quanto esperava, resolveu fazer um café.</p><p>Pôs a água a ferver e abriu a porta de ser-</p><p>viço para apanhar o pão.</p><p>Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e</p><p>para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho dei-</p><p>xado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo,</p><p>não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão,</p><p>a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.</p><p>Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, fi cou à</p><p>espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água</p><p>do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa</p><p>a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos</p><p>dedos:</p><p>— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.</p><p>Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.</p><p>Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o pon-</p><p>teiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!</p><p>Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o</p><p>elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a</p><p>segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:</p><p>— Maria, por favor! Sou eu!</p><p>Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, re-</p><p>gulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo</p><p>uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um</p><p>ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam,</p><p>e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão.</p><p>Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa,</p><p>encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado,</p><p>enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.</p><p>Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.</p><p>— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.</p><p>E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele</p><p>ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, de-</p><p>sorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu</p><p>apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, ins-</p><p>taurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do</p><p>Terror!</p><p>— Isso é que não — repetiu, furioso.</p><p>Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares,</p><p>obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a mo-</p><p>mentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão</p><p>do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de</p><p>mais nada: “Emergência: parar”. Muito bem. E agora? Iria subir ou des-</p><p>cer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, en-</p><p>quanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.</p><p>— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já</p><p>sem nenhuma cautela.</p><p>Ouviu que outra porta se abria atrás de si.</p><p>Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutil-</p><p>mente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento</p><p>vizinho:</p><p>— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...</p><p>A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:</p><p>— Valha-me Deus! O padeiro está nu!</p><p>E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:</p><p>— Tem um homem pelado aqui na porta!</p><p>Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:</p><p>— É um tarado!</p><p>— Olha, que horror!</p><p>— Não olha não! Já pra dentro, minha fi lha!</p><p>Maria, a esposa do infeliz, abriu fi nalmente a</p><p>porta para ver o que era. Ele entrou como um</p><p>foguete e vestiu-se precipitadamente, sem</p><p>nem se lembrar do banho. Poucos minutos</p><p>depois, restabelecida a calma lá fora, bateram</p><p>na porta.</p><p>— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegan-</p><p>te, indo abrir.</p><p>Não era: era o cobrador da televisão.</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) Em que cenário se desenvolve o enredo?</p><p>1) Qual a origem do conflito da narrativa?</p><p>2) Mesmo contrariado por não poder cumprir suas obrigações, o homem encontra</p><p>uma solução. Que solução foi essa? Por que o homem age dessa forma?</p><p>4) O homem saiu do apartamento com qual objetivo e como ele estava?</p><p>5) Esta crônica de Sabino, narra uma situação constrangedora, mas bastante</p><p>comum na vida do brasileiro: não ter dinheiro para pagar uma dívida. No entanto</p><p>há trechos engraçados.</p><p>a) Copie um trecho do texto que expresse ideia de humor.</p><p>6) Como termina o constrangimento do “homem nu”?</p><p>Tudo ficou totalmente resolvido?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>Observe este período:</p><p>, aí!</p><p>“Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu</p><p>apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se</p><p>naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!”</p><p>1) Quem é Kafka?</p><p>2) O que significa a expressão “pesadelo de Kafka”?</p><p>3) O que foi o “Regime do Terror”?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Karl Von</p><p>Drais</p><p>SOBRE:</p><p>A primeira bicicleta foi desenvolvida por um barão alemão chamado Karl</p><p>Von Drais, em 1817, e batizada de “máquina de correr” (“laufmaschine”</p><p>em alemão). Diferentemente das bikes atuais, ela foi feita de madeira e</p><p>funcionava com o impulso dos pés no chão.</p><p>Fonte: Google</p><p>A história da bicicleta</p><p>Tudo começou com a “draisiana”, o primeiro meio de transporte a uti-</p><p>lizar duas rodas. Ela foi inventada pelo alemão Karl von Drais, em</p><p>1817, e tinha uma espécie de viga de madeira com duas rodas ligadas e</p><p>alinhadas no sentido de giro, um banco e uma alavanca. Para mover-se, o</p><p>usuário “patinava” sobre o chão, empurrando os pés alternadamente.</p><p>E o que aconteceu? A draisiana foi um sucesso! Como ela ficou muito</p><p>conhecida, muita gente tentou melhorá-la. Uma adaptação com pedais</p><p>surgiu em 1839, criada pelo ferreiro escocês Kirkpatrick Macmillan e que,</p><p>mesmo funcionando bem, não se popularizou.</p><p>Diversos modelos com pedais foram desen-</p><p>volvidos nos anos seguintes por diferentes in-</p><p>ventores, mas apenas em 1864 foi criada a pri-</p><p>meira empresa que construía bicicletas com</p><p>pedais, aberta por Pierre Michaux – ela desen-</p><p>volveu um modelo a partir da draisiana que foi</p><p>batizado como “velocípede”.</p><p>Com a Revolução Industrial, esse meio de locomoção se popularizou e</p><p>foi se desenvolvendo até o modelo que utilizamos hoje em dia. A bicicle-</p><p>ta foi de grande importância para o desenvolvimento do transporte, sendo</p><p>uma das bases até para a criação do automóvel.</p><p>No final do século XIX, a bicicleta chegou ao Brasil vinda da Europa. Os</p><p>primeiros relatos de seu uso no país vêm da cidade de Curitiba, no Paraná,</p><p>onde já existia um clube de ciclistas organizado por imigrantes da colônia</p><p>alemã local desde 1895.</p><p>Até meados dos anos 1940, as bicicletas e suas peças eram importadas,</p><p>o que significava um custo elevado devido às dificuldades de importação</p><p>da época. Por conta da Segunda Guerra Mundial, com a substituição das</p><p>importações, empresas nacionais como Caloi, Monark e Irca passaram a</p><p>produzir grande</p><p>parte das peças e, a partir da década de 1950, as bicicle-</p><p>tas dessas marcas começaram a ser produzidas integralmente no Brasil por</p><p>causa de ações do governo que dificultavam a importação de materiais.</p><p>A partir dos anos 2000, os governos de vários centros urbanos do Bra-</p><p>sil começaram a projetar investimentos em ciclovias, visando a redução</p><p>da poluição atmosférica. Assim, houve aumento no uso da bicicleta que,</p><p>infelizmente, gerou um crescimento do número de acidentes de trânsito</p><p>envolvendo ciclistas – muito se deve à pouca estrutura oferecida aos ciclis-</p><p>tas urbanos no país, mas não é possível desconsiderar o papel da falta de</p><p>informação e prudência de motoristas, pedestres e até de alguns ciclistas.</p><p>(Fonte: Escrito por: Equipe eCycle - https://www.ecycle.com.br/bicicleta/)</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) O que era o “velocípede”?</p><p>1) Como foi batizada a primeira “bicicleta”? Descreva-a.</p><p>2) Qual a importância de Kirkpatrick Macmillan para a evolução da bicicleta?</p><p>4) Por que a bicicleta foi importante para o desenvolvimento dos meios de</p><p>transportes?</p><p>5) Relate quando e como se deu a chegada da bicicleta no Brasil.</p><p>6) O que tem a ver a Segunda Guerra Mundial com o incremento da indústria de</p><p>bicicletas no Brasil?</p><p>7) Quais os aspectos positivos e negativos do uso da bicicleta, atualmente, nos</p><p>grandes centros urbanos?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>O que foi a Revolução Industrial e onde ocorreu inicialmente?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Mário</p><p>Quintana</p><p>SOBRE:</p><p>Nasceu em Alegrete (RS), em 1906, e faleceu em Porto Alegre, capital</p><p>gaúcha, em 1994; foi poeta, tradutor e jornalista; ainda muito jovem,</p><p>publica suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora</p><p>Globo e depois na farmácia de seu pai; é considerado o “poeta das coisas</p><p>simples”, com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela</p><p>perfeição técnica.</p><p>Fonte: Google</p><p>AQUELE ESTRANHO ANIMAL</p><p>de MÁRIO QUINTANA</p><p>Os do Alegrete dizem que</p><p>o causo se deu em Itaqui,</p><p>os de Itaqui dizem que foi no</p><p>Alegrete, outros juram que só</p><p>poderia ter acontecido em Uru-</p><p>guaiana. Eu não afi rmo nada:</p><p>sou neutro.</p><p>Mas, pelo que me contaram, o</p><p>primeiro automóvel que apare-</p><p>ceu entre aquela brava indiada,</p><p>eles o mataram a pau, pensando que fosse um bicho. A história foi assim</p><p>como já lhes conto, metade pelo que ouvi dizer, metade pelo que inventei,</p><p>e a outra metade pelo que sucedeu às deveras. Viram? É uma história tão</p><p>extraordinária mesmo que até tem três metades... Bem, deixemos de fi lo-</p><p>sofança e vamos ao que importa. A coisa foi assim, como eu tinha come-</p><p>çado a lhes contar. Ia um piazinho estrada fora no seu petiço – tropt, tropt,</p><p>tropt – (este é o barulho do trote) – quando de repente ouviu – fufufupu-</p><p>bum! Fufufupubum chiiiipum! E eis que a “coisa” então invisível, apontou</p><p>por detrás de um capão, bufando que nem touro brigão, saltando que nem</p><p>pipoca, se traqueando que nem velha coroca, chiando que nem chaleira</p><p>derramada e largando fumo pelas ventas como a mula-sem-cabeça. “Mi-</p><p>nha Nossa Senhora!”</p><p>O piazinho deu meia volta e largou numa disparada louca rumo da cida-</p><p>de, com os olhos do tamanho de um pires e os dentes rilhando, mas bem</p><p>cerrados para que o coração aos corcoveios não lhe saltasse pela boca.</p><p>É claro que o petiço ganhou luz do bicho, pois no tempo dos primeiros</p><p>autos eles perdiam para qualquer matungo.</p><p>Chegado que foi, o piazinho contou a história como pôde, mal e mal e</p><p>depressa, que o tempo era pouco e não dava para maiores explicações,</p><p>pois já se ouvia o barulho do bicho que se aproximava.</p><p>Pois bem, minha gente: quando este apareceu na entrada da cidade,</p><p>caiu aquele montão de povo em cima dele, os homens com porretes,</p><p>outros com garruchas que nem tinham tido tempo para carregar de pól-</p><p>vora, outros com boleadeiras, mas todos de a pé, porque também nem</p><p>houvera tempo para montar, e as mulheres umas empunhando as suas</p><p>vassouras, outras as suas pás de mexer marmelada, e os guris, de longe,</p><p>se divertindo com os seus bodoques, cujos tiros iam acertar em cheio</p><p>nas costas dos combatentes. E tudo abaixo de gritos e pragas que nem</p><p>lhes posso repetir aqui.</p><p>Até que enfim houve uma pausa para respiração.</p><p>O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no meio da</p><p>qual se viu o auto emborcado, amassado, quebrado, escangalhado, e não</p><p>digo que morto porque as rodas ainda giravam no ar, nos últimos transes</p><p>de uma teimosa agonia. E quando as rodas pararam, as pobres, eis que</p><p>o motorista, milagrosamente salvo, saiu penosamente engatinhando por</p><p>debaixo dos escombros de seu ex-automóvel. - A la pucha! – exclamou</p><p>então um guasca, entre espantado e penalizado – o animal deu cria!</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) Quem foi o primeiro a ter conhecimento do estranho objeto? Como isso</p><p>aconteceu?</p><p>1) O fato narrado no texto se passa em que unidade federativa do Brasil? Justifique</p><p>sua resposta.</p><p>2) O narrador considera que a história é “tão extraordinária mesmo, que até tem</p><p>três metades”. O que há de “estranho” nessa afirmativa? Na verdade, o que ela</p><p>significa?</p><p>4) Em: “… todos a pé, porque também nem houvera tempo para montar…”. Por que</p><p>é estranho que os gaúchos do texto estivessem a pé?</p><p>5) De que se utilizou a gente gaúcha para se defender do tal bicho que se</p><p>aproximara?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>( ) extraordinária</p><p>( ) clareira</p><p>( ) ventas</p><p>( ) disparada</p><p>( ) rilhando</p><p>( ) cerrados</p><p>( ) resfolegante</p><p>( ) emborcado</p><p>( ) transes</p><p>( ) rumo</p><p>( ) garruchas</p><p>6) Numere de 1 a 7, as passagens abaixo na ordem em que aconteceram os fatos.</p><p>A. ( ) “… chegado que foi, o piazinho contou a história como pode, mal-e-mal e</p><p>depressa.”</p><p>B. ( ) “… exclamou então um guasca, entre espantado e penalizado: o animal deu</p><p>cria!”</p><p>C. ( )“Ia um piazinho estrada fora no seu petiço quando ouviu um barulho</p><p>estranho…”</p><p>D. ( ) “… quando este apareceu na entrada da cidade, caiu aquele montão de povo</p><p>em cima dele…”</p><p>E. ( ) “O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada louca, rumo da cidade,</p><p>com os olhos do tamanho de um pires.”</p><p>F. ( ) “O povo de afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no meio da qual se</p><p>viu o auto emborcado…”</p><p>G. ( ) “… o motorista saiu penosamente engatinhando…”</p><p>7) A expressão: “… deixemos de filosofança…”, significa:</p><p>A. ( ) deixemos de alta filosofia</p><p>B. ( ) deixemos de conversa fiada</p><p>C. ( ) deixemos de argumentações importantes</p><p>8) Relacione as duas colunas de acordo com o sentido das palavras usadas no texto:</p><p>Corrida impetuosa</p><p>Direção</p><p>Fechados</p><p>Tomando fôlego, respirando</p><p>Fora do comum, anormal</p><p>Pistola de carregar pela boca</p><p>Espaço vazio</p><p>Cada uma das fossas nasais</p><p>Posto de boca para baixo</p><p>Rangendo os dentes</p><p>Momentos de aflição, angústia</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>6.</p><p>7.</p><p>8.</p><p>9.</p><p>10.</p><p>11.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Pinte de verde, no mapa abaixo, o estado do Rio Grande do Sul, localizando-o:</p><p>1) Sobre o estado localizado, responda:</p><p>Que lagoa localizada nesse estado é a maior</p><p>da América do Sul?</p><p>2) A população gaúcha</p><p>é uma das mais</p><p>diversificadas do país. Sua população é, em</p><p>grande parte, formada por descendentes de</p><p>quais imigrantes?</p><p>3) Leia com atenção este poema de Quintana:</p><p>Poeminho do Contra</p><p>Todos esses que aí estão</p><p>Atravancando meu caminho,</p><p>Eles passarão...</p><p>Eu passarinho!</p><p>No site https://www.culturagenial.com/poeminho-do-contra-mario-quintana/,</p><p>encontramos duas ótimas explicações sobre para quem esse poema serve de</p><p>resposta. Escolha uma explicação e a registre aqui!</p><p>Data:Aluno:</p><p>Vinícius</p><p>de Moraes</p><p>SOBRE:</p><p>Vinicius de Moraes foi um poeta dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor</p><p>e compositor brasileiro. Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia</p><p>o apelido “Poetinha”, que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se</p><p>pelos seus sonetos. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro,</p><p>cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi sua</p><p>primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do</p><p>fato de ser poeta.</p><p>Fonte: Google</p><p>A ROSA DE HIROSHIMA</p><p>de Vinícius de Moraes</p><p>Pensem nas crianças</p><p>Mudas telepáticas</p><p>Pensem nas meninas</p><p>Cegas inexatas</p><p>Pensem nas mulheres</p><p>Rotas alteradas</p><p>Pensem nas feridas</p><p>Como rosas cálidas</p><p>Mas oh não se esqueçam</p><p>Da rosa da rosa</p><p>Da rosa de Hiroshima</p><p>A rosa hereditária</p><p>A rosa radioativa</p><p>Estúpida e inválida</p><p>A rosa com cirrose</p><p>A antirrosa atômica</p><p>Sem cor sem perfume</p><p>Sem rosa sem nada</p><p>O nome desse poema é um protesto contra as explosões de bombas atô-</p><p>micas ocorridas na cidade de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a</p><p>Segunda Guerra Mundial. Criada em 1946, a composição foi primeiro publicada</p><p>no livro “Antologia Poética”. Mais tarde, em 1973, os versos foram musicados por</p><p>Gérson Conrad (1952) e ganharam corpo na voz do grupo Secos e Molhados.</p><p>Fonte: Google</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) Quais versos revelam a causa de todo o mal?</p><p>1) Transcreva os versos do poema que mostram os efeitos da radioatividade nas</p><p>vítimas inocentes que foram atingidas pelas bombas atômicas.</p><p>2) As migrações se iniciam logo após a queda da bomba. As cidades atingidas,</p><p>ambientalmente e economicamente devastadas, precisaram ser evacuadas devido</p><p>ao alto risco de contaminação. Que versos atestam essa afirmativa? Transcreva-o.</p><p>4) Por que a bomba é comparada a uma rosa? Essa comparação, no entanto, não</p><p>representa a realidade. Por quê?</p><p>5) Observe esta foto que exibe a bomba atômica lançada no Japão e que serve</p><p>como tema para o poema de Vinicius de Moraes.</p><p>A imagem dessa “rosa atômica” mostra o contraste</p><p>entre a flor, que desabrocha em jardins para irradiar</p><p>beleza e perfume, e a destruição causada pelo homem.</p><p>Que versos do poema ratificam essa verdade?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Complete as lacunas com dados sobre os bombardeamentos atômicos das</p><p>cidades de Hiroshima e Nagasaki.</p><p>1) Os dois bombardeios contra o Japão foram realizados pelos</p><p>________________________________, durante os estágios finais da</p><p>________________________________ , no mês de ___________________, no ano de</p><p>_____________.</p><p>2) __________________________ é o nome do avião bombardeiro B-29, utilizado pela</p><p>Força Aérea dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.</p><p>3) Seu nome é uma homenagem a Enola Gay Tibbets, mãe do piloto da aeronave, o</p><p>_________________________________ .</p><p>.</p><p>4) A cidade de Nagasaki foi bombardeada pelo B-29, também chamado de</p><p>_____________________________ .</p><p>.</p><p>5) Não há números definitivos de quantas pessoas morreram por causa dos</p><p>bombardeios e efeitos da radiação. Calcula-se que até dezembro de 1945 cerca de</p><p>_____________ pessoas haviam morrido em ambas as cidades.</p><p>6) Outros estudos afirmam que o total de vítimas no fim daquele ano pode</p><p>ter ultrapassado _________________ pessoas.</p><p>Data:Aluno:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeiro</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Boeing_B-29_Superfortress</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_dos_Estados_Unidos</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Nagasaki</p><p>Anne</p><p>Frank</p><p>SOBRE:</p><p>Anne Frank (1929 -1945) foi uma jovem judia vítima do nazismo. Morreu</p><p>no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, deixando</p><p>escrito um diário que foi publicado por seu pai, um sobrevivente do</p><p>campo de concentração de Auschwitz (Polônia), intitulado “O Diário de</p><p>Anne Frank”.</p><p>Fonte: Google</p><p>ANNE FRANK - VÍTIMA DO</p><p>HOLOCAUSTO NAZISTA</p><p>de Dilva Frazão</p><p>Infância e adolescência</p><p>Anne Marie Frank nasceu em Frankfurt, Alemanha, no dia 12 de</p><p>junho de 1929. Filha dos judeus, Otto Frank e de Edith Holländer</p><p>Frank, em 1933, saiu da Alemanha com a família, para fugir das leis de</p><p>Hitler contra os judeus. A família emigrou para a Holanda, onde seu</p><p>pai se tornou diretor administrativo de uma empresa que fabricava</p><p>produtos para fazer geleia. Anne e a irmã Margot estudaram na escola</p><p>Montessori e depois foram para o Liceu Israelita. Durante a Segunda</p><p>Guerra Mundial, em maio de 1940, a Holanda foi invadida pelos nazistas,</p><p>época que começaram as restrições contra os judeus com uma série de</p><p>decretos antissemitas: deviam usar uma estrela amarela de identifi cação</p><p>e eram submetidos a diversas proibições, como andar nos bondes,</p><p>frequentar teatros, cinemas ou qualquer outra forma de diversão etc.</p><p>No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos de idade, Anne</p><p>ganhou um diário e nesse mesmo dia começou a escrever o seu cotidiano.</p><p>Esconderijo</p><p>No dia 9 de julho de 1942, para não ser</p><p>presa, a família de Anne Frank se mu-</p><p>dou para um esconderijo, localizado na</p><p>Prinsengrecht, 263, com mais quatro ju-</p><p>deus, nos fundos da fábrica, onde Otto-</p><p>Frank trabalhava. A família permaneceu</p><p>ali até 4 de agosto de 1944. Anne Frank</p><p>relatou em seu diário os confl itos de</p><p>uma adolescente e a tensão de se viver</p><p>escondida sobrevivendo com a comida</p><p>armazenada, a ajuda recebida de ami-</p><p>gos, o sofrimento da guerra, os bombar-</p><p>Fonte: Google</p><p>deios que aterrorizavam a família, e a possibilidade de o “anexo secreto”</p><p>ser descoberto e serem mortos a tiros.</p><p>Prisão e morte</p><p>Na manhã de 4 de agosto de 1944, o esconderijo onde estava a família</p><p>de Anne Frank foi invadido pela Gestapo, e as oito pessoas foram levadas</p><p>para uma prisão em Amsterdã, depois foram transferidos para Wester-</p><p>bork, um campo de triagem. Em 3 de setembro foram deportados e che-</p><p>garam a Auschwitz (Polônia). Edith Frank morreu em Auschwitz-Birkenau</p><p>em 6 de janeiro de 1945, de fome e exaustão.</p><p>Anne e sua irmã foram levadas para Bergen-Belsen, campo de con-</p><p>centração perto de Hannover (Alemanha). A epidemia de tifo que asso-</p><p>lou o local no inverno e resultou em terríveis condições de higiene, ma-</p><p>tou milhares de prisioneiros, inclusive Margot, e alguns dias depois, Anne.</p><p>Anne Frank faleceu em Bergen-Belsen, Alemanha, provavelmente em 12</p><p>de março de 1945, com apenas 15 anos de idade.</p><p>Diário de Anne Frank</p><p>O pai de Anne, Otto Frank, foi o único dos oito amigos a sobreviver aos</p><p>campos de concentração. Foi libertado pelas tropas russas. Chegou a</p><p>Amsterdã em 3 de junho de 1945, onde ficou até 1953. O diário de Anne</p><p>Frank foi encontrado por Miep Gies e Bep Voskuijl, as duas secretárias que</p><p>trabalhavam no prédio que serviu de esconderijo, e entregue a Otto Frank.</p><p>Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944, no qual ela se di-</p><p>rige a sua querida Kitty, uma amiga imaginária, para contar o cotidiano de</p><p>sua vida e o período de reclusão no esconderijo, constituiu um comovente</p><p>testemunho desse tempo de terror e perseguição.</p><p>Depois de muito esforço, os escritos de Anne Frank foram publicados</p><p>por seu pai, em 1947, com o título “O Diário de Anne Frank”. O livro foi tra-</p><p>duzido em mais de 30 idiomas. O filme biográfico “O Diário de Anne Frank,</p><p>foi lançado em 1959 e recebeu 3 premiações do Oscar. O local do escon-</p><p>derijo de Anne Frank, em Amsterdã, é hoje o museu “Casa de Anne Frank”,</p><p>inaugurado em 3 de maio de 1960.</p><p>Dilva Frazão é bacharel em Biblioteco-</p><p>nomia pela UFPE e professora do Ensino Fundamental.</p><p>(Fonte: https://www.ebiografia.com/anne_frank/)</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) O que narra Anne Frank em seu diário?</p><p>1) Que frase desse texto resume perfeitamente a biografia de Anne Frank?</p><p>2) Quando a Holanda foi invadida pelos nazistas, durante a Segunda Guerra</p><p>Mundial, os judeus começam a sofrer restringimentos. Com base no texto, cite</p><p>alguns decretos antissemitas.</p><p>4) O que é a “Casa de Anne Frank”?</p><p>5) Em sua opinião, qual a importância de Kitty para Anne Frank?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) O que foi o “Holocausto”?</p><p>2) O que foi a “Gestapo”?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Caroline</p><p>Maria de Jesus</p><p>SOBRE:</p><p>Carolina Maria de Jesus foi uma escritora, compositora e poetisa brasileira,</p><p>mais conhecida por seu livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada,</p><p>publicado em 1960. Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras negras</p><p>do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país.</p><p>Trechos do diário de Carolina Maria de Jesus</p><p>Estes são trechos do diário de Carolina Maria de Jesus, moradora da</p><p>favela do Canindé, em São Paulo, catadora de lixo e mãe de três filhos.</p><p>Transcrevemos suas palavras letra por letra, desconsiderando o fato de</p><p>que ela escreve fora da norma culta e no ano de 1955, antes da Reforma</p><p>Ortográfica. Todo o diário está publicado no livro “Quarto de Despejo” [...]</p><p>Fonte: Google</p><p>QUARTO DE DESPEJO: DIÁRIO</p><p>DE UMA FAVELADA</p><p>De Carolina Maria de Jesus</p><p>20 de julho de 1955</p><p>Deixei o leito as 4 horas para es-</p><p>crever. Abri a porta e contemplei</p><p>o céu estrelado. Quando o astro-rei co-</p><p>meçou despontar eu fui buscar água.</p><p>Tive sorte! As mulheres não estavam</p><p>na torneira. Enchi minha lata e zarpei.</p><p>[...] Fui no Arnaldo buscar o leite e o</p><p>pão. Quando retornava encontrei o se-</p><p>nhor Ismael com uma faca de 30 centi-</p><p>metros mais ou menos. Disse-me que</p><p>estava a espera do Binidito e do Miguel</p><p>para matá-los, que êles lhe expanca-</p><p>ram quando êle estava embriagado.</p><p>Lhe aconselhei a não brigar, que o crime não trás vantagens a ninguem,</p><p>apenas deturpa a vida. Senti o cheiro do alcool, disisti. Sei que os ébrios</p><p>não atende. O senhor Ismael quando não está alcoolizado demonstra sua</p><p>sapiencia. Já foi telegrafi sta. E do Circulo Deixou o alcool lhe dominar, em-</p><p>bora seus conselho seja util para os que gostam de levar vida decente.</p><p>Preparei a refeição matinal. Cada fi lho prefere uma coisa. A Vera, min-</p><p>gau de farinha de trigo torrada. O João José, café puro. O José Carlos, leite</p><p>branco. E eu, mingau de aveia.</p><p>Já que não posso dar aos meus fi lhos uma casa decente para residir,</p><p>procuro lhe dar uma refeição condigna. Terminaram a refeição. Lavei os</p><p>utensílios. Depois fui lavar roupas. Eu não tenho homem em casa. É só eu</p><p>e meus fi lhos. Mas eu não pretendo relaxar. O meu sonho era andar bem</p><p>limpinha, usar roupas de alto preço, residir numa casa confortável, mas</p><p>não é possivel. Eu não estou descontente com a profi ssão que exerço. Já</p><p>habituei-me andar suja. Já faz oito anos que cato papel. O desgosto que</p><p>tenho é residir em favela.</p><p>Fonte: Google</p><p>{...] Durante o dia, os jovens de 15 e 18 anos sentam na grama e falam de</p><p>roubo. E já tentaram assaltar o empório do senhor Raymundo Guello. E um</p><p>fi cou carimbado com uma bala. O assalto teve inicio as 4 horas. Quando o</p><p>dia clareou as crianças catava dinheiro na rua e no capinzal. Teve criança</p><p>que catou vinte cruzeiros em moeda. E sorria exibindo o dinheiro. Mas o</p><p>juiz foi severo. Castigou impiedosamente.</p><p>Fui no rio lavar as roupas e encontrei D. Mariana. Uma mulher agradavel</p><p>e decente. Tem 9 fi lhos e um lar modelo. Ela e o espôso tratam-se com</p><p>iducação. Visam apenas viver em paz. E criar fi lhos. Ela tambem ia lavar</p><p>roupas. Ela disse-me que o Binidito da D. Geralda todos os dias ia prêso.</p><p>Que a Radio Patrulha cançou de vir buscá-lo. Arranjou serviço para êle na</p><p>cadêia. Achei graça. Dei risada![...] Estendi as roupas rapidamente e fui</p><p>catar papel. Que suplicio catar papel atualmente! Tenho que levar a minha</p><p>fi lha Vera Eunice. Ela está com dois anos, e não gosta de fi car em casa. Eu</p><p>ponho o saco na cabeça e levo-a nos braços. Suporto o pêso do saco na</p><p>cabeça e suporto o pêso da Vera</p><p>Eunice nos braços. Tem hora que revolto-me. Depois domino-me. Ela</p><p>não tem culpa de estar no mundo.</p><p>Refl eti: preciso ser tolerante com os meus fi lhos. Êles não tem ninguem</p><p>no mundo a não ser eu. Como é pungente a condição de mulher sozinha</p><p>sem um homem no lar.</p><p>Aqui, todas impricam comigo. Dizem que falo muito bem. Que sei</p><p>atrair os homens. (...) Quando fi co nervosa não gosto de discutir. Pre-</p><p>fi ro escrever. Todos os dias eu escrevo. Sento no quintal e escrevo.</p><p>(Fonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/texto/quar-</p><p>to-de-despejo-diario-de-uma-favelada/index.html)</p><p>Fonte: Google</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) Que situação faz com que Carolina reflita que precisa ser tolerante com os filhos?</p><p>1) Que frase do texto acima resume quem é Carolina Maria de Jesus?</p><p>2) Em seu cotidiano, como são as primeiras horas de Carolina?</p><p>4) Por que Carolina domina sua revolta?</p><p>5) Tanto Anne Frank quanto Carolina Maria de Jesus escrevem um diário. Que</p><p>motivos há em comum entre elas que as levam a escrever esse diário?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>Carolina Maria de Jesus nasceu na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, no dia</p><p>14 de março de 1914, e morreu em Parelheiros, distrito da cidade de São Paulo, em</p><p>13 de fevereiro de 1977.</p><p>Qual é a importância das memórias de Carolina de Jesus para a sociedade</p><p>brasileira?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Malala</p><p>Yousafzai</p><p>SOBRE:</p><p>Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa que ficou internacional-</p><p>mente conhecida por defender o direito das mulheres de terem acesso</p><p>à educação. Ele morava em uma região dominada pelo Talibã e desafiou</p><p>as ordens desse grupo fundamentalista de parar de estudar. Seu ativismo</p><p>fez com que ela se tornasse alvo do Talibã e fosse vítima de um atentado</p><p>em 2012. Ela sobreviveu e, em 2014, recebeu o Nobel da Paz</p><p>Fonte: Google</p><p>EU SOU MALALA</p><p>Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova</p><p>a ser laureada com um prémio Nobel. É conhecida principalmente</p><p>pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação</p><p>na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa,</p><p>no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de</p><p>frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um mo-</p><p>vimento internacional.</p><p>Nasceu em Mingora, Swat, Jaiber Pastun-</p><p>juá, Paquistão. Seu pai é Ziauddin Yousafzai</p><p>e sua mãe é Tor Pekai Yousafzai e tem dois</p><p>irmãos. Fala pachto e inglês e é conhecida</p><p>por seu ativismo em favor dos direitos ci-</p><p>vis, especialmente os direitos das mulheres</p><p>do vale do rio Swat, onde o Talibã proibiu a</p><p>frequência escolar de meninas. Aos 13 anos,</p><p>Malala Yousafzai alcançou notoriedade ao</p><p>escrever um blog para a BBC sob o nome</p><p>de Gul Makai, explicando sua vida sob o re-</p><p>gime do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e as</p><p>tentativas de recuperar o controle do vale após a ocupação militar que os</p><p>obrigou a ir para as áreas rurais. Os talibãs forçaram o encerramento de</p><p>escolas públicas e proibiram a educação de meninas entre 2003 e 2009.</p><p>Em 9 de outubro de 2012 foi atacada por um miliciano do TTP em Min-</p><p>gora: foi baleada no crânio e teve de ser operada. O porta-voz do TTP,</p><p>Ehsanullah Ehsan, disse que tentariam um novo ataque. Duas estudantes</p><p>fi caram feridas juntamente com Malala, enquanto se dirigiam para casa</p><p>em um ônibus escolar. Ela foi levada de helicóptero para um hospital mili-</p><p>tar. Ao redor da escola, onde as meninas agredidas estudam, centenas de</p><p>pessoas foram protestar. A mídia paquistanesa deu ampla cobertura.</p><p>Em 10 de outubro de 2012, o ministro do Interior do Paquistão, Rehman</p><p>Malik, afi rmou que o atirador havia sido identifi cado. O ataque foi condena-</p><p>do pela comunidade internacional, e Malala Yousafzai foi apoiada por nume-</p><p>rosas fi guras públicas, como Asif Ali</p><p>Zardari, Pervez Raja Ashraf, Susan Rice,</p><p>Fonte: Google</p><p>Desmond Tutu, Ban Ki-moon, Barack Obama, Laura Welch Bush, Selena</p><p>Gomez e Madonna. Em 15 de outubro de 2012 foi transferida para o hospital</p><p>Queen Elizabeth, no Reino Unido, para continuar a recuperação. Após quase</p><p>três meses de internação, Malala deixou o hospital em 4 de janeiro de 2013.</p><p>Em 12 de julho de 2013, Malala comemorou seu aniversário de 16 anos, dis-</p><p>cursando na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas</p><p>em Nova Iorque, Estados Unidos: [...] “Vamos pegar nossos livros e cane-</p><p>tas. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor,</p><p>uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solu-</p><p>ção”. [...] Essa foi sua primeira aparição pública após se recuperar do ata-</p><p>que que sofreu pelo Talibã. Em 3 de setembro de 2013, Malala inaugurou</p><p>em Birmingham (Inglaterra) a maior biblioteca pública da Europa.</p><p>Em 10 de outubro de 2013 Malala Yousafzai foi galardoada com o Pré-</p><p>mio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu. A ativista paquista-</p><p>nesa foi escolhida por unanimidade pelos líderes dos grupos políticos do</p><p>Parlamento Europeu, cabendo o anúncio ofi cial da escolha ao presidente</p><p>do Parlamento, Martins Schulz. Em fevereiro de 2014, foi nomeada para o</p><p>World Children’s Prize na Suécia. Em 10 de outubro, foi anunciada a atri-</p><p>buição do Nobel da Paz a Malala pela sua luta contra a repressão de crian-</p><p>ças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação.</p><p>Com apenas 17 anos, Malala foi a mais jovem laureada com o Nobel.</p><p>Malala partilhou o Nobel com Kailash Satyarthi, um ativista indiano dos</p><p>direitos das crianças.</p><p>Em 7 de junho de 2016, Malala Yousafzai foi</p><p>laureada com o título de doutora honoris</p><p>causa pela Universidade de Pádua, na Itália.</p><p>Em 12 de abril de 2017, Malala Yousafzai</p><p>recebeu a cidadania canadense hono-</p><p>rária e o título de doutora honoris causa</p><p>pela Universidade de Ottawa, também</p><p>situada no Canadá. Em 2020, terminou</p><p>sua graduação e conquistou seu diploma</p><p>universitário em fi losofi a, política e eco-</p><p>nomia pela Universidade de Oxford.</p><p>(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Malala_</p><p>Yousafzai)</p><p>Fonte: Google</p><p>Estudo das Ideias</p><p>3) Em sua opinião, por que o ataque foi condenado pela comunidade</p><p>internacional?</p><p>1) Que medida estabelecida pelo Talibã determinou a luta de Malala?</p><p>2) Por qual razão Malala foi atacada pelo TTP?</p><p>4) Os ataques à Malala fortaleceram suas convicções e sua luta em favor das</p><p>mulheres. Comprove a afirmativa acima com dados do texto.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>No início do século passado, muitas mulheres que queriam estudar, aprender, ter</p><p>mais conhecimento, ouviam frequentemente que o estudo era um desperdício de</p><p>tempo. Uma mulher deveria aprender a cuidar de uma casa, de seu marido e de</p><p>seus filhos. O estudo para uma mulher não serviria para nada, pois sua função na</p><p>sociedade era ser uma boa mãe e esposa.</p><p>Complete a lacuna, informando o número de jovens brasileiros que não estudam:</p><p>Em setembro de 2022, a UNICEF que ____________________________ de crianças e</p><p>adolescentes estão fora da escola no Brasil.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Orson</p><p>Welles</p><p>SOBRE:</p><p>Orson Welles foi diretor, produtor, roteirista e ator de cinema norte-</p><p>americano. Teve seu nome reconhecido na direção, atuação e roteiro</p><p>do clássico do cinema “Cidadão Kane”. Era filho de um industrial, com 11</p><p>anos já havia dado a volta ao mundo duas vezes. Ficou órfão de pai com</p><p>13 anos de idade.</p><p>Começou a estudar arte em Chicago e trabalhou como jornalista. Nessa</p><p>época, também passou a atuar no teatro experimental. Com 19 anos fez</p><p>sua estreia na Broadway, interpretando Hamlet.</p><p>Em 1942, no auge da carreira, Welles vem ao Brasil. Além de registrar o</p><p>carnaval do Rio de Janeiro, decidiu incluir em “It’s All True”, filme episódico</p><p>e semidocumental, imagens das favelas cariocas e optou ainda por viajar</p><p>ao Nordeste para conhecer a saga dos jangadeiros cearenses após ler um</p><p>artigo sobre eles na revista norte-americana Time.A partir de 1934, Orson</p><p>Welles iniciou sua carreira no rádio. Em 1938, ele começou a produzir, com</p><p>o Grupo Mercury, peças de radio-teatro adaptada dos romances famosos</p><p>Fonte: Google</p><p>1938: PÂNICO APÓS TRANSMISSÃO</p><p>DE “GUERRA DOS MUNDOS”</p><p>Autor: Jens Teschke</p><p>Texto publicado em 30/10/2017</p><p>No dia 30 de outubro de 1938, um progra-</p><p>ma de rádio simulando uma invasão ex-</p><p>traterrestre desencadeou pânico na c normal</p><p>naquele 30 de outubro de 1938, até que a rede</p><p>de rádio CBS (Columbia Broadcasting System)</p><p>interrompeu sua programação musical para</p><p>noticiar uma suposta invasão de marcianos. A</p><p>“notícia em edição extraordinária”, na verdade,</p><p>era o começo de uma peça de radioteatro, que</p><p>não só ajudou a CBS a bater a emissora con-</p><p>corrente (NBC), como também desencadeou</p><p>pânico em várias cidades norte-americana.</p><p>A invasão dos marcianos durou apenas uma</p><p>hora, mas marcou defi nitivamente a história</p><p>do rádio. Dramatizando o livro de fi cção científi ca “A Guerra dos Mundos”,</p><p>do escritor inglês Herbert George Wells, o programa relatou a chegada de</p><p>centenas de marcianos a bordo de naves extraterrestres à cidade de Grover’s</p><p>Mill, no estado de Nova Jersey. Os méritos da genial adaptação, produção e</p><p>direção da peça eram do então jovem e quase desconhecido ator e diretor de</p><p>cinema norte-americano Orson Welles. O jornal Daily News resumiu na man-</p><p>chete do dia seguinte a reação ao programa: “Guerra falsa no rádio espalha</p><p>terror pelos Estados Unidos”.</p><p>Pânico coletivo</p><p>A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas)</p><p>em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radio-</p><p>jornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Repor-</p><p>tagens externas, entrevistas com testemunhas que estariam vivenciando</p><p>Fonte: Google</p><p>o acontecimento, opiniões de peritos e autoridades, efeitos sonoros, sons</p><p>ambientes, gritos, a emoção dos supostos repórteres e comentaristas.</p><p>Tudo dava impressão de o fato estar sendo transmitido ao vivo. Era o</p><p>17º programa da série semanal de adaptações radiofônicas realizadas no</p><p>Radioteatro Mercury por Orson Welles.</p><p>A CBS calculou, na época, que o programa foi ouvido por cerca de 6 mi-</p><p>lhões de pessoas, das quais metade o sintonizou quando já havia começa-</p><p>do, perdendo a introdução que informava tratar-se do radioteatro sema-</p><p>nal. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um fato real. Dessas,</p><p>meio milhão teve certeza de que o perigo era iminente, entrando em pâ-</p><p>nico, sobrecarregando linhas telefônicas, com aglomerações nas ruas e</p><p>congestionamentos causados por ouvintes apavorados tentando fugir do</p><p>perigo. O medo paralisou três cidades e houve pânico, principalmente, em</p><p>localidades próximas a Nova Jersey, de onde a CBS emitia e onde Welles</p><p>ambientou sua história. Houve fuga em massa e reações desesperadas de</p><p>moradores também em Newark e Nova York. A peça radiofônica, de auto-</p><p>ria de Howard Koch, com a colaboração de Paul Stewart e baseada na obra</p><p>de Wells (1866-1946), fi cou conhecida também como “rádio do pânico”.</p><p>Precursor da fi cção científi ca moderna</p><p>O roteiro fora reescrito pelo próprio Welles</p><p>(1915-1985). Na peça, ele fazia o papel de profes-</p><p>sor da Universidade de Princeton, que liderava</p><p>a resistência à invasão marciana. Orson Welles</p><p>combinou elementos específi cos do radiotea-</p><p>tro com os dos noticiários da época (a realida-</p><p>de convertida em relato). Herbert George Wells,</p><p>por sua vez, foi um dos precursores da literatura</p><p>de fi cção científi ca. O livro “A Guerra dos Mun-</p><p>dos”, publicado em 1898, era uma de suas obras</p><p>mais conhecidas, tendo Londres como cenário.</p><p>Ele escreveu num estilo bastante jornalístico e</p><p>tecnologicamente atualizado para sua época.</p><p>A transmissão de “A Guerra dos Mundos”</p><p>foi também um alerta para o próprio meio de comunicação “rádio”. Ficou</p><p>evidente que sua infl uência era tão forte a ponto de poder causar reações</p><p>imprevisíveis nos ouvintes. A invasão dos marcianos não só tornou Orson</p><p>Welles mundialmente famoso como é, segundo cientistas de comunica-</p><p>ção, “o</p><p>programa que mais marcou a história da mídia no século 20”.</p><p>(Fonte:noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2017/10/30/</p><p>1938-panico-apos-transmissao-de-guerra-dos-mundos.htm?cmpid=copiaecola)</p><p>Fonte: Google</p><p>Estudo das Ideias</p><p>Explique e justifique por qual razão o autor do texto usa o verbo “parecer” no</p><p>Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo e não no Pretérito Perfeito.</p><p>1) Observe esta sentença: “Parecia uma noite normal naquele 30 de outubro de</p><p>1938, até que [...]”</p><p>A versão eletrônica do dicionário “Priberam” traz:</p><p>pa·re·cer</p><p>1. Dar mostras ou sinais; assemelhar-se.</p><p>2. Afigurar-se.</p><p>3. Levar a crer.</p><p>(Fonte:dicionario.priberam.org/parecia)</p><p>2) Por que a invasão dos marcianos, mesmo durando apenas uma hora, marcou</p><p>definitivamente a história do rádio?</p><p>3) Se você fosse um juiz e tivesse que julgar Orson Welles por realizar um programa</p><p>radiofônico que causou tantos problemas, você o condenaria ou o absolveria?</p><p>Justifique sua resposta.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>A invasão dos marcianos foi uma fake news. Certamente, não foi a primeira e,</p><p>infelizmente, não foi a última, visto que ainda convivemos com notícias falsas,</p><p>boatos etc.</p><p>Em julho de 2019, o site do “Diário do Comércio”</p><p>publica o seguinte comentário de André “Bode”</p><p>Marcos, especialista em História do Brasil e</p><p>Gestão Escolar e professor do Colégio Positivo:</p><p>As fake news, até as mais inocentes e</p><p>despretensiosas, podem ser muito perigosas,</p><p>pois a maioria das pessoas apenas aceita</p><p>como verdadeiro e reproduzem o que viram</p><p>sem contestar ou confirmar, gerando um</p><p>“telefone sem fio”. Mas neste mundo moderno,</p><p>com as facilidades das redes sociais, como</p><p>evitar que sua mãe ou sua tia receba pelo</p><p>WhatsApp uma informação e a repasse no</p><p>grupo da família como verdade absoluta?</p><p>(Fonte:diariodocomercio.com.br/opiniao/orson-</p><p>welles-e-as-fake-news/)</p><p>Pesquise: Que conselhos e orientações dão os especialistas para que evitemos</p><p>repassar fake news?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Fernando</p><p>Pessoa</p><p>SOBRE:</p><p>Fernando Pessoa foi um poeta, filósofo e dramaturgo português. Nasceu</p><p>em 1888, em Lisboa, capital de Portugal, e faleceu em 1935 na mesma</p><p>cidade. Fernando Pessoa criou personalidades, e cada qual assina suas</p><p>obras. Tais personalidades são chamadas heterônimos* e têm biografia e</p><p>estilo particular. Seus principais heterônimos são apenas três. Isso porque</p><p>o poeta teria criado apenas a biografia de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e</p><p>Álvaro de Campos.</p><p>Segundo o dicionário Priberam:</p><p>1.[Literatura] Nome e personagem inventados por um autor para assi-</p><p>nar obras com estilos literários diferentes.</p><p>Fonte: Google</p><p>TODAS AS CARTAS DE AMOR</p><p>SÃO RIDÍCULAS</p><p>Escrito pelo heterônimo Álvaro de Campos</p><p>Todas as cartas de amor são</p><p>Ridículas.</p><p>Não seriam cartas de amor se não fossem</p><p>Ridículas.</p><p>Também escrevi em meu tempo cartas de amor,</p><p>Como as outras,</p><p>Ridículas.</p><p>As cartas de amor, se há amor,</p><p>Têm de ser</p><p>Ridículas.</p><p>Mas, afi nal,</p><p>Só as criaturas que nunca escreveram</p><p>Cartas de amor</p><p>É que são</p><p>Ridículas.</p><p>Quem me dera no tempo em que escrevia</p><p>Sem dar por isso</p><p>Cartas de amor</p><p>Ridículas.</p><p>A verdade é que hoje</p><p>As minhas memórias</p><p>Dessas cartas de amor</p><p>É que são</p><p>Ridículas.</p><p>(Todas as palavras esdrúxulas,</p><p>Como os sentimentos esdrúxulos,</p><p>São naturalmente</p><p>Ridículas.)</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) O eu-lírico afirma algo repetitivamente. Que ideia se repete?</p><p>2) Essa ideia não é uma dúvida, mas, sim, uma certeza. Por quê?</p><p>3) Transcreva os versos em que o eu-lírico confessa algo do passado.</p><p>4) Segundo o sujeito do poema, há uma condição para as cartas de amor não</p><p>serem ridículas. Qual é essa condição? Justifique.</p><p>5) Há uma estrofe do poema que ajuda o leitor a compreender o verdadeiro</p><p>propósito do poema. Se parecia que o romantismo era reprovado, nessa estrofe o</p><p>contexto se altera.</p><p>a) Transcreva essa estrofe.</p><p>b) O que o eu-lírico, então, critica?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>6) Leia a penúltima estrofe:</p><p>“A verdade é que hoje / As minhas memórias / Dessas cartas de amor / É que são /</p><p>Ridículas.”</p><p>Nesses versos, percebemos o amadurecimento do eu-lírico. Ao rever o passado, ele</p><p>demonstra sentir vergonha das palavras apaixonadas que um dia escreveu e,</p><p>provavelmente, lembra tudo isso com alguma repulsa.</p><p>a) Algum dia, você escreveu uma declaração de amor ou falou sobre seu amor para</p><p>alguém e, tempos depois, você se envergonhou dessa declaração, do romantismo</p><p>demonstrado, do sentimentalismo descomedido?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>1) Pesquise o significado da palavra “esdrúxula”.</p><p>2) Conte-nos alguma curiosidade sobre Fernando Pessoa.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Alfred</p><p>Nobel</p><p>SOBRE:</p><p>Alfred Bernhard Nobel foi um químico, engenheiro, inventor, empresário</p><p>e filantropo sueco. Ele é mais conhecido por ter deixado sua fortuna</p><p>para estabelecer o Prêmio Nobel, embora também tenha feito várias</p><p>contribuições importantes para a ciência, mantendo 355 patentes em</p><p>sua vida.</p><p>Fonte: Google</p><p>HISTÓRIA DO PRÊMIO NOBEL</p><p>O químico e inventor Alfred No-</p><p>bel nasceu em 21 de outubro de</p><p>1833, na cidade de Estocolmo, na Suécia. O</p><p>sueco cresceu em São Petersburgo, então</p><p>capital do Império Russo, local onde seu</p><p>pai, Immanuel Nobel, montou uma fábrica</p><p>de ferramentas e explosivos. Foi no traba-</p><p>lho com o pai que entrou em contato com</p><p>a nitroglicerina líquida, principal material</p><p>de sua maior invenção: a dinamite.</p><p>Alfred fi cou milionário com o patenteamento da dinamite e com suas de-</p><p>mais invenções. No entanto, um jornal o confundiu com seu irmão, morto</p><p>em 1888, noticiando a morte da seguinte forma: “Doutor Alfred Nobel, que</p><p>enriqueceu ao descobrir maneiras de matar mais pessoas de uma forma</p><p>mais rápida do que jamais visto, morreu ontem”. O químico não gostou da</p><p>forma como seria lembrado e refl etiu sobre o uso do explosivo em com-</p><p>bates, o que fez com que deixasse sua fortuna para pessoas que lutassem</p><p>pelo bem-estar da humanidade.</p><p>O testamento</p><p>O testamento de Alfred Nobel foi assinado em 1895. O químico morreu</p><p>em 1896 e, mesmo morto, surpreendeu sua família ao dedicar 94% de sua</p><p>fortuna para a criação do prêmio Nobel. A Fundação Nobel só surgiu em</p><p>1900, com sua primeira edição da premiação em 1901.</p><p>Alfred Nobel determinou um grupo de pessoas para escolher os indica-</p><p>dos que seriam reconhecidos pelas suas contribuições para a sociedade e</p><p>encaixados nas categorias: Física, Química, Fisiologia ou Medicina, Litera-</p><p>tura e Paz.</p><p>Vida pessoal</p><p>Alfred Nobel não teve fi lhos e também não se casou. Pouco se sabe da</p><p>vida pessoal dele. Os biógrafos relatam que ele chegou a se apaixonar pela</p><p>Fonte: Google</p><p>governanta de sua casa, uma austríaca chamada Bertha. Ela, no entanto,</p><p>trabalhou poucas semanas para Nobel, abandonando o serviço para se</p><p>casar com Arthur von Suttner.</p><p>Depois do casamento, ela fi cou conhe-</p><p>cida como Bertha von Suttner e tornou-se</p><p>uma das grandes ativistas pela paz do fi -</p><p>nal do século XIX e começo do século XX.</p><p>Alguns biógrafos de Nobel contam que</p><p>Bertha teve real infl uência sobre muitas</p><p>posições do sueco, uma vez que Nobel,</p><p>apesar de enriquecer com a produção de</p><p>equipamentos bélicos, anunciava-se pu-</p><p>blicamente como um pacifi sta.</p><p>Ele passou grande parte de sua vida morando em Paris, mas em 1891 foi</p><p>obrigado a abandonar a França depois que foi acusado de realizar espio-</p><p>nagem industrial para o governo italiano. Ele se mudou para San Remo,</p><p>local onde passou os últimos anos de sua vida até falecer.</p><p>Alfred Nobel era dono de 355 patentes e possuía quase 100 fábricas de</p><p>explosivos espalhadas pelo mundo. Além disso, sua fortuna era avaliada</p><p>em cerca de 31 milhões de coroas suecas (moeda ofi cial da Suécia), o que</p><p>hoje corresponde a cerca de 250 milhões de dólares, quantia que ultrapas-</p><p>sa atualmente o total de 1 bilhão de reais</p><p>(Fonte: mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/premio-nobel)</p><p>(Fonte:www.preparaenem.com/historia/alfred-nobel.htm)</p><p>Fonte: Google</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) A poetisa e contista Cora Coralina (1889 – 1985) versejou:</p><p>“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a</p><p>caminhada. Caminhando e</p><p>semeando, no fim terás o que colher”.</p><p>Em sua opinião, essa reflexão da poetisa goiana pode relacionar-se à “caminhada”</p><p>de Nobel?</p><p>2) Que fato determinou que Nobel começasse a pensar em maneiras de deixar um</p><p>legado mais positivo à humanidade?</p><p>3) Em sua opinião, Alfred Nobel atingiu seu intento, ou seja, conseguiu ser</p><p>lembrado como um pacifista? Justifique.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>O psiquiatra, professor e escritor paulista Augusto Cury (1958), escreveu um livro</p><p>intitulado “Nunca desista dos seus sonhos” (2004). O escritor afirma: "Precisamos</p><p>perseguir nossos mais belos sonhos. Desistir é uma palavra que tem que ser</p><p>eliminada do dicionário de quem sonha e deseja conquistar.”</p><p>Muitas pessoas brilhantes e bastante famosas provam que um fracasso hoje pode</p><p>não significar o fim dos sonhos.</p><p>A exemplo disso, temos a escritora britânica J.K. Rowling (1965) que, antes de</p><p>alcançar grande sucesso com Harry Potter, estava falida, lutando para sobreviver</p><p>com um programa de ajuda do governo. Em questão de cinco anos, a série</p><p>decolou, e ela se tornou a primeira escritora bilionária.</p><p>Pesquise sobre outra personalidade que, apesar dos obstáculos, venceu.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Paulo</p><p>Mendes</p><p>Campos</p><p>SOBRE:</p><p>Paulo Mendes Campos (1922-1991) foi um escritor, jornalista e poeta, muito</p><p>conhecido por suas crônicas. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais,</p><p>e faleceu no Rio de Janeiro. Paulo, ainda muito jovem, manifestou seu</p><p>interesse pela literatura. Estudou direito, odontologia e veterinária, mas</p><p>não concluiu nenhum dos cursos. Entrou para a Escola Preparatória de</p><p>Cadetes, em Porto Alegre, com a pretensão de ser aviador, mas também</p><p>desistiu. Em 1939, de volta a Belo Horizonte, dedicou-se ao jornalismo e</p><p>assumiu a direção do Suplemento Literário da Folha de Minas.</p><p>Fonte: Google</p><p>A CESTA</p><p>de Paulo Mendes Campos</p><p>Quando a cesta chegou, o dono não estava. Embevecida, a mulher</p><p>recebeu o presente. Procurou logo o cartão, leu a dedicatória desti-</p><p>nada ao marido, uma frase ao mesmo tempo amável e respeitosa.</p><p>Quem seria? Que amigo seria aquele que</p><p>estimava tanto o marido dela? Aquela cesta,</p><p>sem dúvida nenhuma, mesmo a uma olhada</p><p>de relance, custava um dinheirão. Como é que</p><p>ela nunca tivera notícia daquele nome? Ricos</p><p>presentes só as pessoas ricas recebem. Eles</p><p>eram remediados, viviam de salários, sempre</p><p>inferiores ao custo das coisas. Sim, o marido,</p><p>com o protesto dela, gostava de bons vinhos e</p><p>boa mesa, mas isso com o sacrifício das verbas</p><p>reservadas a outras utilidades.</p><p>De qualquer forma, aquela cesta monumental chegava em cima da hora.</p><p>E se fosse um engano? Não, felizmente o nome e o sobrenome do marido</p><p>estavam escritos com toda a clareza e o endereço estava certo.</p><p>Alvoroçada, examinou uma a uma as peças envoltas em fl ores e serpen-</p><p>tinas de papel colorido. Garrafas de uísque escocês, champanha francês,</p><p>conhaque, vinhos europeus, patê, licores, caviar, salmão, champignon,</p><p>uma lata de caranguejos japoneses … Tudo do melhor. Mulher prudente,</p><p>surrupiou umas garrafas e escondeu-as nas gavetas femininas do armário.</p><p>Conhecia de sobra a generosidade do marido: à vista daquela cesta farta,</p><p>iria convidar todo o mundo para um devastador banquete. Isso não tinha</p><p>nem conversa, era tão certo quanto dois e dois são quatro. Mas quem se-</p><p>ria o amigo? Esperou o regresso do marido, morrendo de curiosidade.</p><p>E ei-lo que chega, ao cair da noite, cansado, sobraçando duas garrafas</p><p>de vinho espanhol, uma garrafa de uísque engarrafado no Brasil, um mo-</p><p>desto embrulho de salgadinhos. Caiu das nuvens ao deparar com a gigan-</p><p>tesca cesta. Pálido de espanto, não tanto pelo material do presente (era</p><p>um sentimental), mas pelo valor afetivo que o mesmo signifi cava, come-</p><p>çou a ler o cartão que a mulher lhe estendia. Houve um longo minuto de</p><p>densa expectativa, quando, terminada a leitura, ele enrugou a testa e se</p><p>concentrou no esforço de recordar.</p><p>A mulher perguntava afl ita:</p><p>– Quem é?</p><p>Mais da metade da esperança dela desabou com a desolada resposta.</p><p>– Esta cesta não é pra mim.</p><p>– Como assim? Você anda ultimamente precisando de fósforo.</p><p>– Não é minha.</p><p>– Mas olhe o endereço: é o nosso! O nome é o seu.</p><p>– O meu nome não é só meu. Há um banqueiro que tem o nome o</p><p>igualzinho. Está na cara que isso é cesta pra banqueiro.</p><p>– Mas, o endereço?</p><p>– Deve ter sido procurado na lista telefônica.</p><p>Ela não queria, nem podia acreditar na possibilidade do equívoco.</p><p>– Mas faça um esforço.</p><p>– Não conheço quem mandou a cesta.</p><p>– Talvez um amigo que você não vê há muito tempo.</p><p>– Não adianta.</p><p>– Você não teve um colega que era muito rico?</p><p>– O nome dele é completamente diferente. E fi cou pobre!</p><p>– Pense um pouco mais, meu bem.</p><p>Novo esforço foi feito, mas a recorda-</p><p>ção não veio. Ela apelou para a hipótese</p><p>de um admirador. Afi nal, ele era um gran-</p><p>de escritor, autor de um romance que fi -</p><p>zera sucesso e de um livro para crianças,</p><p>que comovera grandes e pequenos.</p><p>– Um fã, quem sabe é um fã?</p><p>– Mulher, deixa de bobagens… Que fã</p><p>coisa nenhuma!</p><p>– Pode ser sim! Você é muito querido pelos leitores.</p><p>A ideia o afagou. Bem, era possível. Mas, em hipótese nenhuma, ficaria</p><p>com aquela cesta, caso não estivesse absolutamente certo de que o prê-</p><p>mio lhe pertencia.</p><p>– Sou um homem de bem!</p><p>Era um homem de bem. Pegou o catálogo, procurou o telefone do ho-</p><p>mônimo banqueiro, falou diretamente com ele depois de alguma demora:</p><p>não é muito fácil um desconhecido falar a um banqueiro.</p><p>Aí, a mulher ouviu com os olhos arregalados e marejados:</p><p>– Pode mandar buscar a cesta imediatamente. O senhor queira desculpar</p><p>se minha mulher desarrumou um pouco a decoração. Mas não falta nada.</p><p>A mulher foi lá dentro, quase chorando, e voltou com umas garrafas</p><p>nas mãos:</p><p>– Eu já tinha escondido estas.</p><p>– Você é de morte. Coloque as garrafas na cesta.</p><p>Vinte minutos depois, um carro enorme parava à porta, subindo um mo-</p><p>torista de uniforme. A cesta engalanada cruzou a rua e sumiu dentro do</p><p>automóvel. Ele sorria, filosoficamente. Dos olhos da mulher já agora cor-</p><p>riam lágrimas francas. Quando o carro desapareceu na esquina, ele passou</p><p>o braço em torno do pescoço da mulher:</p><p>– Que papelão, meu bem! Você ficou olhando aqu</p><p>la cesta como se estivesse assistindo à saída de meu enterro.</p><p>E ela, passando um lenço nos olhos:</p><p>– Às vezes é duro ser casada com um homem de bem.</p><p>Estudo das Ideias</p><p>1) “Embevecida, a mulher recebeu o presente.”</p><p>Qual o significado do termo “embevecida”?</p><p>2) Assim que a esposa viu a cesta, o que a fez se espantar e até duvidar se era</p><p>mesmo um presente para seu marido?</p><p>3) Por quais razões a esposa considera que: “Aquela cesta, sem dúvida nenhuma [...]</p><p>custava um dinheirão [...]”?</p><p>4) Observe o diálogo abaixo:</p><p>Mais da metade da esperança dela desabou com a desolada resposta.</p><p>– Esta cesta não é pra mim.</p><p>– Como assim? Você anda ultimamente precisando de fósforo.</p><p>– Não é minha.</p><p>– Mas olhe o endereço: é o nosso! O nome é o seu.</p><p>Ao dizer que o marido andava ultimamente precisando de fósforo, o que a esposa</p><p>quis dizer?</p><p>Data:Aluno:</p><p>Estudo das Ideias</p><p>5) No mundo, há muitas pessoas íntegras, ou seja, pessoas que procedem honesta</p><p>e dignamente.</p><p>Você conhece pessoas assim? O que mais admira nelas? Você concorda com a</p><p>maneira como elas agem? Justifique.</p><p>6) Observe: “Ricos presentes só as pessoas ricas recebem.”</p><p>Você concorda com essa afirmativa? Justifique.</p><p>Data:Aluno:</p><p>Dá um</p><p>, aí!</p><p>No texto “ A Cesta”, o narrador afirma: Isto não tinha nem conversa, era tão certo</p><p>quanto dois e dois são quatro.</p><p>O poeta maranhense Ferreira Gullar (1930 – 2016), no poema “Dois e dois são</p><p>quatro”, publicado no livro “Toda poesia (1950-1999)”, em 2000, verseja: “Como dois e</p><p>dois são quatro / Sei que a vida vale a pena”</p><p>No sentido da lógica aritmética, dois e dois são quatro, ou seja, duas unidades mais</p><p>duas unidades são quatro unidades. No sentindo conotativo, a expressão “dois e</p><p>dois são quatro” expressa sobre certeza e verdade; é comum usá-la em situações</p><p>em</p>

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