Prévia do material em texto
<p>TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMILÓGICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>Este tema nos ajuda a compreender:</p><p>1. O perfil de morbidade e de</p><p>mortalidade da população mundial e</p><p>brasileira e a razão deste perfil</p><p>2. A origem destas doenças</p><p>TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMILÓGICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>3. A evolução da sociedade em</p><p>relação à dinâmica demográfica</p><p>4. As questões sociais e econômicas</p><p>que interferiram de maneira</p><p>importante na qualidade de vida das</p><p>populações</p><p>TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMILÓGICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>São eventos que acontecem ao</p><p>mesmo tempo, mas vamos estudar</p><p>em separado para entender melhor... Mais</p><p>espaço,</p><p>por</p><p>favor!!</p><p>O QUE É TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA?</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>Transição demográfica é uma teoria clássica</p><p>derivada do estudo do que ocorreu com os países</p><p>europeus, mas que se consegue trazer para os</p><p>países em desenvolvimento</p><p>O QUE É TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA?</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>Derivam dos efeitos que as mudanças dos níveis</p><p>de fecundidade e mortalidade provocam sobre o</p><p>ritmo de crescimento populacional e sobre a</p><p>estrutura por idade, idade e sexo, que se traduz</p><p>por um envelhecimento da população</p><p>FASE PRÉ-TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA</p><p>Convivia-se com altas taxas de</p><p>natalidade, fecundidade e</p><p>mortalidade</p><p>Poucos recursos tecnológicos</p><p>para o entendimento das doenças</p><p>(qualidade de vida precária), baixa</p><p>expectativa de vida</p><p>FASE INTERMEDIÁRIA DE DIVERGÊNCIA DE</p><p>COEFICIÊNCIAS</p><p>Início das mudanças sociais (revolução</p><p>industrial</p><p>Queda da mortalidade com melhoria</p><p>das condições de habitação e</p><p>saneamento, a natalidade permanece</p><p>elevada</p><p>Início do conhecimento científico de</p><p>algumas doenças transmissíveis</p><p>FASE INTERMEDIÁRIA DE CONVERGÊNCIA DE</p><p>COEFICIÊNCIAS</p><p>Queda da natalidade enquanto a</p><p>mortalidade continua em queda</p><p>Melhoria das condições de vida,</p><p>planejamento familiar (Europa), processo</p><p>de urbanização (custo alto de cada filho),</p><p>posição da mulher diferente na sociedade</p><p>(adiamento da maternidade)</p><p>FASE MODERNA OU PÓS-TRANSICIONAL</p><p>Mortalidade e natalidade próximos e</p><p>em valores mais baixo</p><p>Com as melhorias das condições de</p><p>vida, a população vai envelhecer</p><p>A DINÂMICA POPULACIONAL É RESULTANTE DO</p><p>COMPORTAMENTO DA:</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>1. FECUNDIDADE - capacidade reprodutiva de uma população</p><p>2. MORTALIDADE- risco de morrer</p><p>3. MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS</p><p>FÓRMULAS:</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>TAXA DE FECUNDIDADE GERAL - n⁰ de nascidos vivos x 1000</p><p>pop. mulheres em idade fértil (15 a 49 anos)</p><p>TAXA DE MORTALIDADE GERAL - total de óbitos x 1000</p><p>pop. no meio do período</p><p>FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA:</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>1. ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO – comparação entre 3</p><p>grupos populacionais: jovens (menores de 15 anos), segmento</p><p>economicamente ativo (15 a 64 anos) e idosos (mais de 65</p><p>anos)</p><p>2. TAXA DE NATALIDADE</p><p>3. ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO</p><p>4. RAZÃO DE DEPENDÊNCIA</p><p>FÓRMULAS:</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>TAXA DE NATALIDADE- n⁰ de nascidos vivos x 1000</p><p>pop. no meio do período</p><p>ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO- pop. de mais de 65 anos x 1000</p><p>pop. com menos de 14 anos</p><p>RAZÃO DE DEPENDÊNCIA- pop. 65 anos + pop. 14 anos</p><p>pop. de 15 a 64 anos</p><p>Período Taxa Bruta</p><p>Natalidade</p><p>(1000 hab)</p><p>Taxa Bruta</p><p>Mortalidade</p><p>(100hab)</p><p>1872-1890 46,5 30,2</p><p>1901- 1920 45,0 26,4</p><p>1981-1991 27,0 7,7</p><p>2016 14,16 6,08</p><p>Fonte:IBGE</p><p>Evolução das</p><p>taxas de</p><p>natalidade e</p><p>mortalidade</p><p>no Brasil</p><p>TRANSIÇÃO</p><p>DEMOGRÁFICA</p><p>o Envelhecimento da população</p><p>o Maior proporção de mulheres</p><p>na população</p><p>o Aumento da expectativa de</p><p>vida</p><p>o População mais urbana e mais</p><p>alfabetizada</p><p>TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA</p><p>1.TAXAS DE FECUNDIDADE</p><p>E MORTALIDADE</p><p>A evolução de altas taxas</p><p>de fecundidade e</p><p>mortalidade para baixas</p><p>em um país</p><p> 2.O QUE SE</p><p>PENSAVA...</p><p>Provavelmente está mais</p><p>diretamente relacionada a</p><p>melhorias educacionais e</p><p>de condição da mulher na</p><p>sociedade</p><p>3.O QUE SE PENSA... </p><p>Anteriormente atribuída a</p><p>mudanças tecnológicas e à</p><p>industrialização</p><p>4.OUTRAS MUDANÇAS</p><p>NA ESTRUTURA DA IDADE</p><p>DA POPULAÇÃO:</p><p>Enquanto decrescem</p><p>as taxas de nascimentos e</p><p>de mortalidade, aumenta</p><p>a proporção de idosos na</p><p>população.</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>Refletem a evolução</p><p>demográfica, demonstrando a</p><p>expansão, declínio ou</p><p>estabilidade de uma</p><p>população</p><p>Como analisar:</p><p>Topo: representa a população idosa</p><p>Corpo: representa a população adulta</p><p>Base: representa a população jovem</p><p>Eixo horizontal: corresponde à quantidade de pessoas (à direita, as mulheres; à esquerda, os homens)</p><p>Eixo vertical: corresponde às faixas de idade</p><p>COMO UM GOVERNO DECIDE COMO</p><p>INVESTIR OS RECURSOS PÚBLICOS?</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>Por meio do estudo</p><p>das populações!!</p><p>EXPECTATIVA DE VIDA TAXA DE NATALIDADE TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EM CADA UMA DAS FASES, OCORRE UM TIPO DIFERENTE DE</p><p>DESTINAÇÃO DOS INVESTIMENTOS GOVERNAMENTAIS</p><p>TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA</p><p>FASE 0</p><p>FASE 1</p><p>FASE 2</p><p>Altas taxas de Natalidade e Mortalidade -</p><p>péssimas condições de vida da população</p><p>Com melhorias sanitárias e acesso à saúde -</p><p> taxa de mortalidade infantil, taxa de</p><p>natalidade e rápido crescimento vegetativo</p><p> Taxa de natalidade (com urbanização:</p><p>acesso aos métodos contraceptivos e inserção</p><p>da mulher ao mercado de trabalho) taxa</p><p>de fecundidade</p><p>FASE 3</p><p> Taxa de fecundidade taxa de</p><p>natalidade; estabilização da taxa de mortalidade</p><p>(melhoria do padrão de vida); possibilidade de</p><p>redução populacional</p><p>INVESTIMENTO EM ESCOLAS E</p><p>HOSPITAIS</p><p>INVESTIMENTO EM SAÚDE E</p><p>EDUCAÇÃO</p><p>PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE</p><p>EMPREGO E RENDA</p><p>APOSENTADORIAS E CAMPANHA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>Refere-se às modificações, a longo prazo, dos padrões</p><p>de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma</p><p>população específica e que, em geral, ocorrem em</p><p>conjunto com outras transformações demográficas,</p><p>sociais e econômicas</p><p>Mudanças</p><p>na estrutura</p><p>produtiva</p><p>Mudanças</p><p>demográfi-</p><p>cas</p><p>Perfil</p><p>de</p><p>Saúde</p><p>Dinâmica das</p><p>alterações de</p><p>perfis de Saúde</p><p>Expectativa de vida em 1950</p><p>- 45,9 anos</p><p>Expectativa de vida em</p><p>2004 - 68,1 anos</p><p>Aumentos contínuos e</p><p>significativos</p><p>das populações de idosos</p><p>• Violência</p><p>• Obesidade</p><p>• Neoplasias</p><p>• Manutenção ou ressurgência de algumas doenças</p><p>infecciosas</p><p>Tendência preocupante</p><p>O QUE É VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>Conjunto de ações que permite reunir informação</p><p>para conhecer o comportamento ou a história natural da</p><p>doença, a fim de traçar medidas eficientes que levem à</p><p>prevenção e ao controle de determinados agravos</p><p>HISTÓRICO</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADEOMS, 1968: 21ª. Assembleia Mundial de Saúde –</p><p>Aplicação da vigilância no campo da saúde</p><p>OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>1. Contribuir para a descrição da</p><p>história natural de uma doença</p><p>o Geração de hipóteses (etiologia)</p><p>o Documentar a disseminação</p><p>o Identificar fatores de risco</p><p>OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>2. Identificar novos problemas</p><p>3. Detectar epidemias</p><p>4. Estimar a magnitude da morbidade</p><p>e da mortalidade</p><p>OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>5. Recomendar medidas de</p><p>prevenção e controle</p><p>6. Revisar práticas e definir</p><p>prioridades</p><p>7. Acompanhamento de</p><p>tendências</p><p>FERRAMENTAS UTILIZADAS NA PRÁTICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA</p><p>DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>o Reunir informações (dados)</p><p>o Processar</p><p>o Analisar</p><p>FERRAMENTAS UTILIZADAS PELA VIGILÂNCIA</p><p>EPIDEMIOLÓGICA</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>o Interpretar dados</p><p>o Planejar</p><p>o Adotar e avaliar as</p><p>medidas de controle</p><p>FERRAMENTAS UTILIZADAS PELA VIGILÂNCIA</p><p>EPIDEMIOLÓGICA</p><p>1.Informações</p><p>2.Análise3.Ações</p><p>AÇÕES QUE PODEM SER TOMADAS A PARTIR DO</p><p>CONHECIMENTO DE UM AUMENTO DE</p><p>INCIDÊNCIA DE UMA DOENÇA...</p><p>o Notificação</p><p>o Investigação Epidemiológica</p><p>o Elucidação Diagnóstica</p><p>o Adoção de medidas controle</p><p>AÇÕES QUE PODEM SER TOMADAS A PARTIR DO</p><p>CONHECIMENTO DE UM AUMENTO DE</p><p>INCIDÊNCIA DE UMA DOENÇA...</p><p>o Gerenciamento de ações e medidas</p><p>de controle no âmbito municipal,</p><p>regional, estadual e nacional</p><p>ETAPAS DO SISTEMA DE AÇÕES</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>EXPECTATIVA DE</p><p>VIDA</p><p>TAXA DE</p><p>MORTALIDADE</p><p>1. Definição dos objetivos</p><p>2. Definição dos casos</p><p>3. Identificação dos componentes do Sistema</p><p>4. Elaboração do fluxograma</p><p>Fluxograma de Vigilância em</p><p>Saúde do Trabalhador para</p><p>doenças e agravos relacionados</p><p>ao trabalho</p><p>SISTEMA DE NOTIFICAÇÕES</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>o Guia de Vigilância Epidemiológica</p><p>o Critérios específicos para cada</p><p>doença</p><p>o Classificação de casos: suspeito;</p><p>confirmado; provável</p><p>SISTEMA DE NOTIFICAÇÕES</p><p>TAXA DE</p><p>NATALIDADE</p><p>TAXA DE</p><p>FECUNDIDADE</p><p>o Na suspeita ou confirmação (na</p><p>dúvida, notificar)</p><p>o Notificação imediata (lista)</p><p>o SINAN (Sistema de Informação de</p><p>Agravos de Notificação) – fichas de</p><p>notificação e de investigação</p><p>INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA</p><p>o Definição do caso por critérios clínicos, laboratoriais</p><p>ou epidemiológicos</p><p>o Caracterização segundo pessoa, tempo e local</p><p>o Identificação da fonte de infecção e grupos de</p><p>suscetíveis</p><p>INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA</p><p>o Configuração da dimensão do episódio</p><p>o Planejamento e implementação de medidas de</p><p>prevenção, controle e tratamento</p><p>o Identificar: quem está adoecendo, onde e como?</p><p>INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA</p><p>o Configuração da dimensão do episódio</p><p>o Planejamento e implementação de</p><p>medidas de prevenção, controle e</p><p>tratamento</p><p>o Identificar: quem está adoecendo,</p><p>onde e como?</p><p>Adoção de medidas de</p><p>controle, prevenção!!</p>