Prévia do material em texto
<p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>GOVERNANÇA</p><p>CORPORATIVA E</p><p>CONTROLADORIA</p><p>Professores : Me. Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati e Dr. Antenógines Leonel Pedroso</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Descrever o papel das organizações na sociedade, destacando a gestão atrelada à governança corporativa.</p><p>• Analisar o significado do termo Compliance , assim como suas características e objetivo.</p><p>• Compreender as nuances e características da Controladoria, assim como do termo Controller .</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Plano de estudo</p><p>A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:</p><p>• Governança Corporativa</p><p>• Compliance</p><p>• A Controladoria e o Controller</p><p>Introdução</p><p>As empresas estão em um ambiente em que necessitam garantir sua sobrevivência, continuidade e crescimento, e buscam cumprir</p><p>sua missão por meio do atendimento às demandas que são impostas. Isso conduz seus executivos a pensarem e agirem ao planejar</p><p>o futuro e na maneira como coordenarão seus negócios num ambiente de Governança e Compliance .</p><p>Prezado(a) estudante, vamos estudar, neste material, a base de toda corporação, a Governança, a Conformidade e o Controle!</p><p>Dessa base derivam todas as ações das partes envolvidas com a corporação e que a conduzem para a proteção de valor criado em</p><p>sua trajetória com o cumprimento de sua missão: o seu negócio. Para tanto, precisamos compreender as ideias basilares quando</p><p>falamos de gestão e, também, as características gerais sobre Governança Corporativa.</p><p>Desta feita, vamos estudar o que é Governança Corporativa e a importância da adoção de boas práticas na gestão de uma</p><p>corporação que tem o foco nos interesses das pessoas de diferentes níveis, sejam elas acionistas, sócios, donos, diretores,</p><p>gerentes, funcionários, clientes, fornecedores e outros.</p><p>Abordaremos, em seguida, um tema essencial para as corporações: Compliance . O assunto difunde a ideia de que todo arcabouço</p><p>regulatório deve ser cumprido. Sua origem está no verbo em inglês “ to cumply with ”, que para nós significa “cumprir com”. O foco</p><p>será destacar que Compliance é um estado de conformidade com as normas internas e externas, que visam proteger a empresa do</p><p>risco de descontinuidade. Trata-se de uma tema muito em voga na atualidade, ensejando, inclusive, mudanças na legislação pátria,</p><p>que veremos ao longo da presente unidade.</p><p>Em seguida, trataremos sobre a controladoria, veremos que é uma derivação da palavra “controle” e que este controle só existe em</p><p>uma situação de acompanhamento para verificação dos resultados efetivos comparados com aqueles que foram planejados.</p><p>Veremos também a missão, objetivos, filosofia, funções, elementos e instrumentos da controladoria, bem como a contribuição que</p><p>ela recebe de diversas ciências: economia, psicologia e outras, esclarecendo também sobre a influência da contabilidade.</p><p>Ao final, será possível identificar algumas características sobre o controller . O que consiste? De quem estamos falando? Quais as</p><p>atribuições? Em linhas gerais, estamos falando do executivo da controladoria , mas precisamos analisar, dentre outros aspectos, os</p><p>requisitos, princípios e funções desse profissional.</p><p>Bons estudos!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Governança Corporativa</p><p>Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e</p><p>os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle.</p><p>As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a</p><p>finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.</p><p>Definição</p><p>Na página da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, pode-se encontrar uma espécie de cartilha com uma boa definição para</p><p>Governança Corporativa:</p><p>Governança corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma</p><p>companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores,</p><p>facilitando o acesso ao capital (BRASIL, 2012, p. 1).</p><p>André Luiz Carvalhal da Silva destaca que "governança corporativa refere-se ao sistema pelo qual os órgãos e os poderes são</p><p>organizados dentro de uma empresa ( corporation )" (2014, on-line ).</p><p>Por consequência, podemos afirmar que o foco é otimizar o desempenho e proteger aquelas pessoas que têm interesse que os</p><p>negócios vão bem.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1#h.9duk5e1evgi9</p><p>Princípios</p><p>O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC ([2018], on-line) tem a nos ensinar sobre os princípios de boas práticas 1</p><p>na gestão de empresas:</p><p>Transparência - Mais do que a obrigação de informar é o desejo de disponibilizar para as partes</p><p>interessadas as informações que sejam de seu interesse, e não apenas aquelas impostas por disposições de</p><p>leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente</p><p>quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-</p><p>financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e</p><p>que conduzem à criação de valor.</p><p>Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas</p><p>( stakeholders ). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.</p><p>Prestação de Contas ( accountability ) - Os agentes de Governança devem prestar contas de sua atuação,</p><p>assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões.</p><p>Responsabilidade Corporativa - Os agentes de Governança devem zelar pela sustentabilidade das</p><p>organizações, visando à sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na</p><p>definição dos negócios e operações.</p><p>Simplificando, podemos entender que com transparência não há o que esconder, com equidade não há privilégios, prestando</p><p>contas se conquista respeito e confiança, e com responsabilidade corporativa se alcança a longevidade.</p><p>O termo stakeholder tem origem no inglês e significa “um público estratégico”, pessoas que têm interesses em uma corporação, são</p><p>as partes interessadas, como os sócios, donos, acionistas, fornecedores, clientes, credores, funcionários, gerentes, a sociedade e o</p><p>governo.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 1 - Stakeholders Internos e externos</p><p>Fonte: adaptada de Wikipedia (2008, on-line) .</p><p>2</p><p>No Brasil, a BM&BOVESPA Bolsa Valores, Mercadorias e Futuros, ou simplesmente BOVESPA, adota níveis</p><p>de governança visando garantir maior segurança e melhor retorno para os investidores. Os níveis de</p><p>governança corporativa da Bovespa são: Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 2 e</p><p>Nível 1 e Básico.</p><p>Na página da BMF&BOVESPA, em Listagens , Ações , Seguimentos de listagens , é possível conferir os</p><p>detalhes de cada um desses níveis,</p><p>o tempo, tudo é quantitativo. Tudo deve ser medido. As decisões devem ser dosadas para</p><p>resultados dosados!</p><p>A avaliação só é verdadeira quando compara os resultados com outros resultados, por exemplo, o planejado e alcançado, o</p><p>resultado desse mês comparado com o mês anterior e/ou com o mesmo mês do ano anterior. Avaliamos o resultado e comparamos</p><p>com o da concorrência, com os resultados do setor ou do ramo de atividade.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Você perceberá que os modelos de gestão, decisão e informação servem para o planejamento, execução, controle e feedback dos</p><p>resultados!</p><p>Então, espero que sirva não só para nossos estudos, mas também que possa ser colocado em prática!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Modelo de Gestão</p><p>Gestão tem o mesmo sentido de administração e tem por funções planejar, organizar, dirigir e controlar recursos. Gerir é o ato de</p><p>conduzir uma entidade ao atingimento do resultado planejado por meio de ações desencadeadas pelas pessoas.</p><p>A forma de implementação, ou seja, o modelo de gestão, deve ser próprio da organização e adaptável à sua cultura. Toda entidade</p><p>possui um modelo de gestão, explicito ou não, representado pela forma como os gestores tratam os problemas da organização.</p><p>Há um entendimento simplista de que administrar também significa cuidar, e cuidar para o bem. E não há</p><p>quem cuide ou entregue a outrem para cuidar para o mal. Cuidar implica em coisa boa.</p><p>Gerir, administrar ou cuidar implica ter o foco no futuro!</p><p>Hoje, com base no passado, planejo o meu futuro!</p><p>Não há como administrar o passado, ele já se foi!</p><p>Todo o processo de gestão informacional – controladoria – tem um propósito específico, que é contribuir como um dos agentes</p><p>responsáveis pelo atingimento da missão da organização e da continuidade do negócio.</p><p>A continuidade do negócio depende diretamente da geração de recursos financeiros, embora nem sempre a missão de uma</p><p>organização seja a geração desses recursos.</p><p>A missão é produto das crenças e valores dos donos do negócio, e a controladoria deve zelar para que esta seja alcançada e a</p><p>continuidade não seja comprometida em busca desta missão.</p><p>Os modelos de gestão podem ser subdivididos em dois tipos, dependendo do foco e direcionamento: modelo de gestão focado na</p><p>busca da eficácia e o modelo de gestão focado na busca da eficiência.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Entende-se por modelo de gestão Eficaz aquele em que o gestor tem como foco o cumprimento da missão da organização, ou seja,</p><p>aquele que busca:</p><p>• Fazer coisas certas, ou seja, que consegue determinar quais processos agregam valor para a empresa e para o cliente e, ao</p><p>mesmo tempo, determinar como uma parte do valor é perdida com custos altos, erros, inconsistências, retrabalhos ou treinamento</p><p>inadequado.</p><p>• Produzir alternativas criativas.</p><p>• Otimizar os resultados e obter resultados satisfatórios seguindo os planos preestabelecidos.</p><p>• Aumentar a geração de lucros.</p><p>Por outro lado, o modelo de gestão Eficiente é aquele que procura fazer bem feito as coisas, direcionado na busca da execução</p><p>adequada das atividades, fundamentalmente, visando:</p><p>• Fazer as coisas de maneira certa.</p><p>• Resolver os problemas de gestão que vão surgindo no dia a dia da entidade.</p><p>• Cumprir com o dever e as responsabilidades.</p><p>• Reduzir custos, em muitos casos, sem saber qual o impacto dessa redução no resultado de longo prazo da entidade.</p><p>Sendo assim, é muito importante o entendimento de como fazer as coisas antes de começar. Fazer alguma coisa da maneira certa,</p><p>passa por uma necessidade de entendimento correto do processo de criação de valor de uma entidade.</p><p>Construção do Modelo</p><p>A seguir, apresentaremos as etapas ou requisitos para a construção de um modelo de gestão.</p><p>Crenças e Valores</p><p>As crenças e os valores pelos quais cada entidade norteia seus negócios refletem os atributos apresentados por seus fundadores,</p><p>proprietários e responsáveis.</p><p>No mundo atual, considerações de meio ambiente, qualidade, ética no relacionamento com clientes e fornecedores, respeito aos</p><p>funcionários etc. são aspectos que causam impacto em todas as decisões. A forma como a entidade interage com esses fatores</p><p>espelha as crenças e os valores nos quais seu dirigente acredita.</p><p>Há empresas, por exemplo, que possuem forte consciência ecológica e consideram como fundamental produzir sem agredir o meio</p><p>ambiente, e outras, infelizmente, são líderes na emissão de poluentes. Há também aquelas que enfatizam a qualidade para se</p><p>manterem no mercado, enquanto outras utilizam meios escusos para conseguirem obras, com uma preocupação muito relativa</p><p>quanto ao aumento de sua competitividade dentro do mercado em que atuam.</p><p>Naturalmente, isso tudo decorre das crenças de cada empresário sobre como as operações devem ser conduzidas. E, certamente,</p><p>essas crenças acabam por influenciar todas as operações futuras da empresa e trazer reflexos em todos os níveis.</p><p>Pode-se dizer que elas determinam a própria estrutura organizacional da entidade. Uma indústria química ou petroquímica com</p><p>responsabilidade ecológica, por exemplo, apresentará, provavelmente, altos investimentos em equipamentos de controle e</p><p>redução de poluição, dando grande importância aos aspectos estratégicos, financeiros e logísticos voltados aos processos de</p><p>decisão, alocação de recursos e acompanhamento e controle desses projetos.</p><p>Essas crenças, muitas vezes, não são explícitas, o que naturalmente dificulta sua plena compreensão dentro da empresa, o que</p><p>pode, inclusive, levar à condução de ações estratégicas conflitantes com tais valores.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Nesses casos, a coerência entre o que se acredita e o efetivamente praticado se relaciona ao “valor” atribuído a essas crenças,</p><p>tanto pelo proprietário quanto pela sociedade em geral.</p><p>JBS – Processadora de carnes e couros</p><p>Nossas Crenças: foco no detalhe; mão na massa; as coisas só são conquistadas com muito trabalho; pessoas</p><p>nos lugares certos; atitude é mais importante que conhecimento; líder é quem tem que conquistar seus</p><p>liderados; liderar pelo exemplo; foco no resultado; trabalhar com gente melhor que a gente; acreditar faz a</p><p>diferença e produto de qualidade.</p><p>Nossos Valores: atitude de dono; determinação; disciplina; disponibilidade; simplicidade; franqueza e</p><p>humildade.</p><p>Fonte: JBS ([2021], on-line) .</p><p>1</p><p>Filosofia da Empresa</p><p>É definida em função das crenças e dos valores individuais de seus donos e administradores. Um empresário que acredita dever</p><p>conduzir seus negócios com base nas crenças indicadas, estabelecerá uma filosofia para sua empresa, contemplando,</p><p>provavelmente, pagamentos de salários justos a seus funcionários, treinamento constante, estrita obediência às leis fiscais,</p><p>tributárias, eleitorais e outras relacionadas a seu ramo de atividades, intenção de produzir sem agredir o meio ambiente e assim</p><p>por diante.</p><p>HONDA: Veículos e motocicletas</p><p>Filosofia:</p><p>A Honda almeja que cada pessoa que trabalha ou entra em contato com a companhia, diretamente ou por</p><p>meio de seus produtos, partilhe de um sentimento de alegria por essa experiência.</p><p>A Filosofia Honda é o ponto de partida para todas as suas iniciativas. Ela é vital na geração de uma cultura</p><p>corporativa</p><p>que valoriza a criatividade, o bem-estar das pessoas e as relações de confiança.</p><p>O respeito ao ser humano, defendido em todas as suas dimensões, está na essência de como a empresa cria,</p><p>pesquisa, produz, negocia e se relaciona. Guiada por esses princípios, a Honda trabalha intensamente para</p><p>superar as expectativas do consumidor, criar um ambiente agradável, saudável e seguro para seus</p><p>colaboradores, manter relações sustentáveis com parceiros comerciais e se integrar harmoniosamente às</p><p>comunidades onde mantém operações.</p><p>Fonte: Honda ([2018], on-line) .</p><p>2</p><p>Missão</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>É a razão da existência da empresa. Definir a missão é determinar o que ela se propõe a fazer em função das crenças, valores e da</p><p>filosofia existente, cuidando, naturalmente, para que não que haja conflitos de propósitos. Um empresário preocupado com a</p><p>questão ecológica poderia definir como missão de sua empresa, por exemplo, a produção com base em matérias-primas recicláveis.</p><p>Vejamos um exemplo de Missão a seguir:</p><p>Unicesumar – Ensino</p><p>“Promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais</p><p>cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária”.</p><p>Fonte: Unicesumar ([2021], on-line) .</p><p>3</p><p>SICOOB – Cooperativa de crédito</p><p>“Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas</p><p>comunidades”.</p><p>Fonte: Sicoob ([2018], on-line) .</p><p>4</p><p>Propósitos</p><p>Representam o resultado esperado pelo cumprimento da missão da empresa, por exemplo:</p><p>• Uma entidade sensível à questão ecológica espera o reconhecimento da sociedade por seu respeito e proteção ao meio</p><p>ambiente.</p><p>• Outra que valoriza seu quadro de pessoal espera ter seus funcionários motivados, engajados no cumprimento da missão que foi</p><p>definida.</p><p>• Uma terceira, que promove a qualidade, procura o aumento de sua produtividade e competitividade no mercado e, em</p><p>consequência, continuar no negócio, oferecer empregos e gerar lucros.</p><p>E, ainda, podemos considerar como propósito uma lucratividade adequada, de forma a pagar dividendos satisfatórios aos</p><p>acionistas e oferecer segurança a seu investimento.</p><p>Itaú BBA: Investimentos</p><p>“Temos como propósito contribuir de forma decisiva para o sucesso de nossos clientes e, por meio do</p><p>desenvolvimento de seus negócios, obter liderança sustentável, exercendo um papel significativo no</p><p>crescimento dos países em que atuamos e de todas as pessoas que se beneficiam, direta ou indiretamente,</p><p>dos projetos apoiados por nós. Ser o banco da escolha de nossos clientes e o empregador da escolha dos</p><p>melhores profissionais é um objetivo que seguimos de forma obstinada e permanente”.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Fonte: Itaú ([2021], on-line) .</p><p>5</p><p>Definição do Modelo</p><p>O Modelo de Gestão que a entidade precisa definir deve servir como extrato de suas crenças, valores, filosofia, propósitos e,</p><p>principalmente, de sua missão, e que deixe clara a forma como deverá conduzir seus negócios.</p><p>O MODELO DE GESTÃO considera que as atividades devem ser realizadas da melhor maneira possível, com</p><p>a preocupação permanente em obter novos métodos e processos produtivos, objetivando a eficiência</p><p>operacional, o consumo adequado dos recursos e a eficácia na obtenção de margens de contribuição</p><p>positivas.</p><p>Fonte: Peleias (2002).</p><p>Estilo de Gestão</p><p>Se gerir é tomar decisão, estilo de gestão é o modo como a autoridade será distribuída e como será exercido o controle dessa</p><p>autoridade, considerando a responsabilidade intrínseca ao poder assumido. Um estilo de gestão participativo é o mais indicado</p><p>quando modelos modernos são adotados. Pontos importantes na delegação de autoridade devem ser analisados quanto às</p><p>questões de:</p><p>• Minimização de Incertezas: as decisões são tomadas em relação ao futuro.</p><p>• Eficácia dos gestores: além da competência natural, requer também participação e envolvimento com processo administrativo.</p><p>• Controle: deve ser fortalecido à medida que as decisões são tomadas em cada nível hierárquico, acionando o processo de</p><p>accountability – reportar resultados – de um nível a outro.</p><p>• Otimização do tempo dos principais executivos da organização: isso representa um dos investimentos de recursos mais</p><p>escassos da organização, portanto, devem ser otimizados.</p><p>Modelo de gestão é uma representação idealizada sobre como deveria ser a realidade do funcionamento da gestão a ser</p><p>efetivamente praticada, e pode ser dividido em:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Quadro 1 - Modelos de Gestão</p><p>Fonte: adaptado de Schmidt, Santos e Martins (2014).</p><p>Processo de Gestão</p><p>As atividades desenvolvidas na entidade, com vistas ao cumprimento da missão, devem estar sintonizadas com seus objetivos e</p><p>não devem ser aleatórias, é necessário que sejam planejadas e controladas.</p><p>Segundo Sousa (2009, p. 30 )</p><p>o estabelecimento de um planejamento empresarial é a forma de o empresário pensar a sua empresa,</p><p>definir o seu rumo e tomar decisões ponderadas sobre informações coletadas, e não de forma reativa</p><p>como resposta a ações a ele dirigidas, que poderão prejudicar o andamento da sua empresa.</p><p>O processo deve ser realizado por meio dos seguintes passos:</p><p>• Planejamento Estratégico: é a fase de definição das políticas, padrões, diretrizes e objetivos, tendo como produto final dinâmico</p><p>as variáveis ambientais da empresa. Nesta etapa, são realizadas análises de cenários confrontando as ameaças e oportunidades</p><p>originadas no ambiente externo, bem como o levantamento dos pontos fortes e fracos do Ambiente Interno.</p><p>• Planejamento Operacional: consiste na previsão dos meios, das atividades e recursos necessários à realização dos objetivos. O</p><p>orçamento operacional é o ponto alto dessa etapa. Sistematicamente, teríamos o seguinte roteiro:</p><p>• Estabelecimento dos objetivos operacionais.</p><p>• Definição dos meios.</p><p>• Definição dos recursos.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Identificação das alternativas de ações.</p><p>• Simulação das alternativas identificadas.</p><p>• Escolha e incorporação das alternativas ao plano.</p><p>• Estruturação e quantificação do plano.</p><p>• Aprovação e divulgação do plano.</p><p>• Programação: é a distribuição de uma sequência de atividades ao longo de cada período. É o replanejamento de curto prazo</p><p>adequado aos ambientes externo e interno.</p><p>• Execução: é a fase em que as coisas acontecem, e acontecem em coerência com o Planejamento Estratégico, Planejamento</p><p>Operacional e Programação.</p><p>• Controle: ações relacionadas à verificação que avalia o grau de aderência entre os planos e sua execução. Análise de possíveis</p><p>desvios ocorridos, identificação de causas e redirecionamento por meio de ações corretivas devem acontecer nesta etapa para</p><p>assegurar o alcance dos objetivos. Um enfoque de feedback ou retroalimentação dão um certo polimento à esta etapa.</p><p>Wolter (2013, p. 125 ) afirma que " o controle é a função de gestão envolvida no monitoramento de atividades para garantir que</p><p>elas estão sendo realizadas conforme planejado e corrigir eventuais desvios significativos".</p><p>Figura 1 - Fluxo do processo de gestão</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Uma característica importante da controladoria é a “organização das coisas”, e essa é a organização do processo de gestão que tem</p><p>como parte fundamental o controle, ou como se apresenta na figura anterior, acompanhamento, avaliação, ações corretivas,</p><p>conforme o caso e, finalmente, a retroalimentação do processo.</p><p>O Processo de Gestão segue a seguinte ordem: planejamento, programação, execução e ações da</p><p>controladoria.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Modelo de Decisão</p><p>Vamos ver, nesta aula, que essa é a modelagem utilizada para a escolha da melhor alternativa entre os diferentes cursos de ação e,</p><p>também, para avaliação das consequências que resultarão da seleção de determinada alternativa.</p><p>O modelo de decisão volta-se para o futuro com base nas alternativas disponíveis no presente, mas, antes disso, auxilia também na</p><p>escolha do próprio modelo de decisão e do sistema de informações e de mensuração.</p><p>Para que a entidade alcance seus objetivos, é necessário que se defina um modelo que otimize a busca de objetivos</p><p>organizacionais. O objetivo deve auxiliar no alcance e otimização do resultado das áreas e da empresa, sendo que o modelo define</p><p>como serão combinadas as ações e recursos para que determinado resultado seja alcançado. É um padrão, um molde, para escolher</p><p>a melhor alternativa.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O Modelo de Decisão incorporará as diretrizes emanadas do modelo de gestão, e na sua construção devem ser considerados os</p><p>seguintes aspectos (PELEIAS, 2002):</p><p>• Representação esquemática dos eventos econômicos.</p><p>• Fundamentação em conceitos e teorias do resultado econômico das transações.</p><p>• Proposição de solução fundamentada em aspectos conceituais e teóricos operacionalizados a partir de um modelo próprio.</p><p>São muito comuns as expressões: “tomar decisões”, “tomada de decisão”.</p><p>Mas que decisões são essas? Sobre o que decidir?</p><p>Pois bem, veja isso: as decisões são sempre tomadas relativamente à compra, venda ou manutenção de</p><p>ativos. Objetos das decisões: compras, manutenção ou vendas de ativos.</p><p>Os gestores não deveriam tomar decisões apenas intuitivamente, aleatoriamente, sem nenhum critério, mas ter um balizador, um</p><p>estudo, um modelo mesmo, onde pudessem estudar e discutir alternativas frente a um determinado problema.</p><p>Um fator muito importante é que qualquer decisão considera um conjunto de expectativas quanto ao futuro, envolvendo estados</p><p>ambientais em que uma decisão pode ocorrer: certeza, incerteza, risco, complexidade, conflito, uma vez que o tomador da decisão</p><p>não tem controle sobre as variáveis ambientais. A decisão tem influência e responsabilidade pelo impacto no patrimônio da</p><p>empresa (CATELLI, 2001).</p><p>Processo de Tomada de Decisão</p><p>É a sequência lógica das etapas que expressam a racionalidade com a qual os gestores buscam soluções ótimas, que melhor se</p><p>encaixem, para os problemas da empresa. Segundo Figueiredo e Caggiano (2008), o processo percorre as fases:</p><p>• Definição do problema – se for uma decisão inicial e inerente à execução do planejado, deve-se identificar o problema que o</p><p>cerca e a necessidade de uma ação pertinente para andamento do plano. No caso de ocorrer um resultado negativo ou mesmo</p><p>falha na execução do planejamento, a análise e identificação do problema causado para o planejamento deve ser feita com maior</p><p>cautela.</p><p>• Obtenção de fatos – identificar a fonte do problema, e não a consequência, pois a partir disso fica mais fácil adotar uma ação</p><p>adequada ou mesmo uma medida corretiva.</p><p>• Formulação de alternativas – desenvolver alternativas que possibilitem a execução do plano ou a correção de possível falha.</p><p>• Ponderação – simulando os prováveis resultados e impactos de cada alternativa, aumenta o grau de segurança e proporciona</p><p>maior convicção dos gestores.</p><p>• Escolha – definição da escolha e finalização do processo com a adoção da melhor alternativa diante da simulação.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 2 - Processo de decisão</p><p>Fonte: o autor.</p><p>De forma semelhante, Wolter (2013, p. 126) afirma que o processo de tomada de decisão é</p><p>um processo de sete etapas que fornece um modo racional e analítico de olhar para as decisões. As</p><p>etapas incluem identificação do problema, coleta de informações relevantes, desenvolvimento de</p><p>alternativas, avaliação das alternativas, seleção da melhor alternativa, implementação da decisão e</p><p>acompanhamento e avaliação</p><p>Depois de analisar as fases do processo, a impressão que se tem é de profissionalismo, que, assim sendo, parece até que não é</p><p>muito difícil tomar uma decisão quanto à execução ou correção de um plano organizado pela controladoria e que seu resultado</p><p>será positivo.</p><p>O Modelo de Decisão tem por objetivo auxiliar na predição das consequências advindas da escolha das</p><p>alternativas disponíveis e simular os impactos de uma determinada decisão.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Modelo de Informação</p><p>O modelo de Informação tem como função principal proporcionar a adequação do sistema de informação ao processo de decisão.</p><p>Deve fornecer informações adequadas aos gestores para que eles possam definir alternativas consistentes na tomada de decisão.</p><p>Quanto melhor forem atendidas às necessidades informacionais, mais eficaz será o modelo de informação.</p><p>Integração e Sinergia</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O modelo de informação deve possibilitar a integração das áreas, enquanto que a controladoria deve promover a sinergia das</p><p>ações de todas elas.</p><p>A controladoria deve procurar dotar cada unidade de recursos, de infraestrutura e de tecnologia de informação que sejam capazes</p><p>de proporcionar a condição de atendimento das premissas de informação desejada.</p><p>Como afirmam Figueiredo e Caggiano (2008, p. 18): “a interligação dos subsistemas de orçamento, de custos e contabilidade por</p><p>meio de uma base-padrão dará possibilidade de apuração da margem de contribuição de cada área para o resultado geral da</p><p>empresa”.</p><p>Comunicação</p><p>A comunicação é indispensável no modelo de informação. As coisas devem acontecer no tempo certo, utilizando os recursos de</p><p>forma coerente e no local próprio.</p><p>Vamos ver um bom e simples exemplo de uma corporação que coloca seu planejamento em execução, comunicando todo o</p><p>desencadear das ações:</p><p>• Toda organização precisa vender para ter recursos suficientes para cobrir seus gastos e honrar seus compromissos, porque disso</p><p>dependem todos os stakeholders numa gestão de governança corporativa.</p><p>• A área comercial informa a indústria , neste caso, sobre a necessidade de atender os pedidos de produtos encomendados pelos</p><p>clientes por meio das vendas.</p><p>• A fábrica comunica o setor de compras sobre a necessidade de materiais para a produção dos produtos.</p><p>• O setor de compras realiza as cotações e executa as compras dos materiais.</p><p>• Os materiais são recebidos pelo controle de estoques , que informa o setor de compras a pagar e envia os materiais para a</p><p>fábrica para que a fabricação aconteça.</p><p>• O setor de contas a pagar registra a agenda de compromissos financeiros.</p><p>• A fábrica conclui a fabricação e disponibiliza para o controle de estoques .</p><p>• O controle de estoque informa a área comercial sobre a disponibilidade de produtos prontos.</p><p>• A área comercial efetiva a venda e informa a expedição.</p><p>• O controle de estoques faz a expedição dos produtos vendidos e emite a nota fiscal de vendas.</p><p>• A área comercial informa a venda para o setor de contas a receber que registra a agenda financeira.</p><p>• A contabilidade apura os custos de produção e de vendas, registra as receitas com vendas e todos os gastos e apura os</p><p>Relatórios Financeiros (balanço).</p><p>Agora, imagine como isso tudo acontece! Se não existir um modelo de informação e comunicação, o que será que acontece? Esse é</p><p>um exemplo bem simples. Contudo, e se for uma grande corporação, com milhares de produtos, com centenas de unidades,</p><p>atividades diversificadas, em distintas cidades e países?</p><p>O Modelo de Informação capta os dados nas fontes geradoras, realiza o input em um Sistema, processa-os e</p><p>conclui com o output</p><p>com a informação.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O propósito da informação nas organizações é revelar se os recursos (instalações, equipamentos, materiais, tecnologia, dinheiro e,</p><p>principalmente, pessoas) estão sendo utilizados de forma adequada, conduzindo ao atingimento de seus objetivos e cumprimento</p><p>de sua missão.</p><p>Modelo de Mensuração</p><p>Modelo de mensuração é a forma utilizada pelo modelo de informação para atribuir valores aos eventos que serão utilizados no</p><p>processo decisório.</p><p>Veja bem, todas as coisas (os ativos) têm um valor (um custo) e têm também uma vida útil (tempo de utilização). Se dividirmos esse</p><p>custo pelo tempo de utilização, temos o custo das coisas no decurso de certo tempo. Isso é importante para o modelo de</p><p>mensuração.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Monetários e Não Monetários</p><p>Esse modelo considera os eventos monetários, em dinheiro, e não monetários, como a capacidade de produção, a ociosidade, a</p><p>produtividade, o volume de vendas, a matéria-prima disponível ou utilizada, o tempo dos processos de fabricação, de vendas e de</p><p>recebimento entre muitos outros.</p><p>Mensurar é atribuir números e valores às propriedades dos objetos e eventos específicos, de acordo com</p><p>regras determinadas num dado momento de tempo.</p><p>As propriedades do objeto a ser mensurado dependem do modelo de decisão para o qual se propõe e, nesse caso, existem muitas</p><p>variáveis a serem consideradas na determinação do modelo de mensuração que podem ser feitas em termos presentes, passados e</p><p>futuros (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2008).</p><p>Uma coisa muito importante: a ação do tempo na gestão, na decisão, na informação e na mensuração. Com</p><p>base nas experiências (passado), a gestão constitui, hoje (presente), o seu planejamento (futuro).</p><p>Mensuração Contábil</p><p>O padrão de mensuração contábil, por exemplo, é a unidade monetária que considera, exclusivamente, o valor. Somente o volume</p><p>equivalente do evento financeiro é considerado para mensuração econômica.</p><p>Muitos eventos não monetários acontecem nas organizações e que também influenciam a apuração correta do resultado</p><p>econômico.</p><p>A qualidade de um sistema de mensuração está condicionada à estabilidade da medida de mensuração, levando em conta a</p><p>possibilidade de transformações quando nos deparamos com unidades de mensuração diversas em realidades que queremos</p><p>comparar.</p><p>Um bom exemplo de modelo de mensuração seria a adoção um sistema de conversão em moeda forte dos relatórios financeiros da</p><p>empresa.</p><p>Outro exemplo poderia ser um sistema que mantivesse atualizado o valor dos bens da empresa considerando o valor recuperável</p><p>de cada um deles.</p><p>Esses são exemplos de subsistemas de mensuração do modelo de mensuração.</p><p>Modelo de Mensuração são modelos matemáticos para determinação do valor das transações.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Indicadores</p><p>Uma outra face do modelo de mensuração que se encaixa bem com a controladoria é a definição, necessidade, criação, destinação,</p><p>filtragem, feedback e aperfeiçoamento de indicadores dos segmentos operacionais, econômicos, financeiros e societários, a saber:</p><p>• Indicadores Operacionais – crenças, valores e missão – que quantifiquem o grau de ociosidade ou excesso de utilização da</p><p>capacidade instalada, do nível de atendimento aos clientes, da margem de contribuição dos produtos, dos recursos necessários</p><p>para atender a demanda.</p><p>• Indicadores Econômicos – recursos, resultados e riquezas – revelem os resultados obtidos na condução ao cumprimento da</p><p>missão, quer seja o lucro ideal comparado com os recursos aplicados, indicadores de geração e de distribuição de riqueza, nível de</p><p>satisfação dos investidores e financiadores.</p><p>• Indicadores Financeiros – finanças, o tempo e o fluxo – devem evidenciar, principalmente, a ação do tempo sobre os recursos</p><p>financeiros, auxiliando a gestão para a utilização de recursos financeiros estritamente necessários, para que não ocorra falta nem</p><p>excedente de caixa. Devem auxiliar a gestão no ajuste e coerência entre o dinheiro, o tempo e o custo do dinheiro.</p><p>• Indicadores Societários – investidores, financiadores e equilíbrio – que apresentem o equilíbrio entre os recursos aplicados na</p><p>atividade (capital de giro) e nas estruturas (capital fixo), que são geradores de renda, e aqueles captados junto a investidores</p><p>(capital próprio) ou com financiadores (capital de terceiros) que representam o custo do capital.</p><p>Na sequência, temos uma representação do modelo de mensuração que visa atender a gestão por indicadores operacionais,</p><p>econômicos, financeiros e societários.</p><p>Figura 3 - Indicadores do modelo de mensuração</p><p>Fonte: o autor.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>A representação simplifica e auxilia na organização do que se espera que seja produzido pelo modelo de mensuração, bem como</p><p>no entendimento e a simplificação da gestão por indicadores.</p><p>E agora, a figura a seguir tem a finalidade de facilitar e resumir este estudo, colocando num só lugar os modelos de gestão, de</p><p>decisão, de informação e de mensuração.</p><p>Figura 4 - Estrutura do Modelo de Gestão</p><p>Fonte: adaptada de Schmidt, Santos e Martins (2014).</p><p>Caro(a) aluno(a), aqui termina nossa unidade, com essa síntese visual de nosso estudo!</p><p>Espero que você que tenha gostado!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. Analise a citação: “foco no detalhe; mão na massa; as coisas só são conquistadas com muito trabalho; pessoas nos lugares certos;</p><p>atitude é mais importante que conhecimento; líder é quem tem que conquistar seus liderados; liderar pelo exemplo; foco no</p><p>resultado; trabalhar com gente melhor que a gente; acreditar faz a diferença e produto de qualidade”. Quem é o autor da</p><p>afirmação e o que afirma ser? Assinale a alternativa correta.</p><p>a) HONDA - Crenças e Valores.</p><p>b) UNICESUMAR - Missão.</p><p>c) JBS - Crenças e Valores</p><p>d) PETROBRAS - Crenças e Valores.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>2. Se a Controladoria é um órgão administrativo encarregado de manter o Sistema de Informações Gerenciais e seu executivo é o</p><p>Controller , podemos definir Controller como sendo:</p><p>a) O gestor tem como tarefa manter os executivos da empresa informados sobre os desvios financeiros que, porventura, venham a</p><p>ocorrer.</p><p>b) O gestor tem como tarefa manter os registros das transações da empresa e em condições de serem analisados e utilizados para</p><p>decisão.</p><p>c) O gestor tem como tarefa manter as finanças da empresa em segurança e livres de desvios ou uso indevido.</p><p>d) O gestor tem como tarefa manter os executivos da empresa informados sobre os rumos que esta deve tomar, onde ela pode ir e</p><p>quais os caminhos que devem ser seguidos.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>3. Analise a expressão a seguir e complete as lacunas: “é a razão da existência da empresa. Definir ___________ é determinar o que ela</p><p>se propõe fazer, em função ___________, valores e ___________ existente, e naturalmente sem que haja conflitos __________. A partir do</p><p>preenchimento das lacunas, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as palavras utilizadas:</p><p>a) A missão, das crenças, da filosofia, de propósitos.</p><p>b) O modelo de gestão, dos recursos, patrimônio, de interesses.</p><p>c) O modelo de gestão, da sua missão, da filosofia, propósitos.</p><p>d) A missão de gestão, dos recursos, da filosofia, de interesses.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/relato-de-caso</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RELATO DE CASO</p><p>ANÁLISE JURISPRUDENCIAL</p><p>A seguir, apresentaremos uma análise jurisprudencial com foco em Modelo de Gestão, com diversos destaques em negrito que</p><p>informamos com a finalidade de dispensar o recurso “grifo nosso” a cada uma das chamadas.</p><p>AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES CUMULADA COM PERDAS E</p><p>DANOS, AFASTAMENTO DE SÓCIO DA ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM</p><p>PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E DE SUPRIMENTO DE VONTADE PARA ALTERAÇÃO DO</p><p>CONTRATO SOCIAL - IMPOSIÇÃO DE UM MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL ATRAVÉS DE</p><p>ADMINISTRADOR JUDICIAL - RECURSO - PRELIMINARES - INÉPCIA DA PETIÇÃO RECURSAL E</p><p>PRECLUSÃO - REJEIÇÃO - MÉRITO - MODELO DE GESTÃO - CABIMENTO - VERIFICAÇÃO - DECISÃO</p><p>MANTIDA. As preliminares suscitadas pelo Agravado não oferecem condições de êxito, pois, como se infere</p><p>dos autos o objeto do presente recurso não se restringe a questão da alteração do objeto contrato social,</p><p>envolvendo a análise de todas as determinações constantes do MODELO DE GESTÃO estabelecido pela</p><p>decisão recorrida, em especial, aquela que impõe a dispensa de todos os funcionários da Clínica Médica</p><p>mantida pelas partes. Logo, não há que se falar em ausência de interesse recursal e nem de preclusão. Do</p><p>conteúdo dos autos, em especial das prestações de contas apresentadas pelo Administrador Judicial,</p><p>denota-se a verossimilhança da alegação de que as despesas geradas pela Clínica Médica mantida pela</p><p>Sociedade Empresarial pertencente às partes, em igualdade de quotas, têm superado, em muito, as receitas</p><p>por ela apresentadas, o que tem onerado em demasia o Agravado que, embora já não exerça mais a</p><p>medicina, continua participando do pagamento das referidas despesas. Assim, é de se manter o prudente</p><p>MODELO DE GESTÃO determinado pelo Magistrado singular. RECURSO DESPROVIDO.</p><p>O Inteiro teor, em suas partes, inicia:</p><p>Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por José dos</p><p>Anzóis contra decisão que, nos autos de "Ação de Restituição de Valores cumulada com Perdas e Danos,</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Afastamento de Sócio da Administração da Sociedade Empresária, com pedido de Antecipação de Tutela e</p><p>de Suprimento de Vontade para Alteração do Contrato Social" nº XXXXXX proposta por João Pescador</p><p>contra José dos Anzóis, entre outras deliberações, indeferiu a preliminar de impossibilidade jurídica do</p><p>pedido de alteração do contrato social, no sentido de se suprimir a prestação de serviços médicos e</p><p>ambulatoriais como objetivo da Sociedade, bem como, estabeleceu um sistema de gestão da Empresa</p><p>através de Administrador Judicial , nos termos a seguir resumidos [...].</p><p>Nota-se que o magistrado determinou um gestor judicial e entregou-lhe um modelo de gestão para que o executasse com os</p><p>seguintes objetivos:</p><p>a. desvinculação da receita da Sociedade Empresária dos pagamentos de consultas médicas e outras rendas</p><p>oriundas de atos médicos praticados pelas partes, valores que deverão ser contabilizados e repassados</p><p>diretamente ao prestador do serviço;</p><p>b. o estabelecimento de um plano de demissão gradativa dos funcionários da Sociedade Empresária, num</p><p>prazo de 03 (três) meses;</p><p>c. a utilização da receita obtida com os alugueres, durante este período de 03 (três) meses, para pagar as</p><p>despesas da Sociedade, inclusive as relativas a serviços médicos e rescisões trabalhistas;</p><p>d. após o referido período, a definição pelo Administrador Judicial do valor locatício do imóvel em que está</p><p>localizada a Clínica Médica e providencias no sentido de sua locação, no todo ou em parte, dando-se</p><p>preferência aos sócios, bem como da destinação dos alugueres respectivos à Sociedade;</p><p>e. efetivadas tais medidas, a utilização das rendas locatícias dos imóveis localizados nas ruas Paraná e Souza</p><p>Naves para custear as despesas geradas por essa atividadefim, e a repartição de eventual saldo</p><p>remanescente, com reserva de 15% (quinze por cento) para um fundo de contingência, entre os sócios [...].</p><p>Seguindo, o gestor judicial apresenta seu primeiro trabalho que corrobora para o convencimento do magistrado sobre as</p><p>condições da empresa e diz:</p><p>Assevera, que após a avaliação contábil da Empresa pelo Administrador Judicial restou enfraquecida a tese</p><p>de desvio de dinheiro, tendo o processo se desenvolvido especialmente no sentido da alteração do objeto</p><p>da sociedade, que afirma ser o elemento principal de discussão do presente recurso.</p><p>O magistrado então anuncia:</p><p>Sustenta a impossibilidade jurídica do pedido de alteração do objeto social, ao argumento de que:</p><p>a. o artigo 1.010 do CC é flagrantemente inaplicável ao caso;</p><p>b. suprir declaração de vontade só se cogita para aqueles que se obrigarem a contratar - e definitivamente</p><p>não é o caso;</p><p>c. se for o caso, o AGRAVADO deve promover uma dissolutória, mas o judiciário não pode alterar o objeto</p><p>social, pelo menos não neste caso;</p><p>d. ainda que possível, tal pretensão não pode ser objeto de antecipação de tutela [...].</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Mais adiante, descreve mais uma assertiva sobre a condição e ações do gestor judicial e o modelo de gestão colocado em prática:</p><p>Assevera, que enviou notificação extrajudicial ao Agravante pedindo a prestação de contas de sua</p><p>administração, oportunidade em que o mesmo se manifestou pela manutenção da sociedade e que, diante</p><p>desta situação e após o recebimento de novo balancete e de outros documentos contábeis, acabou</p><p>propondo a demanda cuja decisão antecipatória de tutela, que determinou o afastamento do Agravante da</p><p>administração da sociedade, nomeou um Administrador Judicial e estabeleceu-lhe um MODELO DE</p><p>GESTÃO , deu origem ao recurso em análise.</p><p>Menciona, que ‘tendo decorrido mais de cinco meses de intervenção na administração da sociedade pelo</p><p>Juízo, através do Sr. Administrador Judicial, este pôde, finalmente, concluir pela total inviabilidade da</p><p>atividade social médica, na esteira do que a contabilidade (qualificada como falsa pela defesa) sempre</p><p>retratara e que fora o embasamento do Autor para pretender, na sua inicial, a alteração do objeto social</p><p>para exclusão da "prestação dos serviços de consultório médico e ambulatorial" restringindo-se, assim, à</p><p>"locação de imóveis próprios.</p><p>Com base nisso e no que inexoravelmente estampado na planilha anexada pelo Sr. Administrador Judicial ,</p><p>às fls. XXXXXX dos autos originários, a demonstrar que em todos os meses em que o Sr. Administrador tem</p><p>conduzido, transparentemente, a administração da sociedade houve prejuízos na atividade médica, restou</p><p>indiscutivelmente verificada a realidade do fato de que referida atividade médica é DEFICITÁRIA, cujo</p><p>déficit é suportado pelas receitas de aluguel do imóvel locado para a Justiça Federal’ [...].</p><p>Mais adiante,</p><p>Em caráter suplementar, o Magistrado de primeiro grau prestou as informações de fls. XXXX, esclarecendo</p><p>que a demissão dos funcionários da Clínica Médica pertencente às partes se faria de forma gradativa,</p><p>mediante</p><p>planejamento do Administrador Judicial , pelos fundamentos a seguir expostos:</p><p>O gestor judicial apresenta evidências de seu trabalho e fruto do modelo de gestão :</p><p>[...] venho informar que a demissão dos funcionários da Clínica Médica se faria gradativamente (o que está</p><p>interrompido pelo efeito suspensivo concedido ao recurso por Vossa Excelência), mediante planejamento</p><p>do Administrador Judicial , mesmo porque as rescisões dos contratos de trabalho gerariam custos que a</p><p>empresa não teria como pagar de uma vez.</p><p>Note a ratificação sobre o objetivo do modelo de gestão :</p><p>Ainda, o MODELO DE GESTÃO visa tornar a empresa superavitária mediante a suspensão de atividade-fim</p><p>que nos últimos tempos não se sustenta sozinha (os lucros gerados são menores que os custos)."(fls.</p><p>XXXXX).</p><p>[...]</p><p>É o relatório.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>[...]</p><p>Continua o Relator apontando evidências sobre modelo de gestão :</p><p>As preliminares de inépcia da petição recursal por ausência de interesse e de impossibilidade de apreciação</p><p>do recurso por preclusão da matéria, suscitadas pelo Agravado, devem ser repelidas. Isto porque,</p><p>diferentemente do que quer fazer entender o Agravado, como se infere dos autos, a pretensão com o</p><p>presente recurso não se restringe a questão da alteração do objeto contrato social, mas a de análise de</p><p>todas as determinações constantes do MODELO DE GESTÃO estabelecido pela decisão recorrida, em</p><p>especial, aquela que impõe a dispensa de todos os funcionários da Clínica Médica mantida pelas partes.</p><p>Com a mesma convicção, porém em outros termos, diz:</p><p>Diante disso, não há que se falar em ausência de interesse recursal nem de preclusão, razão porque as</p><p>preliminares devem ser rejeitadas.</p><p>Quanto a questão de fundo, o caso em espécie versa sobre Agravo de Instrumento manejado contra decisão</p><p>que impôs um sistema de gestão da Sociedade Empresarial mantida pelas partes e a qual se encontra sob</p><p>intervenção através de Administrador Judicial.</p><p>[...]</p><p>A questão a ser apreciada nesta seara recursal se refere ao fato de saber se há possibilidade ou não na</p><p>manutenção do MODELO DE GESTÃO imposto pelo d. Juízo de primeiro grau.</p><p>E avaliza a atitude do magistrado e o trabalho do gestor e o modelo de gestão , confira:</p><p>O poder discricionário do Magistrado se caracteriza pela liberdade de poder formular a si próprio uma</p><p>norma de atuação, derivada de seu dever como órgão do Estado e do objeto a atingir, daí porque, a lei</p><p>oferecendo parâmetros à atuação judicial, na verdade permite que o julgador dê à causa soluções diversas,</p><p>outorgando-lhe, outrossim, um poder/dever de conteúdo discricionário, tento no aspecto processual como</p><p>jurisdicional.</p><p>Assim, o exercício da atividade jurisdicional decorre da livre convicção e prudente arbítrio do Juiz na</p><p>valoração das provas, mas, desde que satisfeitos os requisitos legais.</p><p>No caso em espécie, o Dr. Juiz de Direito estabeleceu ao Administrador Judicial um MODELO DE GESTÃO</p><p>da Sociedade Empresarial mantida pelas partes, diante da robusta demonstração de que as receitas geradas</p><p>pela Clínica Médica são insuficientes para cobrir suas despesas, sem, no entanto, conceder-se a antecipação</p><p>de tutela que almejava a exclusão da prestação de serviços médicos e ambulatoriais do Contrato Social,</p><p>pelos fundamentos abaixo transcritos:</p><p>5. No mais, compreendo que não seja possível, em antecipação de tutela, excluir do contrato social a parte</p><p>pretendida pelo autor, com averbações na JUCEPAR e outras providências afins. Correr-se-ia grande risco</p><p>de irreversibilidade. Se o consentimento do réu for suprido nesse ponto, através da sentença, os efeitos</p><p>práticos ainda dependerão do seu trânsito em julgado (CPC, art. 466-A).</p><p>No entanto, como a Sociedade Empresária está sob intervenção judicial, nada impede que o Juízo</p><p>estabeleça regras de administração que possibilitem resultados melhores .</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Conforme relatórios do Administrador Judicial , as receitas geradas pelos serviços médicos são</p><p>insuficientes para cobrir as despesas relacionadas a esses mesmos serviços (corpo de funcionários,</p><p>estrutura física, encargos, etc.). É o aluguel do prédio da Rua XXXXX que está subsidiando a atividade</p><p>médica [...].</p><p>Quase encerrando, deixa mais assertivas sobre a decisão do magistrado, o gestor judicial e o modelo de gestão determinado:</p><p>Além disso, a consecução desse objetivo social sempre esteve atrelada à mão de obra especializada dos</p><p>próprios sócios e o autor já tem idade para se aposentar. Por tais razões, como MODELO DE GESTÃO, o</p><p>Juízo ordena ao Administrador Judicial que adote as seguintes providências:</p><p>a) desvincule da Receita da Sociedade Empresária os pagamentos de consultas e outros atos médicos</p><p>praticados por qualquer das partes; esses pagamentos deverão ser repassados diretamente à quem prestou</p><p>o serviço (autor ou réu); para isso deverá fazer as anotações contábeis necessárias quando o pagamento for</p><p>feito em nome da firma, porém desde logo contando todos os Convênios mantidos com CLÍNICA para que,</p><p>sendo possível sejam transferidos para os nomes pessoais das partes;</p><p>b) estabeleça um plano de demissão gradativa dos funcionários da Sociedade Empresária (para não se</p><p>tornar extremamente difícil às partes, principalmente ao réu que mais ocupa a estrutura montada, o</p><p>exercício da medicina), porém a ser executado por completo dentro do prazo máximo de três meses;</p><p>c) utilize, durante esses três meses, a receita obtida com os alugueres para pagar as despesas da Sociedade</p><p>Empresária, inclusive aquelas ligadas aos serviços médicos (e as rescisões dos contratos de trabalho dos</p><p>funcionários);</p><p>d) ao cabo do prazo concedido, defina o valor locatício do prédio onde está instalada a CLÍNICA, quer do seu</p><p>todo quer apenas da parte ora ocupada, locandoo (objetivo social da empresa que ambos querem manter),</p><p>no todo ou em parte, dando preferência para os sócios em relação a terceiros, e, entre eles (sócios), àquele</p><p>que mais der - esse aluguel será receita para a Sociedade Empresária; se até lá as partes não tiverem se</p><p>acertado quanto à divisão, ainda que temporária (durante a duração do processo), dos móveis e</p><p>equipamentos que guarnecem a CLÍNICA, eles também serão locados;</p><p>e) depois de cumpridas as providências acima, os valores locatícios auferidos pela Sociedade Empresária (do</p><p>prédio da Rua XXXX e do prédio da Rua YYYY, quando locado for), serão utilizados para custear as despesas</p><p>geradas por essa atividade-fim - e eventuais remanescentes dos meses anteriores -, e do que sobejar</p><p>(receita líquida mensal; saldo positivo), pois a locação, em si, é lucrativa, deverá ser formado um fundo de</p><p>contingência de 15%, distribuindo-se o restante aos sócios, meio a meio.</p><p>O Relator dá mais evidencias sobre qual decisão irá indicar, veja:</p><p>[...] assim e porque se denota do conteúdo dos autos, em especial das prestações de contas apresentadas</p><p>pelo Administrador Judicial às fls XXX, a verossimilhança da alegação de que as despesas geradas pela</p><p>Clínica Médica mantida pela Sociedade Empresarial pertencente às partes, em igualdade de quotas, tem</p><p>apresentado uma receita deficitária, que por certo onera em demasia o Agravado que, embora já não exerça</p><p>mais a medicina, continua participando do pagamento das referidas despesas, mostrando-se prudente o</p><p>MODELO DE GESTÃO determinado pelo MAGISTRADO singular.</p><p>Nestas condições, é de negar provimento ao recurso, para manter incólume a decisão agravada, revogando-</p><p>se, por consequência, o efeito suspensivo concedido pelo despacho de fls. XXX.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Diante do exposto, a análise teve o objetivo de consolidar os estudos sobre os modelos</p><p>aplicados à controladoria.</p><p>Perceba que o modelo existe para dar solução ao um problema, neste caso, uma questão jurídica.</p><p>Um modelo deve ser dotado de um plano de trabalho com um objetivo e um gestor que o execute, para, ao final, ser avaliado.</p><p>Caro(a) aluno(a), como você viu, procuramos descrever, nestas aulas, os modelos aplicados à controladoria, sua hierarquia e</p><p>características, e a importância de cada uma delas para o controle das corporações.</p><p>Espero que tenha apreciado!</p><p>REFERÊNCIA</p><p>JUSBRASIL. Tribunal de Justiça do Paraná TJ-PR - Agravo de Instrumento: AI 4121528 PR 0412152-8 - Inteiro Teor . Disponível</p><p>em: https://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/6243168/agravo-de-instrumento-ai-4121528-pr-0412152-8/inteiro-</p><p>teor-12370900. Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Começamos com o modelo de gestão, dizendo que esse modelo considera que as atividades devem ser realizadas da melhor</p><p>maneira possível, com a preocupação permanente de obter novos métodos e processos produtivos, objetivando a eficiência</p><p>operacional, o consumo adequado dos recursos e a eficácia na obtenção de margens de contribuição positivas.</p><p>Modelo de Decisão: um sistema de padrões permite antecipar os efeitos que as decisões dos gestores sobre eventos, transações e</p><p>atividades causam ao patrimônio e aos resultados da empresa e a inserção das regras de decisão no sistema de informação,</p><p>possibilitando visualizar as receitas e os custos envolvidos.</p><p>Em seguida, tratamos do Modelo de informação. Estudamos que, além de considerar informações que conduzam a decisões</p><p>acertadas, um relatório padrão deve apresentar o resultado alcançado por um evento, uma transação ou por uma atividade com os</p><p>aspectos quantitativos a estes relacionados. As informações estruturadas nas dimensões operacional, financeira e econômica</p><p>contribuirão na profissionalização das decisões.</p><p>O assunto da terceira aula é o Modelo de Mensuração. Este modelo é utilizado para mensurar os atributos e está baseado em</p><p>conceitos gerenciais nos aspectos operacionais, financeiros e econômicos e em escalas de medida. Também deve considerar</p><p>atributos quantitativos que permitam aos gestores tomar decisões que conduzam a resultados otimizados.</p><p>Na última aula, passamos a entender que modelo é o resultado do processo de criar uma representação abstrata, conceitual,</p><p>gráfica ou visual para analisar, descrever, explicar, simular e prever fenômenos ou processos com relação à gestão, decisão,</p><p>informação ou mensuração.</p><p>Espero que tenha aproveitado!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>Controladoria: Uma Abordagem da Gestão Econômica GECON</p><p>Autor: Armando Catelli</p><p>Editora: Atlas</p><p>Sinopse : esta obra é um marco importante para o campo da</p><p>controladoria. Representa mais um passo para o desenvolvimento e</p><p>consolidação do modelo de gestão Econômica (Gecon) como proposta de</p><p>solução para as empresas no tocante a seus problemas de gestão e de</p><p>sistemas de informações de controladoria.</p><p>Trata-se de um compêndio de assuntos relacionados ao Gecon na forma</p><p>de artigos, concentrando reflexões profundas sobre temas relevantes de</p><p>controladoria e abordando diversos ângulos dos problemas mais</p><p>frequentes enfrentados nessa área.</p><p>Os 20 textos contidos no livro, elaborados por professores e doutorandos</p><p>em Controladoria e Contabilidade da USP, apresentam a introdução ao</p><p>Gecon, passando pelas principais variáveis envolvidas na construção</p><p>desse modelo: sistema empresa, gestão e processo de gestão, sistema de</p><p>informações e controladoria. Além disso, oferece condições ao leitor de</p><p>visualizar algumas formas práticas de aplicação do Gecon, como avaliação</p><p>de resultados e desempenhos, num contexto de ambiente competitivo,</p><p>envolvendo estruturação em unidades de negócios e áreas de</p><p>responsabilidade; suporte aos modelos de decisão dos gestores;</p><p>interação entre Gestão Econômica (Gecon) e a Teoria das Restrições (de</p><p>Goldrat); adequação aos principais segmentos econômicos (instituições</p><p>financeiras, indústrias, setor agrícola, pecuário, entre outros); e o preço</p><p>de transferência fundamentado em custo de oportunidade, tendo em</p><p>vista propiciar apuração de contribuições efetivas de cada área da</p><p>organização.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CATELLI, A. Controladoria : Uma abordagem da Gestão Econômica GECON. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.</p><p>FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. Controladoria : teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.</p><p>PELEIAS, I. R. Controladoria : Gestão eficaz utilizando padrões. São Paulo: Saraiva, 2002.</p><p>SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. dos; MARTINS, M. A. dos S. Manual de Controladoria . São Paulo: Atlas, 2014.</p><p>SOUSA, J. M. B. M. de. Gestão. São Paulo: Saraiva, 2009.</p><p>WOLTER, R. M. Fundamentos de Gestão. São Paulo: Saraiva, 2013.</p><p>REFERÊNCIAS ON-LINE</p><p>¹ Em: http://jbs.com.br/sobre/missao-e-valores/ . Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>² Em: https://prolinkveiculos.com.br/noticias/9. Acesso em: 02 set. 2021.</p><p>³ Em: https://www.unicesumar.edu.br/conheca-a-unicesumar/missao-visao-e-valores/ . Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>E m: https://www.sicoobdovale.com.br/visao-e-missao/. Acesso em: 02 set. 2021. 4</p><p>E m: https://www.itau.com.br/itaubba-pt/sobre-o-itau-bba/quem-somos/nosso-proposito . Acesso em: 13 ago. 2021. 5</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fjbs.com.br%2Fsobre%2Fmissao-e-valores%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2O1KNVmjsWxuu6KJbnqpyy</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.unicesumar.edu.br%2Fconheca-a-unicesumar%2Fmissao-visao-e-valores%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2GJhcnzv8elLqCQOezSlcH</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.itau.com.br%2Fitaubba-pt%2Fsobre-o-itau-bba%2Fquem-somos%2Fnosso-proposito&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1z7qrtfxZLF1oGk1oHW1kH</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Modelos de Gestão por Indicadores</p><p>A maioria, senão todos os Chief Executive Officer – CEO, que significa Diretor Executivo, em português, e todos as classes de</p><p>gestores de empresas convivem com a premissa de que tudo o que fazem devem produzir bons resultados.</p><p>Também a maioria deles sabe que a organização é uma poderosa ferramenta de gestão.</p><p>Um modelo de gestão dotado de ferramentas que conduzam a identificação dos resultados</p><p>que estão alcançados com as decisões</p><p>tomadas faz toda a diferença na avaliação quantum de resultado. O modelo de gestão deve sempre produzir convicção sobre a</p><p>decisão que se deve tomar, o modelo de Informação bem delineado vai orientar as ações das diversas áreas a convergir com aquilo</p><p>que se espera, e um modelo de mensuração bem estruturado revelará a medida exata da ação a ser tomada, ou do resultado</p><p>alcançado e, principalmente, na revelação da verdadeira avaliação desses resultados.</p><p>Pois bem, imagine que uma empresa tenha planejado, executado, controlado e alcançado determinado objetivo, por exemplo, um</p><p>determinado valor de lucro.</p><p>Mas, e agora?</p><p>O que fazer com esse lucro?</p><p>A questão sobre o que fazer é no sentido de avaliar. Avaliar é analisar o desempenho, não só o desempenho quantitativo, mas</p><p>também o qualitativo, é construir indicadores. Indicador é o modelo matemático em que, se dividido o número 1(um) por outro, o 2</p><p>(dois), por exemplo, encontraremos um resultado de 0,5. Aplicando os resultados a uma prática de dividir, por exemplo, 1(um) bolo</p><p>entre 2(duas) pessoas, cada uma delas ficará com 0,5, ou seja, 50%, ou melhor, metade do bolo para cada pessoa.</p><p>A análise de desempenho tem fundamental relevância na condução de uma organização rumo à continuidade e perpetuação.</p><p>A tarefa de combinar os números de forma a conduzir uma análise de desempenho, indicadores, não é matéria simples.</p><p>Sobre gestão por indicadores, Schmidt, Santos e Martins (2014, p. 96) mencionam que:</p><p>Sêneca, filósofo romano que viveu entre 4 a. C. e 65 d. C., tem uma frase já de domínio popular que diz ‘Se</p><p>um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável.’ Tal pensamento permeia a</p><p>mente dos estudiosos e executivos responsáveis pela elaboração dos planos estratégicos das organizações.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>E apresentam diversas propostas de indicadores aplicados nas organizações, as quais passaremos a apresentar algumas delas:</p><p>• EVA – Economic Value Added – método que calcula o retorno que a soma dos capitais – próprio e de terceiros – proporcionam aos</p><p>investidores (proprietários, sócios e acionistas). Mede o retorno sobre o capital e o custo desses capitais.</p><p>Onde:</p><p>Capital Aplicado = capital próprio + capital de terceiros.</p><p>CMCP = Custo médio ponderado dos capitais.</p><p>Esse seria a forma de calcular o “lucro verdadeiro” do ponto de vista do investidor, o lucro produzido pelo montante de capital</p><p>aplicado menos o seu próprio custo do capital.</p><p>• BSC – Balance Scorecard – uma possível tradução seria “Indicadores Balanceados de Desempenho”, de Kaplan e Norton (1997),</p><p>que tem o objetivo de responder os desafios das perspectivas: Financeira, do Cliente, do Aprendizado e Crescimento; e dos</p><p>Processos Internos, estruturado em um Mapa Estratégico com Objetivo, Indicadores, Metas e Plano de Ação.</p><p>Figura 1 - Balanced Scorecad</p><p>Fonte: adaptada de Kaplan de Norton (1997).</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 2 - Mapa Estratégico</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Esse modelo tem como característica seus objetivos, que não são meramente quantitativos, mas consideram a satisfação sob as</p><p>perspectivas que entende como primordiais.</p><p>• CI – Capital Intelectual – o modelo utiliza indicadores de desempenho com foco Financeiro, no Cliente, no Processo, no</p><p>Desenvolvimento e Humano, e afirma que o valor de mercado de uma empresa não é baseado no valor contábil de seus ativos, mas</p><p>pela combinação do Capital Financeiro e Capital Intelectual conforme.</p><p>Figura 3 - Capital Intelectual</p><p>Fonte: Edvinsson e Malone (1998, p. 47).</p><p>O modelo revela um aspecto muito importante, que é o valor real de uma organização para o mercado, o que o mercado está</p><p>disposto a pagar pela aquisição de um ativo, uma empresa.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 4 - Modelos de gestão por indicadores</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Espero que tenha apreciado e despertado o interesse em aprofundar ainda mais seus conhecimentos em avaliação de empresas.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>EDVINSSON, L.; MALONE, M. S. Capital intelectual . São Paulo: Makron Books, 1998.</p><p>KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação, balanced scorecard. (Trad. Luiz Euclides Trindade Frazão Filho). Rio de</p><p>Janeiro: Elsevier, 1997.</p><p>SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. dos; MARTINS, M. A. dos S. Manual de Controladoria . São Paulo: Atlas, 2014.</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; PEDROSO ,</p><p>Antenógines Leonel ; LONCHIATI , Fabrizia Angelica Bonatto.</p><p>Controladoria e Finanças Corporativas.</p><p>Antenógines Leonel Pedroso , Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati.</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021.</p><p>44 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Controladoria 2.. Finanças 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 658.1</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró-Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>SISTEMAS E</p><p>CONTROLES</p><p>Professores : Me. Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati e Dr. Antenógines Leonel Pedroso</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Analisar as características das teorias sobre sistemas.</p><p>•Compreender a relação entre a controladoria e as informações obtidas pelos sistemas.</p><p>• Diagnosticar o que se compreende por controle interno.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Plano de estudo</p><p>A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:</p><p>• Teoria Geral dos Sistemas</p><p>• Sistemas</p><p>• Controle Interno</p><p>Introdução</p><p>Ao longo da terceira unidade, iremos verificar que, a depender do aparato gerencial que a empresa utiliza para alcançar seus</p><p>objetivos e cumprir sua missão com sucesso, é possível a análise quanto ao grau de eficácia e eficiência com a utilização de</p><p>determinadas ferramentas de controladoria. Para tanto, vamos estudar controles e sistemas e suas variações.</p><p>Em um primeiro momento, iremos fazer uma revisão sobre a importância dos sistemas, começando com a Teoria Geral dos</p><p>sistemas que, como você verá, não é uma</p><p>exclusividade da gestão empresarial, mas que envolve todas as áreas do conhecimento e</p><p>aplica-se a diversas ramificações, como a engenharia, a computação, a ecologia, a administração, a modelagem e muitas outras.</p><p>Em seguida, vamos aprofundar um pouco mais e ver o conceito, definição, tipos e componentes dos sistemas, num maior nível de</p><p>detalhamento, em que o mais importante é saber que sistema é um conjunto de partes independentes que interagem para que</p><p>determinado objetivo seja alcançado.</p><p>Nessa altura dos nossos estudos, procure imaginar uma fábrica, um ponto de referência, onde entra a matéria-prima e saí o</p><p>produto acabado. Pois bem, isso é um sistema onde os “dados” são a matéria-prima e a “informação” é o produto final. É isso! É</p><p>claro que a boa informação vai depender de dados de qualidade. O tempo de entrada dos dados, de processamento e da saída das</p><p>informações fará a diferença para a tomada de decisão.</p><p>Em um terceiro momento, o assunto que abordaremos será o Controle Interno, analisando: conceitos, objetivos, característica e</p><p>estrutura dos controles, a fim de demonstrar sua importância para a gestão e a governança, que também é parte indispensável da</p><p>controladoria.</p><p>Esta unidade vai apresentar, em suas partes, a importância dos Sistemas e Controles para a Controladoria e as Finanças</p><p>Corporativas, que é nossa disciplina!</p><p>Desejo que aproveite bastante e pesquise ainda mais!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/unidade-3</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Teoria Geral dos Sistemas</p><p>Vamos iniciar nossa aula consultando o Dicionário Aurélio (FERREIRA, 2009, p. 978, 1.856 e 1.935) para ver o que temos para</p><p>conhecer sobre cada uma das palavras que compõem nosso assunto. Assim, cada uma das palavras significa:</p><p>Teoria – é a ação de examinar, contemplar, estudar etc. É um mapeamento para a observação de um</p><p>fenômeno.</p><p>Geral – comum a maior parte ou totalidade de um mesmo grupo de pessoas ou coisas.</p><p>Sistemas – é um conjunto de elementos, materiais ou ideais, entre os quais se possa encontrar ou definir</p><p>alguma relação. Um todo organizado ou complexo. Um conjunto ou combinação de coisas ou partes,</p><p>formando um todo complexo ou unitário.</p><p>Avançando, aprendemos com Chiavenato (2011, p. 443) que a Teoria Geral da Administração (TGA) tem a seguinte origem: “A</p><p>Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (TGS). Com ela, a abordagem sistêmica chegou a TGA a</p><p>partir da década de 1960 e tornou-se parte integrante dela”.</p><p>A Teoria Geral de Sistemas, conhecida pela sigla T.G.S., surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Karl Ludwig von Bertalanffy,</p><p>publicados entre 1950 e 1968.</p><p>Sobre o tema, Martinelli (2012, on-line) afirma que: "Baseado no conceito de Aristóteles de que 'o todo é maior do que a soma das</p><p>partes', afirmava que todo indivíduo é direcionado à consecução de metas e que para entender o comportamento de um organismo</p><p>faz-se necessário vê-lo como um todo, com sua tendência aos objetivos, com sua organização de partes interligadas e com</p><p>interação".</p><p>De acordo com o biólogo, a T.G.S. não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e</p><p>formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica (BERTALANFFY, 1975).</p><p>Para as empresas, a TGS é significativa, tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em</p><p>departamentos ou setores.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Figura 1 - Karl Ludwig von Bertalanffy</p><p>Fonte: https://encyclopaedia.herdereditorial.com/wiki/Autor:Bertalanffy,_Ludwig_von (2021, on-line)¹.</p><p>Além disso, é de extrema importância a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas, que, de alguma</p><p>forma, influenciam em todo o processo existente na organização. Outro fator também relevante é o feedback, que deve ser</p><p>realizado no planejamento de todo o processo.</p><p>A teoria dos sistemas começou a ser aplicada na administração, principalmente, em função da necessidade de uma síntese e uma</p><p>maior integração das teorias anteriores, como as científicas, relações humanas, estruturalista e comportamental oriundas das</p><p>ciências sociais e da intensificação do uso da tecnologia da informação nas empresas .</p><p>A Teoria Geral de Sistemas viabiliza o entendimento sobre sistemas, podendo ser aplicada em qualquer</p><p>área. É interdisciplinar, pois para a sua compreensão e aplicação, recorre-se a conceitos de Filosofia,</p><p>Sociologia, Biologia, Psicologia, Administração, entre outras.</p><p>Interdisciplinaridade</p><p>Em Sociologia, com relação à movimentação histórica de uma determinada massa humana, por mais que analisemos o</p><p>comportamento de um determinado indivíduo isoladamente, jamais conseguiremos prever a condição do todo numa população.</p><p>Os mesmos conceitos e princípios que orientam uma organização no ponto de vista sistêmico estão em todas as disciplinas, físicas,</p><p>biológicas, tecnológicas, sociológicas etc., provendo uma base para a sua unificação.</p><p>Aplicações</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Na teorização matemática, surgiu o desenvolvimento da isomorfia entre os modelos de circuitos elétricos e outros sistemas. As</p><p>aplicações da teoria de sistemas abrangem o desenvolvimento de todos os ramos da ciência, alguns exemplos são: engenharia,</p><p>computação, ecologia, administração, psicoterapia familiar, termodinâmica, dinâmica caótica, vida artificial, inteligência artificial,</p><p>redes neurais, modelagem, simulação computacional, entre outras.</p><p>Sistemas</p><p>A busca pela solução dos problemas conduz os gestores a unir as partes que compõem a organização para formar um sistema que</p><p>dará condições para administrar o todo.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Conceito</p><p>Vamos conhecer o que alguns autores entendem por sistema.</p><p>Sobre sistema, pode-se aprender com Oliveira (2002, p. 35) que “sistema é um conjunto de partes interagentes e</p><p>interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função”.</p><p>Assim, a formação de um sistema se dá pela união de diversas partes interdependentes, que, conjuntamente, visam atingir um</p><p>objetivo comum.</p><p>Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um</p><p>todo, e onde cada um dos elementos componentes se comporta, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o</p><p>resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode</p><p>ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ,</p><p>1990, p. 17).</p><p>Sistema é um conjunto de partes coordenadas e não relacionadas, formando um todo complexo ou unitário. Rosini e Palmisano</p><p>(2003) defendem que sistema é um conjunto de elementos interdependentes em interação, visando atingir um objetivo comum.</p><p>Assim, segundo a Teoria Geral dos Sistemas, há dois tipos de sistemas: aberto e fechado.</p><p>Em síntese, o Sistema Aberto é o que sofre influências do meio e que, com suas ações, influencia o meio; o Sistema Fechado não</p><p>sofre influências do meio, nem o altera com suas ações internas.</p><p>Todo sistema apresenta as entradas de dados ( inputs ), processamento e saída das informações ( output ) e retroalimentação</p><p>( feedback ).</p><p>Cavalcanti e de Paula (2012, s.p.) assim aponta a diferença entre sistemas abertos e fechados: "Os sistemas abertos importam</p><p>recursos de ambiente e os transforam em saídas/produtos que serão exportados ao ambiente. Há interação contínua, é um sistema</p><p>autorrenovador, pronto para receber e interagir. [...] Nos sistemas fechados, por sua vez, não há entrada de recursos adicionais do</p><p>ambiente. Não há, portanto, interação com o ambiente: o sistema é autossuficiente quanto aos recursos".</p><p>Para as citadas autoras (2012, s.p.), haveria, ainda, um terceiro grupo, que seriam os "sistemas adaptáveis". Estes, seriam aqueles</p><p>que possuem "capacidade de aprender e alterar as operações internas em resposta a mudanças em si mesmo ou no ambiente".</p><p>Definição</p><p>Sintetizando, temos, então, que sistema é um:</p><p>• Conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo</p><p>organizado.</p><p>• Conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando um todo.</p><p>• Grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado, cujas características são diferentes das características das</p><p>unidades.</p><p>Por sua vez, quando falamos da ideia geral, da definição central de Teoria Geral dos Sistemas, é possível destacar que ela consiste</p><p>em: "Estabelecer uma nova visão da realidade, que transcenda os problemas tecnológicos das várias ciências e que tenha</p><p>generalidade suficiente para ser transdisciplinar" (DONAIRES, 2012, p. 12 ).</p><p>Devido à relevância do tema, é importante compreender, dentre outros aspectos, os tipos e as premissas inerentes.</p><p>Tipos</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Quanto à sua constituição:</p><p>• Físicos ou concretos.</p><p>• Abstratos ou conceituais.</p><p>Quanto à sua natureza:</p><p>• Fechados – sem interação com o meio ambiente.</p><p>• Abertos – possuem interação com o meio ambiente, são por ele influenciados e também o influenciam. A adaptabilidade é um</p><p>processo contínuo de aprendizagem e auto-organização. É perfeitamente aplicável à organização empresarial.</p><p>Premissas</p><p>Com o apoio de Chiavenato (2011), vamos conhecê-las:</p><p>1ª – Os sistemas existem dentro dos sistemas.</p><p>Os Sistemas, que são o objeto ou o foco do estudo, são constituídos de subsistemas que são suas partes ou componentes. Exemplo:</p><p>as moléculas existem dentro das células, que existem dentro dos tecidos, que existem dentro dos órgãos que existem dentro do</p><p>corpo.</p><p>2ª – Os sistemas são abertos.</p><p>Cada sistema existe dentro de um ambiente constituído por diversos outros. São abertos em função do processo infinito de</p><p>intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e informação. Na verdade, não existem sistemas fechados no mundo real.</p><p>3ª – As funções de um sistema dependem de sua estrutura.</p><p>Cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente.</p><p>Componentes</p><p>Os objetivos dos componentes são referentes tanto aos objetivos dos usuários do sistema quanto aos do próprio sistema. É a razão</p><p>de existência do sistema.</p><p>• Entradas ( Input ): caracteriza as forças que fornecem ao sistema o material, a informação e a energia para a operação do processo</p><p>(dados, energia, matéria).</p><p>• Processo de transformação (processamento): a função que possibilita a transformação de um insumo (entrada) em um produto,</p><p>serviço ou resultado (saída).</p><p>• Saídas ( Output ): que se referem aos resultados do processo de transformação e podem ser definidos como as finalidades para as</p><p>quais se uniram objetivos, atributos e relações do sistema (informação, energia, matéria).</p><p>• Controles e avaliações (execução): principalmente para verificar se as saídas estão coerentes com os objetivos estabelecidos.</p><p>Para controlar e avaliar de maneira adequada, é necessária uma medida de desempenho do sistema, chamada padrão.</p><p>• Retroalimentação ( Feedback ): pode ser considerado como a reintrodução de uma saída sob a forma de informação. É uma</p><p>regulação retroativa desencadeada por uma nova informação, a qual afetará seu comportamento subsequente.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Hierarquia</p><p>A figura a seguir simplifica a hierarquia do sistema.</p><p>Figura 2 - Hierarquia dos sistemas</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Sistema Empresa</p><p>A empresa é um sistema aberto por sua interação com o meio externo. Chiavenato (2000, p .49) nos explica como funciona essa</p><p>relação e porque classifica a empresa como sistema aberto:</p><p>[...] a empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu ambiente,</p><p>recebendo vários insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras (processamento</p><p>ou conversão) e exportando os resultados na forma de produtos ou serviços (saídas).</p><p>O planejamento estratégico é elaborado sob condições e variáreis ambientais, e esse fato só é possível devido à empresa ser um</p><p>sistema aberto e estar em constante interação com o ambiente.</p><p>Na figura a seguir, podemos entender bem os ambientes e as respectivas variáveis ambientais das organizações.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 3 - Empresa como sistema aberto</p><p>Fonte: adaptada de Padoveze (2012).</p><p>A organização é um sistema criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com o meio ambiente por meio dos clientes,</p><p>fornecedores, governo, sindicatos, concorrentes e outros constantes da figura anterior.</p><p>Em suma, pode-se aprender, com Chiavenato (2011), que o sistema aberto pode ser compreendido como um conjunto de partes</p><p>em constante interação e interdependência, constituindo um todo sinérgico (o todo é maior que a soma das partes), orientado para</p><p>determinados propósitos (comportamento teleológico orientado para fins) e em permanente relação de interdependência com o</p><p>ambiente (entendida como a dupla capacidade de influenciar o meio externo e por ele ser influenciado).</p><p>Sistema de Informação</p><p>Agora, podemos iniciar uma formatação sobre o assunto controladoria nas corporações e definir sistema de informação como</p><p>sendo o conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e, especialmente, financeiros, reunidos em uma ordem natural em</p><p>um input de dados, processamento e output de informações que permitam às organizações o cumprimento de seus objetivos</p><p>Sistema de Informação Gerencial</p><p>Conhecido pela sigla SIG, o sistema de informação gerencial tem como objetivo dar suporte às funções de planejamento, controle</p><p>e organização de uma empresa, fornecendo informações seguras e em tempo hábil para tomada de decisão. Oliveira (2002, p. 59)</p><p>define que “o sistema de informação gerencial é representado pelo conjunto de subsistemas, visualizados de forma integrada e</p><p>capaz de gerar informações necessárias ao processo decisório”.</p><p>O propósito básico de um SIG é ajudar a empresa a alcançar suas metas, fornecendo a seus gerentes detalhes sobre as operações</p><p>regulares da organização, de forma que possam controlar, organizar e planejar com mais efetividade e com maior eficiência.</p><p>Os executivos devem buscar projetar os sistemas de informação gerencial inserindo dados de origem interna e externa, existindo,</p><p>portando, uma interação entre os meios, resultando na concretização dos objetivos preestabelecidos pela empresa.</p><p>As fontes externas advêm do relacionamento com fornecedores, acionistas, clientes e concorrentes, facilitadas nas atuais</p><p>circunstâncias pela evolução tecnológica. As fontes internas estão relacionadas aos bancos de dados mantidos pela organização.</p><p>Os bancos de dados são atualizados pela captura e armazenamento dos dados resultantes da integração dos diversos sistemas que</p><p>compõem a organização, entre eles, sistemas de finanças, sistemas de contabilidade, sistemas de recursos humanos, sistemas de</p><p>venda e marketing.</p><p>O SIG é o processo de</p><p>bem como o Comparativo dos Seguimentos de Listagem.</p><p>Fonte: BMF&BOVESPA ([2009], on-line) .</p><p>3</p><p>A Governança Corporativa implica em ações no presente com base no passado que produzam bons resultados no futuro .</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Compliance</p><p>Conformidade, ou compliance , vem do verbo em inglês “ to comply with ”, que significa “cumprir, executar, satisfazer, realizar o que lhe</p><p>foi imposto”, ou seja, compliance é o dever de cumprir, estar em conformidade e fazer cumprir regulamentos internos e externos</p><p>impostos às atividades da instituição.</p><p>Estar em conformidade é manter a corporação e os negócios distantes dos riscos que possam conduzir à descontinuidade, como</p><p>autuações fiscais, trabalhistas ou ambientais, ações criminais e de responsabilidade, além do envolvimento em escândalos que</p><p>acabem provocando a desvalorização de seus ativos.</p><p>Segundo Kuhlen (2013, p. 51), são consideradas medidas de compliance " aquelas pelas quais as empresas pretendem que haja</p><p>cumprimento das regras vigentes, a fim de propiciar que as infrações sejam descobertas e eventualmente punidas".</p><p>Ser compliance é conhecer as normas da organização, seguir os procedimentos recomendados, agir em</p><p>conformidade e sentir quanto é fundamental a ética e a idoneidade em todas as nossas atitudes.</p><p>Estar em compliance é estar em conformidade com leis e regulamentos internos e externos. Ser e estar</p><p>compliance é, acima de tudo, uma obrigação individual de cada colaborador dentro da instituição.</p><p>Carla Veríssimo (2018 ) aponta que os objetivos do compliance são preventivos e reativos.</p><p>No primeiro grupo, destaca a prevenção de infrações legais, dos riscos legais e reputacionais aos quais a empresa está sujeita, caso</p><p>as infrações se concretizem. Impõe, igualmente, a apuração de condutas ilícitas e a adoção de medidas corretivas e entrega dos</p><p>resultados obtidos na investigação às autoridades, se for o caso.</p><p>Por outro lado, consiste no objetivo reativo a busca de elementos de prova, preparação de defesa perante autoridades ou mesmo</p><p>de aplicação da lei penal, da mesma forma, a gestão atrelada ao impacto do descumprimento normativo, que pode refletir na</p><p>reputação da empresa, inclusive.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Compliance e a Lei Anticorrupção</p><p>A Lei nº 12.846, de 1 de agosto 2013 (BRASIL, 2013), também chamada de Lei Anticorrupção, trouxe grandes avanços contra a</p><p>corrupção entre as instituições privadas e de administração pública, com sanções administrativas e judiciais muito pesadas para os</p><p>envolvidos em crimes relacionados à conformidade.</p><p>Em verdade, referida legislação foi editada visando "suprir uma lacuna no sistema jurídico pátrio no que tange à responsabilização</p><p>de pessoas jurídicas por atos lesivos à Administração Pública nacional e estrangeira", segundo consta no teor da exposição de</p><p>motivos interministerial (BRASÍLIA, 2009, on-line ) .</p><p>Então, vejamos:</p><p>Art. 5° Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei,</p><p>todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1° , que atentem</p><p>contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra</p><p>os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos:</p><p>I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira</p><p>pessoa a ele relacionada;</p><p>IV - no tocante a licitações e contratos:</p><p>a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de</p><p>procedimento licitatório público;</p><p>f ) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações ou prorrogações de</p><p>contratos celebrados com a administração pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação</p><p>pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou</p><p>g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a administração</p><p>pública; (BRASIL, 2013, on-line).</p><p>E ainda sobre as sanções pesadas de ordem administrativas:</p><p>Art. 6° Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos atos</p><p>lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:</p><p>I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do faturamento bruto do último</p><p>exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será</p><p>inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação; e</p><p>§ 4° Na hipótese do inciso I do caput, caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento bruto</p><p>da pessoa jurídica, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de</p><p>reais) (BRASIL, 2013, on-line).</p><p>E sem prejuízo das sanções judiciais, veja isso:</p><p>Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 5° desta Lei, a União, os Estados, o Distrito Federal e os</p><p>Municípios, por meio das respectivas Advocacias Públicas ou órgãos de representação judicial, ou</p><p>equivalentes, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação com vistas à aplicação das seguintes sanções às</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>pessoas jurídicas infratoras:</p><p>I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou</p><p>indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé;</p><p>II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades;</p><p>III - dissolução compulsória da pessoa jurídica;</p><p>IV - proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou</p><p>entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo</p><p>mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos (BRASIL, 2013, on-line).</p><p>O desenvolvimento de Programas de Integridade conhecidos também como Programas de Conformidade ou de compliance pode</p><p>suavizar as sanções e ser usado como instrumentos de defesa das empresas.</p><p>Assim, a lei diz que:</p><p>Art. 7° Serão levados em consideração na aplicação das sanções:</p><p>VIII - a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia</p><p>de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica;</p><p>(BRASIL, 2013, on-line).</p><p>Assim, Programas de Conformidade nas empresas são aqueles desenvolvidos por um setor ou departamento que gerencie os</p><p>riscos que envolvem a conformidade com o arcabouço regulatório, fiscal, trabalhista, financeiro e societário.</p><p>Cumpre mencionar que, em 2015, por intermédio da Medida Provisória n° 703, foram tecidas algumas alterações na redação</p><p>original da Lei n° 12.846/2013. As alterações previam, expressamente, a previsão quanto aos acordos de leniência. Ocorre que, a</p><p>referida Medida Provisória teve sua vigência encerrada.</p><p>Quais os efeitos que a Operação Lava Jato causou na Petrobras?</p><p>O vídeo da Petrobras, intitulado " Afinal, o que é compliance ?", apresenta uma discussão interessante que</p><p>certamente vai contribuir para seu entendimento sobre compliance e a Lei Anticorrupção. A empresa</p><p>disponibiliza, ainda, diversos outros vídeos. Assista-os e tire suas próprias conclusões!</p><p>Para saber mais, acesse o link disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FLpEEY8v14I.</p><p>Caro(a) aluno(a), temos, então, que compliance é um estado de conformidade com as regras externas e internas que envolvem uma</p><p>corporação. Este estado de conformidade promove uma certa proteção contra os riscos de descontinuidade, protegendo o valor</p><p>criado pela organização e preservando as pessoas que se relacionam com a corporação e seus interesses.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa,</p><p>proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. Os sistemas de informação gerencial</p><p>mudam constantemente para atender o dinamismo dos negócios, o que vai de encontro à necessidade de qualquer organização</p><p>para sobreviver no mercado. Para Batista (2004, p. 22), sistema de informação gerencial:</p><p>É o conjunto de tecnologias que disponibilizam os meios necessários à operação do processamento dos</p><p>dados disponíveis. É um sistema voltado para a coleta, armazenagem, recuperação e processamento de</p><p>informações usadas ou desejadas por um ou mais executivos no desempenho de suas atividades. É o</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa</p><p>proporcionando a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados.</p><p>A estrutura decisória da empresa, no contexto de processos gerenciais, classifica os sistemas de acordo com o problema</p><p>organizacional que ajuda a resolver. Bazzotti e Garcia (2006) escrevem que os sistemas são classificados em: sistema de nível</p><p>estratégico, de conhecimento, tático e operacional. Assim,</p><p>[...] as informações geradas pelos sistemas de nível estratégico são utilizadas na definição do planejamento</p><p>estratégico da organização, ou seja, tomada de decisão.</p><p>Os sistemas de nível tático são usados no controle dos planejamentos operacionais, define as táticas ou</p><p>metas a serem cumpridas.</p><p>Os sistemas de conhecimento envolvem a transmissão de conhecimento e informação entre os</p><p>departamentos.</p><p>Os sistemas de nível operacional são utilizados para o desenvolvimento das tarefas diárias da empresa,</p><p>como exemplo: sistema de compra/venda (BAZZOTTI; GARCIA, 2006, p. 9, grifo nosso).</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Controle Interno</p><p>O controle permanente é uma função gerencial de relevância primordial para o sucesso de qualquer empreendimento. Ignorar</p><p>esse fato, ou mesmo menosprezar sua importância, é como pilotar uma aeronave sem acesso constante às referências que indicam</p><p>a que velocidade ou altitude se está voando, a que distância se está do destino, quanto de combustível resta no reservatório ou se</p><p>a rota está dentro do planejado.</p><p>Sob tais condições, atingir o aeroporto de destino seria pouco provável, resultando de simples obra do acaso ou de muita sorte. E,</p><p>como sabemos, sorte e acaso são fatores que a gerência competente procura, incessantemente, minimizar. Isso porque não é</p><p>novidade que administrar é contínua vigilância e constante correção de rotas e não arcar com prejuízos consumados em função de</p><p>negligência no que concerne ao controle das operações da empresa.</p><p>A função de controle deve ser preocupação contínua dos responsáveis pelo destino das organizações, visto que a gerência sabe</p><p>que nenhum planejamento ou coordenação, por melhores que sejam, podem assegurar os objetivos pretendidos que possam ser</p><p>atingidos. O ambiente dos negócios é complexo e escorregadio, cheio de imprevistos que nunca se deixam antever por inteiro nas</p><p>fases de planejamento ou de coordenação.</p><p>A controladoria entende que é de fundamental importância conhecer a qualidade e o grau de confiabilidade dos sistemas</p><p>contábeis e de controles internos desde a fase de planejamento de seus trabalhos, para auxiliar na adequada identificação das</p><p>áreas de risco.</p><p>É função do controller recomendar melhorias nos procedimentos operacionais e de controle interno, apesar de não ter poderes</p><p>para implementar ou aprovar nada, visto que tais atividades são de responsabilidade dos executivos de staff.</p><p>Conceito</p><p>O Conselho Federal de Contabilidade normatiza que o sistema contábil e de controles internos compreende o plano de</p><p>organização e o conjunto integrado de métodos e procedimentos adotados pela entidade na proteção de seu patrimônio,</p><p>promoção da confiabilidade e tempestividade de seus registros e demonstrações contábeis e de sua eficácia operacional.</p><p>O controle interno é composto pelos planos de organização e pela coordenação dos métodos e medidas implantados pela empresa</p><p>para proteger seu patrimônio, seus recursos líquidos e operacionais, por meio de atividades de fiscalização e verificação da</p><p>fidedignidade dos administradores e da exatidão dos processos de manipulação de dados contábeis, promovendo, dessa forma, a</p><p>eficiência operacional e a adesão às políticas e estratégias traçadas pela alta gestão.</p><p>Ainda, por controles internos, o entendemos como o conjunto de procedimentos que, integrados ao fluxo operacional da empresa,</p><p>visa detectar e prevenir desvios, erros e irregularidades, intencionais ou não, que possam:</p><p>• Afetar negativamente o desempenho da entidade.</p><p>• Ocasionar impactos em sua lucratividade e/ou estrutura financeira.</p><p>• Resultar em reflexos significativos em seus relatórios financeiros e operacionais e análises para o usuário interno ou externo.</p><p>Importância</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Podemos aprender com Oliveira, Perez Jr., Santos Silva (2014) que a importância dos sistemas de controles internos pode ser</p><p>resumida, considerando-se os seguintes fatores:</p><p>• Tamanho e complexidade da organização: quanto maior é a entidade, em geral, mais complexa é a organização estrutural. Para</p><p>controlar as operações eficientemente, a administração necessita de relatórios e análises concisas, que reflitam a situação em cada</p><p>momento das atividades da organização.</p><p>• Responsabilidades: pela salvaguarda dos ativos da companhia e pela prevenção ou descoberta de erros ou fraudes da</p><p>administração. A manutenção de um sistema de controle interno adequado é indispensável para a execução correta dessa</p><p>responsabilidade.</p><p>• Caráter preventivo: um sistema de controle interno que funciona adequadamente constitui a melhor proteção, para a</p><p>companhia, contra as fraquezas humanas. As rotinas de verificação e revisão são características de um bom controle interno, que</p><p>reduzem a possibilidade de que erros ou tentativas fraudulentas permaneçam encobertos por muito tempo e permitem à</p><p>administração ter maior confiança nas informações e demais dados gerados pelo sistema.</p><p>A importância do CI, para uma organização e todos os envolvidos, é, fundamentalmente, que o controle pode ser entendido como a</p><p>última etapa do processo sequencial administrativo. Essa etapa consistiria em:</p><p>• Comparar a realidade com o previsto.</p><p>• Identificar os desvios, se houver.</p><p>• Analisar as causas desses desvios.</p><p>• Implantar medidas corretivas que visam garantir a continuidade e a integridade da empresa.</p><p>Nesse sentido, pode-se afirmar que os mencionados sistemas são compostos de três etapas principais:</p><p>• A previsão das tarefas – fase do planejamento e da programação.</p><p>• A execução dessas tarefas – fase da operacionalização ou execução.</p><p>• A mensuração – fase de análise e avaliação dos resultados obtidos ou do controle propriamente dito.</p><p>Objetivos</p><p>Podemos conhecer os objetivos específicos do conjunto de sistema de controles internos, que são:</p><p>• Verificar e assegurar os cumprimentos às políticas e normas da companhia, incluindo o código de ética nas relações comerciais e</p><p>profissionais.</p><p>• Obter informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo hábil, que sejam realmente úteis para as tomadas de</p><p>decisões.</p><p>• Comprovar a veracidade de informes e relatórios financeiros e operacionais e econômicos.</p><p>• Proteger os ativos da entidade, o que compreende bens e direitos.</p><p>• Prevenir erros e fraudes. Em caso de ocorrência, possibilitar a descoberta o mais rápido possível, determinar sua extensão e</p><p>atribuições de corretas responsabilidades.</p><p>• Servir</p><p>como ferramenta para a localização de erros e desperdícios, promovendo, ao mesmo tempo, a uniformidade e a correção.</p><p>• Registrar adequadamente as diversas operações, de modo a assegurar a eficiente utilização dos recursos da empresa.</p><p>• Estimular a eficiência do pessoal, mediante a vigilância exercida por meio dos relatórios.</p><p>• Assegurar a legitimidade dos passivos da empresa, com o adequado registro e controle das provisões, perdas reais e previstas.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Assegurar o processamento correto das transações da empresa, bem como a efetiva autorização de todos os gastos incorridos</p><p>no período.</p><p>• Permitir a observância e estrito cumprimento da legislação em vigor.</p><p>Figura 4 - Objetivos do Controle Interno</p><p>Fonte: adaptada de Oliveira, Perez Jr. e Santos Silva (2014).</p><p>Categorias</p><p>Controles internos correspondem ao processo de avaliação dos atos e fatos que ocorreram no passado, que, por sua vez, geram o</p><p>efeito no aprendizado. Esses atos e fatos podem ocorrer atualmente e poderão ocorrer no futuro, interna e externamente, com o</p><p>objetivo de adequar os mecanismos de controle às mudanças requeridas.</p><p>Segundo a estrutura de poder das corporações, os controles podem ser diferenciados em três grandes categorias:</p><p>• Controles internos estratégicos: fundamentais no contexto estrutural e para servir de guia para o dimensionamento e</p><p>tratamento das outras categorias de controles.</p><p>• Controles internos diretivos: relacionados às diversas situações de risco a que estão expostas a empresas, variáveis sobre as</p><p>quais esses controles devem agir para a minimização dos efeitos.</p><p>• Controles internos operacionais: responsáveis por garantir a eficácia dos antecessores, ao contribuir para a eliminação ou</p><p>constatação de falhas na realização dos negócios, ineficiência nas tomadas de decisões ou na execução das rotinas de trabalho</p><p>preestabelecidas.</p><p>Características</p><p>As características de um eficiente sistema de controle interno, para Attie (1998), compreendem:</p><p>• Plano de organização.</p><p>• Sistema de autorização.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Procedimento de escrituração.</p><p>• Práticas salutares.</p><p>• Pessoal qualificado.</p><p>Um elemento importante em qualquer plano de organização é a independência das funções de operação, custódia, contabilidade e</p><p>auditoria interna. A independência estrutural requer uma separação de funções, de tal forma que os registros existentes, fora de</p><p>cada departamento, sirvam como controles das atividades, dentro do departamento.</p><p>O trabalho de todos os departamentos deve ser integrado e coordenado, a fim de possibilitar fluxo suave de trabalho e eficiência</p><p>total da operação.</p><p>Além de apropriada divisão funcional das obrigações, deve ser estabelecida a responsabilidade e a delegação de autoridade que</p><p>faça cumprir tais responsabilidades dentro das seções (ATTIE, 1998).</p><p>Para que uma operação ou transação se concretize eficazmente, é necessário que haja aprovação em cada uma das etapas</p><p>necessárias ou nos pontos vitais de controle para o cumprimento do programa de administração, segundo as responsabilidades</p><p>determinadas (BRUNI; GOMES, 2010).</p><p>Um plano de contas cuidadosamente preparado facilita a preparação das demonstrações financeiras.</p><p>Os formulários, as instruções relativas ao fluxo dos procedimentos de escrituração e as normas de aprovação são,</p><p>frequentemente, incorporadas aos manuais de procedimentos.</p><p>Os procedimentos adotados precisam conter os regulamentos necessários para a autorização das transações, seu registro e</p><p>salvaguarda dos ativos. As práticas salutares devem promover os meios para assegurar a integridade das autorizações, registros e</p><p>custódias. Esse objetivo é, geralmente, conseguido por meio da divisão de funções e responsabilidades, de forma que nenhuma</p><p>pessoa possa manejar completamente uma operação do início ao fim. Dessa forma, aumenta-se a probabilidade de descobrir erros</p><p>ou fraudes (ATTIE, 1998).</p><p>Além de um planejamento efetivo da empresa e da eficiência dos procedimentos e práticas instituídas, as pessoas que compõem as</p><p>empresas precisam receber informações adequadas para a realização de suas tarefas e treinamentos apropriados no âmbito</p><p>técnico, gerencial e operacional.</p><p>Estrutura de Controle Interno – Modelo COSO</p><p>The Committee of Sponsoring Organizations (Comitê das Organizações Patrocinadoras), conhecido como COSO, foi criado, em 1985,</p><p>a fim de assessorar a Comissão Nacional de Relatórios Fraudulentos. De iniciativa privada independente, encarrega-se de estudar</p><p>fatores que podem levar à geração de relatórios fraudulentos e elaborar recomendações para as empresas abertas, para seus</p><p>auditores, instituições educacionais, para Securities and Exchange Commission abreviada como SEC (Comissão de Títulos e Câmbio</p><p>dos Estados Unidos) e outros reguladores.</p><p>Em 1992, publicaram o trabalho “ Internal Control: integrated framework ” (Controles Internos: um modelo integrado), que se tornou</p><p>referência mundial no assunto controles internos.</p><p>O COSO, segundo Dias (2010, p. 28), “é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros por meio</p><p>da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa”.</p><p>A estrutura do controle interno não é um processo em série pelo qual um componente afeta apenas o próximo. É um processo</p><p>multidirecional e interativo, segundo o qual quase todos os componentes influenciam os outros.</p><p>O modelo COSO se tornou referência mundial pelo fato de:</p><p>• Uniformizar definições de controle interno.</p><p>• Definir componentes, objetivos e objetos do controle interno em um modelo integrado.</p><p>• Delinear papéis e responsabilidades da administração.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Estabelecer padrões para implementação e validação.</p><p>• Criar um meio para monitorar, avaliar e reportar controles internos.</p><p>O modelo, ao definir risco como a possibilidade que um evento ocorra e afete de modo contrário o alcance dos objetivos da</p><p>entidade, mostra seu ponto de partida, que é a definição de controle interno, sendo o "[...] processo desenvolvido para garantir,</p><p>com razoável certeza, que sejam atingidos os objetivos da empresa na eficiência e efetividade operacional, na confiança nos</p><p>registros financeiros, e se estão em conformidade com leis e normativos aplicáveis à entidade e sua área de atuação" (DIAS, 2010,</p><p>p. 29).</p><p>Risco é a possibilidade do que estava previsto não acontecer, mas também pode ser a ocorrência daquilo</p><p>que não estava previsto e que comprometa certa atividade ou resultado.</p><p>O COSO é um processo que afeta todos os componentes do controle interno, é dividido em cinco aspectos de abrangência, a saber:</p><p>• Ambiente Interno: corresponde à cultura de controle da entidade e é a base para os outros componentes, é ele que possibilita o</p><p>adequado funcionamento da companhia. É no ambiente interno que se verifica a filosofia administrativa de uma organização, ou</p><p>seja, seu apetite aos riscos, aos valores éticos à integridade. Além disso, é nele que a administração define responsabilidades e</p><p>segrega as funções.</p><p>• Avaliação de riscos: este aspecto permite que a administração considere, em até certo ponto, eventos em potencial que podem</p><p>afetar o alcance de objetivos. Na avaliação de riscos, é necessário identificar os riscos e logo após avaliá-los. Para que isso seja</p><p>possível, é necessário observar três aspectos: a probabilidade do risco; a frequência com que eles ocorrem; e as ações para que</p><p>possam ser corrigidos.</p><p>• Atividades de Controle: as atividades de controle são políticas e procedimentos que direcionam as ações individuais na</p><p>implementação das políticas de gestão de riscos, diretamente ou mediante à aplicação de tecnologia. Essas ações</p><p>são definidas</p><p>com base na natureza do controle, ou seja, administrativo ou contábil.</p><p>• Informações e Comunicações: nesse campo, o que se identifica é a disponibilidade de informações relevantes no sistema e a</p><p>forma de comunicação pela qual são transferidas, visto que um sistema de comunicação eficaz possibilita a execução correta, e em</p><p>tempo hábil do que foi transmitido. A comunicação deve ser realizada em todos os níveis da organização, e é por meio dela que a</p><p>alta administração repassa as responsabilidades a serem executadas por cada setor. Não podemos esquecer, ainda, que uma boa</p><p>comunicação com clientes, fornecedores entre outros, possibilita melhores negociações.</p><p>• Monitoramento: o monitoramento é importante, pois é por meio dele que se observa a eficiência do controle interno, bem como</p><p>este está sendo executado pelos diversos setores da empresa.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 5 - Abrangência do Modelo COSO</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Controles do Sistema Contábil e de Informações</p><p>Os sistemas contábeis e de informações devem fornecer à administração e ao pessoal da supervisão meios de identificar erros ou</p><p>omissões nos registros contábeis, pois quanto maior o volume das transações envolvidas, menor a participação direta da</p><p>administração nessas transações.</p><p>Um adequado sistema de informações e relatórios gerenciais deve prover à administração informações confiáveis, claras, precisas,</p><p>objetivas, atualizadas e em prazos adequados, que possibilitem a tomada de medidas saneadoras e sirvam para as tomadas de</p><p>decisões quando aplicável.</p><p>Exemplos de controles do sistema de informações:</p><p>• Avaliação do tipo de informação fornecida.</p><p>• Qualidade da informação apresentada.</p><p>• Utilização correta da informação.</p><p>• Sistema de relatórios estratificados para cada nível administrativo.</p><p>Controles Organizacionais</p><p>Compreendem os métodos administrativos e operacionais implantados para uso rotineiro nas diversas atividades da organização.</p><p>A organização e a segregação de funções, maneira pela qual a administração delega autoridade e responsabilidades, devem</p><p>constituir-se em elementos efetivos de controle.</p><p>Um dos mais importantes princípios de controle interno estabelece que as funções devem ser atribuídas às pessoas de modo que</p><p>nenhuma delas possa controlar, isoladamente, todas as fases de processamento de uma transação.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Exemplos de controles organizacionais:</p><p>• Segregações de funções.</p><p>• Definição da delegação de autoridade.</p><p>• Procedimentos para as aprovações e autorizações.</p><p>• Parâmetros para a quantificação do desempenho operacional.</p><p>Controles de Procedimentos e do Fluxo da Documentação</p><p>São os inseridos no fluxo diário da documentação, visando garantir que o processamento de uma informação em determinado</p><p>estágio será conferido nos estágios seguintes. Essas categorias objetivam obter razoável certeza de que:</p><p>• As transações e operações estão de acordo com a autorização geral ou específica da administração.</p><p>• As transações e operações são contabilizadas apropriadamente, permitindo a preparação das demonstrações contábeis de</p><p>acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e, também, a caracterização da responsabilidade por essas transações e</p><p>operações.</p><p>• O acesso aos ativos é possível somente a elementos com a autorização da administração.</p><p>• É estabelecida responsabilidade para que as operações e transações contabilizadas sejam, quando aplicáveis, comparadas com a</p><p>existência física, em intervalos razoáveis, para que a ação apropriada seja tomada quanto às diferenças encontradas.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. Sobre Sistema de Informação Gerencial, sabe-se que a estrutura decisória da empresa, no contexto de processos gerenciais,</p><p>classifica os sistemas de acordo com o nível de problema organizacional que ajuda a resolver. Que níveis são esses? Assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Estratégico, Tático, Operacional e Financeiro.</p><p>b) Estratégico, Tático, de Conhecimento e Operacional.</p><p>c) Tático, Estratégico e Operacional.</p><p>d) Operacional, Econômico, Financeiro e Gerencial.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>2. Controles internos correspondem ao processo de avaliação dos atos e fatos que ocorreram no passado que geram o efeito</p><p>aprendizado e que estejam ocorrendo atualmente e que poderão ocorrer no futuro, interna e externamente, com o objetivo de</p><p>adequar os mecanismos de controle às mudanças requeridas. Segundo a estrutura de poder das corporações, os controles podem</p><p>ser diferenciados em categorias. Quais são elas? Assinale a alternativa correta:</p><p>a) Operacional, Econômico e Financeiro.</p><p>b) Diretivo, Estratégico e Operacional.</p><p>c) Operacional, Diretivo e Financeiro.</p><p>d) Operacional, Financeiro e Estratégico.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>3. Diversos autores nos ensinam sobre Sistemas, entre eles Idalberto Chiavenato. Leia as afirmativas a seguir e identifique</p><p>aquela(s) que pertence(m) ao autor.</p><p>I) “[...] a empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu ambiente, recebendo vários</p><p>insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras (processamento ou conversão) e exportando os resultados</p><p>na forma de produtos ou serviços (saídas).”</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>II) “[...] sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com</p><p>determinado objetivo e efetuam determinada função.”</p><p>III) “Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o</p><p>comportamento do todo sejam o foco de atenção”.</p><p>IV) “[...] a Teoria Geral da Administração (TGA) tem a seguinte origem: ‘A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria</p><p>Geral de Sistemas (TGS)’”.</p><p>a) Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III.</p><p>b) Estão corretas apenas as afirmativas I e IV.</p><p>c) Estão corretas apenas as afirmativas II e III.</p><p>d) Estão corretas apenas as afirmativas I e III.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/relato-de-caso</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RELATO DE CASO</p><p>ANÁLISE JURISPRUDENCIAL</p><p>A seguir, apresenta-se uma análise jurisprudencial com foco em Controle Interno, com diversos destaques em negrito que</p><p>informamos com a finalidade de dispensar o recurso “grifo nosso” a cada uma das chamadas.</p><p>PENAL. AGRAVOS REGIMENTAIS EM CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO PENAL. CRIME DE</p><p>LAVAGEM E OCULTAÇÃO DE BENS E VALORES. CONTRATO FIRMADO ENTRE PESSOA JURÍDICA E</p><p>ÓRGÃO ESTADUAL. RECURSOS, EM PARTE, PROVENIENTES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS).</p><p>INCORPORAÇÃO DA VERBA AO PATRIMÔNIO ESTADUAL. IRRELEVÂNCIA. REPASSE SUJEITO AO</p><p>CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.</p><p>INTERESSE DA UNIÃO. PRECEDENTES DA TERCEIRA SEÇÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1.</p><p>Por estarem</p><p>sujeitas à fiscalização dos órgãos de CONTROLE INTERNO do Poder Executivo federal, bem</p><p>como do Tribunal de Contas da União, as verbas repassadas pelo Sistema Único de Saúde - inclusive na</p><p>modalidade de transferência "fundo a fundo" - ostentam interesse da União em sua aplicação e destinação.</p><p>Eventual desvio atrai a competência da Justiça Federal para conhecer da matéria, nos termos do art. 109, IV,</p><p>da Constituição Federal. 2. Agravos regimentais improvidos.</p><p>O relatório inicia com a apresentação do caso:</p><p>O EXMO. SR. MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR: Por intermédio de decisão monocrática, datada de</p><p>XX/XX/XXXX, conheci do presente conflito para declarar a competência do Juízo Federal da 2ª Vara</p><p>Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro - SJ⁄RJ, o suscitado. Eis a ementa (fl. 2.372).</p><p>PENAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO PENAL. CRIME DE LAVAGEM E OCULTAÇÃO DE BENS E</p><p>VALORES. CONTRATO FIRMADO ENTRE PESSOA JURÍDICA E ÓRGÃO ESTADUAL.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>RECURSOS, EM PARTE, PROVENIENTES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). REPASSE SUJEITO AO</p><p>CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.</p><p>INTERESSE DA UNIÃO. PRECEDENTES DA TERCEIRA SEÇÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.</p><p>Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Federal da 2ª Vara Criminal da Seção Judiciária do</p><p>Estado do Rio de Janeiro, o suscitado.</p><p>Apresenta que, com a decisão, nasceram dois agravos:</p><p>No primeiro, o Ministério Público Federal sustenta a competência da Justiça estadual para conhecer dos</p><p>crimes sob apuração, ao argumento de que as verbas supostamente desviadas já estavam incorporadas ao</p><p>patrimônio do Estado (fls. XXX).</p><p>No segundo recurso, M C também defende a competência da Justiça estadual para o julgamento da ação</p><p>penal. Argumenta que, nos casos de transferência fundo a fundo, a verba é incorporada ao patrimônio do</p><p>Estado, sendo, então, por ele gerida e fiscalizada, circunstância que excluiu o interesse da União e,</p><p>consequentemente, a competência da Justiça Federal para conhecer da ação penal (fls. XXX).</p><p>É o relatório.</p><p>A prática do crime denunciada:</p><p>M C, T M C, L P C e J J dos S M foram denunciados pela suposta prática do crime tipificado no art. 1º da Lei n.</p><p>9.613/1996. Consoante a acusação, todos estariam envolvidos na suposta ocultação de bens e valores</p><p>provenientes de contratos tidos como superfaturados, firmados entre pessoa jurídica e a Secretaria de</p><p>Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (fls. XXX).</p><p>Conforme assinalei na decisão agravada, não há dúvida de que parte dos recursos supostamente desviados</p><p>e objeto de ocultação é proveniente do Sistema Único de Saúde (SUS). Confira-se a informação prestada</p><p>pelo Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (fls.XXX) [...].</p><p>Surge, então, na apreciação, o termo "Controle Interno". Trata-se do Controle Interno na administração pública de que trata a</p><p>legislação:</p><p>A prestação de contas dos recursos repassados diretamente do FNS para os fundos estaduais, do Distrito</p><p>federal e municipais de saúde deve ser feita ao órgão repassador por intermédio do relatório de gestão (a</p><p>prestação de contas propriamente dita), aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde (Decreto nº</p><p>1.651/95, art. 6º). Tal procedimento não exclui a ação fiscalizadora concorrente do CONTROLE INTERNO</p><p>do Poder Executivo e do Tribunal de Contas da União.</p><p>Cita, ainda, fonte indispensável:</p><p>(TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Transferências Governamentais Constitucionais e Legais. Disponível</p><p>em: http:⁄⁄www.contaspublicas.gov.br⁄Download⁄Cartilha_Transf_ Const_Leg.pdf. Acesso em: 6/12/2013 –</p><p>grifo nosso) Não por acaso, o art. 3º do Decreto n. 1.232, de 30 / 8/ 1994, dispõe o seguinte (grifo nosso):</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Art. 3º Os recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde serão movimentados, em cada esfera de</p><p>governo, sob a fiscalização do respectivo Conselho de Saúde, sem prejuízo da fiscalização exercida pelos</p><p>órgãos do sistema de CONTROLE INTERNO do Poder Executivo e do Tribunal de Contas da União.</p><p>A própria lei que regulamenta o SUS (Lei n. 8.080⁄1990) impõe o controle dos recursos pela União:</p><p>Art. 33 [...]</p><p>§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do orçamento da Seguridade Social, de outros</p><p>orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do</p><p>Fundo Nacional de Saúde.</p><p>§ 2º (VETADO)</p><p>§ 3º (VETADO)</p><p>§ 4º - O Ministério da Saúde acompanhará através de seu sistema de auditoria a conformidade à</p><p>programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a</p><p>malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas</p><p>previstas em lei.</p><p>De fato, por estarem sujeitas à fiscalização dos órgãos de CONTROLE INTERNO do Poder Executivo</p><p>federal, bem como do Tribunal de Contas da União, as verbas repassadas pelo SUS – inclusive na</p><p>modalidade de transferência "fundo a fundo" – ostentam interesse da União em sua aplicação e destinação;</p><p>logo, eventual desvio atrai a competência da Justiça Federal para conhecer do feito, nos termos do art. 109,</p><p>IV, da Constituição Federal:</p><p>Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: IV - os crimes políticos e as infrações penais</p><p>praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou</p><p>empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça</p><p>Eleitoral; Tal entendimento foi acolhido pela Terceira Seção desta Corte, no julgamento do CC n. 122.376⁄</p><p>RJ, em 8/8/2012, de minha relatoria (publicado no DJe de 22/8/2012):</p><p>PENAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO PENAL. IRREGULARIDADES EM CONTRATO</p><p>CELEBRADO POR ÓRGÃO ESTADUAL. RECURSOS PROVENIENTES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.</p><p>TRANSFERÊNCIA</p><p>AUTOMÁTICA OU "FUNDO A FUNDO". INCORPORAÇÃO DA VERBA AO PATRIMÔNIO ESTADUAL.</p><p>IRRELEVÂNCIA. REPASSE SUJEITO AO CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL E DO</p><p>TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. INTERESSE DA UNIÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.</p><p>A função do Controle interno aclarada nos autos:</p><p>Por estarem sujeitas à fiscalização dos órgãos de CONTROLE INTERNO do Poder Executivo federal, bem</p><p>como do Tribunal de Contas da União, as verbas repassadas pelo Sistema Único de Saúde inclusive na</p><p>modalidade de transferência automática ou "fundo a fundo" - ostentam interesse da União em sua aplicação</p><p>e destinação. Eventual desvio atrai a competência da Justiça Federal para conhecer da matéria, nos termos</p><p>do art. 109, IV, da Constituição Federal.</p><p>Diz também que em outro julgado mais recente, o entendimento adotado foi o mesmo:</p><p>Segundo o posicionamento do Supremo Tribunal Federal e desta Corte de Justiça, compete à Justiça</p><p>Federal processar e julgar as causas relativas ao desvio de verbas do Sistema Único de Saúde - SUS,</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>independentemente de se tratar de repasse fundo a fundo ou de convênio, visto que tais recursos estão</p><p>sujeitos à fiscalização federal, atraindo a incidência do disposto no art. 109, IV, da Carta Magna, e na Súmula</p><p>208 do STJ.</p><p>O fato de os Estados e Municípios terem autonomia para gerenciar a verba financeira destinada ao SUS não</p><p>elide a necessidade de prestação de contas perante o Tribunal de Contas da União, nem exclui o interesse</p><p>da União na regularidade do repasse e da correta aplicação desses recursos.</p><p>Finalmente,</p><p>1. Conforme dispõe o art. 2º, III, a e b, da Lei nº 9.613/98, o processo</p><p>e o julgamento do crime de lavagem de</p><p>dinheiro será da competência da Justiça Federal quando praticado contra o sistema financeiro e a ordem</p><p>econômico-financeira ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, de suas entidades</p><p>autárquicas ou empresas públicas, ou ainda, quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça</p><p>Federal . (CC n. 113.359⁄RJ, Ministro Marco Aurélio Belizze, Terceira Seção, DJe 5/6/2013). Em face do</p><p>exposto, nego provimento aos agravos regimentais.</p><p>O objetivo da análise está em uma importante função do Controle Interno, que é a fiscalização que inicia pela competência sobre o</p><p>tema, passando responsabilidade no acompanhamento, concretizando com a conformidade com a legislação.</p><p>O Controle Interno é uma ferramenta de controle e fiscalização!</p><p>REFERÊNCIA</p><p>JUSBRASIL. Superior Tribunal de Justiça STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA : AgRg no CC 129386</p><p>RJ 2013/0264058-3 - Inteiro Teor. Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/24829651/agravo-regimental-no-</p><p>conflito-decompetencia-agrg-no-cc-129386-rj-2013-0264058-3-stj/inteiro-teor-24829652. Acesso em: 16 ago. 2021.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Caro(a) aluno(a), estudamos que o objeto da controladoria é a geração de informação. Aprendemos que a controladoria deve ter</p><p>como ferramenta um sistema que possa, de um lado, gerar um input com dados confiáveis, e obter, por outro lado, um output de</p><p>informações fidedignas destinadas aos “tomadores de decisões” sobre as opções de que dispõem e o que querem decidir.</p><p>A abordagem da primeira aula foi sobre a Teoria Geral dos Sistemas, que tem como pioneiro o biólogo alemão Karl Ludwig von</p><p>Bertalanffy. Ele afirma que a TGS não produz solução para problemas, mas sim informações que sustentam a formulação de</p><p>conceitos, em administração, que contribuem para a tomada de decisão.</p><p>Em seguida, sobre Sistemas, aprofundamos os estudos sobre conceito, definição, tipos e componentes. Concluiu-se que sistema é</p><p>um conjunto de partes independentes que interagem para que determinado objetivo seja alcançado. Sistema é uma unidade</p><p>geradora de informação para o processo de gestão e tomada de decisão, que tem como fonte alimentadora, de um lado, os dados</p><p>coletados nas diversas áreas da corporação e, de outro lado, a entrega da informação de qualidade no momento apropriado.</p><p>Encerrando nossos estudo, você estudou que a controladoria deve fornecer as informações que os gestores necessitam para</p><p>tomar decisão, seja para comprar, vender ou manter um ativo, um bem, um patrimônio. Assim, o controller , ao elaborar o Controle</p><p>Interno, deve observar a natureza e as características das informações, ou seja, com relação a padrões de input e output ,</p><p>mensurações, formulação matemática e requisitos naturais de segurança dos dados e informações.</p><p>Um controle interno bem definido e colocado em funcionamento de acordo com os padrões exigidos pode garantir a segurança dos</p><p>eventos operacionais, financeiros e econômicos da organização.</p><p>Espero que tenha apreciado e que o interesse em pesquisar tenha despertado ainda mais!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>Controladoria Estratégica: Textos e Casos Práticos com Solução</p><p>Autores: Luís Martins de Oliveira, José Hernandez Perez Junior e Carlos</p><p>Alberto dos Santos Silva</p><p>Editora: Atlas</p><p>Sinopse : este livro apresenta os temas mais atuais da Controladoria</p><p>Estratégica e das funções do controller no moderno ambiente corporativo</p><p>das empresas de classe mundial. A preocupação básica dos autores é</p><p>transmitir uma nova visão do papel dos contadores e destacar as</p><p>oportunidades de contribuir para a gestão das empresas na obtenção de</p><p>êxito nas metas estratégicas.</p><p>Abrange temas como: conceitos e funções da controladoria e do</p><p>controller , planejamento estratégico, gestão estratégica da logística e da</p><p>cadeia de valores, controles internos, orçamentos, gestão estratégica das</p><p>informações, planejamento tributário, Balanced Scorecard , medidas de</p><p>desempenho não financeiras, EVA e MVA. Livro-texto para as disciplinas</p><p>Controladoria e Contabilidade Gerencial e leitura complementar para as</p><p>disciplinas Sistemas de Gestão Estratégica de Custos, Planejamento e</p><p>Controle Orçamentário, dos cursos de graduação e pós-graduação em</p><p>Administração de Empresas, Contabilidade e Controladoria.</p><p>Recomendado, também, como fonte de atualização profissional nas áreas</p><p>de Administração, de Planejamento, de Controle Orçamentário, de</p><p>Controladoria das Empresas e de Gestão Estratégica de Custos</p><p>Ambientais.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALVAREZ, M. E. B. Organização, sistemas e métodos . São Paulo: McGraw-Hill, 1990. Volume 1.</p><p>ATTIE, W. Auditoria : conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.</p><p>BATISTA, E. de O. Sistema de Informação : o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004.</p><p>BAZZOTTI, C.; GARCIA, E. A importância do sistema de informação gerencial para tomada de decisões . Cascavel: Unioeste,</p><p>2006.</p><p>BERTALANFFY, L. Teoria Geral dos Sistemas . (Trad. de Francisco M. Guimarães). 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1975.</p><p>BRUNI, A. L.; GOMES, S. M. da S. Controladoria : conceitos, ferramentas e desafios. Salvador: EDUFBA, 2010. Disponível em:</p><p>https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/5630/1/Controladoria%20empresarial.pdf. Acesso em: 16 ago. 2021.</p><p>CAVALCANTI, M. F.; DE PAULA, V. A. F. Teoria Geral de Sistemas I. In : MARTINELLI, D. P. Teoria Geral dos Sistemas. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2012.</p><p>CHIAVENATO, I. Administração : Teoria, Processo e Prática. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.</p><p>CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração . 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.</p><p>DIAS, S. V. dos S. Manual de controles internos : desenvolvimento e implantação, exemplos e processos organizacionais. São Paulo:</p><p>Atlas, 2010.</p><p>DONAIRES, O. S. Teoria Geral de sistemas II. In: MARTINELLI, D. P. Teoria Geral dos Sistemas. São Paulo: Saraiva, 2012.</p><p>FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário Aurélio da língua portuguesa . 4. ed. Curitiba: Positivo, 2009.</p><p>MARTINELLI, D. P. Teoria Geral dos Sistemas. São Paulo: Saraiva, 2012.</p><p>OLIVEIRA, D. de P. R. de. Sistemas, organizações e métodos : uma abordagem gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2002.</p><p>OLIVEIRA, L. M. de; PEREZ JR., J. H.; SANTOS SILVA, C. A. dos. Controladoria Estratégica : Textos e Casos Práticos com Solução.</p><p>10. ed. São Paulo: Atlas, 2014.</p><p>PADOVEZE, C. L. Controladoria Estratégica e Operacional . 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.</p><p>ROSINI, A. M.; PALMISANO, Â. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento . São Paulo: Pioneira</p><p>Thomson Learning, 2003.</p><p>REFERÊNCIA ON-LINE</p><p>¹ Em: https://encyclopaedia.herdereditorial.com/wiki/Autor:Bertalanffy,_Ludwig_von. Acesso em: 02 set. 2021.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Os Desafios dos Controles Internos</p><p>O conjunto de Controles Internos é o recurso concreto da controladoria enquanto armazena todas as ações realizadas. É a</p><p>evidência do que, de fato, aconteceu e, a depender do grau de segurança dos registros, a evidência histórica e inalterável dos atos e</p><p>fatos de uma companhia.</p><p>Apesar de não ser sinônimo de auditoria, o controle interno é objeto de revisão e avaliação da auditoria interna para verificação se</p><p>as empresas mantêm um estado de conformidade com as normas internas e externas.</p><p>A definição dada pela NBC T 11 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, [2021]) é que os controles internos são um</p><p>processo operado pelo conselho de administração, pela administração e outras pessoas, desenhado para fornecer segurança</p><p>razoável quanto à consecução de objetivos nas categorias de confiabilidade de informações financeiras, obediência às leis e</p><p>regulamentos aplicáveis, eficiência e eficácia nas operações.</p><p>Logo, percebe-se que o objetivo dos controles internos é a segurança de que a empresa anda em conformidade.</p><p>Cada um dos controles internos tem finalidade própria e independente como subsistema em um sistema. Um bom exemplo de</p><p>controle interno é executado na contabilidade. Cada uma das contas do plano de contas é um controle interno.</p><p>• O controle de estoques é um sistema exclusivo de registro de todas as operações com as mercadorias, produtos e materiais.</p><p>• A área financeira mantém registro de toda a movimentação do dinheiro em espécie na conta Caixa, o dinheiro movimentado em</p><p>bancos na conta Bancos, a movimentação com clientes em Contas a Receber de Clientes, a movimentação junto a fornecedores em</p><p>Contas a Pagar a Fornecedores, os recursos captados junto a terceiros ou bancos em Empréstimos e em Financiamentos.</p><p>Neste sentido, mesmo tendo finalidade exclusiva e objetivo específico, os controles internos voltados para o fechamento do</p><p>balanço patrimonial estão divididos, normalmente, em quatro partes:</p><p>• Saldo inicial – evidencia o valor oriundo do período anterior.</p><p>• Entradas – movimentação que aumenta o valor daquilo que está sendo controlado. Nesta parte, cada tipo de controle tem suas</p><p>peculiaridades. No Controle de Estoques, por exemplo, diversos fatorem interferem no valor de entrada de mercadorias. Os</p><p>impostos destacados na nota fiscal e o frete por conta do adquirente são os mais comuns. Ainda sobre os estoques, uma entrada</p><p>pode ter origem também de uma devolução.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>• Saídas – movimentação que diminui o valor da conta e normalmente representa uma despesa ou custo. A principal</p><p>movimentação é pela saída de mercadorias destinadas a clientes pela realização das vendas. Neste caso, temos um custo das</p><p>mercadorias vendidas, mas pode ser também por uma mercadoria deteriorada, com data de validade vencida, quebrada e até</p><p>roubada, que deve ser dada baixa nos controles e reconhecidas como despesas.</p><p>• Saldo Final – é o saldo que será confrontado com o saldo existente na contabilidade por ocasião do fechamento do balanço</p><p>patrimonial por meio de uma conciliação. A contabilidade deve evidenciar o saldo conciliado com cada um dos controles internos.</p><p>Note que o saldo final de um período será o saldo inicial do período seguinte!</p><p>Figura 1 - Partes de um Controle Interno</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Os controles internos têm a função de proteger os ativos da empresa contra qualquer solução indesejável, seja por erros não</p><p>intencionais, equívoco de cálculos, registros inadequados, falas de interpretação, bem como os intencionais, oriundos de</p><p>desfalques, desvios, roubos e furtos, que provocam a redução do patrimônio.</p><p>Assim sendo, o controle interno compreende todos os meios planejados em uma empresa para dirigir, restringir, governar e</p><p>conferir suas várias atividades com o propósito de fazer cumprir os seus objetivos. Os meios de controle, sem se limitar, incluem:</p><p>formas de organizações, políticas, sistemas, procedimentos, instruções, padrões, comitês, planos de contas, estimativas,</p><p>orçamentos, inventários, relatórios, registros, métodos, projetos, segregação de função, sistemas de autorização e aprovação,</p><p>conciliação, análise, custódia, arquivos, formulários, manuais de procedimentos e treinamento (ATTIE, 1998).</p><p>Cada um dos controles internos deve guardar mecanismos de segurança, dentre estes mecanismos temos a segregação de função.</p><p>Não se recomenda, por exemplo, que uma mesma pessoa dê manutenção em mais de um controle interno com afinidades. São</p><p>exemplos:</p><p>• A pessoa encarregada do Controle de Estoques não deve participar no registro de controle de Contas a Pagar.</p><p>• Um funcionário da Contabilidade não deve ter acesso aos controles financeiros.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• O pessoal da área de vendas não deve ter acesso aos Controles de Estoques, nem ao controle de Contas a Receber de Clientes.</p><p>As áreas financeiras, compras, vendas e contabilidade são as mais visadas para a segregação de funções.</p><p>As boas práticas de controles internos incluem alguns requisitos e medidas ao bom funcionamento, o que denominamos de Gestão</p><p>de Controles Internos:</p><p>• Regulamento para cada controle.</p><p>• Registro exclusivo por documento.</p><p>• Salvaguarda de comprovantes.</p><p>• Integridade e limitação das autorizações.</p><p>• Produção de diários e relatórios.</p><p>• Mecanismos de cruzamento de dados e informações.</p><p>• Análise histórica e comparativa.</p><p>Ratificando o que se afirmou inicialmente, os Controles Internos são o que a controladoria tem de concreto e definitivo para</p><p>acompanhar a trajetória do planejamento rumo ao seu objetivo.</p><p>Não é incoerente dizer que o Controle Interno tem o objetivo de potencializar o sucesso do processo decisório e geração de</p><p>benefícios.</p><p>Figura 2 - Gestão dos Controle Interno</p><p>Fonte: o autor.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>ATTIE, W. Auditoria : conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.</p><p>CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de contabilidade. NBC T 11: normas de auditoria independente</p><p>das demonstrações contábeis. [2021]. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t11.htm . Acesso em: 16 ago.</p><p>2021.</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portaldecontabilidade.com.br%2Fnbc%2Ft11.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3spT_O6K22Y5QNtL2z_uxA</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor</p><p>Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; PEDROSO ,</p><p>Antenógines Leonel ; LONCHIATI , Fabrizia Angelica Bonatto.</p><p>Controladoria e Finanças Corporativas.</p><p>Antenógines Leonel Pedroso , Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati.</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021.</p><p>42 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Controladoria 2.. Finanças 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 658.1</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró-Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ANÁLISE E ORÇAMENTO</p><p>DE CAPITAL</p><p>Professores : Me. Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati e Dr. Antenógines Leonel Pedroso</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Apontar a importância da configuração dos capitais no patrimônio de uma organização.</p><p>• Analisar a relevância e o impacto do dinheiro no tempo.</p><p>• Demonstrar o uso de ferramentas financeiras, destacando sua relevância.</p><p>• Apontar possíveis modelos matemáticos que se aplicam à Controladoria.</p><p>• Exemplificar habilidades orçamentárias e de análise de investimento.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Plano de estudo</p><p>A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:</p><p>• Patrimônio e Capital</p><p>• Orçamento de Capital</p><p>• Fluxo de Caixa</p><p>• Noções de Matemática Financeira</p><p>• Técnicas de Orçamento de Capital e Análise de Investimentos</p><p>Introdução</p><p>Caro(a) aluno(a), nesta quarta e última unidade, iremos analisar a parte mais prática da nossa disciplina. Repleta de fórmulas,</p><p>cálculos, indicadores e análises. Você conhecerá diversas técnicas de mensuração, controle e avaliação que a controladoria utiliza.</p><p>Em um primeiro momento, a ideia geral é possibilitar que você, aluno(a), tenha uma percepção geral de como as medidas devem ser</p><p>mensuradas. Entenderá que patrimônio é o conjunto de bens, medidos em dinheiro, que a empresa utiliza para o desenvolvimento</p><p>dos negócios. Por patrimônio líquido, aprenderá que é a parte líquida de dívida, ou melhor, a soma dos valores de todos os bens,</p><p>ativos, descontadas as obrigações, passivos, junto a terceiros, na formulação onde: patrimônio líquido = ativos – passivos. Você vai</p><p>aprender que patrimônio é o conjunto de fontes e aplicações de capitais.</p><p>Na sequência, o foco de estudo consiste no orçamento de capital, que deve ser analisado como instrumento de programação, e,</p><p>portanto, primordial na elaboração do planejamento da empresa.</p><p>Em seguida, em um terceiro momento, a prática deverá te despertar para o interesse pelos métodos de fluxos e suas</p><p>características. Com exemplos numéricos, você reconhecerá a importância dessas ferramentas para a Controladoria e,</p><p>consequentemente, para as Finanças Corporativas.</p><p>Veremos, igualmente, Noções de Matemática Financeira, com algumas ferramentas de mensuração, deverá iniciar em você uma</p><p>postura crítica sobre avaliação da empresa, seja financeira, econômica e outras, que certamente conduzirão para a avaliação das</p><p>ações, dos negócios e do desempenho de uma companhia.</p><p>Por fim, veremos as Técnicas de Orçamento de Capital e Análise de Investimentos, completando o portfólio das ferramentas de</p><p>controle em que a avaliação deverá assumir importância e destaque para a Controladoria, Gestão e Governança.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Um razoável aparato será apresentado para você!</p><p>Aproveite bem!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/unidade-4</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Patrimônio e Capital</p><p>Quando falamos em lucro, dinheiro, capital e patrimônio, ao leigo parecem sinônimos, mas não é bem assim. Agora, uma coisa é</p><p>certa: tudo é medido em dinheiro. Para simplificar, vejamos a figura a seguir:</p><p>Afinal, como podemos conceituar o termo "Patrimônio"? Qual sua composição?</p><p>Bem, vamos explicar cada um dos termos destacados na Figura 1:</p><p>• Patrimônio: é o conjunto das aplicações de recursos financeiros e as respectivas fontes de financiamento, quer sejam de</p><p>terceiros ou de acionistas.</p><p>Lacombe e Ribeiro (2013, s.p. ) afirmam que "o patrimônio, no sentido de propriedade econômico-financeira da pessoa física ou</p><p>jurídica, é o valor do conjunto de bens físicos tais como dinheiro, joias, obras de arte, móveis, imóveis, veículos, máquinas,</p><p>ferramentas etc. e direitos tais como títulos e contas a receber, aplicações financeiras, etc. Além dos bens físicos, o patrimônio</p><p>pode incluir bens imateriais, que possam ser avaliados, tais como marcas e patentes, pontos comercial, direito de concessionário</p><p>de serviço público etc.".</p><p>• Ativos: existem somente duas formas de se aplicar dinheiro em uma organização:</p><p>• Nas estruturas físicas, formando a capacidade instalada do negócio e servindo como endereço da organização. Imóveis,</p><p>veículos e máquinas são exemplos.</p><p>• Em bens destinados ao cumprimento da missão da empresa na realização da atividade ou negócio. Estoques, depósitos em</p><p>conta bancária e Contas a Receber de Clientes são os principais elementos do que chamamos de capital circulante.</p><p>• Passivos: correspondem aos recursos aplicados na empresa que foram financiados por terceiros. Podem ser entendidos como</p><p>as contas a serem pagas. Numa visão mais participativa, pode-se afirmar que esses recursos foram financiados por pessoas que</p><p>acreditam na gestão da empresa e podem ser chamadas de parceiras. Encontram-se, nesse grupo, os fornecedores, impostos a</p><p>recolher, empréstimos e financiamentos em bancos, salários a pagar e outras exigibilidades.</p><p>• Patrimônio Líquido: basicamente, é a diferença entre a soma de todos os recursos aplicados (ativos) deduzidos das obrigações</p><p>a pagar (passivos). Normalmente, corresponde à soma do capital investido (sócios/acionistas), das reservas de capital ou de lucros</p><p>constituídos para fins específicos. É a parte que realmente pertence aos sócios.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Vamos utilizar, agora, um demonstrativo com contas e valores:</p><p>Tabela 1 - Balanço Patrimonial – Exemplo</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Sem entrar em detalhes, vamos analisar a estrutura dos recursos apresentados no relatório financeiro que totalizam R$ 1.000,00.</p><p>Quanto às aplicações do dinheiro:</p><p>• 60% estão aplicados no giro dos negócios, a maioria nos estoques e contas a receber de vendas a prazo que justificam a atividade</p><p>e a missão da empresa. Sem levantar polêmica, é nesse grupo que nasce o lucro.</p><p>• Ou outros 40% estão aplicados em estrutura física, conforme relacionado. O grupo é chamado</p><p>de não circulante por ser “bens</p><p>não de vendas”.</p><p>• Os ativos são investimentos necessários para que a empresa tenha condições de cumprir sua missão.</p><p>• Aqui, o resultado econômico (lucro) é formado e medido financeiramente (caixa).</p><p>Quanto à origem dos recursos:</p><p>• 50% do dinheiro investido na empresa pertence a fornecedores, bancos, funcionários e governo. Destes, 20% serão exigidos em</p><p>longo prazo (depois de 12 meses).</p><p>• A outra metade do dinheiro foi investida pelos sócios.</p><p>• Nesse grupo estão os investidores da empresa, ou seja, aqueles que acreditam na gestão dos negócios, mas que também exigem</p><p>remuneração pelo dinheiro investido. O custo do capital reside aqui. São exemplos: os bancos cobram juros, os fornecedores</p><p>incluem no preço margem financeira etc. Quanto ao longo prazo, normalmente, são recursos oferecidos para aquisição de bens de</p><p>longa duração e não destinados à venda com cláusula de garantia do próprio bem e, por isso, com juros reduzidos.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>No Circulante, surgem as vendas e também os gastos variáveis, dando origem à margem de contribuição,</p><p>em que:</p><p>Vendas menos Gastos Variáveis é igual à Margem de Contribuição (V – GV = MC).</p><p>O Não Circulante, depois de produzir os gastos fixos, apresenta o lucro. Assim:</p><p>Margem de Contribuição menos Gastos Fixos é igual ao Lucro (MC – GF = L).</p><p>Depois dessa análise, o leitor pode até deixar escapar: “Nossa, mas isso é contabilidade e este é um balanço!” Sim, seria a resposta,</p><p>porque o objeto da contabilidade é o patrimônio. Contudo, melhor seria afirmar que se trata de um Relatório Financeiro.</p><p>No mundo da contabilidade internacional, as Normas Internacionais de Contabilidade ( International Accounting Standards – IAS )</p><p>“evoluíram” em 2001 para Normas Internacionais de Relatórios Financeiros ( International Financial Reporting Standars – IFRS ).</p><p>Por quê?</p><p>Na opinião desse autor, é para que não fique uma “coisa” exclusiva de uma área. Uma exigência “desconfortável e sem utilidade”</p><p>para as organizações e que de certa forma não estava sendo “valorizada” como deveria. Com o advento da Lei n° 11.638/2007 de</p><p>convergência internacional nos relatórios financeiros (BRASIL, 2007), o grau de fidedignidade aumentou muito.</p><p>Não se trata de contabilidade, mas de relatórios financeiros elaborados por experts que traduzem para a sociedade a linguagem</p><p>dos negócios.</p><p>A contabilidade é a linguagem dos negócios. Os Financial Reports traduzem a gestão dos negócios da</p><p>empresa para a sociedade.</p><p>Estamos falando nesse tom para evidenciar nosso foco: a elaboração e o controle de sistemas de controles internos que</p><p>possibilitem a escolha das melhores decisões, fazendo com que a empresa possa cumprir sua missão (controladoria operacional) e</p><p>registrar lucros (controladoria econômica), tudo isso medido em dinheiro (controladoria financeira).</p><p>Bem, daqui por diante, estudaremos algumas ferramentas que poderão ajudar nas decisões financeiras.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Orçamento de Capital</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 1 - Configuração do Patrimônio</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Toda inciativa empresarial precisa, periodicamente, destinar parte dos seus recursos financeiros para os chamados investimentos</p><p>de capital, quando segrega do capital circulante parte substancial desses recursos, dando uma destinação específica. Em resumo,</p><p>vão sacrificar o bem-estar do presente para tornar a empresa mais competitiva no futuro, com o comprometimento de capital para</p><p>fazer investimentos de modo durável, visando manter ou melhorar a sua situação econômica e financeira.</p><p>Figura 2 - Configuração dos investimentos e de capital</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Isso acontece porque as empresas precisam manter seus planos de expansão e enfrentar novos concorrentes, que exigem sempre</p><p>uma atenção especial para a busca constante e quase desenfreada por novos produtos, novos lançamentos e, muitas vezes, novas</p><p>campanhas promocionais.</p><p>Principalmente nesta época de globalização, na maioria dos mercados e segmentos empresariais, a empresa que não tiver recursos</p><p>disponíveis para acompanhar novos desafios está fadada a desaparecer a curto prazo. Portanto, precisa constantemente</p><p>encontrar novos produtos ou linhas de negócios que permitam a obtenção da maximização do lucro, que vai gerar novas</p><p>oportunidades de sobrevivência e crescimento.</p><p>A necessidade de investimentos de capital é apresentada no plano orçamentário da empresa sob a responsabilidade da</p><p>controladoria.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O orçamento formaliza um instrumento de comunicação, sendo que cada pessoa envolvida terá um parâmetro para conduzir suas</p><p>metas e observar como suas atividades contribuem para as metas internas diárias e para o objetivo global.</p><p>A empresa precisa equipar a organização com um instrumento de controle operacional, permitindo a comparação dos resultados</p><p>alcançados com as metas estabelecidas e facilitar na constatação da necessidade de ações corretivas que permitam o alcance das</p><p>metas previstas ou a revisão do plano em tempo hábil.</p><p>Essa ferramenta gerencial sensibiliza os envolvidos a trabalharem em sintonia, pois todos devem estar comprometidos com o</p><p>resultado global e não somente com os resultados individuais. E assim, permite a fixação de metas claras, a definição de</p><p>responsabilidades das áreas, além de estabelecer expectativas bem definidas, facilitando as avaliações posteriores.</p><p>A análise de investimentos de capital é tarefa de toda a organização, não somente da controladoria ou do gestor financeiro. Cada</p><p>área será responsável por alcançar determinadas metas, as quais deverão estar harmonizadas com o plano estratégico da</p><p>organização.</p><p>O orçamento pode ser considerado um plano, uma meta ou um objetivo a ser alcançado em um determinado período.</p><p>Figura 3 - Configuração dos investimentos e de capital</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Pode ser visto como sendo a expressão quantitativa dos planos da alta direção e serve para apoiar a coordenação e implementação</p><p>das metas de cada centro de lucros.</p><p>É a ferramenta gerencial que traduz, em números e valores, as metas da empresa e mostra os fatores necessários para atingir tais</p><p>metas.</p><p>Para ser bem-sucedido na implantação das metas orçamentárias, há a necessidade do envolvimento e o comprometimento da alta</p><p>cúpula, que são os membros da diretoria e conselheiros administrativos.</p><p>Também exige a dedicação, o empenho e a seriedade de cada integrante do quadro de colaboradores e perfeita comunicação entre</p><p>os gerentes executivos. As expectativas precisam de definições realistas, sendo que o sistema orçamentário deve contar com</p><p>acompanhamento e avaliação do desempenho.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Fluxo de Caixa</p><p>Evidentemente que o orçamento de capital é medido em dinheiro, e o dinheiro tem um “caminho” a percorrer, que é o fluxo de</p><p>caixa.</p><p>O fluxo de caixa é uma sucessão de recebimentos ou de pagamentos, em dinheiro, previstos para determinado período de tempo.</p><p>O lucro tramita pelo caixa!</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>A visualização de um problema envolvendo receitas e despesas que ocorrem em instantes diferentes do tempo é bastante</p><p>facilitada por uma representação gráfica simples, chamada de diagrama do fluxo de caixa (CASSAROTO FILHO; KOPITTKE, 2010).</p><p>Veremos, a seguir, alguns exemplos:</p><p>Representação do Fluxo de Caixa</p><p>A representação de um projeto qualquer consiste em uma escala horizontal onde são marcados</p><p>os períodos de tempo. Nessa</p><p>representação, as setas para cima correspondem às entradas, e as setas para baixo, às saídas de dinheiro. O período de tempo –</p><p>mês, semestre, ano ou outro – deve coincidir com o período de capitalização dos juros pactuados.</p><p>Figura 4 - Fluxos de caixa</p><p>Fonte: o autor.</p><p>O Fluxo de Caixa é a representação de entradas e saídas de dinheiro em determinado período de tempo.</p><p>Representação de Investimentos e Fluxos de Caixas Futuros</p><p>Essa representação é utilizada em análise de investimentos para projeção de fluxos de caixas que irão gerar no futuro, quanto a</p><p>valor líquido gerado e taxa de retorno.</p><p>Veja as seguintes configurações:</p><p>Exemplo 1 - Série uniforme: um investimento de $ 30 rende $ 10 em cada um dos cinco períodos futuros.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Exemplo 2 - Fluxos irregulares: um investimento de $ 500 rende, no final do 3º período, $ 400, e no final do 5º período, mais $ 400.</p><p>No diagrama do fluxo de caixa, as quantias de dinheiro devem expressar o valor presente, ou seja, na data de</p><p>hoje.</p><p>Exemplo 3 - Investimentos e Fluxos intercalados: determinado projeto propõe um investimento inicial de $ 200 e outro aporte de</p><p>igual valor no terceiro período. Os fluxos de $ 150 cada deverão ocorrer no 1º, 2º, 3º e 4º períodos.</p><p>Exemplo 4 - Série Gradiente: um investimento inicial de $ 600 rende, no 1º período, $ 100; $ 200 no 2º,;300 no 3º;$ 100 no 4º; e</p><p>150 no 5º período.</p><p>Exemplo 5 - Com Fluxo Incremental: um investimento inicial de $ 40 rende $ 10 ao longo de cada um dos 5 períodos futuros e,</p><p>ainda, um valor residual do ativo vendido por $ 5 no final do projeto.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Fluxos de Caixa consideram períodos de tempo uniformes.</p><p>Note que as representações têm os investimentos com setas para baixo – sinal negativo – e fluxos com setas para cima – sinal</p><p>positivo – , estes como sendo entradas e aqueles como saídas de dinheiro. Isso para quem está investindo dinheiro “agora” para</p><p>receber no “futuro” e em parcelas.</p><p>Agora, se a condição é de quem está recebendo agora o bem equivalente em um certo montante de dinheiro para pagar em</p><p>parcelas no futuro, as setas e os sinais devem ser invertidos. Nessas condições, o que vai se descobrir é o custo financeiro do bem</p><p>adquirido.</p><p>Assim, um exemplo seria uma compra no valor de $ 400 para pagamento em 4 parcelas de $ 100. Veja isso:</p><p>A análise do fluxo de caixa serve para quem aplica ou toma capital.</p><p>Fluxo de Caixa por Balanços Sucessivos</p><p>Este método de apuração, exemplificado por Assaf Neto e Tiburcio Silva (2012), ensina que uma maneira simples de preparar um</p><p>fluxo de caixa é a partir da comparação de balanços de uma mesma empresa em períodos diferentes. Veja:</p><p>Tabela 2 - Balanço Patrimonial em 31/12/X7 e 31/12/X6</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>(Dados para o Fluxo de Caixa)</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Perceba que o caixa – Disponibilidades – teve uma redução de $ 45.000, partindo de $ 720.000, em 31/12/X6, para $ 675.000, em</p><p>31/12/X7. O fluxo de caixa por balanços sucessivos deverá justificar e detalhar os elementos que influenciaram na redução de $</p><p>45.000.</p><p>Em seguida, você já pode ver o Fluxo de Caixa que foi preparado para justificar essa variação. A tabela a seguir evidencia o</p><p>seguinte:</p><p>Tabela 3 - Fluxo de Caixa por balanços sucessivos em 31/12/X7</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Fonte: o autor.</p><p>O que você achou? Não foi fácil entender como aconteceu a redução no valor do caixa? Isso também é uma forma de prestação de</p><p>contas!</p><p>Fluxo de Caixa Amplo</p><p>Com os mesmos dados do balanço do exemplo, vamos preparar o fluxo de caixa por este método, mas para isso vamos precisar de</p><p>mais informações:</p><p>Tabela 4 - Demonstração de Resultado em 31/12/X7</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>(Dados complementares para o Fluxo de Caixa)</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Note que os dados complementares são da demonstração de como foi apurado o lucro. É amplo porque apresenta um</p><p>detalhamento mais próximo das fontes e aplicação do dinheiro.</p><p>Contudo, ainda são necessários outros dados onde podem estar localizados outras fontes ou aplicações de dinheiro. Mais dados</p><p>complementares são fornecidos quanto ao capital próprio, aos bens e aos financiamentos.</p><p>Tabela 5 - Evolução do patrimônio, dos bens permanentes e dos financiamentos</p><p>(Informações adicionais para o Fluxo de Caixa)</p><p>Fonte: o autor.</p><p>O objetivo é evidenciar a redução do caixa da empresa em $ 45.000 num período em que o lucro líquido alcançou o montante de $</p><p>900.000.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Uma dúvida natural seria alguém perguntar: como é possível uma redução do dinheiro em $ 45.000 se o lucro foi de $ 900?</p><p>O objetivo do Fluxo de Caixa é conciliar o Lucro com o Caixa.</p><p>Pois bem, eis, a seguir, o Fluxo de Caixa Amplo:</p><p>Tabela 6 - Fluxo de Caixa Amplo em 31/12/X7</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Você notou que é muito parecido com o Fluxo de Caixa por balanços sucessivos?</p><p>O que mudou é que, agora, o lucro – valor econômico – é informado. A depreciação, que é um valor não monetário – não sai</p><p>dinheiro – também é informada no Fluxo de Caixa Amplo.</p><p>A visão sobre a variação de caixa agora evidencia mais informação, não é isso?</p><p>Fluxo de Caixa Efetivo</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O método leva em conta os valores que “realmente” passaram pelo caixa da empresa, ou seja, recebimentos e pagamentos</p><p>realizados independentemente da natureza ou, ainda, não importa agora se tratam de receitas e despesas. Serão consideradas as</p><p>entradas e saídas efetivas de dinheiro.</p><p>Para isso, informações adicionais serão necessárias para um cálculo mais rigoroso do fluxo de caixa, que leva em conta, por</p><p>exemplo:</p><p>a. Recebimento de Vendas - efetivamente, entraram no caixa da empresa as vendas realizadas no exercício mais a variação</p><p>verificada na conta de valores a receber, ou seja:</p><p>Vendas do exercício 20.200.000</p><p>(-) aumento valores receber 02.800.000</p><p>(=) Vendas recebidas 17.400.000</p><p>b. Pagamento a fornecedores - pode ser apurado da seguinte forma:</p><p>Saldo de fornecedores em 31/12/X6 01.200.000</p><p>(+) Aumentos nos estoques 00.045.000</p><p>(+) Custo das vendas 12.000.000</p><p>(-) Saldo de fornecedores em 31/12/X7 (1.800.000)</p><p>(=) Pagamento fornecedores 11.445.000</p><p>c. Pagamentos de despesas - vamos admitir que foram apuradas as seguintes despesas efetivamente pagas no período:</p><p>Despesas com vendas 2.500.000</p><p>Despesas Administrativas 2.950.000</p><p>Despesas Financeiras 0.785.000</p><p>Despesas efetivamente pagas 6.235.000</p><p>d. Imposto de renda - o imposto de renda efetivamente pago em X7 é aquele provisionado em X6, ou seja, $ 200.000.</p><p>Podemos então preparar o fluxo de caixa efetivo.</p><p>Tabela 7 - Fluxo de Caixa Efetivo em 31/12/X7</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Por esse método, temos as evidências do quanto de recebimentos e pagamentos foram feitos no período, e como o dinheiro fluiu,</p><p>não é mesmo? E agora, com informações de que entraram $ 2.115.000, sendo $ 1.200.000 das operações, $ 645.000 de terceiros e</p><p>$ 750.000 de sócios. Como a aplicação em bens foi de $ 2.160.000, o caixa “bancou” $ 45.000 restantes.</p><p>Agora sim, a prestação de contas ficou melhor! O que você acha?</p><p>Noções de Matemática Financeira</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O propósito é analisar a matemática financeira como a parte da matemática que estuda as relações entre o valor da moeda e o</p><p>tempo, ou melhor, “o valor do dinheiro no tempo”.</p><p>O que vai acontecer no futuro preocupa a todos, por isso, o planejamento, o acompanhamento e o controle das coisas e,</p><p>principalmente, do dinheiro.</p><p>Essa aula vai ajudar bastante!</p><p>O Dinheiro e o Tempo</p><p>Do ponto de vista da Matemática Financeira, $ 100,00, hoje não corresponderá a $100,00 em qualquer outra data.</p><p>O dinheiro cresce ao longo do tempo devido à taxa de juros. Pode diminuir na proporção do índice de inflação de um país; com a</p><p>inflação, o dinheiro desvaloriza. Pode ser outro índice específico ou de determinada atividade, por exemplo, da construção civil,</p><p>dos aluguéis e tantos outros.</p><p>O dinheiro aumenta quando está aplicado (dinâmico) e diminui se não está aplicado (estático). Vem a inflação e corrói seu valor.</p><p>Veja um exemplo:</p><p>Tenho, hoje, $ 100,00 em dinheiro e tenho, também, uma dívida no valor de $ 102,00 que vence daqui um mês. Não posso “gastar”</p><p>esse dinheiro, pois não tenho outra fonte de recursos. A taxa de juros do mercado é de 2% am. O que eu poderia fazer com o</p><p>dinheiro que possuo?</p><p>Poderia aplicar $ 100,00 à taxa de juros de 2% am. e receber daqui a um mês o montante de $ 102,00 para pagar minha dívida</p><p>nesse valor.</p><p>Note, então, que tanto faz ter $ 100,00 hoje ou $ 102,00 daqui a um mês, desde que a taxa de juros do período seja de 2% am.</p><p>Moral do exemplo: se a taxa de juros do mercado é de 2% am., o valor presente de $ 100,00 corresponde ao valor futuro de $</p><p>102,00. O tempo é a variável para o cálculo do montante dos juros. Assim, o capital de $ 100,00 a uma taxa de 2% am. rende juros</p><p>de $ 2,00.</p><p>Valores de uma mesma data são grandezas que podem ser comparadas e somadas algebricamente.</p><p>Valores de datas diferentes são grandezas que só podem ser comparadas e somadas algebricamente após</p><p>serem movimentadas para uma mesma data, com a correta aplicação de uma taxa de juros.</p><p>Os conceitos da matemática financeira são importantes a todo indivíduo, para utilização em sua vida profissional ou pessoal.</p><p>Por exemplo: é mais vantajoso pagar pela de compra de uma utilidade a prazo ou aceitar o desconto oferecido pelo vendedor e</p><p>pagar à vista?</p><p>Essa questão pode ser resolvida utilizando os conhecimentos que você aprenderá neste estudo.</p><p>Os objetivos principais da matemática financeira são:</p><p>1. Fazer a manutenção de fluxos de caixa, com a aplicação das taxas de juros de cada período, saber o valor do dinheiro no tempo.</p><p>2. Identificar a taxa interna de juros que está implícita no fluxo de caixa.</p><p>3. Analisar e comparar as diversas alternativas de fluxo de caixa.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Juros</p><p>É o aluguel do dinheiro!</p><p>Quando há escassez de dinheiro, é necessário “alugar” o necessário, e isso terá um custo: os juros!</p><p>Quando há excedentes de dinheiro, é necessário “alugar” para alguém, e isso trará um rendimento: os juros!</p><p>Juros é a remuneração do capital a qualquer título. Por exemplo:</p><p>a. Remuneração do capital empregado em atividades produtivas (lucro que exceder o retorno do valor principal).</p><p>b. Custo do capital de terceiros (valor incluso nas compras a prazo de mercadorias de revenda, matéria-prima, embalagens).</p><p>c. Remuneração paga pelas instituições financeiras sobre o capital nelas aplicado (rendimento de aplicações financeiras).</p><p>d. Remuneração paga para as instituições financeiras sobre o capital delas recebido (empréstimos e financiamentos).</p><p>Juros é o valor encontrado por meio da aplicação de uma taxa sobre um capital em determinado período de</p><p>tempo. A taxa de juros é o percentual aplicado.</p><p>Para continuarmos este assunto, vamos relembrar que, na linguagem de máquina, ou melhor, de cálculo, devemos considerar, por</p><p>exemplo, que:</p><p>100% = 1 50% = 0,5</p><p>10% = 0,1 5% = 0,05</p><p>Quem tem 100% de um doce, tem 1 (um) doce! Quem tem 50% de uma empresa tem 0,5 (metade) empresa, e assim por diante.</p><p>O valor dos juros do período é sempre calculado por meio da aplicação da taxa de juros sobre o capital aplicado. Assim, por</p><p>exemplo, um capital de $ 80.000,00 aplicado a uma taxa de juros de 4% aa proporciona, no final de um ano, um valor de juros igual</p><p>a:</p><p>J = C x i</p><p>Em que:</p><p>J = juros</p><p>C = capital</p><p>i = taxa de juros</p><p>Temos:</p><p>J = 80.000,00 x 0,04</p><p>J = 3.200,00</p><p>Juros Simples</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>É mais comum a utilização de juros simples nos países em que a economia é estável e em operações com prazos de seis meses ou</p><p>um ano, pois a inflação, além de ser relativamente baixa, é relativamente previsível e as regras do mercado financeiro não são</p><p>abruptamente alteradas.</p><p>O mesmo não ocorre em países com alto nível de inflação, pois qualquer desvio na taxa de juros esperada pode produzir diferenças</p><p>significativas sobre o resultado final da operação.</p><p>No Brasil, os juros simples são normalmente utilizados em operações financeiras de curtíssimo e curto prazos (de um dia a um</p><p>mês), descontos de duplicatas e títulos e cobranças de juros de mora. As operações financeiras indexadas em dólar são, também,</p><p>calculadas com taxa de juros simples.</p><p>Quando o juro é calculado sobre o capital inicial, proporcionalmente ao número de capitalização, o regime de capitalização é de</p><p>juros simples.</p><p>Assim: Juros (J) = é a remuneração pela aplicação de um capital (C) , durante um certo período de tempo (n) , a uma taxa de juros (i) .</p><p>Vamos ver um exemplo:</p><p>a. Calcular os juros obtidos por um empréstimo de $ 8.000,00, a ser amortizado daqui a 7 anos, rendendo uma taxa de juros de 5%</p><p>aa.</p><p>• Após um ano, o devedor irá pagar: $ 8.000,00 x 0,05 = $ 400,00.</p><p>• Após sete anos, o devedor pagará: $ 400,00 x 7 = $ 2.800,00.</p><p>J = C.i.n</p><p>J = 8.000,00 x 0,05 x 7</p><p>J = 2.800,00</p><p>Assim, calculamos que o montante do empréstimo no final do período é de $ 10.800,00.</p><p>Desta forma, o Montante (S) é formado pela soma do capital com os juros (J) calculados no período.</p><p>Vamos explicar por meio de um exemplo: empréstimo de R$ 1.000,00 a juros compostos de 3,5% ao ano, durante 5 períodos de</p><p>capitalização (5 anos). Observe a tabela a seguir e compreenda:</p><p>Tabela 8 - Evolução do capital</p><p>(Juros Simples)</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Note que os valores dos juros de cada período são iguais e não foram capitalizados.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Taxas Proporcionais</p><p>Quando duas ou mais taxas de juros (i) , relativas a períodos distintos, são proporcionais , e ao serem aplicadas ao mesmo capital</p><p>(C) , durante um mesmo prazo (n), produzem um mesmo montante (M) acumulado no final daquele prazo, no regime de juros</p><p>simples.</p><p>Vamos a um exemplo: qual o montante acumulado ao final de 2 anos, a partir de um principal de R$ 100,00?</p><p>a. Com uma taxa de juros de 120% ao ano, no regime de juros simples.</p><p>M = 100 (1 + (2 x 1,20)) = 340,00</p><p>b. Com taxa de juros simples igual a 60% ao semestre.</p><p>M = 100 (1 + (4 x 0,6)) = 340,00</p><p>c. Com uma taxa de juros simples de 10% ao mês.</p><p>S = 100 (1 + (24 x 0,1)) = 340,00</p><p>Desconto</p><p>É a diferença entre o valor nominal de um título na data de seu vencimento e o valor líquido pago, na data em que é efetuado o</p><p>desconto.</p><p>Todo título possui um valor chamado Nominal (ou Valor de Face) que vem declarado nele. É o que ele vale no dia do seu</p><p>vencimento.</p><p>O desconto (D) é a diferença entre o valor nominal do compromisso e o seu valor atual na data do desconto.</p><p>D = S – C</p><p>Em que:</p><p>D = valor do desconto</p><p>S = valor futuro – no vencimento</p><p>C – valor atual – na data da operação</p><p>Agora, o cálculo do valor do desconto se faz assim:</p><p>D = S.n.id</p><p>Em que:</p><p>D = valor do desconto</p><p>S = valor futuro – no vencimento</p><p>n = prazo a decorrer</p><p>https://getfireshot.com</p><p>A Controladoria e o Controller</p><p>Definição</p><p>Primeiramente, entende-se por controle o conhecimento da realidade e a comparação com o que deveria ser, com o objetivo de</p><p>constatar o mais rápido possível as divergências e suas origens e tomar as devidas providências saneadoras.</p><p>Sem querer liquidar o assunto, a matéria se ocupa com a maximização dos resultados “econômicos” por meio das transações</p><p>“financeiras” e dos recursos “operacionais”.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Vamos explicar! O termo “econômico” tem a ver com lucros, sobras ou superávit “financeiros”, ou seja, com dinheiro. Já o termo</p><p>“operacional” está ligado à estrutura de negócio que a empresa explora, por meio do qual procura cumprir sua missão.</p><p>Controladoria deriva de “controle”, e alguns dicionários como o Aurélio nos ensinam que:</p><p>Controladoria – 1. Órgão oficial de controle. 2. Funções daquele que exerce controle.</p><p>Controle – 1. Ato, efeito ou poder de controlar; domínio, governo. 2. Fiscalização exercida sobre as</p><p>atividades de pessoas, órgãos, departamentos, ou sobre produtos, etc., para que tais atividades, ou</p><p>produtos, não se desviem das normas preestabelecidas. 3. Fiscalização financeira.</p><p>Controlador - 1. Que controla. Aquele ou aquilo que controla (FERREIRA, 1999, s.p.).</p><p>E ainda, Houaiss (2001, p. 189) reforça:</p><p>Controladoria – 1. Órgão ou departamento controlador, especialmente órgão do governo destinado ao</p><p>controle financeiro.</p><p>Controle – 1. Ato ou efeito de controlar.</p><p>Controlar – submeter a exame e vigilância estritos; fiscalizar, monitorar.</p><p>Controller (ing) indivíduo responsável por uma determinada área administrativa, em certas organizações</p><p>industriais ou comerciais.</p><p>Antonio Benedito da Silva Oliveira (2014, p. 8) afirma que:</p><p>a controladoria contribui para uma organização desempenhar atividades como: colaborar na formação</p><p>das estratégias, organizar, analisar e apresentar dados coletados; elaborar informações relevantes à</p><p>administração e gerar modelos decisórios coerentes e consistentes com a missão e visão da empresa.</p><p>Podemos entender, então, por enquanto, que controladoria é manter as coisas sob controle.</p><p>Controle</p><p>Quando usamos o termo “sob controle” em nossos estudos, devemos buscar os ensinamentos do fundador da Teoria Clássica da</p><p>Administração, o engenheiro Jules Henri Fayol. Para o autor, administrar é manter sob controle, e isso resulta na função conhecida</p><p>pela sigla POCCC, que representa:</p><p>• Planejar – metas, objetivos, resultados, alternativas e métodos.</p><p>• Organizar – como usar os recursos, a estrutura da empresa, as atividades, organograma e cronograma.</p><p>• Controlar – acompanhar as atividades, o uso dos recursos e as estruturas para verificar o cumprimento da missão.</p><p>• Coordenar – estabelecer prioridades e sequência das atividades.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Comandar – dirigir o processo e liderar as pessoas no andamento dos planos.</p><p>Como nos negócios, tudo é medido, principalmente, quantitativamente, a função de manter sob controle deve ser realizada por</p><p>meio de modelos matemáticos, que, em controladoria, são bastante fartos.</p><p>Quando se fala em controladoria, sob a visão da contabilidade, podemos aprender que o controle é exercido por um sistema</p><p>denominado Plano de Contas Contábil.</p><p>Nesse sistema, para cada aplicação de recurso deve ser informada a sua fonte, daí a função de débito e crédito.</p><p>A conta de débito é aquela em que foi aplicado o recurso e que fica devendo.</p><p>A conta de crédito é a fonte e origem do recurso e passa a ter um a haver.</p><p>Contabilidade</p><p>Para exemplificar, suponhamos a abertura de uma empresa. Esta possui o capital de 800.000,00 integralizado em dinheiro. Em</p><p>seguida, 780.000,00 são depositados em um banco. Logo depois, a empresa resolve investir em estrutura e acaba comprando com</p><p>cheques os seguintes bens: terrenos – 100.000,00, edificações – 300.000,00, veículos – 120.000,00, e instalações diversas –</p><p>180.00,00. Assim, os seguintes registros seriam necessários:</p><p>Inicialmente:</p><p>Débito: Conta Caixa – 800.000,00 (o caixa da empresa ficou devendo para os sócios).</p><p>Crédito: Conta Capital – 800.00,00 (sócios ficaram com haver junto a empresa).</p><p>Histórico: Pela integralização de capital em dinheiro.</p><p>Em seguida:</p><p>Débito: Conta Banco do Sul S/A - 780.000,00 (o banco fica devendo para o caixa empresa).</p><p>Crédito: Conta Caixa – 780.000,00 (o caixa ficou com haver junto ao banco).</p><p>Histórico: Depósito em dinheiro conforme autenticação 034975.</p><p>Usando o recurso:</p><p>Débito: Conta Terrenos – 100.000,00 (essa conta recebeu recursos).</p><p>Débito: Conta Edificações – 300.000,00 (idem, vida útil de 25 anos).</p><p>Débito: Conta Veículos – 120.000,00 (idem, vida útil de 5 anos).</p><p>Débito: Conta Instalações – 180.000,00 (idem, vida útil de 10 anos).</p><p>Crédito: Conta Banco Sul S/A – 700.000,00 (essa conta originou os recursos).</p><p>Histórico: aquisição de diversos ativos em cheque.</p><p>Note que o controle da contabilidade é realizado por meio de contas específicas para cada tipo de aplicação e origem de recursos.</p><p>Cada conta carece de um controle de suas especificidades. Veja que algumas aplicações de recursos têm prazo de vida útil, o que</p><p>significa que esse desgaste, consumo, obsolescência ou perda de eficiência representam uma despesa para a entidade. Assim,</p><p>temos a despesa com depreciação.</p><p>Dessa forma, vamos tomar a conta veículos como exemplo para fazermos o cálculo:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>120.000,00 : 5 anos = 24.000,00 > depreciação anual.</p><p>24.000,00 : 12 meses = 2.000,00 > depreciação mensal.</p><p>Temos, então, uma despesa com depreciação de veículos no valor de 24.000,00 por ano, ou 2.000,00 por mês, que, certamente,</p><p>afeta o lucro da companhia na apuração de final de período.</p><p>Costuma-se dizer que a contabilidade é um excelente instrumento de controle enquanto registra todas as operações de forma a</p><p>evidenciar a contrapartida de tudo que acontece - financeiramente - na entidade.</p><p>Agora, vamos pensar que eventos não financeiros também afetam o lucro e que estes a contabilidade não tem controle por meio</p><p>de contas, como é o caso da ociosidade, da produtividade, do marketing, da gestão de pessoas etc.</p><p>É certo que a contabilidade é uma grande ferramenta de controladoria enquanto banco de dados dos eventos econômico-</p><p>financeiros da empresa, mas outras coisas participam na gestão e governança corporativa.</p><p>Vértices ou Enfoques</p><p>Há certa divisão entre os pensadores do assunto quanto aos enfoques da controladoria. Uns entendem que a controladoria não</p><p>pode ser vista como um método voltado ao “como fazer” ou como uma ciência.</p><p>Catelli (2001) a defende como sendo um órgão administrativo com uma missão, funções e princípios norteadores definidos no</p><p>modelo de gestão e sistema empresa.</p><p>Segundo Mosimann e Fisch (1993) a área do conhecimento humano se constitui com fundamentos, conceitos, princípios e</p><p>métodos oriundos de outras ciências.</p><p>Padoveze (2012) entende que a controladoria tem sua fonte na ciência contábil. E, ainda, Koliver (2005) defende que a</p><p>controladoria é um departamento na empresa e afirma que nenhum dos dicionários correntes da língua portuguesa consigna a</p><p>expressão controladoria na condição de ciência ou conhecimento autônomo, definindo-a sempre como órgão de controle ou como</p><p>o conjunto de funções daquele que exerce o controle, eventualmente denominado de controller - expressão inglesa de uso</p><p>discutível.</p><p>Nos aeroportos, a figura do controlador de voos é muito conhecida. Por possuir conhecimento do tráfego</p><p>aéreo, ele controla quando e qual aeronave deve decolar ou aterrissar. O que o controlador de voo decide é</p><p>acatado pelo piloto. Será que nas organizações também é assim? No caso das</p><p>até o vencimento</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>id = taxa de desconto contratada</p><p>Desconto por Fora</p><p>O desconto por fora é mais utilizado para operações de curto prazo, é calculado sobre o valor nominal (valor de face) do título.</p><p>Multiplica-se o valor de resgate do título pela taxa de desconto, e o produto pelo prazo a decorrer até o vencimento do título.</p><p>Se:</p><p>D = S – C</p><p>Temos que:</p><p>C = S – D</p><p>Substituindo o (D) pela expressão anterior, vamos obter:</p><p>C = S – S.n.id</p><p>Simplificando:</p><p>C = S(1 – n.id)</p><p>Para facilitar, vamos desenvolver um exemplo:</p><p>Uma duplicata de $10.000,00 foi resgatada 4 meses antes do vencimento à taxa de 4,5% ao mês. Qual o desconto comercial? Qual</p><p>o valor atual?</p><p>Dados:</p><p>• S = 10.000,00</p><p>• N = 4</p><p>• Id = 4,5 ou melhor: 0,045</p><p>Assim, o valor do desconto será:</p><p>D = S.n.id</p><p>D = 10.000,00 x 4 x 0,045 = 1.800,00</p><p>E o valor líquido será:</p><p>C = S – D</p><p>C = 10.000,00 – 1.800,00 = 8.200,00</p><p>Poderíamos calcular diretamente assim:</p><p>C = S(1 – n.id)</p><p>C = 10.000,00(1-(4x0,045)</p><p>C = 10.000,00(1-0,18)</p><p>C = 10.000,00 x 0,82 = 8.200,00</p><p>Desconto por Dentro</p><p>A diferença do modelo anterior é que o cálculo do desconto considera o valor atual (presente) do título. Esse método nos remete à</p><p>antiga CPMF, que era uma antiga contribuição federal descontada de todo valor debitado (retirado) em contas bancárias.</p><p>Assim, quando um cliente retirava, por exemplo, $ 1.000,00, era descontado 0,38% do valor e liberado o valor líquido.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>S = C + C.(1+i)</p><p>1.000,00 = C(1+0,0038)</p><p>C = 1.000,00 / 1,0038 = 996,21</p><p>Em que:</p><p>S = valor integral</p><p>C = valor líquido</p><p>i = taxa desconto</p><p>Simplificando:</p><p>C = S / (1 + i)</p><p>C = 1.000,00 / 1,0038) = 996,21</p><p>Juros Compostos</p><p>Por esse método, no cálculo do valor futuro de uma transação financeira, os juros de cada período são somados ao capital para o</p><p>cálculo de novos juros nos períodos seguintes.</p><p>Os juros são capitalizados e, consequentemente, rendem outros juros. Os juros de cada período são calculados sobre o saldo</p><p>existente no início do respectivo período, e não apenas sobre o capital inicial (principal) aplicado.</p><p>No regime de juros compostos, uma nova variável é introduzida: a frequência de capitalização. Ela comanda a maneira pela qual os</p><p>juros serão calculados, independentemente da taxa de juros fornecida e do tempo considerado.</p><p>Note que, como a frequência de capitalização é unitária, ou seja, ocorre de maneira uniforme, o tempo (t) sempre será igual a 1</p><p>(um), enquanto o que nós iremos utilizar, de fato, será o número de períodos de capitalização (n) .</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Veja por meio de um exemplo:</p><p>Considere o mesmo exemplo anterior aplicado nos juros simples, ou seja, um empréstimo de R$ 1.000,00 a juros compostos de</p><p>3,5% ao ano, durante 5 períodos de capitalização (5 anos). Observe a tabela a seguir e compare com a tabela dos juros simples:</p><p>Tabela 9 - Evolução do capital</p><p>(Juros Compostos)</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Note que o valor dos juros de cada um dos períodos não é igual, pois cresce período a período, uma vez que estão sendo</p><p>capitalizados, diferentemente do modelo de juros simples visto anteriormente, em que os juros de cada período são iguais.</p><p>Se você comparar com o total dos juros simples, perceberá uma diferença de $ 12,69 (187,69 – 175,00) de juros cobrados a mais</p><p>nos juros capitalizados.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Técnicas de Orçamento de Capital</p><p>e Análise de Investimentos</p><p>Você verá, nesta aula, técnicas de orçamento de capital já com algum entendimento sobre cálculos financeiros. Precisamos, então,</p><p>entrar mais na análise dos investimentos. Assim sendo, vamos usar algumas das técnicas de orçamento empregadas pelos gestores</p><p>financeiros para medir o valor da compra (ou de venda) de determinado bem ou calcular sua taxa de retorno (GITMAN, 2010).</p><p>As técnicas, a seguir, são muito aplicadas, às vezes de forma inconsciente, em finanças pessoais para determinar o retorno efetivo e</p><p>previsto dos investimentos em títulos, imóveis, financiamentos, custo da dívida do cartão de crédito, leasing e outras transações</p><p>financeiras.</p><p>Valor Presente Líquido – VPL</p><p>Como o próprio título já diz, a técnica resulta em apurar um “valor atual líquido” de “todos os valores” em uma “mesma data”. Tanto</p><p>os investimentos (saída) realizados quanto os fluxos gerados (entradas) pela execução de certo projeto.</p><p>Veja bem, não estamos falando de Valor Presente (VP). O que dever ser feito é calcular o VP de cada um dos valores de um projeto.</p><p>Para que Serve?</p><p>Imagine certo projeto, cujo desembolso inicial é feito com o objetivo de recebimento de uma série de fluxos de caixa futuros.</p><p>Os valores que estão sendo previstos são valores futuros e que sofrem a ação do tempo e das taxas de mercado. Cada um desses</p><p>valores futuros, trazidos a valor presente, somados e confrontados com os investimentos a uma data “zero”, produzirão um saldo</p><p>(VPL).</p><p>Se for positivo, significa que o projeto é viável, pois “produz dinheiro novo”. Se negativo, significa que o projeto é inviável, pois</p><p>“consome dinheiro”.</p><p>Um exemplo bem interessante adaptado de Bruni e Famá (2007) diz o seguinte:</p><p>A Comercial Tiro Liro gostaria de analisar a possibilidade de investimento de um novo caminhão de entregas. Sabe-se que o veículo</p><p>custará $ 40.000 e deverá gerar fluxos de caixa iguais a $ 8.000 durante os 10 anos que será mantido na empresa (vida útil do</p><p>projeto). Ao final dos 10 anos, estima-se que o bem poderá ser vendido (valor residual) por $ 4.000. A empresa tem um custo médio</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>do capital estimado em 12% ao ano.</p><p>Note, na tabela a seguir, que cada um dos fluxos de caixa foi trazido para o momento inicial e que o valor residual é somado ao fluxo</p><p>do último ano.</p><p>Tabela 10 - Detalhamento do VPL</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Resta explicar como encontramos a taxa de desconto para trazer o valor futuro (VF) para valor presente (VP).</p><p>No VF já está incluído o efeito da taxa no tempo, de forma que nos $ 8.000, no final do primeiro ano, está incluída a taxa de 12% ao</p><p>ano, o principal e os juros do período. Veja o cálculo a seguir:</p><p>Em que:</p><p>VP = valor presente.</p><p>VF = valor futuro.</p><p>i = taxa n = tempo.</p><p>Assim:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Confirmando:</p><p>1º ano: 7.143 x 1,12 = 8.000</p><p>2º ano: 6.378 x 1,12 = 7.143 x 1,12 = 8.000</p><p>Concluindo o exemplo, o VPL obtido de $ 6.490 foi positivo, indicando que os fluxos futuros somados da data zero superaram o</p><p>investimento inicial. Conclusão: o projeto deve ser aceito tendo em vista a geração de caixa na ordem de $ 6,5 mil.</p><p>Veja mais um exemplo, agora com a representação do fluxo de caixa e os seguintes dados:</p><p>Investimento inicial - $ 1.200,00</p><p>Fluxo 1 – 200,00</p><p>Fluxo 2 – 300,00</p><p>Fluxo 3 – 400,00</p><p>Fluxo 4 – 500,00</p><p>Taxa: 3%</p><p>Gráfico 1 - Detalhamento do VPL por meio da Representação do Fluxo de Caixa</p><p>Fonte: o autor.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Detalhando o cálculo, teríamos:</p><p>O VPL é o saldo dos investimentos (saídas) e fluxos (entradas) de dinheiro de um determinado projeto em</p><p>uma “data zero”</p><p>Taxa Interna de Retorno – TIR</p><p>Esta técnica segue a mesma linha de análise do valor do dinheiro no tempo, comparando o investimento (saída) com os fluxos</p><p>(entradas).</p><p>Para Gitman (2010), é a mais usada das técnicas de orçamento de capital, embora seja mais difícil calcular à</p><p>mão do que o VPL.</p><p>A TIR é a taxa intrínseca (embutida) de um certo investimento que, combinada com um determinado tempo, faz com que seus</p><p>fluxos futuros “empatem”. A TIR é a taxa de juros que iguala, numa única data, os fluxos de entrada e saída produzidos por uma</p><p>operação financeira (aplicação ou captação).</p><p>Finalmente, em outras palavras, é a taxa de juros que é utilizada para descontar um fluxo de caixa, produzindo um resultado nulo.</p><p>Vamos calcular continuando com os dados do exemplo anterior:</p><p>Sabemos que, com a taxa de 3%, o investimento inicial gera um caixa de $ 87,25 (VPL). Os 3% não é a TIR, é a taxa de juros. A TIR</p><p>deve ser a taxa que apresente resultado nulo.</p><p>Vamos refazer os cálculos com os mesmos valores, desta vez com uma taxa maior, e verificar o que acontece com o VPL.</p><p>Suponhamos 6%, que é o dobro da usada no exemplo.</p><p>Gráfico 2 - Detalhamento da TIR por meio da Representação do Fluxo de Caixa</p><p>Fonte: o autor.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Conferindo o cálculo:</p><p>Encontramos que, com a taxa de 6%, o VPL é negativo, logo, o projeto deve ser rechaçado. O custo do capital inviabiliza a geração</p><p>de caixa. Contudo, qual é a taxa que equilibra o investimento? Qual é o custo do capital cujo resultado é nulo? Qual é a TIR?</p><p>Sabemos que a taxa está entre 3% e 6%, com esta o resultado é negativo, e com aquela, positivo. Nessa linha de raciocínio, vamos</p><p>fazer o seguinte:</p><p>Com taxa de 3% ou 0,03 = VPL positivo de R$ 87,25.</p><p>Com taxa de 6% ou 0,06 = VPL negativo de R$ (12,43).</p><p>Usando a regra de três e multiplicando em “x”:</p><p>12,43 x 0,03 = 0,3729</p><p>87,25 x 0,06 = 5,2350</p><p>Somando: 0,3729 + 5,2350 = 5, 6079</p><p>E agora: 87,25 + 12,43 = 5,6079</p><p>99,6800 = 5,6079</p><p>5,6079 / 99,6800 = 0,056259029 X 100 = 5,63%</p><p>Será que a TIR de 5, 63% está correta? Será que empata o investimento? Vamos conferir!</p><p>Gráfico 3 - Detalhamento da TIR aproximada por meio da Representação do Fluxo de Caixa</p><p>Fonte: o autor.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Confirmado: nossa TIR é de 5,63%, aproximadamente.</p><p>Conclui-se que, nesse exemplo, o custo de capital com taxas acima de 5,63% inviabiliza o projeto e deve ser abandonado.</p><p>Payback</p><p>Em um processo de construção das estimativas de fluxos de caixa futuros, uma das etapas consiste na determinação do horizonte</p><p>de tempo a ser considerado. Ao se estudar a viabilidade de um investimento, uma das principais premissas assumidas costuma ser</p><p>o prazo máximo tolerado para a recuperação do capital investido.</p><p>O tempo necessário para recuperar o investimento é medido pelo pagamento de volta, daí o termo em inglês payback .</p><p>Payback Simples</p><p>Denomina-se payback simples quando o custo do capital não é considerado. Basta verificar o tempo necessário para que o saldo do</p><p>investimento – soma dos fluxos de caixa colocados e gerados pelo investimento – seja igual a zero.</p><p>Vejamos um exemplo de um projeto que contempla um investimento na ordem de $ 30.000,00 em determinado ativo que</p><p>produzirá fluxos de caixas de $ 10.000,00 durante 4 anos.</p><p>Tabela 11 - Detalhamento da TIR aproximada por meio da Representação do Fluxo de Caixa</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Note que serão necessários exatamente três anos para a recuperação do valor investido.</p><p>No gráfico, a seguir, você vai entender melhor a trajetória da recuperação do investimento ao longo do período do projeto.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Gráfico 4 - Payback Simples</p><p>Fonte: o autor.</p><p>O payback simples é muito usado por pequenas e médias empresas para decisões sobre compra de equipamentos.</p><p>O payback simples não considera o custo do capital, dispensando o cálculo do VPL.</p><p>Payback Descontado</p><p>Neste método, o custo do capital é considerado na análise. O procedimento é praticamente o mesmo, dar resposta sobre quanto</p><p>tempo determinado projeto retorna ao investimento realizado, porém, considerando, agora, os valores futuros trazidos a uma data</p><p>zero ou calculando-se o valor presente de cada um dos fluxos de caixa futuros.</p><p>Vamos continuar com os mesmos dados do exemplo anterior, com um custo do capital de 5% aa.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Tabela 12 - Payback Descontado</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Gráfico 5 - Payback Descontado</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Veja bem isso: os fluxos futuros, a valor presente dos três primeiros anos, não foram suficientes para recuperar o investimento,</p><p>restando 2.767,34 para o quarto ano. Contudo, também não foi necessário a quarto ano inteiro.</p><p>Assim, calculamos o tempo mais próximo do detalhe:</p><p>2.767,34 / 8.227,07 x 100 = 33,6% do quarto ano</p><p>360 x 33,6% = 120 dias</p><p>120 / 30 = 4 meses</p><p>Conclusão: são necessários 3 anos e 4 meses para ocorrer o payback a valor presente.</p><p>O Payback Descontado leva em conta o custo do capital na análise de investimentos, recalculando cada um</p><p>dos fluxos futuros para uma data zero.</p><p>Outras recomendações cabem ao método do Payback descontado:</p><p>• É conveniente para projetos e financiamentos que incluem remuneração do capital.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Subsidia a análise de viabilidade de projetos, pois leva em conta as taxas de atratividade, descontos e juros.</p><p>• Utiliza o VPL dos fluxos de caixa – traz todos os valores a uma mesma data zero.</p><p>• Desconsidera o que acontece após o prazo definido pelo tempo de retorno. Não admite o valor residual do ativo (projeto) como</p><p>pagamento de volta, ou melhor, payback.</p><p>Quando queremos analisar prazos ou tempo, usamos Payback ; quando o valor é o que nos interessa,</p><p>devemos pensar também no tempo, e usar o VPL. Agora, se os juros, ou melhor, a taxa é o que preocupa,</p><p>usamos a TIR.</p><p>Concluindo, podemos utilizar todos ao mesmo tempo.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. O patrimônio das entidades é formado por ativos, passivos e patrimônio líquido. Assinale a alternativa que apresenta,</p><p>respectivamente, a representação dos Capitais:</p><p>a) Circulante, Estático, de Terceiros e Próprio.</p><p>b) Circulante, Fixo, de Terceiros e Próprio.</p><p>c) Não Circulante, Fixo, de Terceiros e Próprio.</p><p>d) Circulante, em Atividade, de Terceiros e Próprio.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>2. Quanto ao Fluxo de Caixa, analise a afirmação: “O método leva em conta os valores que “realmente” passaram pelo caixa da</p><p>empresa, ou seja, recebimentos e pagamentos realizados independentemente da natureza, ou seja, não importa agora se tratam de</p><p>receitas e despesas. Serão consideradas as entradas e saídas efetivas de dinheiro.” De qual método se trata? Assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Direto.</p><p>b) Por balanços.</p><p>c) Efetivo.</p><p>d) Amplo.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>3. Relativo ao Valor Presente Líquido, vamos considerar certo projeto que demanda $ 200.000,00 de investimento inicial e que</p><p>renderá em 2 fluxos de caixa nos valores de 110.000,00 e 120.000,00. A taxa financeira é de 4% am. (custo do dinheiro). Qual é o</p><p>VPL do projeto? Assinale a alternativa correta.</p><p>a) 30.000,00.</p><p>b) 16.715,98.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>c) 13.284,02.</p><p>d) 46.715,98.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/relato-de-caso</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RELATO DE CASO</p><p>ANÁLISE JURISPRUDENCIAL</p><p>EMENTA: CIVIL, PROCESSUAL CIVIL E COMERCIAL - RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE EMPRESAS - INDEFERIMENTO</p><p>DA PETIÇÃO INICIAL - AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DO ART. 51 DA LEI 11.101/05 - NÃO OCORRÊNCIA -</p><p>RECURSO PROVIDO. 1) Na fase preliminar do pedido de Recuperação Judicial de Empresas há que analisar, tão-</p><p>somente, a legitimidade ativa da parte requerente e a instrução da petição inicial nos termos dos arts. 48 e 51 da lei</p><p>11.101/05, não havendo que se perquirir se a sociedade devedora é viável e, portanto, se tem ou não direito à</p><p>recuperação judicial, o que será apreciado ao longo da fase deliberativa; 2) Recurso provido.</p><p>Do inteiro teor constam o objeto:</p><p>Trata-se de Apelação Cível interposta por certa empresa em face da decisão proferida pelo Juízo de Direito</p><p>da de certa Vara Cível e de Fazenda Pública que indeferiu a Petição Inicial no pedido de RECUPERAÇÃO</p><p>JUDICIAL da apelante, extinguindo o processo sem resolução do mérito consoante art. 267, inciso I do</p><p>Código de Processo Civil.</p><p>E segue alegando:</p><p>Inconformada, sustenta a apelante, em síntese, que a decisão de primeiro grau não merece prosperar ao</p><p>argumento de que a Petição Inicial indeferida apresenta os pressupostos processuais e as condições da</p><p>ação necessárias à propositura da ação, sendo instruída com todos os documentos exigidos para o</p><p>processamento da Recuperação Judicial, constantes nas duas caixas de documentos, anexa aos autos (sic).</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Não entende como tendo juntado toda documentação exigida, como relaciona, tenha tido a negativa de recuperação:</p><p>a. O relatório gerencial de FLUXO DE CAIXA de sua projeção até os dias atuais, refletindo as expectativas de receitas e despesas</p><p>em perspectiva contabilizada com o plano de recuperação inicial.</p><p>b. O plano de recuperação judicial.</p><p>c. O demonstrativo da viabilidade econômica acompanhado de laudo econômico-financeiro de avaliação de bens e direitos</p><p>componentes do ativo de suas contas, bem como toda documentação prevista no art. 52 da Lei de Recuperação de Empresas,</p><p>alusiva às atividades comerciais da sucursal de Belém-PA (sic).</p><p>Note o que diz sobre a abrangência do Fluxo de Caixa:</p><p>Enfatizando as disposições do art. 51 da lei 11.101/05, bem como, a presença de todos os documentos</p><p>necessários pela legislação pátria, prossegue argumentando que o indeferimento da petição inicial foi</p><p>equivocado eis que os documentos tidos por faltantes na decisão hostilizada, ou foram apresentados com a</p><p>documentação anexa aos autos - como nos casos do Relatório gerencial de FLUXO DE CAIXA e de sua</p><p>projeção até os dias atuais, f. 268 e 271, bem como, da documentação prevista no art. 51 da LRE, alusiva às</p><p>atividades comerciais da sucursal em Belém-PA; ou não foram apresentadas porque não exigidas pela</p><p>legislação pátria que acompanhem a Petição Inicial, como no caso do Plano de Recuperação Judicial e do</p><p>Demonstrativo de viabilidade econômica acompanhado do laudo econômico financeiro de avaliação dos</p><p>bens e direitos que compõe o ativo da empresa (sic).</p><p>Assevera que o relatório gerencial de FLUXO DE CAIXA apresentado reflete a situação da empresa como</p><p>um todo não havendo necessidade de apresentação diferenciada entre matriz e filial porque a</p><p>contabilização das operações realizadas pela filial é efetuada de forma centralizada, sendo que o</p><p>levantamento das demonstrações financeiras e a apuração de resultados são efetuados apenas pela matriz,</p><p>destacando a impossibilidade fática ou jurídica de apresentar a projeção até os dias atuais em relação a filial</p><p>de Belém-PA, posto que, consoante reconhecido, inclusive, pelo magistrado sentenciante, encontra-se</p><p>desativada e sem FLUXO DE CAIXA há mais de seis meses (sic). [...]</p><p>Da pretensão:</p><p>O EXMO. SENHOR DESEMBARGADOR MELLO CASTRO (Relator) - Pretende a apelante a anulação da</p><p>decisão de primeiro grau ao argumento de que a petição Inicial indeferida com fundamento na regra do</p><p>Parágrafo Único do art. 284, c/c art. 295, inciso VI, ambos do Código de Processo Civil, restou devidamente</p><p>instruída com a documentação exigida no art. 51 da lei 11.101/05.</p><p>Destarte, por conta de sua natureza jurídica de ação, o pedido de Recuperação Judicial deverá respeitar os</p><p>requisitos genéricos do art. 282 do Código de Processo Civil, bem como, às condições da ação e</p><p>Pressupostos Processuais, além dos requisitos específicos constantes nos art. 48 e 51 da Lei 11.101/05 que</p><p>regula a Recuperação Judicial do empresário e da sociedade empresária.</p><p>As exigências legais:</p><p>O art. 48 da Lei de Recuperação de Empresas dispõe:</p><p>Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas</p><p>atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>I. não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as</p><p>responsabilidades daí decorrentes;</p><p>II. não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;</p><p>III. não ter, há menos de 8 (oito) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial</p><p>de que trata a Seção V deste Capítulo;</p><p>IV. não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por</p><p>qualquer dos crimes previstos nesta Lei.</p><p>Por outro lado, o art. 51 do mesmo diploma legal ressalta:</p><p>A petição inicial de recuperação judicial será instruída com:</p><p>I. a exposição das causas concretas da situação patrimonial do devedor e das razões da crise econômico-</p><p>financeira;</p><p>II. as demonstrações contábeis relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as levantadas</p><p>especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária</p><p>aplicável e compostas obrigatoriamente de:</p><p>III. balanço patrimonial;</p><p>IV. demonstração de resultados acumulados;</p><p>V. demonstração do resultado desde o último exercício social;</p><p>VI. relatório gerencial de FLUXO DE CAIXA e de sua projeção;</p><p>VII. a relação nominal completa dos credores, inclusive aqueles por obrigação de fazer ou de dar, com a</p><p>indicação do endereço de cada um, a natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito, discriminando</p><p>sua origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeis de cada transação</p><p>pendente;</p><p>VIII. a relação integral dos empregados, em que constem as respectivas funções, salários, indenizações e</p><p>outras parcelas a que têm direito, com o correspondente mês de competência, e a discriminação dos valores</p><p>pendentes de pagamento;</p><p>IX. certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas, o ato constitutivo atualizado e as</p><p>atas de nomeação dos atuais administradores;</p><p>X. a relação dos bens particulares dos sócios controladores e dos administradores do devedor;</p><p>XI. os extratos atualizados das contas bancárias do devedor e de suas eventuais aplicações financeiras de</p><p>qualquer modalidade, inclusive em fundos de investimento ou em bolsas de valores, emitidos pelas</p><p>respectivas instituições financeiras;</p><p>XII. certidões dos cartórios de protestos situados na comarca do domicílio</p><p>ou sede do devedor e naquelas</p><p>onde possui filial;</p><p>XIII. relação, subscrita pelo devedor, de todas as ações judiciais em que este figure como parte, inclusive as</p><p>de natureza trabalhista, com a estimativa dos respectivos valores demandados.</p><p>Esclarecimento sobre as fases do processo de recuperação judicial:</p><p>Sabe-se que o processo de recuperação judicial divide-se, basicamente, em três fases bem distintas as quais</p><p>por conveniência doutrinária se apresentam como:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Fase Postulatória, que se inicia com a petição inicial e vai até o despacho de processamento do pedido de</p><p>recuperação judicial;</p><p>• Fase de deliberação em que, após a verificação de crédito, discute-se e aprova-se um plano de</p><p>reorganização, iniciando-se com o despacho de processamento e concluindo-se com a decisão concessiva</p><p>da Recuperação Judicial e a</p><p>• Fase de Execução, que compreende a fiscalização do cumprimento do plano aprovado, que vai desde a</p><p>concessão da Recuperação Judicial até a sentença de encerramento do processo de recuperação. [...]</p><p>Sobre o mérito da pretensão expõe:</p><p>Nesse contexto, considerando que a documentação constante nos autos preenche, em tese, os requisitos</p><p>dos art. 48 e 51 da Lei 11.101/05 - tanto que a decisão recorrida indeferiu a petição inicial, tão-somente,</p><p>pela ausência do relatório gerencial de FLUXO DE CAIXA de sua projeção até os dias atuais; do plano de</p><p>recuperação judicial; do demonstrativo da viabilidade econômica acompanhado de laudo econômico-</p><p>financeiro de avaliação de bens e direitos componentes do ativo de suas contas, bem como, da</p><p>documentação alusiva às atividades comerciais da sucursal de Belém-PA - entendo que a reforma da</p><p>decisão de primeiro grau é medida que se impõe.</p><p>Aliás, sobreleva notar as lições de FABIO ULHOA COELHO 1 no sentido de que o pedido de tramitação é</p><p>acolhido no despacho de processamento, em vista apenas de dois fatores a legitimidade ativa da parte</p><p>requerente e a instrução nos termos da lei. Ainda não está definido, porém, que a sociedade devedora é</p><p>viável e, portanto, tem o direito ao benefício.</p><p>Só a tramitação do processo, ao longo da fase deliberativa, fornecerá os elementos para a concessão da</p><p>recuperação judicial.</p><p>O voto tem início quando apresenta:</p><p>Assim, data venia do entendimento manifestado na decisão recorrida, não há que se perquirir na análise</p><p>preliminar da petição inicial aparente estado de quebra inconciliável com o pedido de recuperação judicial</p><p>quando a legislação pertinente exige como requisito do pedido inicial, apenas, a análise formal dos</p><p>documentos constantes de seu art. 51 para o qual a documentação dos autos se me apresenta suficiente,</p><p>certo de que o relatório gerencial de FLUXO DE CAIXA foi suprido e está acoplado ao da matriz, como</p><p>afirmado.</p><p>Note a importância do fluxo de caixa para uma decisão judicial.</p><p>Em seguida, reforça e fundamenta a decisão – parcial – quando esclarece:</p><p>Ressalto, uma vez mais, que nesse momento, o juiz não estará concedendo ao devedor o benefício da</p><p>recuperação judicial - decisão esta que somente após a análise e aprovação do Plano de Recuperação em</p><p>eventual e específica Assembleia seria possível - mas, tão somente, apreciando o deferimento ou não do</p><p>processamento do pedido de recuperação judicial. Se o direito vai ou não ser concedido, somente na</p><p>segunda fase é que se dirá sim ou não, nesta oportunidade, apenas se defere o processamento do pedido</p><p>formalmente.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Finalmente, a decisão:</p><p>Com esses fundamentos, tendo como demonstrado os pressupostos do citado art. 48, bem como a</p><p>documentação exigida pelo art. 51 da lei 11.101/05, dou provimento ao recurso para cassar a decisão que</p><p>indeferiu a petição inicial da apelante e, por conseguinte, determinar o processamento da recuperação</p><p>judicial pretendida, preenchidos os pressupostos, devendo os autos retornarem à Vara de Origem para que</p><p>o juízo de primeiro grau determine as providências constantes do art. 52 da Lei de Falências e Recuperação</p><p>de Empresas. [...]</p><p>DECISÃO</p><p>A Câmara Única do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, à unanimidade, conheceu do recurso e lhe deu</p><p>provimento, nos termos do voto do Relator.</p><p>O centro da análise está na importância dos Fluxos de Caixas para uma empresa. Note que, na esférica</p><p>jurídica, é um relatório indispensável para concessão de Pedido de Recuperação Judicial. Obrigatória para</p><p>formação de opinião do magistrado e por conseguinte uma decisão.</p><p>O Fluxo de Caixa representa a transparência nos negócios!</p><p>REFERÊNCIA</p><p>JUSBRASIL. Tribunal de Justiça do Amapá TJ-AP - APELAÇÃO: APL 301107 AP - Inteiro Teor . Disponível em: https://tj-</p><p>ap.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/19412084/apelacaoapl-301107-ap/inteiro-teor-19412085. Acesso em: 16 ago. 2021.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Neste encontro, estudamos algumas ferramentas consideradas importantes e muito utilizadas para tomada de decisão sobre</p><p>Orçamento de Capital, Análise de Investimento, Gestão do Capital de Giro, Gestão de Ativos, Decisões sobre Compras, Vendas e</p><p>Manutenção de Negócios.</p><p>São ferramentas simples, de fácil aplicação e interpretação e que podem ser facilmente manuseadas por planilhas eletrônicas. A</p><p>essência da abordagem foi sobre a questão do “valor do dinheiro no tempo”, que, por muitas vezes, não recebe a atenção devida</p><p>entre os gestores.</p><p>Iniciamos estudando a configuração do patrimônio dividido em capitais, primeiramente, Aplicações de Capitais e Origens dos</p><p>Capitais. Aprendemos que o Capital de Giro e o Capital Fixo compõem as aplicações, e que Capital de Terceiros e Capital próprio,</p><p>as origens. Estudamos que o planejamento depende de uma adequada distribuição dos capitais, orçamento, conforme a</p><p>necessidade de recursos para o desenvolvimento dos negócios.</p><p>Em seguida, foram apresentados alguns métodos de fluxos de caixa que contribuem para seu entendimento e que, de certa forma,</p><p>conciliam o lucro com o caixa de determinado período. Fartos exemplos numéricos foram desenvolvidos para você reconhecer a</p><p>importância dessas ferramentas para a Controladoria e, consequentemente, para as Finanças Corporativas.</p><p>A compreensão de alguns cálculos matemáticos, com a utilização de calculadora adequada, fez-se imperiosa, tendo em vista que as</p><p>decisões tomadas pelos gestores sempre são de expressão numérica, ou melhor, financeira. Espera-se que este estudo traga a</p><p>necessidade de aprofundamento e especialização dos temas, tão relevantes para um curso dessa natureza.</p><p>Além dessas, muitas ferramentas existem e são utilizadas pela Controladoria e para gestão das Finanças Corporativas!</p><p>Pesquise!</p><p>Aprenda!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>Princípios de Administração Financeira</p><p>Autor: Lawrence J. Gitman</p><p>Editora: Pearson</p><p>Sinopse : um clássico - assim pode ser definido Princípios de</p><p>Administração Financeira, de Gitman, que há mais de dez anos ajuda</p><p>estudantes de graduação em administração, economia e ciências</p><p>contábeis a entender de fato os conceitos e as técnicas da área. Em total</p><p>sintonia com as tendências no ramo da educação, esta nova edição traz as</p><p>seções “Em sua vida pessoal”, que mostra como os estudantes podem</p><p>utilizar os tópicos apresentados nos capítulos em seu dia a dia, e também</p><p>“Exemplo de finanças pessoais”, que demonstra como aplicar os</p><p>conceitos, as ferramentas e as técnicas da administração financeira nas</p><p>decisões financeiras pessoais. Outra novidade desta edição são os</p><p>apêndices brasileiros, que complementam os principais tópicos tratados</p><p>no livro, conferindo-lhes um caráter nacional. Entre outros assuntos,</p><p>esses apêndices abordam o impacto da Lei Sarbanes-Oxley para as</p><p>empresas brasileiras, os impactos da transição da contabilidade brasileira</p><p>para o padrão IFRS e os aspectos de tributação das pessoas jurídicas no</p><p>Brasil. Todas essas novas ferramentas atreladas ao já conhecido sistema</p><p>de ensino/aprendizagem de Gitman proporcionam algo que parecia</p><p>impossível: tornam esta nova edição ainda mais completa, didática e</p><p>interessante.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ASSAF NETO, A.; TIBURCIO SILVA, C. A. Administração do Capital de Giro . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.</p><p>BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 . Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da</p><p>Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação</p><p>de demonstrações financeiras. 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm .</p><p>Acesso em: 16 ago. 2021..</p><p>BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. As decisões de investimentos . Com aplicações na HP12C e excell. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.</p><p>CASSAROTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. Análise de Investimentos . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.</p><p>GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira . 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.</p><p>LACOMBE, F.; RIBEIRO, O. M. Gestão e Controle do Patrimônio. São Paulo: Saraiva, 2013.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2007-2010%2F2007%2Flei%2Fl11638.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3x4pCVhM0xuh7-4DMXchp2</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Cálculo do VPL, TIR e Payback – com Utilização da HP12c</p><p>Com a utilização de uma calculadora HP12c, vamos desenvolver como exemplo uma análise de um projeto que contempla a</p><p>aquisição de um conjunto de ativos. O investimento requerido é de $ 800.000,00, em único e inicial aporte e custo de 12% aa. A</p><p>geração de fluxos de caixa futuros previstos serão: $ 420.000,00, $ 400.000,00, $ 240.000,00 e $ 180.000,00, respectivamente,</p><p>para os quatro anos de vida útil do projeto.</p><p>Figura 1 - Representação do Fluxo de Caixa – exemplo com HP</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Praticando a sequência com a calculadora HP:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Encontramos o valor de $ 179.098,06 para o VPL e a taxa de 24,07%, aproximadamente, para a TIR.</p><p>Testando se com a TIR de 24,07% aa, o VPL será nulo.</p><p>Figura 2 - Representação do Fluxo de Caixa – confirmação da TIR</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Vamos, agora, ao Payback Simples, sem considerar o custo do capital de 12% aa, pois é dispensável. Teríamos:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Tabela 1 – Payback Simples</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Gráfico 1 – Payback Simples</p><p>Fonte: o autor.</p><p>O fluxo futuro a valor presente do primeiro ano não foi suficiente para recuperar o investimento, restando $ 380.000,00 para o</p><p>segundo ano. Contudo, também não precisa dos $ 400.000 do segundo ano.</p><p>Assim, calculamos o tempo mais próximo do detalhe:</p><p>380.000,00 / 400.000,00 x 100 = 95% do segundo ano</p><p>360 x 95% = 342 dias</p><p>342 / 30 = 11,4 meses</p><p>11,4 – 11 = 0,4</p><p>0,4 x 30 = 12 dias</p><p>CONCLUSÃO:</p><p>É necessário 1 ano e 11 meses e 12 dias para ocorrer o payback sem o custo do capital. Muito próximo de 2 anos!</p><p>Calculando o Payback descontado: agora sim usamos o custo do capital. Trazemos o valor presente de cada um dos fluxos de caixa,</p><p>assim:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Tabela 2 – Atualização de valores do Payback Descontado</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Tabela 3 - Payback Descontado</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Gráfico 2 - Payback Descontado</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Os fluxos futuros a valor presente dos dois primeiros anos não foram suficientes para recuperar o investimento, restando</p><p>106.122,45 para o terceiro ano.</p><p>Assim, calculamos o tempo mais próximo do detalhe:</p><p>106.122,45 / 170.827,26 x 100 = 62,12% do segundo ano</p><p>360 x 62,12% = 224 dias 224 / 30 = 7,45 meses</p><p>7,45 – 7 = 0,45</p><p>0,45 x 30 = 14 dias</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>CONCLUSÃO:</p><p>São necessários 2 anos e 7 meses e 14 dias para ocorrer o payback com o custo do capital.</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; PEDROSO ,</p><p>Antenógines Leonel ; LONCHIATI , Fabrizia Angelica Bonatto.</p><p>Controladoria e Finanças Corporativas.</p><p>Antenógines Leonel Pedroso , Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati.</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021.</p><p>63 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Controladoria 2.. Finanças 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 658.1</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró-Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>empresas, o controller não</p><p>decide ou toma decisão, ele gerencia o sistema de informação.</p><p>O que se percebe é que, na literatura corrente, que trata sobre sistemas de informações nas empresas, a maioria dos autores</p><p>entende a controladoria como um órgão administrativo, com suas atividades centradas no planejamento, relato e controle de</p><p>informações destinadas a dar suporte técnico às decisões dos executivos da entidade.</p><p>Vamos simplificar e ficar com a ideia de que a controladoria é um conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos das</p><p>ciências de Administração, Economia, Psicologia, Estatística e, principalmente, da Contabilidade, que se ocupa da Gestão</p><p>Econômica das empresas, com o fim de orientá-las para a eficácia.</p><p>Missão</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Por ser a única área com uma visão ampla, possuidora de instrumentos adequados à promoção da otimização do todo corporativo</p><p>e a responsabilidade pelo cumprimento da missão da empresa, a controladoria tem como missão:</p><p>Zelar pela continuidade da entidade, assegurando a otimização do</p><p>resultado econômico.</p><p>Objetivos</p><p>Geral:</p><p>• Otimização do resultado econômico da entidade no cumprimento de sua missão.</p><p>Específicos :</p><p>• Promoção da eficácia, eficiência e efetividade organizacional.</p><p>• Integração e interação das áreas, com foco na missão e resultados.</p><p>• Viabilização da Gestão Econômica.</p><p>• Gestão Financeira com foco no complemento econômico.</p><p>• Otimização dos Recursos Operacionais no cumprimento da missão.</p><p>Filosofia</p><p>Ao contribuir enquanto área de responsabilidade, em conjunto com as demais, para o cumprimento da missão e continuidade da</p><p>organização, a controladoria terá como filosofia:</p><p>• Coordenação de esforços visando obter sinergia das ações.</p><p>• Participação efetiva do processo de planejamento.</p><p>• Interação e apoio às áreas operacionais.</p><p>• Indução às melhores decisões para a organização como um todo.</p><p>• Credibilidade, persuasão e motivação.</p><p>Funções</p><p>Além de Planejamento, Controle, Informação, Contabilidade, Motivação, Coordenação e Avaliação, deve encarregar-se,</p><p>especificamente, de:</p><p>• Subsidiar o processo de gestão:</p><p>• Ajudar na adequação do processo de gestão à realidade da empresa.</p><p>• Sistema de simulações e projeções sobre os eventos planejados.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Elaborar a avaliação de desempenho:</p><p>• Da empresa.</p><p>• Das áreas.</p><p>• Dos gestores.</p><p>• Das ações.</p><p>• Apoiar a avaliação de resultados:</p><p>• Dos produtos e Serviços.</p><p>• Monitorar e orientar o processo de estabelecimento de padrões.</p><p>• Participar na avaliação por meio de comparações.</p><p>• Gerir os sistemas de informações:</p><p>• Definir a base de dados que permita a organização das informações necessárias.</p><p>• Elaborar sistemas de decisão para os eventos econômicos, financeiros e operacionais.</p><p>• Definir e avaliar o modelo matemático na produção da informação.</p><p>• Atender aos agentes de mercado:</p><p>• Analisar e mensurar o impacto das legislações no resultado.</p><p>• Atender aos diversos agentes do mercado.</p><p>Elementos de Controle</p><p>• Gestor - executivo encarregado da tomada de decisão quanto ao planejamento, simulações, padrões.</p><p>• Controladoria - projeto e administração do sistema de coleta e processamento das informações.</p><p>• Sistema de Informação - sistema de acumulação de eventos planejados e executados, fornecendo informações para tomada de</p><p>decisão.</p><p>• Manual - sensibilização geral quanto à missão, aos valores, aos objetivos, às metas, ao organograma, às funções e aos cargos.</p><p>• Critério Avaliação Gestores - definição de um modelo de verificação e acompanhamento do desempenho dos gestores e áreas.</p><p>• Accountability - responsabilidade de se reportar e analisar os resultados em função das responsabilidades que decorrem da</p><p>delegação de poder, principalmente, na segregação de propriedade e gerência.</p><p>• Prestação de contas à sociedade das entidades sem finalidades lucrativas: caso das universidades e hospitais públicos, corpo de</p><p>bombeiros, delegacias de polícia etc.</p><p>• Emissão dos relatórios financeiros de um condomínio residencial: no caso, apesar de estar desobrigado de elaborar a</p><p>contabilidade para fins fiscais e/ou societários, o síndico deve prestar contas, aos condôminos, das atividades financeiras e</p><p>operacionais sob sua responsabilidade.</p><p>• Delegação de autoridade e poder e necessidade de prestação de contas: autoridade e o poder são delegados por meio de toda a</p><p>estrutura organizacional. O processo inicia-se com a eleição pelos investidores de um Conselho de Administração, o qual deve</p><p>representar os acionistas, definir as diretrizes estratégicas da entidade e garantir retorno adequado sobre cada investimento</p><p>efetuado.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1#h.11rkgsatqz8n</p><p>Requisitos para Controle</p><p>Executado nas áreas operacionais e administrativas.</p><p>• Atribuir custos, receitas e patrimônio às áreas sobre as quais tenham efetivo controle.</p><p>• Considerar responsabilidade e autoridade na definição de funções, para facilitar a atuação gestores.</p><p>• Identificação e avaliação das impactações das variáveis internas e externas, tais como inflação, ajustes, planos, moedas, volume e</p><p>concorrência.</p><p>• Meio de comunicação, em duas vias, das políticas, objetivos, missão, metas, produtividade e resultados.</p><p>• Revisão, aprovação e divulgação dos planos para assegurar ação coordenada em direção ao resultado desejado.</p><p>• Meio de comunicação, em dois sentidos, para as variâncias, para planejar as ações corretivas.</p><p>Instrumentos de Controle</p><p>• Processo de Gestão:</p><p>• Planejamento - definição de objetivos que se pretende.</p><p>• Execução - colocar o planejamento em ação.</p><p>• Controle - acompanhamento da execução.</p><p>• Avaliação - aferição dos resultados alcançados com o planejado.</p><p>• Feedback - retroalimentação do sistema.</p><p>• Sistema de Informação:</p><p>• Padrões - atendimento a políticas da corporação ou do planejamento.</p><p>• Orçamentos - atribuição de valor para cada uma das ações do plano.</p><p>• Simulações - sensibilização sobre os possíveis resultados que se possa alcançar com cada alternativa de decisão a ser adotada.</p><p>• Realizado - elaboração e divulgação dos resultados.</p><p>Contribuições de Outras Ciências</p><p>Controladoria não é matéria de exclusividade da Contabilidade, diversas ciências contribuem para o desenvolvimento de suas</p><p>funções. Na obra “Controladoria Empresarial”, de Bruni e Gomes (2010, p. 69), podemos encontrar:</p><p>Apesar de não fazer parte da citação, a Pedagogia tem se mostrado muito importante para a controladoria enquanto lidera os</p><p>processos que lhes são peculiares como “aprender a aprender” e “aprender a ensinar”, que tem contribuído de forma expressiva no</p><p>processo de gestão e de controle.</p><p>• Contabilidade: encontra-se no fato de utilizar conceitos contábeis para identificar, classificar, registrar e</p><p>sumarizar as transações e eventos decorrentes das operações de uma entidade. Essa sistemática irá</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>produzir informações que serão utilizadas pela Controladoria para o controle do processo de gestão</p><p>organizacional, ou seja, a Contabilidade fornece a matéria-prima para Controladoria;</p><p>• Administração: está no fato de que os conceitos de gestão presentes na Administração são empregados</p><p>pela Controladoria para balizar os conhecimentos teóricos dos quais se utilizará para o controle do</p><p>processo de gestão organizacional. Além disso, pode-se adicionar a concepção de que a Administração é</p><p>uma área do saber que se ocupa, dentre outras coisas, da gestão dos recursos econômicos. Recursos estes</p><p>que são</p><p>mensurados, avaliados e controlados pela Controladoria, de forma que a gestão possa geri-los</p><p>eficiente e eficazmente;</p><p>• Economia: há uma interface com a Controladoria devido à economia extrair o conceito de valor</p><p>econômico, elemento essencial para avaliação dos ativos da empresa e na apuração de resultados, os quais</p><p>são importantes pelo fato de exercer controle sobre o processo de gestão organizacional. Além disso, pode-</p><p>se evidenciar a Economia na Controladoria quando a última usa em suas bases teóricas conceitos</p><p>econômicos para mensurar: os recursos utilizados, os bens produzidos e distribuídos, as necessidades e a</p><p>renda;</p><p>• Direito: a interface ocorre na medida em que a Controladoria tem que conhecer e respeitar as relações</p><p>jurídicas nas quais a organização está inserida, ou seja, deve levar em consideração as regras de conduta e</p><p>organização emanadas do Direito. Desta forma, verifica-se que a Controladoria tem interface com,</p><p>praticamente, todos os ramos do direito: Direito Comercial, Direito do Trabalho, Direito Civil, Direito</p><p>Mercantil, Direito Tributário, dentre outros;</p><p>• Estatística: a ligação ocorre na medida em que a Controladoria exerce o controle no processo de gestão</p><p>organizacional, ela recorrerá para buscar conceitos relativos à coleta, organização, descrição, análise e</p><p>interpretação de dados que servirão para estudar, medir, quantitativamente, os fenômenos relacionados a</p><p>tal controle. Além disso, para a Controladoria subsidiar para estudos de alternativas de decisões e para</p><p>organização de processos ou sistemas de avaliação de desempenho, ela necessita de conceitos e</p><p>instrumentos da Estatística;</p><p>• Matemática: a relação se dá na medida em que fornece conceito relativos a símbolos, métodos e valores</p><p>numéricos para a base conceitual da Controladoria principalmente no controle de gestão onde são usadas</p><p>quantificações físicas e monetárias;</p><p>• Psicologia: a interface ocorre na medida em que a Controladoria inserir em suas bases conceituais</p><p>elementos que norteiem o entendimento de como se decide e do efeito comportamental das respectivas</p><p>decisões;</p><p>• Sociologia: a relação ocorre na medida em que a Controladoria precisa entender como a sociedade se</p><p>organiza para poder oferecer seus subsídios, diversos tipos de informações, à luz dessa forma de</p><p>organização;</p><p>Apesar de não fazer parte da citação, a Pedagogia tem se mostrado muito importante para a controladoria enquanto lidera os</p><p>processos que lhes são peculiares, como “aprender a aprender” e “aprender a ensinar”, que tem contribuído de forma expressiva no</p><p>processo de gestão e de controle.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Figura 2 - Contribuição das outras ciências</p><p>Fonte: o autor.</p><p>Abordagens</p><p>Quando se fala que a controladoria tem foco no bom resultado, enquanto cumpre sua missão, é necessário frisar que esse controle</p><p>deve ser exercido não exclusivamente sobre os eventos econômicos - aqueles que formam o lucro.</p><p>É preciso controlar também a gestão financeira, preocupar-se com o trato das questões do dinheiro no tempo, as receitas e</p><p>despesas financeiras e as necessidades de capital. A forma como o dinheiro é administrado interfere decisivamente na composição</p><p>do resultado.</p><p>A abordagem operacional diz respeito à gestão, principalmente, da estrutura da entidade, que é aquela representativa dos</p><p>investimentos iniciais na capacidade de cumprimento da missão da empresa. São as instalações, escritórios, equipamentos,</p><p>veículos, sistemas, os programas, enfim, todo o recurso investido na “capacidade instalada” do empreendimento, seja relacionado à</p><p>produção, à comercialização ou à administração da empresa. Note que é desse recurso que os investidores exigem retorno - o</p><p>retorno de investimento - e também deflagram os custos fixos inerentes à manutenção dos ativos investidos ou, ainda, com as</p><p>despesas com depreciação - já exemplificado anteriormente.</p><p>Vamos reforçar esse enfoque lembrando que o “sucateamento dos ativos” é um problema que aflige toda e qualquer estrutura</p><p>empresarial. Temos, então, resumidamente:</p><p>• Controladoria Operacional: controle das estruturas (gastos fixos) com foco na missão.</p><p>• Controladoria Econômica: controle do resultado (lucro) no cumprimento da atividade.</p><p>• Controladoria Financeira: controle do disponível (dinheiro) como quem afirma que o lucro tramita pelo caixa.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Área de Atuação</p><p>Deve abranger a totalidade do processo de formação de resultados nas empresas, considerando os aspectos tecnológicos,</p><p>operacionais, estruturais, sociais, quantitativos, financeiros e outros que sejam necessários, de acordo com o tipo de organização</p><p>na qual essa área venha a ser implantada. Deve sincronizar todas as áreas de uma corporação.</p><p>Controller</p><p>O Controller é o executivo da controladoria! Para alguns autores, o executivo de controladoria participa na gestão das entidades.</p><p>Isto é, "nas empresas modernas, o controller é um executivo de alto nível, que tem sob seu comando equipes altamente treinadas,</p><p>com o propósito de possibilitar à empresa as melhores escolhas econômicas" (OLIVEIRA, 2014, on-line).</p><p>Para Garrison, Noreen e Brewer (2013), o controller faz parte da cúpula administrativa e participa, ativamente, nos processos,</p><p>planejamento e controle empresarial.</p><p>Nakagawa (1993) afirma que o controller atua como executivo criador e comunicador de informações na organização.</p><p>Por sua vez, Yoshitake (1984, p. 19) aponta que "O controller é o executivo financeiro de uma grande ou média empresa que</p><p>combina as responsabilidades por contabilidade, auditoria, orçamento, planejamento de lucros, relatórios de desempenho,</p><p>controle de impostos e outras atividades da empresa".</p><p>Por fim, para Catelli (2001), este profissional está no mesmo nível dos demais gestores, porque toma decisões quanto à aceitação</p><p>de planos e à gestão econômica.</p><p>Princípios Norteadores</p><p>Iniciativa, visão econômica, comunicação racional, síntese, visão de futuro, oportunidade, persistência, cooperação,</p><p>imparcialidade, persuasão e consciência de suas limitações são os princípios que devem orientar o trabalho do controller , segundo</p><p>Heckert e Wilson (1963 apud FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2008).</p><p>Requisitos</p><p>O controller , em função das diversas tarefas que lhe foram atribuídas, deve possuir as seguintes qualificações:</p><p>• Entendimento geral do setor de atividade econômica do qual sua empresa faz parte e das forças políticas, econômicas e sociais</p><p>diretamente relacionadas.</p><p>• Conhecimento amplo de sua própria empresa, sua história, suas políticas, seu programa, sua organização e, até certo ponto, de</p><p>suas operações.</p><p>• Entendimento dos problemas básicos de organização, planejamento e controle.</p><p>• Entendimento dos problemas básicos de administração da produção, da distribuição, de finanças e de pessoal.</p><p>• Habilidade para analisar e interpretar dados contábeis e estatísticos de tal forma que se tornem a base para a ação.</p><p>• Habilidade de expressar ideias claras por escrito, isto é, na linguagem adequada.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>• Conhecimento amplo de princípios e procedimentos contábeis e habilidade para dirigir pesquisas estatísticas.</p><p>Muitas das qualificações supramencionadas devem ser comuns a todos os gestores. No entanto, os conceitos econômicos devem</p><p>ser conhecidos pelo controller para que possa inferir as implicações das forças políticas, econômicas e sociais do ambiente interno e</p><p>externo da empresa, no resultado econômico.</p><p>Da mesma forma, o sistema de informações econômico-financeiras por ele administrado deverá possuir os referidos conceitos</p><p>econômicos para a emissão de relatórios gerenciais.</p><p>“[...] não existe uma ciência ou um ramo autônomo de Conhecimento</p><p>denominado de Controladoria e que os</p><p>seus alegados conteúdos pertencem à Contabilidade, na sua condição de Ciência Social que tem por objeto</p><p>o Patrimônio das Entidades e por objetivos as variações patrimoniais nas dimensões já detalhadas [...]</p><p>divulgar a posição já defendida por muitos estudiosos, de que Controladoria é uma simples denominação de</p><p>um órgão interno, nas entidades, destinado à geração de informações para os seus executivos”.</p><p>Fonte: Koliver (2005, p. 41).</p><p>Funções do Controller</p><p>No atendimento das exigências de mercado, o profissional deve ter os seguintes conhecimentos para executar as funções de</p><p>controller nas corporações:</p><p>• Planejamento, execução e controle orçamentário.</p><p>• Tecnologia de informação e sistema de informação gerenciais.</p><p>• Economia, finanças, processos operacionais e contabilidade.</p><p>• Visão empresarial e ambiente regulatório geral.</p><p>• Métodos quantitativos e financeiros, comunicação e análise.</p><p>Bem como outros conhecimentos inerentes à função, ao segmento de negócio da corporação, ao ambiente empresarial que atua e</p><p>ao momento econômico, social e político que atravessa.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a</p><p>finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.</p><p>Assim, assinale a alternativa que apresenta sua finalidade.</p><p>a) Preservar o capital dos acionistas.</p><p>b) Fazer com que a empresa tenha bons lucros.</p><p>c) Proteger todas as partes relacionadas.</p><p>d) Administrar os negócios de forma honesta.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores.</p><p>2. Leia a citação a seguir: “Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores</p><p>(inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor”. (IBGC ([2018], on-line) . De qual princípio 1</p><p>da Governança Corporativa se refere a afirmação? Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Responsabilidade corporativa.</p><p>b) Prestação de contas.</p><p>c) Equidade.</p><p>d) Transparência.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores.</p><p>3. Autores conceituam a controladoria como o conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos de algumas ciências que</p><p>se ocupam com a gestão econômica das empresas, possuindo a finalidade de orientá-las para eficácia. Que ciências são essas?</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Economia, Psicologia, Administração, Estatística e Informática.</p><p>b) Administração, Sociologia, Pedagogia, Estatística e Contabilidade.</p><p>c) Administração, Matemática, Informática, Psicologia e Contabilidade.</p><p>d) Administração, Economia, Psicologia, Estatística e Contabilidade.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/relato-de-caso</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RELATO DE CASO</p><p>ANÁLISE JURISPRUDENCIAL</p><p>GOVERNANÇA CORPORATIVA e COMPLIANCE</p><p>Diante de comprovação de irregularidade, a empresa de aeronaves EMBRAER faz acordo com autoridades do Brasil e EUA.</p><p>Segundo notícia veiculada no jornal Valor Econômico (2016, on-line), a empresa brasileira reconheceu envolvimento com</p><p>pagamento de propina por ocasião de vendas de aviões. Segue a notícia:</p><p>A constatação do Lucro irregular:</p><p>A Embraer lucrou de forma irregular US$ 83 milhões ao fazer pagamentos ilegais nos processos de vendas</p><p>de aeronaves, em quatro países, de 2007 a 2011, apontaram órgãos de Justiça e de regulação do mercado</p><p>de capitais dos Estados Unidos. Segundo a SEC, a companhia conseguiu lucro irregular ao fazer pagamentos</p><p>ilegais em vendas de aeronaves na República Dominicana, em Moçambique, na Arábia Saudita e na Índia, em</p><p>processos que foram confirmados nas vendas de 16 aeronaves registradas entre 2007 e 2011.</p><p>O órgão americano diz ter encontrado irregularidades nos pagamentos de US$ 3,52 milhões a membros do</p><p>governo da República Dominicana, de mais US$ 1,65 milhão a um oficial saudita, e outros US$ 800 mil</p><p>gastos pela companhia em Moçambique de forma irregular para fechar vendas.</p><p>A fabricante brasileira de aeronaves também contratou irregularmente na Índia um representante de</p><p>vendas -- o que é vedado no país --, para o qual teria pago US$ 5,76 milhões em comissões.</p><p>A chefe da Unidade de FCPA da Divisão de Enforcement da SEC, Kara N. Brockmeyer, afirmou que ‘a</p><p>alegada má conduta da Embraer se estendeu por vários continentes e exigiu contínua e significativa</p><p>coordenação internacional entre reguladores e autoridades de enforcement interessados, para que fosse</p><p>possível desvendar o complexo esquema de corrupção da empresa’.</p><p>O reconhecimento e o início do acordo:</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>A Embraer anunciou no início da tarde desta segunda-feira ter assinado acordos com autoridades dos</p><p>Estados Unidos e do Brasil nos processos relacionados a investigações em curso nos dois países que</p><p>envolvem a fabricante de aeronaves em casos de suborno. Os acertos somam quase US$ 206 milhões em</p><p>pagamentos da Embraer às autoridades da Justiça e dos mercados de capitais.</p><p>‘O TCAC [termo de compromisso e de ajustamento de conduta] e os Acordos Definitivos representam o</p><p>encerramento da investigação interna conduzida por advogados externos que havia sido iniciada em</p><p>setembro de 2010 em resposta a uma intimação da SEC e questionamentos correlatos do DOJ</p><p>[Departamento de Justiça], relativos à possibilidade de não conformidade com as leis anticorrupção dos</p><p>Estados Unidos e certas leis brasileiras em determinadas vendas de aeronaves fora do Brasil’, disse a</p><p>Embraer, em fato relevante.</p><p>Nos Estados Unidos, o acordo foi assinado com o Departamento de Justiça (DOJ) e com a Securities and</p><p>Exchange Commission (SEC, órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais). No Brasil, o acordo foi</p><p>assinado com o Ministério Público Federal e a Comissão de Valores Mobiliários.</p><p>O acordo inclui um TCAC com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Comissão de Valores Mobiliários</p><p>(CVM) para a resolução de alegações de descumprimento de determinadas leis.</p><p>O formato do acordo e as penalidades nos EUA:</p><p>Sob os Acordos Definitivos com o DOJ e a SEC, a Embraer assumiu as seguintes obrigações principais: pagar</p><p>US$ 98,2 milhões à SEC (dos quais serão abatidos até US$ 20 milhões, se tal valor for efetivamente pago à</p><p>CVM e ao MPF sob o TCAC, conforme descrito abaixo), a título de devolução do lucro indevido.</p><p>A empresa assumiu também o compromisso de pagar US$ 107,3 milhões a título de penalidade por uma</p><p>violação das disposições do FCPA ( Foreign Corrupt Practices Act - Lei anticorrupção dos EUA, grifo nosso )</p><p>sobre pagamentos indevidos a funcionários públicos e uma violação das disposições do FCPA sobre a</p><p>obrigação de manter registros contábeis precisos.</p><p>Nos termos de um acordo com o DOJ de diferimento condicional da persecução criminal (deferred</p><p>prosecution agrément ou "DPA"), a brasileira</p><p>concordou que a responsabilização da empresa com relação</p><p>aos fatos reconhecidos será diferida por um prazo de três anos.</p><p>A Deferred Prosecution Agrément ou DPA, um tipo semelhante ao acordo de colaboração premiada:</p><p>A fabricante de aeronaves será então dispensada após tal prazo caso não viole os termos do DPA, e</p><p>contratar uma monitoria externa e independente, pelo período de até três anos, para avaliar o cumprimento</p><p>dos Acordos Definitivos, em especial das obrigações de manter controles e procedimentos eficazes para</p><p>prevenir a comissão de violações das leis anticorrupção dos Estados Unidos.</p><p>O Reconhecimento e o Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta brasileiro:</p><p>Sob o acordo com o MPF e a CVM, no Brasil, a Embraer reconheceu a prática entre 2007 e 2011 de</p><p>determinadas condutas descritas no TCAC que resultaram no descumprimento de certas leis locais e</p><p>assumiu algumas obrigações.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O formato do acordo e as penalidades no Brasil:</p><p>No Brasil, a Embraer aceitou pagar R$ 64 milhões à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo R$ 58</p><p>milhões destinados ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD) e R$ 6 milhões a título de reparação</p><p>por danos difusos e coletivos e para desestímulo de práticas semelhantes. O colegiado do órgão, entretanto,</p><p>decidiu direcionar todo o dinheiro ao fundo.</p><p>Estes valores serão abatidos dos valores devidos à SEC. A empresa assumiu ainda o compromisso de</p><p>colaborar com o MPF e com a CVM em processos judiciais e administrativos relativos aos atos reconhecidos</p><p>pela companhia como tendo sido cometidos por seus representantes.</p><p>Os pontos que contribuíram para os acordos:</p><p>No TCAC, o MPF e a CVM reconheceram que a Embraer efetuou ‘voluntariamente ampla investigação</p><p>interna, a qual contribuiu para elucidar os fatos em apuração nas instâncias criminal e administrativa, e</p><p>haver procurado espontaneamente as autoridades, que reconhecem sua boa-fé na iniciativa’.</p><p>A reciprocidade das autoridades:</p><p>O MPF se obrigou a não propor ação civil pública ou ação de improbidade administrativa contra a Embraer</p><p>com base nos fatos já reconhecidos pela empresa, e a encerrar ou desistir de determinados procedimentos</p><p>em curso. Para o MPF, o termo celebrado com a fabricante reforça a importância da atuação conjunta com a</p><p>CVM para prevenção e combate a condutas irregulares e manutenção da higidez do mercado de capitais,</p><p>inclusive no que diz respeito aos reflexos nesse âmbito de atos de corrupção e lavagem de ativos.</p><p>A CVM se obrigou a arquivar inquérito administrativo contra a Embraer com base nos fatos já</p><p>reconhecidos. O órgão regulador afirmou por meio de nota que, além de desestimular a prática de condutas</p><p>como as descritas, a celebração do acordo com a Embraer é "uma singular sinalização para fins de</p><p>prevenção de desvios de conduta e orientação dos participantes do mercado de capitais".</p><p>O MPF e a CVM se obrigaram também a empreender gestões junto a quaisquer órgãos públicos da</p><p>Administração Federal para dar conhecimento do TCAC e para empreender gestões para que o TCAC seja</p><p>levado em consideração a propósito de quaisquer outros procedimentos ou decisões com base nos fatos já</p><p>reconhecidos pela fabricante de aeronaves.</p><p>Caro(a) aluno(a), a notícia apresentada retrata exatamente os temas de nossos estudos:</p><p>• Governança Corporativa: a Embraer faltou com as pessoas, em especial os acionistas da empresa, envolvendo-se com</p><p>pagamento de multas e consequente redução dos dividendos de ações.</p><p>• Compliance : faltou também com a conformidade com as normas internas e externas enquanto não desenvolveu programas de</p><p>risco e conformidade nos negócios, principalmente tendo parte das vendas concretizadas por representantes.</p><p>• Controladoria: uma empresa do porte da Embraer deveria ter uma controladoria mais imponente e atuante. Na fase de controle</p><p>e acompanhamento das ações, deveria ter detectado, antecipadamente e antes das autoridades, qualquer tipo de irregularidade,</p><p>detectando os pagamentos de propina.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Finalmente, o reconhecimento, a penalidade e o acordo fizeram justiça neste caso! Ainda bem que a sensatez prevaleceu!</p><p>REFERÊNCIA</p><p>JORNAL VALOR ECONÔMICO. Embraer faz acordos de US$ 206 milhões com autoridades de Brasil e EUA . 2016. Disponível</p><p>em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2016/10/24/embraer-faz-acordos-de-us-206-milhoes-com-autoridades-de-brasil-</p><p>e-eua.ghtml . Acesso em: 02 set. 2021.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/relato-de-caso</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fvalor.globo.com%2Fempresas%2Fnoticia%2F2016%2F10%2F24%2Fembraer-faz-acordos-de-us-206-milhoes-com-autoridades-de-brasil-e-eua.ghtml&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1KxYKNFulqdKQy0NnxnzDL</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fvalor.globo.com%2Fempresas%2Fnoticia%2F2016%2F10%2F24%2Fembraer-faz-acordos-de-us-206-milhoes-com-autoridades-de-brasil-e-eua.ghtml&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1KxYKNFulqdKQy0NnxnzDL</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Neste estudo, os esforços foram para sensibilizar o papel das organizações na sociedade, diferenciando e analisando, de certa</p><p>forma, os termos “gestão” e “governança corporativa”.</p><p>Gerir nos dá uma ideia de administrar os interesses dos acionistas com vistas à rentabilidade do investimento, enquanto Governar</p><p>implica em algo muito mais abrangente, representa as boas práticas e o bom relacionamento com todos os grupos de pessoas</p><p>ligadas à empresa, seja direta ou indiretamente.</p><p>O estudo do termo Compliance possibilitou entender a responsabilidade da empresa na forma como devem ser conduzidos os</p><p>negócios. Analisamos também a Lei anticorrupção brasileira, as suas sanções e as coisas ruins que podem acontecer com aquelas</p><p>empresas que se envolvem em ilícitos empresariais. Também não deixamos de tratar sobre a importância da existência de um</p><p>programa de conformidade na empresa, que pode ajudar em sua defesa, bem como a aliviar as penalidades que, porventura, forem</p><p>aplicadas.</p><p>Finalmente, para fechar nosso estudo, analisamos a Controladoria, a origem do termo, sua ligação com a contabilidade,</p><p>administração, matemática, sociologia e até com a pedagogia, que fazem da controladoria uma área interdisciplinar e</p><p>multidisciplinar. Comparamos os pensamentos de alguns autores sobre a função da controladoria como ciência e como trabalho e</p><p>ainda levantamos os elementos, requisitos e instrumentos de controle. Sob os olhares de alguns autores, encontramos no</p><p>Controller – o executivo de controladoria – a figura daquele que exerce o controle das informações, mas não das decisões.</p><p>Espero que tenha entendido e apreciado!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>Controladoria: Teoria e Prática</p><p>Autores: Sandra Figueiredo e Paulo César Caggiano</p><p>Editora: Atlas</p><p>Sinopse : a importância do controller está, principalmente, baseada na sua</p><p>contribuição para a administração geral das operações da empresa. Nesse</p><p>contexto, eles precisam assegurar que a informação produzida seja</p><p>relevante para o processo de mudanças que</p><p>as organizações estão</p><p>vivenciando.</p><p>A análise das decisões passadas, a avaliação das tendências presentes e a</p><p>participação em decisões que irão afetar o futuro da empresa são</p><p>essenciais para que os controllers e administradores financeiros saibam</p><p>reagir perante as transformações constantes nos cenários interno e</p><p>externo da empresa.</p><p>Este livro analisa a questão em três partes. A estrutura examina os</p><p>conceitos de planejamento e controle e sua aplicação na organização</p><p>empresarial. O planejamento faz uma análise com relativo nível de</p><p>detalhes do processo de planejamento. O controle relaciona o controle</p><p>ao planejamento, estabelecendo que o propósito do primeiro é assegurar</p><p>que as atividades da empresa estejam de acordo com o planejado.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Recomendações da CVM sobre governança corporativa . Brasília: jun. 2002.</p><p>Disponível em: http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/decisoes/anexos/0001/3935.pdf . Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>BRASIL. Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 . Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela</p><p>prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. 2013. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm . Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>BRASIL . Medida Provisória n° 703, de 18 de dezembro de 2015. Altera a Lei n° 12.846, de 1o de agosto de 2013, para dispor</p><p>sobre acordos de leniência. 2015. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv</p><p>/mpv703.htm#art1 . Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>BRASÍLIA. Subchefia de assuntos parlamentares. Exposição de motivos interministerial n. 00011/2009 - CGU/MJ/AGU. 2009.</p><p>Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/projetos/EXPMOTIV/EMI/2010/11%20-%20CGU%20MJ%20AGU.htm .</p><p>Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>BRUNI, A. L.; GOMES, S. M. da S. Controladoria : conceitos, ferramentas e desafios. [e-book]. Salvador: EDUFBA, 2010. Disponível</p><p>em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/5630/1/Controladoria%20empresarial.pdf . Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>CATELLI, A. Controladoria : uma abordagem da Gestão Econômica GECON. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.</p><p>FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI : o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.</p><p>FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. Controladoria: teoria e prática . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.</p><p>GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W.; BREWER, P. C. Contabilidade Gerencial . 14. ed. Porto Alegre: AMGH 2013.</p><p>HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa . Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2001.</p><p>KOLIVER, O. A contabilidade e a controladoria, tema atual e de alta relevância para a profissão no Brasil . Conselho Regional de</p><p>Contabilidade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: CRCRS, 2005.</p><p>KUHLEN, L. Cuestiones fundamentais de compliance y derecho penal. In: KUHKEN, L.; PABLO MONTIEL, J.; URBINA GIMENO, I.</p><p>O. Compliance y teoria del derecho penal . Madrid: Marcial Pons, 2013, p. 51.</p><p>MOSIMANN, C.P.; FISCH, S. Controladoria : seu papel na administração de empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993.</p><p>NAKAGAWA, M. Introdução à Controladoria : Conceitos, Sistemas, Implementação. São Paulo: Atlas, 1993.</p><p>OLIVEIRA, A. B. D. S. Controladoria - Fundamentos no controle empresarial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.</p><p>PADOVEZE, C. L. Controladoria Estratégica e Operacional . 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.</p><p>SILVA, A. L. C. da. Governança Corporativa e Sucesso Empresarial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.</p><p>VERÍSSIMO, C. Compliance: incentivo à adoção de medidas anticorrupção. São Paulo: Saraiva, 2018.</p><p>YOSHITAKE, M. Manual de Controladoria Financeira. São Paulo: IOB, 1984.</p><p>REFERÊNCIAS ON-LINE</p><p>¹ Em: https://www.ibgc.org.br/conhecimento/governanca-corporativa. Acesso em: 21 out. 2021.</p><p>² Em: https://en.wikipedia.org/wiki/Stakeholder_theory#/media/File:Stakeholder_(en).svg . Acesso em: 13 ago. 2021.</p><p>³ Em: http://bvmf.bmfbovespa.com.br/pt-br/a-bmfbovespa/download/Folder_Nivel2.pdf. Acesso em: 21 out. 2021.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.cvm.gov.br%2Fexport%2Fsites%2Fcvm%2Fdecisoes%2Fanexos%2F0001%2F3935.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1b5ASsY6TM8lbSsYrJihTR</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.cvm.gov.br%2Fexport%2Fsites%2Fcvm%2Fdecisoes%2Fanexos%2F0001%2F3935.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1b5ASsY6TM8lbSsYrJihTR</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2011-2014%2F2013%2Flei%2Fl12846.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1xjgkjmpRXVkm1Qi8q5hjE</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2011-2014%2F2013%2Flei%2Fl12846.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1xjgkjmpRXVkm1Qi8q5hjE</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_Ato2015-2018%2F2015%2FMpv%2Fmpv703.htm%23art1&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0PaLZKU49GyfwGInjAMeXO</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_Ato2015-2018%2F2015%2FMpv%2Fmpv703.htm%23art1&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0PaLZKU49GyfwGInjAMeXO</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_Ato2015-2018%2F2015%2FMpv%2Fmpv703.htm%23art1&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0PaLZKU49GyfwGInjAMeXO</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fprojetos%2FEXPMOTIV%2FEMI%2F2010%2F11%2520-%2520CGU%2520MJ%2520AGU.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1xJjtLEiZr4BFHpFKMNO-o</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fprojetos%2FEXPMOTIV%2FEMI%2F2010%2F11%2520-%2520CGU%2520MJ%2520AGU.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1xJjtLEiZr4BFHpFKMNO-o</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Frepositorio.ufba.br%2Fri%2Fbitstream%2Fri%2F5630%2F1%2FControladoria%2520empresarial.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0VYowe5-QKB0eYqAVBm234</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FStakeholder_theory%23%2Fmedia%2FFile%3AStakeholder_%28en%29.svg&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3FsnG1XpbJClqinVxkJdNT</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Controladoria como Ciência e Órgão Interno</p><p>Esse assunto "Controladoria" tem sido discutido por muitos pensadores e profissionais e, de certa forma, modificado o ambiente</p><p>de trabalho nas empresas e nas instituições de ensino superior.</p><p>Em boa parte das empresas, o departamento de contabilidade passou a ser denominado de departamento de controladoria, e o</p><p>contador de controller . Nas últimas décadas, surgiram muitos cursos de especialização latu sensu e outros tantos mestrados e</p><p>doutorados – strictu sensu – com o objetivo de suprir o mercado de trabalho com esse tipo de habilidade, o controle. Nessa</p><p>trajetória de busca do conhecimento do assunto, divergências começaram a acontecer, notadamente, por dois motivos:</p><p>• A dimensão do termo controladoria que deriva de controle: em que controle é manifestado pela ação direta diante de um cenário</p><p>que exige uma tomada de decisão. A controladoria de uma organização não a controla, porque toma decisões econômico-</p><p>financeiras. O que faz é suprir com informações para aqueles que a fazem.</p><p>• A definição do termo controladoria como ciência: principalmente como uma derivação ou ramo da contabilidade em que pese</p><p>para esta a função de “estudar as variações do patrimônio de uma entidade”. Assim, a controladoria seria o estágio evolutivo da</p><p>Ciência Contábil.</p><p>O professor Olivio Koliver, pesquisador de assuntos relacionados à contabilidade, realizou um trabalho muito importante quanto</p><p>aos termos Controladoria e à função de Controller que passaremos a aprofundar em nosso conhecimento. Os seus apontamentos</p><p>são:</p><p>• O Desenvolvimento da economia mundial tem experimentado extraordinário crescimento nos últimos tempos. A abertura dos</p><p>mercados, a globalização, trouxe a ordem para o consumo. Para as empresas, a ordem para a produção, e aos investidores, trouxe</p><p>rentabilidade.</p><p>• A busca por competitividade conduziu as corporações para o desenvolvimento, uso e aprimoramento dos sistemas de</p><p>informações gerenciais e das tecnologias da informação como meio estratégico para a tomada de decisões.</p><p>• A globalização, no Brasil, ganha força a partir de 1990. O produto importado conquista o consumidor brasileiro. O produto</p><p>nacional passa a perder mercado. Nesse cenário, muitas empresas faliram. As corporações passam a buscar, com muita energia,</p><p>manter-se no mercado. Surge então a Controladoria e o Controller.</p><p>• Controladoria e Contabilidade, inicialmente, foram fortemente associadas à contabilidade e à função de contador.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>• Literatura técnica sobre sistemas de informações entende a controladoria como órgão administrativo com suas atividades</p><p>focadas no planejamento, execução e controle das informações como suporte ao processo de gestão.</p><p>• O que dizem os dicionários: nenhum dicionário da língua portuguesa consta a controladoria como ciência, senão como órgão</p><p>administrativo, e controller para o executivo desse órgão.</p><p>• Significado das Expressões Controladoria e Controller: expressão inglesa de uso discutível, uma vez o controle é exercido</p><p>exclusivamente sobre a geração de informação e não na tomada de decisão.</p><p>• Arcabouço da Contabilidade Gerencial: as tarefas exercidas nas controladorias utilizam técnicas e conhecimentos de diversas</p><p>áreas do conhecimento, entre eles os da Ciência Contábil.</p><p>• Novo ramo do conhecimento: disseminação da controladoria como um novo ramo do conhecimento ou até uma ciência social.</p><p>Muitos autores defendem a controladoria que pertencente ao campo Ciência Contábil.</p><p>O autor ainda recomenda:</p><p>• Não existe uma ciência ou um ramo autônomo de conhecimento denominado controladoria e que seus alegados conteúdos</p><p>pertencem à Contabilidade na sua condição de Ciência Social Aplicada.</p><p>• Controladoria é um órgão interno nas corporações que se ocupa da gestão da informação com o objetivo de dar suporte para</p><p>aqueles que decidem.</p><p>Fonte: o autor.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>KOLIVER, O. A contabilidade e a controladoria, tema atual e de alta relevância para a profissão no Brasil . Conselho Regional de</p><p>Contabilidade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: CRCRS, 2005.</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; PEDROSO ,</p><p>Antenógines Leonel ; LONCHIATI , Fabrizia Angelica Bonatto.</p><p>Controladoria e Finanças Corporativas.</p><p>Antenógines Leonel Pedroso , Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati.</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021.</p><p>41 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Controladoria 2.. Finanças 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 658.1</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró-Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>MODELOS APLICADOS À</p><p>CONTROLADORIA</p><p>Professores : Me. Fabrizia Angelica Bonatto Lonchiati e Dr. Antenógines Leonel Pedroso</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Analisar o significado do termo modelo de gestão, assim como as fases para a sua construção.</p><p>•Compreender os elementos que formam o modelo de decisão e a sua importância para a controladoria e finanças corporativas.</p><p>• Integrar as áreas por meio da informação e da sinergia das ações, a fim de que haja tempo hábil para tomada de decisões.</p><p>• Demonstrar que as informações, decisões e a gestão atrelam-se a ações que sejam lastreadas em medidas, valores, números e</p><p>indicadores.</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/unicesumar.com.br/controladoria-financas-un2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Plano de estudo</p><p>A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:</p><p>• Modelo de Gestão</p><p>• Modelo de Decisão</p><p>• Modelo de Informação</p><p>• Modelo de Mensuração</p><p>Introdução</p><p>Estudaremos, ao longo da presente unidade, os conceitos de modelo, focando naqueles aplicáveis à controladoria e finanças</p><p>corporativas, procurando entender suas especificidades e empregabilidade em cada fase da governança.</p><p>Em um primeiro momento, veremos o significado do termo gestão e as fases que devem seguir para a construção de um modelo</p><p>que atenda às necessidades da empresa. Perceberá que missão de uma corporação é definida a partir das crenças e valores dos</p><p>investidores e dirigentes. E, ainda, entenderá que modelo de gestão demanda de outras fases e modelos que venham corroborar</p><p>para a condução dos negócios.</p><p>Em seguida, veremos que é no modelo de decisão que o gestor encontrará segurança acerca de como deve tomar suas decisões.</p><p>Para tanto, explicaremos como isso funciona e porque traz segurança.</p><p>Ainda nesta unidade, analisaremos que a informação fidedigna e apresentada no momento certo faz toda a diferença para se</p><p>alcançar um objetivo, pois a gestão acontece com a tomada de decisão, que, por sua vez, baseia-se nestas informações. O sistema</p><p>de informação deve integrar as áreas e promover a sinergia das ações. Informação é comunicação!</p><p>Para finalizar essa sequência, você entenderá que as informações, decisões e a gestão acontecem por meio de ações estruturadas</p><p>nas medidas, valores, números e indicadores. A decisão, normalmente, é quantitativa. O resultado é quantitativo, assim como as</p><p>vendas, os salários, a ociosidade,</p>