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<p>1- Com relação ao histórico da fitopatologia, cite os períodos em que a mesma é dividida e discorra sobre fatos</p><p>marcantes que contribuíram para o surgimento da fitopatologia como ciência.</p><p>A história da Fitopatologia pode ser dividida em cinco fases ou períodos: Período Místico,</p><p>Período da Predisposição, Período Etiológico, Período Ecológico e Período Fisiológico.</p><p>Período Místico- Compreende desde a mais remota antigüidade até o início do século XIX.</p><p>Esse período é assim denominado devido ao homem, não encontrando explicação racional, atribuía</p><p>as doenças de plantas a causas místicas.</p><p>Período da Predisposição- Inicia-se no começo do século XIX, quando se tornou evidente</p><p>a associação entre fungos e plantas doentes. Porém, acreditavam que as doenças que produziam</p><p>microrganismos e não estes os responsáveis pelas doenças.</p><p>Período Etiológico - Em 1853, De Bary iniciou este período quando propôs serem as</p><p>doenças de plantas de natureza parasitária, baseado nos estudos sobre a requeima da batata,</p><p>provando cientificamente que o fungo Phytophthora infestans era o agente causal.</p><p>Período Ecológico- Em 1874, Sorauer teve o mérito de separar as doenças parasitárias</p><p>das não parasitárias ou fisiológicas A partir de então, doença parasitária passou a ser entendida</p><p>como resultante da interação hospedeiro-patógeno-ambiente, sendo reconhecida pela primeira vez</p><p>a importância dos fatores ecológicos sobre as doenças de plantas.</p><p>Período Fisiológico- Com a evolução da Fisiologia, da Microbiologia e da Bioquímica,</p><p>surgiram novas teorias sobre a relação planta x patógeno e a sua resultante - a doença. Período</p><p>fisiológico, no qual as doenças de plantas passam a ser encaradas com base nas relações</p><p>fisiológicas entre hospedeiro e patógeno, como um processo dinâmico no qual ambos se</p><p>influenciam mutuamente.</p><p>FATOS MARCANTES - Requeima da batata: A batata era base alimentar no norte da</p><p>Europa, no qual em 1845, surgiu a requeima, doença causada pelo fungo Phytophthora infestans,</p><p>que causou grandes prejuízos econômicos e sociais principalmente na Irlanda e Inglaterra, no qual,</p><p>provocou a morte de 2 milhões de pessoas e emigração de 1 milhão.</p><p>Mildio da Videira: Causado pelo fungo Plasmopara viticola, causou sérios prejuízos</p><p>provocados na economia da Franca no século XIX. Através de mudas importadas da América, foi</p><p>introduzido na Europa, onde encontrou condições altamente favoráveis à sua disseminação, pois</p><p>as videiras cultivadas eram todas suscetíveis. Todos os países vitivinicultores sofreram as</p><p>conseqüências da incidência da nova doença, entretanto, na França, onde o vinho era um dos mais</p><p>importantes produtos econômicos, a situação foi alarmante.</p><p>Helmintosporiose do arroz: Durante a Segunda Guerra, em 1942, os habitantes de</p><p>Bengala na Índia dependendo do arroz como principal fonte de alimentação, tiveram suas</p><p>plantações dizimadas pelo fungo Bipolaris oryzae. Devido às condições climáticas extremamente</p><p>favoráveis à doença e o plantio de variedades altamente suscetíveis, as perdas foram inevitáveis.</p><p>Associando as perdas de produção aos problemas políticos, a fome levou à morte de 2 milhões de</p><p>pessoas.</p><p>Helmitosporiose do milho: Para economizar o alto custo com despendoamento manual da</p><p>linhagem fêmea, o produtores passaram a empregar, a partir da década de 50, linhagens fêmeas</p><p>com pólen estéril, característica esta herdada citoplasmaticamente. Em 1970, uma nova raça do</p><p>fungo Bipolaris maydis, especialmente adaptada para atacar híbridos portadores de citoplasma</p><p>machoestéril, foi detectada no Estado da Florida, EUA. Em dois meses o patógeno chegou aos</p><p>grandes estados produtores de Iowa e Illinois e, 15 dias depois, em todos os estados do nordeste</p><p>americano, resultando na destruição de 15% da produção americana e numa grande elevação dos</p><p>preços a nível mundial.</p><p>Mosaico da cana-de-açúcar: O vírus do mosaico foi introduzido no Brasil na década de 20,</p><p>através de toletes contaminados trazidos da Argentina. Naquela época, a totalidade de nossas</p><p>plantações era composta de variedades de Saccharum officinarum, altamente suscetível ao</p><p>mosaico. A disseminação do vírus foi rápida e a redução do portedos canaviais marcante. O colapso</p><p>pode ser avaliado pela redução da produção de açúcar e etanol. Essa epidemia somente foi</p><p>controlada com a substituição das antigas variedades pelas variedades POJ, híbridas de S.</p><p>officinarum x S. barberi, resistentes à doença.</p><p>Complexo de doenças dos citros: Em 1940, cerca de 80% das plantas cítricas comerciais</p><p>eram principalmente laranjas doces enxertadas sobre laranjas azedas, pois esta era resistente à</p><p>gomose dos citros, causada pelo fungo Phytophthora spp. Nessa época ocorreu uma virose</p><p>chamada tristeza dos citros, cujo vírus e transmitido por pulgões e se dissemina rapidamente. Em</p><p>1946, a doença havia causado a morte de aproximadamente 6 milhões de plantas cítricas. Devido</p><p>à ocorrência da tristeza, a laranja azeda foi substituída por outros porta-enxertos, como o limão</p><p>cravo, com resistência razoável à gomose e tolerância à tristeza. No entanto, em torno de 1955,</p><p>ocorreu uma nova doença em plantas enxertadas em limão cravo, denominada exocorte, causada</p><p>por um organismo chamado viróide e destruiu muitos plantios, mas como a transmissão era feita</p><p>apenas por enxertia, o emprego de borbulhas oriundas de plantas sadias a controlou efetivamente.</p><p>Em 1957, foram descobertos focos de cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas</p><p>campestris pv. citri. A erradicação de plantas doentes foi a opção de controle adotada, o que</p><p>resultou, somente no oeste do Estado de São Paulo, na destruição de 2 milhões de árvores entre</p><p>1957 e 1979, sem o alcance do sucesso esperado.</p><p>2- Conceitue doenças de plantas.</p><p>Gaümann (1946): “Doença de planta é um processo dinâmico, no qual hospedeiro e</p><p>patógeno, em íntima relação com o ambiente, se influenciam mutuamente, do que resultam</p><p>modificações morfológicas e fisiológicas”.</p><p>Agrios (1988): “Doença é o mal funcionamento de células e tecidos do hospedeiro que</p><p>resulta da sua contínua irritação por um agente patogênico ou fator ambiental e que conduz ao</p><p>desenvolvimento de sintomas. Doença é uma condição envolvendo mudanças anormais na forma,</p><p>fisiologia, integridade ou comportamento da planta. Tais mudanças podem resultar em dano parcial</p><p>ou morte da planta ou de suas partes”. Embora a definição de “doença de planta” de Agrios (1988)</p><p>seja a mais abrangente, na prática, a proposta por Gaümann (1946) é a mais aceita entre os</p><p>fitopatologistas, pois determina com maior clareza os limites de atuação da Fitopatologia. Nesse</p><p>sentido, a representação clássica dos fatores que interagem para ocorrência de doenças em</p><p>plantas é o triângulo, onde cada vértice representa um desses fatores:</p><p>A interação dos três fatores é essencial para a ocorrência de doenças em plantas.</p><p>Entretanto, a severidade das doenças infecciosas poderá ser maior ou menor, dependendo de</p><p>outros fatores dentro de cada um dos três componentes dos vértices do triângulo.</p><p>3- Com relação a doenças de plantas, qual a diferença entre sintomas e sinais? Diferencie sintomas necróticos de</p><p>sintomas plásticos. Oque são sintomas reflexos?</p><p>SINTOMA é qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo, enquanto</p><p>SINAIS são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente, geralmente</p><p>associados a lesões, além disso, exsudações ou cheiros provenientes das lesões podem ser</p><p>caracterizados como sinais, no qual, este ocorre em estádio mais avançado do processo infeccioso.</p><p>Sintomas Necróticos: Necroses são caracterizadas pela degeneração do protoplasma,</p><p>seguida de morte de células, tecidos e órgãos. Sintomas necróticos presentes antes da morte do</p><p>protoplasma são chamados plesionecróticos, enquanto são denominados holonecróticos</p><p>aqueles expressos após a morte do protoplasma. Segue exemplos:</p><p>Plesionecróticos - Amarelecimento, encharcamento e murcha.</p><p>Holonecróticos</p><p>- Cancro, tombamento, crestamento, escaldura, gomose, mancha (morte dos</p><p>tecidos foliares), morte dos ponteiros, etc.</p><p>Sintomas Plásticos: Anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células</p><p>vegetais geralmente levam a distorções nos órgãos da planta. Quando as plantas apresentam</p><p>subdesenvolvimento devido à redução ou supressão na multiplicação ou crescimento das células,</p><p>os sintomas são denominados hipoplásticos. Nos casos em que ocorre superdesenvolvimento,</p><p>normalmente decorrente de hipertrofia (aumento do volume das células) e/ou hiperplasia</p><p>(multiplicação exagerada das células), os sintomas são denominados hiperplásticos. Segue</p><p>exemplos:</p><p>Sintomas Hipoplásticos - Albinismo, clorose, estiolamento, mosaico, etc.</p><p>Sintomas Hiperplásticos - Bolhosidade, calo cicatricial, galha, superbrotamento, etc.</p><p>SINTOMAS REFLEXOS, exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do</p><p>patógeno (Ex.: subdesenvolvimento da planta e murchas vasculares).</p><p>4- Quais procedimentos adotados na diagnose de doenças de plantas de origem biótica conhecida?</p><p>Exibe sintomas e sinais suspeitos de infecção por agente biótico. Se a doença for conhecida,</p><p>os sinais e os sintomas devem coincidir com os descritos na literatura.</p><p>Fungo - estruturas reprodutivas - esporos ou corpos de frutificação na superfície dos corpos</p><p>atacados.</p><p>- Exame á lupa seguido da coleta das estruturas e observação ao microscópico de luz.</p><p>Câmara úmida para a produção de estruturas reprodutivas características do fungo.</p><p>- Em caso de fungos necrotróficos é possível promover o isolamento do agente em meio de</p><p>cultura adequado para a identificação.</p><p>Bactériana: corrida bacteriana; que permite a visualização da bactéria em microscópico de</p><p>luz ou isolamento em meio de cultura - métodos bioquímicos, culturais, sorológicos e moleculares.</p><p>A observação dos sintomas da planta doente e a detecção de fitoplasma no tecido tem sido</p><p>suficiente para a identificação desses agentes.</p><p>5- Quais os procedimentos adotados na diagnose de doenças de plantas de origem biótica desconhecida?</p><p>Relação casual entre a doença e um determinado agente. Sinais não estão evidentes;</p><p>Sintomas não correspondem aos descritos na literatura.</p><p>-Associação de constante patógeno hospedeiro: um determinado microrganismos sempre</p><p>deve estar relacionada a um determinado suspeito patógeno sempre que a doença for observada</p><p>- Isolamento do patógeno: o organismo associado ao sintomas deve ser isolado e replicado</p><p>e ter suas características descritas.</p><p>- Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas: a cultura obtida no passo anterior deve</p><p>ser inoculada em plantas sadias da mesma espécie e variedade que apresentou os sintomas da</p><p>doença e provocar os mesmos sintomas.</p><p>- Reisolamento do patógeno: o microrganismo deve ser reisolado das plantas submetidas a</p><p>inoculação e as características devem ser as mesmas do passo dois.</p><p>Somente se todas as etapas forem realizadas um organismo isolada pode ser</p><p>considerado como o agente patogênico, responsável pelos sintomas observados.</p><p>6- Por que a fase de germinação pode ser considerada a fase mais crítica no ciclo de vida de um fungo</p><p>fitpatogenico? Exemplifique de que maneira essa característica pode influenciar no manejo das doenças</p><p>fungicas.</p><p>GERMINAÇÃO: A germinação de fungos depende de fatores ambientais como:</p><p>temperatura, umidade, luminosidade e pH. Além de depender de fatores genéticos.</p><p>O ambiente pode afetar a disponibilidade, estádio de crescimento e suscetibilidade genética</p><p>do hospedeiro. Pode também afetar a sobrevivência, a taxa de multiplicação, a esporulação, a</p><p>distância de disseminação do patógeno, a taxa de germinação dos esporos e a penetração.</p><p>Adicionalmente, o ambiente pode também afetar o número e a atividade de vetores do patógeno.</p><p>As variáveis ambientais que mais afetam o desenvolvimento de epidemias de doenças de plantas</p><p>são a umidade e a temperatura. O efeito mais comum da TEMPERATURA é sobre o patógeno</p><p>durante as fases de germinação de esporos, eclosão de nematóides, penetração no hospedeiro,</p><p>crescimento ou reprodução, colonização e esporulação. Quando a temperatura permanece</p><p>favorável durante estas fases, os patógenos policíclicos completam o ciclo da doença em menos</p><p>tempo, resultando em mais ciclos durante a estação de cultivo.</p><p>UMIDADE abundante, prolongada ou freqüente, seja na forma de orvalho, chuva ou mesmo</p><p>umidade relativa é fator predominante no desenvolvimento da maioria das epidemias causadas por</p><p>fungos, bactérias e nematóides, pois facilita a reprodução e a disseminação da maioria dos</p><p>patógenos. Em alguns casos, no entanto, fitopatógenos habitantes do solo, como Fusarium e</p><p>Streptomyces, são mais severos em climas secos.</p><p>O pH influencia tanto as plantas como os patógenos. Se um pH desfavorecer a planta,</p><p>poderá favorecer o patógeno. Em geral, os fungos desenvolvem-se bem numa faixa de pH entre</p><p>4.5 a 6.5, enquanto bactérias preferem de 6.0 a 8.0.</p><p>Luminosidade - A qualidade e quantidade de luz disponível ao hospedeiro afeta a</p><p>fotossíntese e, conseqüentemente, as reservas nutritivas, afetando também a sua reação a uma</p><p>determinada doença.</p><p>Fatores do Homem - Muitas atividades humanas têm um efeito direto ou indireto nas</p><p>epidemias de doenças de plantas, algumas favorecem e outras reduzem a freqüência e a taxa da</p><p>epidemia.</p><p>Seleção e preparo do local de plantio: Campos mal drenados e, consequentemente, com</p><p>aeração do solo deficiente, especialmente se próximos a outros campos infestados, tendem a</p><p>favorecer o aparecimento e desenvolvimento de epidemias. Além disso, o histórico da área</p><p>selecionada para o plantio em relação à ocorrência de doenças é fundamental, pois poderá evitar</p><p>o aumento de níveis de doenças e prevenir epidemias.</p><p>Seleção do material de propagação: O uso de sementes, mudas e outros materiais</p><p>propagativos contaminados com patógenos aumentam a quantidade de inóculo inicial dentro com</p><p>campo de cultivo e favorecem grandemente o desenvolvimento de epidemias. O uso de materiais</p><p>propagativos isentos de patógenos ou tratados, podem reduzir drasticamente as chances de</p><p>epidemias.</p><p>Práticas culturais: Monocultura contínua, grandes áreas plantadas com uma mesma</p><p>variedade, altos níveis de fertilização nitrogenada, manutenção de restos culturais no campo,</p><p>plantio adensado, irrigação excessiva e injúrias pela aplicação de herbicidas, dentre outras práticas</p><p>inadequadas, aumentam a possibilidade e a severidade de epidemias. Práticas culturais como</p><p>rotação de culturas e medidas sanitárias, uso de variedades resistentes, pulverizações com</p><p>produtos químicos e outras medidas de controle, reduzem ou eliminam a possibilidade de uma</p><p>epidemia. Algumas vezes, entretanto, certas medidas de controle, como o uso de determinado</p><p>produto químico ou o</p><p>7- Como patógenos considerados biotroficos e necrotroficos sobrevivem dentro do seu ciclo de vida? De que</p><p>maneira essa característica (sobrevivência) pode influenciar no manejo das doenças incitadas por cada um</p><p>desses fitpatogenos.</p><p>NECROTROFICOS: têm a faculdade de, após a senescência da planta cultivada, continuar</p><p>a nutrir-se dos tecidos mortos. Esta fase do ciclo biológico é caracterizada pelo saprofitismo. Nos</p><p>intervalos entre períodos de parasitismo, os patógenos encontram-se em um ambiente menos</p><p>favorável e, provavelmente, mais vulnerável às práticas de controle cultural.</p><p>A ausência da planta cultivada anual (inclusive as planta voluntárias e os restos culturais)</p><p>leva à erradicação total ou parcial dos patógenos necrotróficos que dela são nutricionalmente</p><p>dependentes. A eliminação dos resíduos culturais, durante a rotação de culturas, é devida à sua</p><p>decomposição pelos microrganismos do solo. Durante o processo de decomposição, os</p><p>fitopatógenos associados aos resíduos são destruídos pela microbiota.</p><p>Conclui-se deste fato que, durante a rotação de culturas, os fitopatógenos são eliminados</p><p>parcial</p><p>ou completamente, enquanto que, sob monocultura, eles são estimulados e mantidos numa</p><p>concentração de inóculo suficiente para a continuidade de seu ciclo biológico, podendo causar,</p><p>eventualmente, severas epidemias.</p><p>BIOTROFICOS: No micoparasitismo biotrófico, o parasita obtém nutrientes de células vivas,</p><p>com pouco ou nenhum dano aparente para o hospedeiro. Nessas interações, o parasita ataca o</p><p>hospedeiro sem penetração, obtendo nutrientes por meio de células de absorção ou, então, pode</p><p>penetrar na hifa e crescer internamente sem efeitos aparentes no seu desenvolvimento. Assim, um</p><p>microrganismo biotrófico é aquele que não pode sobreviver nem se reproduzir sem estar sobre</p><p>outro organismo vivo.</p><p>Para o controle de fungos biotróficos indicase a escolha de cultivares resistentes e a aplicação de fungicidas na parte</p><p>aérea das plantas, no início do desenvolvimento da doença, com exceção do oídio.</p><p>8- Que tipo de microrganismos fitopatogenicos são mais facilmente dispersos a longas distancias, caracterize-os.</p><p>Qual a importância de tal fato na disseminação de uma doença?</p><p>Os fungos fitopatogenéticos são mais facilmente dispersos que os demais grupos de</p><p>microrganismos.</p><p>Fungos são organismos eucariontes, aclorofilados, heterotróficos, que se reproduzem</p><p>sexuada e assexuadamente e cujas estruturas somáticas são geralmente filamentosas e</p><p>ramificadas, com parede celular contendo celulose ou quitina, ou ambos.</p><p>Os fungos obtém o alimento seja como saprófitas, organismos que vivem sobre a matéria</p><p>orgânica morta, ou como parasitas, que se nutrem da matéria viva. Em ambos os casos, as</p><p>substâncias nutritivas são ingeridas por absorção após terem sido parcialmente digeridas por meio</p><p>de enzimas.</p><p>A maioria dos fungos é constituída de espécies saprófitas que desempenham a importante função de decomposição</p><p>na biosfera, degradando produtos orgânicos e devolvendo carbono, nitrogênio e outros componentes ao solo,</p><p>tornando assim disponíveis às plantas. Cerca de 100 espécies de fungos produzem doenças no homem e quase o</p><p>mesmo número em animais, a maioria das quais são enfermidades superficiais da pele ou de seus apêndices. No</p><p>entanto, mais de 8.000 espécies de fungos causam doenças em plantas, sendo que todas as plantas são atacadas por</p><p>algum tipo de fungo, e cada um dos fungos parasitas atacam a um ou mais tipos de plantas. O crescimento dos fungos</p><p>é constituído das fases vegetativa e reprodutiva.</p><p>A dispersão a longas distâncias é muito importante para a disseminação das doenças, pois podem permanecer por</p><p>mais tempo vivos na natureza e assim podem infectar mais ambientes e novas espécies de plantas que se adaptarem.</p><p>9- Uma vez estabelecido na planta o patógeno passa a colonizar os tecidos do hospedeiro. O processo de</p><p>distribuição e colonização do patógeno é diferenciado de acordo com as relações nutricionais e forma de</p><p>infecção, marque (as) alternativa (AS) correta (AS):</p><p>( ) os vírus e viroides iniciam sua colonização célula a célula até atingir tecidos vasculares. O transporte desses</p><p>patógenos ocorre principalmente pelos vasos do floema alcançando tecidos jovens distantes do ponto de</p><p>infecção, constituindo-se numa colonização sistêmica.</p><p>( ) alguns fungos e bactérias podem se distribuir sistemicamente na planta, através da colonização dos vasos</p><p>condutores do floema. São exemplos desses fitopatogenos fungos do gênero Fusarium e bactérias do gênero</p><p>Raistonia.</p><p>( ) patógenos necrotroficos matam o hospedeiro antes de invadi-lo , seno que seu desenvolvimento e a invasão</p><p>dos tecidos da planta ocorrem pela atividade saprofítica . Já patógenos biotroficos alimentam se do tecido vivo,</p><p>e dessa forma, causam menor dano possível a célula, apresentando importante atividade enzimática e taxo</p><p>genica na invasão celular.</p><p>10- Com base no ciclo de vida geral das doenças denominadas antracnose pede-se:</p><p>a) Quais são as fontes de inoculo?</p><p>b) Quais são os agentes de dispersão do patógeno?</p><p>c) Como esse patógeno sobrevive dentro do seu ciclo de vida?</p><p>11- Quanto a motilidade de bactérias ftiopatogenicas, as, mesmas podem ser classificadas de acordo com a</p><p>presença e disposição de flagelos. Quais os tipos de movimento que podem ser observados?</p><p>Atriquia; Lofotriquia; Monotriquia; Peritriquia.</p><p>12- Com relação a bactérias fito patogênicas caracterize a classe Gracillicutes e Firmicutes. Cite exemplos de gêneros</p><p>pertencentes a este grupo de patógenos e doenças causadas.</p><p>13- Caracterize os representantes do reino chromista, exemplifique e cite as principais diferenças em relação aos</p><p>fungos do reino fugi.</p><p>Chromista x Fungi: Uma diferença importante entre o Reino Chromista (Oomycetos) e o Reino</p><p>Fungi (Fungos verdadeiros), é a presença de zoósporos, esporos com flagelos que permitem locomoção,</p><p>ausentes no Reino Fungi.</p><p>Reprodução sexuada: Cleistotécio; Apotécio; Peritécio; Ascostroma.</p><p>Reprodução assexuada: OIDIO; Sinemio; Esporodóquio; Picnídio; Acérvulo.</p><p>Ferrugens: Doenças destrutivas e muito comuns no mundo todo, altamente específica quanto ao</p><p>hospedeiro, biotrofica, suas estruturas reprodutivas não formam basidiocarpos e podem formar até 5</p><p>tipos de estruturas reprodutivas > Espermogônios > Écios > Uredínios > Télios > Basídios. Quanto ao no</p><p>de ospedeiro: Autoécia, todas as fases num só hospedeiro. Heteróica: necessitam de dois hospedeiros</p><p>para poder completar o ciclo.</p><p>14- C (CERTO) E (errado) e corrija o que possa invalidar a afirmativa:</p><p>( C ) as estruturas de sobrevivência dos fungos podem ocorrer tanto na forma sexuada ou perfeita , como na</p><p>forma assexuada ou imperfeita.</p><p>( F ) Forma perfeita ou sexuada em fungos consiste na diferenciação de hifas em estruturas de reprodução , de</p><p>onde serão geradas novos esporos, e forma imperfeita consiste na união de órgão masculino e feminino (</p><p>anterídio e oogônio ) para geração de esporos.</p><p>Forma perfeita ocorre a união de anterídio e oogônio</p><p>Forma imperfeita consiste na diferenciação de hifas</p><p>( F ) uma diferença importante no reino chromista ( Oomicetos ) e reino fungi ( fungos verdadeiros) é a presença</p><p>de zoósporos , esporos com flagelos que permitem locomoção, ausentes no reino chromista.</p><p>Esporos com flagelos estão presentes no reino chromista.</p><p>3- os grupos fito patogênicos constituem um grupo de organismo bastante diversificados morfologicamente.</p><p>Quanto as estruturas formadas por esses microrganismos associem as colunas.</p><p>Haustório – hifa modificada que pode ser ramificada ou não, com função de extrair nutrientes da célula do</p><p>hospedeiro.</p><p>Apressorio - extremidade da hifa dilatada ou ramificada que se adere fortemente ao substrato, e da qual pode</p><p>partir a hifa com penetração.</p><p>Clamidósporo – é um esporo de resistência, formado através de um segmento de hifa antes da sua fragmentação.</p><p>Acérvulo – corpo de frutificação de esporos vegetais (conídios) em que esses ficam localizados entre o mesofilo e</p><p>a epiderme da planta.</p><p>Oósporos – esporo originado de processos de reprodução sexuada.</p><p>Picnídio – corpo de frutificação globoso composto de pseudoparênquima e com a parte central oca. Abriga</p><p>esporos conídios da fase assexual do ciclo de vida dos fungos.</p><p>Basidiósporos – esporo sexuado, haploide e unicelular, produzido sobre os basídios.</p><p>Talo micelial - corpo vegetativo responsável pela colonização do substrato e absorção de agua e nutrientes.</p><p>Prova 1</p><p>1- Marque V ou F:</p><p>(V) microrganismos: organismos sem tecidos verdadeiros ou organizados: organização</p><p>simplificada.</p><p>(F) a história da fitopatologia pode ser dividida em períodos l – místico, ll – etiológico, lll –</p><p>pre- disposição, lV – fisiológico, V- ecológico</p><p>(F) Amarelecimento, causado pela destruição da clorofila, é distinto da clorose: este um</p><p>sintoma hipoplastico decorrente da falta de clorofila.</p><p>(F) O termo albinismo é atribuído a coloração esbranquiçada que folhas exibem devido a</p><p>capacidade</p><p>destrutiva de alguns patógenos.</p><p>(V). Murcha, sintoma definido como os estados flácidos das folhas ou brotos, devido a falta</p><p>de agua sempre é causado por distúrbios nos tecidos vasculares e/ ou radicular</p><p>(F) Albinismo, é a falta congênita de produção de clorofila e é um sintoma hiperplástico.</p><p>(V) Galha, o desenvolvimento anormal de tecidos de plantas, resulta da hipertrofia e/ou</p><p>hiperplasia de suas células</p><p>(V) Os sinais constituem a evidencia do patógeno sobre a superfície das folhas ou do tecido</p><p>necrosado.</p><p>(F) Para o isolamento de patógenos, deve-se fazer uma desinfecção superficial do tecido</p><p>com hipoclorito de sódio (50%), por 5 minutos</p><p>(F) Sintomas comumente associados as bacterioses são as podridões moles, ferrugens,</p><p>amarelecimento, murchas e redução no crescimento.</p><p>(F) O gênero Phytomonas foi o primeiro agente patogênico descrito na literatura e de grande</p><p>importância histórica, causando a requeima da batata na Irlanda em 1945.</p><p>2- Com base na etiologia de doenças em plantas, é possível afirmar que existem</p><p>diversos agentes causais das mesmas. Neste sentido descreva os principais agentes</p><p>bióticos e abióticos.</p><p>Agentes bióticos: sintomas assimétricos, são patógenos como: fungos, bactérias, vírus,</p><p>viroides, fitoplasmas, nematoides.</p><p>Agentes Abióticos: sintomas simétricos, causados por deficiência ou toxidez nutricional,</p><p>baixa ou alta temperatura, escassez ou excesso de agua, estrição solar ou falta de luz, entre outros</p><p>interperios.</p><p>3- Descreva como é realizada a diagnose de uma enfermidade desconhecida</p><p>Robert Vock estabeleceu os postulados, sendo eles:</p><p>1. Associação constante: o microrganismo deve estar associado a todos os parasitas observados.</p><p>2. Isolamento e cultivo: esse microrganismo deve ser isolado e cultivado em cultura pura e suas estruturas devem</p><p>ser caracterizadas;</p><p>3. Inoculação: o microrganismo cultivado em cultura pura deve ser isolado em plantas sadias (da mesma espécie</p><p>ou variedade) e apresentar os mesmos sintomas posteriores.</p><p>4. Reisolamento: o microrganismo deve ser isolado novamente em cultura pura, e deve ser observada as</p><p>mesmas estruturas anteriores.</p><p>4- Quanto a penetração de bactérias fitopatogênicas, descreva as principais vias de</p><p>entrada na planta.</p><p>Penetração por abertura natural: hidatódios, tricomas estômatos, lenticelas, raízes</p><p>secundárias.</p><p>Penetração dos ferimentos: podas, desbrotamentos, abscisão de órgãos, insetos, fungos e</p><p>nematoides (portas de entrada para bactérias)</p><p>5- Com relação a bactérias fitopatogênicas caracterize a classe Gracilicutes e</p><p>Firmicutes. Cite exemplos de gêneros pertencentes a este grupo de patógenos e doenças</p><p>causadas.</p><p>Gracilicutes: são gran negativas, gênero Erwinia (podridão mole em alface, cebola e repolho)</p><p>e xylella: amarelecimento.</p><p>Firmicutes: gran positivas, gênero bacillus e clavibacter (podridão e manchas em frutos)</p><p>Prova 2</p><p>1- Marque V ou F</p><p>( V ) Galha, o desenvolvimento anormal de tecidos de plantas, resulta na hipertrofia e/ou hiperplasia de suas</p><p>células</p><p>( V ) Não tem sido possível cultivar fitoplasmas em meio de cultura , sendo considerados parasitas obrigatórios.</p><p>( V ) Dois sintomas em particular estão estritamente associados aos fitoplasmas a virescência e a filoidia.</p><p>( F ) Não tem sido possível cultivar espiroplasmas em meio de cultura,sendo considerados parasitas</p><p>obrigatórios</p><p>( V ) Espiroplasmas de plantas são encontrados livremente na superfície de flores, bem como no interior dos</p><p>vasos do floema.</p><p>( F ) Entre os hospedeiros vegetais de espiroplasmas, destacam-se os citros e o milho, nos quais estes</p><p>molicutes causam, respectivamente, as doenças conhecidas por “subbom” ( Spiroplasmakunkelii) e</p><p>enfezamento ( Spiroplasmacitri)</p><p>( F ) O gênero Phytomonasfoi o primeiro agente patogênico descrito na literatura e de grande importância</p><p>histórica , causando a requeima da batata na Irlanda em 1945.</p><p>( V ) O gênero Phytomonasfoi criado para abrigar esses flagelados ,principalmente em função da morfologia</p><p>apresentada e do tipo de hospedeiro vegetal parasitado.</p><p>( V ) O corpo do nematoide pode ser dividido em três regiões : anterior ou esofagiana, intestinal e caudal pós</p><p>anal.</p><p>( V ) O odontoestilete é encontrada com maior frequência em nematoides fitoparasitas.</p><p>( V ) Nematoides de vida livre normalmente não apresentam estilete, no entanto quando presente é</p><p>normalmente classificado como estomatoestilete</p><p>( F ) Nematoides de vida livre e os fitoparasitas independem do hospedeiro para completar seu ciclo de vida</p><p>( V ) esôfagos em nematoides fitoparasitas podem ser do tipo: tilencóide , afelencoide ou dorilaimoide</p><p>( V ) A classe Secernentea difere em seu ciclo de vida da classe Adenophorea por apresentar juvenil segundo</p><p>estádio eclodindo do ovo</p><p>( V ) Em comparação com nematoides de vida livre, nematoides fitoparasitos são normalmente numerosos e</p><p>se reproduzem com maior facilidade</p><p>( F ) Em um ecossistema equilibrado normalmente o número de nematoides fitoparasitos é maior que de vida</p><p>livre.</p><p>2- Com relação á morfologia dos nematoides, caracterize nematoides de vida livre e fitoparasitas. E quais os</p><p>gêneros de importância agrícola?A principal caracateristica dos fitonematoides é apresença de um estilete</p><p>bucal, as femeas desses nematoides costumam ter corpo obeso, mais volumoso, produzindo números de ovos</p><p>quase sempre bem superioriores os de vida livre.Os de vida livre são filiformes, geralmente menores que 2,5</p><p>mm de comprimento do corpo delgado e alongado, cilindro quase perfeito, sem estilete.Meloidogyne</p><p>spp., Mesocriconema spp., Xiphinema spp. e Pratylenchus spp.</p><p>3- Com relação ao lado ventral da femea do nematoide indique as respectivas aberturas.</p><p>Glândulas excretoras,vulva, Anus</p><p>4- Com relação ao triangulo da doença, preencha com os principais fatores que o formam.</p><p>Ambiente, patógeno e hospedeiro</p><p>Com relação a morfologia dos nematoides caracterize nematoide de vida livre e</p><p>fitoparasitas. Quais os principais gêneros de importância agrícola.</p><p>A principal caracaterística dos fitoematoides é a presença de um estilete bucal, as fêmeas</p><p>desses nematoides costumam ter corpo obeso, mais volumos, produzindo números de ovos quase</p><p>sempre bem superioriores os de vida livre. Os de vida livre são filiformes, geralmente menores que</p><p>2,5 mm de comprimento do corpo delgado e alongado, cilindro quase perfeito, sem</p><p>estilete.Xiphinema, trichodorus paratylenchus, trichodorus pratylencus / radopholus , meloidogyne,</p><p>heterodera</p><p>Com relação aso ciclo de vida dos nematoides, qual a diferença entre a classe</p><p>adenophorea e secermentea. Descreva os efeitos do ambiente sobre as diferentes fases do</p><p>desenvolvimento de nematoides fitoparasitas.</p><p>Secermentea possui (exofago dividido em três partes, e presença de uma de órgãos</p><p>sensitivos, os fasmidios) ,são quase exclusivamente terrestres, raramente sendo de agua doce ou</p><p>marinha, sendo que os adenophorea ocupam nicho nos três habitats Adenophorea ( exofago com</p><p>uma, duas ou raramente três partes e fasmidio ausente) ,os efeitos biótipos e abiotipos influenciam</p><p>diretamente no desenvolvimento por eles não serem resistentes a altas temperaturas e pouca</p><p>umidade.</p><p>Ciclo do oídio Germinação /micélio/haustório/conídio e conidióforo/-conidio e</p><p>mycelio/conídio</p><p>Infecção na rosa mycelio,anterideo,ascogonio/jovem cleistotecio- hibernação do micélio e</p><p>cleistotecio/conídio ,conidióforo e ibernaçao do micélio,conídio</p><p>Clesitotecio,,apêndices micélio/ascus,ascoporos/liberação dos ascoporos</p><p>com relação as doenças causadas por vírus , os vetores ......</p><p>Que grupo de vetores de vírus pode representar maior perigo para as plantas</p><p>suceptiveis , baseado no tipo de transmissão ? cite e expliqueInsetos : porque tem aparelho</p><p>bucal que facilita a acasiçao e inoculação do vírus, grande capacidade de locomoção, geraçao de</p><p>grande numero de indivíduos em pouco</p><p>tempo, formação de colônia e plantas hospedeiras,</p><p>Quais são os sintomas mais comuns que caracterizam doenças causadas por vírus ?</p><p>Amarelecimento , bronzeamento, mosaico , mosqueado, vareigaçao das pétalas, mancha</p><p>anelar, lesões cloroticas, enrugamento , epinastia, deformação.</p><p>ETAPAS DA REPLICAÇAO: adsorção ,pnetraçao,desnudamento,transcrição dos genes</p><p>virais,traduçaodos rna e produção de proteínas virais,replicsaçao do</p><p>genoma,montagem/maturação,liberaçao</p><p>Ciclo patógeno hospedeiro: infecção, colonização, reprodução, sobrevivência</p><p>disseminação.</p><p>Fitoplasmas</p><p>- não possuem parede celular- São pleomórficos (não possuem forma definida)</p><p>-possuem de 0,1 a 1um de diâmetro</p><p>- reprodução por gemulação ou fissão binária</p><p>- não são cultivados em meio de cultura</p><p>Em plantas, o ataque destas bactérias normalemente leva a um desequilíbrio hormonal. A</p><p>detecção de fitoplasma é realizada através de métodos diretos (microscopia eletrônica) ou de</p><p>métodos indiretos (PCR - amplificação do 16S rDNA).Os sintomas mais comumente associados</p><p>aos fitoplasmas manifestam-se na forma de clorose, redução do tamanho das folhas,</p><p>superbrotamento, deformação de órgãos florais, como gigantismo do cálice e redução do tamanho</p><p>das flores, esterilidade de flores, enfezamento da planta, necrose do floema e declínio generalizado.</p><p>Dois sintomas em particular estão estreitamente associados aos fitoplasmas: a virescência e a</p><p>filoidia</p><p>Espiroplasmas Em 1972 foi descoberto um outro tipo de fitoplasma em plantas de milho</p><p>com sintomas de enfezamento (subdesenvolvidas) mas com a diferença que possuiam forma</p><p>helicoidal. Foram denominados, portanto, de espiroplasmas, e sua diferença em relação ao</p><p>fitoplasma, além da morfologia, é que podem ser cultivados em meio de cultura complexos,</p><p>formando colônias que se assemelham a um ovo frito, isto é, com bordas irregulares e maior</p><p>densidade no centro.</p><p>Fitomonas Os protozoários encontrados nos vegetais são predominantemente do tipo</p><p>promastigote, unicelulares, microscópicos, medindo de 12 a 20 µm de comprimento por</p><p>aproximadamente 1,5 µm de largura. São fusiformes e torcidos duas ou três vezes em relação ao</p><p>eixo longitudinal de seu corpo, o qual apresenta, na região anterior, um flagelo variando de 10 a 15</p><p>µm. Esta organela confere mobilidade ao protozoário, que em observações microscópicas se</p><p>mostra bastante ativo, movimentando-se através de leves contorções do corpo. Transmissão de</p><p>Phytomonas de uma planta para outra pode ser feita mecanicamente ou por insetos vetores</p><p>PROVAS I E II + EXAME DE FITOPATOLOGIA I</p><p>PORTZ</p><p>( F ) O gênero ​Phytophthora foi o primeiro agente patogênico descrito na literatura</p><p>e de grande importância histórica, causando a requeima da batata na Irlanda em</p><p>1945.</p><p>( V ) O gênero ​phytomonas foi criado para abrigar esses flagelados, principalmente</p><p>em função da morfologia apresentada e do tipo de hospedeiro vegetal parasitado.</p><p>( V ) Sintomas holonecróticos são sintomas necróticos presentes antes da morte do</p><p>protoplasma.</p><p>( V ) Os sinais constituem a evidência do patógeno sobre a superfície das folhas ou</p><p>do tecido necrosado.</p><p>( V ) O corpo do nematoide pode ser dividido em três regiões : anterior ou</p><p>esofagiana, intestinal e caudal pós anal.</p><p>( V ) Galha, o desenvolvimento anormal de tecidos de plantas, resulta da hipotrofia</p><p>de suas células.</p><p>( F ) Amarelecimento, causado pela destruição da clorofila, é distinto da clorose:</p><p>este um sintoma hipoplástico decorrente da falta de clorofila.</p><p>( F ) Albinismo, é a falta congênita de produção de clorofila e é um sintoma</p><p>hiperplástico.</p><p>( F ) O termo albinismo é atribuído a coloração esbranquiçada que folhas exibem</p><p>devido a capacidade destrutiva de alguns patógenos.</p><p>( F ) Nematóides de vida livre e os fitoparasitas independem do hospedeiro para</p><p>completar seu ciclo de vida.</p><p>( V ) Não tem sido possível cultivar fitoplasmas em meio de cultura, sendo</p><p>considerados parasitas obrigatórios.</p><p>( V ) Dois sintomas em particular estão estritamente associados aos fitoplasmas,</p><p>são eles virescência e filoidia</p><p>( F ) Não tem sido possível cultivar espiroplasmas em meio de cultura, sendo</p><p>considerados parasitas obrigatórios.</p><p>( V ) Espiroplasmas de plantas são encontrados livremente na superfície de flores,</p><p>bem como no interior dos vasos do floema</p><p>( F ) Entre os hospedeiros vegetais de espiroplasmas, destacam-se citros e milho,</p><p>nos quais esses molicutes causam doenças conhecidas como subbom</p><p>(spiroplasmamakunkeii) e enfezamento (spiroplasmacitri).</p><p>( V ) O odontoestilete é encontrado com maior frequência em nematoides</p><p>fitoparasitas.</p><p>( V ) Nematoides de vida livre não apresentam estilete, no entanto, quando presente</p><p>é classificado como estomatoestilete</p><p>( V ) Esôfagos em nematoides fitoparasitas podem ser do tipo: Tilencóide,</p><p>afilencóide ou dorilaimoide.</p><p>( V ) A classe secernentea difere em seu ciclo de vida da classe adenophorea por</p><p>apresentar juvenil em segundo estádio eclodindo ovo.</p><p>( V ) Em comparação com nematóides de vida livre, nematóides fitoparasitos</p><p>normalmente numerosos e se reproduzem mais facilmente.</p><p>( F ) Em um ecossistema equilibrado, normalmente o número de nematoides de vida</p><p>livre é inferior aos fitoparasitos.</p><p>( V ) microrganismos: organismos sem tecidos verdadeiros ou organizados:</p><p>organização simplificada.</p><p>( F ) a história da fitopatologia pode ser dividida em períodos l – místico, ll –</p><p>etiológico, lll – predisposição, lV – fisiológico, V- ecológico</p><p>( V ) Murcha, sintoma definido como os estados flácidos das folhas ou brotos,</p><p>devido a falta de água sempre é causado por distúrbios nos tecidos vasculares e/ ou</p><p>radicular</p><p>( F ) Para o isolamento de patógenos, deve-se fazer uma desinfecção superficial do</p><p>tecido com hipoclorito de sódio (50%), por 5 minutos</p><p>( F ) Sintomas comumente associados às bacterioses são as podridões moles,</p><p>ferrugens, amarelecimento, murchas e redução no crescimento.</p><p>1. A Fitopatologia desenvolveu-se ao longo dos anos, começando pelo</p><p>chamado “período místico”, onde na falta de uma explicação lógica para as</p><p>causas das doenças, estas eram atribuídas a causas místicas, passando pelos</p><p>períodos “predisposição”, “etiológico”, “ecológico”, chegando ao período</p><p>atual que é denominado de “período fisiológico”, no qual as doenças das</p><p>plantas passam a ser encaradas com base nas relações fisiológicas entre</p><p>planta – patógeno, como um processo dinâmico e mutuamente influenciável.</p><p>Neste contexto escreva sobre a importância da Fitopatologia.</p><p>A Fitopatologia é a ciência que estuda as doenças, os danos e as alterações</p><p>do funcionamento normal das plantas, qualquer que seja a sua origem – animal,</p><p>vegetal, parasitária ou infecciosa-, abrangendo todas as suas etapas, desde o</p><p>diagnóstico até o tratamento e controle. Os danos, alterações e doenças podem ser</p><p>provocadas por insetos ou outros animais, bactérias, vírus, fungos, fatores</p><p>climáticos, plantas parasitas, dentre outras causas. É uma ciência essencial, pois</p><p>contribui com o desenvolvimento da produção agrícola, podendo combater os</p><p>problemas causados pelo surgimento de doenças nas plantas, que são muito</p><p>utilizadas na nossa alimentação.</p><p>2. Apresente a diferença entre doença e injúria. Dê exemplos.</p><p>DOENÇA: é o mal funcionamento de células e tecidos do hospedeiro (planta)</p><p>que resulta da sua CONTÍNUA IRRITAÇÃO por um AGENTE PATOGÊNICO OU</p><p>FATOR AMBIENTAL e que conduz ao</p><p>desenvolvimento de SINTOMAS. O mal</p><p>funcionamento pode resultar em dano parcial ou morte da planta ou de suas partes.</p><p>Exemplos: Agentes causais bióticos: Fungos, bactérias, vírus. Agentes causais</p><p>abióticos: Deficiência hídrica, deficiência de fertilidade, etc.</p><p>INJÚRIA: Irritação momentânea. Exemplos: Descargas elétricas; chuva de</p><p>granizo.</p><p>3. Com base na etiologia de doenças em plantas, é possível afirmar que</p><p>existem diversos agentes causais das mesmas. Neste sentido descreva os</p><p>principais agentes bióticos e abióticos.</p><p>Agentes bióticos (​Patógenos): ​Fungos; Bactérias; Fitoplasmas;</p><p>espiroplasmas; Vírus; Viróides; Nematóides; Protozoários; Plantas parasitas</p><p>(erva-de-passarinho).</p><p>Agentes abióticos: Baixa fertilidade; Deficiência hídrica; Toxemia de insetos;</p><p>Poluição do ar; etc.</p><p>4​. ​Com relação a morfologia dos nematóides, caracterize nematóides de vida</p><p>livre e fitoparasitas. E quais os gêneros de importância agrícola?</p><p>A principal característica dos fitonematoides é a presença de um estilete</p><p>bucal, as fêmeas desses nematoides costumam ter corpo obeso, mais volumoso,</p><p>produzindo números de ovos quase sempre bem superiores os de vida livre.Os de</p><p>vida livre são filiformes, geralmente menores que 2,5 mm de comprimento do corpo</p><p>delgado e alongado, cilíndrico quase perfeito, sem estilete. Espécies de interesse:</p><p>Meloidogyne spp.​, ​Mesocriconema spp.​, ​Xiphinema spp. ​ e ​Pratylenchus spp​.</p><p>5​. ​Com relação ao triângulo da doença, preencha com os principais fatores</p><p>que o formam.</p><p>Ambiente</p><p>patógeno hospedeiro</p><p>6. Conceitue doenças de plantas.</p><p>Doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por</p><p>microrganismos, como bactérias, fungos, nematoides e vírus, mas podem ainda ser</p><p>causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das</p><p>plantas, tais como nutrientes, água e luz.</p><p>7. Com relação aos métodos de controle, diferencie métodos culturais de</p><p>métodos físicos (e comente/cite sobre os) princípios de controle envolvidos.</p><p>Métodos culturais: Inundação; Encharcamento; utilização de matéria</p><p>orgânica ( adubos verdes , tortas , palhas , bagaços , estrume ); eliminação de</p><p>focos.</p><p>Métodos físicos: Eletricidade; radiações; calor; hidrotermoterapia; vapor</p><p>aquecido; solarização</p><p>8. Quanto às bactérias fitopatogênicas, apresente as formas de sobrevivência,</p><p>disseminação e penetração.</p><p>Penetração por abertura natural: hidatódios, tricomas estômatos, lenticelas,</p><p>raízes secundárias;Penetração dos ferimentos: podas, desbrotamentos, abscisão de</p><p>órgãos, insetos, fungos e nematoides (portas de entrada para bactérias)</p><p>9. Com relação a bactérias fitopatogênicas caracterize a classe Gracilicutes e</p><p>Firmicutes. Cite exemplos de gêneros pertencentes a este grupo de patógenos</p><p>e doenças causadas.</p><p>Gracilicutes: são gran negativas, gênero Erwinia (podridão mole em alface,</p><p>cebola e repolho) e xylella: amarelecimento.</p><p>Firmicutes: gran positivas, gênero bacillus e clavibacter (podridão e manchas</p><p>em frutos)</p><p>10. Cite os períodos da fitopatologia. Fale sobre fatos marcantes da</p><p>fitopatologia.</p><p>- Período místico</p><p>- Período da predisposição</p><p>- Período Etiológico</p><p>- Período Ecológico</p><p>- Período Fisiológico</p><p>Fatos marcantes desta época foram a destruição da teoria da geração</p><p>espontânea por Pasteur em 1860; o estabelecimento dos Postulados de Koch; a</p><p>apresentação da teoria da Evolução de Darwin; a descrição de doenças importantes</p><p>como oídios, míldios, ferrugens e carvões;</p><p>11. Diferencie Sintomas de Sinais.</p><p>Sintoma é qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo,</p><p>enquanto sinais são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente.</p><p>12. Diferencie Sintomas Plásticos de Sintomas Necróticos e Sintomas</p><p>Reflexos.</p><p>Sintomas plásticos são anomalias no crescimento, multiplicação ou</p><p>diferenciação de células vegetais que geralmente levam a distorções nos órgãos da</p><p>planta.</p><p>Necroses são caracterizadas pela degeneração do protoplasma, seguida de</p><p>morte de células, tecidos e órgãos.</p><p>Exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno.</p><p>13. Discorra sobre Técnicas de Identificação.</p><p>- Técnicas Sorológicas;</p><p>- Microscopia Eletrônica;</p><p>- PCR;</p><p>- Postulados de Koch</p><p>- Isolamento e Cultivo</p><p>14. Discorra sobre Postulados de Koch.</p><p>É um método de diagnose de doenças desconhecidas, na qual deve haver</p><p>associação constante do patógeno-hospedeiro; Os procedimentos são: Isolamento</p><p>do patógeno; Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas; Reisolamento do</p><p>patógeno.</p><p>15. Tipos do aparelho reprodutor.</p><p>Didelfa: 2 úteros; Diprodelfa: 2 úteros e a vulva numa das extremidades; Dianfidelfa:</p><p>2 úteros e a vulva no centro; Dióico: 2 Testículos; Monóico: 1 Testículo</p><p>16. Desenhe e indique estruturas de um nematoide</p><p>Fêmeas</p><p>17. Conceitue virulência, patogenicidade e severidade.</p><p>Capacidade de um vírus ou bactéria de se multiplicar dentro de um</p><p>organismo, provocando doença.</p><p>É a capacidade do agente invasor em causar doença com suas</p><p>manifestações clínicas entre os hospedeiros suscetíveis.</p><p>Significa o quanto intensa é a doença ou quão doente está a planta.</p><p>18. Discorra sobre os tipos de Motilidade das bactérias.</p><p>Vivian</p><p>19. Qual a importância de mecanismos de sobrevivência em espécies</p><p>patogênicas? Quais as estruturas de sobrevivência formadas por ​Pythium</p><p>spp., Macrophomina phaseolina psidii​?</p><p>Estruturas especializadas, Atividade Saprofidica, Plantas hospedeiras e vetores.</p><p>Pythium (Oósporos) e Macrophomina ( Escleródios).</p><p>20. Com relação às doenças causadas por vírus, os vetores apresentam</p><p>importante papel na disseminação destes patógenos, podendo esta</p><p>transmissão ser não-persistente (NP), semi persistente (SP) ou persistente (P),</p><p>de acordo com o comportamento do vírus no organismo do vetor.</p><p>Pergunta-se:</p><p>a) Que grupo de vetores de vírus pode representar maior perigo para as</p><p>plantas susceptíveis, baseado no tipo de transmissão (NP, SP ou P)? Cite e</p><p>explique.</p><p>Transmissão de vírus por insetos, pois são os vetores mais importantes. Iisso</p><p>se dá devido a: Aparelho bucal que facilita a aquisição e inoculação, - grande</p><p>capacidade de locomoção,- geração de grande número de indivíduos em pouco</p><p>tempo, - formação de colônias nas plantas hospedeiras. ​Vetores : Ácaros:</p><p>Brevipalpus phoenecis transmite o vírus da leprose dos citros, o vírus da mancha</p><p>anelar do café e o vírus da pinta verde maracujá. Nematoide: ​Xiphinema,</p><p>longidorus, trichodorus. ​Fungos: ​Polymixa, Spongospora. ​Insetos: ​Cigarrinha das</p><p>pastagens que transmite .</p><p>21. Que tipo de microrganismos fitopatogênicos são mais facilmente</p><p>dispersos a longas distâncias, caracterize-os. Qual a importância de tal fato na</p><p>disseminação de uma doença?</p><p>Fungos. Eles produzem estruturas de dispersão geralmente microscópicas, com</p><p>elevada facilidade de serem transportadas pelo vento devido a baixa massa que</p><p>estas apresentam. Tal característica não pode ser atribuída as bactérias, que</p><p>precisam da soma de vento+água para poderem se locomover.</p><p>22. ​Preencha a tabela abaixo conforme as características de cada relação</p><p>inseto vetor-vírus existente:</p><p>Características</p><p>Não-persiste</p><p>nte</p><p>Semi-persis</p><p>tente</p><p>Persistente</p><p>Circulativ</p><p>a</p><p>Propagati</p><p>va</p><p>Tempo de aquisição</p><p>(seg, min, hs)</p><p>Segundos</p><p>Minutos</p><p>Min/horas</p><p>Min/horas</p><p>Tempo de transmissão</p><p>(seg, min, hs)</p><p>Segundos</p><p>Minutos</p><p>Min/horas</p><p>Min/horas</p><p>Multiplicação no vetor</p><p>(sim/não)</p><p>Não</p><p>Não</p><p>Horas/dias</p><p>Horas/dias</p><p>Latência​ (sim/não)</p><p>Não</p><p>Não</p><p>Não</p><p>Sim</p><p>Retenção pelo vetor</p><p>(sim/não)</p><p>Min/horas</p><p>Horas/dias</p><p>Dias/sema</p><p>nas</p><p>Toda vida</p><p>Especificidade (Alta,</p><p>média, baixa)</p><p>Baixa</p><p>Média</p><p>Alta</p><p>Alta</p><p>23. Descreva sobre o ciclo das relações patógeno-hospedeiro.</p><p>Ciclo Primário:</p><p>•Tem início a partir de estruturas de sobrevivência do patógeno</p><p>•Número reduzido de propágulos</p><p>•Pequeno número de plantas afetadas, número de lesões é reduzido</p><p>•Introdução do patógeno na cultura</p><p>•Sucede o ciclo primário e se desenvolve a partir do inóculo por ele produzido</p><p>•Número crescente de propágulos.</p><p>•Grande número de plantas doentes, número de lesões crescente</p><p>•Disseminação do patógeno e epidemias</p><p>Ciclo Secundário :</p><p>•Sucede o ciclo primário e se desenvolve a partir do inóculo por ele produzido</p><p>•Número crescente de propágulos.</p><p>•Grande número de plantas doentes, número de lesões crescente</p><p>•Disseminação do patógeno e epidemias</p><p>A primeira geração do patógeno na cultura corresponde ao ciclo primário das</p><p>relações patógeno-hospedeiro e as gerações subsequentes no mesmo ciclo da</p><p>cultura são os ciclos secundários. É importante que se conheça essa diferença para</p><p>a orientação de medidas de manejo. Quando o inóculo é produzido fora da área de</p><p>cultivo, o controle é feito através de medidas de proteção e imunização (por</p><p>exemplo, uso de cultivares resistentes a doenças) e quando é produzido na própria</p><p>área, a recomendação é o uso de proteção e sanitização (por exemplo, cultivares</p><p>resistentes e rotação de culturas)</p><p>O desenvolvimento de uma doença inicia-se pela presença do patógeno, do</p><p>hospedeiro suscetível e das condições climáticas favoráveis. O patógeno pode estar</p><p>presente de várias formas: em restos culturais em forma de estruturas de</p><p>reprodução ou de resistência, micélio, vindo pela semente, pelo vento, chuva,</p><p>vetores, dentre outras formas de sobrevivência. É disseminado numa dessas</p><p>formas, atinge o tecido do hospedeiro, ocorre a infecção e posterior colonização do</p><p>tecido e sua reprodução, fechando-se o ciclo primário da doença.</p><p>Sobrevivência: Se constituirá em inóculo, é a fase onde o patógeno deverá</p><p>superar condições adversas para garantir sua perpetuação. Ocorre em condições</p><p>climáticas desfavoráveis ou na ausência do hospedeiro. Fungos, oomicetos e</p><p>nematoides apresentam estruturas de resistência compostas, principalmente, por</p><p>suas formas reprodutivas. Alguns patógenos habitantes de solo desenvolveram</p><p>estruturas de resistência denominadas escleródios, que são agregados de hifas</p><p>somáticas formando estruturas compactas, arredondadas, irregulares, que</p><p>sobrevivem até 10 anos no solo. Diversos gêneros de fungos apresentam essas</p><p>estruturas: Slerotium, Macrophomina, Verticillium, Rhizoctonia, Botrytis e outros. O</p><p>clamidósporo, que se constitui em uma única célula com citoplasma condensado e</p><p>uma parede celular espessa. É a principal forma de sobrevivência de Fusarium spp.</p><p>Agentes fitopatogênicos parasitas obrigatórios não conseguem sobreviver na</p><p>ausência de seu hospedeiro. É o caso das ferrugens, oídos, míldios, algumas</p><p>bactérias, vírus, fitoplasmas, espiroplasmas e viróides. Alguns apresentam</p><p>hospedeiros secundários como plantas daninhas.</p><p>Muitos patógenos podem sobreviver colonizando restos de cultura e outros</p><p>utilizando nutrientes da solução do solo. Exemplos de patógenos capazes de</p><p>sobreviver sobre restos de cultura: Fusarium spp., Rhizoctonia spp., Colletotrichum</p><p>spp., Cercospora spp., etc</p><p>Disseminação: Todos os patógenos produzem um grande número de</p><p>propágulos que serão disseminados de várias formas, contribuindo para o aumento</p><p>das doenças nos campos de cultivo.</p><p>O ar é um meio de transporte que leva os esporos de alguns patógenos a</p><p>longas distâncias. A disseminação é feita por ventos fortes na camada conectiva da</p><p>atmosfera. A água é um agente importante na dispersão, a curtas distâncias, de</p><p>propágulos de fungos e bactérias, principalmente aqueles que se encontram</p><p>envoltos por mucilagem. A dispersão pela chuva ocorre pelos respingos formados</p><p>pelas gotas que atingem os propágulos. Outro agente muito importante na</p><p>disseminação de patógenos é o homem, através de tratos culturais com uso de</p><p>máquinas e equipamentos. Ocorre também disseminação a longas distâncias,</p><p>quando transporta material propagativo como sementes e mudas contaminadas. Os</p><p>insetos também são bastante eficientes na disseminação de alguns patógenos,</p><p>principalmente os vírus e algumas bactérias.</p><p>Infecção: é o processo de estabelecimento das relações parasitárias entre</p><p>patógenos e hospedeiro e ocorre após o contato dos propágulos com o hospedeiro.</p><p>Os patógenos têm especializações que resultam na penetração dos</p><p>patógenos nos hospedeiros. Alguns veiculados pelo solo como bactérias e</p><p>Oomicetos, apresentam propágulos com flagelos que se movimentam em direção às</p><p>raízes das plantas, atraídos pelos exsudatos produzidos por elas. Agentes</p><p>patogênicos de parte aérea desenvolvem-se na superfície dos hospedeiros e podem</p><p>produzir estruturas especializadas para penetração denominadas apressórios, que</p><p>são inchaços de uma hifa ou tubo germinativo, capazes de aderir firmemente no</p><p>hospedeiro, germinar e nele penetrar. Para iniciar a germinação, os esporos</p><p>necessitam de condições climáticas adequadas como alta umidade e específicas de</p><p>temperatura para cada espécie.</p><p>Penetração: dos patógenos nos hospedeiros pode ocorrer diretamente pela</p><p>superfície da planta, através de aberturas naturais ou ferimentos. Bactérias, vírus,</p><p>viróides e fitoplasmas não penetram diretamente no hospedeiro, por não</p><p>apresentarem estruturas especializadas de penetração.</p><p>Os fungos podem penetrar no hospedeiro através da superfície intacta,</p><p>vencendo barreiras como cutícula e epiderme na parte aérea ou periderme em</p><p>raízes e ramos lenhosos, através de produção de apressórios em adição de uma</p><p>ação química de degradação de enzimas sobre a superfície do hospedeiro.</p><p>Outras formas de penetração de patógenos ocorrem através de aberturas</p><p>naturais presentes em vários órgãos dos hospedeiros. Essas aberturas são a</p><p>principal via de acesso de muitos fungos, principalmente os causadores de</p><p>ferrugens, e de bactérias fitopatogênicas. As principais aberturas naturais utilizadas</p><p>por esses agentes patogênicos são estômatos e hidatódios presentes nas folhas,</p><p>estigmas e nectários nas flores e lenticelas em órgãos suberificados.</p><p>A penetração também pode ocorrer através de ferimentos. Esses ferimentos</p><p>podem ser causados por picadas de insetos, vento, práticas culturais como poda e</p><p>desbrota, etc.</p><p>Colonização: ​é representada pela retirada de nutrientes do hospedeiro pelo</p><p>patógeno, que pode ser biotrófico, quando as fontes de nutrientes são tecidos vivos</p><p>do hospedeiro, necrotrófico, quando as fontes de nutrientes são tecidos mortos e</p><p>hemibiotrófico, que inicia a infecção como biotrófico e coloniza o hospedeiro como</p><p>necrotrófico. Todos os vírus, viróides, fitoplasmas, fungos causadores de ferrugens,</p><p>carvões, oídios e míldios, além de algumas</p><p>bactérias são patógenos biotróficos. São</p><p>exemplos de patógenos hemibiotróficos os fungos do gênero Colletotrichum e de</p><p>necrotróficos os do gênero Sclerotinia, Penicillium e Aspergillus.</p><p>Os patógenos necrotróficos distribuem-se na planta apenas ao redor do</p><p>ponto de infecção, após a morte dos tecidos. Os biotróficos e hemibiotróficos podem</p><p>apresentar distribuição sistêmica, através dos vasos do floema (principalmente</p><p>vírus, viróides, fitoplasmas e espiroplasmas) ou do xilema (exemplos: Fusarium</p><p>oxysporum, Verticillium albo-atrum, Ralstonia solanacearum). Alguns biotróficos</p><p>apresentam distribuição localizada nas plantas, restrita às células adjacentes ao</p><p>ponto de infecção como, por exemplo, as ferrugens.</p><p>Reprodução: A produção de inóculo ou reprodução do patógeno pode</p><p>ocorrer no interior ou na superfície do hospedeiro. A formação de estruturas</p><p>reprodutivas corre em condições ambientais específicas para cada espécie. Em</p><p>muitos casos é necessário um período de molhamento mais extenso para a</p><p>esporulação que para a infecção. Em outros casos, o molhamento foliar chega a</p><p>inibir completamente a esporulação, como no caso dos oídios.</p><p>24. Sobre os vírus fitopatogênicos descreva suas formas de sobrevivência e</p><p>fontes de inóculo.</p><p>A principal forma de sobrevivência dos vírus se dá em plantas hospedeiras e</p><p>vetores.</p><p>Plantas doentes representam a principal forma de sobrevivência destes</p><p>organismos. Na ausência do hospedeiro a sobrevivência ocorre em outros</p><p>hospedeiros vivos, como por exemplo, vetores (pulgões, tripes, vaquinhas,</p><p>nematóides, fungos, entre outros), que transportam o patógeno, auxiliando na sua</p><p>disseminação. Também sobrevivem através de estruturas especializadas e</p><p>atividades saprofítica.</p><p>Como fonte de inóculo, podem ser Planta cultivada, Plantas daninhas,</p><p>Sementes, Material de propagação vegetativa, vetores ou outras fontes de inóculo</p><p>menos importantes: Ferramentas de corte, mãos, roupas (para vírus altamente</p><p>estáveis) Solo e água (para vírus altamente estáveis)</p><p>25. Cite e exemplifique os sintomas de viroses vegetais.</p><p>Os vírus de plantas podem causar dois tipos de sintomas ou infecção:</p><p>localizada e sistêmica. Os sintomas localizados são lesões cloróticas e necróticas</p><p>nos pontos de penetração, enquanto os sintomas sistêmicos afetam a planta em</p><p>vários aspectos de sua morfologia e fisiologia. Os sintomas sistêmicos mais</p><p>comumente exibidos pelas plantas são mosaico, mosqueado, distorção foliar,</p><p>mancha anelar, amarelecimento, superbrotamento e nanismo. Como consequência</p><p>destes sintomas geralmente ocorre a queda de produção, e, às vezes, a morte da</p><p>planta.</p><p>26.​ ​Considere o ciclo da ferrugem do cafeeiro representado abaixo e responda</p><p>as questões que seguem:</p><p>a) Trata-se de uma doença mono ou policíclica? Por quê?</p><p>Doença policíclica. Efetua vários ciclos de reprodução durante um ciclo da</p><p>cultura afetada.</p><p>b) Com base na figura 3, você classificaria o fungo como um parasita</p><p>obrigatório ou parasita facultativo? Por que?</p><p>Parasita obrigatório, pois são adaptados para sobreviver retirando</p><p>substâncias de tecidos vivos. Não apresentam fases saprofítica em seu ciclo de</p><p>vida.</p><p>c) Qual o nome das estruturas representadas em 1 e 2?</p><p>1- uredósporos 2- urédias</p><p>d) Como ​Hemileia vastatrix​ sobrevive em condições desfavoráveis de</p><p>temperatura e umidade?</p><p>Presença de urédia.</p><p>e) O patógeno pertence a que filo?</p><p>Basidiomycota</p><p>f)​ ​Porque as plantas de cafeeiro atacadas pela ferrugem têm menor</p><p>produtividade?</p><p>Porque o fungo parasita os tecidos foliares, retirando substâncias para seu</p><p>desenvolvimento, além do fato de que a colonização e coalescência das pústulas na</p><p>superfície das folhas reduz a possível área fotossintética da planta, reduzindo a</p><p>quantidade de nutrientes que seriam destinados ao florescimento e enchimento de</p><p>grãos.</p><p>g) Qual a fase do ciclo de vida do fungo predomina em condições de</p><p>ambiente favoráveis ao desenvolvimento do patógeno?</p><p>A fase assexuada, ou fase de urédia.</p><p>27. Analise o ciclo de vida de ​Phakopsora pachyrhizi apresentado a</p><p>seguir e responda as questões apresentadas:</p><p>a) Trata-se de uma doença mono ou policíclica? Por quê?</p><p>Policíclica</p><p>b) Com base na figura 3, você classificaria o fungo como um parasita</p><p>obrigatório ou parasita facultativo? Por quê?</p><p>Parasita obrigatório, assim como todos os fungos do filo Basidiomycota -</p><p>Classe Pucciniomycetes.</p><p>c) Qual o nome das estruturas representadas em 1 e 2?</p><p>1- uredósporo 2- urédias.</p><p>d) ​Como ​Phakopsora pachyrhizi sobrevive em condições desfavoráveis</p><p>de temperatura e umidade?</p><p>Formando estruturas denominadas teliósporos, que possuem resistência em</p><p>condições desfavoráveis.</p><p>e) ​ ​O patógeno pertence a que filo?</p><p>Basidiomycota</p><p>f) Porque as plantas de soja atacadas pela ferrugem têm menor</p><p>produtividade?</p><p>g) ​ ​Qual a fase do ciclo de vida do fungo predomina em condições de</p><p>ambiente favoráveis ao desenvolvimento do patógeno?</p><p>28. Marque V para alternativas e F para as falsas.</p><p>( F ) Fungos constituem um grupo numeroso de organismos, diversificado</p><p>morfológica e filogeneticamente. Ocupam três reinos dos seres vivos, sendo Reino</p><p>Protozoa (agente causal da hérnia das crucíferas), Reino Chromista (agente causal</p><p>da requeima da batata), Reino Fungi (agente causal de míldios).</p><p>( F ) A característica básica dos fungos pertencentes ao filo Ascomycota é a</p><p>produção de ascos durante sua fase assexuada (anamórfica).</p><p>( V ) A colônia fúngica é formada por talo micelial constituído por hifas com paredes,</p><p>apresentando crescimento apical, podendo ser septada (apocíticas) ou asseptadas</p><p>(cenocíticas).</p><p>( F ) O filo Basidiomycota pertencente ao Reino Fungi é dividido em três subfilos,</p><p>sendo eles Agaricomycota (ferrugens), Pucciniomycota (tombamento) e</p><p>Ustilaginomycota (carvões).</p><p>( V ) Os Deuteromicetos possuem taxonomia artificial, podendo ser considerado</p><p>como organismos que nunca foram encontrados na natureza como a forma perfeita</p><p>de reprodução.</p><p>( V ) Uma característica dos vírus é a dependência da maquinaria da célula da</p><p>planta hospedeira para se reproduzir.</p><p>( F ) Os vírus infectam sistemicamente via xilema, tecidos mais jovens, sendo neste</p><p>o local com sintomatologia mais acentuada.</p><p>( F ) Desvio de cor, epinastia, mosaico, podridão mole, lesões necróticas,</p><p>enrugamento e nanismo são alguns dos sintomas característicos de viroses.</p><p>( F ) Os viróides são considerados os menores agentes infecciosos que causam</p><p>doenças em plantas, são constituídos por uma única molécula de RNA, de fita</p><p>dupla.</p><p>( V ) A transmissão de vírus pode ocorrer por meio de transmissão mecânica,</p><p>semente, pólen e enxertia.</p><p>( F ) O desenvolvimento de doenças infecciosas é caracterizado pela ocorrência de</p><p>uma série de eventos sucessivos e ordenados: colonização, sobrevivência,</p><p>disseminação, reprodução e infecção.</p><p>( F ) Apenas os fungos, os oomicetos e vírus apresentam estruturas especializadas</p><p>de resistência para a sobrevivência do inóculo.</p><p>( F ) Patógenos necrotróficos ingressam na planta como biotróficos, retirando seus</p><p>nutrientes da célula hospedeira. Após o estabelecimento de relações parasitárias</p><p>estáveis, o patógeno produz hifas secundárias que passam a colonizar as células</p><p>adjacentes à infectada de forma necrotrófica.</p><p>( V ) Fazem parte do grupo de patógenos biotróficos todos os vírus,</p><p>viróides e</p><p>fitoplasmas, algumas bactérias e fungos causadores de ferrugens, carvões, oídios e</p><p>míldios.</p><p>( V ) Infecção é o processo que tem o início na pré-penetração e termina com o</p><p>estabelecimento das relações parasitárias entre patógeno e hospedeiro.</p>

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