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<p>1</p><p>FACULDADE DE CIÊNCIAS</p><p>DEPARTAMENTO DE</p><p>CIÊNCIAS BIOLÓGICAS</p><p>Ângelo AUGUSTO</p><p>Biólogo, MSc.</p><p>(Especialista de Saúde)</p><p>Maputo, 01 de Agosto de 2024</p><p>IMUNOLOGIA</p><p>Aula 2</p><p>01/08/2024 2</p><p>ANTÍGENOS E</p><p>IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 3</p><p>CONTEÚDOS</p><p>1. Conceito de:</p><p>1. Antígenos</p><p>2. Imunógenos</p><p>3. Imunogenicidade</p><p>4. Epítopos/Determinantes antigénicos</p><p>5. Superantígenos</p><p>2. Requisitos de antigenicidade</p><p>3. Natureza química dos antígenos</p><p>4. Tipos de antígenos e imunofisiologia</p><p>5. Superantígenos</p><p>OBJECTIVOS DE</p><p>APRENDIZAGEM</p><p>• Ao final desta aula você deverá saber:</p><p>– Definir a antígenos, imunógenos, imunogenicidade,</p><p>epítopos ou determinantes antigénicos e superantígenos;</p><p>– Discutir os requisitos para a imunogenicidade;</p><p>– Abordar a natureza química dos antígenos;</p><p>– Conhecer os tipos de antígenos e imunofisiologia</p><p>– Descrever os superantígenos.</p><p>01/08/2024 4</p><p>01/08/2024 5</p><p>CONCEITOS: ANTÍGENOS VS</p><p>IMUNÓGENOS</p><p>• Antígenos (“Antibodies Generators”), são moléculas</p><p>capazes de se ligar a anticorpos (Ac)/Imunoglobulina (Ig) e</p><p>ou a receptores de células T (TCR) e células B (BCR=Ig).</p><p>• Os antígenos (Ag) são alvo da resposta imunológica.</p><p>• Os TCR ligam-se somente a Ag processados, isto é, a</p><p>fragmentos pepetídicos de proteínas em complexo com</p><p>MHC-complexo principal de histocompatibilidade,</p><p>(do inglês major histocompatibility complex) /HLA-Esse grupo</p><p>genético nos seres humanos receberam a denominação de</p><p>Antígenos Leucocitários Humanos (HLA).</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa</p><p>01/08/2024 6</p><p>CONCEITOS: ANTÍGENOS VS</p><p>IMUNÓGENOS</p><p>• Imunógenos são substâncias que induzem as respostas</p><p>imunes, isto é, capazes de activar as células do sistema</p><p>imunológico e gerar uma resposta imune.</p><p>• Contudo, sabe-se que nem todos os Ags são imunogénicos.</p><p>• P. ex: substâncias de menor peso molecular (<1000 Da)</p><p>podem não estimular uma resposta imune, a menos que</p><p>estejam ligados a macromoléculas.</p><p>01/08/2024 7</p><p>REQUISITOS PARA</p><p>IMUNOGENICIDADE</p><p>• Um antígeno é qualquer substância que pode ser especificamente</p><p>ligada por uma molécula de anticorpo ou receptor de célula T.</p><p>– Os anticorpos podem reconhecer como antígenos praticamente todos os tipos</p><p>de moléculas biológicas, incluindo metabólitos intermediários simples,</p><p>açúcares, lipídeos e hormônios, bem como macromoléculas tais como</p><p>carboidratos complexos, fosfolipídeos, ácidos nucleicos e proteínas. Isso</p><p>contrasta com as células T, as quais reconhecem principalmente peptídeos.</p><p>1. Estranheza</p><p>2. Alto peso molecular</p><p>3. Complexidade química</p><p>4. Capacidade de ser processada (degradada)</p><p>5. Contribuição do sistema biológico</p><p>6. Métodos de administração.</p><p>01/08/2024 7</p><p>01/08/2024 8</p><p>1. Estranheza</p><p>O sistema imune normalmente discrimina entre o próprio</p><p>do não-próprio de modo que somente moléculas estranhas</p><p>sejam imunogénicas.</p><p>Grau de imunogenicidade:</p><p>✓ Ag autólogos: provenientes do mesmo indivíduo;</p><p>✓ Ag singénicos: provenientes de indivíduos geneticamente</p><p>idênticos;</p><p>✓ Ag alogénicos: provenientes de indivíduos geneticamente</p><p>diferentes;</p><p>✓ Ag xenogénicos: provenientes de indivíduos de espécies</p><p>diferentes.</p><p>REQUISITOS PARA</p><p>IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 8</p><p>01/08/2024 9</p><p>2. Alto peso molecular</p><p>• Tamanho da molécula, não há um tamanho absoluto,</p><p>acima do qual uma substância será imunogénica.</p><p>• Quanto maior for a molécula mais imunogénica ela</p><p>poderá ser:</p><p>✓ <1000 Da: substâncias não imunogénicas;</p><p>✓ 1000 – 6000 Da: substâncias que podem ser imunogénicas e</p><p>✓ >6000: substâncias imunogénicas, geralmente são facilmente</p><p>reconhecidas e fagocitadas.</p><p>REQUISITOS PARA</p><p>IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 9</p><p>01/08/2024 10</p><p>REQUISITOS PARA</p><p>IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 10</p><p>01/08/2024 11</p><p>3. Complexidade química</p><p>Quanto quimicamente complexa for a substância mais</p><p>imunogénica será. Os determinantes antigénicos são criados</p><p>pela sequência primária dos polímeros ou estruturas</p><p>secundária, terciária e quaternária.</p><p>REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 11</p><p>01/08/2024 12</p><p>4. Capacidade de ser processado (degradado)</p><p>Ag facilmente fagocitados são bastante imunogénicos.</p><p>• Por ex. Ag T – dependentes,</p><p>• Pois, o desenvolvimento de uma resposta imune exige que</p><p>o Ag seja fagocitado, processado e apresentado as células T</p><p>auxiliares pelas APC.</p><p>REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 12</p><p>01/08/2024 13</p><p>4. Capacidade de ser processado (degradado)</p><p>REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 13</p><p>01/08/2024 14</p><p>5. Contribuição do sistema biológico</p><p>a) Factores Genéticos</p><p>Algumas substâncias são imunogénicas em uma espécie, mas não</p><p>em outra. Similarmente, algumas substâncias são imunogénicas em</p><p>um indivíduo, mas não em outros (isto é, responsivos e não</p><p>responsivos).</p><p>As espécies ou indivíduos podem ser desprovidos ou terem</p><p>alterados genes que codificam para os receptores de antígeno nas</p><p>células B e T ou eles podem não ter os genes apropriados</p><p>necessários para a APC apresentar o antígeno às células T auxiliares.</p><p>b) Idade</p><p>A idade também influencia a imunogenicidade. Usualmente os mais jovens</p><p>e os mais idosos têm diminuída a habilidade de montar uma resposta imune</p><p>na presença de um imonógeno.</p><p>REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 14</p><p>6. Métodos de administração</p><p>• 1. Dose</p><p>A dose de administração de um imunógeno pode influenciar sua</p><p>imunogenicidade. Há uma dose de antígeno acima ou abaixo da qual a</p><p>resposta imune não será óptima.</p><p>• 2. Adjuvantes</p><p>Substâncias que podem aumentar a resposta imune a um antígeno são</p><p>chamadas adjuvantes.</p><p>– O uso de adjuvantes, entretanto, é frequentemente prejudicado pelos efeitos</p><p>colaterais como febre e inflamação.</p><p>REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>01/08/2024 15</p><p>01/08/2024 16</p><p>HAPTENOS E ANTIGENICIDADE</p><p>• Somente as macromoléculas são capazes de iniciar respostas</p><p>imunes humorais, porque a activação das células B exige a</p><p>junção de múltiplos receptores a Ag, ou exige Ag protéicos</p><p>para evocar ajuda das células T.</p><p>• Pequenas substâncias químicas, p.ex: o dinitrofenol, podem</p><p>ligar-se aos Ac e o complexo formado actuar como Ag, mas</p><p>por si sós não conseguem estimular as células B, isto é, não</p><p>são imunogénicas.</p><p>01/08/2024 16</p><p>01/08/2024 17</p><p>HAPTENOS E ANTIGENICIDADE</p><p>• Estas moléculas para gerarem Ac específicos, os</p><p>imunologistas normalmente conectam a uma proteína antes</p><p>da imunização. A pequena substância é chamada de</p><p>Hapteno e a proteína de Carregadora ou Carreadora.</p><p>• O complexo hapteno-carregador, ao contrário do hapteno</p><p>livre, pode actuar como imunógeno.</p><p>• Outra abordagem, é fixar certo número de haptenos a uma</p><p>única molécula de polissacarideo.</p><p>01/08/2024 17</p><p>01/08/2024 18</p><p>• A. Proteínas</p><p>A grande maioria dos imunógenos são proteínas. Estas podem ser</p><p>proteínas puras ou elas podem ser glicoproteínas ou lipoproteínas. Em</p><p>geral, proteínas são usualmente muito bons imunógenos. P.ex.</p><p>Ovoalbumina da galinha.</p><p>• B. Polissacarídeos</p><p>Polissacarídeos puros e lipopolissacarídeos são bons imunógenos. P.ex.</p><p>Antígenos do sistema ABO, LPS bactérias Gram negativas.</p><p>• C. Ácidos Nucléicos</p><p>Ácidos nucléicos são usualmente pobremente imunogénicos . Entretanto,</p><p>eles podem se tornar imunogénicos quando em fita simples ou quando</p><p>complexado com proteínas.</p><p>• D. Lipidos</p><p>Em geral lipidos são não-imunogénicos, embora eles possam ser</p><p>haptenos.</p><p>NATUREZA QUÍMICA DOS IMUNÓGENOS</p><p>01/08/2024 19</p><p>DETERMINANTE ANTIGÉNICO OU</p><p>EPÍTOPO</p><p>• Todas as classes de biomoléculas e suas subclasses podem ser</p><p>antígenos, porém estas macromoléculas são geralmente</p><p>muito maiores do que a região de ligação de Ag a um</p><p>anticorpo.</p><p>• Cada anticorpo liga-se apenas a uma parte da</p><p>macromolécula, que é denominada de Determinante</p><p>antigénico ou Epítopo.</p><p>• As macromoléculas tipicamente contém vários</p><p>determinantes. A presença de vários determinantes</p><p>idênticos ou diferentes é chamada de Polivalência ou</p><p>Multivalência.</p><p>01/08/2024 20</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 20</p><p>01/08/2024 21</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 22</p><p>• Determinantes antigénicos lineares são epítopos formados por</p><p>vários aminoácidos ou açúcares adjacentes.</p><p>• O local de ligação do Ag ao Ac pode geralmente acomodar um</p><p>determinante linear composto de 4-8 aminoacidos (aa) ou</p><p>monómeros de açúcares.</p><p>• Acessibilidade do epítopo ao Ac depende do aparecimento dos</p><p>determinantes na superfície externa ou em uma região de</p><p>conformação prolongada na proteína dobrada.</p><p>• Geralmente, os determinantes lineares podem ser inacessíveis na</p><p>conformação nactiva e aparecer somente quando a proteína é</p><p>desnaturada.</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 23</p><p>• Determinantes antigénicos conformacionais são formados por</p><p>aa que não estão em sequência, mas tornam-se espacialmente</p><p>justapostos na proteína dobrada.</p><p>• As proteínas podem estar sujeitas a modificações tais como:</p><p>➢Glicosilação</p><p>➢ Fosforilação</p><p>➢Proteolise</p><p>• Estas modificações, ao alterarem a estrutura covalente na proteína,</p><p>podem gerar novos epítopos.</p><p>• Tais epítopos são chamados de</p><p>– determinantes neoantigénicos.</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>• Determinantes reconhecidos pelas células B</p><p>• 1. Composição</p><p>• Determinantes antigénicos reconhecidos pelas células B e os</p><p>anticorpos secretados pelas células B são criados pela</p><p>sequência primária de resíduos no polímero (linear ou</p><p>determinantes de sequência) e/ou pela estrutura da</p><p>molécula secundária, terciária ou quaternária</p><p>(determinantes conformacionais).</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 24</p><p>• Determinantes reconhecidos pelas células B</p><p>• 2. Tamanho</p><p>• Em geral determinantes antigénicos são pequenos e são</p><p>limitados a aproximadamente 4-8 resíduos (aminoácidos</p><p>ou açúcares).</p><p>• O sítio de combinação do anticorpo acomoda um</p><p>determinante antigénico de aproximadamente 4-8</p><p>resíduos.</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 25</p><p>• Determinantes reconhecidos pelas células B</p><p>• 3. Número</p><p>• Embora, em teoria, cada 4-8 resíduos possa constituir</p><p>um determinante antigénico em separado, na prática, o</p><p>número de determinantes antigénicos por antígeno é muito</p><p>menor do que o teoricamente possível.</p><p>• Usualmente os epítopos são limitados àquelas porções do</p><p>antígeno que são acessíveis a anticorpos.</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 26</p><p>• Determinantes reconhecidos por células T</p><p>• 1.Composição</p><p>• Epítopos reconhecidos por células T são criados pela</p><p>sequência primária de aminoácidos em proteínas.</p><p>• Células T não reconhecem antígenos de polissacarídeos ou</p><p>de ácidos nucléicos.</p><p>• É por essa razão que polissacarídeos são geralmente</p><p>antígenos T-independentes e proteínas são</p><p>geralmente antígenos T-dependentes.</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 27</p><p>• Determinantes reconhecidos por células T</p><p>• Os determinantes não devem estar localizados na superfície</p><p>exposta do antígeno uma vez que o reconhecimento do</p><p>determinante pelas células T requer que o antígeno seja</p><p>degradado proteoliticamente em peptídeos menores.</p><p>• Peptídeos livres não são reconhecidos pelas células T, ao</p><p>invés disso os peptídeos associam-se com moléculas</p><p>codificadas pelo complexo maior de histocompatibilidade</p><p>(MHC) e</p><p>– O complexo de moléculas do MHC + peptídeo é que é</p><p>reconhecido pelas células T.</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 28</p><p>• Determinantes reconhecidos por células T</p><p>• 2. Tamanho</p><p>Em geral determinantes antigénicos são pequenos e são limitados a</p><p>aproximadamente 8-15 aminoácidos.</p><p>• 3. Número</p><p>Embora, em teoria, cada 8-15 resíduos possa constituir um</p><p>determinante antigénico em separado, na prática, o número de</p><p>epítopos por antígeno é muito menor do que é teoricamente possível.</p><p>– Os epítopos são limitados a aquelas porções do antígeno que pode ligar a</p><p>moléculas MHC. É por isso que há diferenças nas respostas de indivíduos</p><p>diferentes.</p><p>NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU</p><p>DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>01/08/2024 29</p><p>01/08/2024 30</p><p>TIPOS DE ANTÍGENOS E</p><p>IMUNOFIOSIOLOGIA</p><p>1. Antígeno dependente de T: Ag T- dependentes são</p><p>aqueles que não estimulam directamente a produção de</p><p>anticorpos sem a ajuda das células T.</p><p>✓ Estes Ag são proteínas que contém alguns epítopos reconhecidos</p><p>pelos linfócitosT ;</p><p>✓ Os linfócitosT auxiliares produzem citocinas e moléculas de</p><p>superfície celular que estimulam o crescimento e a diferenciação</p><p>de linfócitos B em células secretoras de anticorpos</p><p>(plasmócitos).</p><p>✓ As respostas imunes humorais aos Ag dependentes de T</p><p>caracterizam-se por mudança de isotipos, maturação de</p><p>afinidade e memória.</p><p>01/08/2024 30</p><p>01/08/2024 31</p><p>2. Antígeno independente de T: são Ag que podem</p><p>estimular directamente as células B a produzirem</p><p>anticorpos sem a necessidade da célula T auxiliar.</p><p>– Em geral, polissacarídeos são antígenos T-independentes.</p><p>TIPOS DE ANTÍGENOS E</p><p>IMUNOFIOSIOLOGIA</p><p>01/08/2024 31</p><p>01/08/2024 32</p><p>• As respostas a esses antígenos diferem das respostas a</p><p>outros antígenos, geralmente contém múltiplos epítopos</p><p>idênticos que podem fazer ligação cruzada com Ig da</p><p>membrana dos linfócitos B e activar as células.</p><p>✓ As respostas humorais a Ag independentes de T mostram</p><p>relativamente pouca mudança de isotipo de cadeia pesada ou</p><p>maturação de afinidade, dois processos que exigem sinais dos</p><p>linfócitos T auxiliares.</p><p>✓ São resistentes a degradação, podem persistirem por períodos</p><p>longos de tempo e continuam a estimular as respostas imunes.</p><p>TIPOS DE ANTÍGENOS E</p><p>IMUNOFIOSIOLOGIA</p><p>01/08/2024 32</p><p>SUPERANTÍGENOS</p><p>• Quando o sistema imune encontra um antígeno T-</p><p>dependente convencional, somente uma pequena fracção (1</p><p>em 104 -105) da população de célula T é capaz de</p><p>reconhecer o antígeno e se tornar imunocompetente</p><p>(resposta monoclonal/oligoclonal).</p><p>• Entretanto, há alguns antígenos que activam</p><p>policlonalmente uma grande fracção de células T (até</p><p>25%). Esses antígenos são chamados de superantígenos.</p><p>01/08/2024 33</p><p>SUPERANTÍGENOS</p><p>• Exemplos de superantígenos incluem:</p><p>– Endotoxinas estafilocócicas (intoxicação alimentar),</p><p>– Toxina de choque tóxico estafilocócico (síndrome de</p><p>choque tóxico) e</p><p>– Exotoxinas estreptocócicas (choque).</p><p>• Embora superantígenos bacterianos são os mais bem</p><p>estudados há também superantígenos associados com vírus e</p><p>outros microrganismos.</p><p>• As doenças associadas com a exposição a superantígenos</p><p>são, em parte, devidas à hiperactivação do sistema imune e</p><p>subsequente libertação de citocinas biologicamente activas</p><p>pelas células T activadas.</p><p>01/08/2024 34</p><p>01/08/2024 35</p><p>RESUMINDO: TIPOS DE ANTÍGENOS E</p><p>IMUNOFIOSIOLOGIA</p><p>CA Janeway Jr, 2001</p><p>01/08/2024 35</p><p>• Reconhecimento de antígenos pelas células B e T.</p><p>01/08/2024 36</p><p>Perguntas e Respostas</p><p>• Abbas A. K; et al (2007); Imunologia Celular e Molecular; 6a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier ou</p><p>• Abbas A. K; et al (2015); Imunologia Celular e Molecular; 8a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Abbas A. K; et al (2019); Imunologia Celular e Molecular; 9a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Abbas A. K; et al (2022); Imunologia Celular e Molecular; 10a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Murphy et al, Imunobiologia, 8ª Edição, 2014.</p><p>Bibliografia</p><p>IMUNOGLOBULINAS,</p><p>ESTURURA E FUNÇÕES</p><p>01/08/2024 37</p><p>01/08/2024 3801/08/2024 38</p><p>CONTEÚDOS</p><p>1. Conceitos: Imunoglobulinas</p><p>2. Funções gerais das imunoglobulinas</p><p>3. Estrutura básica das imunoglobulinas</p><p>4. Estrutura da região variável</p><p>5. Fragmentos de imunoglobulina: relações estrutura/função</p><p>6. Classes de imunoglobulinas</p><p>OBJECTIVOS DE</p><p>APRENDIZAGEM</p><p>• Ao final desta aula você deverá saber:</p><p>– Definir imunoglobulinas;</p><p>– Discutir a cinética de produção e estrutura de</p><p>imunoglobulinas;</p><p>– Conhecer as natureza química das imunoglobulinas;</p><p>– Classificar e identificar as diferentes imunoglobulinas.</p><p>01/08/2024 39</p><p>01/08/2024 40</p><p>CONCEITO: IMUNOGLOBULINA</p><p>(IG)</p><p>01/08/2024 40</p><p>As Imunoglobulinas são moléculas de glicoproteínas que</p><p>são produzidas pelos plasmócitos</p><p>em resposta a um</p><p>imunógeno e que funcionam como anticorpos.</p><p>As imunoglobulinas derivam seu nome da descoberta de que</p><p>elas migram com as proteínas globulares quando o soro</p><p>contendo anticorpos é colocado em um campo eléctrico.</p><p>ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO DA</p><p>CELULA B</p><p>01/08/2024 41</p><p>01/08/2024 42</p><p>ESQUEMA DO PRINCÍPIO DA SELECÇÃO</p><p>CLONAL</p><p>ESQUEMA DO PRINCÍPIO DA SELECÇÃO</p><p>CLONAL</p><p>01/08/2024 43</p><p>01/08/2024 44</p><p>PRODUÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>VS. ANTICORPOS</p><p>CA Janeway Jr, 2001</p><p>PRODUÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>VS. ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 45</p><p>01/08/2024 46</p><p>CINÉTICA DE PRODUÇÃO DE</p><p>IMUNOGLOBULINAS</p><p>Mesquita, D. Jr., et al; Rev Bras Reumatol 2010;50(5):552-80</p><p>01/08/2024 47</p><p>FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E/OU</p><p>ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 47</p><p>1. Ligação a antígeno</p><p>• As Imunoglobulinas e/ou anticorpos se ligam</p><p>especificamente a um ou a alguns antígenos proximamente</p><p>relacionados.</p><p>• Cada imunoglobulina na verdade liga-se a um determinante</p><p>antigénico específico.</p><p>• A ligação a antígeno pelos anticorpos é a função primária</p><p>dos anticorpos e pode resultar em protecção do</p><p>hospedeiro.</p><p>01/08/2024 48</p><p>FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E</p><p>ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 48</p><p>1. Ligação a antígeno</p><p>• A valência do anticorpo refere-se ao número de</p><p>determinantes antigénicos que uma molécula individual de</p><p>anticorpo pode ligar-se.</p><p>• A valência de todos os anticorpos é pelo menos duas e em</p><p>alguns casos mais.</p><p>01/08/2024 49</p><p>FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E</p><p>ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 49</p><p>2. Funções Efectoras</p><p>• Frequentemente a ligação de um anticorpo a um antígeno</p><p>não tem efeito biológico directo. Ao invés disso, os efeitos</p><p>biológicos significantes são uma consequência de “funções</p><p>efectoras” secundárias de anticorpos.</p><p>• As imunoglobulinas mediam uma variedade dessas funções</p><p>efectoras. Usualmente a habilidade de carregar uma função</p><p>efectora particular requer que o anticorpo ligue-se a seu</p><p>antígeno.</p><p>01/08/2024 50</p><p>FUNÇÕES GERAIS DA IG E</p><p>ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 50</p><p>As funções efectoras incluem:</p><p>1. Fixação ao complemento – Isso resulta na lise de células e</p><p>libertação de moléculas biologicamente activas.</p><p>2. Ligação a vários tipos celulares – Células fagocitárias, linfócitos,</p><p>eosinófilos e basófilos têm receptores que se ligam a</p><p>imunoglobulinas. Essa ligação pode activar as células que passam a</p><p>realizar algumas funções.</p><p>– Algumas imunoglobulinas também se ligam a receptores em</p><p>trofoblastos placentários, o que resulta na transferência da</p><p>imunoglobulina através da placenta. Como resultado, os anticorpos</p><p>maternos transferidos provêm imunidade ao feto e ao recém-nascido.</p><p>01/08/2024 5101/08/2024 51</p><p>FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E/OU</p><p>ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 52</p><p>ESTRUTURA</p><p>BÁSICA DAS IGS</p><p>01/08/2024 52</p><p>• A estrutura básica das</p><p>imunoglobulinas ou</p><p>anticorpos é ilustrada</p><p>na Figura ao lado em</p><p>formato de Y.</p><p>• Embora diferentes</p><p>imunoglobulinas</p><p>possam diferir</p><p>estruturalmente elas</p><p>são todas construídas</p><p>a partir das mesmas</p><p>unidades básicas.</p><p>Mesquita, D. Jr., et al; Rev Bras Reumatol 2010;50(5):552-80</p><p>01/08/2024 53</p><p>ESTRUTURA BÁSICA DAS IGS</p><p>01/08/2024 53</p><p>A. Cadeias leves e Pesadas</p><p>Todas as imunoglobulinas têm uma estrutura de quatro cadeias como</p><p>unidade básica. Elas são compostas de duas cadeias leves idênticas</p><p>(23kD) e duas cadeias pesadas idênticas (50-70kD).</p><p>B. Pontes dissulfeto</p><p>1. Pontes dissulfeto intercadeia – As cadeias pesada e leve e as duas</p><p>cadeias pesadas são mantidas juntas por pontes dissulfeto intercadeia</p><p>e por interacções não covalentes. O número de pontes dissulfeto</p><p>varia entre as diferentes moléculas de imunoglobulinas.</p><p>2. Pontes dissulfeto intracadeia – Dentro de cada uma das cadeias</p><p>polipeptídicas há também pontes dissulfeto intracadeia.</p><p>01/08/2024 54</p><p>ESTRUTURA BÁSICA DAS IGS</p><p>01/08/2024 54</p><p>C. Regiões Variáveis (V) e Constantes (C)</p><p>Depois que as sequências de aminoácidos de muitas cadeias pesadas e</p><p>leves diferentes foram comparadas, ficou claro que ambas as cadeias</p><p>pesadas e leves poderiam ser divididas em duas regiões baseando-se</p><p>na variabilidade da sequência de aminoácidos. Elas são:</p><p>1. Cadeia leve - VL (110 aminoácidos) e CL (110 aminoácidos)</p><p>2. Cadeia Pesada - VH (110 aminoácidos) e CH (330-440</p><p>aminoácidos)</p><p>D. Região da dobradiça</p><p>Esta é a região com a qual os braços da molécula de anticorpo</p><p>formam um Y. É chamada de região da dobradiça porque há uma</p><p>flexibilidade na molécula nesse ponto.</p><p>01/08/2024 55</p><p>ESTRUTURA BÁSICA DAS IGS</p><p>01/08/2024 55</p><p>E. Domínios</p><p>As imagens tridimensionais da molécula de imunoglobulina mostram</p><p>que ela não é recta como mostrado habitualmente. Ao contrário, ela</p><p>é dobrada em regiões globulares, cada uma das quais contém uma</p><p>ponte dissulfeto intracadeia. Essas regiões são chamadas domínios.</p><p>1. Domínios de Cadeia Leve - VL e CL</p><p>2. Domínios de Cadeia Pesada - VH, CH1 - CH3 (ou CH4).</p><p>F. Oligosacarídeos</p><p>Carbohidratos são acoplados ao domínio CH2 na maioria das</p><p>imunoglobulinas. Entretanto, em alguns casos os carbohidratos</p><p>podem também serem acoplados em outros locais.</p><p>01/08/2024 56</p><p>ESTRUTURA DA REGIÃO</p><p>VARIÁVEL</p><p>01/08/2024 56</p><p>A. Regiões hipervariáveis (HVR) ou regiões</p><p>determinantes de complementaridade</p><p>(CDR)</p><p>Comparações entre as sequências de aminoácidos das</p><p>regiões variáveis das imunoglobulinas mostram que a</p><p>maioria das variações reside em três regiões chamadas de</p><p>regiões hipervariáveis ou regiões determinantes de</p><p>complementaridade (CDR).</p><p>01/08/2024 57</p><p>ESTRUTURA DA REGIÃO</p><p>VARIÁVEL</p><p>01/08/2024 57</p><p>• Anticorpos com especificidades diferentes (i.e. diferentes</p><p>sítios de combinação) têm diferentes regiões determinantes</p><p>de complementaridade (i.e. CDR é o sítio de combinação</p><p>do anticorpo);</p><p>• Enquanto que anticorpos de exactamente mesma</p><p>especificidade têm regiões determinantes de</p><p>complementaridade idênticas.</p><p>• As CDRs são encontradas em ambas as cadeias leves e</p><p>pesadas.</p><p>01/08/2024 58</p><p>ESTRUTURA DA REGIÃO VARIÁVEL</p><p>01/08/2024 58</p><p>B. Regiões framework</p><p>As regiões entre as regiões determinantes de complementaridade na porção</p><p>variável são chamadas regiões framework. Com base nas similaridades e</p><p>diferenças nas regiões framework as porções variáveis da cadeia pesada e leve</p><p>da imunoglobulina podem ser divididas em grupos e subgrupos. Estes</p><p>representam os produtos de diferentes genes de região variável.</p><p>01/08/2024 59</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 59</p><p>A. Fab</p><p>A digestão com papaína quebra a molécula de</p><p>imunoglobulina na região da dobradiça antes da ponte</p><p>dissulfeto intercadeia. Isso resulta na formação de dois</p><p>fragmentos idênticos que contém a cadeia leve e os</p><p>domínios VH e CH1 da cadeia pesada.</p><p>Fragmentos de imunoglobulinas produzidos por digestão</p><p>proteolítica têm-se mostrado úteis na elucidação das relações</p><p>de estrutura e função de anticorpos.</p><p>01/08/2024 60</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 60</p><p>• A ligação a antígeno</p><p>• Esses fragmentos foram chamados de fragmentos Fab</p><p>porque eles continham o sítio de ligação a antígeno ao</p><p>anticorpo.</p><p>• Cada fragmento Fab é monovalente enquanto que a</p><p>molécula original era bivalente.</p><p>01/08/2024 61</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 61</p><p>• O sítio de combinação do anticorpo é criado tanto por VH</p><p>e VL. Um anticorpo é capaz de se ligar a um determinante</p><p>antigénico particular porque ele tem uma combinação</p><p>particular de VH e VL.</p><p>• Combinações diferentes de VH e VL resultam em</p><p>anticorpos capazes de se ligar a determinantes antigénicos</p><p>diferentes.</p><p>01/08/2024 62</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 62</p><p>01/08/2024 63</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 63</p><p>B. Fc</p><p>A digestão com papaína também produz um fragmento que</p><p>contém o restante das duas cadeias pesadas, cada uma</p><p>contendo um domínio CH2 e CH3. Esse fragmento foi</p><p>chamado Fc porque é facilmente cristalizado.</p><p>Funções</p><p>efectoras – As funções efectoras das Igs são</p><p>mediadas por esta parte da molécula. Diferentes funções</p><p>são mediadas por diferentes domínios nesse fragmento.</p><p>Normalmente a habilidade de um anticorpo exercer uma</p><p>função efectora requer a ligação prévia a um antígeno.</p><p>01/08/2024 64</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 64</p><p>01/08/2024 65</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 65</p><p>C. F(ab')2</p><p>O tratamento de imunoglobulinas com pepsina resulta na</p><p>clivagem da cadeia pesada depois das pontes dissulfeto H-H</p><p>intercadeia, resultando em um fragmento que contém</p><p>ambos os sítios de ligação a antígenos.</p><p>Esse fragmento foi chamado F(ab')2 porque é bivalente. A</p><p>região Fc da molécula é digerida a pequenos peptídeos pela</p><p>pepsina. O F(ab')2 liga-se a antígeno mas não media as</p><p>funções efectoras dos anticorpos.</p><p>01/08/2024 66</p><p>FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA:</p><p>RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>01/08/2024 66</p><p>01/08/2024 67</p><p>CLASSES DE</p><p>IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 67</p><p>A. Classes de imunoglobulinas</p><p>As imunoglobulinas podem ser divididas em cinco classes</p><p>diferentes, com base nas diferenças em sequências de</p><p>aminoácidos na região constante das cadeias pesadas.</p><p>Todas a imunoglobulinas de uma mesma classe tem</p><p>regiões constantes de cadeia pesada muito similares. Essas</p><p>diferenças podem ser detectadas por estudos de</p><p>sequências ou mais comumente por meios serológicos (i.e.</p><p>pelo uso de anticorpos dirigidos a essas diferenças).</p><p>01/08/2024 68</p><p>CLASSES DE</p><p>IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 68</p><p>A. Classes de imunoglobulinas</p><p>1. IgG – Cadeias pesadas gama (γ)</p><p>2. IgM - Cadeias pesadas mu (µ)</p><p>3. IgA - Cadeias pesadas alfa (α)</p><p>4. IgD - Cadeias pesadas delta (δ)</p><p>5. IgE - Cadeias pesadas épsilon (ε)</p><p>01/08/2024 69</p><p>ESTRUTURAS E CLASSES DE</p><p>IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 70</p><p>CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 70</p><p>B. Subclasses de imunoglobulinas</p><p>As classes de imunoglobulinas podem ser divididas em</p><p>subclasses baseadas em pequenas diferenças nas sequências</p><p>de aminoácidos na região constante das cadeias pesadas.</p><p>Todas as imunoglobulinas de uma subclasse têm sequências</p><p>de aminoácidos de região constante de cadeia pesada muito</p><p>similares. Novamente essas diferenças são mais comumente</p><p>detectadas por meios serológicos.</p><p>01/08/2024 71</p><p>CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 71</p><p>B. Subclasses de imunoglobulinas</p><p>1. Subclasses de IgG</p><p>a) IgG1 – Cadeias pesadas gama 1</p><p>b) IgG2 - Cadeias pesadas gama 2</p><p>c) IgG3 - Cadeias pesadas gama 3</p><p>d) IgG4 - Cadeias pesadas gama 4</p><p>2. Subclasses de IgA</p><p>a) IgA1 - Cadeias pesadas alfa 1</p><p>b) IgA2 - Cadeias pesadas alfa 2</p><p>01/08/2024 72</p><p>CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 72</p><p>C. Tipos de imunoglobulinas</p><p>As Imunoglogulinas podem ser também classificadas pelo</p><p>tipo de cadeia leve que possuem. Tipos de cadeia leve são</p><p>baseados na diferença de sequência de aminoácidos na</p><p>região constante da cadeia leve. Essas diferenças são</p><p>detectadas por meios serológicos.</p><p>1. Cadeias leves kappa (κ)</p><p>2. Cadeias leves lambda (λ)</p><p>01/08/2024 73</p><p>CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 73</p><p>D. Subtipos de imunoglobulina</p><p>As cadeias leves podem ser também divididas em subtipos</p><p>baseados nas diferenças de sequência de aminoácidos da</p><p>região constante de cadeia leve.</p><p>1. Subtipos de lambda</p><p>a) Lambda 1</p><p>b) Lambda 2</p><p>c) Lambda 3</p><p>d) Lambda 4</p><p>CARACTERISTICAS BASICAS DAS CLASSES DE</p><p>IMUNOGLOBULINA</p><p>01/08/2024 74</p><p>Mesquita, D. Jr., et al; Rev Bras Reumatol 2010;50(5):552-80</p><p>01/08/2024 75</p><p>RESUMO: CLASSES OU ISOTIPOS DE</p><p>IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 76</p><p>Perguntas e Respostas</p><p>• Abbas A. K; et al (2007); Imunologia Celular e Molecular; 6a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier ou</p><p>• Abbas A. K; et al (2015); Imunologia Celular e Molecular; 8a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Abbas A. K; et al (2019); Imunologia Celular e Molecular; 9a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Abbas A. K; et al (2022); Imunologia Celular e Molecular; 10a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Murphy et al, Imunobiologia, 8ª Edição, 2014.</p><p>Bibliografia</p><p>01/08/2024 7701/08/2024 77</p><p>PROPRIEDADES BIOLÓGICAS</p><p>DAS IMUNOGLOBULINAS (Ig)</p><p>ou ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 7801/08/2024 78</p><p>CONTEÚDOS</p><p>• Revisão conceitual de antígenos e imunoglobulinas e</p><p>cinética de sua produção.</p><p>• Propriedades biológicas das imunoglobulinas IgG, IgM, IgA,</p><p>IgD e IgE.</p><p>• As funções biológicas de cada imunoglobulina.</p><p>OBJECTIVOS DE</p><p>APRENDIZAGEM</p><p>• Ao final desta aula você deverá saber:</p><p>– Definir imunoglobulinas;</p><p>– Discutir a cinética de produção e estrutura de</p><p>imunoglobulinas;</p><p>– Conhecer as propriedades biológicas das</p><p>imunoglobulinas;</p><p>– Descrever as actividades biológicas das imunoglobulinas.</p><p>01/08/2024 79</p><p>01/08/2024 80</p><p>REVISÃO: CONCEITOS ANTÍGENO E</p><p>ANTICORPO</p><p>• Antígenos (“Antibodies Generators”), são moléculas</p><p>capazes de se ligar a anticorpos (Ac). Os antígenos são alvo</p><p>da resposta imunológica.</p><p>• Anticorpos são glicoproteínas produzidas pelos</p><p>plasmócitos (linfócitos B diferenciados após estimulação</p><p>com antígenos).</p><p>• A reacção entre Ag~Ac é a ligação entre o Ag e Ac</p><p>através de forças não-covalentes resultando na produção de</p><p>imunocomplexos.</p><p>01/08/2024 81</p><p>REVISÃO: CARACTERÍSTICAS</p><p>GERAIS DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>• Glicoproteínas produzidas pelos plasmócitos (linfócitos B</p><p>diferenciados após estimulação com antígenos).</p><p>• Tem capacidade de ligar-se com antígenos.</p><p>• Pertencem a uma grande família de proteínas plasmáticas</p><p>designadas por Gamaglobulinas.</p><p>• Apresentam uma estrutura semelhante a letra Y.</p><p>• A interacção entre antígeno e anticorpo ocorre através de</p><p>forças não-covalentes.</p><p>01/08/2024 82</p><p>PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE</p><p>IgG</p><p>• A Ig mais abundante no soro (cerca de 80% do total).</p><p>• Penetra com facilidade nos tecidos devido ao pequeno peso molecular,</p><p>aproximadamente 150.000 Da.</p><p>• Único Ac com capacidade de atravessar a placenta da mãe para o</p><p>neonato ou recém nascido.</p><p>• Existem receptores placentários específicos para o fragmento Fc da</p><p>molécula IgG.</p><p>• Existem 4 subclasses de IgG:</p><p>➢ IgG1 e IgG3 activam o complemento e são responsáveis pela</p><p>eliminação de Ag proteícos.</p><p>➢ IgG2 e IgG4 reagem com antígenos carbohidratos.</p><p>01/08/2024 83</p><p>PROPRIEDADES DE IgG: PASSAGEM</p><p>PELA PLACENTA</p><p>01/08/2024 84</p><p>ESTRUTURA DE IgG</p><p>01/08/2024 85</p><p>SUBCLASSES DE IgG</p><p>01/08/2024 86</p><p>FUNÇÃO DE IgG: NEUTRALIZAÇÃO</p><p>01/08/2024 87</p><p>FUNÇÃO DE IgG: NEUTRALIZAÇÃO</p><p>01/08/2024 88</p><p>FUNÇÃO DE IgG: OPSONIZAÇÃO</p><p>01/08/2024 89</p><p>FUNÇÃO DE IgG: ACTIVAÇÃO DO</p><p>COMPLEMENTO</p><p>01/08/2024 90</p><p>ESTRUTURA DE IgM</p><p>01/08/2024 91</p><p>PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE</p><p>IgM</p><p>➢Primeiro Ac produzido em resposta a um antígeno.</p><p>➢Pentâmero.</p><p>➢Resposta primária (baixa afinidade).</p><p>➢Região constante reage com proteínas do sistema</p><p>complemento.</p><p>➢Sintetizada à partir do 5o mês de vida fetal.</p><p>➢Não neutraliza vírus ou toxinas.</p><p>➢ Níveis elevados de IgM normalmente indicam uma</p><p>infecção recente ou uma exposição recente ao Ag.</p><p>01/08/2024 92</p><p>CINÉTICA DE PRODUÇÃO DE</p><p>IMUNOGLOBULINAS</p><p>Mesquita, D. Jr., et al; Rev Bras Reumatol 2010;50(5):552-80</p><p>01/08/2024 93</p><p>FUNÇÕES DE IgM</p><p>Actividades biológicas da IgM</p><p>1) Primeira a ser sintetizada</p><p>2) Fixa proteínas do sistema</p><p>complemento</p><p>3) Aglutinadora</p><p>4) Citolítica</p><p>01/08/2024 94</p><p>ESTRUTURA DE IgA</p><p>01/08/2024 95</p><p>PRODUÇÃO DE IgA</p><p>01/08/2024 96</p><p>PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE</p><p>IgA</p><p>➢Segunda Ig mais abundante no soro.</p><p>➢Ocorre como dímero (dimérica).</p><p>➢Principal Imunoglobulina secretada para superfícies externas</p><p>das mucosas, é também designada de Ig das secreções:</p><p>✓Lágrimas, saliva, suco gástrico e secreções</p><p>pulmonares.</p><p>➢Não fixa proteínas do sistemas complemento.</p><p>➢Neutraliza vírus.</p><p>➢Microbicida contra bactérias Gram-negativas, na presença de</p><p>lisozima.</p><p>01/08/2024 97</p><p>FUNÇÕES DE IgA</p><p>Actividades biológicas da IgA</p><p>1) Neutraliza toxinas</p><p>2) Acção antiviral (p.ex: vírus da</p><p>poliomielite)</p><p>3) Aglutinadora</p><p>4) Acção em pili bacteriano</p><p>01/08/2024 98</p><p>ESTRUTURA</p><p>DE IgD</p><p>01/08/2024 99</p><p>PROPRIEDADES DE IgD</p><p>➢Concentrações séricas baixas.</p><p>➢Vida curta.</p><p>➢Menos caracterizada das imunoglobulinas do ponto de</p><p>vista funcional.</p><p>➢ Sensível à proteólise.</p><p>➢Está na superfície do Linfócito B como BCR.</p><p>➢Não liga as proteínas do sistema complemento.</p><p>01/08/2024 100</p><p>FUNÇÕES DE IgD</p><p>Actividades biológicas da IgD</p><p>1) Quase toda IgD encontra-se unida à superfície dos</p><p>linfócitos B</p><p>Regulação da resposta humoral</p><p>Linfócito B</p><p>maturo</p><p>Y</p><p>Y</p><p>IgD</p><p>IgM</p><p>• Nucleares</p><p>• Tireoidianos</p><p>• Insulina</p><p>• Penicilina</p><p>• Proteínas do</p><p>leite</p><p>2) Actividade do anticorpo para certos antígenos</p><p>01/08/2024 101</p><p>ESTRUTURA DE IgE</p><p>01/08/2024 102</p><p>PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE</p><p>IgE</p><p>➢Monómero longo com 4 domínios CH.</p><p>➢Baixa concentração plasmática.</p><p>➢Liga-se via porção Fc em basófilos, eosinófilos e mastócitos</p><p>(Não requer a presença do antígeno para se ligar).</p><p>➢Indivíduos saudáveis, os níveis de IgE são baixos.</p><p>➢Os níveis aumentam na resposta a reacções alérgicas – pacientes</p><p>com hipersensibilidade do tipo I ou em resposta a parasitas (por ex:</p><p>helmintos).</p><p>➢Interacção mastócito-IgE-Ag, causa a activação do mastócito com</p><p>efeitos vasculares potentes e localizados.</p><p>➢Não fixa proteínas do sistema complemento.</p><p>01/08/2024 103</p><p>FUNÇÕES DE IgE</p><p>Actividades biológicas da IgE</p><p>1) União a mastócitos, eosinófilos e</p><p>basófilos nas reacções de</p><p>hipersensibilidade tipo I</p><p>2) Ligação e Eliminação de parasitas</p><p>por fagocitose</p><p>01/08/2024 104</p><p>RESUMO: CLASSES OU ISOTIPOS DE</p><p>IMUNOGLOBULINAS</p><p>01/08/2024 10501/08/2024 105</p><p>RESUMO: FUNÇÕES GERAIS DAS</p><p>IGS E/OU ANTICORPOS</p><p>01/08/2024 106</p><p>Perguntas e Respostas</p><p>• Abbas A. K; et al (2007); Imunologia Celular e Molecular; 6a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier ou</p><p>• Abbas A. K; et al (2015); Imunologia Celular e Molecular; 8a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Abbas A. K; et al (2019); Imunologia Celular e Molecular; 9a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Abbas A. K; et al (2022); Imunologia Celular e Molecular; 10a Edição;</p><p>Saunders-Elsevier.</p><p>• Murphy et al, Imunobiologia, 8ª Edição, 2014.</p><p>Bibliografia</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2: ANTÍGENOS E IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 3: CONTEÚDOS</p><p>Slide 4: OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>Slide 5: CONCEITOS: ANTÍGENOS VS IMUNÓGENOS</p><p>Slide 6: CONCEITOS: ANTÍGENOS VS IMUNÓGENOS</p><p>Slide 7: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 8: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 9: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 10: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 11: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 12: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 13: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 14: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 15: REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE</p><p>Slide 16: HAPTENOS E ANTIGENICIDADE</p><p>Slide 17: HAPTENOS E ANTIGENICIDADE</p><p>Slide 18: NATUREZA QUÍMICA DOS IMUNÓGENOS</p><p>Slide 19: DETERMINANTE ANTIGÉNICO OU EPÍTOPO</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21: NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>Slide 22: NATUREZA DOS EPÍTOPOS OU DETERMINANTES ANTIGÉNICOS</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30: TIPOS DE ANTÍGENOS E IMUNOFIOSIOLOGIA</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33: SUPERANTÍGENOS</p><p>Slide 34: SUPERANTÍGENOS</p><p>Slide 35: RESUMINDO: TIPOS DE ANTÍGENOS E IMUNOFIOSIOLOGIA</p><p>Slide 36: Perguntas e Respostas</p><p>Slide 37: IMUNOGLOBULINAS, ESTURURA E FUNÇÕES</p><p>Slide 38: CONTEÚDOS</p><p>Slide 39: OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>Slide 40: CONCEITO: IMUNOGLOBULINA (IG)</p><p>Slide 41: ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO DA CELULA B</p><p>Slide 42: ESQUEMA DO PRINCÍPIO DA SELECÇÃO CLONAL</p><p>Slide 43: ESQUEMA DO PRINCÍPIO DA SELECÇÃO CLONAL</p><p>Slide 44: PRODUÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS VS. ANTICORPOS</p><p>Slide 45: PRODUÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS VS. ANTICORPOS</p><p>Slide 46: CINÉTICA DE PRODUÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 47: FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E/OU ANTICORPOS</p><p>Slide 48: FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E ANTICORPOS</p><p>Slide 49: FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E ANTICORPOS</p><p>Slide 50: FUNÇÕES GERAIS DA IG E ANTICORPOS</p><p>Slide 51: FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E/OU ANTICORPOS</p><p>Slide 52: ESTRUTURA BÁSICA DAS IGS</p><p>Slide 53: ESTRUTURA BÁSICA DAS IGS</p><p>Slide 54: ESTRUTURA BÁSICA DAS IGS</p><p>Slide 55: ESTRUTURA BÁSICA DAS IGS</p><p>Slide 56: ESTRUTURA DA REGIÃO VARIÁVEL</p><p>Slide 57: ESTRUTURA DA REGIÃO VARIÁVEL</p><p>Slide 58: ESTRUTURA DA REGIÃO VARIÁVEL</p><p>Slide 59: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 60: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 61: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 62: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 63: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 64: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 65: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 66: FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO</p><p>Slide 67: CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 68: CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 69: ESTRUTURAS E CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 70: CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 71: CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 72: CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 73: CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 74: CARACTERISTICAS BASICAS DAS CLASSES DE IMUNOGLOBULINA</p><p>Slide 75: RESUMO: CLASSES OU ISOTIPOS DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 76: Perguntas e Respostas</p><p>Slide 77: PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DAS IMUNOGLOBULINAS (Ig) ou ANTICORPOS</p><p>Slide 78: CONTEÚDOS</p><p>Slide 79: OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>Slide 80: REVISÃO: CONCEITOS ANTÍGENO E ANTICORPO</p><p>Slide 81: REVISÃO: CARACTERÍSTICAS GERAIS DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 82: PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE IgG</p><p>Slide 83: PROPRIEDADES DE IgG: PASSAGEM PELA PLACENTA</p><p>Slide 84: ESTRUTURA DE IgG</p><p>Slide 85: SUBCLASSES DE IgG</p><p>Slide 86: FUNÇÃO DE IgG: NEUTRALIZAÇÃO</p><p>Slide 87: FUNÇÃO DE IgG: NEUTRALIZAÇÃO</p><p>Slide 88: FUNÇÃO DE IgG: OPSONIZAÇÃO</p><p>Slide 89: FUNÇÃO DE IgG: ACTIVAÇÃO DO COMPLEMENTO</p><p>Slide 90: ESTRUTURA DE IgM</p><p>Slide 91: PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE IgM</p><p>Slide 92: CINÉTICA DE PRODUÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 93: FUNÇÕES DE IgM</p><p>Slide 94: ESTRUTURA DE IgA</p><p>Slide 95: PRODUÇÃO DE IgA</p><p>Slide 96: PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE IgA</p><p>Slide 97: FUNÇÕES DE IgA</p><p>Slide 98: ESTRUTURA DE IgD</p><p>Slide 99: PROPRIEDADES DE IgD</p><p>Slide 100: FUNÇÕES DE IgD</p><p>Slide 101: ESTRUTURA DE IgE</p><p>Slide 102: PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DE IgE</p><p>Slide 103: FUNÇÕES DE IgE</p><p>Slide 104: RESUMO: CLASSES OU ISOTIPOS DE IMUNOGLOBULINAS</p><p>Slide 105: RESUMO: FUNÇÕES GERAIS DAS IGS E/OU ANTICORPOS</p><p>Slide 106: Perguntas e Respostas</p>

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