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<p>1ºAula</p><p>Créditos: tributos a</p><p>compensar e recuperar</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao término desta aula, vocês serão capazes de:</p><p>• identificar os tributos a recuperar, compensar e restituir;</p><p>• reconhecer os depósitos restituíveis e valores vinculados.</p><p>Prontos(as) para nossa nona aula?!</p><p>Agora estudaremos sobre tributos a compensar/restituir</p><p>e a recuperar, por diversas operações que podem gerar valores</p><p>de ICMS, IPI, PIS, COFINS, IRRF e outros. Para melhoria e</p><p>facilidade de controle, devido à natureza variada dessas operações,</p><p>as mesmas devem ser segregadas em subcontas.</p><p>Convido vocês a participarem desta aula, realizando uma boa</p><p>leitura do material impresso, procurando resolver os exercícios</p><p>propostos e interagindo mutuamente. Sempre que surgir</p><p>dificuldades ou queiram dar alguma contribuição para enriquecer</p><p>o nosso conteúdo, utilizem as ferramentas da plataforma.</p><p>Bons estudos!</p><p>Bons estudos!</p><p>Contabilidade Societária II 6</p><p>1 - Compensar e recuperar: tributos</p><p>2 - Depósitos restituíveis e valores vinculados</p><p>1 - Compensar e recuperar: tributos</p><p>A partir do critério do conteúdo e natureza dos critérios</p><p>contábeis relacionados ao crédito, verificamos que há diversas</p><p>operações que podem gerar valores a recuperar de impostos,</p><p>tais como saldos devedores (credores, na linguagem fiscal) de</p><p>ICMS, IPI, PIS, COFINS, IRRF, entre outros.</p><p>Disponível em: http://www.sicoobsc.com.br/crediserra/blog/noticias/brasileiros-</p><p>com-nome-em-cadastro-de-devedores-chegam-405-da-populacao/. Acesso em: 27</p><p>ago. 2019.</p><p>Tais impostos devem ser registrados numa conta que, em</p><p>face da natureza variada dessas operações, deve ter segregação</p><p>em subcontas, inclusive para melhoria e facilidade de controle.</p><p>1.1 - Tributos a compensar e</p><p>recuperar</p><p>Assim, dentre os tributos a compensar e a recuperar</p><p>teremos:</p><p>a) IPI a recuperar;</p><p>b) ICMS a recuperar;</p><p>c) IRRF a compensar;</p><p>d) IR E CS a restituir/ compensar;</p><p>e) PIS a recuperar;</p><p>f) COFINS a recuperar;</p><p>g) Outros tributos a recuperar.</p><p>Pensem nisso!!</p><p>É importante observar que tributo a compensar/restituir</p><p>é o crédito que constitui moeda de pagamentos de tributos</p><p>da mesma espécie ou não e que, se não houver débito com</p><p>o qual compensar, pode gerar solicitação de sua restituição</p><p>em dinheiro, como é o caso, por exemplo, do saldo credor</p><p>do IRPJ e da CSLL, apurados no ajuste atual pelas pessoas</p><p>jurídicas optantes pela apuração anual.</p><p>Seções de estudo</p><p>Já tributo a recuperar identifica o tributo pago na aquisição</p><p>de bens, embutido no preço, que poderá ser deduzido do</p><p>tributo devido sobre vendas ou prestação de serviços, sendo</p><p>essa normalmente a única forma possível de sua recuperação</p><p>(exemplo: ICMS, PIS E COFINS não cumulativos pagos na</p><p>compra de bens para revenda, de insumos da produção ou de</p><p>bens destinados ao ativo imobilizado).</p><p>Atenção!</p><p>Cabe ressaltar que é legalmente assegurada a possibilidade</p><p>de utilização dos créditos do PIS e da COFINS para</p><p>compensar débitos relativos a outros tributos administrados</p><p>pela Secretaria da Receita Federal ou o ressarcimento em</p><p>dinheiro dos créditos não compensados dentro de cada</p><p>trimestre.</p><p>Nos casos excepcionais de empresas exportadoras de</p><p>mercadorias ou serviços para o exterior ou que realizem vendas</p><p>de bens para empresas comerciais exportadoras com o fim</p><p>específico de exportação, sendo essas formas excepcionais de</p><p>utilização estendidas aos créditos, não recuperados em cada</p><p>trimestre, nas empresas que realizam vendas com suspensão,</p><p>isenção, alíquota zero ou não-incidência das contribuições.</p><p>Agora vamos verificar as particularidades de cada um dos</p><p>tributos a recuperar e a compensar. Vamos lá?!</p><p>1.1.1 - IPI, ICMS, PIS e COFINS a</p><p>recuperar</p><p>As contas IPI, ICMS,</p><p>PIS e COFINS a recuperar,</p><p>destinam-se a abrigar,</p><p>respectivamente, o saldo</p><p>devedor do ICMS (Imposto</p><p>sobre Operações Relativas a</p><p>Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de</p><p>Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação),</p><p>do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados, do PIS</p><p>(Programa de Integração Social) e da COFINS (Contribuição</p><p>para o Financiamento da Seguridade Social).</p><p>Pela própria sistemática fiscal desses impostos,</p><p>mensalmente os débitos fiscais pelas vendas são compensados</p><p>pelos créditos fiscais das compras, remanescendo um saldo</p><p>a recolher ou a recuperar, dependendo do volume de tais</p><p>compras e vendas.</p><p>O normal é de que tais saldos sejam a recolher, quando</p><p>figuram no Passivo Circulante, mas às vezes ocorrem saldos a</p><p>recuperar, quando então deverão figurar nessa conta do Ativo</p><p>Circulante.</p><p>Observe que seus saldos devem ser periodicamente</p><p>conciliados com os dos livros fiscais respectivos e feitos de</p><p>ajustes contábeis aplicáveis.</p><p>1.1.2 - IRRF a Compensar</p><p>A conta I.R.R.F. a compensar, destina-se a registrar o</p><p>IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) nas operações</p><p>previstas na legislação em que será recuperado mediante</p><p>compensação com imposto de renda quando da apresentação</p><p>da Declaração de rendimentos ou de outra forma.</p><p>Disponível em: http://ivomarbarbosa.</p><p>com.br/impostos-das-empresas/.</p><p>Acesso em: 27 ago. 2019.</p><p>7</p><p>Disponível em: https://www.contabeis.com.br/noticias/39298/imposto-de-renda-</p><p>tudo-o-que-nao-pode-faltar-na-sua-declaracao-de-2019/. Acesso em: 27 ago. 2019.</p><p>Aqui a conta é debitada pela retenção quando do</p><p>registro da operação que a originou e creditada quando</p><p>o valor do imposto retido for compensado mediante sua</p><p>inclusão na declaração de rendimentos e utilização na guia de</p><p>recolhimento, conforme a sistemática fiscal determinar.</p><p>1.1.3 - IRPJ e CSLL a restituir ou a</p><p>compensar</p><p>A conta IRPJ e CSLL</p><p>a restituir ou a compensar,</p><p>destina-se a registrar o</p><p>Imposto de Renda e</p><p>a Contribuição Social</p><p>a restituir/compensar</p><p>apurados no encerramento</p><p>do período fiscal,</p><p>decorrente de retenções na</p><p>fonte e/ou antecipações</p><p>superiores ao valor devido</p><p>no exercício.</p><p>Note que a conta é debitada quando da apuração do</p><p>valor, bem como pelo valor do acréscimo de juros (SELIC)</p><p>definido pelo governo para essas restituições. O crédito será</p><p>feito quando do efetivo recebimento de parcelas ou do valor</p><p>total, ou da compensação do imposto.</p><p>1.1.4 - Outros tributos a recuperar</p><p>Na conta, outros tributos a recuperar, são registrados</p><p>outros casos de impostos a recuperar pela empresa.</p><p>Exemplificando temos:</p><p>• Impostos (ICMS e IPI) são destacados na saída de</p><p>bens (mercadorias) em demonstração, consignação</p><p>etc., que deverão retornar ao estabelecimento;</p><p>• Impostos a recuperar por pagamentos efetuados</p><p>indevidamente e maior etc.</p><p>2 - Depósitos restituíveis e valores</p><p>vinculados</p><p>Na conta, depósitos restituíveis e valores vinculados,</p><p>devem ser registrados os depósitos e cauções efetuadas pela</p><p>empresa para garantia de contratos, como os de aluguel, bem</p><p>como para direito de uso ou exploração temporária de bens,</p><p>ou, ainda, os de natureza judicial.</p><p>Disponível em: http://www.</p><p>contabilidadenatv.com.br/2016/08/irpj-</p><p>e-csll-base-de-calculo-do-lucro-2/. Acesso</p><p>em: 27 ago. 2019.</p><p>Para qualquer dessas operações, a classificação nessa</p><p>conta deve abranger somente os valores a serem recuperados</p><p>a curto prazo, pois os de realização superior a um ano da data</p><p>do balanço devem figurar em conta similar do Realizável a</p><p>Longo Prazo.</p><p>Importante</p><p>Serão ainda registrados nessa conta eventuais depósitos compulsórios</p><p>que a empresa tenha que efetuar por força de legislação para certas</p><p>operações, como ocorreu nos casos de depósitos compulsórios</p><p>sobre importação, sobre combustíveis, ou sobre compra de veículos,</p><p>etc.</p><p>Quando houver saldos em operações de naturezas</p><p>diversas, poderão ser criadas subcontas para seu controle e, na</p><p>hipótese de algumas dessas contas assumir valor elevado, deve</p><p>ser apresentada destacadamente no Balanço.</p><p>E então, tudo tranquilo até aqui?! Espero que seus</p><p>estudos referentes a essa aula tenham sido proveitosos. Até a</p><p>próxima aula, quando veremos outros elementos dos créditos,</p><p>como provisões e ajustes.</p><p>Retomando a aula</p><p>Agora, para consolidar os conhecimentos adquiridos,</p><p>vamos</p><p>relembrar os principais pontos estudados na</p><p>Aula 01:</p><p>1 - Compensar e recuperar: tributos</p><p>Nesta seção vimos sobre os tributos a compensar e a</p><p>recuperar, entre os quais:</p><p>• IPI, ICMS, PIS E COFINS a Recuperar;</p><p>• IRRF a Compensar;</p><p>• IRPJ E CSLL a Restituir ou a Compensar; e</p><p>• Outros Tributos a Recuperar.</p><p>Vimos que o tributo a compensar/restituir é o crédito</p><p>que constitui moeda de pagamentos de tributos da mesma</p><p>espécie ou não.</p><p>Já tributo a recuperar identifica o tributo pago na aquisição</p><p>de bens, embutido no preço, que poderá ser deduzido do</p><p>tributo devido sobre vendas ou prestação de serviços.</p><p>2 - Depósitos restituíveis e valores vinculados</p><p>Na conta de depósitos restituíveis e valores vinculados</p><p>são registrados os depósitos e cauções efetuadas pela empresa</p><p>para garantia de contratos, eventuais depósitos compulsórios</p><p>que a empresa tenha que efetuar por força de legislação para</p><p>certas operações, bem como saldos em operações de naturezas</p><p>diversas, para os quais é preciso criar subcontas.</p><p>Contabilidade Societária II 8</p><p>BARRETO, Aires Fernandino. Direito Tributário</p><p>Contemporâneo - Estudos em Homenagem a Geraldo Ataliba.</p><p>São Paulo: Malheiros, 2011.</p><p>BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário</p><p>– IPI, ICMS, ISS, IR. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.</p><p>HARADA, Kiyoshi; HARADA, Kyioshi Marcelo.</p><p>Código Tributário Nacional Comentado. São Paulo: RIDEEL,</p><p>2012.</p><p>MORETI, Elizabeth Nazar Carrazza Daniel. Imunidades</p><p>Tributárias. São Paulo: Campus, 2012.</p><p>Vale a pena ler</p><p>Disponível em: <https://www.3dm.com.br/</p><p>produtos/APOSTILA_VRAY_3DM.pdf>.</p><p>Disponível em: <https://www.aarquiteta.com.br/>.</p><p><blog/maquete-eletronica-arquitetura/vray-ou-</p><p>lumion/>.</p><p>Vale a pena acessar</p><p>Vale a pena</p><p>Minhas anotações</p>

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