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PV 1: - Generalidade de Osteologia: Osso: Estrutura rígida Esqueleto: Conjunto de estruturas rígidas (osso e cartilagem) Funções: Sustentação, proteção, movimentação, produção de células sanguíneas e armazenamento de sais minerais. Divisão do esqueleto: Axial (centro, meio): Coluna vertebral, crânio, costela e esterno. Apendicular (tudo que se projeta do esqueleto axial): Membros torácicos e membros pélvicos. Visceral (ossos dentro de vísceras) Membro torácico: Ombro (ponto de fixação do membro ao tronco): Escápula Braço: Úmero Antebraço: Rádio e ulna Mão: Carpo, metacarpo e falanges(proximal, média e distal) Membro pélvico: Cíngulo pélvico: Osso do quadril ou coxal Coxa: Fêmur Perna: Tíbia e fíbula Pé: Tarso, metatarso e falanges(proximal, média e distal) Visceral: Osso peniano do cão Osso cardíaco dos bovinos Classificação Anatômica dos Ossos: Longo: Comprimento de uma das dimensões tem que ser maior que as demais, cilíndrico, 2 extremidades(epífises) e o corpo do osso (diáfise), possui uma cavidade medular. Ex: Úmero, fêmur... Plano: Comprimento de uma das três dimensões maior que as demais, tem que ser achatado. Ex: Escápula, coxal... Curto: As três dimensões são de medidas semelhantes. Ex: Falange média, ossos cárpicos... Irregular: Não possui forma definida. Ex: Ulna. *Todos os ossos têm substância esponjosa e compacta. Esponjosa internamente, importante para que haja a dissipação da força exercida sobre o osso. Compacta externamente. Essas estruturas tem como função regeneração óssea. Estrutura dos ossos: É uma substância viva com vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Cresce e está sujeito a doença, e quando injuriado cicatriza. São formados por tecido fibroso e células, sais inorgânicos proporcionam rigidez e os tornam opacos ao raio x. Contém a medula óssea, relacionada com a formação de células sanguíneas e reserva de minerais, como cálcio e fósforo. Por isso, é considerado um órgão hematopoiético, pois é fonte de eritrócitos, hemoglobina, granulócitos e plaquetas. Consiste de uma camada externa de substância compacta na qual está a substância esponjosa, mais frouxamente arranjada. Em ossos longos a diáfise está escavada para formar a cavidade medular. A substância compacta é composta especialmente de substância intersticial calcificada, matriz óssea, depositada em lamelas. Espalhadas em toda parte do osso compacto estão as lacunas que são cavidades ocupadas por osteócitos. PERIÓSTEO é a membrana que reveste a superfície externa dos ossos, exceto onde está coberto por cartilagem. Tem potencia osteogênica. ENDÓSTEO é uma membrana fibrosa delgada que limita a cavidade medular e os canais harvesianos maiores (canal nutrício do osso). MEDULA ÓSSEA pode ser vermelha ou amarela, no indivíduo jovem há somente a vermelha, mas depois é substituída por amarela. A vermelha contem muitos tipos de células características e é uma formadora de sangue. A amarela é praticamente tecido adiposo ordinário. -Generalidade de Artrologia: Tipos de articulações: Fibrosa (imóvel): Sutura: Serrata, plana, escamosa. Sindesmose: Rádio e Ulna, Tíbia e Fíbula. Gonfose: Entre os dentes e os processos alveolares. Cartilaginosa (semimóvel): Sincondrose: Discos epifisários (movimento permite o crescimento) Sínfise: Osso coxal. Sinovial (móvel): Maioria do corpo, sempre tem movimento. Articulações simples: Duas superfícies articuladas Articulações compostas: Mais de duas superfícies articuladas *Necessário ter para ser uma articulação sinovial: Cápsula articular, cartilagem asticular e superfície articular (extremidade rígida). Ligamentos: Não envolve a articulação, somente liga as extremidades. Evita movimentos desnecessários para uma articulação (ex: ombro e cotovelo). Discos e meniscos: Discos amortecem o impacto e os meniscos modulam duas superfícies articulares (ex: joelho) Cartilagem Marginal: Aumenta a superfície articular e amplia uma articulação para permitir um movimento. Classificação de uma articulação sinovial quanto ao movimento: Flexão: Diminui o ângulo de uma articulação. Extensão: Aumenta o ângulo de uma articulação. Abdução: Afasta o membro do eixo central. Adução: Aproxima o membro do eixo central. Circundação: Movimento que delimita um cone (associação dos movimentos flexão+ adução+ abdução+ extensão). Giratório Deslizamento -Generalidades de Miologia: Constituinte da musculatura esquelética: Músculo esquelético porque está preso ao esqueleto. Função: Contrair para realizar movimento. Cada fibra muscular possui um tecido conjuntivo de revestimento: ENDOMÍSIO Cada conjunto de fibras possui um tecido conjuntivo de revestimento: PERIMÍSIO O tecido conjuntivo que reveste o ventre muscular: EPIMÍSIO Tendão é um conjunto de tecido conjuntivo que fixa o músculo ao osso. Ele não se contrai, pois não tem fibra muscular, apenas o ventre muscular contrai. Inserção e Origem: Para realizar o movimento tem que estar entre articulações. Assim, o ponto de fixação do músculo mais proximal é chamado de origem e o mais distal de inserção (Nos membros). No caso de não ser nos membros, a inserção será a parte móvel durante a contração e a origem será a parte fixa durante a contração. Classificação do músculo quanto: N° de origens: 2 origens: Bíceps 3 origens: Tríceps 4 origens: Quadríceps N° de inserções: 2 inserções: Bicaudado Mais de 2 inserções: Policaudado N° de ventres musculares: 2 ventres: Digástrico Mais de 2 ventres: Poligástrico Ação do músculo: Flexor Extensor Abdutor Adutor Circundador Pronador Supinador Tensor Circulares Esfincter Fáscia: Tecido conjuntivo que reveste grupamento de músculos. A fáscia superficial reveste todo o grupamento de uma região, a fáscia profunda reveste grupamentos de músculos, divide a região em lojas musculares fazendo com que toda a região realize ação coordenada e também confere proteção (principalmente a artéria, veias, etc. Hemostasia). Retináculo: Ligamentos anulares que fixam o tendão ao osso para que o movimento seja harmônico. Abaixo de um retináculo há uma bolsa sinovial para diminuir o atrito durante o movimento, caso o atrito seja muito grande o líquido extravasa e envolve o tendão, esse líquido endurece e esse retináculo passa a ser chamado de MESOTENDÃO. Aponeurose: é um tendão largo de um músculo, uma lâmina espessada. (Ex: aponeurose da musculatura abdominal, linha Alba) -Generalidade de Angiologia: Vasos: Estruturas cilíndricas que transportam líquidos. A parte mais interna dos vasos é mais lisa, para diminuir o atrito, aumentando a velocidade. A parte interna (mais mediana) facilita ou dificulta o fluxo devido a ser uma camada muscular (aumenta/diminui o fluxo). Camada mais externa nutre as outras camadas por meio da vasa vasorum. *Não há nutrição por difusão por não haver abertura nas células. Disposição geral: Semelhante a uma árvore (ramificação de vasos) Divisão/ confluência (junção dos vasos) 1 artéria / 2 veias Trajeto retilíneo (artéria)/ irregular (veia) Disposição mais medial das artérias (proteção) ARTÉRIA: Vaso que sai do coração em direção aos tecidos. VEIA: Vaso que sai dos tecidos em direção ao coração. Mamíferos: Sistema circulatório é fechado (sangue exclusivamente nos vasos), dupla (sangue passa 2 vezes pelo coração), coração dividido em 4 cavidades (2 átrios e 2 ventrículos) e completa (não há mistura de sangue venoso e arterioso). CAPILAR: Formado por uma única camada chamada ENDOTÉLIO, é menor, menos espesso, velocidade pequena, baixa pressão, possuem poros e permitem a troca de substâncias. Esse sangue depois é capitado pelas veias. GRANDE CIRCULAÇÃO: Coração -> tecido-> coração PEQUENA CIRCULAÇÃO: Coração-> pulmões -> coração *Em geral as artérias possuem grande quantidade de fibras e tecidos muscular. DIFERENÇAS ENTRE VEIAS E ARTÉRIAS: Veias: Centrípeto (periferia ->centro) Menor calibre Trajeto sinuoso +rugoso Azulada Repletas de sangue Superficiais Sangue difuso Colabam (encostam as paredes) Tem válvulas (impedem o refluxo sanguíneo) Artérias: Centrífuga (centro -> periferia) Maior calibre Trajeto retilíneo Lisas Rosadas Vazias ProfundasSangue em jato Não colabam (calibre permanente) Não tem válvulas Anastomoses: Junção de dois vasos sem estar se capilarizando, é importante para desviar o fluxo para privilegiar outra área. Ex: desvio de fluxo na digestão. *Regiões de mais anastomoses: Muscular, cerebral, fígado e baço. Tipos: Simples: transversal, inoculação, convergência e longitudinal. Complexas: Parece que o vaso se capilarizou, porém houve a criação de uma anastomose. Aspectos imunológicos de vascularização do sistema nervoso central: Equino: Artéria cerebral rostral, artéria comunicante caudal e artéria basilar. Artéria nutrícia: Região de onde partem várias anastomoses Vasos linfáticos: Estruturas que transportarão substâncias para o interstício. Posição do coração: VE Cranial -> VD Caudal -Generalidade de Nervos: Conceito: Conjunto de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo que conduzem impulsos para o SNC e medula ou o inverso. Componentes: Endoneuro: Envolve a fibra nervosa Perineuro: Envolve o conjunto de fibras, chamado fascículo Epineuro: Envolve o conjunto de todos os fascículos, chamado nervo Funções do conjuntivo: Proporciona resistência, evita lesões e vasculariza, nutre a estrutura nervosa. Tipos de nervos: Cranianos: Associados ao encéfalo, ligados ao tronco cerebral (excessão do I, II e XI) Espinhais: Partem da medula espinhal, possuem duas raízes (ventral e dorsal), formam gânglios Periféricos: Formados por diversas raízes dos nervos espinhais e partes do SNA pluri e unisegmentar. DICAS ÚTEIS: Superfícies rugosas: Fixam o músculo nos ossos Superfícies lisas: Ajudam na articulação Tuberosidade: Rugosidade Tubérculo: Elevação rugosa Depressões lisas: Cavidades Depressões rugosas: Fossas Espinha: Proeminência rugosa, porém maior que as cristas Crista: Proeminência rugosa -Osteologia: Membro torácico: Ombro, braço, antebraço e mão Ombro: Escápula Características: Osso plano, triangular (eqüinos e ruminantes) e arredondado nos carnívoros. Possui 2 faces (lateral e medial), 3 bordas (cranial, dorsal e caudal) e 3 ângulos (cranial, ventral e caudal). Estruturas: Face lateral: Espinha da escápula Tuberosidade da espinha da escápula (em carnívoros é pouco desenvolvida) Fossa supra-espinhosa Fossa infra-espinhosa Acrômio (ruminantes e carnívoros, ausente em eqüinos) Processo hamato (carnívoros) Processo supra-hamato (felinos) Face medial: Fossa subescapular Face serrátil Face serrátil Ângulo: Cavidade glenóide Tubérculo supra-glenóide Processo coracóide Incisura glenoide (em eqüinos) Colo da escápula *Ungulados (com casco), a borda dorsal possui uma cartilagem. Posicionamento: No mínimo 3 estruturas. (Ex.: Lateral ou medial, espinha da escápula; Dorsal ou ventral, cavidade glenóide; Caudal ou cranial, tubérculo supra-glenóide) Braço: Úmero Características: Osso longo, duas epífises (proximal e distal) e uma diáfise. Epífise proximal: Cabeça do úmero (caudal) Colo do úmero Tubérculo maior (lateral) Tubérculo menos (medial) Sulco intertubercular Tubérculo Intermediário (em eqüinos, divide o sulco em dois) *Nos ruminantes os tubérculos são bem avantajados. Diáfise: Tuberosidade deltóide (lateral) Tuberosidade redonda maior (medial) Sulco para o músculo braquial Crista supra-condilar Epífise distal: Condilo (dividido em 2 regiões): Tróclea (medial) e capítulo (lateral) Epicôndilo lateral Epicôndilo medial Fossa radial (cranial) Fossa do olecrano (caudal) Forame supra-troclear (nos cães) Forame supra-condilar (nos felinos) Antebraço: Rádio e Ulna Relacionam-se entre si e em algumas espécies chegam a se fusionar. Entre eles há um espaço interósseo que garante o movimento do antebraço dos carnívoros, porém quase inexistente nos ungulados. Rádio: Osso longo e mais craniomedial. Duas epífises e uma diáfise, levemente achatado caudalmente. Epífise proximal: Cabeça do rádio Fóvea da cabeça do rádio Colo do rádio Tuberosidade radial Tuberosidade medial Tuberosidade lateral *Em alguns animais a fóvea é muito marcada. Epífise distal: Tróclea do rádio Processo estilóide medial Ulna: Osso irregular, braço de alavanca e caudolateral. Olécrano (proximal) Tuberosidade do olecrano Processo ancôneo Processo coronóide lateral Processo coronóide medial Cabeça da ulna Incisura troclear Processo estilóide lateral *Nos eqüinos a ulna não possui cabeça, acaba mais ou menos na diáfise. Consequentemente não possuem processo estilóide lateral. Mão: Carpo, metacarpo e falanges Carpo: duas fileiras de ossos, proximal e distal. Fileira Proximal: Carpo radial Carpo intermédio Carpo ulnar Carpo acessório (lateral) Fileira Distal: Equinos: 1 dedo (III° dedo -> 3° carpeano, mais desenvolvido) CII, CIII e CIV Metacarpo II, III e IV (II e IV rudimentares) Bovinos: 2 dedos CII+CIII (fusionados), CIV Metacarpo III+IV (fusionados), V (rudimentar) Suínos: 4 dedos CI (rudimentar), CII, CIII, CIV (fusão do IV e V) Metacarpo II, III, IV, V Carnívoros: 5 dedos CI(rudimentar), CII, CIII, CIV Metacarpo I, II, III, IV, V Metacarpos: Ossos longos, 2 epífises. N° de cabeças varia com o n° de dedos, é mais achatado principalmente na face palmar, compridos. 2 faces, dorsal e palmar. Falange proximal: Osso longo, apesar de pequeno, base proximal e cabeça distal, faces dorsal e palmar, bordas lateral e medial, epicôndilo na cabeça distal (lateral). Falange média: Osso curto, perdeu o corpo, superfície articular proximal e distal. Falange distal: Formato da unha ou do casco são envoltórios tegumentares. Face parietal: Sulco parietal medial Sulco parietal lateral Processo palmar medial Processo palmar lateral Forame palmar medial Forame palmar lateral Processo extensor Face solear: Processo flexor Forame medial da sola Forame lateral da sola Sulco medial da sola Sulco lateral da sola Linha semilunar (divide a parte extensora da sola propriamente dita) Borda solear *Presença de ossos sesamóides, 2 proximais para cada dedo, 1 distal para cada dedo. Membro pélvico: Cíngulo pélvico, coxa, perna, pé. Cíngulo pélvico: Coxal Características: Osso plano, fusionado. A sínfise pélvica é a união dos ossos do quadril (ílio, púbis e ísquio). Ílio está acima da cavidade acetabular e está sempre posicionado cranialmente, púbis está entre o ílio e o ísquio, sempre ventral e o ísquio está sempre caudal. Acetábulo ou cavidade acetabular (união do ílio, ísquio e púbis) Incisura acetabular *Em bovinos o acetábulo é dividido em duas partes (presença de duas incisuras acetabulares), em eqüinos é uma superfície única. Ílio: Face glútea (dorsolateral), face sacropélvica (ventromedial) Corpo do ílio Asa do ílio Face glútea Face sacropélvica Tubérculo coxal (lateral) Tubérculo sacral (medial) Tuberosidade sacral (união da borda cranial com a medial) Linha glútea (na face glútea) Face ilíaca (face sacropélvica) Faceta auricular do ílio (articula com o osso sacro) Tuberosidade psoas (união da face sacropélvica com a ventral do corpo) Ísquio: 2 faces (ventral e sacropélvica), 4 bordas (lateral, caudal, medial e cranial) Arco isquiático (união das bordas caudais) Tuberosidade isquiática (união das bordas lateral e caudal) Ramo medial Ramo lateral Crista isquiática (borda medial) *Em bovinos o ísquio tem 3 tubérculos na face caudal (dorsal, medial e lateral). Púbis: 2 faces (ventra e sacropélvica) e 3 bordas (cranial, caudal e medial) Sínfise pélvica (união da sínfise púbica com a sínfise isquiática) Tubérculo púbico (borda cranial, mais medial) Eminência iliopúbica (borda cranial, mais lateral) Ramo lateral Ramo medial Forame obturador Coxa: Fêmur Características: Osso longo com duas epífises e uma diáfise. Epífise proximal: Cabeça do fêmur (medial) Fóvea da cabeça do fêmur Colo da cabeça do fêmur Trocanter (lateral) *Equinos tem o trocanter dividido em dois, parte maior (caudal) e menor (cranial). Entre elas há a incisura trocantérica. Diáfise: 3° trocanter (lateral) (exclusivo de eqüinos) Trocanter menor (medial) Cristaintertrocantérica (em eqüinos, do 3° para o maior, no resto do maior para o menor) Fossa trocantérica Epífise distal: Tróclea do fêmur (se articula com a patela) Côndilo lateral (caudal) Côndilo medial (caudal) Fossa intercondilar Sulco intermédio (entre a tróclea e o côndilo lateral) Epicôndilo lateral Epicôndilo medial Fossa supracondilar Tubérculo supracondilar lateral Tubérculo supracondilar medial (ao redor da fossa supracondilar) Patela: Osso sesamóide, apresenta superfície articular voltada para o fêmur, face cranial situa-se sob a pele. Em bovinos e eqüinos superfície medial apresenta uma expansão cartilagínea chamada fibrocartilagem parapatelar medial. Perna: Tíbia e Fíbula Tíbia: Características: Osso longo, forte, sustenta sozinho o peso do corpo e sua parede é reforçada. É dividido em duas epífises e uma diáfise. Epífise proximal: Face articular Côndilo maior (medial) Côndilo menor (lateral) Eminência condilar (medial) Eminência condilar (lateral) Crista da tíbia (cranial) Tubérculo da tíbia Sulco na tuberosidade da tíbia (evidente em eqüinos) Incisura poplítea Sulco extensor (entre o tubérculo da tíbia e o côndilo menor) Diáfise: Linhas musculares Epífise distal: Cóclea Crista da cóclea (oblíquo em eqüinos) Maléolo medial Maléolo lateral *No bovino a crista da cóclea é reta e o maléolo fica articular, nos equinos o maléolo é fusionado. Pé: Tarso, metatarso e falanges Tarso: Duas fileiras de ossos, proximal e distal. Fileira proximal: Tarso tibial (medial), central do tarso (abaixo do anterior) e tarso fibular (mais lateral) Fileira distal: Ossos tarsianos I, II, III e IV Equinos: FP: Medial Lateral Tarso tibial Tarso fibular Central do tarso FD: II tars. (fusionado com I) IV Tars. III tars. Metatarso: II, III e IV (I e IV rudimentares) Bovinos: FP: Medial Lateral Tarso tibial Tarso fibular FD: I tars. IV central do tarso (central do tarso + IV tars.) II e III tars. (Fusionados) Met.: II, III+IV (I rudimentar) Cão: tudo articulado FP: Medial Lateral T. tibial T. fibular C. do tarso FD: I, II, III IV Met.: I(rud.), II, III, IV, V *Bovinos tem a tróclea do tarso reta. Metatarso e falanges: O metatarso é mais cilíndrico, possui tuberosidade dorsal do metatarso. Cabeça Óssea: Crânio Arcabouço ósseo que contém o encéfalo e órgãos do equilíbrio, audição, visão e paladar, parte do aparelho digestório e respiratório. Formado por 14 ossos (4 pares e 6 ímpares), unidos por suturas. Neurocrânio bem desenvolvido no homem e primatas. Esplancnocranio bem desenvolvido nos animais domésticos (mandíbula, maxilar, parte nasal). Ossos tem dupla camada óssea intermeada por osso esponjoso (=DIPLOE). Particularidades: Crista sagital (bem desenvolvida em carnívoros e equinos), linha nucal (presente em ruminantes, pouco desenvolvida). Processo paracondilar, pequeno em carnívoros, longo em suínos, ruminantes e equinos. Na sua extremidade tem o processo jugular. Forame lácero (ausente em carnívoros e ruminantes). Fissura orbital em carnívoros e equinos circunda o canal óptico, tem canal alar rostral e caudal. Em suínos e ruminantes se une ao forame redondo e passa a se chamar de forame orbitorredondo. Ligamento orbital em suínos e carnívoros fecha a órbita. Osso etmoide: lâmina crivosa, lâmina perpendicular, lâmina externa. Osso temporal: parte escamosa, parte petrosa e parte timpânica. Osso zigomático: apresenta o processo temporal do osso zigomático, o osso temporal apresenta o processo zigomático do osso temporal e o osso frontal o processo zigomático do osso frontal. Osso vômer: Lâmina perpendicular do vômer. Osso lacrimal: está ausente em humanos e gatos, tem o forame lacrimal. Osso maxilar: Apresenta os processos alveolar e palatino. Osso incisivo: Apresenta os processos nasal e palatino. Osso rostral: exclusivo de suínos. Seios paranasais: frontal, maxilar, esfenoide, palatino (em ruminantes), esfenopalatino (em equinos). *Auxiliam na diminuição do impacto e na respiração, no cão o maxilar se chama recesso maxilar, mas também é um seio maxilar paranasal. Cabeça: Aparência da cabeça é determinada pela forma do crânio, posição dos olhos e forma da orelha. Características: Parte facial desenvolvida Órbita e fossa temporal grande Barra pós-orbitária incompleta Forames supra-orbitários e infra-orbitários Bolha ou bula timpânica proeminente *Em gatos a cabeça do macho é maior e os olhos mais frontais (olho de foco, melhor informação de profundidade e velocidade). Em cães os olhos são lateralizados (aproximação). * Raio x tem uma imagem complexa pela sobreposição dos ossos e seus compartimentos. *As diferenças raciais podem dificultar a avaliação radiográfica: Dolicocefálicos (cabeça alongada), mesaticefálicos (cabeça mediana) e braquicefálicos (cabeça curta). Nas aves: O crânio está relacionado à hábitos alimentares, habitat, comportamento reprodutivo, adaptação de vôo (leveza e resistência, rigidez devido a fusão de ossos e músculos, peso e ossos areados, pneumatizados). Osso Occipital: Forame magno Côndilo do occipital Processos paracondilares (bilateralmente aos côndilos) Processos jugulares (na extremidade dos processos paracondilares) Canais do nervo hipoglosso (ventralmente, próximo aos côndilos) Protuberância occipital externa Crista nucal Crista sagital externa Fossas condilares ventrais Forames jugulares Forames láceros Osso parietal: Massas se juntam na crista sagital externa Osso interparietal: Entre o osso occipital e o parietal. Crista sagital externa Osso esfenoide: Basisfenóide e pré-esfenóide Basisfenóide: Corpo e asas Corpo: Tubérculo muscular (entre a porção basilar do osso occipital e o corpo do basisfenóide) Processo pterigoide do basisfenóide Asas: Forame alar caudal e rostral (canal alar) Forame alar menor (só em equinos) Forame etmoide (baixo do forame rostral) Pré-esfenoide: Corpo e asas Canal óptico Fissura orbitária (entre o canal óptico e o forame alar rostral) Osso temporal: Porção escamosa, porção timpânica e porção petrosa. Porção escamosa: Processo occipital do osso temporal Processo zigomático do osso temporal Fossa mandibular Processo retro-articular Forame retro-articular Porção Timpânica: Acima dessa porção está a crista supra-mastóidea Bolha ou bula timpânica Meato acústico externo Poro acústico externo Porção Petrosa Processo mastoideo Processo estiloide Processo estilomastóideo Osso frontal: Porção escamosa (teto), porção nasal e porção orbitária. Processo temporal do osso zigomático Arco zigomático (processo temporal do zigomático + processo zigomático do temporal) Crista facial (até o maxilar) Osso lacrimal: Fossa lacrimal Forame lacrimal Osso pterigoide: Hâmulo do pterigoide (extremidade mais caudal) Crista do pterigoide Osso palatino: Parte horizontal e vertical Processo piramidal (se junta com o processo pterigoide do basisfenóide) Sutura palatina Forame ptérigopalatino Forames palatinos (maior e menor) Osso vômer: Lâmina perpendicular do vômer Corpo do vômer (forma a base do septo nasal) Coana (buraco formado pelos ossos pterigoide, palatino e vômer) Osso nasal: Incisura naso-incisiva Processo nasal Osso maxilar: Processo alveolar Processo zigomático Processo palatino do osso maxilar Forames infra-orbitário Canal infra-orbitário Forame maxilar (onde começa o canal, acima do forame esfenopalatino) Fissura palatina do osso maxilar Forame palatino maior (caudal) Forame esfenopalatino (redondão) Crista facial Osso incisivo: Processo palatino do osso incisivo Processo alveolar Processo naso-incisivo Fissura palatina Canal interincisivo Incisura naso- incisiva Forame supra-incisivo Processo naso-rostral Osso etmoide: Lâmina crivosa e lâmina perpendicular Lâmina crivosa: Duas fossas etmoidais divididas pela lâmina perpendicular Lâmina perpendicular (divide as fossas etmoidais): Forma parte do septo nasal, o apoio da lâminacrivosa chama-se Crista Galli. Osso mandibular: Corpo, ângulo e ramo. *Nos equinos é fusionado. Corpo: Parte incisiva e parte molar Parte incisiva: Forame mentoniano Ramo: Forame mandibular Canal alveolar (do forame mandibular ao forma mentoniano Processo coronóide Côndilo Incisura mandibular Coluna Vertebral: São ossos irregulares, preenchidos centralmente por uma substância esponjosa e envolvidos na sua superfície por uma substância compacta. O número de vértebras varia de espécie para espécie, mas todos tem 5 tipos de vértebras com características semelhantes (cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais ou coccígeas). Equinos: C7, T18, L6, S5, Ca18-21 Ruminantes: C7, T13, L6, S5, Ca 18-20 Suínos: C7, T14-15, L6-7, S4, Ca20-23 Carnívoros: C7, T13, L7, S3, Ca20-23 Vértebra típica: Toda vértebra tem 2 superfícies articulares (cranial, convexa, e caudal, côncava) 2 pedículos (margens) 2 lâminas (uma de cada lado, que se unem e formam o arco com o pedículo) Processo espinhoso Processo transverso Forame vertebral (no conjunto de vértebras formam o canal vertebral) Processos articulares (cranial e caudal, dorsais ao corpo) Incisuras articulares (craniais e caudais) Forame intervertebral (entre as articulações das vértebras) Vértebras cervicais: 1ª é o Atlas, 2ª é o Áxis, o restante é indentificada pela sua posição (C3, C4, C5, C6, C7). Atlas: Vértebra Atípica, geralmente não apresenta corpo centralizado como nas vértebras restantes e sim duas massas laterais e curtas. 2 massas laterais Arco dorsal e ventral Tubérculo ventral (crista ventral) Tubérculo dorsal 2 superfícies articulares Forame alar (dorsocranial) Forame vertebral lateral (medial ao alar, comunica-se com o forame vertebral) Forame transverso Fóvea do dente (caudal) Asa do atlas Fossa do atlas *Nos carnívoros o forame alar não existe e sim a incisura alar e os carnívoros não possuem o forame vertebral lateral. Nos bovinos só tem o forame alar e o forame vertebral lateral, não tem o forame transverso. Nos suínos a crista ventral é bem desenvolvida. Áxis: Característica de identificação, o dente do áxis e o processo espinhoso muito desenvolvido. Processo odontóide ou dente do áxis Ápice do dente do áxis Superfície articular cranial Cavidade cotiloide (superfície articular caudal) Crista ventral Processo espinhoso Processos articulares caudais C7: Característica de identificação é a presença de fóveas costais na cavidade cotilóide. Demais vértebras cervicais (inclusive a C7): Corpo Superfície articular cranial Cavidade cotiloide( ou superfície articular caudal) Processos articulares caudal e cranial Processos transversos( as vezes divididos em dorsal e ventral) Processo espinhoso (pouco desenvolvido) Forame transverso (da 3ª em diante só tem este) *6ª e 7ª já possuem processos espinhosos mais desenvolvidos. São vértebras com corpo mais desenvolvido que os processos por terem que sustentar os músculos da região do pescoço. Vértebras torácicas: Processo espinhoso bem desenvolvido, processos transversos menos desenvolvidos. Presença de fóveas costais para articulação com as costelas. Corpo Superfície articular cranial e caudal Forame vertebral Arco dorsal Processos transversos Forame transverso (ausente às vezes) Fóveas costais craniais e caudais (fóvea costal caudal se articula com a cabeça e a cranial da vértebra adjacente) Fóvea costal do processo transverso Vértebras lombares: Processos transversos bem desenvolvidos (“aviãozinho”), processo articular cranial se chama processo mamilar. Vértebras sacrais: Fusionam-se formando apenas um osso, chamado sacro. Asas do sacro (triangular, articula com o processo transverso da última vértebra lombar) Crista mediana dorsal Crista sacral lateral Crista sacral intermédia (ausente em equinos) Canal vertebral Promontório (base da superfície articular cranial) Face auricular (articula-se com a face auricular do ílio) Forames sacrais dorsais Forames sacrais ventrais *Nos equinos não há a fusão total do osso do sacro. Vértebras caudais: Corpo Processo espinhoso Processo transverso Forame vertebral (tendem a perder) Processo hemal *Conforme se desenvolve caudalmente essas vértebras perdem os processos espinhoso e transversos, posteriormente perdem o processo hemal e sempre tendem a perder o canal vertebral. O processo hemal pode fusionar-se e formar o canal hemal. Costelas: Cabeça, colo, tubérculo e corpo. Cabeça da costela Tubérculo costal (caudal a costela, se articula com a fóvea costal do processo transverso) Sulco costal (caudal, onde ficam artéria, veia e nervo intercostais) *Costelas podem ser esternais (articulam diretamente com o esterno), asternais (articulam com cartilagens costais que articulam com o esterno) e flutuantes ( não articulam nem direta nem indiretamente com o esterno). O espaço intercostal é o espaço entre as costelas, é um local de acesso para processos cirúrgicos, é ideal a incisão sempre cranial a costela do espaço intercostal devido a presença de vasos e nervos na parte caudal das costelas (no sulco costal). Esterno: Osso que fecha o tórax, protege os órgãos torácicos, formato de canoa, constituído por ossos chamados esternébras, pode ser totalmente ossificado ou parte cartilaginoso, são conectadas por uma articulação esternal de sincondrose,. Manúbrio ( a primeira ESTERNEBRA) Cartilagem do manúbrio (cartilagem mais cranial do esterno) Xifóide (a última ESTERNEBRA) Cartilagem do xifoide (cartilagem mais caudal do esterno) Crista esternal (ventral, resultante da fusão das esternébras) *OBS: Nenhuma vértebra lombar articula com a última costela, a última costela se articula com a penúltima vértebra torácica e a última torácia, diferente do primeiro par de costela que articula com a C7 e a T1.
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