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<p>Projeto Ciranda – UFMG</p><p>Exercício: Oficina de Comunicação não Violenta</p><p>Pense em alguém que, neste momento, está se comportando de forma que</p><p>não faz a vida ser maravilhosa para você e com quem você gostaria de atingir</p><p>o “dar natural” para alcançar as necessidades de ambos.</p><p>a) Escreva uma coisa que essa pessoa faz e de que você não goste:</p><p>b) Como você se sente quando a pessoa faz o que você descreveu?</p><p>c) Complete a frase:</p><p>Quando você faz o que descrevi (A), sinto-me como me expressei (B)</p><p>porque estou necessitando de....</p><p>d) Em relação ao que a outra pessoa fez (A) e aos meus sentimentos (B) e</p><p>necessidades (C) relacionados à ação, imagine que está falando</p><p>diretamente com a pessoa e expresse um pedido dessa forma:</p><p>Eu gostaria que você...</p><p>Escuta Empática:</p><p>Volte ao exercício anterior e traduza a fala/ação da outra pessoa de forma não</p><p>violenta na seguinte estrutura:</p><p>Você está sentindo .... por que está necessitando de...?</p><p>Outras atividades</p><p>Listas chacal</p><p>• Identifique os seus momentos de chacal mais freqüentes e aqueles de que tem</p><p>mais medo</p><p>• Faça uma lista de como fala para si mesmo quando é menos do que perfeito</p><p>• Quais são as mensagens chacal que te invadem quando está julgando os</p><p>outros?</p><p>• Liste as coisas que quando as pessoas dizem, no momento, você responde de</p><p>forma defensiva ou agressiva. Coloque nessa lista coisas que tem medo que as</p><p>pessoas possam pensar de ti ou que possam dizer.</p><p>Detox Chacal</p><p>• Pense em qual necessidade pode estar sendo o estímulo para cada julgamento</p><p>• Identifique concretamente o que a outra pessoa pode ter feito para fazê-lo agir</p><p>desse modo. Quais as suas necessidades não estão sendo atendidas nesse</p><p>caso?</p><p>• Imagine o que você fez para estimulá-lo, usando “orelhas girafa”, e identifique</p><p>quais necessidades não estão sendo atendidas.</p><p>ROSENBERG, Marshall. Comunicação não-violenta. São Paulo: Ágora: 2006.</p><p>COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA</p><p>1-Observação sem julgamento</p><p>2-Sentimento</p><p>3-Necessidades</p><p>4-Pedido</p><p>ALGUNS SENTIMENTOS BÁSICOS QUE TODOS TEMOS</p><p>Como nos sentimos quando nossas necessidades são atendidas</p><p>Agradecidos Confiantes Inspirados</p><p>Alegres Confortáveis Intrigados</p><p>Alertas Contentes Orgulhosos</p><p>Aliviados Esperançosos Otimistas</p><p>Cheios de energia Estimulados Realizados</p><p>Comovidos Impressionados Surpresos</p><p>Como nos sentimos quando nossas necessidades não são atendidas</p><p>Aborrecidos Desorientados Perturbados</p><p>Confusos Frustrados Preocupados</p><p>Constrangidos Impacientes Relutantes</p><p>Desapontados Intrigados Saturados</p><p>Desencorajados Irritados Tristes</p><p>Desesperançados Nervosos</p><p>ALGUMAS NECESSIDADES BÁSICAS QUE TODOS TEMOS</p><p>Autonomia</p><p>Escolher sonhos/metas/valores</p><p>Elaborar planos para realizar os sonhos, metas valores</p><p>Celebração</p><p>Celebrar a criação da vida e os sonhos realizados</p><p>Elaborar as perdas: entes queridos, sonhos etc (luto)</p><p>Comunhão espiritual</p><p>Beleza, harmonia, inspiração, ordem, paz</p><p>Diversão</p><p>Alegria, riso</p><p>Integridade</p><p>Amor próprio, autenticidade, criatividade, significado</p><p>Interdependência</p><p>Aceitação, amor, apoio, apreciação, compreensão, confiança, consideração,</p><p>empatia, encorajamento, honestidade (o tipo de honestidade que nos capacita</p><p>a aprender com nossas próprias limitações), proximidade, respeito, segurança</p><p>emocional</p><p>Necessidades físicas</p><p>Abrigo, água, alimento, ar, descanso, expressão sexual, movimento, exercício,</p><p>toque</p><p>DISTINGUINDO OBSERVAÇÕES DE AVALIAÇÕES</p><p>- Usar o verbo ser sem indicar que a pessoa que avalia aceita a</p><p>responsabilidade pela avaliação .</p><p>Ex: você é generoso demais.</p><p>Quando você dá todo o dinheiro do almoço, acho que está sendo generoso</p><p>demais.</p><p>- Usar verbos de conotação avaliatória.</p><p>Ex.: João vive deixando as coisas para depois.</p><p>João só estuda na véspera das provas.</p><p>- Implicar que as inferências de uma pessoa sobre os pensamentos,</p><p>sentimentos, intenções ou desejos de outra são as únicas possíveis.</p><p>Ex.: O trabalho dela não será aceito.</p><p>Acho que o trabalho dela não será aceito.</p><p>- Confundir previsão com certeza.</p><p>Ex.: Se você não fizer refeições balanceadas, sua saúde ficará prejudicada.</p><p>Se você não fizer refeições balanceadas, temo que sua saúde fique</p><p>prejudicada.</p><p>- Não ser específico a respeito das pessoas a quem se refere.</p><p>Ex.: Os estrangeiros não cuidam da própria casa.</p><p>Não vi aquela família estrangeira da outra rua limpar a calçada.</p><p>- Usar palavras que denotam habilidade sem indicar que se está fazendo uma</p><p>avaliação .</p><p>Ex.: Zequinha é péssimo jogador de futebol.</p><p>Em vinte partidas, Zequinha não marcou nenhum gol.</p><p>- Usar advérbios e adjetivos de maneira que não indiquem que se está fazendo</p><p>uma avaliação</p><p>Ex.: Carlos é feio.</p><p>A aparência de Carlos não me atrai.</p>