Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Aluna: Rafaela Brum Gallina.</p><p>Medicina – Sexto período – T8.</p><p>Data de envio: 01/04/24.</p><p>Enunciado:</p><p>Quais os tipos de dispositivos inalatórios?</p><p>Envie aqui sua tarefa do tipo texto!</p><p>Resposta:</p><p>Muitos estudos têm evidenciado equivalência ou vantagens do uso de espaçadores</p><p>valvulados (de plástico ou metal) e até mesmo de espaçadores artesanais (garrafas e copos</p><p>plásticos) sobre os nebulizadores para administração de aerossóis na asma. Uma vez</p><p>utilizados adequadamente, todos os dispositivos são eficazes e melhoram os sintomas</p><p>clínicos da asma.</p><p>Confusões e erros são verificados quando se observam prescrições de inaladores de pó-</p><p>seco para menores de 5 anos de idade, como: utilização incorreta e/ou inadequada de</p><p>espaçadores; doses muito pequenas ou muito grandes de broncodilatadores,</p><p>corticosteroides, mucolíticos e antibióticos; erros na indicação do tipo de espaçador;</p><p>crendices sobre vícios após a utilização dos aerossóis; temores de efeitos colaterais;</p><p>utilização de espaçadores sem comprovação científica etc. Esses fatos decorrem do</p><p>desconhecimento de evidências a favor desses dispositivos e da eficácia da via inalatória</p><p>para administração de aerossóis, bem como de uma quantidade enorme de dispositivos</p><p>disponíveis, o que dificulta a escolha do melhor a ser utilizado. As vantagens e a</p><p>importância da administração de aerossóis incluem: doses mais baixas, efeito mais rápido,</p><p>menor índice de efeitos colaterais, menores efeitos sistêmicos e ação dirigida ao órgão-</p><p>alvo.</p><p>O uso do espaçador maximiza a liberação e minimiza a deposição de medicamentos na</p><p>orofaringe. Por isso, nunca se deve utilizar medicação inalatória sem espaçadores em</p><p>crianças. O inalador ideal deve liberar a quantidade de droga uniformemente, ser</p><p>adequado à idade, ter boa aceitação pelos pacientes, ser de fácil utilização, ser</p><p>economicamente viável e ter comprovação científica. Os aerossóis são gerados pelos</p><p>seguintes dispositivos, descritos a seguir: inaladores pressurizados com ou sem</p><p>espaçadores, inaladores de pó seco, nebulizadores com oxigênio ou ar comprimido.</p><p>• Inaladores pressurizados: administrados em jatos e conhecidos como inaladores</p><p>pressurizados com doses medidas (IPDM). O uso de espaçadores duplica ou triplica</p><p>a dose de aerossóis depositada nas vias aéreas.</p><p>• Inaladores de pó seco: (Rotahaler/Spinhaler, Turbuhaler, Diskhaler, Spiros,</p><p>Accuhaler, Pulvinal, Diskus). Em 1971, surgiram os primeiros aerossóis sob a forma</p><p>de pó seco. Esses modelos são de fácil utilização, pois não necessitam de espaçadores.</p><p>São próprios utilização em crianças maiores de 5 anos.</p><p>• Nebulizadores: são compressores de jato de ar, oxigênio ou energia ultrassônica. Os</p><p>nebulizadores são os dispositivos mais antigos para a administração de aerossóis,</p><p>sendo ainda muito utilizados. Liberam a droga em aerossol de partículas líquidas,</p><p>gradualmente, durante vários minutos. Estão cada vez mais em desuso,</p><p>principalmente pelo fato de não se conhecer adequadamente a quantidade de droga</p><p>que chega às vias aéreas. Os inaladores por ultrassom podem degradar as drogas. O</p><p>uso de compressores a jato de oxigênio com broncodilatadores e CI, em crises graves</p><p>de asma, em hospitais, ainda é praticado.</p><p>Os diversos dispositivos para administração de aerossóis apresentam vantagens e</p><p>desvantagens que merecem ser conhecidas e discutidas com os pacientes e seus</p><p>familiares. A escolha por um ou outro dispositivo depende de vários fatores, e algumas</p><p>regras práticas para a administração de aerossóis incluem:</p><p>• A utilização de detergentes de uso domiciliar como uma solução prática e simples</p><p>para o problema da carga eletrostática nos espaçadores plásticos, pois melhoram</p><p>significativamente a deposição pulmonar de aerossóis.</p><p>• O ideal é que esses medicamentos sejam administrados na ausência de choro.</p><p>• Crianças menores de 5 anos são incapazes de utilizar aerossóis sob a forma de pó seco</p><p>e aerossóis sem espaçadores.</p><p>• Quando possível, um espaçador com peça bucal é preferível aos espaçadores com</p><p>máscara facial.</p><p>• A educação do paciente e de seus familiares é essencial para a correta administração</p><p>de aerossóis com diferentes dispositivos e aumenta a adesão ao tratamento.</p><p>• Ao prescrever um dispositivo liberador de aerossol, o médico deve levar em conta a</p><p>idade do paciente, a preferência da família, a facilidade de uso pelo paciente, o custo,</p><p>a durabilidade, a disponibilidade comercial, a formulação, a dosagem, o tipo da droga</p><p>a ser utilizada e o local de uso: unidade de tratamento intensivo, enfermaria, pronto-</p><p>socorro ou domicílio.</p><p>A técnica para usar medicamentos em aerossóis dosimetrados (spray) com espaçador em</p><p>crianças compreende:</p><p>• Agitar o spray, retirar a tampa e conectá-lo ao espaçador.</p><p>• Colocar a máscara do espaçador no rosto, cobrindo nariz e boca.</p><p>• Posicionar o pescoço em extensão, olhando para o teto.</p><p>• Ativar o spray uma vez.</p><p>• Manter o espaçador nesta posição por 15 a 30 segundos.</p><p>• Repetir o procedimento após alguns segundos, se necessário.</p><p>Para maximizar a deposição pulmonar de aerossóis, deve-se lavar os espaçadores</p><p>semanalmente com água e detergente e deixá-los de molho sem tirar o detergente. São</p><p>regras para o uso de CI em lactentes e pré-escolares: usar por um período de 3 a 12 meses</p><p>na sibilância persistente moderada a grave, utilizar espaçadores valvulados tipo</p><p>Aerochamber®, AgaChamber®, Flumax® ou Inalair® nos menores de 5 anos e dar</p><p>preferência aos medicamentos na forma de pós secos para maiores de 5 anos. Suspensões</p><p>de CI devem ser evitadas em nebulizadores ultrassônicos. Regras úteis para minimizar</p><p>efeitos indesejáveis dos CI são: ajustar firmemente a máscara à face para evitar névoa nos</p><p>olhos; utilizar bocal em vez de máscara facial, sempre que possível, nas crianças maiores;</p><p>lavar o rosto com água e sabão e limpar o aparelho após o uso. Crianças maiores devem</p><p>ser estimuladas a enxaguar a boca com água e cuspir após o uso de CI.</p><p>A budesonida e a fluticasona têm melhor índice terapêutico que os demais CI. Enquanto</p><p>a fluticasona apresenta potência tópica maior, a budesonida tem poucos efeitos</p><p>sistêmicos. O dipropionato de beclometasona e a budesonida existem na forma de</p><p>suspensão para aerossolterapia, mas as apresentações em aerossol dosimetrado</p><p>pressurizado, utilizadas com espaçadores, são preferíveis às suspensões para nebulização.</p><p>Baixas doses de CI raramente causam efeitos colaterais. Todas as crianças que recebem</p><p>doses maiores que 400 mg/dia de beclometasona ou equivalente de outro CI devem ter</p><p>suas medidas físicas e diagnóstico diferencial avaliados periodicamente. Algumas</p><p>crianças apresentam alterações de crescimento antes da supressão adrenal. Do mesmo</p><p>modo, crianças em uso de CI que apresentam alterações na velocidade de crescimento</p><p>devem ter a função adrenal monitorada.</p><p>Referências:</p><p>JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de</p><p>pediatria. v.1. [Digite o Local da Editora]: Editora Manole, 2021. E-book. ISBN</p><p>9786555767476. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/ . Acesso em: 01 abr.</p><p>2024.</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/</p>

Mais conteúdos dessa disciplina