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<p>APOSTILA BNB</p><p>Escola especializada em Certificações</p><p>Financeiras e Concursos Bancários.</p><p>Confira nossos Cursos Preparatórios:</p><p>CPA-10, CPA-20, CEA, AAI.</p><p>Clique aqui</p><p>Conhecimentos bancários</p><p>profcapriata.com.br</p><p>https://www.instagram.com/profwilliancapriata/</p><p>https://www.youtube.com/channel/UCDDt_IFAVG9OhDnYxj_Dg4Q</p><p>https://profcapriata.com.br/</p><p>https://t.me/curso_facil</p><p>• Conhecimentos Bancários</p><p>Para assistir as videoaulas correspondentes a esse material:</p><p>• Conhecimentos Bancários: CLIQUE AQUI PARA SER DIRECIONADO(A) PARA PLAYLIST NO YOUTUBE</p><p>Assista as videoaulas</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=qFxtuP8yb08&list=PLlEeFe9_z5K2DkY5yV4FwzxALZ1jvxgLL</p><p>Concurso Banco do Nordeste (BNB)</p><p>• Banca organizadora: CESGRANRIO</p><p>• Vagas: 410 vagas imediatas + 300 Cadastro de Reserva</p><p>• Cargos: Analista bancário (nível médio)</p><p>• Salário: R$ 3.788,16</p><p>• Carga horária: 6 horas diárias (totalizando 30 horas semanais)</p><p>• Benefícios:</p><p>• auxílio refeição;</p><p>• Auxílio alimentação;</p><p>• 13ª cesta alimentação;</p><p>• Auxílio creche;</p><p>• Seguro de vida em grupo;</p><p>• Direitos previstos na CLT;</p><p>• Possibilidade de plano de previdência complementar;</p><p>• Oportunidade de ascensão profissional.</p><p>• Data da prova: 28/04/2024</p><p>Conteúdo programático</p><p>1 Sistema Financeiro Nacional. 1.1 Instituições do Sistema Financeiro Nacional - tipos, finalidades e atuação. 1.2 Banco</p><p>Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional - funções e atividades. 1.3 Instituições Financeiras Oficiais Federais -</p><p>papel e atuação. 2 Operações de Crédito Bancário. 2.1 Cadastro de pessoas físicas. 2.2 Cadastro de pessoas jurídicas.</p><p>2.2.1 Tipos e constituição das pessoas. 2.2.2 Composição societária/acionária. 2.2.3 Forma de tributação. 2.2.4</p><p>Mandatos e procurações. 2.3 Fundamentos do crédito. 2.3.1 Conceito de crédito. 2.3.2 Elementos do crédito. 2.3.3</p><p>Requisitos do crédito. 2.4 Riscos da atividade bancária. 2.4.1 De crédito. 2.4.2 De mercado. 2.4.3 Operacional. 2.4.4</p><p>Sistêmico. 2.4.5 De liquidez. 2.5 Principais variáveis relacionadas ao risco de crédito. 2.5.1 Clientes. 2.5.2 Operação.</p><p>2.6 Tipos de operações de crédito bancário (empréstimos, descontos, financiamentos e adiantamentos). 2.7 Operações</p><p>de Crédito Geral. 2.7.1 Crédito pessoal e Crédito Direto ao Consumidor. 2.7.2 Desconto de duplicatas, notas</p><p>promissórias e cheques pré-datados. 2.7.3 Contas garantidas. 2.7.4 Capital de giro. 2.7.5 Cartão de crédito. 2.7.6</p><p>Microcrédito urbano. 2.8 Operações de Crédito Especializado. 2.8.1 Crédito Rural. 2.8.1.1 Conceito, beneficiários,</p><p>preceitos e funções básicas; 2.8.1.2 Finalidades: operações de investimento, custeio e comercialização. 2.8.1.3</p><p>Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF): base legal, finalidades, beneficiários,</p><p>destinação, condições. 2.8.2 Crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para a prestação de serviços: conceito,</p><p>finalidades (investimento fixo e capital de giro associado), beneficiários. 2.9 Recursos utilizados na contratação de</p><p>financiamentos. 2.9.1 Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE): base legal, finalidades, regras,</p><p>administração. 2.9.2 BNDES/FINAME: base legal, finalidade, regras, forma de atuação. 2.9.3 Fundo de Amparo ao</p><p>Trabalhador (FAT): base legal, finalidades, regras, forma de atuação. 2.10 Microfinanças: base legal, finalidade, forma</p><p>de atuação. 3 Serviços bancários e financeiros. 3.1 Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento, pagamento,</p><p>devolução de cheques e cadastro de emitentes de cheques sem fundos (CCF). 3.2 Depósitos à vista. 3.3 Depósitos a</p><p>prazo (CDB e RDB). 3.4 Fundos de Investimentos. 3.5 Caderneta de poupança. 3.6 Títulos de capitalização. 3.7 Planos</p><p>de aposentadoria e de previdência privados. 3.8 Seguros. 3.9 Convênios de arrecadação/pagamentos (concessionárias</p><p>de</p><p>serviços públicos, tributos, INSS e folha de pagamento de clientes). 3.10 Serviço de Compensação de Cheque e Outros</p><p>Papéis. 3.11 Cobrança. 3.12 Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). 4 Aspectos jurídicos. 4.1 Noções de direito aplicadas</p><p>às operações de crédito. 4.1.1 Sujeito e Objeto do Direito. 4.1.2 Fato e ato jurídico. 4.1.3 Contratos: conceito de contrato,</p><p>requisitos dos contratos, classificação dos contratos; contratos nominados, contratos de compra e venda, empréstimo,</p><p>sociedade, fiança, contratos formais e informais. 4.2 Instrumentos de formalização das operações de crédito. 4.2.1 Contratos</p><p>por instrumento público e particular. 4.2.2 Cédulas e notas de crédito. 4.3 Garantias. 4.3.1 Fidejussórias: fiança e aval. 4.3.2</p><p>Reais: hipoteca e penhor. 4.3.3 Alienação fiduciária de bens móveis. 4.4 Títulos de Crédito - nota promissória, duplicata,</p><p>cheque. 5 O Banco do Nordeste do Brasil S.A.: legislação básica, programas e informações gerais de sua atuação como</p><p>agente impulsionador do desenvolvimento sustentável da região nordeste. 6 Ética aplicada: ética, moral, valores e virtudes.</p><p>6.1 noções de ética empresarial e profissional. 6.2 A gestão da ética nas empresas públicas e privadas. 6.3 Código de</p><p>Conduta Ética e Integridade do Banco do Nordeste do Brasil (disponível na página do BNB na internet). 7 Política de</p><p>Responsabilidade Socioambiental do Banco do Nordeste do Brasil (disponível na página do BNB na internet). 8 Estratégia</p><p>ASG (Ambiental, Social e Governança): Estratégia de sustentabilidade do Banco do Nordeste do Brasil (disponível na página</p><p>do BNB na internet). 9 Atualidades do mercado financeiro. 9.1 Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios.</p><p>9.2 Internet banking. 9.3 Mobile banking. 9.4 Open banking. 9.5 Novos modelos de negócios. 9.6 Fintechs, startups e big</p><p>techs. 9.7 Sistema de bancos sombra (Shadow banking). 9.8 Funções da moeda. 9.9 O dinheiro na era digital: blockchain,</p><p>bitcoin e demais criptomoedas. 9.10 Marketplace. 9.11 Correspondentes bancários. 9.12 Arranjos de pagamentos. 9.13</p><p>Sistema de pagamentos instantâneos (PIX). 9.14 Segmentação e interações digitais. 9.15 Transformação digital no Sistema</p><p>Financeiro. 9.16 Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas alterações. 9.17</p><p>Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 11.129 de 11/07/2022. 9.18 Segurança cibernética: Resolução</p><p>CMN nº 4.893, de 26/02/2021.</p><p>Conteúdo programático</p><p>Introdução a história do BNB</p><p>História do BNB 8</p><p>O Banco do Nordeste foi criado pela Lei Federal n° 1649, de 19.07.1952, para atuar no chamado Polígono das Secas,</p><p>designação dada a perímetro do território brasileiro atingido periodicamente por prolongados períodos de estiagem. A</p><p>empresa assumia então a atribuição de prestação de assistência às populações dessa área, por meio da oferta de crédito.</p><p>Presente em cerca de 2 mil</p><p>municípios, abrangendo toda a área</p><p>dos nove estados da Região</p><p>Nordeste.</p><p>Obs: atua ainda em parte de Minas</p><p>Gerais (incluindo os Vales do Mucuri</p><p>e do Jequitinhonha) e o norte do</p><p>Espírito Santo.</p><p>Aplica recursos de longo prazo e crédito</p><p>rural em sua área de atuação.</p><p>Banco de desenvolvimento</p><p>História do BNB 9</p><p>O Banco do Nordeste do Brasil S.A. é uma instituição financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade de economia</p><p>mista, de capital aberto e tem mais de 90% de seu capital sob o controle do Governo Federal. Tem sede na cidade de</p><p>Fortaleza, no Ceará.</p><p>Clientes do banco:</p><p>• Agentes econômicos → empresas (micro, pequena, média e grande), associações e cooperativas.</p><p>• Institucionais → entidades governamentais (federal, estadual e municipal) e não-governamentais.</p><p>• Pessoas físicas → produtores rurais (agricultor familiar, mini, pequeno, médio e grande) e empreendedores informais.</p><p>Características:</p><p>• Maior instituição da América Latina voltada para o desenvolvimento regional;</p><p>• A empresa opera como órgão executor de políticas públicas, especialmente a operacionalização do Fundo Constitucional</p><p>de Financiamento do Nordeste (FNE).</p><p>Principal fonte de recursos utilizada pelo BNB.</p><p>História do BNB 10</p><p>Em apoio ao pequeno empreendedor, o BNB criou, em 1998, o programa</p><p>Se a dívida original for de R$ 1.000, o valor total a ser pago pelo</p><p>cliente, já com a cobrança de juros e encargos financeiros, será de no</p><p>máximo R$ 2.000. Fica de fora desse cálculo apenas o custo do IOF.</p><p>A partir de 1° de julho de 2024 os clientes poderão solicitar portabilidade</p><p>gratuita do saldo devedor da fatura do cartão de crédito (rotativo e</p><p>parcelamento) de uma instituição para outra.</p><p>Nota promissória 83</p><p>Título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar o valor correspondente no título. A nota</p><p>promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seu nascimento são necessárias duas partes: o emitente</p><p>ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou tomador, que é o credor do título.</p><p>R$1000</p><p>Empréstimo</p><p>Devedor: se compromete a</p><p>pagar em 30 dias.</p><p>Emite</p><p>• Pode ser transferida a terceiros por endosso (assinatura no verso);</p><p>• Pode ter garantia do aval (assinatura na frente); essa pessoa que assina a NP tem responsabilidade solidária;</p><p>• Caso não seja paga poderá ser protestada (registrar essa impontualidade em cartório);</p><p>• Pode ser feita a cobrança judicial por meio de ação cambial;</p><p>• Para valores menores que 20 salários mínimos não é necessário advogado, bastando procurar o Juizado</p><p>especial cível;</p><p>• Pode ser emitida à vista, pro dia certo (escolher dia/mês/ano) ou acerto termo da data (ex: 15 dias após data</p><p>de emissão);</p><p>• Prazo para cobrança por meio de execução é de 3 anos (independente de protesto).</p><p>Partes</p><p>intervenientes</p><p>Promitente</p><p>Beneficiário</p><p>(portador)</p><p>Duplicata 84</p><p>Em todo o contrato de compra e venda mercantil entre partes domiciliadas no território brasileiro, com prazo não inferior a 30 dias, contado</p><p>da data da entrega ou despacho das mercadorias, o vendedor extrairá a respectiva fatura para apresentação ao comprador. A fatura</p><p>discriminará as mercadorias vendidas e no ato de emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata: título de crédito que serve de</p><p>prova do contrato de compra e venda (representa venda a prazo). É uma forma de comprovar a existência de uma dívida e garante o</p><p>recebimento do valor acordado.</p><p>A duplicata conterá:</p><p>• A denominação “duplicata”, a data de sua emissão e o número da ordem; Número da fatura; Data certa do vencimento ou a declaração de</p><p>ser duplicata à vista; Nome e domicílio do vendedor e comprador; Importância a pagar, em algarismos e por extenso; A praça de</p><p>pagamento; A cláusula à ordem; A declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo</p><p>comprador, como aceite, cambial; A assinatura do emitente.</p><p>• É emitida pelo vendedor e entregue ao comprador como comprovante de que existe uma dívida a ser paga, emitida após a nota fiscal;</p><p>• Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura;</p><p>• Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única;</p><p>• Aceite da duplicata é quando o comprador reconhece a existência da dívida e se compromete a pagar o valor no vencimento;</p><p>• O prazo para remessa da duplicata será de 30 dias, contados da data de sua emissão;</p><p>• O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de: I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não</p><p>expedidas ou não entregues por sua conta e risco; II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias,</p><p>devidamente comprovados; III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.</p><p>A principal diferença entre duplicata e boleto é que a duplicata é considerada</p><p>título de crédito e pode ser negociada no mercado financeiro.</p><p>Exemplo: Maria sonha com uma cozinha toda planejada e decidiu comprar</p><p>um móvel no valor de R$5000,00. A loja oferece um prazo de pagamento de</p><p>90 dias. Para formalizar a venda, a loja de móveis planejados emite uma</p><p>duplicata no valor de R$5000,00 com data de vencimento para daqui a 90</p><p>dias.</p><p>A consumidora, por sua vez, pode optar por pagar a duplicata na data de</p><p>vencimento ou antecipar o pagamento. Caso ela opte por antecipar, pode</p><p>negociar com uma instituição financeira ou empresa especializada em</p><p>antecipação de recebíveis. Assim, o valor próximo ao total da dívida, menos</p><p>as taxas cobradas pela instituição financeira ou empresa serão recebidos.</p><p>Se Maria negociar a duplicata com uma empresa especializada no dia</p><p>seguinte à emissão do documento e a empresa cobrar uma taxa de 3% ao</p><p>mês, a consumidora pagará um valor próximo a R$4.850,00 (R$5000,00 – 3%</p><p>de taxa). Desse modo, ela antecipará o pagamento da dívida e evitará a</p><p>incidência de juros de mora.</p><p>• Quanto maior o prazo, maior a taxa de desconto sobre o valor nominal.</p><p>A duplicata é protestável (ato que prova a inadimplência de obrigação) por falta de</p><p>aceite de devolução ou pagamento. O portador que não tirar o protesto da</p><p>duplicata, em forma regular e dentro de 30 dias, contado do vencimento, perderá o</p><p>direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas.</p><p>Cartão de débito e Crédito</p><p>O cartão de débito é uma forma de pagamento eletrônica que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta bancária do</p><p>titular do cartão (conta corrente ou poupança). Para a efetivação de uma transação, o cliente deve utilizar uma senha para autorizar o acesso</p><p>aos seus fundos bancários. A transação é feita por um terminal eletrônico chamado de POS (point of sale) instalado no estabelecimento</p><p>comercial e este está conectado diretamente em rede bancária. Um comprovante é emitido ao final da transação, e todas as transações são</p><p>listadas no extrato mensal da conta do cliente.</p><p>86</p><p>O Cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônico (dinheiro de plástico). É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e</p><p>apresenta na frente o nome do portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente,</p><p>o número de segurança (CVV) e a tarja magnética (geralmente preta). O CVV é uma sigla para Card Verification Value, que significa “Valor de</p><p>Verificação do Cartão”, ou, como é chamado popularmente, Código de Verificação do Cartão. O CVV é utilizado pelos sistemas de pagamento</p><p>com o objetivo de garantir que a pessoa que está realizando o pagamento tenha o cartão fisicamente disponível no momento da compra. Ou</p><p>seja, o CVV do cartão funciona como uma forma de proteção contra fraudes em transações feitas na internet</p><p>Cartão de débito e Crédito</p><p>As operações de cartões de crédito envolvem 5 participantes:</p><p>Estabelecimento Adquirente Bandeira Emissor</p><p>Pessoa interessada</p><p>em adquirir bens ou</p><p>contratar serviços</p><p>pagando através do</p><p>cartão de crédito.</p><p>Pode ser o titular da</p><p>conta de cartão de</p><p>crédito (responsável</p><p>pelo pagamento das</p><p>faturas) ou apenas</p><p>portador do cartão</p><p>adicional (atrelado a</p><p>conta de algum</p><p>titular).</p><p>Portador</p><p>Empresa interessada em</p><p>vender ou prestar</p><p>serviço recebendo o</p><p>pagamento feito pelos</p><p>seus clientes através do</p><p>cartão de crédito.</p><p>Empresa responsável</p><p>pela comunicação da</p><p>transação entre o</p><p>estabelecimento e a</p><p>bandeira. Para isso,</p><p>aluga e mantém os</p><p>equipamentos usados</p><p>pelos estabelecimentos</p><p>como, por exemplo,</p><p>o POS. As maiores</p><p>adquirentes no Brasil</p><p>são, dentre</p><p>outras, Rede, Cielo,</p><p>Getnet, Stone (joint de</p><p>subsidiárias do Citibank</p><p>e do Citigroup) e</p><p>PagSeguro.</p><p>Empresa responsável pela</p><p>comunicação da transação</p><p>entre o adquirente e o emissor</p><p>do cartão de crédito e pela</p><p>padronização dos cartões e</p><p>tecnologias entre as empresas</p><p>participantes do mercado para</p><p>garantir que todos os cartões</p><p>com determinada bandeira</p><p>possam ser usados em</p><p>qualquer estabelecimento que</p><p>a aceite. As maiores bandeiras</p><p>presentes no mercado</p><p>brasileiro são, dentre outras,</p><p>Visa, MasterCard, American</p><p>Express, Diners Club</p><p>International, Elo etc. Para</p><p>identificar qual é o emissor do</p><p>cartão, as bandeiras usam os 6</p><p>primeiros números do cartão,</p><p>chamados de "bin".</p><p>Também chamado de empresa</p><p>administradora do cartão, Instituição</p><p>financeira, principalmente bancos,</p><p>que emitem o cartão de crédito,</p><p>definem limite de compras, decidem</p><p>se as transações são aprovadas,</p><p>emitem fatura para pagamento,</p><p>cobram os titulares em caso de</p><p>inadimplência e oferecem produtos</p><p>atrelados ao cartão como seguro,</p><p>parcelamento de fatura,</p><p>empréstimos, cartões adicionais e</p><p>programa de recompensas.</p><p>87</p><p>Microcrédito 88</p><p>Microcrédito é a concessão de empréstimos de baixo valor a pequenos empreendedores informais e microempresas sem</p><p>acesso ao sistema financeiro tradicional, principalmente por não terem como oferecer garantias reais. É um crédito destinado</p><p>à produção (capital de giro e investimento) e é concedido com o uso de metodologia específica.</p><p>Concessão</p><p>• O BNB concede microcrédito por meio da operacionalização do Crediamigo, um programa destinado a</p><p>microempreendedores informais do meio urbano; e</p><p>• por meio do Agroamigo, uma metodologia para operacionalizar o Pronaf.</p><p>Crediamigo</p><p>• Maior programa de microcrédito da América Latina;</p><p>• Precisa ser maior de idade, ter faturamento de até R$ 360 mil ao ano, ter ou querer iniciar uma atividade comercial;</p><p>• Para crédito individual é necessária a garantia de coobrigado;</p><p>• Responsável por movimentar a economia da maioria dos municípios nordestinos e do norte dos Estados de Minas Gerais e</p><p>Espírito Santo.</p><p>• Incentiva e apoia a geração de trabalho e renda, principalmente entre microempreendedores informais de menor renda do</p><p>meio urbano, operando com recursos internos e do FNE;</p><p>Agroamigo</p><p>• Também é um programa de microcrédito;</p><p>• Objetiva promover maior aproximação da Instituição com os agricultores familiares da sua área de atuação,</p><p>proporcionando-lhes atendimento integral no âmbito do Pronaf;</p><p>• Atendimento por um assessor de microcrédito rural, profissional de nível médio, de preferência técnico agrícola, oriundo</p><p>da própria comunidade e com vivência na zona rural.</p><p>Microcrédito 89</p><p>O microcrédito adota uma metodologia específica, que consiste, primeiramente, na concessão assistida do crédito. Ao</p><p>contrário do que acontece no sistema financeiro tradicional, onde existe uma postura reativa (o cliente é que vai até o banco),</p><p>nas instituições de microcrédito os Agentes de Crédito vão até o local onde o candidato ao crédito exerce sua atividade</p><p>produtiva, para avaliar as necessidades e as condições de seu empreendimento, bem como as possibilidades de pagamento.</p><p>Após a liberação do crédito, esse profissional passa a acompanhar a evolução do negócio. Outros pontos que diferenciam o</p><p>microcrédito do crédito tradicional:</p><p>• Garantias: o crédito tradicional geralmente exige garantias reais; o microcrédito compensa a ausência de garantia real pelo</p><p>capital social da comunidade (relações de confiança, reciprocidade e participação), assim as garantias podem ser oferecidas</p><p>individualmente, com o tomador indicando avalista/fiador ou coletivamente, por meio de aval solidário, que consiste na</p><p>formação de grupos, geralmente de três a cinco pessoas, em que cada um é ao mesmo tempo tomador do crédito e</p><p>avalista dos demais.</p><p>Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) 90</p><p>O PRONAF foi uma conquista dos movimentos sociais do campo, tendo sido instituído pelo Decreto n° 1.946, de 28 de junho</p><p>de 1996, com a finalidade de: “promover o desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores</p><p>familiares, de modo a propiciar-lhes o aumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a melhoria de renda”.</p><p>objetivo Viabilizar o acesso ao crédito, um dos grandes gargalos da agricultura familiar.</p><p>Público-</p><p>alvo</p><p>Classificado por grupos ou modalidades com especificidades próprias no que se refere às taxa de juros,</p><p>limites de financiamento, bônus de adimplência, público-alvo e finalidades de crédito.</p><p>Fonte dos</p><p>recursos</p><p>Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Grande parte dos recursos desse fundo são</p><p>destinados ao Pronaf.</p><p>Programa do governo sob a supervisão do Ministério do Desenvolvimento Agrário e agricultura familiar.</p><p>A execução do Pronaf é realizada por Bancos Públicos e</p><p>Privados, o BNDES e Cooperativas de Crédito Rural.</p><p>Financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção,</p><p>beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando à</p><p>geração de renda e à melhora do uso da mão de obra familiar.</p><p>Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) 91</p><p>A agricultura familiar é formada por pequenos produtores rurais, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores,</p><p>extrativistas e pescadores. O BNB é o principal operador do Pronaf na Região Nordeste, norte de MG e norte do ES.</p><p>PRONAF</p><p>Agricultura</p><p>familiar</p><p>Agroamigo</p><p>Microcrédito orientado e</p><p>acompanhado</p><p>Agroamigo</p><p>crescer</p><p>Agroamigo</p><p>Mais</p><p>Agricultores no grupo B do Pronaf, com</p><p>renda bruta anual de até R$ 40 mil;</p><p>Agricultores no grupo Variável do Pronaf,</p><p>com renda bruta anual de até R$ 360 mil.</p><p>demais agricultores(as) são</p><p>atendidos pelo Gerente de</p><p>Relacionamento nas agências.</p><p>Composto por clientes com operações de crédito de valor</p><p>superior a R$ 20 mil, atendidos pelo Gerente nas agências.</p><p>Microcrédito</p><p>rural</p><p>Composto por clientes do Agroamigo crescer e do</p><p>Agroamigo Mais (exceto grupos A e A/C), com valor da</p><p>proposta de crédito de até R$ 20 mil.</p><p>É considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural:</p><p>• aquele que pratica atividades no meio rural;</p><p>• possui área de até quatro módulos fiscais (unidade de medida em hectares);</p><p>• Mão de obra da própria família;</p><p>• Renda familiar vinculada ao próprio estabelecimento; e</p><p>• Gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento pela própria família.</p><p>Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) 92</p><p>São também beneficiários do Pronaf:</p><p>• Silvicultores que cultivem florestas nativas ou exóticas e que promovam o manejo sustentável daqueles ambientes;</p><p>• Aquicultores que explorem reservatórios hídricos com superfície total de 2 hectares ou ocupem até 500m³ de água, quando a exploração</p><p>se efetivas em tanques-rede;</p><p>• Extrativistas que exerçam essa atividade artesanalmente no meio rural, excluídos os garimpeiros e faiscadores;</p><p>• Pescadores que exerçam a atividade pesqueira artesanalmente;</p><p>• Povos indígenas; Integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais.</p><p>Pronaf - Agroindústria 93</p><p>Objetivo: propiciar o apoio financeiro para atividades que agreguem renda à produção e aos serviços desenvolvidos por</p><p>agricultores familiares mediante o financiamento de investimentos, inclusive em infraestrutura, que visem o beneficiamento,</p><p>armazenagem, o processamento e a comercialização da produção agropecuária, de produtos florestais, do extrativismo, de</p><p>produtos artesanais e da exploração de turismo rural.</p><p>Público</p><p>• Agricultores familiares;</p><p>• Cooperativas de agricultores familiares;</p><p>• Empreendimentos familiares rurais.</p><p>• A implantação de pequenas e médias agroindústrias, isoladamente ou em forma de rede;</p><p>• a implantação de Unidades Centrais de Apoio Gerencial (UCAG), nos casos de projetos de agroindústrias em rede, para a prestação de</p><p>serviços de controle de qualidade do processamento, de marketing e de aquisição, de distribuição e de comercialização da produção;</p><p>• Ampliação, recuperação ou modernização de unidades agroindustriais de agricultores familiares já instaladas e em funcionamento,</p><p>inclusive de armazenagem;</p><p>• Aquisição de equipamentos e de programas de informática voltados para a melhoria da gestão das unidades agroindustriais, mediante</p><p>indicação em projeto técnico;</p><p>• Capital de giro associado, limitado a 35% do financiamento para investimento;</p><p>• Tecnologias de energia renovável, como o uso de energia solar, da biomassa, eólica, miniusinas de biocombustíveis e a substituição de</p><p>tecnologia de combustível fóssil por renovável nos equipamentos e máquinas agrícolas de uso da agroindústria.</p><p>O que financia</p><p>Pronaf - RESUMO 94</p><p>Finalidade</p><p>• Apoiar as atividades</p><p>agrícolas e não-agrícolas desenvolvidas por agricultores familiares no estabelecimento ou aglomerado</p><p>rural urbano próximo. O PRONAF poderá:</p><p>I. negociar e articular políticas e programas junto aos órgãos setoriais dos Governos Federal, Estaduais e Municipais que</p><p>promovam a melhoria da qualidade de vida dos agricultores e suas famílias;</p><p>II. promover a capacitação dos agricultores familiares com vistas à gestão de seus empreendimentos;</p><p>III. disponibilizar linhas de crédito adequadas às necessidades dos agricultores familiares;</p><p>IV. contribuir para a instalação e melhoria da infraestrutura pública e comunitária de apoio às atividades desenvolvidas pelos</p><p>agricultores familiares;</p><p>V. apoiar as ações de assistência técnica e extensão rural e a geração de tecnologia compatíveis com as características e</p><p>demandas da agricultura familiar e com os princípios da sustentabilidade;</p><p>VI. estimular a agregação de valor aos produtos e serviços das unidades de base familiar, contribuindo para a sua inserção no</p><p>mercado e a ampliação da renda familiar;</p><p>VII. apoiar a criação de fóruns municipais e estaduais representativos dos agricultores familiares para a gestão integrada de</p><p>políticas públicas.</p><p>Princípios</p><p>I. gestão social, por meio de conselhos estaduais e municipais;</p><p>II. descentralização mediante a valorização do papel propositor dos agricultores familiares e suas organizações, em relação às</p><p>ações e aos recursos do Programa;</p><p>III. acesso simplificado dos agricultores familiares aos agentes, instrumentos e benefícios do Programa;</p><p>IV. parceria no planejamento, na execução e na monitoria de ações entre os agentes executores e os beneficiários do</p><p>Programa;</p><p>V. respeito às especificidades locais e regionais na definição de ações e na alocação de recursos;</p><p>VI. ações afirmativas que facilitem o acesso de mulheres, jovens e minorias étnicas aos benefícios do Programa;</p><p>VII. defesa do meio ambiente e preservação da natureza baseado nos princípios da sustentabilidade.</p><p>Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 95</p><p>Região Nordeste:</p><p>• Alagoas</p><p>• Bahia</p><p>• Ceará</p><p>• Espírito Santo*</p><p>• Maranhão</p><p>• Minas Gerais*</p><p>• Paraíba</p><p>• Pernambuco</p><p>• Piauí</p><p>• Rio Grande do Norte</p><p>• Sergipe</p><p>*municípios incluídos na área de</p><p>atuação da SUDENE.</p><p>Região Norte:</p><p>• Acre</p><p>• Amapá</p><p>• Amazonas</p><p>• Pará</p><p>• Rondônia</p><p>• Roraima</p><p>• Tocantins</p><p>Região Centro-oeste:</p><p>• Distrito Federal</p><p>• Goiás</p><p>• Mato Grosso</p><p>• Mato Grosso do Sul</p><p>Contribuir para desenvolvimento econômico</p><p>e social das regiões por meio das instituições</p><p>federais.</p><p>Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 96</p><p>• IR</p><p>• IPI</p><p>3% da arrecadação</p><p>0,6% para o FCO</p><p>0,6% para o FNO</p><p>1,8% para o FNE</p><p>• O Prazo de financiamento/reembolso é variável e com limite</p><p>máximo de até 16 anos para o setor agroindustrial, quando se</p><p>tratar de projeto agroindustrial e florestal, vinculado à</p><p>agricultura familiar;</p><p>• Até 20 anos para projetos de infraestrutura; e</p><p>• até 12 anos para os demais empreendimentos.</p><p>Semiárido brasileiro</p><p>Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 97</p><p>É o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para a região e um dos pilares</p><p>do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O FNE é a principal fonte de recursos do BNB.</p><p>Objetivo • Reduzir as desigualdades sociais e regionais, promovendo a existência de políticas públicas para a diminuição das</p><p>diferenças inter (regiões diferentes) e intrarregionais (dentro da mesma região).</p><p>Finalidade</p><p>Ser uma fonte estável de recursos para o financiamento:</p><p>• das atividades produtivas da região Nordeste e do Norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo;</p><p>• Para estudantes abrangidos pelo Programa de Financiamento Estudantil (P-FIES); e</p><p>• Para pessoas físicas, mini e micro geradoras de energia fotovoltaica.</p><p>O que financia</p><p>• Provido de recursos federais, o FNE financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro</p><p>ou custeio; Abrange os diversos setores da economia: agropecuário, industrial, agroindustrial, turismo, comércio,</p><p>serviços, cultural, infraestrutura, dentre outros.</p><p>Abrangência</p><p>• O FNE atende a 2074 municípios situados nos nove estados que compõem a região Nordeste e no Norte dos estados</p><p>do Espírito Santo e de Minas Gerais, incluindo os vales do Jequitinhonha e do Mucuri, contemplando com acesso ao</p><p>crédito os segmentos empresariais de microempreendedores individuais, produtores, empresas, associações e</p><p>cooperativas.</p><p>Operacionalização</p><p>• Destinação de pelo menos metade (50%) dos ingressos de recursos para o semiárido; Ação integrada com as</p><p>instituições federais sediadas na região; Tratamento preferencial aos mini, micro e pequenos empreendedores;</p><p>Preservação do meio ambiente; Conjugação do crédito com a assistência técnica.</p><p>O BNB, anualmente, elabora e submete ao MDR e à SUDENE, proposta de aplicação de recursos</p><p>por meio da Programação do FNE, a qual contempla, dentre outros aspectos, as estratégias de</p><p>ação e os programas de financiamento, além dos planos estaduais de aplicação de recursos.</p><p>Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 98</p><p>Não precisa decorar as estatísticas da tabela. Essa tabela serve apenas para se</p><p>ter uma noção geral dos recursos provenientes do FNE.</p><p>Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 99</p><p>Não precisa decorar as estatísticas da tabela. Essa tabela serve apenas para se</p><p>ter uma noção geral dos investimentos do FNE.</p><p>Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 100</p><p>Não precisa decorar as estatísticas da tabela. Essa tabela serve apenas para se</p><p>ter uma noção geral dos investimentos em Infraestrutura do FNE.</p><p>FNE Verde-</p><p>Infraestrutura</p><p>FNE Industrial 102</p><p>Desenvolver o setor industrial, por meio da modernização, aumento da competitividade, ampliação da capacidade produtiva e</p><p>inserção internacional. Sua fonte de recursos é o FNE.</p><p>Público - Indústrias</p><p>• Pequena-média Empresa;</p><p>• Média Empresa;</p><p>• Grande Empresa.</p><p>• Investimentos, inclusive a aquisição de empreendimentos com unidades industriais já construídas ou em construção;</p><p>• Gastos com construção, reforma e ampliação de benfeitorias e instalações, vedado o financiamento de reformas para quaisquer tipo de</p><p>moradia;</p><p>• Gastos com pesquisa mineral e caracterização de minérios;</p><p>• Aquisição de veículos utilitários;</p><p>• Modernização de máquinas e equipamentos;</p><p>• Móveis e utensílios;</p><p>• Aquisição de imóvel urbano com edificações concluídas para empresas com faturamento de até R$ 16 milhões;</p><p>• Capital de giro associado ao investimento (independente do porte, limitado a um terço do total financiado).</p><p>O que financia</p><p>FNE Industrial 103</p><p>FNE Industrial 104</p><p>FNE Comércio e Serviços 105</p><p>Objetivo é desenvolver os setores de comércio e serviços, apoiando a integração, a estruturação e o aumento da</p><p>competitividade.</p><p>Público</p><p>• Pequena-média Empresa;</p><p>• Média Empresa;</p><p>• Grande Empresa.</p><p>• Aquisição de bens de capital e implantação, modernização, reforma, relocalização ou ampliação de empreendimentos;</p><p>• Gastos com construção, reforma e ampliação de benfeitorias e instalações;</p><p>• Aquisição de móveis e utensílios; Aquisição de veículos utilitários necessários ao funcionamento do empreendimento; Aquisição de carros</p><p>de passeio para empreendimentos de pequeno-médio porte, que atuem nas atividades de autoescola ou sejam locadoras de veículos;</p><p>• Aquisição, conversão, modernização, reforma ou reparação de embarcações;</p><p>• Investimentos, inclusive serviços de complexos prisionais de ressocialização, de responsabilidade da iniciativa privada, viabilizados por</p><p>meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs);</p><p>• Gastos com frete para o transporte e montagem de máquinas e equipamentos financiados;</p><p>• Elaboração de estudos ambientais;</p><p>• Valores relativos a prêmios de seguros de bens dados em garantia de financiamento com recursos do FNE;</p><p>• Aquisição de imóvel urbano com edificações concluídas para empresas com faturamento de até R$ 16 milhões;</p><p>• Aquisição de software nacional ou importado, inclusive isolado;</p><p>• Capital</p><p>de giro associado ao investimento (limitado a 1/3 do total financiado).</p><p>O que financia</p><p>Empresas do setor</p><p>comercial</p><p>Empresas do setor de</p><p>prestação de serviços</p><p>FNE Comércio e Serviços 106</p><p>FNE Comércio e Serviços 107</p><p>BNDES - Finame 108</p><p>A FINAME tem por objetivo primordial apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o</p><p>desenvolvimento econômico do setor industrial, inclusive por meio de financiamento a operações de:</p><p>1. compra e venda de máquinas e equipamentos de produção NACIONAL, abrangendo serviços associados à comercialização</p><p>dos itens financiados, tais como frete, instalação e treinamento, bem como seguro e capital de giro associado; e</p><p>2. exportação e importação de máquinas e equipamentos.</p><p>Finame: Agência especial de financiamento industrial. É uma empresa pública federal subsidiária do BNDES.</p><p>• Quem pode solicitar: empresas sediadas no país; fundações, associações e cooperativas; e entidades e órgãos públicos;</p><p>• Valor mínimo de financiamento: R$ 20 milhões;</p><p>• Participação do BNDES: máxima de 100% e de 85% para aeronaves;</p><p>• Prazo de utilização do crédito: 2 anos, podendo ser prorrogado por mais 1 ano;</p><p>• Prazo de financiamento: para municípios, até 9 anos, com carência de 12 meses; para empresas: aquisição e</p><p>comercialização, em geral: até 16 anos, com carência de até 36 meses; se for de aeronaves, até 12 anos, com carência de</p><p>até 3 meses; para materiais industrializados até 7 anos, com carência de 24 meses e para produção até 3 anos, com</p><p>carência de 30 meses.</p><p>BNDES é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria,</p><p>Comércio e Serviços, sendo o principal instrumento do Governo Federal, único acionista, para</p><p>financiamento de longo prazo e investimentos em diversos segmentos da economia brasileira.</p><p>BNDES - Finame 109</p><p>Objetivos do FINAME:</p><p>• Atender às exigências financeiras da crescente comercialização de máquinas e equipamentos fabricados no País;</p><p>• Concorrer para a expansão da produção nacional de máquinas e equipamentos, mediante facilidade de crédito</p><p>aos respectivos produtores e aos usuários;</p><p>• Financiar a importação de máquinas e equipamentos industriais NÃO produzidos no País;</p><p>• Financiar e fomentar a exportação de máquinas e equipamentos industriais de fabricação brasileira.</p><p>Por decisão da Junta de Administração (faz a gestão da agência), a Agência pode realizar operações de “acceptance” para</p><p>suprimento de capital de giro às empresas instaladas em setores industriais básicos de economia. A Finame poderá, ainda,</p><p>subscrever ações de empresas industriais para posterior repasse ao público, e, mediante convênios, aplicar recursos e valores</p><p>mobiliários de outras agências públicas, federais ou estaduais, nos fins a que se destina.</p><p>BNDES - Finame 110</p><p>BNDES - Finame 111</p><p>BNDES - Finame 112</p><p>Como</p><p>solicitar</p><p>Apoio direto</p><p>Apoio indireto</p><p>• Diretamente ao BNDES;</p><p>• Financiamento com valor superior a R$ 40 milhões – R$ 20 milhões, a depender</p><p>da sistemática (alguns casos específicos podem ser valor inferior);</p><p>Forma de apoio depende da</p><p>finalidade e do valor do</p><p>financiamento.</p><p>• Instituições financeiras parceiras atuam como intermediárias;</p><p>• As instituições assumem o risco de crédito total ou parcial;</p><p>• Útil pois o BNDES não possui agências;</p><p>• Realizadas as operações de financiamento à compra isolada de máquinas e</p><p>equipamentos, bem como financiamentos inferiores a R$ 10 milhões.</p><p>ATENÇÃO: o BNDES não reconhece nem credencia consultores (pessoas físicas ou</p><p>jurídicas) como intermediários para facilitar, agilizar ou aprovar operações de crédito.</p><p>Programa de</p><p>Integração Social (PIS)</p><p>• Seguro-desemprego;</p><p>• Abono salarial;</p><p>• Direcionados ao BNDES.</p><p>Programa de Formação</p><p>do Patrimônio do</p><p>Servidor Público</p><p>(Pasep)</p><p>FAT</p><p>Contribuições</p><p>de empresas</p><p>privadas</p><p>Contribuições</p><p>de empresas</p><p>públicas</p><p>CODEFAT</p><p>Conselho deliberativo do FAT, órgão tripartite e</p><p>paritário, composto por representação de</p><p>trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades</p><p>governamentais. Faz a gestão dos recursos do FAT</p><p>Reserva mínima de liquidez deve</p><p>ser mantida em aplicações em</p><p>títulos públicos.</p><p>• Produto dos encargos devidos pelos contribuintes, em decorrência da inobservância de suas obrigações;</p><p>• A correção monetária e os juros devidos pelo agente aplicador dos recursos do fundo;</p><p>• Produto da arrecadação da contribuição adicional pelo índice de rotatividade;</p><p>• Outros recursos que lhe sejam destinados.</p><p>R</p><p>$</p><p>O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do</p><p>Trabalho e Emprego, destinado ao custeio do Programa de Seguro-Desemprego, ao pagamento do abono salarial e ao</p><p>financiamento de programas de educação profissional e tecnológica e de desenvolvimento econômico.</p><p>Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – Lei n° 7.998 113</p><p>CODEFAT</p><p>Funções:</p><p>• Elaborar diretrizes para programas e para alocação de recursos;</p><p>• Acompanhar e avaliar seu impacto social;</p><p>• Propor o aperfeiçoamento da legislação referente às políticas;</p><p>• Exerce papel de controle social da execução das políticas, no qual estão as competências de:</p><p>a) Análise das contas do fundo;</p><p>b) Análise dos relatórios dos executores dos programas apoiados;</p><p>c) Fiscalização da administração do FAT.</p><p>Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – Lei n° 7.998 114</p><p>FAT</p><p>Principais ações de emprego</p><p>financiadas com recursos do</p><p>FAT</p><p>Seguro desemprego: ações de pagamento do benefício, de qualificação e</p><p>requalificação profissional e de orientação e intermediação do emprego;</p><p>Programas de Geração de Emprego e Renda (PROGER): voltados em sua maioria</p><p>para micro e pequenos empresários, cooperativas e para o setor informal da</p><p>economia – associam crédito e capacitação para que se gere emprego e renda.</p><p>Recursos extraorçamentários do FAT: depositados junto às instituições oficiais federais que</p><p>funcionam como agentes financeiros dos programas (BB, BNB, CEF, BASA, BNDES e FINEP).</p><p>Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – Lei n° 7.998 115</p><p>FAT</p><p>Além dos programas para</p><p>micro e pequenos</p><p>empresários, o FAT financia</p><p>programas voltados para</p><p>setores estratégicos.</p><p>FAT Constitucional: transporte coletivo de massa, infraestrutura turística, obras</p><p>de infraestrutura voltadas para a melhoria da competitividade do país.</p><p>O Programa do Seguro Desemprego é responsável pelo tripé básico das políticas de emprego:</p><p>• Benefício do seguro-desemprego – promove a assistência financeira temporária ao trabalhador</p><p>desempregado, em virtude de dispensa sem justa causa;</p><p>• Intermediação de mão-de-obra – busca recolocar o trabalhador no mercado de trabalho, de forma</p><p>ágil e não onerosa, reduzindo os custos e o tempo de espera de trabalhadores e empregadores;</p><p>• Qualificação social e profissional (por meio do Qualifica Brasil) – visa à qualificação social e</p><p>profissional de trabalhadores/as, certificação e orientação do/a trabalhador/a brasileiro/a, com</p><p>prioridade para as pessoas discriminadas no mercado de trabalho por questões de gênero, raça/etnia,</p><p>faixa etária e/ou escolaridade.</p><p>Módulo 03 – Serviços bancários e financeiros</p><p>Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento. 117</p><p>Procedimentos</p><p>• As instituições financeiras para fins de abertura de contas de depósitos, devem verificar e validar a identidade e a</p><p>qualificação dos titulares da conta e, quando for o caso, de seus representantes, bem como a autenticidade das</p><p>informações fornecidas pelo cliente.</p><p>Qualificação</p><p>• as informações que permitam às instituições apreciar, avaliar, caracterizar e classificar o cliente com a finalidade de</p><p>conhecer o seu perfil de risco e sua capacidade econômico-financeira.</p><p>Conta de DEPÓSITO</p><p>de titularidade de</p><p>pessoa incapaz</p><p>• Deverá ser identificado e qualificado o responsável que a assistir ou a representar.</p><p>Abertura e</p><p>encerramento de</p><p>conta de DEPÓSITO</p><p>• A abertura é permitida com base em processo de qualificação simplificado;</p><p>• Podem ser realizados com base em solicitação apresentada pelo cliente por meio de qualquer canal de</p><p>atendimento,</p><p>inclusive eletrônicos, não se admitindo o uso de canal de telefonia por voz.</p><p>Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento. 118</p><p>Contrato de</p><p>prestação de</p><p>serviços</p><p>Deverá dispor, no mínimo, sobre:</p><p>• Procedimentos para identificar e qualificar os titulares da conta; As características da conta e as regras básicas de seu</p><p>funcionamento; As medidas de segurança para fins de movimentação da conta; Os direitos e deveres dos titulares da</p><p>conta; Os eventuais limites de saldo mantido em conta; Procedimento para atualização de informações; Previsão de</p><p>inclusão do nome do titular no Cadastro de Emitentes de Cheques sem fundo (CCF); Hipóteses, condições e</p><p>procedimentos para encerramento da conta.</p><p>Encerramento</p><p>da conta de</p><p>DEPÓSITO</p><p>• Comunicação entre as partes da intenção de rescindir o contrato;</p><p>• Indicação pelo cliente da destinação do eventual saldo credor na conta;</p><p>• Devolução pelo cliente das folhas de cheque não utilizadas ou a realização de seu cancelamento;</p><p>• O banco deve informar o titular sobre:</p><p>• Prazos para encerramento, limitado a 30 dias corridos; Procedimentos para pagamento de compromissos</p><p>assumidos; Produtos e serviços contratados se permanecem ativos ou serão cancelados; Comunicação ao titular</p><p>sobre a data de encerramento da conta;</p><p>Observações:</p><p>• o encerramento da conta pode ser providenciado mesmo com a existência de cheques sustados, revogados ou</p><p>cancelados.</p><p>• Os bancos devem encerrar contas na qual verifiquem irregularidades nas informações prestadas, consideradas de</p><p>natureza grave - CPF ou CNPJ com status na Receita Federal como:</p><p>I. “suspensa”, “cancelada” ou “nula”, no CPF; ou</p><p>II. “inapta”, “baixada” ou “nula”, no CNPJ.</p><p>Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento. 119</p><p>As instituições</p><p>devem</p><p>assegurar</p><p>• A integridade, autenticidade e confidencialidade dos documentos;</p><p>• A proteção contra acesso, uso, alteração, reprodução e destruição dos documentos;</p><p>• Devem manter à identificação e à qualificação dos titulares da conta formalizados em documento específico e deixar à</p><p>disposição do Banco Central.</p><p>• Devem indicar diretor responsável por cumprir tais obrigações ao Banco Central.</p><p>Regras para</p><p>fornecimento</p><p>de folhas de</p><p>cheques</p><p>• Verificar saldo suficiente para pagamento de cheques; restrições cadastrais; histórico de práticas e ocorrências na</p><p>utilização de cheques; estoque de folhas de cheque em poder do correntista; registro no CCF; regularidade dos dados e</p><p>documentos do correntista.</p><p>• É vedado o fornecimento de folhas de cheques enquanto o correntista estiver no CCF.</p><p>Conta de pagamento 120</p><p>Abertura de</p><p>conta de</p><p>PAGAMENTO</p><p>• As instituições devem verificar e validar a identidade do titular; classificar seu perfil de risco e sua capacidade econômico-</p><p>financeira;</p><p>• As informações devem ser mantidas atualizadas pelas instituições;</p><p>• A abertura e o encerramento podem ser realizadas por qualquer canal de atendimento disponibilizado para essa</p><p>finalidade, exceto o uso de cal de telefonia por voz (para encerramento de conta de pagamento pós-paga é permitido).</p><p>Contratação,</p><p>divulgação e</p><p>transparência.</p><p>• Características da conta e suas regras de funcionamento (formas de movimentação, cobrança de tarifas, prazos para</p><p>fornecer comprovantes etc.);</p><p>• Formas e canais para envio ou disponibilização dos demonstrativos e das faturas.</p><p>• Encargos incidentes sobre operações de crédito e em decorrência de inadimplemento das obrigações;</p><p>• Devem fornecer ao titular uma via do contrato;</p><p>• Previamente à contratação, deve ser fornecido ao titular, prospecto de informações essenciais (regras básicas)</p><p>• Devem disponibilizar forma de consulta às regras sobre programas de benefícios e recompensas vinculadas a conta de</p><p>pagamento pós-paga;</p><p>• Demonstrativos e faturas de contas pós-paga, devem conter, no mínimo:</p><p>• Valor total da fatura; Valor do pagamento obrigatório;</p><p>• Lançamentos realizados (inclusive parcelados);</p><p>• Identificação dos usuários beneficiários de pagamento e transferência;</p><p>• Identificação das tarifas cobradas;</p><p>• Identificação das operações de crédito contratadas;</p><p>• Valores dos encargos cobrados;</p><p>• Taxas efetivas de juros mensal e anual e o Custo Efetivo Total (CET);</p><p>• Limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação;</p><p>• Data de vencimento da fatura;</p><p>• Data de encerramento dos lançamentos na fatura do período seguinte.</p><p>Conta de pagamento 121</p><p>Concessão de</p><p>limites de</p><p>crédito em</p><p>conta de</p><p>pagamento</p><p>pós-paga</p><p>• Alteração de limites de crédito, quando não for realizada por iniciativa do titular da conta, deve, no caso de:</p><p>I. Redução, ser precedida de comunicação ao titular da conta com, no mínimo, 30 dias de antecedência; e</p><p>II. Majoração, ser condicionada à prévia aquiescência do titular da conta.</p><p>Pagamento</p><p>obrigatório da</p><p>fatura</p><p>• O montante a ser pago obrigatoriamente pelo titular até o vencimento é a soma dos seguintes valores, quando houver:</p><p>I. Saldo do crédito rotativo + encargos;</p><p>II. Prestações referentes a parcelamentos de saldo devedor;</p><p>III. Valor mínimo a ser pago previsto no contrato.</p><p>Obs.: a definição ou a alteração do valor mínimo deve ser comunicada ao titular com, no mínimo, 30 dias de antecedência.</p><p>Encerramento</p><p>da conta de</p><p>PAGAMENTO</p><p>• Comunicação entre as partes da intenção de rescindir o contrato;</p><p>• Transferir eventual saldo remanescente na conta;</p><p>• A instituição deve fornecer ao titular o prazo para rescindir o contrato, limitado a 30 dias corridos; os procedimentos</p><p>para pagar eventual saldo devedor; se os produtos e serviços contratados ficarão ativos ou não; informar data de</p><p>encerramento da conta ou motivos que impossibilitam encerramento.</p><p>• É vedado à instituição:</p><p>I. Recusar encerramento em decorrência de saldo devedor vencido;</p><p>II. Alterar a forma de pagamento e os vencimentos de parcelas ou obrigações vencidas.</p><p>Conta de pagamento 122</p><p>Encerramento</p><p>da conta de</p><p>PAGAMENTO</p><p>• As instituições devem encerrar conta de pagamento pré-paga em relação a qual verifiquem irregularidades nas</p><p>informações prestadas, consideradas de natureza grave - CPF ou CNPJ com status na Receita Federal como:</p><p>I. “suspensa”, “cancelada” ou “nula”, no CPF; ou</p><p>II. “inapta”, “baixada” ou “nula”, no CNPJ.</p><p>As instituições devem manter toda documentação relativa à conta encerrada por,</p><p>no mínimo, cinco anos, a partir da liquidação integral da obrigação.</p><p>Certificado de Depósito Bancário (CDB) 123</p><p>Características</p><p>CDB</p><p>O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos instrumentos financeiros mais tradicionais do mercado brasileiro e o título</p><p>de renda fixa mais adquirido pelo investidor pessoa física. Instituído pela Lei Nº 4.728, de 14 de julho de 1965, o papel é</p><p>também uma importante fonte de captação de recursos para as instituições financeiras.</p><p>financeiras podem emitir CDB (CMN autorizou em abril 2020)</p><p>• Quais bancos estão autorizados a emitir CDB? BC, BI, BM e SCFI;</p><p>• Um CDB pode ser resgatado antecipadamente;</p><p>• CDB’s podem ser indexados à variação cambial?</p><p>• Rentabilidade diária;</p><p>• Tributado conforme tabela regressiva de renda fixa;</p><p>• Se for indexado a índice de preços (IPCA, IGP-M), terá prazo mínimo de 1 ano;</p><p>• Garantido pelo FGC;</p><p>• Possui risco de crédito, mercado e liquidez;</p><p>• Pode ter rentabilidade prefixada ou pós-fixada;</p><p>• É liquidado e custodiado na B3.</p><p>Recibo de Depósito Bancário (RDB)</p><p>Características:</p><p>• Pode ser emitido por bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento e de investimento, e por sociedades de crédito,</p><p>financiamento e investimento;</p><p>• É um título nominativo, intransferível, não admitida negociação em mercado secundário;</p><p>• Pode ser resgatado junto à instituição emissora antes do prazo contratado, desde que decorrido o prazo mínimo de</p><p>aplicação;</p><p>• Antes do prazo mínimo não são auferidos rendimentos.</p><p>• Produto com baixa liquidez, por conta disso costuma pagar mais do que o CDB;</p><p>• Tributado conforme tabela de renda fixa;</p><p>124</p><p>Com prazo de vencimento predefinido, o RDB conta com rentabilidade fixada no ato de sua emissão, pré ou pós-fixada. Assim,</p><p>no final do prazo contratado,</p><p>o investidor recebe o valor aplicado (principal), acrescido da remuneração prevista.</p><p>• CDB permite resgate antecipado: “o CDB vence em 5 anos e eu resgato com 2, o banco poderá vender esse CDB pelo prazo</p><p>que ficar faltando para outras pessoas”.</p><p>• RDB não permite resgate antecipado.</p><p>Principais diferenças CDB x RDB</p><p>A Superintendência competente pode dispensar a liquidação ou incorporação da classe de cotas.</p><p>Constituição – Fundo de investimento 125</p><p>O fundo de investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio de natureza especial,</p><p>destinado à aplicação em ativos financeiros, bens e direitos, de acordo com a regra específica aplicável à categoria do fundo.</p><p>Da denominação do fundo deve constar a expressão “Fundo de investimento”, acrescida de referência a sua categoria.</p><p>Prestadores de</p><p>serviços essenciais</p><p>Fundo de</p><p>investimento e</p><p>aprova Regulamento</p><p>constitui CVM</p><p>registro</p><p>• Cada classe deve ter seu próprio registro;</p><p>• Após 90 dias do início de atividades, a classe de cotas que mantiver, a qualquer tempo, patrimônio líquido diário inferior a 1 milhão pelo</p><p>período de 90 dias consecutivos, deve ser imediatamente liquidada ou incorporada a outra classe de cotas pelo administrador.</p><p>Documentos necessários:</p><p>• Regulamento;</p><p>• Instrumento de deliberação;</p><p>• Identificação dos prestadores de serviços;</p><p>• No caso de classe fechada, patrimônio inicial</p><p>mínimo.</p><p>As informações e documentos dos fundos devem ser passíveis de acesso por meio eletrônico pelos cotistas e</p><p>demais destinatários. Caso o cotista queira receber por meio físico e o regulamento preveja, ele poderá solicitar.</p><p>Classes de cotas 126</p><p>O regulamento do fundo pode prever a existência de diferentes classes de cotas, com direitos e obrigações distintos, devendo o</p><p>administrador constituir um patrimônio segregado para cada classe de cotas. Todas as classes devem pertencer à mesma categoria do fundo,</p><p>não sendo permitida a constituição de classes de cotas que alterem o tratamento tributário aplicável ao fundo ou à demais classes existentes.</p><p>O fundo que não contar com diferentes classes deve efetuar emissões de classe única, preservada a possibilidade de serem constituídas</p><p>subclasses.</p><p>cota</p><p>Fundo de</p><p>investimento</p><p>(Categoria)</p><p>Podem ser diferenciadas exclusivamente</p><p>por:</p><p>• Público-alvo;</p><p>• Prazos e condições de aplicação,</p><p>amortização e resgate; e</p><p>• Taxas de administração, gestão,</p><p>máxima de distribuição, ingresso e</p><p>saída.</p><p>Obs: subclasses de classes restritas</p><p>podem ser diferenciadas por outros</p><p>direitos econômicos e políticos.</p><p>Diferentes classes</p><p>(mesma categoria)</p><p>SubclassesCota Classe única</p><p>• *Aberto: classe cujo regulamento admite que as cotas sejam resgatadas; e</p><p>• *Fechado: classe cujo regulamento não admite o resgate de cotas.</p><p>• Aberta*</p><p>• Fechada*</p><p>Caso o regulamento limite a responsabilidade dos cotistas ao valor por eles subscrito, à</p><p>denominação da classe deve ser acrescido o sufixo “Responsabilidade limitada”.</p><p>Estrutura dos fundos 127</p><p>As cotas são escriturais, nominativas e correspondem a frações do</p><p>Patrimônio da classe de cotas, conferindo direitos e obrigações aos cotistas.</p><p>Cotas 128</p><p>cota</p><p>Fundo de</p><p>investimento</p><p>Ativos:</p><p>ações, debentures,</p><p>títulos públicos etc.</p><p>FIC</p><p>Vantagens:</p><p>• Diversificação;</p><p>• Redução do risco não sistemático</p><p>(ativos individuais x carteira);</p><p>• Maior liquidez.</p><p>𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑡𝑎 =</p><p>𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒</p><p>𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒</p><p>𝑃𝐿 = 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 − 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜</p><p>• Fundos abertos não possuem limites de cotas;</p><p>• Fundos fechados não possuem come-cotas.</p><p>“fundo de investimento em cotas</p><p>de outros fundos de</p><p>investimentos”. Pode ser chamado</p><p>também de fundo feeder.</p><p>Transferência de cotas</p><p>A cota do fundo aberto NÃO pode ser objeto de cessão ou transferência, exceto nos casos de:</p><p>• Decisão judicial ou arbitral;</p><p>• Operações de cessão fiduciária;</p><p>• Execução de garantia;</p><p>• Sucessão universal;</p><p>• Dissolução de sociedade conjugal ou união estável por via judicial ou escritura pública que</p><p>disponha sobre a partilha de bens; e</p><p>• Transferência de administração ou portabilidade de planos de previdência;</p><p>• Integralização de participações acionárias em companhias ou no capital social de sociedades</p><p>limitadas;</p><p>• Integralização de cotas de outras classes, passando assim à propriedade da classe cujas cotas</p><p>foram integralizadas; e</p><p>• Resgate ou amortização de cotas em cotas de outras classes, passando assim essas últimas</p><p>cotas à propriedade do investidor cujas cotas foram resgatadas ou amortizadas.</p><p>As cotas de fundo fechado e seus direitos de subscrição PODEM ser transferidos, mediante:</p><p>• Termo de cessão e transferência assinado pelo cedente e pelo cessionário; ou</p><p>• Por meio de negociação em mercado organizado</p><p>129</p><p>Marcação a Mercado, Cota de Abertura e Fechamento 130</p><p>Marcação a mercado serve para trazer o fluxo futuro de pagamentos para o valor presente. Em resumo significa atualizar o</p><p>valor das cotas. É reconhecer todos os dias, o valor de mercado de seus ativos. A marcação a mercado evita a transferência de</p><p>riqueza entre os cotistas. Marcar a mercado é a mesma coisa que realizar apreçamento dos ativos (precificação).</p><p>Marcação a mercado Marcação na curva</p><p>• É o valor que seria obtido caso o título fosse vendido em um</p><p>determinado momento no tempo;</p><p>• Essa avaliação é adequada na hipótese de o título ficar</p><p>permanentemente disponível para negociação;</p><p>• A rentabilidade reflete a variação do preço do título no</p><p>mercado secundiário.</p><p>• Essa abordagem pode ser utilizada caso o título seja mantido</p><p>em carteira, para ser resgatado somente no seu vencimento;</p><p>• A avaliação da rentabilidade é realizada pela promessa de</p><p>rendimento do título e não pela variação de seu preço no</p><p>mercado de renda fixa.</p><p>Cota de abertura (cota do dia D+0) Cota de fechamento (cota do dia seguinte D+1)</p><p>• O cotista sabe no mesmo dia o número de cotas que irá ter;</p><p>• Fundos que oscilam pouco podem utilizar cota do dia, como</p><p>por exemplo: referenciado, simples, curto prazo e exclusivo;</p><p>• Fundos de longo prazo não podem utilizar essa cota e nem</p><p>renda fixa dívida externa.</p><p>• A cota é calculada a partir do PL do dia anterior, devidamente</p><p>atualizado por 1 dia útil.</p><p>• O cotista sabe apenas no dia seguinte o número de cotas que</p><p>ele irá ter;</p><p>• Essa cota reflete fielmente o PL do fundo.</p><p>Prestação de serviços essenciais 131</p><p>Administrador</p><p>• Contratar, em nome do fundo, os serviços de:</p><p>a) Tesouraria, controle e processamento dos ativos;</p><p>b) Escrituração das cotas; e</p><p>c) Auditoria independente.</p><p>Observação: o administrador não contrata mais o serviço de gestor. Ambos são responsáveis pela seleção e contratação</p><p>de outros prestadores de serviços.</p><p>Fundos administrados por instituições financeiras ou de pagamento não precisam contratar serviços previstos no ponto a).</p><p>Gestor</p><p>• Contratar, em nome do fundo, os serviços de:</p><p>a) Intermediação de operações para a carteira de ativos;</p><p>b) Distribuição de cotas;</p><p>c) Consultoria de investimentos;</p><p>d) Classificação de risco por agência de classificação de risco de crédito;</p><p>e) Formador de mercado de classe fechada; e</p><p>f) Cogestão da carteira de ativos (nesse caso, o contrato deve definir claramente as atribuições de cada gestor).</p><p>• Responsável pela negociação dos ativos de acordo com a política de investimentos;</p><p>• Quando há aplicações no fundo o gestor compra ativos e quando há resgates no fundo o gestor vende ativos;</p><p>• o regulamento pode prever que a gestão da carteira alcança a utilização de ativos na prestação de fiança, aval, aceite ou</p><p>qualquer outra forma de retenção de risco;</p><p>• O gestor deve encaminhar ao administrador, nos 5 dias úteis subsequentes à sua assinatura, uma cópia de cada</p><p>documento que firmar em nome da classe de cotas;</p><p>• Compete ao gestor exercer o direito de voto decorrente de ativos detidos pela classe.</p><p>Vedações dos prestadores de serviços essenciais 132</p><p>1. receber depósito em conta corrente;</p><p>2. contrair ou efetuar empréstimos, salvo em modalidade autorizada pela CVM;</p><p>3. vender cotas à prestação;</p><p>4. prometer rendimento predeterminado aos cotistas;</p><p>5. Utilizar recursos da classe para pagamento de seguro contra perdas financeiras de cotistas; e</p><p>6. praticar qualquer ato de liberalidade;</p><p>7. Receber qualquer remuneração, benefício ou vantagem que potencialmente prejudique sua independência na tomada de decisão;</p><p>8. No caso de consultor, receber sugestão de investimento que prejudique sua tomada de decisão;</p><p>9. É vedado o repasse de informação relevante ainda não divulgada.</p><p>Vedações</p><p>1. O gestor pode tomar e dar ativos financeiros em empréstimo, desde que tais operações sejam cursadas exclusivamente por meio de</p><p>serviço autorizado pelo BACEN ou CVM;</p><p>2. O gestor pode utilizar ativos da carteira na retenção de risco da classe em suas operações com derivativos;</p><p>É permitido</p><p>Obrigações dos prestadores de serviços essenciais 133</p><p>1. Manter sempre atualizado o registro dos cotistas, atas das assembleias, pareceres do auditor, registros contábeis;</p><p>2. Solicitar, se for o caso, a admissão à negociação das cotas de classe fechada em mercado organizado;</p><p>3. Pagar a multa cominatória caso atrase o cumprimento dos prazos;</p><p>4. Elaborar e divulgar informações da classe de cotas;</p><p>5. Manter atualizada junto à CVM a lista de todos os prestadores de serviços contratados pelo fundo;</p><p>6. Manter serviço de atendimento ao cotista*;</p><p>7. Nas classes abertas, receber e processar os pedidos de resgate;</p><p>8. Monitorar as hipóteses de liquidação antecipada, se houver;</p><p>9. Observar as disposições do regulamento; e</p><p>10. Cumprir as deliberações da assembleia de cotistas;</p><p>11. Verificar a observância da carteira de ativos aos limites de composição e concentração;</p><p>12. Verificar, após a realização das operações pelo gestor, a compatibilidade dos preços praticados com os preços de mercado;</p><p>13. Contratar o custodiante.</p><p>Obrigações do administrador</p><p>*O serviço de atendimento ao cotista deve ser subordinado diretamente:</p><p>I – ao diretor responsável perante a CVM pela administração do fundo;</p><p>II – Alternativamente, a outro diretor indicado à CVM para esse função pelo administrador; ou</p><p>III – a um diretor indicado pela instituição responsável pela distribuição das cotas ou gestão da carteira de ativos.</p><p>Obrigações dos prestadores de serviços essenciais 134</p><p>1. Informar o administrador, de imediato, caso ocorra qualquer alteração em prestador de serviço por ele contratado;</p><p>2. Providenciar a elaboração do material de divulgação da classe para utilização pelos distribuidores;</p><p>3. Diligenciar para manter atualizada e em perfeita ordem, a documentação relativa às operações da classe de cotas;</p><p>4. Manter a carteira de ativos enquadrada aos limites de composição e concentração e, se for o caso, de exposição ao risco de capital;</p><p>5. Observar as disposições constantes do regulamento; e</p><p>6. Cumprir as deliberações da assembleia de cotistas.</p><p>Obrigações do Gestor</p><p>Resumo da divisão de responsabilidades entre administrador e gestor 135</p><p>Outros prestadores de serviços 136</p><p>Participantes Obrigações e deveres</p><p>Custodiante • Responsável pela guarda dos ativos;</p><p>• Responsável pela execução da marcação a mercado;</p><p>Distribuidor • Intermediário contratado pelo gestor em nome do fundo para realizar a distribuição de suas cotas:</p><p>venda das cotas para captação de recursos.</p><p>Auditor independente • Emite parecer sobre a demonstração da movimentação do patrimônio líquido, manifestando-se</p><p>sobre as movimentações ocorridas no período.</p><p>Remuneração</p><p>Taxa de</p><p>administração</p><p>• Não pode ser aumentada sem prévia autorização de assembleia geral, mas podem ser reduzidas pelo administrador;</p><p>• É um percentual expresso ao ano, mas deduzido diariamente;</p><p>• A rentabilidade divulgada é líquida da taxa de administração mas não dos impostos;</p><p>• Mesmo com rentabilidade negativa pode ser cobrada taxa de administração;</p><p>• A taxa de administração afeta o valor da cota (reduz seu preço).</p><p>Taxa de ingresso • Taxa paga pelo cotista ao patrimônio da classe ao aplicar recursos em uma classe de cotas;</p><p>Taxa de saída • Taxa paga pelo cotista ao patrimônio da classe ao resgatar recursos de uma classe de cotas;</p><p>Taxa máxima de</p><p>distribuição</p><p>• Taxa cobrada do fundo, representativa do montante total para remuneração dos distribuidores, expressa em</p><p>percentual anual do patrimônio líquido (base 252 dias).</p><p>Acordos de</p><p>remuneração</p><p>• É a remuneração com base na taxa de administração, performance ou gestão, que deve ser paga diretamente pela</p><p>classe investida a classes investidoras.</p><p>137</p><p>A classe de cotas que possa adquirir cotas de outros fundos deve estabelecer em seu regulamento</p><p>que suas taxas de administração e gestão compreendem as taxas dos fundos investidos. E devem</p><p>apresentar taxa mínima e máxima de administração e gestão no regulamento do fundo.</p><p>O prestador de serviço essencial pode reduzir unilateralmente taxa que lhe compete.</p><p>Remuneração</p><p>Taxa de</p><p>performance</p><p>• Deve ser vinculada a um índice de referência e não pode ser com percentuais inferiores a 100% do índice;</p><p>• Cobrança por período, no mínimo, semestral; e</p><p>• Cobrança após a dedução de todas as despesas, inclusive das taxas devidas aos prestadores de serviços essenciais;</p><p>• É vedada a cobrança de taxa de performance quando o valor da cota for inferior ao valor da cota base;</p><p>• Para fins de cálculo, o valor da cota no momento da apuração do resultado deve ser comparado com o valor da cota base</p><p>atualizado pelo índice de referência;</p><p>• Existe a possibilidade de remuneração do distribuidor por meio da taxa de performance, mas apenas em fundos restritos.</p><p>138</p><p>Método do ativo</p><p>Método do passivo</p><p>Método do ajuste</p><p>Com base no resultado da classe ou subclasse de cotas</p><p>Com base no resultado de cada aplicação efetuada por cada cotista</p><p>Com base no resultado da classe ou subclasse de cotas, acrescida de ajustes individuais, exclusivamente</p><p>nas aplicações efetuadas posteriormente à data da última cobrança de taxa de performance, até o primeiro</p><p>pagamento de taxa de performance.</p><p>Não é obrigatório a cobrança da taxa de performance em classes e subclasses</p><p>destinadas exclusivamente a investidores qualificados e profissionais</p><p>Caderneta de poupança</p><p>• Remunera sobre o menor saldo do período;</p><p>• 29, 30 e 31 tem como data de aniversário o dia 1°;</p><p>• Depósito em cheque tem como data de aniversário o dia do depósito e não da compensação;</p><p>• Possui Fundo Garantidor de Crédito (FGC);</p><p>• É isento de IR para pessoa física;</p><p>• PJ paga IR de acordo com a tabela de Renda fixa e o rendimento é trimestral;</p><p>• Deve ser usada para financiamento habitacional e/ou crédito rural.</p><p>Se a SELIC estiver igual ou abaixo de 8,5% a.a. → 70% SELIC + TR</p><p>Se a SELIC estiver acima de 8,5% a.a. → 0,5% a.m + TR.</p><p>139</p><p>Características</p><p>Até o dia 03 de maio de 2012: 6% a.a + TR.</p><p>Posterior a 03 de maio de 2012: depende da SELIC.</p><p>Capitalização</p><p>a) Tradicional: opção para quem quer formar uma reserva financeira e concorrer a prêmios;</p><p>b) Instrumento de Garantia: oferecer garantias em contrato de qualquer natureza, incluindo</p><p>aluguéis e empréstimos;</p><p>c) Incentivo: realizar ações promocionais de vendas com sorteios;</p><p>d) Filantropia Premiável: apoiar projetos de caráter social;</p><p>e) Popular: para quem busca soluções de baixo custo, como o título de capitalização Popular.</p><p>140</p><p>Um título de capitalização é um título de crédito comercializado por empresas de capitalização ou Sociedades de</p><p>capitalização – entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de</p><p>capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de</p><p>cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros</p><p>estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.</p><p>Tipos de títulos</p><p>Capitalização</p><p>Parte de SorteioR$</p><p>Parte Capitalizada</p><p>Parte de</p><p>Administração</p><p>Capitalizador</p><p>Para trabalhar com capitalização, a empresa deve ter registro na SUSEP, órgão que normatiza</p><p>e fiscaliza o setor. Há duas formas</p><p>de comercialização desses títulos, de pagamentos periódicos ou único. No Brasil são chamados de PM (Pagamento Mensal) e</p><p>o PU (Pagamento Único).</p><p>1. O PM é um plano em que os pagamentos dos prêmios são periódicos, geralmente mensais. É possível que após o último</p><p>pagamento o plano ainda mantenha-se em vigor, pois seu prazo de vigência pode ser diferente do que seu prazo de pagamento;</p><p>2. Os planos PU são aqueles em que o pagamento é único e sua vigência fica estipulada na proposta.</p><p>Ao fim do plano, ou após o período de carência, o</p><p>capitalizador só terá direito a resgatar a parte capitalizada. A</p><p>parte de sorteio é destinada ao pagamento dos prêmios de</p><p>sorteio e a taxa de administração é destinada a remunerar a</p><p>empresa que administra o título. Geralmente o valor do saque</p><p>ao final do plano é pouco ou nada maior que a soma de todos</p><p>os pagamentos feitos ao longo do tempo.</p><p>141</p><p>os títulos de capitalização NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS COMO APLICAÇÃO FINANCEIRA OU POUPANÇA,</p><p>pois não se enquadram nem como de renda fixa, já que tendem a render quase nada, nem como de risco.</p><p>Regimes Previdenciários Brasileiro</p><p>O modelo da Previdência Social brasileira adota o regime</p><p>de repartição simples, que funciona em regime de caixa.</p><p>Nesse caso, as contribuições dos trabalhadores ativos</p><p>são utilizadas para o pagamento dos benefícios dos</p><p>aposentados. Esse modelo é um sistema previdenciário</p><p>de Benefício Definido (BD) - modalidade de plano</p><p>segundo a qual o valor do benefício contratado é</p><p>previamente estabelecido na proposta de inscrição. A</p><p>repartição simples mantém seu equilíbrio quando o</p><p>número de contribuintes ativos é superior ao número de</p><p>aposentados</p><p>142</p><p>Repartição simples</p><p>O regime de capitalização utiliza o método de</p><p>Contribuições Definidas (CD), que são</p><p>capitalizadas em contas individualizadas, ou</p><p>coletivas, para a formação de uma reserva</p><p>financeira. Esta, na ocasião da aposentadoria,</p><p>será transformada em benefícios, ou seja, o</p><p>benefício que o trabalhador receberá depende</p><p>das contribuições do próprio indivíduo e das</p><p>taxas de retorno dos investimentos realizados</p><p>com os recursos acumulados, portanto não há</p><p>déficit.</p><p>Capitalização</p><p>• Na Previdência Social, a contribuição é obrigatória por lei para os trabalhadores que fazem parte do sistema formal de</p><p>emprego. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos a seus segurados.</p><p>• Os planos de previdência complementar são facultativos e têm como objetivo complementar os benefícios da Previdência</p><p>Social, pois na previdência oficial há limites máximos a serem pagos aos beneficiários, que muitas vezes se mostram</p><p>insuficientes para manter o padrão de renda do indivíduo na aposentadoria.</p><p>Previdência Social</p><p>Previdência social Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)</p><p>Benefícios aos trabalhadores ou</p><p>seus dependentes</p><p>143</p><p>executada provê</p><p>Todos os cidadãos e cidadãs brasileiros, a partir de 16 anos de idade, que contribuem mensalmente para a Previdência Social são chamados</p><p>de segurados e têm direitos aos benefícios e serviços oferecidos pelo INSS no Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Estudantes,</p><p>profissionais liberais e pessoas que não têm trabalho remunerado também podem se inscrever no INSS e contribuir mensalmente, garantido</p><p>sua proteção previdenciária.</p><p>Fonte de recursos para o RGPS:</p><p>• Folha de salário dos trabalhadores empregados (contribuem</p><p>tanto trabalhador quanto empregador);</p><p>• Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL);</p><p>• Contribuição sobre a renda bruta das empresas (Cofins); e</p><p>• Contribuição sobre a renda líquida dos concursos de</p><p>prognósticos (todo e qualquer sorteio de números, loterais,</p><p>apostas etc.).</p><p>Previdência Social</p><p>Benefícios para a família</p><p>Benefícios Quem têm direito</p><p>Salário maternidade • Todas as seguradas e segurados em casos específicos</p><p>Salário família • Empregado (inclusive o doméstico) e trabalhador avulso</p><p>Auxílio reclusão • Dependentes dos segurados</p><p>Pensão por morte • Dependentes dos segurados</p><p>Benefícios por incapacidade</p><p>Benefícios Quem têm direito</p><p>Auxílio doenças • Todos os segurados</p><p>Auxílio acidente</p><p>• Empregado (inclusive doméstico), trabalhador avulso e</p><p>segurados especial.</p><p>Pergunta que o cliente deve fazer:</p><p>• Conseguirá viver, quando se</p><p>aposentar, com a pensão do INSS?</p><p>Lembre-se: quanto maior o salário</p><p>atual e o salário pretendido na</p><p>aposentadoria, mais precisará de</p><p>complementação.</p><p>O INSS possui um teto, em 2023 era de</p><p>R$ 7.507,49.</p><p>144</p><p>Previdência Complementar 145</p><p>No Brasil, os planos de previdência complementar podem ser fechados ou abertos:</p><p>• Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC): são os fundos de pensão. Instituições sem fins lucrativos que</p><p>mantêm planos de previdência coletivos, organizadas pelas empresas para seus empregados, com o objetivo de garantir</p><p>pagamento de benefícios a seus participantes na aposentadoria.</p><p>• Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC): são as entidades ou sociedades seguradoras autorizadas a</p><p>instituir planos de previdência complementar aberta. Podem ser individuais, quando contratados por qualquer pessoa,</p><p>ou coletivas, quando garantem benefícios a indivíduos vinculados, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica</p><p>contratante. Seu órgão normativo é o CNPS.</p><p>Fases da previdência</p><p>complementar</p><p>Diferimento (acumulação)</p><p>Período compreendido entre a data do início do plano, em</p><p>que são efetivadas as contribuições e acumulados os juros, até</p><p>a data contratualmente prevista para início do pagamento do</p><p>benefício. Nessa fase o participante do plano deve optar pelo</p><p>tipo de renda mensal que deseja quando se aposentar.</p><p>Pagamento do benefício</p><p>(renda)</p><p>Período em que o assistido fará jus ao pagamento do</p><p>benefício, sob a forma de renda, podendo ser vitalício ou</p><p>temporário.</p><p>Tipos de rendas mensais disponíveis 146</p><p>Tipos de rendas mensais disponíveis</p><p>Renda Mensal vitalícia</p><p>• Consiste em uma renda vitalícia e paga exclusivamente ao participante. O Benefício cessa com o</p><p>falecimento do participante.</p><p>Renda mensal vitalícia com</p><p>prazo mínimo garantido</p><p>• Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante, sendo garantido aos beneficiários um prazo</p><p>mínimo de Garantia que será indicado na proposta de inscrição e é contado a partir da data do início do</p><p>recebimento do Benefício pelo participante.</p><p>Renda mensal vitalícia</p><p>reversível ao beneficiário</p><p>• consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento do participante, o</p><p>percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao</p><p>beneficiário indicado.</p><p>Renda mensal vitalícia</p><p>reversível ao cônjuge com</p><p>continuidade aos menores:</p><p>• consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento do participante, o</p><p>percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao cônjuge</p><p>e, na falta deste, reversível temporariamente ao(s) menor(es) até que complete(m) a idade para</p><p>maioridade (18, 21 ou 24) estabelecida no regulamento e conforme o percentual de reversão</p><p>estabelecido.</p><p>Renda mensal temporária</p><p>• renda temporária e paga exclusivamente ao participante.</p><p>Pagamento único (pecúlio)</p><p>• benefício sob a forma de pagamento único, cujo evento gerador é a morte ou a invalidez do</p><p>participante.</p><p>Renda mensal por prazo certo</p><p>• consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo pré-estabelecido ao participante. Passa ao</p><p>beneficiário pelo restante de anos que ficar faltando.</p><p>Características técnicas que influenciam o produto 147</p><p>Taxas cobradas Características</p><p>Taxa de</p><p>administração</p><p>• Incide sobre o capital total (aporte + rendimentos) cobrada dos FIE;</p><p>• O percentual deve ser aprovado pela SUSEP;</p><p>• É um percentual expresso ao ano mas que é deduzido diariamente e afeta o valor da cota e não sua quantidade.</p><p>Taxa de</p><p>carregamento</p><p>• O percentual incidente sobre as contribuições pagas pelo participante, para fazer face às despesas administrativas, às</p><p>de corretagem e às</p><p>de colocação do Plano;</p><p>• Os percentuais máximos, conforme norma vigente, são:</p><p>a) Para planos com contribuição variável (PGBL e VGBL), máximo 10% da contribuição;</p><p>b) Para planos de benefício definido, máximo 30% da contribuição.</p><p>• Pode ser cobrada de forma antecipada (no aporte) e/ou no momento do resgate ou da portabilidade.</p><p>Os planos PGBL e VGBL são estruturados na modalidade contribuição variável, portanto carregamento máximo é de 10%.</p><p>Portabilidade</p><p>• Direito do participante de, durante o período de diferimento, transferir os recursos para outro plano de benefício</p><p>previdenciário. A portabilidade só é permitida entre planos do mesmo segmento, ou seja, de PGBL para PGBL ou VGBL</p><p>para VGBL. É vedada a portabilidade de recursos entre participantes. A portabilidade não é considerada resgate,</p><p>portanto não altera prazo de imposto de renda e nem gera imposto. Após uma portabilidade, só poderá fazer outra em</p><p>60 dias.</p><p>Transferência</p><p>entre planos</p><p>• É a transferência entre planos na mesma entidade seguradora. Exemplo: um cliente está em um plano que aplica em</p><p>renda fixa e quer mudar para um plano que aplica parte em renda variável. É possível ser realizado.</p><p>Resgates</p><p>• Há possibilidade do participante sacar uma parte ou a totalidade de sua reserva acumulada. O resgate somente é</p><p>permitido durante o período de diferimento (acumulação) e antes da conversão do benefício (renda). O participante</p><p>que optar por resgatar seus recursos terá de arcar com o pagamento de imposto de renda.</p><p>Fundo de Investimento Especialmente Constituído (FIE) 148</p><p>Os planos abertos de previdência complementar, estruturados na modalidade de Contribuição Variável (CV), por exemplo, o PGBL e o VGBL,</p><p>cuja remuneração esteja calcada na rentabilidade de carteiras de investimentos, devem ser estruturados durante o prazo de diferimento sob</p><p>a forma de condomínio aberto, sempre em cotas de Fundos de Investimento Especialmente Constituídos (FIE), dos quais as sociedades</p><p>seguradoras e as entidades abertas de previdência complementar sejam os únicos cotistas do fundo. Diferentemente dos fundos de</p><p>investimentos, em que o cotista do fundo é o próprio investidor, nos planos de previdência complementar o cotista do fundo é a seguradora.</p><p>Títulos de Renda</p><p>fixa, ações, cotas</p><p>de fundos,</p><p>derivativos etc.</p><p>Fundo (FIE)</p><p>Seguradora compra</p><p>cotas dos fundos</p><p>Investidor compra o plano de</p><p>previdência da seguradora</p><p>Riscos a serem observados 149</p><p>Um investidor, ao aplicar recursos em um plano de previdência complementar durante a fase de diferimento (contribuição),</p><p>assumirá o risco de crédito da seguradora proprietária do plano e de mercado dos ativos que compõem a carteira do fundo de</p><p>investimento exclusivo do plano.</p><p>Maior será</p><p>o valor da</p><p>provisão</p><p>acumulada</p><p>e o valor do</p><p>benefício</p><p>Quanto menor</p><p>o carregamento</p><p>Para os mesmos</p><p>valores de:</p><p>Contribuição, idade</p><p>do participante e</p><p>Tábua Biométrica</p><p>Quanto maior</p><p>a rentabilidade</p><p>Quanto maior</p><p>a taxa de juros</p><p>Quanto maior</p><p>o percentual</p><p>de reversão de</p><p>resultados</p><p>financeirosParâmetros aplicáveis na fase de</p><p>diferimento.</p><p>Parâmetros aplicáveis na fase de</p><p>concessão do benefício.</p><p>PGBL</p><p>• Soberano: 100% em TPF;</p><p>• Renda fixa: 100% em renda fixa (pública ou privada);</p><p>• Composto: até 49% em renda variável.</p><p>Plano Característica</p><p>Plano</p><p>Gerador de</p><p>Benefício</p><p>Livre</p><p>(PGBL)</p><p>• Sem garantia de rendimento mínimo;</p><p>• Participante recebe integralmente o resultado financeiro do plano;</p><p>• Oferece benefício fiscal, pois permite deduzir o valor das contribuições anuais da base de cálculo do IR, observando o</p><p>limite de 12% de sua renda bruta anual tributável;</p><p>• A cobrança de IR se dá no momento do resgate do plano ou do pagamento dos Benefícios;</p><p>• A base de cálculo para a cobrança do IR é o total dos recursos resgatados (valores aplicados mais rendimentos) ou a</p><p>renda recebida como Benefício de aposentadoria;</p><p>• Indicado para aqueles que têm como deduzir as contribuições da base de cálculo do seu IR, ou seja, fazem a Declaração</p><p>anual de ajuste do IR da PF usando o formulário completo e têm renda bruta (renda tributável) suficiente para absorver</p><p>esse desconto, que é limitado em 12% da renda.</p><p>Vida Gerador</p><p>de Benefício</p><p>Livre</p><p>(VGBL)</p><p>• Modalidade de seguro de pessoas que garante cobertura em caso de sobrevivência e que combina os tradicionais</p><p>seguros de vida com características dos planos de previdência complementar;</p><p>• Ausência de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos ou período de diferimento</p><p>(podendo inclusive apresentar rentabilidade negativa);</p><p>• A rentabilidade do plano é idêntica à rentabilidade do fundo em que os recursos estão aplicados, descontadas as taxas e</p><p>despesas do plano;</p><p>• Não goza de benefício fiscal;</p><p>• O VGBL sofre tributação apenas sobre o rendimento no momento do resgate ou pagamento do benefício;</p><p>• Não entra em inventário.</p><p>Previdência complementar aberta: PGBL e VGBL 150</p><p>PGBL: As contribuições do PGBL devem ser informadas na ficha “Pagamentos e Doações Efetuados” na Declaração completa.</p><p>VGBL: As contribuições do VGBL deve ser informada na ficha “Bens e Direitos”.</p><p>Previdência complementar aberta: PGBL e VGBL</p><p>IMPORTANTE! O titular de um plano PGBL deve estar contribuindo para o regime geral (INSS) ou outra previdência oficial,</p><p>ou ainda estar aposentado pelo INSS. Caso o plano esteja em nome dos dependentes, como mulher ou filhos acima de 16</p><p>anos, eles terão de contribuir para o INSS para que o responsável pelo investimento possa fazer a dedução. Já os</p><p>dependentes menores de 16 anos ficam livres dessa exigência, uma vez que estão abaixo da idade mínima permitida para o</p><p>trabalho sob o regime da CLT, que prevê a contribuição obrigatória para um regime de previdência social.</p><p>151</p><p>Características PGBL VGBL</p><p>Dedutibilidade de até 12% na renda bruta Sim Não</p><p>Garantia de rentabilidade Não Não</p><p>Incidência de IR</p><p>Sobre o valor do</p><p>resgate/benefício</p><p>Apenas sobre o</p><p>rendimento</p><p>Possibilidade de escolha de diferentes perfis de investimento Sim Sim</p><p>Incidência de taxa de carregamento Sim Sim</p><p>Taxa de administração Sim Sim</p><p>Estabelecido por Seguradora Seguradora</p><p>Risco para o cliente</p><p>Composição da carteira FIE</p><p>e a seguradora</p><p>Composição da carteira FIE</p><p>e a seguradora</p><p>Regimes de tributação 152</p><p>Base de cálculo (R$) Alíquota</p><p>(%)</p><p>Parcela a deduzir do imposto</p><p>(R$)</p><p>Até 2.112,00 - -</p><p>De 2.112,01 a 2.826,65 7,50 158,40</p><p>De 2.826,66 a 3.751,05 15,00 370,40</p><p>De 3.751,06 a 4.664,68 22,50 651,73</p><p>Acima de 4.664,68 27,50 884,96</p><p>Tributação compensável (progressiva)</p><p>• Indicada para curto prazo.</p><p>• Ao realizar um resgate será tributado na fonte à alíquota de 15% e estará</p><p>sujeito a ajuste apurado de acordo com a aplicação da tabela progressiva</p><p>do imposto (0% - 27,5%) no momento da entrega da declaração anual de</p><p>ajuste do imposto de renda.</p><p>• Informada na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa</p><p>Jurídica”. (pode compensar / restituir).</p><p>Prazo de acumulação Alíquota do IRRF</p><p>Até 2 anos 35%</p><p>De 2 a 4 anos 30%</p><p>De 4 a 6 anos 25%</p><p>De 6 a 8 anos 20%</p><p>De 8 a 10 anos 15%</p><p>Acima de 10 anos 10%</p><p>Tributação definitiva (regressiva)</p><p>• Indicado para longo prazo.</p><p>• Os valores resgatados ou recebidos são tributados</p><p>exclusivamente na fonte conforme tabela ao lado. Esse</p><p>prazo é contado para cada uma das contribuições</p><p>realizadas pelo participante.</p><p>• Informada na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação</p><p>Exclusiva/Definitiva”. (não pode compensar / restituir).</p><p>A migração de tabelas poderá ser feita tanto da tabela progressiva para regressiva</p><p>quanto da regressiva para progressiva (Lei n° 14.803 de 2024). E o participante</p><p>poderá escolher o regime de tributação por ocasião do benefício ou resgate.</p><p>Simulação do pagamento de IR sem previdência 153</p><p>IMPORTANTE! Em caso de falecimento do participante</p><p>durante o período de diferimento (acumulação), o</p><p>beneficiário receberá o valor acumulado na previdência,</p><p>descontado o IR, conforme a alíquota da tabela</p><p>regressiva, se essa foi a opção do participante,</p><p>considerando o período de cada</p><p>contribuição. Caso o</p><p>plano e/ou as contribuições não tiverem completado</p><p>seis anos, a alíquota será fixa em 25%, ou seja, não</p><p>seguirá as alíquotas de IR em função do prazo de</p><p>acumulação para as contribuições com prazo inferior a</p><p>seis anos.</p><p>Simulação do pagamento de IR com previdência 154</p><p>Rendimentos tributáveis Rendimentos não tributáveis</p><p>Salários, soldos,</p><p>vencimentos e honorários</p><p>13° salário</p><p>Remuneração de</p><p>estagiários</p><p>Indenizações trabalhistas</p><p>Férias Venda de dias de férias</p><p>Comissões e corretagens Participação nos lucros</p><p>Pensões Reembolso de despesas</p><p>Benefícios de previdência</p><p>privada</p><p>Locação ou sublocação</p><p>IMPORTANTE! A dedução de 12% do PGBL é realizada</p><p>em cima dos rendimentos tributáveis.</p><p>Exemplos 155</p><p>1. Exemplo de pagamento de benefício: Um cliente contratou um plano de previdência complementar do tipo Plano</p><p>Gerador de Benefício Livre (PGBL) indicando sua esposa como beneficiária. Passados 20 anos, com um montante</p><p>acumulado de R$ 500.000,00, ele resolveu transformar o seu plano em renda e contratou a renda mensal temporária por</p><p>10 anos. Após três anos da contratação, ele faleceu. Nesse caso, a sua esposa NÃO receberá a renda mensal, não sendo</p><p>devido nenhum outro valor ao beneficiário. Essa renda é exclusiva do participante.</p><p>2. Exemplo de contagem de tempo de contribuição quando da utilização da alíquota regressiva: Um cliente aplicou</p><p>mensalmente em um plano PGBL no período de 11 anos. Ao final, a primeira aplicação tinha acumulado o prazo de 11</p><p>anos, mas o último aporte só teria o prazo de 1 mês. Caso esse cliente venha a realizar o resgate total, cada aporte tem</p><p>contagem de tempo diferente e estará sujeito à alíquotas de IR diferentes.</p><p>3. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência</p><p>complementar do tipo PGBL, com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela regressiva). Caso esse indivíduo efetue</p><p>o resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido</p><p>resgatado?</p><p>Resposta:</p><p>• Valor do imposto = R$ 1.200.000,00 x 10% = R$ 120.000,00</p><p>• Valor líquido resgatado = R$ 1.080.000,00</p><p>Exemplos 156</p><p>4. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência</p><p>complementar do tipo PGBL, com regime de tributação compensável (tabela progressiva). Caso esse indivíduo efetue o</p><p>resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido resgatado?</p><p>Resposta:</p><p>• R$ 1.200.000,00 x 15% = R$ 180.000,00 (IR na fonte).</p><p>• O cliente receberá R$ 1.020.000,00, mas estará sujeito a ajuste apurado de acordo com a aplicação da tabela progressiva</p><p>do imposto, que varia de 0 a 27,5%, no momento da entrega da Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda.</p><p>5. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência</p><p>complementar do tipo VGBL, com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela regressiva). Caso esse indivíduo efetue o</p><p>resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido resgatado?</p><p>Resposta:</p><p>• VGBL tributa apenas em cima dos rendimentos, portanto R$ 700.000,00 x 10% = R$ 70.000,00.</p><p>• Valor líquido resgatado = R$ 1.130.000,00.</p><p>Planos de Seguros 157</p><p>Supervisionados pela SUSEP</p><p>Seguro rural</p><p>permite ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos climáticos adversos. Cobre</p><p>não só a atividade agrícola, mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito</p><p>para comercialização desses produtos, além do seguro de vida dos produtores. O objetivo maior é oferecer coberturas que,</p><p>ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua produção, à sua família, à geração de garantias a seus financiadores,</p><p>investidores, parceiros de negócios, todos interessados na maior diluição possível dos riscos, pela combinação dos diversos</p><p>ramos de seguro.</p><p>Seguro</p><p>compreensivo</p><p>É um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice.</p><p>Seguro de</p><p>danos</p><p>O seguro de danos é aquele por meio do qual o risco segurado do patrimônio corresponde a indenização, e essa</p><p>correspondente a eventual sinistro, não podendo se falar em valor superior ao sinistro, eis que não pode ocasionar o</p><p>enriquecimento do segurado. O objetivo é garantir ao segurado, até o limite máximo de garantia e de acordo com as</p><p>condições do contrato, o pagamento de indenização por prejuízos, devidamente comprovados, diretamente decorrentes</p><p>de perdas e/ou danos causados aos bens segurados, ocorridos no local segurado, em consequência de risco coberto.</p><p>Seguro de</p><p>pessoas</p><p>Objetivo de garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou aos seus beneficiários, exemplos: seguro de vida,</p><p>seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro desemprego (perda de renda)</p><p>etc. Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva. Nos seguros coletivos, os segurados</p><p>aderem a uma apólice contratada por um estipulante, que tem poderes de representação dos segurados perante a</p><p>seguradora, nos termos da regulamentação vigente.</p><p>Supervisionados pela SUSEP</p><p>Seguro de</p><p>transportes</p><p>O seguro de transportes garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o</p><p>seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais. A cobertura pode</p><p>ser estendida durante a permanência das mercadorias em armazéns.</p><p>Seguro de</p><p>crédito</p><p>É uma modalidade de seguro que tem por objetivo ressarcir o SEGURADO (credor), nas operações de crédito realizadas</p><p>com clientes domiciliados no país, das Perdas Líquidas Definitivas causadas por devedor insolvente.</p><p>Seguro de</p><p>automóveis</p><p>A seguradora tem a prerrogativa de analisar o risco de cada proposta e aceitá-lo ou não, com base em seus próprios</p><p>critérios.</p><p>Seguro de</p><p>garantia</p><p>estendida</p><p>O seguro de Garantia Estendida tem como objetivo fornecer ao segurado, facultativamente e mediante o pagamento de</p><p>prêmio, a extensão temporal da garantia do fornecedor de um bem adquirido e, quando prevista, sua complementação.</p><p>Planos de Seguros 158</p><p>Acordo de Basileia</p><p>Basileia I (1988) • Introdução de requerimento mínimo de capital para a cobertura do risco de crédito, o chamado Índice de Basileia.</p><p>Basileia II (2004)</p><p>Aprimoramento de Basileia I e introdução de três pilares:</p><p>• Pilar 1: consiste nos requerimentos de capital para cobertura dos riscos de crédito, de mercado e operacional;</p><p>• Pilar 2: é o processo de avaliação conduzido pelo supervisor de observância dos requisitos prudenciais e da</p><p>adequação de capital;</p><p>• Pilar 3: fomenta a disciplina de mercado por meio de divulgação de informações.</p><p>Basileia III (2010)</p><p>• Aprimoramento das recomendações de Basileia I e II, além de reforço da qualidade e da quantidade de capital, com</p><p>vistas a aumentar a capacidade das instituições financeiras para absorver perdas não esperadas.</p><p>• Introdução de requerimentos de liquidez, alavancagem e adicional de capital (buffers); e</p><p>• requerimentos específicos para instituições de relevância sistêmica doméstica e global.</p><p>159</p><p>O Comitê de Basileia tem por objetivo reforçar a regulação, a supervisão e as melhores práticas bancárias para a promoção da estabilidade</p><p>financeira. As recomendações do Comitê de Basileia visam harmonização da regulação prudencial adotadas pelos seus membros, com objetivo</p><p>de melhorar a competição entre os bancos internacionalmente ativos, cuja relevância é crescente em face da internacionalização dos mercados</p><p>financeiros.</p><p>Índice de Basileia Chance de insolvência</p><p>Convênios de arrecadação/pagamentos 160</p><p>Os convênios de arrecadação de tributos ou tarifas públicas são serviços prestados pelas instituições financeiras às</p><p>instituições públicas ou concessionárias de serviços públicos, por meio de acordos e convênios específicos, que estabelecem as</p><p>condições</p><p>de microcrédito produtivo e orientado urbano que é</p><p>hoje o maior do tipo na América do Sul: o Crediamigo.</p><p>Em 2005, o microcrédito orientado chegou à zona rual com a criação do programa Agroamigo.</p><p>Fontes de financiamento ao BNB</p><p>Recursos federais Mercado interno Mercado externo Parcerias</p><p>• Banco Mundial;</p><p>• Banco Interamericano de</p><p>Desenvolvimento (BID)</p><p>• Exerce também trabalho de atração de investimentos;</p><p>• Apoia a realização de estudos e pesquisas com recursos não-reembolsáveis;</p><p>• Estrutura o desenvolvimento por meio de projetos de grande impacto.</p><p>História do BNB 11</p><p>• Mantém, desde 1954, Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), responsável pela elaboração e</p><p>difusão de conhecimentos técnicos e científicos sobre o Nordeste, bem como pelo planejamento, formulação,</p><p>coordenação e avaliação de políticas e programas, com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável.</p><p>• Criou, em 2016, o Hub Inovação Nordeste, equipamento que tem oferecido apoio para empreendedores que</p><p>desenvolvam ideias inventivas para superar os desafios da Região.</p><p>Módulo 01 – Sistema financeiro nacional</p><p>Dentre as funções do Sistema Financeiro Nacional, destacam-se a da:</p><p>1) Intermediação Financeira e;</p><p>2) Prestação de serviços de Gerenciamento de recursos.</p><p>Em relação à prestação de serviços de gerenciamento de recursos, está faz referência às facilidades que estão dispostas aos</p><p>cidadãos graças à atuação das entidades que compõe o Sistema Financeiro Nacional, tais como as Instituições Financeiras</p><p>(IF’s):</p><p>• Da existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação de tributos;</p><p>• O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos;</p><p>• A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques;</p><p>• A disponibilização de seguros para as mais diferentes finalidades (automóvel, viagem, saúde, entre outros).</p><p>Sistema Financeiro Nacional (SFN) 13</p><p>O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a</p><p>gestão da política monetária do governo federal.</p><p>Composição do SFN e Intermediação Financeira 14</p><p>O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um conselho, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 como poder</p><p>deliberativo máximo do sistema financeiro do Brasil, sendo responsável por expedir normas e diretrizes gerais para seu bom</p><p>funcionamento.</p><p>Conselho Monetário Nacional (CMN) 15</p><p>Autoridades Monetárias</p><p>• CMN</p><p>• Banco Central</p><p>Órgão do poder executivo.</p><p>Autarquia (operacionaliza as diretrizes políticas do Governo Federal)</p><p>• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas;</p><p>• Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;</p><p>• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;</p><p>• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.</p><p>Objetivos do CMN</p><p>As reuniões do Conselho ocorrem 1 vez ao mês, e sua composição é dada por três membros, sendo eles:</p><p>1) Ministro de Estado da Fazenda (presidente do Conselho)</p><p>2) Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento</p><p>3) Presidente do Banco Central do Brasil</p><p>CMN BACEN</p><p>Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central, por</p><p>meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;</p><p>Emitir papel moeda;</p><p>Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e</p><p>venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em</p><p>moeda estrangeira;</p><p>Executar os serviços do meio-circulante;</p><p>Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações</p><p>creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de</p><p>quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;</p><p>Determinar o recolhimento de até 100% do total dos</p><p>depósitos à vista e de até 60% de outros títulos contábeis das</p><p>instituições financeiras;</p><p>Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem</p><p>atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades</p><p>previstas;</p><p>Receber os recolhimentos compulsórios e os depósitos</p><p>voluntários à vista das instituições financeiras;</p><p>Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e</p><p>qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou</p><p>financeiros,</p><p>Realizar operações de redesconto e empréstimo com</p><p>instituições financeiras públicas e privadas;</p><p>Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições</p><p>financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;</p><p>Efetuar, como instrumento de política monetária, operações</p><p>de compra e venda de títulos públicos federais;</p><p>Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas</p><p>pelas instituições financeiras;</p><p>Efetuar, como instrumento de política cambial, operações de</p><p>compra e venda de moeda estrangeira e operações com</p><p>instrumentos derivativos no mercado interno;</p><p>Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das</p><p>instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como</p><p>a localização de suas sedes e agências ou filiais.</p><p>Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;</p><p>CMN BACEN</p><p>Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de</p><p>fundos públicos;</p><p>Efetuar o controle dos capitais estrangeiros;</p><p>Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps,</p><p>fixando limites, taxas, prazos e outras condições</p><p>Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as</p><p>penalidades previstas;</p><p>BACEN</p><p>Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:</p><p>• funcionar no País;</p><p>• instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;</p><p>• ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;</p><p>• praticar operações de câmbio, crédito real e venda de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, Debêntures,</p><p>letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários;</p><p>• alterar seus estatutos.</p><p>• alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.</p><p>Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas</p><p>Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de</p><p>pagamentos, podendo para esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior,</p><p>inclusive os referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial;</p><p>As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização do Banco Central ou decreto do poder</p><p>executivo, quando forem estrangeiras.</p><p>Política Monetária 18</p><p>Banco Central do Brasil (Bacen) 19</p><p>Banco central é uma entidade autárquica de natureza especial (sem vinculação com ministério) e com autonomia</p><p>estabelecida pela Lei Complementar n° 179/2021, cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o</p><p>poder de compra da moeda do país e do sistema financeiro como um todo. Além disso tem como objetivo definir as políticas</p><p>monetárias (taxa de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local.</p><p>Objetivo fundamental • Assegurar a estabilidade de preços.</p><p>Outros objetivos • Zelar pela estabilidade e pela eficiência do Sistema Financeiro;</p><p>• Suavizar as flutuações do nível de atividade econômica;</p><p>• Fomentar o pleno emprego.</p><p>CMN define metas de</p><p>política monetária • Banco Central faz sua condução, exemplo: meta de inflação.</p><p>9 membros</p><p>(1 Presidente + 8 Diretores)</p><p>• Todos nomeados pelo Presidente da República, sujeito à aprovação no Senado.</p><p>Lei Complementar n° 179/2021</p><p>Outros pontos importantes:</p><p>• O cargo de Presidente do BCB deixa de ter o status de Ministro;</p><p>• O presidente do BCB deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública, no primeiro e no segundo semestres</p><p>de arrecadações e repasses desses tributos/tarifas. Os prazos de retenção dos produtos arrecadados, os fluxos dos</p><p>documentos e as formas de repasse são próprias de cada tributo/tarifa.</p><p>Vantagens ao</p><p>banco</p><p>• Aumento de aplicações graças aos valores arrecadados;</p><p>• Consequente aumento das receitas;</p><p>• Conquista de novos clientes;</p><p>• Ancoragem do cliente no banco (domicílio bancário).</p><p>Vantagens ao</p><p>órgão público</p><p>• Certeza do rigor no cumprimento das cláusulas contratuais;</p><p>• Redução/eliminação de custos administrativos;</p><p>• Segurança e tranquilidade no manuseio dos valores.</p><p>Vantagens ao</p><p>cliente</p><p>• Comodidade do recolhimento/pagamento do tributo;</p><p>• Segurança dos serviços executados;</p><p>• Eliminação da perda de tempo e do trabalho de pagar em diferentes órgãos;</p><p>• Possibilidade do agendamento por meio do débito em conta.</p><p>Convênios de arrecadação/pagamentos 161</p><p>Convênios de arrecadação/pagamentos 162</p><p>Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 163</p><p>O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com o</p><p>processamento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos</p><p>financeiros e valores mobiliários, chamados, coletivamente, de entidades operadoras de Infraestruturas do Mercado</p><p>Financeiro (IMF). Além das IMF, os arranjos e as instituições de pagamento também integram o SPB.</p><p>Responsabilidades</p><p>do BACEN em</p><p>relação ao SPB</p><p>No caso dos pagamentos de varejo, o BC direciona suas ações no sentido de promover a interoperabilidade, a</p><p>inovação, a solidez, a eficiência, a competição, ao acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas,</p><p>o atendimento às necessidades dos usuários finais e a inclusão financeira.</p><p>Zelar pelo funcionamento normal, seguro e eficiente do SPB. Essa função tem como objetivo primordial</p><p>garantir a eficiência e a segurança no uso de instrumentos de pagamento por meio dos quais a moeda é</p><p>movimentada.</p><p>Competência de regulamentar e exercer a vigilância e a supervisão sobre os sistemas de compensação e de</p><p>liquidação, os arranjos e as instituições de pagamento.</p><p>BC atua no sentido de promover a solidez das IMFs, seu normal funcionamento e seu contínuo</p><p>aperfeiçoamento.</p><p>Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 164</p><p>Integrantes</p><p>do SPB</p><p>• os serviços de compensação de cheques,</p><p>• de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito,</p><p>• de transferência de fundos e de outros ativos financeiros,</p><p>• de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários,</p><p>• de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros,</p><p>• de depósito centralizado e</p><p>• de registro de ativos financeiros e de valores mobiliários.</p><p>Os sistemas que operam esses</p><p>serviços são denominados</p><p>IMFs</p><p>Autorização e supervisão</p><p>assegurar que as IMFs sejam</p><p>administradas</p><p>consistentemente com os</p><p>objetivos de interesse público,</p><p>mantendo a estabilidade</p><p>financeira e reduzindo o risco</p><p>sistêmico.</p><p>Regulação</p><p>Cabe ao BC, seguindo diretrizes emitidas pelo CMN, o papel de</p><p>regulador, juntamente com a CVM, nas suas respectivas esferas de</p><p>competência. Como regulador, o BC atua no sentido de converter as</p><p>políticas estabelecidas em regras a serem aplicadas às IMFs, além de</p><p>adequar o arcabouço normativo brasileiro, quando relevante, ao que</p><p>recomendam os organismos internacionais concernentes, como é o</p><p>caso do Comitê de Pagamentos e Infraestruturas do Mercado do</p><p>Banco de Compensações Internacionais (CPMI/BIS) e do Comitê</p><p>Técnico da Organização Internacional de Comissões de Valores</p><p>(TC/IOSCO).</p><p>Gestão e operação</p><p>O BC é o responsável pela</p><p>gestão e operação das</p><p>seguintes IMFs:</p><p>• Sistema de Transferência de</p><p>Reservas (STR)</p><p>• Sistema de Pagamentos</p><p>Instantâneos (SPI)</p><p>• Sistema Especial de</p><p>Liquidação e de Custódia</p><p>(Selic).</p><p>BACEN</p><p>Sistemas de liquidação e custódia (clearing house) 165</p><p>Sistema especial</p><p>de liquidação e</p><p>custódia</p><p>(SELIC)</p><p>• Faz a liquidação de Títulos públicos em D+0;</p><p>• processa a emissão, o resgate, o pagamento de juros periódicos e a custódia dos títulos públicos;</p><p>• Registrados e liquidados em tempo real (liquidação bruta em tempo real – LBTR);</p><p>• Liquidação financeira ocorre por meio do STR;</p><p>• Liquida também as operações de mercado aberto e redesconto com títulos públicos.</p><p>Brasil, Bolsa e</p><p>Balcão</p><p>(B3)</p><p>• Faz a liquidação de ações em D+2;</p><p>• Cetip: Títulos privados (ex.: CDB, LCI, LCA, CRI, CPR, SWAP);</p><p>• BM&F: Derivativos (ex.: opções, futuros, mercado à termo).</p><p>Sua administração é realizada pelo BCB em parceria com a ANBIMA.</p><p>• É o coração do SPB, onde ocorre a liquidação final de todas as obrigações financeiras no Brasil;</p><p>• A transferência de fundos no STR é irrevogável, isto é, só é possível “desfazer” uma transação por</p><p>meio de outra transação no sentido contrário;</p><p>• Não há possibilidade de lançamentos a descoberto (não se admite saldo negativo);</p><p>• Faz liquidação bruta em tempo real (LBTR);</p><p>Sistema de</p><p>transferência de</p><p>reservas</p><p>(STR)</p><p>Módulo 04 – Aspectos Jurídicos</p><p>Noções de direito aplicadas às operações de crédito. Sujeito do direito. 167</p><p>As operações de crédito são compromissos financeiros assumidos em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite</p><p>de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,</p><p>arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros (LRF, art. 29, III).</p><p>trata-se daquele a quem se pode imputar</p><p>direitos e obrigações através da lei. Todas</p><p>as pessoas, sejam elas físicas ou</p><p>jurídicas, são sujeitos de direito.</p><p>Representa portanto uma pessoa ou</p><p>entidade que possui direitos e também</p><p>obrigações.</p><p>Sujeito do direito</p><p>• Individuais: cidadãos individuais que são capazes de adquirir direitos e obrigações. Também</p><p>são conhecidos como pessoas naturais ou físicas;</p><p>• Direitos coletivos: aqueles que se constituem como pessoas jurídicas. São denominadas</p><p>pessoas morais, não são indivíduos, mas entidades criadas por pessoas físicas.</p><p>Tipos</p><p>Titularidade</p><p>do direito</p><p>• Sujeitos ativos: referem-se aos titulares de direito diante de terceiros, como, por exemplo, os</p><p>credores. Onde se podem reclamar de outros a responsabilidade pela conduta de alguém;</p><p>• Sujeitos passivos: são os próprios titulares da obrigação e direito, ou seja, eles mesmos</p><p>respondem por si quanto a um comportamento ou decisão, seja de forma voluntária ou não. A</p><p>exemplo disso temos uma pessoa que se encontra em situação de devedor.</p><p>Sujeito do Direito 168</p><p>Para ser considerado sujeito de direito, é necessário ter capacidade jurídica, que é a aptidão para exercer por si mesmo os</p><p>atos da vida civil.</p><p>aa • Direito: nascimento com vida, todos</p><p>possuem;</p><p>• Fato: maioridade (18 anos), nem todos</p><p>possuem.</p><p>• Pródigos: aqueles que não possuem</p><p>controle financeiro, podendo</p><p>dilapidar seu patrimônio ou da</p><p>família;</p><p>• Ébrios habituais: pessoas que</p><p>consomem bebida alcoólica de forma</p><p>imoderada por vício ou hábito.</p><p>a</p><p>a</p><p>Objeto do Direito 169</p><p>Sujeito ativo Prestação Sujeito passivo</p><p>(direito) (dever)(bem jurídico)</p><p>Objeto do direito: deve ser lícito (não ser</p><p>contrário à lei), caso contrário será considerado</p><p>nulo ou inválido.</p><p>exemplo</p><p>pode se tratar de uma propriedade física como carro, casa, entre outros, ou também imaterial, como a propriedade intelectual.</p><p>No caso de operações de crédito, teríamos como objeto: quantia emprestada, garantias, taxas de juros etc.</p><p>Objeto do direito</p><p>A validade do negócio jurídico requer:</p><p>• Agente capaz;</p><p>• objeto lícito;</p><p>• forma prescrita ou não defesa em lei.</p><p>A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em</p><p>benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste</p><p>caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.</p><p>Objeto do Direito 170</p><p>Bens considerados</p><p>em si mesmos</p><p>Características</p><p>corpóreos/</p><p>incorpóreos</p><p>• os corpóreos são os que tem existência material ; e</p><p>•</p><p>os incorpóreos os que não possuem existência tangível sendo aqueles relativos aos direitos que as pessoas físicas ou</p><p>jurídicas possuem sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto e apresentam valor econômico;</p><p>Móveis/</p><p>imóveis</p><p>• os móveis são aqueles suscetíveis de movimento próprio; e</p><p>• os imóveis aqueles que, por natureza, não podem ser transportados sem destruição ou alteração;</p><p>Fungíveis/</p><p>infungíveis</p><p>• os fungíveis são os móveis que podem ser substituídos (ex: carvão, açúcar, arroz, etc.);</p><p>• os infungíveis são os bens móveis que não podem ser substituídos (ex: quadro de Picasso).</p><p>Consumíveis/</p><p>inconsumíveis</p><p>• os consumíveis são os móveis, cujo uso importe em sua destruição imediata (ex: alimento, dinheiro); e</p><p>• os inconsumíveis são os que podem ser usados continuamente sem importar em destruição imediata (ex: roupa).</p><p>Divisíveis/</p><p>indivisíveis</p><p>• os divisíveis são os que podem ser divididos sem alterar sua qualidade (ex: saca de café); e</p><p>• os indivisíveis são os que não podem se partir sem alterar seu valor (ex: cavalo, uma obra de arte).</p><p>Singulares/</p><p>coletivos</p><p>• os singulares são aqueles que embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais (ex: folha</p><p>de papel);</p><p>• os coletivos são aqueles que embora constituídos de várias coisas singulares, são considerados como um todo</p><p>(rebanho, biblioteca etc.).</p><p>Objeto do Direito 171</p><p>Bens considerados</p><p>em relação ao</p><p>titular do domínio</p><p>Características</p><p>Bens públicos</p><p>São públicos os bens do domínio nacional pertencentes à União, Estados, Municípios, bem como a outras pessoas</p><p>jurídicas de direito público. Classificam-se em:</p><p>• Bens de uso comum do povo ou do domínio público: são aqueles que podem ser utilizados sem restrição, gratuita</p><p>ou onerosamente, por qualquer pessoa, sem qualquer permissão especial. Ex.: ruas, praças, jardins, mar, praias etc.</p><p>• Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo: são os destinados a algum serviço da pessoa jurídica de</p><p>direito público a que pertencem. Ex.: edifícios públicos;</p><p>• Bens dominicais ou dominiais ou do patrimônio disponível: constituem o patrimônio da pessoa jurídica de direito</p><p>público, como objeto de direito pessoal ou real da entidade (são os bens do Estado). Ex.: créditos, terras, etc.</p><p>Características dos bens públicos: inalienabilidade; imprescritibilidade (não podem ser adquiridos por usucapião);</p><p>impenhorabilidade (visto serem inalienáveis).</p><p>Bens privados São todos aqueles que pertencem às pessoas naturais e jurídicas de direito privado.</p><p>Objeto do Direito 172</p><p>Pessoas jurídicas Características</p><p>Pessoas jurídicas</p><p>de Direito público</p><p>interno</p><p>• União;</p><p>• Estados, o Distrito Federal e os Territórios;</p><p>• Municípios;</p><p>• Autarquias, inclusive as associações públicas;</p><p>• as demais entidades de caráter público criadas por lei.</p><p>As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa</p><p>qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte</p><p>destes, culpa ou dolo.</p><p>Pessoas jurídicas</p><p>de Direito público</p><p>externo</p><p>• Os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.</p><p>Pessoas jurídicas</p><p>de Direito</p><p>privado</p><p>• Associações;</p><p>• Sociedades;</p><p>• Fundações;</p><p>• Organizações religiosas;</p><p>• Partidos políticos.</p><p>Fatos jurídicos</p><p>São acontecimentos através dos quais as relações jurídicas nascem, modificam-se e extinguem-se:</p><p>NATURAIS HUMANOS</p><p>Acontecem independente da ação humana ou</p><p>estão indiretamente relacionados.</p><p>Dependem exclusivamente da ação humana.</p><p>ORDINÁRIOS EXTRAORDINÁRIOS</p><p>• Nascimentos,</p><p>mortes;</p><p>• Sempre geram</p><p>efeitos legais:</p><p>consequências.</p><p>• Terremotos, tsunamis;</p><p>• Podem ou não gerar</p><p>consequências legais,</p><p>exemplo: um vendaval</p><p>destrói uma casa – só vai</p><p>gerar consequência legal se</p><p>a casa tiver seguro.</p><p>ATOS LÍCITOS:</p><p>São atos que estão de acordo com a lei; aqueles</p><p>que praticamos no dia a dia, como por exemplo:</p><p>registrar nascimentos e mortes, tirar RG, título de</p><p>eleitor, carteira de trabalho;</p><p>ATOS ILÍCITOS:</p><p>São atos praticados em desacordo com a lei e que</p><p>trazem danos morais e/ou materiais a outrem.</p><p>NEGÓCIO JURÍDICO (CONTRATO):</p><p>As partes predeterminam até mesmo as</p><p>consequências de conflitos futuros</p><p>Fato jurídico em sentido estrito, é o fato causado pela natureza que repercute no âmbito jurídico. É o caso, por exemplo, de um incêndio, de</p><p>um alagamento, etc. “todo fato jurídico em que, na composição o seu suporte fáctico, entram apenas fatos da natureza, independentes de ato</p><p>humano como dado essencial.”.</p><p>173</p><p>Ato jurídico</p><p>Ato jurídico se trata de toda conduta lícita que tem por objetivo a aquisição, o resguardo, a transmissão, modificação ou</p><p>extinção do direito. Ou seja, toda a modificação efetuada no direito, de relevância jurídica, caracterizando o Ato Jurídico.</p><p>Classificação</p><p>• Sentido amplo: abrange não apenas as condutas de um indivíduo, mas também os negócios jurídicos</p><p>são considerados atos jurídicos, pois, de alguma forma, modificam o direito;</p><p>• Sentido estrito: alcança apenas a conduta pessoal, realizada pelo indivíduo.</p><p>Elementos</p><p>• Elementos essenciais: agente capaz, objeto lícito, e forma prescrita ou não proibida na lei;</p><p>• Elementos acidentais: eventualmente podem fazer parte do ato jurídico, mas a sua ausência não</p><p>provoca a invalidade dele.</p><p>174</p><p>Ato jurídico</p><p>Classificações do ato jurídico</p><p>Quanto à ação • Ato comissivo (fazer algo) ou ato omissivo (não fazer algo).</p><p>Quanto à subsunção • Se está em conformidade com o ordenamento jurídico ou não (ato lícito ou ilícito).</p><p>Quanto aos fatos • Caso haja apenas uma conduta ou integração de outro elemento (simples ou complexo).</p><p>Quanto à execução</p><p>• Ato de execução imediata (quando a execução ocorre logo após a sua realização), ato de execução diferida (a</p><p>execução é adiada) e ato de execução pretérita (a execução possui efeito retroativo).</p><p>Quanto à declaração</p><p>de vontade</p><p>• Em ato unilateral (se constitui pela vontade de apenas uma pessoa) e ato bilateral (aquele que é formado por</p><p>acordo de vontades).</p><p>Quanto à onerosidade • Ato oneroso e ato gratuito.</p><p>Quanto aos atos</p><p>reciprocamente</p><p>considerados</p><p>• Ato principal e ato acessório (caso dependa de outro ato).</p><p>Quanto aos afeitos • O ato pode ser inter vivos ou mortis causa, tendo efeitos durante a vida do agente ou apenas após a sua morte.</p><p>Quanto à natureza</p><p>• Ato subjetivo (declaração de vontade unilateral ou bilateral), ato condição (aplicação de estatuto imposto por</p><p>lei. Exemplo: casamento), ato regra (vincula a pessoa que não manifestou sua vontade) e ato jurisdicional</p><p>(declarado pelo Poder Judiciário na solução dos litígios que são apresentados).</p><p>Quanto aos atos</p><p>considerados em si</p><p>mesmos</p><p>• Ato material/real (é realizado de forma concreta sobre determinado bem) e ato de participação (possui</p><p>alteração psíquica em virtude da cientificação de algum fato).</p><p>175</p><p>Contratos: conceitos, requisitos e classificação</p><p>O contrato é o negócio jurídico bilateral, ou plurilateral (acordo das partes e a sua manifestação externa), pois depende de</p><p>mais de uma declaração de vontade, que sujeita as partes à observância de conduta idônea à satisfação dos interesses de que</p><p>regularam, visando criar, modificar, resguardar, transmitir ou extinguir relações jurídicas.</p><p>Classificação quanto ao efeito</p><p>Unilateral</p><p>• consiste no contrato em que só uma da parte tem a obrigação, enquanto a outra apenas concorda com os</p><p>termos, como no caso do contrato de doação pura.</p><p>Bilateral</p><p>• é o contrato no qual há prestação e contraprestação estipulada entre as partes, como no contrato de compra e</p><p>venda.</p><p>Plurilateral</p><p>• trata-se da possibilidade da existência de vários polos no contrato, cada um com seus deveres e direitos</p><p>distintos, sendo vontades próprias.</p><p>O contrato é um instrumento que, além dos requisitos legais, devem</p><p>ser definidos os direitos e as obrigações que vincularão as partes.</p><p>176</p><p>Contratos: conceitos, requisitos e classificação</p><p>Classificação quanto à onerosidade</p><p>Gratuito ou</p><p>desinteressado</p><p>• dá-se quando apenas uma das partes tem vantagem em razão da manifestação de vontade da outra parte, como</p><p>o contrato de mútuo simples (empréstimo de bem fungível).</p><p>Oneroso comutativo</p><p>• configura-se pela prestação mútua e já estabelecidas consequências do cumprimento ou não do contrato, tendo</p><p>cada parte uma obrigação para com a outra já determinada.</p><p>Oneroso aleatório por</p><p>natureza</p><p>• nesta espécie, o cumprimento do contrato é, naturalmente, incerto, dependendo para que aconteça de um</p><p>evento futuro, como no contrato de jogo e no contrato de seguro.</p><p>Oneroso aleatório pela</p><p>vontade das partes</p><p>• ocorre pela convenção das partes em que se cria um contrato que embora oneroso, depende de um evento</p><p>futuro e incerto, como os contratos de emptio spei e emptio rei speratae.</p><p>Classificação quanto ao momento da execução</p><p>Instantâneo • leva-se em conta o momento de celebração e cumprimento do contrato, por ocorrer em um único ato.</p><p>Diferido • trata-se de hipótese em que o cumprimento do contrato se dá em momento posterior a sua celebração.</p><p>De trato sucessivo ou</p><p>em prestação</p><p>• aqui, o cumprimento do contrato se dá no decorrer do tempo, podendo, inclusive, ser modificado o acordado</p><p>em razão da teoria da imprevisão.</p><p>177</p><p>Contratos: conceitos, requisitos e classificação</p><p>Classificação quanto ao agente</p><p>Personalíssimo ou</p><p>intuitu personae</p><p>• trata-se do contrato em que apenas uma determinada pessoa poderá cumprir o acordado, uma vez que foi</p><p>celebrado em razão de suas características pessoais.</p><p>Impessoal individual • consiste na hipótese em que qualquer pessoa pode cumprir o contrato.</p><p>Impessoal coletivo • são contratos que envolvem várias pessoas, como as convenções coletivas de trabalho.</p><p>Classificação quanto ao modo por que existem</p><p>Principal</p><p>• trata-se de contrato fruto da convergência de vontades, estabelecendo relação jurídica originária entre as</p><p>partes.</p><p>Acessório ou adjeto</p><p>• espécie de contrato que se constitui em função do contrato principal, sendo garantia ou complementação</p><p>deste.</p><p>Derivado</p><p>• configura um contrato novo que só surge em razão da existência de uma relação jurídica contratual pretérita.</p><p>Não se comunica, porém com o contrato principal.</p><p>Classificação quanto à formação</p><p>Paritário • configura contrato em que a celebração é de comum acordo, ambos elaborando as cláusulas fixadas.</p><p>Adesão • hipótese em que apenas uma das partes elabora as cláusulas contratuais e a outra apenas as adere.</p><p>Tipo</p><p>• consiste em desdobramento do contrato de adesão, de modo a se utilizar um formulário em que umas das</p><p>partes, tão e somente, preencherá.</p><p>178</p><p>Contratos: conceitos, requisitos e classificação</p><p>Classificação quanto à forma</p><p>Solene ou FORMAL • aquele contrato que deve respeitar os requisitos estipulados em lei para que haja sua validade.</p><p>Não solene ou</p><p>INFORMAL</p><p>• decorre da ausência de disposição legal específica, de modo a poder ser feito o contrato de qualquer forma.</p><p>Consensual • são aqueles contratos que se consideram formados pela simples oferta e aceitação.</p><p>Reais</p><p>• são contratos em que só serão considerados firmados com da entrega da coisa objeto do negócio jurídico, como</p><p>no contrato de mútuo.</p><p>Classificação quanto ao objeto</p><p>Preliminar ou pactum</p><p>contrahendo</p><p>• consiste no contrato firmado em que as partes se comprometem a no futuro firmar o contrato definitivo, como</p><p>no caso de promessa de compra e venda de um imóvel.</p><p>Definitivo • trata-se do contrato pelo qual - de fato – concretiza-se o negócio jurídico.</p><p>179</p><p>Contratos: conceitos, requisitos e classificação</p><p>Classificação quanto à designação</p><p>Nominados ou típicos • são os contratos previstos em lei, dando-se parâmetros legais a sua formação.</p><p>Inominados</p><p>• são os contratos sem previsão legal, mas que a lei considera lícito desde que respeitadas às disposições gerais</p><p>do direito contratual.</p><p>Misto</p><p>• são aqueles contratos que tem por base um contrato nominado/típico, mas se acrescentam cláusulas de</p><p>outros contratos, ou cláusulas atípicas, em razão da especificidade do negócio a ser firmado.</p><p>Coligados</p><p>• são contratos que trazem duas prestações em razão de um único negócio, como a venda de automóvel e</p><p>assistência técnica no mesmo contrato.</p><p>União de contratos</p><p>• são contratos distintos e autônomos que são unidos por conveniência, como um contrato de moradia que se</p><p>soma a um contrato de empreitada para construí-la.</p><p>180</p><p>Contratos: conceitos, requisitos e classificação</p><p>Classificação quanto ao objetivo</p><p>Contrato de aquisição • é a forma de contrato definitivo, no qual se tem a transferência definitiva e documental do bem.</p><p>Contrato de uso ou</p><p>gozo</p><p>• configura contrato que não tem a finalidade de transferir a titularidade do bem, e sim de permitir o uso por</p><p>determinado tempo, devendo ser devolvido nas mesmas condições, ressalvado o desgaste natural.</p><p>Contrato de prestação</p><p>de serviço</p><p>• trata-se daquele contrato pelo qual o prestador de serviço se obriga a prestar pessoalmente ou por terceiro um</p><p>serviço definido no contrato em favor do contratante.</p><p>Contrato associativo</p><p>• é o contrato realizado entre duas ou mais pessoas na busca de um fim comum, como no contrato social ou de</p><p>cooperativa.</p><p>181</p><p>Contrato de compra e venda</p><p>Do contrato de compra e venda</p><p>• Um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro;</p><p>• A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço;</p><p>• A compra e venda pode ter objeto coisa atual ou futura;</p><p>• Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a</p><p>elas correspondem;</p><p>• A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro;</p><p>• Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa;</p><p>• É lícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros;</p><p>• Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa o arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço;</p><p>• Salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição;</p><p>• Não sendo a venda a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço;</p><p>• Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.</p><p>Os contratos nominados são aqueles que possuem um nome, uma denominação. Como, por exemplo: contrato de compra e</p><p>venda; contrato de locação; contrato de leasing; contrato de comodato; entre tantos.</p><p>182</p><p>Contrato de Empréstimo</p><p>Do Comodato</p><p>• Se o comodato não tiver prazo convencional, presume-se o necessário para o uso concedido;</p><p>• O comodatário é obrigado a conservar, como se sua própria fora, a coisa emprestada;</p><p>• O comodatário não poderá jamais recobrar do comodante as despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada;</p><p>• Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para</p><p>com o comodante.</p><p>O Comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto. É a concessão gratuita de</p><p>qualquer coisa móvel ou imóvel, por um certo período de tempo, com a condição de devolver ao indivíduo nas mesmas</p><p>condições ao fim do prazo.</p><p>183</p><p>Contrato de Empréstimo</p><p>Do Mútuo</p><p>• Este empréstimo transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário, por cuja conta correm todos os riscos;</p><p>• O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não pode ser reavido nem do</p><p>mutuário, nem de seus fiadores;</p><p>• O mutuante pode exigir garantia da restituição, se antes do vencimento o mutuário sofrer notória mudança em sua</p><p>situação econômica;</p><p>• Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros;</p><p>• Não se tendo convencionado expressamente, o prazo do mútuo será:</p><p>I. Até a próxima colheita, se o mútuo for de produtos agrícolas;</p><p>II. De 30 dias, pelo menos, se for de dinheiro;</p><p>III. Do espaço</p><p>de tempo que declarar o mutuante, se for de qualquer outra coisa fungível.</p><p>O Mútuo é o empréstimo gratuito de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em</p><p>coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.</p><p>184</p><p>Contrato de Fiança</p><p>Da fiança</p><p>• Dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva;</p><p>• Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade;</p><p>• As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer</p><p>certa e líquida a obrigação do principal devedor;</p><p>• Não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da dívida principal, inclusive as despesas judiciais;</p><p>• A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder</p><p>o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada;</p><p>• Quando alguém houver de oferecer fiador, o credor não pode ser obrigado a aceita-lo se não for pessoa idônea,</p><p>domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e não possua bens suficientes para cumprir a obrigação;</p><p>• Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir que seja substituído;</p><p>• O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, que sejam primeiro executados os bens do devedor</p><p>(benefício da ordem); O fiador não poderá se aproveitar desse benefício se:</p><p>a) Renunciou expressamente;</p><p>b) Se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário;</p><p>c) Se o devedor for insolvente, ou falido.</p><p>Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a</p><p>cumpra.</p><p>185</p><p>Contrato de Fiança</p><p>Da fiança</p><p>• A fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa importa o compromisso de solidariedade entre</p><p>elas, se declaradamente não se reservarem o benefício de divisão;</p><p>• Cada fiador pode fixar no contrato a parte da dívida que toma sob sua responsabilidade;</p><p>• O devedor responde também perante o fiador por todas as perdas e danos que este pagar;</p><p>• A obrigação do fiador passa aos herdeiros; mas a responsabilidade da fiança se limita ao tempo decorrido até a morte do</p><p>fiador, e não pode ultrapassar as forças da herança.</p><p>Da extinção da fiança</p><p>• O fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado:</p><p>I. Se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória ao devedor;</p><p>II. Se, por fato do credor, for impossível a sub-rogação nos seus direitos e preferências;</p><p>III. Se o credor, em pagamento da dívida, aceitar amigavelmente do devedor objeto diverso do que este era obrigado a</p><p>lhe dar, ainda que depois venha a perde-lo por evicção.</p><p>186</p><p>Contratos por instrumento público e particular 187</p><p>Tipos de contrato</p><p>Por instrumento</p><p>público</p><p>Instrumento jurídico de declaração de vontades celebrado entre uma ou mais pessoas perante um tabelião, que tem</p><p>responsabilidade legal e formal para a sua lavratura. O documento é necessário para dar validade formal ao ato</p><p>jurídico exigido por Lei.</p><p>• Feita por escritura pública lavrada no Cartório de Notas;</p><p>• É exigida sempre que o ato a ser celebrado exigir escritura pública;</p><p>• Escritura pública é toda declaração pública feita na frente de um tabelião. Segurança maior;</p><p>• Não há necessidade de reconhecimento de firma.</p><p>• Art. 108 CC – Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que</p><p>visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30</p><p>vezes o maior salário mínimo vigente no País.</p><p>Por instrumento</p><p>particular</p><p>O contrato particular é feito por qualquer pessoa capaz, sem intervenção do Poder Público, assinado pelas partes e</p><p>com pelo menos duas testemunhas. Para esse procedimento, a recomendação é que todas as firmas sejam</p><p>reconhecidas.</p><p>• Não é feita por escritura pública, bastando que tenha a assinatura do procurador e preencha os requisitos;</p><p>• A maioria das procurações são feitas por instrumento particular (geralmente exige-se reconhecimento de firma).</p><p>Cédula de crédito bancário (CCB)</p><p>A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de</p><p>entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de</p><p>qualquer modalidade. É um título extrajudicial (a execução da garantia não precisa de ordem da justiça).</p><p>A instituição credora deve integrar o SFN.</p><p>Se a IF for estrangeira, deve-se seguir à lei</p><p>brasileira. E pode ser emitida em moeda</p><p>estrangeira.</p><p>Com ou sem garantia, real ou fidejussória.</p><p>188</p><p>Garantias do Sistema Financeiro Nacional</p><p>GARANTIAS</p><p>PESSOAIS OU</p><p>FIDEJUSSÓRIAS</p><p>REAIS</p><p>AVAL</p><p>FIANÇA</p><p>Simples assinatura do avalista (ou procurador) na frente ou verso do título. É responsável pela quitação bem</p><p>como o titular, não havendo o benefício da ordem (primeiro um depois o outro).</p><p>O Fiador garante o todo ou parte do cumprimento da obrigação que o afiançado assumiu com o credor. Em</p><p>caso de aluguel, por exemplo, o fiador é um terceiro indicado pelo locatário que será corresponsável pelo</p><p>pagamento do aluguel. Além disso, o fiador também será responsável por encargos, pintura, reparos e outros</p><p>itens constantes do contrato. Esta modalidade só é válida com a anuência do cônjuge.</p><p>FIANÇA</p><p>BANCÁRIA</p><p>Compromisso contratual. Uma instituição financeira assuma a responsabilidade, com seu cliente, na hora de</p><p>pedir crédito emprestado. O banco passa a ser o fiador e emite uma carta fiança para o credor. Muito</p><p>utilizada em casos de aluguel, onde o locatário não possui garantias aceitáveis pela imobiliária.</p><p>ALIENAÇÃO</p><p>FIDUCIÁRIA</p><p>PENHOR</p><p>MERCANTIL</p><p>OU RURAL</p><p>HIPOTECA</p><p>Submissão de um determinado bem móvel ou imóvel ao cumprimento da obrigação garantida, com</p><p>transferência de sua propriedade para o credor. Em caso de inadimplência, o credor deve solicitar a</p><p>apreensão do bem, tirando o direito de uso devedor, além de coloca-lo à venda, para cobrir os débitos que</p><p>ficaram em aberto.</p><p>Caracterizadas pela submissão de um determinado bem móvel ao cumprimento da obrigação. Os bens</p><p>empenhados continuam em poder do devedor, que assume a condição de fiel depositário. Podem ser</p><p>objetos de penhor mercadorias e produtos depositados, que não sejam de fácil deterioração, tais como</p><p>máquinas, aparelhos e materiais utilizados na indústria ou comércio. No penhor rural as garantias podem ser</p><p>agrícolas (maquinário, sementes, colheitas pendentes) ou pecuniário (animais).</p><p>O imóvel que foi hipotecado fica em nome de quem pegou o empréstimo mas o credor poderá utilizá-lo</p><p>para quitar a dívida em caso de inadimplência. A escritura pública é requisito de validade para sua</p><p>constituição.</p><p>Não são vinculadas a um</p><p>bem específico. Alguém</p><p>que se compromete</p><p>pessoalmente a cumprir as</p><p>obrigações contraídas pelo</p><p>devedor.</p><p>Constituídas sobre vinculação a</p><p>bens tangíveis, podendo ser bem</p><p>móvel ou imóvel. de propriedade</p><p>do devedor, ou interveniente</p><p>garantidor. São indivisíveis, ou</p><p>seja, mesmo que o devedor pague</p><p>uma parte da dívida a garantia é</p><p>considerada por inteiro.</p><p>189</p><p>Cédula de crédito industrial 190</p><p>A Cédula de Crédito Industrial é uma promessa de pagamento em dinheiro, emitida por pessoa física ou jurídica, em favor de</p><p>instituição financeira ou entidade a ela equiparada, com garantia real (alienação, penhor ou hipoteca), cedularmente</p><p>constituída. Caso ocorra inadimplência de qualquer obrigação do emitente do título, o vencimento da dívida resultante da</p><p>cédula será antecipado, independentemente de aviso ou interpelação judicial.</p><p>Pode ser aditada (acrescentar algo), ratificada (legalizada) e retificada (corrigida), por meio de menções adicionais e aditivos.</p><p>Requisitos</p><p>• Denominação “Cédula de Crédito Industrial”;</p><p>• Data do pagamento;</p><p>• Nome do credor e cláusula à ordem;</p><p>• Valor do crédito deferido, lançado em algarismos por extenso, e a forma de sua utilização;</p><p>• Descrição</p><p>dos bens objeto do penhor ou alienação fiduciária;</p><p>• Taxa de juros a pagar e comissão de fiscalização, se houver;</p><p>• Obrigatoriedade de seguro dos bens objeto da garantia;</p><p>• Praça do pagamento;</p><p>• Data e lugar de emissão;</p><p>• Assinatura do próprio punho do emitente ou representante com poderes especiais.</p><p>A NOTA de crédito industrial é promessa de pagamento em dinheiro, SEM garantia real.</p><p>Possui os mesmos requisitos da Cédula exceto pela parte da garantia.</p><p>Cédula de crédito comercial 191</p><p>A Cédula de Crédito Comercial representam empréstimos de instituições financeiras a pessoa física ou jurídica que se dedica</p><p>à atividade mercantil ou à prestação de serviço. Isso significa que, quando uma instituição financeira, conceder um empréstimo</p><p>a um comerciante, poderão ser emitidas cédulas de crédito comercial ou notas.</p><p>• A Cédula de Crédito Comercial é COM garantia real.</p><p>• A Nota de Crédito Comercial é SEM garantia real.</p><p>• Obs.: a não identificação dos bens objeto da alienação fiduciária cedular não retira a eficácia da garantia, que</p><p>incidirá sobre outros de mesmo gênero, quantidade e qualidade</p><p>Aplicam-se à Cédula de Crédito Comercial e à Nota de Crédito Comercial as normas do Decreto-lei nº</p><p>413 (trata da Cédula de Crédito Industrial), de 9 de janeiro 1969, inclusive quanto aos modelos anexos</p><p>àquele diploma, respeitadas, em cada caso, a respectiva denominação e as disposições desta Lei.</p><p>Módulo 05 – O Banco do Nordeste do Brasil S.A:</p><p>legislação básica, programas e informações gerais</p><p>de sua atuação como agente impulsionador do</p><p>desenvolvimento sustentável da região nordeste.</p><p>Informações gerais da atuação do BNB</p><p>A região Nordeste conta atualmente com uma economia predominantemente urbana, marcada por um processo de</p><p>metropolização das capitais, iniciado nos anos 1970, e com uma rede de cidades de porte médio estruturada que cumpre</p><p>importante papel na oferta de serviços públicos e privados.</p><p>• 70% da população reside nas áreas urbanas;</p><p>• 80% da força de trabalho está ocupada em atividades não agrícolas;</p><p>• Com 57,7 milhões de habitantes, a Região Nordeste respondia em 2021 por 27% da população brasileira;</p><p>• Em 2021 quase seis em cada dez trabalhadores ocupados na Região mantinham vínculos informais no mercado de trabalho;</p><p>• Fortaleza é a cidade sede do BNB.</p><p>Tópicos importantes para se ter uma noção geral do que vem a ser a região do Nordeste e da área de atuação do BNB:</p><p>Atuação do BNB</p><p>• Agente financeiro de recursos federais no Nordeste;</p><p>• Gestor de fundos constitucionais (ex: FNE);</p><p>• Agente de concessão de Microcrédito produtivo (recursos oriundos do FAT);</p><p>• Atua com Agentes de desenvolvimento (da porta para fora do banco, diretamente junto aos empreendedores);</p><p>• Financiador de projetos de pesquisa e difusão de tecnologias direcionados às atividades produtivas (recursos do Fundeci);</p><p>• Fomentador e disseminador de conhecimento, por meio da ETENE.</p><p>• Agente operador do Finor e do FDNE e do Pronaf.</p><p>Lei n 1.649, de 19 de Julho de 1952: Cria o Banco do Nordeste do Brasil. Quando criado, seu foco era atuar no “Polígono das Secas” para</p><p>prestar assistência às populações dessa área. Hoje, é um banco federal, de atuação em nível regional, que combina a atuação de uma agência</p><p>de desenvolvimento com as funções de um banco de fomento para toda a região nordestina, além de atuar como banco comercial.</p><p>Características gerais</p><p>• Organização: sob a forma de sociedade por ações.</p><p>• Sede: cidade de Fortaleza</p><p>• Filial: terá uma filial em cada um dos Estados compreendidos no “Polígono das Secas”. Cada filial tem</p><p>autonomia na aplicação dos recursos.</p><p>• As agências são instaladas na área do Polígono, de modo que haja, em cada Estado, pelo menos uma</p><p>agência por 400.000 habitantes e um mínimo de duas agências por Estado.</p><p>• Recursos do BNB:</p><p>a) Capital social;</p><p>b) Parte do fundo a que se refere o art. 1° da Lei n° 1.004, de 24 de dezembro de 1949 (a lei</p><p>orçamentária consignará, anualmente, uma dotação global correspondente a 1% da renda</p><p>tributária da União, para constituir depósito especial para amparo às populações atingidas pela seca</p><p>do Nordeste). 20%, no máximo, desse recurso, será reserva especial para socorrer as populações</p><p>atingidas pela seca e 80%, no mínimo, serão aplicados anualmente em empréstimos a agricultores e</p><p>industriais estabelecidos na área abrangida pela seca;</p><p>c) Depósitos nas condições que forem fixadas nos Estatutos;</p><p>d) Lucros verificados nas operações.</p><p>e) Produto do lançamento de títulos de sua responsabilidade.</p><p>Informações gerais da atuação do BNB</p><p>Características gerais</p><p>• Administração: o Banco será administrado por uma Diretoria</p><p>composta de 7 membros, sendo 1 Presidente e 6 diretores:</p><p>I. Diretoria de Administração;</p><p>II. Diretoria de Ativos de Terceiros;</p><p>III. Diretoria de Controle e Risco;</p><p>IV. Diretoria de Negócios;</p><p>V. Diretoria de Planejamento;</p><p>VI. Diretoria Financeira e de Crédito.</p><p>IMPORTANTE! Um diretor será escolhido dentro os funcionários</p><p>do Banco, de carreira, em exercício ou aposentado.</p><p>O Polígono das Secas é uma área de 1.108.434,82 km²,</p><p>correspondentes a 1.348 municípios, que está inserida nos</p><p>estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,</p><p>Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais (o</p><p>Maranhão é a única exceção).</p><p>Informações gerais da atuação do BNB</p><p>Características gerais</p><p>• Atribuições: o BNB prestará assistência, mediante empréstimo, a empreendimentos de caráter reprodutivo, na área do Polígono das</p><p>Secas, especialmente para:</p><p>• Construção de obras hídricas, irrigação, estrutura de ensilagem e armazenamento, equipamentos agropecuários, reflorestamento,</p><p>saneamento, financiamento de safras (capital de giro), construção de armazéns, beneficiamento e industrialização de produtos da</p><p>região, industrialização artesanal e doméstica com aproveitamento de matérias-primas locais, aquisição fundiária, entre outras.</p><p>• Empréstimos: O BNB poderá fazer empréstimos a Prefeituras Municipais no Polígono das Secas; poderá ainda beneficiar</p><p>empreendimentos que promovam o desenvolvimento econômico da região, priorizando os de caráter economicamente produtivo.</p><p>Informações gerais da atuação do BNB</p><p>Estrutura organizacional do BNB</p><p>A estrutura organizacional do Banco é composta por órgãos estatutários, colegiados e unidades organizacionais, conforme o</p><p>organograma a seguir.</p><p>Estrutura organizacional do BNB</p><p>Estrutura organizacional do BNB</p><p>Exercício de fixação</p><p>15180 - Acerca do Banco do Nordeste do Brasil, é correto afirmar que:</p><p>a) O Banco do Nordeste do Brasil é o maior banco comercial do Nordeste.</p><p>b) O Banco do Nordeste do Brasil atua como banco Caixa da região Norte e Nordeste.</p><p>c) O Banco do Nordeste do Brasil se trata somente de um banco de investimento para o bem estar das famílias da região do</p><p>Nordeste.</p><p>d) O Banco do Nordeste do Brasil possui foco no desenvolvimento da região Norte.</p><p>e) O Banco do Nordeste do Brasil atua como banco de desenvolvimento da região Nordeste.</p><p>Exercício de fixação</p><p>15181 - Acerca do Banco do Nordeste do Brasil, é correto afirmar que:</p><p>a) O Banco do Nordeste não oferece programas de crédito para valorização da sustentabilidade.</p><p>b) O Banco do Nordeste oferece somente a linha de crédito FNE Verde.</p><p>c) O Banco do Nordeste oferece linhas de créditos para a região sul do país.</p><p>d) As principais linhas de crédito focadas para a sustentabilidade são a leasing e o FINAME.</p><p>e) O Banco do Nordeste oferece programas de crédito que valorizam e respeitam o meio ambiente, como FNE Inovação,</p><p>FNE Sol e FNE Verde.</p><p>Exercício de fixação</p><p>15182 - O Banco do Nordeste financia o empreendedorismo por meio do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do</p><p>Nordeste). É correto afirmar que:</p><p>a) A principal atividade para se investir e crescer na região é somente a do setor de agricultura familiar.</p><p>b) Não possui investimento para crescimento econômico no setor do comércio.</p><p>c) Possui investimento econômico apenas no setor de apicultura.</p><p>d) Possui investimento somente na região Norte, com foco no setor carcinicultura.</p><p>e) As</p><p>principais atividades para se investir e crescer são bovinocultura; apicultura; agricultura familiar; floricultura.</p><p>Exercício de fixação</p><p>15183 - Sobre o Banco do Nordeste, é correto afirmar que:</p><p>a) Desde sua criação, tem sede na cidade de Salvador, na Bahia.</p><p>b) Seus clientes são apenas agentes econômicos.</p><p>c) Sua Missão é a de agir como o único banco de desenvolvimento Brasil.</p><p>d) Não atende a região do norte do Espírito Santo.</p><p>e) Foi criado pela lei federal 1649 em julho de 1952 para atuar no chamado polígono das secas.</p><p>Exercício de fixação</p><p>15184 - O Banco do Nordeste é uma instituição com a característica de ser:</p><p>a) somente um banco comercial de capital fechado.</p><p>b) somente um banco de investimento com capital fechado.</p><p>c) uma cooperativa para atender somente agentes econômicos.</p><p>d) controladora de empresas privadas.</p><p>e) múltipla, com capital aberto sob controle do Governo federal.</p><p>Exercício de fixação</p><p>15185 - Acerca do Banco do Nordeste do Brasil, é correto afirmar que:</p><p>a) foi criado pela Lei nº 2004, de 19 de junho de 1954;</p><p>b) sua área de atuação abrange todos os Estados da Região Nordeste, Tocantins e o norte do Estado de Minas Gerais;</p><p>c) É uma instituição financeira pública constituída sob a forma de sociedade anônima aberta e de economia mista;</p><p>d) sua administração é feita por uma diretoria executiva composta de 10 (dez) membros, sendo um presidente e nove</p><p>diretores;</p><p>e) criou em 2003 sua Comissão de Ética, para receber reclamações dos clientes insatisfeitos com as soluções apresentadas</p><p>pelos canais de atendimento.</p><p>Módulo 06 – Ética aplicada: ética, moral, valores e</p><p>virtudes.</p><p>Ética aplicada: Ética, moral, valores e virtudes.</p><p>Conceitos Definição</p><p>Ética</p><p>• Ética é o conjunto de princípios e valores morais que orientam a conduta de um indivíduo, de um grupo social ou</p><p>de uma sociedade. Trata-se de uma maneira de lidar com as situações da vida e do modo como estabelecemos</p><p>relações com outra pessoa. Uma conduta ética pode ser um tipo de comportamento mediado por princípios e</p><p>valores morais.</p><p>Moral</p><p>• A moral pode ser definida como o conjunto de regras aplicado no cotidiano e que é utilizado constantemente por</p><p>cada cidadão. A moral é fruto do padrão cultural vigente e reúne as regras tidas como necessárias para a boa</p><p>convivência entre os membros pertencentes a uma determinada sociedade. Os julgamentos de certo ou errado</p><p>dependerão do lugar onde se está.</p><p>Exemplo: um indivíduo em situação de miséria encontra uma carteira caída na rua e decide utilizar o cartão de crédito nela guardado para</p><p>adquirir medicamentos ao seu filho que está doente. Esse indivíduo terá agido de acordo com princípios morais (finalidade maior/variável</p><p>por indivíduo) e contra as normas éticas.</p><p>Ética aplicada: Ética, moral, valores e virtudes.</p><p>Conceitos Definição</p><p>Valores</p><p>• São fundamentos éticos com o ideal de perfeição;</p><p>• São nosso ideais.</p><p>1) Legalidade: atuação sempre conforme as leis;</p><p>2) Impessoalidade: prevalência do interesse público sobre interesses particulares;</p><p>3) Moralidade: conduta pautada por padrões éticos de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade;</p><p>4) Publicidade: ampla divulgação dos atos da instituição para a sociedade;</p><p>5) Eficiência: melhor desempenho com economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez etc.;</p><p>Esses 5 princípios acima são estabelecidos na Constituição Federal do Brasil para a Administração pública.</p><p>6) Justiça, Governança, Honestidade, Sustentabilidade, Igualdade (inadmissível qualquer discriminação), meritocracia,</p><p>Integridade, Inovação, Foco nos clientes e resultados, Respeito, Cooperação, Confiança, Disciplina e Civilidade, Ambiente</p><p>de trabalho saudável e seguro, Convivência harmoniosa e produtiva baseada na equidade, respeito mútuo, Inadmissível</p><p>qualquer ato de corrupção ou práticas fraudulentas, proibido o nepotismo, repúdio a pressões e interferências políticas</p><p>para obtenção de favores ou vantagens, responsabilidade socioambiental, imparcialidade no exercício das atividades,</p><p>repúdio ao trabalho infantil e/ou trabalho escravo, zelo permanente pela imagem do BNB, atitudes e comportamentos</p><p>baseados no espírito público de buscar sempre fazer o melhor.</p><p>Ética aplicada: Ética, moral, valores e virtudes.</p><p>Conceitos Definição</p><p>Virtudes</p><p>• Virtude intelectual: ligados à inteligência. Aprender através do diálogo e reflexão com o objetivo de ter um</p><p>conhecimento verdadeiro.</p><p>• Virtudes morais: ligados ao bem através de um comportamento moral. É a vontade de uma pessoa de fazer o bem,</p><p>ter boa conduta.</p><p>• Outras virtudes: benevolência, autoconfiança, coragem, desapego, determinação, disciplina, empatia, generosidade.</p><p>Princípios do</p><p>BNB</p><p>• Integridade;</p><p>• Conformidade;</p><p>• Confiabilidade;</p><p>• Segurança e sigilo das transações;</p><p>• Legitimidade das operações contratadas e dos serviços prestados;</p><p>• Respeito;</p><p>• Equidade;</p><p>• Cortesia</p><p>• Diligência;</p><p>• Responsabilidade;</p><p>• Transparência;</p><p>• Receptividade e sugestões e críticas;</p><p>• Privacidade e proteção de dados;</p><p>• Observância de princípios e normas pertinentes aos direitos do consumidor.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Objetivos</p><p>• Identificar princípios e valores éticos que devem orientar relacionamentos internos e externos das atividades do BNB;</p><p>• Inspirar compromissos a serem expressos nas iniciativas, políticas, programas e normas do BNB;</p><p>• Servir como guia para estabelecimento de uma linha de comportamento profissional;</p><p>• Prevenir à corrupção e outros atos lesivos ao BNB;</p><p>• Orientar a tomada de decisão em situações de conflitos ou dilemas éticos;</p><p>• Servir como elemento norteador das ações do BNB;</p><p>• Fortalecer a imagem da instituição e sua reputação;</p><p>Público-alvo</p><p>• Membros dos órgãos estatutários; empregados; colaboradores; fornecedores; parceiros e pessoas que atuem em nome</p><p>do BNB.</p><p>Agentes</p><p>externos</p><p>• clientes, usuários de serviços, empregados da Previdência dos funcionários do BNB, empregados das instituições parceiras</p><p>e patrocinadas, representantes de órgãos de regulação e controle.</p><p>Missão do</p><p>banco</p><p>• Atuar como o banco de desenvolvimento da região Nordeste.</p><p>• Objeto social: a promoção do desenvolvimento e a circulação de bens por meio da prestação de assistência financeira, de</p><p>serviços, técnica e de capacitação a empreendimentos de interesse econômico e social.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Na</p><p>realização</p><p>de negócios</p><p>• Dispensar tratamento justo e equitativo a clientes e usuários;</p><p>• Oferecer produtos e serviços adequados às necessidades;</p><p>• Fornecer, de forma clara, as informações necessárias para tomada de decisão;</p><p>• Cumprir os normativos internos e externos;</p><p>• Cumprir as normas de prevenção à lavagem de dinheiro e combate à corrupção;</p><p>• Não realizar negócios com clientes que exploram trabalho infantil ou análogo ao escravo;</p><p>• Manter sigilo das informações que não sejam de domínio público;</p><p>• Tratar de forma colegiada as decisões sobre operações de crédito e financiamento;</p><p>• Não apresentar indicações a clientes de fornecedores ou prestadores de serviços, ainda que por eles solicitadas.</p><p>Na relação</p><p>com</p><p>investidores</p><p>e acionistas</p><p>• É vedada ao público-alvo deste Código a divulgação, sem autorização da autoridade competente do Banco, de informação</p><p>que possa causar impacto na cotação dos títulos da instituição e em suas relações com o mercado ou com consumidores e</p><p>fornecedores.</p><p>Nas relações</p><p>com o poder</p><p>público</p><p>• É vedada a realização de doações eleitorais, financeiras ou não, a pessoas ou partidos políticos por parte do BNB.</p><p>• Decisões originadas a partir de relacionamentos com o setor público devem ser isentas de preferências partidárias ou</p><p>ideológicas;</p><p>• É permitido o direito individual de seus administradores e demais membros dos órgãos estatutários, dos empregados e</p><p>colaboradores participar de assuntos e processos políticos, porém eventuais manifestações de opinião e a própria</p><p>participação política desse público devem ter caráter estritamente pessoal e ocorrer somente em seu tempo livre e às</p><p>suas próprias custas.</p><p>Código de Conduta Ética</p><p>e Integridade do BNB</p><p>Relacionamento</p><p>com agentes</p><p>públicos</p><p>Condutas inadmissíveis:</p><p>• Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público ou político, ou a terceiros;</p><p>• Receber qualquer benefício, monetário ou não, com a finalidade de dar cumprimento ao que já seria uma obrigação</p><p>ou para fazer com que processos ou rotinas sejam indevidamente facilitados, abreviados, apressados ou suprimidos;</p><p>• Compactuar com fraudes em contratos de financiamento com governos e órgãos da entidade pública;</p><p>• Servir a interesses particulares em detrimento do bem comum;</p><p>• Apropriação indevida de recursos públicos por entes privados;</p><p>• Aliciar autoridades, agentes públicos, concessionários, permissionários de serviço público ou candidatos a cargos</p><p>eletivos, por meio de presentes, ofertas, benefícios ou vantagens indevidas;</p><p>• Utilizar recursos, estrutura, instalações, imagens, informações, marcas e identidade do BNB para atender a interesses</p><p>político-partidários.</p><p>Nas relações</p><p>com órgãos de</p><p>regulação,</p><p>fiscalização e</p><p>auditoria</p><p>• São consideradas condutas inadmissíveis apresentar, de maneira deliberada, informações incorretas, dar falsas</p><p>declarações, destruir ou alterar registros e documentos potencialmente importantes em processos de apuração ou</p><p>investigação e até mesmo tentar induzir ao erro auditores internos ou externos e representantes de órgãos de</p><p>regulação e fiscalização.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Nas relações</p><p>com o mercado</p><p>e com os</p><p>concorrentes</p><p>• A integridade, o respeito mútuo, a civilidade e a promoção da concorrência justa e legal são compromissos</p><p>permanentes;</p><p>• O BNB respeita a concorrência e proíbe que sejam divulgados ou disseminados por qualquer meio e sob qualquer</p><p>pretexto, conceito, comentário ou boato que possa comprometer a imagem de empresas ou prejudica-las.</p><p>Nas relações</p><p>com a</p><p>sociedade e as</p><p>comunidades</p><p>• Valorizar os vínculos estabelecidos, respeitando valores culturais;</p><p>• Atuar com integridade e transparência, cultivando credibilidade junto à população;</p><p>• Influenciar de forma positiva a sociedade;</p><p>• Levar em consideração os impactos que decisões trarão às comunidades e ao meio ambiente;</p><p>• Considerar os princípios da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC).</p><p>Nas relações</p><p>com</p><p>fornecedores e</p><p>parceiros</p><p>• a seleção de fornecedores deve ser realizada com imparcialidade e transparência sem favorecimento;</p><p>• Garantir sempre a livre concorrência entre eles;</p><p>• Exigir dos fornecedores a conduta ética e pautada nos princípios e valores do banco;</p><p>• É vedado contratar empresa objetivando benefícios que extrapole os interesses do BNB;</p><p>• É vedado prestar qualquer favor ou serviço remunerado a fornecedores;</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Nas relações de</p><p>trabalho</p><p>• Cumprir as leis estimulando a convivência harmoniosa e com cidadania;</p><p>• Garantir ambiente de trabalho adequado;</p><p>• Prover condições para que todos sejam tratados com igualdade;</p><p>• Repudiar e punir qualquer assédio de qualquer natureza;</p><p>• Repudiar toda e qualquer prática ilícita, exemplo: suborno, extorsão, corrupção, propina, nepotismo, lavagem de</p><p>dinheiro etc.;</p><p>• Democratizar oportunidades de ascensão profissional;</p><p>• Estimular inovações em produtos, serviços, soluções e sistemas;</p><p>• Estimular ações de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental;</p><p>• Respeitar a diversidade das pessoas;</p><p>• Assegurar que não haja restrição de ascensão funcional ou qualquer discriminação a empregadas do BNB pelo fato</p><p>de serem ou de poderem vir a ser mães;</p><p>• Prover condições adequadas de trabalho para empregados e colaboradores com deficiências;</p><p>• Prover garantias quanto ao sigilo das informações na Política de Proteção ao Denunciante;</p><p>• Respeitar a liberdade de associação sindical;</p><p>Condutas</p><p>vedadas nas</p><p>relações de</p><p>trabalho</p><p>• Usar o cargo para obter qualquer tipo de favorecimento;</p><p>• Prejudicar a reputação de qualquer trabalhador do banco;</p><p>• Ser conivente com erro ou infração;</p><p>• Usar artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa;</p><p>• Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance;</p><p>• Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses interfiram no trato com o público;</p><p>• Alterar documentações e retirar documentos das instalações do BNB;</p><p>• Iludir qualquer pessoa;</p><p>• Fazer uso de informações privilegiadas em benefício próprio;</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Condutas</p><p>vedadas ao</p><p>Presidente e aos</p><p>Diretores</p><p>• Opinar publicamente a respeito:</p><p>I. Da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal; e</p><p>II. Do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão colegiado.</p><p>Do</p><p>comportamento</p><p>nas redes e</p><p>mídias sociais</p><p>• Redes e mídias sociais devem ser utilizadas com responsabilidade, empatia e compromisso com a ética e a integridade</p><p>institucionais.</p><p>• O público deve ter a consciência de que é responsável por tudo que publica e compartilha, que a má conduta no</p><p>mundo virtual se compara e equivale àquela no mundo real;</p><p>• Entender que o fato de as redes permitirem que qualquer pessoa publique o que pensa na internet não dá a ela o</p><p>direito de ofender, maltratar, ameaçar, discriminar, violar direitos autorais, revelar informações confidenciais ou</p><p>sigilosas ou prejudicar pessoas.</p><p>• São práticas inadmissíveis:</p><p>• Acessar imoderadamente as redes e mídias sociais no ambiente de trabalho para fins não relacionados às suas</p><p>atribuições;</p><p>• Criar perfis relacionados ou que façam menção ao BNB;</p><p>• Usar a identidade visual do BNB em perfis pessoais ou de grupos;</p><p>• Falar em nome da empresa, sem a devida designação formal;</p><p>• Ofender a honra do BNB;</p><p>• Divulgar informações de natureza interna, confidencial ou protegida;</p><p>• Obrigar quem quer que seja a participar de grupos de discussão;</p><p>• Divulgar fotos, vídeos ou textos que podem expor a vida privada;</p><p>• Curtir ou compartilhar comentário, feito por terceiro, que atente contra os princípios do BNB.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Das</p><p>responsabilidades</p><p>adicionais da alta</p><p>administração</p><p>• A Alta Administração, composta pelos membros do Conselho de Administração, presidente e diretores, baseada na</p><p>crença de que suas ações e decisões não apenas são exemplos para todos os empregados e colaboradores, mas</p><p>que também ajudam a compor a imagem do Banco do Nordeste perante o mercado e a sociedade, deve enxergar-</p><p>se e atuar como a principal responsável pela promoção da cultura ética e de integridade dentro da instituição.</p><p>Das</p><p>responsabilidades</p><p>adicionais dos</p><p>gestores</p><p>• Cumprir e fazer cumprir as leis e normativos internos;</p><p>• Controlar o acesso e o uso das informações e sistemas corporativos pela equipe subordinada;</p><p>• Abster-se de manter, sob sua subordinação hierárquica direta, cônjuge, companheiro(a) ou parente em linha reta</p><p>ou colateral, por consaguinidade ou afinidade, até o 3º grau;</p><p>• Estimular e apoiar treinamentos, capacitações de sua equipe;</p><p>• evitar demanda tarefas ou realizar cobranças relacionadas ao trabalho fora do horário de expediente de</p><p>subordinados, nos fins de semana, feriados e férias.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Do conflito de</p><p>interesses</p><p>• O conflito de interesses é real quando a situação geradora já se consumou e é potencial quando interesses</p><p>particulares podem gerar conflito de interesses em situação futura.</p><p>• Exemplos de situações que geram ou sugerem conflito de interesses e que devem ser evitadas:</p><p>• Divulgar ou fazer uso de fazer uso de informação privilegiada em proveito próprio;</p><p>• Exercer atividade que implique a prestação de serviços ou a manutenção de relação de negócio com PF ou PJ</p><p>que tenha interesse em decisão de administrador ou empregado ou do colegiado dos quais estes participem</p><p>no BNB;</p><p>• Exercer atividade incompatível com as atribuições do cargo;</p><p>• Atuar como procurador, consultor, assessor ou intermediário de interesses privados junto ao BNB;</p><p>• Receber presente</p><p>de quem tenha interesse em decisão de administrador ou empregado;</p><p>A ocorrência de conflito de interesses independe da existência de lesão ao patrimônio público, bem como do</p><p>recebimento de qualquer benefício ou ganho financeiro ou não.</p><p>• O empregado que tenha dúvidas quanto a uma situação de conflito, deverá realizar consulta no Sistema Eletrônico</p><p>de Prevenção de Conflito de Interesses (SeCI), do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União</p><p>(CGU).</p><p>• O exercício de atividades extrabanco é permitido ao empregado, desde que não existe conflito de interesses e que</p><p>seja observado o código de ética.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Dos presentes,</p><p>brindes e</p><p>hospitalidades</p><p>• É vedado exigir, pedir, oferecer ou aceitar qualquer tipo de favor, presente, comissão, ajuda financeira, vantagem,</p><p>cortesia, doação, recompensa, gratificação prêmio, viagens, hospedagens para si, familiares ou terceiros.</p><p>• Não pode ser aceito brinde distribuído por uma mesma pessoa, empresa ou entidade em intervalos menores do</p><p>que 12 meses;</p><p>• Podem ser aceitos ou oferecidos brindes que:</p><p>I. Sejam distribuídos de forma generalizada a título de propaganda e que possuam valor unitário menor que</p><p>1% do teto remuneratório previsto na CF;</p><p>II. Não possuam valor comercial;</p><p>• Se o valor do brinde ultrapassar 1% do teto remuneratório, tratando-se de vem de valor histórico, cultural ou</p><p>artístico, deverá destiná-lo ao acervo do BNB; promover sua doação a entidade filantrópica ou determinar a</p><p>incorporação ao patrimônio do BNB.</p><p>• Somente é permitido receber valor monetário, presente ou brinde acima do limite estabelecido quando:</p><p>I. For procedente de programas ou iniciativas do BNB;</p><p>II. Oriundos de campanhas promocionais da CAPEF ou CAMED;</p><p>III. For prêmio oriundo em razão de concurso de acesso público a trabalho de natureza acadêmica, científica,</p><p>tecnológica ou cultural;</p><p>IV. Em razão de laços de amizade entre pessoas por ocasião de datas comemorativas ou confraternização.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Da Gestão da ética</p><p>e da integridade</p><p>• A gestão da ética no BNB é conduzida pela Comissão de Ética (CEP) e por sua Secretaria Executiva;</p><p>• As normas e procedimentos que orientam os trabalhos da comissão estão consolidados no regimento interno;</p><p>• A CEP deve educar, recomendar, acompanhar e avaliar ações para disseminar as normas éticas; apurar denúncia;</p><p>orientar questões do código de ética; dirimir dúvidas; supervisionar a observância do código.</p><p>• A CEP é composta por 3 membros titulares, com respectivos suplentes, todos escolhidos entre os empregados do</p><p>quadro permanente e em atividade no Banco.</p><p>• 2 membros titulares e 2 suplentes são designados pelo Presidente do BNB;</p><p>• 1 membro titular e 1 suplente são escolhidos pelos empregados do BNB em eleição a cada 3 anos.</p><p>• O mandato dos membros da Comissão é de 3 anos, permitida apenas uma recondução.</p><p>Das denúncias</p><p>• Qualquer pessoa pode apresentar denúncia relativa a comportamentos que infringem o código de Ética.</p><p>• A Política de Proteção ao Denunciante é parte integrante do Código de Ética e impede qualquer espécie de</p><p>retaliação a pessoa que utilize o canal de denúncias.</p><p>• A denúncia deverá conter:</p><p>I. Identificação opcional do denunciante;</p><p>II. Identificação do denunciado;</p><p>III. Descrição detalhada dos fatos;</p><p>IV. Apresentação dos elementos de prova ou indicação de onde podem ser encontrados.</p><p>• Os responsáveis pelo tratamento de denúncias comprometem-se em garantir o anonimato do denunciante.</p><p>Código de Conduta Ética e Integridade do BNB</p><p>Dos canais de</p><p>denúncia</p><p>• Via e-mail;</p><p>• Telefones da CEP e Ouvidoria;</p><p>• Carta para CEP;</p><p>• Presencial.</p><p>Das sanções</p><p>• O descumprimento ao Código poderá acarretar em:</p><p>I. Recomendação de dispensa de função de confiança;</p><p>II. Não recebimento de promoção;</p><p>III. Registro da penalidade nos assentamentos funcionais, pelo prazo de 3 anos;</p><p>IV. A CEP dará publicidade das decisões que resultar em sanação;</p><p>V. A CEP manterá banco de dados com as sanções aplicadas nos últimos 3 anos que deverá ser consultado para</p><p>fins de nomeação para o exercício em função em comissão;</p><p>• Punições disciplinares: repreensão; advertência; suspensão das atividade por até 30 dias; despedida por justa</p><p>causa.</p><p>Módulo 07 – Política de Responsabilidade</p><p>Socioambiental do Banco do Nordeste do Brasil</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>A Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do Banco do Nordeste consiste no conjunto de princípios</p><p>e diretrizes de natureza social, ambiental e climática a ser observado por todo o Banco na condução de seus negócios,</p><p>atividades e processos, bem como na sua relação com partes interessadas (clientes e usuários dos produtos e serviços;</p><p>comunidade interna; fornecedores e os prestadores de serviços terceirizados relevantes; investidores em títulos ou valores</p><p>mobiliários emitidos pelo Banco; e demais pessoas impactadas pelos produtos, serviços, atividades e processos do Banco do</p><p>Nordeste, segundo critérios estabelecidos pelo próprio banco).</p><p>Princípios</p><p>1. Promoção do desenvolvimento de sua área de atuação;</p><p>2. Promoção de inovação social e tecnológica para o semiárido brasileiro;</p><p>3. Respeito e promoção da diversidade, equidade e inclusão em seus negócios, atividades e processos e na relação com as partes;</p><p>4. Gestão da operação empresarial de forma ecoeficiente e socioambientalmente responsável;</p><p>5. Atuação pautada na ética, integridade e transparência em seus negócios;</p><p>6. Apoio à transição para uma economia de baixo carbono e contribuição à mitigação de impactos associados à mudança climática;</p><p>7. Alinhamento às normas legais, às políticas públicas e aos principais tratados, acordos, pactos e convenções nacionais e internacionais</p><p>relacionadas à responsabilidade social, ambiental e climática dos quais o Brasil é signatário, em especial à Declaração Universal dos Direitos</p><p>Humanos, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e ao Acordo de Paris;</p><p>8. Contribuição de impacto positivo e mitigação dos impactos negativos de seus produtos, serviços, atividades e processos;</p><p>9. Promoção da inclusão social e da inserção produtiva em bases social, ambiental e climática sustentáveis;</p><p>10. Engajamento de partes interessadas e incentivo à adoção de práticas social, ambiental e climaticamente sustentáveis à toda sua cadeia de</p><p>valor.</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>Diretrizes</p><p>• Contribuir para o desenvolvimento de atividades e setores com potencial de impacto positivo de natureza social, ambiental ou climática;</p><p>• Apoiar a agricultura familiar e o agronegócio sustentável;</p><p>• Vedar a concessão de crédito a atividades que não seguem os princípios da PRSAC;</p><p>• Considerar na análise de propostas as fragilidades e restrições legais em Unidades de conservação, terras indígenas, povos tradicionais,</p><p>territórios quilombolas e comunidades afetadas por projetos de infraestrutura;</p><p>• Prevenir o desmatamento ilegal nos financiamentos;</p><p>• Apoiar a inclusão financeira e produtiva de microempreendedores rurais e urbanos e micro e pequenas empresas;</p><p>• Apoiar projetos para inclusão social de indivíduos e grupos em situação de risco e vulnerabilidade social;</p><p>• Fomentar o uso de fontes renováveis para geração de energia;</p><p>• Incentivar a inovação, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico;</p><p>• Observar a comprovação do licenciamento ambiental;</p><p>• Incorporar critérios de PRSAC na avaliação de programas de financiamento, produtos, serviços, atividades e processos;</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>Diretrizes</p><p>• Estimular o desenvolvimento territorial e espacialmente distribuído;</p><p>• Contribuir para a segurança hídrica na área de atuação do Banco, em especial no semiárido;</p><p>• Estabelecer procedimentos e medidas para gerenciar emissão de gases de efeito estufa e destinação correta de resíduos;</p><p>• Respeitar os direitos trabalhistas, a liberdade de associação e de negociação coletiva na</p><p>relação com a comunidade;</p><p>• Promover a valorização da diversidade, equidade e inclusão e propiciar um ambiente de trabalho plural, inclusivo e saudável;</p><p>• Proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregos com equidade de oportunidades;</p><p>• Desenvolver ações que promovam a adoção de boas práticas de educação financeira para clientes e comunidade interna;</p><p>• Atuar em consonância com a política de relacionamento com clientes e usuários de produtos financeiros;</p><p>• Buscar a integração do banco a pactos, acordos e compromissos nacionais e internacionais de natureza PRSAC</p><p>• Atuar no relacionamento com suas partes de acordo com seu código de ética e política de PLDFT;</p><p>• Proporcionar acessibilidade física e digital aos clientes e demais usuários;</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>Diretrizes</p><p>• Manter e promover canais de comunicação de fácil acesso com todos os públicos de interesse;</p><p>• Instituir mecanismos de divulgação de informações acerta de seu desempenho PRSAC;</p><p>• Prover, à comunidade interna, competências necessárias para a efetivação desta política;</p><p>• Atentar para que a estrutura remuneratória e de campanha de vendas de produtos e serviços não incentivem comportamentos</p><p>incompatíveis com esta política;</p><p>• Induzir a adoção de melhores práticas PRSAC para fornecedores de produtos e serviços;</p><p>• Contemplar, em todos os instrumentos de crédito, termos de parceria, acordos etc. exigências relacionadas ao combate à discriminação</p><p>de qualquer natureza;</p><p>• Incentivar parcerias com partes interessadas, reforçando o reconhecimento dos compromissos PRSAC;</p><p>• Incentivar a produção e difusão cultura, inclusive nos estados e municípios nos quais não há centros culturais do BNB;</p><p>• Incorporar as temáticas social, ambiental e climática nos instrumentos de planejamento estratégico do banco;</p><p>• Alinhar as ações de comunicação com os princípios e diretrizes dessa política.</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>Papéis e</p><p>responsabilidade</p><p>• Todas as unidades organizacionais relacionadas com a PRSAC devem conhecer, aplicar e adotar as rotinas e</p><p>procedimentos operacionais necessários para sua efetivação.</p><p>Governança</p><p>Diretoria de Planejamento, com as seguintes competências:</p><p>• Prestação de subsídios e participação no processo de tomada de decisões relacionadas ao estabelecimento e à</p><p>revisão da PRSAC, auxiliando o Conselho de Administração;</p><p>• Implementação de ações com vistas à efetividade da PRSAC;</p><p>• Monitoramento e avaliação das ações implementadas;</p><p>• Aperfeiçoamento das ações implementadas quando identificadas eventuais deficiências;</p><p>• Divulgação adequada e fidedigna de informações constantes da seção “divulgação” deste normativo.</p><p>O Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital, com as seguintes competências:</p><p>• Propor recomendações ao Conselho de Administração sobre o estabelecimento e a revisão da PRSAC;</p><p>• Avaliar o grau de aderência das ações implementadas à PRSAC e, quando necessário, propor recomendações de</p><p>aperfeiçoamento;</p><p>• Manter registro das recomendações relativas aos dois itens anteriores;</p><p>O Conselho de Administração, com as seguintes competências:</p><p>• Aprovar e revisar a PRSAC, com o auxílio da Diretoria de Planejamento e do Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de</p><p>Capital;</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>Governança</p><p>O Conselho de Administração, com as seguintes competências:</p><p>• Aprovar e revisar a PRSAC, com o auxílio da Diretoria de Planejamento e do Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de</p><p>Capital;</p><p>• Assegurar a aderência do BNB à PRSAC e às ações com vistas à sua efetividade;</p><p>• Assegurar a compatibilidade e a integração da PRSAC às demais políticas estabelecidas pela instituição, incluindo</p><p>políticas de crédito, de gestão de recursos humanos, de gerenciamento de riscos, de gerenciamento de capital e de</p><p>conformidade;</p><p>• Assegurar a correção tempestiva de deficiências relacionadas à PRSAC;</p><p>• Estabelecer a organização e as atribuições do comitê responsável pela PRSAC no BNB;</p><p>• Assegurar que a estrutura remuneratória do Banco não incentive comportamentos incompatíveis com a PRSAC;</p><p>• Promover a disseminação interna da PRSAC e das ações com vistas à sua efetividade.</p><p>A Diretoria Executiva com a seguinte competência:</p><p>• Conduzir suas atividades em conformidade com a PRSAC e com as ações implementadas com vistas à sua</p><p>efetividade.</p><p>Os processos relativos ao estabelecimento da PRSAC e à implementação de ações com vistas à sua efetividade</p><p>devem ser avaliados periodicamente pela Auditoria Interna.</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>Divulgação</p><p>O Banco divulgará ao público externo, em local único e de fácil identificação em seu sítio na internet, as seguintes</p><p>informações:</p><p>• A PRSAC;</p><p>• As ações implementadas com vistas à efetividade da PRSAC, bem como os critérios para a sua avaliação;</p><p>• A relação dos setores econômicos sujeitos a restrições nos negócios realizados em decorrência de aspectos de</p><p>natureza social, ambiental e climática, quando existentes;</p><p>• A relação de produtos e serviços oferecidos que contribuam positivamente em aspectos de natureza social,</p><p>ambiental e climática, quando existentes;</p><p>• A relação de pactos, acordos ou compromissos nacionais ou internacionais de natureza social, ambiental ou</p><p>climática, dos quais o Banco seja participantes, quando existentes;</p><p>• Os mecanismos utilizados para promover a participação de partes interessadas no processo de estabelecimento e</p><p>de revisões da PRSAC;</p><p>• Facultativamente, a avaliação das ações quanto à sua contribuição para a efetividade da PRSAC.</p><p>Atualização</p><p>A revisão da PRSAC deve ser feita no mínimo a cada três anos ou quando da ocorrência de mudança regulatória ou</p><p>eventos considerados relevantes pelo Banco, incluindo:</p><p>• Oferta de novos produtos ou serviços relevantes;</p><p>• modificações nos produtos e serviços;</p><p>• Mudanças significativas no modelo de negócios do Banco;</p><p>• Reorganizações societárias significativas;</p><p>• Mudanças políticas, legais, regulamentares, tecnológicas, ou de mercado com alterações significativas nas</p><p>preferências de consumo;</p><p>• Alterações relevantes em relação à dimensão e à relevância da exposição ao risco social, ambiental e climático.</p><p>Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB</p><p>Ações com vistas à</p><p>efetividade da</p><p>PRSAC</p><p>Para monitorar e avaliar a efetividade da PRSAC foram instituídos os seguintes mecanismos:</p><p>• Índice de Cumprimento da PRSAC: conjunto de indicadores de responsabilidade das unidades da Direção Geral,</p><p>elaborados com participação das unidades responsáveis e do Ambiente de Planejamento, devendo compor o</p><p>Programa de Ação do Banco;</p><p>• Plano de Ação da PRSAC: conjunto de ações e iniciativas a serem implementadas pelas unidades da Direção Geral</p><p>com vistas a sanarem lacunas e/ou incorporarem avanços corporativos para efetivação dos princípios e diretrizes da</p><p>PRSAC;</p><p>• Matriz de responsabilidades PRSAC: as ações básicas de cumprimento da PRSAC distribuídas pelas unidades da</p><p>DIRGE de acordo com suas respectivas atribuições.</p><p>Responsáveis pelo</p><p>documento</p><p>• Elaboração: Célula de Estratégias de Sustentabilidade – Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável –</p><p>Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Sustentável;</p><p>• Aprovação: Conselho de Administração;</p><p>• Diretoria responsável: Diretoria de Planejamento.</p><p>Módulo 08 – Estratégia ASG (Ambiental, Social e</p><p>Governança): Estratégia de sustentabilidade do Banco</p><p>do Nordeste do Brasil.</p><p>Estratégias ASG</p><p>A estratégia de sustentabilidade do Banco do Nordeste está ancorada no conceito de ASG, sigla para “Ambiental, Social e</p><p>Governança”, que corresponde ao conjunto de dimensões e indicadores utilizados para avaliação de desempenho da</p><p>organização, em complemento aos aspectos econômico-financeiros.</p><p>Eixos de</p><p>atuação</p><p>• Apoiar a sustentabilidade social e ambiental e a transição para uma economia de baixo carbono;</p><p>• Operar empresarialmente de forma ecoeficiente e socialmente</p><p>responsável.</p><p>Títulos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável): títulos de dívida emitidos com a função de financiar as atividades baseadas nos 17</p><p>objetivos da ODS (apelo da ONU para erradicar a miséria, proteção ao planeta e desenvolvimento sustentável). Títulos ODS ainda são recentes</p><p>e ainda não existe um framework global estabelecido como existe nos Green ou Social Bonds.</p><p>Estratégias ASG</p><p>LINHAS DE AÇÃO</p><p>(Para monitorar o alcance dos objetivos foi definido um conjunto de indicadores associados às seguintes linhas de ação da estratégia de</p><p>sustentabilidade do BNB):</p><p>Crédito de impacto positivo</p><p>• Apoiar setores da economia que contribuam positivamente em aspectos de natureza</p><p>social, ambiental e climática.</p><p>Inclusão social e inserção produtiva</p><p>• Apoiar a inclusão financeira e produtiva bem como contribuir para a inclusão social</p><p>de pessoas em situação de vulnerabilidade social.</p><p>Geração de energia por fontes renováveis</p><p>• Fomentar o uso de fontes renováveis para geração de energia elétrica, em especial</p><p>energia solar e eólica.</p><p>Agricultura familiar e agronegócio sustentável • Financiar a agricultura familiar e agropecuária sustentável.</p><p>Ecoeficiência e responsabilidade social e</p><p>ambiental</p><p>• Adotar uso racional e sustentável dos recursos.</p><p>Desenvolvimento territorial e espacialmente</p><p>distribuído</p><p>• Financiar atividades produtivas e investimentos para redução de desigualdades inter-</p><p>regionais.</p><p>Tecnologia, inovação e pesquisa • Incentivar a inovação, pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico.</p><p>Gestão socialmente responsável</p><p>• Proporcional o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários, promover</p><p>ambiente de trabalho saudável e inclusivo.</p><p>Acesso à água e ao saneamento • Financiar o acesso à água e ao saneamento.</p><p>Governança, integridade e transparência • Operar com base em princípios éticos, legais, de integridade e de transparência.</p><p>Estratégias ASG</p><p>Relatórios de Sustentabilidade: instrumento de transparência sobre as ações corporativas de natureza social, ambiental e de</p><p>Governança (ASG), que possibilita a todos os interessados conhecer e avaliar os principais impactos das atividades do Banco,</p><p>de seus processos de trabalho e de suas relações com seus públicos de interesse.</p><p>Elaboração</p><p>do relatório</p><p>• Conforme critérios e diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), padrão internacional de relato e</p><p>divulgação dos impactos das organização no meio ambiente, na economia e nas pessoas.</p><p>• O BNB é participante do projeto Reporting Matters, no âmbito da parceria do BNB com o Conselho</p><p>Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que possibilita a análise dos relatórios,</p><p>contribuindo para identificar tendências e melhores práticas de reporte.</p><p>Operacionalização</p><p>da Estratégia ASG</p><p>Estratégias ASG</p><p>Governança</p><p>Módulo 09 – Atualidades do mercado financeiro</p><p>Linha do Tempo</p><p>1945</p><p>Criação da Superintendência</p><p>da Moeda e do Crédito</p><p>(SUMOC)</p><p>1962</p><p>Início da era da automação</p><p>bancária no Brasil, com a</p><p>aquisição dos primeiros</p><p>computadores pelos bancos</p><p>1964</p><p>Lei 4.595/64 estabelece</p><p>novas regras para o mercado</p><p>bancário, criando o Conselho</p><p>Monetário Nacional (CMN) e</p><p>o Banco Central do Brasil</p><p>(BACEN)</p><p>1967</p><p>Fundação da Federação</p><p>Brasileira de Bancos</p><p>(FEBRABAN)</p><p>1971</p><p>A FEBRABAN cria o Centro</p><p>Nacional de Automação</p><p>Bancária (CNAB), para apoiar</p><p>os esforços tecnológicos do</p><p>setor.</p><p>1975</p><p>A padronização chega aos</p><p>boletos de cobrança,</p><p>aumentando a eficiência do</p><p>processamento e permitindo</p><p>pagamento em qualquer</p><p>agência bancária.</p><p>1979</p><p>O Banco Central e a ANDIMA</p><p>criam o Sistema Especial de</p><p>Liquidação e Custódia</p><p>(SELIC), substituindo títulos</p><p>físicos por lançamentos</p><p>eletrônicos.</p><p>1983</p><p>Criação da Compensação</p><p>Nacional e instalação do</p><p>primeiro caixa eletrônico e</p><p>da primeira Unidade de</p><p>Resposta Audível (URA) do</p><p>Brasil.</p><p>236</p><p>Linha do Tempo</p><p>1988</p><p>CMN altera a</p><p>regulamentação do setor</p><p>bancário, permitindo a</p><p>operação de bancos</p><p>Múltiplos.</p><p>1992</p><p>Surgimento do Débito</p><p>Automático para algumas contas</p><p>(água, luz, gás e telefone) e o</p><p>sistema de pagamentos de</p><p>aposentados e pensionistas por</p><p>meio de cartão magnético.</p><p>1994</p><p>Itamar lança o Plano Real.</p><p>Bancos ajustam-se à estabilidade</p><p>da moeda. O Bacen passa a</p><p>enquadrar os bancos brasileiros</p><p>nas regras da Basileia.</p><p>1996</p><p>Lançamento do primeiro</p><p>serviço de Internet Banking</p><p>do Brasil. Criação do COPOM.</p><p>1999</p><p>Criação da Figura de</p><p>correspondente bancário e</p><p>da Cédula de Crédito</p><p>Bancário (CCB).</p><p>2000</p><p>Lançamento do primeiro</p><p>serviço de mobile banking do</p><p>Brasil.</p><p>2001</p><p>Criação do Sistema de</p><p>Pagamentos Brasileiro (SPB)</p><p>e da Câmara Interbancária</p><p>de Pagamentos (CIP).</p><p>2002</p><p>O SPB entra em operação,</p><p>processando inicialmente</p><p>TEDs com limite mínimo de</p><p>R$ 5 milhões.</p><p>237</p><p>Linha do Tempo</p><p>2009</p><p>Implantação do Débito</p><p>Direto Autorizado (DDA),</p><p>sistema eletrônico que utiliza</p><p>a estrutura do SPB para</p><p>substituir por documentos</p><p>digitais os boletos</p><p>impressos.</p><p>2011</p><p>A compensação por imagem</p><p>substitui em todo o território</p><p>nacional a compensação</p><p>física de cheques.</p><p>2013</p><p>A Lei 12.865/13 democratizou o acesso dos brasileiros a</p><p>diversos serviços, viabilizando a inclusão financeira no país.</p><p>Mesmo sem conta corrente, pessoas podem fazer</p><p>pagamentos e transferências por meio de outras empresas,</p><p>fazendo uso dos seus telefones celulares.</p><p>2014</p><p>Pagamento via NFC – Near</p><p>Field Communication -</p><p>pagamento por aproximação,</p><p>que dependendo do valor da</p><p>compra nem precisa de</p><p>senha.</p><p>2010</p><p>Quebra da exclusividade das</p><p>bandeiras de cartão de</p><p>crédito.</p><p>238</p><p>Linha do Tempo</p><p>Outras inovações</p><p>Inteligência artificial, bigdata, a</p><p>internet das coisas, computação</p><p>em nuvens, robótica,</p><p>cibersegurança, biometria,</p><p>Webchat, chatbot (BIA), startups,</p><p>fintechs, bitgtechs, innovation</p><p>labs, coworking etc.</p><p>2020</p><p>Lançamento oficial do PIX –</p><p>pagamento instantâneo –</p><p>com funcionamento 24 horas</p><p>por dia e sete dias por</p><p>semana.</p><p>2021</p><p>Open Banking. É um</p><p>conjunto de regras sobre o</p><p>uso e compartilhamento de</p><p>dados e informações</p><p>financeiras entre instituições.</p><p>Conceitos de ASG - 2023</p><p>Investimentos sustentáveis,</p><p>títulos verdes etc.</p><p>239</p><p>Canais Tradicionais e Digitais</p><p>• smartphones ou tablets, nominados de mobile banking;</p><p>• computador pessoal, nominado de internet banking;</p><p>• POS (Points of Sale) estão distribuídos nos mais diversos negócios e são popularmente</p><p>chamados de “maquininha” de débito e crédito.</p><p>Canais Tradicionais</p><p>• agências bancárias com ponto fixo e de livre acesso dos clientes e usuários;</p><p>• máquinas de autoatendimento (ATM - Automated Teller Machine);</p><p>• centrais de atendimento telefônico (contact centers); e</p><p>• correspondentes bancários*</p><p>240</p><p>*Correspondentes bancários é a atividade de execução de serviços</p><p>acessórios às atividades dos bancos, por meio de empresas não-</p><p>bancárias que são empregadas para este fim.</p><p>Canais Digitais</p><p>Bancos Digitais Bancos Digitalizados</p><p>Não há agências físicas. Há agências físicas.</p><p>Internet banking Mobile banking</p><p>Acesso aos serviços</p><p>bancários tanto no celular</p><p>quanto em um desktop.</p><p>Recurso bancário</p><p>disponibilizado por meio</p><p>de um aplicativo nos</p><p>celulares e tablets.</p><p>Real digital</p><p>Moeda digital de banco central (da sigla em inglês CBDC, Central Bank Digital Currency) são</p><p>denominadas na unidade de conta nacional que representam um passivo da instituição. Têm</p><p>como objetivo ser o equivalente digital do dinheiro físico.</p><p>241</p><p>Moeda eletrônica Moedas virtuais (criptográficas)</p><p>recursos em reais armazenados em dispositivo</p><p>ou sistema eletrônico que permitem ao</p><p>usuário final efetuar transação de pagamento.</p><p>Emitida por Banco Central. Representação</p><p>digital da moeda fiduciária.</p><p>São representações digitais de valor, o qual</p><p>decorre da confiança depositada nas suas</p><p>regras de funcionamento e na cadeia de</p><p>participantes. Não emitida por Banco Central.</p><p>• Dada a intensa volatilidade de valor das moedas virtuais, sua incapacidade de agir como unidade de conta, meio de troca e reserva de</p><p>valor, foram criadas as stablecoins,</p><p>de cada ano, relatório de inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões tomadas no semestre</p><p>anterior.</p><p>• Dá ao BCB autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, mantendo as diretrizes do governo em aspectos</p><p>relevantes</p><p>20</p><p>Mandato do Presidente • Duração de 4 anos, com início no dia 1° de Janeiro do terceiro ano de mandato do</p><p>Presidente da República.</p><p>Mandato dos Diretores • Duração de 4 anos, observando a seguinte escala:</p><p>• 2 Diretores com início no primeiro ano de mandato do Presidente;</p><p>• 2 Diretores com início no segundo ano de mandato do Presidente;</p><p>• 2 Diretores com início no terceiro ano de mandato do Presidente;</p><p>• 2 Diretores com início no quarto ano de mandato do Presidente.</p><p>a) Como autoridade emissora da moeda, o BC cumpre um poder de monopólio concedido a ele pelo governo, de forma que</p><p>o saldo de papel-moeda emitido conste no Passivo do balancete do BC;</p><p>b) Como banqueiro do governo o BC guarda as reservas internacionais (consta no Ativo do balancete);</p><p>c) Como banco dos bancos ele provê empréstimos e mantém depósitos (compulsórios e/ou voluntários) dos bancos</p><p>comerciais. Tais empréstimos constituem um ativo, item Empréstimos ao setor privado, enquanto os depósitos compõem</p><p>o passivo, item Reservas Bancárias, do balancete do BC.</p><p>d) Como executor da política monetária o BC regula a taxa de juros de curto prazo e o volume de moeda em circulação. Para</p><p>isso ele se utiliza da compra e venda de títulos públicos emitidos pelo MF, os quais constam no Ativo do balancete do BC.</p><p>Tendo em vista o princípio contábil das partidas dobradas (a todo crédito corresponde um débito de igual valor e sinal</p><p>contrário), será incluída a rubrica Demais Recursos no Passivo.</p><p>Banco Central do Brasil 21</p><p>Algumas funções</p><p>CNSP SUSEP</p><p>Superintendência de seguros privados (SUSEP) 22</p><p>Principais atribuições da SUSEP</p><p>A SUSEP é uma Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966,</p><p>responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.</p><p>A Autarquia é membro do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, órgão responsável por fixar as diretrizes e</p><p>normas da política de seguros privados, juntamente com representantes do Ministério da Fazenda, do Ministério da Justiça,</p><p>da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários.</p><p>1. Promover o desenvolvimento e concorrência dos mercados sob sua jurisdição;</p><p>2. Promover a estabilidade desses mercados;</p><p>3. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;</p><p>4. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação desse mercado, na qualidade de executora da política</p><p>traçada pelo CNSP;</p><p>5. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro,</p><p>previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;</p><p>6. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;</p><p>7. Promover o aperfeiçoamento das instituições.</p><p>Superintendência nacional de previdência complementar (PREVIC)</p><p>CNPC PREVIC</p><p>23</p><p>A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, autarquia de natureza especial, dotada de autonomia</p><p>administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência, é entidade de fiscalização</p><p>e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC – fundos de pensão) e de</p><p>execução das políticas para o regime de previdência complementar fechado, o qual é operado pelas referidas entidades.</p><p>Principais atribuições da PREVIC</p><p>1. proceder à fiscalização das atividades das EFPC e das suas operações;</p><p>2. Autorizar a constituição e o funcionamento das EFPC, e a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos de planos</p><p>de benefícios;</p><p>3. harmonizar as atividades das EFPC com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;</p><p>4. decretar intervenção e liquidação extrajudicial das EFPC e nomear interventor ou liquidante;</p><p>5. nomear administrador especial de plano de benefícios de natureza previdenciária específico, administrado por EFPC,</p><p>com poderes de intervenção e de liquidação extrajudicial;</p><p>6. promover a mediação, a conciliação e a arbitragem entre EFPC e entre elas e seus participantes, assistidos,</p><p>patrocinadores ou instituidores;</p><p>7. enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério do Trabalho e Previdência e, por seu intermédio, ao Presidente</p><p>da República e ao Congresso Nacional;</p><p>8. submeter ao Ministério do Trabalho e Previdência sua proposta orçamentária; e</p><p>9. adotar as demais providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos.</p><p>Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 24</p><p>A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da</p><p>Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de</p><p>subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.</p><p>Finalidade</p><p>1. Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários;</p><p>2. promover a expansão e o funcionamento do mercado de ações, e estimular as aplicações permanentes</p><p>em ações do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais;</p><p>3. assegurar o funcionamento dos mercados da bolsa e de balcão;</p><p>4. proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:</p><p>a) emissões irregulares de valores mobiliários;</p><p>b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de</p><p>administradores de carteira de valores mobiliários; e</p><p>c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários;</p><p>5. evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de</p><p>demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;</p><p>6. assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias</p><p>que os tenham emitido.</p><p>7. assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;Companhias abertas, a</p><p>Bolsa de Valores, os</p><p>agentes do mercado de</p><p>capitais e os Fundos de</p><p>Investimento.</p><p>Fiscaliza</p><p>Para ser considerado um banco múltiplo, quais carteiras uma instituição financeira deve possuir?</p><p>No mínimo duas, sendo uma delas ou a comercial ou de investimentos. Além disso, cada carteira necessita ter um CNPJ diferente,</p><p>porém, no momento de publicação do balanço financeiro, a Instituição Financeira irá divulga-lo de forma agregada.</p><p>Por que os bancos comerciais são considerados instituições monetárias?</p><p>Por conta da criação de moeda através do efeito multiplicador do crédito.</p><p>Banco</p><p>Comercial</p><p>(BC)</p><p>Banco de</p><p>Investimentos</p><p>(BI)</p><p>Banco de</p><p>Desenvolvimento</p><p>(BD)</p><p>Sociedade de</p><p>Crédito</p><p>Imobiliário</p><p>(SCI)</p><p>Sociedade de</p><p>Arrendamento</p><p>Mercantil</p><p>(SAM)</p><p>Sociedade de Crédito,</p><p>Financiamento e</p><p>Investimento (SCFI)</p><p>(Financeiras)</p><p>24Bancos Múltiplos 25</p><p>Banco Múltiplo</p><p>Os bancos múltiplos são instituições financeiras com licença para fornecer uma ampla gama de serviços bancários comerciais,</p><p>operações de câmbio, de investimento, financiamento ao consumidor e outros serviços, inclusive gerenciamento de fundos e</p><p>financiamento de imóveis.</p><p>Características Básicas do Bancos Comerciais e de Investimentos</p><p>• são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter</p><p>temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de</p><p>administração de recursos de terceiros.</p><p>• Podem administrar Fundos de Investimentos (recursos de terceiros).</p><p>• Podem fazer underwriting.</p><p>• Captação de recursos através de depósitos a prazo (CDB) e venda de cotas de fundos.</p><p>• Prestam assessoria financeira.</p><p>• Concedem empréstimos de médio e longo prazo (capital de giro e</p><p>moedas virtuais que oferecem estabilidade através de uma paridade 1:1 com ativos seguros,</p><p>inclusive moedas fiduciárias de curso legal como o dólar.</p><p>• O surgimento de uma moeda virtual mais estável suscitou a possibilidade de competição com as moedas de curso legal, o que traria</p><p>consequências indesejadas para as autoridades monetárias dos países.</p><p>• O uso de um meio circulante não controlado pelo banco central poderia afetar as taxas de juros, o nível de preços, a política cambial e o</p><p>sistema de pagamentos como um todo.</p><p>• Vantagens do CBDC: aceleração da digitalização, inclusão financeira, inibição de moedas digitais privadas, pagamentos transfronteiriços,</p><p>pagamentos programáveis e contratos inteligentes.</p><p>Características do CBDC 242</p><p>1) Baseada em conta vs. Baseada em tokens</p><p>• Baseada em conta – as contas são uma técnica bancária que representam uma relação jurídica contratual entre uma</p><p>instituição financeira e um titular da conta. Ainda que o dinheiro creditado na conta seja chamado de “depósito”, a</p><p>instituição financeira não é obrigada a guardar esse dinheiro, estando autorizada a utilizá-lo emprestando-o. Os saldos</p><p>depositados em contas correntes são denominados “moeda escritural” e são transferidos por débitos e créditos entre tais</p><p>contas.</p><p>• Baseada em tokens – representa uma técnica contábil e não um conceito contratual. Não estabelecem uma relação jurídica</p><p>entre a entidade financeira e um terceiro e não criam direitos e obrigações entre eles. Embora a CBDC baseada em token</p><p>possa ser representada em registros contábeis gerenciados centralmente pelo banco central, não é um saldo credor em</p><p>conta corrente. O dinheiro baseado em token depende da capacidade do beneficiário de verificar a validade do objeto de</p><p>pagamento.</p><p>• Para a moeda escritural: incluindo a CBDC baseada em conta, a identidade do titular da conta permite que este tenha</p><p>acesso ao fundo: “Eu sou, então eu possuo”.</p><p>• Para o dinheiro de forma física: a posse de notas e moedas permite ao titular dispor dos fundos: “eu tenho, portanto,</p><p>possuo”.</p><p>• Para tokens digitais: o conhecimento de uma senha (muitas vezes denominada de “chave privada” permite que o titular</p><p>transfira os fundos: “eu sei, portanto, possuo”.</p><p>Características do CBDC 243</p><p>2) Atacado vs. Varejo vs. De Propósito geral</p><p>• CBDC de atacado: os bancos centrais já fornecem moeda digital na forma de reservas ou contas de liquidação mantidas por</p><p>bancos comerciais e algumas outras instituições financeiras no próprio banco central. A configuração entre banco central e</p><p>o sistema bancário é a CBDC do atacado. As reservas dos bancos comerciais podem ser consideradas uma CBDC do atacado.</p><p>Elas são digitais, emitidas pelo banco central, restritas e baseadas em contas.</p><p>• CBDC de varejo: são aquelas emitidas pelo banco central e disponibilizadas ao público, seja pelo próprio banco central, seja</p><p>intermediada pelo sistema financeiro, através de bancos comerciais, por exemplo. É muito parecido com o Pix. A diferença</p><p>está apenas no processo por trás do pagamento e que os consumidores não enxergam. Apesar do dinheiro sair de uma</p><p>conta e chegar na outra em tempo real quando alguém usa o Pix, não necessariamente isso é verdade para a liquidação dos</p><p>valores entre os bancos envolvidos. A diferença é portanto na infraestrutura.</p><p>• De propósito geral: a CBDC estaria disponível tanto no atacado, quanto no varejo.</p><p>Características do CBDC 244</p><p>3) Direto vs. Indireto vs. Híbrido</p><p>• CBDC direto: os bancos centrais emitem a CBDC e administram, eles próprios a circulação.</p><p>• CBDC indireto: a CBDC é emitida por um banco comercial, mas é totalmente garantida (100%) por passivos do banco</p><p>central.</p><p>• CBDC híbrido: emissão pelo banco central, com intermediários lidando com pagamentos.</p><p>Preocupações com o modelo direto:</p><p>• os BCs não possuem experiência em atendimento ao cliente e no estabelecimento de redes de pontos de contato físico ou digital;</p><p>• Se os bancos começam a perder depósitos para o banco central, eles passam a depender mais do financiamento de atacado e isso</p><p>possivelmente restringiria a oferta de crédito na economia com impacto potencial para o crescimento econômico;</p><p>• Os bancos comerciais dependem do depósito dos clientes para realizar suas atividades de intermediação e criar moeda. Caso fosse</p><p>permitido uma conta direta entre cidadãos e autoridade monetária, poderia resultar em desintermediação financeira e gerar corrida</p><p>generalizada contra os bancos.</p><p>Características do CBDC 245</p><p>4) Centralizadas vs. Descentralizadas</p><p>• CBDC com rede centralizada: As redes centralizadas são aquelas em que todos os participantes são dependentes de um</p><p>agente central que guarda o registro. Esse agente central tem poder sobre os dados e pode modifica-los sem conhecimento</p><p>prévio de outros agentes.</p><p>• CBDC com rede descentralizada: Nas redes descentralizadas, todos os participantes guardam uma cópia do registro,</p><p>reduzindo o poder de cada agente sobre os dados e criando accountability sobre quem os modificou e quando. No mundo</p><p>da DLT, essa autoridade central é substituída pela figura dos múltiplos membros da rende, todos com as mesmas</p><p>informações, que exercem a mesma função de validação e liquidação através dos processos de comparação que são</p><p>chamados de “mecanismos de consenso”.</p><p>Em geral, as CBDCs baseadas em conta são caracterizadas como centralizadas, enquanto as baseadas e token podem ser</p><p>centralizada ou descentralizada.</p><p>Real digital – Perguntas e Respostas 246</p><p>Perguntas Respostas</p><p>Será possível fazer Pix?</p><p>Pagar contas com o Real</p><p>digital?</p><p>• As formas atuais de uso deverão ser também disponíveis.</p><p>• Você poderá fazer pagamentos em lojas e também utilizar o Pix;</p><p>• Poderá transferir Reais Digitais para outras pessoas;</p><p>• transformar seus Reais Digitais que estarão em custódia de um banco em depósito bancário convencional;</p><p>• sacar seus Reais Digitais passando para o formato físico.</p><p>Como o usuário terá</p><p>acesso ao Real digital?</p><p>• Terá uma carteira virtual em custódia de um agente autoridade pelo BCB.</p><p>O real digital estará sujeito</p><p>às políticas monetárias?</p><p>• O Real Digital será uma representação digital do Real físico hoje em circulação. E a política monetária será a</p><p>base de sustentação de seu valor. Assim, quando o BC movimenta a liquidez da economia, em sua missão de</p><p>garantir a estabilidade do valor de compra do Real, a quantidade de reais digitais em circulação será levada</p><p>em conta.</p><p>O real digital será um</p><p>agregado monetário?</p><p>• o Real Digital irá compor a medida de agregado monetário de maior liquidez disponível, similar a depósitos</p><p>bancários e à moeda física em poder das pessoas.</p><p>A moeda virtual do BC</p><p>teria que tipo de lastro?</p><p>• A moeda digital do BC é Real. É apenas uma forma diferente de representá-lo.</p><p>Open Finance</p><p>Informações sobre:</p><p>247</p><p>O Open Finance, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem</p><p>o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação</p><p>de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco.</p><p>• Contas e operações de crédito;</p><p>• Produtos e serviços de câmbio (em breve);</p><p>• credenciamento;</p><p>• Investimentos (em breve);</p><p>• Seguros (em breve);</p><p>• Previdência (em breve).</p><p>• comparadores de tarifas bancárias, de tipos de contas, de cartões de crédito.</p><p>• Usar informações financeiras que possui em um banco para contratar seguros ou</p><p>planos de previdência com melhores condições em outros bancos.</p><p>Exemplos de soluções</p><p>que podem surgir do</p><p>Open Finance</p><p>É necessário obter</p><p>consentimento do cliente.</p><p>A solicitação deve ser efetuada</p><p>exclusivamente por canais eletrônicos</p><p>(autenticação e confirmação).</p><p>O consentimento deve ter</p><p>prazo de validade compatível</p><p>com as finalidades</p><p>determinadas (flexível).</p><p>• Incentivar a inovação;</p><p>• Promover a concorrência;</p><p>• Aumentar a eficiência do SFN e do SPB;</p><p>• Promover a cidadania financeira.</p><p>objetivos</p><p>Open Finance 248</p><p>A assimetria da informação no mercado de crédito gera uma incerteza quanto à qualidade dos potenciais tomadores de empréstimos. Em um</p><p>mundo ideal, as instituições teriam plena possibilidade de escolher entre os candidatos a empréstimos aqueles com maior probabilidade de</p><p>pagar pontualmente suas dívidas. Enquanto algumas instituições escolheria os melhores riscos, outras, mais ousadas, escolheriam riscos não</p><p>tão bons, por serem mais rentáveis. No mundo real, não é assim. Bons e maus pagadores se misturam em situações que tornam quase</p><p>impossível distinguir uns dos outros. Como consequência, os credores acabam assumindo que a perda de crédito será maior do que seria se</p><p>eles dispusessem de mais dados confiáveis e, com isso, sobem o preço dos empréstimos (os juros) para compensar o maior risco de crédito.</p><p>Com preços mais caros, aqueles potenciais tomadores de crédito de melhor qualidade acabam se afastando do mercado para evitar pagar</p><p>preços mais elevados (Oliveira, M. C., 2006, p. 100)</p><p>Fases - Open Banking Característica</p><p>1ª fase (01/02/2021)</p><p>• Compreende o intercâmbio de dados das instituições financeiras participantes sobre seus produtos e serviços,</p><p>bem como canais de atendimento aos clientes. Com essa primeira fase já é possível efetuar a comparação entre</p><p>produtos e serviços, bem como respectivos preços entre concorrentes.</p><p>2ª fase (13/08/2021) • Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais dos clientes.</p><p>3ª fase (29/10/2021)</p><p>• Compartilhamento da funcionalidade de iniciação de transação de pagamento. Essa fase inicialmente se limitava</p><p>à possibilidade do participante iniciar um Pix em conta do cliente detida pelo outro. Logo após foram iniciados</p><p>os procedimentos para permitir os serviços de encaminhamento de proposta eletrônica de crédito, por meio da</p><p>qual os clientes poderão solicitar proposta de operações de crédito e de arrendamento mercantil a várias</p><p>instituições financeiras. A tendência é que o serviço facilite a comparação de taxas, prazos e outras condições</p><p>de contratação.</p><p>4ª fase (15/12/2021) –</p><p>última fase, apelidada</p><p>de Open Finance.</p><p>• Compartilhamento de dados referentes a outros produtos e serviços financeiros prestados, como seguros,</p><p>investimentos e câmbio.</p><p>Open Finance</p><p>A instituição participante é</p><p>responsável pela confiabilidade,</p><p>integridade, disponibilidade,</p><p>segurança e sigilo em relação ao</p><p>compartilhamento de dados e serviços</p><p>em que esteja envolvida.</p><p>Devem designar diretor responsável</p><p>pelo compartilhamento dos dados.</p><p>Deve elaborar relatório semestral</p><p>referente ao compartilhamento</p><p>de dados e serviços em que a</p><p>instituição esteve envolvida.</p><p>249</p><p>Observação importantes:</p><p>• O cliente deve solicitar o compartilhamento de dados à instituição que vai receber os dados (instituição de destino).</p><p>• O consentimento dado pelo cliente deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados (esse dado deverá ficar à</p><p>disposição do BCB pelo prazo mínimo de 5 anos).</p><p>Importante! As instituições participantes envolvidas no compartilhamento de dados ou serviços devem assegurar às pessoas a</p><p>possibilidade de encerrar o compartilhamento a qualquer tempo.</p><p>Estrutura de Governança</p><p>• Conselho deliberativo: responsável por decidir sobre as questões necessárias para a</p><p>implementação do Open Finance e propor ao BCB os padrões técnicos.</p><p>• Secretariado: organiza e coordena os trabalhos.</p><p>• Grupos técnicos: encarregados de elaborar estudos e propostas técnicas para a</p><p>implementação do ecossistema.</p><p>Novos Modelos de Negócios</p><p>Instituição de pagamento é a pessoa jurídica que viabiliza transações comerciais ou financeiras e movimentação de recursos, no âmbito de</p><p>um arranjo de pagamento*, contudo sem a possibilidade de conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes.</p><p>Tipos de Instituição de pagamento</p><p>Emissor de moeda</p><p>eletrônica</p><p>Gerencia conta de pagamento do tipo pré-paga, na qual</p><p>os recursos devem ser depositados previamente.</p><p>Exemplo: emissores dos cartões de vale-refeição e cartões</p><p>pré-pagos* em moeda nacional.</p><p>Emissor de</p><p>instrumento de</p><p>pagamento pós-</p><p>pago</p><p>Gerencia conta de pagamento do tipo pós-paga, na qual</p><p>os recursos são depositados para pagamento de débitos</p><p>já assumidos.</p><p>Exemplo: Instituições não financeiras emissoras de cartão de</p><p>crédito (o cartão de crédito é o instrumento de pagamento).</p><p>Credenciador</p><p>Não gerencia conta de pagamento, mas habilita</p><p>estabelecimentos comerciais para a aceitação de</p><p>instrumento de pagamento.</p><p>Exemplo: instituições que assinam contrato com o</p><p>estabelecimento comercial para aceitação de cartão de</p><p>pagamento.</p><p>Uma mesma instituição de pagamento pode atuar em mais de uma modalidade.</p><p>*Cartão pré-pago é um meio de pagamento que pode ser</p><p>recarregado para fazer compras e pagamentos no débito.</p><p>Geralmente, ele não é associado a nenhuma conta bancária e</p><p>pode ser utilizado por qualquer pessoa. Ex: cartão pré-pago de</p><p>bilhete de transporte.</p><p>250</p><p>*arranjo de pagamento são as regras para</p><p>viabilizar transferências de recursos, aportes e</p><p>saques e tudo o mais que puder ser definido</p><p>como pagamento. O arranjo é supervisionado</p><p>pelo BCB.</p><p>Novos Modelos de Negócios 251</p><p>Modelos de Negócios de Instituições de Pagamentos</p><p>Centralizadores</p><p>financeiros</p><p>busca-se agregar produtos ao serviço original de acordo com as necessidades de seus clientes. Entre as soluções</p><p>oferecidas, estão a conta digital, a automatização de operações financeiras, a conciliação de pagamentos, a verificação</p><p>de recebimentos e os serviços de transferência. O objetivo principal da instituição com esse modelo é se estabelecer</p><p>como uma prestadora de serviços, soluções e plataformas, de maneira que ela possa se manter como gestora financeira</p><p>central de seus clientes.</p><p>Focados em</p><p>nichos</p><p>buscam direcionar seus produtos e serviços de acordo com delineamentos demográficos específicos. A viabilidade</p><p>desses modelos se baseia no desenvolvimento de novas tecnologias e de configurações regulamentares favoráveis ao</p><p>oferecimento de serviços em menor escala, tais como a interoperabilidade (possibilidade de qualquer entrante associar-</p><p>se a qualquer arranjo de pagamentos, atendendo às regras estabelecidas).</p><p>Agregação de</p><p>valor ao serviço</p><p>financeiro</p><p>permitem a adição de serviços tipicamente bancários – como serviços de pagamento, cartões de crédito e aplicativos de</p><p>gestão financeira – à prestação dos serviços principais de um determinado ramo econômico não financeiro, como</p><p>aplicativos de transporte, comércios ou serviços de entrega.</p><p>Fintechs</p><p>Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com</p><p>potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais</p><p>inovadores relacionados ao setor.</p><p>Categorias</p><p>de Fintechs</p><p>• De crédito;</p><p>• De pagamento;</p><p>• Gestão financeira;</p><p>• Empréstimo;</p><p>• Investimento;</p><p>• Financiamento;</p><p>• Seguro;</p><p>• Negociação de dívidas;</p><p>• câmbio; e</p><p>• multisserviços</p><p>Sociedade de Crédito Direto (SCD)</p><p>Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)</p><p>Benefícios das fintechs</p><p>• Aumento da eficiência e concorrência no mercado de crédito;</p><p>• Rapidez e celeridade nas transações;</p><p>• Diminuição da burocracia no acesso ao crédito;</p><p>• Criação de condições para redução do custo do crédito;</p><p>• Inovação;</p><p>• Acesso ao Sistema Financeiro Nacional.</p><p>252</p><p>Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)</p><p>A SEP realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado como peer-to-peer lending. Nessas operações</p><p>eletrônicas, a fintech se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação</p><p>financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de recursos do público, desde</p><p>que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de empréstimo.</p><p>253</p><p>Sociedade de Crédito Direto (SCD)</p><p>Caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja,</p><p>esse tipo de instituição não pode fazer captação</p><p>de recursos do público.</p><p>devem ser selecionados com base em critérios consistentes, verificáveis e transparentes,</p><p>contemplando aspectos relevantes para avaliação do risco de crédito, como situação econômico-</p><p>financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados ou de fluxos de caixa,</p><p>pontualidade e atrasos nos pagamentos, setor de atividade econômica e limite de crédito.</p><p>Seleção de</p><p>clientes</p><p>254</p><p>Outros serviços que as</p><p>SCDs podem prestar</p><p>• Análise de crédito para terceiros;</p><p>• Cobrança de crédito de terceiros;</p><p>• Distribuição de seguro relacionado com as operações por ela concedidas.</p><p>Importante! Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP devem solicitar autorização ao Banco</p><p>Central.</p><p>Shadow Banking 255</p><p>Shadow banking é um sistema de intermediação de crédito que envolve atividades e entidades fora do sistema bancário</p><p>tradicional. Em outras palavras, shadow banking é a intermediação de crédito não-bancária. Inclui todos os agentes envolvidos</p><p>em empréstimos alavancados que não têm acesso aos seguros de depósitos e/ou às operações de redesconto dos bancos</p><p>centrais. Esses agentes tampouco estão sujeitos às normas dos Acordos de Basiléia.</p><p>Riscos</p><p>• para a estabilidade do sistema financeiro semelhantes aos colocados pelos bancos tradicionais (são fonte de risco</p><p>sistêmico);</p><p>• à medida que se engajam na transformação de maturidades e alavancagem e estreitam os laços entre as instituições</p><p>financeiras, acaba torna-as mais vulneráveis ao contágio;</p><p>• Reforçam o caráter pró-cíclico* do sistema a partir da amplificação do ritmo de concessão e retração do crédito;</p><p>• Concessão de crédito de longo prazo tendo como contrapartida uma estrutura alavancada de funding, essencialmente, de</p><p>curto prazo, é uma potencial vulnerabilidade que o shadow banking pode trazer ao sistema financeiro como um todo.</p><p>*quando a sua orientação acompanha o ciclo</p><p>econômico, geralmente exacerbando-o. Exemplo: em</p><p>momentos de retração econômica, o caráter pró-cíclico</p><p>amplifica ainda mais essa retração.</p><p>Vantagens</p><p>• Ampliam o acesso ao crédito;</p><p>• Promovem fontes alternativas de investimento.</p><p>Exemplos Fundos de investimento; veículos estruturados ou estruturas de securitização; FIDC; CRI, CRA, FII.</p><p>Importante! As seguradoras, reguladas pela Susep, e os fundos de</p><p>pensão, regulados pela Previc, não são incluídos no conceito de</p><p>shadow banking, tendo em vista que não estão envolvidos em</p><p>significativa transformação de maturidade ou de liquidez.</p><p>Shadow banking estão sob regulação e</p><p>supervisão da CMN, da CVM e do BCB,</p><p>conforme sua área de atuação.</p><p>Moeda</p><p>Moeda como Reserva de Valor: A separação entre os atos de compra e de venda em termos individuais permite a separação</p><p>temporal, isto é, o indivíduo ao vender não precisa comprar imediatamente outra mercadoria. Para que o indivíduo possa</p><p>escolher o momento de utilizar o poder de compra adquirido ao vender sua mercadoria, esta deve manter seu valor ao longo</p><p>do tempo, isto é, a moeda deve, ao menos durante certo intervalo de tempo, ser reserva de valor. Como a moeda é reserva de</p><p>valor e unidade de conta, abrimos, inclusive, a possibilidade de que as transações não sejam liquidadas imediatamente contra</p><p>a entrega da moeda; a mercadoria pode circular com uma promessa futura de pagamento. Esta possibilidade de diferir o</p><p>pagamento, a liquidação no tempo, é a origem do sistema de crédito.</p><p>256</p><p>Moeda</p><p>I. Meio de trocas;</p><p>II. Unidade de conta; e</p><p>III. Reserva de valor.</p><p>Monetização</p><p>da Economia</p><p>Inflação Poder de compra</p><p>Desmonetização</p><p>da Economia</p><p>Inflação Poder de compra Compra de TPF</p><p>Moeda como meio de troca: É consequência natural da evolução econômica e social a passagem das trocas diretas para as</p><p>indiretas. Com isso, elimina-se a necessidade da dupla coincidência de desejos da troca direta.</p><p>Moeda como Unidade de conta: A moeda desempenha a função de denominador comum de valor, isso é, fornece o padrão</p><p>para que as demais mercadorias expressem seus valores. Ela desempenha a função de ser a expressão geral do valor, isto é,</p><p>fornece o “referencial” para que as demais mercadorias cotem seus valores. Pode ser chamada de unidade de medida de valor.</p><p>Políticas Monetárias convencionais</p><p>LIQUIDEZ INFLAÇÃO PIB</p><p>Aumentar</p><p>Compulsório e</p><p>Redesconto ou</p><p>Vender T.P.F.</p><p>Reduz Reduz Reduz</p><p>Reduzir Compúlsório</p><p>e Redesconto ou</p><p>Comprar T.P.F</p><p>Aumenta Aumenta Aumenta</p><p>257</p><p>COPOM e Políticas Monetárias convencionais</p><p>• indústria e agricultura (Varejista);</p><p>• Índice oficial de inflação do Brasil;</p><p>• Calculado e divulgado pelo IBGE;</p><p>• Utiliza uma cesta de mercado para cálculo do índice;</p><p>• Pesquisa famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos;</p><p>• A meta do IPCA é definida pelo CMN;</p><p>• Divulgado aproximadamente no 8° dia útil do mês.</p><p>258</p><p>SELIC Meta</p><p>O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão do Banco Central, formado pelo seu Presidente e diretores, que define, a</p><p>cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia – a Selic. As decisões do Copom são tomadas visando com que a inflação</p><p>medida pelo IPCA situe-se em linha com a meta definida pelo CMN.</p><p>Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio de operações de</p><p>mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros</p><p>próxima ao valor definido na reunião.</p><p>Índice de Preços ao</p><p>Consumidor Amplo</p><p>(IPCA)</p><p>Operações Compromissadas</p><p>259</p><p>Selic Over: é a taxa média das operações compromissadas lastreadas em título público federal praticadas no mercado</p><p>interbancário com duração de 1 dia e compromisso de recompra. Esta taxa é determinada pela média ponderada do volume</p><p>de negócios realizados durante o dia entre as instituições financeiras e o Banco Central, e é representada na forma anual.</p><p>259</p><p>Certificado de Depósito Interbancário (CDI) = taxa DI: é a taxa média das operações compromissadas lastreadas em títulos</p><p>privados praticada no mercado interbancário com duração de 1 dia e compromisso de recompra.</p><p>COPOM SELIC Meta SELIC-Over CDI</p><p>O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 260</p><p>Moedas Digitais Criptomoedas</p><p>É uma Central Bank Digital Currency, ou seja, uma moeda</p><p>desenvolvida e controlada pelo governo por meio de um banco</p><p>central. Sua rede é centralizada.</p><p>Toda criptomoeda é uma moeda digital, mas nem toda</p><p>moeda digital é uma criptomoeda.</p><p>As redes centralizadas são aquelas em que todos os</p><p>participantes são dependentes de um agente central que</p><p>guarda o registro. Esse agente central tem poder sobre os</p><p>dados e pode modifica-los sem conhecimento prévio de outros</p><p>agentes.</p><p>O Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo. Criado em 2008,</p><p>por um usuário ou grupo de usuários de forma anônima e</p><p>voluntária que atende sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto,</p><p>mas que entrou em funcionamento somente em 03 de janeiro de</p><p>2009. Sua rede é descentralizada.</p><p>Nas redes descentralizadas, todos os participantes guardam uma</p><p>cópia do registro, reduzindo o poder de cada agente sobre os</p><p>dados e criando accountability sobre quem os modificou e</p><p>quando. No mundo da DLT, essa autoridade central é substituída</p><p>pela figura dos múltiplos membros da rende, todos com as</p><p>mesmas informações, que exercem a mesma função de validação</p><p>e liquidação através dos processos de comparação que são</p><p>chamados de “mecanismos de consenso”.</p><p>O que é a tecnologia blockchain? A blockchain é um tipo específico de Distributed ledger technology* que se destaca no meio das moedas</p><p>digitais, criptomoedas e stablecoins*. A base de dados é organizada na forma de blocos encadeados sequencialmente. Chama-se “mineração</p><p>de dados” a atividade de tentar validar a transação dentro do blockchain (validar o bloco), através da resolução de uma hash (uma espécie de</p><p>função ou enigma ou problema matemático) que pode ser solucionado via “mecanismos de consenso”, tais como o proof of work (modelo de</p><p>competição entre os agentes para validação do bloco) ou proof of stake (o agente responsável pela validação do bloco é escolhido por</p><p>algoritmo).</p><p>O minerador que conseguir decifrar o enigma (resolver o problema ou hash) pode ser recompensado com criptomoeda. O</p><p>minerador faz, assim, o papel que hoje é realizado pelos bancos de criar moeda.</p><p>O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 261</p><p>Características</p><p>do Bitcoin</p><p>1. Digital;</p><p>2. Neutra; (isenta de vínculo político)</p><p>3. Independente;</p><p>4. Criptografada - garante a privacidade, elemento fundamental para que o dinheiro seja livre de verdade;</p><p>5. Baseada na tecnologia conhecida como Blockchain;</p><p>6. Resistente à inflação inesperada.</p><p>O sistema de consenso é o que garante a segurança da rede e a</p><p>imutabilidade das informações.</p><p>*Stablecoins: consideradas moedas virtuais ou criptomoedas que visam manter estabilidade de valor frente a algum ativo/grupo de ativos</p><p>previamente definido. Assim como a criptomoeda, ambas são digitais, usam redes descentralizadas, fazem transações P2P (peer-to-peer), são</p><p>baseadas em tokens ao invés de contas e não são emitidas pelos bancos centrais.</p><p>*Distributed Ledger Tecnology: banco de dados compartilhado em uma rede para que cada participante tenha uma cópia idêntica. Deve ter</p><p>mecanismo de consenso para validar novas entradas no livro de registro.</p><p>O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 262</p><p>Token: No universo das criptomoedas, token é a prova eletrônica de propriedade de ativos físicos, ou seja, a representação</p><p>digital de um ativo em uma blockchain. Na área de tecnologia, token refere-se a um dispositivo eletrônico/sistema gerador</p><p>de senhas bastante utilizado por bancos.</p><p>Características</p><p>do Blockchain</p><p>• Mais que 50% dos participantes precisam concordar e sincronizar a cadeia de blocos para que as informação</p><p>armazenadas sejam validadas;</p><p>• Cada novo bloco faz referência ao anterior, e, a cada nova entrada de dados, o último elo é verificado.</p><p>• Utiliza criptografia em todas suas ligações, o que assegura que informações sigilosas possam ser</p><p>armazenadas sem que nenhum ponto da rede tenha acesso ao conteúdo, que só se torna visível para quem</p><p>possui a devida autorização.</p><p>Big data: é o ambiente tecnológico que permite processar um grande volume de dados coletados ou produzidos para análises e finalidades</p><p>variadas, que auxiliam na tomada de decisões. Seus atributos recorrentes denominados “4 Vs”, são: (i) volume – a capacidade</p><p>computacional atual que permite processar grande quantidade de informações; (ii) velocidade – aumento da velocidade de processamento</p><p>para tempo real ou quase; (iii) variedade – diversidade de estrutura, espécie e conjuntos de dados disponíveis; e (iv) valor – os dados são</p><p>matéria-prima capaz de gerar valor, inclusive de monetização, para atividades empresárias ou não. A principal relevância da Big Data para a</p><p>economia e para a sociedade é que ela fornece as condições necessárias para que, por meio do uso de modelos de IA, toda essa matéria-</p><p>prima bruta informacional seja analisada mediante tratamento algorítmico, permitindo, por exemplo, a identificação de padrões de</p><p>comportamento ou tendências econômicas, a exemplo das predições de risco e retorno realizadas pelas instituições financeiras e que se</p><p>transformam em serviços financeiros, como crédito, seguro e investimento, mais eficientes e customizados.</p><p>O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 263</p><p>chaves criptografadas</p><p>Privada: dá acesso à moeda. Não deve ser compartilhada.</p><p>Pública: servem como endereço da conta! pode ser</p><p>compartilhada e permite que você envie ou receba recursos.</p><p>A maior parte das carteiras, tanto de aplicativos quanto em carteiras físicas, convertem a chave privada em uma sequência de</p><p>doze a 24 palavras que funcionam como um backup. São as chamadas “palavras-semente”. Se você perder o código, perdeu o</p><p>Bitcoin.</p><p>Chave pública Chave privada</p><p>O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas</p><p>• Criação de novos bitcoins que serão inseridos na rede;</p><p>• Necessário resolver um enigma criptográfico computacional;</p><p>• O minerador que desvendar o enigma ganha o direito de inscrever um novo bloco na blockchain</p><p>e as taxas das futuras transações que ocorrerem nesse bloco, assim como um montante em</p><p>bitcoins;</p><p>• Para minerar é necessário um hardware em específico, projetado especialmente para a</p><p>resolução de enigmas computacionais.</p><p>• Cada bloco contém uma recompensa de 50 moedas nos primeiros quatro anos de operação do</p><p>Bitcoin, a ser reduzido pela metade depois em 25 moedas e depois a cada quatro anos dividindo</p><p>pela metade (esse evento é chamado de halving)</p><p>264</p><p>Mineração: as transações são validadas e adicionadas à blockchain através de um processo chamado “mineração”, que</p><p>também é o método pelo qual novos bitcoins são criados. O limite de Bitcoins é de cerca de 21 milhões.</p><p>O que é uma carteira ou Wallet? Pode ser um aplicativo de celular, um pedaço de papel, um programa no computador ou até um</p><p>hardware, semelhante a um pen-drive.</p><p>Cold Wallet</p><p>Carteiras Off-line. Exemplos são as carteiras em hardware (que são parecidos com um pen-</p><p>drive, das marcas Trezor e Ledger, que você pode adquirir nos sites oficiais), ou carteiras em</p><p>papel, que são as chaves pública e privada impressas em um papel.</p><p>Hot Wallet</p><p>Carteiras On-line. Possuem acesso à internet pelo dispositivo onde estão instaladas e são mais</p><p>práticas para quem quer movimentar e usar suas criptomoedas com mais frequência.</p><p>Geralmente são aplicativos no celular ou programas no computador e são mais aconselháveis</p><p>para a manutenção de saldos menores. Também possuem backup das chaves privadas.</p><p>O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 265</p><p>Marketplace 266</p><p>Marketplaces são modelos de negócio que funcionam como shopping centers virtuais, compartilhando plataforma, serviços, segurança e</p><p>meios de pagamento. Eles democratizam o acesso ao comércio eletrônico para varejistas de pequeno porte e potencializam o crescimento</p><p>do e-commerce.</p><p>Exemplos de</p><p>Marketplace no Brasil</p><p>• BW2</p><p>• Walmart</p><p>• Magazine Luiza</p><p>Características:</p><p>• Marketplace é um site de e-commerce que reúne ofertas de produtos e serviços de diferentes vendedores;</p><p>• O processo de compra, desde o pedido até o pagamento, é realizado no mesmo ambiente eletrônico, sem o redirecionamento para</p><p>outro site;</p><p>• Marketplace puro: somente vendedores realizam venda de produtos e serviços na plataforma, o site que possui o e-commerce não</p><p>realiza venda direta para seus consumidores (ex: Mercado livre);</p><p>• Marketplace híbrido: são os e-commerces que, além de venderem seus próprios produtos e serviços, oferecem também, no seu</p><p>próprio site, produtos e serviços de outros vendedores, como, por exemplo, Amazon e Americanas;</p><p>• Marketplace híbrido + lojas físicas: refere-se a empresas varejistas que, além de oferecerem a venda direta de produtos e serviços para</p><p>o cliente, possuem suas operações de e-commerce e lojas físicas realizando vendas também através de marketplace (ex: Magazine</p><p>Luiza);</p><p>Correspondentes Bancários</p><p>Os correspondentes bancários consistem em parcerias estabelecidas entre as Instituições Financeiras e empresas do setor do</p><p>comércio, sobretudo varejista, assim como dos Correios, lotéricas, cartórios etc. Estas empresas comercializam produtos e</p><p>serviços bancários e executam operações transacionais, sem a intermediação direta de um trabalhador bancário. A definição</p><p>de correspondentes bancários segundo resoluções do CMN (Conselho Monetário Nacional) é a atividade de execução de</p><p>serviços acessórios às atividades dos bancos, por meio de empresas não-bancárias que são empregadas para este fim.</p><p>267</p><p>Importante! O correspondente não precisa de autorização do BC,</p><p>apenas a instituição que o contrata!</p><p>Vantagens</p><p>• O banco consegue tirar os “não-clientes” das agências que avolumam filas dos caixas;</p><p>• Inclusão financeira;</p><p>• Aumenta a capacidade de alcance dos bancos.</p><p>Desvantagens</p><p>• O correspondente bancário não possui as mesmas condições de trabalho de um bancário;</p><p>• Não possui a mesma remuneração.</p><p>Correspondentes</p><p>Bancários</p><p>O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes atividades de atendimento:</p><p>• Recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos e de pagamentos;</p><p>• Realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas;</p><p>• Execução ativa e passiva de ordens de pagamento;</p><p>• Recepção e encaminhamento de propostas de operações de crédito e de arrendamento mercantil;</p><p>• Recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio;</p><p>• Realização de operações de câmbio (exemplo: compra e venda de moeda estrangeira).</p><p>268</p><p>Resolução CMN</p><p>4935/2021</p><p>Limitação ao valor de US$3.000,00 (três mil dólares dos</p><p>Estados Unidos), ou seu equivalente em outras moedas, por</p><p>operação, e no caso de operação de compra ou de venda de</p><p>moeda estrangeira em espécie com entrega do contravalor em</p><p>moeda nacional também em espécie, limitação ao valor de</p><p>US$1.000,00 (mil dólares dos Estados Unidos), ou seu</p><p>equivalente em outras moedas;</p><p>Arranjos de pagamentos 269</p><p>As informações relacionadas a esses dois tópicos já foram abordadas anteriormente na aula de Novos modelos</p><p>de negócios.</p><p>Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 270</p><p>Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são</p><p>transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta</p><p>corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.</p><p>• Com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta;</p><p>• O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, fintechs e Instituições de pagamento;</p><p>• As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de QR Code;</p><p>• Liquidação em tempo real;</p><p>• Transações a partir de R$ 0,01;</p><p>• Chave Pix: CPF, CNPJ, E-mail, número de celular ou chave aleatória.</p><p>Características</p><p>Importante! Em geral, não há limite máximo de valores. Entretanto, as instituições que ofertam</p><p>o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação de riscos</p><p>de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.</p><p>Os usuários podem solicitar ajustes nos limites estabelecidos, devendo a instituição acatar</p><p>imediatamente a solicitação caso o pedido seja para redução de valor.</p><p>Pessoas físicas possuem limites máximos pré-definidos, que podem ser alterados pelos clientes. A redução é imediata, mas o</p><p>aumento depende de avaliação da instituição. O aumento é efetivado entre 24 e 48 horas após o pedido.</p><p>• De PF para PF, de dia o limite é igual ao do TED; à noite: R$ 1.000,00;</p><p>• De PF para PJ – de dia ou à noite: igual ao limite do TED.</p><p>O correntista pode escolher se o</p><p>período noturno começara às</p><p>22h, terminando às 6h.</p><p>Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 271</p><p>Segurança Autenticação Rastreabilidade Tráfego seguro</p><p>de informações</p><p>Toda e qualquer transação, inclusive</p><p>aquelas relacionadas ao</p><p>gerenciamento das chaves Pix, só</p><p>pode ser iniciada em ambiente</p><p>seguro da instituição de</p><p>relacionamento do usuário que seja</p><p>acessado por meio de uma senha ou</p><p>de outros dispositivos de segurança</p><p>integrados ao telefone celular, como</p><p>reconhecimento biométrico e</p><p>reconhecimento facial ou uso de</p><p>token;</p><p>todas as operações com o</p><p>Pix são totalmente</p><p>rastreáveis, o que permite a</p><p>identificação das contas</p><p>recebedoras de recursos</p><p>produtos de</p><p>fraude/golpe/crime,</p><p>permitindo a ação mais</p><p>incisiva da polícia e da</p><p>Justiça, o que não acontece</p><p>com saques em caixas</p><p>eletrônicos, por exemplo;</p><p>O tráfego das informações das transações é feito</p><p>de forma criptografada na Rede do Sistema</p><p>Financeiro Nacional (RSFN), que é uma rede</p><p>totalmente apartada da internet e na qual cursam</p><p>as transações do Sistema de Pagamentos Brasileiro</p><p>(SPB). Todos os participantes do Pix têm que</p><p>emitir certificados de segurança para conseguir</p><p>transacionar nessa rede. Além disso, todas as</p><p>informações das transações e os dados pessoais</p><p>vinculados às chaves Pix são armazenados de</p><p>maneira criptografada em sistemas internos do</p><p>BCB</p><p>Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 272</p><p>Tanto no Pix Saque quanto no Pix troco, é possível retirar dinheiro em espécie onde esse serviço é oferecido, como lojas,</p><p>lotéricas, caixas eletrônicos, etc. É só ler um QR Code e fazer um Pix da sua conta para a conta do local que está oferecendo</p><p>o serviço.</p><p>Pix Troco</p><p>O valor é a diferença entre o</p><p>valor total do Pix e o valor</p><p>da compra que você fez.</p><p>Pix Saque</p><p>O dinheiro é o valor do Pix</p><p>que você fez.</p><p>O limite do saque é R$3.000,00 de dia, e R$1.000,00 à noite. Pessoas físicas</p><p>podem fazer até 08 saques por mês, de graça.</p><p>Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 273</p><p>Bloqueio</p><p>cautelar</p><p>O que fazer em caso de</p><p>golpe, fraude ou um crime</p><p>O bloqueio cautelar é um mecanismo exclusivo do Pix para</p><p>aumentar a segurança dos seus usuários. Acontece quando</p><p>existe uma suspeita de fraude. No momento do recebimento</p><p>do Pix, os recursos são imediatamente bloqueados por até</p><p>72 horas pela instituição do recebedor para fazer uma</p><p>avaliação mais detalhada.</p><p>Se houver fraude:</p><p>os recursos serão</p><p>devolvidos ao</p><p>pagador.</p><p>Se não houver fraude:</p><p>o bloqueio é encerrado</p><p>e o recurso é devolvido</p><p>ao recebedor.</p><p>Com o registro do caso, sua instituição deve registrar uma</p><p>notificação de infração por meio do BC, a instituição do</p><p>suposto golpista irá bloquear os valores e ambas instituições</p><p>terão um tempo para avaliar detalhadamente o caso. Após 7</p><p>dias, se for comprovado o golpe ou a fraude, o seu dinheiro</p><p>será devolvido em até 96 horas. Caso não haja saldo suficiente</p><p>para efetuar a devolução total dos valores, até o prazo máximo</p><p>de 90 dias da transação original a instituição de relacionamento</p><p>do recebedor deve monitorar a conta e, surgindo recursos na</p><p>conta, deve efetuar devoluções parciais.</p><p>Registre um BO na</p><p>polícia.</p><p>Registre uma reclamação</p><p>na Instituição.</p><p>Segmentação e interações digitais e transformação digital no Sistema Financeiro 274</p><p>As informações relacionadas a esses dois tópicos já foram abordadas anteriormente ao decorrer do curso,</p><p>quando falamos sobre os bancos na era digital.</p><p>Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 275</p><p>A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, com o</p><p>objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da</p><p>pessoa natural. A normas da lei são de interesse nacional e devem ser observadas pela União, Estados, DF e Municípios.</p><p>Fundamentos</p><p>• Respeito à privacidade;</p><p>• Autodeterminação informativa;</p><p>• Liberdade de expressão;</p><p>• Inviolabilidade da intimidade;</p><p>• Livre iniciativa e concorrência e defesa do consumidor;</p><p>• Os direitos humanos, a dignidade da pessoa no exercício da cidadania; e</p><p>• O desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação.</p><p>Não se aplica ao</p><p>tratamento de</p><p>dados pessoais</p><p>• Realizado por pessoa natural para fins particulares e não econômicos;</p><p>• Para fins jornalísticos e artísticos;</p><p>• Acadêmicos;</p><p>• Segurança pública;</p><p>• Defesa nacional;</p><p>• Segurança do Estado; ou</p><p>• Atividade de investigação e repressão de infrações penais</p><p>Lei Geral de Proteção de dados (LGPD)</p><p>Titular</p><p>276</p><p>Dado pessoal Dado pessoal sensível</p><p>Informação relacionada a</p><p>pessoa natural identificada</p><p>ou identificável.</p><p>Origem racial, convicção</p><p>religiosa, opinião política,</p><p>filiação a sindicato, saúde,</p><p>vida sexual, dado genético.</p><p>Dado anonimizado</p><p>Relativo a titular que não</p><p>possa ser identificado (o</p><p>dado perde a possibilidade</p><p>de associação a um</p><p>indivíduo).</p><p>Pessoa natural a quem se</p><p>refere os dados pessoais que</p><p>são objeto de tratamento</p><p>(o titular precisa dar</p><p>consentimento, que pode ser</p><p>revogado a qualquer</p><p>momento).</p><p>Controlador</p><p>Pessoa natural ou</p><p>jurídica, a quem compete</p><p>as decisões referentes ao</p><p>tratamento de dados</p><p>pessoais.</p><p>Operador</p><p>Pessoa natural ou</p><p>jurídica, que realiza o</p><p>tratamento de dados</p><p>pessoais em nome do</p><p>controlador.</p><p>Encarregado</p><p>Pessoa indicada pelo</p><p>controlador</p><p>e operador para</p><p>atuar como canal de</p><p>comunicação entre o</p><p>controlador, os titulares e a</p><p>Autoridade Nacional de</p><p>Proteção de Dados (ANPD)</p><p>Agentes de tratamento</p><p>Tratamento: coleta, produção, recepção, utilização, acesso, transmissão, armazenamento, transferência etc. dos dados.</p><p>Princípios do tratamento de dados: finalidade, adequação, necessidade, livre acesso, qualidade, transparência,</p><p>segurança, prevenção, não discriminação, responsabilização e prestação de contas.</p><p>Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 277</p><p>Titular</p><p>Direitos de liberdade,</p><p>intimidade e privacidade;</p><p>Direito de obter do</p><p>controlador, mediante</p><p>requisição: a existência do</p><p>tratamento dos dados, o</p><p>acesso aos dados, correção</p><p>de dados, anonimização,</p><p>portabilidade, revogação do</p><p>consentimento;</p><p>Controlador</p><p>• Manter registro das operações de tratamento de dados</p><p>pessoais;</p><p>• A autoridade nacional poderá determinar ao controlador</p><p>que elabore relatório de impacto à proteção de dados</p><p>pessoais;</p><p>• o relatório deverá conter no mínimo, a descrição dos</p><p>dados, metodologia para coleta e garantia da segurança</p><p>das informações.</p><p>Operador Encarregado</p><p>Suas atividades consistem</p><p>em: aceitar reclamações,</p><p>prestar esclarecimento e</p><p>adotar providências;</p><p>receber comunicações da</p><p>autoridade nacional.</p><p>O controlador deverá comunicar à autoridade nacional e ao titular a ocorrência de incidente de segurança que possa acarretar</p><p>risco ou dano relevante aos titulares.</p><p>Sanções administrativas em decorrência</p><p>de infrações cometidas</p><p>• Advertência, com indicação do prazo para adoção das medidas corretivas;</p><p>• Multa simples, de até 2% do faturamento da PJ, limitada a R$ 50 milhões</p><p>por infração;</p><p>• Multa diária; bloqueio dos dados pessoais;</p><p>• Suspensão do exercício da atividade de tratamento de dados por período</p><p>máximo de 6 meses, prorrogável por igual período;</p><p>Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 278</p><p>Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)</p><p>• Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia técnica e decisória,</p><p>com patrimônio próprio e com sede e foro no Distrito Federal.</p><p>• Composição:</p><p>• Conselho diretor, órgão máximo de direção (5 diretores, incluindo o</p><p>Diretor-Presidente);</p><p>• Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade;</p><p>• Corregedoria;</p><p>• Ouvidoria;</p><p>• Procuradoria; e</p><p>• Unidades administrativas e unidades especializadas.</p><p>• Os membros do Conselho Diretor da ANPD serão escolhidos pelo</p><p>Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado</p><p>Federal.</p><p>• O mandato dos membros do Conselho Diretor será de 4 anos.</p><p>• Competências da ANPD:</p><p>• Zelar pelos dados pessoais;</p><p>• Elaborar diretrizes para a política nacional de proteção de dados;</p><p>• Fiscalizar e aplicar sanções;</p><p>• Apreciar petições de titular;</p><p>• Estimular a adoção de padrões, elaborar relatórios, editar</p><p>regulamentos etc.</p><p>Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da</p><p>Privacidade</p><p>• Composição de 23 representantes, titulares e</p><p>suplentes, dos seguintes órgãos:</p><p>• 5 do Poder Executivo Federal;</p><p>• 1 do Senado Federal;</p><p>• 1 da Câmara dos Deputados;</p><p>• 1 do Conselho Nacional de Justiça;</p><p>• 1 do Conselho Nacional do Ministério público;</p><p>• 1 do Comitê Gestor da Internet no Brasil;</p><p>• 3 de entidades da sociedade civil com atuação</p><p>em proteção de dados;</p><p>• 3 de instituições científicas, tecnológicas e de</p><p>inovação;</p><p>• 3 de confederações sindicais;</p><p>• 2 de entidades representativas do setor</p><p>empresarial relacionado à tratamento de</p><p>dados;</p><p>• 2 de entidades representativas do setor labora.</p><p>• Mandato de 2 anos, permitida 1 recondução.</p><p>• A participação no Conselho é considerada prestação</p><p>de serviço público relevante, não remunerado.</p><p>Legislação anticorrupção 279</p><p>Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração</p><p>pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.</p><p>Atos lesivos à</p><p>administração</p><p>pública</p><p>• Prometer, oferecer ou dar, vantagem indevida a agente público ou terceira pessoa a ele relacionada;</p><p>• Financiar, custear, patrocinar a prática de atos ilícios;</p><p>• Utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar seus reais interesses ou a identidade dos</p><p>beneficiários;</p><p>• Dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos públicos;</p><p>• No que diz respeito a licitações e contratos:</p><p>• Fraudar o caráter competitivo de procedimento licitatório público;</p><p>• Impedir, perturbar ou fraudar a realização de procedimento licitatório público;</p><p>• Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem;</p><p>• Fraudar licitação pública ou contrato;</p><p>• Criar PJ de modo fraudulento ou irregular para participar da licitação;</p><p>• Obter vantagens de modo fraudulento de modificações de contrato;</p><p>• Fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;</p><p>Esfera administrativa</p><p>Multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício</p><p>anterior ao da instauração do processo administrativo, a qual nunca será</p><p>inferior à vantagem auferida. Caso não seja possível verificar o</p><p>faturamento bruto, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$</p><p>60.000.000,00 milhões de reais (sessenta milhões de reais).</p><p>Legislação anticorrupção 280</p><p>Processo</p><p>administrativo de</p><p>responsabilização</p><p>A instauração e o julgamento do processo administrativo para apuração da</p><p>responsabilidade de pessoa jurídica cabem à autoridade máxima de cada órgão ou</p><p>entidade dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;</p><p>No âmbito do Poder Executivo</p><p>Federal</p><p>Controladoria-Geral da União -</p><p>CGU</p><p>Designará comissão composta por</p><p>2 ou mais servidores estáveis</p><p>Competência para instaurar</p><p>processos administrativos</p><p>A comissão deverá concluir o processo no prazo de</p><p>180 dias e, apresentar relatórios sobre os fatos</p><p>apurados e eventual responsabilidade da PJ,</p><p>sugerindo as sanções a serem aplicadas.</p><p>PJ terá 30 dias para</p><p>defesa, contados a partir</p><p>da intimação.</p><p>Legislação anticorrupção 281</p><p>Acordo de leniência: acordo de natureza administrativa celebrado entre infratores confessos e entes estatais. Esse acordo</p><p>poderá ser celebrado pela autoridade máxima de cada órgão com as pessoas jurídicas responsáveis que colaborem</p><p>efetivamente com as investigações e o processo administrativo.</p><p>A colaboração precisa resultar em:</p><p>• Identificação dos demais envolvidos;</p><p>• Obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito.</p><p>O acordo só será celebrado se preenchidos, cumulativamente:</p><p>• A PJ seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar;</p><p>• A PJ cesse completamente seu envolvimento na infração;</p><p>• A PJ admita sua participação no ilício e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo.</p><p>A celebração do acordo de leniência isentará a PJ das sanções previstas abaixo e reduzirá em até 2/3 o valor da multa aplicável:</p><p>• Publicação extraordinária da decisão condenatória;</p><p>• Proibição de receber incentivos, subsídios etc. de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas, pelo prazo</p><p>mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos.</p><p>Em caso de descumprimento do acordo de</p><p>leniência, a pessoa jurídica ficará impedida de</p><p>celebrar novo acordo pelo prazo de 3 anos.</p><p>Legislação anticorrupção 282</p><p>Sanções na esfera</p><p>Judicial</p><p>• Perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito obtidos da infração;</p><p>• Suspensão ou interdição parcial de suas atividades;</p><p>• Dissolução compulsória da pessoa jurídica;</p><p>• Proibição de receber incentivos, subsídios etc. de órgãos ou entidades públicas e de instituições</p><p>financeiras públicas, pelo prazo mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos.</p><p>Cadastro Nacional de</p><p>Empresas Punidas</p><p>(CNEP)</p><p>Reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos órgãos ou entidades dos Poderes Executivo,</p><p>Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo:</p><p>• Razão social e número de CNPJ;</p><p>• Tipo de sanção;</p><p>• Data de aplicação e data final da vigência do efeito limitador ou impeditivo da sanção, quando for o</p><p>caso.</p><p>Regulamentação da Legislação anticorrupção (Lei</p><p>n° 12.846) 283</p><p>Regulamenta a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração</p><p>pública, nacional ou estrangeira.</p><p>Titular da corregedoria</p><p>da entidade ou unidade</p><p>competente</p><p>Ao tomar ciência da</p><p>possível ocorrência de</p><p>ato lesivo, decidirá:</p><p>• Pela abertura de investigação preliminar:</p><p>• de caráter sigiloso e não punitivo;</p><p>• com prazo de conclusão não superior a 180 dias, admitida a prorrogação;</p><p>• Ao final da investigação, serão enviadas à autoridade competente, relatório conclusivo acerca da</p><p>existência de autoria e materialidade de atos lesivos, para decisão sobre a instauração do PAR.</p><p>• Pela recomendação de instauração de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR):</p><p>• A competência para instaurar e julgar o PAR é da autoridade máxima da entidade em face da</p><p>qual foi praticado o ato lesivo ou, em caso de órgão da administração pública federal direta, do</p><p>respectivo Ministro de Estado;</p><p>• A autoridade designará comissão, composta por dois ou mais servidores estáveis;</p><p>• Em entidades sem servidores estatutários, a comissão será composta por dois ou mais</p><p>empregados permanentes, preferencialmente com, no mínimo, três anos de serviço;</p><p>• Instaurado o PAR, a comissão avaliará os fatos e indiciará e intimará a pessoa jurídica para, no</p><p>prazo de 30 dias, apresentar defesa escrita e especificar eventuais provas;</p><p>• Concluído o relatório final, a comissão encerrará seus trabalhos, sendo desconstituída, e</p><p>encaminhará o PAR à autoridade instauradora;</p><p>• A PJ contra a qual foram impostas sanções no PAR, terá 30 dias para cumpri-las.</p><p>Segurança cibernética: Resolução CMN 4893</p><p>284</p><p>Dispõe sobre a política de segurança cibernética e sobre os requisitos para a contratação de serviços</p><p>de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem a serem observados</p><p>pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.</p><p>Art. 2° As instituições referidas no art. 1° devem implementar e manter política de segurança cibernética formulada com base em princípios e diretrizes que</p><p>busquem asseguraR a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dos dados e dos sistemas de informação utilizados.</p><p>Política</p><p>I. O porte, o perfil de risco e o modelo de negócio da instituição;</p><p>II. A natureza das operações e a complexidade dos produtos, serviços, atividades e processos da instituição; e</p><p>III. A sensibilidade dos dados e das informações sob responsabilidade da instituição.</p><p>Deve ser</p><p>compatível com</p><p>Deve</p><p>contemplar, no</p><p>mínimo:</p><p>I. Os objetivos de segurança cibernética da instituição;</p><p>II. Os procedimentos e os controles adotados para reduzir a vulnerabilidade da instituição a incidentes;</p><p>III. Os controles específicos, incluindo os voltados para a rastreabilidade da informação, que busquem garantir a segurança das</p><p>informações sensíveis;</p><p>IV. O registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de incidentes relevantes para as atividades da</p><p>instituição;</p><p>V. As diretrizes para:</p><p>a) A elaboração de cenário de incidentes considerados nos testes de continuidade de negócios;</p><p>b) A definição de procedimentos e de controles voltados à prevenção e ao tratamento dos incidentes a serem adotados por</p><p>empresas prestadoras de serviços a terceiros que manuseiem dados ou informações sensíveis ou que sejam relevantes</p><p>para a condução das atividades operacionais da instituição;</p><p>c) A classificação dos dados e das informações quanto à relevância; e</p><p>d) A definição dos parâmetros a serem utilizados na avaliação da relevância dos incidentes;</p><p>VI. Os mecanismos para disseminação da cultura de segurança cibernética na instituição.</p><p>Da Divulgação da Política de Segurança Cibernética</p><p>285</p><p>Art. 4° A política de segurança cibernética deve ser divulgada aos funcionários da instituição e às empresas prestadoras de serviços a terceiros, mediante linguagem clara, acessível e</p><p>em nível de detalhamento compatível com as funções desempenhadas e com a sensibilidade das informações.</p><p>Art. 5° As instituições devem divulgar ao público resumo contendo as linhas gerais da política de segurança cibernética.</p><p>Do Plano de Ação e de Resposta a Incidentes</p><p>Art. 6° As instituições referidas no art. 1° devem estabelecer plano de ação e de resposta a incidentes visando à implementação da política de segurança cibernética.</p><p>Art. 7° As instituições referidas no art. 1° devem designar diretor responsável pela política de segurança cibernética e pela execução do plano de ação e de resposta a incidentes.</p><p>Pergunta: o diretor, poderá desempenhar outras funções na instituição?</p><p>Art. 8° As instituições devem elaborar relatório anual sobre a implementação do plano de ação e de resposta a incidentes, com data-base de 31 de dezembro.</p><p>Plano de ação</p><p>I. As ações a serem desenvolvidas;</p><p>II. As rotinas, os procedimentos, os controles e as tecnologias a serem utilizados na prevenção e na resposta a incidentes;</p><p>III. A área responsável pelo registro e controle dos efeitos de incidentes relevantes.</p><p>Relatório anual</p><p>I. A efetividade da implementação das ações;</p><p>II. O resumo dos resultados obtidos na implementação das rotinas, dos procedimentos, dos controles e das tecnologias a serem</p><p>utilizados na prevenção e na resposta a incidentes;</p><p>III. Os incidentes relevantes relacionados com o ambiente cibernético ocorridos no período; e</p><p>IV. Os resultados dos testes de continuidade de negócios, considerando cenários de indisponibilidade ocasionada por incidentes.</p><p>I. Será submetido ao comitê de risco, quando existente; e</p><p>II. Apresentado ao conselho de administração, ou na sua inexistência, à diretoria da instituição até 31 de março do ano</p><p>seguinte ao da data-base.</p><p>Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de Dados e de Computação em</p><p>Nuvem</p><p>286</p><p>Art. 12 As instituições mencionadas no Art. 1°, previamente à contratação de serviços relevantes de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem, devem</p><p>adotar procedimentos que contemplem:</p><p>I. A adoção de práticas de governa corporativa e de gestão proporcionais à relevância do serviço a ser contratado e aos riscos a que estejam expostas; e</p><p>II. A verificação da capacidade do potencial prestador de serviço de assegurar:</p><p>a) O cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor;</p><p>b) O acesso da instituição aos dados;</p><p>c) A confidencialidade, a integridade, a disponibilidade a recuperação dos dados e das informações processados ou armazenados pelo prestador de serviço;</p><p>d) A sua aderência a certificações exigidas pela instituição;</p><p>e) O acesso da instituição aos relatórios elaborados por empresa de auditoria especializada independente contratada pelo prestador de serviço;</p><p>f) O provimento de informações e de recursos de gestão adequados;</p><p>g) A identificação e a segregação dos dados dos clientes;</p><p>h) A qualidade nos controles de acesso voltados à proteção dos dados e das informações dos clientes.</p><p>Serviços de</p><p>computação</p><p>em nuvem</p><p>abrangem ao</p><p>menos:</p><p>Processamento de dados,</p><p>armazenamento de dados,</p><p>infraestrutura de redes e outros</p><p>recursos computacionais;</p><p>Implantação ou execução de</p><p>aplicativos desenvolvidos pela</p><p>instituição contratante, ou por</p><p>ela adquiridos;</p><p>Execução, por meio da internet,</p><p>de aplicativos implantados ou</p><p>desenvolvidos pelo prestador de</p><p>serviços</p><p>A contratação de serviços relevantes de</p><p>processamento, armazenamento de dados e</p><p>de computação em nuvem deve ser</p><p>comunicada ao Banco Central em até 10</p><p>dias após a contratação. Caso ocorra</p><p>alteração contratual, esta também deverá</p><p>ser comunicada em até 10 dias.</p><p>I. A denominação da empresa contratada;</p><p>II. Os serviços relevantes contratados; e</p><p>III. A indicação dos países e das regiões em</p><p>cada país onde os serviços poderão ser</p><p>prestados e os dados</p><p>armazenados/processados.</p><p>287</p><p>Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de Dados e de Computação em</p><p>Nuvem</p><p>Art. 16 A contratação de serviços relevantes de processamento, armazenamento de dados e de computação em nuvem prestados</p><p>no exterior deve observar os seguintes requisitos:</p><p>I. A existência de convênio para troca de informações entre o Banco Central do Brasil e as autoridades supervisoras dos países onde os serviços serão prestados;</p><p>II. A instituição contratante deve assegurar que a prestação dos serviços prestados não cause prejuízos ou embaraço à atuação do Banco Central;</p><p>III. A instituição contratante deve definir, previamente à contratação, os países e as regiões em cada país onde os serviços poderão ser prestados;</p><p>IV. A instituição contratante deve prever alternativas para a continuidade dos negócios, no caso de impossibilidade de manutenção ou extinção do contrato de prestação de serviços.</p><p>Contratação de</p><p>Serviços</p><p>Existência de convênio</p><p>Banco Central</p><p>Autoridades</p><p>Supervisoras dos países</p><p>onde os serviços serão</p><p>prestados.</p><p>Informações</p><p>Não cause prejuízos ao</p><p>BACEN</p><p>Definir os países e as</p><p>regiões onde os</p><p>serviços poderão ser</p><p>prestados</p><p>Prever alternativa para</p><p>a continuidade dos</p><p>negócios, no caso de</p><p>impossibilidade de</p><p>manutenção ou</p><p>extinção do contrato de</p><p>prestação de serviços</p><p>288</p><p>Art. 17 Os contratos para prestação de serviços relevantes de processamento, armazenamento de dados e computação em nuvem devem prever:</p><p>Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de Dados e de Computação em</p><p>Nuvem</p><p>Indicação dos países onde os serviços serão</p><p>prestados</p><p>Adoção de medidas de segurança para</p><p>transmissão e armazenamento dos dados.</p><p>A manutenção da segregação dos dados e dos</p><p>controles de acesso.</p><p>Obrigatoriedade, em caso de extinção de</p><p>contrato, de:</p><p>a) Transferência dos dados citados ao novo prestador de serviços;</p><p>b) Exclusão dos dados citados pela empresa contratada substituída.</p><p>Acesso da instituição contratante a:</p><p>a) Informações fornecidas pela empresa contratada;</p><p>b) Informações relativas às certificações e aos relatórios de auditoria</p><p>especializada;</p><p>c) Informações e recursos de gestão adequados ao monitoramento dos</p><p>serviços a serem prestados;</p><p>notificar a instituição contratante sobre a</p><p>subcontratação de serviços.</p><p>A permissão de acesso do Banco Central aos</p><p>contratos.</p><p>A adoção de medidas, em decorrência de</p><p>determinação do Banco Central.</p><p>A obrigação de a empresa contratada manter</p><p>a instituição contratante permanentemente</p><p>informada.</p><p>DISPOSIÇÕES FINAIS</p><p>289</p><p>Art. 23 Devem ficar à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo de cinco anos:</p><p>I. O documento relativo à política de segurança cibernética;</p><p>II. A ata de reunião do conselho de administração, ou, na sua inexistência, da diretoria da instituição;</p><p>III. O documento relativo ao plano de ação e de resposta a incidentes;</p><p>IV. O relatório anual;</p><p>V. A documentação sobre os procedimentos de que trata o art. 12;</p><p>VI. A documentação de que trata o art. 16 § 3°, no caso de serviços prestados no exterior;</p><p>VII. Os contratos de que trata o art. 17, contado o prazo referido no caput a partir da extinção do contrato;</p><p>VIII. Os dados, os registros e as informações relativas aos mecanismos de acompanhamento e de controle de que trata o art. 21, contado o prazo referido no caput a partir da</p><p>implementação dos citados mecanismos; e</p><p>IX. A documentação com os critérios que configurem uma situação de crise de que trata o art. 20.</p><p>Art. 20 Os procedimentos adotados pelas instituições para gerenciamento de riscos previstos na regulamentação em</p><p>vigor devem contemplar, no tocante à continuidade de negócios:</p><p>I. O tratamento previsto para mitigar os efeitos dos incidentes relevantes;</p><p>II. O prazo estipulado para reinício ou normalização das suas atividades ou serviços interrompidos;</p><p>III. A comunicação tempestiva ao Banco Central do Brasil das ocorrências de incidentes relevantes;</p><p>Art. 21 As instituições devem instituir mecanismos de acompanhamento e de controle com vistas a assegurar a</p><p>implementação e a efetividade da política de segurança cibernética, do plano de ação e de resposta a incidentes e dos</p><p>requisitos para a contratação de serviços de processamento de dados e de computação em nuvem, incluindo:</p><p>I. A definição de processos, testes e trilhas de auditoria;</p><p>II. A definição e métricas e indicadores adequados; e</p><p>III. A identificação e a correção de eventuais deficiências.</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8: História do BNB</p><p>Slide 9: História do BNB</p><p>Slide 10: História do BNB</p><p>Slide 11: História do BNB</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22: Superintendência de seguros privados (SUSEP)</p><p>Slide 23: Superintendência nacional de previdência complementar (PREVIC)</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29: Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidora (DTVM)</p><p>Slide 30: Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação</p><p>Slide 31: Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação</p><p>Slide 32: Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34: Operações de crédito bancário</p><p>Slide 35: Operações de crédito bancário</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40: Cadastro de pessoa física e jurídica</p><p>Slide 41: Cadastro de pessoa física e jurídica</p><p>Slide 42: Tipos e constituição das pessoas</p><p>Slide 43: Tipos e constituição das pessoas</p><p>Slide 44: Tipos e constituição das pessoas</p><p>Slide 45: Tipos e constituição das pessoas</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49: Composição societária/acionária e formas de tributação</p><p>Slide 50: Composição societária/acionária e formas de tributação</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60: Mandatos e procurações</p><p>Slide 61: Mandatos e procurações</p><p>Slide 62: Mandatos e procurações</p><p>Slide 63: Mandatos e procurações</p><p>Slide 64: Mandatos e procurações</p><p>Slide 65</p><p>Slide 66</p><p>Slide 67</p><p>Slide 68</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70</p><p>Slide 71</p><p>Slide 72: Crédito Direto ao Consumidor (CDC)</p><p>Slide 73: Crédito Rural</p><p>Slide 74</p><p>Slide 75</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77</p><p>Slide 78</p><p>Slide 79</p><p>Slide 80</p><p>Slide 81</p><p>Slide 82</p><p>Slide 83: Nota promissória</p><p>Slide 84: Duplicata</p><p>Slide 85</p><p>Slide 86: Cartão de débito e Crédito</p><p>Slide 87: Cartão de débito e Crédito</p><p>Slide 88: Microcrédito</p><p>Slide 89: Microcrédito</p><p>Slide 90: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)</p><p>Slide 91: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)</p><p>Slide 92: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)</p><p>Slide 93: Pronaf - Agroindústria</p><p>Slide 94: Pronaf - RESUMO</p><p>Slide 95: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)</p><p>Slide 96: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)</p><p>Slide 97: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)</p><p>Slide 98: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)</p><p>Slide 99: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)</p><p>Slide 100: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)</p><p>Slide 101</p><p>Slide 102: FNE Industrial</p><p>Slide 103: FNE Industrial</p><p>Slide 104: FNE Industrial</p><p>Slide 105: FNE Comércio e Serviços</p><p>Slide 106: FNE Comércio e Serviços</p><p>Slide 107: FNE Comércio e Serviços</p><p>Slide 108: BNDES - Finame</p><p>Slide 109: BNDES - Finame</p><p>Slide 110: BNDES - Finame</p><p>Slide 111: BNDES - Finame</p><p>Slide 112: BNDES - Finame</p><p>Slide 113</p><p>Slide 114</p><p>Slide 115</p><p>Slide 116</p><p>Slide 117</p><p>Slide 118</p><p>Slide 119</p><p>Slide 120</p><p>Slide 121</p><p>Slide 122</p><p>Slide 123</p><p>Slide 124</p><p>Slide 125: Constituição – Fundo de investimento</p><p>Slide 126: Classes de cotas</p><p>Slide 127: Estrutura dos fundos</p><p>Slide 128: Cotas</p><p>Slide 129</p><p>Slide 130: Marcação a Mercado, Cota de Abertura e Fechamento</p><p>Slide 131: Prestação de serviços essenciais</p><p>Slide 132</p><p>Slide 133</p><p>Slide 134</p><p>Slide 135</p><p>Slide 136: Outros prestadores de serviços</p><p>Slide 137</p><p>Slide 138</p><p>Slide 139: Caderneta de poupança</p><p>Slide 140: Capitalização</p><p>Slide 141: Capitalização</p><p>Slide 142</p><p>Slide 143</p><p>Slide 144</p><p>Slide 145: Previdência Complementar</p><p>Slide 146</p><p>Slide 147: Características técnicas que influenciam o produto</p><p>Slide 148</p><p>Slide 149: Riscos a serem observados</p><p>Slide 150</p><p>Slide 151</p><p>Slide 152: Regimes de tributação</p><p>Slide 153</p><p>Slide 154</p><p>Slide 155: Exemplos</p><p>Slide 156: Exemplos</p><p>Slide 157</p><p>Slide 158</p><p>Slide 159</p><p>Slide 160</p><p>Slide 161</p><p>Slide 162</p><p>Slide 163: Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)</p><p>Slide 164: Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)</p><p>Slide 165</p><p>Slide 166</p><p>Slide 167</p><p>Slide 168</p><p>Slide 169</p><p>Slide 170</p><p>Slide 171</p><p>Slide 172</p><p>Slide 173</p><p>Slide 174</p><p>Slide 175</p><p>Slide 176</p><p>Slide 177</p><p>Slide 178</p><p>Slide 179</p><p>Slide 180</p><p>Slide 181</p><p>Slide 182</p><p>Slide 183</p><p>Slide 184</p><p>Slide 185</p><p>Slide 186</p><p>Slide 187</p><p>Slide 188</p><p>Slide 189</p><p>Slide 190</p><p>Slide 191</p><p>Slide 192</p><p>Slide 193</p><p>Slide 194</p><p>Slide 195</p><p>Slide 196</p><p>Slide 197</p><p>Slide 198</p><p>Slide 199</p><p>Slide 200</p><p>Slide 201</p><p>Slide 202</p><p>Slide 203</p><p>Slide 204</p><p>Slide 205</p><p>Slide 206</p><p>Slide 207</p><p>Slide 208</p><p>Slide 209</p><p>Slide 210</p><p>Slide 211</p><p>Slide 212</p><p>Slide 213</p><p>Slide 214</p><p>Slide 215</p><p>Slide 216</p><p>Slide 217</p><p>Slide 218</p><p>Slide 219</p><p>Slide 220</p><p>Slide 221</p><p>Slide 222</p><p>Slide 223</p><p>Slide 224</p><p>Slide 225</p><p>Slide 226</p><p>Slide 227</p><p>Slide 228</p><p>Slide 229</p><p>Slide 230</p><p>Slide 231</p><p>Slide 232</p><p>Slide 233</p><p>Slide 234</p><p>Slide 235</p><p>Slide 236</p><p>Slide 237</p><p>Slide 238</p><p>Slide 239</p><p>Slide 240</p><p>Slide 241</p><p>Slide 242</p><p>Slide 243</p><p>Slide 244</p><p>Slide 245</p><p>Slide 246</p><p>Slide 247</p><p>Slide 248</p><p>Slide 249</p><p>Slide 250</p><p>Slide 251</p><p>Slide 252</p><p>Slide 253</p><p>Slide 254</p><p>Slide 255</p><p>Slide 256: Moeda</p><p>Slide 257: Políticas Monetárias convencionais</p><p>Slide 258</p><p>Slide 259: Operações Compromissadas</p><p>Slide 260</p><p>Slide 261</p><p>Slide 262</p><p>Slide 263</p><p>Slide 264</p><p>Slide 265</p><p>Slide 266</p><p>Slide 267</p><p>Slide 268</p><p>Slide 269</p><p>Slide 270</p><p>Slide 271</p><p>Slide 272</p><p>Slide 273</p><p>Slide 274</p><p>Slide 275</p><p>Slide 276</p><p>Slide 277</p><p>Slide 278</p><p>Slide 279</p><p>Slide 280: Legislação anticorrupção</p><p>Slide 281: Legislação anticorrupção</p><p>Slide 282: Legislação anticorrupção</p><p>Slide 283</p><p>Slide 284</p><p>Slide 285</p><p>Slide 286</p><p>Slide 287</p><p>Slide 288</p><p>Slide 289</p><p>capital fixo).</p><p>• Podem intermediar operações de câmbio.</p><p>• Captação de recursos através de depósito à vista (conta corrente)</p><p>• Captação de recursos através de depósitos à prazo (CDB)</p><p>• Concessão de crédito simples (cheque especial)</p><p>• Arrecadação de tarifas e tributos públicos.</p><p>• Concedem empréstimos de curto e médios prazos, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e PF.</p><p>• Somente BC, cooperativas de crédito e a Caixa Econômica Federal podem captar depósito à vista.</p><p>• Atuam em operações de câmbio.</p><p>26</p><p>Banco</p><p>Comercial</p><p>(BC)</p><p>Banco de</p><p>Investimentos</p><p>(BI)</p><p>Observação:</p><p>Crédito de curto prazo = capital de giro.</p><p>Crédito de longo prazo = capital fixo.</p><p>Características Básicas da SAM e SCI</p><p>• Constituída na forma de sociedade anônima e Supervisionada pelo Banco Central.</p><p>• Em sua denominação social deve constar a expressão “crédito imobiliário”.</p><p>• O foco da SCI consiste no financiamento para construção de habitações, na abertura de crédito para</p><p>compra ou construção de casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas</p><p>incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Essas são suas operações</p><p>ativas.</p><p>• Suas principais operações passivas são a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF) e</p><p>depósitos interfinanceiros;</p><p>• Pessoas jurídicas que tenham como objeto principal a prática de operações de arrendamento mercantil</p><p>(leasing) nas modalidades financeiras e operacional.</p><p>• Podem ser objeto de arrendamento bens móveis e imóveis.</p><p>• Suas fontes de captação de recursos são provenientes de empréstimos, colocação de debêntures e notas</p><p>promissórias.</p><p>27</p><p>Sociedade de</p><p>Arrendamento</p><p>Mercantil (SAM)</p><p>Sociedade de</p><p>Crédito Imobiliário</p><p>(SCI)</p><p>SCFI - Financeiras</p><p>• As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI), conhecidas como “financeiras”, são instituições privadas que</p><p>fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro.</p><p>• Muitas das financeiras não ligadas a bancos fazem parte de conglomerados econômicos e operam como braço financeiro de</p><p>grupos comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de algumas lojas de departamento e montadoras de veículos que</p><p>possuem suas próprias financeiras, concentrando suas operações no financiamento de seus próprios produtos.</p><p>• Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação social deve constar a expressão "Crédito,</p><p>Financiamento e Investimento". São supervisionadas pelo Banco Central.</p><p>• As Financeiras captam recursos por meio Letras de Câmbio (LC), Recibos de Depósitos Bancários (RDB), Depósitos</p><p>Interfinanceiros (DI), operações de cessão de créditos, Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) e Certificado de</p><p>Depósitos Bancário (CDB).</p><p>28</p><p>Empréstimo Financiamento</p><p>O dinheiro recebido não tem destinação</p><p>obrigatória.</p><p>O dinheiro recebido está vinculado à aquisição</p><p>de determinado bem ou serviço como, por</p><p>exemplo, a aquisição de um veículo ou</p><p>equipamento.</p><p>Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidora (DTVM)</p><p>1) Execução de ordens de compra e venda de ativos para seus clientes (Home Broker)</p><p>2) Disponibilização de informações de análise de investimentos;</p><p>3) Administração de carteiras (fundos de investimentos)</p><p>4) Realizar operações de Underwriting</p><p>29</p><p>Principais funções:</p><p>As corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM) e as distribuidora de títulos e valores mobiliários (DTVM) atuam</p><p>nos mercados financeiro e de capitais e no mercado cambial intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários</p><p>entre investidores e tomadores de recursos.</p><p>A FISCALIZAÇÃO das Corretoras e distribuidoras, é feita tanto pelo</p><p>Banco Central do Brasil quanto pela CVM.</p><p>Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação 30</p><p>São consideradas as agências oficiais federais, em relação à política de aplicação de recursos (empréstimos e financiamentos),</p><p>o Banco da Amazônia S.A (BASA), o Banco do Brasil S.A (BB), O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social</p><p>(BNDES), o Banco do Nordeste do Brasil S.A (BNB), a Caixa Econômica Federal (CAIXA), a Financiadora de Estudos e Projetos</p><p>(FINEP) e a Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME). Estas têm como diretriz geral a preservação e geração do</p><p>emprego com vistas à redução das desigualdades, respeitadas suas especificidades.</p><p>BASA</p><p>• Objetivo: desenvolvimento sustentável da região amazônica.</p><p>• Principal fonte de recursos: Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).</p><p>• Atuação: Norte do país: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantis.</p><p>BB</p><p>• Objetivo: contribuir de forma intensa no crescimento econômico, industrial, comercial e social do Brasil.</p><p>• Atuação: Nacional, principalmente em crédito rural e no agronegócio.</p><p>CEF</p><p>• Objetivo: promover a cidadania e o desenvolvimento sustentável do país.</p><p>• Atuação: Nacional, grandes operações comerciais, centralizadora do FGTS, PIS, habitação popular, agente</p><p>pagador do bolsa família e seguro-desemprego etc.</p><p>BNDES</p><p>• Objetivo: promover o financiamento de longo prazo e investimento</p><p>em todos os segmentos da economia brasileira.</p><p>• Atuação: Nacional, apoia empreendedores de todos os portes,</p><p>inclusive pessoas físicas.</p><p>Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação 31</p><p>FINEP</p><p>• Objetivo: promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à</p><p>ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições</p><p>públicas e privadas.</p><p>• Atuação: toda a cadeia da inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o</p><p>desenvolvimento sustentável do Brasil.</p><p>FINAME</p><p>• Objetivo: financiamento da produção e aquisição de máquinas e equipamentos nacionais credenciados no</p><p>BNDES.</p><p>• Atuação: Nacional, concedendo linhas de crédito às empresas.</p><p>Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação 32</p><p>• BNDES</p><p>• Caixa Econômica Federal (CEF)</p><p>• Banco do Brasil (BB)</p><p>• Banco do Nordeste (BNB)</p><p>• Banco da Amazonia (BASA)</p><p>• Financiadora de Estudos e</p><p>Projetos (FINEP)</p><p>Agências de fomento</p><p>• Habitação;</p><p>• Indústria;</p><p>• Rural;</p><p>• Comércio;</p><p>• Tecnologia;</p><p>• Energia;</p><p>• Outros.</p><p>Prioridades</p><p>• Região;</p><p>• Unidade Federativa;</p><p>• Setor de atividade;</p><p>• Porte do tomador (micro,</p><p>pequeno, médio e grande);</p><p>• Origem de recursos aplicados.</p><p>Discriminação</p><p>• Saldos anteriores;</p><p>• Concessões no período;</p><p>• Recebimentos no período;</p><p>• Saldos atuais;</p><p>• Fluxo de aplicações.</p><p>Empréstimos e financiamentos</p><p>• Recursos próprios;</p><p>• Recursos do tesouro;</p><p>• Outras fontes (FGTS, PIS, FAR,</p><p>FAT, etc.)</p><p>Fontes dos recursos</p><p>Plano de aplicação de recursos</p><p>(empréstimos e financiamentos)</p><p>das agências financeiras oficiais de</p><p>fomento, observando a</p><p>preservação e geração do emprego</p><p>e, as prioridades determinadas na</p><p>LDO.</p><p>Definição</p><p>Módulo 02 – Operações de crédito bancário</p><p>Operações de crédito bancário 34</p><p>Crédito é a confiança que se tem em algo. Quando se empresta um recurso espera-se recebe-lo de volta. Aquele que</p><p>empresta chama-se credor, enquanto aquele que pega emprestado chama-se devedor. Isso envolve uma avaliação do risco</p><p>de crédito, que é a probabilidade de o devedor não cumprir o acordo. Na classificação das operações de crédito, deve-se ter</p><p>em conta: a) a aplicação dada aos recursos, por tipo ou modalidade de operações; b) a atividade predominante do tomador</p><p>do crédito.</p><p>Modalidades</p><p>• Empréstimos: operações realizadas sem destinação específica ou vínculo à comprovação da aplicação</p><p>dos recursos. São exemplos os empréstimos para capital de giro, empréstimos pessoais e os</p><p>adiantamentos a depositantes.</p><p>• Títulos descontados: são as operações de desconto de títulos;</p><p>• Financiamentos: são as operações realizadas com destinação específica, vinculadas à comprovação da</p><p>aplicação dos recursos. São exemplos os financiamentos de parques industriais, máquinas e</p><p>equipamentos, bens de consumo durável, rurais e imobiliários.</p><p>Tipos de</p><p>crédito</p><p>• Créditos empresariais ou pessoal;</p><p>• Crédito de longo ou</p><p>curto prazo;</p><p>• Crédito com juros fixo ou variáveis;</p><p>• Crédito de investimento ou capital de giro.</p><p>Operações de crédito bancário 35</p><p>Tipos de</p><p>parcelas</p><p>• Fixas: valores fixos.</p><p>• Variáveis: SELIC, IPCA, TLP etc.</p><p>Prazo total de</p><p>financiamento</p><p>• Carência: é o período em que as amortizações não são cobradas, os pagamentos contemplam</p><p>apenas os juros. Quanto maior a carência, maior o juros. Além dos juros podem haver custos</p><p>adicionais, como tarifas e tributação, como o IOF.</p><p>• Amortizações: processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos.</p><p>O fundamento do crédito se baseia em informações financeiras, histórico de pagamento, renda e outros fatores que</p><p>determinam a capacidade e a disposição do devedor de cumprir suas obrigações.</p><p>Elementos</p><p>do crédito</p><p>• Principal: o montante emprestado ou o saldo pendendo do empréstimo;</p><p>• Juros: a taxa cobrada pelo uso do dinheiro emprestado;</p><p>• Prazo: o período durante o qual o empréstimo deve ser pago;</p><p>• Termos e condições: os detalhes específicos do acordo de empréstimo, como cláusulas de pagamento,</p><p>garantias e penalidades.</p><p>Requisitos do</p><p>crédito</p><p>• Pontuação de crédito;</p><p>• Renda e capacidade de pagamento;</p><p>• Garantias;</p><p>• Histórico de crédito.</p><p>Análise de crédito</p><p>O processo de análise de crédito tem como objetivo concluir acerca da capacidade de pagamento do tomador, identificar os</p><p>diferentes riscos corridos pela organização que cede o crédito e recomendar a melhor estrutura da dívida a fim de mitigar os</p><p>riscos corridos.</p><p>36</p><p>1) Levantamento dos dados: fichas cadastrais, entrevistas, visitas, documentos, histórico etc.;</p><p>2) Análise da operação: comitê de crédito, formado por superiores hierárquicos e outros analistas de crédito.</p><p>Caráter do emissor • Avaliação da intenção de pagar</p><p>Capacidade de pagar</p><p>• Avaliação da geração futura de caixa recorrente e livre para quitação de</p><p>obrigações financeiras.</p><p>Capital</p><p>• Avaliação de fontes alternativas de caixa para quitação de obrigações financeiras,</p><p>como imóveis e caixa disponíveis.</p><p>Colateral</p><p>• Avaliação da garantia específica da operação (real, flutuante, quirografária e</p><p>subordinada).</p><p>Covenants ou</p><p>Condições</p><p>• Avaliação dos deveres do tomador na operação que vão além do repagamento da</p><p>dívida. Um exemplo de covenant financeiro é a limitação do endividamento da</p><p>empresa a 3,5x o EBITDA dos últimos 12 meses.</p><p>Análise qualitativa</p><p>Na análise qualitativa o analista está preocupado em avaliar variáveis ou fatores de análise que afetam o risco de crédito e</p><p>que são de difícil mensuração ou quantificação.</p><p>37</p><p>Em geral é interessante iniciar a análise qualitativa pelo ambiente macro que a empresa está inserida, antes de analisar</p><p>aspectos setoriais e micro da empresa. Isso porque o entendimento do ambiente macro pode ajudar a entender e projetar o</p><p>desempenho dos setores de uma economia. Isto, por sua vez, pode ajudar a entender e projetar a performance das empresas</p><p>de um setor. Esta sequência de análise é conhecida como análise top-down (de cima para baixo).</p><p>Exemplos:</p><p>• Estimar os rumos da economia e especificamente do setor em que a empresa atua para</p><p>identificar oportunidades de crescimento ou moderação.</p><p>• Análise competitiva no setor novos entrantes e tecnologias que podem modificar o mercado</p><p>(posicionamento da empresa no setor).</p><p>• Análise interna da empresa focada em dados de governança corporativa, experiência dos</p><p>gestores e fatores correlatos.</p><p>Análise quantitativa</p><p>Na análise quantitativa, o analista utiliza técnicas numéricas para avaliar fatores de análise que são quantificáveis. Analistas</p><p>de crédito basicamente utilizam duas técnicas para análise quantitativa: técnicas estatísticas e técnicas de análise de</p><p>demonstrações financeiras.</p><p>38</p><p>Exemplos:</p><p>• Analisar grau de alavancagem financeira da empresa;</p><p>• Cobertura sobre juros;</p><p>• EBITDA etc.</p><p>Exercício de fixação</p><p>15156 - As principais variáveis relacionadas ao risco de crédito estão associadas ao conhecimento e ao</p><p>acompanhamento da capacidade de pagamento dos clientes, assim como das próprias operações de crédito</p><p>autorizadas. Sobre risco de crédito, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>Ano: 2010 Banca: ACEP Órgão: BNB Prova: ACEP - 2010 - BNB - Analista Bancário</p><p>a) A classificação das operações de crédito, de titularidade de pessoas físicas, deve levar em conta apenas a situação da</p><p>renda e do patrimônio do devedor.</p><p>b) As instituições financeiras devem implementar estruturas de gerenciamento do risco de crédito, compatíveis com a</p><p>natureza e a complexidade de suas operações de crédito.</p><p>c) O risco de crédito está associado ao cumprimento das obrigações contratuais das pessoas físicas, uma vez que não</p><p>há regras para o controle de créditos para pessoa jurídica.</p><p>d) A existência de avais ou fianças elimina, totalmente, o risco de crédito existente nas operações de empréstimos das</p><p>instituições financeiras.</p><p>e) Por não envolver risco de crédito, não há necessidade, por parte dos bancos, de estabelecer limites para a realização</p><p>de operações de empréstimos, tanto individualmente, como para grupos econômicos.</p><p>39</p><p>Cadastro de pessoa física e jurídica 40</p><p>Relação de documentos Pessoa Física maior de 18 anos</p><p>Registro geral (RG) ou Carteira Nacional</p><p>de Habilitação (CNH); • Documento deve estar legível</p><p>Fatura de água e esgoto ou gás ou</p><p>energia elétrica ou telefone fixo ou</p><p>celular</p><p>• fatura deverá ter vencimento de no máximo 180 dias antes da data da sua entrega ao Banco.</p><p>Comprovante de renda</p><p>• última declaração do IR ou último contra cheque não podendo ser posterior a 90 dias com</p><p>relação ao salário a que se refiram;</p><p>Certidão de casamento, se for o caso.</p><p>• Observação 1: Caso pretenda obter crédito junto ao BNB, deverá ser efetuado também o</p><p>cadastro do cônjuge ou companheiro(a), exceto quando o regime de casamento é separação</p><p>absoluta.</p><p>• Observação 2: Nos casos de divórcio é necessário a averbação da informação na certidão de</p><p>casamento.</p><p>• Observação 3: Para os clientes que possuem união estável essa informação deverá ser</p><p>selecionada no início do processo, portanto, não é necessário inserir nenhum documento no</p><p>item certidão de casamento.</p><p>Cadastro de pessoa física e jurídica 41</p><p>Dependente financeiro - deve ser realizado primeiro o cadastro do responsável financeiro</p><p>Registro geral (RG) ou Carteira Nacional</p><p>de Habilitação (CNH); • Documento deve estar legível</p><p>Fatura de água e esgoto ou gás ou</p><p>energia elétrica ou telefone fixo ou</p><p>celular</p><p>• fatura deverá ter vencimento de no máximo 180 dias antes da data da sua entrega ao Banco.</p><p>Comprovante de renda</p><p>• Deve ser enviado a Declaração de Dependente Financeiro (documento disponibilizado pelo</p><p>banco).</p><p>• O cadastro de pessoa jurídica dependerá do seu regime de tributação (Simples nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real); e</p><p>• do tipo Societário (Micro Empreendedor Individual, Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, Sociedade</p><p>Simples, Sociedade Limitada, Sociedade Limitada Unipessoal, Sociedade em Nome Coletivo ou Sociedade em Comandita Simples).</p><p>Tipos e constituição das pessoas 42</p><p>Tipos de Pessoas jurídicas Características</p><p>Micro empresa • Empresa com renda anual menor ou igual a R$ 360 mil;</p><p>• máximo 9 funcionários (comércio e serviços) e 19 empregados (indústria).</p><p>Empresa pequeno porte • Empresa com renda anual maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões;</p><p>• Máximo de 10 a 49 empregados (comércio e serviços) e de 20 a 99 (indústria).</p><p>Empresa médio porte • Empresa com renda anual maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões;</p><p>• Máximo de 50 a 99 empregados (comércio e serviços)e de 100 a 499 (indústria);</p><p>Empresa grande empresa • Empresa com renda anual maior que R$ 300 milhões;</p><p>• 100 pessoas ou mais (comércio e serviços) e 500 ou mais (indústria)</p><p>Tipos e constituição das pessoas 43</p><p>Micro empresa ou</p><p>Empresa de</p><p>pequeno porte</p><p>Tipo societário:</p><p>• Microempreendedor individual (MEI);</p><p>• Empresário individual (EI);</p><p>• Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).</p><p>São tipos de micro e pequenas empresas individuais</p><p>sem sócios.</p><p>Dono da empresa pode ter que</p><p>arcar com débitos da empresa,</p><p>eventualmente misturando o</p><p>seu patrimônio pessoal com o</p><p>da PJ.</p><p>Dono do empreendimento não</p><p>mistura seus bens pessoais aos</p><p>da empresa e responde com</p><p>limitações aos seus débitos</p><p>jurídicos. Não há exigência de</p><p>capital social mínimo.</p><p>Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade</p><p>empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade</p><p>limitada e o empresário que exerce profissionalmente atividade econômica</p><p>organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.</p><p>Tipos e constituição das pessoas 44</p><p>Tipos de Pessoas</p><p>jurídicas</p><p>Características</p><p>Microempreendedor</p><p>individual (MEI)</p><p>• Só pode ser MEI o empresário individual. Nenhum tipo de sociedade pode ser MEI. Em resumo é a pessoa que</p><p>trabalha como pequeno empresário(a) de forma individual;</p><p>• Empresário individual responde bom bens pessoais por dívidas da empresa;</p><p>• Deve auferir receita bruta acumulada de até R$ 81.000,00 anual para o MEI em geral e para o MEI</p><p>transportador autônomo de cargas de até R$ 251.600,00 anual;</p><p>• Se a formalização for realizada em algum momento que não o início do ano, basta fazer as contas: o</p><p>faturamento deve ser proporcional a R$ 6.750,00 ao mês;</p><p>• Deve possuir um único estabelecimento;</p><p>• Não participar de outra empresa como titular, sócio ou administrador;</p><p>• Não ser constituído na forma de startup;</p><p>• Não contratar mais de um empregado e que receba o piso da categoria ou um salário mínimo.</p><p>• Servidor público federal em atividade não pode ser MEI. Os servidores estaduais e municipais devem</p><p>consultar o RH para ver se é permitido;</p><p>• O MEI não tem contrato social. O Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI, é o</p><p>documento que comprova o registro como MEI;</p><p>Obrigações tributárias do MEI:</p><p>• Valor fixo mensal – INSS, ISS (R$ 5,00) e ICMS (R$ 1,00);</p><p>• O optante pelo SIMEI é isento de IRPJ, CSLL, contribuição para o PIS/Pasep, COFINS, IPI (exceto se incidentes na</p><p>importação) e contribuição previdenciária patronal (exceto se contratar empregado).</p><p>Tipos e constituição das pessoas 45</p><p>Tipos de Pessoas</p><p>jurídicas</p><p>Características</p><p>Empresário individual</p><p>(EI)</p><p>• Pode atingir até R$ 4,8 milhões por ano;</p><p>• Não conta com restrições de ter por exemplo só um empregado contratado (caso do MEI);</p><p>• O EI não está necessariamente atrelado ao Simples Nacional, podendo optar pelos regimes de tributação de</p><p>Lucro Real ou Lucro Presumido;</p><p>• Não tem valor mínimo de capital social;</p><p>• Caso venha a admitir sócios, poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de</p><p>seu registro de empresário para registro de sociedade empresária;</p><p>Sociedade Limitada</p><p>Unipessoal (SLU) –</p><p>Ltda Unipessoal.</p><p>• Também permite que o empreendedor atue sozinho;</p><p>• É formada por apenas um sócio;</p><p>• Não tem capital mínimo para ser aberta;</p><p>• Responsabilidade limitada ao capital social da empresa, não envolvendo bens pessoais.</p><p>• Abrange algumas profissões e atividades que outros tipos de empresa não comportam: advogados, médicos,</p><p>dentistas etc.</p><p>Forma de tributação</p><p>Tipos de</p><p>tributação</p><p>Características</p><p>Simples</p><p>nacional</p><p>É um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de</p><p>Pequeno Porte. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). É</p><p>administrado por um Comitê Gestor composto por 8 integrantes: 4 da Secretaria da Receita Federal (RFB), 2 dos Estados e do</p><p>Distrito Federal e 2 dos Municípios.</p><p>• Recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação (DAS), dos seguintes impostos e contribuições:</p><p>▪ Imposto sobre a renda da pessoa jurídica (IRPJ);</p><p>▪ Imposto sobre produtos industrializados (IPI);</p><p>▪ Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL);</p><p>▪ Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS);</p><p>▪ Contribuição para o PIS/PASES;</p><p>▪ Contribuição patronal previdenciária (CPP);</p><p>▪ Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte</p><p>interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS);</p><p>▪ Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS).</p><p>• Prazo para recolhimento do DAS é até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;</p><p>• Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB;</p><p>• Os estabelecimentos localizados nesses estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher</p><p>o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou Município.</p><p>46</p><p>Forma de tributação</p><p>Tipos de</p><p>tributação</p><p>Características</p><p>Lucro real • A empresa paga seus impostos baseado no lucro real obtido (receitas menos despesas);</p><p>• Apuração trimestral encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro;</p><p>• O contribuinte tem a opção de apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o</p><p>imposto por estimativa;</p><p>• A pessoa jurídica, pagará o imposto à alíquota de 15% sobre o lucro real;</p><p>• A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do</p><p>respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10%;</p><p>• São deduzidos deste montante os valores referentes a despesas permitidas pela legislação fiscal, como a depreciação de</p><p>bens, por exemplo;</p><p>• O valor do lucro real apurado é utilizado como base para o cálculo de impostos, estes incluem o IRPJ e o CSLL;</p><p>• Empresas que obrigatoriamente se enquadram no regime tributário de Lucro Real:</p><p>a) Negócios com faturamento superior a R$ 78 milhões;</p><p>b) Instituições financeiras;</p><p>c) Seguradoras;</p><p>d) Factorings;</p><p>e) Empresas que possuem benefícios fiscais;</p><p>f) Entidades que movimentam valores provenientes de outros países;</p><p>g) Empresas que exploram atividades de securitização de crédito.</p><p>47</p><p>Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,</p><p>exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento.</p><p>Forma de tributação</p><p>Tipos de tributação Características</p><p>Lucro presumido • É a forma de tributação simplificada do IRPJ e CSLL;</p><p>• Realiza a apuração com base em uma presunção de lucro da empresa;</p><p>• Apuração trimestral;</p><p>• A pessoa jurídica pagará o imposto à alíquota de 15% sobre o lucro presumido;</p><p>• Adicional de imposto de renda: exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de</p><p>meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de IR à alíquota de 10%;</p><p>• Quem pode se enquadrar nesse regime tributário?</p><p>a) Companhia que fature até R$ 78 milhões ao ano;</p><p>b) Instituição que não se enquadre na obrigatoriedade do Lucro real;</p><p>c) Negócios que não possuam receitas originadas de exportação de serviços;</p><p>d) Empresas que não tenham receita de sucursais ou filiais ou sucursais no exterior.</p><p>48</p><p>Composição societária/acionária e formas de tributação 49</p><p>Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de</p><p>bens ou de serviços. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede,</p><p>antes do início de sua atividade.</p><p>Personalidade jurídica própria</p><p>(adquirida mediante inscrição dos seus</p><p>atos constitutivos no registro próprio).</p><p>NÃO é a partir do início das atividades!</p><p>Registradas no Registro Civil</p><p>das Pessoas Jurídicas</p><p>Registradas no Registro Público</p><p>de Empresas Mercantis, a cargo</p><p>das Juntas Comerciais</p><p>Não possuem registro!</p><p>Composição societária/acionária e formas de tributação 50</p><p>O que é sociedade? É a celebração do contrato entre pessoas naturais ou jurídicas, na intenção de se unirem para assumir os</p><p>riscos e partilhar os resultados do exercício da atividade econômica, contribuindo reciprocamente com bens ou serviços.</p><p>De modo geral, a Sociedade é regida por uma pluralidade de sócios, que celebram um contrato próprio de sociedade, é plurilateral</p><p>(dois ou</p><p>mais sócios), de estrutura aberta (permite a adesão de novos partícipes), no qual se cria uma Pessoa Jurídica (personificada), estabelecendo-</p><p>se direitos e obrigações mútuas, a fim de se buscar o interesse comum dos sócios. Tal contrato pode se dar por meio de um contrato social ou</p><p>estatuto social.</p><p>Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza</p><p>científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou</p><p>colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.</p><p>51</p><p>52</p><p>53</p><p>54</p><p>55</p><p>56</p><p>57</p><p>58</p><p>59</p><p>Mandatos e procurações 60</p><p>No campo do Direito Civil (e Bancário), mandato é uma autorização que alguém (mandante) confere a outrem (mandatário</p><p>ou procurador) para praticar em seu nome certos atos ou administrar interesses. Ou seja, o mandato é a autorização para</p><p>quem represente outra pessoa na celebração de atos jurídicos.</p><p>A formalização do mandato, quando escrito – e nas operações bancárias efetuadas por mandato ele sempre deve ser escrito</p><p>– é realizada por meio da procuração, que é o documento que estipula as condições e poderes de exercícios da</p><p>representação. Os atos praticados por meio de mandato são considerados como praticados pelo delegante (mandante).</p><p>Procuração • Documento que representa o mandato; NÃO CONFUNDA! mandado</p><p>É uma ordem, uma determinação. Ex: Juiz</p><p>manda prender alguém, é um mandado de</p><p>prisão.</p><p>Mandatos e procurações 61</p><p>Intervenientes no Mandato</p><p>Mandante ou</p><p>Representado ou</p><p>Outorgante</p><p>• É quem delega a representação em nome de quem os atos jurídicos serão praticados;</p><p>• É quem assina a procuração autorizando outra pessoa a representa-lo.</p><p>Mandatário ou</p><p>Representante ou</p><p>Procurador ou Outorgado</p><p>• É quem recebe a delegação de poder e que pratica os atos em nome do mandante;</p><p>• É quem representa o mandante;</p><p>• A procuração deve dizer quais atos poderão ser praticados pelo procurador (detalhamento).</p><p>Obs.: todas as pessoas capazes podem outorgar procuração, estando excluídos as pessoas absolutamente e relativamente incapazes (neste</p><p>último caso, se o ato a ser praticado estiver incluído na restrição da capacidade).</p><p>O maior de 16 e menor de 18 anos não emancipado pode ser procurador (não mandante), não podendo o outorgante pleitear perdas e danos</p><p>por má execução do contrato.</p><p>• Capacidade civil: aptidão que a pessoa tem de adquirir e exercer direitos.</p><p>• Incapacidade civil: são incapazes aqueles discriminados pela legislação (menores de 16 anos etc.);</p><p>• Relativamente incapaz: incapaz em relação a certos atos.</p><p>Ex. de relativamente incapaz: Pródigo (uma pessoa que dilapidava o seu patrimônio</p><p>de forma irresponsável), essa pessoa poderia ser interditada parcialmente. Os</p><p>interessados vão na justiça, normalmente herdeiros, o Juiz verificava se era o caso de</p><p>realizar interdição, e essa pessoa ficava proibida de vender seus bens sem autorização</p><p>de outras pessoas. Essa pessoa por exemplo não pode outorgar procuração.</p><p>Mandatos e procurações 62</p><p>Requisitos da procuração</p><p>Qualificação do</p><p>Outorgante</p><p>• Todos os dados necessários para identificar, de forma inequívoca, quem é o mandante;</p><p>Qualificação do</p><p>Outorgado</p><p>• Todos os dados necessários para identificar, de forma inequívoca, quem é o procurador;</p><p>• Pode haver mais de um procurador? Sim. Cada um deles deverá estar identificado.</p><p>Natureza e extensão</p><p>dos poderes</p><p>outorgados</p><p>• Quais são os atos que o procurador poderá praticar (seus poderes);</p><p>• Se o procurador agir além dos poderes que estiverem na procuração, ele responderá por eventuais perdas e danos</p><p>perante o mandante.</p><p>Prazo de validade</p><p>• Se for o caso, pois a procuração pode ser prazo indeterminado (o mandante pode revogar a qualquer momento);</p><p>• O banco geralmente pede para pessoa renovar a procuração de tempos em tempos, geralmente de forma anual;</p><p>Mandatos e procurações 63</p><p>Formas de procuração</p><p>Por instrumento</p><p>público</p><p>• Feita pro escritura pública lavrada no Cartório de Notas;</p><p>• É exigida sempre que o ato a ser celebrado exigir escritura pública;</p><p>• Escritura pública é toda declaração pública feita na frente de um tabelião. Segurança maior;</p><p>• Não há necessidade de reconhecimento de firma.</p><p>Por instrumento</p><p>particular</p><p>• Não é feita por escritura pública, bastando que tenha a assinatura do procurador e preencha os requisitos;</p><p>• A maioria das procurações são feitas por instrumento particular (geralmente exige-se reconhecimento de firma).</p><p>Quando se exigir procuração por instrumento particular, pode-se usar tanto a pública quanto a</p><p>particular. Mas quando exigir procuração pública, obrigatoriamente deve ser a pública.</p><p>Mandante Procurador</p><p>procuração</p><p>Substabelecimento: é o ato pelo qual o procurador transfere a outrem os poderes que recebeu por meio da procuração. O</p><p>substabelecimento sempre pode ser realizado, exceto quando houver expressa vedação legal na procuração. No entanto, se a</p><p>procuração for omissa quanto à possibilidade de substabelecimento, o procurador original será responsável pelos prejuízos</p><p>causados de forma culposa pelo substabelecido.</p><p>substabelecido</p><p>subestabelecimento</p><p>Mandatos e procurações 64</p><p>substabelecimento</p><p>• Com reserva de poderes: o procurador original também pode continuar a praticar os atos</p><p>previstos na procuração;</p><p>• Sem reserva de poderes: o procurador original não poderá mais praticar os atos delegados na</p><p>procuração, os quais somente poderão ser realizados pelo substabelecido.</p><p>Extinção do Mandato</p><p>O mandato é</p><p>considerado extinto</p><p>• Pela revogação (mandante que solicita) ou renúncia (procurador diz que não quer mais representar);</p><p>• Pela morte ou interdição de uma das partes;</p><p>• Pela mudança de estado que inabilite o mandante a conferir os poderes, ou o mandatário para os exercer;</p><p>• Pelo término do prazo ou pela conclusão (quando é concedida somente para um ato em específico, ex: abertura</p><p>de conta corrente apenas), quando for o caso.</p><p>Risco de ativos 65</p><p>Ativos livres de risco</p><p>Títulos públicos federais</p><p>Ativos com risco de crédito</p><p>CDB, LCI, LCA, Debêntures etc.</p><p>Risco</p><p>Prazo Risco</p><p>Retorno</p><p>Princípio da Dominância</p><p>Desvio padrão de uma carteira</p><p>Risco de mercado: é o risco relacionado à volatilidade de determinado ativo, ou seja, a oscilação dos preços;</p><p>Beta: é a medida de risco sistemático.</p><p>a) Quando β < 1 o ativo é dito defensivo;</p><p>b) Quando β > 1 o ativo é dito agressivo;</p><p>c) Quando β = 0 o retorno do ativo é igual ao retorno do ativo livre de risco.</p><p>𝛽1 =</p><p>𝐶𝑂𝑉𝑖,𝑀</p><p>𝜎𝑀</p><p>2 =</p><p>𝜎𝑖</p><p>𝜎𝑀</p><p>. 𝜌𝑖,𝑀</p><p>Risco de Liquidez: negociabilidade 66</p><p>• Ativos com baixa liquidez: imóveis.</p><p>• Ativos com alta liquidez: ações, fundos de investimento com resgate diário.</p><p>O risco de liquidez surge de situações em que um interessado em negociar um ativo não pode fazê-lo porque ninguém no</p><p>mercado deseja negociar aquele ativo. Ou seja, o interessado não consegue transformar o seu ativo em dinheiro. Geralmente</p><p>vem relacionado a poucos compradores (ou uma única oferta de compra); nenhum interessado no ativo; ou não estão</p><p>dispostos à pagar o preço justo.</p><p>Risco de liquidez retorno</p><p>liquidez risco</p><p>Para se proteger do risco de liquidez tenha uma reserva de emergência com alta</p><p>liquidez: aplicações por exemplo em ativos de renda fixa com liquidez diária; e</p><p>limite a sua exposição à ativos com baixo volume diário de negociação.</p><p>Risco de Crédito</p><p>Ações não possuem risco de crédito</p><p>67</p><p>O risco de crédito é o risco de que uma empresa não consiga cumprir com suas obrigações financeiras. Títulos emitidos estão</p><p>sujeitos a risco inadimplência, sendo classificados pelas agências de rating segundo diferentes escalas de qualidade.</p><p>• Solvência: é um devedor que tem ativos > passivos;</p><p>• Inadimplência: falta de cumprimento de obrigação, total ou parcialmente. Nem toda empresa inadimplente é insolvente.</p><p>Spread de crédito: é a taxa exigida na negociação de um título de crédito</p><p>acima da taxa de um título do governo com prazo e condições similares.</p><p>Ex: se um título privado paga IPCA + 6% a.a. e o título do governo paga</p><p>IPCA + 4% a.a., temos</p><p>que o spread de crédito, calculado por juros</p><p>simples, seria de 2%.</p><p>rating preço Taxa de juros</p><p>Risco de Crédito – Capacidade de pagamento 68</p><p>Estrutura de capital: é o quociente entre capital de</p><p>terceiros e capital próprio. A estrutura ótima de capital é</p><p>aquela que minimiza o custo médio ponderado de capital</p><p>(WACC).</p><p>Capacidade de pagamento: avaliação de fontes alternativas de caixa para quitação de obrigações financeiras, como imóveis e</p><p>caixa disponíveis.</p><p>Alavancagem: é a capacidade que uma empresa possui para</p><p>utilizar ativos ou recursos externos, tomados a um custo</p><p>fixo, visando maximizar o lucro de seus sócios.</p><p>Endividamento: é o passivo exigível da empresa como</p><p>dívidas com terceiros (capital de terceiros); exemplo:</p><p>dívidas com fornecedores de mercadorias, funcionários</p><p>(salários), governo (impostos), bancos (empréstimos),</p><p>encargos sociais (FGTS, previdência social), encargos</p><p>financeiros (financiamentos) etc.</p><p>Geração de caixa: o EBITDA é o lucro referente apenas ao</p><p>negócio da companhia, descontando qualquer ganho</p><p>financeiro (derivativos, alugueis ou outras rendas), e por</p><p>conta disso, tem como função determinar a capacidade</p><p>de geração de caixa da empresa.</p><p>Risco Operacional, de liquidação, de contraparte e de Mercado Externo. 69</p><p>É definido como a possibilidade de ocorrência de perda</p><p>resultantes de falha, deficiência ou inadequação de quaisquer</p><p>processos internos envolvendo pessoas, sistemas ou de eventos</p><p>externos e inesperados, por exemplo: Erros humanos; Falhas de</p><p>sistemas; Fraudes. Basta verificar a quantidade de sistemas</p><p>existentes no internet banking que buscam trazer segurança para</p><p>o usuário e também para o banco.</p><p>Risco Operacional</p><p>• Chance de não dar certo o negócio / não executar a operação.</p><p>• Já encontrou o comprador, então há liquidez, mas não consegue</p><p>finalizar o contrato.</p><p>• As clearing house são responsáveis por mitigar esse risco.</p><p>Risco de liquidação</p><p>Risco de crédito de contraparte é o risco de um contrato financeiro</p><p>entrar em default antes do vencimento e assim não realizar todos</p><p>os pagamentos previstos. Apenas contratos negociados</p><p>privativamente, como os negociados em balcão, estão sujeitos a este</p><p>risco.</p><p>Risco de contraparte</p><p>Quando um investidor possui recursos no mercado externo o</p><p>valor do seu patrimônio pode sofrer oscilações devido a variação</p><p>da taxa de câmbio, mudanças no cenário macroeconômico</p><p>mundial, riscos geopolíticos específicos de cada país investido,</p><p>questões legais, regulatórias e tributárias específicas de um país.</p><p>Risco de Mercado Externo</p><p>Risco de imagem e risco legal. 70</p><p>É a probabilidade de uma organização sofrer perdas financeiras,</p><p>em consequência de algumas práticas internas, eventos de risco, e</p><p>fatores externos que impactam negativamente a sua imagem</p><p>perante o mercado. Essas ações comprometem a reputação da</p><p>empresa frente a investidores, supervisores, parceiros comerciais</p><p>e clientes.</p><p>Risco de imagem (reputação)</p><p>O risco legal engloba todas as ameaças as quais a empresa está</p><p>vulnerável, em decorrência do mal cumprimento da legislação</p><p>vigente. Interpretação errônea de dispositivos legais,</p><p>acompanhamento desorganizado das obrigações e transações</p><p>fraudulentas são algumas das possíveis causas de prejuízos</p><p>financeiros decorrentes do risco legal.</p><p>Risco legal (não cumprimento da legislação/regulamentação)</p><p>Descontos de títulos 71</p><p>O desconto de título nada mais é do que uma antecipação de recebível (títulos: duplicatas, notas promissórias, etc.) – que é</p><p>aquilo que representou no passado uma venda a prazo. Ao apresentar um título de vencimento futuro para desconto no</p><p>presente o cliente não recebe seu valor total. Sobre esse valor o banco deduz a taxa de desconto, além de impostos – é uma</p><p>modalidade ainda que indireta, de crédito e – encargos administrativos.</p><p>𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑏𝑎𝑛𝑐á𝑟𝑖𝑜 = 𝑉𝑁 . 𝑑. 𝑛</p><p>• VN = valor nominal do título</p><p>• d = taxa de desconto</p><p>• n = prazo de antecipação</p><p>Exercício: Um título com valor nominal de R$</p><p>10.000 vence em 3 meses, mas seu detentor</p><p>deseja antecipá-lo na data atual. Se a taxa de</p><p>desconto for de 24% ao ano, pede-se calcular o</p><p>desconto e o valor descontado desta operação.</p><p>Desconto bancário = 10.000 x 0,24 x 3/12 = R$</p><p>600</p><p>(é o valor que fica para o banco para antecipar</p><p>R$ 9400 para o cliente).</p><p>Valor descontado = 10.000 – 600 = R$ 9.400</p><p>Características:</p><p>• Pode ser utilizado tanto por PJ e PF;</p><p>• Diferentemente de uma operação de Factoring, o desconto de títulos</p><p>não é uma operação de compra e venda. O banco tem direito de</p><p>regresso, ou seja, no vencimento, caso o título não seja pago pelo</p><p>sacado (o devedor) o cedente (a empresa que descontou a duplicata)</p><p>assume a responsabilidade pelo pagamento.</p><p>Crédito Direto ao Consumidor (CDC)</p><p>É um financiamento destinado aos consumidor, ou seja, as pessoas que desejam utiliza-lo podem fazer compras e aquisições de produtos,</p><p>serviços ou bens duráveis de forma parcelada. O CDC pode ser oferecido por bancos e financiadoras de crédito, ou ainda por lojas que</p><p>possibilitam as compras por crediário. Alguns bancos oferecem o CDC como um empréstimo pessoal pré-aprovado comum, podendo ser</p><p>utilizado para qualquer finalidade e não somente em compras parceladas. Na prática, toda vez que você compra um produto de forma</p><p>parcelada, esta utilizando o CDC. Se for feita uma compra usando o cartão de crédito, é o banco quem está concedendo esse financiamento.</p><p>Como todo empréstimo, é cobrado juros.</p><p>72</p><p>1. quanto mais parcelada for a compra, mais alto será o valor final;</p><p>2. Possibilidade de cobrança de IOF;</p><p>3. avaliação financeira, no caso de empréstimo pré-aprovado pelo banco;</p><p>4. taxa de juros maior que os rendimentos da poupança;</p><p>5. facilidade de acumular dívidas.</p><p>Vantagens</p><p>1. facilidade para encontrar e contratar o crédito;</p><p>2. flexibilidade nas condições de pagamento;</p><p>3. juros menores que os do cheque especial e do cartão de crédito;</p><p>4. diferentes modalidades de crédito voltadas para interesses específicos, como saúde e educação;</p><p>5. possibilidade de antecipar parcelas e/ou quitar a dívida</p><p>Desvantagens</p><p>Crédito Rural</p><p>O crédito rural é o financiamento destinado ao segmento rural. Os produtores rurais utilizam os recursos concedidos pelas instituições</p><p>financeiras nessa linha de crédito de diversas maneiras na sua propriedade. Por exemplo, podem investir em novos equipamentos e animais</p><p>ou custear matéria prima para o cultivo. Podem ainda utilizar esses recursos para comercializar e industrializar a produção. São as</p><p>chamadas finalidades do crédito rural.</p><p>73</p><p>destina-se à industrialização de produtos agropecuários, quando efetuada</p><p>por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural.</p><p>Finalidades</p><p>Crédito de custeio destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, da compra de</p><p>insumos à fase de colheita.</p><p>Crédito de</p><p>investimento</p><p>destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo benefício se estenda por</p><p>vários períodos de produção. Por exemplo na aquisição de um trator.</p><p>Crédito de</p><p>comercialização</p><p>destina-se a viabilizar ao produtor rural ou às cooperativas os recursos</p><p>necessários à comercialização de seus produtos no mercado.</p><p>Crédito de</p><p>industrialização</p><p>Crédito Rural 74</p><p>Cheques</p><p>Cheque pré-datado não existe legalmente.</p><p>Prazos de apresentação para pagamento:</p><p>Prazos de prescrição:</p><p>1) O que ocorre se houver divergência nos valores por extenso e em algarismos?</p><p>2) Indicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, ou em algarismo, qual prevalecerá?</p><p>3) Se for apresentado dois cheques, e não tiver fundos para os dois, qual deverá ser pago primeiro? E se forem</p><p>da mesma data?</p><p>75</p><p>O cheque é uma ordem de pagamento à vista, em que o emissor dá uma ordem para o banco fazer o pagamento de um</p><p>determinado valor ao beneficiário. É considerado um título de crédito, pois representa o reconhecimento de uma dívida por</p><p>parte do emissor.</p><p>A operação com cheque envolve 3 agentes:</p><p>• Emitente (emissor ou sacador): aquele que emite o cheque;</p><p>• Beneficiário (emissário ou sacado): pessoa que recebe o cheque</p><p>como pagamento; e</p><p>• Sacado: banco onde está depositado o dinheiro do emitente e que fará o pagamento do cheque ao beneficiário.</p><p>• 30 dias, a partir da data de emissão na mesma praça onde tiver de ser pago;</p><p>• 60 dias, a partir da data de emissão em outro lugar do país ou do exterior.</p><p>• 180 dias após encerrado o prazo de apresentação.</p><p>Cheques 76</p><p>Circulação</p><p>• Cheque pode ser ao portador ou nominativo;</p><p>• Superior a R$ 100,00 deve ser sempre nominativo.</p><p>• Nominativo é transferível por endosso;</p><p>• Nominativo seguido da expressão “ou ao portador”, é considerado ao portador;</p><p>• Pode ser nominativo a um ou a mais beneficiários, solidários ou não;</p><p>• Não se admite o endosso parcial;</p><p>• O nominativo e endossado EM BRANCO, torna-se “ao portador”;</p><p>• A grafia dos centavos é facultativa. O valor deve estar em algarismos.</p><p>CRUZAMENTO</p><p>• CRUZAMENTO EM BRANCO (geral):apenas os dois</p><p>traços paralelos.</p><p>• CRUZAMENTO EM PRETO (especial): entre os dois</p><p>traços paralelos contém o nome de um banco. Neste</p><p>caso somente a este pode ser pago.</p><p>cancelamento do cruzamento é considerado inexistente.</p><p>O cruzamento geral pode ser convertido em especial,</p><p>como também o especial em geral.</p><p>O pagamento do cheque deve ser precedido antes da verificação:</p><p>• Do preenchimento formal;</p><p>• Do prazo de apresentação e/ou prescrição;</p><p>• Da autenticidade da assinatura/chancela do emitente;</p><p>• Do saldo e oposição ao pagamento ou contraordem;</p><p>• Da legitimidade do favorecido e acolhimento do endosso;</p><p>• Da integridade física do cheque (mutilações, rasgões, borrões, emendas ou rasuras).</p><p>Cheques 77</p><p>É regulado pelo BACEN e executado pelo Banco do Brasil.</p><p>Os cheques podem ser recusados nos seguintes casos:</p><p>• insuficiência de fundos;</p><p>• divergência ou insuficiência na assinatura do emitente;</p><p>• irregularidade formal ou erro no preenchimento;</p><p>• contraordem escrita do emitente;</p><p>• encerramento de contas.</p><p>• OBS: Os cheques superiores a R$ 100,00 devem, obrigatoriamente, ser nominativos, caso contrário serão devolvidos.</p><p>(ATENÇÃO, CASO ESPECIAL) CHEQUE ADMINISTRATIVO: É o cheque sacado contra o próprio caixa do banco. São</p><p>“vendidos” ao cliente. - Deve ser nominativo e conter no verso, a discriminação de sua finalidade pela dependência</p><p>emitente. É pagável somente na agência sacada ou compensável.</p><p>ENDOSSO EM BRANCO: para títulos que podem ser emitidos “ao portador”.</p><p>ENDOSSO EM PRETO: ao endossar, o endossante fará constar o nome do endossatário. OBS: O endosso poderá ser inutilizado – é só riscá-</p><p>lo!</p><p>Cheques 78</p><p>Compensação</p><p>DEVOLUÇÃO DE CHEQUES:</p><p>• 11 Cheque sem fundos – primeira</p><p>apresentação</p><p>• 12 Cheque sem fundos – segunda</p><p>apresentação</p><p>• 13 Conta encerrada</p><p>• 14 Prática espúria</p><p>• 20 Folha de cheque cancelada por solicitação</p><p>do correntista</p><p>• 21 Contra-ordem (ou revogação) ou</p><p>Oposição (ou sustação)</p><p>• 22 Divergência ou insuficiência de assinatura</p><p>• 23 Emitente Ent./Org. Adm. Públ. Federal em</p><p>desacordo</p><p>• 24 Bloqueio judicial ou determinação BACEN</p><p>• 25 Cancelamento de talonário pelo banco</p><p>sacado</p><p>• 26 Inoperância temporária de transporte</p><p>• 27 Feriado municipal não previsto</p><p>• 28 Oposição por furto ou roubo</p><p>• 29 Cheque bloqueado – falta confirmação de</p><p>recebimento do talonário pelo cliente</p><p>30 Furto ou roubo de malote</p><p>31 Erro formal (sem data de emissão,</p><p>mês gravado numericamente, sem</p><p>assinatura, sem valor por extenso)</p><p>32 Ausência/irregularidade na</p><p>aplicação do carimbo de compensação</p><p>33 Divergência de endosso</p><p>34 Ch. Apres. Pelo banco que não o</p><p>indicado no cruzamento, sem</p><p>“endosso mandato”</p><p>35 Cheque falsificado, emitido sem</p><p>controle ou responsabilidade do</p><p>banco, ou ainda com adulteração da</p><p>praça sacada</p><p>36 Cheque com mais de um endosso</p><p>37 Registro inconsistente –</p><p>compensação eletrônica</p><p>40 Moeda inválida (somente cheques)</p><p>41 Cheque apresentado a banco que</p><p>não o sacado</p><p>42 Cheque não compensável na</p><p>sessão</p><p>• 43 Ch. Devolvido anteriormente por motivo</p><p>21/ 22/ 23/ 24/ 31/ 34, não passível de</p><p>reapresentação em virtude de persistir o</p><p>motivo da devolução</p><p>• 44 Cheque prescrito (fora do prazo)</p><p>• 45 Ch. Entidade Obrig. Mov. Rec. Fin.</p><p>Mediante ordem BACEN</p><p>• 46 Devolução de CR – cheque não</p><p>recebido. Entregue fora dos prazos</p><p>estabelecidos</p><p>• 47 Devolução de CR – dados inconsistentes</p><p>• 48 Cheque com valor superior a R$ 100,00</p><p>não nominativo</p><p>• 49 Remessa nula. Reapresentação de</p><p>cheques devolvidos pelos motivos 12/ 13/</p><p>14/ 20/ 25/ 28/ 30/ 35/ 43/ 44/ 45/ 71</p><p>Inadimplemento contratual da cooperativa</p><p>de crédito</p><p>• 72 Contrato de compensação encerrado</p><p>Cheques 79</p><p>Contas Garantidas 80</p><p>Nada mais é do que uma conta bancária feita exclusivamente para obtenção de crédito para uma empresa. Quer dizer que além de</p><p>uma conta corrente comum da empresa, o empreendedor usa uma extra. Essa conta garantida terá algum recebível que irá garantir aquela</p><p>conta (a empresa que dá essa garantia ao banco). Com isso, o banco implanta um limite com base nessa garantia que irá receber.</p><p>Em resumo as contas garantidas são: operações de crédito vinculadas à conta correntes de pessoas jurídicas, associadas à</p><p>utilização de limite de crédito pré-estabelecido. Caracterizam-se pela amortização automática do saldo devedor, quando ocorrem depósitos na</p><p>conta corrente. Diferenciam-se do cheque especial por causa de solicitação de eventuais garantias.</p><p>As vantagens da conta garantida, que viabiliza créditos financeiros para as empresas, são:</p><p>• Iniciar atividades;</p><p>• Colocar as contas em dia;</p><p>• Pagar salários;</p><p>• Fazer novas contratações; etc.</p><p>• Liberação rápida do dinheiro;</p><p>• Possibilidade de fazer novos investimentos;</p><p>• Pagamento de impostos somente no primeiro dia útil do mês seguinte.</p><p>Atente-se que para abrir uma conta garantida, antes, você precisa ter aberto uma conta bancária empresarial. Veja os custos da</p><p>conta garantida:</p><p>• Juros pré ou pós-fixados;</p><p>• IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);</p><p>• Taxa CDI.</p><p>Contas Garantidas e Crédito Rotativo 81</p><p>Ainda sobre contas garantidas, são caracterizadas como empréstimos de curto prazo, para os quais, o tomador</p><p>mantém sob a custódia de uma instituição financeira valores a receber junto a seus clientes, numa proporção que garanta o</p><p>pagamento do empréstimo, no caso da inadimplência por parte do tomador.</p><p>É semelhante ao CRÉDITO ROTATIVO, EXCETO pelo fato de ter obrigatoriamente garantias vinculadas à operação.</p><p>Conta Garantida:</p><p>• Somente para PJ;</p><p>• Geralmente garantida por duplicata ou outra espécie de garantia.</p><p>Crédito Rotativo: O cliente saca e repõem o valor em espaço curto de tempo. Exemplo:</p><p>• Cheque especial;</p><p>• Cartão de Crédito → ao pagar qualquer valor entre o mínimo e o total da fatura, o que faltar será lançado na fatura</p><p>seguinte com juros e impostos, isso é chamado de crédito rotativo;</p><p>• Caução em duplicatas;</p><p>• Serve tanto para PF quanto para PJ.</p><p>Crédito Rotativo (atualizações) 82</p><p>Dívida de quem atrasa o pagamento da fatura do cartão não pode mais superar o dobro do montante original. A</p><p>regulamentação da norma foi definida em dezembro pelo CMN.</p><p>• A taxa média de juros cobradas pelos bancos de pessoas físicas estava em 431,6% a.a. em Out/2023 segundo dados do BC;</p><p>• Medida faz parte da lei do Programa Desenrola Brasil (Lei n° 14.690 de 3 de outubro de 2023) que terá duração até 31 de março de 2024;</p><p>• O cliente pode ficar até 30 dias sujeito aos juros do rotativo. Desde 2017, os bancos são obrigados a transferir a dívida dessa modalidade</p><p>para o crédito parcelado, que tem juros mais baixos, após um mês.</p><p>• O teto de juros vale para as duas modalidades: rotativo e parcelamento da fatura. “O valor original da dívida é o montante concedido pela</p><p>instituição financeira para cobrir o saldo devedor da fatura”.</p><p>• As faturas deverão ter uma área de destaque com informações essenciais, como valor total a ser pago, data de vencimento e limite total,</p><p>além de trazer em área alternativa, outras informações como valor do pagamento mínimo obrigatório, valor dos encargos cobrados, taxas</p><p>efetivas de juros e opções de financiamento do saldo devedor.</p><p>Exemplo:</p>