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<p>Gameta Masculino</p><p>● Cabeça</p><p>→ Acrossomo e núcleo</p><p>● Cauda</p><p>→ Peça intermediária</p><p>→ Principal</p><p>→ Terminal</p><p>Gameta Feminino</p><p>→ Ovócito II</p><p>→ Zona Pelúcida</p><p>→ Corona Radiata</p><p>Fecundação</p><p>→ Complexa sequência de eventos moleculares</p><p>coordenados que se inicia com o contato entre um</p><p>espermatozoide e um ovócito II</p><p>→ A fertilização só da início com o contato entre o</p><p>espermatozoide e o ovócito II em um sítio específico</p><p>de fertilização → dentro do trato genital da fêmea</p><p>mais especificamente na tuba uterina</p><p>→ Espermatozoides são depositados no fundo da</p><p>vagina e devem chegar ao sítio de fertilização</p><p>→ pH sêmen = 7 – 8,3</p><p>↪ Sêmen → apresenta um pouco de fluído</p><p>epidídimario que é misturado pelo líquido prostático</p><p>(rico em magnésio, fosfatase ácida, ácido cítrico) e</p><p>pelo líquido das glândulas seminais (vesiculase,</p><p>prostaglandinas, frutose, principal fornecedor de</p><p>energia para os espermatozoides, e muco cervical)</p><p>→ pH do sêmen é básico, já o pH da vagina é ácido</p><p>levando a morte grande parte dos espermatozoides</p><p>no trato genital feminino (os que mais sobrevivem</p><p>são os de material genético X)</p><p>● Como ele chega na Tuba Uterina?</p><p>→ Ação muscular do trato genital feminino (mais</p><p>decisiva do que a própria motilidade espermática),</p><p>motilidade espermática e cílios da tuba uterina</p><p>→ Trato Genital da fêmea apresenta o muco cervical</p><p>(muscina), carboidrato, que impede a entrada de</p><p>patógenos, mas ao longo do ciclo o muco muda a</p><p>sua viscosidade quanto mais próximo do ciclo estral</p><p>(menstrual) fica mais líquido para facilitar a passagem</p><p>dos espermatozoides e o pH diminui a sua acidez</p><p>→ Apenas 1% dos espermatozoides depositados</p><p>conseguem chegar no sítio de fertilização</p><p>→ Permanecem viáveis no trato genital da mulher</p><p>por vários dias (cerca de 80h)</p><p>→ O processo de fertilização leva em torno de 24h</p><p>após o encontro de gametas</p><p>Sítio de Fertilização</p><p>→ Ampola da Tuba Uterina → região específica da</p><p>tuba uterina</p><p>→ Região mais dilatada da tuba uterina comportando</p><p>o ovócito II que é uma célula grande +</p><p>espermatozoides</p><p>● Ausência de fecundação</p><p>→ Ovócito segue em direção ao útero, onde se</p><p>degenera e é absorvido</p><p>Quimiotaxia</p><p>→ Ovócito II + células da granulosa secretam sinais</p><p>bioquímicos que “guiam” os espermatozoides para</p><p>que não se percam no trato genital feminino</p><p>Termotaxia</p><p>→ Ovócito II + células da granulosa aumentam a</p><p>temperatura local da tuba uterina guiando o</p><p>espermatozoide</p><p>Espermatozoide</p><p>→ Incapaz de fertilizar o ovócito assim que chega ao</p><p>trato genital feminino</p><p>→ Capacitação Espermática</p><p>→ Reação Acromossômica</p><p>1 %</p><p>milhões</p><p>Capacitação Espermática</p><p>→ Tornar os espermatozoides aptos para a</p><p>fertilização</p><p>→ Ocorre dentro do trato genital feminino</p><p>→ Duração de 7 horas</p><p>→ Só começa a ocorrer a capacitação com as</p><p>interações entre espermatozoide, mucosa da tuba</p><p>uterina e útero</p><p>→ Em inseminação artificial a capacitação é realizada</p><p>em laboratório</p><p>→ Remoção de capa glicoproteica e proteínas do</p><p>plasma seminal</p><p>● Alterações no espermatozoide com a remoção da</p><p>capa glicoproteica</p><p>→ Alterações metabólicas (aumento consumo de O2,</p><p>diminuição do pH intracelular) fazendo com que não</p><p>fique tão acido</p><p>→ Hipermotilidade, nadando mais rápido</p><p>→ Desestabilização da membrana acrossomal (Ca²+ -</p><p>acrossomo torna-se apto à reação acrossomal)</p><p>→ Ativação da proteína acrosina (penetração na zona</p><p>pelúcida)</p><p>Fases da Fecundação</p><p>→ Passagem do espermatozoide pela corona radiata</p><p>→ Penetração da zona pelúcida</p><p>→ Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do</p><p>espermatozoide</p><p>→ Término da segunda divisão meiótica e formação</p><p>do pronúcleo feminino</p><p>→ Formação do pronúcleo masculino</p><p>→ Formação do zigoto</p><p>Corona Radiata</p><p>→ Células foliculares que circundam o ovócito II e são</p><p>liberadas no momento da ovocitação</p><p>→ Células fortemente aderidas umas as outras por</p><p>meio de junções comunicantes e interações</p><p>glicoproteicas (ácido hialurônico)</p><p>● Liberação de Enzimas</p><p>→ Hialuronidase → liberada pelo acrossoma do</p><p>espermatozoide</p><p>→ Essa enzima rompe as ligações intercelulares</p><p>→ Essa enzima não é a que possui o papel principal</p><p>para que os espermatozoides cheguem na zona</p><p>pelúcida pois as células da granulosa não secretam</p><p>ácido hialurônico</p><p>→ Movimento da cauda do espermatozoide é o fato</p><p>determinante</p><p>→ Enzimas da mucosa tubária que facilitam a quebra</p><p>das ligações intercelulares</p><p>Zona Pelúcida</p><p>→ É uma cada glicoproteica secretada pelo próprio</p><p>ovócito I</p><p>→ Resistente</p><p>→ Permeável → permite a passagem de nutrientes</p><p>para a nutrição do ovócito durante o processo</p><p>● Glicoproteínas</p><p>→ ZP1</p><p>→ ZP2</p><p>→ ZP3</p><p>→ Emite sinalizações para que o blastocisto não se</p><p>implante em locais inviáveis para que se implante no</p><p>útero</p><p>Reação Acrossômica</p><p>→ Após a ligação do espermatozoide com a zona</p><p>pelúcida após a passagem pelas células da corona</p><p>radiata</p><p>Reação Acrossômica</p><p>→ Membrana externa da vesícula</p><p>Fusão acrossomal (mais externa)</p><p>→ Membrana plasmática do</p><p>espermatozoide (mais interna)</p><p>→ Após a fusão, ocorre o liberação de enzimas que</p><p>estavam no acrossoma → Esterases, Acrosinas</p><p>(permite a passagem do espermatozoide através da</p><p>zona pelúcida), Neuramidadeses, eliminadas em forma</p><p>de vesículas.</p><p>↪ ZP3 → responsável pelo reconhecimento e</p><p>ligação à membrana plasmática do</p><p>espermatozoide (galactosil-transferase, glicosidades</p><p>e proteinases), reconhecimento do</p><p>espermatozoide específico da espécie, bloqueio a</p><p>polispermia</p><p>→ 1 → passagem do espermatozoide pelas células da</p><p>corona radiata</p><p>→ 2 → ao entrar em contato com a zona pelúcida</p><p>dá início a reação acrossomal, acrosina “digere” parte</p><p>da zona pelúcida permitindo que o espermatozoide</p><p>entre em contato com a membrana do ovócito II</p><p>Fusão de Membranas</p><p>→ As membranas plasmáticas do ovócito e do</p><p>espermatozoide se fusionam</p><p>Integrinas Desintegrinas</p><p>Fusão</p><p>→ A fusão é possível graças a presença de integrinas</p><p>na membrana plasmática do ovócito e a presença de</p><p>desintegrinas na membrana do espermatozoide</p><p>→ A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no</p><p>citoplasma do ovócito, mas não a membrana</p><p>plasmática dele</p><p>→ Entra ele como um todo, deixando somente a</p><p>membrana plasmática</p><p>→ Espaço entre a zona pelúcida e o ovócito →</p><p>Espaço Periovitelino</p><p>→ O espermatozoide chega de cabeça, mas ao</p><p>passar pelo espaço periovitelino ele fica de lado</p><p>→ A fusão entre as membranas dos gametas é</p><p>lateral</p><p>Proteína SP22</p><p>→ Quanto mais expressa é essa proteína, maior é a</p><p>capacidade de fertilidade daquele animal</p><p>→ Sem essa proteína expressa, o espermatozoide</p><p>não consegue entrar dentro do citoplasma do</p><p>ovócito II</p><p>Bloqueio a Poliespermia</p><p>● A partir do momento em que ocorre essa fusão 2</p><p>bloqueios a poliespermia são ativados</p><p>→ Bloqueio Rápido → associado a despolarização da</p><p>membrana do ovócito</p><p>→ Bloqueio Lento → reação cortical</p><p>Bloqueio Rápido</p><p>→ A membrana do gameta feminino sofre uma</p><p>despolarização e fica positiva</p><p>→ Curta duração</p><p>→ “Choque” deixando os espermatozoides parados</p><p>para o preparo do bloqueio lento</p><p>Bloqueio Lento</p><p>→ Liberação de grânulos corticais</p><p>→ Processo também chamado de reação da zona</p><p>→ Liberação de enzimas que ocasionam modificações</p><p>químicas e estruturais na zona pelúcida, impedindo o</p><p>reconhecimento de espermatozoide</p><p>→ No citoplasma cortical do ovócito</p><p>→ Grânulos delimitados por</p><p>membranas</p><p>→ Liberam enzimas que alteram a ZP2 e ZP3</p><p>→ Não reconhecimento pelo espermatozoide</p><p>Reação Zonal</p><p>→ Grânulos se organizam no</p><p>córtex do ovócito</p><p>→ As enzimas alteram a</p><p>conformação da ZP</p><p>Pronúcleo Feminino</p><p>→ Penetração do espermatozoide no ovócito</p><p>→ Ovócito II</p><p>Término da Meiose II maduro</p><p>(Óvulo)</p><p>→ 2º corpo Polar</p><p>→ Descondensação cromossômica</p><p>→ Núcleo do ovócito maduro → Pronúcleo feminino</p><p>Pronúcleo Masculino</p><p>→ Dentro do citoplasma do ovócito</p><p>→ Núcleo do espermatozoide aumenta → Pronúcleo</p><p>Masculino</p><p>→ Cauda do espermatozoide degenera</p><p>↪ Obs.: os pronúcleos são indistinguíveis</p><p>morfologicamente</p><p>Zona</p><p>pelúcida</p><p>Membrana</p><p>plasmática</p><p>Grânulos</p><p>corticais Actina</p><p>G e F</p><p>Zona</p><p>pelúcida</p><p>Membrana</p><p>plasmática</p><p>Grânulos</p><p>corticais</p><p>Act</p><p>i</p><p>na</p><p>G e F</p><p>Mmb ra</p><p>D o â n u l</p><p>1n (23 cromossomos)</p><p>2c (cromátides irmãs 1 n (23 cromossomos)</p><p>2 c (cromátides irmãs)</p><p>Zigoto</p><p>→ Mistura dos cromossomos com a junção dos</p><p>pronúcleos → célula ovo ou zigoto</p><p>→ Após o fusionamento Fator Inicial de Gravidez (24h</p><p>– 48h após a fecundação</p><p>→ Formação da placenta inicial que secreta</p><p>gonadotrofinas coriônica para “avisar” ao corpo lúteo</p><p>que ele continue produzindo progesterona para que</p><p>não ocorra a descamação</p><p>● Geneticamente Único</p><p>→ Combinação do material genético</p><p>→ Crossing – Over</p><p>→ Espermatozoide determina o sexo cromossômico</p><p>Fecundação</p><p>→ Estimula o ovócito II a terminar a meiose</p><p>→ Restaura a diploidia no zigoto</p><p>→ Variabilidade genética</p><p>→ Determinação do sexo cromossômico</p><p>→ Possibilita o início da clivagem no zigoto</p><p>(desenvolvimento embrionário)</p>