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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA ANA CAROLINA VIEIRA VIDIGAL ANA FLÁVIA SILVA HELENO ANDRESSA CRISTINA DA SILVA ARI SÉRGIO OLIVEIRA LEMOS BIANCA ROBERTA CAMPOS ÉRICA MONTEIRO PESSANHA FABIANA CRISTINA COSTA GOMES FABIANA PRESTO ROMANHOLI FERNANDA DA SILVA NEVES KARINA VERSIEUX ROMANO STEFANIA MARIA MATOS ALMEIDA TAMIRES CALAES OLIVEIRA EVERTON ALLAN FERREIRA RAPHAEL FRAGA ALVARENGA FÍSICO-QUÍMICA: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS Juiz de Fora 2012 ANA CAROLINA VIEIRA VIDIGAL ANA FLÁVIA SILVA HELENO ANDRESSA CRISTINA DA SILVA ARI SÉRGIO OLIVEIRA LEMOS BIANCA ROBERTA CAMPOS ÉRICA MONTEIRO PESSANHA FABIANA CRISTINA COSTA GOMES FABIANA PRESTO ROMANHOLI FERNANDA DA SILVA NEVES KARINA VERSIEUX ROMANO STEFANIA MARIA MATOS ALMEIDA TAMIRES CALAES OLIVEIRA EVERTON ALLAN FERREIRA RAPHAEL FRAGA ALVARENGA ROTEIRO DA PRATICA DE FISICO-QUÍMICA SOBRE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS Trabalho acadêmico apresentado à professora Renata, que leciona a disciplina Físico-Química, para o curso Farmácia. Juiz de Fora 2012 1 INTRODUÇÃO Líquidos diferentes possuem propriedades diferentes. Uma dessas propriedades é a viscosidade, a resistência de um líquido ao escoamento. Água, leite e suco de frutas são comparativamente finos e fluem com mais facilidade do que líquidos mais viscosos e espessos como mel, xarope de milho, shampoo e sabonete líquido. A viscosidade é uma propriedade importante dos fluidos de perfuração (chamados de lama, a força vital do poço). Um fluido mais viscoso tem uma capacidade melhor de suspender as rochas dos resíduos de perfuração e transportá-las à superfície. Contudo, é necessária mais pressão para bombear fluidos muito viscosos, resultando em desgaste adicional do equipamento de perfuração. Os fluidos viscosos também são mais difíceis de separarem dos resíduos de rocha da perfuração. A viscosidade mede-se por meio de viscosímetros, aparelhos em que geralmente se determina o tempo que certo volume de líquido leva a escoar-se através de um orifício de pequeno diâmetro. Os valores de viscosidade dos óleos são obtidos experimentalmente em Laboratório. Trata-se de um teste padronizado onde é medido o tempo que certa quantidade de fluido leva para escoar através de um pequeno tubo (capilar) a uma temperatura constante. Se em um dado procedimento experimental obtemos um volume V de um líquido que escoa por um tubo capilar de raio r e comprimento l, durante um tempo t e sob pressão p, a sua viscosidade pode ser determinada pela equação de Poiseuille: 2 OBJETIVO O objetivo da aula prática é determinar a energia necessária para deslocar 10mL de etanol entre os meniscos 1 e 2 através de um capilar, utilizando o viscosímetro de Ostwald. 3 MATERIAIS E REAGENTES 3.1 Viscosímetro de Ostwald 3.2 Solução de Etanol 3.3 Termômetro 3.4 Béquer 3.5 Chapa aquecedora 3.6 Seringas 3.7 Pipeta volumétrica de 0,10mL 3.8 Pêra 3.9 Bastão de vidro 3.10 Cronômetro 4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiro mergulhamos o viscosímetro de Ostwald em um banho de água. Ao viscosímetro limpo e seco adicionamos 10 mL de etanol com o auxílio de uma pipeta volumétrica, pelo tubo mais largo do viscosímetro (Tubo B). Estabilizamos a temperatura do banho a 20 °C e esperamos que todo o sistema atinjisse o equilíbrio térmico. Com o auxílio da seringa fixada no tubo B, fizemos com que o líquido subisse o capilar até acima do menisco 1, utilizando a força da pressão que a seringa exercia sobre a coluna de ar do tubo, então deixamos o líquido escoar pelo viscosímetro. Anotamos o tempo gasto pelo líquido para escoar da distância entre os meniscos 1 e 2. Repetimos o mesmo procedimento em outras temperaturas(mantidas constantes durante o escoamento do líquido) para que se obtenha um valor mais significativo. As medidas foram feitas com as seguintes temperaturas: 25, 30, 35 e 40 °C de acordo com o procedimento acima. Com os resultados montamos a seguinte tabela: Quadro 1. Tempo de escoamento do etanol utilizando viscosímetro de Ostwald. Temperatura(ºC) Densidade (g/cm³) Tempo (minutos) Tempo (segundos) 20 0,78945 6,50 410 25 0,78522 6,04 364 30 0,78097 5,20 320 35 0,77671 4,57 297 40 0,77231 4,27 267 5 RESULTADOS O seguinte quadro foi preenchido de acordo com os valores obtidos no experimento: Quadro 2. Viscosidade relativa do etanol nas temperaturas do experimento. Temperatura(ºC) (poise) ln 20 0,01467 -6,5245 25 0,013326 -6,6203 30 0,011356 -6,7802 35 0,010522 -6,8571 40 0,009366 -6,9728 Foram realizados os seguintes cálculos para preenchermos o quadro 2: T20: n1 T25: n1 T30: n1 T35: n1 T40: n Quadro 3. Viscosidade do etanol descrita na literatura em função da temperatura. Temperatura(ºC) (poise) ln 10 0,01466 -6,5252 20 0,01200 -6,7254 30 0,01003 -6,9048 40 0,00834 -7,0893 50 0,00702 -7,2616 Gráfico dos resultados teóricos: Cálculo da energia de escoamento: 1679= E = 1679 x 8,314 E =13959,2 Com os valores dos resultados experimentais obtemos o seguinte gráfico: Cálculo da energia de escoamento: 2079,2 = E=8,314x2079,2 E = 17286,4688 Desvio relativo: (ERRO) Er = VLit – Vcalc. x 100 VLit Er = (13959-1786,4688) x 100 Er = 23,8% 13959 6 CONCLUSÃO Após a realização da prática foi possível calcular a energia necessária para o escoamento do etanol através de um capilar, usando o viscosímetro de Ostwand, medindo o tempo que o etanol demorava de um menisco a outro, realizando várias medidas do tempo em variações crescentes de temperatura, no qual pudemos constatar que a viscosidade diminui com o aumento da temperatura e a fluidez do líquido aumenta, analisamos isso pois o tempo de escoamento diminui de acordo com o aumento da temperatura. Há um desvio devido aos equipamentos, e outro cometido pelos operadores da experiência, como por exemplo, ao se medir o tempo de escoamento do etanol. REFERÊNCIAS ATKINS, P. W.; PAULA, J. de, Physical Chemistry, 8th. ed., New York, W. H. Freeman, 2006.
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