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<p>Anais da VIII SIEPE - II EAEN – Encontro Anual de Ensino</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>RELATO DE EXPERIÊNCIA: A POLÍTICA DE PÃO E CIRCO SOB DIFERENTES</p><p>ABORDAGENS E PERSPECTIVAS</p><p>Gabriela dos Santos Eleuterio (Bolsista Residência Pedagógica)1</p><p>Emerson Bugdanovicz (Bolsista Residência Pedagógica)2</p><p>Maria Paula Costa (Coordenadora do Subprojeto em História)3</p><p>Janaína Jaskiu (Preceptora)4</p><p>Resumo</p><p>O presente relato tem como objetivo discorrer acerca das experiências nas regências</p><p>dos residentes no Programa de Residência Pedagógica (PRP) em História na</p><p>Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) durante o ano de 2023. Dessa</p><p>forma, as vivências relatadas dizem respeito às aulas desenvolvidas nas turmas de 1ª</p><p>série do Ensino Médio do Colégio Estadual Antônio Tupy Pinheiro, com a temática</p><p>“Crise da República Romana e a Política de Pão e Circo no Império Romano”. Optou-</p><p>se por relatar tais experiências de maneira a tornar visível como os resultados e</p><p>discussões de uma aula com a mesma temática podem variar de acordo com o</p><p>docente, a metodologia e a turma na qual a prática se desenvolve. Ainda, buscou-se</p><p>salientar a importância do PRP como um diferencial na formação pessoal e</p><p>profissional dos acadêmicos de licenciatura em História.</p><p>Palavras-chave: Metodologias; Ensino de História; Formação Docente; Práticas.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O presente relato tem como objetivo compartilhar as experiências dos</p><p>residentes no Programa de Residência Pedagógica (PRP) do curso de História da</p><p>Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) durante o ano de 2023. Desse</p><p>modo, as atividades a serem relatadas desenvolveram-se nas turmas de Ensino</p><p>Médio do Colégio Estadual Antônio Tupy Pinheiro, sob a supervisão da professora</p><p>preceptora Janaína Jaskiu e da coordenação da professora Dra. Maria Paula Costa.</p><p>Nesse sentido, cabe destacar que o Programa de Residência Pedagógica se</p><p>1 Estudante do curso História da Universidade Estadual do Centro-Oeste, bolsista do Programa de</p><p>Residência Pedagógica, e-mail: gabiseleuterio@gmail.com</p><p>2 Estudante do curso de História da Universidade Estadual do Centro-Oeste, bolsista do Programa</p><p>de Residência Pedagógica, e-mail: emersonbugdanovicz@gmail.com</p><p>3 Doutora) em História, docente do Departamento de História da Universidade Estadual do Centro-</p><p>Oeste, coordenadora, e-mail: paulaecosta@gmail.com</p><p>4 Mestre em História, preceptora, e-mail: janaina.jaskiu@escola.pr.gov.br</p><p>Anais da VIII SIEPE - XXXII EAIC – Encontro Anual de Iniciação Científica</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>constituiu como uma experiência fundamental para os acadêmicos dos cursos de</p><p>licenciatura de qualquer universidade, visto que oportuniza práticas essenciais na</p><p>formação de futuros professores que buscam atuar na educação básica. Assim, todas</p><p>as atividades e discussões realizadas durante o andamento do programa são</p><p>imprescindíveis no aprimoramento dos olhares dos residentes para o exercício da</p><p>profissão docente. Levando em consideração que o PRP possibilita a vivência de todo</p><p>o cotidiano escolar, desde observações de aula e horas-atividade até as regências de</p><p>classe, é possível considerar que a participação nas atividades do programa</p><p>proporciona o aperfeiçoamento das habilidades referentes ao ensino e práticas</p><p>docentes nos alunos dos cursos de licenciatura, de um modo geral.</p><p>Dessa forma, de maneira a tornar visível a importância do PRP na formação</p><p>docente optou-se por relatar duas experiências específicas. O relato aqui apresentado</p><p>diz respeito a uma aula desenvolvida com a mesma temática, mas com perspectivas</p><p>diferentes. Isto é, dois residentes discutindo o mesmo conteúdo em turmas diferentes,</p><p>a fim de evidenciar as singularidades no processo de ensino-aprendizagem em</p><p>história. Nesse sentido, a temática abordada nas aulas foi o processo de transição de</p><p>República para Império em Roma e a Política de Pão e Circo. O objetivo do relato é</p><p>apresentar as perspectivas dos residentes sobre suas respectivas aulas e ressaltar a</p><p>contribuição dessa prática no processo de formação profissional e pessoal de cada</p><p>um.</p><p>2 RELATO DE EXPERIÊNCIA</p><p>2.1 Relato de Experiência: Emerson Bugdanovicz</p><p>A aula sobre a crise da República Romana e a Política de Pão e Circo se</p><p>desenvolveu em uma turma da 1ª série, do Colégio Estadual Antônio Tupy Pinheiro</p><p>no dia 18 de agosto de 2023. Ao estruturar a aula, tinha como objetivo apresentar os</p><p>principais aspectos que levaram a transição da República para o Império e a utilização</p><p>e institucionalização da Política de Pão e Circo como forma de esconder os problemas</p><p>Anais da VIII SIEPE - II EAEN – Encontro Anual de Ensino</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>da sociedade romana de maneira expositiva e dialógica.</p><p>No início da aula, realizei a contextualização do que iria abordar naquela aula com</p><p>os alunos. As temáticas a serem destacadas eram a crise da República Romana e a</p><p>Política de Pão e Circo, além de pontuar que no decorrer da História de Roma,</p><p>existiram três fases de governo: a Monarquia, a República e o Império. Por meio de</p><p>uma apresentação de slides, apresentei esse processo de transição entre as formas</p><p>de governo de forma breve. Em seguida, questionei a turma sobre o que sabiam da</p><p>República Romana e seus grupos sociais, mostrando os principais aspectos da</p><p>divisão da sociedade romana a partir da pirâmide social, que divide os grupos em:</p><p>patrícios, plebeus, clientes e escravizados.</p><p>Após a contextualização, adentrei a temática principal da aula abordando o</p><p>enfraquecimento da República Romana, bem como suas principais causas e</p><p>desdobramentos no enfrentamento da crise. Nesse sentido, destaquei os Triunviratos</p><p>e suas principais funções, enfatizando que o 2º Triunvirato levou Roma a estruturar-</p><p>se como Império, sendo Otávio Augusto seu primeiro imperador. No momento da aula</p><p>em que exemplifiquei o contexto de formação e estruturação do Império Romano, os</p><p>alunos demonstraram estar bastante interessados nesse processo, inclusive</p><p>realizando alguns apontamentos e levantando dúvidas atuais.</p><p>Desse modo, passei a abordar mais precisamente a Política de Pão e Circo,</p><p>institucionalizada pelo imperador Otávio Augusto como forma de entreter as massas</p><p>e distraí-las dos problemas que abalavam as estruturas da sociedade romana. Iniciei</p><p>essa discussão exemplificando algumas das principais características desta política e</p><p>questionando os estudantes sobre o que entendiam sobre tal prática. Assim, como</p><p>estratégias para manter a política de pão e circo, enfatizei a distribuição de alimentos</p><p>e a promoção de eventos, acompanhados por grandes investimentos em anfiteatros</p><p>e escolas de gladiadores. Nesse sentido, expliquei que com essa política de controle,</p><p>acreditava-se que a população deixaria de se rebelar, pois estava “distraída” dos reais</p><p>problemas pelo entretenimento proporcionado pelo Império.</p><p>Anais da VIII SIEPE - XXXII EAIC – Encontro Anual de Iniciação Científica</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>Nesse contexto, apresentei imagens do Coliseu Romano, um vídeo de um</p><p>Anfiteatro e discuti o papel dos gladiadores na sociedade romana, sempre</p><p>questionando os estudantes e buscando compreender suas principais percepções</p><p>sobre a temática abordada. Foi possível notar que os estudantes se mostraram</p><p>empolgados para a discussão da política de pão e circo, fazendo comentários sobre</p><p>a realidade contemporânea, o que, inclusive, serviu como ponte para o próximo tema</p><p>da aula: a relevância atual de tal política. Apresentei alguns aspectos que demonstram</p><p>que a política de pão e circo ainda se efetiva em alguns países, de forma velada, como</p><p>estratégica de domínio e manipulação das massas.</p><p>Ao final da aula, passei uma atividade com 04 perguntas para que os estudantes</p><p>respondessem, que tratavam da política de pão e circo de um modo geral: 1. O que</p><p>era</p><p>a política de "Pão e Circo" no Império Romano? Explique em poucas palavras; 2.</p><p>Qual era o propósito principal de fornecer pão gratuito e promover espetáculos de</p><p>entretenimento para o povo romano?; 3. A política de "Pão e Circo" influenciava a</p><p>opinião do povo romano sobre o governo e os governantes? Justifique; 4. Por que a</p><p>política de "Pão e Circo" é considerada uma estratégia inteligente para manter a</p><p>estabilidade do Império Romano?</p><p>Os alunos demonstraram facilidade e domínio do conteúdo ao responder as</p><p>questões propostas, o que torna claro que as discussões realizadas no decorrer da</p><p>aula foram pertinentes e apreendidas do modo como eu esperava quando planejei a</p><p>aula e defini seus principais objetivos. Além disso, acredito que a discussão sobre a</p><p>política de pão e circo e seus desdobramentos na sociedade romana, contribuiu de</p><p>forma significativa na formação crítica dos alunos, já que estes analisaram e</p><p>discutiram o tema da aula com boa argumentação e empolgação.</p><p>2.2 Relato de Experiência: Gabriela dos Santos Eleuterio</p><p>A aula sobre o Império Romano e a Política do Pão e Circo se desenvolveu em</p><p>turma de 1ª série do Novo Ensino Médio, sob a supervisão da professora preceptora</p><p>Anais da VIII SIEPE - II EAEN – Encontro Anual de Ensino</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>Janaína Jaskiu no dia 21 de agosto de 2023. Nesse sentido, o principal objetivo</p><p>atribuído para a aula era conhecer e compreender a transição de Roma de República</p><p>para Império e os principais aspectos da política de pão e circo, bem como seu papel</p><p>na sociedade romana a partir de uma metodologia envolvente, mas ao mesmo tempo</p><p>informativa.</p><p>Iniciei a aula questionando os alunos se possuíam conhecimento ou se tinham</p><p>alguma ideia do que significava a expressão “política do pão e circo” no contexto do</p><p>Império ou República Romana. Utilizando as contribuições feitas pelos estudantes, dei</p><p>início a explicação do conceito de política do pão e circo e quais eram suas principais</p><p>atribuições, focando na definição que caracterizava tal prática como uma maneira de</p><p>controlar as massas e desviar o foco dos problemas políticos e sociais que se</p><p>evidenciaram na sociedade romana, fornecendo alimentos e entretenimento gratuito</p><p>à população. Foi perceptível que a turma, de um modo geral, demonstrou bastante</p><p>interesse na discussão do conceito, realizando contribuições pertinentes no</p><p>desenvolvimento dos debates sobre o tema da aula.</p><p>Posteriormente, realizamos a primeira atividade, na qual orientei os estudantes a</p><p>dividirem-se em grupos pequenos de 03 ou 04 integrantes. Com isso, a organização</p><p>da turma em grupos possibilitou uma oportunidade para que os alunos que se</p><p>sentissem à vontade, se envolvessem ativamente na atividade e no processo de</p><p>aprendizagem. A cada grupo foi atribuído um aspecto específico da política do “pão</p><p>e circo”, tais como: distribuição de benefícios materiais, entretenimento e distração,</p><p>manipulação da opinião pública, controle da oposição, mascarar problemas</p><p>subjacentes, falta de desenvolvimento real e risco de instabilidade a longo prazo. Ao</p><p>receber um desses temas, os alunos deveriam analisar e comentar sobre o aspecto</p><p>recebido. Essa atividade foi uma ótima maneira de avaliar o entendimento da turma</p><p>sobre o tema proposto.</p><p>Em seguida, demos sequência à aula discutindo a transição da República para o</p><p>Império em Roma. Nesse momento, iniciei questionando a turma sobre seus</p><p>Anais da VIII SIEPE - XXXII EAIC – Encontro Anual de Iniciação Científica</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>conhecimentos prévios sobre a temática. A partir daí, destaquei as principais causas</p><p>da mudança, apontando como cada uma delas desempenhou um papel fundamental</p><p>na crise da República Romana e culminaram na formação do Império. Assim,</p><p>discutimos também a constante expansão do Império Romano e os problemas sociais</p><p>que surgiam com o aumento populacional e territorial, ressaltando que muitos desses</p><p>problemas ocorreram devido a carência de boa administração pública, que priorizava</p><p>o interesse privado em detrimento do público.</p><p>Nesse contexto, chegamos ao tema central da aula, destacando que em uma</p><p>tentativa de conter possíveis revoltas populares, os imperadores ampliaram a política</p><p>de pão e circo iniciada por Otávio Augusto. Nesse momento da aula, os estudantes</p><p>demonstraram ainda mais interesse, já que começamos a discutir sobre temas que</p><p>chamam muita atenção, como os espetáculos públicos, as encenações ou as lutas</p><p>dos gladiadores nas arenas, bem como a distribuição de alimentos de forma gratuita.</p><p>Além disso, enfatizei também que esse auxílio dado a plebe não era suficiente para</p><p>manter as famílias. Sendo assim, a plebe romana não era preguiçosa e vivia de</p><p>doações governamentais, mas sim de trabalhadores que algumas vezes permitiam-</p><p>se viver essa distração garantida pelo governo (Mendes, 2009).</p><p>A segunda atividade manteve o esquema dos grupos. A proposta era uma</p><p>discussão sobre os aspectos da política de “pão e circo” na contemporaneidade, cuja</p><p>principal proposta centrava-se na reflexão dos alunos sobre a relevância histórica</p><p>desses acontecimentos e na compreensão das complexidades da política e da</p><p>sociedade em nosso tempo. Notei entusiasmo ao discutir os tópicos propostos na</p><p>segunda atividade, já que muitos estudantes trouxeram aspectos de suas próprias</p><p>realidades e expressaram seu pensamento crítico sobre as vivências e estratégias de</p><p>manipulação das massas vigentes na sociedade contemporânea, de maneira a</p><p>enfatizar a maneira como essa estratégia pode influenciar a percepção da população</p><p>sobre as ações do governo.</p><p>Diante do exposto, é possível perceber que o envolvimento dos alunos nas</p><p>Anais da VIII SIEPE - II EAEN – Encontro Anual de Ensino</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>atividades e discussões propostas demonstram que o principal objetivo estabelecido</p><p>na organização da aula foi alcançado. Além disso, ao analisar a metodologia de</p><p>desenvolvimento da aula, as formas e critérios de avaliação, e a interação dos alunos</p><p>com as propostas, acredito ter atingido uma enriquecedora experiência educacional,</p><p>que contribuiu, de alguma forma, para a construção do conhecimento histórico e</p><p>consciência crítica dos alunos. Dessa maneira, pude perceber que ao utilizar uma</p><p>metodologia ativa, que inclui os alunos e oportuniza a eles expressarem suas próprias</p><p>opiniões, a aula foi muito mais interessante e produtiva para ambos os lados.</p><p>3 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>É possível perceber que o Programa de Residência Pedagógica é de</p><p>fundamental importância no processo de formação dos professores dos cursos de</p><p>licenciatura. As experiências vividas pelos residentes no decorrer do programa</p><p>possibilitam o aperfeiçoamento das práticas docentes e o aprimoramento do olhar</p><p>sobre o cotidiano escolar e suas possibilidades. No âmbito da História, as vivências</p><p>do PRP tornam possível compreender as principais dificuldades e singularidades no</p><p>processo de ensino-aprendizagem em História dos estudantes.</p><p>Nesse sentido, é evidente que o PRP se constitui como um diferencial na</p><p>formação profissional dos acadêmicos de licenciatura em História, pois permite</p><p>compreender a necessidade de adequar as metodologias de acordo com as</p><p>necessidades e especificidades de cada aluno e turma. As experiências aqui relatadas</p><p>são um ótimo exemplo para perceber tais apontamentos, uma vez que as aulas,</p><p>mesmo com temas idênticos, se desenvolveram de formas diferentes entre si.</p><p>Evidentemente isso se explica porque eram professores diferentes conduzindo a aula,</p><p>mas também porque eram alunos diferentes contribuindo para o desenrolar da</p><p>mesma. Daí a necessidade de adequar as metodologias e estratégias de ensino de</p><p>acordo com as demandas apresentadas por cada classe e aluno, de maneira</p><p>individual.</p><p>Anais da VIII SIEPE - XXXII EAIC – Encontro Anual</p><p>de Iniciação Científica</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>Nessa perspectiva, Caimi (2015) considera que o processo de ensino-</p><p>aprendizagem em História é complexo e exige muito mais que apenas o domínio de</p><p>uma ou outra habilidade dos conhecimentos históricos ou pedagógicos. A autora</p><p>afirma que para ensinar História a João é preciso entender de ensinar, de História e</p><p>de João: ou seja, o professor precisa ter o pleno domínio de História, de ensinar e de</p><p>João (do aluno). Somente dessa forma, o docente de História desenvolve a</p><p>capacidade de promover uma educação histórica significativa para seus alunos, que</p><p>contribua efetivamente no processo de construção da consciência histórica nos</p><p>estudantes. O aprimoramento desse olhar específico para termos metodológicos</p><p>ainda na graduação só se torna possível com as práticas realizadas no cotidiano</p><p>escolar possibilitados pelo Programa de Residência Pedagógica, já que somente a</p><p>carga horária de estágio obrigatória não permite a imersão e a percepção dessas</p><p>necessidades.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>Primeiramente, agradecemos a Fundação de Coordenação de</p><p>Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, pelo apoio financeiro com a</p><p>bolsa concedida. Agradecemos também a coordenação do Programa de Residência</p><p>Pedagógica em História, Maria Paula Costa, e a nossa professora preceptora Janaína</p><p>Jaskiu pela excelência nas orientações realizadas no decorrer do PRP.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ARAUJO, Alexandro Almeida Lima; VIEIRA, Ana Livia Bomfim. As Visões</p><p>Historiográficas sobre o “pão e circo”: a plebe no contexto político-social da Roma</p><p>Imperial, séculos I-II d. C. Revista Mundo Antigo: Campos (RJ), Ano IV, V. 4, N° 07,</p><p>jun/ – 2015.</p><p>CAIMI, Flávia Eloisa. O que precisa saber um professor de História? . História &</p><p>Ensino: Londrina, v. 21, n. 02, p. 105-124, jul/dez 2015.</p><p>Anais da VIII SIEPE - II EAEN – Encontro Anual de Ensino</p><p>20 a 24 de novembro de 2023, UNICENTRO, ISSN 2526-0677</p><p>MENDES, Norma Musco. Roma e o Estigma da Violência e Crueldade. In:</p><p>BUSTAMANTE, Regina Maria da Cunha; MOURA, José Francisco de. (Orgs.).</p><p>Violência na História. Rio de Janeiro: Faperj, 2009. p. 35-49.</p>

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